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AUDITORIA E IMPOSTOS Sinopse Contábil & Tributária 2011 Resumo das principais normas de contabilidade e de legislação tributária emitidas em 2011. Edição Interina DPP – Departamento de Práticas Profissionais kpmg.com/BR

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AUDITORIA E IMPOSTOS

Sinopse Contábil & Tributária 2011

Resumo das principais normas de contabilidade e de legislação

tributária emitidas em 2011. Edição Interina

DPP – Departamento de Práticas Profissionais

kpmg.com/BR

© 2011 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados

Sinopse Contábil & Tributária 2011

SumárioNormas de Contabilidade e Divulgação aos Mercados .............2

Editorial .........................................................................................................3

Normas Nacionais ........................................................................................4

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) ..................................................... 5Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ............................................................... 8Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ........................................................... 17 Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) ................................. 18

Normas Internacionais ...............................................................................22

Normas e Interpretações (Standards and Interpretations) emitidas em 2011 .............................................................................................23Melhorias às normas emitidas em 2011 ..............................................................26Exposure Drafts (EDs) ..........................................................................................27Exposure Draft Conjunto IASB/FASB ...................................................................29Cronograma de trabalho do IASB.........................................................................31

Normas Norte-americanas .........................................................................32

Accounting Standards Update (ASUs) .................................................................33Securities and Exchange Commission (SEC).......................................................39

Anexo I

Quadro resumo de normas emitidas pelo CPC ...................................................40

Anexo II

Audiências Públicas ..............................................................................................46

Normas Tributárias Federais ...............................................................51

Editorial .......................................................................................................52

Leis ...............................................................................................................53

Lei Complementar ......................................................................................57

Medidas Provisórias ...................................................................................58

Decretos.......................................................................................................63

Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil (RFB) .....................67

Parecer Normativo (RFB) ............................................................................78

Portarias do Ministério da Fazenda (MF) ..................................................79

Portaria da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) .................82

Portarias Conjuntas PGFN/RFB .................................................................82

Portaria MDIC–SECEX ................................................................................84

Atos Declaratórios Executivos – RFB .......................................................84

Atos Declaratórios Interpretativos – RFB..................................................86

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AuDITorIA

Normas de Contabilidade e Divulgação aos

Mercados

kpmg.com/BR

Normas de Auditoria e Contabilidade | 3

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EditorialEssa décima primeira edição da nossa publicação Sinopse Contábil e Tributária – versão interina contemplando as normas de contabilidade e de legislação tributária até a data de fechamento desta edição – apresenta uma novidade em relação aos anos anteriores: estamos emitindo esta versão interina da nossa publicação, a fim de antecipar ao mercado a oportunidade de avaliar de antemão os principais aspectos contábeis e tributários relevantes para o exercício 2011 numa base ainda intermediária e que será seguida de uma versão completa nos primeiros dias de 2012.

Na primeira parte de nossa publicação apresentamos um sumário das normas e regulamentos que julgamos mais relevantes relacionadas à preparação e apresentação de demonstrações financeiras para o exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2011.

A segunda parte dessa publicação apresenta uma síntese das principais alterações da legislação tributária no Brasil.

o ano de 2011 tem sido de grandes desafios para as entidades no Brasil com a consolidação da adoção de todas as normas IFRS (International Financial Reporting Standards) e CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis). Algumas instituições financeiras terão o requerimento de apresentar, pela primeira vez em 2011, demonstrações financeiras plenamente convergentes com as IFRSs.

A apresentação de demonstrações financeiras conforme IFRS/CPC está sendo um marco histórico para o ambiente empresarial brasileiro na sua integração ao mercado financeiro internacional. Contudo, embora um enorme passo tenha sido dado, ainda temos muitos desafios pela frente, notadamente na busca da aplicação consistente das normas IFRSs com os demais países que já reportam dentro desta plataforma contábil.

Adicionalmente, destacamos o cronograma de trabalho do IASB (International Accounting Standards Board) para os próximos anos, que prevê mudanças significativas em algumas normas contábeis, que serão trazidas pelo CPC para aplicação local, com destaque para itens como receitas de Contratos com Clientes, Contratos de Seguros e Arrendamentos.

A KPMG no Brasil faz parte da rede IFRS da KPMG International e conta com a experiência de profissionais nos assuntos relacionados à aplicação das normas IFRSs mundialmente. Esta participação tem sido de fundamental importância na aplicação das IFRSs de forma consistente em todos os mercados que as adotam.

Desejamos uma boa leitura.

Atenciosamente,

Danilo Simões e Ramon JubelsSócios

Departamento de Práticas Profissionais (DPP)

4 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

Normas Nacionais

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Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)O CPC divulgou as revisões dos Pronunciamentos abaixo relacionados. As revisões contemplam alterações feitas pelo IASB após a edição dos referidos Pronunciamentos e incluem ainda compatibilizações no texto com intuito de alinhar com as normas internacionais.

CPC 00 (r1) – Pronunciamento Conceitual BásicoA revisão do CPC 00 contempla as alterações feitas pelo IASB, incluindo algumas compatibilizações de texto com o propósito de deixar claro que a intenção do Pronunciamento é produzir os mesmos reflexos contábeis que a aplicação do Conceptual Framework for Financial Reporting.

A revisão feita não trouxe alterações significativas.

Acesse a íntegra aqui.

CPC 15 (r1) – Combinação de NegóciosA revisão do Pronunciamento Técnico CPC 15 alterou os itens 19, 30 e B56, além de ter incluído os itens B62A, B62B e 65A a 65E. A aplicação desses itens alterados deve ser feita de modo prospectivo.

Em linhas gerais as alterações introduzidas pelos parágrafos B62A e B62B estabelecem dois tratamentos para as transações de pagamento baseado em ações da adquirida quando a adquirente não deseja substituir por transações de pagamento baseado em suas ações:

Se as condições de aquisição de direito forem 9atendidas, as transações de pagamento baseado em ações da adquirida devem integrar a participação de não controladores na adquirida e devem ser mensuradas pelo seu valor de mercado.

Se as condições de aquisição de direito não 9forem atendidas, referidas transações devem ser mensuradas pelo seu valor de mercado, considerando a data de aquisição como sendo a data da outorga do plano.

Neste último caso, as transações devem ser alocadas à participação de não controladores pela parcela proporcional do período de aquisição do direito (vesting period) e o maior dos seguintes períodos: período de aquisição de direito total (total vesting period) ou o período original de aquisição de direito (original vesting period). o saldo remanescente deve ser alocado como serviços pós-combinação.

Pelo item 65A, os saldos de contraprestações contingentes provenientes de combinações de negócios ocorridas antes da data da primeira adoção do CPC 15 (antes da revisão r1) não devem ser ajustadas na sua primeira adoção utilizando-se a versão revisada.

Quanto aos itens 65B a 65E, estes devem ser aplicados nas contabilizações subseqüentes de referidos saldos. os itens 65B a 65E não devem ser aplicados na contabilização dos saldos de contraprestações contingentes provenientes de combinações de negócios cujas datas de aquisição ocorram na data ou após a data em que a entidade primeiramente aplica este Pronunciamento (antes de sua revisão r1).

Se um acordo de combinação de negócios prever um ajuste no preço da transação, sendo contingente a eventos futuros, o adquirente deve incluir o montante do ajuste no preço da transação de combinação de negócios na data de aquisição (se provável de ocorrer e mensurado com confiabilidade), caso contrário, ele não será incluído no custo da combinação de negócios no momento da sua contabilização inicial. Se tal ajuste se tornar provável subsequentemente e puder ser mensurado com confiabilidade, a contraprestação adicional deverá ser tratada como ajuste no preço da transação de combinação de negócios.

um acordo de combinação de negócios pode ainda permitir que sejam procedidos ajustes no preço da transação que sejam contingentes a um ou mais eventos futuros.

É usualmente possível estimar o montante desse ajuste no momento da contabilização inicial da combinação de negócios sem colocar em dúvida a confiabilidade da informação, mesmo que alguma incerteza exista. Se eventos futuros não vierem a ocorrer ou a estimativa precisar ser revisada, o preço da combinação de negócios precisará ser conseqüentemente ajustado.

Em algumas situações, a adquirente pode ser requerida a fazer pagamentos subseqüentes ao vendedor como compensação pela redução no valor de ativos dados, instrumentos patrimoniais emitidos ou passivos assumidos ou incorridos pela adquirente em troca do controle da adquirida. Esse é o caso, por exemplo, quando a adquirente garante o preço de mercado de um instrumento patrimonial ou de um instrumento de dívida como parte do preço da combinação de negócios e é exigido a fazer emissões adicionais de instrumentos patrimoniais ou de instrumentos de dívida para recompor o preço originalmente determinado.

6 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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Nesses casos, nenhum acréscimo no preço da combinação de negócios deve ser reconhecido.

No caso de instrumentos patrimoniais, o valor justo do pagamento adicional deve ser compensado com igual redução no valor atribuído aos instrumentos inicialmente emitidos. No caso de instrumentos de dívida, o pagamento adicional deve ser considerado redução no prêmio ou acréscimo no deságio observado na emissão inicial.

Acesse a íntegra aqui.

CPC 19 (r1) – Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)Como forma de alinhamento às IFRS, o CPC 19 foi revisado e a principal alteração foi a alternativa dada ao empreendedor, além da consolidação proporcional, de adotar o método de equivalência patrimonial para o reconhecimento da participação do empreendedor no empreendimento controlado em conjunto.

ressalta-se que o empreendedor pode reconhecer sua participação em empreendimento controlado em conjunto utilizando o método de equivalência patrimonial independentemente de ter também investimento em controlada que é consolidado. Também, esta alteração deve ser considerada no contexto da IFRS 11 que não mais permitirá consolidação proporcional para empreendimentos controlados em conjunto, a partir da sua adoção.

Acesse a íntegra aqui.

CPC 20 (r1) – Custo de empréstimoA revisão foi feita para refletir modificações da norma internacional correspondente. Não houve alterações significativas na norma, limitando-se somente pequenas correções de texto.

Acesse a íntegra aqui.

CPC 21 (r1) – Demonstrações intermediáriasA revisão foi feita para refletir modificações da norma internacional correspondente.

As principais mudanças são referentes a novos requerimentos de divulgação, conforme descrito a seguir.

Eliminação do item 11A que estabelecia que se 9a entidade apresentasse os componentes do resultado em demonstração de resultado à parte (demonstração do resultado abrangente) ela deveria apresentar o lucro ou o prejuízo por ação básico e diluído nessa demonstração.

Inclusão no item 15 B dos seguintes exemplos 9adicionais à lista de eventos/transações para os quais a divulgação das mudanças é requerida, caso sejam considerados significativos:

(h) alterações nos negócios ou nas circunstâncias econômicas que afetam o valor justo dos ativos financeiros e dos passivos financeiros da entidade, sejam esses ativos e passivos reconhecidos pelo valor justo ou pelo custo amortizado;

(k) transferências entre níveis hierárquicos de valor justo, utilizados para mensuração a valor justo de instrumentos financeiros;

(l) mudanças na classificação de ativos financeiros como resultado de uma alteração no propósito ou no uso desses ativos; e

(m) mudanças nos passivos contingentes ou ativos contingentes.

Acesse a íntegra aqui.

CPC 26 (r1) – Apresentação das Demonstrações FinanceirasA revisão do CPC 26 contempla alterações feitas pelo IASB, incluindo algumas compatibilizações de texto com o propósito de deixar claro que a intenção do Pronunciamento é produzir os mesmos reflexos contábeis que a aplicação da IAS 1.

A principal alteração introduzida foi o parágrafo106A que estabelece que para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deverá apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes.

Acesse a íntegra aqui.

CPC 35 (r1) – Demonstrações SeparadasA redação original deste pronunciamento foi revisada, no entanto, não trouxe mudanças significativas em relação à versão anterior.

Acesse a íntegra aqui.

CPC 36 (r2) – Demonstrações ConsolidadasA redação original deste pronunciamento foi revisada, no entanto, não trouxe mudanças significativas em relação à versão anterior.

Acesse a íntegra aqui.

CPC 37 (r1) – Adoção Inicial das Normas Internacionais de ContabilidadeConforme previsto nos parágrafos 8 e 8A, uma entidade não deve aplicar diferentes versões de IFRSs vigentes. A entidade pode aplicar uma nova IFRS, ainda não obrigatória, somente quando essa IFRS permitir sua aplicação antecipada.

Adicionalmente, a aplicação antecipada de uma nova IFRS está condicionada ao fato de essa nova IFRS, ainda não obrigatória, ter sido admitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e, quando aplicável, condicionada à aprovação prévia pelo órgão regulador a que a entidade esteja subordinada, quando esse órgão requerer a adoção das IFRSs para as entidades reguladas.

Acesse a íntegra aqui.

ICPC 01 (r1) – Contratos de Concessão

ICPC 17 – Contratos de Concessão – EvidenciaçãoA revisão da ICPC 01 e a emissão da ICPC 17 contemplam as alterações feitas pelo próprio IASB (BV 2011), incluindo algumas compatibilizações de texto com o propósito de deixar claro que a intenção das ICPCs é produzir os mesmos reflexos contábeis que a aplicação da IFRIC 12 e da SIC 29.

Visando deixar mais alinhada a correlação entre os documentos emitidos pelo CPC e aqueles emitidos pelo IASB, a revisão contempla a segregação em uma Interpretação Técnica à parte, a ICPC 17, cuja correlação é a SIC 29.

A revisão feita não trouxe alterações significativas.

ICPC 01 (R1): Acesse a íntegra aqui.

ICPC 17: Acesse a íntegra aqui.

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8 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

DeliberaçõesDeliberação CVM 669, de 21.09.2011

Vigente a partir de 21.09.2011

Altera o Inciso I da Deliberação CVM 549, de 10.09.2008, que dispõe sobre a rotatividade dos auditores independentes na prestação de serviços de auditoria independente de Demonstrações Financeiras para um mesmo cliente, no âmbito do mercado de valores mobiliários.

“I – facultar a não substituição dos atuais auditores independentes até a data de emissão do parecer de auditoria para as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social:

a se encerrar em 2011, para as companhias •abertas que encerram seu exercício social em data coincidente com o ano calendário; e

a se encerrar em 2012 para as demais.”•

Acesse a íntegra aqui.

Deliberação CVM 659 de 24.02.2011

Aprova a incorporação da Decisão 31/10 do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, aprovada no XL CMC, de 16.12.2010, que trata da Regulamentação Mínima do Mercado de Valores Mobiliários sobre a Elaboração e Divulgação das Demonstrações Financeiras.

Vigente a partir de 24.02.2011.

A Decisão Mercosul 31/10 não substitui ou afasta as demais normas da CVM aplicáveis aos emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados.

referida decisão, traz os seguintes principais aspectos:

Sociedades com oferta pública autorizada que 9desejarem negociar seus valores mobiliários no âmbito do Mercosul deverão, a partir dos exercícios iniciados em 2012, apresentar suas Demonstrações Financeiras trimestrais e anuais (inclusive exercício anterior para fins comparativos), adotando as IFRS vigentes, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo IASB;

Foi facultado às sociedades com oferta pública 9autorizada, até o exercício a ser finalizado em 2011, apresentar suas Demonstrações Financeiras trimestrais e anuais, segundo as IFRSs emitidas pelo IASB. Neste caso, as sociedades que não adotarem as IFRSs, deverão divulgar em notas explicativas uma conciliação dos efeitos dos eventos que ocasionarem diferença entre os montantes do patrimônio líquido e do lucro líquido ou prejuízo da sociedade controladora e consolidado, em virtude da adoção desta disposição;

As notas explicativas que acompanham as 9Demonstrações Financeiras trimestrais e anuais devem conter informações precisas sobre as sociedades controladas, indicando: (i) os critérios adotados na consolidação e as razões pelas quais tenha sido excluída determinada controlada da consolidação; (ii) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros consolidados e (iii) os efeitos, no patrimônio líquido e resultados consolidados, da aquisição ou venda de controladas, no transcurso do exercício, bem como da inclusão da(s) controlada(s) no processo de consolidação, a fim de se compararem as Demonstrações Financeiras;

Fica dispensada, no primeiro exercício de adoção 9antecipada das IFRSs, a apresentação, com fins comparativos, das Demonstrações Financeiras do exercício anterior, elaboradas de acordo com as normas contábeis vigentes.

Acesse a íntegra aqui.

Normas relativas aos fundos e sociedades de investimento, poderão ser acessadas na publicação da KPMG Regulatory Practice – Bancos. Esta publicação apresenta de forma consolidada, reunindo em um único documento, as principais normas emitidas pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) durante o exercício de 2011.

Normas Nacionais | 9

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Deliberação CVM 656, de 25.01.2011

Altera a Deliberação 603/09 que dispõe sobre a apresentação dos Formulários de Informações Trimestrais – ITRs relativos ao exercício de 2010 e sobre a adoção antecipada das normas contábeis que devem vigorar a partir de 2010.

Vigente a partir de 26.01.2011.

A Deliberação 603/09 facultou que as companhias abertas poderiam apresentar os seus Formulários de Informações Trimestrais – ITrs durante o exercício de 2010 conforme as normas contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2009 e trouxe disposições adicionais.

Acesse a íntegra aqui.

InstruçõesInstrução CVM 511, de 05.12.2011

Prazo de entrega das ITRs a partir de 2012

Alterou os dispositivos da ICVM 480/09, mantendo o prazo de 45 dias para entrega das informações trimestrais a partir de 2012 (pela redação anterior o prazo seria de 30 dias após o término do trimestre). o prazo para entrega dos documentos para a instrução do pedido de registro também foi alterado para 45 dias.

Acesse a íntegra aqui.

Instrução CVM 509, de 16.11.2011

Acrescenta artigos à Instrução CVM 308, de 14.05.1999, e altera artigos e anexo da Instrução CVM 480, de 07.12.2009.

Esta Instrução estabelece que as companhias abertas que instalarem e mantiverem o Comitê de Auditoria Estatutário (CAE) nas condições exigidas pela Instrução poderão contratar auditor independente para a prestação de serviços de auditoria por até 10 anos consecutivos.

A prerrogativa de realização do rodízio a cada 10 anos pode ser utilizada pela companhia que, em 31.12.2011, possua comitê de auditoria instalado e em funcionamento, que cumpra com os requisitos da Instrução, podendo promover a alteração em seu estatuto social para prever a existência do CAE em até 120 dias contados a partir de 1º de janeiro de 2012.

Essa regra transitória permite que as companhias abertas que instalem e façam funcionar o CAE nos moldes da Instrução 509 ainda em 2011, possam promover a alteração necessária em seu estatuto sem necessariamente terem que convocar uma AGE/AGo exclusivamente para tanto.

o prazo previsto no art. 31 da Instrução CVM 308/99 aumenta de 5 para 10 anos para as companhias abertas que instalem e mantenham CAE, conforme previsto na Instrução.

A instalação do CAE é facultativa e, por conseguinte, as companhias que desejarem poderão manter o atual sistema de rotações do auditor independente a cada 5 anos.

Importante considerar que o CAE representa, antes de mais nada, um upgrade no processo de Governança Corporativa da companhia e o aumento do prazo requerido para rodízio do auditor externo é, portanto, uma consequência de um processo mais avançado de Governança Corporativa.

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10 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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Principais atribuições do CAE:

opinar sobre a contratação e destituição do auditor yindependente para a elaboração de auditoria externa independente ou para qualquer outro serviço;

supervisionar e avaliar as atividades dos auditores yindependentes;

monitorar a qualidade e integridade dos mecanismos yde controles internos e das Demonstrações Financeiras da companhia;

avaliar e monitorar as exposições de risco da ycompanhia.

avaliar e monitorar a adequação das transações com ypartes relacionadas; e

elaborar relatório anual resumido contendo descrição yde suas atividades, os resultados e conclusões alcançadas e as recomendações feitas, a ser apresentado juntamente com as Demonstrações Financeiras.

A Instrução também estabelece regras gerais de funcionamento e de divulgação do regimento interno, relatório anual resumido e currículo dos membros do CAE.

Algumas das principais condições exigidas pela Instrução

o CAE deverá estar instalado no exercício social 9anterior à contratação do auditor independente.

o auditor independente deve proceder à rotação do 9responsável técnico, diretor, gerente e de qualquer outro integrante da equipe de auditoria com função de gerência, em período não superior a cinco anos consecutivos, com intervalo mínimo de três anos para seu retorno.

o CAE deve ser composto por no mínimo 3 (três) 9membros, indicados pelo Conselho de Administração, que exercerão seus cargos por no máximo 10 (dez) anos, sendo ao menos 1 (um) membro do Conselho de Administração que não participe da diretoria, e a maioria de membros independentes.

Ao menos 1 (um) membro do CAE deve ter 9reconhecida experiência em assuntos de contabilidade societária.

A companhia deve manter em sua sede social e à 9disposição da CVM, pelo prazo de 5 (cinco) anos, relatório anual circunstanciado preparado pelo CAE.

os auditores devem atender às demandas do CAE 9em todas as matérias de sua competência.

o CAE deve: 9

ser órgão de assessoramento vinculado –diretamente ao Conselho de Administração;

reunir-se no mínimo bimestralmente, de forma –que as informações financeiras sejam sempre apreciadas antes de sua divulgação;

possuir regimento interno próprio, aprovado –pelo Conselho de Administração, que preveja detalhadamente suas funções, bem como seus procedimentos operacionais;

possuir meios para receber denúncias, inclusive –sigilosas, internas e externas à companhia, em matérias relacionadas ao escopo de suas atividades;

possuir autonomia operacional e dotação –orçamentária, anual ou por projeto, dentro de limites aprovados pelo Conselho de Administração para conduzir ou determinar a realização de consultas, avaliações e investigações dentro do escopo de suas atividades, inclusive com a contratação e utilização de especialistas externos independentes; etc.

Para atender aos requisitos de membros 9independentes, o membro do CAE:

não pode ser, ou ter sido, nos últimos cinco –anos diretor ou empregado da companhia, sua controladora, controlada, coligada ou sociedade em controle comum, diretas ou indiretas; ou

responsável técnico da equipe envolvida nos –trabalhos de auditoria da instituição; e

não pode ser cônjuge, parente em linha reta ou –linha colateral, até o terceiro grau, e por afinidade, até o segundo grau, das pessoas referidas acima.

Acesse a íntegra aqui.

Normas Nacionais | 11

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Ofícios-Circularesofício-Circular CVM/SEP 07, de 10.05.2011

Orientações gerais sobre a elaboração do Formulário de Referência

o objetivo do ofício-Circular é o de prestar orientações aos emissores quanto ao Formulário de referência, tais como, atividades, fatores de risco, administração, estrutura de capital, dados financeiros, comentários dos administradores sobre tais dados, valores mobiliários emitidos e operações com partes relacionadas.

Este ofício consolida as orientações anteriormente emitidas sobre a elaboração e entrega do Formulário de referência.

Não trata de forma exaustiva, de todos os campos do Formulário de referência, não dispensando, por esse motivo, a leitura e o exame do Anexo 24 da Instrução 480 pelos emissores quando da entrega, atualização e reentrega do Formulário, assim como da atualização da legislação societária e da regulamentação da CVM, principalmente da que venha a ser emitida após a presente data.

Acesse a íntegra aqui.

ofício-Circular CVM/SNC/SEP 03, de 29.04.2011

Orientação quanto a aspectos relevantes a serem observados na elaboração das Demonstrações Financeiras intermediárias que servirão de base para o preenchimento dos Formulários ITR.

o ofício-Circular tem o objetivo de orientar os emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados, bem como os seus respectivos auditores independentes, sobre os aspectos relevantes que devem ser observados na ocasião da preparação e divulgação do formulário de informações trimestrais – ITr, previsto na Instrução 480/09.

Alternativamente à divulgação de notas com a inclusão de todas as informações previstas no Pronunciamento Técnico CPC 26 (itens 112 a 138), o ofício esclarece que as companhias podem apresentar as notas explicativas incluídas nos Formulários ITr, observando os critérios a seguir relacionados.

Incluir todos os títulos constantes das notas 9explicativas apresentadas nas Demonstrações Financeiras anuais mais recentes. Caso não haja alteração em relação às informações constantes dessas últimas notas explicativas, não há a necessidade de repetição das mesmas informações no ITr. No caso de alterações relevantes, em relação ao contido nas Demonstrações Financeiras anuais, dos elementos constantes das notas explicativas, ressaltar as modificações ocorridas e seu respectivo impacto na situação patrimonial da companhia.

Nesses casos em que não houver preenchimento 9completo da nota explicativa por razão de redundância em relação ao apresentado nas demonstrações anuais, indicar a exata localização da nota explicativa completa na demonstração anual.

Incluir todos os quadros analíticos que detalhem ou 9expliquem a composição de elementos constantes das Demonstrações Financeiras ou que atendam a regulamentação específica (ex. quadro demonstrativo de análise de sensibilidade) e que tenham sido apresentados nas Demonstrações Financeiras anuais, salvo se imateriais.

Sem prejuízo do disposto nos itens anteriores, 9considerando os comentários constantes do ofício-Circular/CVM/SEP 02/2011, especial atenção deve ser dada para as informações relativas a:

i. partes relacionadas, inclusive a remuneração do pessoal-chave da administração (CPC 05);

ii. evidenciações relativas a instrumentos financeiros, considerando, inclusive, o disposto na Instrução CVM 475 (CPC 40);

iii. redução ao Valor recuperável de Ativos (CPC 01);

iv. Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);

v. Ajuste a Valor Presente (CPC 12); e

vi. pontos mencionados no item 16 do Pronunciamento Técnico CPC 21.

Incluir quaisquer outras informações de natureza 9econômico-financeira julgadas relevantes pela administração da companhia, observado o disposto no item 24 do CPC 21.

Acesse a íntegra aqui.

12 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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ofício-Circular CVM/SEP 04, de 15.03.2011

Apresenta orientações às companhias abertas e estrangeiras sobre os procedimentos para o encaminhamento das informações periódicas e eventuais, dentre outros assuntos.

o presente ofício consolida os ofícios-Circulares anteriormente emitidos pela SEP, não dispensando, a leitura das normas aplicáveis, devendo ser observada a atualização da legislação societária e da regulamentação da CVM, em especial as ocorridas após a presente data. Destacamos a seguir seus principais aspectos.

o documento atualiza ou acrescenta orientações, principalmente, sobre os seguintes assuntos:

encaminhamento dos formulários DFP e ITr pelo ySistema Empresas.Net;

interpretação do art. 12 da Instrução 358/02 com yrelação à participação indireta e divulgação de informações em se tratando de grupo de pessoas agindo em conjunto ou representando o mesmo interesse, no caso de fundos de investimento e carteiras administradas;

distinção entre Fato relevante e Comunicado ao yMercado;

divulgação antecipada de informações financeiras; y

informações a serem divulgadas em operações de yaquisição de sociedade mercantil e aumento de capital deliberado pelo Conselho de Administração.

Acesse a íntegra aqui.

ofício-Circular CVM/SNC/SEP 02, de 04.03.2011

Orientação quanto a aspectos relevantes a serem observados na elaboração das Demonstrações Financeiras relativas ao exercício iniciado em 01 de janeiro de 2010 ou posteriores.

A CVM divulgou este ofício-Circular com orientações sobre os aspectos que devem ser observados na elaboração das Demonstrações Financeiras relativas ao exercício iniciado em, ou depois de 01.01.2010, além de informar sobre os desvios mais frequentes identificados na fiscalização no exercício de 2010. Também é objetivo do ofício-Circular chamar a atenção dos auditores independentes sobre estes aspectos a serem observados nas Demonstrações Financeiras auditadas, bem como sobre suas responsabilidades adicionais.

Destacamos a seguir alguns pontos de atenção em relação ao referido ofício.

Aspectos gerais

CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável

A CVM lembra algumas exigências de divulgação que não vêm sendo cumpridas pelas companhias abertas, como por exemplo, as estimativas utilizadas para mensurar o valor recuperável de uma unidade geradora de caixa quando o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou o ativo intangível de vida útil indefinida estiver incluído no valor contábil da unidade.

CPC 05 (R1)– Divulgação de Partes Relacionadas

A CVM lembra algumas exigências de divulgação que não vêm sendo cumpridas pelas companhias abertas e cujo relatório de auditoria não contém a corresponde qualificação, e também lembra a correlação com o Formulário de referência.

CPC 12 – Ajustes a Valor Presente

Como exigido no Pronunciamento CPC 12, o emissor deve divulgar, nas respectivas notas explicativas, as premissas utilizadas pela administração na mensuração contábil a valor presente de ativos e passivos.

No item 33 do referido pronunciamento, destaca-se que,

“em se tratando de evidenciação em nota explicativa, devem ser prestadas informações mínimas que permitam que os usuários das Demonstrações Financeiras obtenham entendimento inequívoco das mensurações a valor presente levadas a efeito para ativos e passivos, compreendendo o seguinte rol não exaustivo”:

descrição pormenorizada do item objeto da ymensuração a valor presente, natureza de seus fluxos de caixa (contratuais ou não) e, se aplicável, o seu valor de entrada cotado a mercado;

premissas utilizadas pela administração, taxas yde juros decompostas por prêmios incorporados e por fatores de risco (risk-free, risco de crédito, etc.), montantes dos fluxos de caixa estimados ou séries de montantes dos fluxos de caixa estimados, horizonte temporal estimado ou esperado, expectativas em termos de montante e temporalidade dos fluxos (probabilidades associadas);

modelos utilizados para cálculo de riscos e y inputs dos modelos;

breve descrição do método de alocação dos ydescontos e do procedimento adotado para acomodar mudanças de premissas da administração;

propósito da mensuração a valor presente, se para yreconhecimento inicial; ou

nova medição e motivação da administração para ylevar a efeito tal procedimento.

