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AUDIÊNCIA PÚBLICA 011/2014 SERVIÇOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO REGULAR INTERESTADUAL SEMIURBANO DE PASSAGEIROS OPERADO POR ÔNIBUS DO TIPO URBANO QUE ATENDEM REGIÕES ENTRE ESTADOS BRASILEIROS LOCAL: POÇOS DE CALDAS(MG), 21/10/2014.

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AUDIÊNCIA PÚBLICA011/2014

SERVIÇOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO REGULAR INTERESTADUAL SEMIURBANO DE

PASSAGEIROS OPERADO POR ÔNIBUS DO TIPO URBANO QUE ATENDEM REGIÕES ENTRE ESTADOS BRASILEIROS

LOCAL: POÇOS DE CALDAS(MG), 21/10/2014.

A documentação completa relativa ao objeto da Audiência Pública estará disponível, em sua

integridade, no site eletrônico da ANTT: www.antt.gov.br

Informações e esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail: [email protected]

AUDIÊNCIA PÚBLICA011/2014

006/2014 HORÁRIO ATIVIDADES

14:00 – 14:30 Credenciamento dos presentes, identificaçãoe inscrição para manifestação oral.

14:30 – 14:40 Abertura e formação da Mesa Diretora.

14:40 – 15:30 Apresentação da Proposta.

15:30 – 15:45 Intervalo para recebimento de manifestaçõespor escrito durante a sessão presencial.

15:45 – 16:15 Registro das manifestações por escrito(encaminhadas previamente e recebidasdurante a sessão presencial).

16:15 – 18:00 Pronunciamento dos escritos, por ordem deinscrição.

18:00 Encerramento.

CRONOGRAMA DESTA AUDIÊNCIA PÚBLICA

AP nº 11 /2014Apresentação do Plano de Outorga e

minutas de Edital de Licitaçãoe de Contrato

SERVIÇOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO REGULAR

INTERESTADUAL SEMIURBANO DE PASSAGEIROS OPERADO POR ÔNIBUS DO TIPO URBANO QUE ATENDEM REGIÕES ENTRE ESTADOS

BRASILEIROS

AP 120 - Alterações no PO

ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO

Apresentação - características gerais

MÓDULO 1 - PLANO DE OUTORGA• Locais atendidos - Características gerais• Premissas• Pesquisa de campo• Seleção dos serviços a serem licitados • Modelo Funcional• Formação de lotes para a licitação• Modelo Financeiro

MÓDULO 2 – EDITAL/CONTRATO• Edital e características do Leilão• Plano de Negócios• Contrato

AP 120 - Alterações no PO

COMO ESTÁ DISTRIBUÍDO O TRANSPORTE SEMIURBANO DAS DEMAIS REGIÕES DOS ESTADOS BRASILEIROS

População dos municípios IBGE 2013

Lote Origem População Destino População

1 BARRA DO GARCAS(MT) 57.791 ARAGARCAS(GO) 19.267

2 CAMPOS BELOS(GO) 19.282 ARRAIAS(TO) 10.833

3 RIO NEGRO(PR) 32.911 MAFRA(SC) 54.708

4 PETROLINA(PE) 319.893 JUAZEIRO(BA) 214.748

5 TERESINA(PI) 836.475 TIMON(MA) 161.721

6JAMAPARA (SAPUCAIA)(RJ) 17.610 ALEM PARAIBA(MG) 35.559

TRES RIOS(RJ) 78.723 CHIADOR(MG) 2.827

7 GUACUI(ES) 30.144 NATIVIDADE(RJ) 9.268

8 ITUMBIARA(GO) 98.484 ARAPORÃ(MG) 6.527

9

ANDRADAS (MG) 39.416 SAO JOAO DA BOA VISTA (SP) 87.912

ESPIRITO SANTO DO PINHAL(SP) 43.611 ANDRADAS(MG) 39.416

POCOS DE CALDAS(MG) 161.025 DIVINOLANDIA(SP) 11.604

SAO JOAO DA BOA VISTA(SP) 87.912 POCOS DE CALDAS(MG) 161.025

10AGUAS DE LINDOIA(SP) 18.108 MONTE SIAO(MG) 22.557

SOCORRO(SP) 38.878 BUENO BRANDAO(MG) 11.211

POPULAÇÃO DIRETAMENTE ENVOLVIDA: aprox. 2,7 MILHÕES HAB.São mais de 15 milhões de passageiros transportados por ano.

