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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS SPO Área 5 Quadra 03 -0 Bloco F - Térreo Setor Policial Sul - Brasília, DF - CEP 70.610 - 200 1 FORNECIMENTO DE SOLUÇÕES, SISTEMAS, APLICATIVOS E INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) PARA O SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLE DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA GRANDES EVENTOS (SICC) 1. OBJETO 1.1 O Objeto deste Projeto Básico é a aquisição e a implantação de serviços, soluções, sistemas, bens e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), para os Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), que compõem Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública para Grandes Eventos (SICC), cuja missão principal é atingir os objetivos estratégicos de segurança pública para a Copa do Mundo FIFA de 2014. 1.2 O Objeto deste Projeto Básico compreende os seguintes serviços, soluções, sistemas, bens e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): 1.2.1 Infraestrutura de Operações (bens); 1.2.2 LAN (local area network) (bens e serviços); 1.2.3 Telefonia (bens e serviços); 1.2.4 Videoconferência (bens e serviços); 1.2.5 Dispositivos Móveis (bens e serviços); 1.2.6 Radiocomunicação (bens e serviços); 1.2.7 Sistema Integrador (sistema e serviços); 1.2.8 Solução de Georreferenciamento (solução e serviços); 1.2.9 Solução de Gerenciamento de eventos (solução e serviços); 1.2.10 Solução de Videomonitoramento (solução e serviços); 1.2.11 Solução de Inteligência (solução e serviços); 1.2.12 Solução de Monitoramento de Mídias (solução e serviços); 1.2.13 Segurança da Informação (serviços); 1.2.14 Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) (serviços). 1.3 O objeto deste projeto básico também contempla o suporte técnico e a manutenção das soluções, sistemas e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), conforme os Acordos de Nível de Serviço (ANS) e prazos descritos no item de Garantia dos Materiais. 2. JUSTIFICATIVA 2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO 2.1.1 Nos termos do Decreto 7.538/2011, alterado pelo Decreto 7.682/2012, foi criada a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos SESGE, estrutura vinculada ao Ministério da Justiça, com o objetivo de planejar e viabilizar a estrutura para a segurança pública dos Grandes Eventos definidos na legislação.

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SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS

SPO – Área 5 – Quadra 03 -0 Bloco F - Térreo – Setor Policial Sul - Brasília, DF - CEP 70.610 - 200

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FORNECIMENTO DE SOLUÇÕES, SISTEMAS, APLICATIVOS E INFRAESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) PARA O SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E CONTROLE DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA

GRANDES EVENTOS (SICC)

1. OBJETO

1.1 O Objeto deste Projeto Básico é a aquisição e a implantação de serviços, soluções, sistemas, bens e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), para os Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), que compõem Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública para Grandes Eventos (SICC), cuja missão principal é atingir os objetivos estratégicos de segurança pública para a Copa do Mundo FIFA de 2014.

1.2 O Objeto deste Projeto Básico compreende os seguintes serviços, soluções, sistemas, bens e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC):

1.2.1 Infraestrutura de Operações (bens);

1.2.2 LAN (local area network) (bens e serviços);

1.2.3 Telefonia (bens e serviços);

1.2.4 Videoconferência (bens e serviços);

1.2.5 Dispositivos Móveis (bens e serviços);

1.2.6 Radiocomunicação (bens e serviços);

1.2.7 Sistema Integrador (sistema e serviços);

1.2.8 Solução de Georreferenciamento (solução e serviços);

1.2.9 Solução de Gerenciamento de eventos (solução e serviços);

1.2.10 Solução de Videomonitoramento (solução e serviços);

1.2.11 Solução de Inteligência (solução e serviços);

1.2.12 Solução de Monitoramento de Mídias (solução e serviços);

1.2.13 Segurança da Informação (serviços);

1.2.14 Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) (serviços).

1.3 O objeto deste projeto básico também contempla o suporte técnico e a manutenção das soluções, sistemas e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), conforme os Acordos de Nível de Serviço (ANS) e prazos descritos no item de Garantia dos Materiais.

2. JUSTIFICATIVA

2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1.1 Nos termos do Decreto 7.538/2011, alterado pelo Decreto 7.682/2012, foi criada a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos – SESGE, estrutura vinculada ao Ministério da Justiça, com o objetivo de planejar e viabilizar a estrutura para a segurança pública dos Grandes Eventos definidos na legislação.

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2.1.2 O Brasil será sede de grandes eventos nos próximos anos, entre os quais devemos destacar a Jornada Mundial da Juventude de 2013, Copa das Confederações FIFA de 2013, Copa do Mundo FIFA de 2014, Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, além de outros eventos designados pela Presidente da República.

2.1.3 A Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil estará entre os maiores eventos esportivos da história do Brasil. O mundial, que se será realizado entre junho e julho de 2014, reunirá 32 nações que irão competir em 12 cidades do país, utilizando diversos recursos locais que vão desde acomodação, centros de treinamento, até o próprio estádio onde serão realizadas as partidas.

2.1.4 A escala e o perfil da competição significam que tal evento apresentará desafios significativos de segurança pública. O Brasil receberá centenas de milhares de turistas e fãs de futebol durante a Copa do Mundo, assim como audiências globais de TV e de Internet estarão na casa dos bilhões. As estimativas apontam para:

2.1.4.1 Turistas nacionais: 3 milhões.

2.1.4.2 Turistas internacionais: 600 mil.

2.1.4.3 Profissionais de imprensa (presença): 18,9 mil.

2.1.4.4 Transmissoras de TV: 375 empresas.

2.1.5 Dada a dimensão e a notoriedade do evento é essencial que os riscos e as ameaças sejam mitigados, para que seja realizada uma Copa do Mundo segura. Os recursos disponíveis devem ser utilizados de forma eficaz e eficiente para assegurar uma abordagem sustentável para o sistema de segurança e para a reputação do Brasil.

2.1.6 No intuito de prover a segurança necessária para realização desses eventos, a SESGE elaborou o projeto do Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública para Grandes Eventos (SICC) para a Copa do Mundo FIFA de 2014. Esse Sistema é uma arquitetura de segurança formada por 14 (quatorze) Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo que 12 (doze) desses serão centros regionais e serão implantados nas doze cidades-sedes do evento e 02 (dois) serão centros nacionais e serão implantados em duas cidades estratégicas.

2.1.7 O SICC possuirá atividade de monitoramento permanente, apto a propiciar pronta resposta a eventuais incidentes ocorridos nas áreas de interesse operacional. Esta infraestrutura estará ligada diretamente à realização do evento, devendo ser dotada de infraestrutura física e de tecnologia da informação, ferramentas integradas de inteligência e de comunicação, assim como sistemas tecnológicos complexos, também integrados, capazes de prover informações necessárias à tomada de decisão, à emissão de ordens e ao acompanhamento de ações, que juntamente com os protocolos operacionais de relacionamento entre as instituições de segurança pública, permitirão o exercício da atividade de Comando e Controle, em tempo real, em conjunto, no ambiente de operações dos CICC.

2.1.8 O uso do SICC com toda sua infraestrutura será o grande legado desta iniciativa da SESGE para a segurança pública no país. Após o término da Copa do Mundo da FIFA 2014, parte dos sistemas permanecerá mobilizada para suportar a segurança das Olimpíadas/Paraolimpíadas 2016 e parte será cedida

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aos Estados, por intermédio de critérios a serem estabelecidos pelo Ministério da Justiça e peos Estados.

2.1.9 Os Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) serão compostos de investimentos significativos em tecnologia da informação, para processamento de dados e informações estratégicas de segurança pública e, por isso, é necessário que mecanismos de proteção tecnicamente adequados sejam implantados como parte integrante do Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública para Grandes Eventos (SICC).

2.2 JUSTIFICATIVA TÉCNICO-OPERACIONAL

2.2.1 O tópico de Justificativa Técnico-Operacional tem como principal objetivo fundamentar a necessidade de aquisição dos objetos especificados neste Projeto Básico, demonstrando o alinhamento das aquisições aos objetivos estratégicos da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE). Os parágrafos a seguir apresentam a justificativa técnico-operacional, para cada um dos objetos deste projeto básico:

2.2.1.1 Infraestrutura de Operações:

2.2.1.1.1 Justifica-se a contratação de Infraestrutura de Operações pela necessidade de acesso de cada agente de segurança aos sistemas, aplicações, dados, informações e ferramentas de comunicação disponibilizadas de forma eletrônica dentro dos CICC. É de suma importância que todos os equipamentos e sistemas que compõem a infraestrutura de operações sejam compatíveis em termos de integração e desempenho, no intuito que todos esses componentes funcionem harmoniosamente, gerando os resultados esperados para os CICC.

2.2.1.1.2 A aquisição de equipamentos de informática se torna imprescindível para que os agentes realizem o trabalho durante a operação. Esses equipamentos serão distribuídos conforme as suas ocupações, divididos em estações básicas ou avançadas (quando for preciso uma maior capacidade computacional), ou equipamentos móveis tipo notebook (quando for preciso que o agente tenha maior mobilidade para resolução de suas atividades).

2.2.1.1.3 A compra de sistemas operacionais, pacote de aplicativos de automação de escritório (editor de texto, planilhas eletrônicas, etc), aplicativo de prevenção a vírus nas suas versões mais atuais e de maior compatibilidade com sistemas de mercado é justificada pela necessidade de permitir a realização das tarefas operacionais, agilidade na troca de informações com as organizações e prevenção a incidentes de segurança que possam inviabilizar as operações.

2.2.1.1.4 Justifica-se a compra de equipamentos do tipo servidores como forma de atender às necessidades de cada sistema utilizado nos CICC. Além disso, é necessária a aquisição de servidores que atendam às necessidades operacionais de alta disponibilidade e resiliência, para que não haja prejuízos às operações do SICC.

2.2.1.1.5 Todos os componentes que compõem a infraestrutura de operações serão conectados através de redes e, por isso, a instalação conjunta dos mesmos facilitará o processo de implantação, teste e homologação. Além

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disso, a aquisição conjunta desses componentes visa facilitar o processo de manutenção da solução como um todo, já que essa será fornecida por apenas uma contratante.

2.2.1.2 LAN (local area network):

2.2.1.2.1 A aquisição da Solução de Rede Local é justificada pela necessidade de interligação entre os sistemas e estruturas de informática presentes no SICC e para o acesso dos membros do SICC aos sistemas, aplicativos e soluções presentes em cada Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

2.2.1.2.2 Justifica-se a aquisição desta Solução pela necessidade de compartilhamento de documentos digitais entre os integrantes do CICC na rede local (servidor de arquivos e servidor de backup) e de sistemas que serão usados como o de Videowall, Videomonioramento, Telefonia, Radiocomunicação, etc e que requerem troca de informações contínua para uma operação eficaz e eficiente.

2.2.1.2.3 O escopo da Solução de Rede Local abrange a contratação de soluções de segurança, como Firewall, Proxy, IPS/IDS, entre outras, justificadas para assegurar que não tenha, por exemplo, utilização indevida das estruturas por elementos externos ou internos, indisponibilidade, acesso a informações não pertinentes ao escopo do SICC, acesso oriundo de meio externo a informações classificadas como sigilosas e armazenadas no SICC. Essas soluções também garantem a integridade das informações e restringem o acesso para que somente as pessoas autorizadas possam coletar, alterar ou remover configurações dos elementos de rede.

2.2.1.2.4 Justifica-se a necessidade da aquisição de estrutura de rede sem fio e os elementos de segurança para esta, pois haverá a participação de agentes que não terão posto fixo ou que necessitam de maior agilidade para atuação dentro do CICC.

2.2.1.3 Telefonia:

2.2.1.3.1 A aquisição desta Solução justifica-se pela necessidade de comunicação dos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), por meio de uma rede de telefonia, com as forças de segurança pública e com todas as pessoas e locais que utilizam esse canal de comunicação convencional.

2.2.1.4 Videoconferência:

2.2.1.4.1 Em alinhamento com os objetivos gerais da implantação do Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC) justifica-se a aquisição deste Projeto Básico pela necessidade de um sistema de Videoconferência capaz de realizar o tráfego de informação audiovisual, facilitando a troca de informações entre os diversos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC).

2.2.1.4.2 A utilização de sistemas de Videoconferência também é justificada pela redução do custo de viagens e economia de tempo de deslocamentos para a realização de reuniões.

2.2.1.4.3 A integração da Videoconferência com Solução de Telefonia IP e com a Solução de Video Wall justifica-se pela necessidade de exibir as chamadas telefônicas por vídeo nas telas do Video Wall de forma que possibilite uma

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tomada de decisão ou a comunicação abrangente de informações com a equipe de operação do CICC.

2.2.1.4.4 Ferramentas básicas de tratamento do áudio, como cancelamento de eco, controle automático de ganho, supressão automática de ruídos e demais funcionalidades básica para compor o sistema de Vídeo Conferência são justificadas pela necessidade de corrigir falhas de transmissão que podem ocorrer durante a Videoconferência e aprimorar a qualidade das reuniões.

2.2.1.5 Dispositivos Móveis:

2.2.1.5.1 A aquisição da solução de Dispositivos Móveis, especificada neste projeto básico, é fundamental, pois esta representa a capilaridade do Sistema Integrado de Comando e Controle para Segurança Pública de Grandes Eventos (SICC). Essa solução tem como principal objetivo distribuir as equipes dos CICC pelas áreas estratégicas a serem monitoradas durante o evento da copa do mundo, pelas forças de segurança pública e prover informações atualizadas continuamente.

2.2.1.5.2 É a partir da aquisição desta solução que as forças de segurança, componentes do SICC, poderão receber e transmitir informações para os CICC, de maneira integrada com as demais soluções de tecnologia implementadas. Através desta solução, as forças de segurança poderão transmitir informações fundamentais, diretamente do local das ocorrências, as quais serão utilizadas para a tomada de decisão.

2.2.1.5.3 O objeto especificado neste projeto básico tem como objetivo principal permitir, aos agentes de segurança do SICC, o recebimento e o envio de informações diretamente dos locais dos eventos e das ocorrências, facilitando a tomada de decisão e diminuindo o tempo de respostas das ações de segurança pública.

2.2.1.5.4 Em suma, a aquisição de Dispositivos Móveis justifica-se pela facilidade no atendimento à demanda por tratamento, produção, análise e otimização de informações georreferenciadas que auxiliam na qualificação e compreensão das ocorrências de segurança pública. A solução de Dispositivos Móveis deverá garantir a mobilidade e interoperabilidade dos serviços do CICC, permitindo acesso em tempo real aos sistemas, a partir de qualquer localização, pelos agentes operativos em campo e formas de comunicação ágeis e confiáveis.

2.2.1.6 Radiocomunicação:

2.2.1.6.1 A comunicação eficiente entre os integrantes de um Centro Integrado é um dos pilares para atingir resultado das atividades realizadas por toda a operação. O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) terá equipes próprias, fixas e móveis, que irão acompanhar os eventos monitorados e também se deslocarão para atender as ocorrências.

2.2.1.6.2 Justifica-se a aquisição de uma Solução de Radiocomunicação pela necessidade de se usar um recurso que forneça velocidade, disponibilidade, confiabilidade e segurança na comunicação, quando comparado a outros meios existentes. É fundamental que os agentes que compõem as equipes do CICC estejam alinhados quanto aos seus respectivos papéis de atuação. Este alinhamento será feito pelo CICC, principalmente, por meio de rádio. Além disso, haverá a comunicação por

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rádio entre as próprias equipes envolvidas na operação.

2.2.1.6.3 Equipamentos como rádios portáteis e gateways na Solução de Radiocomunicação são justificados pela necessidade de interoperabilidade com diferentes redes, isto é, integrar essa Solução com aquelas atualmente utilizadas pelas organizações nas cidades.

2.2.1.6.4 Por intermédio do dispositivo Gateway, o sistema de Radiocomunicação se torna compatível tanto para outros sistemas de rádio já utilizados pelas instituições de segurança, quanto para outros sistemas de comunicação, como a Telefonia IP e VoIP. Por esta razão, justifica-se a integração entre a Solução de Radiocomunicação e a Solução de Telefonia.

2.2.1.7 Sistema Integrador:

2.2.1.7.1 O Sistema Integrador tem sua aquisição justificada, pois é fundamental o registro das ocorrências bem como a correlação com as informações disponíveis nos demais sistemas pertencentes ao Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública para Grandes Eventos (SICC), munindo a equipe técnica para tomada de decisão.

2.2.1.7.2 A realização de grandes eventos amplia significativamente a necessidade de monitoramento e da velocidade no tempo de respostas a ocorrências. Devido a este aumento, torna-se imprescindível a classificação de criticidade das ocorrências, para que a equipe de operação possa ordenar e dispor a logística adequada a cada chamado.

2.2.1.7.3 Ademais, fundamenta-se esta aquisição por ser indispensável um módulo que possibilite o encaminhamento das ações, a partir da análise da necessidade de disponibilização de recursos, enviando informação através dos meios de comunicação (SMS, rádio, mensagem de rádio, telefonia, dentre outros), acionando os meios adequados para atendimento das ocorrências.

2.2.1.7.4 O objeto de aquisição deste projeto básico justifica-se pela necessidade de acompanhamento das ocorrências em andamento, por diferentes meios de priorização como, criticidade, cronologia, região geográfica, possibilitando tomadas de decisão, repriorização e registro das ações decorrentes das tomadas de decisões.

2.2.1.7.5 O Sistema Integrador justifica-se para viabilizar o cadastro e gestão dos processos necessários para o atendimento e acompanhamento de ocorrências, permitindo a inserção de procedimentos integrados (check-list) por instituição, de modo que o despachador visualize e execute o passo-a-passo do acionamento/atendimento.

2.2.1.7.6 Justifica-se a aquisição desta solução pela necessidade de integrar as informações de diferentes sistemas que contenham bases de dados (exemplos: cadastro de pessoas, equipamentos, controle de passaportes, registros de crimes e veículos) e com sistemas que apóiem a análise das ocorrências, criando subsídios para tomada de decisão e classificação das ocorrências com maior eficiência.

2.2.1.7.7 O SICC visa não apenas agir reativamente às demandas, mas também estabelecer rotina baseada em dados estatísticos, em pontos críticos para prevenir ou mitigar o risco de ocorrências. Sendo assim, faz-se necessária a aquisição de solução que, a partir de critérios pré-definidos, possibilite a

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extração dos dados históricos bem como indicadores de eficiência, que possibilitam a tomada de decisão estratégica.

2.2.1.7.8 A realização de Grandes Eventos tem como premissa a criação de um legado para sociedade brasileira, fato que também fundamenta a aquisição do objeto deste projeto básico. A aquisição da Solução de Integração representa um investimento significativo, que será de grande relevância para melhoria da segurança pública das cidades-sedes após a conclusão da Copa do Mundo FIFA 2014. A integração dos sistema de atendimento e despacho com os sistemas de georreferenciamento e videomonitoramento permitirá o acompanhamento das ocorrências com o apoio das imagens das câmeras e a localização de viaturas, agentes de segurança, entre outros nos mapas, facilitando o acionamento e o deslocamento para o local indicado.

2.2.1.7.9 O Sistema Integrador também é justificado para poder gerenciar o risco sobre ativos e recursos que necessitem ser inventariados e monitorados, com alternativa de acesso dos gestores institucionais em caso de necessidade; tais como estações de metrô e trem, portos e aeroportos, unidades hospitalares, unidades policiais civis e militares, eventos programados e cadastrados.

2.2.1.7.10 Em suma, a aquisição do Sistema Integrador, especificada neste projeto básico, é fundamental para que o Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública para Grandes Eventos (SICC) atinja seus objetivos em termos de segurança pública para a Copa do Mundo FIFA 2014 e também para o legado a ser gerado para a sociedade brasileira após o referido evento.

2.2.1.8 Solução de Georreferenciamento:

2.2.1.8.1 A aquisição da Solução de Georreferenciamento justifica-se pela necessidade de monitoramento em tempo real da localização das ocorrências, das equipes de operações e qualquer elemento que o SICC necessite exibir no mapa, facilitando assim o trabalho logístico no atendimento às ocorrências, diminuindo o custo de operação e aumentando a eficiência.

2.2.1.8.2 Alinhado ao princípio de eficiência da administração pública, fundamenta-se a aquisição deste objeto, o qual propiciará a análise da distância das viaturas e dos recursos humanos ao local das ocorrências, bem como a localização das unidades de saúde e outras instituições estratégicas, disponibilizando dados para que o menor deslocamento seja realizado. A eficiência na logística diminui o tempo e o custo de atendimento.

2.2.1.8.3 Ademais, torna-se indispensável ao SICC, uma Solução de Georreferenciamento que se comunique com o Sistema Integrador, viabilizando a apresentação gráfica no mapa das informações relevantes das ocorrências e ameaças.

2.2.1.8.4 Em suma, a aquisição de uma Solução de Georreferenciamento é estratégica, pois disponibiliza no mapa as informações sobre ocorrências, locais, distribuição das equipes e equipamentos, que são fundamentais para a eficácia das operações e diminuição do gasto público nas ações de segurança.

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2.2.1.9 Solução de Gerenciamento de Eventos:

2.2.1.9.1 Durante a Copa do Mundo de 2014, ocorrerão diversos eventos como deslocamento de autoridades, fan fests, eventos esportivos, dentre outros. Por isso, é fundamental a aquisição de solução de gerenciamento de eventos para a viabilização de cadastro e correlação de eventos simultâneos, permitindo que as instituições de segurança aloquem os recursos adequados.

2.2.1.9.2 A aquisição desta solução é fundamental para que todos os eventos que compõem a Copa do Mundo FIFA 2014 sejam devidamente monitorados pelas forças de segurança pública, já que essa é a ferramenta que permitirá o gerenciamento do calendário e a adequada alocação dos recursos de segurança pública.

2.2.1.9.3 O Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) ou Matriz de Eventos é necessário pois irá receber toda a programação diária e será responsável pelo registro e correlação entre as informações de eventos programados e as ocorrências gerais de segurança pública no SICC e ainda o apoio ao planejamento de recursos e atuações, frente às demandas de eventos existentes.

2.2.1.9.4 Considerando a base de eventos programados, tais como o deslocamento de personalidades, início e término de eventos esportivos, Fan Fests e outros eventos, é função do sistema de gerenciamento de eventos (matriz de eventos) apoiar a análise e o planejamento de recursos, bem como fornecer informações, entre outros, para sistema integrador, de inteligência e georreferenciamento.

2.2.1.10 Solução de Videomonitoramento:

2.2.1.10.1 Os Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) terão como uma de suas principais atribuições o monitoramento das áreas onde ocorrerão os eventos da Copa do Mundo FIFA de 2014, assim como outros locais estratégicos. Para realizar o adequado monitoramento dessas áreas, é fundamental que um conjunto de câmeras de vídeo seja instalado nas localidades. Estas câmeras ficarão localizadas em pontos estratégicos para que as imagens sejam utilizadas para a execução de ações, preventivas e corretivas, de segurança pública.

2.2.1.10.2 A aquisição de um sistema de Vídeomonitoramento é fundamental para que imagens das localidades, no entorno dos eventos da Copa do Mundo FIFA 2014 e em locais estratégicos, sejam capturadas de maneira adequada, gerando informações suficientes para que as instituições públicas executem ações que assegurem a segurança do evento.

2.2.1.10.3 O sistema de vídeomonitoramento deverá integrar as câmeras atualmente disponíveis nas cidades-sedes. Por isso, justifica-se que seja adquirida uma solução que possibilite a integração através de link de dados compatível para o processamento das imagens. Essa integração é bastante relevante, pois aproveitará o potencial de monitoramento pré-existente nas cidades-sede.

2.2.1.10.4 A necessidade de alta qualidade de imagem gerada pelas câmeras, também, fundamenta a aquisição desta solução, já que os operadores dos CICC precisarão realizar interpretações adequadas dos fatos no entorno

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dos locais onde serão realizados os eventos da Copa do Mundo FIFA 2014.

2.2.1.10.5 A quantidade de áreas relevantes das Cidades-Sedes, a serem monitoradas pelos CICC, também é uma das principais justificativas operacionais para aquisição da Solução de Vídeomonitoramento. Devido à quantidade significativa de áreas a serem monitoradas, os CICC necessitam de uma solução que viabilize a visualização simultânea e, para isso, é necessária a aquisição de uma solução totalmente aderente às operações das instituições de segurança pública.

2.2.1.10.6 O princípio de Eficiência na administração pública também justifica a aquisição de uma Solução de Vídeomonitoramento, já que através desta aquisição será possível reduzir gastos com agentes de segurança dedicados ao monitoramento de imagens. Essa redução de gastos será gerada porque a Solução, objeto desta contratação, possui funcionalidades automatizadas que diminuem a quantidade necessária de operadores.

2.2.1.11 Solução de Inteligência:

2.2.1.11.1 Em alinhamento com o planejamento estratégico da SESGE, a aquisição da Solução de Inteligência justifica-se pela necessidade dos CICC relacionarem, rapidamente, as informações oriundas dos diferentes sistemas (externos e internos), quando autorizados, para tomada de decisão estratégica e adequada à especificidade de cada ocorrência. A Solução oferece subsídios para a mensuração mais precisa do histórico e do risco, auxiliando a equipe técnica no direcionamento das forças e recursos apropriados.

2.2.1.11.2 A Solução de Inteligência especialista em segurança pública tem sua aquisição justificada, pois possibilita a consolidação das informações existentes e a utilização de modelos pré-existentes relacionados à segurança pública e a agilidade na customização de relatórios de acordo com as especificações da operação, modelando a informação conforme necessidade, de forma autônoma. Estas análises e estes relatórios poderão conter informação não apenas dos sistemas internos ao CICC, como de alguns sistemas externos, desde que autorizados.

2.2.1.11.3 O objeto deste projeto básico tem sua aquisição justificada por possibilitar, além da aplicação de modelos de análise, a execução de projeções e análises estatísticas da evolução criminal em nível local (eventos), municipal, estadual e nacional; inclusive estratificando por tipo de ocorrência e outras dimensões, o que possibilita análise de pontos críticos e ações preventivas de mitigação, bem como outras análises estatísticas com relação à segurança pública para Grandes Eventos.

2.2.1.11.4 O princípio de eficiência na administração pública também justifica a aquisição desta Solução, visto que já traz em suas funcionalidades modelos de inteligência para Segurança Pública. Esse tipo de funcionalidade reduz o tempo e recursos necessários para a modelagem, customizações e parametrizações da Solução de Inteligência.

2.2.1.11.5 A realização de Grandes Eventos tem como premissa a criação de um legado para sociedade brasileira, fato que também fundamenta a aquisição do objeto deste projeto básico. A aquisição da Solução de Inteligência representa um investimento significativo, que será de grande relevância

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para melhoria da segurança pública das cidades-sedes após a conclusão da Copa do Mundo FIFA 2014.

2.2.1.11.6 Em suma, a aquisição da Solução de Inteligência, especificada neste projeto básico, é fundamental para apoio à tomada de decisões que envolvam o Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública para Grandes Eventos (SICC), de forma a possibilitar o cumprimento dos objetivos em termos de segurança pública para a Copa do Mundo FIFA 2014 e também para o legado a ser gerado para a sociedade brasileira após o referido evento.

2.2.1.12 Solução de Monitoramento de Mídias:

2.2.1.12.1 A aquisição deste objeto justifica-se por ser imprescindível que as forças de segurança do SICC estejam cientes de qualquer potencial ameaça ao evento da Copa do Mundo de 2014 antes do chamado oficial (por telefone, rádio, etc.), antecipe providências necessárias e mobilize as devidas forças, caso esta ameaça seja concretizada. O Monitoramento de Mídias caracteriza-se por ser um mecanismo de ação preventiva e não corretiva.

2.2.1.12.2 A justificativa da aquisição da Solução de Monitoramento de Mídias se faz em razão da grande importância de se manter a administração pública atualizada em relação aos acontecimentos do país e do mundo. Essas informações servirão como base para tomadas de decisão durante a operação do CICC.

2.2.1.12.3 Canais de televisão, estações de rádio e jornais são os principais meios usados para levar informações para milhões de pessoas e, por isso, precisam ser constantemente monitorados. Essas mídias compartilharão informações e fornecerão uma cobertura abrangente de todos os acontecimentos relacionados à Copa do Mundo de 2014.

2.2.1.12.4 Justifica-se esta aquisição também pela necessidade de monitorar as mídias digitais (internet). Com o advento do avanço tecnológico, houve uma diversificação dos meios de comunicação e a internet inaugurou novas mídias eletrônicas para o público, como portais de notícias e redes sociais, por exemplo.

2.2.1.12.5 Esse tipo de mídia, usado por milhões de pessoas, tem como principal característica a atualização da informação em tempo real, de múltiplos fluxos, predominantemente digitais, sendo alguns deles interativos, livres dos tradicionais intermediários, tendo o receptor um papel ativo no retorno, propagação e crítica da mensagem recebida. A vigilância constante dessas mídias digitais é de suma importância para eventos de magnitude como a Copa do Mundo de 2014. Justifica-se, então, pela necessidade do SICC ter mecanismos eficientes e atualizados para monitorar as mídias de maneira que ações corretivas e preventivas possam ser implementadas.

2.2.1.12.6 A vigilância das mídias digitais demanda uma solução preventiva e automatizada, pois é preciso haver formas de interpretar e processar milhares de menções diárias, bem como traduzi-las para o estabelecimento de ações de segurança. A Copa do Mundo de 2014 envolverá turistas internacionais e cidadãos locais que utilizarão menções através de posts, tags, mensagens na internet e outros meios. Qualquer sinal detectado por uma Solução de Monitoramento de Mídias deve ser criticamente analisado e tratado como potencial ameaça ao evento,

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tornando fundamental que o SICC tome providências necessárias para a mitigação de riscos.

2.2.1.13 Segurança da Informação:

2.2.1.13.1 Justifica-se a aquisição de uma Solução de Segurança da Informação pela necessidade de criar um conjunto de definições, requisitos, regras e políticas que visam os aspectos de segurança da informação do SICC em atributos de confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação. Os aspectos de Segurança da Informação devem ser claramente definidos, devendo minimamente estar documentados e comunicado a todos os envolvidos com o SICC, incluindo colaboradores, parceiros e terceiros.

2.2.1.13.2 A Segurança Cibernética é um tema da Segurança da Informação e se justifica pela necessidade de monitorar e proteger os CICC e, conseqüentemente, o SICC de forma mais abrangente das ameaças provenientes de grupos organizados que se utilizam da Internet para provocar interrupções nos serviços, causar danos à imagem da instituição pública, sabotagem, vazamento de informações sigilosas entre outras ações criminosas. A aquisição de equipamentos e sistemas dedicados, juntamente da definição de processos de monitoração e resposta a ataques e a composição de uma equipe de profissionais especializados é de fundamental importância para a atuação rápida e efetiva contra as ameaças virtuais.

2.2.1.13.3 A Gestão de Ativos de Informação é justificada pelo objetivo de gerenciar o ciclo de vida da informação dentro do ambiente, do ponto de vista de segurança, sendo que as informações utilizadas e armazenadas no ambiente devem ser exatas e completas, sem que haja o risco de sofrer alterações indevidas durante os processos e fluxos pelos quais elas passam.

2.2.1.13.4 Gestão da Continuidade é justificada por minimizar o impacto sobre o SICC quando da perda de ativos da informação, que pode ser resultante de desastres naturais, acidentes, falhas de equipamentos e ações intencionais. Para determinar quais são as necessidades de proteção, devem-se classificar as informações, em meio físico e eletrônico, quanto à confidencialidade, integridade e disponibilidade.

2.2.1.13.5 Com o objetivo de maximizar a segurança da informação armazenada e gerada pelo SICC, justifica-se a necessidade de controlar o acesso a esse tipo de dado, através do qual a informação se torna acessível somente aos indivíduos que a necessitam e tem nível hierárquico compatível.

2.2.1.13.6 Justifica-se a necessidade de formalizar um conjunto de políticas visando a prevenção ao acesso físico não autorizado, danos e interferências às instalações e informações da organização, pois os prejuízos para a segurança pública podem ser irreversíveis. As instalações de processamento de informações críticas ou sensíveis serão mantidas em áreas seguras, protegidas em perímetros de segurança definidos, com barreiras de segurança e controles de acesso apropriados. Elas devem ser fisicamente protegidas contra o acesso não autorizado, danos e interferências.

2.2.1.14 Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC):

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2.2.1.14.1 A aquisição da Solução de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é justificada pela necessidade de administrar toda a estrutura de TIC do SICC, tais como, processos de Governança de TI, software, banco de dados, hardware, redes, telecomunicações e também recursos humanos relacionados, com o objetivo de manter a plataforma tecnológica em funcionamento adequado.

2.2.1.14.2 Essa administração será baseada nas boas práticas listadas na biblioteca Information Technology Infrastructure Library (ITIL), modelo baseado em processos que produzem métricas para facilitar o alinhamento dos serviços prestados pela área de TIC. Por esta razão, a implantação da ITIL é justificada por trazer uma melhoria significativa no gerenciamento de serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação e oferecer uma linha de trabalho consistente, padronizada e eficiente para os CICC;

2.2.1.14.3 Justifica-se a aquisição de sistemas de monitoração do ambiente produtivo pela necessidade de receber, em tempo real, informações do funcionamento e desempenho de todo o parque tecnológico que compõem o SICC, como servidores, estações de trabalho, link de dados, switches, roteadores e periféricos. Essa solução identifica falhas e sobrecargas nos sistemas e equipamentos, aumentando a eficiência e o desempenho na detecção, solução e tratamento de problemas.

2.3 VANTAGENS

2.3.1 O Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC) consiste em um conjunto de Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), operando em níveis nacional, regional, móvel e local. O conceito do SICC está fundamentado em uma premissa de forte integração de informações, instituições, tecnologias e processos operacionais. Portanto, a implantação do SICC, como ferramenta de segurança pública para a Copa do Mundo FIFA 2014, a qual se transformará em um legado para a sociedade Brasileira, apenas faz sentido caso essa premissa de integração seja fortemente adotada, desde a sua concepção e em todas as demais etapas do projeto previstas até a sua plena operação.

2.3.2 A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE) considera que o SICC tem incorporado, em seu conceito operacional, a necessidade de total integração de todos os seus componentes. Para a SESGE, os resultados esperados com a implantação do SICC serão atingidos apenas se a integração dos seus elementos seja plenamente alcançada.

2.3.3 Os elementos que compõem o SICC possuem total interdependência e, por isso, devem estar integrados. Caso contrário, a operação do SICC e seus benefícios não serão alcançados. A integração dos elementos do SICC possui três principais dimensões que devem ser consideradas na sua concepção:

2.3.3.1 Integração interna: essa dimensão considera que todos os elementos internos a um CICC devem estar totalmente integrados, para que cada Centro funcione plenamente. Nessa dimensão, existe a premissa de que todas as informações, instituições, tecnologias e processos operacionais estejam integrados para que os requisitos operacionais sejam atendidos no âmbito local, regional e nacional.

2.3.3.2 Integração sistêmica: essa dimensão considera que os 14 (quatorze) CICCs

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e seus elementos estejam totalmente integrados, atuando como sistema, o qual é denominado Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC). Nessa dimensão, existe a premissa de que todas as informações, instituições, tecnologias e processos operacionais dos 14 (quatorze) CICCs estejam integrados, para que o SICC opere adequadamente e atinja os resultados esperados em termos de segurança pública.

2.3.3.3 Integração externa: essa dimensão considera que os 14 (quatorze) CICCs, além de se comunicarem, deverão comunicar-se também com diferentes instituições de segurança pública. O pleno atendimento dos requisitos operacionais apresentados depende de capacidade de integração externa gradativa e modular, a qual será customizada para cada CICC em cada região de presença.

2.3.4 Sendo a necessidade de integração fundamental e esta capacidade uma característica inerente ao SICC, a SESGE optou por buscar um integrador que tenha capacidade técnica e de coordenação para a integração necessária dos componentes e objetos, sendo esta uma vantagem à medida que visa reduzir os riscos de não-operacionalidade do SICC. Entretanto, tal decisão em buscar uma solução integrada ainda traz uma demanda relevante de ações de mitigação dos riscos por parte da SESGE e por parte do integrador

2.3.5 Essas ações de mitigação de riscos foram adotadas para que dificuldades de integração dos elementos, nas três dimensões citadas, sejam minimizadas e para que o conceito operacional do SICC seja implementado.

2.3.6 Diferentes riscos, caso não sejam gerenciados, podem impactar significativamente a implementação do SICC e, principalmente, afetar a premissa de integração nas dimensões apresentadas neste tópico deste Projeto Básico. Alguns dos riscos mais significativos, que podem impactar a premissa de integração, os quais deverão ser explicitamente mitigados pelo integrador em seu planejamento de trabalho via um plano de gerenciamento de riscos, estão apresentados abaixo:

2.3.6.1 Imprecisão no planejamento do projeto de implementação do SICC: devido à alta complexidade de todos os elementos que compõem o SICC como, por exemplo, suas tecnologias e processos, é necessário que seja elaborado um planejamento preciso para que implementação do Sistema atinja o conceito de integração. Portanto, a implantação de cada elemento deve estar corretamente programada na linha do tempo para que os mesmos se encaixem e se integrem perfeitamente. Sem um planejamento preciso, haverá impactos que comprometem o conceito de integração do SICC, bem como atrasos no projeto que comprometerão a segurança pública no período de Copa do Mundo FIFA 2014.

2.3.6.2 Impossibilidade de integração tecnológica de todos os sistemas e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): o conceito operacional do SICC parte do princípio de que diversas informações, em diferentes formatos, devem percorrer pelo SICC harmonicamente, de maneira integrada e eficaz. Para que essas informações fluam de maneira integrada, diferentes tecnologias serão implementadas e deverão estar integradas. O risco de impossibilidade de integração tecnológica pode gerar impactos significativos na operação do SICC, inviabilizando o conceito básico de integração e, conseqüentemente, impedindo sua plena operação. O integrador deve garantir a plena integração tecnológica dos componentes

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do SICC.

2.3.6.3 Alto volume de recursos da Administração Pública dedicados ao acompanhamento da implantação do SICC: o projeto de implementação do SICC possui alta complexidade, pois se trata de um projeto nacional que abrange diferentes cidades e estados, diversas instituições de segurança pública e alta tecnologia de informação e comunicação. A Administração Pública envolverá um volume significativo de recursos necessários para o acompanhamento da implementação do SICC. Impossibilidade de identificar, claramente, os facilitadores e tomadores de decisão na execução das atividades do projeto de implementação do SICC, em cada localidade: um projeto da natureza do SICC envolve muitas partes interessadas, como instituições públicas de diferentes localidades, nas esferas federais, estaduais, municipais; fornecedores; prestadores de serviços; imprensa nacional e internacional; sociedade; órgãos de classe; órgãos de controles nacionais e internacionais; organizadores da Copa do Mundo FIFA 2014 e outras que poderão ser identificadas durante o projeto. A organização da participação destas instituições ao longo do processo de implantação será necessária para que as atividades de execução do projeto estejam totalmente definidas e claras para todos aqueles que estão envolvidos com o projeto.

2.3.6.4 Falhas de comunicação durante a execução do projeto do SICC: a existência de diversas partes interessadas, diferentes localidades onde o projeto vai ser executado, diferentes culturas organizacionais e a significativa quantidade de profissionais e servidores públicos dedicados ao projeto criam a necessidade de um plano de comunicação extremamente eficiente. O risco de falhas de comunicação no projeto pode gerar a impossibilidade de execução do planejamento do projeto e até mesmo inviabilizar a implantação do SICC.

2.3.7 A contratação conjunta de todos os componentes de Tecnologia da Informação e Comunicação, contidos no Objeto deste Projeto Básico, visa à mitigação dos riscos descritos nos parágrafos anteriores.

2.3.8 Em suma, a SESGE definiu que o agrupamento de diferentes componentes tecnológicos, no Objeto de contratação deste Projeto Básico, é fundamental para que o conceito de integração do Sistema Integrado de Comando e Controle para Segurança Pública de Grandes Eventos (SICC) seja alcançado. O modelo de contratação definido pela SESGE representa uma importante ação de mitigação de riscos visando o cumprimento do projeto no prazo exigido, no intuito de atender às demandas de segurança pública para Copa do Mundo FIFA 2014 e para o legado de segurança pública para a sociedade brasileira.

3. ESPECIFICAÇÕES DO OBJETO

3.1 As especificações detalhadas de todas as soluções que compõem o Objeto deste projeto básico estão apresentadas nos anexos conforme apresentado na tabela abaixo:

Solução ANEXO

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Solução ANEXO

Infraestrutura de Operações C

Rede Local (LAN) D

Telefonia E

Videoconferência F

Dispositivos Móveis G

Radiocomunicação H

Sistema Integrador I

Solução de Georreferenciamento J

Solução de Gerenciamento de eventos K

Solução de Videomonitoramento L

Solução de Inteligência M

Solução de Monitoramento de Mídias N

Segurança da Informação O

Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) P

Tabela 1 - Anexo das Especificações por Solução

3.2 Nesses anexos são apresentadas as seguintes informações:

3.2.1 Descrição do Objeto;

3.2.2 Requisitos Operacionais;

3.2.3 Requisitos Técnicos;

3.2.4 Acordos de Níveis de Serviço (ANS);

3.2.5 Quantitativos; e

3.2.6 Volumetria.

3.3 Projeto Executivo:

3.3.1 Deverá ser proposto um projeto executivo em caráter obrigatório, minimamente, para os seguintes objetos:

3.3.1.1 Infraestrutura de Operações;

3.3.1.2 Solução de Inteligência;

3.3.1.3 Solução de Georreferenciamento;

3.3.1.4 Sistema Integrador;

3.3.1.5 Solução de Videomonitoramento;

3.3.1.6 Radiocomunicação.

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3.3.2 Justifica-se um projeto executivo visto que algumas informações sobre os processos internos dos CICC são reservadas e apenas serão informadas para a empresa contratada após a assinatura de um acordo de confidencialidade. Algumas decisões sobre implementação de funcionalidades adicionais e integrações com sistemas existentes nas organizações dependerão de acordos de entendimentos, disponibilização de acesso a bases de dados, prazo e custo de realização. Para alguns objetos, a definição precisa de volumes a serem adquiridos ou implementados. Por estas razões, os produtos do projeto executivo permitirão à SESGE avaliar a solução operacional apresentada, tomar decisões ainda pendentes, analisar a viabilidade técnica-financeira e encaminhar sua decisão.

3.3.3 Por projeto executivo entende-se uma prova de conceito operacional ou piloto ou relatório de especificação técnica detalhado que possa ser aprovado pela SESGE antes da implantação em larga escala nas 12 cidades-sede. Esta definição deverá ser discutida e definida com a SESGE para cada projeto executivo.

3.3.4 Cada projeto executivo deverá possuir seu valor destacado dentro do respectivo objeto, conforme entregáveis sugeridos para cada objeto.

3.3.5 O formato dos projetos executivos deverá ser proposto pela CONTRATADA e aprovado pela SESGE em tempo de execução.

3.3.6 Os projetos executivos não poderão alongar o prazo máximo de implantação final do projeto, estabelecido neste projeto básico.

3.3.7 Todos os projetos executivos deverão ser precificados dentro do cronograma de entregáveis do projeto.

3.3.8 Caberá à SESGE fornecer as informações adicionais necessárias, tais como regras de negócios, processos e procedimentos, definições funcionais complementares, necessidades de integração, ou mesmo diretrizes e definições, quando aplicável e requerido pela CONTRATADA, durante a fase de projeto executivo, para que esta possa concluir esta atividade satisfatoriamente e confirmar a Volumetria fornecida como referência de preço dentro dos Anexos.

3.3.9 A proposta de sincronia da implantação da solução integrada e da entrega dos projetos executivos é de responsabilidade da CONTRATADA.

3.3.10 Os projetos executivos deverão ser entregues no prazo máximo de 45 dias da data de assinatura do contrato.

3.3.11 No prazo máximo de 45 dias da assinatura do contrato, a proponente deverá apresentar um cronograma de trabalho detalhado, demonstrando sua estratégia para consecução das atividades dentro do prazo limite.

3.3.12 Deverá ser previsto em cronograma a entrega de um plano de gerenciamento de riscos no prazo de 45 dias após a assinatura do contrato.

4. DOS CUSTOS ESTIMADOS

4.1 O custo total estimado para a aquisição do objeto deste projeto básico será baseado nas pesquisas de preços previamente efetuadas pela SESGE.

5. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

5.1 As despesas decorrentes da aquisição deste Projeto Básico correrão à conta dos

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recursos consignados no Orçamento (XXXXXXXXXXX), para o exercício de (XXXXX), a cargo da SESGE/MJ, cujos programas de trabalho e elemento de despesas específicas deverão constar da respectiva Nota de Empenho.

6. DA PROPOSTA

6.1 A proposta deverá conter as especificações do Objeto de forma clara, com descrição detalhada das características técnicas do produto, em que sejam identificadas e constatadas de maneira precisa as especificações apresentadas neste Projeto Básico e em seus anexos.

6.2 A proposta deverá conter documentação técnica do fabricante das Soluções de forma que seja comprovado o atendimento das especificações cotadas.

6.3 Considera-se documentação oficial do fornecedor ou fabricante: catálogo, folder, certificado ou manual, preferencialmente em português, elaborado pelo fabricante. Se estiver elaborado em outro idioma, este deverá vir acompanhado de tradução para a língua portuguesa.

6.4 Todos os materiais deverão ser novos, comprovadamente de primeiro uso, de acordo com as especificações e condições estipuladas neste Projeto Básico.

6.5 A proposta deverá ser apresentada em língua portuguesa, sem rasuras, ressalvas, emendas, acréscimos e entrelinhas.

6.6 Deverão constar na proposta os seguintes dados da licitante: razão social, número do CNPJ, nome, endereço completo, número de telefone para contato, sítio da Internet, se houver, endereço eletrônico, banco, números da agência e conta-corrente, data e assinatura do representante legal.

6.7 A proposta técnica da proponente deverá conter o seu cronograma de trabalho, demonstrando sua estratégia para consecução das atividades dentro do prazo limite. O cronograma deve possuir, minimamente, as datas previstas de entrega dos objetos.

6.8 A licitante deverá apresentar os prazos para a entrega do Objeto, os quais não poderão ser superiores ao estabelecido neste Projeto Básico.

6.9 Os preços apresentados na proposta deverão ser apresentados em Reais (R$) em

algarismo e por extenso, conforme ANEXO A - Tabela de Preços. A contratada deverá,

também, apresentar o Preço Global de sua proposta em Reais (R$) em algarismo e por extenso.

6.9.1 O Preço Global da Proposta deve conter a soma dos preços para todos os objetos; suporte técnico, manutenção e serviço das Soluções até o último mês de vigência da garantia, para os respectivos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), Projetos Executivos e o Desenvolvimento dos Requisitos

Funcionais Adicionais, conforme ANEXO A - Tabela de Preços.

6.10 A licitante também deverá apresentar em sua proposta o preço total para suporte técnico, manutenção e serviço das Soluções até o último mês de vigência da garantia,

conforme ANEXO A - Tabela de Preços.

6.11 A licitante também deverá apresentar em sua proposta o preço total para suporte técnico, manutenção e serviço das Soluções durante 12 meses após o término de vigência

da garantia, conforme ANEXO A - Tabela de Preços. O preço referente a este item não

será considerado para o preço global da proposta. Entretanto, a CONTRATADA deverá garantir o preço apresentado para este item caso a administração pública decida pela

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contratação destes serviços.

6.12 Caberá à administração pública a decisão sobre a contratação do suporte técnico, manutenção e serviço das soluções durante 12 meses após o término de vigência da garantia.

6.13 A Proponente deverá apresentar em sua proposta os preços dos Projetos

Executivos, conforme ANEXO A - Tabela de Preços. O preço total dos Projetos

Executivos é limitado ao valor máximo de 5% (cinco por cento) do Preço Global da Proposta.

6.14 Preços variáveis:

6.14.1 Para aqueles objetos em que o projeto executivo é requerido, a SESGE entende que o escopo possui parte de sua métrica variável, explicitada em cada um dos anexos sob a forma de indicadores quantitativos de referência (Volumetria). Nestes casos, existem parcelas que são consideradas como variáveis.

6.14.2 Nos itens supracitados, a SESGE irá remunerar a contratada pela quantidade efetiva de entregáveis produzidos, com base em relatório de atividades devidamente fiscalizado.

6.14.3 Para a precificação da proposta, a proponente deverá estimar o seu preço total para os itens de preço variável, considerando a quantidade máxima definida no

ANEXO A - Tabela de Preços.

6.14.4 Em caso de entrega de quantidade inferior à quantidade máxima, o pagamento realizado pela SESGE será proporcional, conforme o conceito de parcela Variável.

6.15 Na composição dos preços já deverão estar considerados todos os custos, tais como tributos; fretes; transportes; seguros; e demais despesas que incidam direta ou indiretamente, nos preços para fornecimento do Objeto deste Projeto Básico.

6.16 O prazo de validade da proposta não deverá ser inferior a 60 (sessenta) dias.

6.17 Os componentes que não estejam claramente especificados e cotados na proposta serão considerados como parte integrante do Objeto.

6.18 A Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos se valerá de análise técnica da proposta, na fase de aceitação de cada item, podendo rejeitar a proposta cujas especificações não atenderem aos requisitos mínimos constantes deste Projeto Básico e em seus anexos, podendo, ainda, a administração, a qualquer momento que julgar necessário, diligenciar para averiguação da proposta ofertada.

6.19 Todos os materiais deverão ser entregues acompanhados respectivamente de nota fiscal com o nome e a caracterização clara e precisa, contendo também o número da Nota de Empenho firmada com a CONTRATANTE.

7. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

7.1 Poderão participar desta licitação, nos termos deste projeto básico, pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras, isoladamente ou em Consórcio.

7.2 Não poderão participar da licitação, isoladamente ou em Consórcio:

7.2.1 Pessoa jurídica declarada inidônea pelo Poder Público ou proibida de contratar com a Administração Pública.

7.2.2 Pessoa jurídica cujo(s) dirigente(s) ou responsável(is) técnico(s) seja(m) ou

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tenha(m) sido ocupante(s) de cargo efetivo ou emprego no Ministério da Justiça, ou ocupante(s) de cargo de direção ou assessoramento superior da União, nos últimos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data de publicação deste projeto básico.

7.3 Caso a Licitante participe por meio de Consórcio, as seguintes regras deverão ser observadas, sem prejuízo de outras existentes no restante do projeto básico e/ou edital:

7.3.1 Deverá ser definida uma empresa Líder do consórcio, a qual será responsável pelo cumprimento integral das obrigações de CONTRATADA apresentadas neste documento e no contrato.

7.3.2 Cada consorciado deverá atender individualmente às exigências de qualificação jurídica, fiscal e trabalhista contidas neste projeto básico;

7.3.3 A Empresa Líder do consórcio deverá atender individual e integralmente a todas as exigências da Qualificação Econômico-Financeira, sendo esta empresa a responsável pela garantia financeira para o cumprimento do contrato;

7.3.4 As demais empresas componentes do consórcio, não definidas como a Líder, deverão atender a todas as exigências da Qualificação Econômico-Financeira,com exceção da exigência de valor mínimo do Patrimônio Líquido.

7.3.5 No que tange às exigências de Qualificação Técnica, a empresa Líder deverá comprovar experiência na implantação de serviços, soluções, sistemas e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), em centro de operações de segurança pública.

7.3.6 Com exceção da experiência em implantação de serviços, soluções, sistemas e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), em centro de operações de segurança pública, as exigências de Qualificação Técnica deverão ser atendidas pelo Consórcio, por intermédio de qualquer um dos consorciados.

7.3.7 Não há limite de quantidade de consorciados para a constituição do Consórcio.

7.3.8 Nenhuma Licitante poderá participar de mais de um Consórcio, restrição que compreende igualmente suas Controladas, Controladoras e Coligadas.

7.3.9 Nenhum Grupo Econômico poderá participar de mais de um Consórcio.

7.3.10 No caso de Consórcio integrado por empresas brasileiras e estrangeiras, a empresa Líder do Consórcio deverá ser obrigatoriamente brasileira.

8. HABILITAÇÃO

8.1 A empresa ou consórcio deverá apresentar documentos que comprovem integralmente as qualificações exigidas nos parágrafos e tabelas a seguir:

8.1.1 Qualificação Jurídica:

No Documentos para Qualificação Jurídica

1 Registro Comercial, no caso de empresário;

2 Estatuto ou Contrato Social em vigor, e respectiva(s) alteração(ões), devidamente registrado na Junta Comercial.

3 No caso de sociedade por ações e demais sociedades empresárias que elejam seus administradores em atos apartados, deverão ser apresentados tais documentos,

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devidamente registrados na Junta Comercial.

4 Inscrição no registro competente do ato constitutivo, no caso de sociedades civis ou não empresárias, acompanhado de prova de investidura ou nomeação da Diretoria em exercício.

5 Decreto de autorização, em se tratando de sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

Tabela 2 - Documentos para Qualificação Jurídica

8.1.2 Regularidade Fiscal e Trabalhista

No Documentos para comprovação da Regularidade Fiscal e Trabalhista

1 Inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

2 Inscrição no Cadastro de Contribuintes Municipal, relativo ao domicílio ou sede do LICITANTE, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto ora licitado.

3 Certidão(ões) Negativa(s), ou Certidão(ões) Positiva(s) com Efeitos de Negativa, comprovando a regularidade perante a Receita Federal e a Dívida Ativa da União.

4

Certidão Negativa, ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa, emitida pelo Município relativo ao domicílio ou sede do LICITANTE, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual, comprovando a regularidade perante a Fazenda Municipal.

5 Certificado de Regularidade de Situação do FGTS – CRF, emitido pela Caixa Econômica Federal – CEF, comprovando a regularidade perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

6 Certidão Negativa de Débito – CND, ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa, comprovando a regularidade perante o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS.

Tabela 3 - Documentos para comprovação da Regularidade Fiscal e Trabalhista

8.1.2.1 Para fins de comprovação de regularidade fiscal e trabalhista, serão aceitas apenas certidões com prazo de validade vigente na data recebimento dos documentos.

8.1.2.2 As certidões que não consignarem seu prazo de validade serão aceitas se tiverem sido emitidas até 90 (noventa) dias antes da data para recebimento dos documentos.

8.1.3 Qualificação Econômico-Financeira:

No Documentos para Qualificação Econômico-Financeira

1

Certidão(ões) negativa(s) de pedido de falência, concordata ou recuperação judicial, expedida na sede da pessoa jurídica.

Observação: as LICITANTES com sede fora de Brasília-DF, deverão apresentar, preferencialmente, relação dos Cartórios de Distribuição da Comarca que expedem a certidão, emitida pelo órgão competente.

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2 Balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis do último exercício social, já exigível e apresentado na forma da Lei.

3 Para Sociedades Anônimas, cópia autenticada da publicação do Balanço em Diário Oficial ou jornal de grande circulação da sede do LICITANTE.

4 Para Sociedades Limitadas, cópias autenticadas e devidamente registradas das atas de reunião ou assembléia que tiverem aprovado o balanço patrimonial, nos termos da Lei nº 10.406/02;

5

Para as demais sociedades, cópias legíveis e autenticadas das páginas do Livro Diário, onde foram transcritos o Balanço Patrimonial e a demonstração do resultado do último exercício social, com os respectivos termos de abertura e de encerramento registrados na Junta Comercial;

6 As sociedades com menos de 01 (um) ano de existência, que ainda não tenham Balanço de final de exercício, deverão apresentar Demonstrações Contábeis envolvendo seus direitos, obrigações e patrimônio líquido relativos ao período de sua existência;

7

Índices de Liquidez Geral (LG), de Solvência Geral (SG) e de Liquidez Corrente (LC) iguais ou maiores que um ( = ou > 1), apurado através das seguintes fórmulas:

LG = ATIVO CIRCULANTE + ATIVO NÃO CIRCULANTE_

PASSIVO CIRCULANTE + PASSIVO NÃO CIRCULANTE

SG = __ ATIVO TOTAL___________________________________________

PASSIVO CIRCULANTE + PASSIVO NÃO CIRCULANTE

LC = ____ATIVO CIRCULANTE __

PASSIVO CIRCULANTE

8

A empresa Líder do Consórcio deverá demonstrar através do seu Balanço Patrimonial do último exercício social, que possui Patrimônio Líquido igual ou superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais).

Observação: O valor de Patrimônio Líquido aqui exigido será comprovado apenas através do Balanço Patrimonial da Empresa Líder do Consórcio e não pelo somatório de todas das empresas que compõem o consórcio.

Tabela 4 - Documentos para Qualificação Econômico-Financeira

8.1.3.1 Para fins de comprovação da qualificação econômico-financeira, serão aceitas apenas certidões com prazo de validade vigente na data recebimento dos documentos.

8.1.3.2 As certidões que não consignarem seu prazo de validade serão aceitas se tiverem sido emitidas até 90 (noventa) dias antes da data para recebimento dos documentos.

8.1.4 Qualificação Técnica

No Documentos para Qualificação Técnica

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No Documentos para Qualificação Técnica

1

01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público, que comprove que o LICITANTE executou/forneceu serviços, soluções, sistemas e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), em centro de operações de segurança pública, compatível em características, quantidades, nível de complexidade e prazos com o objeto deste Projeto Básico.

Observação: no caso de Proponente sob a forma de consórcio, este atestado deverá ser obrigatoriamente emitido em nome da Empresa Líder do Consórcio.

2 01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove que o LICITANTE forneceu Infraestrutura de Operações, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico.

