aula 00 - curso completo de raciocínio lógico
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Curso de raciocínio lógicoTRANSCRIPT
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Profº Júlison Oliveira
Curso de Raciocínio Lógico
Teoria e Questões Prof. Júlison Oliveira – Aula 00
Fala pessoal! Tudo tranquilo?
É um imenso prazer estar para ministrar este curso pra
vocês.
Antes de mais nada, deixem que eu me apresente!
Meu nome é Júlison Oliveira, tenho 28 anos, sou formado
em administração, tenho pós graduação em gestão
pública. Também cursei Física por dois anos na
Universidade Federal do Maranhão, mas por motivos
profissionais e pessoais, resolvi não concluir o curso.
Atualmente sou servidor público federal, ocupando o cargo
de Técnico Judiciário da Justiça Eleitoral.
Entrei para o apaixonante mundo dos concursos aos 20
anos, em 2005, quando resolvi estudar para o cargo de
Técnico Judiciário do TRE-MA. Durante essa preparação,
surgiu também o concurso do TRT-MA, e resolvi “fazer por
fazer” o concurso para o cargo de Auxil iar Judiciário, que
na época até tinha um salário interessante comparado aos
cargos de dezenas de outros concursos. Foram 31.052
inscritos e, para minha surpresa, acabei f icando em 1º
lugar no certame (foi uma motivação tremenda!) . Logo
depois, consegui ser aprovado para o cargo que pretendia,
obtendo a 18º colocação entre 36.030 inscritos para o
cargo de Técnico Judiciário do TRE-MA. Obtive támbem a
7ª colocação para o cargo de Ana lista do MPU, em 2010 –
Área de Orçamento. Desde então venho prestando diversos
concursos (principalmente na área fiscal) e obtendo
algumas outras aprovações também. Em suma: tenho
concurso na veia!
As aulas 00, 01 e 02 são de divulgação gratuita. Estas aulas foram realizadas em janeiro/2013. Caso você tenha interesse pelas demais aulas do curso, solicite pelo e-mail [email protected]. Preço especial p/ vendas diretas aos alunos.
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O curso será um curso regular de teoria e exercícios e
abordará todos os assuntos da matéria de Raciocínio
Lógico, com foco nas últimas questões e editais das
principais bancas de concursos do país, principalmente
ESAF, CESPE, FCC e FGV.
Quero fazer uma observação sobre a ESAF, que chama 04
(quatro) matérias de raciocínio lógico: Raciocínio lógico ,
Matemática, Matemática Financeira e Estatística. Com
certeza esse é o motivo da matéria ser o terror de muitos
concurseiros, que acabam “misturando” o nível da nossa
matéria com as demais.
Amigo, não tenha dúvida que o Raciocínio Lógico é a
matéria mais fácil de estudar dentre as quatro e possui um
ótimo custoxbenefício. Se você está se preparando para
os concursos da Receita Federal, MTE (Auditor Fiscal do
Trabalho), CVM, CGU e outros organizados pela ESAF,
encare a matéria “raciocínio lógico” da ESAF de modo
realista, com os pés no chão.
São quatro matérias totalmente distintas que são
cobradas como se fossem o mesmo assunto , uma coisa
sem lógica. Meu conselho é que comece por Raciocínio
Lógico, depois vá pra as outras matéria (ex. Direito
Constitucional), depois estude Matemática (algebra,
arranjos, permutações, combinações, trigonometria,
matrizes...), depois vá pra outra matéria novamente (ex.
Direito Administrativo), depois vá para a Matemática
Financeira , depois vá pra outra (ex. Português) e, por
último, estude Estatística - coloquei na ordem de
acordo com a facilidade, importância e custo x
benefício . As outras bancas costumam “respeitar” mais o
conteúdo de Raciocínio Lógico.
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O PDF concursos lançará em breve cursos de
Matemática , Matemática Financeira e Estatística. Não
dá pra aprender de verdade a matéria Raciocínio Lógico
em 2 aulas, como muitos cursos por aí fazem. Não dá pra
explicar um conectivo lógico em uma folha (já vi cursos
explicar os 5 conectivos lógicos em 4 folhas!) e depois
querer que o aluno saia fazendo cálculos de questões de
lógica da argumentação, por exemplo. Faça um curso de
cada vez! Essa é a dica que dou para que você não entre
no time dos que “odeiam o raciocínio lógico”.
Por útimo, quero compartilhar duas frases que acredito
muito: “Difícil é tudo aquilo que ainda não estudamos
de verdade” e “Não existe matéria difícil, existe é
professor complicado”. Isso se aplica a qualquer
matéria. Caso não tenho gostado da matéria A ou B,
simplesmente procure um outro professor/livro/videoaula
que explique “a coisa” de outra maneria, pois não tenho
dúvida que você sempre encontrará um que irá facil itar
melhor os seus estudos. Eu sempre encontro!
Nosso curso terá um diferencial importantíssimo em
relação a qualquer outro do mercado. A nossa matéria é
tradicionalmente uma matéria de quadro , vizualização e
explicação e, por esse motivo, muitos alunos têm
dificuldade de aprender raciocínio lógico com cursos
escritos. Pensando nisso, decidimos gravar videoaulas
para explicar partes cruciais da matéria. Os videos serão
postados no Youtube e os l inks serão colocados no
decorrer das aulas, exatamente na parte relacionada a
explicação. Segue um exemplo de vídeo que já foi
colocado nessa Aula 00:
Veja aqui um vídeo explicativo da DISJUNÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=-46rwAc52d4
Caso prefira, você também poderá baixar as aulas do
Youtube (existem diversos programas que fazem isso) e
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gravar em cd, dvd ou até mesmo em dispositivos móveis
(celular, mp4, tablet) para que você possa assistir em
qualquer lugar. As resoluções de algumas questões mais
importantes (questões chaves) também serão feitas em
video, com o objetivo de facil itar a memorização e a
melhor forma de resolver questões mais complexas, pois a
resolução escrita em texto poderá dificultar um pouco o
entendimento geral da solução.
Não tenha dúvida que esse será o mais completo curso
de Raciocínio Lógico (propriamente dito) que existe no
mercado. Use e abuse do fórum de dúvidas. Meu e-mail
para quem quiser tirar alguma dúvida, mandar algum
recado, crítica ou sugestão é o [email protected] .
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Aula 00
Proposição lógica, conectivos lógicos,
proposições compostas, negações de
proposições, tabela-verdade e lógica
proposicional. (parte 1).
05/12/2012
Aula 01
Proposição lógica, conectivos lógicos,
proposições compostas, negações de
proposições, tabela-verdade e lógica
proposicional. (parte 2).
17/12/2012
Aula 02
Tautologia, contradição e contingência;
Equivalências lógicas. Contrária, Recíproca
e Contrapositiva.