10 LOTES (32 LIGAÇÕES – 44 LINHAS)

32 LIGAÇÕES EM 27 CIDADES, DISTRIBUÍDOS EM 13 ESTADOS

MÓDULO 1Plano de Outorgas

• Premissas• Pesquisa de campo• Seleção dos serviços a serem licitados • Modelo funcional• Formação de lotes para a licitação• Modelo financeiro

1 - PREMISSAS BÁSICAS

• manutenção do atendimento integral ao mercado atualmente existente,

entendido minimamente como o mercado dos serviços outorgados por medidas

administrativas do Poder Executivo e identificado como ativo na pesquisa de campo

realizada em 2010 realizado pela FIPE;

• repasse, sempre que possível, dos ganhos de escala e operacionais para maior

modicidade tarifária

• utilização de ônibus do tipo urbano, nas linhas constantes do modelo proposto;

• manutenção das mesmas tarifas de todos os serviços de transporte rodoviário

interestadual semiurbano de passageiros que atendem uma mesma quota de

exploração; e

• manutenção das regras atuais de implantação de serviços diferenciados.

SERVIÇO DIFERENCIADO: serviço regular de transporte rodoviáriointerestadual e internacional de passageiros vinculado a uma linha eexplorado com equipamentos de características especiais para atendimentode demandas específicas cuja oferta é uma prerrogativa do permissionário.

4 - PESQUISA DE CAMPO E EXPANSÃO DE DADOS

PESQUISA: 156 municípios

ABRANGÊNCIA: pontos de início e término das linhasinterestaduais de curta distância

AMOSTRA: 12.158 viagens pesquisadas

ENTREVISTADOS: 47.911 passageiros

QUESTIONÁRIOS: 60.069 questionários aplicados.

2 - PESQUISA DE CAMPO E EXPANSÃO DE DADOS

RESULTADOS DA PESQUISA

Estudo de demanda

• Origem/destino das viagens dos passageiros• Número de usuários transportados• Períodos típicos

Estudo de oferta

• número de viagens realizadas por tipo de dia da semana, • os horários de saída e de chegada dos deslocamentos;• os itinerários adotados;• os tempos de viagem• Índice de renovação • Quadro de horário por dia de semana

2 - PESQUISA DE CAMPO E EXPANSÃO DE DADOS

3 – MODELO FUNCIONAL

Quota de exploração: representa o direito e respectivo dever de prestar o serviçono âmbito de ligações que conectam duas regiões em unidades da federaçãodistintas.

Quota 23 (9) Quota 18 (9) Quota 31 (10)

Conceitos Básicos

A LINHA é o serviço de transporte rodoviário interestadual de passageirosaberto ao público em geral, de natureza regular e permanente, que atendedemandas de viagens entre uma ou mais ligações, por meio deseccionamentos, caracterizada em seus atributos básicos – itinerários,pontos de seção e terminais - por um esquema operacional definido.

3 – MODELO FUNCIONAL

GOOGLE MAPS

O Lote é o conjunto de quotas deexploração delegadas a umaPermissionária, com viabilidade deexploração econômica de formaautônoma.

3 – MODELO FUNCIONAL

Com base na MATRIZ ORIGEM/DESTINO construiu-se o modelofuncional, permitindo definir informações necessárias para a operaçãodo dia-a-dia dos serviços que atenderão determinada quota deexploração.