3 01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove que o LICITANTE forneceu Solução de Rede Local (LAN), compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico.

4 01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove que o LICITANTE forneceu Solução de Telefonia, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico.

5 01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove que o LICITANTE forneceu Solução de Videoconferência, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico.

6

01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público, que comprove que o LICITANTE forneceu Dispositivos Móveis, compatíveis em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico, para órgão de Segurança da Administração Pública.

7

01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público, que comprove que o LICITANTE forneceu solução de Radiocomunicação, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico, para órgão de Segurança da Administração Pública.

8

01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público, que comprove que o LICITANTE forneceu Sistema Integrador, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico, para órgão de Segurança da Administração Pública.

9

01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público, que comprove que o LICITANTE forneceu Solução de Georreferenciamento, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico, para órgão de Segurança da Administração Pública.

10

01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público, que comprove que o LICITANTE forneceu Solução de Gerenciamento de Eventos, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico, para órgão de Segurança da Administração Pública.

11

01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público, que comprove que o LICITANTE forneceu Solução de Videomonitoramento, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico, para órgão de Segurança da Administração Pública.

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No Documentos para Qualificação Técnica

12

01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público, que comprove que o LICITANTE forneceu Solução de Inteligência, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico, para órgão de Segurança da Administração Pública.

13 01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove que o LICITANTE forneceu Solução de Monitoramento de Mídias, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico.

14 01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove que o LICITANTE forneceu Segurança da Informação, compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico.

15

01 (um) Atestado de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove que o LICITANTE forneceu Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), compatível em características e prazos com o objeto deste Projeto Básico.

Tabela 5 - Documentos para Qualificação Técnica

8.1.4.1 Os atestados deverão obrigatoriamente apresentar as seguintes informações:

8.1.4.1.1.1 Descrição detalhada do objeto que foi fornecido ao órgão da administração pública ou empresa privada;

8.1.4.1.1.2 Nome completo, cargo e contatos (telefone ou e-mail) do responsável pela emissão dos atestados;

8.1.4.1.1.3 Assinatura do responsável;

8.1.4.1.1.4 Nome do órgão da administração pública ou empresa privada emitente dos atestados de capacidade técnica;

8.1.4.1.1.5 Data de emissão dos atestados;

8.1.4.1.1.6 As datas do início e do final da execução de fornecimento da solução (mês e ano);

8.1.4.1.2 Os atestados deverão ser apresentados em via original ou em cópia autenticada;

8.1.4.1.3 Os atestados deverão ser emitidos em papel timbrado do atestante.

8.1.4.1.4 A SESGE poderá instaurar diligência para verificação de autenticidade das informações prestadas nos atestados apresentados pela Licitante, solicitando documentos complementares ao licitante ou diretamente ao emitente do atestado.

8.1.4.1.5 Não serão aceitos atestados emitidos por sociedades pertencentes ao mesmo grupo econômico da Licitante, com vistas a afastar riscos de ocorrência de conflitos de interesse na comprovação de sua experiência.

8.1.4.1.6 Entende-se por Grupo Econômico uma ou mais empresas que, embora tendo, cada uma delas, personalidade jurídica própria,

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estejam sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica.

8.1.4.1.7 Os atestados emitidos em língua estrangeira deverão ser apresentados em conjunto com sua tradução juramentada.

8.1.5 Qualificação Jurídica do Consórcio

8.1.5.1 Adicionalmente aos documentos solicitados nos itens acima, a Proponente sob forma de consórcio deverá apresentar, também, os seguintes documentos:

No Documentos para Qualificação Jurídica do Consórcio

1

Termo de compromisso de constituição de Consórcio ou instrumento de constituição do Consórcio, contendo, no mínimo:

(i) denominação do Consórcio; (ii) qualificação dos consorciados; (iii) composição do Consórcio, respectivas participações dos integrantes e compromisso futuro quanto à participação de cada integrante; (iv) organização do Consórcio; (v) objetivo do Consórcio; (vi) indicação da empresa líder que será responsável pelos entendimentos que envolvam o consórcio junto ao Poder Concedente, até a data da assinatura do Contrato; e (vii) obrigação de responder solidariamente, nos termos da Lei, em todas as questões que concernem à Licitação.

Tabela 6 - Documentos para Qualificação Jurídica do Consórcio

9. DO RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO DO OBJETO

9.1 Os Sistemas, Soluções e Equipamentos adquiridos, bem como suas funcionalidades deverão ser entregues implementados, testados e liberados para utilização, juntamente com toda a documentação de suporte necessária (manuais de utilização e certificados de garantia).

9.2 A verificação da conformidade das entregas com as especificações constantes neste Projeto Básico será realizada mediante análise de documentos fornecidos pela contratada, que serão compostos através de realização de testes em ambiente de desenvolvimento e também em ambiente de homologação, separadamente.

9.3 A CONTRATADA deverá apresentar um plano detalhado de testes de todos os objetos, o qual deverá ser validado pela SESGE.

9.4 A CONTRATADA deverá alocar profissionais tecnicamente adequados para realização dos testes, que serão acompanhados presencialmente pela Comissão Fiscalizadora do Contrato.

9.5 A CONTRATADA deverá comunicar a SESGE, com prazo mínimo de 05 (cinco) dias úteis anteriores a data de início da implementação dos objetos, informando, inclusive o horário e o local previsto, por documento formal, por correio eletrônico e por telefone.

9.6 O aceite dos objetos deverá ser efetuado por Comissão Fiscalizadora de servidores a serem indicados pela SESGE, com objetivo de verificar sua conformidade com as

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especificações constantes neste Projeto Básico e seus anexos e será realizado:

9.6.1 Provisoriamente, no ato da homologação, para posterior verificação da conformidade dos objetos com as especificações constantes neste projeto básico;

9.6.2 Definitivamente, no prazo máximo de até 10 (dez) dias corridos, contados a partir do recebimento provisório, após verificação de sua compatibilidade com as especificações descritas no Projeto Básico, e sua conseqüente aceitação mediante emissão de Termo de Recebimento Definitivo, assinado pelas partes.

9.7 No caso de Objetos entregues em desconformidade com o especificado neste Projeto Básico, a empresa fornecedora deverá substituí-los no prazo não superior a 10 (dez) dias corridos, contados da comunicação realizada pela SESGE, correndo correndo tais custos de substituição, se ocorrerem, por conta da própria empresa.

10. PRAZO, LOCAL E FORMA DE ENTREGA

10.1 A entrega dos Objetos será acompanhada e fiscalizada por representante a ser indicado pela CONTRATANTE, com vistas à verificação da conformidade dos objetos com as especificações constantes neste Projeto Básico e anexos.

10.2 Os equipamentos deverão estar embalados e lacrados de forma a ficarem protegidos da ação da luz, poeira, umidade, assim como constar referência, marca do fabricante e data de validade.

10.3 O prazo final para entrega, implantação, homologação e aceite final de todos os objetos deste projeto básico é em 31 de Março de 2014.

10.4 Endereços de Entrega:

10.4.1 As implantações das Soluções, assim como a entrega de equipamentos e materiais deverão ser realizadas nos endereços apresentados na tabela abaixo:

CICC Local Endereço

1 Belo Horizonte (CICC regional)

Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais

Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Edifício Minas, 9° andar, Belo Horizonte, Minas Gerais

2 Brasília (CICC nacional) DPRF – Dep. Polícia Rodoviária Federal

Setor Policial Sul, Área 5- Quadra 3 – Brasília – DF

3 Brasília (CICC regional) CIADE – Centro Integrado

de Atendimento e Despacho - SAM

Conjunto A, Bloco C, Brasília - DF. Prédio da Subsecretaria Integrada de Operações de Segurança Pública - SIOSP

4 Cuiabá (CICC regional) CIOSP Avenida Transversal, s/n, bloco 2, Centro Político Administrativo (CPA), Cuiabá – MT

5 Curitiba (CICC regional) Secretaria Municipal de

Segurança Pública

Rua Deputado Mario de Barros, 1.290, Centro Cívico - Curitiba – PR

6 Fortaleza (CICC regional) Secretaria da Segurança

Pública Avenida Bezerra de Menezes, 581, Fortaleza – CE

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CICC Local Endereço

7 Manaus (CICC regional) A definir A definir

8 Natal (CICC regional) Centro Administrativo -

Escola de Governo BR 101, s/n - Lagoa Nova – Natal – RN

9 Porto Alegre (CICC regional) Secretaria de Segurança

Pública Rua Voluntários da Pátria, 1.358 - Porto Alegre – RS

10 Recife (CICC regional) ATI – Agência Estadual de Tecnologia da Informação

Av. Rio Capibaribe, 147 – Santo Antônio – Recife – PE

11 Rio de Janeiro (CICC nacional)

Secretaria de Segurança Pública

Rua Carmo Neto, s/n, Cidade Nova - Rio de Janeiro – RJ

12 Rio de Janeiro (CICC regional)

Secretaria de Segurança Pública

Rua Carmo Neto, s/n, Cidade Nova - Rio de Janeiro – RJ

13 Salvador (CICC regional) Parque Tecnológico da

Bahia Av. Luis Viana Filho (Paralela), x/n, Salvador, BA

14 São Paulo (CICC nacional) A definir A definir

Tabela 7 - Endereços

10.5 Ressalta-se que os locais e os endereços poderão ser alterados durante a implementação, conforme necessidade e decisão da SESGE.

10.6 Havendo qualquer mudança em locais ou endereços apresentados na tabela acima, a SESGE informará a contratada com 10 (dez) dias corridos antes do início da execução da implementação.

11. GARANTIA DOS MATERIAIS

11.1 Todos os componentes do objeto deste projeto básico deverão ter garantia até 31 de Dezembro de 2014.

11.2 A CONTRATADA tem a responsabilidade de assegurar o pleno funcionamento do objeto, durante todo o período de vigência de garantia, sem que haja nenhum prejuízo à CONTRATANTE por inoperância do Objeto deste Projeto Básico.

11.3 A administração da garantia será de responsabilidade da CONTRATADA, devendo arcar com todas as despesas relacionadas, tais como fretes, correspondências, serviços próprios e de terceiros, partes e peças, despesas com deslocamento de equipes, despesas de comunicação, entre outros, inclusive no exterior, sem nenhum ônus adicional para a CONTRATANTE.

11.4 Sendo necessária a realização de algum procedimento de manutenção nos equipamentos, o prazo máximo de retorno dos equipamentos deverá ser de 20 (vinte) dias corridos, contados a partir da constatação da necessidade de reparo ou substituição de equipamento, registrada pela Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Essa manutenção deverá ocorrer sem que haja indisponibilidade da solução, conforme as regras definidas no Acordo de Nível de Serviço (ANS).

11.5 Em caso excepcional, em coordenação com a CONTRATANTE, sendo necessária a realização de algum procedimento de manutenção de equipamentos no exterior, o prazo máximo para envio e retorno do equipamento encaminhado para reparo não poderá exceder 60 (sessenta) dias corridos, ressalvando os prazos necessários para exportação e

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reimportação do bem ou de componente necessário para o reparo e os respectivos prazos e trâmites que porventura ocorram com a aduana brasileira. Essa manutenção deverá ocorrer sem que haja indisponibilidade da solução, conforme as regras definidas no Acordo de Nível de Serviço (ANS).

11.6 Durante o período de manutenção de equipamentos, a CONTRATADA deverá assegurar o pleno funcionamento do Objeto deste Projeto Básico, conforme Acordo de Nível de Serviço (ANS).

11.7 Nos casos de manutenção de equipamentos fundamentais para o funcionamento das soluções, a CONTRATADA deverá fornecer equipamento temporário, durante o período de manutenção, garantindo assim que não haja nenhum prejuízo do seu funcionamento.

11.8 A CONTRATADA deve assegurar a disponibilidade dos sistemas instalados, mantendo, em estoque no Brasil, equipamentos sobressalentes para substituir os avariados em um prazo máximo, conforme definido no Acordo de Nível de Serviço (ANS). Durante o período da Copa do Mundo da FIFA 2014, a CONTRATADA deverá prover suporte técnico com esforço especial para assegurar a reposição de sistema avariado, conforme definido no Acordo de Nível de Serviço (ANS), para não ocasionar nenhum prejuízo operacional à SESGE.

11.9 Todos os documentos de garantia, homologação e licenciamento dos equipamentos e sistemas incorporados deverão ser entregues no ato do recebimento definitivo do objeto, por Solução entregue. A CONTRATADA deverá incluir nesses documentos os contatos dos profissionais que serão responsáveis pelas manutenções preventivas e corretivas.

11.10 A CONTRATADA deverá, a partir da assinatura do contrato, indicar formalmente um representante da empresa com os dados de nome, número do documento de identidade, telefone fixo, telefone móvel e endereço de correio eletrônico. Tal profissional servirá de elo entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE e se responsabilizará por todas as providências solicitadas pela Administração, inerentes ao Objeto, durante toda a vigência da garantia.

11.11 A CONTRATADA deverá disponibilizar um canal de atendimento de chamados de assistência técnica, através de atendimento telefônico, o qual deverá estar disponível durante 24 (vinte e quatro) horas e nos 7 (sete) dias da semana.

11.12 Composição de Indicadores de Suporte a ANS

11.12.1 O fornecimento de produtos e serviços para a implementação dos CICC devem ser acompanhados de Acordos de Níveis de Serviços (ANS) que assegurem a qualidade, disponibilidade, tempo de atendimento e correção de defeitos dentro de parâmetros compatíveis com as atividades de segurança pública.

11.12.2 Os parâmetros podem variar de acordo com a solução objeto a ser contratada e o seu nível de criticidade conforme sua aplicação nos processos operacionais. Os seguintes parâmetros comporão os ANS:

11.12.2.1 Disponibilidade (%). Indica o nível de disponibilidade mínima esperada pela solução completa ou por elementos individuais que a compõe. Deve ser calculado utilizando o percentual de disponibilidade de tempo no mês e adicionalmente indicado o tempo máximo de indisponibilidade suportado em horas e/ou minutos, conforme o caso.

11.12.2.2 Tempo Máximo de Reparo (h). Indica o tempo máximo para o reparo de um defeito na solução completa ou em um elemento individual. Deve ser calculado a partir da abertura do chamado juntamente ao

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fornecedor ou identificação automatizada por meio de ferramenta de monitoração.

11.12.2.3 Qualidade. Os indicadores de qualidade do produto ou serviço serão específicos de cada solução objeto. Descreverão parâmetros objetivos e mensuráveis que possam ser acompanhados pela contratante e contratada.

11.12.3 A Tabela 9 - Categorias e Indicadores de Disponibilidades ilustra três categorias de ANS especificados de acordo com um critério de criticidade. Os valores apresentados são ilustrativos e calculados a partir de um parâmetro de mês-referência, definido como um mês de 30 (trinta) dias. Para o ANS a ser aplicado será utilizado o parâmetro mês-real, formado pela quantidade efetiva de dias em cada mês durante a vigência do contrato.

Mês Referência

(hh:mm)

720:00

Tabela 8 - Horas do mês de referência

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. Tempo total Indisponível

Tempo Máximo para Reparo

Disponibilidade Tempo total Indisponível

Tempo Máximo para Reparo

ANS Nível 0 99,90% 0:43 2:00 99,60% 2:52 4:00

ANS Nível 1 99,00% 7:12 8:00 98,00% 14:24 16:00

ANS Nível 2 96,70% 23:45 24:00 95,70% 30:57 48:00

Tabela 9 - Categorias e Indicadores de Disponibilidades

11.12.4 Também estão sendo especificados indicadores para dois períodos diferentes:

11.12.4.1 Período de Realização da COPA do Mundo. Este período compreende o período crítico para a operação dos CICC onde toda a atenção e capacidade das organizações relacionadas com segurança pública estarão disponíveis e em condição de alerta. Este período tem início um mês antes do início dos jogos e termina um mês após o encerramento da COPA.

11.12.4.2 Período Normal. Este período compreende a situação normal, fora do período de COPA do Mundo.

11.13 Exclusões no cálculo Desconto por Indisponibilidade

11.13.1 Ficam excluídos todo e qualquer chamado constado que a sua origem foi causada por mau uso, ato de vandalismo ou problemas de infraestrutura que não sejam de responsabilidade do mesmo fornecedor da solução envolvida, cabendo à CONTRATADA o ônus da prova.

11.13.2 Também deverão ser excluídas desse cálculo as manutenções programadas, previamente comunicadas ao CICC, as quais:

11.13.2.1 Tenha uma antecedência de comunicação mínima de 5 dias e sejam

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formalmente aceitas pelo coordenador do CICC ou alguém delegado por ele;

11.13.2.2 Não ultrapassem o período de 3 (três) horas de duração, salvo em caso de alinhamento prévio do período junto ao CONTRATANTE;

11.14 Relatório de Nível de Serviço

11.14.1 O fornecedor da solução se compromete a entregar à CONTRATANTE o relatório mensal ou de outros períodos solicitados contendo os devidos indicadores da solução fornecida, os quais deverão ser confrontados com os indicadores controlados pela CONTRATANTE.

12. DO CONTRATO

12.1 Para a presente aquisição, será formalizado Contrato Administrativo estabelecendo em suas cláusulas todas as condições, obrigações e responsabilidades entre as partes, em conformidade com este Projeto Básico, e com toda legislação vigente referente ao assunto, tendo sua vigência contada a partir da sua assinatura até o fim do período de garantia definido que se encerrará no término de 2014, podendo ser prorrogado a critério da administração, conforme disposto no § 1º do art. 57 da Lei nº 8.666/93, de acordo com a necessidade da SESGE.

13. GARANTIA CONTRATUAL

13.1 Para assinatura do Contrato, a CONTRATADA prestará garantia no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do valor total do Contrato, nos termos do art. 56 e seus parágrafos, da Lei nº 8.666/93. A CONTRATADA poderá optar por uma das seguintes modalidades:

13.1.1 Caução em dinheiro;

13.1.2 Seguro-garantia;

13.1.3 Fiança bancária.

13.2 Ocorrendo a prorrogação da vigência contratual, a garantia prestada deverá ser validada para o novo período pactuado.

13.3 Nas hipóteses em que a garantia for utilizada total ou parcialmente – como para corrigir quaisquer imperfeições na execução do objeto do contrato ou para reparar danos decorrentes da ação ou omissão da CONTRATADA, de seu preposto ou de quem em seu nome agir, ou ainda nos casos de multas aplicadas depois de esgotado o prazo recursal – a CONTRATADA deverá, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, recompor o valor total dessa garantia, sob pena de aplicação da penalidade, salvo na hipótese de comprovada inviabilidade de cumprir tal prazo, mediante justificativa apresentada por escrito e aceita pela Comissão Fiscalizadora do Contrato.

13.4 A garantia prestada pela CONTRATADA será liberada ou restituída após o término de vigência do contrato; o término do período de garantia; e após parecer da Comissão Fiscalizadora da SESGE que confirme total adimplemento das Cláusulas Contratuais e conformidade com os termos deste Projeto Básico.

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14. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

14.1 Ao final dos trabalhos, a CONTRATADA apresentará o Relatório Final de Supervisão, em até 30 (trinta) dias após a conclusão do projeto. Nele será informado o histórico da implementação e seus antecedentes, desde a fase de planejamento, todos os eventos técnicos e administrativos relevantes ocorridos. Deverá ser acompanhado de um relatório de homologação, sendo a sua entrega condição indispensável para a emissão do Termo de Recebimento Definitivo do Objeto.

14.2 Responsabilizar-se pela garantia do Objeto, dentro dos padrões adequados de qualidade, segurança, eficiência e desempenho, conforme previsto na legislação em vigor e na forma exigida neste termo de referência.

14.3 Entregar os objetos com manual completo sobre suas funcionalidades, em língua portuguesa, de sua operação e manutenção.

14.4 Alocar profissionais com o nível de capacitação adequado para a execução do Objeto do presente Projeto Básico.

14.5 Responsabilizar-se única e exclusivamente pelo pagamento de todos os encargos e demais despesas, diretas ou indiretas, decorrente da execução do objeto do presente Projeto Básico, tais como impostos, taxas, contribuições fiscais, previdenciárias, trabalhistas, fundiárias; enfim, por todas as obrigações e responsabilidades, sem nenhum ônus à CONTRATANTE.

14.6 Garantir a melhor eficiência dos objetos, atendidas as especificações exigidas neste Projeto Básico.

14.7 Aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou as supressões que se fizerem necessárias, no montante de até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicialmente contratado, nos termos do art. 65, § 1º da Lei nº 8.666/1993.

14.8 Responsabilizar-se por quaisquer danos ou prejuízos causados à CONTRATANTE, em decorrência da execução do presente CONTRATO, incluindo os danos causados a terceiros, a qualquer título.

14.9 Em consonância com as prescrições insertas no inciso XVIII, do art. 19, da IN SLTI/MP nº 02/2008, a execução completa do contrato somente se caracterizará quando a CONTRATADA comprovar o pagamento de todas as obrigações trabalhistas referentes à mão de obra utilizada;

14.10 Não veicular, em hipótese alguma, publicidade ou qualquer outra informação acerca das atividades referentes ao fornecimento do Objeto deste Projeto Básico, sem prévia autorização da SESGE/MJ, mantendo total sigilo das informações (escritas, faladas, áudio, vídeo, imagens e produtos).

14.11 Adotar todas as providências e assumir todas as obrigações estabelecidas na legislação específica de acidentes de trabalho, quando em ocorrência da espécie forem vítimas seus empregados, no desempenho de seus serviços ou conexões com eles, ainda que verificados nas dependências da CONTRATANTE ou nas dependências das instituições onde será implementado o objeto.

14.12 Não vincular o pagamento dos salários e demais benefícios de seus empregados aos pagamentos das faturas pela CONTRATANTE. Desta forma, o atraso do pagamento de fatura por parte da CONTRATANTE, por circunstâncias diversas, não exime a CONTRATADA de promover o pagamento dos seus empregados;

14.13 Efetuar as comunicações por escrito à Administração, no prazo de até 24 horas, de

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qualquer fato que impossibilite ou que de alguma forma interfira na execução das suas obrigações, sob pela de aplicação de sanções cabíveis.

14.14 Comunicar à CONTRATANTE qualquer situação que caracterize descumprimento das obrigações constantes deste projeto básico.

14.15 Manter durante a vigência do Contrato as condições de habilitação exigidas para fins de contratação pela Administração Pública, apresentando, sempre que exigido pela CONTRATANTE, os comprovantes.

14.16 Apresentar formalmente, no momento da assinatura do contrato, representante da empresa e substituto eventual, os quais deverão ter capacidade gerencial permanente para tratar de todos os assuntos relativos ao objeto do contrato, fornecendo nome, dados de qualificação, endereços, e-mails e telefones fixos e celulares;

14.17 Observar, no que couber, as disposições do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº. 8.078, de 11 de setembro de 1990), o Código Civil Brasileiro, as Normas Técnicas, as Leis e os regulamentos pertinentes;

14.18 A CONTRATADA deverá manter representante, aceito pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, durante o período de vigência do contrato, para representá-la sempre que for necessário.

15. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE

15.1 Comunicar à Contratada, por escrito, sobre imperfeições, falhas ou irregularidades verificadas no objeto fornecido, para que seja substituído, reparado ou corrigido.

15.2 Viabilizar o contato com as instituições das localidades onde serão implementadas os Objeto, para que a CONTRATADA esteja autorizada a executar seus serviços nos locais designados.

15.3 Disponibilizar instalações adequadas para realização de transferência de conhecimento.

15.4 Prestar todas as informações e esclarecimentos atinentes ao objeto, que forem solicitadas pela CONTRATADA que sejam relevantes para o fornecimento do Objeto deste Projeto Básico.

15.5 Verificar minuciosamente, no prazo fixado, a conformidade dos bens e serviços recebidos provisoriamente com as especificações constantes do Projeto Básico e da proposta, para fins de aceitação e recebimento definitivo;

15.6 Rejeitar todo e qualquer material ou serviço que estiver fora das especificações, solicitando expressamente sua substituição.

15.7 Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das obrigações da Contratada, através de comissão especialmente designada.

15.8 Efetuar o pagamento à Contratada no valor correspondente ao fornecimento do objeto, no prazo e forma estabelecidos neste Projeto Básico.

15.9 Exigir o fiel cumprimento de todas as obrigações assumidas pela CONTRATADA;

15.10 Apresentar formalmente, no momento da assinatura do contrato, representante e substituto eventual, os quais deverão ter capacidade gerencial permanente para tratar de todos os assuntos relativos ao objeto do contrato, para fornecer toda e qualquer informação ou providências.

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15.11 A Administração não responderá por quaisquer compromissos assumidos pela Contratada com terceiros, ainda que vinculados à execução do presente Termo de Contrato, bem como por qualquer dano causado a terceiros em decorrência de ato da Contratada, de seus empregados, prepostos ou subordinados.

16. ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

16.1 A implementação dos Objetos, será acompanhada e fiscalizada por uma Comissão Fiscalizadora, formada no mínimo 05 (cinco) servidores, indicada pela SESGE, a qual deverá atestar os documentos da despesa, quando a entrega for satisfatoriamente comprovada para fins de pagamento.

16.2 A CONTRATADA deverá fornecer metodologias de planejamento e controle conforme apresentado a seguir:

16.2.1 Planejamento e Controle

16.2.1.1 Antes de iniciados os trabalhos, a CONTRATADA será responsável por realizar um planejamento integrado do contrato, cujo objetivo é estruturar as bases do projeto, estabelecer diretrizes para execução do objeto, equalizar os conceitos e práticas a serem implementados pela CONTRATADA, estabelecer as equipes de trabalho, promover a integração inicial entre elas, revisar a documentação e diretrizes gerais dos Objetos Contratados e estabelecer o plano com padrões de acompanhamento da execução.

16.2.1.2 Nessa etapa preliminar também será articulado a Comissão de Fiscalização do contrato, formado por Servidores indicados pela SESGE, e será assessorado tecnicamente por profissionais indicados pela empresa CONTRATADA, com as funções de: a) promover reuniões regulares de avaliação e deliberação das questões estratégicas relacionadas ao contrato; b) validar os trabalhos conclusivos de cada etapa; c) deliberar sobre questões de relevância que influenciarem a especificação do projeto; d) mobilizar todos e quaisquer recursos necessários, assegurando o cumprimento dos prazos pactuados.

16.2.1.3 O resultado da atividade fase etapa inicial do contrato será a formulação de plano de projeto, abrangendo:

16.2.1.3.1 Suas etapas, respectivas durações e produtos finais;

16.2.1.3.2 Premissas e considerações necessárias ao correto entendimento e formatação do escopo e atendimento aos objetivos gerais e específicos;

16.2.1.3.3 Definição da estrutura organizacional adequada (recursos humanos, materiais e logísticos), incluindo os profissionais envolvidos em cada etapa e suas respectivas cargas horárias;

16.2.1.3.4 Identificação de responsabilidades;

16.2.1.3.5 Definição da metodologia de trabalho;

16.2.1.3.6 Identificação de ferramentas e pontos de controle.

16.2.1.4 Durante a execução do projeto, o planejamento deve ser constantemente revisto e atualizado pelo gestor do Contrato.

16.2.1.5 Não se limitando aos seguintes, os controles a serem desenvolvidos e atualizados periodicamente são:

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16.2.1.5.1 Relatório Quinzenal de acompanhamento;

16.2.1.5.2 Cronograma Detalhado de Atividades;

16.2.1.5.3 Curvas de Acompanhamento (previsto/real/projetado);

16.2.1.5.4 Cronograma de Quantidades;

16.2.1.5.5 Controle Produtividade;

16.2.1.5.6 Relação de Pendências;

16.2.1.5.7 Relatório Mensal de Acompanhamento.

16.2.1.6 A CONTRATADA, na qualidade de especialista no objeto do contrato, deverá analisar os tópicos apresentados acima e, caso julgue necessário, poderá sugerir a inclusão de outros controles.

16.2.1.7 Reunião Quinzenal de Acompanhamento:

16.2.1.7.1 Quinzenalmente, em dia a ser informado na reunião de abertura do contrato, serão realizadas reuniões de acompanhamento da implantação dos Objetos Contratados entre a SESGE e a CONTRATADA. A reunião terá como objetivo a apresentação do “retrato” da Implantação dos Objetos, onde serão apresentadas as variações, causas e providências cabíveis para recuperação dos desvios, caso ocorram. Sendo assim, para essa reunião, deverão ser apresentados os relatórios (duas cópias em meio físico e uma cópia em meio eletrônico) destacados nos tópicos a seguir.

16.2.1.7.2 A CONTRATADA deverá registrar:

16.2.1.7.2.1 Avanço acumulado da implantação (previsto, realizado e projetado);

16.2.1.7.2.2 Data de término da Implantação dos Objetos (prevista e projetada);

16.2.1.7.2.3 Quadros de produção diária e acumulada (prevista, realizada e projetada);

16.2.1.7.2.4 Análise das variações;

16.2.1.7.2.5 Ações e providencias para recuperação de atrasos (caso seja necessário);

16.2.1.7.2.6 Pendências.

16.2.1.8 Cronograma Detalhado de Atividades:

16.2.1.8.1 O cronograma detalhado de atividades deverá ser apresentado nas reuniões quinzenais de acompanhamento, devidamente atualizado e contendo as seguintes informações (colunas): a) Descrição da tarefa; b) Percentual de avanço previsto e real; c) Duração prevista (linha de base) e projetada; d) Data de início prevista (linha de base), projetada e real; e) Data de término prevista (linha de base), projetada e real.

16.2.1.8.2 O cronograma será utilizado para analises minuciosas das projeções, tempos de execução, detalhes das programações futuras, seqüências de atividades, etc.

16.2.1.8.3 Deve ser ressaltado que a atualização desse cronograma não consiste

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em somente atualizar tarefas realizadas, mas também em reavaliar as projeções baseando-se nos fatos já ocorridos (variações apontadas); no cenário da época (alterações de fatores não previstos inicialmente, como: alterações de projetos; mudanças climáticas; etc); nas ações e providencias implementações e / ou a serem implantadas, para recuperação dos desvios, caso ocorram.

16.2.1.9 Curvas de Acompanhamento da Implementação:

16.2.1.9.1 As curvas de acompanhamento de implementação deverão ser apresentadas nas reuniões quinzenais de acompanhamento, devidamente atualizadas e contendo as seguintes informações (curvas):

16.2.1.9.1.1 Curva de avanço prevista;

16.2.1.9.1.2 Curva de avanço real;

16.2.1.9.1.3 Curva de avanço projetado.

16.2.1.9.2 As curvas de acompanhamento serão utilizadas para identificação do avanço da implementação, customização e suas variações ou desvios, caso haja. Também poderá ser identificado o comportamento da curva de recuperação (projeção), quando da ocorrência de desvios, indicando, por exemplo, em qual instante será recuperado o desvio, baseado nas ações implementadas para recuperação do mesmo.

16.2.1.10 Relação de Pendências:

16.2.1.10.1 A lista de pendências deverá ser apresentada nas reuniões quinzenais de acompanhamento, devidamente atualizadas, contendo todas as pendências a serem resolvidas. As pendências já encerradas devem ser arquivadas e registradas de forma acumulativa para que se mantenha o histórico das mesmas.

16.2.1.11 Relatório Mensal de Atividades – RMA:

16.2.1.11.1 Mensalmente a CONTRATADA deverá apresentar o relatório mensal de atividades, cujo período de referência varia do primeiro ao ultimo dia de cada mês, contendo as seguintes informações:

16.2.1.11.1.1 Introdução;

16.2.1.11.1.2 Objetivo;

16.2.1.11.1.3 Objeto / escopo contratado;

16.2.1.11.1.4 Atividades realizadas no período referido;

16.2.1.11.1.5 Programação de Atividades para próximo período;

16.2.1.11.1.6 Registro histórico / fatos relevantes;

16.2.1.11.1.7 Cronograma Detalhado de Atividades;

16.2.1.11.1.8 Curvas de Acompanhamento da Implementação (previsto / real / projetado);

16.2.1.11.1.9 Relação de Pendências;

16.2.1.11.1.10 Controle Produtividade;

16.2.1.11.1.11 Análise de Desvios;

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16.2.1.11.1.12 Plano de Ações e Providências;

16.2.1.11.1.13 Análise Geral do Contrato.

16.2.1.11.1.14 Todos os controles a serem apresentados no RMA deverão estar devidamente atualizados.

16.2.1.12 Relatório Final de Supervisão:

16.2.1.12.1 Ao final dos trabalhos a CONTRATADA apresentará o Relatório Final em até 30 (trinta) dias após a conclusão da implantação dos Objetos. Nele será informado o histórico da implementação e seus antecedentes, desde a fase de projeto executivo, todos os eventos técnicos e administrativos relevantes ocorridos. Deverá ser acompanhado de um relatório de validação da homologação, sendo a sua entrega condição indispensável para a emissão do Termo de Recebimento Definitivo do Objeto.

16.2.2 Serão de propriedade da Administração contratante todas as peças dos trabalhos executados pela CONTRATADA tais como: testes, memoriais, customizações e outros documentos afins.

16.3 Nos termos do art. 67 Lei nº 8.666, de 1993, será designado representante para acompanhar e fiscalizar a entrega dos sistemas e serviços, anotando em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução e determinando o que for necessário à regularização de falhas ou defeitos observados.

16.4 A CONTRATADA sujeitar-se-á a mais ampla e irrestrita fiscalização por parte da SESGE.

16.5 A CONTRATADA deverá manter representante, aceito pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, durante o período de vigência do contrato, para representá-la sempre que for necessário;

16.6 Caberá à Comissão Fiscalizadora as seguintes atribuições:

16.6.1 Controlar o prazo de vigência do instrumento contratual, bem como a entrega dos objetos de acordo com o Cronograma de Implantação

16.6.2 Rejeitar no todo ou em parte, qualquer objeto que não esteja de acordo com as exigências e especificações deste Projeto Básico, com vício de funcionamento, bem como determinar prazo para correção ou customização do sistema.

16.6.3 Manter registro de ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando todas as ações necessárias para a regularização das falhas ou defeitos;

16.6.4 Receber a Nota Fiscal/Fatura apresentada pela CONTRATADA e atestar a entrega dos objetos, para fins de liquidação e pagamento;

16.6.5 Comunicar à CONTRATADA, formalmente, as irregularidades cometidas;

16.6.6 Encaminhar às autoridades competentes eventuais pedidos de modificação contratual;

16.6.7 Encaminhar aos superiores problemas que fogem à sua competência ordinária.

16.7 À Comissão Fiscalizadora do contrato compete acompanhar, fiscalizar, conferir e avaliar a execução do Contrato e das entregas dos objetos, bem como dirimir e desembaraçar quaisquer dúvidas e pendências que surgirem no curso de sua execução,

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determinando o que for necessário à regularização das faltas, falhas, ou problemas observados, conforme prevê o art. 67, da Lei nº 8.666/1993 e suas alterações.

16.8 Na fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas e sociais nas contratações continuadas com dedicação exclusiva dos profissionais da CONTRATADA exigir-se-á, quando aplicável e for necessário, dentre outras, as seguintes comprovações para os empregados regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas:

16.8.1 Recolhimento da contribuição previdenciária estabelecida para o empregador e de seus empregados, conforme dispõe o artigo 195, § 3o da Constituição federal, sob pena de rescisão contratual;

16.8.2 Recolhimento do FGTS, referente ao mês anterior;

16.8.3 Pagamento de salários no prazo previsto em Lei, referente ao mês anterior;

16.8.4 Fornecimento de vale transporte e auxílio alimentação, quando cabível;

16.8.5 Pagamento do 13º salário;

16.8.6 Concessão de férias e correspondente pagamento do adicional de férias, na forma da Lei;

16.8.7 Realização de exames admissionais e demissionais e periódicos, quando for o caso;

16.8.8 Eventuais cursos de treinamento e reciclagem;

16.8.9 Encaminhamento das informações trabalhistas exigidas pela legislação, tais como: a RAIS e a CAGED;

16.8.10 Cumprimento das obrigações contidas em convenção coletiva, acordo coletivo ou sentença normativa em dissídio coletivo de trabalho; e

16.8.11 Cumprimento das demais obrigações dispostas na CLT em relação aos empregados vinculados ao contrato.

16.9 A presença da fiscalização da SESGE não elide nem diminui a responsabilidade da empresa CONTRATADA.

17. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

17.1 Os parágrafos abaixo demonstram como serão realizados os pagamentos para cada um dos objetos deste projeto básico.

17.1.1 As parcelas de pagamento listadas abaixo são classificadas como Fixas ou Variáveis, seguindo os seguintes conceitos:

17.1.1.1 Fixa: significa que ao término da etapa, a SESGE realizará o pagamento no montante integral equivalente ao Percentual (%) definido neste projeto

básico, conforme ANEXO A - Tabela de Preços.

17.1.1.2 Variável: significa que a SESGE realizará o pagamento pelo volume efetivamente entregue pela Contratada, limitado às quantidades máximas

definidas na volumetria, conforme ANEXO A - Tabela de Preços. Nestes

casos, o pagamento será realizado proporcionalmente à quantidade entregue

pela contratada em relação à quantidade total apresentada na ANEXO A - Tabela de Preços. A CONTRATADA deverá respeitar a quantidade

máxima, não podendo cobrar honorários adicionais. Para as parcelas

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varáveis, foram estabelecidas métricas como, por exemplo, quantidade de integrações.

17.1.1.3 Mensal: significa que a SESGE realizará pagamentos mensais para suporte técnico, manutenção e serviços das soluções, os quais deverão ser realizados até o último mês de vigência do período de garantia.

17.2 Os pagamentos das Soluções de cada CICC serão realizados conforme ANEXO A - Tabela de Preços, onde estão apresentados os marcos, os percentuais de

pagamento, as classificações das parcelas (fixas ou variáveis) e as quantidades dos itens.

17.3 Os pagamentos do suporte técnico, da manutenção e serviços dos objetos deverão ser realizados mensalmente até o último mês de vigência da garantia. Esses pagamentos serão realizados apenas a partir do mês subseqüente à homologação e aceitação final de cada objeto.

17.4 Os pagamentos dos Projetos Executivos serão realizados após a aprovação da SESGE.

17.5 Os pagamentos pelo Desenvolvimento dos Requisitos Funcionais Adicionais serão realizados após homologação pela SESGE.

17.6 A empresa deverá discriminar detalhadamente nas Notas Fiscais/Faturas os valores para fins de pagamento.

17.7 O pagamento será realizado no prazo máximo de até 30 (trinta) dias, contados a partir da data final do período de adimplemento a que se referir, através de ordem bancária, para crédito em banco, agência e conta-corrente indicada pelo contratado.

17.8 Os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o limite de que trata o inciso II do art. 24 da Lei 8.666, de 1993, deverão ser efetuados no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados da data da apresentação da Nota Fiscal, nos termos do art. 5º, § 3º, da Lei nº 8.666, de 1993.

17.9 O pagamento somente será autorizado depois de efetuado o “atesto” pelo servidor competente na nota fiscal apresentada e depois de verificada a regularidade fiscal do contratado no SICAF.

17.10 Havendo erro na apresentação da Nota Fiscal ou dos documentos pertinentes à contratação, ou, ainda, circunstância que impeça a liquidação da despesa, como, por exemplo, obrigação financeira pendente, decorrente de penalidade imposta ou inadimplência, o pagamento ficará sobrestado até que a Contratada providencie as medidas saneadoras. Nesta hipótese, o prazo para pagamento iniciar-se-á após a comprovação da regularização da situação, não acarretando qualquer ônus para a Contratante.

17.11 Será considerada data do pagamento o dia em que constar como emitida a ordem bancária para pagamento.

17.12 Quando do pagamento, será efetuada a retenção tributária prevista na legislação aplicável.

17.13 A Contratada regularmente optante pelo Simples Nacional, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, não sofrerá a retenção tributária quanto aos impostos e contribuições abrangidos por aquele regime. No entanto, o pagamento ficará condicionado à apresentação de comprovação, por meio de documento oficial, de que faz jus ao tratamento tributário favorecido previsto na referida Lei Complementar.

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17.14 Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não tenha concorrido, de alguma forma, para tanto, fica convencionado que a taxa de compensação financeira devida pelo Contratante, entre a data do vencimento e o efetivo adimplemento da parcela, é calculada mediante a aplicação das seguintes fórmulas:

EM = I x N x VP I =365

100/TX

onde:

EM = Encargos Moratórios

VP = Valor da Parcela em atraso

N = número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento

I = índice de atualização financeira

TX = Percentual da taxa de juros de mora anual (6%)

18. DO REAJUSTE DE PREÇO

18.1 Os preços contratados são fixos e irreajustáveis.

18.2 Comprovada a necessidade de reequilíbrio financeiro, oportunidade em que a CONTRATADA deverá apresentar demonstração analítica da alteração dos custos, por meio de planilha de custos e formação de preços, será permitida a revisão do preço do objeto contratado na conformidade do edital, de acordo com a legislação vigente e tomando-se como base a ANEXO A - Tabela de Preços com a composição do preço apresentada, de forma que reste comprovado o acréscimo nos custos relativos ao presente contrato.

19. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

19.1 Pela inexecução total ou parcial do objeto do presente Projeto Básico, por erros de execução, por mora na execução dos serviços, por responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, o CONTRATANTE aplicará as seguintes sanções, com respeito à ampla defesa e ao contraditório:

19.1.1 Advertência por escrito e serão registradas no SICAF;

19.1.2 Multa comutada com o subitem anterior no valor equivalente a 0,3% (três décimos) ao dia, enquanto perdurarem os motivos da sanção, sobre o valor relativo ao Objeto não executado no prazo estabelecido, a ser aplicado no faturamento da parcela correspondente à da infração, do 1º ao 5º dia de atraso;

19.1.3 Multa comutada com o subitem anterior no valor equivalente a 0,5% (cinco décimos) ao dia, enquanto perdurarem os motivos da sanção, sobre o valor relativo ao Objeto não executado no prazo estabelecido, a ser aplicado no faturamento da parcela correspondente à da infração, do 6º ao 30º dia de atraso.

19.1.4 Após o 30º dia de atraso, aplicar-se-á penalidade de suspensão temporária do direito de licitar e impedimento de contratar com a Administração pelo prazo de até 2 (dois) anos, conforme a autoridade fixar em função da natureza e da gravidade da falta cometida;

19.1.5 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração

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Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a CONTRATADA ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção aplicada com base no subitem anterior.

19.2 As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF e, no caso de suspensão do direito de licitar, o licitante deverá ser descredenciado pelo mesmo período, sem prejuízo das multas previstas no Contrato e demais cominações legais.

19.3 A sanção a que se refere o item 19.1.5 é de competência exclusiva do Ministro de Estado, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias de abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.

19.4 A sanção prevista no item 19.1.3 poderá ser aplicada juntamente com as demais penalidades, assegurados à CONTRATADA o contraditório e a ampla defesa, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

19.5 As sanções previstas neste documento são independentes entre si, podendo ser aplicadas de forma isolada ou cumulativamente, sem prejuízo de outras medidas cabíveis.

19.6 A multa, aplicada após regular processo administrativo, poderá ser descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração.

19.7 Se a multa for de valor superior ao do pagamento devido, a CONTRATANTE continuará efetivando os descontos nos meses subseqüentes, até que seja atingido o montante atribuído à penalidade, ou, se entender mais conveniente, poderá descontar o valor remanescente da garantia prestada, ou ainda, quando for o caso, realizar a cobrança judicialmente.

19.8 Não será aplicada multa se, comprovadamente, o atraso na prestação do serviço advier de caso fortuito ou motivo de força maior ou na falta de informações ou providências que sejam de responsabilidade da CONTRATANTE junto à CONTRATADA.

Brasília/DF, xx de xxxxxx de 20xx.

Assinatura do Técnico responsável pela elaboração do TR

1. Aprovo o presente termo de referência.

2. Encaminhe-se a CGL para as providências de sua alçada.

Brasília/DF, xx de xxxxxx de 20xx.

(Autoridade Competente)

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ANEXO A – Tabela de Preços

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ANEXO A - Tabela de Preços

1. A Licitante deverá apresentar em sua proposta, os seus preços detalhados conforme tabela abaixo:

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$)

CICC - Belo Horizonte - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 6

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

41

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 29

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 5

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ANEXO A – Tabela de Preços

42

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 3

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

43

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 6

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

44

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

45

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Belo Horizonte (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q)

- - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Brasília Nacional - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 6

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

46

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

47

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 1

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 1

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 15% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

48

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

35% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuração das câmeras próprias

Não Aplicável N/A N/A

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

Não Aplicável N/A N/A

Transferência do Conhecimento 15% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 1

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da 40% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

49

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Informação

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

50

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Brasília Nacional (C+D+E+F+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q)

- - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Brasília Regional - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 3

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ANEXO A – Tabela de Preços

51

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

52

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 26

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 6

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 2

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ANEXO A – Tabela de Preços

53

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 1

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 8

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

54

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

55

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

56

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Brasília Regional (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q)

- - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Cuiabá - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 3

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

57

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 26

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

58

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 9

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

59

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 1

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 11

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

60

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

61

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Cuiabá (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q) - - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Curitiba - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 7

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

62

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

63

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 30

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 5

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 1

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

64

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 1

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 5

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

65

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

66

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

67

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$)

Preço total do CICC - Curitiba (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q) - - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Fortaleza - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

68

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 25

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

69

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 9

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede 10% Variável 2

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ANEXO A – Tabela de Preços

70

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) (métrica: quantidade de Integrações)

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 9

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - -

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SPO – Área 5 – Quadra 03 -0 Bloco F - Térreo – Setor Policial Sul - Brasília, DF - CEP 70.610 - 200

ANEXO A – Tabela de Preços

71

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal -

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SPO – Área 5 – Quadra 03 -0 Bloco F - Térreo – Setor Policial Sul - Brasília, DF - CEP 70.610 - 200

ANEXO A – Tabela de Preços

72

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Fortaleza (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q) - - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Manaus - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 6

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

73

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

74

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 29

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 6

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

75

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 6

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

76

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

77

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Manaus (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q) - - - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

78

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$)

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Natal - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 3

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

79

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 26

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 7

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

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ANEXO A – Tabela de Preços

80

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 1

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

81

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 7

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

82

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

83

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Natal (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q) - - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Porto Alegre - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 5

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

84

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

85

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 28

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 8

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1

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SPO – Área 5 – Quadra 03 -0 Bloco F - Térreo – Setor Policial Sul - Brasília, DF - CEP 70.610 - 200

ANEXO A – Tabela de Preços

86

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 8

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

87

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

88

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Porto Alegre (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q) - - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Recife - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

89

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 5

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

90

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 28

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 8

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

91

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 4

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

92

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 8

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

93

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

94

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Recife (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q) - - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Rio de Janeiro Nacional - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 6

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

95

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

96

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 1

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 1

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 15% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

35% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuração das câmeras próprias

Não Aplicável N/A N/A

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede Não Aplicável N/A N/A

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ANEXO A – Tabela de Preços

97

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) (métrica: quantidade de Integrações)

Transferência do Conhecimento 15% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 1

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - -

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ANEXO A – Tabela de Preços

98

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

99

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Rio de Janeiro Nacional (C+D+E+F+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q)

- - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - Rio de Janeiro Regional - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 7

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

100

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

101

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 30

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 5

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1

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SPO – Área 5 – Quadra 03 -0 Bloco F - Térreo – Setor Policial Sul - Brasília, DF - CEP 70.610 - 200

ANEXO A – Tabela de Preços

102

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 5

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

103

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

104

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Rio de Janeiro Regional (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q)

- - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário Preço (R$)

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ANEXO A – Tabela de Preços

105

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$)

(R$)

CICC - Salvador - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 5

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

106

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 28

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 7

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

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ANEXO A – Tabela de Preços

107

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 2

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 1

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

108

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 8

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

109

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

110

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - Salvador (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q) - - - -

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço (R$)

CICC - São Paulo - - - - -

C - Infraestrutura de Operações 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da implantação dos servidores de emulação de terminal nas organizações (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 9

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 D - LAN (local area network) 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

111

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 E - Telefonia 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 F - Videoconferência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 G - Dispositivos Móveis 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 H - Radiocomunicação 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

112

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação do Barramento de Interoperabilidade (métrica: Quantidade de Gateways)

20% Variável 31

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 I - Sistema Integrador 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação da Integrações de Sistemas Legados (métrica: quantidade de integrações)

20% Variável 6

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 15

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 J - Solução de Georreferenciamento 95% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 20% Fixa 1 Homologação de integrações com fontes georreferenciadas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 3

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 K - Solução de Gerenciamento de eventos 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

113

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 L - Solução de Videomonitoramento 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração do sistema de videomonitoramento (servidores e software gerenciador), conforme requisitos funcionais e técnicos

25% Fixa 1

Homologação da instalação, implantação (conexão com CICCR) e configuraçãodas câmeras próprias

25% Fixa 1

Homologação da integração com as fontes de vídeo existentes nas cidades-sede (métrica: quantidade de Integrações)

10% Variável 3

Transferência do Conhecimento 5% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 M - Solução de Inteligência 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 5% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 10% Fixa 1 Homologação da integração com os sistemas (métrica: quantidade de Integrações)

20% Variável 7

Homologação de consultas / relatórios customizados (métrica: quantidade de consultas / relatórios customizados)

10% Variável 6

Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 N - Solução de Monitoramento de Mídias 100% - - Entrega / recebimento dos componentes e equipamentos 10% Fixa 1 Instalação, implantação e configuração, conforme requisitos funcionais e técnicos 10% Fixa 1 Homologação da instalação, implantação e configuração 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 10% Fixa 1

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ANEXO A – Tabela de Preços

114

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 O - Segurança da Informação 100% - - Definição de processos e procedimentos de Segurança da Informação 10% Fixa 1 Homologação da implantação dos processos e procedimentos de Segurança da Informação

40% Fixa 1

Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 30% Fixa 1 P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 100% - - Definição dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 10% Fixa 1 Homologação dos processos e procedimento de gerenciamento da gestão de TIC 35% Fixa 1 Transferência do Conhecimento 20% Fixa 1 Homologação e aceite final da Solução 35% Fixa 1 Q - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total até o final da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento Mensal - Solução de Inteligência Mensal -

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ANEXO A – Tabela de Preços

115

Tabela de Preços Percentual (%) Parcela Quantidade Preço Unitário (R$) Preço (R$) Solução de Monitoramento de Mídias Mensal - Segurança da Informação Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) Mensal - Suporte técnico, manutenção e serviço das soluções visando atender aos ANS (preço total durante 12 meses após o término da vigência da garantia)

100% - -

Infraestrutura de Operações - Mensal - Rede Local (LAN) - Mensal - Telefonia - Mensal - Videoconferência - Mensal - Dispositivos Móveis - Mensal - Radiocomunicação - Mensal - Sistema Integrador - Mensal - Solução de Georreferenciamento - Mensal - Solução de Gerenciamento de eventos - Mensal - Solução de Videomonitoramento - Mensal - Solução de Inteligência - Mensal - Solução de Monitoramento de Mídias - Mensal - Segurança da Informação - Mensal - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - Mensal -

Preço total do CICC - São Paulo (C+D+E+F+G+H+I+J+K+L+M+N+O+P+Q) - - - -

Preço Global Percentual (%) Preço (R$)

1 - Projetos Executivos No máximo 5% do

preço global

Projeto Executivo - Solução de Inteligência

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ANEXO A – Tabela de Preços

116

Projeto Executivo - Solução de Georreferenciamento

Projeto Executivo - Sistema Integrador

Projeto Executivo - Solução de Video monitoramento

Projeto Executivo - Radiocomunicação

2 - Preço total do CICC - Brasília Regional

3 - Preço total do CICC - Brasília - Nacional

4 - Preço total do CICC - Rio de Janeiro - Nacional

5 - Preço total do CICC - Rio de Janeiro - Regional

6 - Preço total do CICC - São Paulo

7 - Preço total do CICC - Belo Horizonte

8 - Preço total do CICC - Cuiabá

9 - Preço total do CICC - Curitiba

10 - Preço total do CICC - Fortaleza

11 - Preço total do CICC - Manaus

12 - Preço total do CICC - Natal

13 - Preço total do CICC - Porto Alegre

14 - Preço total do CICC - Recife

15 - Preço total do CICC - Salvador

16 - Preço Total para Desenvolvimento dos 50 Requisitos funcionais adicionais (conforme ANEXO I)

Preço médio da hora/homem

Preço Global da Proposta (=1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11+12+13+14+15+16)

Tabela 10 - Tabela de Preços

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ANEXO B – Objeto por CICC

117

ANEXO B - Objeto por CICC

1. A tabela abaixo demonstra em quais Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) serão implementados os objetos deste projeto

básico:

Centros Integrados de Comando e Controle (CICC)

Objeto por CICC

Bra

síl

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Infraestrutura de Operações x x x ¹ x x x x x x x x x x

LAN (local area network) x x x ¹ x x x x x x x x x x

Telefonia x x x x x x x x x x x x x x

Videoconferência x x x X x x x x x x x x x x

Dispositivos Móveis x

X x x x x x x x x x x

Radiocomunicação x ² ² x x x x x x x x x x x

Sistema Integrador x x x x x x x x x x x x x x

Solução de Georreferenciamento x x x x x x x x x x x x x x

Solução de Gerenciamento de eventos x x x x x x x x x x x x x x

Solução de Videomonitoramento x x x x x x x x x x x x x x

Solução de Inteligência x x x x x x x x x x x x x x

Solução de Monitoramento de Mídias x x x x x x x x x x x x x x

Segurança da Informação x x x x x x x x x x x x x x

Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) x x x x x x x x x x x x x x

Tabela 11 - Objeto por CICC

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ANEXO B – Objeto por CICC

118

¹ – Para o CICCR do Rio de Janeiro não serão adquiridas estações de trabalho.

² – Para os CCCN serão adquiridos apenas os Gateways.

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

1. OBJETO

1.1 Aquisição de equipamentos de infraestrutura básica, sistemas operacionais, aplicações de escritório e acessórios de tecnologia de informática, a serem implantados nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo esses 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais, os quais têm como intuito a utilização dos recursos de tecnologia essenciais para o funcionamento dos sistemas, para a tomada de decisão e coordenação das ações entre os representantes das instituições de segurança pública presentes e em campo.

1.2 A Solução deve contemplar a disponibilização, a instalação e a manutenção dos equipamentos e sistemas nas quantidades e localidades especificadas, considerando a rede lógica de informações, sistema de administração e controle, transferência de conhecimento de arquitetura e operação da Solução. A composição deverá permitir as operações e os trabalhos pertinentes aos Centros Integrados de Comando e Controle.

1.3 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item de Garantia dos Materiais.

2. REQUISITOS FUNCIONAIS

2.1 Para entrega das operações de segurança para a Copa do Mundo FIFA, no contexto do SICC, deverá haver infraestrutura de tecnologia da informação e comunicações para suporte às equipes de trabalho, no ambiente dos CICC (Coordenador, staff do coordenador, equipe de operações, planejamento e logística, membros das organizações). Esta infraestrutura abrange equipamentos (servidores, estações e periféricos), assim como softwares de base como ferramentas de automação de escritórios (processadores de texto, gerenciadores de email, planilhas eletrônicas, gerador de apresentações, etc.).

2.2 A infraestrutura de operações é de suma importância para o bom funcionamento dos CICC. Os servidores em conjunto com a rede local, as estações de trabalho e a rede formam a base de comunicação computacional. Dessa forma, os requisitos de tolerância a falhas e alta disponibilidade dessa infraestrutura são requisitos fundamentais para a continuidade das operações. Portanto, somando-se aos elementos sobressalentes (servidores e estações de contingência) também deve-se atrelar ao contrato de manutenção e suporte um Acordo de Nível de Serviço com parâmetros de disponibilidade e tempo de reparo compatíveis com as operações de segurança pública.

2.3 Considerando os conceitos estabelecidos para o SICC - Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública e as necessidades operacionais, os requisitos de Infraestrutura de Operação exercerão um importante papel no contexto de operação integrada das forças de segurança e resposta a emergências nos CICC. Por meio do uso de software licenciado que permita às equipes a realização de tarefas básicas, porém de suma importância, como envio e recebimento de e-mail, navegação pela internet e acesso aos sistemas web das organizações de segurança, elaboração e visualização de documentos de texto, imagens, planilhas e apresentações, utilização de aplicativos de calendário, compartilhamento de arquivos e antivírus, entre outros, as equipes integrantes do SICC poderão realizar o seu trabalho dispondo de todas as ferramentas necessárias,

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

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através do uso do hardware mais apropriado.

2.4 Neste contexto, é necessário o atendimento dos seguintes requisitos funcionais:

2.4.1 Hardware: Será provido o hardware necessário para a realização das funções designadas ao SICC. Assim, desktops, notebooks, servidores, impressoras e outros equipamentos complementares necessários deverão ser devidamente mantidos pela equipe de infraestrutura de cada CICC.

2.4.2 Software: Será provida a plataforma de software necessária para possibilitar o desempenho das funções atribuídas ao SICC. Desta maneira, desde o sistema operacional até o software antivírus, passando pelo pacote de escritório, com ferramentas como editor de texto, apresentações e planilhas, correio eletrônico e gerenciador de agenda, serão gerenciados e padronizados em todos os sítios componentes do SICC.

2.4.3 Servidores: Todos os serviços hospedados em servidores, como o gerenciamento de arquivos e diretório, além do próprio hardware que compõe os CPD a serem construídos em cada CICC, também serão providos, gerenciados e padronizados por todo o SICC.