Essas informações são as mínimas necessárias para a divulgação deste assunto.

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CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

os ativos contingentes surgem normalmente de eventos passados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade e sua efetiva realização poderá vir a ser confirmada, ou não, pela eventual ocorrência de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.

Em função disso, deve-se destacar que, conforme disposto no item 57 da estrutura conceitual, o conceito de ativo está vinculado à capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos provenientes daquele bem ou direito.

Nesse sentido, contingências ativas não são reconhecidas nas Demonstrações Financeiras, uma vez que sua realização independe do controle da entidade, podendo tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado.

Quando for provável a entrada de benefícios econômicos, a entidade deve divulgar breve descrição da natureza dos ativos contingentes na data do balanço e, quando praticável, uma estimativa dos seus efeitos financeiros mensurada, utilizando os princípios estabelecidos para as provisões.

Quando a realização do ganho é praticamente certa, o ativo correspondente não é uma contingência ativa e é requerido seu reconhecimento.

Diante de todo o exposto, o ganho somente pode ser considerado como praticamente certo nos casos em que a entidade passa a controlar os benefícios econômicos decorrentes. Em outras palavras, a realização do ativo é praticamente certa quando independe de qualquer ação ou omissão de terceiros.

No caso de ações judiciais, mesmo que haja uma tendência de ganho, e ainda que a administração julgue como provável o ganho de causa em definitivo, caso ainda caiba recurso da outra parte, a situação não é ainda considerada praticamente certa, e, portanto, o ganho não deve ser registrado.

CPC 40 e Orientação OCPC 03 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação

Em alguns casos, foram identificadas insuficiências e omissões de informações em nota explicativa a respeito dos instrumentos financeiros contratados pelas companhias abertas, sobretudo quanto aos instrumentos financeiros derivativos.

A seguir, segue exemplo de alguns tipos de insuficiências e omissões identificadas, em relação a instrumentos financeiros derivativos.

Divulgação incompleta sobre os critérios de avaliação, a. mensuração, métodos e premissas significativas aplicadas na apuração do valor justo (§79 (d) do oCPC 03 e § 27 do CPC 40).

Informações não ordenadas ou mesmo insuficientes b. sobre os valores registrados em contas de ativo e passivo e que não estavam devidamente segregados, por categoria, risco e estratégia de atuação no mercado (§79 (e) do oCPC 03 e § 31 do CPC 40).

Informações não ordenadas sobre montantes e c. prazos de vencimento das operações, bem como dos valores de referência, de custo, justo e em risco da carteira e as contrapartes dos negócios (§79 (f) do oCPC 03).

no caso de adoção da metodologia de contabilidade d. de operações de hedge (hedge accounting), informações insuficientes sobre os montantes transferidos do patrimônio líquido em decorrência do reconhecimento contábil das perdas e dos ganhos no item objeto de hedge (§ 79 (h) do oCPC 3 e § 23 (d) do CPC 40).

Informações incompletas a respeito das e. características de derivativos embutidos em instrumentos financeiros compostos (§ 31 do CPC 40).

Adicionalmente, importante destacar que as f. companhias devem apresentar as informações sobre os instrumentos financeiros derivativos contratados devidamente conciliadas com as posições registradas nas entidades autorizadas a registrar tais operações, principalmente em caso de contratação de derivativos de balcão (não padronizados).

CPC 27 – Ativo Imobilizado

A indicação, para um conjunto de ativos de mesma classificação, de uma faixa de vida útil muito extensa, como, por exemplo, de 2 a 30 anos, não permite ao usuário da informação o entendimento quanto à taxa de depreciação efetivamente utilizada para aqueles ativos. Nesses casos, a Companhia deve avaliar se esses ativos e seus respectivos componentes devem, de fato, ter a mesma classificação, e, se for o caso, informar para cada conjunto de ativos, a vida útil média (ponderada) esperada.

Deve-se destacar que o valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil.

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Custo Atribuído (deemed cost) – ICPC 10

A CVM alerta para a necessidade de divulgação das razões de não adoção do deemed cost.

Confiabilidade das Demonstrações Financeiras

A CVM lembra que nos eventuais casos de opinião modificada pelo auditor em função de divergência quanto aos julgamentos feitos pela Administração, que pedirá a documentação que fundamenta as posições da empresa e do auditor, o que poderá levar à determinação de republicação das Demonstrações Financeiras, sem prejuízo de outras medidas aplicáveis ao caso concreto.

Relatório do auditor independente

A CVM reitera as orientações do CT 04/10 do Ibracon; os relatórios de auditoria devem ser emitidos seguindo os modelos ali contidos.

o item 15 do CT 04/2010, trata do fato de que se em uma DF for declarada que está de acordo com o BR GAAP e o IFRS, a opinião do auditor deverá englobar as duas estruturas básicas (IFRS e CPC).

Reconhecimento do ativo financeiro em concessões públicas (modelo bifurcado)

A CVM lembra que o item 22 da oCPC 05 sugere classificação do ativo financeiro bifurcado como “empréstimos e recebíveis”.

Nosso comentário:

Há casos onde o ativo financeiro é atualizado com base em fatores que vão além de risco de deterioração de crédito (Brr, por exemplo), o que não é acatado pela definição de empréstimos e recebíveis conforme item 9 do CPC 38. Assim, entendemos que a Administração deve avaliar as alternativas aplicáveis oferecidas pelo CPC 38 observando as características de formação e realização do ativo financeiro.

Ativos e passivos regulatórios

A CVM sugere o uso de outra estrutura de relatório financeiro (US GAAP, por exemplo) para avaliação do reconhecimento de ativos e passivos regulatórios.

Nosso comentário:

No momento, não existe embasamento técnico no marco das atuais IFRS para sustentar a manutenção do registro dos ativos e passivos regulatórios no Brasil de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil. Assim sendo, os saldos dos ativos e passivos regulatórios deverão ser eliminados no balanço patrimonial de transição das novas normas contábeis.

Orientação quanto ao preenchimento do Formulário DFP/10 – Informações de exercícios anteriores para fins comparativos

A CVM dá orientação quanto ao preenchimento do DFP.

Reconhecimento de receita em atividades imobiliárias (OCPC 04)

A orientação oCPC 04, aprovada pela Deliberação CVM 653/10, que trata da aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às entidades de incorporação imobiliária brasileiras introduziu no ambiente contábil brasileiro, o entendimento quanto ao reconhecimento de receita nesse setor. Esse entendimento, que teve como suporte a análise dos contratos no ambiente econômico brasileiro, evidenciou:

“33. (...) que no ambiente econômico brasileiro, usualmente, os contratos de promessa de compra e venda ou contratos de compra e venda de uma unidade a ser entregue no futuro, é necessário, o reconhecimento das receitas e despesas à medida que a construção avança uma vez que a transferência de riscos e benefícios ocorre de forma contínua”.

A partir da aprovação da referida orientação essa passa a integrar o conjunto de normativos contábeis declarados de forma explícita pela CVM e o CPC, tanto na Instrução CVM/457, com alterações introduzidas pela Instrução CVM 485/10, quanto no CPC 43(r1), como estando convergentes com as normas internacionais de contabilidade.

ressalte-se, entretanto, que o subsídio fundamental para a tomada de decisão é a análise pormenorizada dos termos contratuais e seu enquadramento no arcabouço regulatório disponível, atividade essa inalienável da administração da companhia.

Inalienável também é o direito dos auditores independentes terem opinião diferente dessa manifestada pelo CPC e ratificada pela CVM, entendendo que, de uma forma geral, o reconhecimento de receita dessa atividade deve ser efetuada quando da entrega das chaves.

Acrescente-se a isso o fato de o IASB ter emitido, em junho/2010, a ED/2010/6 – Revenue from Contracts with Customers, que resultou, após o término do período de audiência pública, num total de 986 comentários (comment letters), evidenciando a relevância e a diversidade de opiniões sobre os assuntos nela apresentados, nas diversas jurisdições participantes. Dentre esses assuntos, está aquele referente ao reconhecimento de receita na atividade imobiliária, principalmente no que diz respeito ao conceito de controle de um ativo e as especificidades de sua transferência contínua.

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o IFRIC pautou para sua agenda de março a discussão de um tópico do IFRIC 15 referente ao esclarecimento sobre transferência contínua de controle. A expectativa dos agentes do mercado brasileiro é que o produto dessa reunião possibilite um direcionamento mais efetivo quanto ao entendimento do IASB sobre a questão.

A CVM alerta que as Demonstrações Financeiras das entidades de incorporação imobiliária no Brasil, referentes ao exercício findo em 31.12.2010, apresentarão, quando for o caso, em função da adoção do entendimento exposto na oCPC 04, um parágrafo de ênfase no relatório do auditor independente e, no caso da opinião sobre as Demonstrações Financeiras consolidadas, esta será de acordo com as “práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFrSs) aplicáveis a entidades brasileiras de incorporação imobiliária, como aprovadas pelo CPC, pela CVM e pelo CFC”.

Nosso comentário:

Conforme previsto no CT 05/2011 do Ibracon, o parágrafo de ênfase incluirá informação de que esse assunto está em discussão no IASB, sendo que a sua decisão poderá impactar as futuras Demonstrações Financeiras caso conclua por prática contábil distinta daquela utilizada na preparação das atuais demonstrações.

Deveres e responsabilidades dos auditores independentes

A CVM lembra aos auditores independentes que a emissão de “relatório de recomendações” é requerida por diversas normas de auditoria e da própria CVM.

A CVM informa que no curso das suas fiscalizações, foi constatado o não atendimento pleno dessas obrigações, cabendo, portanto, alertar que o descumprimento dessas disposições caracteriza falta grave, estando os auditores independentes sujeitos à instauração de processo administrativo sancionador.

Acesse a íntegra aqui.

ofício-Circular CVM/SEP 02, de 05.01.2011

Orientações gerais sobre o preenchimento dos formulários DFP e ITR

Vigente a partir de 05.01.2011.

o objetivo do presente ofício-Circular é o de prestar orientações aos emissores quanto aos Formulários DFP e ITr, documentos periódicos previstos na Instrução CVM 480/09, que passarão a ser encaminhados nos termos do ofício-Circular CVM/SEP 01/2011.

Dados da Empresa 9

A Companhia deverá incluir informações sobre a composição de seu capital e provento em dinheiro.

Demonstrações Financeiras Individuais e 9Consolidadas

os Formulários ITr e DFP deverão ser preenchidos com os dados das Demonstrações Financeiras elaboradas de acordo com as regras contábeis aplicáveis ao emissor, incluindo, desse modo, os dados das Demonstrações Financeiras:

individuais, elaboradas em conformidade com os –Pronunciamentos, Interpretações e orientações do CPC, aprovados pela CVM, com vigência para os exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2010; e

consolidadas, em – IFRS, as quais deverão ser elaboradas com base nos pronunciamentos plenamente convergentes com as normas internacionais, emitidos pelo CPC e referendados pela CVM.

ressalta-se que o ITr deve ser preenchido com os dados das informações trimestrais elaboradas em conformidade com as regras aplicáveis ao conjunto completo de Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas, assim como descrito no CPC que trata da apresentação das Demonstrações Financeiras.

Relatório da Administração e Comentário de 9Desempenho

Deve ser incluído, no Formulário DFP, o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício findo.

No Formulário ITr, deverá ser incluído o Comentário de Desempenho elaborado pela administração.

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Notas Explicativas9

Deverão ser incluídas as notas explicativas previstas na regulamentação contábil aplicável, considerando, inclusive, os requisitos de divulgação de emissores registrados em segmento diferenciado de práticas de governança corporativa sobre transações com partes relacionadas, conforme regulação específica, quando aplicável.

Comentário sobre o comportamento das 9projeções empresariais

A divulgação de projeções e estimativas é facultativa. No entanto, a Instrução CVM 480, determina que, quando o emissor decidir por divulgá-las, elas deverão ser:

incluídas no Formulário de referência; –

identificadas como dados hipotéticos que não –constituem promessa de desempenho;

razoáveis; e –

vir acompanhadas das premissas relevantes, –parâmetros e metodologia adotadas, sendo que, caso estas sejam modificadas, o emissor deverá divulgar, no campo apropriado do Formulário de referência, que realizou alterações nas premissas relevantes, parâmetros e metodologia de projeções e estimativas anteriormente divulgadas.

Tais projeções e estimativas deverão ser revisadas periodicamente, em intervalo de tempo adequado ao objeto da projeção, que, em nenhuma hipótese poderá ultrapassar 1 ano, sendo requerido confrontar, trimestralmente, as projeções divulgadas no Formulário de referência com os resultados efetivamente obtidos no trimestre, indicando as razões para eventuais diferenças.

Se as premissas das projeções e estimativas forem fornecidas por terceiros, as fontes devem ser indicadas.

Proposta de Orçamento de Capital9

Deverá ser incluída a proposta de orçamento de capital, se houver, prevista na Lei nº 6.404/76 e na Instrução CVM 480/09.

Pareceres e Declarações9

Deverão ser incluídos:

parecer do auditor independente; –

parecer do conselho fiscal ou órgão equivalente, –se houver, acompanhado de eventuais votos dissidentes;

declaração dos diretores de que reviram, –discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes, informando as razões, em caso de discordância;

declaração dos diretores de que reviram, –discutiram e concordam com as Demonstrações Financeiras.

No Formulário ITr, deverá ser incluído o relatório de revisão Especial ou o Parecer de Auditor Independente, se houver. os demais documentos mencionados devem ser encaminhados caso tenham sido elaborados voluntariamente ou por força de disposição estatutária.

Acesse a íntegra aqui.

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Conselho Federal de Contabilidade (CFC)resolução CFC 1.330, de 18.03.2011

Aprova a ITG 2000 – Escrituração Contábil

Vigente a partir da sua data de publicação, em 22.03.2011, quando as seguintes resoluções foram revogadas: 563/83, 596/85, 597/85, 612/85, 684/90, 685/90, 790/95, 848/99, 1.115/07.

Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a responsabilidade do profissional da contabilidade.

Deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza e do porte, na elaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas aplicáveis, se houver.

Acesse a íntegra aqui.

resolução CFC 1.324, de 18.02.2011

Altera a data da aplicação de itens das NBC TS 19.33 e 19.41 que tratam da apresentação do capital social das sociedades cooperativas.

Vigente a partir da data de sua publicação, em 22.02.2011, retroagindo seus efeitos a 31.12.2010.

os itens 16A, 16B, 16C e 16D da NBC T 19.33 – Instrumentos Financeiros: Apresentação e o item 22.6 da NBC T 19.41 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, no que se refere à classificação contábil das quotas-partes dos associados nas sociedades cooperativas brasileiras, serão de adoção obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2016, facultada a sua aplicação antecipada.

Acesse a íntegra aqui.

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Comunicados Técnicos (CTs)CT 08, de 05.05.2011

Emissão de relatórios de revisão das Informações Trimestrais – ITRs a partir de 2011 para atendimento das normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Este CT está alinhado com o ofício-Circular/CVM/SNC/SEP 003/2011.

Por meio do ofício-Circular/CVM/SNC/SEP 003/2011 e consistente com o item 7 do CPC 21, a CVM requer que determinadas informações, consideradas relevantes, sejam divulgadas pelas companhias abertas em suas ITrs, em adição às informações mínimas requeridas pelo referido CPC 21. os parágrafos 12 a 16 do referido ofício detalham tais orientações.

Em relação ao comentário sobre o desempenho da companhia, apresentado nas ITrs, sob o título de relatório de desempenho, que antes era referido no parágrafo introdutório do relatório do auditor independente sobre a revisão das informações trimestrais, passa, de acordo com as novas normas de revisão, a ser tratado como informação que acompanha as informações contábeis intermediárias, não cabendo citação ao relatório de desempenho no relatório do auditor independente, exceto quando identificadas eventuais inconsistências entre as informações do comentário de desempenho com aquelas contidas nas informações contábeis. Nesse caso, o auditor deve incluir um parágrafo de “outros assuntos”, conforme modelo sugerido no referido comunicado técnico, o qual deve ser adaptado para cada situação específica.

No que tange aos trabalhos e ao relatório de revisão do auditor independente, deve ser seguida a NBC Tr 2410 – revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade (ISrE 2410), cuja aplicação é requerida para as informações intermediárias de períodos que se findam em ou a partir de 31 de dezembro de 2010, conforme estabelecido pela resolução CFC 1.279/10. o item 43 da NBC Tr 2410 trata do conteúdo do relatório emitido pelo auditor independente em conexão com a revisão das informações intermediárias.

Acesse a íntegra aqui.

Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon)

CT 09, de 13.06.2011

Emissão de relatórios de revisão das Informações Trimestrais (IFT e ITR) para instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil para períodos que se iniciam a partir de 1º de janeiro de 2011.

os trabalhos de revisão e os respectivos relatórios dos auditores independentes sobre informações contábeis intermediárias devem ser elaborados de acordo com a NBC Tr 2410, com as adaptações necessárias para se referir à IFT e ITr de instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen.

Considerando que as informações contábeis intermediárias não constituem demonstrações financeiras completas e seguindo orientação da NBC Tr 2401, item 43 (j) – mais apropriado nestas circunstâncias, a conclusão expressa pelo auditor independente em seu relatório de revisão é quanto ao fato se ele tomou conhecimento de algum assunto que o levou a acreditar que as informações contábeis intermediárias (individuais e/ou consolidadas, conforme for o caso) não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes:

i. de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e apresentadas de acordo com o requerido pelo Banco Central do Brasil para fins das IFT, caso da elaboração das Informações Financeiras Trimestrais;

ii. de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e apresentadas de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais (ITrs), caso a instituição financeira seja constituída na forma de companhia aberta; e

iii. de acordo com o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais (ITrs), e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (se aplicável).

Acesse a íntegra aqui.

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CT 07, de 23.03.2011

Emissão de Relatórios de Revisão das Informações Trimestrais do ano de 2010 a serem reapresentados considerando as normas contábeis vigentes em 2010.

Este CT revoga a orientação contida no item 21 do CT 01/2010, que permitia a utilização de dupla data nos relatórios de revisão das informações trimestrais de 2010 a serem reapresentados em 2011. os relatórios emitidos a partir da data deste CT devem ter única e exclusivamente a data de conclusão dos trabalhos de revisão em 2011.

Acesse a íntegra aqui.

CT 06, de 11.03.2011

Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Financeiras de pequenas e médias empresas referentes aos exercícios que se findam em, ou a partir de, 31 de dezembro de 2010.

A resolução CFC 1.319/11 teve como principal objetivo flexibilizar a aplicação da NBC T 19.41 neste primeiro ano de implementação, tornando facultativa a elaboração e divulgação dos ajustes retrospectivos nas informações comparativas (2009) que serão apresentadas em conjunto com as demonstrações financeiras de 2010 como valores correspondentes ao exercício anterior; portanto, pode ser entendido que a adoção dessa faculdade implica na permissão de se adotar como data de transição o início do exercício de 2010 e não o início do exercício mais antigo apresentado (2009, uma vez que no Brasil, normalmente, a comparação abrange os valores correspondentes apenas do exercício anterior).

Dessa forma, supondo que o exercício da pequena e média empresa seja igual ao ano calendário, a faculdade permitida pelo CFC implica que as demonstrações financeiras de 2010 deverão incluir o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e demais demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, elaboradas de acordo com a NBC T 19.41 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, acompanhadas dos respectivos valores correspondentes ao exercício de 2009, de acordo com as práticas contábeis adotadas anteriormente à implementação da referida NBC T 19.41.

o exercício da faculdade permitida pela referida resolução não permite que a Administração da pequena ou média empresa faça uma declaração, de forma explícita e sem reservas, da conformidade com a NBC T 19.41 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, que somente será possível a partir das demonstrações financeiras de 2011, quando os valores correspondentes (2010) serão apresentados na mesma base contábil.

Assim, as pequenas ou médias empresas cujas demonstrações financeiras estão sendo auditadas devem ser orientadas sobre a modificação necessária na declaração a ser incluída nas notas explicativas às demonstrações financeiras, no sentido de que elas foram elaboradas e apresentadas utilizando-se da faculdade conferida por essa resolução.

Acesse a íntegra aqui.

CT 05, de 04.03.2011

Emissão do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em, ou a partir de, 31 de dezembro de 2010 de entidades de incorporação imobiliária.

o Ibracon entende que não é transferido aos promitentes compradores o controle da obra em andamento, ficando este sob responsabilidade da incorporadora.

Assim, somente pela abordagem do controle conclui-se que a receita só é passível de registro quando esse controle passar para o promitente comprador (que ocorre na “entrega das chaves”). Ainda assim explora-se outro aspecto, qual seja a transferência de riscos e benefícios. Sob esse aspecto conclui-se que os riscos e benefícios significativos são, também, detidos pelo incorporador até a efetiva “entrega das chaves” a esse comprador.

Diante do exposto, o Ibracon concluiu que, para atender aos preceitos da IFRIC 15 na preparação das demonstrações financeiras em IFRSs como emitidas pelo IASB, as receitas e os custos das operações de incorporação imobiliária levadas a cabo no Brasil, consideradas eventuais exceções quando da análise de contratos específicos, devem ser registrados somente quando da entrega efetiva do imóvel, em geral, na “entrega das chaves”, quando efetivamente ocorre a transferência para o promitente comprador e não de acordo com o andamento da obra.

A CVM, por intermédio do ofício-Circular CVM/SNC/SEP 02/2011 orienta que a adoção das IFRSs, neste momento de transição, se uma entidade adotar as conclusões dos itens 7 a 29 da oCPC 04, teria atendido às Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e as IFRSs aplicáveis a entidades brasileiras de incorporação imobiliária, como aprovadas pelo CPC, pela CVM e pelo CFC.

Consequentemente, o Ibracon entende que o auditor poderá emitir seu relatório sem modificações caso a entidade adote o critério de reconhecimento de receita pela progressão da obra (como contrato de construção) ou pela “entrega das chaves” após a devida análise de seus contratos, conforme requerido pelo item 37 da oCPC 04, desde que mencione que tais demonstrações estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e/ou (dependendo das circunstâncias) IFRSs aplicáveis a esse setor, como aprovadas pelo CPC, CVM e CFC citadas acima.

Acesse a íntegra aqui.

20 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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CT 04, de 22.02.2011

Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Financeiras das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

Conforme entendimento do Ibracon, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPCs devem seguir as práticas contábeis específicas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar –CNPC e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc, que não requerem a adoção dos Pronunciamentos Contábeis emitidos pelo CPC.

Dessa forma, as práticas contábeis adotadas pelas EFPCs diferem das práticas contábeis adotadas pelas demais entidades que, por determinação de órgão regulador ou do próprio CFC, foram requeridas a adotar os Pronunciamentos, as orientações e as Interpretações Técnicas emitidas pelo CPC.

os relatórios de auditoria da EFPCs devem conter a expressão específica “... práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades autorizadas reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PrEVIC”, em substituição à expressão “práticas contábeis adotadas no Brasil”, que é utilizada nas conclusões de relatórios sobre Demonstrações Financeiras de entidades que adotam integralmente os pronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações do CPC.

Acesse a íntegra aqui.

CT 03, de 01.02.2011

Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Financeiras, individuais e consolidadas, de entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

Este CT deve ser lido em conjunto com o CT 04/2010, quando devem ser consideradas todas as observações lá incluídas a respeito das modificações no modelo de relatório de auditoria a ser emitido a partir de 31 de dezembro de 2010.

Pelo fato da Instrução Normativa 37 da ANS postergar para uma data futura e ainda não definida a aplicação do CPC 11 (que trata especificamente de contratos de seguros) na elaboração de DFs das entidades supervisionadas pela ANS e enquanto a aplicação do CPC 11 não for regulamentada e requerida pela ANS, não é apropriado considerar que as DFs elaboradas de acordo com essas regras transitórias da ANS, que não consideram todos os CPCs, como estando em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, conforme definido no item 7 do CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Financeiras.

Dessa forma, a conclusão dos relatórios de auditoria a serem emitidos pelos auditores independentes sobre as DFs individuais e consolidadas de entidades supervisionadas pela ANS, elaboradas de acordo com as normas da ANS, deve usar, temporariamente, a expressão específica: “... práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS”, em substituição à expressão: “práticas contábeis adotadas no Brasil”, que é utilizada nas conclusões de relatórios sobre DFs de entidades que adotam integralmente os CPCs, devidamente aprovadas por resoluções específicas emitidas pelo CFC.

Acesse a íntegra aqui.

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CT 02, de 01.02.2011Emissão do relatório do(s) Auditor(es) Independente(s) sobre as Demonstrações Financeiras do exercício social iniciado a partir de 1º de janeiro de 2010 de companhias abertas que estejam apresentando, conforme facultado pela Deliberação CVM 656/11, nessas Demonstrações Financeiras anuais, nota explicativa evidenciando, para cada trimestre de 2010 e de 2009, os efeitos no resultado e no patrimônio líquido decorrentes da plena adoção das normas contábeis de 2010.

Acesse a íntegra aqui.

CT 01, de 01.02.2011

Emissão do Relatório do(s) Auditor(es) Independente(s) sobre as Demonstrações Financeiras de Fundos de Investimento referentes aos exercícios ou períodos findos em, ou a findarem a partir de, 31 de dezembro de 2010.

os fundos de investimentos devem seguir práticas contábeis específicas para cada modalidade de fundo, as quais são definidas pela CVM, além da forma e periodicidade de apresentação das DFs. As práticas contábeis específicas para cada modalidade de fundo ainda não incorporam plenamente e, portanto, ainda não requerem a adoção de todos os pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC.

Dessa forma, a orientação é que a conclusão dos relatórios de auditoria a serem emitidos pelos auditores independentes sobre as DFs de fundos de investimento devem conter a expressão específica “... práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a fundos de investimentos [identificar o tipo de fundo]”, em substituição à expressão “... práticas contábeis adotadas no Brasil”, que é utilizada na conclusão de relatórios de auditoria sobre as DFs de entidades que adotam integralmente os CPCs. o objetivo da identificação do tipo de fundo é importante porque cada fundo possui instruções específicas que poderão ser modificadas futuramente em momentos diferentes.

Acesse a íntegra aqui.

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Normas Internacionais

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Normas e interpretações (Standards and interpretations) emitidas em 2011IFRIC 20 – Stripping Costs in the Production Phase of a Surface Mine (Custos de Escavação na Atividade de Mineração)

Esta Interpretação se aplica aos custos de remoção dos resíduos que são incorridos na atividade de mineração de superfície durante a fase de produção da mina (production stripping costs).

A IFRIC 20 trata das seguintes questões:

reconhecimento dos y production stripping costs como um ativo;

mensuração inicial dos ativos da atividade de remoção; e y

mensuração subsequente dos ativos da atividade de yremoção.

Na medida em que o benefício da atividade de remoção é realizado na forma de estoque produzido, a entidade deve contabilizar esses custos em conformidade com a IAS 2 – Inventories. uma vez que o benefício é a melhoria do acesso ao minério, a entidade deve reconhecer estes custos como um ativo não circulante, se, e somente se, os critérios abaixo forem observados:

é provável que o benefício econômico futuro y(melhoria do acesso ao minério) associado com a atividade de remoção fluirá para a entidade.

a entidade pode identificar o componente do minério ypara o qual o acesso foi melhorado.

os custos relativos à atividade de remoção associado ya esse componente podem ser mensurados de forma confiável.

A entidade deve inicialmente mensurar o ativo da atividade de remoção como um custo, sendo a acumulação de custos diretamente incorridos para realizar a atividade de remoção que melhora o acesso ao componente identificado do minério, além de uma alocação de custos fixos diretamente atribuíveis.

Após o reconhecimento inicial, o ativo da atividade de remoção deve ser escriturado pelo seu custo reavaliado menos sua depreciação ou amortização e perdas por impairment, da mesma forma que o ativo existente de que é parte.

Esta Interpretação tem vigência para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013. A adoção antecipada é permitida e as entidades que optarem por fazê-la, deverão divulgar este fato.

IFRS 13 – Fair Value Measurement (Mensuração do Valor Justo)

A IFRS 13 foi emitida pelo IASB em 12 de maio de 2011, trazendo uma definição de valor justo, estabelecendo uma estrutura para a sua mensuração e determinando as exigências de divulgação. A IFRS 13 explica “como” mensurar o valor justo quando for requerido ou permitido por outras IFRS.

A IFRS 13 não traz novos requerimentos para mensurar ativos ou passivos ao valor justo, nem elimina as exceções na aplicação prática de mensuração do valor justo, que atualmente existem em determinadas normas. Antes da introdução, não havia uma fonte de orientação sobre a mensuração do valor justo e inconsistências na determinação do valor justo existentes nas normas IFRS acrescentavam complexidade às demonstrações financeiras.

De acordo com a nova norma, valor justo é o preço que seria recebido na venda de um ativo ou pago para transferir um passivo em uma transação ordenada entre os participantes de um mercado na data de mensuração, ou seja, um preço de saída.

A mensuração do valor justo considera as características do ativo ou passivo, por exemplo, a condição e a localização do ativo e as restrições, se houver, sobre a sua venda ou uso, caso os participantes do mercado levassem em consideração essas características, quando da determinação do preço do ativo ou passivo na data de mensuração.

A norma é aplicada prospectivamente a partir 1º de janeiro de 2013 e a aplicação antecipada é permitida.