Principais informações referentes aos aspectos metodológicos do modelofuncional:• Taxa de ocupação• Cálculo da frequência mínima por sentido da viagem e por tipo de dia

da semana (dias úteis, sábados e domingos/feriados);• Determinação da frota mínima para operação;• Estimativa da quilometragem anual percorrida;• Mensuração do passageiro x quilômetro.

3 – MODELO FUNCIONAL

3 – MODELO FUNCIONAL

Estimativa da quantidade de passageiros/identificação do comportamento da demanda

Cálculo do número de viagens necessárias para atender a demanda

Cálculo do número de ônibus necessários para realizar as viagens

COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR FAIXA HORÁRIAIdentifica os períodos de pico, entre-picos e vales.

Identificação dos períodos típicos feita por meio da análise estatística da distribuição horáriada demanda ao longo dos diferentes “tipos” de dia (dias úteis, sábados edomingos/feriados).

PA

SS

AG

EIR

O

HORAS DO DIA

3 – MODELO FUNCIONAL

Taxa de ocupação adotada:

3 – MODELO FUNCIONAL

COMPORTAMENTO DA DEMANDA POR FAIXA HORÁRIAIdentifica os períodos de pico, entre-picos e vales.

Identificação dos períodos típicos feita por meio da análise estatística da distribuição horáriada demanda ao longo dos diferentes “tipos” de dia (dias úteis, sábados edomingos/feriados).