2.5 Adicionalmente, a fim de eliminar a necessidade de grandes espaços, redução de custos de energia e ar condicionados, deve ser considerada a utilização de sistemas de virtualização e convergência de equipamentos, utilizando servidores virtuais quando não forem exigidos equipamentos computacionais físicos associados a um sistema ou solução.

3. COMPOSIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SOFTWARES

3.1 Os CICCN e CICCR serão capacitados com uma estrutura padronizada de equipamentos principais composta por:

3.1.1 Composição e quantidades dos servidores

3.1.1.1 Dois chassis para servidores tipo lâminas (blades), visando redundância e alta disponibilidade.

3.1.1.2 Dezesseis servidores tipo lâminas (blades), sendo oito instalados em cada chassis.

3.1.2 Composição e quantidades do sistema de armazenamento de dados

3.1.2.1 Dois sistemas de armazenamento de dados de alta capacidade (storage) de 160TB cada um, com requisitos de tolerância a falhas e alta disponibilidade.

3.1.2.2 Um switch de conexão entre os servidores e o sistema de armazenamento de dados.

3.1.3 Um sistema de geração de cópias de segurança (backup)

3.1.3.1 Sistema de gestão de cópias de segurança (gestão de volumes e agendas)

3.1.3.2 2 (dois) cabeçotes de gravação

3.1.3.3 50 (cinquenta) mídias para gravação (LTO5), por CICC.

3.1.4 Impressoras

3.1.4.1 2 impressoras multifuncionais laser colorida

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

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3.1.4.2 4 impressoras multifuncionais laser

3.1.4.3 2 impressoras do tipo plotter

3.2 Os CICC também serão capacitados com estações de trabalho devidamente instaladas com sistema operacional e softwares de automação de escritório e ferramentas complementares. Dois tipos de estação de trabalho foram especificados de acordo com a necessidade de recursos computacionais para atendimento das funções a que se destinará: desktop padrão e desktop avançado. As quantidades específicas de estações para cada CICC estão descritos no tópico Quantitativo.

3.3 Servidores para emulação de terminal. Cada CICC deve disponibilizar um conjunto de servidores (Servidores tipo Rack) com o objetivo de serem instalados em cada organização possibilitando, por meio de VPN (Virtual Private Network), a emulação de terminal remoto e uso de aplicativos e consulta às bases de dados pertencentes às organizações. Além dos servidores, também serão disponibilizados switches para a interligação do servidor de emulação com o roteador e do gateway de rádio (quando aplicável).

4. REQUISITOS TÉCNICOS

4.1 A solução deve contemplar a disponibilização, instalação e manutenção dos equipamentos e sistemas nas quantidades e localidades especificadas, considerando a rede lógica de informações, sistema de administração e controle, e transferência de conhecimento de arquitetura e operação da solução. A composição deverá permitir as operações e trabalhos pertinentes aos Centros Integrados de Comando e Controle.

4.2 Infraestrutura de operações

4.2.1 A seguir, especificamos o escopo e requisitos, de infraestrutura de operações, relacionados à disponibilização da estrutura com a seguinte abrangência:

4.2.1.1 2 (dois) Centros Integrados de Comando e Controle Nacionais (CICCN), situados em Brasília e no Rio de Janeiro.

4.2.1.2 12 (doze) Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCR), situados nas cidades de: Manaus, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Cuiabá, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.

4.3 Estação de trabalho

4.3.1 Desktop padrão

4.3.1.1 Placa principal (mãe)

4.3.1.1.1.1 Barramento PCI-E;

4.3.1.1.1.2 No mínimo, 4 (quatro) slots para memória tipo DDR3, permitindo a instalação de até 16 (dezesseis) Gigabytes;

4.3.1.1.1.3 No mínimo, 2 (dois) slots livres tipo PCI-E, após a configuração completa do equipamento, devendo ser um deles do tipo PCI Express 16X, caso seja utilizada controladora de vídeo integrada à placa principal;

4.3.1.1.1.4 Recursos DASH 1.0 (Desktop and mobile Architecture for System Hardware);

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122

4.3.1.1.1.5 Chip de segurança TPM (Trusted Platform Module), acompanhado de drivers e software para utilização do chip;

4.3.1.1.1.6 Controladora SATA 2 ou versão superior, integrada e compatível com os periféricos adiante especificados.

4.3.1.1.2 Processador

4.3.1.1.2.1 Arquitetura 64 bits, com extensões de virtualização de I/O e instruções SSE3;

4.3.1.1.2.2 O processador deve possuir 2 (dois) núcleos reais de processamento ou superior;

4.3.1.1.2.3 Controladora de memória embutida.

4.3.1.1.3 Interfaces

4.3.1.1.3.1 Controladora gráfica com no mínimo 512 (quinhentos e doze) Megabytes de memória, podendo ser compartilhada com a do sistema, com resolução de 1920x1200 pixels, 32 (trinta e dois) bits por pixel, padrões plug and play, DirectX na versão corrente na data da contratação, com suporte a monitor estendido;

4.3.1.1.3.2 Compatível com PCI-Express 16x;

4.3.1.1.3.3 Taxa de atualização de 60 (Sessenta) Hz ou superior;

4.3.1.1.3.4 Possuir no mínimo duas saídas de vídeo, 1 (um) conector VGA e 1 (um) conector DVI ou padrão mais recente, que permita o uso de dois monitores simultâneos, sem uso de adaptadores;

4.3.1.1.3.5 Controladora de rede, com velocidade de 10/100/1000 Mbits, padrões Ethernet, Fast-Ethernet e Gigabit Ethernet, com características: auto-sense, full-duplex, plug-and-play, configurável totalmente por software, com conector padrão RJ-45 e função wake-on-lan em funcionamento e suporte a múltiplas VLANS (802.1q);

4.3.1.1.3.6 Controladora de som com conectores para entrada, saída e microfone na parte traseira do gabinete e com suporte para conexões de saída e microfone na parte frontal do gabinete;

4.3.1.1.3.7 No mínimo 6 (seis) interfaces USB 2.0 ou superior, sendo pelo menos 2 (duas) instaladas na parte frontal do gabinete sem a utilização de hubs ou portas USB instaladas em adaptadores PCI, com possibilidade de desativação das portas através da BIOS do sistema;

4.3.1.1.3.8 1 (uma) interface serial padrão RS-232C-UART 16550, ou superior, com conector DB-9;

4.3.1.1.3.9 1 (uma) interface para mouse com conector PS/2 ou USB, integrada à placa-mãe;

4.3.1.1.3.10 1 (uma) interface para teclado com conector PS/2 ou USB, integrada à placa-mãe;

4.3.1.1.3.11 Dispositivos de leitura de cartões de memória padrões MS/SD/MMC,

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123

podendo ser compartilhados, tipo “3 em 1” ou superior.

4.3.1.1.4 Memória RAM

4.3.1.1.4.1 Memória RAM tipo DDR3, com 4 (quatro) GB, em módulos idênticos de 2 (dois) GB cada, operando em Dual Channel a, pelo menos, 1333 MHz.

4.3.1.1.5 Unidade de disco rígido

4.3.1.1.5.1 Unidade de disco rígido interna de capacidade de armazenamento de 500 (quinhentos) Gigabytes, interface tipo Serial ATA 2 de 3 Gb/s, cache de 16 (dezesseis) MB e velocidade de rotação de 7.200 RPM ou configuração superior;

4.3.1.1.5.2 Suporte às tecnologias S.M.A.R.T (Self-Monitoring, Analysis and Reporting Technology) e NCQ (Native Command Queuing).

4.3.1.1.6 Unidade de mídia ótica

4.3.1.1.6.1 Unidade de DVD±RW dual-layer interna, compatível com DVD+R (gravação de 16x), DVD-R (gravação de 16x), DVD+RW (gravação de 8x), DVD-RW (gravação de 6x), CD-R (leitura de 40x), CD-RW (gravação de 32x) e DVD (leitura de 16x) ou configuração superior;

4.3.1.1.6.1.1 Interface tipo Serial ATA ou padrão mais recente;

4.3.1.1.6.1.2 Luz indicadora de leitura e botão de ejeção na parte frontal da unidade;

4.3.1.1.6.1.3 Deve possuir trava para a mídia para o caso de posicionamento vertical da unidade;

4.3.1.1.6.1.4 Deve possuir mecanismo na parte frontal da unidade que possibilite a ejeção de emergência em caso de travamento de mídia ótica na unidade.

4.3.1.1.7 Gabinete

4.3.1.1.7.1 Fonte de alimentação tipo ATX ou BTX para corrente alternada com tensões de entrada de 100 a 240 VAC (+/-10%), 50-60Hz, com ajuste automático, suficiente para suportar todos os dispositivos internos na configuração máxima admitida pelo equipamento (placa principal, interfaces, discos rígidos, memória RAM e demais periféricos) e que implemente PFC (Power Factor Correction) ativo com eficiência superior a 80% (PFC 80+);

4.3.1.1.7.2 Conectores de som para entrada, saída e microfone na parte traseira do gabinete e com suporte para conexões de saída e microfone na parte frontal do gabinete;

4.3.1.1.7.3 Sistema de monitoramento de temperatura controlada pela BIOS, adequado ao processador, fonte e demais componentes internos ao gabinete. O fluxo do ar interno deve seguir as orientações do fabricante do microprocessador;

4.3.1.1.7.4 Botão liga/desliga e indicadores de atividade da unidade de disco rígido

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e do computador ligado (Power-on) na parte frontal do gabinete;

4.3.1.1.7.5 Deve permitir a abertura do equipamento e a troca de componentes internos (disco rígido, unidade de mídia ótica, memórias e placas de expansão) sem a utilização de ferramentas (Tool Less), não sendo aceitas quaisquer adaptações sobre o gabinete original;

4.3.1.1.7.6 O gabinete deverá possuir um conector de encaixe pra o kit de segurança do tipo kensington sem adaptações;

4.3.1.1.7.7 Deve possuir base antiderrapante.

4.3.1.1.8 Monitor de vídeo

4.3.1.1.8.1 Para cada estação padrão, deverão ser fornecido (1) um monitor;

4.3.1.1.8.2 Tela 100% plana de LCD ou LED, tamanho mínimo de 19 polegadas, proporção 16:9, brilho de 250 cd/m2, relação de contraste dinâmico de 30.000:1, 16,2 Milhões de cores;

4.3.1.1.8.3 Resolução mínima de 1440 X 900 pixels para cada monitor que a placa suporte;

4.3.1.1.8.4 Conectores de Entrada: 01 (uma) entrada DVI ou padrão mais recente obrigatória compatível com a interface de vídeo do desktop sem o uso de adaptadores;

4.3.1.1.8.5 Certificação de CE (compatibilidade eletromagnética) e de economia de energia EPEAT (Electronic Product Environmental Assessment Tool) no mínimo na categoria Silver;

4.3.1.1.8.6 Controle digital de brilho, contraste, posicionamento vertical e posicionamento horizontal;

4.3.1.1.8.7 Possuir certificação de segurança UL (Underwriters Laboratories) ou IEC (International Electrotechnical Commission) 60950 emitido por órgão credenciado pelo INMETRO;

4.3.1.1.8.8 O monitor deverá possuir um conector de encaixe pra o kit de segurança do tipo kensington sem adaptações;

4.3.1.1.8.9 Filtro anti-reflexivo e base giratória com regulagem de altura e pivotamento em 90º sem adaptações externas;

4.3.1.1.8.10 Fonte de alimentação para corrente alternada com tensões de entrada de 100 a 240 VAC (+/-10%), 50-60Hz, com ajuste automático;

4.3.1.1.8.11 Caso o fornecedor do desktop não seja o fabricante do monitor, deverá apresentar declaração do fabricante do monitor garantindo a inclusão do monitor nas condições idênticas de garantia da estação de trabalho.

4.3.1.1.9 Teclado

4.3.1.1.9.1 1 (um) teclado por estação de trabalho;

4.3.1.1.9.2 Do mesmo fabricante do equipamento, no padrão AT do tipo estendido de 107 teclas, com todos os caracteres do idioma Português Brasileiro

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(PT-BR) e inclinação ajustável;

4.3.1.1.9.3 Padrão ABNT-2 e conector compatível com a interface do conector para teclado fornecido para o desktop;

4.3.1.1.9.4 Teclas “Windows logo” (acesso ao menu iniciar) e aplicação (acesso ao menu de atalhos: equivalente ao botão direito do mouse);

4.3.1.1.9.5 Regulação de altura e inclinação do teclado;

4.3.1.1.9.6 No caso de fornecimento de teclas de desligamento, hibernação e espera, as mesmas devem encontrar-se na parte superior do teclado.

4.3.1.1.10 Mouse

4.3.1.1.10.1 1 (um) mouse por estação de trabalho;

4.3.1.1.10.2 Do mesmo fabricante do equipamento, tecnologia óptica, de conformação ambidestra, com botões esquerdo, direito e central próprio para rolagem;

4.3.1.1.10.3 Resolução mínima de 800 (oitocentos) dpi ou superior, conector compatível com a interface para mouse fornecido para o desktop;

4.3.1.1.10.4 Deve ser fornecido mouse-pad;

4.3.1.1.10.5 Mouse com fio sem o uso de adaptadores.

4.3.1.1.11 Sistema Operacional

4.3.1.1.11.1 Deverá ser entregue, para cada conjunto de desktop padrão, sistema operacional Microsoft Windows na versão corrente para servidores, pré-instalados, com todas as atualizações de segurança, disponíveis quando da assinatura do contrato, já aplicadas e totalmente compatíveis com o hardware especificado;

4.3.1.1.11.2 O sistema operacional deve apresentar sua interface com o usuário no idioma Português Brasileiro (PT-BR) instalado e em pleno funcionamento;

4.3.1.1.11.3 Devem ser fornecidas mídias de instalação e recuperação do sistema, software de gravação de mídias e de todos os drivers de seus acessórios e periféricos, além da documentação técnica em idioma Português Brasileiro (PT-BR) necessária à instalação e operação do equipamento;

4.3.1.1.11.4 O sistema deve permitir a integração das estações à rede de computadores, bem como a sistemas de gestão da rede, como controladores de domínio, software de monitoração da rede e sistemas antivírus.

4.3.1.2 Desktop avançado

4.3.1.2.1 Placa Principal (mãe)

4.3.1.2.1.1 Barramento PCI-E;

4.3.1.2.1.2 4 (quatro) slots para memória tipo DDR3, permitindo a instalação de até

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16 (dezesseis) Gigabytes;

4.3.1.2.1.3 2 (dois) slots livres tipo PCI-E, após a configuração completa do equipamento, devendo ser um deles do tipo PCI Express 16X, caso seja utilizada controladora de vídeo integrada à placa principal;

4.3.1.2.1.4 Recursos DASH 1.0 (Desktop and mobile Architecture for System Hardware);

4.3.1.2.1.5 Chip de segurança TPM (Trusted Platform Module);

4.3.1.2.1.6 Controladora SATA 2 ou versão superior, integrada e compatível com os periféricos adiante especificados;

4.3.1.2.1.7 Deve possuir suporte às tecnologias AHCI e RAID 0, 1 e 5;

4.3.1.2.2 Processador

4.3.1.2.2.1 Arquitetura 64 bits, com extensões de virtualização de I/O e instruções SSE3;

4.3.1.2.2.2 O processador deve possuir 04 (quatro) núcleos reais de processamento ou superior;

4.3.1.2.2.3 Controladora de memória embutida.

4.3.1.2.3 Interfaces

4.3.1.2.3.1 Controladora gráfica com 1 (um) Gigabyte de memória, podendo ser compartilhada com a do sistema, com resolução de 1920x1200 pixels, 32 (trinta e dois) bits por pixel, padrões plug and play, DirectX na versão corrente, com suporte a monitor estendido;

4.3.1.2.3.2 Compatível com PCI-Express 16X;

4.3.1.2.3.3 Taxa de atualização de 60 Hz ou superior;

4.3.1.2.3.4 Possuir no mínimo duas saídas de vídeo, 1 (um) conector VGA e 2 (dois) conector DVI ou padrão mais recente, que permita o uso de dois monitores simultâneos, sem uso de adaptadores;

4.3.1.2.3.5 Controladora de Rede, com velocidade de 10/100/1000 Mbits, padrões Ethernet, Fast-Ethernet e Gigabit Ethernet, com características: auto-sense, full-duplex, plug and play, configurável totalmente por software, com conector padrão RJ-45 e função wake-on-lan em funcionamento e suporte a múltiplas VLANS (802.1q);

4.3.1.2.3.6 Controladora de som com conectores para entrada, saída e microfone na parte traseira do gabinete e com suporte para conexões de saída e microfone na parte frontal do gabinete;

4.3.1.2.3.7 No mínimo 6 (seis) interfaces USB 2.0 ou superior, sendo pelo menos 2 (duas) instaladas na parte frontal do gabinete sem a utilização de hubs ou portas USB instaladas em adaptadores PCI, com possibilidade de desativação das portas através da BIOS do sistema;

4.3.1.2.3.8 1 (uma) interface serial padrão RS-232C-UART 16550, ou superior, com conector DB-9;

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4.3.1.2.3.9 1 (uma) interface para mouse com conector PS/2 ou USB, integrada a placa-mãe;

4.3.1.2.3.10 1 (uma) interface para teclado com conector PS/2 ou USB, integrada a placa-mãe;

4.3.1.2.3.11 Dispositivos de leitura de cartões de memória padrões MS / SD / MMC, podendo ser compartilhados, tipo “3 em 1” ou superior.

4.3.1.2.4 Memória RAM

4.3.1.2.4.1 Memória RAM tipo DDR3, com 8 (oito) Gigabytes, em módulos idênticos de 2 (dois) Gigabytes cada, operando em Dual Channel a 1333 MHz.

4.3.1.2.5 Unidade de disco rígido

4.3.1.2.5.1 Unidade de disco rígido interna de capacidade de armazenamento de 500 (quinhentos) Gigabytes, interface tipo Serial ATA 2 de 3 Gb/s, cache de 16 (dezesseis) MB e velocidade de rotação de 7.200 RPM ou configuração superior;

4.3.1.2.5.2 Suporte às tecnologias S.M.A.R.T (Self-Monitoring, Analysis and Reporting Technology) e NCQ (Native Command Queuing).

4.3.1.2.6 Unidade de mídia ótica

4.3.1.2.6.1 Unidade de DVD±RW dual-layer interna, compatível com DVD+R (gravação de 16x), DVD-R (gravação de 16x), DVD+RW (gravação de 8x), DVD-RW (gravação de 6x),CD-R (leitura de 40x), CD-RW (gravação de 32x) e DVD (leitura de 16x) ou configuração superior;

4.3.1.2.6.2 Interface tipo Serial ATA ou padrão mais recente;

4.3.1.2.6.3 Luz indicadora de leitura e botão de ejeção na parte frontal da unidade;

4.3.1.2.6.4 Deve possuir trava para a mídia para o caso de posicionamento vertical da unidade;

4.3.1.2.6.5 Deve possuir mecanismo na parte frontal da unidade que possibilite a ejeção de emergência em caso de travamento de mídia ótica na unidade.

4.3.1.2.7 Gabinete

4.3.1.2.7.1 Fonte de alimentação tipo ATX ou BTX para corrente alternada com tensões de entrada de 100 a 240 VAC (+/-10%), 50-60Hz, com ajuste automático, suficiente para suportar todos os dispositivos internos na configuração máxima admitida pelo equipamento (placa principal, interfaces, discos rígidos, memória RAM e demais periféricos) e que implemente PFC (Power Factor Correction) ativo com eficiência superior a 80% (PFC 80+);

4.3.1.2.7.2 Conectores de som para entrada, saída e microfone na parte traseira do gabinete e com suporte para conexões de saída e microfone na parte frontal do gabinete;

4.3.1.2.7.3 Sistema de monitoramento de temperatura controlada pela BIOS,

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

128

adequado ao processador, fonte e demais componentes internos ao gabinete. O fluxo do ar interno deve seguir as orientações do fabricante do microprocessador;

4.3.1.2.7.4 Botão liga/desliga e indicadores de atividade da unidade de disco rígido e do computador ligado (power-on) na parte frontal do gabinete;

4.3.1.2.7.5 Deve permitir a abertura do equipamento e a troca de componentes internos (disco rígido, unidade de mídia ótica, memórias e placas de expansão) sem a utilização de ferramentas (Tool Less), não sendo aceitas quaisquer adaptações sobre o gabinete original;

4.3.1.2.7.6 O gabinete deverá possuir um conector de encaixe pra o kit de segurança do tipo kensington sem adaptações;

4.3.1.2.7.7 Deve possuir base antiderrapante.

4.3.1.2.8 Monitor de Vídeo

4.3.1.2.8.1 Para cada estação de trabalho, devem ser fornecidos 2 (dois) monitores;

4.3.1.2.8.2 Tela 100% plana de LCD ou LED, tamanho mínimo de 24 (vinte e quatro) polegadas, proporção 16:9, brilho de 250 cd/m2, relação de contraste dinâmico de 30.000:1, 16,2 Milhões de cores;

4.3.1.2.8.3 Resolução mínima de 1440 pixels X 900 pixels para cada monitor que a placa suporte;

4.3.1.2.8.4 Conectores de Entrada: 1 (uma) entrada DVI ou padrão mais recente obrigatória compatível com a interface de vídeo do desktop sem o uso de adaptadores;

4.3.1.2.8.5 Certificação de compatibilidade eletromagnética CE e de economia de energia EPEAT (Electronic Product Environmental Assessment Tool) no mínimo na categoria Silver;

4.3.1.2.8.6 Controle digital de brilho, contraste, posicionamento vertical e posicionamento horizontal;

4.3.1.2.8.7 O monitor deverá possuir um conector de encaixe pra o kit de segurança do tipo kensington sem adaptações;

4.3.1.2.8.8 Filtro anti-reflexivo e base giratória com regulagem de altura e pivotamento em 90º sem adaptações externas;

4.3.1.2.8.9 Fonte de Alimentação para corrente alternada com tensões de entrada de 100 a 240 VAC (+/-10%), 50-60Hz, com ajuste automático;

4.3.1.2.8.10 Caso o fornecedor do desktop não seja o fabricante do monitor, deverá apresentar declaração do fabricante do monitor garantindo a inclusão do monitor nas condições idênticas de garantia da estação de trabalho.

4.3.1.2.9 Teclado

4.3.1.2.9.1 1 (um) teclado por estação de trabalho;

4.3.1.2.9.2 Do mesmo fabricante do equipamento, no padrão AT do tipo estendido

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

129

de 107 teclas, com todos os caracteres do idioma Português Brasileiro (PT-BR) e inclinação ajustável;

4.3.1.2.9.3 Padrão ABNT-2 e conector compatível com a interface do conector para teclado fornecido para o desktop;

4.3.1.2.9.4 Teclas Windows® logo (acesso ao menu iniciar) e aplicação (acesso ao menu de atalhos: equivalente ao botão direito do mouse);

4.3.1.2.9.5 Regulação de altura e inclinação do teclado;

4.3.1.2.9.6 No caso de fornecimento de teclas de desligamento, hibernação e espera, as mesmas devem se encontrar na parte superior do teclado.

4.3.1.2.10 Mouse

4.3.1.2.10.1 1 (um) mouse por estação de trabalho;

4.3.1.2.10.2 Do mesmo fabricante do equipamento, tecnologia óptica, de conformação ambidestra, com botões esquerdo, direito e central próprio para rolagem;

4.3.1.2.10.3 Resolução mínima de 800 (oitocentos) dpi ou superior, conector compatível com a interface para mouse fornecido para o desktop;

4.3.1.2.10.4 Deve ser fornecido mouse-pad;

4.3.1.2.10.5 Mouse com fio sem o uso de adaptadores.

4.3.1.2.11 Sistema Operacional

4.3.1.2.11.1 Deverá ser entregue, para cada conjunto de desktop avançado, sistemas operacionais Microsoft Windows na versão corrente da data de contratação, pré-instalados, com todos as atualizações de segurança já aplicadas e totalmente compatível com o hardware especificado;

4.3.1.2.11.2 O sistema operacional deve apresentar sua interface com o usuário no idioma Português Brasileiro (PT-BR) instalado e em pleno funcionamento;

4.3.1.2.11.3 Devem ser fornecidas mídias de instalação e recuperação do sistema, software de gravação de mídias e de todos os drivers de seus acessórios e periféricos, além da documentação técnica em idioma Português Brasileiro (PT-BR) necessária à instalação e operação do equipamento;

4.3.1.2.11.4 O sistema deve permitir a integração das estações à rede de computadores, bem como a sistemas de gestão da rede, como controladores de domínio, software de monitoração da rede e sistemas antivírus.

4.3.1.3 Computador portátil (notebook)

4.3.1.3.1 Placa principal (mãe)

4.3.1.3.1.1 2 (dois) slots de RAM, permitindo a instalação de 8 (oito) Gigabytes, do tipo DDR3;

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

130

4.3.1.3.1.2 Mecanismos de redução do consumo de energia compatíveis com o padrão ACPI versão 3.0 e controle automático de temperatura;

4.3.1.3.1.3 Tecnologia de segurança TPM (Trusted Platform Module);

4.3.1.3.1.4 Controladora SATA integrada compatível com os periféricos adiante Especificados;

4.3.1.3.1.5 Suporte à tecnologia de comunicação sem fio, aderentes aos padrões IEEE 802.11b/g/n, integrada internamente ao equipamento;

4.3.1.3.1.6 Suporte às funções shutdown display (desligamento da tela após um período de inatividade do teclado ou mouse) e shutdown disk (desligamento do motor do disco rígido após um período de inatividade);

4.3.1.3.1.7 Deverá ser do mesmo fabricante do microcomputador, ou fabricada sob sua especificação para uso exclusivo, não sendo aceito o emprego de placas-mãe de livre comercialização no mercado.

4.3.1.3.2 Processador

4.3.1.3.2.1 Fabricado especificamente para equipamento portátil não sendo aceito processadores para desktops;

4.3.1.3.2.2 Controle automático do nível de desempenho do processador, ajustando dinamicamente a freqüência de acordo com a necessidade da atividade corrente, para economia de energia;

4.3.1.3.2.3 O processador deve possuir 2 (dois) núcleos reais de processamento ou superior;

4.3.1.3.2.4 Arquitetura 64 (sessenta e quatro) bits, com extensões de virtualização e instruções SSE3;

4.3.1.3.2.5 Controladora de memória embutida;

4.3.1.3.2.6 Suporte ao conjunto de instruções AES (Advanced Encryption Standard).

4.3.1.3.3 Interfaces

4.3.1.3.3.1 Controladora gráfica integrada à placa principal, com 512 (quinhentos e doze) MB de memória dedicada, podendo ser compartilhada com a do sistema operacional, 32 bits por pixel, com suporte a monitor estendido, DirectX e OpenGL na versão corrente e certificação EPA EnergyStar 5.0, com 1 (uma) porta VGA externa com acionamento via teclado;

4.3.1.3.3.2 Controladora de Rede integrada à placa principal, com velocidade de 10/100/1000 Mbits, padrões Ethernet, Fast-Ethernet e Gigabit Ethernet, com características: autosense, full-duplex, plug-and-play, configurável totalmente por software, com conector padrão RJ-45;

4.3.1.3.3.3 Controladora de comunicação sem fio integrada à placa principal, padrões 802.11a, 802.11b, 802.11g e 802.11n, protocolos 802.11i (WLAN security, TKIP e AES), WEP 64 e 128, WPA, WPA2, IEEE 802.11 e IEEE 802.1x, com certificação de homologação da ANATEL para dispositivo sem fio, comprovada por meio da respectiva etiqueta

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

131

afixada ao equipamento, com validade vigente. Potência ajustada automaticamente, de acordo com a recepção do sinal, de forma a proporcionar economia de bateria;

4.3.1.3.3.4 Dispositivo apontador tipo touchpad integrado ao gabinete, com dois botões e área para rolagem (função scroll);

4.3.1.3.3.5 Controladora de som com alto-falantes estéreo com potência mínima de 1,5W, entrada para microfone e saída para fone de ouvido, ambos integrados e localizados na parte frontal do gabinete;

4.3.1.3.3.6 Câmera de vídeo integrada ao gabinete de 1,3 Megapixels ou superior;

4.3.1.3.3.7 Mínimo de 3 (três) interfaces livres padrão USB 2.0 ou superior e 1 (uma) interface padrão eSATA, podendo ser compartilhada (tipo combo) com uma das três interfaces USB. Se o modelo do equipamento fornecido não tiver leitora de Smartcard integrada no chassi, deverá ser fornecida no mínimo 4 (quatro) interfaces, considerando a entrega da leitora externa via USB;

4.3.1.3.3.8 Leitor de cartões de memória 3 em 1 (padrões MS/SD/MMC);

4.3.1.3.3.9 Teclado padrão ABNT-2 com pelo menos 82 (oitenta e duas) teclas e com todos os caracteres do idioma Português Brasileiro (PT-BR);

4.3.1.3.3.10 Possuir uma interface Bluetooth 3.0 integrada;

4.3.1.3.3.11 Possuir 1 (uma) porta externa HDMI ou Displayport;

4.3.1.3.4 Memória RAM

4.3.1.3.4.1 Memória RAM tipo DDR3, com 4 (quatro) GB, em módulos idênticos de 2 (dois) GB cada, operando em Dual Channel a 1066 MHz ou superior.

4.3.1.3.5 Unidade de disco rígido

4.3.1.3.5.1 Unidade de disco rígido interna de capacidade de armazenamento de 320 (trezentos e vinte) GB, interface tipo Serial ATA de 3 Gb/s, cache de 8 (oito) MB e velocidade de rotação de 7.200 rpm ou configuração superior;

4.3.1.3.5.2 Suporte às tecnologias S.M.A.R.T (Self-Monitoring, Analysis and Reporting Technology) e NCQ (Native Command Queuing).

4.3.1.3.6 Unidade de mídia ótica

4.3.1.3.6.1 Unidade de DVD±RW dual-layer interna, compatível com DVD+R (gravação de 8x), DVD-R (gravação de 8x), DVD+RW (gravação de 8x), DVD-RW (gravação de 6x), CD-R (leitura de 20x), CD-RW (gravação de 8x) e DVD (leitura de 16x) ou configuração superior;

4.3.1.3.6.2 Interface tipo Serial ATA ou superior;

4.3.1.3.6.3 Luz indicadora de leitura e botão de ejeção na parte frontal da unidade;

4.3.1.3.6.4 Deve possuir mecanismo na parte frontal da unidade que possibilite a ejeção de emergência em caso de travamento de mídia ótica na unidade.

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132

4.3.1.3.7 Vídeo

4.3.1.3.7.1 Tela Plana com tamanho de 13 a 15 polegadas, em TFT colorido (matriz ativa) ou LED, de formato 16:9 (widescreen);

4.3.1.3.7.2 Resolução mínima de 1366 x 768 pixels;

4.3.1.3.7.3 Certificação EPA Energy Star 5.0 ou Certificação EPEAT (Electronic Product Environmental Assessment Tool) na categoria Gold;

4.3.1.3.7.4 Possibilidade de regulagem de ângulo da tela em relação ao restante do equipamento;

4.3.1.3.8 Alimentação elétrica e bateria

4.3.1.3.8.1 Fonte externa de Alimentação para corrente alternada com tensões de entrada de 100 a 240 VAC (+/-10%), 50-60Hz, com ajuste automático;

4.3.1.3.8.2 Plug do cabo de alimentação com 2 (dois) ou 3 (três) pinos, encaixável em tomada padrão NBR-14136;

4.3.1.3.8.3 Bateria principal de Íon de Lítio (Lithium-Íon), com seis células, do mesmo fabricante do equipamento principal, com autonomia mínima (tempo de descarga) de 120 (cento e vinte) minutos, comprovada pelo software Battery Meater no modo Classic, e tempo de recarga completa de até 210 (duzentos e dez) minutos, com o equipamento desligado;

4.3.1.3.8.4 Com travas e/ou conexões que permitam a remoção e troca da bateria sem uso de ferramentas.

4.3.1.3.9 Gabinete

4.3.1.3.9.1 Produzido nas variações de cores preta, prata ou cinza (todos os equipamentos do lote contratado deve possuir a mesma coloração);

4.3.1.3.9.2 Desligamento por software ao manter-se pressionado o botão liga/desliga, com prevenção de desligamento acidental do computador;

4.3.1.3.9.3 Luzes acopladas para indicar e permitir monitoramento das condições de funcionamento do equipamento com, no mínimo, os indicadores de acesso a disco, recarga e fonte alternada;

4.3.1.3.9.4 Tecnologia redutora de danos ao disco rígido, no interior do próprio disco ou por sistemas de amortecimento e compensação de impactos presentes no equipamento principal;

4.3.1.3.9.5 Encaixe padrão USS - Universal Slot Security, próprio para fixação e travamento de cabo de aço de segurança;

4.3.1.3.9.6 1 (um) conector DC para a fonte externa de alimentação;

4.3.1.3.9.7 Deve possuir base antiderrapante.

4.3.1.3.10 Acessórios a serem fornecidos

4.3.1.3.10.1 Bolsa para proteção e transporte do equipamento e seus respectivos acessórios, possuindo divisões adequadas para tal;

4.3.1.3.10.2 Cabo de aço de segurança de pelo menos 1,5 m (um metro e

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

133

cinquenta centímetros) de comprimento, contendo trava de aço mecânica para encaixe tipo USS, acompanhada de um par de chaves idênticas e laço de fixação na extremidade oposta;

4.3.1.3.10.3 Mouse ótico de conformação ambidestra, padrão USB, com botões esquerdo, direito e central próprio para rolagem, resolução de 800 dpi, de mesma marca e mesma cor predominante do equipamento principal;

4.3.1.3.10.4 Cabo de rede UTP CAT6, STP ou superior de 2 (dois) metros para conexão à placa de rede Ethernet.

4.3.1.3.11 Sistema Operacional

4.3.1.3.11.1 Deverá ser entregue, para cada conjunto de notebook, sistemas operacionais Microsoft Windows na versão corrente para servidores, pré-instalados, com todos as atualizações de segurança já aplicadas e totalmente compatível com o hardware especificado;

4.3.1.3.11.2 O sistema operacional deve apresentar sua interface com o usuário no idioma Português Brasileiro (PT-BR) instalado e em pleno funcionamento;

4.3.1.3.11.3 Devem ser fornecidas mídias de instalação e recuperação do sistema, software de gravação de mídias e de todos os drivers de seus acessórios e periféricos, além da documentação técnica em idioma Português Brasileiro (PT-BR) necessária à instalação e operação do equipamento;

4.3.1.3.11.4 O sistema deve permitir a integração das estações à rede de computadores, bem como a sistemas de gestão da rede, como controladores de domínio, software de monitoração da rede e sistemas antivírus.

4.3.1.4 Compatibilidade

4.3.1.4.1 O equipamento fornecido deverá constar no Microsoft Windows Catalog. A comprovação da compatibilidade será efetuada pela apresentação do documento Hardware Compatibility Test Report emitido especificamente para o modelo no sistema operacional fornecido;

4.3.1.4.2 O equipamento deverá possuir certificado de homologação comprovando a compatibilidade do mesmo com, pelo menos, uma distribuição de Linux Kernel 2.6.32 ou superior;

4.3.1.4.3 O equipamento deverá possuir certificação de compatibilidade com a norma IEC (International Electrotechnical Commission) 60950 ou similar emitida por instituição acreditada pelo INMETRO;

4.3.1.4.4 Todos os dispositivos de hardware, além de seus drivers e demais software fornecidos deverão ser compatíveis com os sistemas operacionais padrão Microsoft Windows® e Linux, na distribuição apresentada.

4.3.1.5 Outros requisitos

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

134

4.3.1.5.1 Todos os equipamentos fornecidos (gabinete, teclado, mouse e monitor) devem possuir gradações neutras das cores branca, preta ou cinza, e manter o mesmo padrão de cor;

4.3.1.5.2 Deverá ser fornecido um sistema de kit de segurança para proteger o interior do gabinete, impedindo a sua abertura, fixando o cabo do mouse, do teclado e o monitor através do encaixe do tipo kensington ou compatível, com placa de ancoragem na mesa e fechadura de aço com chanfro para fixação do cabo de aço;

4.3.1.5.3 Todos os equipamentos a serem entregues deverão ser idênticos, ou seja, todos os componentes externos e internos de mesmos modelos e marcas dos utilizados nos equipamentos enviados para avaliação e/ou homologação. Caso o componente não mais se encontre disponível no mercado, admitem-se substitutos com qualidade e características idênticas ou superiores, mediante nova homologação;

4.3.1.5.4 Todos os cabos e conectores necessários ao funcionamento dos equipamentos deverão ser fornecidos, com comprimento de 1,5 m (um metro e cinquenta centímetros). Cabos de conexão à rede elétrica deverão seguir o padrão NBR-14136;

4.3.1.5.5 As unidades do equipamento deverão ser entregues devidamente acondicionadas em embalagens individuais adequadas, que utilizem preferencialmente materiais recicláveis, de forma a garantir a máxima proteção durante o transporte e a armazenagem;

4.3.1.5.6 Deverá ser fornecido adaptador de fonte elétrica no padrão vigente (fêmea – NBR 14136) para o padrão antigo (macho – 2P+T).

4.3.2 Aplicativos de automação de escritório

4.3.2.1 Devem ser fornecidos, para cada conjunto de estação de trabalho (Desktop padrão, Desktop avançado e notebook, sistemas para automação de escritório Microsoft Office Pro em versão mais recente e em quantidade de licenças de uso suficiente para instalação em todas as estações de trabalho e computadores portáteis requeridas neste documento. A suíte deve conter aplicativos que atendam às demandas de automação necessárias às rotinas do ambiente, a saber:

4.3.2.1.1 Editor de textos e documentos

4.3.2.1.1.1 O conjunto deve conter um aplicativo para leitura e edição de documentos (Microsoft Word), compatível com os padrões XLS, XLSX, CSV e TXT.

4.3.2.1.2 Editor de planilhas e tabelas

4.3.2.1.2.1 O conjunto deve conter um aplicativo para leitura e edição de planilhas e tabelas (Microsoft Excel), compatível com os padrões XLS, XLSX, CSV e TXT.

4.3.2.1.3 Editor de apresentações

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135

4.3.2.1.3.1 O conjunto deve conter um aplicativo para leitura, edição e execução de apresentações através de slides (Microsoft PowerPoint), que seja compatível com os padrões PPT, PPTX, PPS e PPSX.

4.3.2.1.4 Cliente de correio eletrônico e gerenciador de agenda

4.3.2.1.4.1 O conjunto deve conter um aplicativo que permita aos usuários do ambiente acessar suas mensagens de correio eletrônico (Microsoft Outlook);

4.3.2.1.4.2 Este aplicativo deve ser capaz de organizar a agenda dos usuários do ambiente, através de interações dos usuários com a rede de computadores e calendários armazenados em base de dados específica para esta finalidade;

4.3.2.1.4.3 Este aplicativo deve permitir a interconexão entre os usuários do ambiente através de servidor específico para mensagens eletrônicas e calendário.

4.3.2.1.5 Software complementares e de apoio

4.3.2.1.5.1 Deverão ser providos softwares complementares instalados, em todas as estações de trabalhos e servidores, com as seguintes funcionalidades:

4.3.2.1.5.2 Software compactador/descompactor para as extensões .zip, .rar, .arj, .7z, .tar, .gz, .bz, combinações, entre outros;

4.3.2.1.5.3 Software Java Virtual Machine na versão corrente;

4.3.2.1.5.4 Software para visualização de aplicativos e vídeos em Flash na versão corrente;

4.3.2.1.5.5 Leitor, gerador e conversores de arquivos com extensão .pdf;

4.3.2.1.5.6 Visualizadores e codecs de vídeo para as extensões .avi, .mkv, .rmvb, .mpeg e .mov.

4.3.2.1.6 Sistema de correio eletrônico

4.3.2.1.6.1 Deverá apresentar sistemas de correio eletrônico do tipo Microsoft Exchange na versão corrente para cada CICC, configurados em servidores virtualizados e como “ativo x ativo” para alta disponibilidade;

4.3.2.1.6.2 Capacidade de envio e recebimento de mensagens eletrônicas interna ou externamente;

4.3.2.1.6.3 Possibilidade de configurar o envio ou recepção de mensagens com:

4.3.2.1.6.3.1 Tamanho máximo do e-mail;

4.3.2.1.6.3.2 Permissão de envio ou recebimento de anexos;

4.3.2.1.6.3.3 Presença de funcionalidade de filtro anti-spam;

4.3.2.1.6.3.4 Integração com o sistema gerenciador de diretórios e arquivos;

4.3.2.1.6.3.5 Capacidade de acesso às mensagens por versão webmail;

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136

4.3.2.1.6.3.6 Permitir criação de listas de distribuição;

4.3.2.1.6.3.7 Integração com sistemas móveis;

4.3.2.1.6.3.8 Capacidade de compartilhamento e armazenamento de calendário.

4.4 Servidores

4.4.1 Servidores tipo Rack

4.4.1.1 Os servidores tipo Rack serão disponibilizados para as organizações que se conectarão ao CICCR.

4.4.1.2 Esses servidores conterão o sistema de emulação de terminal que permitirá o acesso dos agentes alocados no CICCR aos sistemas e bases de dados de suas organizações, por meio de VPN.

4.4.1.3 Devem ser fornecidos computadores por CICC, com as qualidades e capacidades de servidores com capacidade de conectividade de rede e dados, resfriamento, energia e administração, para utilização exclusiva para um serviço ou grupos de serviços (considerando disponibilidade de serviço de acesso remoto), considerando os requisitos a seguir:

4.4.1.3.1 2 processadores de múltiplos núcleos;

4.4.1.3.2 No mínimo 16 (dezesseis) Gigabytes de memória RAM;

4.4.1.3.3 No mínimo 2 (dois) discos tipo SAS de 300 (trezentos) GB;

4.4.1.3.4 Mínimo de 4 (quatro) interfaces de rede 1 Gb para cabo de cobre RJ-45;

4.4.1.3.5 Possuir software de gerenciamento centralizado do fabricante;

4.4.1.3.6 Possuir sistema de gerenciamento de falhas e eventos, envio de alertas de pré-falha ao fabricante e administradores através de e-mail, entre outros;

4.4.1.3.7 Os servidores devem ter tamanho para utilização com racks de 19 (dezenove) polegadas, sem utilização de bandejas de apoio.

4.4.2 Servidores tipo lâminas (Blade)

4.4.2.1 Devem ser fornecidos computadores com as qualidades e capacidades de servidores tipo Blade e os enclosure junto com os módulos, de forma redundante, para conectividade de rede e dados, resfriamento, energia e administração, tanto para o agrupamento de recursos para o sistema de virtualização, criando assim um sistema de infraestrutura virtualizada, para utilização exclusiva para um serviço ou grupos de serviços, para distribuição de recursos de Desktop virtual (VDI), entre outros, considerando os requisitos a seguir:

4.4.2.1.1 Enclosure (Chassis)

4.4.2.1.1.1 Deverão ser fornecidos enclosure para os CICC;

4.4.2.1.1.2 Os enclosure devem ter tamanho ideal para utilizar com racks de 19 (dezenove) polegadas, sem utilização de bandejas de apoio;

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137

4.4.2.1.1.3 Os servidores devem ser fornecidos em laminas (Blades) para encaixe nos espaços providos pelo enclosure;

4.4.2.1.1.4 Cada enclosure deve ter capacidade para suportar minimamente 8 (oito) Blades;

4.4.2.1.1.5 Gerenciamento

4.4.2.1.1.5.1 Possuir módulo de gerenciamento, com interface via Web (HTTPS) e terminal (CLI), para controlar todos os aspectos de energia, conectividade e comunicação, permitindo presença virtual, ligar/desligar os dispositivos do chassi (lâminas, switches, entre outros), atualização dos firmwares dos dispositivos, chaveamento dos recursos compartilhados (teclado, mouse, vídeo, interface USB e drive DVD) entre as lâminas;

4.4.2.1.1.5.2 O módulo de gerenciamento deverá possuir interface VGA e duas interfaces USB (para conexão de monitor, teclado e mouse para acesso local) e uma interface ethernet 10/100 Mbps para permitir acesso remoto;

4.4.2.1.1.5.3 O módulo de gerencia deverá possuir processador de serviço que deve se comunicar com os processadores de serviços das lâminas, suportando no mínimo funções como ligar as lâminas, monitoração e alerta de eventos e erros, requisições KVM, e requisições para uso dos dispositivos de mídia compartilhado (mídia, dispositivos removíveis e conector USB);

4.4.2.1.1.5.4 O módulo de gerencia deve possuir firmware atualizável, de forma a permitir que as suas funções sejam aprimoradas de acordo com a evolução tecnológica;

4.4.2.1.1.5.5 Permitir a adição de modulo de gerencia redundante em modo passivo ou standby.

4.4.2.1.1.5.6 Sistema de alimentação elétrica e ventilação:

4.4.2.1.1.5.7 Possuir fontes de energia hot-swap redundantes, em regime N+N, comportando o requerimento elétrico de todos os componentes suportados pelo chassi, em sua capacidade máxima, com alimentação de 110 e 220 Volts;

4.4.2.1.1.5.8 Possuir ventiladores hot-swap redundantes, em regime 1+1, comportando o requerimento de exaustão de calor de todos os componentes suportados pelo chassi, em sua capacidade máxima;

4.4.2.1.1.5.9 Os conectores de força fornecidos com chassis Blade deverão seguir o padrão IEC 320-C20;

4.4.2.1.1.6 Módulos de switches Ethernet

4.4.2.1.1.6.1 Possuir 2 (dois) switches internos padrão Gigabit Ethernet que permitam, de forma redundante, a conexão de todas as lâminas internas ao chassi e que possua, pelo menos, 6 (seis) portas Gigabit Ethernet 1000Base-T para cabo de cobre com conector

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

138

RJ-45 para conexões externas, cada modulo;

4.4.2.1.1.6.2 Os switches Gigabit Ethernet deverão operar nas camadas 2 e 3, possuir recursos de Autosensing, LACP (IEEE802.3ad), Jumbo Frames, VRRP, STP (IEEE802.1D), VLAN (IEEE802.1Q), Autenticação por porta (IEEE802.1x), QoS (IEEE802.1p), gerencia vi SSH, Web (HTTPS) e SNMP.

4.4.2.1.1.7 Módulos Fiber Channel

4.4.2.1.1.7.1 Deverá possuir 2 (dois) módulos Fiber channel, de forma a prover conexão redundante de todas as baias internas ao chassi com a rede de SAN (Storage Area Network);

4.4.2.1.1.7.2 Possuir, pelo menos, 6 (seis) interfaces externas FC auto negociáveis , habilitadas, (2, 4 ou 8 Gbps) com suas respectivas SFP (Smart Form-factor Pluggable) que opere à velocidade de pelo menos 8 (oito) Gbps;

4.4.2.1.1.7.3 Possuir ativas 14 (quatorze) interfaces internas FC que opere a 2 (dois), 4 (quatro) ou 8 (oito) Gbps;

4.4.2.1.1.7.4 Matriz de comutação que permita a comunicação full duplex à 8 (oito) Gbps de todas as portas disponíveis;

4.4.2.1.2 Lâminas (Blades)

4.4.2.1.2.1 Deverão ser fornecidos servidores, do tipo laminas (Blades), do mesmo fabricante do enclosure e para encaixe nos espaços providos pelo enclosure;

4.4.2.1.2.2 Apresentar minimamente 2 (duas) unidades de processamento (CPU) com o mínimo de 4 (quatro) núcleos e 64 (sessenta e quatro) GB de memória interna RAM;

4.4.2.1.2.3 Apresentar minimamente 4 (quatro) interfaces de rede UTP;

4.4.2.1.2.4 Apresentar minimamente 2 (duas) interfaces de conectividade com sistemas de armazenamento de rede (HBA);

4.4.2.1.2.5 Apresentar mínimo de 2 (dois) discos do tipo SAS, de 100 (cem) GB, por servidor;

4.4.2.1.2.6 Suportar RAID (0 e 1);

4.4.2.1.2.7 Capacidade de utilizar discos SAS, SATAII ou SSD;

4.4.2.1.2.8 Os discos devem apresentar velocidade de rotação de 15.000 (quinze mil) rotações por minuto.

4.4.3 Sistema Operacional

4.4.3.1 Deverão ser fornecidos, para cada um dos servidores, sistemas operacionais Microsoft Windows na versão corrente para servidores, pré-instalados, com todas as atualizações de segurança já aplicadas e totalmente compatíveis com o hardware especificado;

4.4.3.2 O sistema operacional deve apresentar sua interface com o usuário no idioma

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

139

Português Brasileiro (PT-BR) instalado e em pleno funcionamento;

4.4.3.3 Devem ser fornecidas mídias de instalação e recuperação do sistema, software de gravação de mídias e de todos os drivers de seus acessórios e periféricos, além da documentação técnica em idioma Português Brasileiro (PT-BR) necessária à instalação e operação do equipamento;

4.4.3.4 O sistema deve permitir a integração das estações à rede de computadores, bem como a sistemas de gestão da rede, como controladores de domínio, software de monitoração da rede e sistemas antivírus.

4.4.4 Sistema de virtualização

4.4.4.1 Deve ser fornecido um sistema de virtualização para utilizar os servidores como um conjunto de recursos (pool de recursos computacionais - cluster) disponibilizados para o ambiente de servidores, considerando os requisitos a seguir:

4.4.4.1.1 Sistema de gerenciamento dos recursos virtualizados

4.4.4.1.1.1 Ser independente de sistema operacional, gerenciando diretamente o hardware;

4.4.4.1.1.2 Capacidade de virtualizar placas de rede (UTP e fibra ótica) para comunicação com a rede ou sistemas de storage, com capacidade de resolução para endereços físicos que pode ser configurada com os tipos:

4.4.4.1.1.2.1.1 Acesso direto à placa de rede (Bridged Networking)

4.4.4.1.1.2.1.2 NAT (Network Address Translation);

4.4.4.1.1.2.1.3 Criação de interfaces virtuais;

4.4.4.1.1.2.1.4 Interface somente para comunicação interna (somente no ambiente virtual);

4.4.4.1.1.3 Capacidade de gerenciamento de distribuição de IPs para interfaces virtuais (DHCP interno);

4.4.4.1.1.4 Possibilitar a geração de snapshots, cópia do estado e configurações, dos sistemas virtualizados, com os sistemas ativados, e utilizando também para reverter o estado da máquina;

4.4.4.1.1.5 Capacidade de executar diversos tipos e marcas de sistemas operacionais;

4.4.4.1.1.6 Suporte a conexões USB;

4.4.4.1.1.7 Capacidade de até 32 (trinta e dois) processadores virtuais;

4.4.4.1.1.8 Possuir a funcionalidade de gerenciamento dos recursos de hardware (consumo de processadores, memória RAM, dispositivos de rede, discos rígidos, controladoras de disco/storage), bem como gerenciar a performance das máquinas virtuais instaladas no servidor de virtualização, através de console de gerenciamento local (client) ou através de console via Browser com tráfego criptografado;

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

140

4.4.4.1.1.9 Permitir o compartilhamento dos recursos físicos do servidor entre as máquinas virtuais, com a possibilidade de definir a quantidade de processadores, memória, prioridade de acesso a disco e banda de rede para cada máquina virtual;

4.4.4.1.1.10 Permitir a criação de ambiente de alta disponibilidade (cluster, tecnologia equivalente ou superior) entre as máquinas virtuais, independente se estas estão em servidores físicos diferentes ou não;

4.4.4.1.1.11 Permitir a funcionalidade de migração de uma máquina virtual de uma máquina física para outra máquina física, sem que esta seja interrompida (Live Migration);

4.4.4.1.1.12 Possuir funcionalidade de migração de máquinas virtuais entre diferentes servidores físicos para fins de manutenção, balanceamento de carga e ou adição de recursos, sem desligamento da máquina virtual e sem interrupção do serviço.

4.4.4.1.1.13 Possuir a funcionalidade de migração do disco virtual, configurado para uma máquina virtual, de um equipamento de armazenamento de dados para outro, sem necessidade de parada ou impacto na performance;

4.4.4.1.1.14 Possuir funcionalidades de detecção de falha de uma máquina física, migrando automaticamente as máquinas virtuais afetadas para outra máquina física e procedendo, sua ativação automaticamente;

4.4.4.1.1.15 Possuir funcionalidades de detecção de falha do sistema operacional de uma máquina virtual, procedendo a sua ativação automaticamente após um período predefinido;

4.4.4.1.1.16 Permitir a criação de switches virtuais, para estabelecimento de rotas locais, não necessitando de placas de redes físicas, permitindo que redes complexas sejam construídas e as aplicações sejam desenvolvidas, testadas e distribuídas, tudo em um único computador físico ou conjunto de computadores (pool de recursos - cluster);

4.4.4.1.1.17 Permitir priorizar determinado recurso (CPU, memória, disco ou rede) a determinada máquina virtual no caso de concorrência de recurso sem necessidade de desligar a máquina virtual;

4.4.4.1.1.18 Permitir realizar cópias de segura (backup) no nível de arquivo, centralizado sem agentes. A cópia de segurança passa a ser feito na camada de virtualização. O gerenciamento é feito por serviço de cópia de segurança especializado, eliminando o peso desta atividade sobre os servidores físicos ou máquinas virtuais;

4.4.4.1.1.19 Permitir realizar cópias de segurança de imagens de múltiplas máquinas virtuais simultaneamente sem a necessidade de desligá-las;

4.4.4.1.1.20 Permitir conexão através de consoles de gerenciamento remoto que possibilitem o fazer a gestão de todas as máquinas virtuais criadas nos servidores físicos;

4.4.4.1.1.21 Possuir funcionalidade de visualização da topologia da infra-estrutura virtual;

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

141

4.4.4.1.1.22 Possuir funcionalidade de monitoramento em tempo real e ajustes de configuração para otimizar a utilização dos recursos não utilizados pelos hardwares;

4.4.4.1.1.23 Possuir funcionalidade de monitoramento da utilização individual de cada servidor físico e de cada máquina virtual criada;

4.4.4.1.1.24 Possuir funcionalidade de monitoração e notificação de alertas parametrizados através de e-mail, comandos trap SNMP ou execução de scripts;

4.4.4.1.1.25 Possuir comandos para iniciar, parar, suspender e reiniciar máquinas virtuais;

4.4.4.1.1.26 Permitir agendamento de tarefas tais como desligar, movimentação, criação, inicializar uma ou mais máquinas virtuais, entre outros;

4.4.4.1.1.27 Permitir o ajuste de uso de processadores, memória, banda de acesso a disco e rede por máquina virtual;

4.4.4.1.1.28 Permitir o registro do histórico do estado dos processadores, memória, banda de acesso a disco e rede por máquina virtual e por servidor em um bando de dados (SGDB - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados);

4.4.4.1.1.29 Permitir a criação de estruturas hierárquicas de servidores físicos divididos em Server Farms, com respectivos grupos de máquinas virtuais, criando uma estrutura organizada com diversos níveis de acesso através de uma visualização topdown;

4.4.4.1.1.30 Permitir a redução da complexidade de gerenciamento, combinando servidores físicos em clusters para maior disponibilidade, e controle de recursos mais flexível;

4.4.4.1.1.31 Permitir a criação de recursos de alta disponibilidade para toda infra-estrutura virtual. A perda de um servidor físico deve significar apenas menos recursos e não indisponibilidade de servidores. As máquinas virtuais serão reiniciadas automaticamente, onde houver recursos disponíveis para o seu pleno funcionamento;

4.4.4.1.1.32 Permitir a criação de grupos de máquinas virtuais com recursos predefinidos e limitando o total de recursos computacionais que um usuário ou grupo de usuário possam utilizar, adicionando recursos como processadores, memória, espaço em disco, entre outros, durante o pleno funcionamento da maquina virtual e delegando o controle de atribuição de recursos ao sistema, ocorrendo este de forma automática;

4.4.4.1.1.33 Permitir realocar máquinas virtuais entre servidores físicos de forma automática, em horários de baixa utilização dos servidores, possibilitando que a carga total de máquinas virtuais, seja executada num número menor de servidores físicos ou de recursos computacionais compartilhadas, permitindo que os outros servidores físicos sejam colocados em estado de stand-by consumindo menos energia;

4.4.4.1.1.34 Possuir capacidade de iniciar novamente os servidores em standby automaticamente, realocando a carga de servidores virtuais;

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

142

4.4.4.1.1.35 Possuir funcionalidade de coleta de informações de performance de servidores físicos, analise e sugestão de cenários para a consolidação dos servidores físicos em máquinas virtuais. A consolidação sugerida pode ser feita com servidores físicos existentes ou adicionando novos servidores com suas respectivas configurações de hardware;

4.4.4.1.1.36 Possuir capacidade de associação de uma ou mais placas de rede a uma máquina virtual, permitindo a distribuição de carga entre as placas de rede e configuração de tolerância a falhas;

4.4.4.1.1.37 Gerenciar de forma centralizada, todos os equipamentos físicos e máquinas virtuais a partir de uma interface administrativa unificada;

4.4.4.1.1.38 Possuir capacidade de replicação de imagem de máquina virtual tipo desktop ou servidor com a finalidade de redução do custo de storage;

4.4.4.1.1.39 Funcionalidade para garantir que todas as atualizações sejam replicadas a todos os desktops a partir de uma única matriz sem a necessidade de parada ou impacto na performance das máquinas virtualizadas.