29/12/2012
Aula 03 Estruturas lógicas e lógica da
argumentação 11/01/2013
Aula 04 Verdades e Mentiras e Problemas de
Associação. 23/01/2013
Aula 05 Diagramas Lógicos e Teoria dos Conjuntos 05/02/2013
Aula 06 Revisão geral e simulado com 25 questões
inéditas. 15/02/2013
Encerramento do fórum de dúvidas 04/03/2013
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1. Conceito de Proposição Lógica e princípios do
raciocínio lógico ..................................................... 7
1.1 Princípios do Raciocínio Lógico ........................... 9
2. Proposições compostas ...................................... 17
3. Conectivo “e” – Conjunção ................................. 19
3.2 Esquema de revisão do “E”: .............................. 30
4. Conectivo “ou” – Disjunção Inclusiva. ................. 31
4.1 Negação de uma Disjunção ............................... 33
4.2 Esquema de revisão do “ou”: ............................ 36
5. Conectivo “se... então...” – Condicional ............... 37
Videos da aula ...................................................... 45
Resumo da aula: ................................................... 46
Questões tratadas em aula ..................................... 47
GABARITO DAS QUESTÕES ...................................... 51
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O conceito de proposição lógica (ou sentença
lógica) é bem simples e após ler e reler os conceitos
de diversos autores, consegui formular um conceito
que julgo ser o mais completo e, ao mesmo tempo, o
mais simples possível, vejamos:
Exemplos de proposições lógicas:
Ana é alta
Maria correu a maratona de São Paulo
2 x 3 = 11 (dois vezes três é igual a 11)
Pedro viajou
Você observou que todos os exemplos possuem:
Esses dois elementos são essenciais numa proposição
lógica e só com eles é que você terá condição de valorar
uma sentença como sendo VERDADEIRA ou FALSA.
Observe que existem sentenças que o predicado se resume
apenas em um verbo, como no quarto exemplo: “Pedro
viajou” - Viajou é um verbo (intransitivo) que não
precisa de complemento, pois tem sentido completo.
Um verbo intransitivo por si só é um predicado de sentido
declarativo completo que se enquadra perfeitamente na
SUJEITO DEFINIDO + PREDICADO
DECLARATIVO
É toda oração declarativa com um sujeito definido que pode ser classificada como verdadeira ou falsa.
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estrutura de uma proposição lógica . Não faça confusão e
fique esperto com esses casos especiais.
Observando melhor os exemplos mostrados, podemos
observar também que todos eles possuem verbo (pra ser
oração tem que ter verbo, não é mesmo?), até mesmo a
expressão matemática possui um verbo impl ícito. Muita
atenção a esse detalhe, pois o verbo não precisa
aparecer expressamente para que possamos caracterizar
uma proposição como sendo uma sentença lógica. A
partir de agora, por motivos didáticos, vou usar somente
as letras V e F para representar verdadeiro e falso,
combinado? Vejam mais exemplos de proposições lógicas:
a) 25 > 30
25 é maior que 30? Só se for lá na lua!
Podemos valorar essa sentença como V ou F? Sim! É
uma proposição lógica de valor F.
b) 9 + 3 ≤ 17
12 é menor ou igual a 17. Sim, é menor! É
uma proposição lógica de valor V.
Ao final do curso, depois que você resolver inúmeras
questões, essas características ficarão bem evidentes. O
mais importante agora é sabermos quais expressões NÃO
são consideradas proposições lógicas , pois são
questões recorrentes em provas de concursos, sobretudo
CESPE e FCC. Mas antes, vou apresentar -lhes os princípios
do pensamento lógico:
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PRINCÍPIO DA IDENTIDADE
No raciocínio lógico não há espaço para relatividade.
Sempre estaremos lidando com dados concretos e
absolutos, independente da lógica humana. Não se
esqueça de que raciocínio lógico é um ramo da
matemática: 1 + 1 sempre será 2 , sempre! É diferente do
Direito, que existem diversas correntes, interpretações,
jurisprudências e teorias sobre um mesmo tema.
Se em uma questão falar que é verdade que todo homem é
pássaro, não discuta! Todo animal que for homem sempre
será um pássaro. Deixa pra fi losofar em casa, depois da
prova, combinado?
PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO
Mais uma regra: Não trabalharemos com o “mais ou
menos”, com o “pode ser” ou com o “talvez”. Já viu
alguém passar “mais ou menos” em um concurso público?
Já viu uma mulher “mais ou menos” grávida? Pois é. Aqui
é assim, ou é ou não é. Ou algo é verdadeiro ou algo é
falso e ponto final.
Se uma proposição lógica é verdadeira, então ela é absolutamente verdadeira. Se uma proposição é falsa, então ela
será absolutamente falsa.
Toda proposição lógica poderá ter apenas dois valores lógicos: VERDADEIRO e FALSO
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PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO
Seria i lógico estudarmos algo que se diz lógico e que
tivesse a possibil idade ser verdadeiro e falso ao mesmo
tempo, não é mesmo? Se fosse assim... você estaria lendo
um curso de fi losofia , não tenha dúvida disso. Aqui é
que nem questão objetiva de concurso: ou você acerta ou
você erra, não existe uma terceira opção. A propósito...
você sabe a diferença entre:
“ou verdadeiro ou Falso”
E
“verdadeiro ou falso”
Se você sabe a resposta, beleza! Se não sabe, aguarde o
tópico onde estudaremos os conectivos que formam as
proposições compostas dos tipos “Disjunção EXclusiva” e
“Disjunção INclusiva”. Não foi à toa que util izei dois “ou”
no “ou V ou F” que define o princípio da não contradição.
Agora veremos o que não pode ser considerado uma
proposição lógica , pois não atende ao conceito de
proposição e/ou aos princípios do raciocínio lógico:
FRASES IMPERATIVAS
FRASES
INTERROGATIVAS
FRASES EXCLAMATIVAS
FRASES ABERTAS
FRASES OPTATIVAS
FRASES
CONTRADITÓRIAS
Exemplos:
Toda proposição lógica poderá ter apenas um dos dois valores lógicos: ou VERDADEIRO ou FALSO
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Eu mandei você estudar.
É uma frase imperativa. Só podemos valorar
declarações.
Que dia lindo!
É uma frase exclamativa. Só podemos valorar
declarações.
Que horas são?
É uma interrogação/pergunta. Só podemos valorar
declarações.
Ele é o rei.
Ele quem? Sujeito indefinido, portanto sentença
aberta. O conceito de proposição fala que o sujeito
deve ser definido. Não são proposições também as
expressões numéricas que util izam incógnitas, como
por exemplo: X + 7 = 12, não podemos valorar sem
saber o valor de x.
Que Deus ilumine você.
É optativa, pois expressa um desejo. Não podemos
valorar desejos.
Eu só falo mentira.
Essa é uma frase contraditória (é diferente de
contradição , que é uma proposição lógica que tem
sempre o valor falso), também chamada de
paradoxo, não podemos valorar como verdadeira, pois
se verdadeira fosse, a própria pessoa estaria
contrariando, pois ela está falando que só fala
mentira. Se fosse falso, então ela estaria falando
verdade, sendo que ela própria fala que mente... Isso
até embaralha a cabeça, não refl ita muito!!! Saiba
que esse tipo de enunciado não é uma proposição
logica e pronto.