PA

SS

AG

EIR

O

HORAS DO DIA

3 – MODELO FUNCIONAL – demanda horária dos serviços semiurbanos

Média geral do sistema

Quota Lote Cidade de OrigemUF

OrigemCidade de Destino

UF

Destino

1 1 ARAGARCAS GO BARRA DO GARCAS MT

2 2 CAMPOS BELOS GO ARRAIAS TO

3 3 RIO NEGRO PR MAFRA SC

4 4 PETROLINA PE JUAZEIRO BA

5 5 TERESINA PI TIMON MA

6 6 ALEM PARAIBA MG JAMAPARA RJ

7 6 TRES RIOS RJ PENHA LONGA MG

8 6 TRES RIOS RJ CHIADOR MG

9 6 TRES RIOS RJ ESTACAO SANTA FE MG

10 7 VARRE-SAI RJ GUACUI ES

11 7 VARRE-SAI RJ DIVISA RJ/ES RJ-230 ES

12 7 NATIVIDADE RJ GUACUI ES

13 7 NATIVIDADE RJ DIVISA RJ/ES RJ-230 ES

14 7 GUACUI ES TAQUARA BRANCA RJ

15 7 GUACUI ES SANTA RITA DO PRATA RJ

16 8 ITUMBIARA GO ARAPORÃ MG

17 9 SANTO ANTONIO DO JARDIM SP ANDRADAS MG

18 9 ANDRADAS MG SAO JOÃO DA BOA VISTA SP

19 9 ESPÍRITO SANTO DO PINHAL SP DIV MG/SP (MG-455/SP-346) MG

20 9 ESPÍRITO SANTO DO PINHAL SP ANDRADAS MG

21 9 ESPÍRITO SANTO DO PINHAL SP LAGOA MG

22 9 DIVINOLANDIA SP DIV MG/SP MG

23 9 DIVINOLANDIA SP POCOS DE CALDAS MG

24 9 POCOS DE CALDAS MG CAMPESTRINHO SP

25 9 SAO JOÃO DA BOA VISTA SP DIV MG/SP (PONTO DA CASCATA) MG

26 9 SAO JOÃO DA BOA VISTA SP POCOS DE CALDAS MG

27 9 AGUAS DA PRATA SP DIV MG/SP (PONTO DA CASCATA) MG

28 9 AGUAS DA PRATA SP POCOS DE CALDAS MG

29 10 AGUAS DE LINDÓIA SP MONTE SIAO MG

30 10 SOCORRO SP DIV MG/SP (MUNIC/BR-146) MG

31 10 SOCORRO SP BUENO BRANDÃO MG

32 10 BUENO BRANDÃO MG DIV MG/SP (MUNIC/BR-146) MG

LOTE 912 QUOTAS

LOTE 104 QUOTAS

32 QUOTAS NO BRASIL TODO

LOTE 9 – 12 QUOTAS DE EXPLORAÇÃO

LOTE 9 – 5 LINHAS

LOTE 9 – 5 LINHAS

LOTE 9 – 12 QUOTAS DE EXPLORAÇÃO

Lote

Frota

Operacional

Lote

Frota

Reserva Lote

Frota Total

Lote

9 10 1 11

Quota Lote Descricao da Quota

Extensao de

Referencia da

Quota

Volume Anual

de Pass. Da

Quota

Demanda

Pagante da Quota

Passxkm da

Quota

17 9 SANTO ANTÔNIO DO JARDIM (SP) - ANDRADAS (MG) 14,50 119.946 112.090 1.625.298

18 9 ANDRADAS (MG) - SAO JOÃO DA BOA VISTA (SP) 34,90 62.426 58.337 2.035.965

19 9 ESPÍRITO SANTO DO PINHAL (SP) - DIV MG/SP (MG-455/SP-346) (MG) 19,30 4.461 4.169 80.458

20 9 ESPÍRITO SANTO DO PINHAL (SP) - ANDRADAS (MG) 28,43 108.928 101.793 2.893.981

21 9 ESPÍRITO SANTO DO PINHAL (SP) - LAGOA(ANDRADAS) (MG) 20,40 88.689 82.880 1.690.749

22 9 DIVINOLÂNDIA (SP) - DIV MG/SP(MG) 19,80 20.250 18.924 374.688

23 9 DIVINOLÂNDIA (SP) - POÇOS DE CALDAS (MG) 26,39 53.078 49.601 1.308.981

24 9 POÇOS DE CALDAS (MG) - CAMPESTRINHO (DIVINOLÂNDIA)(SP) 11,35 20.526 19.182 217.711

25 9 SAO JOÃO DA BOA VISTA (SP) - DIV MG/SP (PONTO DA CASCATA) (MG) 23,83 12.765 11.929 284.266

26 9 SAO JOÃO DA BOA VISTA (SP) - POÇOS DE CALDAS (MG) 39,35 39.076 36.517 1.436.925

27 9 ÁGUAS DA PRATA (SP) - DIV MG/SP (PONTO DA CASCATA) (MG) 13,00 5.756 5.379 69.927

28 9 ÁGUAS DA PRATA (SP) - POÇOS DE CALDAS (MG) 26,52 18.818 17.585 466.365

subtotal da Quota 554.719,00 518.384,91 12.485.313,21

Linha Lote Quotas Atendidas DescricaoLinhaVolume Anual de

Pass. Por Linha

Distância anual

percorrida

38 9 17 e 18 SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) - ANDRADAS (MG) VIA SANTO ANTÔNIO DO JARDIM 171.586 70.305

39 9 18 ANDRADAS (MG) – SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) VIA BAIRRO DO ÓLEO 10.786 22.408

40 9 22, 23 e 24 DIVINOLÂNDIA (SP) – POÇOS DE CALDAS (MG) 93.854 31.559

41 9 25, 26, 27 e 28 POÇOS DE CALDAS (MG) – SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) 76.415 28.647

42 9 19, 20 e 21 ANDRADAS (MG) - ESPÍRITO SANTO DO PINHAL (SP) 202.078 88.692

subtotal 554.719 241.611

Linha 42 – Andradas(MG) – Espírito Santo do Pinhal(SP)

