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Aula de Direito

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  • Direito do Trabalho p/ AFT 2014 Teoria e Questes Comentadas

    Prof. Mrio Pinheiro / Prof. Antonio Daud Jr Aula 00

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    1. Apresentao

    Oi amigos (as), Ser um prazer podermos auxili-los na preparao para o concurso de

    Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT). Os cursos online, como o Estratgia Concursos, possibilitam uma

    preparao de qualidade, com flexibilidade de horrios e contato com o professor da matria, atravs do frum de dvidas.

    Este curso online ser ministrado a quatro mos, por ns, Mrio Pinheiro e

    Antonio Daud Jr. Iniciando esta aula iremos nos apresentar brevemente. Meu nome Mrio Pinheiro, sou natural de Juiz de Fora - MG, tenho 31

    anos de idade e sou formado pela Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN. Comecei minha vida de concurseiro concorrendo a uma vaga no Colgio

    Militar de Curitiba, onde felizmente cursei alguns anos do ensino mdio. Posteriormente entrei para o Exrcito, onde permaneci por quase 10 anos.

    Depois abandonei a caserna por ter sido aprovado em concurso de Analista na Controladoria-Geral da Unio/Presidncia da Repblica (CGU/PR).

    Outro cargo pblico que ocupei foi o de Auditor-Fiscal do Trabalho

    (AFT), do Ministrio do Trabalho e Emprego, e, como tal, utilizei diariamente o Direito do Trabalho como meio de proteger os empregados contra os arbtrios do empregador. uma matria interessante de estudar, pois podemos, em vrios momentos, visualizar sua aplicao prtica.

    Nestas idas e vindas, j morei nos estados de Minas Gerais, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e, atualmente, moro em Santa Catarina (ufa!).

    Segue um currculo que mostra minha trajetria no servio pblico:

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    FORMAO: ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS - AMAN - Cincias Militares, concludo em 2003.

    EXPERINCIA PROFISSIONAL: EXRCITO BRASILEIRO (EB) Patente: 1 Tenente de Intendncia Perodo: 1999 a 2008

    CONTROLADORIA-GERAL DA UNIO/PRESIDNCIA DA REPBLICA (CGU/PR) Cargo: Analista de Finanas e Controle Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), aprovado em 9 lugar. Perodo: 2008 a 2010

    CONTROLADORIA-GERAL DA UNIO/PRESIDNCIA DA REPBLICA (CGU/PR) Cargo: Chefe de Diviso na Coordenao-Geral de Auditoria da rea de Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. Perodo: 2009 a 2010

    MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE) Cargo: Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT), aprovado em 23 lugar. Perodo: 2010 a 2013

    MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE) Cargo: Chefe do Setor de Inspeo do Trabalho da Gerncia Regional do Trabalho e Emprego de Passo Fundo - GRTE PASSO FUNDO Perodo: 2011

    PROFESSOR DE DIREITO DO TRABALHO, SEGURANA E SADE NO TRABALHO (SST) e SOCIOLOGIA DO TRABALHO NOS SITES

    Estratgia Concursos (cursos escritos) www.estrategiaconcursos.com.br Eu Vou Passar (videoaulas) www.euvoupassar.com.br

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    Eu, Antonio, tambm sou mineiro, mas natural de Uberlndia - MG. Sou formado em Engenharia Eltrica, pela Universidade Federal de Uberlndia (UFU), e curso, atualmente, o ltimo ano da graduao em Direito. Assim como o Mrio, entrei para os quadros civis do Estado por meio do concurso de Analista de Finanas e Controle da Controladoria-Geral da Unio/Presidncia da Repblica (CGU/PR), em 2008. Logo na sequncia, tornei-me Auditor Federal de Controle Externo (AUFC) do Tribunal de Contas da Unio (TCU), cargo que ocupo at hoje.

    Segue um breve currculo da minha experincia no servio pblico:

    FORMAO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA (UFU) Engenharia Eltrica, concluda em 2005.

    EXPERINCIA PROFISSIONAL:

    CONTROLADORIA-GERAL DA UNIO/PRESIDNCIA DA REPBLICA (CGU/PR) Cargo: Analista de Finanas e Controle Secretaria Federal de Controle Interno (SFC). Perodo: 2008.

    TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO (TCU) Cargo: Auditor Federal de Controle Externo Perodo: 2008 at o momento.

    TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO (TCU) Conteudista, tutor e instrutor do Instituto Serzedello Corra (ISC/TCU) desde 2012.

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    CLT, art. 58, 2 O tempo despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, no ser computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico, o empregador fornecer a conduo.

    Alm do tempo efetivo de trabalho, do tempo disposio do empregador e da jornada in itinere, tambm se inclui no termo jornada de trabalho o tempo de prontido e o tempo de sobreaviso, que so definidos, respectivamente, pelos 2 e 3 do art. 244: CLT, art. 244. As estradas de ferro podero ter empregados extranumerrios, de sobre-aviso e de prontido, para executarem servios imprevistos ou para substituies de outros empregados que faltem escala organizada.

    2 Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua prpria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o servio. Cada escala de "sobre-aviso" ser, no mximo, de vinte e quatro horas, As horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, sero contadas razo de 1/3 (um tero) do salrio normal. 3 Considera-se de "prontido" o empregado que ficar nas dependncias da estrada, aguardando ordens. A escala de prontido ser, no mximo, de doze horas. As horas de prontido sero, para todos os efeitos, contadas razo de 2/3 (dois teros) do salrio-hora normal.

    (VTXHPDWL]DQGR RV FRQFHLWRV TXH DFDEDPRV GH YHU VXEFRQMXQWRV LQWHJUDQWHVGRFRQMXQWRMRUQDGDGHWUDEDOKR:

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    4XDQWRjH[SUHVVmR no servido por transporte pblico IULVH-se que se o transporte regular for incompatvel com os horrios de incio e trmino da jornada dos empregados poder configurar-se a jornada in itinere. Caso haja transporte pblico regular, mas este no coincida com a jornada dos empregados, isso circunstncia que tambm gera o direito s horas in itinere. Para fazermos os demais comentrios pertinentes sobre tempo in itinere, vamos utilizar o recurso de perguntas e respostas: 1- Quando o empregador terceiriza o transporte, permanece o direito s horas in itinere? Resposta: sim. Conforme entendimento dominante, no necessrio que o empregador fornea a conduo diretamente para que se configure a jornada in itinere. Caso ele contrate uma empresa terceirizada de transporte, por exemplo, permanecero as horas in itinere (isto considerando que o local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico regular). 2- Se o empregador fornecer diretamente o transporte (com veculo prprio), mas cobrar pelo servio, permanece o direito s horas in itinere? Resposta: sim. A cobrana do transporte pelo empregador no afasta o direito s horas in itinere. Segue abaixo a Smula do TST que se relaciona s 2 perguntas feitas: SUM-320 HORAS "IN ITINERE". OBRIGATORIEDADE DE CMPUTO NA JORNADA DE TRABALHO O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou no, importncia pelo transporte fornecido, para local de difcil acesso ou no servido por transporte regular, no afasta o direito percepo das horas "in itinere".

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    A questo abaixo, incorreta, explorou este entendimento: (CESPE_TRT17_ANALISTA JUDICIRIO_REA EXECUO DE MANDADOS_2009) Quando o empregador cobra importncia pelo transporte fornecido pela empresa, para local de difcil acesso, afasta do empregado o direito percepo do pagamento das horas in itinere. 3- Se um empregado termina seu torno de trabalho s 22h00min e o ltimo nibus do transporte regular passa no local s 21h00min, poder ser o caso de horas in itinere? Resposta: Sim. Conforme entendimento do TST, havendo incompatibilidade entre os horrios de incio e trmino da jornada do empregado e os do transporte pblico regular circunstncia que tambm gera o direito s horas in itinere. 4- Considere a situao de um frigorfico, localizado a 20 km da rea urbana do municpio, em localidade rural (difcil acesso) servida por transporte pblico regular apenas at a metade do caminho. Se o empregador fornecer a conduo, ser o caso de horas in itinere? Resposta: Sim, apenas em relao ao trecho no servido por transporte pblico. Segue a Smula do TST que baliza tais entendimentos: SUM-90 HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIO I - O tempo despendido pelo empregado, em conduo fornecida pelo empregador, at o local de trabalho de difcil acesso, ou no servido por transporte pblico regular, e para o seu retorno computvel na jornada de trabalho. II - A incompatibilidade entre os horrios de incio e trmino da jornada do empregado e os do transporte pblico regular circunstncia que tambm gera o direito s horas "in itinere". III - A mera insuficincia de transporte pblico no enseja o pagamento de horas "in itinere". IV - Se houver transporte pblico regular em parte do trajeto percorrido em conduo da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho no alcanado pelo transporte pblico.