4.4.4.1.2 Sistema de virtualização dos recursos para os servidores

4.4.4.1.2.1 Suportar servidores físicos com as seguintes características:

4.4.4.1.2.1.1 Mínimo de 4 (quatro) processadores físicos;

4.4.4.1.2.1.2 Mínimo de 1,5 (um virgula cinco) Terabytes de disco podendo atingir até 50 (cinqüenta) Terabytes localizados em uma SAN (Storage Area Network);

4.4.4.1.2.1.3 Portas Gigabit Ethernet podendo atingir até 8 (oito) portas Gigabit Ethernet;

4.4.4.1.2.1.4 Mínimo de 2 (duas) portas HBAs (Host Bust Adapter);

4.4.4.1.2.1.5 Pelo menos 80 CPU Virtuais;

4.4.4.1.2.1.6 Permite assinalar HBAs virtuais para cada máquina virtual através do suporte a tecnologia NPIV.

4.4.4.1.2.1.7 Possuir sistema operacional próprio executando diretamente no hardware sem a necessidade de instalação de sistema operacional adicional para execução do software de virtualização;

4.4.4.1.2.1.8 Permitir a criação de máquinas virtuais com mais de 1 (um) processador virtual;

4.4.4.1.2.1.9 Permitir a criação de máquinas virtuais com até 64 (sessenta e quatro) Gigabytes de memória RAM;

4.4.4.1.2.1.10 Deverá ser compatível com as arquiteturas de processadores x86, x86_64, EM64T, dual core, quad core e hyperthreading;

4.4.4.1.2.1.11 Permite a criação de máquinas virtuais coexistindo no mesmo hardware físico com, os principais sistemas operacionais de mercado como Microsoft Windows e Linux;

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

143

4.4.4.1.2.1.12 Suportar tecnologias para melhoria de desempenho de rede como jumbo frames e TCP Segment Offload;

4.4.4.1.2.1.13 Suporta a criação de VLANS nas redes virtualizadas;

4.4.4.1.2.1.14 Permitir o isolamento total das máquinas virtuais, impedindo a comunicação com as demais máquinas virtuais a não ser pelo ambiente de rede em que serão inseridas, evitando assim que o uso de uma máquina virtual interfira na segurança da infraestrutura virtual;

4.4.4.1.2.1.15 Permitir o acesso por mais de um caminho (multipath) e tolerante a falha (failover) ao SAN (Storage Area Network);

4.4.4.1.2.1.16 Possuis sistema de arquivo que permite ser configurado em equipamentos tipo storage compartilhado e que mais de um servidor físico consiga acessar o mesmo compartilhamento simultaneamente;

4.4.4.1.2.1.17 Permitir que cada máquina virtual tenha endereço IP e MAC próprio.

4.4.5 Sistema de gerenciamento de cópia de segurança (backup)

4.4.5.1 Devem ser fornecidos Software e equipamentos de cópias de segurança de alta capacidade e performance, com características conforme segue:

4.4.5.1.1 Capacidade de conexão com múltiplos servidores e sistemas operacionais distintos;

4.4.5.1.2 Dois cabeçotes de gravação de fitas;

4.4.5.1.3 Implementar protocolo SNMP (v1, v2 e v3) e trap SNMP;

4.4.5.1.4 Implementar volumes de backup virtuais em disco (sistema de armazenamento);

4.4.5.1.5 Suporte às mídias L23/D23/S24 (IBM 3592 JA/JJ/JB/JC e JW/JR/JX/JY, cartuchos WORM), L53/D53/S54 (cartuchos padrão LTO Ultrium 5 e suporte a cartuchos LTO de 1 a 4);

4.4.5.1.6 Suporte a criptografia de dados trafegados e armazenados (TS1120, TS1130, TS1140, TS1040 e TS1050);

4.4.5.1.7 Deve ser montado em rack padrão de 19 (dezenove) polegadas sem necessidade de utilização de bandeja de suporte;

4.4.5.1.8 Sistema deverá possuir uma solução de software de gerenciamento de backup, compatível com o equipamento de gravação, e que possua compatibilidade no acesso a múltiplas plataformas de hardware e sistemas operacionais.

4.4.6 Gerenciamento

4.4.6.1 Deverá implementar política de gerenciamento centralizada para múltiplos servidores e diferentes plataformas através de console única com interface gráfica;

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

144

4.4.6.2 Deverá permitir que os administradores dos equipamentos possam realizar as suas próprias rotinas de backup e restauração através de aplicação instalada no equipamento ou através de interface Web (HTTPS);

4.4.6.3 Deverá permitir a implementação de políticas de backup cuja granularidade chegue ao nível de arquivo;

4.4.6.4 Deverá permitir a automatização da sequencia de execução de processos, baseado em calendário, tanto de atividades de backup e restauro como de atividades de gerenciamento;

4.4.6.5 Deverá permitir realocação dos dados entre as fitas para um melhor aproveitamento das mesmas;

4.4.6.6 Deverá permitir o agrupamento de servidores de forma a concentrar o backup dos mesmos numa quantidade menor de fitas de modo a otimizar a restauração;

4.4.6.7 Funcionalidade para definição de perfis de administradores;

4.4.6.8 Possuir catálogo do servidor principal de backup baseado em conceito de banco de dados relacional de modo a permitir execução de queries para obtenção de informações;

4.4.6.9 Deverá liberar as fitas magnéticas quando todos os arquivos contidos nas mesmas tenham suas datas de retenção expiradas. As fitas liberadas devem ficar disponíveis para uso de outras tarefas de backup;

4.4.6.10 Permitir gerenciamento centralizado das mídias;

4.4.6.11 Permitir verificação do conteúdo de uma fita sem a necessidade de montá-la no dispositivo (unidade física de leitura/gravação de fitas) através da utilização dos catálogos do banco de dados;

4.4.6.12 Possuir ferramenta para elaboração de relatórios e armazenamento de dados históricos;

4.4.6.13 Deverá permitir que múltiplos clientes possam trocar dados, simultaneamente, com o mesmo servidor de backup;

4.4.6.14 Deverá possuir capacidade de trabalhar com vários data stream paralelos, permitindo um melhor aproveitamento da banda do dispositivo de armazenamento;

4.4.6.15 Deverá suportar a geração de backup em cartucho e disco;

4.4.6.16 Deverá suportar a execução de backup incremental, diferencial e completo;

4.4.6.17 Deverá implementar capacidade de compressão de dados antes de serem enviados do cliente para o servidor de backup.

4.4.7 Segurança

4.4.7.1 Deverá ter criptografia nativa dos dados que serão enviados através da rede;

4.4.7.2 Deverá ter criptografia nativa dos dados armazenados nas fitas;

4.4.7.3 Deverá permitir operações de backup e restauração através de firewall, utilizando um número restrito de portas de comunicação, visando reduzir riscos

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

145

de segurança;

4.4.8 Funcionalidades

4.4.8.1 Deverá permitir o backup de arquivos abertos (open files);

4.4.8.2 Capacidade de agendar a execução dos procedimentos de backup e restauro para que estes ocorram de forma automática;

4.4.8.3 Deverá permitir o backup e restauro on-line de aplicativos como banco de dados e correio eletrônico, garantindo a integridade do backup;

4.4.8.4 Capacidade de restaurar uma série de backups incrementais sem a necessidade de montar todo um conjunto de mídias em uma unidade de leitura, montando somente as que têm dados relevantes;

4.4.8.5 Deverá implementar esquema de controle que permita reiniciar processos de restauro a partir do ponto de parada em caso de falha;

4.4.8.6 Deverá permitir a geração automática de cópias adicionais de backup para, por exemplo, armazenamento fora da instalação;

4.4.8.7 Deverá armazenar informações sobre cartuchos, conteúdo destes, servidores, retenção, política de backup e logs em sua base de dados;

4.4.8.8 Deverá permitir a emissão de relatórios baseado nas informações armazenadas em seus catálogos e logs de execução de backups;

4.4.8.9 Deverá prover mecanismos para recuperação de seu catálogo, no caso de perda deste;

4.4.8.10 Deverá ter a possibilidade de utilização de filtros de backup e restauro, tanto para inclusão como para exclusão de determinados tipos e características de arquivos;

4.4.8.11 Deverá suportar múltiplas operações de backup e restauro simultâneas;

4.4.8.12 Deverá possuir função para definição de prioridades de execução de atividades de backup;

4.4.8.13 Deverá permitir a execução automática e controlada pela atividade de backup e restauro, através de scripts ou arquivo de lotes (batch) criados pelo administrador de backup/restauro;

4.4.8.14 Capacidade de movimentar dados automaticamente entre os diversos tipos de dispositivos suportados de acordo com a utilização dos mesmos;

4.4.8.15 Gerenciamento dos prazos de retenção por políticas definidas centralmente;

4.4.8.16 Capacidade de manter prazos de retenção diferentes para arquivos armazenados em uma mesma mídia;

4.4.8.17 Armazenamento das informações de controle em banco de dados;

4.4.8.18 Não possuir catálogo de conteúdo na própria mídia, evitando leituras não autorizadas;

4.4.8.19 Função de duplicação dos dados entre mídias distintas para envio a cofre;

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

146

4.4.8.20 Permitir a restauração de dados automaticamente a partir da mídia duplicada em caso de falha na mídia original;

4.4.8.21 Deverá permitir a capacidade de restauro independente do servidor de backup;

4.4.8.22 Deverá ter capacidade de recuperar dados para servidores diferentes do equipamento de origem;

4.4.8.23 Movimentação automática dos dados entre mídias de forma a manter um percentual mínimo de utilização das mesmas e liberando as mídias não necessárias para novo uso;

4.4.8.24 Capacidade de efetuar a restauração de sistemas operacionais Microsoft Windows incluindo as configurações de sistema (registro, logs, AD);

4.4.8.25 Deverá fornecer informações de uso de cartucho;

4.4.8.26 Capacidade de funcionamento em ambiente de servidores clusterizados;

4.4.8.27 Deverá permitir a criação de procedimentos de recuperação de desastre do ambiente;

4.4.8.28 Suporte a NDMP para realização de Backups de equipamentos NAS (Network Attached Storage).

4.4.9 Topologias de Rede

4.4.9.1 Baseado na arquitetura cliente-servidor;

4.4.9.2 Deverá suportar a execução de procedimentos de backup/restauro usando infra-estrutura de rede com tecnologia Gigabit Ethernet e Fast Ethernet;

4.4.9.3 Deverá suportar protocolo TCP/IP, Shared Memory e Named Pipes;

4.4.9.4 O software de backup ofertado deve dar suporte, através da aquisição futura dos módulos correspondentes, ao funcionamento em rede SAN, permitindo que o tráfego de dados de backup dos servidores conectados a mesma, possa se dar através da SAN, diretamente entre tais servidores e a biblioteca de fitas, eliminando esse tipo de tráfego na LAN;

4.4.10 Compatibilidade

4.4.10.1 Deverá permitir integração, através de agentes específicos, para o SGBD ORACLE 10g/11g e para os servidores de e-mail Microsoft Exchange, permitindo backup e restauro on-line dos mesmos. No caso do Oracle deve prover integração com o aplicativo RMAN, tanto na plataforma Windows 2003/2008 como Unix (AIX e Linux);

4.4.10.2 Deverá ser compatível com o sistema de armazenamento especificado pela SESGE;

4.4.10.3 Deverá suportar as seguintes plataformas como clientes:

4.4.10.3.1 Microsoft Windows;

4.4.10.3.2 Linux RedHat;

4.4.10.3.3 Plugin para Backup de Banco de Dados para Software de Backup

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

147

4.4.10.3.3.1 Recursos

4.4.10.3.3.1.1 Deverá ser compatível com os bancos de dados:

4.4.10.3.3.1.1.1 Oracle – 10 e superiores;

4.4.10.3.3.1.1.2 MS SQL Server – 2005 e superiores;

4.4.10.3.3.1.1.3 Deverá permitir a realização de backups incrementais das bases de dados sem interrupção dos seus serviços;

4.4.10.3.4 Plugin para Backup de Máquinas Virtuais para Software de Backup

4.4.10.3.4.1 Recursos

4.4.10.3.4.1.1 Deverá ser compatível com o software de virtualização especificado;

4.4.10.3.4.1.2 Deverá permitir a realização de backups incrementais das máquinas virtuais;

4.4.10.3.4.1.3 Deverá permitir o restauro no nível de arquivo, volume ou imagem das máquinas virtuais;

4.4.10.3.4.1.4 Deverá estar integrado ao software de gerência do software de virtualização especificado;

4.4.11 Equipamentos para armazenamento

4.4.11.1 Devem ser fornecidos equipamentos para armazenamento de arquivos eletrônicos, redundantes, de alta capacidade e desempenho e com características conforme segue:

4.4.11.1.1 Sistema integrado de equipamentos de armazenamento, em cluster ativo-ativo, tipo SAN (Storage Area Network) e NAS (Network Attached Storage) que permitam a conexão simultânea a ambas às arquiteturas;

4.4.11.1.2 Possuir todos os componentes ativos redundantes, como controladoras, processadores, memórias, fontes, resfriadores e interfaces, de modo a implementar total e plena disponibilidade para toda a área em disco mesmo em situação de falha, realizando failover automático;

4.4.11.1.3 Possuir alimentação elétrica a partir de no mínimo duas fontes independentes, capazes de operar entre 100 a 240 Volts AC, por reconhecimento automático do nível de tensão;

4.4.11.1.4 Permitir montagem em Rack padrão de 19 (dezenove) polegadas, incluindo todos os componentes necessários para sua montagem;

4.4.11.1.5 Possuir no mínimo 2 (duas) controladoras por equipamento de armazenamento, configurada de forma redundante;

4.4.11.1.6 Suportar discos do seguinte tipo, incluindo a possibilidade de uso simultâneo dos mesmos no sistema;

4.4.11.1.7 Fibre Channel e/ou SAS com no mínimo 15.000 (quinze mil) rotações por minuto (RPM);

4.4.11.1.8 ATA (SATA, SARAII, PATA ou FATA) com no mínimo 7.200 (sete mil e

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148

duzentas) RPM;

4.4.11.1.9 Implementar RAID que forneça proteção aos dados e discos, em toda a área em disco, tal que seja suportada a falha de quaisquer 2 (dois) discos simultaneamente no mesmo RAID, sem interrupção no serviço de leitura e gravação de dados, e com emissão de alertas aos administradores;

4.4.11.1.10 Implementar discos de substituição automática (Hot Spare) em quantidades não fixas por controladora;

4.4.11.1.11 Permitir integração de funcionalidades com o sistema de gerenciamento da infraestrutura virtualizada especificada neste documento, tais como provisionamento de volumes, cópias de segurança e recuperação de máquinas virtuais;

4.4.11.1.12 Permitir a criação de, no mínimo, 500 (quinhentos) volumes para acesso aos dados (sistemas de arquivos ou Logical Unit Number - LUN);

4.4.11.1.13 Permitir o crescimento da capacidade, volumes, quantidades de discos, LUN, entre outros, sem a necessidade de aquisição de licenças adicionais;

4.4.11.1.14 Suportar implementação de cópias de segurança e clonagem com as seguintes características:

4.4.11.1.14.1 Geração, sem interrupção do serviço, mantendo inclusive capacidade de leitura e escrita pelos clientes;

4.4.11.1.14.2 Configuração dinâmica, permitindo aumentar ou diminuir a área reservada sem necessidade de parada do equipamento ou do serviço, mantendo inclusive capacidade de leitura e escrita pelos clientes;

4.4.11.1.14.3 Possibilidade de exclusão de qualquer uma das versões independentemente de sua ordem cronológica;

4.4.11.1.14.4 Possuir funcionalidade de restauração de todo o Backup de forma on-line e sem a necessidade de movimentação de blocos de dados, somente utilizando a movimentação de ponteiros. Essa recuperação, por basear-se em movimentação de ponteiros deverá ser executada instantaneamente, independentemente do tamanho da área a ser recuperada;

4.4.11.1.14.5 Permitir que os usuários donos de arquivos possam restaurar os seus arquivos ou diretórios de backup sem interação com os administradores do sistema, observadas as restrições de acesso;

4.4.11.1.14.6 Permitir backups totalmente independentes para cada volume lógico configurado no sistema, de forma que cada volume lógico tenha sua política de backups, retenção e restauração;

4.4.11.1.14.7 Permitir clonagem totalmente independentes para cada volume lógico configurado no sistema, incluindo a possibilidade de transformação de qualquer clone existente em um novo volume lógico a qualquer momento;

4.4.11.1.14.8 Apresentar total compatibilidade e integração com gerenciadores de bancos de dados Oracle e Microsoft SQL; Microsoft Exchange, Microsoft

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149

SharePoint e sistemas operacionais VMware, Microsoft Windows, Hyper-V e Linux, na versão corrente e com todas as atualizações aplicadas, de tal forma que cada backup ou clone represente uma cópia íntegra e consistente dos dados. Para tanto, são aceitos agentes complementares, que devem estar licenciados para a capacidade máxima do sistema fornecido;

4.4.11.1.14.9 Deverá permitir, no mínimo, a criação e retenção de 60 (sessenta) backups por volume existente no sistema, considerando-se o número máximo de volumes permitidos;

4.4.11.1.14.10 Deverá permitir, no mínimo, a criação e uso de 200 (duzentos) clones, em qualquer combinação, isto é, desde todos os clones de um único volume até um clone para um volume diferente;

4.4.11.1.14.11 Suportar nativamente os seguintes protocolos:

4.4.11.1.14.11.1 NFS versões 2, 3 e 4;

4.4.11.1.14.11.2 CIFS;

4.4.11.1.14.11.3 HTTP 1.0 e 1.1;

4.4.11.1.14.11.4 FTP;

4.4.11.1.14.11.5 iSCSI;

4.4.11.1.14.12 Implementar integralmente todas as funcionalidades especificadas na norma RFC-3720; FCP; FCoE; NDMP versões 3 e 4 e SNMP;

4.4.11.1.14.13 Suportar bloqueio de arquivos (file-locking) seguro nos ambientes CIFS e NFS evitando problemas de acesso simultâneo no nível dos aplicativos executados pelos usuários. Este funcionalidade deve observar as características próprias de bloqueio de arquivos em cada um dos respectivos ambientes. Os sistemas de arquivos criados poderão ter uso simultâneo de usuários dos ambientes CIFS e NFS;

4.4.11.1.14.14 Suportar NTFS Security Auditing, sobre os sistemas de arquivos CIFS;

4.4.11.1.14.15 Suportar gerenciamento de quotas, com bloqueio de gravação ao atingir a cota, nos seguintes níveis independentes:

4.4.11.1.14.15.1 Por usuários;

4.4.11.1.14.15.2 Por grupos de usuários;

4.4.11.1.14.15.3 Por pasta (diretório).

4.4.11.1.14.16 Possuir nativamente filtro de arquivos por extensão de nome de arquivo de modo a bloquear a gravação dos mesmos no sistema;

4.4.11.1.14.17 Permitir a inserção em domínios Microsoft Windows já existente, bem como deve permitir sua operação em um Microsoft ADS do Windows 2000/Windows 2003 de forma nativa;

4.4.11.1.14.18 Permitir a alteração do tamanho de volumes lógicos nativos, seja o aumento ou diminuição do sistema de arquivos, executada de forma on-line e transparente para as aplicações armazenadas nesses volumes;

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150

4.4.11.1.14.19 Permitir a adição de discos para o aumento de área útil aos volumes de dados de forma instantânea, sem interromper os serviços e sem parada ou reinicialização do equipamento, sendo que os discos podem ser inseridos em volumes lógicos já existentes ou novos;

4.4.11.1.14.20 Permitir a troca de qualquer disco avariado sem interrupção das aplicações que estão acessando o sistema (Hot Swap);

4.4.11.1.14.21 Permitir a implantação de RAID (0, 1, 3, 5, 6 e 10);

4.4.11.1.14.22 Implementar funcionalidade de espelhamento remoto;

4.4.11.1.14.23 O sistema operacional do subsistema de armazenamento deve ser totalmente desenvolvido pelo fabricante do hardware com a finalidade específica de operar a solução de armazenamento, não sendo permitidas as modalidades de sistemas operacionais tradicionais e suas variações, baseados em Microsoft Windows, Unix ou GNU/Linux;

4.4.11.1.14.24 O sistema deverá possuir software de administração centralizado, com interface gráfica que permita configuração, definição de áreas de acesso para os clientes, análise de performance, determinação de problemas, monitoração do uso e desempenho do sistema de entrada/saída e utilização dos demais recursos do servidor de armazenamento. O acesso às ferramentas de administração deverá ser por terminal e/ou via interface Web, com controle de acesso seguro via HTTPS e SSH;

4.4.11.1.14.25 Suportar espelhamento assíncrono dos dados, remoto ou local, permitindo uma cópia completa de um sistema de arquivos em outro sistema de armazenamento presente na rede;

4.4.11.1.14.26 Suportar cópia de segurança remota de cópias point-in-time movimentando somente os blocos de dados alterados e possibilitando armazenar inúmeras versões em outro sistema de armazenamento presente na rede;

4.4.11.1.14.27 Suportar funcionalidade que permita transformar parte do armazenamento em área WORM (Write Once Read Many - grave uma vez e leia muitas vezes), garantindo a inviolabilidade de arquivos, com período de retenção definidos por administrador;

4.4.11.1.14.28 Suportar funcionalidade de duplicação de dados primários, nativa ao produto, aplicável a volumes selecionados pelo administrador;

4.4.11.1.14.29 Possuir, no mínimo, 4 (quatro) interfaces Gigabit Ethernet, permitindo agregação de portas (link aggregation) e VLAN, conforme padrões IEEE 802.3ad e IEEE 802.1Q;

4.4.11.1.14.30 Possuir, no mínimo, 8 (oito) interfaces Fibre Channel de 4 (quatro) Gbps capazes de operar nos modos target ou initiator;

4.4.11.1.14.31 Possuir, no mínimo, 8 (oito) Gigabytes de memória RAM;

4.4.11.1.14.32 Possuir mecanismo que garanta a preservação dos dados que ainda não tiverem sido gravados em disco no caso de falta de energia;

4.4.11.1.14.33 Possibilitar a expansão a, no mínimo, 600 (seiscentos) discos sem

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

151

necessidade de troca de controladoras;

4.4.11.1.14.34 A tecnologia de virtualização deve suportar, no mínimo, os seguintes equipamentos:

4.4.11.1.14.35 IBM - SAN Volume controller, Enterprise Storage Server (ESS), DS 4000 storage;

4.4.11.1.14.36 HDS - USP Platform, AMS, Lightning Series, Thunder Series, SANRISE Series (Japan Only);

4.4.11.1.14.37 HP - StorageWorks XP Arrays, StorageWorks Enterprise Virtual Arrays;

4.4.11.1.14.38 EMC2 - Symmetrix, Clariion;

4.4.11.1.14.39 SUN – StorageTek.

4.4.11.1.14.40 Todas as funcionalidades descritas para o sistema de armazenamento deverão estar devidamente licenciadas para a máxima capacidade do sistema fornecido e da própria funcionalidade, sem restrições de uso por qualquer critério e sem necessidade de futuros licenciamentos adicionais. Devem incluir todos os componentes de hardware e software necessários ao seu pleno funcionamento.

4.4.11.2 Conjunto de discos de 15000 RPM

4.4.11.2.1 Deverão ser fornecidos discos em quantidade suficiente para que sejam fornecidos inicial e minimamente de 60 (sessenta) Terabytes de espaço, devidamente aplicadas as replicações em dispositivos redundantes, e configurados minimamente em RAID nível 6;

4.4.11.2.2 Os discos fornecidos devem seguir as seguintes especificações:

4.4.11.2.2.1 Taxa mínima de transferência de dados de 3 (três) Gbps ou superior;

4.4.11.2.2.2 Velocidade de rotação de 15000 (quinze mil) rotações por minuto ou superior;

4.4.11.2.2.3 Capacidade mínima de 600 (seiscentos) Gigabytes, por conjunto;

4.4.11.2.2.4 O conjunto de discos deve ser entregue com todos os componentes necessários para o seu funcionamento no sistema de armazenamento e virtualização, como cabos de todos os tipos, kit para montagem em Rack padrão de 19 (dezenove) polegadas, entre outros, para seu pleno funcionamento;

4.4.11.3 Conjunto de discos de 7200 RPM

4.4.11.3.1 Deverão ser fornecidos discos em quantidade suficiente para que sejam fornecidos inicial e minimamente de 100 (cem) Terabytes de espaço, devidamente aplicadas as replicações em dispositivos redundantes, e configurados minimamente em RAID nível 6;

4.4.11.3.1.1 Os discos fornecidos devem seguir as seguintes especificações:

4.4.11.3.1.2 Taxa mínima de transferência de dados de 3 (três) Gbps ou superior;

4.4.11.3.1.3 Velocidade de rotação de 7200 (sete mil e duzentas) rotações por

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152

minuto ou superior;

4.4.11.3.1.4 Capacidade mínima de 2 (dois) Terabytes;

4.4.11.3.1.5 O conjunto de discos deve ser entregue com todos os componentes necessários para o seu funcionamento no sistema de armazenamento e virtualização, como cabos de todos os tipos, kit para montagem em Rack padrão de 19 (dezenove) polegadas, entre outros, para seu pleno funcionamento.

4.5 Switch SAN Fiber Channel

4.5.1 Possuir 48 (quarenta e oito) portas, habilitadas, universais padrão Fibre Channel 8 (oito) Gbps full-duplex, das quais 24 (vinte e quatro) portas ativas preenchidas com SFP (Small Form-factor Pluggable) transceiver FC de 8 (oito) Gbps short wave com conectores padrão LC;

4.5.2 Deve acompanhar, no mínimo, 16 (dezesseis) cabos de fibra ótica multímodo de 5 (cinco) metros de comprimento com conectores LC em ambas extremidades;

4.5.3 Permitir integração com ambientes heterogêneos (exemplo Microsoft Windows, UNIX, GNU/Linux);

4.5.4 Suporte Port Types como F_Port (Fabric), FL_Port (Fabric LooP) e E_Port (Switch-to-Switch);

4.5.5 Deve ser homologado e deverá estar habilitado para conexões switch para switch (ISL);

4.5.6 Permite conexão hot-plug dos cabos de fibra ótica;

4.5.7 Implementa as classes de serviços Class 2, 3 e F (inter-switch frames);

4.5.8 Possuir arquitetura non blocking;

4.5.9 Permitir a implementação de zoning por World Wide Name (WWN);

4.5.10 Permitir métodos de gerenciamento via Web (HTTPS), SNMP e SSH;

4.5.11 Permitir acesso via ethernet 10/100 Mbps com conectores RJ-45;

4.5.12 Deve permitir tensão de alimentação de 110 e 220V (50 e 60Hz), com chaveamento automático;

4.5.13 Projetado para montagem e uso em rack padrão 19 polegadas, sem utilização de bandeja;

4.5.14 Altura máxima de 1U (no padrão de montagem 19 polegadas);

4.5.15 Deverão vir acompanhado de todos os acessórios (trilhos, suportes, conectores, parafusos, roscas, porcas, entre outros) próprios para a montagem em rack de 19 polegadas;

4.5.16 Deverão acompanhar cabos de alimentação elétrica, placas, softwares e manuais necessários à sua instalação;

4.6 Sistema gerenciador de diretórios e arquivos

4.6.1 Deve ser fornecido sistema para controle dos serviços de diretório e de disponibilização de serviços e arquivos pela rede de dados, requeridos neste

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153

documento. O sistema gerenciador de diretórios e arquivos deve conter serviços e interfaces de administração e configuração que atenda às necessidades e rotinas do ambiente, a saber:

4.6.1.1 Resolução de nomes, para facilitar a identificação de equipamentos e serviços na rede;

4.6.1.2 Controlador de domínio de redes;

4.6.1.3 Controle de identidade de usuários e rede de forma hierárquica;

4.6.1.4 Gerenciamento de autenticação, perfis e privilégios com controle de políticas de senhas;

4.6.1.5 Permitir melhor indexação para buscas e pesquisas em serviços e diretórios presentes no ambiente de redes;

4.6.1.6 Correlação de serviços presentes nas redes;

4.6.1.7 Implementar padrões LDAP e DNS;

4.6.1.8 Capacidade de replicação de informações de diretórios pelos servidores de gerenciamento;

4.6.1.9 Independente de equipamentos adicionais;

4.6.1.10 Aplicar comandos e configurações remotamente em diversos equipamentos, de forma unitária ou por definições de grupos;

4.6.1.11 Capacidade de agrupar contas de serviço;

4.6.1.12 Possibilidade de integração com o sistema de mensagens eletrônicas, sistemas, entre outros;

4.6.1.13 Implementar perfis de acessos para permissões a diretórios, arquivos, dispositivos e serviços presentes na rede de dados, por perfis unitários ou agrupados;

4.6.1.14 Possuir uma interface de gerenciamento único e de fácil utilização.

4.7 Antivírus

4.7.1 Deve ser fornecido, para todas as estações de trabalho e servidores, sistema de antivírus, centralizado e localizado, requeridos neste documento. O sistema de antivírus deverá detectar, identificar, proteger e executar ações para eliminar software com código malicioso nos computadores do ambiente, seguindo os requisitos abaixo:

4.7.1.1 Deve apresentar os seguintes métodos de identificação de programas maliciosos:

4.7.1.1.1 Por assinaturas (vírus conhecidos);

4.7.1.1.2 Por heurística ou tentativa de identificação de alterações em programas conhecidos;

4.7.1.1.3 Por busca de algoritmos conhecidos em rotinas ou programas presentes no sistema;

4.7.1.1.4 Por checagem de integridade para os arquivos armazenados nos

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

154

dispositivos de mídia que apresente digito ou código verificador;

4.7.1.1.5 Capacidade de detecção de, mas não limitado a:

4.7.1.1.5.1 rootkit;

4.7.1.1.5.2 trojans;

4.7.1.1.5.3 worms;

4.7.1.1.5.4 spyware;

4.7.1.1.5.5 adware;

4.7.1.1.5.6 keyloggers;

4.7.1.1.6 Proteção em tempo real, para os aplicativos, rotinas e sistemas que estão sendo utilizados em memória;

4.7.1.1.7 Capacidade de verificar a presença de códigos maliciosos em arquivos, diretórios ou drivers com funcionalidade presente ao clique do botão direito do mouse;

4.7.1.1.8 Capacidade de executar verificações em horário e data pré-determinados;

4.7.1.1.9 Capacidade de executar verificações em arquivos compactados;

4.7.1.1.10 Bloqueio de execução de rotinas maliciosas;

4.7.1.1.11 Verificação de arquivos anexados a mensagens eletrônicas, arquivos copiados da internet e de dispositivos móveis;

4.7.1.1.12 Possibilidade de movimentar um arquivo infectado para uma área de quarentena;

4.7.1.1.13 Capacidade de executar verificações em sistemas de mensagens instantâneas;

4.7.1.1.14 Possibilidade de agendamento de verificação antes do inicio do sistema operacional;

4.7.1.1.15 Implementar rotina de atualização automática;

4.7.1.1.16 Implementar solução com centralização das assinaturas de vírus conhecidos, atualização do sistema antivírus, instalação em novas estações e verificações de atualizações nas estações.

4.8 Impressoras

4.8.1 Impressora tipo plotter

4.8.1.1 Plotter com tecnologia de jato de tinta policromática;

4.8.1.2 Possibilidade de impressão de linhas e imagens;

4.8.1.3 Resolução mínima de 1200 x 600 DPI (pontos por polegadas) em preto e a cores;

4.8.1.4 Espessura máxima da linha mais fina de 0,05 mm com precisão de +/- 0,2 %;

4.8.1.5 Quatro cartuchos de tinta instalados simultaneamente, sendo um para cada cor componente (CMYK);

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155

4.8.1.6 Velocidade mínima de impressão em modo rápido de 17 m²/hora para linhas e 7.9 m2/horas para imagens;

4.8.1.7 Memória RAM mínima de 64 (sessenta e quatro) MB expansível a pelo menos 128 (cento e vinte e oito) MB;

4.8.1.8 Largura máxima de impressão de 107 (cento e sete) cm (42 polegadas) – Formato até padrão A0;

4.8.1.9 Alimentação por folha solta e rolo de papel com cortador automático;

4.8.1.10 Interface paralela bidirecional padrões Centronics e IEEE 1284-ECP;

4.8.1.11 Interface USB;

4.8.1.12 Possibilidade de adição de interface Ethernet 10 base-T;

4.8.1.13 Compatível com sistema operacional Microsoft Windows® nas versões mais recentes e sistemas Linux, na distribuição apresentada, devendo acompanhar todos os drivers que se fizerem necessários para tal, fornecidos em mídia eletrônica;

4.8.1.14 Drivers para software AutoCAD®, versão 2000 em diante;

4.8.1.15 Fonte de alimentação conforme necessidade do órgão solicitante (127 ou 240 V), sendo aceito conversor de voltagem;

4.8.1.16 Suporte de impressora e bandeja de mídia.

4.8.2 Equipamento multifuncional laser

4.8.2.1 Executar impressões a laser, monocromáticas;

4.8.2.2 Suportar ao menos uma bandeja com capacidade de até 300 (trezentas) folhas;

4.8.2.3 Capacidade de fazer cópias de documentos, documentos únicos ou por bandeja automatizada, enviado o resultado direto para impressão ou digitalizando e envio por e-mail, gravar em dispositivo removível ou disponibilizando em diretório da rede;

4.8.2.4 Interface Wi-Fi e de rede via cabo (RJ-45);

4.8.2.5 Capacidade de efetuar foto cópia e digitalização de imagens diretamente em diretórios da rede e/ou dispositivos USB;

4.8.2.6 Interface USB com suporte a leitura de arquivos no formato FAT32 e/ou NTFS;

4.8.2.7 Alimentação 110 VAC;

4.8.2.8 Função standby ou função equivalente de economia de energia;

4.8.2.9 Funções de digitalização/cópia automática de várias folhas através de bandeja específica;

4.8.2.10 Suportar formatos de folhas, como: A4, carta e ofício;

4.8.2.11 Deverá ter no máximo 30 Kg;

4.8.2.12 Função de servidor de impressão, dispensando estar conectado a outro computador;

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156

4.8.3 Equipamento multifuncional laser colorido

4.8.3.1 Executar impressões a laser, em cores;

4.8.3.2 Suportar ao menos uma bandeja com capacidade de até 200 (duzentas) folhas;

4.8.3.3 Capacidade de fazer cópias de documentos, documentos únicos ou por bandeja automatizada, enviado o resultado direto para impressão ou digitalizando e envio por e-mail, gravar em dispositivo removível ou disponibilizando em diretório da rede;

4.8.3.4 Interface rede cabeada (RJ-45);

4.8.3.5 Capacidade de efetuar foto cópia e digitalização de imagens diretamente em diretórios da rede e/ou dispositivos USB;

4.8.3.6 Interface USB com suporte a leitura de arquivos no formato FAT 32 e/ou NTFS;

4.8.3.7 Alimentação 110 VAC;

4.8.3.8 Função standby ou função equivalente de economia de energia;

4.8.3.9 Funções de digitalização/cópia automática de várias folhas através de bandeja específica;

4.8.3.10 Suportar formatos de folhas, como A4, carta, ofício, entre outros;

4.8.3.11 Deverá ter no máximo 30 Kg;

4.8.3.12 Função de servidor de impressão, dispensando estar conectado a outro computador;

4.8.3.13 Suportar configuração de Endereço IP via DHCP.

4.9 Equipamentos complementares

4.9.1 Deverão ser providos Racks de fixação dos equipamentos:

4.9.1.1 Altura mínima de 42 (quarenta e duas) EIA Units;

4.9.1.2 Em aço com pintura eletrostática de alta resistência;

4.9.1.3 Permitir a instalação de todos os equipamentos com largura padrão de 19 polegadas;

4.9.1.4 Possuir portas frontais e traseiras removíveis, com sistema de chaves e fechaduras, devidamente perfuradas para permitir o fluxo de ar;

4.9.1.5 Possuir tampas laterais removíveis, com sistema de chaves e fechaduras;

4.9.1.6 Guias de roteamento verticais e horizontais (organizadores de cabos);

4.9.1.7 Deverá acompanhar kit de estabilização para evitar o tombamento do rack;

4.9.1.8 Possuir rodízio com mecanismo de freio, para facilitar o movimento do rack;

4.9.1.9 Possibilitar a ampliação futura através da conexão de racks de expansão;

4.9.1.10 Duas PDUs cada uma com no mínimo 6 (seis) conectores no padrão IEC C19 acompanhando cabo de 4 (quatro) metros de 63A/230V no padrão IEC 309 P+N+G, acompanhar conector fêmea;

4.9.1.11 4 (quatro) PDUs com no mínimo 6 conexões no padrão IEC 320-C13 com

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157

cabo de 4 (quatro) metros no padrão NBR 6147 sigle-phase 15A/125V;

4.9.1.12 Deve ser fornecido minimamente 2 (duas) bandejas, de fixação no rack, de mesmo material e pintura do rack fornecido e incluído materiais e acessórios para sua fixação.

4.9.2 Switch para conectividade das Organizações locais

4.9.2.1 Switches do tipo Wire speed Fast Ethernet;

4.9.2.2 Possuir 48 (quarenta e oito) portas, podendo ser em um único agrupado, auto-sensing, 10/100/1000 Base-T com conectores padrão RJ-45 e 2 (duas) portas de uplink flexíveis para acomodar interfaces do tipo 1000Base-T, 1000Base-SX ou 1000Base-LX com conectores LC;

4.9.2.3 Possuir indicadores luminosos (LEDs) para as portas, que indique a atividade do link, a velocidade de conexão e também o modo de operação (half ou full duplex);

4.9.2.4 Portas UTP devem ser Auto-MDI/MDI-X;

4.9.2.5 Suportar empilhamento dos switches, mínimo de 5 (cinco), sendo estes gerenciados através de um único IP. A perda de qualquer unidade da pilha não deve implicar na interface de gerenciamento;

4.9.2.6 Possuir backplane com capacidade superior a de 8.8 Gbps e capacidade de processamento de pacotes mínima de 6.5 Mbps;

4.9.2.7 Possuir fonte de alimentação interna com entradas 110 (cento e dez) e 220 (duzentos e vinte) Volts, com comutação automática e suporte a fonte de alimentação externa redundante;

4.9.2.8 Possibilitar a implantação de autenticação de acesso por servidor RADIUS ou TACACS+;

4.9.2.9 Deve ter capacidade de limitação da quantidade de sessões de gerenciamento executadas simultaneamente;

4.9.2.10 Permitir a criação de listas de permissão de acesso via Telnet e SSH baseadas em endereços IP;

4.9.2.11 Implementar espelhamento de portas;

4.9.2.12 Possibilitar gravações de segurança da sua configuração em formato texto. O arquivo poderá ser utilizado para a restauração das configurações do switch;

4.9.2.13 Implementar aplicação cliente FTP ou TFTP;

4.9.2.14 Implementar SNMP v3 e SSH com criptografia;

4.9.2.15 Possuir suporte nativo a 4 (quatro) grupos RMON (History, Statistics, Alarms e Events);

4.9.2.16 Possuir pelo menos 4 (quatro) filas de priorização de tráfego por porta;

4.9.2.17 Implementar pelo menos uma fila de saída com prioridade estrita por porta e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

4.9.2.18 Possibilitar a implementação de 2 (dois) métodos de processamento de

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

158

filas simultaneamente em uma mesma porta com prioridade estrita e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

4.9.2.19 Suportar classificação de tráfego baseada em endereço IP de origem ou destino, portas TCP e UDP de origem e destino, endereços físicos de origem ou destino;

4.9.2.20 Implementar taxa limite do tráfego;

4.9.2.21 Implementar lista de controle de acesso (ACLs) baseada em endereço de origem e destino, tipos de portas (TCP ou UDP), endereços físicos e horário permitindo ou bloqueando o tráfego;

4.9.2.22 Implementar classificação de tráfego para aplicação de perfis QoS (Quality of Service);

4.9.2.23 Implementar marcação e remarcação de campo DSCP/TOS;

4.9.2.24 Implementar protocolo IGMP snooping (v1, v2 e v3);

4.9.2.25 Suportar gerenciamento por SSH, HTTP e SNMP (v1, v2 e v3);

4.9.2.26 Implementar cliente NTP com autenticação entre os servidores de distribuição de horário;

4.9.2.27 Suportar a autenticação de usuários através do padrão 802.1x, associando automaticamente o usuário a VLAN (Virtual LAN) segundo parâmetros fornecidos na etapa de autenticação e funcionalidade que designe VLAN específica, caso a estação de acesso não tenha cliente 802.1x configurado, utilizando os padrões CHAP, PAP e EAPoL;

4.9.2.28 Permitir a configuração de endereços físicos autorizados em determinada porta assim como a quantidade máxima de endereços por porta;

4.9.2.29 Implementar protocolo para monitorar o tráfego DHCP e montar dinamicamente tabelas que relacionem os endereços físicos das estações com os respectivos endereços IP providos pelo servidor DHCP da rede, e bloqueios destes pacotes para portas não autorizadas;

4.9.2.30 Implementar a possibilidade de adição de entradas estáticas à tabela de endereços físicos;

4.9.2.31 Implementar controle de fluxo full duplex (802.3x) e half-duplex (backpressure);

4.9.2.32 Implementar os protocolos Spanning Tree (802.1D), Rapid Spanning Tree (802.1w) e Multiple Spanning Tree (802.1s);

4.9.2.33 Deve ser capaz de implementar minimamente 255 (duzentas e cinquenta e cinco) VLANs segundo o padrão 802.1Q;

4.9.2.34 Possuir controles sobre broadcast, multicast e unicast por porta e possuir envio de comando SNMP para desabilitar a porta quando excedido o valor pré-estabelecido;

4.9.2.35 Manter em registro, no mínimo, 8.000 (oito mil) endereços físicos;

4.9.2.36 Apresentar capacidade de agregação de links (802.3ad) mínima de até 6 (seis) grupos com até 8 (oito) portas;

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

159

4.9.2.37 Deve ser capaz de suspender o recebimento de BPDUs (Bridge Protocol Data Units) caso a porta esteja configurada no modo fast fowarding;

4.9.2.38 Apresentar capacidade de configurar uma porta como porta privada, onde esta não se comunica com as demais portas do grupo, somente com as de uplink, mesmo que as estações estejam na mesma VLAN e mesma subrede;

4.9.2.39 Deverá ter capacidade de agregação de links de no mínimo 4 (quatro) portas do switch ou do agrupamento (IEEE 802.1ax e 802.3ad);

4.9.2.40 As informações de logs e configurações habilitadas devem ser exportadas automaticamente, no padrão do fabricante em local, em data e horário predefinidos na configuração;

4.10 Monitor para Rack:

4.10.1 Compatível com os equipamentos descritos neste documento;

4.10.2 Montagem em rack, ocupando espaço máximo de 1U;

4.10.3 Monitor de vídeo TFT retrátil de, no mínimo, 17 polegadas;

4.10.4 Matriz ativa;

4.10.5 Padrão SVGA colorido, suportando resolução mínima de 1024 x 768;

4.10.6 Acompanhado dos cabos de força e lógico e todos os acessórios para a montagem em rack;

4.10.7 01 (um) teclado USB 2.0 ou PS/2 integrado;

4.10.8 01 (um) mouse touch pad ou track point USB 2.0 ou PS/2 integrado;

4.11 Switch KVM (Keybord, Video and Mouse):

4.11.1 Switch seletor com 16 (dezesseis) portas para conexão dos servidores;

4.11.2 16 (dezesseis) cabos CAT5 de, no mínimo, 2 (dois) metros necessários à ligação dos equipamentos fornecidos;

4.11.3 Acompanhar todos os 16 (dezesseis) módulos de host, no padrão PS/2 ou USB, de acordo com os equipamentos fornecidos;

4.11.4 Deverá ser instalado de forma integrada a console de gerenciamento, sem a necessidade de consumir Us adicionais do rack;

4.11.5 Possibilidade de cascateamento com outros switches.

5. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

5.1 A Solução de Infraestrutura de Operações, terá o seu nível de serviço mensurado através de indicador ANS, classificado conforme a Tabela 12 - Indicadores ANS da Solução Infraestrutura de Operações exposto a seguir:

Serviço/Solução Categoria Período de realização da COPA

do Mundo Período Normal

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

160

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Infraestrutura de Operações

ANS Nível 0

99,90% 00:43 02:00 99,60% 02:52 4:00

Tabela 12 - Indicadores ANS da Solução Infraestrutura de Operações

5.1.1 O cálculo de disponibilidade dos servidores de Infraestrutura de Operações deverá ser realizado para cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

5.1.1.1 Média simples das disponibilidades individuais de cada um dos serviços prestados pela infraestrutura de operações. Por exemplo: deve-se medir a disponibilidade do serviço de email ao invés de medir a diponibilidade de cada servidor individualmente.

5.1.1.2 Adicionalmente, o fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade dos servidores, storage e demais equipamentos importantes para o funcionamento adequado do CICC. Em caso de indisponibilidade do serviço, o fornecedor poderá verificar o tempo de parada de cada servidor envolvido na prestação daquele serviço e medir o tempo de reparo.

5.1.1.3 O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

6. VOLUMETRIA

6.1 Segue abaixo a tabela contendo a volumetria das parcelas variáveis:

Gerenciamento de Eventos

Quantidade por Localidade

Belo

Ho

rizo

nte

Bra

síl

ia R

eg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nac

ion

al

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Ma

na

us

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Rec

ife

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Reg

ion

al

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Nac

ion

al

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

To

tal

Quantidade de Integrações

6 3 6 3 7 2 6 3 5 5 7 6 5 9 73

Tabela 13 – Volumetria para Infraestrutura de Operações

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

161

7. QUANTITATIVO

7.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por cidade sede:

Co

d.

Tipo de tecnologia

Bra

sília

- N

acio

na

l

Rio

de

Ja

neir

o -

Na

cio

na

l A

ltern

ati

vo

Bra

sília

- R

eg

ion

al

Rio

de

Ja

neir

o -

Re

gio

na

l

Be

lo H

ori

zo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rta

leza

Ma

na

us

Na

tal

Po

rto

Ale

gre

Re

cif

e

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

1 Desktop Avançado 55 0 68 0 41 67 52 55 92 80 107 39 41 107

1.1 Monitores 24" 110 0 136 0 82 134 104 110 184 160 214 78 82 214

2 Desktop Padrão 0 0 47 0 67 54 95 14 39 99 52 16 60 52

2.1 Monitores 19" 0 0 47 0 67 54 95 14 39 99 52 16 60 52

3 Notebook 12 0 20 0 26 14 20 20 25 20 21 20 15 21

4 Complementos (para Workstation)

4.1 Aplicativo de automação de escritório 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

4.2 Cliente de correio eletrônico e

gerenciador de agenda 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

4.3 Leitor, gerador e conversores de

arquivos com extensão .pdf 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

4.4 Mouse 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

4.5 Sistema Operacional (Workstation) 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

4.6 Antivirus 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

162

Co

d.

Tipo de tecnologia

Bra

sília

- N

acio

na

l

Rio

de

Ja

neir

o -

Na

cio

na

l A

ltern

ati

vo

Bra

sília

- R

eg

ion

al

Rio

de

Ja

neir

o -

Re

gio

na

l

Be

lo H

ori

zo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rta

leza

Ma

na

us

Na

tal

Po

rto

Ale

gre

Re

cif

e

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

4.7 Software compactador/descompactor 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

4.8 Software Java Virtual Machine 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

4.9 Software para visualização de

aplicativos e vídeos 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

4.10 Teclado 55 0 115 0 108 121 147 69 131 179 159 55 101 159

4.11 Visualizadores e codecs de vídeo 67 0 135 0 134 135 167 89 156 199 180 75 116 180

5 Servidor tipo Blade - Enclosure 2 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

5.1 Módulos de switches Ethernet 4 4 4 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

5.2 Módulos Fiber Channel 4 4 4 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

5.3 Fonte de energia 4 4 4 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

5.4 Módulo de gerenciamento 4 4 4 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

5.5 Módulo de resfriamento 4 4 4 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

5.6 Módulo KVM 4 4 4 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

6 Servidor tipo Blade - Lamina 16 16 16 0 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16

6.1 Sistema de Virtualização 16 16 16 0 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16

7 Servidor tipo Rack 6 6 3 7 6 3 7 2 6 3 5 5 5 9

8 Complementos (para Servidores)

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

163

Co

d.

Tipo de tecnologia

Bra

sília

- N

acio

na

l

Rio

de

Ja

neir

o -

Na

cio

na

l A

ltern

ati

vo

Bra

sília

- R

eg

ion

al

Rio

de

Ja

neir

o -

Re

gio

na

l

Be

lo H

ori

zo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rta

leza

Ma

na

us

Na

tal

Po

rto

Ale

gre

Re

cif

e

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

8.1 Sistema Operacional (Servidor) 13 13 10 0 13 10 14 9 13 10 12 12 12 16

8.2 Antivirus 13 13 10 0 13 10 14 9 13 10 12 12 12 16

9 Sistema de Armazenamento 2 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

9.1 Área de Armazenamento (Discos

15.000 RPM) (TB) 60 60 60 0 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

9.1 Área de Armazenamento (Discos 7.200

RPM) (TB) 100 100 100 0 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

9.3 Switch HBA 2 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

10 Sistema de Cópia de Segurança 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

10.1 Cabeçotes de gravação 2 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

10.2 Fitas de backup LTO 5 (1.5 TB) 50 50 50 0 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50

11 Serviços de rede

11.1 Sistema de e-mail 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

11.2 Sistema gerenciador de diretórios e

arquivos 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

11.3 Antivírus 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

12 Impressoras

12.1 Plotter 2 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

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ANEXO C - Infraestrutura de Operações

164

Co

d.

Tipo de tecnologia

Bra

sília

- N

acio

na

l

Rio

de

Ja

neir

o -

Na

cio

na

l A

ltern

ati

vo

Bra

sília

- R

eg

ion

al

Rio

de

Ja

neir

o -

Re

gio

na

l

Be

lo H

ori

zo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rta

leza

Ma

na

us

Na

tal

Po

rto

Ale

gre

Re

cif

e

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

12.2 Multifuncional Laser 4 4 4 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

12.3 Multifuncional Laser Colorido 2 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

13 Complementos (Gerais)

13.1 Rack 6 6 6 0 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

13.2 Switch KVM 6 6 6 0 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

13.3 Monitor pra Rack 6 6 6 0 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

13.4 Antivirus 80 13 145 0 147 145 181 98 169 209 192 87 128 196

Tabela 14 - Quantitativos de Infraestrutura de Operações por cidade

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

165

ANEXO D - Rede Local (LAN)

1. OBJETO

1.1 Aquisição de equipamentos de rede de comunicação local (LAN), interligando as áreas, os departamentos e os segmentos de serviços de rede, a serem implantados nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo esses 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais, os quais têm como intuito a utilização dos recursos de tecnologia essenciais para o funcionamento dos sistemas, para a tomada de decisão e coordenação das ações entre os representantes das instituições de segurança pública presentes e em campo.

1.2 A rede de dados do SICC deverá ser composta por uma rede convergente, distribuída em camadas (núcleo, distribuição, acesso e serviços), com capacidade de suporte e compatibilidade com os mais recentes programas e protocolos disponíveis no mercado, disponibilizando alto desempenho para o tráfego de dados, voz e imagens entre as áreas, departamentos e segmentos de serviços e entre os centros nacionais e regionais.

1.3 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item de Garantia dos Materiais.

2. REQUISITOS FUNCIONAIS

2.1 De forma análoga à rede WAN, mas objetivando servir de suporte aos sistemas e demais ferramentas de tecnologia da informação que serão operadas dentro do ambiente dos CICC, a rede local LAN serve de base a este ambiente.

2.2 A rede local do CICC deve permitir a conexão dos diversos equipamentos instalados nos centros viabilizando a troca de informações com alta performance e dispondo de mecanismos de redundâncias suficientes para assegurar uma operação contínua de alta criticidade como é o ambiente de segurança pública.

2.3 A rede local será o principal meio de comunicação interno dos CICC viabilizando as chamadas telefônicas dos operadores, a conexão dos operadores com suas instituições de origem para acesso a aplicativos e bases de dados, a transmissão de mensagens eletrônicas, o envio de informações para o Video Wall, entre tantas outras funcionalidades. Dada a relevância da rede local para a operação dos CICC, os requisitos de alta disponibilidade são fundamentais. Dessa forma, o projeto e a implantação dessa rede deve contemplar a redundância e o balanceamento do tráfego entre elementos centrais de igual capacidade.

2.4 São requisitos para comunicações em rede local:

2.4.1 Desempenho

2.4.1.1 A rede a ser implantada deve ser capaz de atender todos os requisitos de banda necessários para o bom funcionamento de todos os sistemas, inclusive os de maior necessidade, como o de videomonitoramento, telefonia, rádio e a integração de bases de informações de maneira constante, sem quedas de desempenho tanto para a rede de dados e serviços quanto para os sistemas.

2.4.2 Confiabilidade e resiliência

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

166

2.4.2.1 A rede de comunicação deve ser confiável e resiliente, possuindo redundância em todos os pontos críticos, eliminando pontos únicos de falha e minimizando riscos inerentes aos equipamentos e serviços, de maneira a elevar a capacidade de atender os requerimentos da conectividade e da integração entre os sistemas do SICC sem impacto à Segurança Pública Nacional e a possibilitar o cumprimento dos níveis de serviços exigidos pelo SICC.

2.4.3 Segurança

2.4.3.1 A rede trafegará informações dentro dos CICC com alto teor de sensibilidade e para tanto a segurança da rede requer elevados padrões de segurança, garantindo que somente pessoas com credenciais e competências requeridas acessem as informações necessárias a sua atividade e sejam mantidas restritas as estas informações.

2.4.3.2 A arquitetura da rede de dados deve ser desenvolvida utilizando-se de metodologias de segurança e desempenho, apresentando camadas de segurança e isolamento entre as funções de cada rede dentro do CICC. Desta forma, a ocorrência de um problema não é replicado para outras redes.

2.4.3.3 Controles sofisticados contra ataques cibernéticos devem ser previstos e instalados. As equipes de monitoração e suporte ao ambiente de tecnologia dos CICC devem receber treinamento especializado na monitoração, detecção e combate aos ataques cibernéticos. Deve existir um processo estruturado de troca de informações entre as equipes de segurança para monitoração e identificação de pessoas ou grupos nacionais ou internacionais cujas intenções sejam de invadir sistemas, difamar entidades públicas ou privadas ou mesmo indisponibilizar o acesso do cidadão a serviços disponibilizados por meio da Internet.

2.4.4 Disponibilização e controle de qualidade de tráfego

2.4.4.1 A interconexão entre serviços dos CICC irá apresentar uma grande quantidade de tráfego de vários tipos distintos como voz, dados, vídeos, entre outros, e grande parte desses dados e sistemas é extremamente sensível a variação de transferência de dados pela rede WAN. Estes devem ser categorizados em classes e priorizados para entrega, a fim de garantir uma entrega de dados de forma consistente e ininterrupta, e que não afetem a utilização dos sistemas do CICC por seus operadores.

2.4.5 Videoconferência, telefonia e radiocomunicação

2.4.5.1 Os sistemas de videoconferência, telefonia e radiocomunicação previstos para o SICC serão interligados por meio da rede de dados, tendo o tráfego gerado por cada um desses sistemas atuando de forma concorrente. Dessa forma, o projeto de rede deverá considerar o cálculo de capacidade para comportar todos esses sistemas, bem como previsão de que outros possam a ser implantados no futuro. Adicionalmente, mecanismos de priorização de tráfego devem ser implantados e gerenciados visando manter a performance operacional dos sistemas em situações de alto consumo de recursos computacionais.

2.4.6 Video Wall

2.4.6.1 Cada CICC irá apresentar um sistema de Video Wall que apresenta intenso

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tráfego na rede e para isto devem ser considerados equipamentos de conectividade próprios para atender especificamente esse sistema, sendo este segmentado somente para sua utilização. Estes equipamentos devem ser segmentados em uma rede virtual lógica somente para esta finalidade, não onerando assim as outras redes. A conexão dessa rede com o núcleo da rede do CICC deve considerar enlaces com largura de banda diferenciadas e redundantes.

2.4.7 Monitoramento e controle

2.4.7.1 A rede LAN deverá ser monitorada ininterruptamente, acompanhando os níveis de serviços contratados e a inviolabilidade das informações trafegadas. Quando da ocasião de alguma eventualidade, as equipes de atuação devem ser contatadas para imediata solvência da situação e retorno das atividades da equipe de operações do CICC afetado. O monitoramento da rede deve contar com sistemas especialistas que permitam o acompanhamento da disponibilidade e performance de todos os elementos críticos da rede. A geração de relatórios automatizados e armazenamento de registros de alterações de configurações são importantes para assegurar o correto funcionamento da rede.

3. REQUISITOS TÉCNICOS

3.1 Projeto Executivo

3.1.1 Deverá ser elaborado um projeto executivo da rede LAN de cada CICC que será aprovado pela SESGE, antes da sua efetiva implantação e configuração.

3.1.2 Um produto importante do projeto executivo será a especificação das quantidades de pontos de conexão de cada segmento de rede (Rede de Acesso, rede de Operação, rede Borda WAN e rede Borda Internet).

3.1.3 O projeto deverá conter a especificação de cada VLAN, as definições de segurança, de priorização de tráfego, de gerenciamento e mecanismos de tolerância a falhas.