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IFRS 12 – Disclosure of Interests in Other Entities (Divulgações de Participação em outras Entidades)

A IFRS 12 contém requerimentos de divulgação para entidades que possuem participações em controladas, joint arrangements (acordo contratual conjunto), coligadas e/ou entidades não consolidadas.

Durante a crise financeira houve uma percepção quanto à falta de transparência sobre os riscos a que uma reporting entity está exposta devido ao seu envolvimento com entidades estruturadas. o IASB aborda esta questão, exigindo divulgação específica sobre as participações em tais entidades.

Entidades estruturadas são entidades criadas nas quais os direitos de voto ou direitos similares não sejam o fator dominante quando da avaliação de quem as controla. As exigências de divulgação compreendem as exposições a risco para o patrocinador da referida entidade, mesmo que não exista mais um envolvimento contratual.

Além disso, o IASB teve como objetivo utilizar essa oportunidade para unificar todas as exigências de divulgação para as controladas, acordos conjuntos, coligadas e entidades estruturadas não consolidadas em uma única norma.

A norma enfatiza que muito embora seja permitida a divulgação de forma agregada (com a divulgação da base para tal), a apresentação das informações deve ser consistente com o objetivo geral de divulgação e as informações não devem ser ocultadas.

A IFRS 12 é aplicável para o período anual iniciado em 1º de janeiro de 2013 (com reapresentação requerida das informações do período comparativo). A adoção antecipada é permitida desde que todo o conjunto de normas de consolidação seja adotado ao mesmo tempo.

IFRS 11 – Joint Arrangement (Acordo Contratual Conjunto)

A IFRS 11 estabelece, a partir da IAS 31 – Interests in Joint Ventures (Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto), casos que, embora exista um veículo independente, a separação não é eficaz em determinadas maneiras.

Em resumo, a IFRS 11 introduziu 2 aspectos:

Primeiro, extraiu da 9 IAS 31 as entidades controladas em conjunto, que embora tenham veículos separados, tal separação não seja efetiva por alguma razão. Esses acordos são tratados de modo similar aos ativos/operações controladas em conjunto de acordo com IAS 31 e agora são chamados de operações conjuntas.

Segundo, as entidades controladas em conjunto que 9não se enquadrarem como uma operação conjunta – agora chamadas de joint ventures – não terão mais a opção de contabilização pelo método de equivalência patrimonial ou consolidação proporcional; estas deverão utilizar sempre o método de equivalência patrimonial.

De acordo com a nova norma, um acordo conjunto é um acordo sobre o qual duas ou mais partes possuem o controle em conjunto, ou seja, o acordo de compartilhamento de controle é estabelecido em contrato. Controle em conjunto só existe quando há o consentimento unânime entre as partes na tomada de decisões sobre as atividades relevantes, ou seja, aquelas que afetam significativamente os retornos do acordo.

A IFRS 11 não introduz alterações significativas na definição geral de um acordo sujeito a controle em conjunto, embora a definição de controle, e, portanto, indiretamente, do controle em conjunto, tenha mudado devido à emissão da IFRS 10 – Consolidated Financial Statements (Demonstrações Consolidadas).

Após determinar a existência de controle em conjunto, os acordos em conjunto são divididos em dois tipos, cada um tendo um modelo de contabilização.

uma operação conjunta é uma operação na qual as partes controladoras em conjunto, conhecidas como operadores em conjunto, têm direitos sobre os ativos e obrigações sobre os passivos, relacionados a esse acordo.

um empreendimento controlado em conjunto é aquele por meio da qual as partes controladoras em conjunto, conhecidas como joint ventures, têm direitos sobre os ativos líquidos (ou seja, patrimônio líquido).

A chave para determinar o tipo de acordo, e, portanto, a contabilização subsequente, são os direitos e as obrigações das partes no acordo.

Do restante da IAS 31, foi retirada a livre escolha da equivalência patrimonial ou da consolidação proporcional para empreendimentos controlados em conjunto; devem agora utilizar sempre o método da equivalência patrimonial.

A IFRS 11 é aplicável para o período anual iniciado em 1º de janeiro de 2013 (com reapresentação requerida das informações do período comparativo). A adoção antecipada é permitida desde que todo o conjunto de normas de consolidação seja adotado ao mesmo tempo.

IFRS 10 – Consolidated Financial Statements (Demonstrações Consolidadas)

Em 12 de maio de 2011, o IASB emitiu a IFRS 10, que faz parte de um novo conjunto de normas de consolidação e outras normas relacionadas, as quais substituem também as atuais normas de contabilização de investimentos controlados em conjunto (denominadas na nova norma como Acordos Conjuntos) e faz alterações limitadas em relação à contabilização de entidades coligadas.

De acordo com esta norma, o investidor detém controle sobre uma investida quando está exposto, ou tem direito, a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos devido ao seu poder sobre a investida.

A IFRS 10 substitui a IAS 27 – Consolidated and Separate Financial Statements (Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas) e a SIC 12 Consolidation – Special Purpose Entities (Consolidação – Entidades de Propósito Específico – EPEs) – no Brasil, ambas traduzidas no CPC 36 –, e fornece um modelo único a ser aplicado na análise de controle de todas as investidas, inclusive entidades que atualmente são EPEs no escopo da SIC 12.

IFRS 10 é aplicável para o período anual iniciado em 1º de janeiro de 2013 (com reapresentação requerida das informações do período comparativo). A adoção antecipada é permitida desde que todo o conjunto de normas de consolidação seja adotado ao mesmo tempo.

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Alterações na IAS 1 – Presentation of Financial Statements: Presentation of Items of Other Comprehensive Income (Apresentação das Demonstrações Financeiras – Apresentação dos Itens de outros resultados Abrangentes)

os principais objetivos do IASB em realizar estas alterações na IAS 1 são a melhoria da apresentação os itens de outros resultados Abrangentes e alinhar esta apresentação nas demonstrações financeiras em IFRS e US GAAP.

As mudanças podem se resumir nos tópicos a seguir descritos.

requerer que a entidade apresente separadamente os 9itens de outros resultados Abrangentes que podem ser reclassificados para o resultado no futuro daqueles que nunca serão reclassificados para o resultado.

Consequentemente, a entidade que apresente os itens de outros resultados Abrangentes antes dos efeitos tributários também terá que alocar o valor do imposto agregado entre estas seções.

Não altera a opção existente para apresentar os 9resultados e outros resultados abrangentes em duas demonstrações.

Altera o título da Demonstração de resultado 9Abrangente para Demonstração de Lucros ou Prejuízos e outros resultados Abrangentes. No entanto, é permitido o uso de outros títulos.

Estas alterações estarão vigentes a partir de 1º de julho de 2012 e a adoção antecipada é permitida.

Alterações na IAS 19 – Employee Benefits (Benefícios a Empregados)

Em 16 de junho de 2011, o IASB divulgou as alterações na IAS 19. As alterações podem se resumir em:

Ganhos e perdas atuariais reconhecidos 9imediatamente em outros resultados abrangentes. Esta mudança irá:

remover o método corredor e, portanto, terá –um efeito significativo sobre as entidades que atualmente aplicam este método para reconhecer ganhos e perdas atuariais.

elimina a possibilidade de entidades de reconhecer –todas as alterações na obrigação de benefício definido e nos ativos do plano no lucro ou prejuízo, que atualmente é permitido pela norma.

retorno esperado dos ativos do plano reconhecido 9em lucros ou prejuízos, calculado com base na taxa utilizada para descontar a obrigação de benefício definido; muitas entidades terão o lucro líquido reduzido com esta alteração.

Estas alterações têm vigência para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013 e a aplicação antecipada é permitida.

Alterações na IAS 27 – Separate Financial Statements (Demonstrações Separadas)

De modo geral, a IAS 27 (2011) mantém as exigências contábeis e de divulgação das demonstrações financeiras separadas, com alguns pequenos esclarecimentos.

Alterações na IAS 28 – Investments in Associates and Joint Ventures (Investimentos em Coligadas e em Empreendimentos Controlados em Conjunto)

A seguir, as alterações limitadas realizadas na IAS 28 (2011).

Coligadas e empreendimentos controlados em conjunto mantidos para venda

A IFRS 5 – Ativo Não-Circulante Mantido para Venda e operações Descontinuadas, aplica-se a um investimento, ou uma parte de um investimento, numa coligada ou um empreendimento controlado em conjunto que atenda aos critérios de classificação como mantidos para venda. Para qualquer parte retida do investimento que não tenha sido classificada como mantida para venda, a entidade aplica o método da equivalência patrimonial até a alienação da parte mantida para venda. Após a sua alienação, qualquer participação retida é contabilizada usando o método da equivalência patrimonial se o investimento continua como uma coligada ou um empreendimento controlado em conjunto.

Participações detidas em coligadas e em empreendimentos controlados em conjunto

Anteriormente, as IASs 28 (2008) e 31 – Interests in Joint Ventures (Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto) especificavam que, na data em que a entidade deixa de ter influência significativa ou controle em conjunto, era requeria remensuração ao valor justo de qualquer participação retida, em todos os casos, mesmo se a influência significativa fosse sucedida por um controle em conjunto, ou vice-versa. A IAS 28 (2011) exige agora que, em tais situações, a participação retida no investimento não seja mais remensurada.

Melhorias às normas emitidas em 2011

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Exposure Drafts (EDs)

ED/2011/05 – Government Loans (proposed amendments to IFRS 1) (Empréstimos de Governo – alterações propostas à IFRS 1)

o IASB publicou esta ED propondo alterações na IFRS 1 – First-time Adoption of International Financial Reporting Standards, que requer que os adotantes de primeiro ano apliquem alguns requerimentos do IAS 20 – Accounting for Government Grants and Disclosure of Government Assistance prospectivamente.

A IAS 20 requer que as entidades mensurem empréstimos de governo com uma taxa de juros abaixo do mercado ao valor justo no reconhecimento inicial. Este requerimento foi incorporado ao IAS 20 em 2008 pela adição do parágrafo 10A. um adotante de primeiro ano deve adotar o IAS 20 retrospectivamente a empréstimos governamentais existentes à data de transição, sendo requerido a identificar um valor justo em uma data anterior.

A alteração proposta exigiria este requerimento para os empréstimos efetuados durante ou após a transição para o IFRS. No entanto, se uma entidade obteve informações necessárias para aplicar estes requerimentos para empréstimos do governo como resultado de uma transação passada no momento da contabilização inicial destes empréstimos, então ela deverá aplicar o parágrafo 10A retrospectivamente.

o prazo para envio de comentários se encerra em 05 de janeiro de 2012.

ED/2011/04 – Investment Entities (Entidades de Investimento)

Em agosto de 2011, o IASB divulgou esta ED, propondo alteração nas disposições da IFRS 10 – Consolidated Financial Statements (Demonstrações Consolidadas), para que as entidades de investimento (como definidas) mensurem os investimentos em entidades controladas pelo valor justo no resultado, de acordo com a IFRS 9 –Financial Instruments (Instrumentos Financeiros), ao invés de fazer a consolidação destes investimentos.

Também foram propostas as seguintes alterações:

os critérios para qualificar-se como entidade de 9investimento abrangeriam a natureza das atividades da entidade, a natureza das participações dos investidores na entidade e a gestão da entidade sobre os investimentos.

Se uma controladora de uma entidade de 9investimento não for ela própria uma entidade de investimento, então os investimentos seriam consolidados.

requerimentos de divulgações adicionais serão 9introduzidos.

Quando uma entidade se qualificar para a exceção 9pela primeira vez, ou deixar de se qualificar, terá tratamento de uma mudança prospectivamente.

os comentários poderão ser encaminhados até 05 de janeiro de 2012.

ED/2011/03 – Data de Vigência Mandatória da IFRS 9 – Financial Instruments (Instrumentos Financeiros)

Em 2009, o IASB divulgou a IFRS 9 como parte da primeira fase do projeto de substituição da IAS 39 – Financial Instruments – Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros – reconhecimento e Mensuração). A data de aplicação é mandatória para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.

Em 04 de agosto de 2011, o IASB divulgou a ED propondo adiamento da data de vigência para períodos anuais com início em 1º de janeiro de 2015 ou posteriores.

o prazo para comentários se encerrou em 21 de outubro de 2011.

ED/2011/02 – Improvements to IFRSs (ciclo 2009-2011)

Em 22 de junho de 2011 o IASB publicou a ED Melhorias nas normas da IFRS, como parte do ciclo do projeto que se iniciou em 2009.

Esta ED dispõe de um capítulo para cada IFRS, com as alterações propostas. As alterações finais, com base nesta ED, devem ser divulgadas em março de 2012.

IFRS 1 – First-time Adoption of IFRSs (Adoção Inicial das IFRSs)

Este ED propõe uma alteração na IFRS 1 para esclarecer que uma entidade é requerida a aplicá-lo quando as últimas demonstrações financeiras não continham uma declaração explícita e sem reservas de conformidade com as IFRS, mesmo que a entidade já tenha aplicado a IFRS 1 em um exercício anterior ao das últimas demonstrações financeiras.

28 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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Também é proposto na IFRS 1 uma alteração para esclarecer que a entidade que capitalizou os custos de empréstimo de acordo com o GAAP anterior na data de transição para IFRS, pode manter sem ajuste ao montante anteriormente capitalizado no saldo de abertura das demonstrações financeiras da data de transição. A ED também propõe que os custos de empréstimos obtidos, incorridos após a data de transição, relacionados com qualificação de ativos sob construção na data de transição, devem ser contabilizados de acordo com a IAS 23 –Borrowing Costs (Custos de Empréstimos).

IAS 1 – Presentation of Financial Statements (Apresentação das demonstrações financeiras)

É proposta uma alteração na IAS 1 a fim de esclarecer os requerimentos para informações adicionais comparativas apresentadas voluntariamente. Por exemplo, se uma entidade apresenta uma terceira coluna de resultado abrangente voluntariamente, não é requerida a apresentação de uma terceira coluna de posição patrimonial e financeira, fluxos de caixa e mudanças no patrimônio líquido.

A ED propõe também alteração para refletir o Conceptual Framework for Financial Reporting, divulgado em setembro de 2010.

IAS 16 – Property, Plant and Equipment (Imobilizado)

É proposto remover da IAS 16 uma inconsistência, esclarecendo que equipamento de manutenção deve ser classificados como itens do ativo imobilizado, quando eles são utilizados por mais de um período. Se o equipamento de manutenção for utilizado somente por um exercício, então deve ser classificado como estoque.

IAS 32 – Financial Instruments: Presentation (Instrumentos Financeiros: Apresentação)

É proposta a remoção de uma inconsistência entre a IAS 32 e a IAS 12 – Income Taxes (Tributos sobre o lucro). A IAS 32 atualmente determina que as distribuições aos acionistas de qualquer instrumento de patrimônio líquido devem ser reconhecidas no patrimônio líquido, livre de qualquer efeito tributário; enquanto que a IAS 12 requer que os efeitos fiscais de dividendos são geralmente reconhecidos no resultado, exceto quando determinadas condições forem atendidas.

IAS 34 – Interim Financial Reporting (Demonstração Intermediária)

Propõe alteração nas disposições da IAS 34 relacionadas a informações por segmento para total de ativos para cada segmento reportável a fim de manter coerência com os requisitos da IFRS 8 – Operating Segments (Informação por Segmento). o objetivo destas alterações é esclarecer que, para demonstrações financeiras interinas, o total de ativos de um segmento reportável particular precisa ser divulgado somente quando:

os montantes são regularmente fornecidos para o tomador 9de decisões operacionais.

houve uma alteração significativa no total do ativos deste 9segmento em relação ao valor divulgado nas últimas demonstrações financeiras anuais.

ED/2011/1 – Offsetting Financial Assets and Financial Liabilities (Compensação de Ativos Financeiros e Passivos Financeiros)

Em 28 de janeiro de 2011, o IASB e o FASB emitiram em conjunto o Exposure Draft ED/2011/01, contendo propostas comuns sobre a compensação entre ativos e passivos financeiros nos balanços patrimoniais das entidades.

Este ED tinha como objetivo estabelecer um princípio comum em IFRS e uSGAAP para a compensação dos ativos e passivos financeiros, para que sejam fornecidas informações úteis sobre os fluxos de caixa líquidos futuros de uma entidade, os seus recursos econômicos, liquidez e solvência.

o princípio seria de que ativos ou passivos financeiros seriam compensados somente quando:

com base nos direitos e obrigações associados, a entidade 9tem o direito ou a obrigação sobre o valor líquido (um único ativo ou passivo líquido);

o montante resultante da compensação reflete os fluxos de 9caixa esperados em decorrência da liquidação de dois ou mais instrumentos financeiros de forma separada.

o prazo de recebimento de comentários externos se encerrou em 28 de abril de 2011.

Complemento à ED 2009/12 – Financial Instruments: Amortised Cost and Impairment (Instrumentos Financeiros: Custo Amortizado e redução ao Valor recuperável)Em 31 de Janeiro de 2011, o IASB e o FASB publicaram comentários sobre as propostas para a contabilização de impairment de ativos financeiros gerenciados em uma carteira aberta. As propostas são emitidas como um suplemento à ED/2009/12 – Financial Instruments: Amortised Cost and Impairment, publicado pelo IASB, e da Proposed Accounting Standards Update, Accounting for Financial Instruments and Revisions to the Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities, publicada pelo FASB. o suplemento é resultado das deliberações conjuntas do IASB e do FASB e é constituído de duas partes:

IASB 9 e FASB solicitam comentários sobre o reconhecimento de impairment de ativos financeiros gerenciados em uma carteira aberta;

o 9 IASB solicita comentários no escopo da IAS 39 (IFRS 9) e na apresentação e divulgações relacionadas à impairment.

Normas Internacionais | 29

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ED/2011/06 – Revenue from Contracts with Customers (receitas de Contratos com Clientes)

o IASB e o FASB iniciaram um projeto conjunto para esclarecer os princípios para o reconhecimento da receita e desenvolver uma norma sobre receita comum para IFRS e US GAAP.

o projeto de norma propõe um modelo único que se aplicaria a todos os contratos com clientes, e duas abordagens para o reconhecimento de receita: ao longo do tempo ou em um ponto no tempo.

o modelo inclui uma análise de transações de cinco etapas baseadas em contratos para apurar se, e como, a receita é reconhecida. As cinco etapas seriam:

identificar o contrato junto ao cliente; y

identificar as obrigações de desempenho individuais yno contrato;

determinar o preço da transação; y

alocar o preço da transação das obrigações de ydesempenho individuais no contrato; e

reconhecer receita quando (ou conforme) cada yobrigação de desempenho for atendida.

A receita pode ser reconhecida ao longo do tempo, de forma semelhante à contabilidade de estágio atual de realização, ou em um ponto no tempo, de forma semelhante à contabilidade de venda de produtos atual. o ED propõe novos critérios para determinar quando a receita deveria ser reconhecida ao longo do tempo.

Para transações complexas com componentes múltiplos e/ou valores variáveis de contraprestação, ou quando o trabalho é realizado nos termos do contrato por um período prolongado de tempo, a aplicação dos contratos pode levar (ao reconhecimento) da receita ser acelerado ou diferido em comparação com os requerimentos atuais.

Novos patamares de estimativa e de julgamento seriam introduzidos de tal forma que poderiam impactar o valor e/ou o período em que a receita é reconhecida quando a contratação for variável ou contingente, ou quando um contrato é dividido em componentes individuais. Julgamento significativo pode ser requerido para determinar como essas estimativas e patamares se a aplicam a uma entidade.

o ED propõe novos critérios para determinar quando a receita seria reconhecida ao longo do tempo. Esses critérios endereçam padrões factuais de contratos de construção e contratos para prestação de serviços.

Caso a entidade utilize o método baseado na proporção do trabalho realizado, ou, caso contrário, firme contratos de longo prazo, a proposta faria a entidade reconsiderar se reconheceria a receita no encerramento do contrato ou conforme o contrato fosse cumprido.

As entidades brasileiras de incorporação imobiliária que atendam aos novos critérios de reconhecimento da receita ao longo do tempo poderão, eventualmente, ter tal critério de reconhecimento de receita enquadrado dentro desta norma.

As propostas incluem novos requerimentos de divulgação abrangentes. As entidades poderão ter de redesenhar e, em muitos casos, ter de expandir significativamente as informações capturadas sobre obrigações de desempenho não cumpridas, para redigir as notas explicativas das demonstrações financeiras relativas ao reconhecimento receita.

As entidades aplicariam as propostas retrospectivamente, como regra geral.

o prazo para envio de comentários se encerra em 13 de março de 2012.

Exposure Draft Conjunto – IASB e FASB

Arrendamentos

Em julho de 2011, o IASB e FASB decidiram recolocar a Exposure Draft Arrendamentos em discussão até o primeiro trimestre de 2012, considerando o avanço significativo que foi feito na avaliação de todas as sugestões recebidas e os resultados de atividades de ‘outreach’ feitas pelos Boards, após a publicação do primeiro Exposure Draft em 2010 (ED 2010/09).

Para o arrendatário, o modelo fica baseado na contabilização de um ativo que representa seu direito de utilização do ativo subjacente e de um passivo que representa sua obrigação de pagar o arrendamento durante o prazo da locação. Este modelo se aplica em qualquer arrendamento e não existiria mais diferença de tratamento de um arrendamento operacional e arrendamento financeiro.

Avanços significativos foram realizados no modelo de contabilização para arrendadores. o ED original propunha dois modelos diferentes de contabilização para arrendadores – a abordagem relacionada à obrigação de desempenho (performance obligation) e a abordagem do desreconhecimento. Até a presente data os Boards decidiram pelo modelo de “recebível e residual”, que é uma variação do modelo de desreconhecimento. Neste modelo o arrendador “desrreconhece” o ativo arrendado, reconhece um recebível de arrendamento e um ativo residual. o arrendador também pode reconhecer um lucro ‘up-front’ no desreconhecimento se esse lucro for razoavelmente assegurado.

Ao longo do arrendamento, o arrendador reconhece juros no recebível e receita no acréscimo do ativo residual.

os Boards também decidiram incluir pagamentos contingentes somente na extensão que eles representarem na substância, pagamentos fixados, como por exemplo, no caso de uma taxa de indexação determinada no início do arrendamento.

As propostas ainda incluem uma isenção para arrendamentos de propriedades de investimento mensurados ao valor justo e requerimentos simplificados para arrendamentos de curto prazo.

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IFRS 8

Annual improv. 10/12

Insurance contracts

FI: FASB’s package Liabilities Emission

trading

Revenue recognition Amdt IFRS 1

(IAS 20) IFRS 3 FI w/equity Extractive industries

FI - general hedging

FI – macro-hedging Leases Consolidation –

investment coAnnual improv.

10/12Discontinued

operations CF phase B

FI – offsetting FI – impairment Annual improv. 09/11 Leases FI – impairment Income taxes CF phase C

IFRS 9 effective date

FI – general hedging

Insurance contracts

Revenue recognition

FI – macro-hedging

FSP – IAS 1 and IAS 7 CF phase D

2011 Q4 H1 2012 H2 2012 2013 and TBD subject to agenda consultation

Discussion Paper

Exposure Draft

Review draft (or re-exposure?)

Final standard

Post impl. review

* indicates “or next quarter”

Extinguish liability

Mgmt commentary Joint ventures FI – macro-hedging

IFRS 1 & 7Consolidation - Investment Companies

FI - general hedging Amdt IFRS 1 (IAS 20)

Annual improv. 08/10

Stripping costsConsolidation -

disclosuresStripping costs FI - C&M liabilities Annual improv. 10/12

Rights issueDerecognition

disclosuresJoint ventures FSP – Items of OCI FI - C&M assets Leases

IFRIC 14 amendments DT: underlying assets Consolidation Annual improv. 09/11 FI - impairment Revenue recognition

Related party Amendments IFRS 1Fair value

measurementPension amendment FI - offsetting Insurance

2011 2012 2013 Post 2013 and TBD

Standard

Interpretation

9 Published

* TBD (To be defined - a definir)

Cronograma de trabalho do IASB

Change ahead for clients (calendar year end)

Normas Norte-americanas

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Normas Norte-americanas | 33

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Accounting Standards Update (ASUs)

O FASB Accounting Standards Codification é a fonte dos princípios contábeis geralmente aceitos mandatórios (US GAAP) reconhecidos pelo FASB, a serem aplicados pelas entidades não governamentais.

Um Accounting Standards Update (ASUs) não é mandatório, mas sim um documento que se comunica como o Accounting Standards Codification está sendo alterado. Ele também fornece outras informações para ajudar um usuário a compreender como e porque o US GAAP está mudando e quando as mudanças entrarão em vigor.

ASU 2011-09 – Disclosures about an Employer’s Participation in a Multiemployer Plan (Divulgações de Participação do Empregador em Plano Multipatrocinado)

Este ASU requer que os empregadores forneçam divulgações adicionais separadas para os planos de pensão multipatrocinados e outros planos multipatrocinados de benefícios pós-aposentadoria.

Para empregadores que participam em planos de pensão multipatrocinados, este ASU requer divulgações adicionais qualitativas e quantitativas para prover aos usuários informações mais detalhadas sobre o envolvimento de um empregador em planos de pensão multipatrocinado, incluindo:

planos multipatrocinados significativos em que o 9empregador participa, incluindo os nomes dos planos e seus números de identificação.

o nível de participação do empregador, incluindo 9as contribuições patronais e uma indicação que estas contribuições representam mais de 5% do total de contribuições feitas ao plano por todos os empregadores.

a situação financeira dos planos multipatrocinados 9significativos.

a natureza dos compromissos do empregador com 9o plano, inclusive quando os acordos de negociação coletiva requerem contribuições com data para expirar e se esses acordos exigem contribuições mínimas.

Para outros planos em que os usuários não conseguem obter informações públicas, além das demonstrações financeiras do empregador, as alterações deste ASU requerem que o empregador faça divulgações adicionais sobre o plano, incluindo:

a descrição da natureza do plano de benefícios; 9

a descrição qualitativa da extensão em que 9o empregador poderia ser responsável pelas obrigações do plano, incluindo benefícios obtidos pelos empregados durante o vínculo empregatício com outro empregador;

outras informações quantitativas, na extensão 9disponível e a partir da data mais recente disponível, para ajudar os usuários a entender as informações financeiras sobre o plano.

Este ASU é efetivo para testes anuais e interinos realizados para exercícios iniciados após 15 de dezembro de 2011 para as companhias abertas e 15 de dezembro de 2012 para as companhias fechadas.

Acesse a íntegra aqui.

34 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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ASU 2011-08 – Testing Goodwill for Impairment (Teste de redução ao Valor recuperável de Ágio)

o objetivo deste ASU é simplificar como as companhias abertas e fechadas, realizam o teste de redução ao valor recuperável (impairment) do goodwill.

Este ASU permite à empresa a primeiro fazer uma avaliação de fatores qualitativos para determinar se é mais provável do que não (more likely than not) que o valor justo de uma unidade reportada é menor que o valor contábil, como base para determinar a necessidade de realizar os dois passos do teste do impairment do goodwill, conforme descrito no Topic 350. A definição de more likely than not é quando existe uma probabilidade acima de 50%.

Se, depois de avaliar a totalidade de eventos ou circunstâncias, a entidade determinar que não é more likely than not que o valor justo de uma unidade de reporte seja menor que seu valor contábil, a realização do teste de impairment de duas etapas seria desnecessário.

No entanto, se a entidade concluir de forma contrária, será necessário executar a primeira etapa do teste de impairment por meio do cálculo do valor justo da unidade de reporte e compará-lo com o valor contábil, conforme descrito no parágrafo 350-20-35-4.

Se o valor contábil da entidade de reporte exceder o valor justo, então deverá ser executada a segunda etapa do teste para mensurar o valor da perda de impairment, se houver, conforme descrito no parágrafo 350-20-35-9. Também é proposto que a entidade, com base em seu critério, tenha a opção de ignorar a avaliação qualitativa para qualquer unidade de reporte em qualquer período e siga diretamente para realizar a primeira das duas etapas do teste de impairment no goodwill. A entidade deveria ser capaz de realizar a avaliação qualitativa em qualquer período subsequente.

As alterações deste ED incluem exemplos de acontecimentos e circunstâncias que a entidade deve considerar para avaliar se é more likely than not que o valor justo de uma unidade de reporte é menor que o seu valor contábil.

Este ASU é efetivo para testes anuais e interinos realizados para exercícios iniciados após 15 de dezembro de 2011, sendo que a adoção antecipada é permitida.

Acesse a íntegra aqui.

ASU 2011-05 – Presentation of Comprehensive Income (Apresentação de outros resultados Abrangentes)

o objetivo deste ASU é de melhorar a comparabilidade, consistência e transparência do relatório financeiro e para aumentar o destaque dos itens reportados em outros resultados Abrangentes. Para facilitar a convergência do US GAAP e do IFRS, o FASB decidiu eliminar a opção da apresentação dos componentes de outros resultados Abrangentes como parte da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, além de outras alterações incluídas neste ASU.

As alterações incluídas neste ASU requerem que as modificações nas participações de não controladores no patrimônio líquido sejam apresentadas em uma demonstração específica dos outros resultados abrangentes ou em duas demonstrações separadas, mas consecutivas.

Nesta abordagem de duas demonstrações, a primeira deve apresentar o lucro líquido total e os seus respectivos componentes apresentados consecutivamente por uma segunda demonstração que deve apresentar o total dos outros resultados abrangentes, os componentes dos outros resultados abrangentes e o total dos resultados abrangentes.