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    V - Considerando que as horas "in itinere" so computveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal considerado como extraordinrio e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. Quanto a esta ltima alnea da Smula 90, vamos pensar o seguinte: considere a jornada in itinere de um empregado que labora 8 horas dirias, alm de 30 minutos in itinere pela manh (itinerrio casa-trabalho) e 30 minutos in itinere tarde (itinerrio trabalho-casa). Neste caso deve haver meio de controle da jornada no veculo de transporte (um registrador eletrnico de ponto mvel, por exemplo) e, como est havendo 9 horas de jornada por dia (8 de trabalho efetivo e 1 in itinere), em princpio o empregado deve ser remunerado em 1 hora extraordinria (inclusive com seu respectivo adicional). A questo abaixo abordou esta possibilidade: (CESPE_TRT5_JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO_2012_adaptada) As horas in itinere so computadas na jornada de trabalho, podendo ou no constituir horas extras. A alternativa est correta, visto que, por exemplo, pode haver 1 hora in itinere por dia e mais 7 horas de labor, situao na qual no caberia pagamento de hora extra (considerando que a jornada contratada de 8 horas por dia). Quanto ao tempo in itinere, a CLT permite que haja um controle diferenciado para as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP): CLT, art. 58, 3 Podero ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou conveno coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico, o tempo mdio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remunerao. Assim, empresas de um modo geral cujos deslocamentos de empregados demandem horas in itinere devem controlar a jornada e registrar o tempo efetivo de deslocamento.

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    3.1.3. Prontido e sobreaviso Os conceitos de prontido e sobreaviso foram aplicados inicialmente categoria dos ferrovirios, tendo em vista as peculiaridades de organizao do trabalho no setor.

    Posteriormente legislaes especficas estenderam o regime de sobreaviso a aeronautas e petroleiros, e tambm houve extenso do sobreaviso aos eletricitrios por meio de entendimento do TST. Seguem abaixo os artigos da CLT e Smula do TST respectivos: CLT, Art. 244, 2 Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua prpria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o servio. Cada escala de "sobre-aviso" ser, no mximo, de vinte e quatro horas, As horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, sero contadas razo de 1/3 (um tero) do salrio normal. CLT, Art. 244, 3 Considera-se de "prontido" o empregado que ficar nas dependncias da estrada, aguardando ordens. A escala de prontido ser, no mximo, de doze horas. As horas de prontido sero, para todos os efeitos, contadas razo de 2/3 (dois teros) do salrio-hora normal. SUM-229 SOBREAVISO. ELETRICITRIOS Por aplicao analgica do art. 244, 2, da CLT, as horas de sobreaviso dos eletricitrios so remuneradas base de 1/3 sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial.

    poca da elaborao da CLT no existiam os aparelhos BIP e Pager (intercomunicadores), que so utilizados para manter contato com o empregado casa haja necessidade do comparecimento do mesmo ao local de trabalho. Quanto utilizao de aparelho como BIP e Pager e sua relao com o regime de sobreaviso existe Smula do TST com entendimento de que o uso de tais equipamentos, por si s, no caracterizam o sobreaviso:

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    SUM-428 SOBREAVISO. APLICAO ANALGICA DO ART. 244, 2 DA CLT I - O uso de instrumentos telemticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si s, no caracteriza regime de sobreaviso. II Considera-se em sobreaviso o empregado que, distancia e submetido a controle patronal por instrumentos telemticos ou informatizados, permanecer em regime de planto ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o servio durante o perodo de descanso. Esta smula foi alterada em setembro de 2012, e sua redao original era a seguinte: SUM 428 SOBREAVISO 2XVRGHDSDUHOKRGHLQWHUFRPXQLFDomRDH[HPSORGH%,3SDJHURXDSDUHOKRcelular, pelo empregado, por si s, no caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado no permanece em sua residncia aguardando, a qualquer momento, convocao para o servio. A atual redao do item I tem o mesmo sentido da anterior, de modo que no basta apenas o uso de meios de comunicao fornecidos pela empresa para que se configure o sobreaviso. Sobre o instituto do sobreaviso e sua relao com os meios de comunicao, interessante conhecer a lio de Srgio Pinto Martins1:

    2 VREUHDYLVR VH FDUDFWHUL]D SHOR IDWR GR HPSUHJDGR ILFDU HP VXDcasa (e no em outro local), aguardando ser chamado para o servio. Permanece em estado de expectativa durante o seu descanso, aguardando ser chamado a qualquer momento. No tem o empregado condies de assumir outros compromissos, pois pode ser chamado de imediato, comprometendo at os seus afazeres familiares, pessoais e at o seu lazer. (...) Em razo da evoluo dos meios de comunicao, o empregado tanto pode ser chamado pelo telefone ou pelo telgrafo (como ocorria nas estradas de ferro), como tambm SRU%,3 SDJHUV lap top ligado empresa, telefone celular, etc. O

    1 MARTINS, Srgio Pinto. Comentrios s Smulas do TST. 11 ed. So Paulo: Atlas, 2012, p. 340.

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    artigo 244 da CLT2 foi editado exclusivamente para os ferrovirios, pois os ltimos meios de comunicao na poca ainda no existiam. O Direito do Trabalho passa, assim, a ter de enfrentar essas novas situaes para considerar se o empregado est ou no disposio do empregador, principalmente quanto liberdade de locomoo do REUHLUR

    6REUH R XVR QR YHUEHWH GD H[SUHVVmR LQVWUXPHQWRV WHOHPiWLFRV RXLQIRUPDWL]DGRV cite-se a alterao feita na CLT em 2011, a partir da qual o seu art. 6 passou a contar com o nico cuja redao segue abaixo: CLT, art. 6, pargrafo nico. Os meios telemticos e informatizados de comando, controle e superviso se equiparam, para fins de subordinao jurdica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e superviso do trabalho alheio. Voltando Smula 428, vejamos seu item II: II Considera-se em sobreaviso o empregado que, distancia e submetido a controle patronal por instrumentos telemticos ou informatizados, permanecer em regime de planto ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o servio durante o perodo de descanso. Assim como frisamos ao comentar o item I, no basta que o empregado utilize meio de comunicao da empresa para configurar o sobreaviso: deve haver algum tipo de restrio de locomoo, como o regime de planto. Seguem abaixo dois julgados cuja leitura ajuda a fixar este entendimento:

    2 CLT, art. 244. As estradas de ferro podero ter empregados extranumerrios, de sobre -aviso e de prontido,

    para executarem servios imprevistos ou para substituies de outros empregados que faltem escala organizada. (...) 2 Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua prpria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o servio. Cada escala de "sobre-aviso" ser, no mximo, de vinte e quatro horas, As horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, sero contadas razo de 1/3 (um tero) do salrio normal.