3.1.4 O Projeto Executivo deverá entregar uma prova de conceito ou projeto-piloto da solução, em formato operacional.

3.1.5 Um produto do projeto executivo deverá ser o cronograma detalhado de implantação com os marcos de entregas parciais claramente definidos e que possibilitem a fiscalização do andamento da implantação.

3.1.6 Após a aprovação do Projeto Executivo a CONTRATADA deverá iniciar a sua implantação em cada uma das localidades.

3.2 A rede de dados do SICC deverá ser composta por uma rede convergente, distribuída em camadas (núcleo, distribuição, acesso e serviços), com capacidade de suporte e compatibilidade com os mais recentes programas e protocolos disponíveis no mercado, disponibilizando alta performance e desempenho para o tráfego de dados, voz e imagens entre as áreas, departamentos e segmentos de serviços e entre os

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centros nacionais e regionais.

3.3 Conforme demonstrado a seguir, deve ser considerada a segmentação da rede em áreas de especialidade, onde o tráfego de dados é isolado ou roteado conforme a necessidade da rede ou dos serviços.

Figura 1 - Ilustração dos segmentos de rede para os centros regionais

3.4 Os ambientes de LAN deverão ser segmentados e configurados em camadas de segurança e isolamento, apresentando cada segmento uma camada particular de serviços de segurança e a camada de núcleo fazendo as integrações e roteamento dos serviços necessários.

3.5 Conectividade LAN

3.5.1 A seguir estão especificados o escopo e requisitos de LAN relacionados à disponibilização da estrutura com a seguinte abrangência:

3.5.1.1 2 (dois) Centros Integrados de Comando e Controle Nacionais, situados em Brasília e um outro, como forma alternativa, no Rio de Janeiro;

3.5.1.2 12 (doze) Centros Integrados de Comando e Controle Regionais, situados em Manaus, Natal, Cuiabá, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife, Salvador, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília.

3.6 Topologia de rede

3.6.1 Deve estar contemplado o isolamento físico e lógico dos ambientes, segmentando por uma camada núcleo, as camadas de conectividades externas, internet e WAN (Wide Area Network), das camadas internas e de operação, rede de serviços e servidores e rede de usuário.

3.6.2 Deve ser considerada a integração do ambiente de rede para suportar também os canais de áudio e vídeo que serão utilizados.

3.6.3 Os segmentos de rede para usuário e para serviços e servidores devem apresentar camadas de distribuição e de elementos de segurança.

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3.7 Equipamentos e acessórios

3.7.1 Switch para camada de acesso

3.7.1.1 Switches do tipo Wire speed Fast Ethernet;

3.7.1.2 Possuir 48 (quarenta e oito) portas, podendo ser em um único agrupado, auto-sensing, 10/100/1000 Base-T com conectores padrão RJ-45 e 2 (duas) portas de uplink flexíveis para acomodar interfaces do tipo 1000Base-T, 1000Base-SX ou 1000Base-LX com conectores LC;

3.7.1.3 Possuir indicadores luminosos (LEDs) para as portas, que indique a atividade do link, a velocidade de conexão e também o modo de operação (half ou full duplex);

3.7.1.4 Portas UTP devem ser Auto-MDI/MDI-X;

3.7.1.5 Suportar empilhamento dos switches, mínimo de 5 (cinco), sendo estes gerenciados através de um único IP. A perda de qualquer unidade da pilha não deve implicar na interface de gerenciamento;

3.7.1.6 Possuir backplane com capacidade superior a de 8.8 Gbps e capacidade de processamento de pacotes mínima de 6.5 Mbps;

3.7.1.7 Possuir fonte de alimentação interna com entradas 110 (cento e dez) e 220 (duzentos e vinte) Volts, com comutação automática e suporte a fonte de alimentação externa redundante;

3.7.1.8 Possibilitar a implantação de autenticação de acesso por servidor RADIUS ou TACACS+;

3.7.1.9 Deve ter capacidade de limitação da quantidade de sessões de gerenciamento executadas simultaneamente;

3.7.1.10 Permitir a criação de listas de permissão de acesso via Telnet e SSH baseadas em endereços IP;

3.7.1.11 Implementar espelhamento de portas;

3.7.1.12 Possibilitar gravações de segurança da sua configuração em formato texto. O arquivo poderá ser utilizado para a restauração das configurações do switch;

3.7.1.13 Implementar aplicação cliente FTP ou TFTP;

3.7.1.14 Implementar SNMP v3 e SSH com criptografia;

3.7.1.15 Possuir suporte nativo a 4 (quatro) grupos RMON (History, Statistics, Alarms e Events);

3.7.1.16 Possuir pelo menos 4 (quatro) filas de priorização de tráfego por porta;

3.7.1.17 Implementar pelo menos uma fila de saída com prioridade estrita por porta e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

3.7.1.18 Possibilitar a implementação de 2 (dois) métodos de processamento de filas simultaneamente em uma mesma porta com prioridade estrita e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

3.7.1.19 Suportar classificação de tráfego baseada em endereço IP de origem ou

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destino, portas TCP e UDP de origem e destino, endereços físicos de origem ou destino;

3.7.1.20 Implementar taxa limite do tráfego;

3.7.1.21 Implementar lista de controle de acesso (ACLs) baseada em endereço de origem e destino, tipos de portas (TCP ou UDP), endereços físicos e horário permitindo ou bloqueando o tráfego;

3.7.1.22 Implementar classificação de tráfego para aplicação de perfis QoS (Quality of Service);

3.7.1.23 Implementar marcação e remarcação de campo DSCP/TOS;

3.7.1.24 Implementar protocolo IGMP snooping (v1, v2 e v3);

3.7.1.25 Suportar gerenciamento por SSH, HTTP e SNMP (v1, v2 e v3);

3.7.1.26 Implementar cliente NTP com autenticação entre os servidores de distribuição de horário;

3.7.1.27 Suportar a autenticação de usuários através do padrão 802.1x, associando automaticamente o usuário a VLAN (Virtual LAN) segundo parâmetros fornecidos na etapa de autenticação e funcionalidade que designe VLAN específica, caso a estação de acesso não tenha cliente 802.1x configurado, utilizando os padrões CHAP, PAP e EAPoL;

3.7.1.28 Permitir a configuração de endereços físicos autorizados em determinada porta assim como a quantidade máxima de endereços por porta;

3.7.1.29 Implementar protocolo para monitorar o tráfego DHCP e montar dinamicamente tabelas que relacionem os endereços físicos das estações com os respectivos endereços IP providos pelo servidor DHCP da rede, e bloqueios destes pacotes para portas não autorizadas;

3.7.1.30 Implementar a possibilidade de adição de entradas estáticas à tabela de endereços físicos;

3.7.1.31 Implementar controle de fluxo full duplex (802.3x) e half-duplex (backpressure);

3.7.1.32 Implementar os protocolos Spanning Tree (802.1D), Rapid Spanning Tree (802.1w) e Multiple Spanning Tree (802.1s);

3.7.1.33 Deve ser capaz de implementar minimamente 255 (duzentas e cinquenta e cinco) VLANs segundo o padrão 802.1Q;

3.7.1.34 Possuir controles sobre broadcast, multicast e unicast por porta e possuir envio de comando SNMP para desabilitar a porta quando excedido o valor pré-estabelecido;

3.7.1.35 Manter em registro, no mínimo, 8.000 (oito mil) endereços físicos;

3.7.1.36 Apresentar capacidade de agregação de links (802.3ad) mínima de até 6 (seis) grupos com até 8 (oito) portas;

3.7.1.37 Deve ser capaz de suspender o recebimento de BPDUs (Bridge Protocol Data Units) caso a porta esteja configurada no modo fast fowarding;

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3.7.1.38 Apresentar capacidade de configurar uma porta como porta privada, onde esta não se comunica com as demais portas do grupo, somente com as de uplink, mesmo que as estações estejam na mesma VLAN e mesma subrede;

3.7.1.39 Deverá ter capacidade de agregação de links de no mínimo 4 (quatro) portas do switch ou do agrupamento (IEEE 802.1ax e 802.3ad);

3.7.1.40 As informações de logs e configurações habilitadas devem ser exportadas automaticamente, no padrão do fabricante em local, em data e horário predefinidos na configuração;

3.7.2 Switch para camada de acesso (telefonia IP)

3.7.2.1 Switches Wirespeed Fast Ethernet;

3.7.2.2 Apresentar plena equivalência para protocolo IPV6 sem perda de desempenho;

3.7.2.3 Possuir 48 (quarenta e oito) portas, podendo ser em um único agrupado, auto-sensing, 10/100/1000 Base-T com conectores padrão RJ-45 e 2 (duas) portas de uplink flexíveis para acomodar interfaces do tipo 1000Base-T, 1000Base-SX ou 1000Base-LX com conectores LC e capacidades PoE (Power over Ethernet - IEEE 802.3af-2003 e IEEE 802.3at-2009);

3.7.2.4 Apresentar plena equivalência para protocolo IPV6 sem perda de desempenho;

3.7.2.5 Possuir indicadores luminosos (LEDs) para as portas, que indique a atividade do link, a velocidade de conexão e também o modo de operação (half ou full duplex);

3.7.2.6 Todas as portas UTP devem ser Auto-MDI/MDI-X;

3.7.2.7 Suportar empilhamento dos switches, mínimo de 5 (cinco), sendo estes gerenciados através de um único IP. A perda de qualquer unidade da pilha não deve implicar na interface de gerenciamento;

3.7.2.8 Possuir backplane com capacidade superior a de 8.8 Gbps e capacidade de processamento de pacotes mínima de 6.5 Mpps;

3.7.2.9 Possuir fonte de alimentação interna com entradas 110 (cento e dez) ou 220 (duzentos e vinte) Volts com comutação automática e suporte a fonte de alimentação externa redundante;

3.7.2.10 Possibilitar a implantação de autenticação de acesso por servidor RADIUS ou TACACS+;

3.7.2.11 Deve ter capacidade de limitação da quantidade de sessões de gerenciamento executadas simultaneamente;

3.7.2.12 Permitir a criação de listas de permissão de acesso via Telnet e SSH baseadas em endereços IP;

3.7.2.13 Implementar espelhamento de portas;

3.7.2.14 Possibilitar gravações de segurança da sua configuração em formato texto. O arquivo poderá ser utilizado para a restauração das configurações do switch;

3.7.2.15 Implementar cliente FTP ou TFTP;

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3.7.2.16 Implementar SNMP v3 e SSH com criptografia;

3.7.2.17 Possuir suporte nativo a 4 (quatro) grupos RMON (History, Statistics, Alarms e Events);

3.7.2.18 Possuir pelo menos 8 (oito) filas de priorização de tráfego por porta;

3.7.2.19 Implementar pelo menos duas filas de saída com prioridade estrita por porta e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

3.7.2.20 Possibilitar a implementação de 2 (dois) métodos de processamento de filas simultaneamente em uma mesma porta com prioridade estrita e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

3.7.2.21 Suportar classificação de tráfego baseada em endereço IP de origem ou destino, portas TCP e UDP de origem e destino, endereços físicos de origem ou destino;

3.7.2.22 Implementar taxa limite do tráfego;

3.7.2.23 Implementar lista de controle de acesso (ACLs) baseada em endereço de origem e destino, tipos de portas (TCP ou UDP), endereços físicos e horário permitindo ou bloqueando o tráfego;

3.7.2.24 Implementar marcação e remarcação de campo DSCP/TOS;

3.7.2.25 Implementar classificação de tráfego para aplicação de perfis QoS;

3.7.2.26 Implementar protocolo IGMP snooping (v1, v2 e v3);

3.7.2.27 Suportar gerenciamento por SSH, HTTP e SNMP (v1, v2 e v3);

3.7.2.28 Implementar cliente NTP com autenticação entre os servidores de distribuição de horário;

3.7.2.29 Suportar a autenticação de usuários através do padrão 802.1x, associando automaticamente o usuário a VLAN segundo parâmetros fornecidos na etapa de autenticação e funcionalidade que designe VLAN específica, caso a estação de acesso não tenha cliente 802.1x configurado, utilizando os padrões CHAP, PAP e EAPoL;

3.7.2.30 Permitir a configuração de endereços físicos autorizados em determinada porta assim como a quantidade máxima de endereços por porta;

3.7.2.31 Implementar protocolo para monitorar o tráfego DHCP e montar dinamicamente tabelas que relacionem os endereços físicos das estações com os respectivos endereços IP providos pelo servidor DHCP da rede, e bloqueios destes pacotes para portas não autorizadas;

3.7.2.32 Implementar a possibilidade de adição de entradas estáticas à tabela de endereços físicos;

3.7.2.33 Implementar controle de fluxo full duplex (802.3x) e half-duplex (backpressure);

3.7.2.34 Implementar os protocolos Spanning Tree (802.1D), Rapid Spanning Tree (802.1w) e Multiple Spanning Tree (802.1s);

3.7.2.35 Deve ser capaz de implementar minimamente 255 (duzentos e cinquenta

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e cinco) VLANs segundo o padrão 802.1Q;

3.7.2.36 Possuir controles sobre broadcast, multicast e unicast por porta, estabelecendo valores limites individuais para tráfego tolerável de broadcast, multicast e unicast em cada porta. Quando os valores pré-configurados forem excedidos, deve ser possível enviar um comando por protocolo SNMP para desabilitar a porta;

3.7.2.37 Manter em registro, no mínimo, 8.000 (oito mil) endereços físicos;

3.7.2.38 Apresentar capacidade de agregação de links (802.3ad) mínima de até 6 (seis) grupos com até 8 (oito) portas;

3.7.2.39 Deve ser capaz de suspender o recebimento de BPDUs (Bridge Protocol Data Units) caso a porta esteja configurada no modo fast fowarding;

3.7.2.40 Apresentar capacidade de configurar uma porta como porta privada, onde esta não se comunica com as demais portas do grupo, somente com as de uplink, mesmo que as estações estejam na mesma VLAN e mesma subrede;

3.7.2.41 Suportar Full Power over Ethernet (802.3af) em todas as portas, com 15.4 Watts por porta;

3.7.2.42 Possuir mecanismo para determinar se o dispositivo conectado é energizado ou não;

3.7.2.43 Detectar a presença de telefones IPs e atribuir dinamicamente as portas para a VLAN de voz, automatizando a configuração e priorização do tráfego de voz sobre IP (VOIP);

3.7.2.44 Suportar empilhamento dos switches, mínimo de 5 (cinco), sendo estes gerenciados através de um único IP. A perda de qualquer unidade da pilha não deve implicar na interface de gerenciamento;

3.7.3 Switch para camada de distribuição (UTP)

3.7.3.1 Switch Wirespeed Fast Ethernet;

3.7.3.2 Apresentar plena equivalência para protocolo IPV6 sem perda de desempenho;

3.7.3.3 Possuir unidades de 48 (quarenta e oito) portas, auto-sensing, 10/100/1000 Base-T com conectores padrão RJ-45;

3.7.3.4 A camada de distribuição deve possuir capacidade de expansão de pelo menos mais 4 (quatro) portas por switch com suporte a interfaces 1000Base-T, 1000Base-SX, 1000Base-LX e 1000Base-LH, através da adição de módulos GBIC ou mini-GBIC;

3.7.3.5 Possuir indicação luminosa (LEDs), por porta, que indique a integridade, a atividade do link, a velocidade de conexão e também o modo de operação (half ou full duplex);

3.7.3.6 Operação half e full duplex, auto-negociável em portas 100Base-T comutadas, fornecendo até 200 (duzentos) Mbps de largura de banda para estações terminais, servidores e entre switches;

3.7.3.7 Possuir no mínimo uma matriz de comutação com 28 (vinte e oito) Gbps;

3.7.3.8 Possuir capacidade de processamento de pelo menos 200 (duzentos) milhões

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de pps (pacotes por segundo) em nível 2 (dois), nível 3 (três) e nível 4 (quatro) (modelo OSI);

3.7.3.9 Suportar no mínimo 12.000 (doze mil) endereços físicos;

3.7.3.10 As interfaces devem obedecer às normas técnicas IEEE 802.3 (10Base-T), IEEE 802.3u (100Base-TX), IEEE 802.3ab (1000Base-T) e IEEE 802.3z (1000Base-X);

3.7.3.11 Deve ser fornecido com configuração de CPU e memória (RAM e Flash) suficiente para implementação de todas as funcionalidades descritas nesta especificação;

3.7.3.12 Implementar FTP ou TFTP client;

3.7.3.13 Possuir arquitetura que utilize memória FLASH – EPROM para armazenamento do sistema operacional;

3.7.3.14 Possuir fonte de alimentação interna com entradas 110 (cento e dez) ou 220 (duzentos e vinte) Volts com comutação automática e suportar a alimentação elétrica de forma redundante. Caso a fonte de alimentação elétrica redundante seja externa, é necessário o fornecimento desta;

3.7.3.15 Deve vir acompanhado do kit de suporte específico para montagem em rack de 19 polegadas;

3.7.3.16 Devem ser fornecidos todos os acessórios necessários para operacionalização do equipamento (software, cabos lógicos de gerenciamento e console, cabos de energia elétrica, manuais e documentação técnica);

3.7.3.17 Deverão ser fornecidos kits de empilhamento que permitam o empilhamento de forma redundante dos switches detalhados com banda mínima de 56 (cinquenta e seis) Gbps;

3.7.4 Controles

3.7.4.1 Implementar a funcionalidade de Port Trunking conforme padrão IEEE 802.3ad;

3.7.4.2 Possibilitar a criação de grupos de portas contendo pelo menos 4 (quatro) portas Gigabit e Fast Ethernet em full duplex;

3.7.4.3 Permitir a criação de pelo menos 12 (doze) grupos de portas agregadas por pilha, possibilitando que as portas agregadas estejam em unidades diferentes da pilha;

3.7.4.4 Implementar os protocolos Spanning Tree (802.1D), Rapid Spanning Tree (802.1w) e Multiple Spanning Tree (802.1s);

3.7.4.5 Possuir suporte ao protocolo de priorização de tráfego IEEE 802.1p para classes definidas de QoS;

3.7.4.6 Possuir pelo menos 4 (quatro) filas de priorização de tráfego por porta;

3.7.4.7 Implementar pelo menos uma fila de saída com prioridade estrita por porta e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

3.7.4.8 Possibilitar a implementação de 2 (dois) métodos de processamento de filas simultaneamente em uma mesma porta com prioridade estrita e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

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3.7.4.9 Implementar marcação e remarcação de campo DSCP/TOS;

3.7.4.10 Implementar classificação de tráfego para aplicação de perfis de QoS baseada em endereço físico de origem/destino, endereço IP de origem/destino, porta TCP/UDP de destino, porta TCP/UDP de origem, valor do campo DSCP, valor do campo 802.1p e protocolo IP;

3.7.4.11 Implementar funcionalidades de QoS de Traffic Shaping e Traffic Policing, permitindo que seja feita uma análise sobre as aplicações que estão sendo utilizadas em cada uma das classes de QoS do sistema. O sistema deve permitir também que, para cada marcação ToS definida no sistema, seja feita uma análise por aplicações, possibilitando assim, obter gráficos e relatórios sobre as aplicações que trafegam em cada marcação ToS;

3.7.4.12 Deve ser possível a especificação de banda por classe de serviço. Para os pacotes que excederem a especificação deve ser possível configurar ações tais como transmissão do pacote sem modificação, transmissão com remarcação do valor de DSCP, descarte do pacote;

3.7.4.13 Implementar listas de controle de acesso (ACLs) baseadas em endereço IP de origem e destino, portas TCP e UDP de origem e destino;

3.7.4.14 Apresentar suporte a associação de um endereço físico específico a uma dada porta do switch, de modo que somente a estação que tenha tal endereço possa usar a referida porta para conexão;

3.7.4.15 Implementar controle de acesso por porta (IEEE 802.1x);

3.7.4.16 Possibilitar que um switch seja automaticamente atualizado para a última versão de firmware, evitando incompatibilidade de versões entre os equipamentos;

3.7.5 Segurança

3.7.5.1 Os requisitos contidos nesta sessão são complementares aos requisitos de Segurança da Informação definidos pela SESGE, que também devem ser seguidos. O switch para camada de distribuição deverá:

3.7.5.2 Implementar autenticação MD5 para os pacotes RIP v2 e OSPF;

3.7.5.3 Deve ser gerenciável via SSH, suportando, no mínimo, o algoritmo de criptografia 3DES;

3.7.5.4 Deve ser possível definir os endereços IP de origem das sessões Telnet e SSH;

3.7.5.5 Permitir a criação de listas de controle de acesso baseadas em endereços IP para limitar o acesso ao switch via Telnet e SSH;

3.7.5.6 Deve apresentar suporte à autenticação, autorização e responsabilização (accounting) via RADIUS ou TACAS+;

3.7.5.7 Possuir suporte a protocolo de autenticação para controle do acesso administrativo ao equipamento que possua pelo menos as seguintes características:

3.7.5.8 Utilizar o protocolo TCP para prover maior confiabilidade ao tráfego dos pacotes envolvidos no controle administrativo;

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176

3.7.5.9 Implementar mecanismos de AAA (Authentication, Authorization e Accounting) com garantia de entrega;

3.7.5.10 Efetuar criptografia em todos os pacotes enviados ao servidor de controle de acesso e não só os pacotes referentes às senhas;

3.7.5.11 Permitir controlar quais comandos os usuários ou grupos de usuários podem emitir em determinados elementos de rede; e

3.7.5.12 Deve haver autenticação mútua entre o servidor e cliente AAA.

3.7.6 Gerenciamento

3.7.6.1 Possuir suporte nativo a 4 (quatro) grupos RMON (History, Statistics, Alarms e Events);

3.7.6.2 Permitir o espelhamento de portas para uma porta especificada no mesmo equipamento ou agrupamento (empilhamento, chassis virtual);

3.7.6.3 Suportar configuração via Telnet;

3.7.6.4 Possibilitar o agrupamento logicamente (empilhamento) de pelo menos 5 (cinco) switches deste mesmo modelo, podendo os mesmos serem gerenciados através de um único endereço IP;

3.7.6.5 Suportar Gerenciamento por SSH, HTTP, SNMP (v1, v2 e v3) e RMON;

3.7.6.6 Possuir agente de gerenciamento SNMP (RFC 1157), MIB SNMP II, extensões MIB SNMP, MIB bridging (RFC 1493), que possua descrição completa da MIB implementada no equipamento, inclusive as extensões privativas, se existirem;

3.7.6.7 Possuir uma interface de gerenciamento baseado em WEB (HTTP) que permita aos usuários configurar e gerenciar switches através de um browser padrão;

3.7.6.8 Possibilitar a limitação da quantidade de sessões de gerência simultâneas;

3.7.6.9 Permitir a configuração através de porta serial padrão RS-232 ou RJ-45 com conexão ao terminal;

3.7.6.10 Apresentar suporte ao protocolo NTP (Network Time Protocol), incluindo autenticação entre os peers NTP, conforme definido na RFC 1305;

3.7.6.11 Implementar DHCP cliente e servidor;

3.7.6.12 Possibilitar cópia de segurança (backup) e restauração (restore) de sua configuração em formato texto;

3.7.6.13 Implementar funcionalidade de Porta Privada, onde uma porta do switch não se comunica com as demais portas de usuários, somente com as de uplink, mesmo que as estações estejam na mesma VLAN e na mesma subrede;

3.7.7 Multicast

3.7.7.1 Implementar IGMP Snooping (v1, v2);

3.7.7.2 Implementar suporte a roteamento de IP Multicast através dos protocolos IGMP (v1,v2) e PIM (Protocol Independent Multicast) nos modos sparse-mode e dense-mode;

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

177

3.7.8 Funcionalidades de camada 3 (OSI)

3.7.8.1 Implementar DHCP relay;

3.7.8.2 Implementar roteamento de camada 3 (três) (modelo OSI) entre VLANs;

3.7.8.3 Implementar roteamento estático e dinâmico RIPv1 (RFC 1058), RIP v2 (RFC 2453);

3.7.8.4 Possuir suporte aos protocolos de roteamento OSPF;

3.7.9 Switch para camada de distribuição (fibra ótica)

3.7.9.1 Switch do tipo Wirespeed Fast Ethernet;

3.7.9.2 Apresentar plena equivalência para protocolo IPV6 sem perda de desempenho;

3.7.9.3 Possuir 24 (vinte e quatro) ou 48 (quarenta e oito) portas abilitadas, podendo ser em um único chassis ou switches agrupados, 1000Base-SX;

3.7.9.4 Suportar pelo menos mais 2 (duas) portas por switch com interfaces 10 (dez) Giga Base Ethernet SR;

3.7.9.5 Possuir indicação luminosa (LEDs), por porta, que indique a integridade, a atividade do link, a velocidade de conexão e também o modo de operação (half / full duplex);

3.7.9.6 Possuir no mínimo uma matriz de comutação com 44 (quarenta e quatro) Gbps;

3.7.9.7 Possuir capacidade de processamento de pelo menos 200 (duzentos) milhões de pps (pacotes por segundo) em nível 2 (dois), nível 3 (três) e nível 4 (quatro) (modelo OSI);

3.7.9.8 Suportar no mínimo 12.000 (doze mil) endereços físicos;

3.7.9.9 As interfaces devem obedecer à norma técnica IEEE 802.3z (1000Base-X);

3.7.9.10 Deve ser fornecido com configuração de CPU e memória (RAM e Flash) suficiente para implementar todas as funcionalidades descritas nesta especificação;

3.7.9.11 Implementar FTP ou TFTP client;

3.7.9.12 Possuir arquitetura que utilize memória FLASH – EPROM para armazenamento do sistema operacional;

3.7.9.13 Possuir fonte de alimentação interna com entradas 110 (cento e dez) ou 240 (duzentos e quarenta) Volts com comutação automática e suportar alimentação elétrica redundante. Caso a fonte de alimentação elétrica redundante seja externa, faz-se necessário o fornecimento da fonte complementar;

3.7.9.14 Fornecer kit de suporte específico para montagem em rack de 19 polegadas;

3.7.9.15 Fornecer todos os acessórios necessários para operacionalização do equipamento (software, cabos lógicos de gerenciamento e console, cabos de energia elétrica, manuais e documentação técnica);

3.7.9.16 Fornecer kits de empilhamento que permitam o empilhamento de forma

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

178

redundante dos switches detalhado neste documento, com banda mínima de 56 (cinquenta e seis) Gbps;

3.7.10 Controle e Segurança

3.7.10.1 Os requisitos contidos nesta sessão são complementares aos requisitos de Segurança da Informação definidos pela SESGE, que também devem ser seguidos.

3.7.10.1.1 Implementar LAN Virtual (VLAN) conforme padrão IEEE 802.1Q.

3.7.10.1.2 Permitir a implementação simultânea de no mínimo 1.000 (mil) VLANs.

3.7.10.1.3 Permitir a criação de subgrupos dentro de uma mesma VLAN com conceito de portas isoladas e portas promíscuas, onde portas isoladas não se comunicam com outras portas isoladas, apenas com as portas promíscuas de uma dada VLAN.

3.7.10.1.4 Permitir a criação, remoção e distribuição de VLANs de forma dinâmica através de portas configuradas como tronco IEEE 802.1Q.

3.7.10.1.5 Implementar protocolo que permita a troca de informações de configuração de VLANs entre switches. A implementação deve ser compatível com o protocolo 802.1Q.

3.7.10.1.6 Implementar a funcionalidade de Link Aggregation conforme padrão IEEE 802.3ad;

3.7.10.1.7 Possibilitar a criação de grupos de portas contendo pelo menos 4 (quatro) portas Gigabit e Fast Ethernet (em full duplex);

3.7.10.1.8 Permitir a criação de pelo menos 12 (doze) grupos de portas agregadas por pilha;

3.7.10.1.9 Implementar os protocolos Spanning Tree (802.1D), Rapid Spanning Tree (802.1w) e Multiple Spanning Tree (802.1s);

3.7.10.1.10 Possuir suporte ao protocolo de priorização de tráfego IEEE 802.p, para obtenção de QoS;

3.7.10.1.11 Possuir pelo menos 4 (quatro) filas de priorização de tráfego por porta;

3.7.10.1.12 Implementar pelo menos uma fila de saída com prioridade estrita por porta e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

3.7.10.1.13 Possibilitar a implementação de 2 (dois) métodos de processamento de filas simultaneamente em uma mesma porta: com prioridade estrita e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

3.7.10.1.14 Implementar marcação e remarcação de campo DSCP/TOS;

3.7.10.1.15 Implementar classificação de tráfego para aplicação de perfis de QoS baseada em endereço físico de origem/destino, endereço IP de origem/destino, porta TCP/UDP de destino, porta TCP/UDP de origem, valor do campo DSCP, valor do campo 802.1p e protocolo IP;

3.7.10.1.16 Implementar funcionalidades de QoS de Traffic Shaping e Traffic Policing;

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

179

3.7.10.1.17 Possibilitar a especificação de banda por classe de serviço. Para os pacotes que excederem a especificação deve ser possível configurar ações tais como: transmissão do pacote sem modificação, transmissão com remarcação do valor de DSCP, descarte do pacote;

3.7.10.1.18 Implementar listas de controle de acesso (ACLs) baseadas em endereço IP de origem e destino, portas TCP e UDP de origem e destino;

3.7.10.1.19 Suportar a associação de um endereço físico específico a uma dada porta do switch, de modo que somente a estação que tenha tal endereço possa usar a referida porta para conexão;

3.7.10.1.20 Implementar controle de acesso por porta (IEEE 802.1x);

3.7.10.1.21 Possibilitar que um switch seja automaticamente atualizado para a última versão de firmware, evitando incompatibilidade de versões entre os equipamentos;

3.7.11 Segurança

3.7.11.1 Implementar autenticação MD5 para os pacotes RIP V2 e OSPF;

3.7.11.2 Deve ser gerenciável via SSH, suportando no mínimo, o algoritmo de criptografia 3DES;

3.7.11.3 Permitir a criação de listas de controle de acesso baseadas em endereços IP para limitar o acesso ao switch via Telnet e SSH;

3.7.11.4 Possibilitar definir os endereços IP de origem das sessões Telnet e SSH;

3.7.11.5 Suportar autenticação, autorização e responsabilização (accounting) via RADIUS ou TACAS+;

3.7.11.6 Possuir suporte a protocolo de autenticação para controle do acesso administrativo ao equipamento que possua pelo menos as seguintes características:

3.7.11.7 Utilizar o protocolo TCP para prover maior confiabilidade ao tráfego dos pacotes envolvidos no controle administrativo;

3.7.11.8 Implementar mecanismos de AAA (Authentication, Authorization e Accounting) com garantia de entrega;

3.7.11.9 Efetuar criptografia em todos os pacotes enviados ao servidor de controle de acesso e não só nos pacotes referentes às senhas;

3.7.11.10 Permitir controlar quais comandos os usuários ou grupos de usuários podem emitir em determinados elementos de rede; e

3.7.11.11 Deve haver autenticação mútua entre o servidor AAA e o cliente AAA.

3.7.12 Gerenciamento

3.7.12.1 Possuir suporte nativo a 4 (quatro) grupos RMON (History, Statistics, Alarms e Events) conforme RFC 1757;

3.7.12.2 Permitir o espelhamento de uma porta e de um grupo de portas para uma porta especificada no mesmo equipamento ou agrupamento (empilhamento, chassis virtual);

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180

3.7.12.3 Suportar configuração via Telnet;

3.7.12.4 Possibilitar o agrupamento logicamente (empilhamento) de pelo menos 5 (cinco) switches deste mesmo modelo, podendo os mesmos ser gerenciados através de um único endereço IP;

3.7.12.5 Suportar Gerenciamento por SSH, HTTP, SNMP (v1, v2 e v3) e RMON;

3.7.12.6 Possuir agente de gerenciamento SNMP (RFC 1157), MIB SNMP II, extensões MIB SNMP, MIB bridging (RFC 1493), que possua descrição completa da MIB implementada no equipamento, inclusive as extensões privadas, se existirem;

3.7.12.7 Possuir uma interface de gerenciamento baseada em WEB (HTTP) que permita aos usuários configurar e gerenciar switches através de um browser padrão;

3.7.12.8 Possibilitar a limitação da quantidade de sessões de gerência simultâneas;

3.7.12.9 Permitir a configuração através de porta serial padrão RS-232 ou RJ-45 com conexão ao terminal;

3.7.12.10 Suporte ao protocolo NTP (Network Time Protocol), incluindo autenticação entre os servidores NTP;

3.7.12.11 Implementar DHCP cliente e servidor;

3.7.12.12 Possibilitar cópia de segurança (backup) e restauração (restore) de sua configuração em formato texto;

3.7.12.13 Implementar funcionalidade de Porta Privada, onde uma porta não se comunica com as demais portas de usuários, somente com as de uplink, mesmo que as estações estejam na mesma VLAN e na mesma subrede;

3.7.13 Multicast

3.7.13.1 Implementar IGMP Snooping (v1, v2);

3.7.13.2 Implementar suporte a roteamento de IP multicast através dos protocolos IGMP (v1,v2) e PIM (Protocol Independent Multicast) nos modos sparse-mode e dense-mode;

3.7.14 Funcionalidades de camada três

3.7.14.1 Implementar DHCP relay;

3.7.14.2 Implementar roteamento de camada 3 (três) (modelo OSI) entre VLANs;

3.7.14.3 Implementar roteamento estático e roteamento dinâmico RIPv1 (RFC 1058), RIPv2 (RFC 2453);

3.7.14.4 Implementar suporte aos protocolos de roteamento OSPF.

3.7.14.5 Implementar DHCP relay;

3.7.14.6 Implementar roteamento de camada 3 (três) (modelo OSI) entre VLANs;

3.7.14.7 Implementar roteamento estático e roteamento dinâmico RIPv1 (RFC 1058), RIPv2 (RFC 2453);

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181

3.7.14.8 Implementar suporte aos protocolos de roteamento OSPF;

3.7.15 Switch para camada núcleo

3.7.15.1 Conectividade

3.7.15.1.1 Possuir no mínimo 96 (noventa e seis) portas Switch Gigabit Ethernet 10/100/1000 Base-T com conectores RJ45, instaladas em módulos;

3.7.15.1.2 Apresentar plena equivalência para protocolo IPV6 sem perda de desempenho;

3.7.15.1.3 Suportar auto-negociação de velocidade, modo duplex e MDI/MDIX;

3.7.15.1.4 Possuir no mínimo 8 (oito) portas 10 (dez) Gigabit Ethernet, instaladas em diferentes módulos de interface SR;

3.7.15.1.5 Possuir módulo com 12 (doze) portas 1000Base-SX instaladas;

3.7.15.1.6 Suportar as seguintes tecnologias: Ethernet, Fast Ethernet, Gigabit Ethernet e 10 (dez) Gigabit Ethernet, comunicando-se através de um único backplane;

3.7.15.1.7 Possuir minimamente 9 (nove) slots para módulos de interface, permitindo expansões das interfaces;

3.7.15.1.8 Após a instalação de todos os módulos necessários para atendimento ao solicitado nessa especificação, o equipamento deve apresentar no mínimo 3 (três) slots de I/O livres;

3.7.15.1.9 Possuir indicação luminosa (LEDs), por porta, que indique a integridade, a atividade do link, a velocidade de conexão e também o modo de operação (half / full duplex);

3.7.15.1.10 Possuir no mínimo 4 (quatro) filas para priorização de tráfego por porta;

3.7.15.1.11 Implementar o protocolo 802.1p;

3.7.15.1.12 Implementar o protocolo 802.3x;

3.7.15.1.13 Implementar IGMP snooping;

3.7.15.1.14 Implementar roteamento multicast;

3.7.15.1.15 Implementar protocolo que permita a troca de informações de configuração de VLANs entre switches. A implementação deve ser compatível com o protocolo 802.1Q;

3.7.15.1.16 Implementar controle de broadcast e multicast storm permitindo fixar o limite máximo de broadcasts por VLAN;

3.7.15.1.17 Implementar roteamento entre as VLANs internamente, sem a necessidade de equipamentos externos;

3.7.15.1.18 Implementar os seguintes protocolos de roteamento: RIP, RIPII e OSPF, PIMSM e PIM-DM;

3.7.15.1.19 Implementar reserva de banda baseada em porta, endereço físico, endereço IP, porta TCP/UDP e valor TOS/Diffserv. Permitir a reserva por porcentagem da banda bem como por valor absoluto em intervalos de 64

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

182

(sessenta e quatro) Kbps;

3.7.15.1.20 Implementar limitação de banda baseada em porta, endereço físico, endereço IP, porta TCP/UDP e valor TOS/Diffserv;

3.7.15.1.21 Implementar pelo menos uma fila de saída com prioridade estrita por porta e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

3.7.15.1.22 Possibilitar a implementação de 2 (dois) métodos de processamento de filas simultaneamente em uma mesma porta com prioridade estrita e divisão ponderada de banda entre as demais filas de saída;

3.7.15.1.23 Implementar funcionalidades de QoS de Traffic Shaping e Traffic Policing; Deve ser possível a especificação de banda por classe de serviço. Para os pacotes que excederem a especificação deve ser possível configurar ações tais como: transmissão do pacote sem modificação, transmissão com remarcação do valor de DSCP, descarte do pacote;

3.7.15.2 Disponibilidade

3.7.15.2.1 Possuir módulo de controle switch fabric redundante;

3.7.15.2.2 Possuir, minimamente, 4 (quatro) fontes de alimentação, operando de forma redundante, com balanceamento de carga, garantindo o funcionamento do equipamento com até a metade das fontes presentes;

3.7.15.2.3 Possuir fonte de alimentação interna com entradas 110 (cento e dez) ou 220 (duzentos e vinte) Volts com comutação automática;

3.7.15.2.4 Implementar o protocolo Spanning Tree (IEEE 802.1D), Rapid Spanning Tree (IEEE 802.1w) e Multiple Spanning Tree (IEEE 802.1S);

3.7.15.2.5 Implementar o protocolo VRRP;

3.7.15.2.6 Deve ser switch em chassis com todos os módulos de interface, fontes de alimentação e ventiladores do tipo de hot-swappable;

3.7.15.2.7 Possuir módulos de controle de dados, supervisão e gerencia redundantes;

3.7.15.3 Gerenciamento

3.7.15.3.1 Suportar gerenciamento SNMP (v1, v2 e v3);

3.7.15.3.2 Suportar gerenciamento RMON implementando no mínimo 4 (quatro) grupos;

3.7.15.3.3 Implementar espelhamento de tráfego de forma que o tráfego de um grupo de portas possa ser espelhado em uma porta para fins de monitoramento, no mesmo equipamento ou agrupamento (empilhamento, chassis virtual);

3.7.15.3.4 Suportar configuração através de Telnet;

3.7.15.3.5 Suportar os seguintes protocolos de roteamento MIBs: MIB II, Bridge MIB, Router MIB e RMON MIB;

3.7.15.3.6 Permitir a configuração através de porta serial padrão RS-232 com

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

183

conexão ao terminal;

3.7.15.3.7 Implementar cliente NTP suportando autenticação entre os servidores NTP;

3.7.15.3.8 Implementar Syslog.

3.7.15.4 Mecanismos de segurança da camada núcleo

3.7.15.4.1 As informações contidas nesta sessão são complementares às informações de Segurança da Informação elaboradas pela SESGE.

3.7.15.4.1.1 Implementar 4.000 (quatro mil) VLANs segundo o protocolo IEEE 802.1Q;

3.7.15.4.1.2 Implementar o padrão IEEE 802.1x (network login);

3.7.15.4.1.3 Implementar listas de controle de acesso baseadas em endereço físico, endereço IP e port TCP/UDP;

3.7.15.4.1.4 Implementar autenticação MD5 para os pacotes RIP V2 e OSPF;

3.7.15.4.1.5 Implementar BPDU (Bridge Port Data Unit) protection;

3.7.15.4.1.6 Implementar listas de controle de acesso baseadas em porta física, endereço físico fonte e destino, endereço IP fonte e destino, porta TCP, porta UDP, DSCP e protocolo de camada 4 (quatro);

3.7.15.5 Garantias de desempenho da camada núcleo

3.7.15.5.1 Suportar agregação de links possibilitando que até 8 (oito) links Gigabit Ethernet operem como um único link lógico com balanceamento de carga;

3.7.15.5.2 Suportar backplane passivo de no mínimo 720 (setecentos e vinte) Gbps;

3.7.15.5.3 Suportar Jumbo Frames;

3.7.15.5.4 Implementar comutação em camadas 2 (dois) e 3 (três) diretamente nos módulos, permitindo que o tráfego que entra por uma das portas de um módulo e se destina a outra porta do mesmo, seja transferido sem a necessidade de utilizar backplane do switch;

3.7.15.5.5 Implementar ECMP;

3.7.15.5.6 Implementar capacidade de vazão (throughput) de no mínimo 480 (quatrocentos e oitenta) Gbps;

3.7.15.5.7 Implementar capacidade de comutação de no mínimo 280 (duzentos e oitenta) Mbps em camada 2 (dois) e 3 (três);

3.7.15.5.8 Deve vir acompanhado do kit de suporte específico para montagem em rack de 19 polegadas;

3.7.15.5.9 Deve ser fornecido um conjunto de manuais técnicos para cada Switch, contendo todas as informações sobre o produto com as instruções para instalação, configuração, operação e gerenciamento;

3.7.15.5.10 Tabela de endereços físico com capacidade para no mínimo 64.000 (sessenta e quatro mil) endereços físico;

3.7.16 Firewall

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

184

3.7.16.1 Firewall de Borda

3.7.16.1.1 Para a proteção de borda de rede, deverão ser utilizados equipamentos que atendam aos seguintes requisitos

3.7.16.1.2 Firewall appliance (hardware), baseado na tecnologia Stateful Packet Inspection, com funcionalidade de operação em modo de alta disponibilidade;

3.7.16.1.3 Deve utilizar a tecnologia de firewall Stateful Packet Inspection com licença, validas por período de 24 (vinte e quatro) meses, de IDS/IPS inclusas no fornecimento;

3.7.16.1.4 Deve possuir no mínimo 6 (seis) interfaces 10/100/1000 óptica para serem segmentados entre as camadas de WAN, LAN e DMZ;

3.7.16.1.5 Possuir suporte a número ilimitado de endereços IP nas redes internas;

3.7.16.1.6 Permitir a implementação de no mínimo 1.000 (mil) policies;

3.7.16.1.7 Deverá suportar a criação de túneis VPN (Virtual Private Network) Site to Site e Client to Site sob os protocolos PPTP e IPSec. Deverão ser inclusas licenças ilimitadas, para VPN Client to Site e Site to Site. O equipamento deverá possuir certificação VPNC Basic Interop;

3.7.16.1.8 Possuir performance de firewall Statefull Inspection de no mínimo 100 (cem)/300 (trezentos) Mbps;

3.7.16.1.9 Possuir recurso habilitado incluso de IDS e IPS interno, capaz de detectar e evitar automaticamente (no mínimo), IP Source Spoofing, IP Source Routing, Tunel IPsec e ataques do tipo DoS (Denial of Service), como Ping of Death, SYN Flood, LAND Attack, IP Spoofing, com a possibilidade de se atualizar as assinaturas automaticamente, com licenças de serviço de assinaturas digitais válidas por 24 (vinte e quatro) meses e carregar as novas sem interrupção, através da atualização do software de sistema operacional do equipamento (appliance);

3.7.16.1.10 Implementar recurso de NAT (Network Address Translation) do tipo um-para-um (one-to-one), um-para-muitos (one-to-many), muitos-para-um (many-to-one) e muitos-para-muitos (many-to-many) e tradução simultânea de endereço IP e porta TCP de conexão (NAPT);

3.7.16.1.11 Possuir DHCP Server e cliente interno;

3.7.16.1.12 Possibilitar o acesso via WEB ou interface gráfica (GUI), inclusive via interface WAN, para a configuração e administração remota, com total capacidade de administração sobre o sistema;

3.7.16.1.13 Suportar protocolo NTP para sincronismo de relógio do equipamento;

3.7.16.1.14 Suportar o protocolo SNMP, para checagem de status e TRAP para envio e notificação de alarmes;

3.7.16.1.15 Possibilitar a especificação de política por tempo, ou seja, permitir a definição de regras para determinado horário ou período (dia da semana e hora);

3.7.16.1.16 Suportar NAT (Network Address Translation) nos dois segmentos

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

185

internos;

3.7.16.1.17 Deve possuir suporte a protocolos de roteamento, rotas estáticas e dinâmicas (OSPF, RIP E RIP v2), com possibilidade de programação de rotas para as interfaces;

3.7.16.1.18 Deve possuir fonte de alimentação operando nas tensões 110 (cento e dez) ou 220 (duzentos e vinte) Volts, com seleção automática de voltagem e freqüência de 50 (cinquenta) a 60 (sessenta) Hz;

3.7.16.1.19 Possuir suporte a NAT simétrico;

3.7.16.1.20 Possuir estatística de utilização de CPU e memória do firewall;

3.7.16.1.21 Possuir capacidade de criar entradas ARP estáticas para fixação de endereço IP com um número MAC específico;

3.7.16.1.22 Deverá permitir backup remoto de configuração;

3.7.16.1.23 Capacidade de enviar e armazenar logs e eventos em um servidor remoto via protocolo syslog ou SNMP;

3.7.16.1.24 Deverá possuir a função de tolerância a falhas (Alta Disponibilidade, no modo Ativo/Passivo e/ou Ativo/Ativo) entre equipamentos do mesmo modelo, de forma a garantir que, se um dos firewalls parar de funcionar, o outro deverá assumir automaticamente, suportando todo o tráfego;

3.7.16.1.25 Suporte a ativação de filtro de conteúdo por URL (com atualização automática da base de dados, por palavra, categorias e no mínimo 40 (quarenta) categorias e filtro por grupos de usuários, que podem ser definidos por:

3.7.16.1.26 Contas de usuários em ambiente Active Directory;

3.7.16.1.27 Registros em base de dados LDAP, acessíveis sobre canal plain text ou sobre camada criptografada (SSL, TLS ou equivalente);

3.7.16.1.28 Endereços IP; e

3.7.16.1.29 Deverá suportar recursos de gateway de antivírus e antispyware atuando no tráfego da interface, no mínimo para os protocolos HTTP, SMTP, POP3, IMAP e FTP, com atualização automática e gratuita da base de dados de Vírus;

3.7.16.1.30 O AntiSpyware deverá:

3.7.16.1.31 Proibir downloads de spywares (incluindo downloads indesejados);

3.7.16.1.32 Bloquear acesso a sites de spywares;

3.7.16.1.33 Detectar acessos de spywares à Internet;

3.7.16.1.34 Facilitar a remoção de spywares;

3.7.16.1.35 Inspeção de conteúdo; e

3.7.16.1.36 Atualização automática e gratuita da base de dados.

3.7.17 Firewall de Rede Interna

3.7.17.1 Firewall appliance (hardware), baseado na tecnologia Stateful Packet

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186

Inspection com capacidade de Deep Packet Inspection para filtragem de tráfego IP, com funcionalidade de operação em modo de Alta Disponibilidade;

3.7.17.2 Possuir no mínimo 10 (dez) interfaces de redes distintas, com velocidade de 10/100/1000 Mbps, autosense, compatíveis com os padrões IEEE 802.3i, IEEE 802.3u e IEEE 802.3ab;

3.7.17.3 Possuir no mínimo 2 (duas) interfaces de redes distintas, com velocidade de 10 Gbps, autosense, compatíveis com os padrões IEEE 802.3i, IEEE 802.3u e IEEE 802.3ab;

3.7.17.4 Permitir a criação de, no mínimo, 500 (quinhentas) VLANs, padrão IEEE 802.1Q, definindo interfaces virtuais por identificadores de VLAN (VLAN ID tag). As interfaces virtuais devem permitir as mesmas funcionalidades das interfaces físicas, incluindo designação de zona de segurança, servidores DHCP, NAT, VPN e regras de controle de acesso;

3.7.17.5 Possuir licenças e recursos de hardware, dimensionados para permitir a configuração de, no mínimo, 75 (setenta e cinco) firewalls virtuais, possibilitando o gerenciamento de interfaces, VLAN, zonas, regras, rotas e VPN, de forma individualizada para cada firewall;

3.7.17.6 Possuir performance de firewall Stateful Inspection de, no mínimo, 10 (dez) Gbps (throughput);

3.7.17.7 Possuir suporte a número ilimitado de endereços IP nas redes internas;

3.7.17.8 Permitir a implementação de no mínimo 2.000 (duas mil) policies;

3.7.17.9 Possuir capacidade para um mínimo de 100.000 (cem mil) conexões TCP/IP concorrentes e simultâneas;

3.7.17.10 Permitir a configuração dos seguintes modos de operação: transparent mode, NAT mode e routing mode;

3.7.17.11 Deverá suportar a criação de túneis VPN (Virtual Private Network) Site to Site e Client to Site sob os protocolos PPTP e IPSec. Deverão ser inclusas licenças ilimitadas, para VPN Client to Site e Site to Site. O equipamento deverá possuir certificação VPNC Basic Interop. Deverá ser fornecido software cliente VPN IPSec, do mesmo fabricante, compatível com o modelo ofertado e compatível com os sistemas presentes nos CICC;

3.7.17.12 Possuir performance de VPN IPsec, por appliance, de no mínimo 600 (seiscentos) Mbps (throughput) bidirecional, com criptografia 3DES (168 bits) ou AES e pelo menos um túnel de VPN IPsec estabelecido;

3.7.17.13 Implementar recurso de NAT (Network Address Translation) do tipo um-para-um (one-to-one), um-para-muitos (one-to-many), muitos-para-um (many-to-one) e muitos-para-muitos (many-to-many) e tradução simultânea de endereço IP e porta TCP de conexão (NAPT);

3.7.17.14 Possuir suporte a NAT (Network Address Translation) simétrico;

3.7.17.15 Suportar NAT (Network Address Translation) em todas as interfaces;

3.7.17.16 Possuir a função de TOLERÂNCIA A FALHAS (configurações de caracterização para alta disponibilidade), nos modos Ativo/Passivo e/ou

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Ativo/Ativo, com todas as licenças de software habilitadas para tal, de forma a garantir que, se um dos firewalls parar de funcionar, o outro deverá assumir automaticamente, suportando todo o tráfego e processamento;

3.7.17.17 Possuir recurso habilitado incluso de IDS e IPS interno, capaz de detectar e evitar automaticamente (no mínimo), IP Source Spoofing, IP Source Routing, Tunel IPsec e ataques tipo DoS (Denial of Service) como Ping of Death, SYN Flood, LAND Attack, IP Spoofing, com a possibilidade de atualizar as assinaturas e carregar as novas, sem interrupção, através de atualização automática do software de sistema operacional do equipamento (appliance);

3.7.17.18 Deverão ser fornecidas licenças de IPS/IDS, incluindo licenças para updates, com atualização automática para o período de 24 (vinte e quatro) meses;

3.7.17.19 Possuir performance de IPS de, no mínimo, 750 (setecentos e cinquenta) Mbps (throughput);

3.7.17.20 Possibilitar o acesso via interface WEB, nos modos HTTP e HTTPS, para configuração e administração remota, inclusive via interface WAN, com total capacidade de administração sobre o sistema;

3.7.17.21 Suportar protocolo NTP para sincronismo de relógio do equipamento;

3.7.17.22 Suportar o protocolo SNMP, para checagem de status e TRAP para envio e notificação de alarmes;

3.7.17.23 Deve possuir suporte completo a protocolos de roteamento (rotas estáticas e dinâmicas OSPF, RIP e RIPv2), com possibilidade de programação de rotas para as interfaces;

3.7.17.24 Permitir a definição de rotas de tráfego baseadas em regras definidas por porta de serviço (TCP/UDP) e endereço IP de origem ou destino;

3.7.17.25 Possibilitar a especificação de política por tempo, ou seja, permitir a definição de regras para determinado horário ou período (dia da semana e hora).