A entidade deve aplicar este ASU retrospectivamente. Para as companhias abertas, as alterações serão efetivas para os exercícios fiscais e períodos interinos dentro desses anos, iniciados após 15 de dezembro de 2011.

Para as companhias fechadas, as alterações na ASU serão efetivas para os exercícios fiscais encerrados após 15 de dezembro de 2012 e exercícios interinos e anuais após esta data. A adoção antecipada é permitida.

Acesse a íntegra aqui.

Normas Norte-americanas | 35

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ASU 2011-04 – Amendments to Achieve Common Fair Value Measurement and Disclosure Requirements in US GAAP and IFRSs (Alterações para Alcançar requerimentos Comuns de Mensuração e Divulgação de Valor Justo em US GAAP e IFRSs)

Consistentemente com o Memorandum of Understanding, assinado em 2006 pelo FASB e pelo IASB, com o objetivo de se criar um conjunto comum de pronunciamentos contábeis de alta qualidade, este ASU é resultado do trabalho conjunto do FASB e do IASB para o desenvolvimento de requerimentos comuns para a mensuração do valor justo e para a divulgação das mensurações do valor justo de acordo com o US GAAP e com as IFRSs.

os Boards trabalharam em conjunto para se assegurar que o valor justo tem o mesmo significado tanto no US GAAP quanto nas IFRSs e que as respectivas mensurações e divulgações dos valores justos são as mesmas (exceto por algumas diferenças menores na redação).

os Boards concluíram que as alterações incluídas neste ASU vão melhorar a comparabilidade das mensurações dos valores justos apresentadas e divulgadas nas demonstrações financeiras preparadas de acordo com os US GAAP e de acordo com as IFRSs.

As alterações neste ASU explicam como mensurar o valor justo e não requerem mensurações adicionais de valor justo e não têm a intenção de estabelecer padrões de valorização ou modificar práticas de valorização fora dos relatórios financeiros.

Entidades abertas e fechadas são requeridas a aplicar este ASU prospectivamente para os exercícios interinos (no caso das abertas) e anuais iniciados após 15 de dezembro de 2011. A adoção antecipada não é permitida para entidades abertas.

uma entidade fechada pode fazer a adoção antecipada, mas não anteriormente ao período interino iniciado após 15 de dezembro de 2011.

No período da adoção, a entidade deve divulgar a mudança, caso aplicável, na técnica de avaliação, dos inputs resultantes da aplicação desta norma e quantificar o efeito total, se praticável.

Acesse a íntegra aqui.

ASU 2011-03 – Reconsideration of Effective Control for Repurchase Agreements (reconsideração de Controle Efetivo para Acordos de recompra)

o principal objetivo deste ASU é o aprimoramento da contabilização dos acordo de recompra (repurchase agreements – repos) e outros acordos que ao mesmo tempo permitem e obrigam ao cedente (transferor) a recomprar ou resgatar os ativos financeiros antes do seu vencimento.

Em um típico acordo de recompra uma entidade transfere os ativos financeiros em contrapartida a uma troca por caixa, com um acordo com a contraparte para retornar o mesmo ativo, ou um ativo equivalente, por um valor fixo no futuro.

o Topic 860 – Transfers and Servicing, descreve quando uma entidade pode ou não reconhecer a venda nas transferências de ativos financeiros sujeitas a acordos de recompras.

As alterações deste ASU excluem da avaliação do controle efetivo: (1) o critério de exigir que o cedente (transferor) tenha a capacidade de recompra ou resgate dos ativos financeiros substancialmente de acordo com os termos acordados, mesmo em caso de não cumprimento por parte do cessionário (transferee); e (2) a implantação de garantia de manutenção relacionada a este critério.

outros critérios aplicáveis à avaliação do controle efetivo não são alteradas pelas alterações deste ASU. Esses critérios indicam que o cedente é considerado como tendo mantido um controle efetivo sobre os ativos financeiros transferidos (e, portanto, deve contabilizar a transação como um empréstimo garantido) para acordos que ao mesmo tempo dão direito e obrigam o cedente a recomprar ou resgatar os ativos financeiros antes de seu vencimento, se todas as seguintes condições forem atendidas:

os ativos financeiros a serem recomprados ou yresgatados são os mesmos, ou substancialmente os mesmos transferidos.

o acordo é para recomprar ou resgatar antes do yvencimento, a um preço fixo ou determinável.

o acordo é celebrado simultaneamente à ytransferência.

As orientações neste ASU são efetivas para o primeiro período inteiro ou exercício anual iniciado em ou após 15 de dezembro de 2011, devendo ser aplicadas prospectivamente para transações ou modificações de transações existentes que ocorrerem após a data efetiva. A adoção antecipada não é permitida.

Acesse a íntegra aqui.

36 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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ASU 2011-02 – A Creditor’s Determination of Whether a Restructuring is a Troubled Debt Restructuring (Determinação de um Credor sobre Quando uma reestruturação é uma reestruturação de Dívida Problemática)

Este ASU altera as orientações para avaliação se a reestruturação de uma conta a receber por um credor é uma reestruturação de dívidas problemáticas. A ASU responde às preocupações dos credores em aplicar de forma consistente a orientação para esta avaliação.

Ao avaliar se uma reestruturação se constitui em uma reestruturação de dívida problemática, o credor deve concluir separadamente que as seguintes condições existem cumulativamente: (i) que a reestruturação constitui uma concessão e (ii) o devedor está experimentando dificuldades financeiras.

As alterações no Tópico 310 (Topic 310) orientam o credor na avaliação se foi concedida uma concessão, da forma a seguir descrita.

Se de alguma forma o devedor não tem acesso a. a fundos em taxas de mercado semelhantes a débitos com características de risco similares às da dívida reestruturada, então a reestruturação será considerada como tendo uma taxa abaixo do mercado, o que pode indicar que o credor ofereceu uma concessão. Em tais circunstâncias, o credor deve considerar todos os aspectos da reestruturação na determinação se foi oferecida uma concessão. Se o credor determinar que foi oferecida uma concessão, o credor deve fazer uma avaliação separada se o devedor está passando por dificuldades financeiras para determinar se a reestruturação se constitui em uma reestruturação de dívida problemática.

um aumento temporário ou permanente na b. taxa de juros contratual como resultado de uma reestruturação não necessariamente indica que a reestruturação é considerada uma concessão porque a nova taxa de juros contratual da dívida reestruturada ainda pode ser abaixo das taxas de juros de mercado para novos débitos com características de riscos similares. Em tais situações, o credor deve considerar todos os aspectos da reestruturação para determinar se foi oferecida uma concessão. Se o credor determinar que foi oferecida uma concessão, o credor deve fazer uma avaliação separada sobre se o devedor está passando por dificuldades financeiras para determinar se a reestruturação se constitui em uma reestruturação de dívidas problemáticas.

uma reestruturação que resulta em atraso no c. pagamento considerado insignificante, não é uma concessão. Entretanto, a entidade deve considerar vários fatores na avaliação se a reestruturação que resultou em um atraso no pagamento é insignificante.

As alterações no Tópico 310 (Topic 310) também orientam o credor na avaliação se o devedor está passando por dificuldades financeiras, mesmo que atualmente o devedor não esteja atrasando os pagamentos. o credor deve avaliar se é provável que o devedor possa atrasar os pagamentos em um futuro previsível.

A vigência do ASU 2011-02 é efetiva para as companhias abertas nos exercícios interinos ou anuais iniciados em ou após 15 de junho de 2011 e deve ser aplicada retrospectivamente ao início do período anual de adoção.

A entidade deve aplicar prospectivamente as alterações no método utilizado para calcular o impairment sobre as contas a receber no final do período.

Ao mesmo tempo em que adota o ASU 2011-02, a companhia aberta será requerida a divulgar as informações baseadas em atividades das reestruturações que foram previamente deferidas pelo ASU 2011-01.

As entidades fechadas devem adotar este ASU para os exercícios anuais encerrados após 15 de dezembro de 2012, incluindo os períodos intermediários. A aplicação antecipada é permitida tanto para as companhias abertas quanto para as fechadas.

Acesse a íntegra aqui.

ASU 2011-01 – Deferral of the Effective Date of Disclosures about Troubled Debt Restructurings in Update nº 2010-20 (Deferimento da Data Efetiva das Divulgações sobre reestruturação de Dívidas Problemáticas, do ASU 2010-20)

Esta atualização adia, temporariamente, a data de vigência das divulgações sobre reestruturação de dívidas problemáticas de acordo com o ASU 2010-20, para as companhias abertas (public interest).

Este adiamento tem o objetivo de permitir que o FASB complemente as suas deliberações sobre o que constitui as reestruturações de dívidas problemáticas.

A data efetiva das novas divulgações sobre reestruturação de dívidas problemáticas para as entidades públicas e a orientação na determinação sobre o que constitui uma reestruturação de dívida problemática será então finalizada.

Atualmente, esta orientação é efetiva para os períodos interinos e anuais, finalizados após 15 de junho de 2011.

Acesse a íntegra aqui.

Normas Norte-americanas | 37

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Exposure Draft – Diferimento da Data Efetiva das Alterações da Apresentação da reclassificação dos Itens fora dos outros resultados Abrangentes Acumulados da ASU 2011-05 (ASU 240)

Com o propósito de adiar determinadas alterações na ASU 2011-05 que se relacionam com a apresentação dos ajustes de reclassificação no grupo de outros resultados abrangentes, as alterações propostas nesta ASU substituem alguns parágrafos pendentes na 2011-05.

As alterações propostas seriam temporárias para permitir ao FASB rediscutir se as reclassificações nas contas de outros resultados abrangentes deveriam ser apresentadas nas próprias demonstrações financeiras para todos os períodos apresentados.

Enquanto o FASB está considerando as preocupações operacionais apresentadas pelo mercado sobre os requerimentos de apresentação dos ajustes de reclassificação, a entidade deve continuar apresentando tais reclassificações, consistentemente com as disposições vigentes antes da ASU 2011-05.

os comentários foram recebidos até 23 de novembro de 2011.

Acesse a íntegra aqui.

Exposure Draft – Análise relacionada à Principal versus Agente (ASU 220)

o ASU 2010-10 – Consolidação, modifica os requerimentos de consolidação para investimentos em outras entidades (i) que possuam todas as características de uma entidade de investimento, conforme definido no tópico 946 ou (ii) entidades cuja prática da indústria em que atuam seja a de mensurar investimentos conforme o tópico 946.

Esta regra também se aplica às entidades que operam conforme os requerimentos definidos pelo Investment Company Act, de 1940.

As alterações propostas vão impactar a análise que a entidade que reporta deve fazer, para determinar se deve ou não consolidar outra entidade. As principais alterações propostas a seguir relacionadas.

Fornecer um critério para avaliar se os tomadores de 9decisão da empresa estão utilizando a sua autoridade como um principal ou como um agente. Esta definição pode afetar a determinação se a entidade é uma variable interest entity (VIE) e quem é o principal beneficiário das operações da VIE.

Modificar os requerimentos relacionados à retirada 9 (kick-out) e direitos participativos (participating rights) incluídos no Subtópico 810-10 para alinhar os requerimentos.

Alterar os requerimentos para avaliar se um 9 general partner controla a entidade limitada (limited partnership).

A avaliação se o tomador de decisão está utilizando o seu poder como principal ou como agente deve focar:

nos direitos das partes envolvidas; y

se a compensação devida ao tomador de decisão está yde acordo com o compensation agreement;

na exposição do tomador de decisão com a yvariabilidade dos retornos mentidos pela entidade.

o prazo para envio de comentários se encerra em 17 de janeiro de 2012.

Acesse a íntegra aqui.

Exposure Draft – Setor Imobiliário – Entidades de Propriedade para Investimento (ASU 210)

As alterações propostas proporcionariam uma orientação contábil para uma entidade que atende aos critérios para ser uma entidade de propriedade para investimento. Também introduz requerimentos adicionais de apresentação e requisitos de divulgação.

Adicionalmente, uma entidade de propriedade para investimento seria requerida a seguir orientações aplicáveis em outros tópicos. Por exemplo, uma entidade de propriedade para investimentos seria requerida a seguir as orientações relacionadas à apresentação demonstrações financeiras que constam em tópico específico.

o prazo para envio de comentários se encerra em 05 de janeiro de 2012.

Acesse a íntegra aqui.

38 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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Exposure Draft – Companhias de Investimento – Alterações no Escopo, Mensuração e requerimentos de Divulgação (ASU 200)

As alterações propostas afetam o alcance, a mensuração, apresentação e requerimentos de divulgação para as entidades de investimento nos US GAAP. As principais alterações propostas estão a seguir descritas.

Altera a definição de entidade de investimento que 1. consta no tópico 946 e fornece orientação abrangente para avaliar se uma entidade é uma sociedade de investimento.

requer que uma entidade de investimento consolide 2. outra entidade de investimento ou uma entidade de propriedade para investimento se detiver uma participação no controle da entidade em uma estrutura de ’fund of funds’. A entidade de investimento controladora seguiria a orientação específica quando consolidar outra sociedade de investimento ou uma entidade de propriedade para investimento.

Altera as demonstrações financeiras e requerimentos 3. de apresentação dos principais assuntos nas situações em que uma entidade de investimento consolida uma entidade de investimento ou uma entidade de propriedade para investimento quando possui uma participação inferior a 100% (less-than wholly owned investment).

Proíbe que uma entidade de investimento que 4. está apta a exercer influência significativa sobre outra entidade de investimento ou uma entidade de propriedade para investimento contabilize sua participação usando o método de equivalência patrimonial. Em vez disso, os investimentos seriam mensurados ao valor justo.

requer divulgações adicionais, incluindo alterações 5. no status de uma entidade como uma entidade de investimento, se a sociedade de investimento tem prestado suporte a qualquer uma das suas investidas, e quaisquer restrições significativas sobre a capacidade de uma investida de transferir fundos para a entidade de investimento.

o prazo para envio de comentários se encerra em 05 de janeiro de 2012.

Acesse a íntegra aqui.

Exposure Draft – Correções Técnicas (ASU 190)

Em novembro de 2010, o FASB incluiu um projeto para endereçar atualizações e correções em esclarecimentos técnicos, bem como para eliminar a necessidade de consulta pública para itens de menor importância. os assuntos abordados por esta orientação serão limitados a pequenas alterações ou esclarecimentos e não se espera que tenham um efeito significativo na prática contábil atual ou em um aumento significativo dos custos para a maioria das empresas.

o prazo para envio de comentários se encerrou em 13 de dezembro de 2011.

Acesse a íntegra aqui.

Exposure Draft Offsetting (Compensação)

De acordo com as mudanças propostas neste Exposure Draft, a entidade será requerida a compensar nas DFs, um ativo e um passivo elegíveis quando existe um direito incondicional e legal de compensação e se pretende liquidar o ativo e o passivo numa base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente (o critério de compensação).

As propostas esclarecem que o critério de compensação seria aplicável se o direito de compensação surgir de um acordo bilateral ou de um acordo multilateral. Também fica esclarecido que um direito de compensação deve ser legalmente permitido em quaisquer circunstâncias (incluindo falência de uma das partes) e que o seu exercício não deve depender de um acontecimento futuro.

A proposta também requer que uma entidade divulgue informações sobre compensação e acordos relacionados para permitir aos usuários das DFs o entendimento dos efeitos dessas medidas no balanço patrimonial.

o prazo para recebimento de comentários se encerrou em 28 de abril de 2011.

Acesse a íntegra aqui.

Normas Norte-americanas | 39

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Large Trader Reporting (relatório de Grandes Transações)

A SEC adotou a regra 13h-1 e o Formulário 13H da Seção 13(h) da Securities Exchange Act of 1934, para ajudar tanto na identificação quanto na obtenção de informações de transações envolvendo participantes de mercado que conduzem uma quantia substancial de atividades de trading, mensuradas pelo volume ou valor de mercado no mercado de títulos americanos.

Acesse a íntegra aqui.

Rules Implementing Amendments to the Investment Advisers Act of 1940 (regras de Implementação e Alterações na Investment Advisers Act de 1940)

A SEC adotou novas regras e alterações conforme o Investment Advisers Act of 1940 para implementar as disposições da Dodd-Frank Act. Estas regras e alterações foram elaboradas para o cumprimento das disposições do Título IV da referida Lei, e entre outras coisas, aumentam o limite legal para o registro de consultores de investimento na SEC e exigem que consultores de fundos de hedge e outros fundos privados se registrem na SEC. Também exige relatório de determinados consultores de investimento que são isentos de registro.

Acesse a íntegra aqui.

regra Proposta – Demonstrações de Broker-dealer

A SEC propôs alterações na norma que dispõe sobre demonstrações financeiras de corretoras (broker-dealer), conforme previsto no Exchange Act de 1934.

o primeiro conjunto de alterações seria, entre outras coisas, atualizar os requisitos existentes no Exchange Act Rule 17a-15, com o objetivo de facilitar ao PCAOB a implantação do processo de supervisão de auditores independentes de broker-dealers, conforme exigido pela Dodd-Frank Act, e eliminar requisitos potencialmente redundantes para certos broker-dealers filiados também como consultores de investimento.

outro conjunto de alterações exigiria dos broker-dealers a permissão para que a SEC e autoridades designadas tenham acesso aos auditores independentes para discutir suas descobertas com respeito às respectivas auditorias anuais e a revisão dos papéis de auditoria relacionados.

os comentários foram recebidos até 26 de agosto de 2011.

Acesse a íntegra aqui.

Securities and Exchange Commission (SEC)

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Anexo I Quadro resumo das normas emitidas pelo CPC

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41 | Sinopse Contábil & Tributária 2011 Anexo I - Quadro resumo | 41© 2011 K

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bro independentes e afiliadas à KP

MG

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International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados

Pronunciamento, Interpretaçõese Orientações

Correlação com asNormas Internacionais

CVMComissão de Valores

Mobiliários

CFCConselho Federalde Contabilidade

ANEEL Agência Nacional de

Energia Elétrica

ANTTAgência Nacional

de Transportes Terrestres

BACEN Banco Central

do Brasil

SUSEP Superintendência de

Seguros Privados

ANSAgência Nacional

de Saúde Suplementar

Pronunciamento Conceitual Básico (r1) - Estrutura Conceitual

Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statements

Delib. 675/11 res. 1.374/11Desp. 4.796/08 e ofício-Circ. 2.775 SFF *

Com. Sureg 01/09 * Circ. 424/11 anexo IV *

Pronunciamento Técnico PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) (r1)

IFRS for SMEs res. 1.255/09,

1.285/10 e 1.319/10 IN 37/09

CPC 01 (r1) - redução ao Valor recuperável de Ativos

IAS 36 - Impairment of Assets Delib. 639/10 res. 1.292/10 Com. Sureg 01/09 *res. 3.566/08 e Circ. 3.387/08 *

Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 02 (r2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis

IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates

Delib. 640/10 res. 1.295/10 Com. Sureg 01/09 * Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 03 (r2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa

IAS 7 - Statement of Cash Flows

Delib. 641/10 res. 1.296/10 Com. Sureg 01/09 * res. 3.604/08 * Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 04 (r1) - Ativo Intangível IAS 38 - Intangible Assets Delib. 644/10 res. 1.303/10 Com. Sureg 01/09 * Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 05 (r1) - Divulgação sobre Partes relacionadas

IAS 24 - Related Party Disclosures

Delib. 642/10 res. 1.297/10 Com. Sureg 01/09 *res. 3.750/09 e Circ. 3.463/09 *

Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 06 (r1) - operações de Arrendamento Mercantil (em audiência pública)

IAS 17 - Leases Delib. 645/10 res. 1.304/10 Com. Sureg 01/09 * Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 07 (r1) - Subvenção e Assistência Governamentais (em audiência pública)

IAS 20 - Accounting for Government Grants and Disclosure of Government Assistance

Delib. 646/10 res. 1.305/10 Com. Sureg 01/09 * Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 08 (r1) - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários (aprovado para audiência pública)

IAS 32 - Financial Instruments: Presentation e IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement

Delib. 649/10 res. 1.313/10 Com. Sureg 01/09 * Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

Status das Aprovações do CPC em 13.12.2011

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.

42 | Sinopse Contábil & Tributária 2011 Anexo I - Quadro resumo | 42© 2011 K

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International Cooperative (“K

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International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados

Pronunciamento, Interpretaçõese Orientações

Correlação com asNormas Internacionais

CVMComissão de Valores

Mobiliários

CFCConselho Federalde Contabilidade

ANEEL Agência Nacional de

Energia Elétrica

ANTTAgência Nacional

de Transportes Terrestres

BACEN Banco Central

do Brasil

SUSEP Superintendência de

Seguros Privados

ANSAgência Nacional

de Saúde Suplementar

CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado

Não possui correlação Delib. 557/08res. 1.138/08 e

1.162/09Desp. 4.796/08 e ofício-Circ. 2.775-SFF

Com. Sureg 01/09 IN 37/09

CPC 10 (r1) - Pagamento Baseado em ações

IFRS 2 - Share-based Payment Delib. 650/10 res. 1.314/10 Com. Sureg 01/09 * res. 3.989/11 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 11 - Contrato de Seguro IFRS 4 - Insurance Contracts Delib. 563/08 res. 1.150/09 Circ. 424/11 anexo IV

CPC 12 - Ajuste a Valor Presente Não possui correlação Delib. 564/08 res. 1.151/09 Desp. 4.722/09 Com. Sureg 01/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 13 - Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e da Medida Provisória 449/08

Não possui correlação Delib. 565/08 res. 1.152/09Desp. 4.796/08 e ofício-Circ. 2.775-SFF

Com. Sureg 01/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 15 (r1) - Combinação de Negócios

IFRS 3 - Business Combinations

Delib. 665/11 res. 1.350/11 Desp. 4.722/09 * Circ. 424/11 anexo IV * IN 37/09 *

CPC 16 (r1) - Estoques IAS 2 - Inventories Delib. 575/09res. 1.170/09 e

1.273/10Desp. 4.722/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 17 - Contratos de ConstruçãoIAS 11 - Construction Contracts

Delib. 576/09 res. 1.171/09 Desp. 4.722/09 IN 37/09

CPC 18 - Investimento em ColigadaIAS 28 - Investments in Associates

Delib. 605/09 res. 1.241/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 19 (r1) - Participação em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)

IAS 31 - Interests in Joint Ventures

Delib. 666/11resoluções1.242/09 e

1.351/11 Circ. 424/11 anexo IV * IN 37/09 *

CPC 20 (r1) - Custos de Empréstimos IAS 23 - Borrowing Costs Delib. 672/11res. 1.172/09 e

1.359/11Desp. 4.722/09 * Circ. 424/11 anexo IV * IN 37/09 *

CPC 21 (r1) - Demonstração Intermediária

IAS 34 - Interim Financial Reporting

Delib. 673/11res. 1.174/09 e

1.359/11Desp. 4.722/09 * Circ. 424/11 anexo IV * IN 37/09 *

CPC 22 - Informações por Segmento IFRS 8 - Operating Segments Delib. 582/09 res. 1.176/09 Desp. 4.722/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e retificação de Erro

IAS 8 - Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors

Delib. 592/09 res. 1.179/09 Desp. 4.722/09 res. 4.007/11 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.

Status das Aprovações do CPC em 13.12.2011

43 | Sinopse Contábil & Tributária 2011 Anexo I - Quadro resumo | 43© 2011 K

PM

G A

uditores Independentes, uma sociedade sim

ples brasileira e firma-m

embro da rede K

PM

G de firm

as-mem

bro independentes e afiliadas à KP

MG

International Cooperative (“K

PM

G

International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.

Pronunciamento, Interpretaçõese Orientações

Correlação com asNormas Internacionais

CVMComissão de Valores

Mobiliários

CFCConselho Federalde Contabilidade

ANEEL Agência Nacional de

Energia Elétrica

ANTTAgência Nacional

de Transportes Terrestres

BACEN Banco Central

do Brasil

SUSEP Superintendência de

Seguros Privados

ANSAgência Nacional

de Saúde Suplementar

CPC 24 - Evento SubsequenteIAS 10 - Events after the Reporting Period

Delib. 593/09 res. 1.184/09 Desp. 4.722/09 res. 3.973/11 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 25 - Provisão e Passivo e Ativo Contingentes

IAS 37 - Provisions, Contingent Liabilities and Contingent Assets

Delib. 594/09 res. 1.180/09 Desp. 4.722/09 res. 3.823/09; Circ. 3.484/10 e Carta-Circ. 3429/10

Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 26 (r1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis

IAS 1 - Presentation of Financial Statements

Delib. 676/11 res. 1.376/11 Desp. 4.722/09* Circ. 424/11 anexo IV* IN 37/09*

CPC 27 - Ativo ImobilizadoIAS 16 - Property, Plant and Equipment

Delib. 583/09 res. 1.177/09 Desp. 4.722/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 28 - Propriedade para Investimento

IAS 40 - Investment Property Delib. 584/09 res. 1.178/09 Desp. 4.722/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola

IAS 41 - Agriculture Delib. 596/09 res. 1.186/09 IN 37/09

CPC 30 - receitas IAS 18 - Revenue Delib. 597/09 res. 1.187/09 Desp. 4.722/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 31 - Ativo Não-Circulante Mantido para Venda e operação Descontinuada

IFRS 5 - Non-current Assets Held for Sale and Discontinued Operations

Delib. 598/09 res. 1.188/09 Desp. 4.722/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 32 - Tributos sobre Lucro IAS 12 - Income Taxes Delib. 599/09 res. 1.189/09 Desp. 4.722/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 33 - Benefícios a Empregados IAS 19 - Employee Benefits Delib. 600/09 res. 1.193/09 Desp. 4.722/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 35 (r1) - Demonstrações Separadas

IAS 27 - Consolidated and Separate Financial Statements

Delib. 667/11res. 1.239/09 e

1.351/11 Circ. 424/11 anexo IV * IN 37/09 *

CPC 36 (r2) - Demonstrações Consolidadas

IAS 27 - Consolidated and Separate Financial Statements

Delib. 668/11res. 1.240/09,

1.273/09 e 1.351/11 Circ. 424/11 anexo IV * IN 37/09 *

CPC 37 (r1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade

IFRS 1 - First-time Adoption of International Financial Reporting Standards

Delib. 647/10 res. 1.306/10 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

CPC 38 - Instrumento Financeiros: reconhecimento e Mensuração

IAS 39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement

Delib. 604/09 res. 1.196/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.

Status das Aprovações do CPC em 13.12.2011

44 | Sinopse Contábil & Tributária 2011 Anexo I - Quadro resumo | 44© 2011 K

PM

G A

uditores Independentes, uma sociedade sim

ples brasileira e firma-m

embro da rede K

PM

G de firm

as-mem

bro independentes e afiliadas à KP

MG

International Cooperative (“K

PM

G

International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados

Pronunciamento, Interpretaçõese Orientações

Correlação com asNormas Internacionais

CVMComissão de Valores

Mobiliários

CFCConselho Federalde Contabilidade

ANEEL Agência Nacional de

Energia Elétrica

ANTTAgência Nacional

de Transportes Terrestres

BACEN Banco Central

do Brasil

SUSEP Superintendência de

Seguros Privados

ANSAgência Nacional

de Saúde Suplementar

CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação

IAS 32 – Financial Instruments: Presentation

Delib. 604/09 res. 1.197/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação

IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosures

Delib. 604/09 res. 1.198/09 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09

CPC 41 - resultado por Ação IAS 33 - Earnings Per Share Delib. 636/10 res. 1.287/10 Circ. 424/11 anexo IV

CPC 43 (r1) - Adoção Inicial dos CPCs 15 e 40

IFRS 1 - First-time Adoption of International Financial Reporting Standards

Delib. 651/10 res. 1.315/10 Circ. 424/11 anexo IV IN 37/09 *

ICPC 01 (r1) - Contratos de Concessão

IFRIC 12 - Service Concession Arrangements

Delib. 677/11 res. 1.375/11

ICPC 02 - Contrato de Construção do Setor Imobiliário

IFRIC 15 - Agreements for the Construction of Real Estate

Delib. 612/09 res. 1.266/09

ICPC 03 - Aspectos Complementares das operações de Arrendamento Mercantil

IFRIC 4 - Determining whether an Arrangement contains a Lease, SIC 15 - Operating Leases - Incentives e SIC 27 - Evaluating the Substance of Transactions Involving the Legal Form of a Lease

Delib. 613/09 res. 1.256/09

ICPC 06 - Hedges de Investimentos Líquidos em uma operação no Exterior

IFRIC 16 - Hedges of a Net Investment in a Foreign Operation

Delib. 616/09 res. 1.259/09 Circ. 424/11 anexo IV

ICPC 07 - Distribuição de Dividendos in Natura

IFRIC 17 - Distributions of Non-cash Assets to Owners

Delib. 617/19 res. 1.260/09 Circ. 424/11 anexo IV

ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos

IAS 10 - Events after the Reporting Period

Delib. 601/09 res. 1.195/09 Circ. 424/11 anexo IV

ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial

Não possui correlação Delib. 618/09 res. 1.262/09 Circ. 424/11 anexo IV

ICPC 10 - Esclarecimentos sobre o CPC 27 - Ativo Imobilizado e CPC 28 - Propriedade para Investimento

Não possui correlação Delib. 619/09 res. 1.263/09 Circ. 424/11 anexo IV

ICPC 11 - recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes

IFRIC 18 - Transfers of Assets from Customers

Delib. 620/09 res. 1.264/09 Circ. 424/11 anexo IV

ICPC 12 - Mudanças em Passivos por Desativação, restauração e outros Passivos Similares

IFRIC 1 - Changes in Existing Decommissioning, Restoration and Similar Liabilities

Delib. 621/09 res. 1.265/09 Circ. 424/11 anexo IV

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.