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    HORAS DE SOBREAVISO. REGIME DE PLANTO. USO DE APARELHO CELULAR. Nos termos da novel Smula 428, item I, do TST- o uso de instrumentos telemticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si s, no caracteriza regime de sobreaviso-. Ocorre que, na hiptese dos autos, a condenao para pagamento das horas de sobreaviso foi fixada em razo de haver prova de que o empregado ficava de planto desde a sexta-feira de uma semana at a sexta-feira subsequente. (...) (RR - 45400-34.2006.5.09.0072, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento: 26/09/2012, 3 Turma, Data de Publicao: 28/09/2012) HORAS DE SOBREAVISO. USO DE CELULAR. De acordo com o entendimento desta Corte, o simples uso de instrumentos telemticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado no caracteriza o regime de sobreaviso. Entretanto, considera-se em sobreaviso o empregado que submetido a controle patronal pelos referidos instrumentos, desde que permanea em regime de planto ou equivalente. Essa a dico da Smula n 428 do TST, alterada pelo Tribunal Pleno desta Corte em sesso do dia 14/09/2012. Na presente hiptese, h registro de que o reclamante tenha permanecido em casa, aguardando eventual chamado do empregador. De fato, consta no acrdo regional que - o autor ficava disposio da r noite e em finais de semana, em sua residncia, espera de chamados por telefone celular, para realizar a manuteno em transmissores e antenas da RBS TV (...) que, evidentemente, redundava em tolhimento de sua liberdade de locomoo. (...) (RR - 7200-44.2009.5.04.0701, Relator Ministro: Pedro Paulo Manus, Data de Julgamento: 26/09/2012, 7 Turma, Data de Publicao: 28/09/2012)

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    3.1.4. Tempo residual disposio do empregador Este termo foi cunhado pela jurisprudncia para caracterizar pequenos intervalos de tempo nos quais o empregado est adentrando ou saindo do local de trabalho. Este conceito se relaciona a pequenos intervalos de tempo em que o empregado, em tese, aguarda a marcao do seu ponto. Exemplo: uma empresa possui 100 (cem) empregados e tem apenas 2 (dois) Registradores Eletrnicos de Ponto (REP) R FKDPDGR UHOyJLRSRQWRRQGHRVHPSUHJDGRVUHJLVWUDPDVHQWUDGDVHVDtGDV Como no possvel que todos registrem simultaneamente o ponto (e a maioria chega empresa no mesmo horrio), e considerando a prtica jurisprudencial, foi inserida na CLT regra que permite desconsiderar pequenas variaes no ponto do empregado, qual seja CLT, art. 58, 1 No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios. Percebam, ento, que a desconsiderao do tempo residual somente ter lugar quando as variaes de registro no excederem de 05 (cinco) minutos e, alm disso, sendo observado o limite mximo dirio de 10 (dez) minutos. Se algum destes requisitos for extrapolado, toda a variao ser acrescentada na jornada de trabalho. Refora tal entendimento a Smula 366:

    SUM-366 CARTO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio do registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios. Se ultrapassado esse limite, ser considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal.

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    Alm disso, aps a recente Smula 449, no mais se pode elastecer a tolerncia de 5 minutos em cada trajeto por meio de negociao coletiva. Vejamos:

    SUM-449 A partir da vigncia da Lei n 10.243, de 19.06.2001, que acrescentou o 1 ao art. 58 da CLT, no mais prevalece clusula prevista em conveno ou acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho para fins de apurao das horas extras.

    Vejamos uma questo sobre o assunto: (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2010) No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios. Gabarito: Certa, conforme comentrios anteriores. Esta questo tambm se relaciona mesma regra: (FCC_TRT14_ANALISTA JUDICIRIO_REA JUDICIRIA_2011) A Consolidao das Leis do Trabalho prev a possibilidade de uma variao de horrio no registro de ponto que no ser descontado nem computado como jornada extraordinria. Esta variao de horrio possui o limite mximo dirio de (A) seis minutos. (B) sete minutos. (C) oito minutos. (D) dez minutos. (E) quinze minutos. O gabarito, no caso, a alternativa (D). Considerando a regra, imaginemos as seguintes situaes prticas de um empregado que labora das 08h00min s 18h00min, com intervalo de almoo das 12h00min s 14h00min:

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    CARTO PONTO

    Dia Entrada Sada do intervalo

    Retorno do intervalo Sada

    (...) Quarta-feira 07h58min 12h02min 14h02min 18h01min Quinta-feira 07h55min 12h02min 14h01min 18h08min Sexta-feira 07h53min 12h01min 13h59min 18h00min (...)

    Na quarta-feira a jornada totalizou 08h03min, e no houve registro excedente de 05 (cinco) minutos, ento no ser o caso de descontar nem computar tempo como jornada extraordinria. Na quinta-feira a jornada totalizou 08h14min, ento devero ser computados 14min como jornada extraordinria. Na sexta-feira a jornada totalizou 08h09min, no ultrapassando os 10min dirios. Entretanto, na entrada houve registro que excedeu de 05 (cinco) minutos (a entrada ocorreu s 07h53min), ento os 09min devem ser computados como jornada extraordinria. Ressalte-se que esta regra permite as mais diversas interpretaes, ento caso haja cobrana em prova ser necessrio analisar todas as alternativas. No caso da sexta-feira, por exemplo, h entendimentos no sentido de que deveriam ser registrados com extraordinrios os 07 minutos da entrada (aplicao direta da Smula 366), mas no deveriam ser registrado os outros 02 minutos das demais marcaes. Para finalizar o tpico tempo residual, importante trazer a Smula 429, editada em 2011, que inclui na jornada de trabalho o deslocamento no interior da empresa, nos seguintes termos: SUM-429 TEMPO DISPOSIO DO EMPREGADOR. ART. 4 DA CLT. PERODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO Considera-se disposio do empregador, na forma do art. 4 da CLT, o tempo necessrio ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos dirios.

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    Como explicado por Maurcio Godinho Delgado3:

    'H WRGD PDQHLUD p HYLGHQWH TXH o contato com os diversos horrios da noite e do dia h que ser significativo ainda que no integral -, sob pena de se estender demasiadamente o tipo MXUtGLFRGHVWDFDGRSHOD&RQVWLWXLomR

    Exemplo: um empregado que trabalha na cmara fria de um frigorfico, cumprindo horrios de trabalho alternados nos dias da semana de 08h00min s 14h00min, 17h00min s 23h00min e 01h00min s 07h00min, de acordo com a necessidade da empresa. Neste caso, o empregado tem evidentes prejuzos sua sade e convvio social, pois tal organizao do trabalho afeta seu ritmo biolgico (os horrios de sono sempre variam) e prejudica sua insero na sociedade (tem dificuldades para freqentar uma faculdade ou realizar cursos, por exemplo, visto que a alternncia de horrios no lhe permite acompanhar as turmas). Caso o empregado laborasse em turno fixo (somente de manh, somente de tarde ou somente de noite, sem alternncia), no seria o caso de aplicabilidade das regras atinentes ao turno ininterrupto de revezamento (TIR). Seguindo adiante no assunto precisamos destacar outro aspecto relevante para fins de prova: se a empresa parar de funcionar um dia por semana (aos domingos, por exemplo) isto prejudica a tipificao do TIR? Resposta: No. Parte da doutrina entende que isso seria necessrio, mas o TST j possui entendimento quanto a interrupes da atividade empresarial no descaracterizarem o regime de turno ininterrupto de revezamento: OJ-SDI1-360 TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. DOIS TURNOS. HORRIO DIURNO E NOTURNO. CARACTERIZAO Faz jus jornada especial prevista no art. 7, XIV, da CF/1988 o trabalhador que exerce suas atividades em sistema de alternncia de turnos, ainda que em dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o horrio diurno e o noturno, pois submetido alternncia de horrio prejudicial sade, sendo irrelevante que a atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta.

    3 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 12 Ed. So Paulo: LTr, 2013, p. 930.