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Vou repetir o conceito de proposição , e é de propósito
mesmo, pois a repetição gera o aprendizado:
Já temos armas suficientes pra detonarmos/aniquilarmos
algumas questões que tratam desses conceitos básicos de
proposição, quer apostar?
Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas!
Q.01 - (BB1/2007/Cespe) Na lógica sentencial, denomina-
se proposição uma frase que pode ser julgada como
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. Assim,
frases como “Como está o tempo hoje?” e “Esta frase é
falsa” não são proposições porque a primeira é pergunta e
a segunda não pode ser nem V nem F. As proposições são
representadas simbolicamente por letras maiúsculas do
alfabeto — A, B, C, etc. Uma proposição da forma
“A ou B” é F se A e B forem F, caso contrário é V;
e uma proposição da forma “Se A então B” é F se A for V e
B for F, caso contrário é V.
Considerando as informações contidas no texto acima,
julgue o item subsequente.
01. Na lista de frases apresentadas a seguir, há
exatamente três proposições.
“A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
A expressão X + Y é positiva.
O valor de √4 + 3 = 7.
Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
O que é isto?
É toda oração declarativa com um sujeito definido que pode ser classificada como verdadeira ou falsa.
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Resolução: Observe que o enunciado dessa questão é
praticamente uma aula. Nada diferente do que
comentamos. A parte que fala dos conectivos “e”, “ou” e
“se então” veremos mais a frente. Foi colocado só pra dar
medo mesmo rss. O que a questão queria mesmo era
testar se sabemos identif icar o que é e o que não é
proposição lógica.
A 1ª é uma frase contraditória, um paradoxo.
A 2ª é uma sentença aberta, pois não sabemos os valores
de x e y.
A 3ª é uma proposição lógica, pois 5 não é igual a 7. É
uma proposição lógica de valor F.
A 4ª também é uma proposição lógica, pois poderemos
valorar já que temos todos os elementos possíveis que
permitem a sua valoração, podemos até não saber se é V
ou F, mas sabemos que ela pode ser valorada. Não
esqueça: SUJEITO DEFINIDO + PREDICADO DECLARATIVO.
A 5ª é uma frase interrogativa, portanto, não é uma
proposição lógica.
Gabarito: FALSO, pois temos apenas 2 proposições
lógicas.
Q.02 - (ICMS-SP/2006/FCC) Das cinco frases abaixo,
quatro delas têm uma mesma característica lógica em
comum, enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.
A frase que não possui essa característica comum é a
a) I.
b) II.
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c) III.
d) IV.
e) V.
Resolução: Essa questão comete um pequeno deslize em
seu enunciado ao falar que 4 das frases possuem o mesmo
valor lógico. Na verdade, as 4 questões possuem a
característica de não serem proposições lógicas (se nem
lógicas são, como podem possuir características lógicas?) .
Vamos Analisar cada uma delas:
A (I) é uma frase exclamativa, você já sabe...
A (II) é apenas uma frase sem predicado, portanto sem
verbo. Não existe declaração. Um excelente livro de
raciocínio lógico o que? Não pode ser uma proposição
Lógica.
A (III) é uma frase interrogativa, você já sabe.. .
A (IV) é uma proposição, pois é uma declaração. Observe
que o verbo foi colocado antes do sujeito. Cuidado com
esse artif ício. Ordem direta: “Vida em outros planetas do
universo existe”
A (V) é uma ordem, uma frase imperativa. Se é imperativa
então não é declarativa e se não é declarativa, não pode
ser uma proposição lógica .
Gabarito: Letra D.
Q.03 - (PM-BA/2009/FCC) Define-se sentença como
qualquer oração que tem sujeito (o termo a respeito do
qual se declara alguma coisa) e predicado (o que se
declara sobre o sujeito). Na relação que segue há
expressões e sentenças:
1. Tomara que chova!
2. Que horas são?
3. Três vezes dois são cinco.
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4. Quarenta e dois detentos.
5. Policiais são confiáveis.
6. Exercícios físicos são saudáveis.
De acordo com a definição dada, é correto afirmar que,
dos itens da relação acima, são sentenças APENAS os de
números
(A) 1, 3 e 5.
(B) 2, 3 e 5.
(C) 3, 5 e 6.
(D) 4 e 6.
(E) 5 e 6.
Resolução: Mais uma questão clássica.
A (1) é exclamativa.
A (2) é interrogativa.
A (3) é uma proposição lógica F.
A (4) não tem predicado declarativo.
A (5) se enquadra no conceito de proposição: SUJEITO
DEFINIDO + PREDICADO DECLARATIVO.
A 6 também é uma proposição: SUJEITO DEFINIDO +
PREDICADO DECLARATIVO.
Gabarito: Letra C.
Q.04 - (TCE-PB/2006/FCC) Sabe-se que sentenças são
orações com sujeito (o termo a respeito do qual se declara
algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na
relação seguinte há expressões e sentenças:
1. Três mais nove é igual a doze.
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria.
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças
apenas os itens de números.
a) 1,2 e 6.
b) 2,3 e 4.
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c) 3,4 e 5.
d) 1,2,5 e 6.
e) 2,3,4 e 5.
Resolução: Mais uma questãozinha estilo FCC (Fundação
Copiar e Colar rss).
A (1) é uma proposição, pois temos um sujeito (três mais
nove) e um predicado declarativo (é igual a doze), de
valor verdadeiro, inclusive.
A (2) também é proposição lógica.
A (3) não é – falta um predicado declarativo.
A (4) também não é – A idade de Maria o que?.
A (5) também não é – a metade de um numero o que?.
A (6) é sim uma proposição e verdadeira, pois temos um
sujeito definido (o triplo de 15) e um predicado
declarativo (é maior que 10).
Gabarito: Letra A.
Pessoal, não vamos explorar muito essas questões
que tratam desses conceitos iniciais, pois não acho muito
produtivo, pois é a parte mais simples do curso, acredito
que ninguém tenha ficado com dúvidas, mas caso persista
alguma, basta me procurar no fórum de dúvidas do
curso. Na última aula do curso (simulado), colocaremos
pra vocês mais questões sobre esses conceitos iniciais .
Vamos agora definitivamente entrar na alma do
raciocínio lógico: O estudo das PROPOSIÇÕES
COMPOSTAS , DOS CONECTIVOS LÓGICOS e DA
TABELA-VERDADE.
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As proposições lógicas podem ser simples ou compostas.
As simples são as que foram mostradas até agora (Ana é
alta). As compostas são as formadas pela união de uma
ou mais proposições simples. O processo de formação é o
seguinte:
E quais são os conectivos lógicos? São 5, veja:
CONECTIVO PROPOSIÇÃO
QUE FORMA SÍMBOLO ESTRUTURA
E CONJUNÇÃO ^ A ^ B
OU DISJUNÇÃO
INCLUSIVA V A v B
SE... ENTÃO.. CONDICIONAL A B
OU... OU... DISJUNÇÃO
EXCLUSIVA V A v B
SE E SOMENTE
SE BICONDICIONAL A B
Veja um exemplo com cada conectivo:
Ana é alta E Bianca é baixa.