Status das Aprovações do CPC em 13.12.2011

45 | Sinopse Contábil & Tributária 2011 Anexo I - Quadro resumo | 45© 2011 K

PM

G A

uditores Independentes, uma sociedade sim

ples brasileira e firma-m

embro da rede K

PM

G de firm

as-mem

bro independentes e afiliadas à KP

MG

International Cooperative (“K

PM

G

International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados

Pronunciamento, Interpretaçõese Orientações

Correlação com asNormas Internacionais

CVMComissão de Valores

Mobiliários

CFCConselho Federalde Contabilidade

ANEEL Agência Nacional de

Energia Elétrica

ANTTAgência Nacional

de Transportes Terrestres

BACEN Banco Central

do Brasil

SUSEP Superintendência de

Seguros Privados

ANSAgência Nacional

de Saúde Suplementar

ICPC 13 - Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação, restauração e reabilitação Ambiental

IFRIC 5 - Non-current Assets Held for Sale and Discontinued Operations

Delib. 637/10 res. 1.288/10 Circ. 424/11 anexo IV

ICPC 14 - Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares

ICPC 15 - Passivo Decorrente de Participação em um Mercado Específico - resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos

IFRIC 6 - Liabilities arising from Participating in a Specific Market - Waste Electrical and Electronic Equipment

Delib. 638/10 res. 1.289/10

ICPC 16 - Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais

IFRIC 19 - Extinguishing Financial Liabilities with Equity Instruments

Delib. 652/10 res. 1.316/10 Circ. 424/11 anexo IV

ICPC 17 - Contratos de concessão - Evidenciação

SIC 29 - Service Concession Arrangements: Disclosures

Delib. 677/11 res. 1.375/11

oCPC 01 (r1) - Entidades de Incorporação Imobiliária

Não possui correlação Delib. 561/08res. 1.154/09 e

1.273/10

oCPC 02 - Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008

Não possui correlaçãoofício-Circ. CVM/SNC/

SEP 01/09res. 1.157/09 Com. Sureg 01/09

Carta-Circ. Decon 01/09

oCPC 03 - Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008

Referência à IAS 32 - Financial Instruments: Presentation, IAS 39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement e IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosures

ofício-Circ. CVM/SNC/SEP 03/09

res. 1.199/09

oCPC 04 - Aplicação da interpretação técnica ICPC 02 às entidades de incorporação imobiliária brasileiras

Não possui correlação Delib. 653/10 res. 1.317/10

oCPC 05 - Contrato de Concessão Não possui correlação Delib. 654/10 res. 1.318/10

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.Veja minutas de pronunciamentos, interpretações e orientação no tópico “Audiências Públicas”

Status das Aprovações do CPC em 13.12.2011

Anexo II Audiências Públicas

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Audiências Públicas | 47

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Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Audiência Pública 13/2011 (CPC) e SNC 14/2011 (CVM) – revisão do Pronunciamento Técnico CPC 18

Nesse processo de audiência pública foi recebida sugestão no sentido de mudança significativa no item 22A, com a proposta de não eliminação dos resultados que, do ponto de vista da consolidação, são considerados como não realizados, nas demonstrações individuais de uma controlada, quando de venda de ativos para a controladora ou outras controladas do mesmo grupo econômico.

Como justificativas dessa proposição estão a participação de sócios não controladores (minoritários na grande maioria das vezes) na controlada vendedora que, com a aplicação do item 22A conforme redação anterior, tinham seus possíveis dividendos ou recebimentos de lucros diferidos no tempo, bem como o levantamento de informações de que o procedimento proposto é o que vem sendo adotado na Europa.

o CPC 18 original contém a vedação de reconhecimento de tal resultado já que a norma original do IASB é totalmente silente sobre essas transações (pois aquele organismo não normatiza as demonstrações individuais no caso da existência de controladora e controlada(s)) e, seguindo os itens 12 e 21 do Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e retificação de Erro e mesmos itens do IAS 28, o CPC adotou os procedimentos utilizados pelo FASB. (Esses itens permitem a adoção de procedimentos normatizados por outros órgãos reguladores que não o IASB quando de situações não previstas nas normas do IASB.)

Continuando a inexistência de pronunciamento específico sobre essa matéria por parte do IASB, o CPC propõe agora, após ouvir os argumentos citados derivados da audiência pública, a adoção da prática mais utilizada na Europa ao invés da anteriormente abrigada pelo CPC 18.

Assim, a controladora continuaria não reconhecendo resultado na venda para a controlada em suas demonstrações individuais nem nas consolidadas, mas a controlada reconheceria o resultado em suas demonstrações individuais na venda para a controladora ou outra controlada da mesma controladora.

E, de forma similar ao de transações ascendentes de coligada e controlada em conjunto, a investidora não reconheceria o resultado de sua controlada em suas demonstrações individuais nem nas consolidadas enquanto não realizado pelo grupo econômico.

Nesta versão apresentada já estão incorporadas as sugestões recebidas na audiência pública encerrada em 03 de junho de 2011.Por isso, chama-se a atenção nesta audiência unicamente para as alterações propostas nos itens 22A a 22C.

O CPC e a CVM encaminharam, para Audiência Pública Conjunta, diversas Minutas de Revisão dos Pronunciamentos Técnicos.

Conforme divulgado por esses órgãos reguladores, existe o compromisso de o CPC revisar todos os documentos já emitidos, para que estejam totalmente convergentes às normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Esse processo de revisão teve início em 2009 e 2010, onde revisões pontuais em alguns CPCs foram feitas, continuando em 2011, com a revisão de todos os documentos emitidos em 2010, em comparativamente às alterações introduzidas pelo IASB no volume das IFRSs de 2011 (BV 2011 – Consolidated without early application).

Atualmente, os Pronunciamentos que encontram-se em audiência pública são os a seguir relacionados.

48 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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Audiência Pública 07/2011 (CPC) e SNC 07/2011 (CVM) – orientação Técnica oCPC 06 – Apresentação de informações proforma

o objetivo da orientação Técnica oCPC 06 é estabelecer os critérios para compilação, elaboração e formatação de Informações Financeiras Pro forma que só podem ser apresentadas quando assim forem qualificadas e desde que o propósito seja devidamente justificado em nota explicativa, como, por exemplo, em casos de reestruturações societárias, aquisições, vendas ou cisões de negócios.

Informações financeiras pro forma diferem de Demonstrações Combinadas (objeto da Audiência Pública 06/2011), cujos procedimentos e circunstâncias são diferentes das informações financeiras pro forma.

As informações financeiras pro forma devem somente ilustrar os efeitos de uma transação específica, mensuráveis de maneira objetiva (a partir dos valores históricos), excluindo os efeitos baseados em estimativas e julgamentos sobre como as práticas e decisões operacionais da administração poderiam ou não ter afetado as demonstrações financeiras históricas em decorrência da transação.

Informações sobre os possíveis ou esperados impactos de decisões tomadas pela administração atual em decorrência da transação, como se tivessem sido tomadas em períodos anteriores, são consideradas projeções e não fazem parte do alcance da orientação, não podendo ser apresentadas sob o título de Informações Pro forma.

As demonstrações pro forma são voluntárias e a orientação oCPC 06 fornece um guia sobre compilação, elaboração e formatação de informações financeiras pro forma (forma, conteúdo e circunstâncias em que são apresentadas), quando adotadas. Esta orientação não inclui os conceitos sobre preparação de demonstrações contábeis combinadas, cujos procedimentos e circunstâncias são diferentes.

A elaboração de Informações Financeiras Pro forma não está disciplinada nas normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB ou pelas praticas contábeis adotadas no Brasil, e por essa razão está sendo proposta a emissão de uma orientação do CPC (e não um Pronunciamento), para quando essas informações forem preparadas e divulgadas.

Audiência Pública 06/2011 (CPC) e SNC 06/2011 (CVM) – Pronunciamento Técnico CPC 44 – Demonstrações Combinadas

o objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 44 é orientar quanto aos critérios para elaboração, as circunstâncias envolvidas e a forma da apresentação das demonstrações financeiras combinadas, assim como esclarecer o seu significado.

As demonstrações combinadas são elaboradas com o objetivo de apresentar informações contábeis de entidades que possuem controle comum, mas que não formam uma pessoa jurídica, por exemplo, na forma de holding ou mesmo uma entidade operacional que possua investimentos nas demais, situações estas em que as normas para preparação de demonstrações financeiras consolidadas (CPC 36) seriam utilizadas.

Adicionalmente, podem existir situações em que, após completado o processo de reestruturação societária, algumas entidades cuja participação societária era detida diretamente por pessoas físicas, foram concentradas em uma holding que, a partir da data da reestruturação, passam a reunir condições para a consolidação, nos termos do CPC 36, mas seu histórico para fins de comparação pode ficar prejudicado. Nesse caso, desde que a estrutura passada se qualifique como controle comum, para permitir comparação e análise do histórico, poderiam ser preparadas demonstrações financeiras combinadas.

A elaboração de Demonstrações Combinadas não está disciplinada nas normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB, todavia, esta prática não é vedada e referencias genéricas são feitas sobre essa demonstração. Já nas práticas contábeis norte americanas (US GAAP) existe previsão equivalente a que está proposta no CPC 44.

Por essa razão, o CPC entende que faz-se necessária a edição de uma regulamentação contábil a respeito dessa matéria visando a uniformização do procedimento no ambiente brasileiro.

Audiência Pública 02/2011 – revisão do Pronunciamento Técnico CPC 18

A proposta de revisão do CPC 18 contempla: tanto alterações feitas pelo próprio IASB após a aprovação do ultimo documento, tomando-se por base o BV 2011; quando certas compatibilizações de texto visando não deixar dúvidas que a intenção do Pronunciamento é produzir os mesmos reflexos contábeis que a aplicação das IFrS.

As modificações propostas não alteram a essência do Pronunciamento original, de modo que a aplicação da versão revisada do Pronunciamento não deve provocar valores contábeis diferentes dos anteriormente apurados.

Audiência Pública 18/2009 – CPC 34 – Exploração e Avaliação de recursos Minerais

Este Pronunciamento Técnico tem por objetivo específico o tratamento das informações contábeis relacionadas com a exploração (no sentido da prospecção) e avaliação de recursos minerais, realizadas a partir da aquisição do direito legal de exploração até a constatação da viabilidade técnica e comercial do empreendimento, em cada área específica de exploração.

o Pronunciamento enfatiza a necessidade de definição das políticas contábeis adotadas pela entidade para tratamento dos gastos envolvidos, notadamente, os ativos, os quais devem ser avaliados ao custo de aquisição e submetidos regularmente à avaliação da capacidade de recuperação do valor envolvido.

Este Pronunciamento exige divulgação das políticas contábeis adotadas, dos valores relacionados com a exploração e avaliação, inclusive os relacionados com a perda por irrecuperabilidade de ativos, e ainda, do passivo, receitas e despesas e fluxos de caixa futuros.

Determina, ainda, a incorporação aos ativos intangíveis do valor de baixa dos ativos tangíveis utilizados para o desenvolvimento daqueles, de acordo com o período de competência.

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50 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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Audiência Pública NBC TSP

O Conselho Federal de Contabilidade colocou em audiência pública diversas NBC TSP que tratam das normas de contabilidade aplicáveis a todas as entidades do setor público, exceto as Empresas Estatais não dependentes. Estas normas são baseadas substancialmente nos Pronunciamentos emitidos pelo CPC com as alterações pertinentes ao setor público.

uma empresa estatal não dependente é definida como a entidade que possua todas as seguintes características:

possui poder de contratar em yseu próprio nome;

recebeu autoridade financeira e yoperacional para levar adiante um negócio;

vende bens e serviços, no yandamento normal dos seus negócios, para outras entidades, obtendo nessas operações lucro ou recuperação total dos custos;

não depende de financiamentos ypúblicos contínuos para sua continuidade; e

é controlada por uma entidade do ysetor público.

Segue a relação das NBCs TSP que encontram-se em audiência publica.

NBC TSP 1 Apresentação das Demonstrações Contábeis

NBC TSP 2 Demonstrações dos Fluxos de Caixa

NBC TSP 3 Políticas Contábeis, Mudança na Estimativa e retificação de Erro

NBC TSP 4 Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

NBC TSP 5 Custos de Empréstimos

NBC TSP 6 Demonstrações Consolidadas e Separadas

NBC TSP 7 Investimento em Coligada e em Controlada

NBC TSP 8 Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)

NBC TSP 9 receita de Transações com Contraprestação

NBC TSP 10 Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 11 Contratos de Evidenciação

NBC TSP 12 Estoques

NBC TSP 13 operações de Arrendamento Mercantil

NBC TSP 14 Evento Subsequente

NBC TSP 16 Propriedade para Investimento

NBCT SP 16.11 Norma de Custo

NBC TSP 17 Ativo Imobilizado

NBC TSP 18 Informações por Segmento

NBC TSP 19 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

NBC TSP 20 Divulgação sobre Partes relacionadas

NBC TSP 21 redução ao Valor recuperável de Ativo Não Gerador de Caixa

NBC TSP 22 Divulgação de Informação Financeira sobre o Setor do Governo Geral

NBC TSP 23 receita de Transações sem Contraprestação (Tributos e Transferências)

NBC TSP 24 Apresentação de Informação orçamentária nas Demonstrações Contábeis

NBC TSP 25 Benefícios a Empregados

NBC TSP 26 redução ao Valor recuperável de Ativo Gerador de Caixa

NBC TSP 27 Ativo Biológico e Produto Agrícola

NBC TSP 28 Instrumentos Financeiros Apresentação

NBC TSP 29 Instrumentos Financeiros reconhecimento e Mensuração

NBC TSP 30 Instrumentos Financeiros: Evidenciação

NBC TSP 31 Ativo Intangível

Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

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IMPoSToS

Normas Tributárias

Federais

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EditorialNão obstante a crise vivida por países europeus e pelos Estados unidos, o Brasil vem consolidando importante papel no cenário econômico mundial, fato comprovado por estudos recentes que apontam o país como um dos que mais receberam investimentos estrangeiros nos últimos anos. Acredita-se ainda que a realização da Copa do Mundo de 2014 das olimpíadas de 2016 em solo brasileiro concorrerá para o aumento significativo não somente dos negócios internacionais, bem como da demanda a ser gerada internamente.

Frente a este cenário, o Brasil tem se preparado para enfrentar a competição nos mercados globais, conquistar liderança tecnológica em setores estratégicos e fortalecer a indústria nacional. Prova disso é a instituição do Plano Brasil Maior pela Medida Provisória 540 de 2011, idealizado para aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir da redução ou desoneração tributária para determinados produtos além da instituição do regime Especial de reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras – reintegra. Adicionalmente, instrução normativa foi editada para disciplinar a forma de aproveitamento dos incentivos fiscais às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica trazidos pela “Lei do Bem”.

Com relação à Copa do Mundo, foram normatizados em 2011 os benefícios fiscais trazidos pela Lei 12.350/2010, por meio da Instrução Normativa 1.176 que regulamentou o recopa - regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, reforma ou Modernização de Estádios de Futebol.

Vale destacar ainda que o intenso processo de implementação das normas contábeis internacionais (IFRSs) no Brasil, permeado pelas incertezas na aplicação das regras relacionadas ao regime Tributário de Transição – rTT, ainda proporcionam grandes desafios e discussões às empresas e aos profissionais da área tributária.

Apresentamos a seguir um resumo das principais alterações na legislação tributária federal, promovidas no curso de 2011.

Cecilio SchiguematuSócio-líder

Área de Impostos

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Leis

A Lei 12.469/2011 também dispôs sobre:

a parcela isenta dos maiores de 65 anos; yy

a dedução de dependentes;yy

as despesas com educação;yy

o desconto simplificado; yy

a prorrogação da vigência do benefício de dedução do yyINSS patronal do cálculo do imposto de renda devido na declaração de ajuste anual até o ano-calendário de 2014 (anteriormente previsto até 2011);

Lei 12.469, de 26 de agosto de 2011 – Dou 29.08.2011

resultado da conversão da Medida Provisória 528 de 2011, altera os valores constantes da tabela do Imposto sobre a renda da Pessoa Física (IrPF) e altera também as Leis 11.482/2007, 10.480/2002, 9.656/1998, 9.250/1995, 7.713/1988.

Demonstramos, a seguir, as tabelas progressivas mensais do IrPF.

Para o Ano-calendário de 2011

Base de Cálculo(R$)

Alíquota(%)

Parcela adeduzir do IR

(R$)

Até 1.566,61 - -

De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49

De 2.347,86 até 3.130,51 15 293,58

De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37

Acima de 3.911,63 27,5 723,95

Para o Ano–Calendário de 2012

Base de Cálculo(R$)

Alíquota(%)

Parcela adeduzir do IR

(R$)

Até 1.637,11 - -

De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78

De 2.453,51 até 3.271,38 15 306,80

De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15

Acima de 4.087,65 27,5 756,53

Para o Ano-calendário de 2013

Base de Cálculo(R$)

Alíquota(%)

Parcela adeduzir do IR

(R$)

Até 1.710,78 - -

De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31

De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60

De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00

Acima de 4.271,59 27,5 790,58

Para o Ano-calendário de 2014

Base de Cálculo(R$)

Alíquota(%)

Parcela adeduzir do IR

(R$)

Até 1.787,77 - -

De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08

De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03

De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96

Acima de 4.463,81 27,5 826,15

a possibilidade de a Secretaria da receita Federal yydo Brasil exigir a aplicação do disposto no art. 58-T da Lei 10.833 de 2003 (instalação de equipamentos contadores de produção), aos estabelecimentos envasadores ou industriais fabricantes de outras bebidas classificadas no Capítulo 22 da TIPI não mencionadas no art. 58-A da Lei 10.833, de 2003;

a determinação quanto aos prazos estabelecidos yypela Secretaria da receita Federal do Brasil para a apresentação de documentação comprobatória de lançamentos na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de renda Pessoa Física, ao abrigo do art. 928 do Decreto 3.000, de 1999, que não poderão ser inferiores a 30 (trinta) dias.

Acesse a íntegra aqui.

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Lei 12.431, de 24 de junho de 2011 – Dou 27.06.2011

resultado da conversão, com emendas, da Medida Provisória 517, de 31 de dezembro de 2010, dispõe, dentre outros, sobre os assuntos a seguir relacionados.

Imposto de Renda

Aplicação de alíquota zero no caso do imposto de 9renda incidente sobre rendimentos produzidos por títulos ou valores mobiliários adquiridos a partir de 1º de janeiro de 2011, objeto de distribuição pública, de emissão de pessoas jurídicas de direito privado, não classificadas como instituições financeiras e regulamentados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ou pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), quando pagos, creditados, entregues ou remetidos a beneficiário residente ou domiciliado no exterior, exceto em país que não tribute a renda ou que a tribute à alíquota máxima inferior a 20%.

Incidência exclusiva na fonte do imposto de renda 9e os percentuais aplicáveis sobre os rendimentos auferidos no caso de debêntures emitidos por sociedade de propósito específico, constituída para implementar projetos de investimento na área de infraestrutura, considerados como prioritários, sendo de zero por cento quando auferidos por pessoa física e quinze por cento, quando auferidos por pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado, pessoa jurídica isenta ou optante pelo Simples Nacional.

Estabelece regras adicionais quanto à incidência 9do imposto de renda na fonte sobre rendimentos periódicos produzidos por título ou aplicação financeira de renda fixa, bem como qualquer remuneração adicional aos rendimentos prefixados; prevê que as instituições intervenientes deverão manter registro para apuração da correta base de cálculo do Ir-fonte.

Submissão do FIP-PD&I às regras aplicáveis ao 9antigo Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura (FIP-IE) instituído pela Lei 11.478, de 29 de maio de 2007 particularmente ao que tange ao ganho de capital auferido por pessoas físicas na alienação de quotas do FIP-PD&I, dentro ou fora de bolsa, que continua sujeito à alíquota zero de imposto de renda pessoa física. Por sua vez, os ganhos auferidos por pessoas jurídicas na alienação das referidas quotas permanecem sujeitas à incidência do IrrF à alíquota de 15%.

PIS e Cofins

Acrescenta artigos à Lei 12.350/ 2010, os quais 9preveem a possibilidade de compensação ou ressarcimento dos saldos de créditos presumidos apurados a partir do ano-calendário de 2006, por pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que produzam mercadorias de origem animal ou vegetal, destinadas à alimentação humana ou animal, nos termos do §3º do art. 8° da Lei 10.925/2004.

Manutenção dos créditos presumidos de PIS/Pasep e 9da Cofins e da suspensão, previstos nos arts. 8º e 9º da Lei 10.925/2004, para as mercadorias e produtos classificados nos códigos 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da NCM, observada a legislação específica vigente.

redução a zero das alíquotas da Contribuição para o 9PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta de venda, a varejo, de modems, classificados nas posições 8517.62.55, 8517.62.62 ou 8517.62.72 da TIPI.

redução a zero das alíquotas da Contribuição para o 9PIS/Pasep e da Cofins sobre a venda de gás natural canalizado, destinado a produção de energia elétrica pelas usinas termoelétricas integrantes do Programa Prioritário de Termoeletricidade – PTT, com a fixação de condições para fruição da redução da alíquota.

Compensação de débitos com créditos de precatórios judiciais

Possibilidade de compensar com precatórios 9quaisquer débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa, existentes perante a Fazenda Pública Federal, inclusive aqueles incluídos em programas de parcelamento.

Impossibilidade de compensar os débitos com 9causas de suspensão da exigibilidade que não o parcelamento ou cuja execução esteja suspensa em virtude de qualquer contestação judicial recebida no efeito suspensivo. Além disso, somente poderão ser compensados débitos e créditos oriundos da mesma pessoa jurídica devedora do precatório.

As regras para a compensação de débitos perante a 9Fazenda Pública Federal com créditos provenientes de precatórios foram tratadas nos artigos 30 a 44 da Lei 12.431/2011.

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Programa Universidade para Todos (Prouni)

Alteração na metodologia de cálculo do valor da 9isenção concedida às instituições que aderiram ao Prouni, com base na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas e, prorrogação do prazo para 31 de dezembro de 2011 às instituições que aderiram ao Prouni comprovarem a quitação de tributos e contribuições federais.

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante – AFRMM

Concede isenção do Adicional ao Frete para a 9renovação da Marinha Mercante – AFrMM, até 31 de dezembro de 2015, aos empreendimentos que se implantarem, modernizarem, ampliarem ou diversificarem no Nordeste e na Amazônia e que sejam considerados de interesse para o desenvolvimento destas regiões, sujeito a avaliações técnicas das Superintendências de Desenvolvimento.

Instituição do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear)

Institui o regime Especial de Incentivos para o 9Desenvolvimento de usinas Nucleares – renuclear, que beneficia a pessoa jurídica habilitada perante a Secretaria da receita Federal do Brasil que tenha projeto aprovado, até 31.12.2012, para implantação de obras de infraestrutura no setor de geração de energia elétrica de origem nuclear, por meio da concessão de suspensão do IPI e do Imposto de Importação na operação interna e na de importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado.

revogações: 9

Artigo 60 da Lei 6.404/1976, que previa que o –valor total das emissões de debêntures não poderá ultrapassar o capital social da companhia, salvo se previsto em Lei;

Parágrafo 5º do art. 1º e o inciso III do § 1º do –art. 2º da Lei 11.478/2007, que dispunham sobre o Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura – FIP-IE;

Artigo 5º, §9º, inciso III da Lei 10.260/2001, que –trata das condições para os financiamentos concedidos com recursos do FIES.

Acesse a íntegra aqui.

Lei 12.407, de 19 de maio de 2011 – Dou 20.05.2011

resultado da conversão da Medida Provisória 512, de 25 de novembro de 2010, altera a Lei 9.440, de 14 de março de 1997, e a Lei 9.826, de 23 de agosto de 1999, que estabelecem incentivos fiscais para o desenvolvimento regional no que tange à:

apropriação de crédito presumido do IPI como yressarcimento do PIS e da Cofins desde que as empresas apresentem, até 29.12.2010, projetos que contemplem novos investimentos e a pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos ou novos modelos de produtos já existentes;

previsão de que o regime de tributação do IPI, yprevisto no artigo 56 da MP 2.158-35/2011, não impede nem prejudica a fruição dos benefícios e incentivos fiscais previstos nas referidas leis.

Alterou ainda a Medida Provisória 2.158-35/2001, para determinar que o regime especial de apuração do IPI, relativamente à parcela do frete cobrado pela prestação do serviço de transporte dos produtos mencionados, por não se configurar como benefício ou incentivo fiscal, não impede ou prejudica a fruição destes.

Acesse a íntegra aqui.

Lei 12.402, de 02 de maio de 2011 – Dou 03.05.2011

resultado da conversão da Medida Provisória 510, de 28 de outubro de 2010, dispõe sobre diversos assuntos tributários relevantes.

Destacamos, a seguir, os principais assuntos por ela abordados.

Consórcios

As empresas integrantes de consórcio constituído 9nos termos do disposto nos artigos 278 e 279 da Lei 6.404/1976, respondem pelos tributos federais devidos, em relação às operações praticadas pelo consórcio, na proporção de sua participação no empreendimento.

o consórcio que realizar a contratação, em nome 9próprio, de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício, poderá efetuar a retenção de tributos federais e o cumprimento das respectivas obrigações acessórias, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis. Disposição que abrange o recolhimento das contribuições patronais, inclusive sobre a remuneração dos trabalhadores avulsos, e das contribuições destinadas a outras entidades e fundos.

56 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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CIDE e IRRF

Determina a não incidência da CIDE (Contribuição de 9Intervenção de Domínio Econômico) sobre royalties, quando o contratante for órgão ou entidade da administração direta, autárquica e fundação da união, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e o contratado for instituição de ensino ou pesquisa situada no exterior, para o oferecimento de curso ou atividade de treinamento ou qualificação profissional a servidores civis ou militares do respectivo ente estatal, órgão ou entidade.

Inclui dispositivo determinando que o imposto sobre 9a renda na fonte não incidirá sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas ao exterior pelas entidades acima mencionadas, em razão de despesas contratuais com instituições de ensino e pesquisa relacionados à participação em cursos ou atividades de treinamento ou qualificação profissional de servidores.

Alterações relacionadas à CIDE e ao IrrF produzem 9efeitos a partir de 1º de janeiro de 2011.

Fabricantes e importadores de cigarros e cigarrilhas

Sujeição à inscrição no registro especial de que trata a 9Lei 1.593/1977.

Instalação de equipamentos contadores de produção, 9bem como de aparelhos para o controle, registro, gravação e transmissão dos quantitativos, que havia sido determinado no artigo 27 da Lei 11.488/2007 apenas em relação aos cigarros.

Sujeição à apuração e ao pagamento do IPI segundo 9as mesmas normas aplicáveis aos cigarros. A Lei 12.402 ainda atribuiu às cigarrilhas as mesmas regras de substituição tributária de PIS/PASEP e Cofins aplicáveis aos cigarros, a partir de 1º de setembro de 2011.

Altera o Decreto-Lei 1.593/1977, para dispor que os 9cigarros destinados à exportação não poderão ser vendidos nem expostos à venda no País e deverão ser marcados, nas embalagens de cada maço ou carteira, com códigos que possibilitem identificar sua legítima origem e reprimir a introdução clandestina destes produtos no território nacional. Há previsão para dispensa de tal marcação, de acordo com requisitos estabelecidos na Lei, sendo que para tais casos, a exportação dos cigarros será autorizada pela SrF e isenta do Imposto de Exportação.

Altera a Lei 9.532/1997, para determinar que deverá 9constar, no requerimento para fornecimento de selos de controle de cigarros feito pelo importador, o preço de venda a varejo pelo qual será feita a comercialização no Brasil; e que deverá ser observado, no momento do desembaraço aduaneiro, se as vintenas importadas correspondem à marca comercial divulgada e se estão devidamente seladas.

Ficam revogados: 9

os parágrafos 1º e 2º do artigo 48, da Lei –9.532/1997, que tratavam sobre o preço FoB de importação a ser informado no requerimento para o fornecimento dos selos de controle de cigarros;

o parágrafo 3º do artigo 49 da Lei 9.532/1997 que –tratava de impressão de selos para cigarros;

o inciso II do art. 6º-A e o artigo 11 do Decreto- –Lei 1.593/1977, que tratavam sobre a indicação do teor de alcatrão na embalagem de cigarros e sobre declaração específica destinada a importadores de cigarros.

Acesse a íntegra aqui.

Lei 12.382, de 25 de fevereiro de 2011 – Dou 28.02.2011

Dentre outras disposições, altera a Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996, no que tange aos aspectos que disciplinam a representação fiscal quando do parcelamento de crédito tributários.

Acesse a íntegra aqui.

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Lei Complementar

Lei Complementar 139, de 10 de novembro de 2011

Modifica a legislação do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, dispondo, entre outros, sobre os itens a seguir.

Alteração do limite de receita bruta para fins de 9enquadramento das empresas como ME e EPP para, respectivamente, r$ 360.000,00 e r$ 3.600.000,00. Sendo que, as empresas que auferiram entre r$ 2.400.000,00 e r$ 3.600.000,00 em 2011 continuarão automaticamente no Simples Nacional.

Alteração do limite de receita bruta para 9enquadramento do Microempreendedor Individual (MEI) de até r$ 60.000,00 (limite fixado anteriormente r$ 36.000,00).

Alteração dos efeitos da exclusão do Simples 9Nacional.