GOOGLE MAPS

LOTE 10 – 4 QUOTAS DE EXPLORAÇÃO

4 QUOTAS DE EXPLORAÇÃO

2 LINHAS

Lote

Frota

Operacional

Lote

Frota

Reserva Lote

Frota Total

Lote

10 3 1 4

Linha Lote Quotas Atendidas DescricaoLinhaVolume Anual de

Pass. Por Linha

Distância anual

percorrida

43 10 29 ÁGUAS DE LINDÓIA (SP) – MONTE SIÃO (MG) 553.232 63.131

44 10 30, 31 e 32 BUENO BRANDÃO (MG) – SOCORRO (SP) 16.857 11.206

subtotal 570.089 74.338

LOTE 10

Quota Lote DescricaoQuota

ExtensaoReferen

ciaQuota

VolumeAnualP

assQuota

DemandaPagante

Quota PassxkmQuota

29 10 ÁGUAS DE LINDÓIA (SP) - MONTE SIÃO (MG) 10,29 553.232 516.995 5.319.882

30 10 SOCORRO (SP) - DIV MG/SP (MUNIC/BR-146) (MG) 9,80 6.474 6.050 59.290

31 10 SOCORRO (SP) - BUENO BRANDÃO (MG) 30,79 3.734 3.489 107.439

32 10 BUENO BRANDÃO (MG) - DIV MG/SP (MUNIC/BR-146) (MG) 19,70 6.649 6.213 122.406

subtotal 570.089 532.748 5.609.016

Linha 43 – Águas de Lindóia(SP) – Monte Sião(MG)

GOOGLE MAPS

Cálculo do Coeficiente Tarifário:Apuração do coeficiente máximo por intermédio de uma planilha de referência para cadaLote.

PLANILHA DE REFERÊNCIA

Parâmetros operacionais

Investimentos

Custos e Despesas

Remuneração dos Serviços

Tributos sobre faturamento

Receitas extraordinárias para fins de modicidade tarifária

Gratuidades

4 - MODELO FINANCEIRO

PARÂMETROS OPERACIONAIS

Nível de produção - pass.km

Investimentos - frota

Regionalização - área de atuação

Verificação dos resultados da modelagem funcional constante dos Projetos Básicos parautilização na Planilha de Referência de cálculo do Coeficiente Tarifário Máximo para osserviços semiurbano.

4 - MODELO FINANCEIRO

Veículos: pesquisa de mercadoTerrenos: estimado com base em uma área de referência resultante de regressão.Edificações e Equipamentos: mensuração com base na área de terreno estimada.

- Levantamento dos equipamentos necessários e pesquisa de mercado;- Custo Unitário Básico (CUB) para construção.

4 - MODELO FINANCEIRO - investimentos

REGIÃO CUB/M2

Sudeste R$ 596

Sul R$ 630

Nordeste R$ 549

Norte R$ 623

Centro-Oeste R$ 545

Média Nacional R$ 570

Edificações:CUB/m2 por região do BrasilBase: dez/13

4 - MODELO FINANCEIRO - Depreciação

Para a mensuração da depreciação foi feita a identificação dos valores residuais eda vida útil dos bens.

Item Vida útil(anos) Valor Residual*

Veículos 10 35%

Terrenos - 100%

Edificações 25 50%

Equip. de Processamento de

Dados5 20%

Móveis e Utensílios 10 20%

Máquinas e Equipamentos

10 20%

*Secretaria da Receita Federal (SRF)

4 - MODELO FINANCEIRO - Depreciação

Cálculo da depreciação econômica dos bens

dei = (IBi - VRi ) * Fa

Onde:

dei = depreciação econômica do bem (i);IBi = investimento no bem (i);VRi = valor residual do bem (i);Fa = fator de anuidade da depreciação

i = taxa de retorno adotada;n = prazo de vida útil do bem

Custos e Despesas

MODELO ECONOMÉTRICO

Q: variável (passageiro x quilômetro)

P: insumos (preços médios)