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    Outra questo que pode ser exigida em provas: se o empregador concede um intervalo intrajornada (15 minutos para lanche, por exemplo), isso descaracteriza o regime de TIR? Resposta: No, visto que o WHUPRLQLQWHUUXSWRVHUHIHUHjDOWHUQkQFLDGRVturnos em si, e no impede que haja intervalo intrajornada (durante o turno) para descanso dos empregados: SUM-360 TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. INTERVALOS INTRAJORNADA E SEMANAL A interrupo do trabalho destinada a repouso e alimentao, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, no descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7, XIV, da CF/1988. Corrobora o entendimento a posio do Ministro Godinho4:

    D LGHLD GH IDOWD GH LQWHUUXSomR GRV WXUQRV FHQWUD-se na circunstncia de que eles se sucedem ao longo das semanas, quinzenas ou meses, de modo a se encadearem para cobrir todas as fases da noite e do dia no tendo relao com o fracionamento interno de cada turno de trabalho

    Este tema foi exigido no concurso de AFT 2009/2010: (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2010) De acordo com a jurisprudncia do Tribunal Superior do Trabalho, a concesso do intervalo para repouso e alimentao, dentro de cada turno, ou o intervalo para descanso semanal, descaracteriza o sistema de turnos ininterruptos de revezamento previsto na Constituio. Pelo que estudamos, a alternativa incorreta. Continuando no assunto precisamos analisar a viabilidade da existncia de turno ininterrupto de revezamento com jornada acima de 06 horas. Pelo disposto na CF/88 isto possvel, desde que pactuado por meio de negociao coletiva:

    4 Idem, p. 931.

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    CF/88, art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: (...) XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva; Deste modo, permitido que haja turnos de revezamento com jornadas de at 08 horas. Caso no haja tal previso na negociao coletiva as horas excedentes 6 devero ser remuneradas como extraordinrias. Entretanto, se houver previso no acordo ou conveno, as horas excedentes 6 (no caso, a 7 e 8) no sero remuneradas como extra: SUM-423 TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAO DE JORNADA DE TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAO COLETIVA. VALIDADE. Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociao coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento no tem direito ao pagamento da 7 e 8 horas como extras.

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    3.2.2.2. Outras jornadas especiais Iniciaremos o tpico com as disposies relativas aos bancrios, que possuem previso de jornada diferenciada na CLT: CLT, art. 224 - A durao normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancrias e Caixa Econmica Federal ser de 6 (seis) horas contnuas nos dias teis, com exceo dos sbados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. Pela regra estabelecida os bancrios no trabalharo nos sbados e, com isso, o divisor a ser aplicado para a categoria 180 (6 horas x 30 dias), diferentemente do divisor aplicado em regra que , como vimos acima, de 220 horas. Entretanto, nem todos os empregados da categoria sero vinculados limitao de jornada definida acima, visto que a lei traz a exceo dos ocupantes de funes de gerncia, fiscalizao, chefia e equivalentes: CLT, art. 224, 2 - As disposies deste artigo no se aplicam aos que exercem funes de direo, gerncia, fiscalizao, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiana, desde que o valor da gratificao no seja inferior a 1/3 (um tero) do salrio do cargo efetivo. Alm disso, o gerente geral tambm no estar sujeito a controle de jornada, desde que cumpridos os requisitos do art. 62 da CLT: CLT, art. 62 - No so abrangidos pelo regime previsto neste captulo: (...) II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gesto, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Pargrafo nico - O regime previsto neste captulo ser aplicvel aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salrio do cargo de confiana, compreendendo a gratificao de funo, se houver, for inferior ao valor do respectivo salrio efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).

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    H tambm previso na CLT de regra especfica para os trabalhadores em minas de subsolo: CLT, art. 293 - A durao normal do trabalho efetivo para os empregados em minas no subsolo no exceder de 6 (seis) horas dirias ou de 36 (trinta e seis) semanais. O trabalho em subsolo nas atividades de minerao responsvel por uma srie de agravos sade, que vo desde o choque eltrico at pneumoconiose (doena do pulmo ocasionada pelo contato com slica livre cristalizada, oriunda da poeira gerada pela extrao de minrios). Dadas as condies de insalubridade da atividade, existe at previso de reduo deste limite mximo: CLT, art. 295, pargrafo nico - A durao normal do trabalho efetivo no subsolo poder ser inferior a 6 (seis) horas dirias, por determinao da autoridade de que trata este artigo, tendo em vista condies locais de insalubridade e os mtodos e processos do trabalho adotado. Alm disso, como em alguns empreendimentos a boca da mina (entrada para o subsolo) fica a vrios quilmetros da frente de trabalho, a CLT tambm esclareceu que este tempo de deslocamento deve ser computado: CLT, art. 294 - O tempo despendido pelo empregado da boca da mina ao local do trabalho e vice-versa ser computado para o efeito de pagamento do salrio. No que tange s atividades de telefonia, a CLT tambm trouxe previses distintas da regra geral: CLT, art. 227 - Nas empresas que explorem o servio de telefonia, telegrafia submarina ou subfluvial, de radiotelegrafia ou de radiotelefonia, fica estabelecida para os respectivos operadores a durao mxima de seis horas contnuas de trabalho por dia ou 36 (trinta e seis) horas semanais. Com base nesta previso legal, o TST estendeu a regra aos empregados que operam telefone de mesa (de empresas em geral):

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    SUM-178 TELEFONISTA. ART. 227, E PARGRAFOS, DA CLT. APLICABILIDADE aplicvel telefonista de mesa de empresa que no explora o servio de telefonia o disposto no art. 227, e seus pargrafos, da CLT. Os operadores de teleatendimento e telemarketing (atividades recentes, que no existiam quando da publicao da CLT) no possuem restrio legal de sua jornada de trabalho. Estas pessoas laboram em locais denominados call centers, que so ambientes de trabalho nos quais a principal atividade conduzida via telefone e/ou rdio com utilizao simultnea de terminais de computador. Ainda no h consenso doutrinrio sobre a aplicao analgica do artigo 227 da CLT (comentado acima) para as atividades de teleatendimento e telemarketing. Frise-se que h disposies especficas sobre intervalos durante a jornada de trabalho dos operadores de teleatendimento e telemarketing na NR 17 (ERGONOMIA), mas este um assunto a ser tratado no curso de Segurana e Sade no Trabalho. Aproveitando o tpico, precisamos comentar tambm sobre a situao dos trabalhadores contratados a tempo parcial. Nesta modalidade de contratao o empregado tem jornada inferior ao padro de 08 horas dirias e 44 semanais, com a reduo proporcional de seu salrio: CLT, art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a vinte e cinco horas semanais. 1 O salrio a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial ser proporcional sua jornada, em relao aos empregados que cumprem, nas mesmas funes, tempo integral. w

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    2 Para os atuais empregados, a adoo do regime de tempo parcial ser feita mediante opo manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociao coletiva. Assim, a jornada de um empregado contratado a tempo parcial pode ser, por exemplo, de 05 horas dirias (de segunda a sexta). O 2 do artigo 58-A abriu a possibilidade de que, mediante negociao coletiva, empregados sujeitos jornada padro de 08 horas pudessem ter seu regime de trabalho alterado para tempo parcial, mediante a reduo proporcional dos salrios. Conforme previsto no 4 do artigo 59, CLT, art. 59, 4 Os empregados sob o regime de tempo parcial no podero prestar horas extras. Corrobora as regras a seguinte questo, cujo gabarito a alternativa (E): (FCC_TRT8_ANALISTA JUDICIRIO_REA EXECUO DE MANDADOS_2010) Solange empregada da empresa Amor Perfeito, trabalhando como ajudante na elaborao de cestas de caf da manh. Solange considerada empregada em regime de tempo parcial. Neste caso, a durao da sua jornada de trabalho (A) poder ser livremente pactuada entre as partes, desde que no ultrapasse vinte e oito horas semanais, sendo vedada a prestao de horas extras. (B) no poder exceder a vinte horas semanais, sendo vedada a prestao de horas extras. (C) dever ser obrigatoriamente de vinte e quatro horas semanais. (D) poder ser livremente pactuada entre as partes, desde que no ultrapasse dezoito horas semanais, bem como oito horas extras mensais. (E) no poder exceder a vinte e cinco horas semanais, sendo vedada a prestao de horas extras. Na mesma linha a questo abaixo, correta: (CESPE_TRT5_ANALISTA JUDICIRIO_REA ADMINISTRATIVA_2009) O denominado regime de tempo parcial aquele cuja durao no excede vinte e cinco horas semanais.