Instituição de regras de exclusão presumida. 9

Estabelecimento de regras para restituição e 9compensação dos valores pagos indevidamente ou a maior no âmbito do Simples Nacional.

Instituição da possibilidade de parcelamento. 9

A impossibilidade de considerar quaisquer alterações 9em bases de cálculo, alíquotas e percentuais ou outros fatores que alterem o valor de imposto ou contribuição, apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela união, Estado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstas ou autorizadas nesta Lei Complementar.

Alteração dos Anexos I a V, que tratam das alíquotas 9para recolhimento.

Alteração das disposições do processo judicial. 9

revogação dos §§ 2º do art. 4º e o 7º do art. 29, 9todos da Lei Complementar 123/ 2006, que tratam, respectivamente, do processo de registro do MEI e da notificação.

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58 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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MP 545, de 29 de setembro de 2011 – Dou 03.10.2011

A MP 545/2011 dispõe sobre diversos assuntos importantes no âmbito tributário, dentre os quais destacamos:

Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) / Fundo da Marinha Mercante (FMM)

Altera a Lei 10.893, de 13 de julho de 2004, que trata do AFrMM e do FMM, como resumido a seguir:

estabelece que o AFrMM destina-se a atender aos – encargos da intervenção da união;

trata da disponibilização de dados para controle da – arrecadação do AFrMM;

dispõe sobre a constatação de incompatibilidade do – valor da remuneração do transporte aquaviário;

determina que o contribuinte deverá manter em – arquivo pelo prazo de cinco anos os conhecimentos de embarque e demais documentos pertinentes ao transporte;

dispõe sobre a incidência de multa de mora ou de – ofício e juros de mora nos casos de atraso ou não pagamento do AFrMM, entre outras.

PIS/PASEP e Cofins – Suspensão e crédito presumido sobre operações com café

Suspende a incidência do PIS/PASEP e da Cofins sobre as receitas decorrentes da venda dos produtos classificados nos códigos 0901.1 (Café não torrado) e 0901.90.00 (cascas e películas de café; sucedâneos do café contendo café em qualquer proporção), da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, aprovada pelo Decreto 6.006/2006 e instituiu crédito presumido para as pessoas jurídicas que efetuem exportação de café não torrado, ou que o utilizem na elaboração de produtos classificados nos códigos 0901.2 (café torrado) e 2101.1 (Extratos, essências e concentrados de café e preparações à base destes extratos, essências ou concentrados ou à base de café) da TIPI, nas condições que especifica.

A MP 545/2011 ainda determina que as disposições dos arts. 8º e 9º da Lei 10.925/2004 não se aplicam mais às mercadorias ou produtos classificados nos códigos 09.01 e 2101.11 (cafés e extratos, essências e concentrados de cafés) da Nomenclatura Comum no Mercosul (NCM), a partir da produção dos efeitos da nova regra de suspensão e crédito sobre operações com café.

As novas regras dependem de regulamentação da receita Federal do Brasil, devendo ser respeitado o prazo mínimo, fixado para 1º de janeiro de 2012.

MP 549, de 17 de novembro de 2011 – Dou 18.11.2011

Esta MP altera o § 12 do art. 8° e art. 28 da Lei 10.865/2004, que trata da contribuição do PIS/PASEP e da Cofins incidentes sobre as importações de bens e serviços e no mercado interno, entre outras disposições.

A referida alteração acrescentou produtos destinados a pessoas com deficiência à lista de produtos que ficam sujeitos a alíquota 0 (zero) da contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins e para o PIS/PASEP-Importação e Cofins-Importação.

Dentre os produtos, classificados nos códigos Tabela do Imposto sobre produtos Industrializados (TIPI) mencionados na Medida Provisória em comento, destacam-se:

calculadora equipada com sintetizador de voz – (8470.10.00);

teclado com colmeia (8471.60.52);–

acionador de pressão (8471.60.53);–

linha braille (8471.60.90);–

digitalizador de imagens – (scanners) equipado com sintetizador de voz (8471.90.14);

lupa eletrônica do tipo utilizada por pessoas com – deficiência visual (8525.80.19);

implantes cocleares (9021.90.19); –

próteses oculares (9021.90.89). –

A MP 549/2011 está em vigor desde a data de sua publicação.

Acesse a íntegra aqui.

Medidas Provisórias (MPs)

Normas Tributárias Federais | 59

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IOF – Contrato de derivativos financeiros – Prazo de recolhimento

Altera o art. 70, II, da Lei 11.196/2005 para estabelecer que o prazo de recolhimento do IoF, incidente sobre operações relativas a contrato de derivativos financeiros, será até o último dia útil do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.

IPI – Setor automotivo – Produtos importados

Altera a Medida Provisória 540/2011, que dispôs sobre a redução da alíquota do IPI para o setor automotivo, relativamente à aplicação da redução aos produtos de procedência estrangeira classificados nas posições 87.01 a 87.06 da TIPI.

As alterações determinaram que a redução da alíquota de IPI se aplica aos produtos de procedência estrangeira importados ao amparo de acordos internacionais que contemplem programas de integração específicos, nos termos estabelecidos em ato do Poder Executivo.

Programa Cinema Perto de Você – Instituição

o Programa Cinema Perto de Você foi instituído inicialmente pela Medida Provisória 491, de 23 de junho de 2010, para ampliar o mercado interno de cinema e teve seu prazo de vigência encerrado no dia 03.11.2010, conforme disposto no Ato Declaratório 46, editado pelo Congresso Nacional e publicado no Dou 17.11.2010.

Por meio da MP 545/2011, o Programa Cinema Perto de Você volta ser instituído com o objetivo de:

fortalecer o segmento de exibição cinematográfica, – apoiando a expansão do parque exibidor, suas empresas e sua atualização tecnológica;

facilitar o acesso da população às obras audiovisuais – por meio da abertura de salas em cidades de porte médio e bairros populares das grandes cidades;

descentralizar o parque exibidor, procurando induzir a – formação de novos centros regionais consumidores de cinema.

o programa oferece ainda linhas de crédito e outras medidas de estímulo à expansão e modernização do parque exibidor de cinema.

IPI, PIS/PASEP e Cofins – Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine)

Institui o regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (recine), cujo credenciamento e aprovação é de competência da Agencia Nacional do Cinema – Ancine e que beneficia com suspensão de:

PIS/PASEP e Cofins, nas vendas para pessoa jurídica ybeneficiária do recine;

PIS/PASEP-Importação e Cofins-Importação, ynas importações efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do recine;

IPI incidente na saída do estabelecimento industrial you equiparado, quando a aquisição no mercado interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do recine;

IPI incidente no desembaraço aduaneiro, quando ya importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do recine;

Imposto de Importação, quando os referidos bens ou ymateriais de construção, sem similar nacional, nos termos e condições fixados por meio da MP.

Ficam alterados também os artigos 8º e 28 da Lei 10.865/2004 a fim de reduzir a zero a alíquota do PIS/PASEP e da Cofins incidente nas vendas e importações de projetores para exibição cinematográfica, classificados no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessórios classificados no código 9007.9 da NCM, sendo facultado ao Poder Executivo regulamentar essas disposições.

Projeto Cinema na Cidade

Institui o Projeto Cinema na Cidade, altera a MP 2.228-1/2001, que, dentre outros assuntos, estabelece princípios gerais da Política Nacional do Cinema e altera também a Lei 8.685/1993, que cria mecanismos de fomento à atividade audiovisual e dá outras providências.

Por fim, a MP 545/2011 revoga, a partir da data de publicação do ato do Poder Executivo regulamentador dos arts. 1º ao 3º, que tratam do AFrMM:

o parágrafo único do artigo 17 da Lei 9.432/1997 e i. o artigo 12 da Lei 10.893/2004, ambos tratando do mesmo assunto;

os §§ 6º e 7º do artigo 8 da Lei 10.925/2004, que ii. tratam dos requisitos para a apropriação do crédito presumido de PIS/PASEP e da Cofins para quem produz café.

o Ato nº 44, editado pelo Congresso Nacional, prorrogou a vigência da presente MP pelo período de 60 (sessenta) dias, a partir de 21 de novembro de 2011, data de sua publicação no Dou.

Acesse a íntegra aqui.

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MP 544, de 29 de setembro de 2011 – Dou 30.09.2011

Estabelece normas especiais para as compras, as contratações de produtos, de sistemas de defesa e de desenvolvimento de produtos e de sistemas de defesa, além de dispor sobre regras de incentivo à área estratégica de defesa, como descrito a seguir.

Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa – RETID

As Empresas Estratégicas de Defesa (EED) terão acesso a regimes especiais tributários e financiamentos para programas, projetos e ações relativos, respectivamente, a bens de defesa nacional de que trata o inciso I do caput do art. 8º (partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão, industrialização de bens de defesa nacional definidos em ato do Poder Executivo) e a Produtos Estratégicos de Defesas (PED), nos termos da legislação vigente.

No caso de vendas no mercado interno ou importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas realizadas por pessoa jurídica beneficiária do regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (rETID), ficam suspensos:

PIS/PASEP e da Cofins incidentes sobre a receita da – pessoa jurídica vendedora, em relação à aquisição efetuada por empresa beneficiária;

PIS/PASEP - Importação e da Cofins-Importação; –

IPI incidente na saída do estabelecimento industrial – ou equiparado, em relação à aquisição no mercado interno efetuada por empresa beneficiária;

PI incidente na importação quando efetuada por – estabelecimento industrial.

Por sua vez, na venda ou importação de serviços de tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia, destinados a empresas beneficiárias do rETID, fica suspensa a exigência de:

PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita de – prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País; e

PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação incidentes – sobre serviços, quando importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do rETID.

Tais benefícios poderão ser usufruídos em até cinco anos contados da data de publicação da Medida Provisória. Ainda, as operações de exportação de Produtos de Defesa denominados ProDE, realizadas pelas EED poderão receber a cobertura de garantia do Seguro de Crédito à Exportação, por intermédio do Fundo de Garantia à Exportação – FGE.

Por fim, a Medida Provisória 544/2011 determinou que suas disposições não excluem o controle e as restrições à importação, à exportação, à fabricação, à comercialização e à utilização de produtos controlados.

o Ato 43 editado pelo Congresso Nacional prorrogou a vigência da presente MP pelo período de 60 (sessenta) dias, a partir de 21 de novembro de 2011, data de sua publicação no Dou.

Acesse a íntegra aqui.

MP 540, de 02 de agosto de 2011 – Dou 03.08.2011

A MP 540/2011 foi retificada no Dou 05 de agosto de 2011 e, posteriormente, por meio do Ato 39, editado pelo Congresso Nacional foi prorrogada pelo período de 60 (sessenta) dias, a partir de 23.09.2011, data de sua publicação no Dou.

A referida Medida Provisória faz parte do Plano Brasil Maior (PBM) e visa incluir produtos, para fins da substituição dos 20% do INSS Patronal e do acréscimo de 1,5% à alíquota da Cofins-Importação.

A MP 540/2011 promoveu ainda diversas outras alterações na legislação tributária, conforme a seguir descrito.

Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra)

os arts. 1º a 3º da MP 540/2011 trataram da instituição do regime Especial de reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras – reintegra, com o objetivo de reintegrar valores referentes a custos tributários residuais existentes nas suas cadeias de produção.

Assim, a pessoa jurídica produtora que efetuar exportação de bens manufaturados no País poderá apurar valor para fins de ressarcir parcial ou integralmente o resíduo tributário existente na sua cadeia de produção. Tal valor será calculado mediante a aplicação de percentual estabelecido pelo Poder Executivo, que poderá variar entre zero e 3% sobre a receita decorrente da exportação de bens produzidos pela pessoa jurídica.

o reintegra será aplicado às exportações realizadas até 31.12.2012 e somente produzirá efeitos após sua regulamentação.

Normas Tributárias Federais | 61

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PIS/PASEP e Cofins não cumulativos – Apropriação de créditos sobre ativo imobilizado

Altera a regra para apropriação dos créditos de PIS/PASEP e Cofins não cumulativos sobre o ativo imobilizado.

Pela nova disposição, as pessoas jurídicas, nas hipóteses de aquisição no mercado interno ou de importação de máquinas e equipamentos novos, adquiridos a partir do dia 03 de agosto de 2011, destinados à produção de bens e prestação de serviços, poderão optar pelo desconto dos créditos conforme disposto a seguir:

no prazo deno caso de aquisições

ocorridas em

11 (onze) meses agosto de 2011

10 (dez) meses setembro de 2011

9 (nove) meses outubro de 2011

8 (oito) meses novembro de 2011

7 (sete) meses dezembro de 2011

6 (seis) meses janeiro de 2012

5 (cinco) meses fevereiro de 2012

4 (quatro) meses março de 2012

3 (três) meses abril de 2012

2 (dois) meses maio de 2012

1 (um) mês junho de 2012

imediatamente a partir de julho de 2012

Mantido o desconto de créditos no prazo de 12 (doze) aplicável aos bens novos, adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio de 2008 e anteriormente ao dia 03 de agosto de 2011, data da publicação desta Medida Provisória.

IRPJ – Programa de inclusão digital

A MP isenta do imposto de renda e adicional, calculados com base no lucro da Exploração, as pessoas jurídicas fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital com projeto aprovado até 31 de dezembro de 2013 para instalação, ampliação, modernização ou diversificação enquadrado em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação das extintas Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene e Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – Sudam.

Nos casos em que o projeto já esteja utilizando o benefício fiscal de redução de 75% (setenta e cinco por cento) do imposto sobre a renda e adicionais, o prazo de fruição passa a ser de dez anos contado a partir do dia 3 de agosto de 2011, data da publicação desta Medida Provisória.

PIS/PASEP e Cofins – Alíquota zero

Altera a redação do inciso VI do artigo 28 da Lei 11.196/2005 e especifica que o Tablet PC deve ter a tela sensível ao toque com área inferior a 600 cm2, para fins de aplicação da redução a zero das alíquotas de PIS/PASEP e da Cofins sobre a receita bruta na venda a varejo.

Texto revogado pelo artigo 7º da Lei 12.507, de 11 de outubro de 2011.

IRPJ e CSLL – Projeto de pesquisa científica e tecnológica

Dispõe sobre a possibilidade de exclusão do lucro líquido, para fins de apuração do IrPJ e da CSLL, dos dispêndios com projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica, a serem executados por entidades científicas e tecnológicas privadas, sem fins lucrativos, conforme regulamento.

INSS patronal sobre folha de pagamento – TI e TIC

Estabelece que, até 31.12.2012, a alíquota patronal de INSS, de 20% sobre a remuneração dos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais será substituída conforme segue:

empresas que prestam exclusivamente serviços – de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) alíquota de 2,5% sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;

empresas que fabricam vestuários, calçados e móveis, – conforme classificação na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI) alíquota de 1,5% sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

A retificação da MP 540/2011, no Dou 05 de agosto de 2001, acrescentou ao artigo 8º os códigos 63.01 a 63.05, 9404.90.00 e os Capítulos 61 e 62 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI (cobertores, mantas, roupas de cama, cortinas, sacos para embalagens, suportes para camas, artefatos têxteis, dentre outros), estendendo, aos fabricantes destes itens, a alíquota de 1,5% sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição da alíquota patronal de INSS de 20% sobre a remuneração dos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais.

Foi retificado também o artigo 9º da MP 540/2011, que dispõe sobre regras para apuração de base de cálculo, vencimento e obrigações acessórias, para restringir sua aplicação somente para as contribuições previdenciárias. As contribuições deverão ser recolhidas até o dia 20 do mês subsequente ao da competência.

referidas regras entraram em vigor a partir de 1º de dezembro de 2011.

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IPI – Setor automotivo – Redução de alíquota

Estabelece que as empresas fabricantes, no País, de produtos classificados nas posições 8701 a 8706 da TIPI (tratores, veículos e chassis) poderão usufruir de redução de alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), com o objetivo de estimular a competitividade, investimento, inovação tecnológica e a produção local.

A redução poderá ser aplicada até 31 de julho de 2016 e fica condicionada aos critérios estabelecidos pelo Poder Executivo.

Esse benefício também se aplica aos produtos de procedência estrangeira classificados nas mesmas posições da TIPI, desde que observadas as condições estabelecidas conforme redação trazida pelo artigo 20º da MP 545, de 29 de setembro de 2011.

IPI – Cigarros – Tributação

Dispõe sobre a tributação dos cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI, de fabricação nacional ou importados, excetuados os classificados no Ex 01.

De acordo com as regras vigentes, a pessoa jurídica – industrial ou importadora – poderá optar por regime especial de apuração e recolhimento do IPI, conforme os critérios estabelecidos, no qual o valor do imposto será obtido pelo somatório de duas parcelas, calculadas mediante a utilização de alíquotas ad valorem e específica, fixada em reais, por vintena, tendo por base as características físicas do produto.

Fica estabelecido ainda que a Secretaria da receita Federal do Brasil aplicará pena de perdimento aos cigarros comercializados em desacordo com as disposições legais, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, na hipótese de produtos introduzidos clandestinamente em território nacional.

Essas disposições surtem efeitos a partir de 01.12.2011, devendo ainda haver regulamentação por parte do Poder Executivo, sendo revogado, a partir da mesma data, o art. 6º do Decreto-Lei 1.593/1977.

Cofins – Importação

Acréscimo de alíquota. Por meio de alteração no art. 8º da Lei 10.865/2004, foi acrescido o § 21, tratando sobre acréscimo de 1,5 (um inteiro e cinco décimos) à alíquota da Cofins-Importação, na hipótese de importação de diversos bens relativos a vestuário e seus acessórios (de plástico, de couro, têxteis, de papel), artefatos têxteis, calçados, chapéus, baús, malas, bolsas, mobiliário (móveis), dentre outros.

Pela retificação foram acrescidos os códigos 63.01 a 63.05, 9404.90.00 e os Capítulos 61 e 62 (cobertores, mantas, roupas de cama, cortinas, sacos para embalagens, suportes para camas, artefatos têxteis, dentre outros).

Essa disposição entra em vigor em 1º de dezembro de 2011.

Por fim, ficam revogados, a partir de 1º de julho de 2012, o art. 1º da Lei 11.529/2011, que trata do desconto de créditos de PIS/PASEP e da Cofins e, a partir da data de entrada em vigor dos artigos 14 a 20 desta Medida Provisória, o art. 6º do Decreto-Lei 1.593, de 21 de dezembro de 1977.

Acesse a íntegra aqui.

MP 539 de 26.07.2011 – Dou 27.07.2011

Altera as disposições do Decreto-Lei 1.783/1980 e da Lei 8.894/1994, relacionadas às condições específicas para negociação de contratos de derivativos, bem como o que diz respeito à responsabilidade pela cobrança, ao conceito das operações, à alíquota máxima e aos contribuintes nas operações de contratos de derivativos.

Acesse a íntegra aqui.

MP 534, de 20 de maio de 2011 – Dou 23.05.2011

Inclui, no Programa de Inclusão Digital, com redução a zero das alíquotas de PIS/PASEP e de Cofins, as máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento, com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque de área superior a 140cm2 (Tablet PC), classificadas na subposição 8471.41 da TIPI, produzidas no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo.

Neste caso, as notas fiscais emitidas pelo produtor, pelo atacadista e pelo varejista, referentes às vendas destes produtos, deverão conter a expressão “Produto fabricado conforme processo produtivo básico”, com a especificação do ato que aprova o processo produtivo básico respectivo.

A MP 534/2011 teve sua vigência prorrogada pelo Ato 29, editado pelo Congresso Nacional e publicado no Dou 18 de julho de 2011, pelo período de 60 (sessenta) dias, tendo sido posteriormente convertida na Lei 12.507, de 11 de outubro de 2011 (veja seção Leis desta Sinopse).

Acesse a íntegra aqui.

MP 528, de 25 de março de 2011 – Dou 28.03.2011

Altera os valores constantes da tabela do Imposto sobre a renda da Pessoa Física.

Teve sua vigência prorrogada pelo Ato 20 editado pelo Congresso Nacional e publicado no Dou 18/05/2011 pelo período de 60 (sessenta) dias, tendo sido posteriormente convertida na Lei 12.469, de 26 de agosto de 2011 (veja seção Leis desta Sinopse).

Acesse a íntegra aqui.

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Decretos

Decreto 7.604, de 10 de novembro de 2011 – Dou 11.11.2011

Altera o Decreto 7.567, de 15 de setembro de 2011, que determina a majoração da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados para os veículos listados no decreto, e o benefício de redução desse percentual apenas para os fabricantes nacionais que se enquadrem nas condições estabelecidas.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.600, de 07 de novembro de 2011 – Dou 08.11.2011

Altera o Decreto 6.233 de novembro de 2007, que estabelece os critérios para efeito de habilitação ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores – PADIS e concede isenção do imposto de renda e reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP, da Cofins, do IPI, do II e da CIDE-royalties, instituído pelos arts. 1º a 11 da Lei 11.484, de 31 de maio de 2007.

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Decreto 7.593, de 28 de outubro de 2011 – Dou 31.10.2011

Altera o Decreto 7.555, de 19 de agosto de 2011, que regulamenta os artigos 14 a 20 da Medida Provisória 540, de 02 de agosto de 2011, que dispõem sobre a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), no mercado interno e na importação, relativo aos cigarros classificados no código 2402.20.00 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI).

Produz efeitos a partir de 1º de dezembro de 2011.

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Decreto 7.591, de 28 de outubro de 2011 – Dou 31.10.2011

reduz as alíquotas da Contribuição de Intervenções no Domínio Econômico (CIDE), incidente sobre a importação e a comercialização de combustíveis.

Com a alteração promovida pelo Decreto 7.591/2011, passou de r$ 192,60 para r$ 91,00 a alíquota incidente por metro cúbico de gasolinas e suas correntes e de r$ 70,00 para r$ 47,00 a alíquota por metro cúbico de diesel e suas correntes.

As novas alíquotas produzem efeitos a partir de 1º de novembro de 2011 até 30 de junho de 2012.

revoga os Decretos 6.875/2009 e 7.570/ 2011.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.578, de 11 de outubro de 2011 – Dou 13.10.2011

regulamenta as medidas tributárias referentes à realização, no Brasil, da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, de que trata a Lei 12.350, de 20 de dezembro de 2010.

As importações promovidas pela FIFA e demais entes especificados estarão isentas do II, IPI, PIS-Importação, Cofins-Importação, das Taxas de utilização do Siscomex e do Mercante, do Adicional ao Frete para a renovação da Marinha Mercante (AFrMM) e da CIDE-Combustíveis, em relação a alimentos, suprimentos médicos, produtos farmacêuticos, combustíveis, materiais de escritório, dentre outros bens não duráveis, desde que cumpridas às condições estabelecidas nesse decreto.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.574, de 29 de setembro de 2011 – Dou 30.09.2011 – retif. Dou 08.11.2011

regulamenta o processo de determinação e exigência de créditos tributários da união, o processo de consulta sobre a aplicação da legislação tributária federal e outros processos que especifica, sobre matérias administradas pela Secretaria da receita Federal do Brasil.

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Decreto 7.573, de 29 de setembro de 2011 – Dou 30.09.2011

Altera o limite de que trata o § 7º do art. 64 da Lei 9.532, de 10 de dezembro de 1997, para fins de arrolamento de bens e direitos do sujeito passivo da obrigação tributária.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.570, de 26 de setembro de 2011 – Dou 27.09.2011

reduz a alíquota específica da CIDE-Combustível, nas operações com gasolinas e suas correntes, de r$ 230,00 (duzentos e trinta reais) para r$ 192,60 (cento e noventa e dois reais e sessenta centavos) por metro cúbico.

revoga o Decreto 7.095, de 04 de fevereiro de 2010 e o artigo 1º do Decreto 6.875, de 08 de junho de 2009.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.563, de 15 de setembro de 2011 – Dou 16.09.2011

Altera o Decreto 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IoF, e operações relacionadas a Títulos ou Valores Mobiliários – IoF, relativamente à tributação do imposto na aquisição, venda ou vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País que, individualmente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada.

revoga dispositivos do Decreto 6.306, de 14 de dezembro de 2007.

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Decreto 7.555, de 19 de agosto de 2011 – Dou 22.8.2011 – retif. Dou 25.08.2011

regulamenta os artigos 14 a 20 da Medida Provisória 540/2011, relativamente à tributação dos cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI, de fabricação nacional ou importados, excetuados os classificados no Ex 01, com efeitos a partir de 01.12.2011.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.543, de 02 de agosto de 2011 – Dou 03.08.2011

Prorroga, até 31 de dezembro de 2012, a aplicação da alíquota zero de IPI para os produtos especificados constantes no Anexo I do Decreto 6.890/2009.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.542, de 02 de agosto de 2011 – Dou 03.08.2011

Prorroga, até 31 de dezembro de 2012, a aplicação de alíquotas reduzidas de IPI para materiais de construção constantes no Anexo VIII do Decreto 6.890/2009, bem como prorroga, para 1º de janeiro de 2013, a extinção dos desdobramentos dos materiais indicados, beneficiados com alíquota zero, e de interruptores do tipo utilizado em residências, classificado no ex 03 da posição 8536.50.90, beneficiado com a alíquota reduzida de 5%.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.541, de 02 de agosto de 2011 – Dou 03.08.2011

Prorroga, até 31 de dezembro de 2012, a aplicação de alíquotas reduzidas de IPI para materiais de construção constantes no Anexo VIII do Decreto 6.890/2009, bem como prorroga, para 1º de janeiro de 2013, a extinção dos desdobramentos dos materiais indicados, beneficiados com alíquota zero, e de interruptores do tipo utilizado em residências, classificado no ex 03 da posição 8536.50.90, beneficiado com a alíquota reduzida de 5%.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.539, de 02 de agosto de 2011 – Dou 03.08.2011

Altera o art. 21 do Decreto 5.563, de 11 de outubro de 2005, que regulamenta a Lei 10.973, de 02 de dezembro de 2004, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.

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Decreto 7.536, de 26 de julho de 2011 – Dou 27.07.2011

o Decreto 7.536/2011 promoveu alterações no regulamento do Imposto sobre operações Financeiras (IoF), relativas à tributação do imposto nas operações de contratos de derivativos e sobre o prazo médio mínimo para a liquidação de operações de câmbio contratadas para ingresso de recursos no País e referentes a empréstimo externo.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.525, de 15 de julho de 2011 – Dou 18.07.2011

Altera de recom para recopa a sigla do regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, reforma ou Modernização de Estádios de Futebol, a que se refere o Decreto 7.319/2010.

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Decreto 7.487, de 23 de maio de 2011 – Dou 24.05.2011

Altera determinados dispositivos do regulamento do Imposto sobre operações Financeiras, aprovado pelo Decreto 6306, de 14 de dezembro de 2077, principalmente aqueles relacionados às modalidades do imposto incidentes sobre crédito e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários.

Determina que a cobrança do imposto apurado a partir do último dia do mês subsequente ao da contratação da inadimplência dar-se-á na data da liquidação total ou parcial da operação, ou na data da prorrogação, renovação, composição, renovação, confissão de divida e assemelhados, devendo ser aplicadas as alíquotas vigentes na data de cada saldo devedor diário, até o limite de 365 dias.

relativamente às operações de títulos e valores mobiliários, o referido decreto revigora a redação do inciso I, do § 1º do artigo 32 do regulamento do Imposto sobre operações Financeiras, que previa a incidência do imposto em função do tempo de aplicação para operações de curto prazo realizadas no mercado de renda fixa em geral e dá outras providências.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.458, de 07 de abril de 2011 – Dou 08.04.2011

Altera a alíquota do IoF incidente sobre as operações de contratação de empréstimos para os mutuários pessoas físicas, sob qualquer modalidade, inclusive abertura de crédito e nas operações de financiamento para aquisição de imóveis não residenciais que passa a ser 0,0082%.

As novas disposições, que terão efeitos a partir de 09.04.2011, não modificaram a alíquota adicional de 0,38%.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.457, de 06 de abril de 2011 – Dou 07.04.2011

Amplia para setecentos e vinte dias o prazo médio mínimo de contratação de empréstimo externo, que implique em ingresso de recursos no País, cujas liquidações de operações de câmbio são tributadas pelo IoF à alíquota de 6% (seis por cento), com efeitos em relação às operações contratadas a partir de 07.04.2011.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.456, de 28 de março de 2011 – Dou 29.03.2011

Altera o regulamento do IoF, para determinar a alíquota de 6% (seis por cento) nas liquidações de operações de câmbio para ingresso de recursos no País, contratadas a partir de 29.03.2011.

A nova alíquota abrange as operações de ingresso de recursos realizadas por meio de operações simultâneas, referentes a empréstimo externo sujeito a registro no Banco Central do Brasil, contratado de forma direta ou mediante emissão de títulos no mercado internacional com prazo médio mínimo de até trezentos e sessenta dias.

Determina a revogação da previsão da alíquota de 5,38% (cinco inteiros e trinta e oito centésimos por cento) sobre o valor ingressado no País decorrente de ou destinado a empréstimos em moeda com os prazos médios mínimos de até noventa dias e da alíquota zero nas operações de câmbio realizadas por instituição bancária para fins de repasse, no País, de recursos obtidos no exterior.

Acesse a íntegra aqui.

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Decreto 7.455, de 25 de março de 2011 – Dou 28.03.2011

Altera o Decreto 6.707, de 23 de dezembro de 2008, que dispõe sobre a incidência do IPI, da Contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins sobre produtos dos Capítulos 21 e 22 da Tabela de incidência do IPI, e o Decreto 5.062, de 30 de abril de 2004, que dispõe sobre o coeficiente para redução das alíquotas específicas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins de que tratam os artigos 51 e 52 da Lei 10.833, de 29 de dezembro de 2003.