Freg : fator de regionalização

0,81comb

0,08sup

0,15vda

0,07mnt

0,04trnsp

0,89reg P PPPPQF CT ××××××= −

4 - MODELO FINANCEIRO – Modelo econométrico

CATEGORIA PREÇO MÉDIO

UNIDADE

Ptrnsp Transporte 0,96 R$/Km

Pmnt Manutenção 0,91 R$/Km

Pvda Vendas 0,66 R$/Pass

Psup Suporte 1,31 R$/Km

Pcomb Combustível 2,14 R$/l

22 PROCESSOS

TRANSPORTE

Realizar o transporte de passageiros

Gerenciar treinamento de motoristas

MANUTENÇÃO

Gerenciar e realizar manutenção

VENDAS *

Planejar e realizar vendas via agência

Planejar e realizar vendas via call center

Planejar e realizar vendas via internet

SUPORTE

Definir e executar a estratégia do negócio

Desenvolver e gerenciar clientes e mercados

Gerenciar controle operacional

Gerenciar necessidades de demanda

Planejar e realizar a disponibilização de motoristas e equipamentos

Realizar atendimento SAC

Realizar suporte a motoristas

Fiscalização/Auditoria

Gerenciar finanças

Gerenciar materiais e serviços

Gerenciar meio ambiente

Gerenciar processos jurídicos

Gerenciar recursos humanos

Gerenciar saúde e segurança no trabalho

Gerenciar tecnologia da informação

Monitorar performance

* Referem-se aos gastos relacionados à bilhetagem, impressos fiscais e outros afins

4 - MODELO FINANCEIRO – Processos Chave da Cadeia de valor

TAXA DE REMUNERAÇÃO (i)

CÁLCULO

8,44% Custos * i

4 - MODELO FINANCEIRO – Remuneração e Tributos

PIS e COFINS (T) CÁLCULO

3% e 0,65% (Custos + Remuneração) * T

Tributos sobre o Faturamento: regime cumulativo

REVERSÃO (M) CÁLCULO

0,2% (Custos + Remuneração) * M

DEDUÇÃO (G) CÁLCULO

6,55% Coeficiente Tarifário / (1 – Gratuidade)

Previsão de Receitas Extraordinárias (propagandas): Meta para fins de modicidade tarifária (Art. 11 da Lei nº 8.987/95)

Gratuidades (idosos e deficientes): dedução de parcela relativa às isenções concedidas

4 - MODELO FINANCEIRO – Tributos, Modicidade Tarifária e Gratuidades

CÁLCULO DO COEFICIENTE TARIFÁRIO:

Custos + Depreciação + Remuneração + Tributos – ModicidadePass.km x (1-Gratuidade)

LOTES CT1

9 0,148488

10 0,170767

Base: DEZ/13

4 - MODELO FINANCEIRO – Modelo de Remuneração

EDITAL E CONTRATO

MÓDULO 2Edital, Contrato e anexos

- Características Gerais- Etapas da Licitação- Sessão Pública do Leilão- Obrigações Prévias para assinatura do Contrato

EDITAL DE LICITAÇÃO – Características Gerais

Regime/prazo da Permissão: 15 anos, improrrogáveis

Modalidade: Leilão sem inversão de fases

Tipo: Menor valor da Tarifa do serviço público a serprestado

Remuneração: mediante cobrança de Tarifa e receitasextraordinárias.

Objeto: Delegação de Quotas de Exploraçãoagrupadas em 10 lotes

Representante legal

� Cada Proponente poderá indicar até 2 representantes legais;� Na Sessão Pública do Leilão, será obrigatória a representação;� Representante legal deverá representar apenas uma única

Proponente.

Condições de Participação

� Pessoas Jurídicas de Direito Privado Nacionais;� Não serão permitidos Consórcios ou pessoas jurídicas

internacionais;� Uma mesma empresa poderá apresentar proposta e vencer em

mais de um lote.

EDITAL DE LICITAÇÃO – Características Gerais

ENVELOPES

PRINCIPAIS ETAPAS DA LICITAÇÃO

QUALIFICAÇÃO – ENVELOPE I

PROPOSTA ECONÔMICA – ENVELOPE II

PLANO DE NEGÓCIOS – ENVELOPE III

ENVELOPE 1 - QUALIFICAÇÃO

São 3 etapas na Licitação:

� Garantia de Proposta.