Ana é alta OU Bianca é baixa.
SE Ana é alta ENTÃO Bianca é baixa.
OU Ana é alta OU Bianca é baixa.
Ana é alta SE E SOMENTE SE Bianca é baixa
Essa é a essência da formação de uma proposição
composta: duas ou mais proposções simples unidas
por um CONECTIVO LÓGICO. Os conectivos lógicos serão
PROPOSIÇÃO SIMPLES
A
CONECTIVO
LÓGICO
PROPOSIÇÃO SIMPLES
B
PROPOSIÇÃO
COMPOSTA
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os responsáveis por todo o raciocínio envolvido no
cálculo de sentenças lógicas. Cálculo? Isso mesmo,
cálculo! Mais fique tranquilo. Lembra dessas regras da
matemática: + com + dá +; - com – dá -; + com – dá -. É
mais ou menos a mesma coisa.
Nessa aula demonstrativa, veremos os conectivos “E”,
“OU” e o “SE ENTÃO”. Não tenho dúvida que esses 3 são
os mais importantes e mais explorados em provas de
concursos, seja qual banca for . Vamos então ver
detalhadamente (mas é detalhadamente mesmo!) cada
um com todas as caracter ísticas mais relevantes.
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O conectivo “E” é o responsável por formação da
proposição composta chamada de conjuncional ou
simplesmente conjunção . A regra matriz da conunção é
a seguinte:
Essa é a principal regra que vai nos ajudar a montar os
valores do “E” na tabela-verdade. Mas para resoluções de
questões de provas, EU QUERO QUE VOCÊ FIXE A
SEGUINTE REGRA QUE RETIRAMOS DA PRINCIPAL:
Vou explicar o que é importante desde já!!! Suponha que
temos 3 proposições simples: A, B e C. Imagine que você
só sabe o valor de A=falso. Eu mostro a você a seguinte
conjunção:
“A e B e C”
Você consegue me dizer o resultado dessa conjunção sem
que você saiba os valores lógicos de B e C? Sim!!! É falso
porque eu já sei que tem uma proposição que é falsa
e, por isso, nem preciso saber o valor das demais.
Muito bem!!! Esse é o pensamento que temos que ter
desde o início desse curso. Para uma conjunção, só basta
uma (só uma mesmo! pode ser uma em mil!) proposição
FALSA para que ela seja FALSA, independe do valor das
demais.
Uma conjunção só será verdadeira SE TODAS as proposições integrantes forem verdadeiras
Basta que 1 proposição integrante seja falsa, para que toda a conjunção seja falsa, independente do valor das demais
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Em resoluções de questões “menos fáceis” (pra não dizer
mais difíceis), esse é o pensamento que faz toda
diferença. Às vezes nos deparamos com a resolução de
uma condicional (exemplo: A B e C), e só temos o valor
de C e não temos de B. Sendo C=FALSO não precisamos
saber o valor de B para que possamos saber o resultado
do que vem depois do conectivo “” (B e C),
compreende??
Veja que a regra principal só foca o caso que ela precisa
de todos os integrantes verdadeiros para que ela seja
verdadeira, mas para efeito de resolução de questões, a
segunda regra que coloquei pra vocês é muito mais
importante. Vocês verão isso nas resoluções de questões.
Vamos montar então a tabela verdade de uma Conjunção.
Passos para montar uma tabela:
1. Faça uma tabela com 5 linhas e 7
colunas;
2. Na primeira coluna coloque P
(representa um proposição P qualquer) e em
seguida coloque dois V e dois F; e
3. Na segunda coluna, coloque Q
(representa um proposição Q qualquer) e
coloque V e F alternadamente (começando
sempre com V VFVF).
P Q P ^ Q P v Q PQ P v Q P Q
V V
V F
F V
F F
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Amigo, essa tabelinha tem
que sair preenchida
automaticamente da sua
cabeça após estudarmos
todos os conectivos. Ela é a
“alma”, o “espirito” de
todos os outros assuntos de
Raciocínio Lógico. Ela é de
fácil assimilação. Basta
entender a lógica de cada
conectivo.
Mas por que precisamos dessa tabela? Porque ela
possui todas as combinações possíveis e,
consequentemente, todos os resultados possíveis que
podemos obter com a combinação de duas proposições
simples:
1)VERDADEIRO x VERDADEIRO
2)VERDADEIRO x FALSO
3)FALSO x VERDADEIRO
4)FALSO x FALSO
Veja como está igualzinho lá nas duas primeiras colunas.
Agora vamos preencher com os valores do uma
CONJUNÇÃO. Pessoal, o “E” só será verdadeiro se as duas
(todas) forem verdadeiras, mais fácil impossível,
concorda? O restante será falso porque ela só precisa de
uma integrante falsa para que ela seja F. O “E” é um
conectivo muito “E”xigente!!! Não admite um valor falso
sequer, gostou do “macete”?
P Q P ^ Q
V V V
V F F
F V F
F F F
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Observe que:
Pra ser VERDADEIRA: Precisa que todas sejam
verdadeiras.
Pra ser FALSA: Precisa apenas que uma seja
falsa.
Veja aqui um vídeo explicativo da conjunção
http://www.youtube.com/watch?v=LZuXqjiDI0I
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A negação é o processo pelo qual podemos trocar o valor
lógico de uma proposição. O que é verdadeiro vira falso
e o que é falso vira verdadeiro . Exemplo:
“Ana é alta” ---- NEGAÇÃO: “Ana não é alta”
“Ana não é alta” ---- NEGAÇÃO: “Ana é alta”
Obserque que a negação de uma proposição que
possui o “não” faz esse “não” sumir!
“Ana é baixa” no lugar de “Ana não é alta” também
estaria correto , se a questão tratar desse modo,
apesar de algo tecnicamente incorreto . Representamos a
negação de uma proposição P por ~P ou ¬P. Dessa forma,
se eu falo que B = “Bianca é baixa”, a ~B f icaria: “Bianca
não é baixa”, que poderia ser escrita também “Bianca é
alta”, vai depender da forma que a questão abordar.
No concurso de Auditor da Receita Federal de 2012 , a
ESAF usou o seguinte enunciado em um questão da prova
de raciocínio lógico:
“Se e Anamara é médica, então Angélica é médica. Se
Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas.
Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta. Se Andrea é
médica, então Anamara é médica“.
Observação pessoal: Antes de conhecer as regras de todos conectivos, eu
tentava responder esses tipos de questões tentando raciocinar logicamente.
Ficava quase doido e não conseguia. Hoje vejo que é muito complicado
tentar responder sem saber os valores lógicos dos conectivos, por isso, o
estudo da tabela verdade é muito importante. A resolução dessa questão é
feita quase sem raciocínio propriamente lógico, pois basta reescrevermos
como símbolos e testar os valores dos conectivos. É uma matemática
mesmo, por incrível que possa parecer.