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    Certamente no, mas tendo em vista as alegaes de que a sobrejornada ilegal no deveria ser remunerada (por ser ilegal) o TST editou Smula 376: SUM-376 HORAS EXTRAS. LIMITAO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS I - A limitao legal da jornada suplementar a duas horas dirias no exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. Ainda sobre o acordo escrito oportuno comentarmos sobre a impossibilidade de pr-contratao de horas extraordinrias. Seria o caso da contratao de profissional bancrio cuja jornada padro diria deva ser de 06 horas, sendo contratado para prestar 08 horas dirias. SUM-199 BANCRIO. PR-CONTRATAO DE HORAS EXTRAS I - A contratao do servio suplementar, quando da admisso do trabalhador bancrio, nula. Os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras com o adicional de, no mnimo, 50% (cinqenta por cento), as quais no configuram pr-contratao, se pactuadas aps a admisso do bancrio. Sobre o assunto, lembremos que no se admite a legalidade de condies que prejudiquem o empregado: CLT, art. 9 - Sero nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicao dos preceitos contidos na presente Consolidao. Quanto sobrerremunerao (adicional) da hora suplementar, vejamos o dispositivo constitucional e as regras celetistas: CF/88, art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: (...) XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal;

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    Isto permite concluir que toda hora suplementar ser remunerada com o respectivo adicional? A resposta negativa. No caso de regime de compensao de horas haver a prestao de labor alm da jornada padro mas, como as horas sero compensadas, no ser devido o respectivo adicional. Nesta linha, segue o ensinamento do Ministro Godinho, citando Amauri Mascaro Nascimento5

    $QRomRGH MRUQDGDH[WUDRUGLQiULD no se estabelece em funo da remunerao suplementar do trabalho normal (isto , pelo pagamento do adicional de horas extras). Estabelece-se em face da ultrapassagem da fronteira normal da jornada. A remunerao do adicional apenas um efeito comum da sobrejornada, mas no seu HOHPHQWRFRPSRQHQWHQHFHVViULR

    Quanto ao percentual, cuidado para no confundirmos a disposio da CLT (que previa 20%) com a redao da CF/88, vista acima, com adicional mnimo de 50%: CLT, art. 59, 1 - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho dever constar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao da hora suplementar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior da hora normal. Tambm vivel (e bastante comum) que acordos coletivos de trabalho (ACT) e convenes coletivas de trabalho (CCT) prevejam percentuais maiores que 50%. Nestes casos, deve-se respeitar a previso da negociao coletiva, mais benfica categoria.

    5 Idem, p. 836.

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    III. Os chefes de departamento no possuem direito ao pagamento de horas extras, uma vez que se equiparam aos gerentes. IV. Em regra, o tempo despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, ser computado na jornada de trabalho. correto o que se afirma, APENAS, em (A) I, II e III. (B) II, III e IV. (C) III e IV. (D) II e III. (E) I e II. Gabarito (A). A proposio I explorou o art. 58, 1, da CLT: CLT, art. 58, 1 No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios. A proposio II, tambm correta, resolve-se com a leitura da Smula 376 do TST: SUM-376 HORAS EXTRAS. LIMITAO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS

    I - A limitao legal da jornada suplementar a duas horas dirias no exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. A proposio III, tambm correta, trouxe uma regra que retira dos gerentes (e equiparados) o controle de jornada: CLT, art. 62 - No so abrangidos pelo regime previsto neste captulo [controle de jornada]: (...) II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gesto, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.

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    A proposio IV, por sua vez, est incorreta. A regra que o tempo de deslocamento casa-trabalho e trabalho-casa no sejam computados como jornada de trabalho. Isto s ocorrer (jornada in itinere) se atendidos os requisitos do art. 58, 2: CLT, art. 58, 2 O tempo despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, no ser computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico, o empregador fornecer a conduo. 3. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2010) A legislao considera trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a vinte horas semanais. Alternativa incorreta, pois a jornada do trabalhador a tempo parcial limitada a 25 horas semanais: CLT, art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a vinte e cinco horas semanais.

    4. (13 Concurso para Procurador do Trabalho_Ministrio Pblico do Trabalho_2007) Em relao durao do trabalho, trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no excede a vinte e cinco horas semanais. Alternativa correta, conforme previso do artigo 58-A da CLT. 5. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2010) Os empregados sob o regime de tempo parcial podero prestar horas extras desde que haja prvia autorizao do Ministrio do Trabalho. Alternativa incorreta, pois a CLT probe a prestao de horas extras pelos empregados contratados a tempo parcial: CLT, art. 59, 4 Os empregados sob o regime de tempo parcial no podero prestar horas extras.

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    6. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2006) nus que decorre de obrigao legal a manuteno, pelo empregador que tem mais de dez empregados em seus quadros, de registros dos horrios trabalhados, no sendo vivel a pr-assinalao do intervalo. Alternativa incorreta. A primeira frase est correta, e o erro da alternativa foi propor que no se permite a pr-assinalao do intervalo (intrajornada), pois a CLT dispe que: CLT, art. 74, 2 - Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores ser obrigatria a anotao da hora de entrada e de sada, em registro manual, mecnico ou eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho, devendo haver pr-assinalao do perodo de repouso.

    7. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2010) Os estabelecimentos com mais de dez trabalhadores tero obrigatoriamente sistema de anotao da hora de entrada e de sada, em registro manual, mecnico ou eletrnico, devendo haver diariamente assinalao do perodo de repouso, a cargo do trabalhador.

    Alternativa incorreta, conforme comentado na questo anterior. 8. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2006) O empregado exercente de cargo de confiana est excludo das regras pertinentes ao cmputo e pagamento de horas extras, mesmo quando submetido a rigoroso controle de horrio. Alternativa incorreta. Em geral, os exercentes de cargos de confiana so excludos do controle de jornada (atendidos os requisitos do artigo 62 da CLT). CLT, art. 62 - No so abrangidos pelo regime previsto neste captulo: I - os empregados que exercem atividade externa incompatvel com a fixao de horrio de trabalho, devendo tal condio ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdncia Social e no registro de empregados;

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    II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gesto, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Pargrafo nico - O regime previsto neste captulo ser aplicvel aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salrio do cargo de confiana, compreendendo a gratificao de funo, se houver, for inferior ao valor do respectivo salrio efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). Entretanto, a questo mencionou que, apesar do empregado exercer funo GHFRQILDQoDHVWDYDsubmetido a rigoroso controle de horrio Neste caso o trabalhador estar protegido pelas regras de limitao de jornada, inclusive quanto ao cmputo e pagamento de horas extras. 9. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2010) Observando a alterao legislativa promovida em 1994 (Lei n. 8.966), versando sobre os empregados que no esto abrangidos pelas normas de limitao da jornada de trabalho (art. 62 da CLT), no mais se considera requisito essencial configurao do exerccio de gerncia a prova do encargo de gesto, com investidura por meio de mandato legal. Alternativa correta, pois a CLT no exige mandato legal para deixar de incluir os gerentes do controle de jornada.