3.7.18 Filtro web (proxy)

3.7.18.1 Possuir solução de filtro de conteúdo web integrado à solução de segurança;

3.7.18.2 Possuir categorias pré-definidas para classificação de conteúdo;

3.7.18.3 Possuir base mínima de sites internet web já registrados e classificados;

3.7.18.4 Possuir categoria exclusiva, no mínimo, para os seguintes tipos de sites web como:

3.7.18.4.1 Proxy Anônimo;

3.7.18.4.2 Webmail;

3.7.18.4.3 Instituições de Saúde;

3.7.18.4.4 Notícias;

3.7.18.4.5 Phishing;

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3.7.18.4.6 Hackers;

3.7.18.4.7 Pornografia;

3.7.18.4.8 Racismo;

3.7.18.4.9 Websites Pessoais; e

3.7.18.4.10 Compras.

3.7.18.5 Permitir a monitoração do tráfego internet sem bloqueio de acesso aos usuários;

3.7.18.6 Permitir a criação categorias personalizadas, de ao menos 5 categorias;

3.7.18.7 Permitir a reclassificação de sites web, tanto por URL quanto por endereço IP;

3.7.18.8 Prover termo de Responsabilidade on-line para aceite pelo usuário, a ser apresentado toda vez que houver tentativa de acesso a determinado serviço permitido ou bloqueado;

3.7.18.9 Integrar-se ao serviço de diretório padrão LDAP, inclusive o Microsoft Active Directory, reconhecendo contas e grupos de usuários cadastrados;

3.7.18.10 Prover funcionalidade de identificação transparente de usuários cadastrados no Microsoft Active Directory;

3.7.18.11 Exibir mensagem de bloqueio customizável pelos administradores para resposta aos usuários na tentativa de acesso a recursos proibidos pela política de segurança da contratante;

3.7.18.12 Permitir a filtragem de todo o conteúdo do tráfego WEB de URLs conhecidas como fonte de material impróprio e códigos (programas/scripts) maliciosos em applets Java, cookies, ActiveX através de base de URL própria atualizável;

3.7.18.13 Permitir o bloqueio de páginas web através da construção de filtros específicos com mecanismo de busca textual;

3.7.18.14 Permitir a criação de listas personalizadas de URLs permitidas (lista branca) e bloqueadas (lista negra);

3.7.18.15 Deverá permitir o bloqueio de URLs inválidas cujo campo CN do certificado SSL não contém um domínio válido;

3.7.18.16 Filtro de conteúdo baseado em categorias em tempo real;

3.7.18.17 Garantir que as atualizações regulares do produto sejam realizadas sem interromper a execução dos serviços de filtragem de conteúdo web;

3.7.18.18 Deverá permitir a criação de regras para acesso/bloqueio por grupo de usuários do serviço de diretório LDAP;

3.7.18.19 Deverá permitir a criação de regras para acesso/bloqueio por endereço IP de origem;

3.7.18.20 Deverá permitir a criação de regras para acesso/bloqueio por subrede de origem;

3.7.18.21 Deverá ser capaz de categorizar a página web tanto pela sua URL como

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pelo seu endereço IP;

3.7.18.22 Deverá permitir o bloqueio de redirecionamento HTTP;

3.7.18.23 Deverá permitir o bloqueio de páginas web por Classificação como páginas que facilitam a busca de Áudio, Vídeo e URLs originadas de Spam;

3.7.18.24 Deverá permitir a criação de listas personalizadas de URLs permitidas – lista branca e bloqueadas – lista negra;

3.7.18.25 Deverá funcionar em modo Proxy Explícito para HTTP, HTTPS, SOCKs e FTP e em Proxy Transparente;

3.7.18.26 Deverá suportar arquivo PAC;

3.7.18.27 Deverá permitir configurar a porta do proxy explícito;

3.7.19 Rede wireless

3.7.19.1 Capacidade de gerenciamento e controle de pontos de acesso do mesmo e de outros fabricantes;

3.7.19.2 Capacidade de formação de grupos de controladores que compartilham o mesmo banco de dados de usuários. Os elementos do grupo devem poder estar localizados em diferentes redes IP, desde que exista conectividade entre os mesmos;

3.7.19.3 As políticas de acesso associadas a cada usuário e grupo de usuários deverão ser compartilhadas por todo o grupo de controladores, provendo integridade de políticas pela rede sem fio da organização, mesmo quando mais de um controlador wireless estiver sendo utilizado. Suportar integrar grupo com até 30.000 (trinta mil) elementos;

3.7.19.4 A solução deve ser instalada sobre a infraestrutura existente, sem demandar profundas alterações. Os pontos de acesso deverão poder ser instalados em VLAN/redes IP distintas. Os controladores também poderão estar instalados em diferentes redes IP. A solução deve funcionar, necessitando apenas conectividade IP entre seus elementos;

3.7.19.5 Permitir formação de grupo de controladores cujos elementos implementem topologia redundante ativo-ativo mesmo quando localizados em diferentes sub redes, cujo defeito imprevisto em um elemento não impacte no funcionamento da rede;

3.7.19.6 Implementar funcionalidade de fast-roaming;

3.7.19.7 Implementar múltiplas filas por usuário, tratando parâmetros de QoS e CoS pela WLAN;

3.7.19.8 Permitir o roaming com integridade de sessão entre pontos de acesso associados a um mesmo controlador e entre pontos de acesso associados a diferentes controladores pertencentes a um mesmo grupo;

3.7.19.9 Possuir interoperabilidade comprovada com telefones 802.11n (VoWiFi) do mesmo e de outros fabricantes;

3.7.19.10 A solução deve implementar IEEE 802.11i, WPA2, AES, TKIP, WEP, 802.1x;

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3.7.19.11 Implementar autenticação 802.1x em servidor RADIUS externo e em banco de dados de usuários interno;

3.7.19.12 Implementar funcionalidade para a diminuição da carga de processamento do servidor de autenticação, gerando chaves criptográficas localmente e efetuando tarefas de autenticação;

3.7.19.13 Implementar política por usuários ou grupo de usuários de forma a restringir o acesso à rede sem fio dependendo da hora do dia, dia da semana, e a apenas alguns dos pontos de acesso da rede;

3.7.19.14 O equipamento deve permitir a configuração centralizada dos pontos de acesso, não havendo necessidade de se configurar ponto de acesso por ponto de acesso;

3.7.19.15 O sistema deve suportar varredura de RF contínua, programadas ou sob demanda, com identificação de pontos de acesso ou redes ad-hoc irregulares;

3.7.19.16 Juntamente com a proposta, a licitante deve entregar o projeto wireless de cobertura, elaborado por ferramenta de projeto automatizado, com indicação da localização de cada ponto de acesso, e o mapa de cobertura proposto;

3.7.19.17 Suportar os seguintes protocolos de gerenciamento SSHv2, Telnet, Syslog e SNMP;

3.7.19.18 Implementar Qualidade de Serviço, segundo as RFC's 2472, 2597, 2598 e WMM;

3.7.19.19 Todo o hardware e software necessários para a implantação de qualquer funcionalidade exigida deve fazer parte do fornecimento;

3.7.19.20 Implementar ou suportar os seguintes padrões e protocolos: TLS, EAP, PPP EAP-TLS, PKCS#7, Radius VAS, MS CHAP, RADIUS Authentication, Accounting e Extensions, PKCS#10, 802.1x RADIUS, IEEE 802.1x;

3.7.19.21 Implementar ou suportar os seguintes padrões e protocolos relativos a criptografia: AES 128 bits com CCMP, WEP e TKIP RC4 40 e 104 bits, SSL e TLS RC4 128 bits e RSA 1024 e 2048 bits;

3.7.19.22 Implementar cliente SNTP e TFTP;

3.7.19.23 Implementar 802.1d Spanning tree (STP);

3.7.19.24 Implementar padrão IEEE 802.11h, 802.11i e 802.1.q;

3.7.19.25 Implementar RFC1213 MIB-II;

3.7.19.26 RFC 1866 HTML , RFC2660 HTTPS e RFC 2068 http;

3.7.19.27 Implementar Multicast IGMPv1 (RFC1112) e IGMPv2 (RFC2236);

3.7.19.28 Implementar agregação de links de forma que duas portas de rede local possam ser agrupadas em um único link lógico;

3.7.19.29 Implementar instâncias de Spanning Tree diferentes para VLAN diferentes;

3.7.19.30 Suportar múltiplos servidores de autenticação e balanceamento de carga

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entre esses servidores;

3.7.19.31 Permitir a restrição de comunicação em camada 2 entre máquinas de uma mesma VLAN. Permitir a configuração dos endereços físicos com que o cliente poderá se comunicar;

3.7.19.32 Implementar marcação e classificação de tráfego baseado em 802.1p e DSCP;

3.7.19.33 Permitir configurar o mapeamento COS;

3.7.19.34 DHCP Client;

3.7.19.35 DNS Client;

3.7.19.36 Permitir adição estática de endereços à tabela ARP;

3.7.19.37 Implementar ping;

3.7.19.38 Implementar ajuste automático de potência e canais de RF dos pontos de acesso associados;

3.7.19.39 Implementar lista de controle de acesso para filtragem, permissão e marcação de pacotes;

3.7.19.40 Implementar listas de controle de acesso baseado em porta física, VLAN, ponto de acesso;

3.7.19.41 Implementar ACL segundo os parâmetros código ICMP, tipo ICMP, endereço de origem/destino, porta TCP/UDP de origem/destino, TOS e DSCP;

3.7.19.42 Implementar ACL segundo os parâmetros código ICMP, tipo ICMP, endereço de origem/destino, porta TCP/UDP de origem/destino, TOS e DSCP;

3.7.19.43 Implementar autenticação de usuários por WEB;

3.7.19.44 Permitir associação dinâmica de ACL e VLAN segundo os parâmetros do perfil de usuário configurados no servidor de autenticação;

3.7.19.45 Possuir funcionalidade de IPS/IDS integrada, identificando flood attacks, RF jamming, ataques DoS, Netstumbler, welleinreiter, SSID masquerade, Spoofed AP's, detecção e contra-ataque de pontos de acesso não autorizados, com licenças para atualização de assinaturas para o período de 24 (vinte e quatro) meses;

3.7.19.46 Permitir armazenamento interno de múltiplas imagens de software simultaneamente;

3.7.19.47 Suportar backup e restauração de configurações;

3.7.19.48 Permitir espelhamento de porta de monitoração, no mesmo equipamento ou agrupamento, onde poderá ser instalada uma ferramenta de análise de tráfego sniffer;

3.7.19.49 O equipamento deve suportar pontos de acesso com comutação local, capazes de comutar o tráfego sem enviá-los para o controlador e pontos de acesso com comutação central, que direcionam todo o tráfego para comutação no controlador;

3.7.19.50 Se registrar como cliente de servidores RADIUS no lugar dos pontos de

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192

acesso, de forma a diminuir a quantidade de clientes registrados no servidor AAA;

3.7.19.51 Implementar processamento de EAP localmente, mesmo quando configurado com servidor de autenticação externo;

3.7.19.52 Implementar balanceamento de cargas entre servidores AAA;

3.7.19.53 Permitir configuração de banco de dados de usuários local (AAA);

3.7.19.54 A solução wireless deve implementar controle de banda segundo o padrão 802.11e;

3.7.19.55 A solução wireless deve implementar mecanismo que permita às estações se conectarem ao rádio com melhor throughput ao invés de rádio com melhor sinal (802.11k ou similar), evitando sobrecarga de pontos de acesso na rede;

3.7.19.56 A solução wireless deve implementar QoS (priorização e queueing) no ponto de acesso, garantindo múltiplas filas por usuário;

3.7.19.57 A solução wireless deve possibilitar priorização automática de tráfego de voz e vídeo, segundo o padrão WMM (WiFi Multimídia);

3.7.19.58 O controlador central deve aplicar políticas de QoS e ACL ao tráfego do usuário e encaminhá-lo à VLAN determinada pelo servidor de autenticação (RADIUS);

3.7.19.59 O roaming deve se efetuar em tempo inferior a 25 (vinte e cinco) ms, mesmo no caso de pontos de acesso associados a diferentes controladores;

3.7.19.60 O sistema deve implementar fast-secure-roaming/handoff com AAA, mesmo entre pontos de acesso associados a diferentes controladores. Não deve ser necessária a re-autenticação ou re-login durante o roaming. As políticas de VLAN, endereço IP, ACL e QoS devem ser mantidas, independentemente do AP para onde o usuário efetue o roaming, mesmo que este AP esteja separado por fronteiras de roteamento;

3.7.19.61 O controlador deve possuir a capacidade de configurar os campos DSCP e 802.1p para priorização de pacotes;

3.7.19.62 O controlador Wireless deve suportar tratamento multicast – IGMP v1 (RFC1112) e IGMPv2 (RFC2236);

3.7.19.63 Implementar mecanismos de QoS para tráfego de voz SVP;

3.7.19.64 O controlador deve implementar classificação de pacotes segundo endereços IP de origem e destino, Portas TCP/UDP de origem e destino e campo DSCP tanto para bloqueio como para marcação de campo CoS e DSCP dos pacotes;

3.7.19.65 Deve ser capaz de controlar até 64 (sessenta e quatro) SSID;

3.7.19.66 Deve ser fornecido com todas as funcionalidades de segurança instaladas. Não deve haver licença que restrinja itens de segurança do equipamento;

3.7.19.67 Deve ser apresentado, juntamente com a proposta, certificado de

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homologação Anatel para o produto, com data anterior à publicação do edital, conforme a resolução 242. Não serão aceitos protocolos de entrada ou outros documentos diferentes do certificado, uma vez que os mesmos não garantem o fornecimento de equipamentos homologados e em conformidade com as leis brasileiras.

3.7.20 Ponto de acesso gerenciável

3.7.20.1 Equipamento de Ponto de Acesso para rede local sem fio (Wireless LAN) atendendo os padrões 802.11a, 802.11b, 802.11g e 802.11n;

3.7.20.2 Totalmente gerenciado pelo controlador central a ser fornecido;

3.7.20.3 Não armazenar configuração localmente, buscando sua configuração do controlador central;

3.7.20.4 Permitir balanceamento de carga e otimização do ganho e dos canais RF;

3.7.20.5 Implementar monitoração de RF para detecção de interferências;

3.7.20.6 Capacidade de 16 SSID’s;

3.7.20.7 Alimentação segundo padrão 802.3af e conector DC para alimentação por fonte externa convencional;

3.7.20.8 Possuir 2 (duas) antenas externas omnidirecionais do tipo dual band de 2 (dois) dbi, para diversidade espacial;

3.7.20.9 Permitir associação de clientes utilizando-se dos seguintes padrões: IEEE 802.11i WPA2 com AES, WPA dynamic TKIP e WEP;

3.7.20.10 Implementar criptografia local, segundo os padrões WEP, TKIP e AES. Não serão aceitas soluções que implementem a criptografia referente ao tráfego wireless em outros elementos como controlador, concentrador VPN ou software de gerenciamento;

3.7.20.11 Executar criptografia independente de forma a isolar o tráfego de múltiplas VLAN em um mesmo SSID;

3.7.20.12 Implementar varredura de RF nas bandas 802.11a, 802.11b, 802.11g e 802.11n para identificação de pontos de acesso não autorizados (rogues) e interferências;

3.7.20.13 O ponto de acesso não deve armazenar nenhuma informação de configuração localmente, por questão de segurança;

3.7.20.14 Permitir instalação direta do ponto de acesso, sem necessidade de nenhuma pré-configuração. O ponto de acesso deve ser capaz de localizar o controlador e receber as configurações do mesmo, sem nenhuma pré-configuração inicial no AP;

3.7.20.15 Permitir instalação de antenas externas;

3.7.20.16 Suportar 802.11 a/g/n e as velocidades suportadas por estes protocolos;

3.7.20.17 Possuir antenas compatíveis com os padrões 802.11a/b/g/n;

3.7.20.18 Possuir sensibilidade de recepção de, no mínimo, -95 (noventa e cinco) dBm;

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194

3.7.20.19 Implementar criptografia WPA com AES 128 (cento e vinte e oito) bits, WPA2 802.11i;

3.7.20.20 Permitir divulgação simultânea de múltiplos SSID;

3.7.20.21 Suportar gerenciamento por SSL, HTTPs, SSHv2 e Telnet;

3.7.20.22 Toda a solução de Wireless, controladores e pontos de acesso, devem ser do mesmo fabricante;

3.7.20.23 Ser fornecido kit para montagem em parede ou teto;

3.7.20.24 Possuir interface Fast Ethernet 10/100/1000, autosensing, para conexão à rede local fixa. A interface deve suportar alimentação 802.3af. O equipamento deve possuir, adicionalmente, entrada para fonte de alimentação DC;

3.7.20.25 Permitir a utilização de pelo menos 3 (três) tipos de antenas externas do mesmo fabricante;

3.7.20.26 Permitir o ajuste de nível de potência a intervalos de 1 (um) dB;

3.7.20.27 Funcionar em modo plug and play, permitindo a troca de ponto de acesso sem necessidade de nenhuma configuração do mesmo;

3.7.20.28 Permitir isolamento de usuários e VLAN via criptografia diferenciada dentro de um mesmo SSID;

3.7.20.29 Implementar o protocolo CSMA/CA (Carrier Sense Multiple Access/Collision Avoidance) para acesso ao meio de transmissão;

3.7.20.30 Implementar potências de 18 (dezoito) dBm para taxa de 36 (trinta e seis) Mbps. 802.11a/g/n;

3.7.20.31 Ser do mesmo fabricante dos demais equipamentos de rede sem fio da proposta;

3.7.20.32 Ser fornecido por empresa autorizada pelo fabricante para instalar, dar suporte, e comercializar o referido equipamento. Deve ser apresentada em conjunto com a proposta, carta do fabricante do equipamento declarando a condição da revenda;

3.7.20.33 Ser instalado por técnico certificado pelo fabricante. Deve ser apresentado comprovante de que a licitante possui em seu quadro de funcionários, técnico capacitado pelo fabricante para projeto, instalação e suporte a redes Wireless.

3.7.21 Módulos adicionais para os switches

3.7.21.1 Módulo óptico de Gigabit Ethernet 10000Base-SR

3.7.21.1.1 Deve ser fornecido módulo óptico do mesmo fabricante dos switches com interface SR;

3.7.21.1.2 Deve ser compatíveis com os módulos 10 (dez) Gigabit Ethernet do mesmo fabricante dos switches fornecidos;

3.7.21.1.3 Devem ser fornecidos os cordões ópticos de 2,5m (dois metros e cinquenta centímetros) para uso dos módulos.

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

195

3.7.21.2 Módulo Gigabit Ethernet 1000Base-T (cobre)

3.7.21.2.1 Deverão ser fornecidos módulos uplink Gigabit Ethernet com interface 1000Base-T com conector RJ-45, homologados pelo fabricante dos switches listados anteriormente.

3.7.21.3 Módulo óptico de Gigabit Ethernet 1000Base-SE

3.7.21.3.1 Deverão ser fornecidos módulos uplink Gigabit Ethernet (Gbic – Gigabit interface conector) com interface 1000Base-SE com conector LC, homologados pelo fabricante dos switches da camada de acesso;

3.7.21.3.2 Devem ser fornecidos os cordões ópticos de 2,5m (dois metros e cinquenta centímetros) para uso dos módulos.

3.8 Gerenciamento e monitoração

3.8.1 Software de gerenciamento LAN

3.8.1.1 Capacidade de gerenciamento dos Switches de Acesso, de distribuição e Core;

3.8.1.2 O software de gerenciamento deve prover uma interface gráfica para gerenciar toda a solução de rede;

3.8.1.3 Software de gerenciamento deve ser executado sobre a plataforma dos sistemas operacionais listados pela SESGE;

3.8.1.4 Deve prover gerenciamento dos dispositivos físicos, mostrados graficamente, sendo capaz de coletarem estatísticas e apresentá-las em forma de gráficos;

3.8.1.5 Implementar descoberta automática da topologia da rede, inclusive com as interconexões dos equipamentos identificando quais portas dos equipamentos estão interligadas;

3.8.1.6 Possuir capacidade de realizar backup e restore das configurações dos switches;

3.8.1.7 Implementar monitoramento de desempenho com gráficos em tempo real;

3.8.1.8 Permitir a visualização gráfica em tempo real do painel dos equipamentos;

3.8.1.9 Deve efetuar o monitoramento dos dispositivos da rede e armazenar em log as ocorrências na rede com o nível de severidade;

3.8.1.10 Deve efetuar monitoramento do desempenho da rede;

3.8.1.11 Possuir capacidade de implementação através de Wizard de priorização de tráfego para os equipamentos que suportem esta funcionalidade;

3.8.1.12 Possuir suporte a 802.1x possibilitando a visualização da identificação do usuário autenticado na porta do switch;

3.8.1.13 Possuir a capacidade de geração de relatórios de inventário de rede, utilização de portas dos switches e topologia;

3.8.1.14 Permitir o agendamento de tarefas que devem ser executadas;

3.8.1.15 Permitir a visualização da rede por VLAN, destacando os dispositivos e links que fazem parte da VLAN selecionada;

3.8.1.16 Possuir capacidade de atualizar os firmware dos dispositivos;

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

196

3.8.1.17 Gerar relatórios de:

3.8.1.18 Inventário;

3.8.1.19 Topologia; e

3.8.1.20 Desempenho.

3.8.2 Software de gerenciamento WLAN (Wireless LAN)

3.8.2.1 Gerenciar todos os pontos de acesso e controladores WLAN constantes destas especificações básicas;

3.8.2.2 Ser fornecido com capacidade instalada de gerenciamento de, pelo menos, 350 (trezentos e cinquenta) pontos de acesso e de no mínimo 30 (trinta) controladores WLAN, e permitir expansão futura, no mesmo software, para pelo menos 500 (quinhentos) pontos de acesso;

3.8.2.3 Permitir que os eventos sejam redirecionados para um console de gerência central;

3.8.2.4 Suporte aos sistemas operacionais listados pela SESGE;

3.8.2.5 Capacidade de gerenciamento hierárquico com possibilidade de definição de grupos de equipamentos e alteração das características de configuração do grupo sem a necessidade de configuração individual de cada equipamento;

3.8.2.6 Acesso ao sistema através de cliente com browser padrão (HTTP, HTTPS, Java);

3.8.2.7 Organização hierárquica de equipamentos em plantas, de plantas em prédios e de prédios em projetos;

3.8.2.8 Possibilitar a importação de plantas baixas nos formatos GIF e JPG;

3.8.2.9 Cálculo e definição automáticos da quantidade necessária e do posicionamento dos Pontos de Acesso para que a cobertura nos padrões 802.11a/b/g/n desejada seja atingida, levando em consideração a banda média por usuário pretendida, a geografia do prédio (planta), os parâmetros de atenuação de cada item da planta e os pontos de acesso localizados nos andares superiores e inferiores (cálculo tridimensional);

3.8.2.10 Gerar planta de cobertura prevista e planta de cobertura real (pós-ativação) com indicação gráfica da potência média para cada local da planta baixa;

3.8.2.11 Descoberta automática dos dispositivos individuais da infraestrutura wireless;

3.8.2.12 Visualização do mapa lógico da rede, com a representação gráfica dos equipamentos e sinalização por cor de seu estado operacional;

3.8.2.13 Visualização de alertas da rede em tempo real, com indicação de severidade por cor;

3.8.2.14 Permitir a visualização de eventuais áreas sem cobertura de RF (áreas de sombra);

3.8.2.15 Monitorar o desempenho da rede wireless, consolidando informações de

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

197

rede tais como: níveis de ruído, relação sinal-ruído, interferência, potência de sinal, topologia da rede;

3.8.2.16 Possuir capacidade de listagem on-line da relação sinal-ruído de cada usuário, sua localização (tracking), endereço IP, endereço físico, nível de potência de recepção e dados de associação e de autenticação 802.1x;

3.8.2.17 Possuir capacidade de identificação e listagem dos rádios vizinhos e respectivos SSID/BSSID que podem ser percebidos por cada Ponto de Acesso;

3.8.2.18 Possuir capacidade de gerar alarmes se um ataque for detectado;

3.8.2.19 Implementar mecanismos para detecção, localização e bloqueio de pontos de acesso não autorizados (rogues) e redes ad hoc;

3.8.2.20 Ajustar automaticamente a potência dos Pontos de Acesso para eliminar lacunas de cobertura e otimizar o desempenho de RF;

3.8.2.21 Possuir capacidade de geração e distribuição dos arquivos de configuração dos equipamentos, segundo os parâmetros definidos pelo projeto automatizado;

3.8.2.22 Implementar modelos de configuração (templates) de forma a possibilitar a replicação de configuração entre equipamentos;

3.8.2.23 Capacidade de gerência de configuração com armazenamento de diferentes versões e suporte a rollback;

3.8.2.24 Capacidade de configuração gráfica completa do Controlador WLAN e respectivos Pontos de Acesso;

3.8.2.25 Capacidade de comparar e alertar eventuais discrepâncias entre as configurações dos Controladores WLAN e as armazenadas em seu banco de dados;

3.8.2.26 Capacidade de geração de relatórios dos seguintes tipos: Listagem de clientes Wireless, Inventário, Informações de Configuração, utilização da rede, detalhes dos pontos de acesso não autorizados (rogues) detectados;

3.8.2.27 Implementar SSH, HTTP/HTTPS, SSL, Telnet;

3.8.3 Operação dos equipamentos e produtos

3.8.3.1 Os equipamentos e produtos deverão operar em condições climáticas típicas, conforme segue:

3.8.3.2 Operação normal nas temperaturas entre de 5 (cinco) e 40 (quarenta) graus Célsius;

3.8.3.3 Umidade relativa do ar de 10% (dez por cento) a 90% (noventa por cento), sem condensação.

3.8.4 Segmento de rede para monitoração

3.8.4.1 A solução LAN deve possuir segmento seguro para funcionalidades de monitoração dos equipamentos. Este segmento deve considerar controle de acesso e autorização de fluxo comunicação nas camadas de segurança (firewall, IDS e IPS) com permissões para acessos remotos (autorizados, autenticados e registrados) de fornecedores ou operações de suporte

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

198

especializado e acesso local (autorizado, autenticado e registrado) para administradores do domínio e operadores de rede.

3.8.5 Continuidade de Funcionamento

3.8.5.1 A instalação deve, obrigatoriamente, ser efetuada de forma a não afetar o funcionamento dos sistemas, recursos ou equipamentos em operação, nem impedir ou interromper por períodos prolongados a rotina de trabalho;

3.8.5.2 Havendo necessidade de interrupção de outros sistemas, recursos, equipamentos ou da rotina dos trabalhos em decorrência da instalação a ser efetuada, esta interrupção deve estar devidamente planejada e ser acordada com antecedência;

3.8.5.3 A contratada deve responsabilizar-se por todos os ônus e encargos decorrentes da realização dos serviços inerentes à instalação dos equipamentos fornecidos, de modo a minimizar os impactos acima citados;

3.8.6 Padrões e Normas

3.8.6.1.1 Os equipamentos e produtos, nas suas condições de fabricação, operação, manutenção, configuração, funcionamento, alimentação e instalação, devem obedecer rigorosamente, no que for aplicável, às normas e recomendações em vigor, elaboradas pelos órgãos oficiais competentes ou entidades autônomas reconhecidas na área (ABNT, ANATEL, etc.) e aquelas entidades geradoras de padrões, reconhecidas internacionalmente (ITU-T, ISO, IEEE, EIA/TIA etc.).

3.8.6.2 Compatibilidade

3.8.6.2.1 Os equipamentos deverão apresentar compatibilidade com os ambientes e demais sistemas já instalados, no escopo da aplicação desejada, no nível de padrões elétricos, alimentação elétrica, cabos e conectores, dimensões físicas e, principalmente, no nível de conectividade lógica com a rede hoje existente nas localidades;

3.8.6.2.2 No caso da compatibilidade não estar claramente visualizada ou atestada, a contratante se reservará o direito de solicitar exemplares dos produtos, ou amostras, para testes de funcionamento em campo;

3.8.6.2.3 Todos os equipamentos e software de gerência a serem fornecidos, deverão ser do mesmo fabricante;

3.8.6.2.4 Os equipamentos deverão vir acompanhados de todos os cabos e acessórios necessários para o seu pleno funcionamento e de todo o hardware e software necessário para realizar empilhamentos/cascateamentos entre os switches de borda;

3.8.6.2.5 Deve ser fornecida documentação impressa e/ou em mídia eletrônica, no idioma em português ou inglês, contendo orientações para configuração e operação;

3.8.6.2.6 Os equipamentos e software deverão ser do mesmo fabricante e serão adjudicados a um único proponente.

3.8.7 Instalação, manutenção e suporte

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

199

3.8.7.1 As instalações e configurações dos equipamentos só poderão ser efetuadas por técnicos treinados, capacitados e certificados pelo fabricante dos equipamentos. As funcionalidades requeridas para o funcionamento perfeito da rede deverão ser instaladas, configuradas e testadas de acordo com as necessidades apresentadas neste documento e considerando os seguintes requisitos:

3.8.7.2 A solução deve contemplar todos os dispositivos de hardware necessários ao seu funcionamento e operação (servidores, switches, discos para armazenamento, monitores, placas, antenas, cabos, conectores, junções, isolamentos, entre outros). Devem ser fornecidas quantidades suficientes para o funcionamento pleno, bem como unidades redundantes, com mesmas características das unidades primárias, quando aplicáveis requisitos de alta disponibilidade e resistência a falhas;

3.8.7.3 Os equipamentos deverão ser instalados em sua melhor configuração tecnológica (última versão de firmware);

3.8.7.4 Todos os equipamentos deverão ser instalados de acordo com as quantidades definidas em cada uma das localidades;

3.8.7.5 Compete à contratante disponibilizar condições adequadas à instalação do equipamento. No caso de inexistir rack na localidade, um representante local deve determinar o local para conexão e ativação do equipamento;

3.8.7.6 A contratante será responsável por quaisquer acompanhamentos das instalações que se façam nas unidades, a não ser que a contratante decida acompanhar centralizadamente através de representante responsável;

3.8.7.7 O técnico a serviço da contratada deve proceder à desconexão e remoção dos equipamentos a serem substituídos, existentes nos racks, afixação dos novos componentes em racks existentes nos locais, conexão às redes elétrica e lógica do local e ativação dos componentes;

3.8.7.8 Deve, também, proceder à verificação das condições básicas de funcionamento, restaurando o estado operacional da rede local;

3.8.7.9 O técnico a serviço da contratada deve proceder à instalação dos equipamentos, do software e configuração da solução, conforme projeto executivo apresentado;

3.8.7.10 Imediatamente após a ativação dos componentes, deve verificar remota ou localmente a operacionalidade dos equipamentos;

3.8.7.11 Se não houver comprovadamente condições adequadas para instalação dos componentes da solução, a contratada não procederá à instalação, comunicando o fato equipe local. Para o caso de impossibilidade de instalação, a equipe local deve indicar local alternativo para o teste, ficando a instalação posterior no local de destino a cargo da contratante;

3.8.7.12 No caso de não conformidade dos componentes da solução, verificada pelos membros da equipe responsável, os componentes devem ser desinstalados, embalados novamente e retirados pela contratada. Os equipamentos de rede anteriormente desinstalados devem ser reinstalados e reativados do modo como foram encontrados;

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

200

3.8.7.13 Durante o período de garantia, a empresa contratada deve prestar serviços de assistência técnica, observando-se as condições especificadas neste documento.

3.8.7.14 A contratada deve fornecer novo firmware e atualização do software produzido durante o período de contrato, sem ônus adicional;

3.8.7.15 A contratada apresentará um relatório de assistência técnica para cada atendimento feito, tenha sido nas localidades ou nas instalações da própria licitante, contendo data, hora de chamada, início e término do atendimento, identificação do problema, as providências adotadas e as informações pertinentes, para acompanhamento e controle da execução do contrato;

3.8.7.16 Cada relatório de assistência técnica deve ser assinado por técnico da equipe local, ou por ele indicado, e pelo responsável pelo atendimento da empresa contratada;

3.8.7.17 A solução deve possuir alta disponibilidade e redundância dos componentes críticos únicos. Entende-se como componente crítico, todo elemento que, em caso de falha, comprometa o correto funcionamento do conjunto fornecido;

Page 201: AudiênciaPúblicaTR_01_2013SESGE

ANEXO D - Rede Local (LAN)

201

3.9 Topologia de rede (LAN)

Figura 2 - Camadas de Rede – Visão Geral - Centros Nacionais e Regionais

Page 202: AudiênciaPúblicaTR_01_2013SESGE

ANEXO D - Rede Local (LAN)

202

Figura 3 - Centros Regionais – Rede Núcleo

Page 203: AudiênciaPúblicaTR_01_2013SESGE

ANEXO D - Rede Local (LAN)

203

Figura 4 - Camadas de serviços – Borda Internet

Page 204: AudiênciaPúblicaTR_01_2013SESGE

ANEXO D - Rede Local (LAN)

204

Figura 5 - Camadas de serviços – Borda WAN

Page 205: AudiênciaPúblicaTR_01_2013SESGE

ANEXO D - Rede Local (LAN)

205

Figura 6 - Camadas de distribuição e acesso – Rede Datacenter

Page 206: AudiênciaPúblicaTR_01_2013SESGE

ANEXO D - Rede Local (LAN)

206

Figura 7 - Camadas de distribuição e acesso – Rede Operacional

Page 207: AudiênciaPúblicaTR_01_2013SESGE

ANEXO D - Rede Local (LAN)

207

Figura 8 - Camadas de distribuição e acesso – Rede Telefonia IP

Dispositivos VoIP

Serviç

os

Firewall

IDS/IPS

Firewall

IDS/IPS

Acess

o

NúcleoSwitch Switch

Switch Switch

Switch Switch

Switch Switch Switch Switch Switch

Page 208: AudiênciaPúblicaTR_01_2013SESGE

ANEXO D - Rede Local (LAN)

208

4. QUANTITATIVO

4.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por cidade sede:

Co

d.

Equipamento

Bra

sília

- N

acio

na

l

Rio

de

Ja

neir

o -

Na

cio

na

l A

ltern

ati

vo

Bra

sília

- R

eg

ion

al

Rio

de

Ja

neir

o -

Re

gio

na

l

Be

lo H

ori

zo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rta

leza

Ma

na

us

Na

tal

Po

rto

Ale

gre

Re

cif

e

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

1 Switch (Distribuição para terminais - VoIP) 2 0 4 0 4 4 4 3 5 5 5 2 3 5

2 Switch (Camada de Núcleo) 2 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

3 Switch (Camada de serviços) (UTP) 6 6 6 0 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

4 Switch (Distribuição para as estações de trabalho) (Acesso)

2 0 4 0 4 4 4 3 5 5 5 2 3 5

5 Switch (Distribuição de carga das DMZs) (Acesso)

4 4 4 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

6 Firewall (Borda) 4 4 4 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

7 Firewall (Camada de serviços) 6 6 6 0 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

8 Distribuição Wi-FI (Hotspot) (área de cobertura) 1000 m² 1000 m² 1000 m² 0 1000 m² 1000 m² 1000 m² 1000 m² 1000 m² 1000 m² 1000 m² 1000 m² 1000 m² 1000 m²

9 Distribuição Wi-FI (Gerenciador de Wi-Fi) 2 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

10 Módulo Gigabit Ethernet 1000Base-T (cobre) 28 20 34 0 34 34 36 30 38 40 38 28 32 38

11 Módulo óptico de Gigabit Ethernet 10000Base-SR

32 32 32 0 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32

12 Módulo óptico de Gigabit Ethernet 1000Base-SE 36 32 40 0 40 40 40 38 42 42 42 36 38 42

Tabela 15 - Tabela de Quantidade por Localidade

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ANEXO D - Rede Local (LAN)

209

5. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

5.1 Indicadores

5.1.1 A Solução de Rede Local (LAN) terá o seu nível de serviço mensurado através

de indicadores ANS, classificados conforme a Erro! Fonte de referência não encontrada. expostos a seguir:

Serviço/ Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Rede Local (LAN)

ANS Nível 0

99,90% 00:43 02:00 99,60% 02:52 4:00

Tabela 16 - Indicadores ANS Rede Local

5.1.1.1 O cálculo de disponibilidade do serviço de rede LAN deverá ser realizado para cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

5.1.1.1.1 Índice de disponibilidade do serviço de rede identificado a partir dos índices de disponibilidade individuais dos switches e agrupados de acordo com o seu papel (acesso, Datacenter, etc). A disponibilidade da rede do CICC será dada pela média ponderada das redes individuais de acordo com os seguintes pesos:

5.1.1.1.1.1 Rede Datacenter: 30%

5.1.1.1.1.2 Rede Operações: 20%

5.1.1.1.1.3 Rede Borda Wan: 10%

5.1.1.1.1.4 Rede Borda Internet: 10%

5.1.1.1.1.5 Rede Telefonia: 30%

5.1.1.2 O fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade da Rede Local de cada CICC, utilizando a regra descrita no item acima. O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

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ANEXO E – Telefonia

210

ANEXO E – Telefonia

1. OBJETO

1.1 Aquisição e implantação de centrais de comunicação telefônica, a serem implantadas nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo esses 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais, para compor uma Solução de integração do sistema de telefonia de órgãos e entidades da Segurança Pública, compreendendo fornecimento, instalação, ativação, transferência de tecnologia e garantia de funcionamento. As Centrais Telefônicas visam prover a comunicação entre os CICC e entre os CICC e a rede pública de telefonia.

1.2 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item de Garantia dos Materiais.

2. REQUISITOS FUNCIONAIS

2.1 De forma análoga à tecnologia de radiocomunicação, a telefonia é essencial na potencialização da interoperabilidade entre as organizações e na garantia da tempestividade no compartilhamento de informações e tomada de decisão no contexto do SICC. Estas tecnologias, também, atuam como elementos redundantes entre si, garantindo a continuidade da operação.

2.2 As consoles de atendimento exercerão a atividade de atendimento telefônico às instituições componentes do CICC. Essa função será realizada por uma quantidade de posições de atendimento, compatível com as necessidades projetadas para os Grandes Eventos.

2.3 Neste contexto, é necessário o atendimento dos seguintes requisitos funcionais:

2.3.1 Integração com o sistema de despacho e georreferenciamento: O atendimento das chamadas telefônicas e das mensagens gerará um encaminhamento direto ao despacho, que será do conhecimento da sala de Operações. O software dos operadores deverá indicar, por georreferenciamento num mapa da cidade, a origem da chamada telefônica e do local da ocorrência.

2.3.2 O atendimento telefônico continuará acontecendo nas estações de teleatendimento de cada instituição regional, que fará a triagem e encaminhará as chamadas de interesse (ocorrências na área de interesse) para os CICCR.

2.3.3 As chamadas telefônicas deverão ser gravadas mediante a configuração do sistema de gerenciamento do concentrador telefônico. O armazenamento dessas gravações deverá ser por um período não menor do que 30 (trinta) dias. O sistema deve ser dimensionado para que todos os consoles de atendimento tenham a capacidade de gravação.

2.3.4 Os aparelhos telefônicos devem ser adequados para a função a que se destinam. Por exemplo, o uso de dispositivos que permitam o operador manter as mãos livres enquanto realiza o atendimento telefônico (headsets).

2.3.5 O gerenciador do sistema de telefonia deve possibilitar o uso de funções configuráveis para cada ramal interno como: caixa postal, redirecionamento de chamadas, agregação de múltiplos ramais numa mesma ligação (conference

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ANEXO E – Telefonia

211

call), transferência, entre outras comumente disponíveis no mercado.

2.3.6 Deverá possuir integração com o barramento de interoperabilidade do sistema de Rádio Comunicação, por meio de rede interna, utilizando protocolos e padrões abertos.

2.3.7 O sistema de telefonia deve ser capaz de transmitir informações e estabelecimento de comunicação de forma criptografada.

2.3.8 O sistema de telefonia deve ser possuir capacidade de atendimento às entidades componentes do SICC e intercomunicação entre os CICCR, sem depreciação da qualidade dos serviços (quantidade e qualidade dimensionadas em atendimento as necessidades operacionais de cada CICCR).

3. REQUISITOS TÉCNICOS

3.1 As Centrais Telefônicas visam prover comunicação entre os CICC e entre os CICC e entidades externas.

Figura 9 - Esquema de Comunicação de Voz entre os CICC

3.2 A composição da unidade de cada central telefônica está relacionada a seguir:

3.2.1 Funcionalidades da Central Telefônica

3.2.1.1 Central de telefonia deverá ser composta de:

3.2.1.1.1 Portas para troncos digitais;

3.2.1.1.2 Portas para troncos analógicos bidirecionais;

3.2.1.1.3 Portas de ramais IPs;

3.2.1.1.4 Interface para comunicação com telefonia móvel (gateway GSM);

3.2.1.1.5 Interface para dispositivos de monitoramento e gravação de chamadas;

3.2.1.1.6 Módulo de acesso remoto, para administração e manutenção remota;

3.2.1.1.7 Espera telefônica;

3.2.1.1.8 Correio de voz;

CICC

E1

Telefonia Fixa

(Convencional)

Demais

CICCs

E1

Ethernet

Central de

Telefonia

Operadora

GSM

Telefonia Móvel

Central de

Rádio

Rádio

EthernetCICC

Central de

Telefonia

Central de

Rádio

CICC

Central de

Telefonia

Central de

Rádio

CICC

Central de

Telefonia

Central de

Rádio

MPLS

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ANEXO E – Telefonia

212

3.2.1.1.9 Conjunto de documentação técnica no idioma português brasileiro (PT-BR).

3.2.1.1.10 A central de telefonia deverá comportar a demanda especificada, não sendo admitidos acoplamentos de várias centrais, ou seja, deverá existir um único módulo central de processamento para a sua capacidade.

3.2.1.1.11 A central telefônica deverá possibilitar a realização de 40% da capacidade total de conexões simultâneas em cada localidade para a interface de comunicação com telefonia móvel, permitindo a discagem através de diversas operadoras, selecionando automaticamente a conexão que representa menor custo. A central deve detectar automaticamente qual operadora utilizar, sendo este processo transparente para o usuário dos CICC.

3.2.1.1.12 Deverá suportar o protocolo TAPI (Telephony Application Programming Interface) para integração CTI (Computer and Telephone Integration).

3.2.1.1.13 A Central deverá suportar, no mínimo, os seguintes protocolos de comunicação de telefonia:

3.2.1.1.13.1 MFC R2 Digital;

3.2.1.1.13.2 ISDN (RDSI) PRI;

3.2.1.1.13.3 CAS;

3.2.1.1.13.4 QSIG (ETSI);

3.2.1.1.13.5 SIP.

3.2.1.1.14 Para os protocolos SIP (Session Initiation Protocol) o equipamento deverá suportar, tanto troncos digitais, quanto ramais. Deverá permitir a instalação e utilização de terminais SIP de outros fabricantes funcionando no sistema de forma transparente.

3.2.1.1.15 Deverá possuir a função de SIP Server interna no equipamento. Dentro das funcionalidades de SIP Server deverá conter:

3.2.1.1.15.1 SIP Proxy;

3.2.1.1.15.2 SIP Register;

3.2.1.1.15.3 SIP Location Server;

3.2.1.1.15.4 SIP Redirect Server.

3.2.1.1.16 A central telefônica deve dispor de arquitetura que não possua pontos únicos de falha, ou seja, que tenha arquitetura redundante, de maneira a garantir a continuidade do sistema de telefonia em caso de falha.

3.2.1.1.17 A central de telefonia deverá ser capaz de atender, no mínimo, as seguintes funcionalidades:

3.2.1.1.17.1 Redirecionamento de chamadas quando ocupado ou sem resposta;

3.2.1.1.17.2 Função Siga-me;

3.2.1.1.17.3 Áudio (Música) em espera;

3.2.1.1.17.4 Conferência do tipo Meet-me, onde o usuário liga para um número de

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ANEXO E – Telefonia

213

ramal no qual será realizada a áudio-conferência;

3.2.1.1.17.5 Conferência do tipo ad-hoc, onde o usuário liga para os outros usuários para participar de uma áudio-conferência;

3.2.1.1.17.6 Retorno de chamada quando ramal estiver livre;

3.2.1.1.17.7 Função Hold;

3.2.1.1.17.8 Transferência direta;

3.2.1.1.17.9 Função Voice Mail;

3.2.1.1.17.10 Estacionamento de chamada;

3.2.1.1.17.11 Monitoramento de chamadas.

3.2.1.1.18 Deverá possuir sistema de distribuição automática de chamadas no equipamento e suportar as seguintes características:

3.2.1.1.18.1 Fila de atendimento para agentes conectados e fila de atendimento por serviço;

3.2.1.1.18.2 Implantar função de login e log off;

3.2.1.1.18.3 Função de alerta de número de chamadas em fila, onde o sistema avisa quando alcançar determinada quantidade de chamadas na fila (este número deve ser programado pelo administrador do sistema).

3.2.1.1.18.4 Deverá ter a funcionalidade de uso de rotas analógicas, digitais e IP. Deverá ser possível, para todos os troncos e interligações, a utilização de feixe de tronco / rota alternativa, caso a rota principal esteja congestionada. Bem como suportar múltiplas rotas para encaminhamento de chamadas, de forma a prover redundância.

3.2.1.1.18.5 Deverá considerar a comunicação através da rede local com centrais de comunicação de rádio, conforme requisitos de interoperabilidade da Solução, especificados pela SESGE.

3.2.1.1.18.6 Deverá possuir integração com o sistema de registro e acompanhamento de ocorrências, como especificado pela SESGE.

3.2.1.1.18.7 Estar em conformidade com as normas técnicas brasileiras em vigor, controladas pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, devendo ser apresentado o respectivo Certificado de Homologação emitido pela ANATEL até a data de entrega do produto.

3.2.1.1.18.8 O sistema telefônico deve ser capaz de integrar-se, considerando os protocolos comerciais, ao barramento de interoperabilidade de rádio Comunicação, possibilitando a interconexão entre equipamentos de rádio e os sistemas telefônicos em questão.

3.2.1.2 Terminais para Central Telefônica

3.2.1.2.1 Para a Central Telefônica que irá compor os Centros Integrados de Comando e Controle Regionais e Nacionais serão necessários terminais telefônicos que possuam as especificações a seguir:

3.2.1.2.2 Requisitos para Terminais Telefônicos

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ANEXO E – Telefonia

214

3.2.1.2.2.1 Especificações do terminal:

3.2.1.2.2.1.1 Suportar a configuração de 2 (duas) linhas por aparelho, com teclas dedicadas para seleção de linha;

3.2.1.2.2.1.2 Deverão existir terminais específicos para salas de reunião com microfone estendido e formato apropriado (tipo estrela) para o uso em conferências telefônicas com diversas pessoas ao redor de uma mesa.

3.2.1.2.2.1.3 Dispor de porta para conexão de fone de ouvido tipo headset.

3.2.1.2.2.1.4 Deverá suportar alimentação por meio de Ethernet (Power Over Ethernet - PoE) via padrão IEEE 802.3af;

3.2.1.2.2.1.5 Função de conferência;

3.2.1.2.2.1.6 Função de transferência;

3.2.1.2.2.1.7 Função para desligar chamadas;

3.2.1.2.2.1.8 Função de hold;

3.2.1.2.2.1.9 Mínimo de 8 (oito) funções programáveis com indicadores visuais associados;

3.2.1.2.2.1.10 Ajustes de volume “+” (mais) e “-“ (menos);

3.2.1.2.2.1.11 Função de viva-voz;

3.2.1.2.2.1.12 Função de rediscagem;

3.2.1.2.2.1.13 Função de mudo (mute);

3.2.1.2.2.1.14 Acesso a correio de voz;

3.2.1.2.2.1.15 Discagem sem retirada do handset (mãos livres);

3.2.1.2.2.1.16 Indicador visual para mensagem em correio de voz;

3.2.1.2.2.1.17 1 (uma) interface Ethernet 10/100 baseT full-duplex;

3.2.1.2.2.1.18 Suporte aos CODECs G.711 e G.729 A/B e G.722;

3.2.1.2.2.1.19 Devem ser compatíveis com o protocolo SIP;

3.2.1.2.2.1.20 Suporte a 802.1p/q;

3.2.1.2.2.1.21 Sistema operacional com interface em língua portuguesa do Brasil (PT-BR);

3.2.1.2.2.1.22 Dispor de buffer adaptativo para ajuste dinâmico ao jitter;

3.2.1.2.2.1.23 Dispor de interface de configuração local (diretamente pelo teclado do telefone);

3.2.1.2.2.1.24 Deve obter seu firmware e configurações por download automático, diretamente do sistema de telefonia IP;

3.2.1.2.2.1.25 Deverá permitir a configuração estática e automática via DHCP de seu endereço IP, máscara, default gateway e endereço do servidor de telefonia IP;

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ANEXO E – Telefonia

215

3.2.1.2.2.1.26 Permitir a configuração de dois servidores de telefonia e buscar automaticamente o servidor secundário caso o primeiro esteja inacessível;

3.2.1.2.2.1.27 Os telefones IP deverão ser plenamente compatíveis com a central telefônica, visando garantir o perfeito funcionamento do sistema;

3.2.1.2.2.2 Especificação de rede para o Terminal:

3.2.1.2.2.2.1 Os protocolos de redes que deverão ser suportados e utilizados pela Central Telefônica foram especificados pela SESGE no anexo B – Redes locais;

3.2.1.2.2.2.2 O terminal deve possuir interface de comunicação TCP/IP através de uma porta RJ-45.

3.2.1.2.2.3 Especificações de provisionamento:

3.2.1.2.2.3.1 O telefone deverá ser provisionado automaticamente através de sistema centralizado;

3.2.1.2.2.3.2 O telefone deverá obter via DHCP, as informações referentes ao servidor de provisionamento;

3.2.1.2.2.3.3 O aparelho deverá permitir que o processo de provisionamento seja executado em determinados intervalos de tempo, para suprir atualizações de configuração, de forma automática;

3.2.1.2.2.3.4 O método de provisionamento deve seguir um padrão que permita a configuração diferenciada de cada aparelho;

3.2.1.2.2.3.5 O aparelho deve permitir a atualização do firmware de forma remota.

3.2.1.2.2.4 Requisitos de qualidade:

3.2.1.2.2.4.1 Deverá ser entregue com última versão de software disponível na data da entrega;

3.2.1.2.2.4.2 Deverá ser fornecido com toda a documentação necessária para a administração, configuração e manutenção, juntamente com os aparelhos, em português e sem restrições de tempo e uso;

3.2.1.2.2.4.3 Deverá acompanhar manual de usuário em português do Brasil, licenças de uso de software por tempo indeterminado, todos os acessórios necessários a sua instalação e uso, além de um patch cord padrão RJ-45 para conexão do aparelho ao ponto de rede;

3.2.1.2.2.4.4 Deve estar obrigatoriamente em conformidade com as normas técnicas brasileiras em vigor, controladas pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, devendo ser apresentado o respectivo Certificado de Homologação emitido pela ANATEL até a data de entrega do produto.

3.2.2 Requisitos para fone de ouvido (Headset)

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ANEXO E – Telefonia

216

3.2.2.1 Especificações do aparelho:

3.2.2.1.1 Fone de ouvido mono auricular com tiara para fixação:

3.2.2.1.2 Possuir cabo com conector de conexão e desconexão rápida, compatível com o terminal telefônico IP especificado no item anterior, com comprimento mínimo de 1 (um) metro;

3.2.2.1.3 Os conectores de desconexão rápida devem permitir ação de conexão e desconexão entre 100.000 a 150.000 vezes sem danificá-lo;

3.2.2.1.4 Arco de cabeça tipo tiara em fibra de carbono ou material termoplástico, deve ser ajustável de maneira que permita a movimentação do fone mono auricular em um ângulo de no mínimo 180 graus;

3.2.2.1.5 Dispor de suporte lateral emborrachado, no lado oposto do fone mono auricular;

3.2.2.1.6 Fone com protetor auricular em espuma antialérgica, antiestática e intercambiável, com isolamento acústico adequado;

3.2.2.1.7 Haste do microfone em metal com tubo de voz em material transparente e resistente, sem fiação elétrica, higiênico e intercambiável, ajustável verticalmente, permitindo a utilização do fone de ouvido em ambos os lados da cabeça;

3.2.2.1.8 Dispor de grampo que possibilite prender o cabo à roupa (lapela);

3.2.2.1.9 Protetor auricular e tubo de voz devem possibilitar fácil substituição (para uso individual);

3.2.2.1.10 Deverá atender a Norma Regulamentadora – NR-17 (Ministério do Trabalho e Emprego - MTE - NR 17 - ERGONOMIA - Publicação D.O.U. - Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 – atualizações 1990 e 2007).

3.2.3 Integração da Central Telefônica com o Sistema Integrador

3.2.3.1 O sistema integrador efetuará o registro e gerenciamento de ocorrências, entre outras funcionalidades, e será integrado ao sistema de telefonia do CICC. O intuito é permitir o registro e o armazenamento em arquivo digital de todas as ocorrências, catalogados de forma automatizada, possibilitando a recuperação rápida das informações. Para tanto, faz-se necessário que os requisitos referentes ao Sistema Integrador especificados pela SESGE sejam observados.

3.2.4 Integração entre as Centrais Telefônicas

3.2.4.1 As centrais telefônicas nos diferentes níveis deverão estar interligadas, permitindo o tráfego de voz sobre IP entre os Centros Integrados de Comando e Controle Regionais e Nacionais. É de responsabilidade da fornecedora da Solução a composição e apresentação da logística de numeração e distribuição de ramais telefônicos.

3.2.5 Segurança da Informação

3.2.5.1 Além dos requisitos necessários ao bom funcionamento da telefonia do SICC, é necessário que o sistema esteja em conformidade com os requisitos de

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ANEXO E – Telefonia

217

Segurança da Informação especificados pela SESGE e também quanto aos requisitos de LAN que discorre sobre os padrões de rede local a serem aplicados no SICC.

3.2.5.2 A Solução deve ter alta disponibilidade e redundância dos componentes críticos únicos. Entende-se como componente crítico, todo elemento que, em caso de falha, comprometa o correto funcionamento do conjunto fornecido.

3.2.6 Instalação garantia e suporte

3.2.6.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da Solução, nas quantidades e localidades especificadas neste documento, além da garantia, são de responsabilidade do fornecedor e devem ser consideradas no escopo da solução. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

3.2.6.1.1 A Solução deve contemplar todos os aplicativos e dispositivos de hardware necessários ao seu funcionamento e operação (servidores, switches especializados, discos para armazenamento, gateway, entre outros). Devem ser fornecidas quantidades suficientes para o funcionamento pleno, bem como unidades redundantes, com mesmas características das unidades primárias e com capacidade de atendimento aos requisitos especificados de disponibilidade e de resistência a falhas. (Entende-se por disponibilidade a propriedade da Solução de ser acessível e utilizável sob demanda nos períodos e características especificados);

3.2.6.1.2 O sistema de telefonia deverá ser entregue como um pacote completo fechado, incluindo central, terminais, gateways e quaisquer outros componentes. Além disso, deve ser incluso o serviço de instalação, contendo todos os sistemas e cumprindo todos os requisitos levantados nas seções anteriores;

3.2.6.1.3 Qualquer dano decorrente da instalação será reparado como parte da entrega, livre de custo adicional;

3.2.6.1.4 A fornecedora deverá dispor de uma central de suporte (Service Desk) disponível ininterruptamente, por ligação telefônica gratuita, para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, solução ou serviço;

3.2.6.1.5 O atendimento e suporte provido pela fornecedora, em quaisquer de seus canais, deverá ser realizado no idioma português;

3.2.6.1.6 As soluções e serviços disponibilizados deverão conter certificado de garantia, considerando validade mínima de 24 (vinte e quatro) meses a partir da aceitação;

3.2.6.1.7 A garantia deverá incluir o conserto ou troca do equipamento caso apresente falha, comportamento diferente do especificado ou defeito de fabricação, sem qualquer custo adicional;

3.2.6.1.8 O serviço de conserto provido pela garantia deverá restabelecer totalmente o funcionamento do objeto, incluindo a mão de obra e

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ANEXO E – Telefonia

218

quaisquer outras taxas adicionais, sem decorrência de qualquer custo adicional;

3.2.6.1.9 Todos os componentes que forem substituídos durante o período de garantia terão, a partir de sua entrega, todas as garantias previstas;

3.2.7 Transferência de conhecimento e documentação da Solução

3.2.7.1 A implantação dos equipamentos deve contemplar as atividades de transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional acerca da operação e manutenção de hardware, sistemas, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

3.2.7.1.1 Disponibilização de transferência de conhecimento presenciais relacionados à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções. Sendo necessárias composição de transferência de conhecimento específica para, no mínimo, 3 (três) grupos, conforme especificado:

3.2.7.1.1.1 Grupo administrativo – Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

3.2.7.1.1.2 Grupo operacional – Composto por colaboradores de operação cotidiana da Solução;

3.2.7.1.1.3 Grupo técnico e de manutenção – Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte inicial e local, quando aplicável, à Solução.

3.2.7.1.1.4 A definição de horas de transferência de conhecimento necessárias deve atender a complexidade da Solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas e as localidades da transferência de conhecimento seguem a especificação a seguir:

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total

máximo de Grupos

Brasília – Nacional 1 3 1 5

Rio de Janeiro - Nacional

1 3 1 5

Belo Horizonte 1 3 1 5

Brasília 1 3 1 5

Cuiabá 1 3 1 5

Curitiba 1 3 1 5

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ANEXO E – Telefonia

219

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total

máximo de Grupos

Fortaleza 1 3 1 5

Manaus 1 3 1 5

Natal 1 3 1 5

Porto Alegre 1 3 1 5

Recife 1 3 1 5

Rio de Janeiro 1 3 1 5

Salvador 1 3 1 5

São Paulo 1 3 1 5

Tabela 17 - Telefonia: Quantidade e localidade de turmas de transferência de conhecimento

3.2.7.1.2 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 4 (quatro) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

3.2.7.1.2.1 Funcionalidades gerais de operação e administração;

3.2.7.1.2.2 Operação básica (estabelecer comunicação com outras localidades, inclusão de outras conferencias, inclusão de chamadas telefônicas na conferencia);

3.2.7.1.2.3 Definir, posicionar e dimensionar as conferências.

3.2.7.1.3 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 8 (oito) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

3.2.7.1.3.1 Funcionalidades gerais de operação e administração;

3.2.7.1.3.2 Operação básica (estabelecer comunicação com outras localidades, inclusão de outras conferencias, inclusão de chamadas telefônicas na conferencia, transferências, etc.).

3.2.7.1.4 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 16 (dezesseis) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

3.2.7.1.4.1 Realizar a instalação e configuração das ferramentas fornecidas;

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ANEXO E – Telefonia

220

3.2.7.1.4.2 Funcionalidades gerais do sistema;

3.2.7.1.4.3 Realizar tarefas de manutenção e suporte de primeiro nível, incluindo a retirada e substituição de equipamentos de conferencia;

3.2.7.1.4.4 Detectar e, caso possível, corrigir os principais problemas que podem ocorrer durante a utilização dos equipamentos de conferencia;

3.2.7.1.4.5 Supervisionar atividades de manutenção.

3.2.7.1.5 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

3.2.7.1.6 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos, com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

3.2.7.1.7 O fornecedor da Solução ou serviço deve disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas considerando, no mínimo:

3.2.7.1.7.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

3.2.7.1.7.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos legais, informações de fornecedor e suporte.

4. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

4.1 A Solução de Telefonia terá o seu nível de serviço mensurado através de indicadores ANS, classificados conforme a expostos na tabela a seguir:

Serviço/Solução Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib.

(%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Disponib.

(%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Telefonia ANS

Nível 0 99,90% 00:43 02:00 99,60% 02:52 4:00

Tabela 18 - Indicadores ANS de Telefonia

4.1.1 O cálculo de disponibilidade da Central da Solução de Telefonia deverá ser realizado para cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte

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ANEXO E – Telefonia

221

regra de ponderação:

4.1.1.1 Média simples das disponibilidades individuais de cada Central da Solução de Telefonia de um mesmo CICC.

4.1.2 O fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade das Centrais da Solução de Telefonia, utilizando a regra descritaErro! Fonte de referência não encontrada.. O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

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ANEXO E – Telefonia

222

5. QUANTITATIVO

5.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por localidade:

Co

d.

Posição Equipamento

Bra

sília

- N

acio

na

l

Rio

de

Ja

neir

o -

Na

cio

na

l A

ltern

ati

vo

Bra

sília

- R

eg

ion

al

Rio

de

Ja

neir

o -

Re

gio

na

l

Be

lo H

ori

zo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rta

leza

Ma

na

us

Na

tal

Po

rto

Ale

gre

Re

cif

e

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

To

tal

1 Posições NOC + Teleatendimento

Terminal + Headset 54 0 86 0 40 77 84 67 66 92 91 38 69 100 864

1.1 Tubos de voz

270

430 0 200 385 420 335 330 460 455 190 345 500 4320

1.2 Protetores auriculares

270

430 0 200 385 420 335 330 460 455 190 345 500 4320

2 Posições administrativas

Terminais 13 0 49 0 94 58 83 22 114 107 89 37 47 80 793

3 Terminais em sala de reunião

Estrelas 10

10

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 120

4 Ramais Ramais 617

1005

544 915 1017

769 850 1129 1100 465 816 1190 10417

5 Centrais

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

6 Gateway GSM

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

Tabela 19 - Quantitativos de Telefonia por localidade

O número de canais especificado na Tabela 19 - Quantitativos de Telefonia por localidade indica a quantidade de conexões simultâneas suportada para cada CICC, sendo que 20% desta capacidade deve ser disponibilizada para conexões a telefone celular através da interface GSM.

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ANEXO F – Videoconferência

223

ANEXO F – Videoconferência

1. OBJETO

1.1 Aquisição e implantação de Solução de Videoconferência, a serem implantadas nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo esses 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais, considerando equipamento de comunicação que permite contato audiovisual em alta qualidade entre interlocutores a partir de localidades distintas, com possibilidade de comunicação em grupo, a ser instalado em sala dotada de aparelhagem para a captura de imagens e áudio dos interlocutores.

1.2 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item de Garantia dos Materiais.

2. QUANTITATIVO

2.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por cidade sede:

d.

Videoconferência

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nacio

na

l

Rio

de J

an

eir

o -

Nacio

na

l

Rio

de J

an

eir

o -

Reg

ion

al

São

Pau

lo

Belo

Ho

rizo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Ma

nau

s

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Recif

e

Salv

ad

or

To

tal

1 Conjunto de Videoconferência 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17

2 └ Câmera de vídeo 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17

3 └ Microfone de mesa 2 8 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 34

4 └ Conjunto de cabeamento de áudio 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17

5 └ Conjunto de cabeamento de vídeo 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17

6 └ Software de Videoconferência 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17

Tabela 20 - Quantitativos de Videoconferência por cidade

3. REQUISITOS FUNCIONAIS

3.1 O compartilhamento de informações e inteligência, assim como a tomada de decisão, tanto em situações de rotina, como em situações de crise, deve ser suportada por ferramentas que possibilite a melhor integração possível entre os representantes dos CICC, em seus níveis nacional, regional, local e móvel. Neste contexto, ferramentas de Vídeo Conferência potencializam a integração e melhor comunicação entre estes representantes.