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Na resolução desse tipo de questão, devemos fixar uma
qualidade (ou atributo ou profissão – o que a questão
tratar) pra uma pessoa e associar a uma letra. Exemplo:
Eu chamo de (A) Anamara é médica
Eu chamo de (B) Angélica é médica
EU chamo de (C) Andréa é médica
Anamara é arquiteta eu chamo de D? Não! Chame de
negação de A (~A), ok? Estamos falando da mesma
pessoa. A negação não vai aparecer sempre com um
“não” na frente ou com uma adjetivo oposto. Vamos
desde já nos acostumando com isso. Esse é o “espírito da
coisa”. Continuando...
Anamara é arquiteta: ~A
Angélica é arquiteta: ~B
Andréa é arquiteta: ~C
Reescrevendo o enunciado com os símbolos:
A B
~A B ou C
~C ~B
C A
Veja que só temos 3 proposições simples (e suas
negações) nesse enunciado que, a princípio, pareceria
complicado , mas não é!!! E olha que essa questão causou
muita polêmica, muita gente não conseguiu responder,
pediram anulação, mas vamos responde-la quando
tratarmos do assunto “Lógica da argumentação” . O que
quero mostrar aqui são as diversas facetas da negação
de uma proposição simples.
Agora vamos para a negação de um conjunção. A regra é
bem simples:
Trocamos o valor das proposições simples integrantes e depois trocamos o conectivo “E” por “OU”
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Exemplo: “Ana é alta E Bianca é baixa”
Negação: “Ana não é alta OU Bianca não é baixa”
Representando por símbolos: A e B Negação: ~A ou ~B
Negar não é simplesmente colocar um não. É trocar o valor lógico. Se
uma proposição já tiver um “não”, como ficaria então?
Resposta: O não some!!! A negação de uma negação é uma
afirmação. Se eu digo: “não é verdade que eu não sou alto” é a
mesma coisa que eu dizer: “sou alto” não é não? Rss.
“Ana não é professora” Professor! Eu não posso negar essa
proposição, pois ela já é uma negação. Raciocínio errado!!! Ela é
uma proposição que possui um valor de VERDADEIRO ou FALSO.
Negar é simplesmente trocar o valor lógico. Repito: O que é
verdadeiro vira falso e o que é falso vira verdadeiro.
Se a proposição for Verdade, então a falsa seria: “Ana é professora”
Se a proposição for Falsa, então a verdadeira seria: “Ana é
professora”
Em síntese: A negação de uma proposição não está relacionada
diretamente com o valor de falso ou com a palavra “não”. NEGAR
UMA PROPOSIÇÃO É APENAS TROCAR O SEU VALOR LÓGICO.
NÃO CONFUNDA MAIS ISSO, OK?
Mais um exemplo:
“Brasil é o país do futebol E Dilma não é a presidenta”
Negação:
“Brasil não é o país do futebol OU Dilma é a presidenta”
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Representando por símbolos: A e B Negação: ~A ou ~B
Repetindo...
O conectivo “E” pode aparecer como “MAS” e também como “NEM”,
pois num período os dois possuem a mesma função, que é a adição
de uma proposição a outra. A ESAF já usou a expressão “MAS” em
uma questão em 2009, vejam:
“Maria comprou uma blusa nova, MAS não foi ao cinema com José”
É o mesmo que...
“Maria comprou uma blusa nova E não foi ao cinema com José”
A CESPE já usou o “NEM” em uma questão de 2012,
vejam:
“Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa”
É o mesmo que...
“Não conheço esse empresário E não ouvi falar de sua empresa”
Observe que o “NEM” tem uma dupla função: NEGAR E
SUBSTITUIR O “E”
Uma última informação: O conectivo “E” permite a permuta entre
seus elementos normalmente. “A e B” pode ser escrito como “B e A”
sem problemas. Dos 5 conectivos lógicos, o ÚNICO que não permite
a permuta entre seus elementos é o conectivo condicional.
“Ana é alta E Bianca é baixa” equivale a “Bianca é baixa E Ana é alta”
Trocamos o valor das proposições simples integrantes e depois trocamos o conectivo “E” por “OU”
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As duas conjunções acima são equivalentes, pois a permuta entre
seus elementos não altera os valores da tabela-verdade.
Pra finalizar, vamos negar a seguinte proposição representada pelos
símbolos:
(~A e B) e (C e ~D)
Observe que é uma conjunção de duas conjunções. A regra é a
mesma, nega as partes e troca os “e” por “ou”.
1. Negando a primeira: A ou ~B.
2. Negando a segunda: ~C ou D.
3. Juntando e trocando o “e” central por “ou”.
Resposta: (A ou ~B) ou (~C ou D)
Se fosse:
“Ana não é alta e Bianca é baixa, e Carlos é médico e Davi não é
advogado”
Resposta:
Ana é alta ou Bianca não é baixa, ou Carlos não é médico ou Davi é
advogado.
Tanto “ou” né? Eu também acho. Mas como diz Arnaldo Cézar
Coelho: a regra é clara, Galvão!
Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas!
Q.05 - (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista -
Técnico em Material e Patrimônio)
A negação da proposição “Não conheço esse empresário
nem ouvi falar de sua empresa” pode ser expressa por
“Conheço esse empresário e ouvi falar de sua empresa”.
( ) Certo ( ) Errado
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Resolução: Essa foi a questão que citei, que util izou o
“nem”. Vamos reescrevê-la do modo tradicional:
“Não conheço esse empresário E não ouvi falar de sua empresa”
Negação da 1ª parte: “Conheço seu empresário”
Negação da 2ª parte: “Ouvi falar da sua empresa”
Juntando e trocando o “e” por “ou”:
“Conheço esse empresário ou ouvi falar de sua empresa”
A resposta oferecida pelo enunciado continua usando o
conectivo “e”, portanto está errada a afirmação.
Gabarito: ERRADA.
Q.06 – (MPOG/EPPGG/ESAF/2009)
A negação de “Maria comprou uma blusa nova e foi ao
cinema com José” é:
a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao
cinema com José.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema
sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema
com José.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema
com José.
Resolução: Questão fácil né? Sempre a negação do “e”
será o “ou” ou um equivalente a “ou”. Veremos mais a
frente os equivalentes do “ou”.
Já poderíamos eliminar as letras (B), (C) e (D) que
continuam usando o “e”. Sobrou a (A) e a (E). A letra (E)
é usa o “mas” que tem a mesma função do conectivo “e”.
Podemos eliminar também ela. Só sobrou a letra (A), que
é a resposta. Mas vamos resolver o enunciado:
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1. Negando a primeira parte: Maria não comprou uma
blusa nova.
2. Negando a segunda parte: (Maria) não foi ao cinema
com José.
3. Juntando e trocando o “e” central por “ou”:
“Maria não comprou blusa nova ou não foi ao cinema com
José”
Gabarito: Letra A.
Por hora ficaremos somente com essa. É muito difícil encontrar
questões que tratam de um conectivo só. A maioria mistura os
conectivos “e”, “ou” e “se... então”.