    10. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2010) A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de duas, mediante acordo escrito ou tcito entre empregador e empregado, ou por contrato coletivo de trabalho. Alternativa incorreta, pois o acordo de prorrogao de jornada deve ser escrito: CLT, art. 59 - A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. w

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    competente em matria de higiene do trabalho, segundo entendimento jurisprudencial prevalente no mbito do Tribunal Superior do Trabalho. Alternativa incorreta, pois o artigo 60 da CLT exige a inspeo prvia: CLT, art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no captulo "Da Segurana e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser includas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogaes s podero ser acordadas mediante licena prvia das autoridades competentes em matria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procedero aos necessrios exames locais e verificao dos mtodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermdio de autoridades sanitrias federais, estaduais e municipais, com quem entraro em entendimento para tal fim. poca desta prova a questo foi considerada correta, pois estava vigente Smula que dispensava a licena prvia do MTE caso houvesse autorizao para a prorrogao da jornada na negociao coletiva da categoria. Entretanto, em 2011 esta Smula foi cancelada (como recente o cancelamento, achei prudente traz-la nossa aula): SUM 349 ACORDO DE COMPENSAO DE HORRIO EM ATIVIDADE INSALUBRE, CELEBRADO POR ACORDO COLETIVO. VALIDADE A validade de acordo coletivo ou conveno coletiva de compensao de jornada de trabalho em atividade insalubre prescinde da inspeo prvia da autoridade competente em matria de higiene do trabalho (art. 7, XIII, da CF/1988; art. 60 da CLT). 14. (16 Concurso para Procurador do Trabalho_Ministrio Pblico do Trabalho_2010) A validade de acordo coletivo ou conveno coletiva de compensao de jornada de trabalho em atividade insalubre no prescinde da inspeo previa da autoridade competente em matria de higiene e segurana do trabalho. Alternativa foi considerada incorreta mas hoje seria correta, sendo cabveis os mesmos comentrios das questes anteriores. w

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    Apenas um comentrio adicional: quando o TST cancela uma Smula isso no significa dizer que o entendimento do Tribunal foi diametralmente alterado, mas no caso em estudo a nica forma de validar a prorrogao de atividades insalubres sem a prvia inspeo do MTE era a Smula 349, que no mais subsiste. 15. (FCC_TRT24_ANALISTA JUDICIRIO_REA ADMINISTRATIVA_2011) Mirto, HPSUHJDGR GD HPSUHVD 0DLV /WGD SRVVXL MRUQDGD GLiULD GH WUDEDOKR GH RLWRhoras, com quarenta e cinco minutos de intervalo para descanso e alimentao. Considerando que a reduo do horrio para descanso e alimentao consta em clusula de Conveno Coletiva de Trabalho, esta reduo (A) legal, desde que a mencionada Conveno Coletiva de Trabalho tenha clusula expressa de proibio de renovao. (B) legal, uma vez que a Consolidao das Leis do Trabalho permite a reduo do intervalo intrajornada por meio de norma coletiva. (C) legal, desde que a mencionada Conveno Coletiva de Trabalho tenha vigor pelo prazo mximo de um ano. (D) ilegal, tendo em vista que norma coletiva no poder reduzir o intervalo intrajornada. (E) legal, desde que a mencionada Conveno Coletiva de Trabalho tenha vigor pelo prazo mximo de seis meses. Gabarito (D), pois os intervalos so norma de ordem pblica que visam a permitir que o empregado repouse e recupere suas energias para o trabalho. Com isso, negociao coletiva no pode reduzir ou suprimir intervalos. Smula 437 do TST: II - invlida clusula de acordo ou conveno coletiva de trabalho contemplando a supresso ou reduo do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, sade e segurana do trabalho, garantido por norma de ordem pblica (art. 71 da CLT e art. 7, XXII, da CF/1988), infenso negociao coletiva. (...) 16. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2006) O intervalo intrajornada legal no pode ser suprimido por clusula de conveno coletiva.

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    Alternativa correta, conforme comentrios anteriores. 17. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2003) A propsito da jornada de trabalho, assinale a opo correta. a) Os titulares da relao de emprego podem pactuar livremente a durao da jornada de trabalho, desde que observem parmetros de razoabilidade e proporcionalidade. b) Os limites legais da jornada de trabalho podem ser alterados pelos contratantes, ainda que em prejuzo do trabalhador, mas, nesse caso, dever ele estar assistido por seu sindicato profissional. c) As negociaes coletivas podem estabelecer regras relativas durao do horrio de trabalho, mas a aplicao dessas disposies aos contratos individuais de trabalho est condicionada concordncia expressa de trabalhadores e empregadores, sob pena de ineficcia da clusula normativa correspondente. d) A jornada de trabalho fixada em lei pode ser objeto de ampliao mediante ajuste entre empregado e empregador, desde que respeitado o mximo de duas horas dirias, as quais devero ser pagas com adicional mnimo de 50%. e) Em casos excepcionais, em que a preservao do contrato dependa da dilao horria sem a remunerao correspondente, pode o trabalhador renunciar ao crdito resultante desse labor. Gabarito (D), com fundamento no artigo 59 da CLT:

    CLT, art. 59 - A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. 1 - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho dever constar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao da hora suplementar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior da hora normal. Quanto ao percentual do adicional de horas extraordinrias, lembremos que a CF/88 estabeleceu o mnimo de 50%, motivo pelo qual os 20% anteriormente previstos na CLT no foi recepcionado pela atual Constituio: CF,88, art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:

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    (...)

    XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal; As alternativas (A), (B) e (C) esto incorretas porque as normas de limitao de jornada e descansos no podem ser alteradas livremente (so normas de ordem pblica): a CF/88 estabeleceu o limite de jornada, que no pode ser ampliado nem mesmo por negociao coletiva. CF,88, art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:

    (...) XIII - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho; (...)

    A alternativa (E) est incorreta porque, se a lei estabelece que a hora extraordinria deve ser remunerada, no se permite que o empregado renuncie ao valor (princpio da indisponibilidade). 18. (ESAF_TRT7_ANALISTA JUDICIRIO_REA JUDICIRIA_2003) Como forma de compensar os desgastes impostos ao trabalhador, o labor executado em turnos ininterruptos de revezamento deve observar o limite dirio mximo de seis horas, salvo havendo norma coletiva dispondo em contrrio.

    Alternativa correta. O trabalhador submetido a turnos ininterruptos de revezamento (TIR)

    tem direito a jornada de 6 (seis) horas dirias, conforme previsto na Constituio Federal: CF/88, art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:

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    (...) XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva;

    A jornada reduzida porque o trabalho em turnos ininterruptos pressupe a alternncia de horrios de trabalho: um dia o empregado trabalho pela manh, no outro dia tarde, no outro noite. Ou ento h trabalho pela manh durante uma semana, e na outra somente noite, etc.

    Assim, caracteriza o turno ininterrupto de revezamento o trabalho

    alternado em diferentes horrios, o que altera o ritmo circadiano (relgio biolgico).

    Essa alternncia de horrios de trabalho prejudica a sade e dificulta o

    convvio familiar e a insero social do empregado, e por isso de 6 (seis) horas, e no 8 (oito).

    Para reforar tal entendimento vejamos a Orientao Jurisprudencial (OJ)

    360 do Tribunal Superior do Trabalho (TST): OJ-SDI1-360 TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. DOIS TURNOS. HORRIO DIURNO E NOTURNO. CARACTERIZAO (DJ 14.03.2008) Faz jus jornada especial prevista no art. 7, XIV, da CF/1988 o trabalhador que exerce suas atividades em sistema de alternncia de turnos, ainda que em dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o horrio diurno e o noturno, pois submetido alternncia de horrio prejudicial sade, sendo irrelevante que a atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta.

    E se o empregado trabalha s de noite, ou s de dia? Bem, no havendo

    alternncia de horrios, no h que se falar em turnos ininterruptos de revezamento.

    Na contramo do que comentamos, a prpria CF abre margem para que

    negociao coletiva estabelea jornada de at 8 (oito) horas para os casos de turnos LQLQWHUUXSWRVGHUHYH]DPHQWRSHUFHEDPRVDOYRQHJRFLDomRFROHWLYDQRfinal do inciso.

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    19. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2003) Ainda que a atividade empresarial seja explorada de forma ininterrupta, a vinculao do trabalhador a um turno especfico de trabalho descaracteriza o regime diferenciado, afastando as regras especiais correspondentes.

    Alternativa correta. No havendo alternncia de horrios, no h que se falar em turnos

    ininterruptos de revezamento, e nesse caso (vinculao do trabalhador a um turno especfico de trabalho) a jornada legal no ficar restrita a 6 (seis) horas dirias, e sim 8 (oito).

    20. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2003) O labor em turnos ininterruptos de revezamento apenas pode ser implementado mediante prvia previso em negociao coletiva. Alternativa incorreta, pois no se exige prvia autorizao de diploma coletivo para implementao de turnos ininterruptos de revezamento (TIR). A CF/88 exige apenas negociao coletiva para que a jornada em TIR seja superior a 06 (horas):

    CF,88, art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: (...) XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva; (...)