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Decreto 7.454, de 25 de março de 2011 – Dou 28.03.2011

Aumenta para 6,38% a alíquota incidente nas operações de câmbio destinadas ao cumprimento de obrigações de administradoras de cartão de crédito ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito decorrentes de aquisição de bens e serviços do exterior efetuada por seus usuários.

Esta alteração produz efeitos nas operações de câmbio liquidadas após o dia 27.04.2011.

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Decreto 7.437, de 10 de fevereiro de 2011 – Dou 10.02.2011

reduz a zero as alíquotas do IPI, previstas na Tabela de Incidência do IPI – TIPI, incidentes sobre os produtos doados diretamente aos Municípios do Estado do rio de Janeiro, constantes dos Decretos publicados pelo Governador daquele Estado, que declaram ou homologam estado de calamidade pública. A referida redução da alíquota será aplicada pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

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Decreto 7.435, de 28 de janeiro de 2011 – Dou 31.01.2011

Foi alterado o Decreto 7.212/2010, que regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, de forma a tratar sobre a aplicação do selo de controle nos produtos no estabelecimento do importador ou licitante ou em local por eles indicado, bem como a determinação do prazo para a aplicação.

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Normas Tributárias Federais | 67

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IN rFB 1.207, de 03 de novembro de 2011 – Dou 04.11.2011

Dispõe sobre o tratamento tributário aplicável às operações relativas a Títulos ou Valores Mobiliários sobre as operações que envolvem derivativos previstas no Decreto 6.306 de 14 de dezembro de 2007, detalhando a forma de aplicação das regras anteriores, especialmente no que tange à base de cálculo, à alíquota, ao contribuinte, ao responsável tributário e ao prazo de recolhimento do Imposto sobre operações Financeiras – IoF/Títulos.

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IN rFB 1.205, de 31 de outubro de 2011 – Dou 01.11.2011

Prorroga, para o dia 30 de março de 2012, o prazo para o cumprimento de obrigações acessórias, antes exigíveis para os meses de setembro, outubro e novembro de 2011, concernentes aos tributos administrados pela Secretaria da receita Federal do Brasil, para os sujeitos passivos domiciliados nos seguintes municípios do Estado de Santa Catarina: Agronômica, Aurora, Brusque, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Presidente Getúlio, rio do oeste, rio do Sul e Taió.

Ainda, determina o cancelamento das multas pelo atraso na entrega de declarações, demonstrativos e documentos, aplicadas aos sujeitos passivos domiciliados nestes municípios, com entrega prevista para os meses de setembro, outubro ou novembro de 2011, desde que transmitidos até 30 de março de 2012.

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IN rFB 1.204, de 24 de outubro de 2011 – Dou 25.10.2011

Dispõe sobre as normas complementares relativas à tributação de cigarros e de cigarrilhas, e dá outras providências.

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IN rFB 1.199, de 14 de outubro de 2011 – Dou 17.10.2011

regulamenta a Lei 12.402, de 02 de maio de 2011. o referido Normativo determina que o consórcio que realizar a contratação em nome próprio de pessoas jurídicas ou físicas, com ou sem vínculo empregatício, pode efetuar a retenção de tributos e o cumprimento das respectivas obrigações acessórias, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis, na forma que especifica. Adicionalmente, caso a retenção de tributos ou o cumprimento das obrigações acessórias relativos ao consórcio for realizada por sua empresa líder, aplica-se também a solidariedade.

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IN rFB 1.196, de 27 de setembro de 2011 – Dou 28.09.2011

Altera a IN rFB 1.131, de 21 de fevereiro de 2011, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para fruição dos benefícios fiscais relativos ao Imposto sobre a renda das Pessoas Físicas nas doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, nas doações aos Fundos do Idoso, nos investimentos e patrocínios em obras audiovisuais, nas doações e patrocínios de projetos culturais, nas doações e patrocínios em projetos desportivos e paradesportivos e na contribuição patronal paga à Previdência Social incidente sobre a remuneração do empregado doméstico.

A alteração foi necessária para contemplar a prorrogação da vigência do benefício de dedução do INSS patronal do cálculo do imposto de renda devido na declaração de ajuste anual até o ano calendário de 2014 (anteriormente previsto até 2011), promovida por meio da Lei 12.469 de 26 de agosto de 2011.

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Instruções Normativas (INs)

68 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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IN rFB 1.194, de 15 de setembro de 2011 – Dou 16.09.2011

Aprova o programa gerador do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Mensal-Semestral, versão 2.5 (DACoN Mensal-Semestral 2.5).

revoga IN rFB 1.029, de 30 de abril de 2010, que aprovou o DACoN versão 2.4; e o art. 1º da IN rFB 1.178/2011, que tratava do prazo de entrega do DACoN relativo a fatos geradores ocorridos no período compreendido entre os meses de abril a julho de 2011.

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IN rFB 1.193, de 16 de setembro de 2011 – Dou 16.09.2011

revoga o artigo 5º da IN rFB 1.112, de 28 de dezembro de 2010, que aprova o programa e as instruções para preenchimento da Declaração sobre operações Imobiliárias (DoI), define regras para a sua apresentação e dá outras providências.

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IN rFB 1.192, de 14 de setembro de 2011 – Dou 15.09.2011

Altera a IN rFB 869, de 12 de agosto de 2008, que dispõe sobre a instalação de equipamentos contadores de produção nos estabelecimentos industriais envasadores de bebidas classificadas nos códigos 22.01, 22.02, exceto os Ex. 01 e Ex. 02 do código 22.02.90.00, e 22.03 da Tabela do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI) que abrange cerveja, águas e refrigerantes, e dá outras providências.

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IN rFB nº 1.191, de 9 de setembro de 2011 – Dou 12.09.2011

Altera a IN rFB 1.026/2010, que trata sobre o registro especial a que estão sujeitos os produtores, engarrafadores, as cooperativas de produtores, os estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores de bebidas alcoólicas e sobre o selo de controle a que estão sujeitos esses produtos.

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IN rFB 1.190, de 1º de setembro de 2011 – Dou 02.09.2011

Altera a IN rFB 1.023, de 12 de abril de 2010, que dispõe sobre a opção pelo regime Tributário de Transição (rTT).

resumidamente, o referido normativo dispõe que:

na hipótese em que a pessoa jurídica não esteja – obrigada a apresentar a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoal Jurídica – DIPJ 2009, a opção deve ser manifestada, de forma irretratável, na DIPJ 2010;

na hipótese em que a pessoa jurídica manifestou a – opção pelo rTT, não é possível a transmissão de DIPJ retificadora posterior com o objetivo de cancelar a opção pelo referido regime;

na hipótese de a pessoa jurídica não ter optado pelo – rTT é permitida a transmissão de DIPJ retificadora para manifestar essa opção, observado que a opção aplica-se ao biênio 2008-2009, vedada a aplicação do regime em um único ano calendário.

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IN rFB 1.187 de 29 de agosto de 2011 – Dou 30.08.2011

Disciplina a utilização dos incentivos fiscais de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica de que tratam os artigos 17º a 26º da Lei 11.196 de 2005.

revoga os artigos 40 a 53 da IN SrF 267, de 23 de dezembro de 2002, que tratavam de incentivos tecnológicos.

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IN rFB 1.186 de 29 de agosto de 2011 – Dou 30.08.2011

Estabelece os procedimentos para habilitação ao regime Especial para a Indústria Aeronáutica Brasileira – retaero.

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Normas Tributárias Federais | 69

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IN rFB 1.185 de 26 de agosto de 2011 – Dou 29.08.2011

Dispõe sobre a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aplicável a refrigerante, refresco e extrato concentrado para elaboração de refrigerante, que contenham suco de fruta ou extrato de sementes de guaraná em sua composição.

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IN rFB 1.182 de 19 de agosto de 2011 – Dou 22.08.2011

Altera a IN 967, de 15 de outubro de 2009, que aprova o Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCoNT).

A IN 1.182/2011 estabelece que:

para os casos de cisão, cisão parcial, fusão – incorporação ou extinção ocorridos em 2009 o prazo para a apresentação das informações do FCoNT é até 30 de julho de 2010;

para os casos de cisão, cisão parcial, fusão – incorporação ou extinção ocorridos em 2010 e em 2011, até o mês de outubro de 2011, a apresentação das informações do FCoNT deve ocorrer 30 de novembro de 2010;

as informações do FCoNT relativas ao ano-calendário – de 2009 poderão ser retificadas até a data da apresentação dos dados referentes ao ano-calendário de 2010.

Acesse a íntegra aqui.

IN rFB 1.178 de 01 de agosto de 2011 – Dou 02.08.2011

Prorroga, para o dia 07 de outubro de 2011, o prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACoN) relativo aos fatos geradores ocorridos nos meses de abril a julho de 2011.

revoga a IN rFB 1.160, de 27 de maio de 2011, que tratava da prorrogação do DACoN relativo aos fatos geradores ocorridos nos meses de abril e maio de 2011, para o dia 05 de agosto de 2011.

Acesse a íntegra aqui.

IN rFB 1.177 de 25 de julho de 2011 – Dou 26.07.2011

Altera a IN 1.110, de 24 de dezembro de 2010, que trata das regras para apresentação da DCTF mensal.

Acesse a íntegra aqui.

IN rFB 1.176 de 22 de julho de 2011 – Dou 25.07.2011

Estabelece os procedimentos para habilitação e coabilitação ao regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, reforma ou Modernização de Estádios de Futebol (recopa), de que trata o Decreto 7.319, de 28 de setembro de 2010.

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IN rFB 1.175 de 22 de julho de 2011 – Dou 25.07.2011

Estabelece novas regras em relação aos recolhimentos, depósitos judiciais e extrajudiciais provenientes de lançamentos de ofício, no âmbito da Secretaria da receita Federal do Brasil.

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IN rFB 1.174, de 22 de julho de 2011 – Dou 25.07.2011

Dispõe sobre o despacho aduaneiro de bens procedentes do exterior destinados à utilização nos eventos a serem realizados em julho e agosto de 2011, referentes à Copa das Confederações FIFA 2013 e à Copa do Mundo FIFA 2014.

Nos termos da Lei 12.350/2010, que instituiu benefícios fiscais referentes à realização no Brasil da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, estabelece que, os bens utilizados nos eventos esportivos especificados, que posteriormente sejam doados à união e repassados a pessoas jurídicas de direito publico ou entidades certificadas, nos termos da Lei 12.101, de 21 de julho de 2009, serão isentos de tributos.

Tal isenção contempla Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto de Importação (II), Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente sobre a importação (PIS/Pasep-Importação) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social incidente sobre a importação de bens e serviços (Cofins-Importação).

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70 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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IN rFB 1.173, de 22 de julho de 2011 – Dou 25.07.2011

Dispõe sobre a habilitação dos Eventos a se realizarem nos meses de julho e agosto de 2011 relacionados com a Copa das Confederações FIFA 2013 e a Copa do Mundo FIFA 2014, e das pessoas físicas e jurídicas a eles relacionadas para efeito de fruição dos benefícios de que trata a Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010.

Acesse a íntegra aqui.

IN rFB 1.172, de 13 de julho de 2011 – Dou 14.07.2011

Altera a IN SrF 242 de 6 de novembro de 2002, que dispõe sobre o controle de internação de mercadorias da Zona Franca de Manaus para o restante do território nacional.

Através da inclusão do art. 20–A, a internação de mercadoria nacional ingressada na ZFM com suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e com redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) fica condicionada ao pagamento dos tributos e dos acréscimos legais exigíveis, por meio de Documento de Arrecadação de receitas Federais (DArF).

Ainda, o artigo 24-A trata da cobrança dos impostos e contribuições devidos, quando apurada a divergência entre a quantidade do produto informada na Declaração do Controle de Internação da Zona Franca de Manaus (DCI) e a quantidade efetivamente internada.

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IN rFB 1.171, de 07 de julho de 2011 – Dou 8.07.2011

Estabelece procedimentos para o arrolamento de bens e direitos do sujeito passivo para acompanhamento do patrimônio suscetível de ser indicado como garantia de crédito tributário e propositura de medida cautelar fiscal.

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Normas Tributárias Federais | 71

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IN rFB 1.170, de 01 de julho de 2011 – Dou 30.06.2011

Altera a IN 1.127/2011, que dispõe sobre a apuração e tributação de rendimentos recebidos Acumuladamente (rrA).

Dentre as alterações previstas no referido Normativo destacam-se:

a possibilidade de modificação da opção pela – tributação dos rrA no ajuste anual ou como tributação exclusiva, nos casos em que especifica;

as regras para a tributação dos rrA no caso de – sucessão causa mortis, em que tiver sido encerrado o espólio;

os procedimentos para o caso de rrA complementar.–

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IN rFB 1.169, de 29 de junho de 2011 – Dou 30.06.2011

Estabelece procedimentos especiais de controle, na importação ou na exportação de bens e mercadorias, diante de suspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento. revoga as INs SrF 52, de 08 de maio de 2001, e 206, de setembro de 2002.

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IN rFB 1.168, de 29 de junho de 2011 – Dou 30.06.2011

Aprova o Programa Gerador da Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (Dimof), versão 2.0, de que trata o art. 4º da IN rFB 811, de 28 de janeiro de 2008, para a prestação de informações sobre movimentação financeira realizada a partir do ano-calendário de 2011.

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IN rFB 1.166, de 20 de junho de 2011 – Dou 21.06.2011

Dispõe sobre as regras para a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial rural (DITr) referente ao exercício de 2011. revoga a IN rFB 1.058 de 2010.

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IN rFB 1.165, de 15 de junho de 2011 – Dou 17.06.2011

Aprova o formulário para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial rural (DITr), referente ao exercício de 2011.

revoga a IN 1.044 de 22 de junho de 2010.

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IN rFB 1.161, de 31 de maio de 2011 – Dou 01.06.2011

Altera o prazo de entrega do EFD PIS/Cofins, estendendo-o para o 5º (quinto) dia útil do mês de fevereiro de 2012, para as pessoas jurídicas sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria rFB 2.923, de 16 de dezembro de 2009, e sujeitas à tributação do Imposto sobre a renda com base no Lucro real, em relação aos fatos geradores ocorridos no período de abril a dezembro de 2011.

Importante destacar que o prazo para as instituições financeiras, empresas de seguros privados e de capitalização, operadoras de plano de assistência à saúde, entidades de previdência privada, empresas de vigilância e transporte de valores e pessoas jurídicas, que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários, financeiros e agrícolas, não foi alterado, mantendo-se a obrigatoriedade para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, com entrega até o dia 07 de março de 2012.

A IN também incluiu o art. 5º-A à IN 1.052/2010, com o objetivo de fixar que o processamento das PEr/DCoMP, relativas a créditos da Contribuição para o PIS/PASEP e a Cofins, devendo ser observada a ordem cronológica de entrega das EFD-PIS/Cofins transmitidas antes do dia 07 de fevereiro de 2012.

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72 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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IN rFB 1.159, de 26 de maio de 2011 – Dou 27.05.2011

Altera as Instruções Normativas SrF 419 e 420, ambas de 10 de maio de 2004, que dispõem sobre o cálculo, a utilização e a apresentação de informações do crédito presumido do IPI, instituído pela Lei 9.363/1996, e do regime alternativo do crédito presumido do IPI, instituído pela Lei 10.276/2001.

Tais alterações estabelecem que a empresa comercial exportadora que houver adquirido produtos industrializados de pessoa jurídica industrial, com o fim específico de exportação, deverá prestar, à Secretaria da receita Federal do Brasil, informações referentes às exportações realizadas, por meio da Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). Estas informações devem ser prestadas relativamente às exportações realizadas a partir de 1º de janeiro de 2011.

Ficam revogadas a IN SrF 95, de 06 de agosto de 1998, o art. 24 da IN SrF 419, de 10 de maio de 2004, e o art. 28 da IN SrF 420, de 10 de maio de 2004.

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IN rFB 1.157, de 16 de maio de 2011 – Dou 17.05.2011

Dispõe sobre a suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), incidentes sobre a receita decorrente da venda de produtos suínos e aviculários e de determinados insumos relacionados, e sobre o crédito presumido decorrente da aquisição desses produtos.

Altera as Instruções Normativas rFB 977, de 14 de dezembro de 2009, e SrF 660, de 17 de julho de 2006, que dispõem sobre a suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda de produtos pecuários e produtos agropecuários, respectivamente, e sobre o crédito presumido decorrente da aquisição dos respectivos produtos.

Acesse a íntegra aqui.

IN rFB 1.156, de 13 de maio de 2011 – Dou 16.05.2011

Altera a IN rFB 769, de 21 de agosto de 2007, que dispõe sobre a instalação de equipamentos contadores de produção nos estabelecimentos industriais fabricantes de cigarros.

Acesse a íntegra aqui.

IN rFB 1.154, de 12 de maio de 2011 – Dou 13.5.2011

regulamenta as regras de dedutibilidade dos juros, pagos ou creditados por fonte situada no Brasil à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, considerada vinculada ou residente em país ou dependência com tributação favorecida ou regime fiscal privilegiado, bem como sobre a dedutibilidade de despesas gerais, incorridas por fonte situada no Brasil, a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada em país ou dependência com tributação favorecida ou regime fiscal privilegiado, nos termos da Lei 12.249, de 11 de junho de 2010.

Para que as despesas financeiras sejam consideradas como dedutíveis, devem ser atendidos os requisitos a seguir descritos, na data de apropriação dos juros.

Juros pagos ou creditados a vinculadas com 9participação societária: o valor do endividamento não pode ser superior a duas vezes o valor da participação da vinculada no patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil, e o total do somatório de todos os endividamentos com pessoas vinculadas no exterior não pode ser superior a duas vezes o valor do somatório das participações de todas as vinculadas no patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil.

Juros pagos ou creditados a vinculadas sem 9participação societária: o valor do endividamento não pode ser superior a duas vezes o valor do patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil, e o total do somatório de todos os endividamentos com pessoas vinculadas no exterior não pode ser superior a duas vezes o valor do somatório das participações de todas as vinculadas no patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil.

Juros pagos ou creditados a pessoa física ou jurídica 9residente, domiciliada ou constituída em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado: o valor total do somatório dos endividamentos com as referidas pessoas físicas ou jurídicas não pode ser superior a 30% do valor do patrimônio líquido da empresa brasileira.

Estas regras também se aplicam a endividamento 9com pessoa não vinculada, em que o avalista, fiador, procurador ou qualquer interveniente for pessoa vinculada, ou residente ou constituído em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado.

Havendo excesso em relação a tais limites, o valor 9dos juros relativos ao excedente será considerado despesa indedutível.

Normas Tributárias Federais | 73

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Importâncias pagas a residentes ou domiciliados em “paraíso fiscal”

São indedutíveis na determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido, as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a qualquer título, direta ou indiretamente, a pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou constituídas em país ou dependência com tributação favorecida ou sob o regime fiscal privilegiado, salvo se houver, cumulativamente:

i. a identificação do efetivo beneficiário da entidade no exterior, destinatário dessas importâncias;

ii. a comprovação da capacidade operacional da pessoa física ou entidade no exterior de realizar a operação; e

iii. a comprovação documental do pagamento do preço respectivo e do recebimento dos bens, direitos ou a utilização de serviço.

Para efeito do disposto no item i, considerar-se-á como efetivo beneficiário a pessoa física ou jurídica, não constituída com o único ou principal objetivo de economia tributária, que auferir esses valores por sua própria conta e não como agente, administrador fiduciário ou mandatário por conta de terceiro.

Metodologia de cálculo dos limites de endividamento

outros importantes tópicos trazidos pela IN referem-se à metodologia aplicável ao cálculo dos limites de endividamento citados acima, dentre os quais podemos destacar:

os valores de endividamento serão apurados pela yymédia ponderada mensal, que será calculada pelo somatório do endividamento diário, dividido pelo número de dias do mês correspondente;

para fins de aplicação dos limites deverá ser yyconsiderado o valor do patrimônio líquido constante no último balanço;

opcionalmente, poderá ser utilizado o valor do yypatrimônio líquido considerando-se os resultados obtidos até o mês anterior ao da apropriação dos juros;

para efeito de cálculo do valor de endividamento, yydeverá ser adicionado ao valor do principal, o montante dos valores dos juros incorridos e não pagos até o último dia útil do mês do cálculo do endividamento;

na hipótese de início de atividades no curso do ano-yycalendário e de incorporação, fusão, cisão total ou extinção por dissolução ou liquidação, o cálculo a que se refere o § 5º deve considerar o número de meses compreendido até o evento ou a partir do evento;

para fins de cálculo do limite de endividamento, yydeverão considerar o novo patrimônio líquido a partir do evento:

no caso de cisão, a empresa cindida e a empresa –que tiver recebido parte do patrimônio;

no caso de incorporação, a empresa –incorporadora;

no caso de fusão, a empresa resultante da fusão. –

A IN apresenta ainda as fórmulas a serem aplicadas para cálculo do valor de excesso de despesas de juros, a ser considerado indedutível na apuração do Imposto sobre a renda da Pessoa Jurídica (IrPJ) e da base de cálculo da CSLL.

o ajuste calculado utilizando-se as fórmulas encontradas na IN deverá ser adicionado ao Lucro real e à Base de Cálculo da CSLL ao final de cada período de apuração, trimestral ou anual, sendo aplicável também na hipótese de levantamento de balancete de suspensão e redução, ficando sujeita a verificação definitiva da indedutibilidade dos juros, no encerramento do período.

Acesse a íntegra aqui.

74 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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IN rFB 1.153, de 11 de maio de 2011 – Dou 12.05.2011

Altera a IN rFB 976 de 07, de dezembro de 2009, que dispõe sobre o registro Especial para estabelecimentos que realizem operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, e a apresentação da Declaração Especial de Informações relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune).

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IN rFB 1.152, de 10 de maio de 2011 – Dou 11.05.2011

Disciplina os procedimentos relativos à suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e à não incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na exportação de mercadorias.

revoga a IN rFB 1.094, de 06 de dezembro de 2010, que tratava do mesmo assunto.

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IN rFB 1.151, de 03 de maio de 2011 – Dou 04.05.2011

Altera a redação do § 6º do artigo 1º da IN SrF 459, de 18 de outubro de 2004, que dispõe sobre a retenção de CSLL, PIS e Cofins nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas jurídicas pela prestação de serviços, a fim de dispensar as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional e os fundos de investimentos autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários de efetuar a retenção na fonte das pessoas jurídicas que lhe prestem serviços.

A IN adaptou ainda a redação que tratava da apresentação pelo optante pelo Simples Nacional, da declaração ao tomador de serviços. A redação anterior dispunha sobre o Simples, sem especificar se se tratava do antigo regime (Simples Federal) ou do atual (Simples Nacional).

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IN rFB 1.150, de 29 de abril de 2011 – Dou 02.05.2011

Altera dispositivos das Instruções Normativas SrF 81, de 11 de outubro de 2001, 208, de 27 de setembro de 2002, e da IN rFB 1.095, de 10 de dezembro de 2010, que dispõem, respectivamente, sobre os meios de apresentação das Declarações Final de Espólio, de Saída Definitiva do País e de Ajuste Anual, sendo esta última relativa ao exercício de 2011, ano-calendário de 2010.

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IN rFB 1.148, de 25 de abril de 2011 – Dou 26.04.2011

Altera a IN rFB 869, de 12 de agosto de 2008, que dispõe sobre a instalação de equipamentos contadores de produção nos estabelecimentos industriais envasadores de bebidas, de que trata o art. 58-T da Lei 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e dá outras providências.

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Normas Tributárias Federais | 75

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IN rFB 1.145, de 05 de abril de 2011 – Dou 06.04.2011

Altera a IN rFB 1.127, de 7 de fevereiro de 2011, que dispõe sobre a tributação de rendimentos recebidos acumuladamente (rrA) provenientes de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da união, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e do trabalho.

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IN rFB 1.142, de 31 de março de 2011 – Dou 01.04.2011

Dispõe sobre os procedimentos para cálculo do imposto sobre a renda na fonte e do recolhimento mensal obrigatório (“carnê-leão”) de pessoas físicas, aplicáveis aos anos-calendário de 2011 a 2014, com base nas novas tabelas progressivas instituídas pela MP 528, de 25 de março de 2011.

revoga a IN rFB 1.117 de 30 de dezembro de 2010.

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IN rFB 1.141, de 31 de março de 2011 – Dou 01.04.2011

Dispõe sobre a apuração do imposto sobre a renda na fonte incidente sobre rendimentos de prestação de serviços de transporte rodoviário internacional de carga, auferidos por transportador autônomo pessoa física, residente na república do Paraguai, considerado como sociedade unipessoal naquele País, para os anos-calendário de 2011 a 2014.

Estabelece alíquotas, base de cálculo e normas para retenção do imposto sobre a renda na fonte, incidente sobre as referidas operações.

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IN rFB 1.139, de 28 de março de 2011 – Dou 29.03.2011

Dispõe sobre diversas mudanças relacionadas à Escrituração Contábil Digital (ECD), ao regime Tributário de Transição, ao Controle Fiscal e Contábil de Transição e ao e-LALur.

Destacamos, a seguir, as principais alterações.

obrigatoriedade de entrega da ECD deixa de aplicar-9se à empresa incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

obrigatoriedade da elaboração do FCoNT mesmo 9no caso de não existir lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles prescritos pela legislação tributária, baseada nos critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.

obrigatoriedade da entrega do 9 e-LALur, dentro dos prazos estabelecidos, a partir do ano calendário 2011.

Possibilidade de retificação dos lançamentos 9realizados na escrituração contábil para fins societários, que devem ser expurgados; e dos lançamentos considerando os métodos e critérios contábeis aplicáveis para fins tributários, relativos ao ano calendário de 2009, até a apresentação dos dados referentes ao ano calendário 2010, ou até o final do prazo fixado para apresentação da DIPJ 2011, o que ocorrer primeiro.

obrigatoriedade de apresentação dos dados no 9Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o FCoNT, no caso de não existir lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles prescritos pela legislação tributária.

Prorrogação da obrigatoriedade de apresentação do 9e-LALur para o ano calendário de 2011.

Dispensa da manutenção do LALur a partir de 1º de 9janeiro de 2011, para as pessoas jurídica obrigadas ao e-LALur.

revoga o parágrafo único do art. 5º da IN rFB 967, de 15 de outubro de 2009, a IN rFB 970, de 23 de outubro de 2009, e o art. 2º da IN rFB 1.041, de 10 de junho de 2010.

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76 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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IN rFB 1.137, de 23 de março de 2011 – Dou 24.03.2011

Aprova o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido versão 1.2 (PGD DCP 1.2), utilizado para a apresentação, entrega em atraso ou retificadora do Demonstrativo do Crédito Presumido (DCP).

o DCP é trimestral e deve ser apresentado obrigatoriamente pelas pessoas jurídicas produtoras e exportadoras de produtos industrializados nacionais que apurem crédito presumido de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de que tratam a Lei 9.363, de 13 de dezembro de 1996, e a Lei 10.276, de 10 de setembro de 2001.

revoga a IN SrF 314, de 03 de abril de 2003.

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IN rFB 1.136, de 18 de março de 2011 – Dou 21.03.2011

Altera a IN 985 de 2009, que instituiu a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED), a fim de dispensar da apresentação as pessoas jurídicas inativas, ativas que não tenham prestado os serviços médicos e de saúde e as pessoas jurídicas que, tendo prestado os serviços médicos e de saúde, tenham recebido pagamento exclusivamente de pessoas jurídicas.

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IN rFB 1.135, de 18 de março de 2011 – Dou 21.03.2011

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para fruição dos benefícios fiscais relativos ao Imposto de renda das Pessoas Físicas nas doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, nos investimentos em obras audiovisuais e nas doações e patrocínios de projetos culturais.

Ficam revogados o inciso III do art. 30 da IN SrF 504, de 03 de fevereiro de 2005, bem como os anexos II e III da IN SrF 504/2005, que foram substituídos pelos anexos II e III constantes dessa instrução.

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IN rFB 1.132 de 22 de fevereiro 2011 – Dou 23.02.2011

Altera a IN rFB 1.033, de 14 de maio de 2010, que dispõe sobre a Declaração do Imposto sobre a renda retido na Fonte (DIrF), sobretudo no que dispõe sobre a dispensa de apresentação da DIrF pelo Microempreendedor Individual (MEI), nos casos de pagamento de comissões e corretagens à administradora de cartões de crédito, desde que a sua receita bruta anual não supere r$ 36.000,00 e seja o único rendimento sujeito à retenção do imposto de renda.

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Normas Tributárias Federais | 77

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IN rFB 1.131, de 21 de fevereiro de 2011 – Dou 22.2.2011

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para fruição dos benefícios fiscais relativos ao Imposto sobre a renda das Pessoas Físicas nas doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, nas doações aos Fundos do Idoso, nos investimentos e patrocínios em obras audiovisuais, nas doações e patrocínios de projetos culturais, nas doações e patrocínios em projetos desportivos e paradesportivos e na contribuição patronal paga à Previdência Social incidente sobre a remuneração do empregado doméstico.

revoga a IN 258, de 17 de dezembro de 2002.