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O conectivo “OU” é o responsável por formação da
proposição composta Disjunção Inclusiva ou
simplesmente Disjunção. Exemplos:
Ana é alta OU Bianca é baixa
Maranhão é um estado do nordeste OU
Teresina é uma capital.
Essa é a regra matriz de uma Disjunção Inclusiva:
Veja que aqui o raciocínio é meio que o inverso da
conjunção. Da mesma forma quero que você observe que
podemos extrair uma derivada dessa regra, veja:
Diríamos que o “ou’ é bem menos exigente que o
conectivo “e”, que só será verdadeiro se todos os seus
integrantes forem verdadeiros. Aqui, basta ter um
integrante verdadeiro que a disjunção será verdadeira .
Suponha que temos 3 proposições simples: A, B e C.
Imagine que você só sabe o valor de B=verdadeiro . Eu
mostro a você a seguinte disjunção:
“A ou B ou C”
Uma Disjunção só será falsa SE TODAS as proposições integrantes forem falsas.
Basta que 1 proposição integrante seja verdadeira, para que toda a disjunção seja verdadeira, independente do
valor das demais
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Você consegue me dizer o resultado dessa disjunção sem
que você saiba os valores lógicos de A e C? Sim!!! O
valor é verdadeiro porque eu já sei que tem uma
proposição que é verdadeira e, por isso, nem preciso
saber do valor dos demais. Excelente novamente!!!
Observe que aqui a coisa é o inverso de uma conjunção.
Na conjunção só bastava um valor falso para que a
conjunção fosse considerada falsa. Na disjunção, basta
que tenhamos um valor verdadeiro para que toda ela
possa ser considerada verdadeira, independente do valores
lógico das demais. Eis que estão aparecendo as diferenças
do “e” e “ou”. Vamos montar então a tabela do “ou”:
P Q P ^ Q P v Q
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F
Observe que:
Pra ser VERDADEIRA: Precisa que apenas uma
seja verdadeira.
Pra ser FALSA: Precisa que todas sejam falsas.
Veja aqui um vídeo explicativo da DISJUNÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=-46rwAc52d4
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“não” some! “não” aparece!
Como já sabemos o que é uma negação e como ela é
representada, vamos então direto a regra:
Observe que o “e” nega o “ou” e o “ou” nega o “e”.
Exemplos de negações:
“Ana é alta OU Bianca é baixa”
Negação:
“Ana não é alta E Bianca não é baixa”
Representando por símbolos: “A ou B” Negação: “~A e ~B”
Negação de “A ou ~B”: ~A e B
Negação de “~A ou B”: A e ~B
Negação de “~A ou ~B”: A e B
Qual a negação de:
“Maria não comprou uma blusa nova ou foi ao cinema com José”
Resposta:
“Maria comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José”
Muito simples não é mesmo? Coitado do José.
Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas!
Q.07 – (MPOG/EPPGG/ESAF/2009)
Entre as opções abaixo, a única com valor lógico
verdadeiro é:
a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da
França.
Trocamos o valor das proposições simples integrantes e depois trocamos o conectivo “E” por “OU”
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b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Par is não é a
capital da França.
c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da
França ou Paris é a capital da França.
d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da
França ou Paris é a capital da Inglaterra.
e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da
Inglaterra.
Resolução: Essa questão aqui ficou complicada pra quem
faltou nas aulas de geografia... rss. Vamos analisar
apenas as letras C, D e E. As letras A e B tratam do
conectivo “Se... então...” que ainda não vimos, mas elas
não são a resposta mesmo.
Letra (C) Roma é capital da Itália? Sim, portanto V.
Londres é capital da França? Não, portanto F. Paris é
capital da França? Sim, portanto V. Ficaríamos assim:
V e F ou V
Esse é um detalhe que deixa muita gente na dúvida .
Quem eu resolvo primeiro? O “e” ou o “ou”? A dica que
dou é que responda quem aparecer primeiro.
(V e F) ou V (V e F) vai resultar em F (pois uma
conjunção só será V se todos os seus elementos forem
verdadeiros), daí f icaríamos com:
F ou V Qual será o resultado de uma disjunção que
possui ao menos um valor verdadeiro? Verdadeiro .
Vamos testar priorizando o conect ivo “ou” pra ver o
resultado?
V e (F ou V) F ou V = V, então sobraria V e V, uma
conjunção com todos os itens verdadeiros, resultado:
Verdadeiro também.
Letra (D) Roma é capital da Itália? V. Londres é a capital
da França? F. Paris é a capital da Inglaterra? F.
V e F ou F V e F= F
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Sobraria: F ou F Resultado: Falso
Letra (E) Roma é capital da Itália? V. Londres não é a
capital da Inglaterra? F.
V e F Resultado: Falso
Gabarito: Letra C.
Pra finalizar o estudo da disjunção, é importante sabermos que
podemos, assim como na conjunção, fazer a permuta entre seus
membros. “A ou B” é o mesmo que “B ou A”. Acho muito importante
mencionar isso, pois a negação de uma proposição pode vim numa
prova com os termos invertido (e estão vindo bastante!). Não fique
preso à regra “nega as duas e troca o conectivo E por OU”. Uma
questão pode perguntar a negação de:
“Rio de Janeiro é lindo e Porto Alegre é frio”
Uma possível resposta:
“Porto Alegre é quente ou Rio de Janeiro não é lindo” Negação
com permutação dos elementos.
Mas por que uma possível resposta? Porque existem mais
possibilidades! Que tal essa:
“Se Porto Alegre é frio então o Rio de Janeiro é lindo”
ou essa...
“Se o Rio de Janeiro não é lindo então Porto Alegre não é frio”
Mas vamos parar por aqui. Vamos ficar por enquanto só com o
caso de permutação. Quando chegarmos ao assunto
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS, assunto que julgo importantíssimo e
que será visto na próxima aula e que as bancas gostam muito,
veremos com mais calma as outras equivalências do conectivo “ou”
(são só outras duas mesmo). Uma coisa de cada vez, para não
embaralhar a cabeça de vocês. Até rimou!
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Agora vamos ver logo o conectivo “Se... então...”, até eu estou
ansioso pra rever esse rapaz, o maior queridinho de todos os tempos,
o preferido de todas as bancas!!!
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O conectivo “Se... então...” é o responsável pela formação da
proposição composta chamada de condicional. São exemplos de
proposições condicionais:
“Se você for à praia, então irei ao cinema”
“Se não tiro férias, então trabalho”
“Se Ana é alta, então Bianca é baixa”
“Se o chão está seco, então não choveu e não nevou”
Representação: A B (Se A então B)
A primeira coisa que quero que você saiba é que a primeira parte
(A) é chamada de CONDIÇÃO SUFICIENTE e a segunda parte (B)
é chamada de CONDIÇÃO NECESSÁRIA. Guarde bem essa
informação, pois existem diversas questões de provas que perguntam
somente isso. Vamos ver um “macete”:
CONDIÇÃO SUFICIENTE CONDIÇÃO NECESSÁRIA
1ª parte 2º parte
“Se o Santos jogar, então Neymar irá marcar!”