3.2 Em alinhamento aos objetivos gerais do Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC) e a necessidade operacional de comunicação ágil e prática em suas operações, é fundamental o estabelecimento de canais seguros e adequados de comunicação entre os grupos de segurança pública e defesa civil representados nos

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ANEXO F – Videoconferência

224

CICC. O Sistema de Videoconferência deve possibilitar a interação efetiva entre os participantes dos CICC por meio da utilização de canais de vídeo e voz simultâneos, recursos de compartilhamento de documentos eletrônicos como relatórios, apresentações, vídeos e outros similares. A imagem, considerando a resolução utilizada e abertura de foco, deve ser de tal qualidade a permitir uma clara identificação dos interlocutores e provocar a sensação de integração dos ambientes.

3.3 Neste sentido, para apoio à operação, os seguintes requisitos funcionais devem ser atendidos pelas soluções tecnológicas:

3.3.1 Possibilitar uma reunião em grupo ou pessoa-a-pessoa na qual os participantes estão em locais diferentes, mas devem ver e ouvir uns aos outros como se estivessem reunidos em um único local;

3.3.2 Comunicação áudio-visual de alta qualidade com até 15 (quinze) localidades, a ser instalado na sala de gerenciamento de crises, com capacidade mínima para 12 (doze) participantes em cada sala;

3.3.3 Utilizar câmeras de videoconferência que possuem grande campo de visão e foco automático, facilidades de zoom e controle remoto,

3.3.4 Microfones de mesa, de alta captação, com cancelamento de eco;

3.3.5 Possibilitar receber dados e imagens do Video Wall para transmissão da imagem do local remoto para os participantes;

3.3.6 Compartilhar dados e materiais de trabalho sem a necessidade de locomoção geográfica, permitindo aos participantes ao mesmo tempo redigir documentos variados. Deve ser disponibilizada função para visualização simultânea de apresentações (dados, informações, telas de sistemas, gráficos) e apresentadores (interlocutor primário).

3.3.7 Disponibilizar agenda de contatos com padrões previamente definidos para simplificar e agilizar as chamadas, como por exemplo: CICCN – Sala de Crise, Todos CICCR – Chamada Múltipla, etc.;

3.3.8 Permitir que a cooperação/colaboração seja viável junto à videoconferência, serviços de bate-papo (chat) para troca de mensagens via texto;

3.3.9 Permitir a priorização de áudio caso a qualidade de vídeo seja comprometida;

3.3.10 Permitir a definição de um moderador para controle e gerenciamento das videoconferências;

3.3.11 Suprimir e reduzir automaticamente ruídos;

3.3.12 Permitir colocar os participantes em mudo;

3.3.13 Capacidade de autenticar os usuários para acesso à videoconferência;

3.3.14 A Videoconferência deve ser instalada na Sala de Crise, onde já haverá um painel de Video Wall, que suportará as imagens transmitidas;

3.3.15 As informações transmitidas no SICC apresentam alto nível de confidencialidade e, para tal, é necessário que haja compatibilidade com características de segurança nas transmissões.

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ANEXO F – Videoconferência

225

4. REQUISITOS TÉCNICOS

4.1 A Solução de Videoconferência deve contemplar os equipamentos necessários (câmeras, telas, cabeamento áudio, entre outros), a implantação e configuração dos equipamentos. Estes devem ser projetados para funcionamento em 1 (uma) sala estilo retangular, proporcionando uma mesa virtual para 12 (doze) participantes, em uma reunião ponto-a-ponto e até 15 (quinze) localidades em uma sessão multiponto, nas quantidades e especificações listadas neste documento.

4.2 Recursos de vídeo

4.2.1 Um padrão mínimo de qualidade de transmissão deve ser estabelecido para que a troca de informações possa ser dada de maneira clara e eficaz. Para tal, os equipamentos de vídeo deverão atender os seguintes requisitos:

4.2.1.1 Dispor de câmeras de alta definição que suportem os seguintes padrões de vídeo XGA (1024p×768p), SVGA (800p×600p), VGA (640p×480p);

4.2.1.2 Ser dotado de no mínimo 1 (uma) entrada de vídeo digital (DVI-I HD) e 1 (uma) entrada de vídeo analógica para conexão com PC;

4.2.1.3 Ter no mínimo 1 (uma) saída de vídeo digital (DVI-I HD) e 1 (uma) saída BNC (S-Video/Composite) VCR, além de possuir interface para TV com monitor convencional e com monitor do tipo RGB, que permita a conexão a equipamentos de vídeo legados;

4.2.1.4 Suporte ao padrão de vídeo H.264, H.263, H.263+, com taxa de frames de até 30 frames por segundo;

4.2.1.5 Proporcionar uma experiência otimizada, incluindo 2 (duas) telas LCD de, pelo menos 45 polegadas, sensibilidade à iluminação e múltiplos codecs (Codificador / Decodificador);

4.2.1.6 Ser compatível com os requisitos de vídeo da Solução de Video Wall, definidos pela SESGE, possibilitando o envio para esta do sinal de vídeo do sistema de Videoconferência;

4.2.1.7 Zoom óptico mínimo de 10x;

4.2.1.8 Fonte de energia 100-240V.

4.3 Recursos de áudio

4.3.1 Para que o sistema de Videoconferência atinja o padrão mínimo de transmissão esperado para uma troca eficiente de informação é necessário que seja capaz de transmitir áudio em alta qualidade. Neste contexto, o sistema deverá:

4.3.1.1 Ser acompanhado de equipamentos para captação de áudio (microfones) a serem posicionados na sala/mesa para vídeo conferência. Estes poderão ser únicos ou grupos, dependendo do tamanho e disposição de cada sala;

4.3.1.2 Possuir no mínimo 1 (uma) saída de áudio estéreo para conexão de headset ou outro sistema externo de som;

4.3.1.3 Ser capaz de priorização do canal de áudio caso a qualidade de conexão não seja capaz de comportar também vídeo dentro do padrão mínimo de qualidade;

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ANEXO F – Videoconferência

226

4.3.1.4 Ter conformidade aos padrões G.711, G.722;

4.3.1.5 Ter controle automático de ganho (AGC Automatic Gain Control);

4.3.1.6 Ser dotado de recurso de cancelamento de eco (Echo Cancellation);

4.3.1.7 Ter redução automática de ruídos (ANR – Automatic Noise Reduction);

4.3.1.8 Ter opção de mudo (Mute).

4.4 Conectividade

4.4.1 O bom funcionamento sistema de Videoconferência não depende apenas da captação dos dados a serem transmitidos, a cargo dos equipamentos geradores dos sinais de áudio e vídeo, como também da capacidade de transmissão dos dados gerados. Assim, torna-se necessário link de dados rápido e confiável. Para tal, em alinhamento com os requisitos de LAN e WAN especificados pela SESGE, o equipamento deverá:

4.4.1.1 Possuir minimamente 1 (uma) porta Gigabit Ethernet (RJ-45), auto sensing;

4.4.1.2 Proporcionar para os interlocutores participantes da reunião visualização e compartilhamento de informações instantaneamente, mesmo a partir de equipamentos – Com visualização simultânea do interlocutor e da informação apresentada;

4.4.1.3 Permitir conectividade através de um telefone IP, com discagem de um ramal);

4.4.1.4 Possuir integração com a rede de dados MPLS utilizando QoS e segurança fim a fim;

4.4.1.5 Ter suporte aos padrões da ITU (International Telecommunications Union).;

4.5 Segurança da informação

4.5.1 Além dos requisitos necessários ao bom funcionamento do sistema de videoconferência, é necessário que, de acordo com as guias gerais do projeto, o sistema opere de maneira segura e seja acessível durante o máximo de tempo possível. Para tal, em conformidade e complementando as informações já especificadas pela SESGE, o sistema deverá:

4.5.1.1 Possuir interface acesso remoto que permita que os administradores efetuem acesso seguro para configuração no sistema;

4.5.1.2 Oferecer recursos de gravação das conversas, garantindo rastreabilidade e responsabilidade;

4.5.1.3 Armazenar as gravações das conversas minimamente por 30 (trinta) dias;

4.5.1.4 Permitir criptografia da sinalização sobre H.323 e SIP, nos padrões H.235;

4.5.1.5 Suportar o protocolo SRTP;

4.5.1.6 Ter alta disponibilidade e redundância dos componentes críticos únicos. Entende-se como componente crítico todo elemento que, em caso de falha, comprometa o correto funcionamento do conjunto fornecido.

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ANEXO F – Videoconferência

227

4.6 Transferência de conhecimento e documentação

4.6.1 A implantação da Solução deve contemplar as atividades de instalação da aparelhagem, transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional acerca das soluções, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.6.1.1 O fornecedor da Solução ou serviço deve disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas considerando, no mínimo:

4.6.1.1.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos em idioma Português Brasileiro (PT-BR) e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

4.6.1.1.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em idioma Português Brasileiro (PT-BR) em arquivos eletrônicos contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos legais e informações de fornecedor e suporte.

4.6.1.2 Devem ser providos treinamentos presenciais em cada uma das cidades-sede, contando com representantes de cada uma das Instituições de Segurança envolvidas no estado e um representante da provedora da Solução contratada. Deverão ser relacionados à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração da Solução. Sendo necessárias composição de treinamentos específicos para, no mínimo, 3 (três) grupos, conforme especificado:

4.6.1.2.1 Grupo administrativo: Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

4.6.1.2.2 Grupo operacional: Composto por colaboradores de operação cotidiana da Solução;

4.6.1.2.3 Grupo técnico e de manutenção: Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte inicial e local, quando aplicável, à Solução.

4.6.1.3 A definição de horas de treinamento necessárias deve atender à complexidade da Solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas e as localidades dos treinamentos seguem a especificação a seguir:

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total

máximo de Grupos

Belo Horizonte 1 3 1 5

Brasília 1 3 1 5

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ANEXO F – Videoconferência

228

Cuiabá 1 3 1 5

Curitiba 1 3 1 5

Fortaleza 1 3 1 5

Manaus 1 3 1 5

Natal 1 3 1 5

Porto Alegre 1 3 1 5

Recife 1 3 1 5

Rio de Janeiro 1 3 1 5

Salvador 1 3 1 5

São Paulo 1 3 1 5

Tabela 21 - Quantidade e Localidade de Turmas de Treinamento

4.6.1.4 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 4 (quatro) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.6.1.4.1 Funcionalidades gerais de operação e administração;

4.6.1.4.2 Operação básica (estabelecer comunicação com outras localidades, inclusão de outras conferencias, inclusão de chamadas telefônicas na conferencia);

4.6.1.4.3 Definir e configurar visualização para as salas de conferência;

4.6.1.4.4 Definir, posicionar e dimensionar as imagens das conferências a serem exibidas na tela;

4.6.1.4.5 Definir e compartilhar conferências pelos painéis de Video Wall.

4.6.1.5 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 4 (quatro) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.6.1.5.1 Funcionalidades gerais de operação e administração;

4.6.1.5.2 Operação básica (estabelecer comunicação com outras localidades, inclusão de outras conferências, inclusão de chamadas telefônicas na conferência);

4.6.1.5.3 Definir, posicionar e dimensionar as conferências a serem exibidas;

4.6.1.6 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 4 (quatro) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.6.1.6.1 Realizar a instalação e configuração das ferramentas fornecidas;

4.6.1.6.2 Utilizar todas as funcionalidades do sistema, de forma remota, para operação e monitoramento das conferencias;

4.6.1.6.3 Realizar tarefas de manutenção e suporte de primeiro nível, incluindo a retirada e substituição de equipamentos de conferencia;

4.6.1.6.4 Detectar e, caso possível, corrigir os principais problemas que podem ocorrer durante a utilização dos equipamentos de conferencia;

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ANEXO F – Videoconferência

229

4.6.1.6.5 Orientar e supervisionar atividades de limpeza dos equipamentos da Solução.

4.6.1.7 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

4.6.1.8 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos, com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

4.7 Instalação, garantia e suporte

4.7.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da Solução, nas quantidades e localidades especificadas neste documento, além da garantia, são de responsabilidade do fornecedor e devem ser consideradas no escopo da Solução. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.7.1.1 A Solução deve contemplar todos os dispositivos de hardware necessários ao seu funcionamento e operação (câmeras, microfones, discos para armazenamento, caixas de som, entre outros);

4.7.1.2 O sistema de Videoconferência deverá ser entregue como um pacote completo fechado, incluindo equipamentos de áudio e captura de vídeo, serviço de instalação, contendo todos os sistemas e cumprindo todos os requisitos levantados nas seções anteriores;

4.7.1.3 As licenças necessárias ao funcionamento da Solução (drivers, softwares cliente, softwares de operação e comunicação, etc.) devem ser fornecidas de forma definitiva, não sendo permitida a necessidade da renovação das licenças em determinado período e, devido ao caráter extraordinário da SESGE, as licenças das ferramentas de software ou componentes podem, a qualquer tempo, serem repassadas a outros órgãos;

4.7.1.4 Qualquer dano decorrente da instalação será reparado como parte da entrega, livre de custo adicional;

4.7.1.5 A fornecedora deverá possuir uma central de suporte (Service Desk) disponível ininterruptamente, por ligação telefônica gratuita, para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, Solução ou serviço;

4.7.1.6 As soluções e serviços disponibilizados deverão conter certificado de garantia, considerando validade mínima de 24 (vinte e quatro) meses a partir da aceitação;

4.7.1.7 A garantia deverá incluir o conserto ou troca do equipamento caso apresente falha, comportamento diferente do especificado ou defeito de fabricação, sem qualquer custo adicional;

4.7.1.8 O serviço de conserto provido pela garantia deverá restabelecer totalmente o funcionamento do objeto, incluindo a mão de obra e quaisquer outras taxas adicionais, sem decorrência de qualquer custo adicional;

4.7.1.9 Todos os componentes que forem substituídos durante o período de

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ANEXO F – Videoconferência

230

garantia terão, a partir de sua entrega, todas as garantias previstas.

5. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

5.1 Indicadores

5.1.1 O fornecedor da solução se compromete a entregar à CONTRATANTE o relatório mensal ou de outros períodos solicitados contendo os devidos indicadores da solução fornecida, os quais deverão ser confrontados com os indicadores controlados pela CONTRATANTE.

5.1.2 Esta solução de Videoconferência terá o seu nível de serviço mensurado através do indicador ANS Nível 2, classificado conforme a tabela de Categorias e Indicadores de Disponibilidade do documento principal, exposto na tabela seguir:

Serviço/ Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Videoconferência ANS

Nível 2 - - 24:00 - - 48:00

Tabela 22 - Indicadores de Videoconferência

5.1.3 O reparo de qualquer componente, configuração ou defeitos de qualquer natureza que prejudiquem ou inviabilizem a utilização do sistema devem ser corrigidos de acordo com o tempo máximo definido na tabela. Todos os chamados, bem como as respectivas correções devem ser apresentados no relatório mensal enviado para a contratante, indicando os respectivos dias e horários de abertura do chamado e sua correção

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ANEXO G - Dispositivos Móveis

231

ANEXO G - Dispositivos Móveis

1. OBJETO

1.1 Aquisição de 2400 (dois mil e quatrocentos) Dispositivos Móveis, em formato de prancheta (Tablet), que possa ser usado para acesso à Internet, visualização, transmissão e captura de fotos e vídeos, a serem transmitidos para o CICCR, para apoio às operações. Deverá apresentar tela sensível ao toque (touchscreen) para utilização, com suas respectivas estruturas para operação, comunicação e conectividade móvel para os 12 (doze) Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) Regionais, contemplando:

1.1.1 Dispositivos Móveis e equipamentos necessários para sua utilização.

1.1.2 Software que possua mapa digital, que permita o envio e recebimento de mensagens de texto entre o dispositivo móvel e o agente, acesso off-line para consulta local aos sistemas embarcados sem que seja necessária conexão de rede e que seja integrado à solução integradora da localidade que está alocado.

1.1.3 Serviços de Configurações dos dispositivos (configurações de segurança, integração com sistemas disponíveis)

1.1.4 Treinamentos presenciais relacionados à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções para as equipes administrativas, operacional e técnica e manutenção.

1.1.5 Instalação de todos os dispositivos de hardware e software, bem como os possíveis equipamentos utilizados na sua fixação, quando necessário.

1.1.6 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item de Garantia dos Materiais.

1.1.7 Serviços necessários para operação e pleno funcionamento da Solução.

2. QUANTITATIVO

2.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por cidade sede:

d.

Dispositivos Móveis

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nacio

na

l

Rio

de J

an

eir

o

- N

acio

na

l

Rio

de J

an

eir

o

- R

eg

ion

al

São

Pau

lo

Belo

Ho

rizo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Ma

nau

s

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Recif

e

Salv

ad

or

To

tal

1 Conjunto 200 0 0 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2400

2 └ Dispositivo Móvel 200 0 0 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2400

3 └ Capa protetora 200 0 0 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2400

4 └ Suporte veicular 200 0 0 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2400

5 └ Conjunto de Software 200 0 0 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2400

6 └ Sistema Operacional 200 0 0 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2400

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ANEXO G - Dispositivos Móveis

232

d.

Dispositivos Móveis

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nacio

na

l

Rio

de J

an

eir

o

- N

acio

na

l

Rio

de J

an

eir

o

- R

eg

ion

al

São

Pau

lo

Belo

Ho

rizo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Ma

nau

s

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Recif

e

Salv

ad

or

To

tal

7 └ Mapas Digitais 200 0 0 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 2400

Tabela 23 - Quantitativos dos Dispositivos Móveis por cidade

3. REQUISITOS FUNCIONAIS

3.1 Os Dispositivos Móveis exercerão um importante papel no contexto de operação integrada das forças de segurança e resposta a emergências nos CICC. Por meio do acesso aos sistemas do SICC e das organizações de segurança de maneira remota, as equipes de campo poderão trabalhar com precisão e inteligência, utilizando-se de uma ampla gama de informações disponíveis em tempo real nos referidos sistemas.

3.2 Neste contexto, é necessário o atendimento dos seguintes requisitos funcionais:

3.2.1 Software

3.2.1.1 A plataforma básica de software deve ser composta por sistema operacional com acesso a mapa digital com referências georreferenciadas, acesso às bases de dados das instituições via browser, inserir dados para geração de ocorrências para o CICCR e receber ocorrências originadas nos CICCR/M, envio e recebimento de mensagens de texto e visualização das imagens de videomonitoramento (enviadas pelo CICC), possibilitando ao agente de campo acesso a todas as informações necessárias ao cumprimento das suas funções. Adicionalmente, o dispositivo deve possuir câmera para captura de imagens.

3.2.2 Segurança

3.2.2.1 Considerando o trânsito e o armazenamento de informações confidenciais, os dispositivos móveis devem contar com níveis de segurança elevados. Possibilitar o trânsito de informações por canais seguros (SSL, HTTPS), operação remota de terminais (exclusão de informações, desativação de terminais, entre outros) e o armazenamento local (quando aplicável) de informações sob criptografia.

3.2.3 Conectividade

3.2.3.1 Todos os meios materiais que atuam em consonância com o CICCR, deverão possuir capacidade de comunicações com o Centro, tanto em voz quanto em dados (sistema PDA, interconectado por rede sem-fio móvel, dentre outros), com funcionalidade de captura de imagens (fotografia) e com a aplicação de recursos de segurança da informação.

3.2.3.2 Todos os ativos deverão possuir capacidade de comunicação através de redes móveis 3G ou 4G, onde disponível.

3.2.4 Performance

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ANEXO G - Dispositivos Móveis

233

3.2.4.1 Objetivando maior aplicabilidade para o equipamento, este deverá ser capaz de acessar os sistemas necessários com grande rapidez. Para tal, e também visando uma maior vida útil, seus componentes de hardware devem ser de última geração, em especial processador, memória, disco rígido e display.

3.2.5 Resiliência e adaptação

3.2.5.1 Os equipamentos disponibilizados serão utilizados em ambientes hostis e para tanto estes devem apresentar características de resistência comprovadas para contínuo funcionamento. As informações dos sistemas devem estar disponíveis e de fácil entendimento mesmo sobre influencia do ambiente em que se encontra. O dispositivo deve contar com recursos tanto para uso em suporte veicular quanto para ser transportado pelo agente de segurança.

3.2.5.2 Considerando que os equipamentos disponibilizados serão parte integrante do equipamento de campo dos agentes operativos, estes devem ser fornecidos com capacidade de recarga de energia utilizando conectores de energia fornecidos nos veículos dos agentes.

4. REQUISITOS TÉCNICOS

4.1 O Sistema Integrado de Comando e Controle requer a integração e comunicação em tempo real entre os agentes de segurança, de forma privada, segura, confiável e com alta disponibilidade. Os requisitos aqui relacionados contemplam equipamentos, software, serviços de configuração, conectividade, instalação e transferência de conhecimento.

4.1.1 Hardware

4.1.1.1 Objetivando a maximização da aplicabilidade dos dispositivos móveis, é necessário que estes atendam, em termos de performance e capacidade, as necessidades dos agentes de campo. Os equipamentos devem atender aos seguintes requisitos:

4.1.1.1.1 Deverá ser equipado com processador de 1 (um) GHz por núcleo ou superior, possuindo ao menos 2 (dois) núcleos.

4.1.1.1.2 Armazenamento interno mínimo de 8 (oito) GB.

4.1.1.1.3 Memória RAM mínima de 1 (um) GB.

4.1.1.1.4 Deve possuir módulo de GPS integrado, com atualização de mapas durante o período de garantia.

4.1.1.1.5 Comunicação sem fio que atenda minimamente aos padrões IEEE 802.11b/g/n.

4.1.1.1.6 Modem GSM possibilitando o uso de chip para conectividade à internet ou rede MPLS de qualquer operadora atuante no mercado nacional suportando tecnologias 2.5G, 3G (EDGE e GPRS) e expansível a 4G (LTE).

4.1.1.1.7 Sistema operacional comercial com características de portabilidade e

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ANEXO G - Dispositivos Móveis

234

interoperabilidade com demais sistemas de mercado.

4.1.1.1.8 Dispor de acessórios em material impermeável para proteção contra poeira.

4.1.1.1.9 Dispositivo deve possuir classificação ou certificação de equipamento robustecido.

4.1.1.1.10 Deve possuir interface USB.

4.1.1.1.11 Apresentar tela com as seguintes características:

4.1.1.1.11.1 Sensibilidade ao toque;

4.1.1.1.11.2 Fabricada em LCD ou material compatível;

4.1.1.1.11.3 Tamanho diagonal mínimo de,9 (nove) polegadas;

4.1.1.1.11.4 Resolução gráfica mínima de 1024 x 600 dpi;

4.1.1.1.11.5 Controle de luminosidade adequada de forma a permitir boa visualização em condições de luz intensa;

4.1.1.1.12 Dispor de flexibilidade para utilização de outras fontes de energia operando em 12 (doze) Volts.

4.1.1.1.13 Possuir bateria recarregável interna, de lition-ion, com duração mínima de 8 (oito) horas em uso.

4.1.1.1.14 Possuir botão de acionamento para ligar, desligar e bloqueio do equipamento.

4.1.1.1.15 Dispor de suporte veicular (Dock Station) para instalação em vidro dianteiro ou painel de veículo.

4.1.1.1.16 Possuir câmera para captura de imagens (fotografia e vídeo) de, no mínimo, 3 (três) megapixels.

4.1.1.1.17 Equipamento deve ser homologado pela ANATEL.

4.1.2 Software

4.1.2.1 Para que os dispositivos móveis sejam capazes de desempenharem suas funções básicas, é necessário que possuam uma plataforma mínima de software, neste contexto, é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:

4.1.2.1.1 Possuir mapa digital e apresentar o georreferenciamento das ocorrências incluindo também informações de posições de locais estratégicos, previamente definidos na ferramenta de registro e acompanhamento de ocorrências – Integração com subsistema de georreferenciamento.

4.1.2.1.2 Envio e recebimento de mensagens de texto entre o terminal embarcado e a Central de Atendimento e despachos.

4.1.2.1.3 Acesso em modo off-line, para consulta local aos sistemas embarcados, sem que seja necessária conexão de rede.

4.1.2.1.4 Deverá possibilitar que a sistema integrador possa ser utilizado a partir do dispositivo móvel, minimamente, em suas funções básicas

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ANEXO G - Dispositivos Móveis

235

(georreferenciamento, recebimento e envio de registros de ocorrências, consulta de informações).

4.1.3 Segurança da Informação

4.1.3.1 Além dos requisitos necessários ao bom funcionamento da solução de dispositivos móveis, é necessário que, de acordo com as guias gerais do projeto, o sistema opere de maneira segura e seja acessível, para tal, em conformidade e complementando as informações de segurança especificada pela SESGE, o sistema deverá:

4.1.3.1.1 Ser capaz de estabelecer comunicação através de canal seguro com SSL, HTTPS ou VPN.

4.1.3.1.2 Possibilitar as ações de login/logout com registro em log.

4.1.3.1.3 Possuir suporte para múltiplos usuários.

4.1.3.1.4 Possuir acesso às funções do equipamento dependente de fator de autenticação.

4.1.4 Instalação, manutenção e suporte

4.1.4.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da solução nas quantidades e localidades especificadas neste documento são de responsabilidade do fornecedor e devem ser consideradas no escopo da solução. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.1.4.1.1 A solução deve contemplar todos os dispositivos de hardware necessários ao seu funcionamento e operação.

4.1.4.1.2 Disponibilização de material, acessórios, pessoas e demais recursos necessários instalação da solução ou entrega dos serviços.

4.1.4.1.3 Materiais de suporte e fixação, quando aplicável.

4.1.4.1.4 Devem ser disponibilizados projetos técnicos e executivos detalhados e planos de implantação das soluções e serviços. Os planos de implantação devem considerar levantamento de riscos e o desenho de planos de retorno em caso de problemas ou incidentes no processo.

4.1.4.1.5 Os procedimentos de instalação e entrega dos serviços e equipamentos devem considerar procedimentos de teste de operação e funcionamento.

4.1.4.1.6 Instalações de recursos que dependam ou interfiram em outros componentes do CICC devem prover plano integrado de instalação e listagem de dependências específicas, bem como estão sujeitas a cronogramas de implantação integrados.

4.1.4.1.7 As soluções e serviços disponibilizados devem conter certificado de garantia, considerando validade mínima de 24 (vinte e quatro) meses a partir da aceitação.

4.1.4.1.8 As atividades de manutenção e suporte a eventos relacionados à solução ou aos serviços especificados são de responsabilidade do fornecedor da solução e devem considerar os seguintes requisitos:

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236

4.1.4.1.8.1 Central de suporte (Service Desk) disponível ininterruptamente, por ligação telefônica gratuita, para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, solução ou serviço;

4.1.4.1.8.2 O processo de atendimento e registro de ocorrências deve possibilitar a realização de consultas, o acompanhamento, a emissão e a visualização de relatórios e métricas, por intermédio de navegador Web (HTTPS), em ambiente de acesso restrito e com tráfego criptografado.

4.1.5 Quantidades

4.1.5.1 Com objetivo de atender rapidamente e com eficiência um número grande de ocorrências e eventos, o SICC deverá dispor de grande quantidade de Dispositivos Móveis.

4.1.6 Transferência de conhecimento e documentações da solução

4.1.6.1 A implantação das soluções deve contemplar as atividades de transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional, em idioma português do Brasil (PT-BR), acerca das soluções, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.1.6.2 Disponibilização de transferência de conhecimento presencial relacionada à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções. Sendo necessárias composição de conteúdo específico para, no mínimo, 3 (três) grupos, conforme especificado:

4.1.6.2.1 Grupo administrativo – Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

4.1.6.2.2 Grupo operacional – Composto por colaboradores de operação cotidiana da solução;

4.1.6.2.3 Grupo técnico e de manutenção – Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte inicial e local, quando aplicável, à solução.

4.1.6.3 A definição de horas de transferência de conhecimento necessárias deve atender à complexidade da solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas e as localidades seguem a especificação da Tabela 24 - Quantidade e localidade de turmas para Transferência de Conhecimento a seguir:

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total máximo

de Grupos

Belo Horizonte 1 3 1 5

Brasília 1 3 1 5

Cuiabá 1 3 1 5

Curitiba 1 3 1 5

Fortaleza 1 3 1 5

Manaus 1 3 1 5

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ANEXO G - Dispositivos Móveis

237

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total máximo

de Grupos

Natal 1 3 1 5

Porto Alegre 1 3 1 5

Recife 1 3 1 5

Rio de Janeiro 1 3 1 5

Salvador 1 3 1 5

São Paulo 1 3 1 5

Tabela 24 - Quantidade e localidade de turmas para Transferência de Conhecimento

4.1.6.4 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 8 (oito) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.1.6.4.1 Funcionalidades gerais de operação e administração.

4.1.6.4.2 Operação básica (seleção de ferramenta ou sistema a ser utilizado e alteração de objetos visualizados).

4.1.6.5 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 20 (vinte) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.1.6.5.1 Funcionalidades gerais de operação e administração.

4.1.6.5.2 Operação básica (seleção de ferramenta ou sistema a ser utilizado e alteração de objetos visualizados).

4.1.6.5.3 Definir, gerenciar e selecionar os conteúdos a serem exibidos nos Dispositivos Móveis.

4.1.6.5.4 Operação das funcionalidades gerais do equipamento, incluindo os sistemas integrados disponíveis.

4.1.6.5.5 Identificação e direcionamento de falhas, com identificação de sintomas e ações de diagnóstico e soluções básicas da solução.

4.1.6.6 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 16 (dezesseis) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.1.6.6.1 Realizar a instalação e configuração das ferramentas lógicas fornecidas.

4.1.6.6.2 Utilizar todas as funcionalidades do sistema e equipamentos de Dispositivos Móveis.

4.1.6.6.3 Realizar tarefas de manutenção de primeiro nível, incluindo a retirada e substituição dos equipamentos.

4.1.6.6.4 Detectar e, caso possível, corrigir os principais problemas que podem ocorrer durante a utilização dos equipamentos e funcionalidades.

4.1.6.6.5 Orientar e supervisionar atividades de limpeza.

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ANEXO G - Dispositivos Móveis

238

4.1.6.7 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

4.1.6.8 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos, com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

4.1.6.9 O fornecedor da solução ou serviço deve disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas, considerando, no mínimo:

4.1.6.9.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

4.1.6.9.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos legais, informações de fornecedor e suporte.

5. ACORDO DE NÍVEL SE SERVIÇO

5.1.1 Esta solução de Dispositivos Móveis terá o seu nível de serviço mensurado através do indicador ANS Nível 2, classificado conforme a Tabela 9 - Categorias e Indicadores de Disponibilidades deste documento, expostos a seguir:

Serviço/ Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Disponib.

(%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo

(hh:mm)

Dispositivos Móveis

ANS Nível 2 - - 24:00 - - 48:00

Tabela 25 - Indicadores de Dispositivos Móveis

5.1.2 O reparo de qualquer componente, configuração ou defeitos de qualquer natureza que prejudiquem ou inviabilizem a utilização do sistema devem ser corrigidos de acordo com o tempo máximo definido na tabela. Todos os chamados, bem como as respectivas correções devem ser apresentados no relatório mensal enviado para a contratante, indicando os respectivos dias e horários de abertura do chamado e sua correção.

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ANEXO H – Radiocomunicação

239

ANEXO H – Radiocomunicação

1. OBJETO

1.1 O Objeto de contratação desse projeto básico é a aquisição e implantação de Solução de comunicação via rádio (Radiocomunicação) para os 12 (doze) Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) Regionais que compõem o Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC), contemplando:

1.1.1 Comunicação segura e privada, por meio de funcionalidades de criptografia, compatíveis com as tecnologias de rádio utilizadas pelas organizações componentes do SICC nas diferentes localidades.

1.1.2 A implantação de malha de interoperabilidade, considerando a implantação de estrutura de radiocomunicação própria para os Centros Integrados de Comando e Controle e sua interconexão, por meio de Gateways, com as redes de rádio existentes nas organizações.

1.1.3 Rádios de comunicação portáteis.

1.1.4 Transferência de conhecimento, suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item de Garantia dos Materiais.

2. QUANTITATIVO

2.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por cidade sede. Os preços relativos aos rádios HT deverão ser fornecidos para cada tecnologia disponível nas cidades. A definição da tecnologia a ser empregada ocorrerá durante a fase de projeto executivo.

d.

Radiocomunicação

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nac

ion

al

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Nac

ion

al

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Reg

ion

al

o P

au

lo

Belo

Ho

rizo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Ma

na

us

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Rec

ife

Sa

lva

do

r

To

tal

1 Gateway (interoperabilidade) 26 8 8 28 30 27 24 28 23 27 24 26 26 26 331

2 Rádio HT (Hand Talk) 30 0 0 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 360

3 └ Antena 30 0 0 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 360

4 └ Carregador individual bivolt 30 0 0 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 360

5 └ Carregador múltiplo 5 0 0 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 60

7 └ Suporte para fixação veicular 30 0 0 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 360

8 └ Bateria 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 840

9 └ Presilha para fixação (lapela) 30 0 0 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 360

10 └ Fone de ouvido 30 0 0 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 360

11 └ Estojo de proteção 30 0 0 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 360

Tabela 26 - Quantitativos de Radiocomunicação por cidade

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ANEXO H – Radiocomunicação

240

3. REQUISITOS FUNCIONAIS

3.1 O sistema de radiocomunicação será o meio primário de comunicação entre os Centros Integrados e as equipes de campo, sendo assim um dos principais sistemas componentes do SICC. Este sistema de comunicação também é o meio primário de comunicação entre CICCR, CICCM e CICCL

3.2 Um ponto central da premissa de interoperabilidade entre as organizações de segurança está na capacidade de comunicação tempestiva entre seus agentes. Desta forma, a disponibilização de tecnologia de radiocomunicação que permita a integração entre as diversas organizações, utilizando-se de um dispositivo somente, é essencial à condução das operações de segurança.

3.3 Considerando os conceitos estabelecidos para o SICC - Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública e as necessidades operacionais, o sistema de Radiocomunicação exercerá um importante papel no contexto de operação, de forma que os CICC tenham capacidade de comunicação, em tempo real, com as frações operacionais, a fim de efetuar as necessárias análises, disparar as tarefas e ativar as equipes para providenciar as alternativas previstas nos planos preestabelecidos. Utilizando-se de um meio de comunicação seguro, robusto e eficiente, com recursos que possibilitam a comunicação em grupo entre integrantes de uma equipe, envio de mensagens de texto e comunicação integrada às diversas organizações de segurança, as equipes poderão trabalhar de maneira integrada, ágil e articulada, devido ao uso de um meio fácil, capilarizado e confiável para troca de informação.

3.4 O sistema a ser implantado pelo SICC deverá ser capaz de estabelecer comunicação com os sistemas já existentes nas diferentes localidades, considerando a utilização de um barramento de interoperabilidade (por exemplo, um gateway de operação). Essa integração deverá ser realizada por meio de equipamentos específicos que possibilitam a compatibilidade entre sistemas de diferentes tecnologias (gateways).

3.5 O sistema de radiocomunicação deverá ser compatível com as tecnologias adquiridas nos CICCM, possibilitando fazer uso das repetidoras de sinal disponíveis.

3.6 Cada elemento que possui acento no CICC deve ter a facilidade de montar grupos de comunicação com as entidades ou elementos comunicados, que poderão aceitar ou não a integração solicitada.

3.7 O sistema de radiocomunicação deverá prever a implantação de malha de comunicação, considerando a estrutura de radiocomunicação própria para os Centros Integrados de Comando e Controle (Gateways nos CICC e nas organizações participantes da integração e conexões com equipamentos de radiocomunicação dos CICCM), e sua interconexão com as redes de rádio existentes nas organizações.,

3.8 A composição do sistema de radiocomunicação é dada por barramento de interoperabilidade e terminais de rádio portáteis.

3.9 O sistema de radiocomunicação será utilizado como um dos meios primários de comunicação devido à sua robustez, sendo suplementado por outros meios como telefonia móvel. Será utilizado como meio para comunicação entre os agentes e os Centros Integrados. Deve possuir, neste sentido, sinalização da qualidade dos sinais. O sistema deverá permitir analisar a qualidade da radiocomunicação estabelecida com determinado agente ou local, dentro de padrões pré-estabelecidos que variam de 1

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ANEXO H – Radiocomunicação

241

(um), baixa qualidade de sinal, até 5 (cinco), excelente qualidade do sinal.

3.10 O barramento de interoperabilidade será responsável por gerenciar e controlar os terminais de acesso, comunicações de voz e dados para equipamentos de radiocomunicação, com a manutenção da segurança aplicada nas comunicações. Devem ser integradas as comunicações de rádio das organizações participantes do CICC para cada localidade, a estrutura de rádio adquirida e as centrais telefônicas VOIP (Voice over Internet Protocol).

3.11 O sistema deve operar de maneira segura, com recursos de criptografia das informações trocadas e armazenadas. Também é requisito de segurança a possibilidade de bloqueio remoto e exclusão remota das informações.

3.12 Este barramento deverá ser compatível com rede de dados de padrões conhecidos de mercado e com requisitos de telefonia especificados pela SESGE. Deverá suportar protocolos e algoritmos de criptografia conhecidos de mercado.

3.13 A solução de radiocomunicação deve permitir o atendimento de, no mínimo, 16 canais de comunicação por gateway, e possuir recursos que permitam escalabilidade, para inclusão de novos gateways.

3.14 Os gateways deverão operar em ambientes compatíveis com sistemas operacionais Microsoft para manutenção da compatibilidade com as demais aplicações do CICC, além de possuir interfaces de comunicação com saídas para alto-falantes, headsets, conexões PTT (Push-to-talk), conectores para dispositivos de rede e saída compatível com sistemas de telefonia celular.

3.15 O equipamento deverá permitir o estabelecimento de chamadas de voz (rádio, telefonia fixa convencional e IP, telefonia móvel) e dados através dos canais de comunicação, físicos ou lógicos. Deverá manter automaticamente tabelas de terminais, informações de chaves criptográficas e demais informações necessárias para operação.

3.16 O equipamento deverá permitir a criação de grupos de radiocomunicação, independentemente dos sistemas utilizados e da quantidade de usuários conectados, além de permitir, também, sua interligação com elementos ou grupos de telefonia móvel ou fixa.

3.17 Os componentes de controle dos equipamentos deverão permitir roteamento e comutação de chamadas de voz, além de possuir recursos para acesso remoto para gerenciamento dos terminais conectados, das comunicações por voz e dados em execução, permitir o armazenamento das informações de georreferenciamento dos terminais totais autorizados.

3.18 A solução de radiocomunicação deverá permitir a realização de gravação das chamadas realizadas pela rede. As gravações deverão ser realizadas em até 50 (cinquenta) canais simultâneos em formatos conhecidos de mercado.

3.19 A solução deve possibilitar a geração de relatórios baseados em eventos ocorridos no sistema de gerenciamento para o subsistema de rádio, de maneira a produzir informações relativas à localização de chamadas e outras informações pertinentes para o subsistema de inteligência, possibilitando composição de informações mais efetivas e relevantes.

3.20 Deverá possuir integração com Sistema de Telefonia Interna e interface de conexão

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ANEXO H – Radiocomunicação

242

a rede de telefonia pública por meio de protocolo padrão aberto de sinalização e comunicação de tronco digital.

3.21 O sistema contará com unidades repetidoras móveis disponíveis no CICCM.

4. REQUISITOS TÉCNICOS

4.1 Projeto Executivo

4.1.1 Deverá ser elaborado um projeto executivo que será aprovado pela SESGE, antes da efetiva customização e implantação da Solução de Radiocomunicação.

4.1.2 Um produto importante do projeto executivo será a especificação das necessidades de configurações dos gateways requeridos para a conexão com cada entidade possuidora de sistema de radiocomunicação de cada cidade-sede.

4.1.3 O projeto executivo deve apresentar diagrama detalhado, considerando todos componentes (gateways, unidades repetidoras existentes, CICCM, HT, entre outros componentes) e interfaces de comunicação, os enlaces com as entidades externas, diagramas esquemáticos locais (CICCR e instituições) e nacionais (CICCN e instituições).

4.1.4 Este projeto será elaborado com base em boas práticas que deverão ser trazidas pela CONTRATADA, assim como pelo grupo de trabalho a ser definido pela SESGE para o alinhamento das expectativas e definição das funcionalidades a serem implantadas na solução de Radiocomunicação.

4.1.5 O Projeto Executivo deverá entregar uma prova de conceito ou projeto-piloto da solução, em formato operacional.

4.1.6 O projeto executivo deverá ser entregue no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partir da data de assinatura do contrato.

4.1.7 O projeto executivo deverá conter um cronograma detalhado de implantação dos objetos do Projeto Básico.

4.1.8 Após a aprovação do Projeto Executivo a CONTRATADA deverá iniciar a sua implantação em cada uma das localidades.

4.2 O sistema de radiocomunicação requisitado prevê a implantação de malha de comunicação, considerando a implantação de estrutura de radiocomunicação própria para os Centros Integrados de Comando e Controle, e sua interconexão com as redes de rádio existentes nas organizações, conforme ilustrado na Figura 10 – Arquitetura de radiocomunicação.

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ANEXO H – Radiocomunicação

243

Figura 10 – Arquitetura de radiocomunicação

4.3 A composição do sistema é dada por barramento de interoperabilidade (Gateway) e terminais de rádio, bem como a compatibilidade e integração com os sistemas dos CICCM. Nas seções a seguir são destacados os requisitos para cada componente do sistema.

4.4 Barramento de interoperabilidade (Gateway)

4.4.1 A interoperabilidade, conceituada aqui como a capacidade de operação mútua, comum, integrada, de equipamentos e sistemas distintos, é de grande importância, considerando a necessidade de aproveitamento das estruturas estabelecidas pelas organizações e a abrangência geográfica da comunicação, requerida pelo SICC.

4.4.2 Devem ser integradas as comunicações de rádio das organizações participantes do CICC para cada localidade, a estrutura de rádio adquirida e as centrais telefônicas VOIP (Voice over Internet Protocol), conforme Figura 11 – Arquitetura de Gateway de comunicação.

CICC

GTW

CICC

GTW

Estrutura do SICC

MPLS

GTW

GTW

Estrutura das organizações

GTW

GTW CICC

GTW CICC

GTW

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ANEXO H – Radiocomunicação

244

Figura 11 – Arquitetura de Gateway de comunicação

4.4.3 Os requisitos associados a este item são:

4.4.3.1 Compatibilidade com rede TCP/IP, considerando os padrões especificados em IEEE 802.1q, IEEE 802.1p, IEEE 802.9 e SIPv.1, SIPv.2, RTP, RTCP, SIGTRAN.

4.4.3.2 Capacidade de atendimento de, no mínimo, 16 (dezesseis) canais simultâneos.

4.4.3.3 Capacidade de inclusão de novos Gateways na estrutura para escalabilidade.

4.4.3.4 Capacidade de estabelecimento de comunicações PTT (Push-to-Talk) – método de conversação pressionando o botão do rádio para recepção e transmissão de voz.

4.4.3.5 Fornecimento elétrico: 110 ~240V;

4.4.3.6 Software de operação compatível com sistema operacional Microsoft Windows (XP, Vista e Windows 7) para manutenção da compatibilidade com as demais aplicações do CICC;

4.4.3.7 Interfaces de comunicação, considerando, pelo menos:

4.4.3.7.1 Possuir, pelo menos, 1 (uma) saída de áudio (speaker);

4.4.3.7.2 Possuir, pelo menos, 1 (uma) porta de áudio stereo para conexão Headset;

4.4.3.7.3 Possuir, pelo menos, 2 (dois) conectores para RJ45, padrão Ethernet 10/100 Base T ou superior;

4.4.3.8 Compatibilidade com telefonia celular;

4.4.3.9 Compatibilidade de operação com protocolos e algoritmos de criptografia de mercado, compreendendo minimamente AES;

4.4.3.10 Capacidade de configuração de atrasos em transmissões de voz com

GTW

GTW

GTW

GTW

GTW

GTW

VLAN interoperabilidade

LAN

VoIP

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ANEXO H – Radiocomunicação

245

variação de, até, 2 (dois) segundos;

4.4.3.11 Capacidade de comutação de voz em multicast com definições de grupo, com a utilização de 1 (um) canal de comunicação por grupo;

4.4.3.12 O equipamento deverá permitir o estabelecimento de chamadas de voz e dados através dos canais de comunicação, físicos ou lógicos, independentemente da multiplexação utilizada;

4.4.3.13 Deve possuir a capacidade de manter automaticamente as tabelas de terminais locais e visitantes, bem como informações das chaves criptográficas, ou estrutura semelhante descrita pelos protocolos de comunicação, e as demais informações para operação, independentemente das organizações conectadas;

4.4.3.14 O componente de controle deve realizar a comutação ou roteamento das chamadas de voz, em grupo ou individuais, dentro da estrutura da rede por métodos e procedimentos transparentes ao usuário.

4.4.3.15 O componente de controle deve realizar e manter a autenticação e registro de um terminal de acesso na rede de acordo com as autorizações a este terminal ou grupo de terminais;

4.4.3.16 O componente de controle deve manter registro das ações realizadas de autenticação e registro, sejam bem sucedidas ou não;

4.4.3.17 O componente de controle deve realizar ações de bloqueio, permanente ou temporário, de terminais e manter controle automático com as informações de bloqueio de terminais, ou estrutura semelhante descrita no protocolo;

4.4.3.18 O componente de controle deve manter atualizada a tabela de grupos de chamadas e seus terminais autorizados, ou estrutura semelhante descrita no protocolo;

4.4.3.19 O componente de controle deve realizar a atualização automática de grupos nos terminais para grupos designados dinamicamente pela aplicação de controle e gerência de grupos;

4.4.3.20 O componente de controle deve dispor de acesso remoto para gerenciamento dos terminais conectados, das comunicações de voz, de dados em execução e dos seus sub-componentes intrínsecos, mantendo registro das informações;

4.4.3.21 O componente de controle deve possibilitar o armazenamento das informações de georreferenciamento dos terminais totais autorizados, a cada minuto, para visualização por aplicação apropriada;

4.4.3.22 O componente de controle deve realizar a gravação de todas as chamadas realizadas pela rede;

4.4.3.23 A capacidade de gravação e gestão de gravação de, pelo menos, 50 (cinquenta) canais simultâneos, pela periodicidade no mínimo, de 120 (cento e vinte) horas, em formato de mercado (*.wav, *.mp3, entre outros);

4.4.3.24 Compatibilidade de integração, minimamente de sinal de voz, para padrões TETRA, P25, TETRAPOL e analógico. Considerando a interconexão das localidades assinaladas na Tabela 27 – Padrões e freqüências de

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ANEXO H – Radiocomunicação

246

radiocomunicação por localidade:

Localidade Frequências Padrões de Radiocomunicação

TETRA TETRAPOL P25 ANALÓGICO

Belo Horizonte 149,19-171,71MHz - -

Brasília 136-174MHz, 400MHz,

800MHz, 47MHz -

Cuiabá 136MHz a 174Mhz -

Curitiba 157-174MHz -

Fortaleza 800MHz -

Manaus 800MHz -

Natal 800MHz - -

Porto Alegre 166,53-173,57MHz, 800MHz - -

Recife 800MHz, 450MHz -

Rio de Janeiro 450MHz, 380MHz -

Salvador 450MHz -

São Paulo 165-174MHz, 800MHz -

Tabela 27 – Padrões e freqüências de radiocomunicação por localidade

4.4.4 Possibilitar a geração de relatórios baseados em eventos ocorridos no sistema de gerenciamento para o subsistema de rádio, de maneira a produzir insumos relativos à localização de chamadas e outras informações pertinentes para o subsistema de inteligência, possibilitando composição de informações mais efetivas e relevantes.

4.4.5 Deve possuir componente que permita o gerenciamento remoto das funcionalidades e estruturas que compõem os equipamentos de radiocomunicação, no mínimo, considerando as seguintes funcionalidades:

4.4.5.1 Terminais georreferenciados com localização em mapas;

4.4.5.2 Relatórios de operação, consumo e utilização e alarmes de falhas e atividades; e

4.4.5.3 Audição de chamadas de voz ou visualização de mensagens de texto para apoio à operação do sistema e auditoria de operação, realizadas em tempo real.

4.4.6 Conectividade geral do barramento de interoperabilidade:

4.4.6.1 O componente de conectividade deve possuir no mínimo portas de comutação de rede local (LAN) e portas de comutação de rede externa (WAN), de taxa 10/100 Mbps IEEE 802.3 e 802.3u;

4.4.6.2 O componente de conectividade deve possibilitar o estabelecimento de conexão virtual privativa – VPN com criptografia do tunelamento, bem como suporte a VPN gateway-to-gateway e remote access;

4.4.6.3 Implementação de protocolos IPSec, PPTP e L2TP;

4.4.6.4 Interoperação com Sistema de Telefonia Interna e interface de conexão a rede de telefonia (interna do SICC e pública).

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ANEXO H – Radiocomunicação

247

4.5 Os rádios HT (Hand Talk) devem ser do tipo digital, alimentados a partir de uma bateria recarregável e atender aos seguintes requisitos:

4.5.1 Deverá operar em sistemas tronqueados digitais em conformidade (compatibilidade) com as tecnologias disponíveis em cada cidade-sede (tabela de tecnologias de rádio por cidade), especificados em projeto executivo;

4.5.2 O rádio portátil deverá vir acompanhado de software para programação através de computador tipo PC em plataforma Windows em mídia óptica. Deverão estar incluídos os cabos necessários para conexão do rádio portátil ao computador, sem custos adicionais;

4.5.3 Deverá permitir programação de frequências dos canais via software;

4.5.4 Deve possibilitar a transferência da programação de um rádio para o outro através de cabo de clonagem. O cabo para clonagem, se distinto do cabo necessário para conexão do rádio portátil ao computador, deverá ser fornecido juntamente com os rádios portáteis, sem custos adicionais;

4.5.5 Capacidade mínima de 16 (dezesseis) canais de operação, podendo ser divididos em grupos;

4.5.6 Potência de áudio de, no mínimo, 500 (quinhentos) miliWatts;

4.5.7 Possuir sensor de carga de bateria;

4.5.8 Deve permitir chamada seletiva individual ou em grupo;

4.5.9 Deve possuir sistema de varredura de canais que permita a busca de canais onde esteja ocorrendo comunicação;

4.5.10 Display alfanumérico com, no mínimo, sete caracteres, com capacidade de indicar o nome do canal no Display;

4.5.11 Os rádios devem ser equipados com teclado DTMF;

4.5.12 Os rádios comunicadores portáteis não devem ter dimensões superiores à 137mm x 62mm x 45mm (altura x largura x profundidade);

4.5.13 O peso do rádio com a bateria conectada não deve ser superior a 450 gramas;

4.5.14 A alimentação dos rádios comunicadores portáteis deve se dar por meio de bateria recarregável de alta capacidade, a base de Íon-Lítio;

4.5.15 O espaçamento de canais deve ser, no mínimo, de 20 kHz;

4.5.16 As antenas dos rádios comunicadores portáteis devem ser do tipo “heliflex”, helicoidal emborrachada;

4.5.17 Os rádios comunicadores portáteis devem atender às normas militares MIL-STD 810 C/D/E, para uma operação confiável em ambientes que envolvam choques, vibrações, variações de temperatura, pressão, chuva, umidade, neblina, salina e poeira.

4.5.18 Deverão ser fornecidos os seguintes acessórios, para cada um dos aparelhos:

4.5.18.1 1 (um) carregador bateria, bivolt, com seleção automática da tensão de entrada na faixa de 110 a 240 volts;

4.5.18.2 1 (uma) bateria, de Li-Ion, alta capacidade, pelo menos 1200 mAh.

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ANEXO H – Radiocomunicação

248

4.5.18.3 1 (uma) presilha (clip) para cinto;

4.5.18.4 1 (um) fone de ouvido do tipo auricular, de material plástico flexível, com microfone PTT, e deverão ser de tamanho reduzido permitindo uso discreto.

4.5.18.5 1 (um) estojo de proteção em couro, ou outro tipo de material sintético de boa resistência e qualidade, com fixadores para o cinto dos operadores;

4.5.18.6 Carregadores múltiplos de, no mínimo, menos 6 unidades por ciclo (a quantidade está especificada na Tabela de quantitativo).

4.6 Segurança da Informação

4.6.1 Além dos requisitos necessários ao bom funcionamento do sistema de radiocomunicação, é necessário que, de acordo com as guias gerais do projeto e a característica de missão crítica estabelecida, o sistema opere de maneira segura e seja acessível. Para tal, em conformidade e complementando as informações fornecidas pela SESGE quanto a Segurança da Informação, o sistema deverá:

4.6.1.1 Prover alto nível de confidencialidade, ou seja, eliminar a possibilidade de interceptação de conversas e mensagens de texto.

4.6.1.2 Prover um método para armazenamento seguro de conversas e trocas de mensagens, de modo a prover uma fonte de informações para futuras investigações e auditorias.

4.7 Transferência de Conhecimento e Documentações da Solução

4.7.1 A implantação das soluções deve contemplar as atividades de transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional acerca das soluções, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.7.1.1 Disponibilização de transferência de conhecimento presencial relacionada à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções. Sendo necessário composição de conteúdos específicos para, no mínimo, 3 (três) grupos, conforme especificado:

4.7.1.1.1 Grupo administrativo – Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

4.7.1.1.2 Grupo operacional – Composto por colaboradores de operação cotidiana da solução;

4.7.1.1.3 Grupo técnico e de manutenção – Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte inicial e local, quando aplicável, à solução.

4.7.2 A definição de horas de transferência de conhecimento necessárias deve atender a complexidade da solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas e as localidades seguem a especificação da Tabela 28 – Quantidade e localidade de turmas de Transferência de Conhecimento seguir:

Quantidade de Turmas por Grupo

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ANEXO H – Radiocomunicação

249

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total máximo

de Grupos

Belo Horizonte 1 3 1 5

Brasília 1 3 1 5

Cuiabá 1 3 1 5

Curitiba 1 3 1 5

Fortaleza 1 3 1 5

Manaus 1 3 1 5

Natal 1 3 1 5

Porto Alegre 1 3 1 5

Recife 1 3 1 5

Rio de Janeiro 1 3 1 5

Salvador 1 3 1 5

São Paulo 1 3 1 5

Tabela 28 – Quantidade e localidade de turmas de Transferência de Conhecimento

4.7.3 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 4 (quatro) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.7.3.1 Funcionalidades gerais de operação e administração;

4.7.3.2 Operação básica (comunicação via rádio, interconexão do sistema de telefonia com o sistema de rádio, entre outras).

4.7.3.3 Definir configuração padrão de todo o Sistema de Rádio;

4.7.4 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 16 (dezesseis) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.7.4.1 Especificação das funcionalidades;

4.7.4.2 Operação e interconexão de equipamentos;

4.7.4.3 Interconexão com outros sistemas de comunicação;

4.7.4.4 Identificação e direcionamento de falhas, com identificação de sintomas e ações de diagnóstico e soluções básicas da solução.

4.7.4.5 Interconexão com rede IP.

4.7.4.6 Recursos de segurança da informação.

4.7.5 Durante a transferência de conhecimento devem ser predefinidos configurações do sistema de Radiocomunicação e outros elementos necessários para a sua utilização otimizada.

4.7.5.1 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 20 (vinte) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.7.5.1.1 Realizar a instalação e configuração das ferramentas lógicas fornecidas.

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ANEXO H – Radiocomunicação

250

4.7.5.1.2 Realizar tarefas de manutenção de primeiro nível, incluindo a retirada e substituição de aparelhagem.

4.7.5.1.3 Interconexão com rede IP.

4.7.5.1.4 Verificação de conexões básicas.

4.7.5.1.5 Recursos de segurança da informação.

4.7.5.1.6 Carga elétrica de equipamentos

4.7.5.1.7 Detecção e correção de problemas básicos que podem ocorrer durante a utilização do sistema de radiocomunicação e interoperação.

4.7.5.1.8 Orientar e supervisionar atividades de limpeza dos equipamentos.

4.7.5.2 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

4.7.5.3 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos, com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

4.7.5.4 O fornecedor da solução ou serviço deve disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas, considerando, no mínimo:

4.7.5.4.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

4.7.5.4.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistemas comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos legais, informações de fornecedor e suporte.

4.8 Instalação, Manutenção e Suporte

4.8.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da solução nas quantidades e localidades especificadas neste documento, são de responsabilidade do fornecedor e devem ser consideradas no escopo da solução. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.8.1.1 A solução deve contemplar todos os dispositivos de hardware necessários ao seu funcionamento e operação (servidores, switches, discos para armazenamento, monitores, placas, antenas, entre outros, suportes, cabos, carregadores elétricos, conectores, etc.). Devem ser fornecidas quantidades suficientes para o funcionamento pleno, bem como unidades redundantes, com mesmas características das unidades primárias, quando aplicáveis requisitos de alta disponibilidade e resistência a falhas.

4.8.1.2 Disponibilização de material, acessórios, pessoas e demais recursos necessários para a instalação da solução ou entrega dos serviços.

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ANEXO H – Radiocomunicação

251

4.8.1.3 Materiais de suporte e fixação, quando aplicável.

4.8.1.4 Devem ser disponibilizados projetos técnicos detalhados e planos de implantação das soluções e serviços. Os planos de implantação devem considerar levantamento de riscos e o desenho de planos de retorno de implantação em caso de problemas ou incidentes no processo.

4.8.1.5 Os procedimentos de instalação e entrega dos serviços devem considerar procedimentos de teste de operação e funcionamento.