    21. (FCC_TRT18_ANALISTA JUDICIRIO_REA EXECUO DE MANDADOS_2008) Maria, Joana e Diana so empregadas da empresa GUA, atuando as trs na funo de auxiliar administrativo. Maria possui jornada de trabalho diria de seis horas; Joana possui a jornada de trabalho diria de cinco horas e Diana possui jornada de trabalho diria de quatro horas. Neste caso, de acordo com a

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    de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrrio, no poder exceder de duas horas. Alternativa correta, que se resolve com a literalidade do artigo 71 da CLT:

    CLT, art. 71 - Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de 6 (seis) horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao, o qual ser, no mnimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrrio, no poder exceder de 2 (duas) horas. 1 - No excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, ser, entretanto, obrigatrio um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a durao ultrapassar 4 (quatro) horas.

    23. (FCC_TRT14_TCNICO JUDICIRIO_REA ADMINISTRATIVA_2011) obrigatria a concesso de um intervalo de 15 minutos para descanso ou alimentao quando o trabalho contnuo ultrapassar (A) quatro horas e no exceder seis horas. (B) quatro horas e no exceder oito horas. (C) seis horas e no exceder oito horas. (D) duas horas e no exceder quatro horas. (E) duas horas e no exceder seis horas. Gabarito (A), conforme art. 71, nico:

    CLT, art. 71, 1 - No excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, ser, entretanto, obrigatrio um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a durao ultrapassar 4 (quatro) horas.

    24. (ESAF_TRT7_ANALISTA JUDICIRIO_REA JUDICIRIA_2003) Cumprida jornada de trabalho com durao superior a seis horas, o empregador deve conceder o intervalo mnimo de 01 hora para refeio e descanso. Alternativa correta, pois excedendo de 6 (seis) horas o intervalo intrajornada deve ser de no mnimo 01 hora. w

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    25. (FCC_TRT23_TCNICO JUDICIRIO_REA ADMINISTRATIVA_2011) No excedendo de seis horas o trabalho, ser, entretanto, obrigatrio um intervalo de quinze minutos quando a durao ultrapassar quatro horas. Alternativa correta, conforme comentrios anteriores. 26. (ESAF_TRT7_ANALISTA JUDICIRIO_REA JUDICIRIA_2003) Entre o trmino de uma jornada e o incio de outra deve haver um intervalo mnimo de 11 horas.

    Alternativa correta, cuja resoluo demanda o conhecimento do artigo 66 da CLT: CLT, art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

    27. (FCC_TRT23_TCNICO JUDICIRIO_REA ADMINISTRATIVA_2011) Entre duas jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de onze horas consecutivas para descanso. Alternativa correta, idem anterior:

    CLT, art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

    28. (FCC_TRT24_TCNICO JUDICIRIO_REA ADMINISTRATIVA_2011) Mario, professor da universidade X, leciona no perodo matutino e noturno de segunda-feira a sexta-feira. Assim, ministra aulas das 7:40 s 13:00 horas e das 18:00 s 23:30 horas. Neste caso, a legislao trabalhista, especificamente a Consolidao das Leis do Trabalho, (A) no est sendo respeitada, tendo em vista que no h um perodo mnimo de 11 horas consecutivas para descanso entre as jornadas de trabalho.

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    (B) est sendo respeitada, tendo em vista que Mario no leciona no final de semana, no sendo a Universidade obrigada a conceder descanso entre as jornadas de trabalho. (C) no est sendo respeitada, tendo em vista que no h um perodo mnimo de 10 horas consecutivas para descanso entre as jornadas de trabalho. (D) no est sendo respeitada, tendo em vista que no h um perodo mnimo de 9 horas consecutivas para descanso entre as jornadas de trabalho. (E) no est sendo respeitada, tendo em vista que no h um perodo mnimo de 15 horas consecutivas para descanso entre as jornadas de trabalho. Gabarito (A), pois o intervalo interjornada est sendo descumprido:

    CLT, art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

    Como a jornada termina s 23h30min, no dia seguinte o professor Mrio somente poderia iniciar sua jornada aps 10h30min. 29. (FCC_TRT23_ANALISTA JUDICIRIO_REA EXEC MANDADOS_2011) Os digitadores (A) equiparam-se aos trabalhadores nos servios de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), razo pela qual tm direito a intervalos de descanso de 10 minutos a cada 90 minutos de trabalho consecutivo. (B) no se equiparam aos trabalhadores nos servios de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), tratando-se de categorias distintas com direitos distintos, no havendo qualquer analogia relacionada aos perodos de descanso. (C) equiparam-se aos trabalhadores nos servios de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), razo pela qual tm direito a intervalos de descanso de 5 minutos a cada 90 minutos de trabalho consecutivo. (D) equiparam-se aos trabalhadores nos servios de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), razo pela qual tm direito a intervalos de descanso de 15 minutos a cada 120 minutos de trabalho consecutivo. (E) equiparam-se aos trabalhadores nos servios de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), razo pela qual tm direito a intervalos de descanso de 15 minutos a cada 90 minutos de trabalho consecutivo.

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    Gabarito (A), conforme Smula 346 do TST: SUM-346 DIGITADOR. INTERVALOS INTRAJORNADA. APLICAO ANALGICA DO ART. 72 DA CLT Os digitadores, por aplicao analgica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos servios de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), razo pela qual tm direito a intervalos de descanso de 10 (dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo. A atividade de digitao no existia poca da elaborao da CLT, pois no havia a utilizao generalizada de computadores. Como esta atividade possui efeitos semelhantes s outras funes citadas na lei (problemas nos tendes em face da repetitividade da tarefa) a Smula consolida a aplicao analgica do intervalo de 10 minutos a cada 90 minutos de trabalho. 30. (ESAF_AUDITOR FISCAL DO TRABALHO_MTE_2006) O intervalo intrajornada legal do bancrio, de 15 minutos, computado na jornada de trabalho. Alternativa incorreta, pois este um intervalo destinado a repouso e alimentao, que no computado na jornada do bancrio. Segue abaixo o artigo 224 e seu 1:

    CLT, art. 224 - A durao normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancrias e Caixa Econmica Federal ser de 6 (seis) horas contnuas nos dias teis, com exceo dos sbados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. 1 - A durao normal do trabalho estabelecida neste artigo ficar compreendida entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas, assegurando-se ao empregado, no horrio dirio, um intervalo de 15 (quinze) minutos para alimentao.

    31. (CESPE_TRT9_ANALISTA JUDICIRIO_REA EXECUO DE MANDADOS_ 2007) O tempo despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu retorno, em conduo prpria, quando tratar-se de local de difcil acesso ou no w

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    SUM-119 JORNADA DE TRABALHO Os empregados de empresas distribuidoras e corretoras de ttulos e valores mobilirios no tm direito jornada especial dos bancrios. 40. (CESPE_TRT17_ANALISTA JUDICIRIO_REA EXECUO DE MANDADOS_ 2009) A mudana de horrio de trabalho de um empregado pode ser justificada pelo princpio do jus variandi.

    $OWHUQDWLYDFRUUHWDTXHFDXWHORVDPHQWHPHQFLRQRXTXHSRGH A alterao do horrio diurno para o noturno tende a ser considerada ilcita em face do desgaste causado pelo labor noturno. Neste aspecto, saliente-se que a alterao de horrio diurno para o noturno acarretar percepo de adicional noturno (acrscimo salarial), mas isto no representa benefcio ao empregado, visto que acompanhada de labor noturno que prejudica o relgio biolgico e a insero social do trabalhador. 41. (FCC_TRT5_ANALISTA JUDICIRIO_REA ADMINISTRATIVA_2013) Conforme normas contidas na Constituio Federal e na Consolidao das Leis do Trabalho, (A) considerado trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a 30 horas semanais. (B) a durao normal do trabalho poder ser acrescida por at quatro horas suplementares por dia, mediante acordo verbal ou escrito entre empregado e empregador. (C) os empregados sob o regime de tempo parcial podero prestar at duas horas extras por dia, desde que haja ajuste por meio de norma coletiva. (D) a hora do trabalho noturno urbano ser computada como de 52 minutos e 30 segundos. (E) as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios, sero descontadas, bem como computadas como jornada extraordinria.