SUFICIENTE NECESSÁRIA
Santos Neymar
Gostaram do “macete”? Aí eu escuto um aluno dizer: E quando o
Neymar for jogar lá na Europa, o macete não vai mais funcionar e eu
vou ficar todo confuso lá na hora e vou errar esse assunto! Tá bom...
lá vai mais um: Quando uma casa não tem numero, o que a gente
coloca no lugar do número? S/N! Não gostou? O último, esse eu
aprendi com outro professor de raciocínio, muito bom professor por
sinal: esse negócio é muito “Sem Noção”. Pronto! Espero que nunca
mais erre uma questão que pergunte esse assunto!
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A primeira parte (antes do ) é a condição
suficiente para a segunda parte (depois do ) e a
segunda parte é condição necessária para a
primeira parte.
Vamos ver como esse assunto é cobrado em provas!
Q.08 – (MPOG/EPPGG/2009/ESAF) Considere que: “se o dia
está bonito, então não chove”. Desse modo:
a) não chover é condição necessária para o dia estar
bonito.
b) não chover é condição suficiente para o dia estar
bonito.
c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente
para chover.
e) chover é condição necessária para o dia não estar
bonito.
Resolução:
A primeira parte de uma condicional é de condição
suficiente: “O dia está bonito”.
A segunda parte é a condição necessária: “Não chove”
Respostas possíveis:
1º O dia estar bonito é condição suficiente para não
chover.
2º Não chover é condição necessária pra o dia estar
bonito.
3º Poderíamos também juntar as 2 respostas anteriores em
uma expressão só: O dia estar bonito é condição suficiente
para não chover e não chover é condição necessária pra o
dia estar bonito.
Letra (A). É igual à segunda resposta proposta na
resolução, portanto é o gabarito.
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Letra (B). Não chover é condição necessária e não
suficiente como colocado.
Letra (C). Não chover é que é a condição necessária. A letra
trocou o valor lógico da segunda parte, que deve
permanecer inalterada.
Letra (D). O dia estar bonito é condição suficiente
APENAS. Condição “suficiente e necessária” são as partes
integrantes de uma BICONDICIONAL que ainda veremos
mais a frente no nosso curso.
Letra (E). Dois erros: Trocou (negou) o valor lógico das
duas partes da condicional, não pode!
Gabarito: Letra A.
Q.09 - (MEC/2008/FGV) Com relação à naturalidade dos
cidadãos brasileiros, assinale a alternativa logicamente
correta:
a) Ser brasileiro é condição necessária e suficiente para
ser paulista.
b) Ser brasileiro é condição suficiente, mas não necessária
para ser paranaense.
c) Ser carioca é condição necessária e suficiente para ser
brasileiro.
d) Ser baiano é condição suficiente, mas não necessária
para ser brasileiro.
e) Ser maranhense é condição necessária, mas não
suficiente para ser brasileiro.
Resolução: Aqui precisamos ter um raciocínio lógico (e
geográfico rss) prévio, pois a questão não mostrou nenhum
enunciado. A questão fala simplesmente da relação entre
estados e a nacionalidade brasileira.
Seria correto eu falar que se sou brasileiro, então
posso afirmar categoricamente que sou paulista? Claro que
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não! Não temos condições de afirmar que somos de estado
algum.
Agora se eu afirmar pra você que sou paulista, então
poderemos afirmar que sou brasileiro? Claro que sim, pois
(em regra) aquele que nasce em qualquer um dos estados
brasileiro será um brasileiro.
Então escreveríamos genericamente assim:
“Se nasci em qualquer estado brasileiro então sou
brasileiro”
Condição Santos, ops!, quis dizer suficiente: Nascer
em qualquer estado brasileiro.
Condição Neymar, ops! errei de novo rss, é
necessária: Ser brasileiro.
Letra (A). Condição necessária e suficiente só existe na
Bicondicional que ainda veremos.
Letra (B). Ser brasileiro é condição necessária e não
suficiente.
Letra (C). Condição necessária e suficiente só existe na
Bicondicional que ainda veremos.
Letra (D). Correto! Ser de qualquer estado é condição
suficiente para que sejamos um brasileiro. A questão ainda
afirma que ser baiano não é condição necessária. Está
corretíssimo, pois a condição necessária é ser brasileiro.
Letra (E). Ser de qualquer estado é condição suficiente.
Gabarito: Letra D.
Q.10 - (Bacen/2006/FCC) Sejam as proposições:
p: atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central.
q: fazer frente ao fluxo positivo.
Se p implica q, então:
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a) Fazer frente ao fluxo positivo é condição necessária e
suficiente para a atuação compradora de dólares por parte
do Banco Central.
b) A atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central não é condição suficiente e nem necessária para
fazer frente ao fluxo positivo.
c) A atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central é condição necessária para fazer frente ao fluxo
positivo.
d) Fazer frente ao fluxo positivo é condição suficiente para
a atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central.
e) A atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central é condição suficiente para fazer frente ao fluxo
positivo.
Essa questão apareceu no momento certo. Vou logo apresentar pra
vocês as outras formas de se escrever uma condicional que
costumam aparecer em provas.
Caso mais comum: Se chove, então faz frio
Suas formas alternativas
Se chove, faz frio.
Se chove, também faz frio.
Faz frio, se chove.
Quando chove, faz frio.
Chover implica fazer frio.
Chover é condição suficiente para fazer frio.
Fazer frio é condição necessária para chover.
Chove somente se faz frio.
Toda vez que chove, faz frio.
Enquanto chove, faz frio.
Observe que todos os casos alternativos são apenas formas
diferentes de expressar o caso mais comum. Memorize esses casos
que estou mostrando para que você não fique na dúvida se é ou não
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é uma proposição condicional. Porém, observem que marquei um
caso, pois nele há o deslocamento da primeira parte (condição
suficiente) para o final da oração (lugar tradicional da condição
necessária). Nesse caso a condição suficiente é que fica depois da
vírgula, no final da proposição. Esse caso pode ser uma casca de
banana na hora da prova, por isso estou logo tratando de desarmar
essa armadilha pra depois você não dizer que eu não avisei.
Faz frio, se chove.
Condição Necessária Condição Suficiente
Se chove, então faz frio
Agora podemos resolver a questão:
Resolução: “P implica Q” é uma das formas de
apresentação de uma condição é o mesmo que “Se P,
então Q” e “P Q”. O enunciado nos fornece os valores de
P e Q.
1) P é a primeira parte , portanto condição
suficiente: “atuação compradora de dólares por
parte do Banco Central" Detalhe: Isso não é uma
proposição lógica nem na China, concorda? Cadê o
predicado declarat ivo? Atuação compradora de dólares por
parte do Banco Central o que? Só tem um sujeito. Coisas
da FCC . Mas tudo bem, o que importa é que é a primeira
parte e a questão não está perguntando se é ou não uma
proposição lógica .
2) Q é a segunda parte, portanto condição
necessária: “fazer frente ao fluxo positivo".
Respostas possíveis:
1. A atuação compradora de dólares por parte do
Banco Central é condição suficiente para fazer
frente ao fluxo positivo.