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IN rFB 1.130, de 18 de fevereiro de 2011 – Dou 21.02.2011

Altera a IN rFB 1.110, de 24 de dezembro de 2010, que dispõe sobre a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

Dentre as alterações promovidas pelo Normativo, destacam-se:

a obrigatoriedade de entrega da DCTF nos casos de –ausência de débitos a declarar e

a possibilidade de cobrança administrativa dos saldos –a pagar relativos a cada imposto ou contribuição, informados na DCTF, bem como os valores das diferenças apuradas em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade.

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IN rFB 1.128, de 07 de fevereiro de 2011 – Dou 08.02.2011

Altera a IN SrF 504, de 03 de fevereiro de 2005, que dispõe sobre o registro especial a que estão sujeitos os produtores, engarrafadores, as cooperativas de produtores, os estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores de bebidas alcoólicas e sobre o selo de controle a que estão sujeitos esses produtos.

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IN rFB 1.125, de 31 de janeiro de 2011 – Dou 02.02.2011

Altera a IN rFB 985, de 22 de dezembro de 2009, que institui a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed).

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IN rFB 1.124, de 21 de janeiro de 2011 – Dou 24.01.2011

Dispõe sobre os mecanismos de ajuste para comprovação de preços de transferência na exportação, de forma a reduzir impactos relativos à apreciação da moeda nacional em relação a outras moedas, para o ano-calendário de 2010.

Acesse a íntegra aqui.

IN rFB 1.123, de 18 de janeiro de 2011 – Dou 19.01.2011

Altera as seguintes Instruções Normativas:

IN SrF 241, de 06 de novembro de 2002, que dispõe yysobre o regime especial de entreposto aduaneiro na importação e na exportação;

IN rFB 1.090, de 30 de novembro de 2010, que yytambém altera a IN 241 de 2002 no que tange à não autorização da admissão no regime (art. 17) e a extinção do regime relativamente às mercadorias admitidas apenas para armazenamento (art. 38).

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IN rFB 1.119, de 06 de janeiro de 2011 – Dou 07.01.2011

Dispõe acerca da isenção do Imposto sobre a renda retido na Fonte (IrrF) incidente sobre valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, destinados à cobertura de gastos pessoais que especifica.

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78 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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Parecer Normativo da Receita Federal do Brasil (RFB)Parecer Normativo 01, de 29 de julho de 2011 – Dou 09.08.2011

Esclarece que há diferenças entre os critérios da nova norma contábil (§ 3º do art. 183 da Lei 6.404, de 1976, e Pronunciamento Técnico 27, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC), e aqueles previstos na norma tributária.

Menciona que os critérios da nova norma contábil preveem alterações, tais como a análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, a fim de que sejam revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada, a atribuição de valor residual, que não é base para o cálculo da depreciação, entre outras.

Neste caso, as diferenças no cálculo da depreciação de bens do ativo imobilizado, decorrentes das novas normas contábeis, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL das pessoas jurídicas sujeitas ao regime Tributário de Transição – rTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis de depreciação vigentes em 31 de dezembro de 2007 (art. 16 da Lei 11.941, de 2009).

os valores dos encargos de depreciação correspondentes às diferenças entre os valores apurados com base na legislação tributária e os valores apurados com base nas novas regras contábeis e registrados na contabilidade deverão ser registrados no FCoNT e ajustados no Livro de Apuração do Lucro real e na apuração da base de cálculo da Contribuição Social, além de serem considerados para fins de créditos de PIS e Cofins.

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Normas Tributárias Federais | 79

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Portaria MF 494, de 28 de outubro de 2011 – Dou 01.11.2011

Prorroga o prazo para pagamento de tributos federais, inclusive quando objeto de parcelamento, e suspende o prazo para a prática de atos processuais no âmbito da Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB), na situação que especifica.

Ficam prorrogadas para o ultimo dia útil dos meses de março, abril e maio de 2012, as datas de vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB), antes previstas, respectivamente, para setembro, outubro e novembro de 2011, para os sujeitos passivos domiciliados nos seguintes municípios do Estado de Santa Catarina: Agronômica, Aurora, Brusque, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Presidente Getúlio, rio do oeste, rio do Sul e Taió.

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Portaria MF 464, de 22 de setembro de 2011 – Dou 23.09.2011

Prorroga o prazo para recolhimento do Imposto sobre operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IoF) incidente sobre as operações com derivativos.

o recolhimento do Imposto sobre operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IoF), incidente sobre as operações com derivativos a que se refere o art. 32-C do Decreto 6.306, de 14 de dezembro de 2007, incluído pelo Decreto 7.563, de 15 de setembro de 2011, relativo aos fatos geradores ocorridos no período de 27 de julho a 30 de novembro de 2011, será efetuado no dia 29 de dezembro de 2011.

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Portaria MF 426, de 30 de agosto de 2011 – Dou 02.09.2011

Dispõe sobre o crédito decorrente do Imposto sobre a renda retido na Fonte incidente sobre valores pagos, remetidos ou creditados a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties, de assistência técnica ou científica e de serviços especializados.

Institui os seguintes percentuais para valores pagos, remetidos ou creditados a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties, de assistência técnica ou científica e de serviços especializados, previstos em contratos de transferência de tecnologia averbados ou registrados nos termos da Lei 9.279, de 14 de maio de 1996:

20% (vinte por cento), relativamente aos períodos de – apuração encerrados a partir de 1º de janeiro de 2006, até 31 de dezembro de 2008; e

10% (dez por cento), relativamente aos períodos de – apuração encerrados a partir de 1º de janeiro de 2009, até 27 de julho de 2010.

Porém, só poderão se beneficiar do crédito de que trata o caput a pessoa jurídica que comprovar a realização de dispêndios em projetos de pesquisa no País, em montante equivalente a, no mínimo:

uma vez e meia do valor do benefício, para pessoas – jurídicas nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam); e

o dobro do valor do benefício nas demais regiões.–

o pedido para reconhecimento do crédito deverá ser apresentado ao órgão da Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB) com jurisdição sobre o estabelecimento matriz da pessoa jurídica, acompanhado com a informação do número da conta corrente e agência bancária em que a pessoa jurídica deseja receber o valor do crédito, devendo ser anexado ao pedido os seguintes documentos:

comprovante de recolhimento do IrrF;–

declaração expedida pelo Instituto Nacional da – Propriedade Industrial (INPI), informando o número do contrato averbado pela empresa em tal órgão; e

comprovante de prestação ao Ministério da Ciência – e Tecnologia (MCT) de informações anuais sobre os projetos de pesquisa de que trata o § 1º.

reconhecido o direito ao crédito, a importância será paga, por meio de ordem Bancária (oB), emitida em favor da pessoa jurídica titular do crédito.

o descumprimento de qualquer obrigação assumida para obtenção do crédito de que trata esta Portaria implica perda do direito ao benefício recebido e o recolhimento do valor correspondente, acrescido de juros e multa, previstos na legislação tributária, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

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Portarias do Ministério da Fazenda (MF)

80 | Sinopse Contábil & Tributária 2011

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Portaria MF 371, de 1º de agosto de 2011 – Dou 03.08.2011

Altera a Portaria MF 07, de 14 de janeiro de 2011, que institui procedimento especial de ressarcimento de créditos de Contribuição para o PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) acumulados em regime não cumulativo, em decorrência do benefício previsto no § 8º do art. 14 da Lei 11.033, de 21 de dezembro de 2004.

Alteração no art. 5º, que amplia o prazo dos pedidos de ressarcimento relativos aos créditos apurados a partir de 1º de janeiro de 2011, para 1º de janeiro de 2009, e inclusão do art. 5-A, que estende o prazo previsto de 30 para 60 dias, a partir da publicação desta Portaria.

Acesse a íntegra aqui.

Portaria MF 260, de 24 de maio de 2011 – Dou 25.05.2011

Altera a Portaria MF 348, de 16 de junho de 2010.

Conforme prescrito na Portaria MF 348, de 16 de junho de 2010, em seu artigo 2º, a Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB) deverá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data do Pedido de ressarcimento dos créditos de que trata o art. 1º, efetuar o pagamento de 50% (cinquenta por cento) do valor pleiteado por pessoa jurídica que atenda, cumulativamente, às seguintes condições:

a. cumpra os requisitos de regularidade fiscal para o fornecimento de certidão negativa ou de certidão positiva, com efeitos de negativa, de débitos relativos aos tributos administrados pela rFB e à Dívida Ativa da união administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);

b. não tenha sido submetida ao regime especial de fiscalização de que trata o art. 33 da Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nos 36 (trinta e seis) meses anteriores à apresentação do pedido;

c. esteja obrigado a manter Escrituração Fiscal Digital (EFD);

d. tenha efetuado exportações no ano-calendário anterior ao do pedido em valor igual ou superior a 10% (dez por cento) da receita bruta total; e (redação dada pela Portaria MF 260, de 24 de maio de 2011) – vide art. 3º da PMF 260/2011;

e. nos 24 (vinte e quatro) meses anteriores à apresentação do pedido objeto do procedimento especial de que trata o art. 1º, não tenha havido indeferimentos de Pedidos de ressarcimento ou não homologações de compensações, relativos a créditos de Contribuição para o PIS/PASEP, de Cofins e de IPI, totalizando valor superior a 15% (quinze por cento) do montante solicitado ou declarado.

Fica incluído o art. 5º-A, que estende o prazo dos Pedidos de ressarcimento relativo a créditos apurados no período de 1º de janeiro de 2009 a 31 de março de 2010 de 30 dias, conforme prescrito no art. 2º, para 60 dias, contados da publicação desta Portaria.

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Portaria MF 253, de 12 de maio de 2011 – Dou 13.05.2011

Altera a Portaria MF 93, de 27 de abril de 2004, que dispõe sobre o cálculo e a utilização do crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de que trata a Lei 9.363, de 13 de dezembro de 1996.

No tocante ao seu art. 7º, passou a vigorar com a seguinte redação:

“A empresa comercial exportadora que houver adquirido produtos de pessoa jurídica produtora e exportadora, com o fim específico de exportação, prestará informações relativas às exportações efetuadas na forma e nas condições estabelecidas pela Secretaria da receita Federal do Brasil.”

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Portaria MF 85, de 30 de março de 2011 – Dou 01.04.2011

Prorroga o prazo para pagamento de tributos federais, inclusive quando objeto de parcelamento, e suspende o prazo para a prática de atos processuais no âmbito da Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB), na situação que especifica.

Ficam prorrogadas, para o último dia útil dos meses de setembro, outubro e de novembro de 2011, as datas de vencimento de tributos federais, inclusive quotas, administrados pela Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB), antes previstas, respectivamente, para 10 a 31 de março, abril e maio de 2011, para os sujeitos passivos domiciliados no Município de São Lourenço do Sul, no Estado do rio Grande do Sul, devido ao Estado de Calamidade Pública.

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Normas Tributárias Federais | 81

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Portaria MF 24, de 19 de janeiro de 2011 – Dou 20.01.2011

Prorroga o prazo para pagamento das parcelas de débitos objeto de parcelamento no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e da Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB), na situação que especifica.

Ficam prorrogadas para o último dia útil dos meses de julho, agosto e setembro de 2011, as datas de vencimento das parcelas de débitos objeto de parcelamento concedido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e pela Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB), antes previstas, respectivamente, para os meses de janeiro, fevereiro e março de 2011, para os sujeitos passivos domiciliados nos seguintes municípios do Estado do rio de Janeiro: Areal, Bom Jardim, Nova Friburgo, Petrópolis, São José do Vale do rio Preto, Sumidouro e Teresópolis.

Acesse a íntegra aqui.

Portaria MF 23, de 18 de janeiro de 2011 – Dou 19.01.2011

Prorroga o prazo para pagamento de tributos federais e suspende o prazo para a prática de atos processuais no âmbito da Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB), na situação que especifica.

Ficam prorrogadas para o último dia útil dos meses de julho, agosto e setembro de 2011, as datas de vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB), antes previstas, respectivamente, para 11 a 31 de janeiro, fevereiro e março de 2011, para os sujeitos passivos domiciliados nos seguintes municípios do Estado do rio de Janeiro: Areal, Bom Jardim, Nova Friburgo, Petrópolis, São José do Vale do rio Preto, Sumidouro e Teresópolis, ficando suspensos até o dia 31 de julho de 2011, o prazo para a prática de atos processuais no âmbito da rFB pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios acima citados.

Acesse a íntegra aqui.

Portaria MF 07, de 14 de janeiro de 2011 – Dou 18.01.2011

Cria procedimento especial de ressarcimento de créditos de Contribuição para o PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) acumulados em regime não cumulativo em decorrência do benefício previsto no § 8º do art. 14 da Lei 11.033, de 21 de dezembro de 2004.

Consoante ao caput do art. 14 da Lei em epígrafe, serão efetuadas com suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e, quando for o caso, do Imposto de Importação:

as vendas de máquinas, equipamentos, peças de yreposição e outros bens, no mercado interno ou a sua importação, quando adquiridos ou importados diretamente pelos beneficiários do reporto; e,

os destinados ao seu ativo imobilizado para utilização yexclusiva em portos na execução de serviços de carga, descarga e movimentação de mercadorias, na execução dos serviços de dragagem, e nos Centros de Treinamento Profissional, na execução do treinamento e formação de trabalhadores; e,

os bens utilizados na execução de serviços de ytransporte de mercadorias em ferrovias, classificados nas posições 86.01, 86.02 e 86.06 da Nomenclatura Comum do Mercosul, e aos trilhos e demais elementos de vias férreas, classificados na posição 73.02 da Nomenclatura Comum do Mercosul, relacionados pelo Poder Executivo, conforme o § 8º do mesmo artigo.

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Portaria MF 04, de 13 de janeiro de 2011 – Dou 17.01.2011

Estabelece, para o ano-calendário de 2010, mecanismo de ajuste para fins de determinação de preços de transferência, na exportação, de forma a reduzir impactos relativos à apreciação da moeda nacional em relação a outras moedas.

Diante deste, excepcionalmente, para o ano-calendário de 2010, poderão ser ajustados, mediante multiplicação pelo fator de 1,09:

as receitas de vendas de exportações, para efeito do yycálculo de comparação com as vendas do mesmo bem no mercado interno, de que trata o caput do art. 19 da Lei 9.430 de 1996; e

o preço praticado pela pessoa jurídica nas yyexportações para pessoas vinculadas, para efeito de comparação com o preço parâmetro calculado pelo método Custo de Aquisição ou de Produção mais Tributos e Lucro (CAP), conforme dispõe o inciso IV do § 3º do art. 19 da Lei 9.430, de 1996.

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Portaria PGFN 568, de 09 de agosto de 2011 – Dou 10.08.2011

Dispõe sobre o parcelamento de débitos relativos às contribuições sociais instituídas pela Lei Complementar 110/2001.

Nos termos desta portaria, poderão ser parcelados os débitos vencidos até 30 de novembro de 2008 e inscritos em Dívida Ativa da união até 30 de julho de 2010. Para os casos em que a inscrição na dívida ativa contenha débitos com vencimento posterior a 30 de novembro de 2008, esses poderão ser parcelados conforme o disposto na Portaria MF 250/2007 ou por meio de quitação à vista.

Portarias Conjuntas PGFN/RFB

Portaria da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)

o Certificado de regularidade do FGTS será obtido pelo empregador, quando deferido o acordo de parcelamento e em situação de adimplência em relação aos pagamentos das prestações, caso não haja outras pendências.

Aplica-se, subsidiariamente, aos parcelamentos de que trata esta Portaria, o disposto na Portaria Conjunta PGFN/rFB 06, de 22 de julho de 2009, e na Portaria MF 250, de 11 de outubro de 2007.

Esta portaria entra em vigor 60 dias após sua publicação.

Acesse a íntegra aqui.

Portaria Conjunta PGFN/rFB 09, de 19 de outubro de 2011

resolve que o sujeito passivo optante pelas modalidades de parcelamento ordinário de débitos tributários, que tenha consolidado os débitos objeto desse parcelamento, ou de pagamento à vista com utilização de créditos decorrentes de Prejuízo Fiscal ou de Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, poderá amortizar o saldo devedor das modalidades de parcelamento com créditos de precatório de sua titularidade a serem pagos pela união.

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Portaria Conjunta PGFN/rFB 05, de 27 de junho de 2011

Conforme dispõe a Portaria Conjunta PGFN/rFB 05/2011, será reaberto o prazo – de 10 a 31.08.2011 – para prestação de informações relativas à consolidação das modalidades de parcelamento a que tenham aderido as pessoas físicas. o prazo encerrar-se-á às 21h de 31.08.2011. As informações a serem prestadas – exclusivamente pelos sites da rFB e PGFN – são, dentre outras, os débitos a serem incluídos por fato gerador e a quantidade de parcelas.

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Portaria Conjunta PGFN/rFB 04, de 24 de maio de 2011

Dispõe sobre os procedimentos a serem observados para a consolidação dos débitos de pagamento e de parcelamento de que trata a Lei 11.941/2009, e trouxe nova disposição em relação à consulta do período em que as pessoas jurídicas se enquadram para prestar as informações necessárias à consolidação dos débitos.

Nesse sentido, a redação do artigo 1º, inciso IV, da Portaria PGFN/rFB 02/2011, foi modificada, a fim de retirar o prazo de entrega da DIPJ 2010, uma vez que a referida disposição dava margem a dúvidas no caso de entrega fora do prazo.

Dessa forma, foi mantido o período de consolidação entre 07 a 30 de junho de 2011, para as pessoas jurídicas submetidas ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado e especial no ano de 2011; ou de pessoa jurídica que optou pela tributação IrPJ e da CSLL no ano calendário de 2009 com base no Lucro Presumido, cuja DIPJ do exercício de 2010 tenha sido apresentada à Secretaria da receita Federal do Brasil (rFB).

Além disso, como novidade, a Portaria estipulou que as pessoas jurídicas poderão consultar o período em que se enquadram para prestar as informações necessárias à consolidação das demais modalidades de parcelamento em aplicativo disponível nos sítios da rFB ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) na Internet, a partir do dia 6 de junho de 2011 até às 21h (horário de Brasília) do dia 29 de julho de 2011.

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Portaria Conjunta PGFN/rFB 02, de 03 de fevereiro de 2011 – Dou 04.02.2011

Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelo sujeito passivo para a consolidação dos débitos nas modalidades de pagamento e de parcelamento de que tratam os arts. 1º a 13 da Lei 11.941, de 27 de maio de 2009, e dá outras providências.

A Portaria, dentre outros, disciplina os seguintes assuntos:

a. cronograma da consolidação e da retificação de modalidades (prazos de 1º de março a 29 de julho – escalonados de acordo com a etapa);

b. migração dos pedidos efetuados na forma da MP 449/2008;

c. retificação de modalidades de parcelamento;

d. informações que devem ser prestadas antes do início da consolidação;

e. deferimento do parcelamento;

f. procedimentos relativos a débitos com exigibilidade suspensa;

g. revisão da consolidação;

h. revisão da utilização de prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL;

i. tratamento de débitos cuja responsabilidade decorra de cisão;

j. compensação de ofício;

k. reconhecimento da redução pela antecipação de prestações.

os procedimentos referidos na Portaria em epígrafe deverão ser realizados exclusivamente nos sítios da rFB ou PGFN na Internet, até às 21 horas (horário de Brasília) do dia de término de cada período discriminado.

Foram ainda alterados diversos dispositivos da Portaria Conjunta PGFN/rFB 06/2009 e da Portaria Conjunta PGFN/rFB 15/ 2010, que dispõem sobre o parcelamento aqui tratado.

Por fim, estão revogados os §§ 7º a 9º do art. 32 da Portaria Conjunta PGFN/rFB 06/2009, que versavam sobre procedimentos relativos à conversão em renda de depósitos judiciais ou administrativos de débitos objeto do parcelamento.

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Portaria da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)Portaria SECEX 08, de 15.02.2011 – Dou 16.02.2011retificada no Dou 17.02.2011, para inclusão de sua numeração, que tinha sido omitida.

Na publicação original, esta alterou a Portaria Secex 10/2010, que dispõe sobre as operações de comércio exterior.

Foram adaptadas à Portaria Secex 10/2010 as disposições da Portaria Conjunta rFB/Secex 03/2010, referentes ao drawback integrado isenção, que:

isenta do imposto de importação; e,–

reduz a zero a alíquota do IPI, do PIS/PASEP, da Cofins, – do PIS/PASEP-Importação e da Cofins-Importação, incidentes na aquisição no mercado interno ou na importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado.

As alterações impactaram os seguintes assuntos:

a. modalidades de drawback (arts. 59 e 59-A);

b. abrangência do regime (art. 69);

c. habilitação no regime (art. 73);

d. modalidade isenção: considerações gerais (arts. 112, 113, 116, 118, 119, 120 e 125) e drawback intermediário (arts. 126 e 128);

e. documentos comprobatórios (arts. 137 e 138);

f. comprovação na modalidade isenção (arts. 149, 149-A e 150-A); e

g. disposições transitórias do regime de drawback (art. 175-A).

Ainda foram alterados os Anexos F (roteiro para preenchimento do pedido de drawback), L (utilização de Nota Fiscal de Venda no mercado interno) e M (relatório unificado de Drawback).

Acesse a íntegra aqui.

Atos Declaratórios Executivos – RFBAto Declaratório Executivo rFB 14, de 04 de outubro de 2011 – Dou 05.10.2011

Dispõe sobre a adequação da tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados (TIPI) em decorrência de alterações na nomenclatura comum do Mercosul (NCM).

Em geral, este Ato dispõe sobre alterações constantes dos Anexos I, II e III da tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados (TIPI).

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Executivo rFB 13, de 08 de setembro de 2011 – Dou 09.09.2011

Dispõe sobre o cancelamento dos lançamentos relativos às multas pelo atraso na entrega da Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED), referente ao ano-calendário de 2010, aplicadas aos sujeitos passivos domiciliados nos municípios de Areal, Bom Jardim, Nova Friburgo, Petrópolis, São José do Vale do rio Preto, Sumidouro e Teresópolis, do Estado do rio de Janeiro, desde que transmitidas até 31 de julho de 2011; e no município de São Lourenço do Sul, do Estado do rio Grande do Sul, desde que transmitidas até 30 de setembro de 2011.

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Normas Tributárias Federais | 85

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Ato Declaratório Executivo rFB 12, de 24 de agosto de 2011 – Dou 25.08.2011

Dispõe sobre o cancelamento dos lançamentos relativos às multas aplicadas aos sujeitos passivos domiciliados nos municípios de Areal, Bom Jardim, Nova Friburgo, Petrópolis, São José do Vale do rio Preto, Sumidouro e Teresópolis, pela entrega da Declaração do Imposto de renda retido na Fonte (DIrF), relativos ao exercício 2011, desde que transmitidas até 31 de julho de 2011.

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Executivo rFB 11, de 19 de agosto de 2011 – Dou 22.08.2011

Dispõe sobre a habilitação dos Eventos a se realizarem nos meses de julho e agosto de 2011 relacionados com a Copa das Confederações Fifa 2013 e a Copa do Mundo Fifa 2014, e das pessoas jurídicas a eles relacionadas para efeito de fruição dos benefícios de que trata Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2011.

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Executivo rFB 10, de 10 de agosto de 2011 – Dou 11.08.2011

Dispõe sobre o cancelamento das intimações lavradas em 30 de junho de 2011 referentes às omissões de Declaração do Imposto de renda retido na Fonte (DIrF), Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Executivo rFB 09, de 29 de junho de 2011 – Dou 01.08.2011

Dispõe sobre os valores do imposto sobre produtos industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep e da contribuição para o financiamento da seguridade social (Cofins), segundo o regime de tributação de que trata o art. 58-J da Lei 10.833, de 29 de dezembro de 2003 e o disposto no § 3º do art. 27 do Decreto 6.707, de 23 de dezembro de 2008.

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Executivo rFB 08, de 10 de junho de 2011 – Dou 13.06.2011

Dispõe sobre os valores do imposto sobre produtos industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep e da contribuição para o financiamento da seguridade social (Cofins), segundo o regime de tributação de que trata o art. 58-J da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003 e o disposto no § 3º do art. 27 do Decreto nº 6.707, de 23 de dezembro de 2008.

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Executivo rFB 04, de 31 de março de 2011 – Dou 06.04.2011

Dispõe sobre a adequação da tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados (TIPI) em decorrência de alterações na nomenclatura comum do Mercosul (NCM).

Em geral, este Ato dispõe sobre alterações constantes do Anexo Único da tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados (TIPI).

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Executivo rFB 03, de 25 de março de 2011 – Dou 28.03.2011

Dispõe sobre a extinção do regime de holding company de 1929, de Luxemburgo, da relação de regimes fiscais privilegiados, prevista na IN rFB 1.037, de 04 de junho de 2010.

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Executivo rFB 01, de 06 de janeiro de 2011 – Dou 07.01.2011

Dispõe sobre a adequação da tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados (TIPI) em decorrência de alterações na nomenclatura comum do Mercosul (NCM).

Em geral, este Ato dispõe sobre alterações constantes dos Anexos I, II e III da tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados (TIPI).

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Ato Declaratório Interpretativo rFB 35, de 02 de fevereiro de 2011 – Dou 03.02.2011

Dispõe sobre a impossibilidade do desconto de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) calculados em relação a encargos de exaustão.

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Interpretativo rFB 36, de 17 de fevereiro de 2011 – Dou 18.02.2011

Dispõe sobre a apuração de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) no pagamento de taxas de administração para pessoas jurídicas administradoras de cartões de crédito ou débito.

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Interpretativo rFB 38, de 05 de abril de 2011 – Dou 06.04.2011

Dispõe sobre os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas por conta de serviços de armazenamento, movimentação e transporte de mercadorias, monitoramento da temperatura de contêineres, logística, armazenagem de contêiner, operador portuário (movimentação e armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte aquaviário), atividades alfandegadas na zona de embarques de navios, e locação de veículos, máquinas e equipamentos que, por não se caracterizarem serviços profissionais previstos no § 1º do art. 647 do Decreto 3.000, de 26 de março de 1999 – regulamento do Imposto de renda (rIr/1999), não estão sujeitos à retenção na fonte do imposto sobre a renda, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), de que trata o art. 30 da Lei 10.833, de 2003.

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Ato Declaratório Interpretativo rFB 39, de 5 de abril de 2011 – Dou 06.04.2011

Dispõe sobre as operações de câmbio destinadas ao cumprimento de obrigações de administradoras de cartão de crédito ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito, decorrentes de aquisição de bens e serviços do exterior, de que trata o inciso XX do caput do art. 15-A do Decreto 6.306, de 14 de dezembro de 2007, e liquidadas a partir de 28 de abril de 2011, as quais se sujeitam à incidência do Imposto sobre operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IoF), à alíquota de seis inteiros e trinta e oito centésimos por cento.

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Ato Declaratório Interpretativo rFB 40, de 1º de agosto de 2011 – Dou 02.08.2011

Dispõe sobre a utilização do cartão de crédito para pagamento de contas utilizando a função crédito, referida na resolução nº 3.919, de 25 de novembro de 2010, que se sujeita à incidência do Imposto sobre operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IoF) à alíquota prevista na alínea “b” do inciso I do art. 7º do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007.

Acesse a íntegra aqui.

Ato Declaratório Interpretativo rFB 41, de 1º de agosto de 2011 – Dou 02.08.2011

Dispõe sobre a incidência do Imposto sobre operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IoF) na operação de câmbio e sobre o cálculo do prazo médio mínimo para operações de empréstimos externos.

Acesse a íntegra aqui.

Atos Declaratórios Interpretativos

A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Presente em 150 países, conta com

138 mil profissionais, atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil, são aproximadamente 4.000 profissionais, distribuídos em 21 cidades localizadas

em 12 Estados e Distrito Federal.

Oferecemos, em âmbito global, um conjunto consistente de habilidades e competências contábeis e financeiras, fundamentadas no profundo

conhecimento do segmento de mercado de cada cliente, um diferencial de grande relevância.

Nossos profissionais, com alto desempenho, ajudam a simplificar a complexidade, apresentando soluções claras para o benefício dos nossos clientes.

O foco nos clientes, o compromisso com a excelência, a mentalidade global e a entrega constante constroem relações de confiança, que são o centro

de nosso negócio e reputação.

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Todas as informações apresentadas na Sinopse Contábil e Tributária 2011 são de natureza genérica e não têm por finalidade abordar as circunstâncias de nenhum indivíduo específico ou entidade. Embora tenhamos nos empenhado em prestar informações precisas e atualizadas, não há nenhuma garantia de sua exatidão na data em que forem recebidas nem de que tal exatidão permanecerá no futuro. Essas informações não devem servir de base para se empreender qualquer ação sem orientação profissional qualificada, precedida de um exame minucioso da situação em pauta.

O nome KPMG, o logotipo e “cutting through complexity” são marcas registradas ou comerciais da KPMG International.

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Coordenação TécnicaDanilo SimõesJosé Gilberto M. Munhoz Ramon JubelsSócios do Departamento de Práticas Profissionais

Cecílio N. SchiguematuPedro AndersSócios do Departamento de Impostos

Equipe Técnica de Auditoria e ContabilidadeAuro Kunio SuzukiDaniel Lopes ArmestoLeslie Nares LaurentiLiliane Fernanda de Sá Silva Marco Antonio PontieriRenata de Souza SantosThaís do Nascimento Santos

Equipe Técnica de ImpostosDouglas Lima BatistaLucas Vargas VianaRicardo Yudi Kondo

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Sinopse Contábil & Tributária 2011

Resumo das principais normas de contabilidade e de legislação

tributária emitidas em 2011. Edição Interina

DPP – Departamento de Práticas Profissionais

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