� Documento referente à Garantia de Proposta (dinheiro, títulos dadívida pública federal, seguro-garantia ou fiança-bancária);

� 1% (um por cento) sobre o valor do Contrato de Permissão do Lotepara o período da permissão;

EDITAL DE LICITAÇÃO

� Qualificação Jurídica;

� Regularidade Fiscal e Trabalhista;

� Qualificação Técnica;

� Qualificação Econômico-financeira; e

� Capacitação Técnica.

QUALIFICAÇÃO – ENVELOPE I

� A Proponente deverá ofertar valor do coeficiente tarifário (CT) de Loteque pretende concorrer, respeitado o valor limite de referência;

� Haverá a desclassificação da Proponente que apresentar coeficientetarifário com valor acima do limite de referência;

� A Proposta Econômica é válida por 1 (um) ano, observadas as regras dereajuste tarifário estabelecidas no Contrato;

� A Proposta Econômica deverá ser incondicional, irrevogável eirretratável.

EDITAL DE LICITAÇÃO

PROPOSTA ECONÔMICA – ENVELOPE II

ENVELOPE 3 – PLANO DE NEGÓCIOS

AP 120 - Alterações no PO� Plano de Negócios deverá considerar:

� aspectos operacionais;� riscos assumidos pela Permissionária;� todos os investimentos, tributos, custos e despesas necessários;� as Receitas Tarifárias e Extraordinárias; e� o prazo da Permissão.

EDITAL DE LICITAÇÃO

PLANO DE NEGÓCIOS – ENVELOPE III

� Não será vinculante para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.

� Será rejeitado em casos como:• informações apresentadas incompatíveis com o CT oferecido;• informações exigidas não apresentadas ou preenchidas

incorretamente;• Parâmetros divergentes dos critérios estabelecidos nos Anexos 1 e

2 do Edital de Licitação (CT, VPL, TIR, etc.).

EDITAL DE LICITAÇÃO

OBRIGAÇÕES PRÉVIAS

AP 120 - Alterações no PO

Da Obrigações prévias para a Celebração do Contrato de Permissão

� Ato Constitutivo da empresa e suas alterações, se houver;

� Quadro de Especificação Societária;

� comprovante de inscrição cadastral junto à RFB; e

� Cronograma de assunção dos serviços.

� Objeto social restrito à exploração do Transporte Rodoviário Coletivode Passageiros, tendo como uma das atividades o transporterodoviário interestadual.

EDITAL DE LICITAÇÃO

Das obrigações prévias para o início das Operações

� Início das operações em 60 dias, contados da publicação do extrato doContrato de Permissão no DOU.

� Comprovar contratação de profissional técnico conforme edital.

� Comprovar frota mínima estabelecida pela ANTT, nos termos do Edital.

� Apresentar a relação das garagens, conforme Edital.

� Declaração de contratação de mão de obra, nos termos do Edital

� Apresentar Esquema Operacional de Serviço e o Quadro de Horáriosdas Linhas.

EDITAL DE LICITAÇÃO

CONTRATO

Contrato

Objeto

� Quotas de Exploração agrupadas em Lotes, conforme projetos básicos(Anexo 2 do Edital)

Valor do Contrato de Permissão� Calculado multiplicando-se a receita anual estimada pelo prazo de

permissão

� A receita anual estimada é calculada multiplicando-se pass/km estimadopelo coeficiente tarifário de referência do Lote.

CONTRATO DE PERMISSÃO

Garantia de Execução� 3% do valor do Contrato de Permissão

Verba Fiscalização: R$ 1.800 por veículoLei 12.996/2014

Frota - início das operações e ao longo de toda a vigência contratual� Ônibus rodoviário do tipo urbano;

� Idade máxima dos ônibus de 10 (dez) anos;

� A frota poderá ser reduzida após 1 (um) ano de operação dos serviços,desde que não comprometa a Frequência Mínima e a qualidade dosserviços.