2. Fazer frente ao fluxo positivo é condição
necessária para a atuação compradora de dólares
por parte do Banco Central .
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A primeira opção encontra-se na letra E.
Gabarito: Letra E.
Q.11 - (CESGRANRIO/2007/TCE-RO/Técnico em Informática)
A negação de "2 é par e 3 é ímpar" é:
a) 2 é par e 3 é par.
b) 2 é par ou 3 é ímpar.
c) 2 é ímpar e 3 é par.
d) 2 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 2 é ímpar ou 3 é par.
Resolução: Veja que presente! Ela quer a negação de uma
conjunção .
1º Troca o valor das proposições simples
2º Troca o conectivo “E” por “OU"
"2 é par e 3 é ímpar"
"2 é ímpar ou 3 é par"
Letra (E) é a resposta. Observe que poderíamos
permutar as partes e teríamos também a seguinte
resposta: "3 é par ou 2 é ímpar"
2 é par e 3 é ímpar"
"3 é par ou 2 é ímpar"
Gabarito: Letra E.
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Prezados, vamos parar por aqui, sei que essa aula já tem muita
informação pra ser assimilada. Na próxima aula continuaremos com o
estudo da proposição condicional (não vimos ainda nem a metade!
rss) e as outras duas restantes - disjunção exclusiva e a
bicondicional. É como falei antes, a condicional é a proposição mais
importante e é a mais cobrada em provas de concursos. Por isso, ela
merece uma atenção especial. Se aprendermos bem a condicional,
não teremos dificuldades no estudo dos outros assuntos de raciocínio
lógico. Espero que tenham gostado da aula demonstrativa e aguardo
você na próxima aula. Abraços e fiquem com Deus.
“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”
Albert Einstein
Bons estudos!
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Veja aqui um vídeo explicativo da DISJUNÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=-46rwAc52d4
Veja aqui um vídeo explicativo da conjunção
http://www.youtube.com/watch?v=LZuXqjiDI0I
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Q.01 - (BB1/2007/Cespe) Na lógica sentencial, denomina-
se proposição uma frase que pode ser julgada como
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. Assim,
frases como “Como está o tempo hoje?” e “Esta frase é
falsa” não são proposições porque a primeira é pergunta e
a segunda não pode ser nem V nem F. As proposições são
representadas simbolicamente por letras maiúsculas do
alfabeto — A, B, C, etc. Uma proposição da forma
“A ou B” é F se A e B forem F, caso contrário é V;
e uma proposição da forma “Se A então B” é F se A for V e
B for F, caso contrário é V.
Considerando as informações contidas no texto acima,
julgue o item subsequente.
01. Na lista de frases apresentadas a seguir, há
exatamente três proposições.
“A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
A expressão X + Y é positiva.
O valor de √4 + 3 = 7.
Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
O que é isto?
Q.02 - (ICMS-SP/2006/FCC) Das cinco frases abaixo,
quatro delas têm uma mesma característica lógica em
comum, enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.
A frase que não possui essa característica comum é a
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
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Q.03 - (PM-BA/2009/FCC) Define-se sentença como
qualquer oração que tem sujeito (o termo a respeito do
qual se declara alguma coisa) e predicado (o que se
declara sobre o sujeito). Na relação que segue há
expressões e sentenças:
1. Tomara que chova!
2. Que horas são?
3. Três vezes dois são cinco.
4. Quarenta e dois detentos.
5. Policiais são confiáveis.
6. Exercícios físicos são saudáveis.
De acordo com a definição dada, é correto afirmar que,
dos itens da relação acima, são sentenças APENAS os de
números
(A) 1, 3 e 5.
(B) 2, 3 e 5.
(C) 3, 5 e 6.
(D) 4 e 6.
(E) 5 e 6.
Q.04 - (TCE-PB/2006/FCC) Sabe-se que sentenças são
orações com sujeito (o termo a respeito do qual se declara
algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na
relação seguinte há expressões e sentenças:
1. Três mais nove é igual a doze.
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria.
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças
apenas os itens de números.
a) 1,2 e 6.
b) 2,3 e 4.
c) 3,4 e 5.
d) 1,2,5 e 6.
e) 2,3,4 e 5.
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Q.05 - (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista -
Técnico em Material e Patrimônio)
A negação da proposição “Não conheço esse empresário
nem ouvi falar de sua empresa” pode ser expressa por
“Conheço esse empresário e ouvi falar de sua empresa”.
( ) Certo ( ) Errado
Q.06 – (MPOG/EPPGG/2009/ESAF)
A negação de “Maria comprou uma blusa nova e foi ao
cinema com José” é:
a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao
cinema com José.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema
sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema
com José.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema
com José.
Q.07 – (MPOG/EPPGG/2009/ESAF)
Entre as opções abaixo, a única com valor lógico
verdadeiro é:
a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da
França.
b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a
capital da França.
c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da
França ou Paris é a capital da França.
d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da
França ou Paris é a capital da Inglaterra.
e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da
Inglaterra.
Q.08 – (MPOG/EPPGG/2009/ESAF) Considere que: “se o dia
está bonito, então não chove”. Desse modo:
a) não chover é condição necessária para o dia estar
bonito.
b) não chover é condição suficiente para o dia estar
bonito.
c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
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d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente
para chover.
e) chover é condição necessária para o dia não estar
bonito.
Q.09 - (MEC/2008/FGV) Com relação à naturalidade dos
cidadãos brasileiros, assinale a alternativa logicamente
correta:
a) Ser brasileiro é condição necessária e suficiente para
ser paulista.
b) Ser brasileiro é condição suficiente, mas não necessária
para ser paranaense.
c) Ser carioca é condição necessária e suficiente para ser
brasileiro.
d) Ser baiano é condição suficiente , mas não necessária
para ser brasileiro.
e) Ser maranhense é condição necessária, mas não
suficiente para ser brasileiro.
Q.10 - (Bacen/2006/FCC) Sejam as proposições:
p: atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central.
q: fazer frente ao fluxo positivo.
Se p implica q, então:
a) Fazer frente ao fluxo positivo é condição necessária e
suficiente para a atuação compradora de dólares por parte
do Banco Central.
b) A atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central não é condição suficiente e nem necessária para
fazer frente ao fluxo positivo.
c) A atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central é condição necessária para fazer frente ao fluxo
positivo.
d) Fazer frente ao fluxo positivo é condição suficiente para
a atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central.
e) A atuação compradora de dólares por parte do Banco
Central é condição suficiente para fazer frente ao fluxo
positivo.
Q.11 - (CESGRANRIO/2007/TCE-RO/Técnico em Informática)
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A negação de "2 é par e 3 é ímpar" é:
a) 2 é par e 3 é par.
b) 2 é par ou 3 é ímpar.
c) 2 é ímpar e 3 é par.
d) 2 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 2 é ímpar ou 3 é par.
01 E 06 A 11 E
02 D 07 C
03 C 08 A
04 A 09 D
05 E 10 E
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