    Gabarito (D). w

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    A alternativa trata da hora ficta noturnaTXHpGHGHDFRUGRFRPa previso celetista:

    CLT, art. 73, 1 A hora do trabalho noturno ser computada como de 52 minutos e 30 segundos.

    Trabalhador a tempo parcial, citado na alternativa (A), aquele que labora at 25 horas semanais:

    CLT, art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a vinte e cinco horas semanais.

    J a jornada extraordinria, mencionada na alternativa (B), representa um acrscimo de at 2, e no 4 horas na jornada normal:

    CLT, art. 59 - A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

    Retomando a situao peculiar dos empregados contratados a tempo parcial, diferente do que a alternativa (D) sugeriu, a CLT probe a prestao de horas extras pelos empregados contratados a tempo parcial: CLT, art. 59, 4 Os empregados sob o regime de tempo parcial no podero prestar horas extras. Por fim, os acrscimos de supresses citados na alternativa (E) no so computados nem descontados da jornada: CLT, art. 58, 1 No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios.

    42. (FCC TRT1 TCNICO JUDICIRIO REA ADMINISTRATIVA 2013) A durao do intervalo para repouso e alimentao de, no mnimo, (A) uma hora e no mximo duas horas, para jornadas de trabalho superiores a seis horas.

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    (C) de horas extras incorpora-se ao salrio aps um ano de pagamento habitual, de acordo com a Constituio Federal. (D) noturno equivale a cinquenta por cento, pelo menos, sobre o valor da hora diurna. (E) noturno equivale a vinte por cento, pelo menos, sobre o valor da hora diurna.

    Gabarito (E), sendo este percentual definido pela CLT:

    CLT, art. 73. (...), o trabalho noturno ter remunerao superior a do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. A Lei do Trabalho Rural estipulou adicional mnimo de 25% para os rurcolas, mas a questo no entrou neste mrito.

    44. (FCC_TRT1_ANALISTA JUDICIRIO_REA JUDICIRIA_2013) Em relao ao intervalo para repouso e alimentao INCORRETO afirmar:

    (A) Em qualquer trabalho que exceda de seis horas, ser concedido intervalo para repouso e alimentao de, no mnimo, uma hora e, no mximo, duas horas. (B) No excedendo de seis horas o trabalho, ser obrigatrio um intervalo de quinze minutos. (C) Quando o intervalo para repouso e alimentao no for concedido pelo empregador, este dever remunerar o perodo correspondente com um acrscimo de no mnimo cinquenta por cento sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho. (D) Quando o intervalo para repouso e alimentao no for concedido pelo empregador, este dever remunerar o perodo correspondente com um acrscimo de no mnimo vinte por cento sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho. (E) Os intervalos de descanso no sero computados na durao do trabalho.

    Gabarito (D), que a incorreta. Intervalo no concedido ser remunerado como extra, com adicional

    mnimo de 50%: w

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    semanal normal devero ser pagas como horas extraordinrias e, quanto quelas destinadas compensao, dever ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinrio. V. As disposies contidas nesta smula no se aplicam ao regime compensatrio na modalidade banco de horas, que somente pode ser institudo por negociao coletiva.

    46. (FCC_TRT1_ANALISTA JUDICIRIO_REA EXECUO DE MANDADOS_2013) No que se refere aos perodos de repouso assegurados ao empregado por lei, INCORRETO afirmar: (A) O descanso semanal remunerado ter durao de vinte e quatro horas consecutivas e ser concedido aos domingos. (B) O trabalho em domingo, seja total ou parcial, ser sempre subordinado permisso prvia da autoridade competente em matria de trabalho. (C) Entre duas jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de descanso de onze horas consecutivas. (D) No excedendo de seis horas o trabalho, ser obrigatrio um intervalo de quinze minutos quando a durao ultrapassar quatro horas. (E) O descanso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos, direito dos empregados urbanos, rurais e domsticos.

    Gabarito (A), pois a coincidncia do DSR com o domingo preferencial, e no obrigatria: CLT, art. 67 - Ser assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de convenincia pblica ou necessidade imperiosa do servio, dever coincidir com o domingo, no todo ou em parte. de se notar que a Lei 605/49 tambm regulamenta os descansos semanais, estipulando que Lei 605/49, art. 1 Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigncias tcnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradio local.

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    Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integrao previdncia social. 47. (FCC_TRT1_ANALISTA JUDICIRIO_REA EXECUO DE MANDADOS_2013) Considerando as normas da CLT e o entendimento sumulado do TST, correto afirmar: (A) A remunerao do trabalho noturno ter um acrscimo de trinta por cento, pelo menos, sobre a hora diurna. (B) Para os estabelecimentos com mais de quinze empregados obrigatrio o controle de jornada de trabalho. (C) Considera-se trabalho noturno o executado entre s vinte e duas horas de um dia e s quatro horas do dia seguinte. (D) Cumprida integralmente a jornada no perodo noturno e prorrogada esta, devido tambm o adicional quanto s horas prorrogadas. (E) O empregado transferido para o perodo diurno de trabalho no pode deixar de receber o adicional noturno, sob pena de reduo salarial.

    Gabarito (D), com fundamento na Smula 60 do TST: SUM-60 ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAO NO SALRIO E PRORROGAO EM HORRIO DIURNO I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salrio do empregado para todos os efeitos. II - Cumprida integralmente a jornada no perodo noturno e prorrogada esta, devido tambm o adicional quanto s horas prorrogadas. Exegese do art. 73, 5, da CLT7. O adicional mnimo de hora noturna (para urbanos) de 20%, sendo esta das 22h00min s 05h00min: CLT, art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal8, o trabalho noturno ter remunerao superior a do diurno e, para esse efeito, sua

    7 CLT, art. 73, 5 s prorrogaes do trabalho noturno aplica-se o disposto neste captulo [Do Trabalho

    Noturno]. 8 Restrio no recepcionada pela CF/88.

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    SUM-265 ADICIONAL NOTURNO. ALTERAO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSO A transferncia para o perodo diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.

    48. (FCC_TRT9_TCNICO JUDICIRIO_REA ADMINISTRATIVA_2013) De acordo com previso constitucional, o descanso semanal remunerado deve ser concedido (A) preferencialmente aos domingos, salvo em semana em que o domingo coincida com feriado. (B) alternativamente aos sbados e aos domingos. (C) exclusivamente aos domingos. (D) preferencialmente aos domingos. (E) preferencialmente aos sbados.

    Gabarito (D), conforme disposto no art. 7 da CF/88:

    CF/88, art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: (...) XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; O repouso semanal remunerado (RSR), tambm conhecido como descanso semanal remunerado (DSR) normatizado pela Lei 605/49, segundo a TXDO WRGRHPSUHJDGR WHPGLUHLWRDR UHSRXVRVHPDQDO UHPXQHUDGRGH vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos

    49. (FCC_TRT9_TCNICO JUDICIRIO_REA ADMINISTRATIVA_2013) Com IXQGDPHQWRQD&/7&RQVROLGDomRGDV/HLVGR7UDEDOKR HQD&)&RQVWLWXLomRFederal, as horas extraordinrias NO podem exceder de (A) seis e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 50% superior hora normal. (B) trs e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 50% superior hora normal.

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    (C) duas e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 25% superior hora normal. (D) trs e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 25% superior hora normal. (E) duas e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 50% superior hora normal.

    Gabarito (E): CF/88, art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: (...) XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal;

    A partir da CF/88 o adicional de horas extraordinrias de, no mnimo, 50%. Deste modo, as passagens onde a CLT estabelece adicionais de hora extra em percentuais inferiores no foram recepcionadas pela CF/88. Sobre a durao da sobrejornada, a CLT prev que CLT, art. 59 - A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. 50. (FCC_TRT9_ANALISTA JUDICIRIO