Transferências de Titularidade da Permissão – Lotes de Exploração� Será permitida após 24 meses contados da emissão da última Ordem de

Serviço para as linhas do Lote.

� Somente poderão ocorrer mediante prévia autorização da ANTT, sob penade caducidade da Permissão

CONTRATO DE PERMISSÃO

Monitoramento automatizado� Implantação sistemas automatizados de gerenciamento de dados

operacionais, financeiros, contábeis, entre outros.

� A Permissionária fica obrigada a implantar o sistema nos prazos e deacordo com estabelecidos pela ANTT.

Avaliação de Desempenho das Permissionárias� A implantação do Sistema de Avaliação dar-se-á após 12 (doze) meses do

início da coleta dos dados necessários para alimentar os índices eindicadores.

Reajuste do Coeficiente Tarifário� Reajuste anual de acordo com a variação do IPCA e com o preço

relativo ao óleo diesel para distribuidora.

CONTRATO DE PERMISSÃO

REVISÃO COEF. TARIFÁRIO

Revisão do Coeficiente TarifárioOrdinária:

� Na mesma ocasião do 3º, 7º e 11º reajuste tarifário.

� Revisão dos parâmetros utilizados para apropriação dos itens de custos edespesas, remuneração e modicidade tarifária.

CONTRATO DE PERMISSÃO

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Extraordinária:

� criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais,após a data de realização do Leilão, que impactem no equilíbrioeconômico-financeiro, ressalvados os impostos sobre a renda;

� alteração unilateral deste Contrato, por parte do Poder Público, que afeteo seu equilíbrio econômico-financeiro inicial; e

� conjuntamente ao reajuste tarifário, posterior à efetiva exigência dosistema automatizado de monitoramento.

AP 120 - Alterações no PO

CONTRATO DE PERMISSÃO

Sistema de Avaliação de Desempenho das Permissionárias

� Acompanhar a operação dos serviços delegados com foco nos seusresultados, incentivar a melhoria contínua da qualidade dos serviçosdelegados e possibilitar a correção de falhas e imperfeições na prestaçãodos serviços

� Concessão de incentivos ou imposição de sanções às permissionárias deacordo com o seu desempenho ao longo da prestação dos serviços.

� Índices de conforto, cortesia, higiene, pontualidade, regularidade,legalidade, segurança, modicidade tarifária, atualidade dos veículos

ANEXO IV - CONTRATO

MEDIDAS DE FLEXIBILIZAÇÃO

Índice de Qualidade do

Transporte

CONFORTO

HIGIENE

CORTESIA

CONFORTOGERAL

MOD. TARIFÁRIA

ATUALIDADE VEÍC.

EFICIÊNCIA NAGESTÃO DOS

SERVIÇOS

CONFIABILIDADE

PONTUALIDADE

REGULARIDADE

DESEMPENHOOPERACIONAL

Integridade da Viagem

Integridade do Passageiro

SEGURANÇA

LEGALIDADE

AP 120 - Alterações no PO

FLEXIBILIZAÇÃO

Medida de flexibilização Prazo mínimo para o primeiro

pedido

Prazo mínimo para

os pedidos

posteriores

Ajuste de itinerário

a qualquer tempo a qualquer tempo

Alteração de horários de partida e chegada

Implantação de serviços diferenciados

implantação de terminal adicional

Implantação de viagem direta e semidireta

Utilização de ônibus de terceiros

AP 120 - Alterações no PO

Medida de flexibilização Prazo mínimo para o primeiro

pedido

Prazo mínimo para

os pedidos

posteriores

Implantação de Linha

12 (doze) meses após a

emissão da última ordem de

serviço para as linhas do lote.

anualmente,

conforme

cronograma a ser

estabelecido pela

ANTT.

Implantação de seção secundária

Supressão de seção secundária

Supressão de Linha

Criação de Quota de Exploração

Desmembramento de quota

Redução de Frequência Mínima

FLEXIBILIZAÇÃO

FIM