4.8.1.6 Instalações de recursos que dependam ou interfiram em outros componentes do CICC devem prover plano integrado de instalação e listagem de dependências específicas, bem como estão sujeitas aos cronogramas de implantação integrados.

4.8.2 As atividades de manutenção e suporte a eventos relacionados à solução ou aos serviços especificados é de responsabilidade do fornecedor da solução ou serviço e devem considerar os seguintes requisitos:

4.8.2.1 Central de suporte (Service Desk) disponível ininterruptamente, por ligação telefônica gratuita, para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, solução ou serviço.

4.8.2.2 O processo de atendimento e registro de ocorrências deve possibilitar a realização de consultas, o acompanhamento, a emissão e a visualização de relatórios e métricas, por intermédio de navegador WEB, em ambiente de acesso restrito e com tráfego criptografado.

4.8.2.3 Todos os equipamentos devem ser compatíveis entre si, devendo ter total conectividade entre seus hardware e software.

4.8.2.4 A garantia deverá incluir o conserto ou troca de qualquer componente caso este apresente falha, comportamento diferente do especificado ou defeito de fabricação, sem qualquer custo adicional.

4.8.2.5 O serviço de conserto provido pela garantia deverá restabelecer totalmente o funcionamento do objeto, incluindo a mão de obra e quaisquer outras taxas adicionais, sem decorrência de qualquer custo adicional.

4.8.2.6 Todos os componentes que forem substituídos durante o período de garantia terão, a partir de sua entrega, todas as garantias previstas.

4.9 Requisitos de Regulamentação

4.9.1 Os equipamentos de radiocomunicação especificados deverão possuir a certificação junto à ANATEL.

4.9.2 Os equipamentos devem possuir documentação das especificações e características técnicas, marca, modelo, tipo, fabricante e indicadores técnicos que constatem as configurações e possíveis expansões.

5. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

5.1 Indicadores

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ANEXO H – Radiocomunicação

252

5.1.1 Esta solução de Radiocomunicação terá o seu nível de serviço mensurado através do indicador ANS Nível 0, classificado conforme a tabela de Categorias e Indicadores de Disponibilidade do documento principal, exposto a seguir:

Serviço/ Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo (hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Max. p/ Reparo (hh:mm)

Radiocomunicação

ANS Nível 0 99,90% 0:43 2:00 99,60% 2:52 4:00

Tabela 29 - Indicadores de Radiocomunicação

5.1.2 O cálculo de disponibilidade do sistema de Radiocomunicação deverá ser realizado para cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

5.1.2.1 Disponibilidade do serviço de radiocomunicação considerando as interconexões previstas no projeto. Para isso a interconexão do barramento com o sistemas existentes nas cidades, bem como os elementos intermediários, deverão ser monitorados continuamente.

5.1.2.2 O tempo de indisponibilidade apenas deve ser contabilizado quando o serviço for paralisado, ou seja, quando ambos os equipamentos principais e backup estiverem inoperantes.

5.1.3 O fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade do sistema de Radiocomunicação de cada CICC, utilizando a regra descrita anteriormente. O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

5.1.4 O reparo de qualquer componente, configuração ou defeitos de qualquer natureza que prejudiquem ou inviabilizem a utilização do sistema devem ser corrigidos de acordo com o tempo máximo definido na tabela. Todos os chamados, bem como as respectivas correções devem ser apresentados no relatório mensal enviado para a contratante, indicando os respectivos dias e horários de abertura do chamado e sua correção.

5.1.5 O fornecedor deve manter em estoque próprio no país equipamentos de rádio portátil para imediata substituição em caso de falhas ou defeitos, enquanto perdurar o período da garantia.

6. VOLUMETRIA

6.1 Segue abaixo a tabela contendo a volumetria das parcelas variáveis:

Radiocomunicação Quantidade por Localidade

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ANEXO H – Radiocomunicação

253

Belo

Ho

rizo

nte

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nacio

na

l

Cu

iab

á

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riti

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rtale

za

Man

au

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Nata

l

Po

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Ale

gre

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e

Rio

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an

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o -

Reg

ion

al

Rio

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an

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o -

Nacio

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Salv

ad

or

São

Pau

lo

To

tal

Quantidade de Gateways 29 26 6 26 30 25 29 26 28 28 30 6 28 31 336

Tabela 30 – Volumetria de Radiocomunicação

6.2 As quantidades de gateways consideram um equipamento para cada organização que será integrada e dois gateways no CICC. Os dois gateways no CICC são necessários para assegurar a alta disponibilidade da solução.

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ANEXO I - Sistema Integrador

254

ANEXO I - Sistema Integrador

1. OBJETO

1.1 Aquisição, implantação e configuração de Sistema Integrador a ser instalado nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais, contemplando:

1.1.1 Integração com sistemas legados ou consultas a bases de dados conforme apresentado neste anexo no tópico de Volumetria.

1.1.2 Desenvolvimento de relatórios adicionais conforme apresentado neste anexo no tópico de Volumetria.

1.1.3 Desenvolvimento de até 50 (cinqüenta) Requisitos Funcionais adicionais conforme apresentado neste anexo no tópico de Volumetria.

1.1.4 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item Garantia dos Materiais.

2. REQUISITOS FUNCIONAIS

2.1 O modelo operacional, considerando as diretrizes do Planejamento Estratégico e do documento de Concepção Operacional de Sistemas, possui requisitos que devem direcionar as definições tecnológicas e de infraestrutura para a composição do SICC. Estes requisitos formalizam a necessidade e o cotidiano operacional, permeando todos os níveis de operação, sejam eles nacionais, regionais, locais ou móveis. Embora representem uma única solução integrada e operacional, estão organizados por tema e listados a seguir.

2.2 O sistema integrador deve dar suporte às operações dos CICC, assim como permitir a tempestiva troca de informações e inteligência, conforme definido nos Memorandos de Entendimento e formalizado nos Procedimentos Operacionais Padrão. Ele deve incluir uma estrutura robusta de interfaces integradas a um SIG (Sistema de Informações Geográficas) que dê suporte à troca de informações entre os diversos sistemas de monitoração e inteligência disponíveis. Além disso, ele deve prover funcionalidades de suporte à geração dos relatórios e informes do ritmo diário e potencializar a interoperabilidade entre as organizações a partir de uma estrutura flexível e ágil de disseminação de informações, que permita o compartilhamento tempestivo da visão do contexto situacional das operações de segurança nos Grandes Eventos a serem realizados no Brasil.

2.3 Considerando os conceitos estabelecidos para o SICC - Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública e as necessidades operacionais de gestão integrada, o sistema integrador visa o atendimento da necessidade de implementação de uma gestão, capaz de prover uma imagem do panorama global, eventos associados e recursos (viaturas policiais, câmeras, agentes, etc.) envolvidos nas operações e nas respostas a incidentes de segurança pública, de forma que as equipes das diversas entidades possam trabalhar de forma coordenada com o mesmo nível de informação, agilizando a análise das ocorrências e tornando mais efetivas as decisões.

2.4 A disponibilização de um sistema integrador cuja principal função é a integração de dados oriundos de subsistemas que os enviarão para alimentar determinada atividade.

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ANEXO I - Sistema Integrador

255

A integração visa estabelecer enlace entre os sistemas, refinando, organizando e classificando os dados que eles produzem e consolidando informações.

2.5 Deverá possuir funcionalidades de atendimento às instituições, registro, despacho e acompanhamento de ocorrências, considerando as funcionalidades requisitadas para operação de segurança pública nos Grandes Eventos. Deverá permitir a classificação das ocorrências de acordo com os níveis de criticidade alinhados com o Planejamento Estratégico e com documentos conceituais estabelecidos nas Instituições. É desejável que o sistema permita o registro e o acompanhamento das ocorrências em andamento (Função Gerenciamento de Eventos). As ações decorrentes das tomadas de decisão também deverão ser registradas e visualizadas. O sistema integrador deverá disponibilizar meios para atender e integrar as seguintes funcionalidades essenciais:

2.5.1 Gerenciamento de Chamados de Emergência.

2.5.1.1 O Gerenciamento dos Chamados de Emergência deve ser feito sob a ótica da perfeita combinação entre a precisão das informações para a tomada de decisão e a celeridade de atendimento à demanda apresentada, com o devido registro do histórico do incidente. Assim, a funcionalidade deste item tem os seguintes requisitos:

2.5.1.1.1 Consoles de Atendimento

2.5.1.1.1.1 Porta de entrada da comunicação de um incidente relacionado aos Grandes Eventos, podendo ser realizado por meio de recepção de voz ou dados.

2.5.1.1.2 Geração e Registro de Boletins.

2.5.1.1.2.1 Os Boletins devem ser gerados e registrados de modo automático, com a possibilidade de inserção de dados de modo manual e estarem integrados com outros sistemas existentes, para fins de pesquisa. O registro dos Boletins deve possuir informações completas e suficientes para o entendimento da situação e permitir possíveis análises com sistemas de inteligência e históricos de eventos similares. Minimamente o sistema deverá ter a possibilidade de conter as seguintes informações e requisitos:

2.5.1.1.2.2 Numeração customizada para o SICC, sendo uma sequência alfanumérica que combine a identificação do CICCR com o ordenamento cronológico de geração. (automático). Ainda neste contexto, o sistema deve permitir o provisionamento de blocos e sequências de identificação, (dadas pelo conjunto de letras e números, “track numbers”) para as cidades sede, de forma a facilitar a identificação e correlação entre o identificador da ocorrência e sua localidade de origem.

2.5.1.1.2.2.1 Data da geração (dd/mm/aaaa) – (automático);

2.5.1.1.2.2.2 Hora da geração (hh:mm:ss)- (automático);

2.5.1.1.2.2.3 Localização (endereço, bairro, cidade, estado, complemento) – (automático ou manual de forma complementar ou em caso de indisponibilidade das informações automáticas);

2.5.1.1.2.2.4 Código da ocorrência – específico de cada instituição envolvida no atendimento (manual);

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ANEXO I - Sistema Integrador

256

2.5.1.1.2.2.5 Pessoas envolvidas (autor, vítima, testemunhas) (manual);

2.5.1.1.2.2.6 Existência de vítimas com necessidades de atendimento médico (quantidade e breve descrição da gravidade das vítimas) (manual);

2.5.1.1.2.2.7 Identificação de veículos envolvidos (modelo, cor, placa, características específicas);

2.5.1.1.2.2.8 Número de identificação/documento dos envolvidos na ocorrência (RG, CPF, Passaporte, etc.) (manual);

2.5.1.1.2.2.9 Status da ocorrência (em andamento, finalizada, encerrada no local e nada constatado) (manual);

2.5.1.1.2.2.10 Origem do chamado (Canal ou meio utilizado para identificação da ocorrência) (manual);

2.5.1.1.2.2.11 Responsável pela ocorrência, incluindo nome, posto/graduação/cargo e organização a que pertence (manual);

2.5.1.1.2.2.12 Responsável pelo registro da ocorrência no sistema (nome, posto/graduação ou cargo, instituição a que pertence) (automático);

2.5.1.1.2.2.13 Data do registro (finalização) (dd/mm/aaaa) (automático);

2.5.1.1.2.2.14 Horário do registro (finalização) (hh:mm:ss) (automático);

2.5.1.1.2.2.15 Histórico (manual);

2.5.1.1.2.2.16 Providências adotadas, incluindo recursos despachados (manual);

2.5.1.1.2.2.17 Envio simultâneo a todas as instituições envolvidas, quando da necessidade de múltiplo emprego de recursos (automático);

2.5.1.1.2.2.18 Classificação de ocorrências de acordo com os níveis de risco previstos no Planejamento Estratégico da SESGE (manual), o sistema deve possibilitar a distinção visual (cores) para cada categoria.

2.5.1.1.2.2.19 Divisão dos boletins em três tipos, de acordo com o nível de atenção (automático), com o mesmo número inicial, conforme as fases de composição, conforme se segue: Boletim de Chamado: situação que vai do chamado inicial até o encaminhamento ao Despachador de Recursos Operacionais para análise e adoção de providências;

2.5.1.1.2.2.20 Boletim de Atendimento: situação que vai da execução da decisão quanto à providência a ser adotada até a finalização da ocorrência; e

2.5.1.1.2.2.21 Boletim de Ocorrência: registro final com todos os dados relacionados ao fato.

2.5.1.1.3 Despacho de recursos. O Despachador de Recursos Operacionais (DRO) deverá receber o Boletim de Chamado gerado pelas consoles de atendimento, avaliará a necessidade de envio de meios e acionará os recursos adequados e necessários para o local da ocorrência, através da comunicação via rádio e/ou envio de dados e imagens para os dispositivos móveis compatíveis.

2.5.1.1.4 Visualização e acompanhamento de Boletins. O sistema deverá permitir a

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ANEXO I - Sistema Integrador

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consulta aos Boletins por diferentes formas, considerando seu número, status, datas, horas, nomes de pessoas envolvidas, placas veiculares, responsáveis pela ocorrência, instituição do responsável pela ocorrência, responsáveis pelo registro, tipo de boletim, níveis de risco, código de ocorrência.

2.5.2 Relatórios e indicadores

2.5.2.1 O sistema deverá fornecer relatórios consolidados e personalizados considerando períodos de tempo, classificações de criticidade, regiões geográficas, tipo, bem como índices/indicadores (estatísticas) de eficiência, na resolução das ocorrências, dentre outros. De posse dos dados extraídos, o sistema deve possibilitar a aplicação de regras para a conversão, cálculos, correlações e análises de dados. Além disso, o sistema deverá possuir um gerador de estatísticas e relatórios de interesse, a serem dispostos pela SESGE, a fim de ressaltar os principais índices de segurança nas cidades-sedes da COPA 2014. O sistema também deve prover métodos automáticos para composição de layout e exportação de informações e relatórios.

2.5.3 Integração de Sistemas

2.5.3.1 O sistema integrador, como o próprio nome indica, deverá ser integrado com os sistemas de monitoração existentes tanto nos CICC quanto nas entidades externas. Esta integração deverá possibilitar a troca de informações de forma rápida e, sempre que possível, automática. O sistema deve possibilitar a integração com os sistemas existentes, os novos que estão sendo previstos no desenvolvimento dos CICC e outros sistemas que futuramente sejam desenvolvidos e que possam contribuir para a operação. Dessa forma, o sistema deve possuir uma arquitetura flexível e configurável que possa acompanhar a evolução das tecnologias e possa perdurar por muitos anos em operação.

2.5.3.2 Consultas a bases externas

2.5.3.2.1 A solução integradora deve contar com mecanismos que forneçam acesso unificado às informações localizadas em diferentes bancos de dados, os quais serão oportunamente definidos de acordo com cada cidade sede, preservando a autonomia dos mesmos, de forma que a organização gestora da informação possa manter suas restrições internas e permitir o acesso apenas às informações de interesse ao trabalho do SICC, ou seja, a solução deve permitir a construção de uma visão pontual, sem a possibilidade de realizar alterações nos bancos de dados existentes, preservando a integridade dos dados, ao mesmo tempo em que eles se tornam interoperáveis; tais como INTERPOL, INFOSEG, banco de dados dos Estados (Polícia Militar, Polícia Civil, DETRAN, Defesa Civil), Sistema AFIS, Sistema Interpol I24/7, sistemas de OCR, bases de dados do IBGE e outros que o Estado/Municípios indicarem que há necessidade de integração para execução das ações de segurança pública para os Grandes Eventos.

2.5.3.2.2 O sistema integrador deve considerar as informações dos sistemas de monitoramento e de coleta de dados, disponíveis para o trabalho das salas de operações e deverão ser integrados, sempre que a junção dos

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ANEXO I - Sistema Integrador

258

dados melhorar a qualidade da informação ou acelerar a sua disponibilidade aos usuários.

2.5.3.2.3 A solução integradora deve possibilitar a utilização de informações de sistemas de inteligência disponíveis, bem como armazenar informações para análise por equipes de Inteligência, sendo requisito que a solução acesse dados do tipo: Registro Civil, CPF, Passaporte; Mandado de Prisão; Antecedentes Criminais, Placas Veiculares; SINARM, Nomes de Pessoas (com tratamento de grafia e palavras-chave) e outros julgados necessários pelas instituições de cada cidade-sede.

2.5.3.3 Integração com o sistema de georreferenciamento, videomonitoramento e Video Wall

2.5.3.3.1 O sistema integrador deve permitir a inclusão manual ou a captura automática de informações que viabilizam a localização geográfica das ocorrências, bem como dos arquivos de gravação referentes a estas possibilitando a geração de um mapa especifico (Mapa de Incidentes) e a localização fácil dos arquivos de vídeo relacionados. Estas informações devem ser direcionadas automaticamente para o sistema de georreferenciamento. Esse sistema, ao receber as informações ilustrará o evento no mapa de acordo com uma legenda técnica padronizada, podendo ser descrita por código e/ou nível de risco. Por meio de filtros predeterminados, o operador poderá visualizar as câmeras de videomonitoramento disponíveis na região, recursos disponíveis, viaturas mais próximas de um incidente, hospitais, rotas para deslocamento (estabelecimento e gerenciamento), entre outros. O operador poderá selecionar a câmera mais próxima e acioná-la de forma a obter a imagem do evento no momento em que ele se desenvolve.

2.5.3.3.2 A descrição detalhada sobre as funcionalidades dos Sistemas de Georreferenciamento e Videomonitoramento serão abordados em documentos próprios.

2.5.3.3.3 A solução também deverá ser integrada com os Sistemas de Video Wall presentes no CICC. Essa integração deverá permitir que qualquer tela de acompanhamento de ocorrências, relatórios, indicadores ou informações do sistema possam ser disponibilizadas para visualização a partir do Video Wall.

2.5.3.3.4 Ainda dentro do conceito de integração, deve ser previsto que o sistema integrador poderá ser utilizado, tanto para consulta quanto para edição, a partir de outros CICC como, por exemplo, do CICCN, do CICCNA ou do CICCM, bem como dos dispositivos móveis (tablets) e plataformas elevadas de monitoração.

2.5.3.4 Gerência de Riscos

2.5.3.4.1 O sistema deve contar com o gerenciamento do risco sobre ativos e recursos que necessitem ser inventariados e monitorados, com alternativa de acesso dos gestores institucionais em caso de necessidade; tais como estações de metrô e trem, portos e aeroportos, unidades hospitalares, unidades policiais civis e militares, eventos programados e cadastrados.

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ANEXO I - Sistema Integrador

259

2.5.3.5 Gerência de fluxo de trabalho (Workflow)

2.5.3.5.1 O sistema deve contar com sistema gerenciador do fluxo de trabalho, considerando a possibilidade de cadastro e gestão dos processos necessários para o atendimento e acompanhamento de ocorrências. Deve permitir a inserção de procedimentos integrados (check-list) por instituição, de modo que o despachador visualize e execute o passo-a-passo do acionamento/atendimento.

2.5.3.6 Integração com sistema de rádio, telefonia e mensagens

2.5.3.6.1 O sistema deve permitir selecionar a forma de envio de comandos para execução pelas organizações externas por meio de chamada por rádio, telefone, mensagens eletrônicas (inclusive envio de Boletins), notificações e alertas sistêmicos. As opções de comunicação deverão ser configuráveis de acordo com a disponibilidade do meio e priorizadas de acordo com o tipo de ocorrência e entidade envolvida. As opções deverão aparecer de forma automática para o operador e deverão ser acionadas por comandos de rápido acesso, agilizando a operação. A solução deve integrar também os sistemas de radiocomunicação existentes e disponibilizados pelas instituições em cada cidade sede. A estrutura também deve possuir a capacidade de localizar os arquivos gerados por sua gravação a partir da ocorrência finalizada, por fim a solução deve possuir um meio de gerenciamento de grupos de conversação, de rápido acesso, onde os integrantes de cada grupo independam da tecnologia de comunicação envolvida (TETRA, TETRAPOL, APCO25 ou telefonia).

2.5.3.7 Integração do SICC e com o Ministério da Defesa

2.5.3.7.1 O sistema deve interconectar os componentes do Sistema Integrado de Comando e Controle, de modo que o CICCN e o CICCN Alternativo possam interagir com todos os CICCR e, através destes, com os CICCL e CICCM; De igual forma, o sistema deve prever a integração com a estrutura de comando e controle equivalente do Ministério da Defesa.

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ANEXO I - Sistema Integrador

260

Figura 12 - Integração dos Sistemas

2.5.3.8 Integração ou interação com sistemas de informações

2.5.3.8.1 Deverá permitir meios para integração ou interação com sistemas existentes que contenham bases de dados (placas de veículos, registro civil, mandato de prisão, nomes –com tratamento de grafia-, antecedentes criminais, armas, controle de passaportes, entre outros) ou que apóiem a análise das ocorrências e com o sistema de georreferenciamento que forneça informações sobre localizações de recursos disponíveis, instituições, rotas, pontos de interesse e câmeras sobre mapas. Além destes, a integração com sistemas de radiocomunicação, telefonia e videomonitoramento adquiridos pela SESGE e aqueles já existentes nas instituições componentes do CICC nas cidade-sede e também o sistema de cadastro e agenda de eventos programados, como início e término de eventos esportivos, entre outros. Deve ser capaz de ser integrado com as bases de dados de sistemas existentes em diversos planos, tais como: no nível internacional, o INTERPOL I24/7; no nível federal, AFIS e INTELIGEO da Polícia Federal; o INFOSEG do Ministério da Justiça e, nos níveis estadual e municipal os AFIS estaduais, sistemas de OCR, bem como com sistemas de inteligência disponíveis (e autorizados) das organizações estaduais de municipais de segurança e ordem pública e de atendimento a emergências.

2.5.3.9 Customização por estação de trabalho

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ANEXO I - Sistema Integrador

261

2.5.3.9.1 Sistema Integrador deverá ser único para todas as estações de trabalho, desde o Teleatendimento, passando pelo Despacho, na sala de Operações e em outras instalações e posições distribuídas pela Cidade, nos CICCL e CICCM. Cada operador terá sua configuração customizada para o serviço que vai se desenvolver naquela posição. A configuração diferenciada (customizada) para cada usuário ou grupo de usuários tem o objetivo de facilitar o acesso do operador às informações necessárias, de acordo com o trabalho designado para ele cumprir.

2.5.3.10 Registro e gravação de dados

2.5.3.10.1 O sistema deverá ter capacidade de gravação de todo tipo de informação relevante, seja ela tramitada por voz ou por dados, no ambiente do sistema. Essa característica é essencial para auditar o trabalho realizado, confrontando-o com protocolos, a fim de responsabilizar qualquer ação.

2.5.3.11 Extração de dados

2.5.3.11.1 O sistema deve ser capaz de utilizar dados necessários à construção de informações estratégicas. Deverá possuir a funcionalidade de extração/importação direta de informações das bases de dados do SICC e dos sistemas disponibilizados pelas instituições, inclusive de ocorrências em andamento e de extrair informações relevantes de dados espalhados nos diferentes sistemas componentes e periféricos. E, com isso, facilitar a tomada de decisões estratégicas mais rápidas e eficazes, baseadas em informações corretas e coesas.

2.5.3.12 Nacionalização

2.5.3.12.1 Por se tratar de um sistema de alto valor estratégico para o país, é fundamental que possua alto grau de nacionalização ou que seja demandada a transferência da tecnologia empregada no seu desenvolvimento, a fim de garantir o pleno acesso aos seus recursos, bem como, preservar o sigilo dos dados que fluem para o seu funcionamento.

3. REQUISITOS TÉCNICOS

3.1 Projeto Executivo

3.1.1 Deverá ser elaborado um projeto executivo que será aprovado pela SESGE, antes da efetiva customização e implantação do Sistema Integrador. Este projeto executivo deverá contemplar todas as funcionalidades provenientes da integração dos sistemas.

3.1.2 Este projeto será elaborado com base em boas práticas que deverão ser trazidas pela CONTRATADA, assim como pelo grupo de trabalho a ser definido pela SESGE para o alinhamento das expectativas e definição das funcionalidades a serem implantadas no Sistema Integrador.

3.1.3 O Projeto Executivo deverá entregar uma prova de conceito ou projeto-piloto da solução, em formato operacional preferencialmente.

3.1.4 Após a aprovação do Projeto Executivo a CONTRATADA deverá iniciar a sua implantação em cada uma das localidades.

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ANEXO I - Sistema Integrador

262

3.1.5 As estimativas de custos para o Sistema Integrador deverão ser compostas conforme os entregáveis especificados e as referências de indicadores quantitativos, os quais comporão a porção de preço variável (paramétrico).

3.2 Considerando os conceitos estabelecidos para o SICC - Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública e as necessidades operacionais de gestão integrada, o sistema integrador visa o atendimento da necessidade de implementação de gestão integrada, capaz de prover uma imagem do panorama global, eventos associados e recursos envolvidos nas operações e respostas a incidentes de segurança pública de forma que as equipes das diversas entidades poderão trabalhar de forma coordenada com o mesmo nível de informação, agilizando a análise das ocorrências e tornando mais efetivas as decisões.

3.3 Neste contexto, é necessário o atendimento dos seguintes requisitos funcionais:

3.3.1 A disponibilização de um sistema integrador cuja principal função é a integração de dados oriundos de subsistemas que os enviarão para alimentar determinada atividade. A integração visa estabelecer enlace entre os sistemas, refinando os dados que eles produzem e consolidando informações. Haverá um supervisor de serviço (chefe de sala) na sala de operações, diariamente. Sua tarefa será monitorar as atividades na sala de operações e interferir para apoiar o trabalho de qualquer dos operadores, em caso de necessidade. Ele é o responsável por autorizar a gravação de eventos registrados no sistema e orientar a análise dessas ocorrências.

3.3.2 O sistema integrador deverá disponibilizar meios para atender e integrar as seguintes funcionalidades essenciais:

3.3.2.1 Registro de ocorrências: Deverá possuir funcionalidades de registro manual de ocorrências bem como disponibilizar meios para integração com outros sistemas existentes.

3.3.2.2 Classificação de ocorrências. Deverá permitir a classificação das ocorrências de acordo com o nível de criticidade identificado. Devem existir no mínimo 5 (cinco) categorias de riscos.

3.3.2.3 Despacho de ocorrências. Possibilitando o cumprimento das rotinas que exercidas atualmente, receberá as anotações realizadas pelo teleatendimento, avaliará a necessidade de envio de meios e acionará os meios adequados e necessários para o local da ocorrência.

3.3.2.4 Visualização e acompanhamento das ocorrências em andamento. O sistema deverá permitir o acompanhamento das ocorrências em andamento por meio de diferentes formas de priorização considerando sua criticidade, cronologia, região geográfica, tipo, etc. As ações decorrentes das tomadas de decisão também deverão ser registradas e visualizadas.

3.3.2.5 Integração e interação com sistemas de informações. Deverá permitir meios para integração e interação com sistemas existentes que contenham bases de dados (cadastros de pessoas, armas, controle de passaportes, registros de crimes, veículos, etc.) e com sistemas que apóiem a análise das ocorrências como a interação com sistemas georreferenciados que forneçam informações sobre localizações de pessoas, instituições, veículos sobre mapas e sistema de cadastro de eventos programados tais como o deslocamento de

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ANEXO I - Sistema Integrador

263

personalidades, início e término de eventos esportivos, agenda do período (dia, semana, mês).

3.3.2.6 Relatórios e indicadores. O sistema deverá fornecer relatórios consolidados e personalizados considerando períodos de tempo, classificações de criticidade, regiões geográficas bem como indicadores de eficiência na resolução das ocorrências.

3.3.3 As ocorrências no sistema integrador serão avaliadas pela equipe de operações do CICC, responsável por classificar de acordo com o tipo, data e hora, criticidade, correlação com outras ocorrências, organizações atuantes e dados georreferenciados. A equipe de operações poderá utilizar informações obtidas em pesquisas nas bases de conhecimento mantidas no CICC ou em organizações externas para auxiliar no processo de classificação das ocorrências e direcionamento de ações. O sistema integrador deve permitir a inclusão manual ou a captura automática de informações que viabilizam a localização geográfica das ocorrências identificadas pelas diversas organizações em seus sistemas. Estas informações devem ser direcionadas automaticamente para o sistema de georreferenciamento.

3.3.4 O sistema de georreferenciamento exibirá as informações oriundas do sistema integrado em mapas que possibilitarão às equipes de operação do CICC a localização das ocorrências e tomadas de ação de acordo com o posicionamento de câmeras de vídeo, veículos equipados com localizadores, bases das organizações externas etc.

3.3.5 A partir da classificação das ocorrências, as equipes de operações do CICC poderão tomar ações para tratativa e acompanhamento das ocorrências em telas de monitoração do sistema integrador. O sistema deve permitir o envio de comandos para execução pelas organizações externas por meio de mensagens eletrônicas, chamadas telefônicas, notificações, alertas sistêmicos, rádio comunicação, entre outros.

3.3.6 O sistema integrador deverá permitir a inclusão e o armazenamento de informações históricas sobre ocorrências para consultas e acompanhamento das equipes de operações do CICC.

3.3.7 A Erro! Fonte de referência não encontrada. figura acima demonstra

o fluxo de dados entre o sistema integrador e os demais sistemas provedores e consumidores de informação.

3.3.7.1 A solução integradora deve contar com mecanismos que provêem acesso unificado às informações localizadas em diferentes bancos de dados, preservando a autonomia dos mesmos. De forma que a organização gestora da informação possa manter suas restrições internas e permitir o acesso apenas às informações de interesse ao trabalho do SICC. Ou seja, a solução deve prover a construção de uma visão pontual, sem a possibilidade de realizar alterações nos bancos de dados existentes, preservando a integridade dos dados, ao mesmo tempo em que eles se tornam interoperáveis.

3.3.7.2 O sistema integrador deve considerar as informações dos sistemas de monitoramento e de coleta de dados, disponíveis para o trabalho das salas de operações, deverão ser integrados, sempre que a junção dos dados melhorar a

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264

qualidade da informação ou acelerar a sua disponibilidade aos usuários.

3.3.7.3 A solução integradora deve possibilitar a utilização de informações de sistemas de inteligência disponíveis, bem como armazenar informações para análise por equipes de Inteligência.

3.3.8 Módulo de atendimento e registro de ocorrências

3.3.8.1 A seguir estão descritos os requisitos que devem ser considerados para o sistema integrador no que diz respeito ao atendimento, registro e classificação de ocorrências a partir de informações oriundas de diversos canais de comunicação, o sistema deverá:

3.3.8.1.1 Permitir o registro manual de ocorrências por meio da inclusão minimamente de informações como:

3.3.8.1.1.1 Identificação da ocorrência (código gerado automaticamente);

3.3.8.1.1.2 Data da ocorrência (dd/mm/aaaa);

3.3.8.1.1.3 Hora da ocorrência (hh:mm:ss);

3.3.8.1.1.4 Localização (endereço, bairro, cidade, estado, complemento);

3.3.8.1.1.5 Dados para geolocalização conforme padrão definido pela SESGE;

3.3.8.1.1.6 Tipo de ocorrência (roubo, manifestação, etc.);

3.3.8.1.1.7 Abrangência (quantidade aproximada de pessoas envolvidas);

3.3.8.1.1.8 Existência de vítimas com necessidades de atendimento médico (quantidade e breve descrição da gravidade das vítimas);

3.3.8.1.1.9 Identificação de veículos envolvidos (modelo, cor, placa, características específicas);

3.3.8.1.1.10 Número de identificação/documento dos envolvidos na ocorrência (RG, CPF, Passaporte, etc.);

3.3.8.1.1.11 Status da ocorrência (em andamento, finalizada, preventiva etc.);

3.3.8.1.1.12 Origem da ocorrência (Canal ou meio utilizado para identificação da ocorrência);

3.3.8.1.1.13 Responsável pela ocorrência, incluindo nome, patente/cargo e organização responsável pela identificação;

3.3.8.1.1.14 Responsável pelo registro da ocorrência no sistema (nome e usuário do sistema);

3.3.8.1.1.15 Data do registro (dd/mm/aaaa) automático;

3.3.8.1.1.16 Horário do registro (hh:mm:ss) automático;

3.3.8.1.1.17 Histórico de ocorrência;

3.3.8.1.1.18 Providências adotadas;

3.3.8.1.1.19 Conclusão da ocorrência.

3.3.8.1.2 Sugerir a existência de outras ocorrências correlacionadas, a partir de informações como localização, identificação de veículos, dados de

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ANEXO I - Sistema Integrador

265

geolocalização, abrangência, entre outras.

3.3.8.1.3 Permitir a associação de ocorrências correlacionadas por meio do código das ocorrências.

3.3.8.1.4 Possuir mecanismos para permitir a identificação de registro de ocorrências em duplicidade.

3.3.8.1.5 Permitir o registro automático de ocorrências por meio de informações disponibilizadas por interfaces, construídas pelo fornecedor do sistema integrador, com sistemas e recursos tecnológicos externos, tais como:

3.3.8.1.5.1 Sistemas de organizações externas;

3.3.8.1.5.2 Sistemas de georreferenciamento (especificado por este documento);

3.3.8.1.5.3 Sistemas de radiocomunicação (especificado pela SESGE);

3.3.8.1.5.4 Terminais embarcados (especificado pela SESGE);

3.3.8.1.5.5 Monitoramento de mídias (especificado pela SESGE);

3.3.8.1.5.6 Sistemas telefônicos (especificado pela SESGE);

3.3.8.1.5.7 Centros Móveis (especificado pela SESGE);

3.3.8.1.5.8 Sistemas de inteligência (especificado pela SESGE).

3.3.8.2 Para atendimento a este requisito, é necessária a integração nativa ou pelo fornecimento e customização de conectores com bases de informações em Oracle, SQL Server, SQLite, PostgreSQL, MySQL, DB2, Firebird, Acess, DBF, Interbase e Sybase.

3.3.8.2.1 Possuir mecanismos que possibilitem a classificação manual e automática das ocorrências conforme critérios e condições pré-definidas, de maneira a definir quantitativamente a urgência e os impactos estimados.

3.3.8.2.2 Permitir a exibição automática de alertas com informações sobre criticidade das ocorrências, data, horário e localização nos equipamentos de Video Wall (especificado pela SESGE) e monitores utilizados pela equipe de operações do CICC.

3.3.8.2.3 Possuir interface de monitoração que permita ao operador a realização de filtros por status, criticidade, tipo de ocorrência, órgão responsável, data e horário da ocorrência, localização, informações sobre veículos envolvidos, entre outros.

3.3.8.2.4 Permitir a consulta de informações sobre ocorrências finalizadas, para utilização da equipe e sistemas de inteligência.

3.3.8.2.5 Permitir a atualização manual das ocorrências por parte da equipe de operações do CICC a partir da inclusão de informações como:

3.3.8.2.5.1 Status atual da ocorrência (finalizada, alterada, cancelada etc.);

3.3.8.2.5.2 Classificação atual da criticidade da ocorrência;

3.3.8.2.5.3 Organizações envolvidas na resolução da ocorrência;

3.3.8.2.5.4 Ações tomadas;

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266

3.3.8.2.5.5 Responsável pela alteração (nome e usuário);

3.3.8.2.5.6 Data da alteração (dd/mm/aaaa);

3.3.8.2.5.7 Horário da alteração (hh:mm:ss);

3.3.8.2.5.8 Observações gerais.

3.3.8.2.6 Manter informações históricas sobre as ocorrências, incluindo informações sobre alteração da criticidade, status, responsáveis pelas alterações.

3.3.8.2.7 Permitir a execução de pesquisas em bases de conhecimentos internas e externas para complemento de informações sobre as ocorrências, tais como:

3.3.8.2.7.1 Informações sobre veículos roubados;

3.3.8.2.7.2 Entrada e saída do país;

3.3.8.2.7.3 Antecedentes criminais;

3.3.8.2.7.4 Placas veiculares;

3.3.8.2.7.5 Nomes (com recursos de correlação de grafia e filiação);

3.3.8.2.7.6 Mandados de prisão;

3.3.8.2.7.7 Pesquisa de localidades;

3.3.8.2.7.8 Documento de identificação;

3.3.8.2.7.9 Informações da CNH – Carteira Nacional de Habilitação

3.3.8.2.7.10 Registro de arma.

3.3.8.2.8 A solução deve permitir a personalização de relatórios, de modo que estes possam ser ajustados e filtrados de acordo com as necessidades de acompanhamento de cada grupo.

3.3.8.2.9 Permitir o registro do planejamento e distribuição das ações demandadas para cada ocorrência monitorada entre os grupos funcionais envolvidos no tratamento, os desdobramentos necessários, bem como o registro das ações realizadas até o encerramento das atividades.

3.3.8.2.10 Gerar automaticamente relatórios com as informações em tempo real da situação das ocorrências monitoradas pelo CICC, apresentando indicadores e painéis com dados relevantes a serem acompanhados pelos Centros de Comando e principais alertas a serem monitorados por cada grupo funcional.

3.3.9 Módulo de despacho e acompanhamento de ocorrências

3.3.9.1 A seguir, estão descritos os requisitos que devem ser considerados para o sistema integrador no que diz respeito ao despacho de ocorrências, a partir de informações direcionadas pelos canais de comunicação especificados neste documento, o sistema deverá:

3.3.9.1.1 Permitir o direcionamento manual de ações para as diferentes organizações externas. Estas ações podem estar relacionadas a atividades de monitoramento remoto, avaliação ou tratamento in loco e

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ANEXO I - Sistema Integrador

267

encerramento das ocorrências.

3.3.9.1.2 Permitir o direcionamento automático de ações, de acordo com critérios pré-definidos para ocorrências com características específicas. Estas ações podem estar relacionadas ao direcionamento de chamadas telefônicas, envio de mensagens eletrônicas, abertura automática de ocorrências nos sistemas das organizações e recursos tecnológicos internos e externos, tais como:

3.3.9.1.2.1 Mensagens para dispositivos móveis ou embarcados;

3.3.9.1.2.2 Aberturas de ocorrências nas organizações externas participantes do CICC;

3.3.9.1.2.3 Direcionamento das ocorrências para exibição no Video Wall quando classificadas de acordo com critérios pré-definidos.

3.3.9.1.3 Direcionamento de informações de georreferenciamento para os sistemas específicos do CICC, conforme definido pela SESGE.

3.3.9.1.4 Cadastrar automaticamente as ocorrências finalizadas nas bases de conhecimento do CICC e no sistema de inteligência.

3.3.9.1.5 Enviar automaticamente através dos próprios sistemas envolvidos na solução, por e-mail ou recursos de mobilidade (mensagens de telefone celular – SMS –, interfaces para dispositivos móveis, etc.) aos responsáveis pela execução das ações, a partir de critérios pré-definidos.

3.3.9.1.6 Utilizar das informações de georreferenciamento para gerar relatórios que possibilitem, em tempo real, aos grupos funcionais presentes nos Centros de Comando, endereçar ações para equipes de campo posicionadas em locais próximos à ocorrência, bem como a visualização de mapas e painéis com a situação atual das regiões monitoradas. Estas informações poderão ser estáticas, tais como locais monitorados pelo CICC ou dinâmicas, para o caso de elementos móveis como viaturas ou equipes.

3.3.9.1.7 Permitir a seleção e direcionamento de ações de ocorrências por meio da localização no mapa disponível nas ferramentas de georreferenciamento e a identificação automática de veículos disponíveis para atendimento das ocorrências (AVL).

3.3.9.1.8 Possibilitar o retorno das ligações das chamadas de ocorrências abertas automaticamente por sistemas de telefonia, de forma prática, através da interface gráfica.

3.3.9.1.9 Disponibilizar interface para acesso remoto por meio da internet ou intranet para acompanhamento de ocorrências e direcionamento de ações para as organizações ou recursos tecnológicos externos.

3.3.9.1.10 Permitir o direcionamento automático de ocorrências correlacionadas, de acordo com requisitos pré-definidos para os sistemas de inteligência e salas de monitoramento de crises.

3.3.9.1.11 Permitir o direcionamento automático de alertas sobre ocorrências não tratadas após periodicidade pré-definida para as áreas de supervisão.

3.3.9.1.12 Possuir relatórios sobre tratamento das ocorrências com informações que

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ANEXO I - Sistema Integrador

268

possam ser divulgadas às mídias externas, conforme definido pela SESGE.

3.3.9.1.13 Permitir a criação e configuração de visualizações e grupos específicos de trabalho, considerando a segregação de ocorrências e registros entre os CICCL, CICCR, CICCM, CICCN. Conforme os seguintes itens:

3.3.9.1.13.1 O integrador CICCN com a visualização e grupo de visualização total (CICCR, CICCL e CICCM) considerando, alternativamente a aplicação de filtros específicos de visualização nos 11 (onze) estados e Distrito Federal;

3.3.9.1.13.2 O integrador CICCR com visualização e consolidação de filtros específicos para registro e acompanhamento de ocorrências regionais e oriundas dos CICCM e CICCL;

3.3.9.1.13.3 Os integradores CICCM e CICCL com filtros de consulta e acompanhamento restritos.

3.3.10 Integração de Sistemas

3.3.10.1 O sistema integrador deve atender a requisitos que permitam a integração com outros sistemas geridos por organizações externas ou sistemas utilizados para o videomonitoramento, telefonia, monitoração de mídias sociais, sistemas de radiocomunicação, entre outros, conforme segue:

3.3.10.1.1 A arquitetura sistêmica deverá ser orientada a serviços com a capacidade de roteamento de mensagens, orquestração e correlação de serviços.

3.3.10.1.2 A solução de integração deverá suportar acessar múltiplos padrões de protocolos de transporte de informações, tais como:

3.3.10.1.2.1 Arquivos de texto;

3.3.10.1.2.2 Planilhas;

3.3.10.1.2.3 Arquivos XML;

3.3.10.1.2.4 Arquivos binários;

3.3.10.1.2.5 Protocolos FTP e SFTP;

3.3.10.1.2.6 Envio e recebimento de e-mails;

3.3.10.1.2.7 Bancos de dados relacionais (Oracle, SQL Server, Sybase, DB2, entre outros.);

3.3.10.1.2.8 Web Services;

3.3.10.1.2.9 BPM/BPEL;

3.3.10.1.2.10 BAM;

3.3.10.1.2.11 JMS;

3.3.10.1.2.12 MQ;

3.3.10.1.2.13 ERPs;

3.3.10.1.2.14 Datawarehouse;

3.3.10.1.2.15 BI.

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ANEXO I - Sistema Integrador

269

3.3.10.1.3 Permitir a integração com plataformas de rádio, entre elas P25, TETRA, TETRAPOL e Analógico.

3.3.10.1.4 O sistema integrador deverá permitir o acesso a múltiplas fontes de dados, de tipos de tecnologias diferentes, por exemplo: arquivos, bases de dados e Web Services.

3.3.10.1.5 O barramento deverá ser compatível com os recursos de processamento de informações de georreferenciamento especificados neste documento.

3.3.10.1.6 A solução deverá suportar também padrões de transferência de dados georreferenciados, no mínimo: WMS – Web Map Service, WFS – Web Feature Service, GML - Geography Markup Language, padrões definidos pelo Open Geospatial Consortium de forma geral, arquivos KML – Google Earth, DWG, DGN, DXF e Esri grid.

3.3.10.1.7 O sistema integrador deverá ter a funcionalidade de restringir acesso de administração do ambiente e de usuários conforme as políticas de segurança da informação definidas pela SESGE.

3.3.10.1.8 Deverá permitir a integração com a solução de gerenciamento de terminais móveis, considerando, no mínimo, interação com as seguintes bases: Oracle, SQLServer PostGreSQL e MySQL, com captura de informações de:

3.3.10.1.8.1 Despacho de ocorrências;

3.3.10.1.8.2 Posições de georreferenciamento.

3.3.10.1.9 Deverá possuir uma estrutura de alta disponibilidade, redundante, virtualizada e com capacidade suficiente para suportar as transações trafegadas no sistema integrador conforme definido pela SESGE.

3.3.10.1.10 O sistema integrador deverá ser capaz de gerenciar transações online e batch (transferência de arquivos, programação de eventos transacionais, envio de arquivos e/ou evidências das ocorrências) entre os sistemas de atendimento, despacho e georreferenciamento, disponíveis em bases Oracle, SQL Server, PostgreSQL, MySQL, DB2, e Sybase.

3.3.10.1.11 É recomendável que a solução opere de forma independente das soluções de atendimento, despacho, georreferenciamento e comunicação. Apesar das integrações existentes com os sistemas, em caso de falha da solução do Integrador, as soluções de atendimento, despacho e georreferência devem continuar funcionando normalmente. O inverso também é válido: em caso de falha da solução de atendimento, despacho e georreferenciamento, a solução de não pode deixar de funcionar.

3.3.10.1.12 A solução deve permitir integração por consulta única, considerando a realização de consultas a múltiplas bases integradas (por exemplo: armas, veículos, crimes,) pelo fornecimento unitário do parâmetro de consulta (por exemplo: nome, RG, CPF).

3.3.11 Administração e manutenção da solução

3.3.11.1 A solução deve possuir uma interface administrativa que possibilite realizar uma carga inicial de todo o inventário de ativos a serem gerenciados pelo

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ANEXO I - Sistema Integrador

270

integrador, bem como elementos georreferenciados estáticos.

3.3.11.2 Este inventário deve ser disponibilizado pela organização e a solução deve permitir que seus dados sejam atualizados sempre que houver uma mudança da informação. Dentre estas informações podemos destacar: endereços de delegacias, locais dos eventos, postos de comando, hotéis, hospitais, entre outros.

3.3.11.3 A solução de integração deverá permitir a criação de interfaces para disponibilizar o acesso desses dados aos outros sistemas integrantes da solução do CICC.

3.3.11.4 As informações de elementos georreferenciados móveis deverão ser recebidas das organizações de forma contínua pela solução de integração, com o menor atraso possível em relação à posição real.

3.3.11.5 Além da posição geográfica também deverão ser fornecidas informações complementares desses elementos, por exemplo: identificação, situação atual (exemplo: disponível, em atendimento, inativo), entre outras.

3.3.11.6 As informações de elementos georreferenciados recebidas deverão ser enviadas para o sistema de georreferenciamento para que o mesmo apresente relatórios cruzando as informações registradas na base de dados do integrador, considerando os formatos especificados neste documento (WMS – Web Map Service, WFS – Web Feature Service, GML - Geography Markup Language, arquivos KML – Google Earth, DWG, DGN, DXF).

3.3.11.7 O sistema integrador deverá possuir rastreamento das transações através de logs e de acesso aos sistemas para fins de auditoria e de segurança da informação conforme definido pela SESGE.

3.3.11.8 Deverá ter a funcionalidade de criação de grupos de acesso e de compartilhamento de informações conforme as políticas de segurança da informação conforme definido pela SESGE.

3.3.11.9 A solução deverá ser capaz de gerenciar os serviços de integração de forma individual para que o administrador do sistema possa ativar desativar e/ou reiniciar os serviços responsáveis pela administração e/ou manutenção do ambiente.

3.3.11.10 A solução deverá gerenciar os serviços de integração de forma individual possibilitando a ativação, desativação e/ou reinicialização dos serviços responsáveis pela administração e/ou manutenção do ambiente.

3.3.11.11 É recomendável que a solução possua funcionalidade de desativação total e parcial de recursos para realizar manutenções preventivas ou não programadas.

3.3.12 Segurança da informação

3.3.12.1 A solução deve atender os requisitos de Segurança da Informação conforme definido pela SESGE. Adicionalmente, deve atender minimamente aos seguintes requisitos:

3.3.12.1.1 Os canais de comunicação da solução com as áreas e postos do CCIC devem ser criptografados.

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271

3.3.12.1.2 A solução deve possuir funcionalidade para cadastro e gerenciamento de usuários e perfis de acesso, que possa ser parametrizada de maneira a possibilitar a definição de perfis específicos para cada grupo funcional ou região onde os mesmos atuam, permitindo a separação de demandas e ocorrências entre os envolvidos.

3.3.12.1.3 O controle de autenticação da solução deverá manter um histórico (auditoria) da autenticação dos usuários, contendo ao menos as seguintes informações: identificação do usuário, data e hora do acesso, IP de origem do acesso, se houve sucesso ou falha no acesso, e no caso de falha, o motivo da falha de acesso.

3.3.12.1.4 A solução deve prover recursos para tolerância a falhas (interrupção de servidores, suspensão de bases de dados, indisponibilidade de unidades de storage, indisponibilidade de conexões com organizações externas) com a utilização de arquitetura específica (por exemplo, com a dualização de componentes críticos, a replicação de informações ou a minimização de pontos de falha, etc.) ou através do redirecionamento das atividades entre os Centros de Comando, até que as funcionalidades do ambiente principal sejam restabelecidas. A solução deve apresentar arquitetura de funcionamento contínuo (24h por dia, 7 dias por semana).

3.3.13 Transferência de conhecimento e documentações da solução

3.3.13.1 A implantação das soluções deve contemplar as atividades de transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional acerca das soluções, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

3.3.13.1.1 Disponibilização de transferência de conhecimento presencial relacionada à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções. Sendo necessária composição de transferência de conhecimento específica para, no mínimo, 3 (três) grupos, conforme especificado:

3.3.13.1.1.1 Grupo administrativo – Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

3.3.13.1.1.2 Grupo operacional – Composto por colaboradores de operação cotidiana da solução;

3.3.13.1.1.3 Grupo técnico e de manutenção – Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte inicial e local, quando aplicável, à solução.

3.3.13.1.2 A definição de horas de transferência de conhecimento necessárias deve atender a complexidade da solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas e as localidades das transferências de conhecimento seguem a especificação na tabela a seguir:

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ANEXO I - Sistema Integrador

272

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total máximo

de turmas

Belo Horizonte 1 3 1 5

Brasília 1 3 1 5

Brasília (Nacional) 1 3 1 5

Cuiabá 1 3 1 5

Curitiba 1 3 1 5

Fortaleza 1 3 1 5

Manaus 1 3 1 5

Natal 1 3 1 5

Porto Alegre 1 3 1 5

Recife 1 3 1 5

Rio de Janeiro 1 3 1 5

Rio de Janeiro (Nacional) 1 3 1 5

Salvador 1 3 1 5

São Paulo 1 3 1 5

Tabela 31 - Quantidade e localidade de turmas de transferência de conhecimento

3.3.13.1.3 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 16 (dezesseis) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

3.3.13.1.3.1 Funcionalidades gerais de operação e administração.

3.3.13.1.3.2 Operação básica (inclusão, registro, monitoramento, remoção, de chamados)

3.3.13.1.3.3 Bloqueio das ações de despacho.

3.3.13.1.3.4 Definições e registro de ação para atendimento ao chamado registrado;

3.3.13.1.3.5 Pesquisa de histórico dos atendimentos registrados.

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273

3.3.13.1.3.6 Definições de visões de resultado e acompanhamento em tempo real dos chamados registrados.

3.3.13.1.3.7 Roteamento, direcionamento e redirecionamento de atendimentos e chamados.

3.3.13.1.3.8 Transferência de informações para sistemas de terminais embarcados e outros recursos de mobilidade.

3.3.13.1.3.9 Integração com recursos de telefonia e radiocomunicação.

3.3.13.1.3.10 Classificação de registros.

3.3.13.1.3.11 Extração e composição de relatórios.

3.3.13.1.4 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 40 (quarenta) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

3.3.13.1.4.1 Funcionalidades gerais de operação e administração.

3.3.13.1.4.2 Operação básica (inclusão, registro, monitoramento, remoção de chamados)

3.3.13.1.4.3 Bloqueio das ações de despacho.

3.3.13.1.4.4 Definições e registro de ação para atendimento ao chamado registrado;

3.3.13.1.4.5 Pesquisa de histórico dos atendimentos registrados.

3.3.13.1.4.6 Registro e solicitação de autorização do despacho.

3.3.13.1.4.7 Inclusão de alarmes para ações predefinidas.

3.3.13.1.4.8 Definições de visões de resultado e acompanhamento em tempo real dos chamados registrados.

3.3.13.1.4.9 Roteamento, direcionamento e redirecionamento de atendimentos e chamados.

3.3.13.1.4.10 Transferência de informações para sistemas de terminais embarcados e outros recursos de mobilidade.

3.3.13.1.4.11 Utilização dos recursos integrados de telefonia e radiocomunicação.

3.3.13.1.4.12 Classificação de registros.

3.3.13.1.4.13 Extração e composição de relatórios.

3.3.13.1.5 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 16 (dezesseis) horas por aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

3.3.13.1.5.1 Realizar a instalação e configuração do sistema e das ferramentas lógicas fornecidas.

3.3.13.1.5.2 Realizar tarefas de manutenção de primeiro nível, incluindo

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ANEXO I - Sistema Integrador

274

parada e inicialização do sistema, inclusão e exclusão de usuário e grupos de usuários, definição de acesso ou bloqueio a funcionalidades, entre outros.

3.3.13.1.5.3 Detectar e, caso possível, corrigir os principais problemas que podem ocorrer durante a utilização do sistema.

3.3.13.1.5.4 Orientar e supervisionar atividades de manutenção e atualização de sistemas.

3.3.13.1.6 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

3.3.13.1.7 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos, com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

3.3.13.1.8 O fornecedor da solução ou serviço deve disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas, em português do Brasil, considerando, no mínimo:

3.3.13.1.8.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

3.3.13.1.8.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos regais, informações de fornecedor e suporte.

3.3.14 Instalação, manutenção e suporte

3.3.14.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da solução nas quantidades e localidades especificadas neste documento, são de responsabilidade do fornecedor e devem ser consideradas no escopo da solução. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

3.3.14.1.1 A solução deve contemplar todos os dispositivos de hardware necessários ao seu funcionamento e operação (servidores, switches, discos para armazenamento). Devem ser fornecidas quantidades suficientes para o funcionamento pleno, bem como unidades redundantes, com mesmas características das unidades primárias e com capacidade de atendimento aos requisitos especificados de disponibilidade e de resistência a falhas. (Entende-se por disponibilidade a propriedade da solução de ser acessível e utilizável sob demanda nos períodos e características especificados).

3.3.14.1.2 Disponibilização de material, equipamentos de acessórios, pessoas e demais recursos necessários instalação da solução ou entrega dos serviços.

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3.3.14.1.3 As licenças necessárias ao funcionamento da solução (gerenciadores, software de operação, conectores, módulos de relatório, softwares de servidores e estações de trabalho, etc.) devem ser fornecidas de forma definitiva, não sendo permitida a necessidade da renovação das licenças em determinado período e, devido ao caráter extraordinário da SESGE, as licenças das ferramentas de software ou componentes podem, a qualquer tempo, serem repassadas a outros órgãos.

3.3.14.1.4 É responsabilidade da contratada a implementação das customizações e cargas iniciais necessárias para funcionamento operacional da solução. As customizações devem considerar, pelo menos, a inserção de bases cadastrais, a criação de bases de apoio, a inserção de informações de fluxo de operação (Workflow) fornecidas pela SESGE, adequação de critérios e bases de classificação de criticidade e tipificação de ocorrências, inserção de procedimentos pré-definidos, cadastro de procedimentos de apoio à operação.

3.3.14.1.5 É de responsabilidade da contratada a implementação ou, quando aplicável, a customização dos conectores necessários para integração das bases especificadas neste documento.

3.3.14.1.6 Devem ser disponibilizados projetos técnicos detalhados e planos de implantação das soluções e serviços. Os planos de implantação devem considerar levantamento de riscos e o desenho de planos de retorno de implantação em caso de problemas ou incidentes no processo.

3.3.14.1.7 Os procedimentos de instalação e entrega dos serviços deve considerar procedimentos de teste de operação e funcionamento.

3.3.14.1.8 Instalações de recursos que dependam ou interfiram em outros componentes do CICC devem prover plano integrado de instalação e listagem de dependências específicas, bem como estão sujeitas a cronogramas de implantação integrados.

3.3.14.1.9 As soluções e serviços disponibilizados deverão conter certificado de garantia, considerando validade mínima de 24 (vinte e quatro) meses a partir da aceitação.

3.3.14.2 As atividades de manutenção e suporte a eventos relacionados à solução ou aos serviços especificados é de responsabilidade do fornecedor da solução ou serviço e devem considerar os seguintes requisitos:

3.3.14.2.1 Central de suporte (Service Desk) disponível ininterruptamente, por ligação telefônica gratuita, para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, solução ou serviço.

3.3.14.2.2 O processo de atendimento e registro de ocorrências deve possibilitar a realização de consultas, o acompanhamento, a emissão e a visualização de relatórios e métricas, por intermédio de navegador WEB, em ambiente de acesso restrito e com tráfego criptografado.

3.3.15 Requisitos de histórico e auditoria

3.3.15.1 A solução deverá manter histórico das ocorrências nela registradas, bem

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como de todos os desdobramentos, ações, evidências e outros registros realizados através dos processos de atendimento e despacho. Todos os registros devem ser gravados juntamente com a data, a hora e a identificação do usuário que registrou as informações.

3.3.15.2 Todas as chamadas telefônicas deverão ser gravadas e arquivadas, inclusive com informações de data e hora do recebimento, para fins de histórico e auditoria. Estas gravações deverão ser mantidas por até 12 (doze) meses após a ocorrência ser registrada.

3.3.16 Requisitos de monitoramento

3.3.16.1 A disponibilidade e performance do acesso aos sistemas devem ser monitoradas de forma automatizada pela solução e gerar alertas para os responsáveis no caso de situações de falha de acesso ou perda impactante de performance.

3.3.16.2 A disponibilidade de acesso aos canais de informações provenientes de fontes externas como organizações de segurança, serviços de emergência, entre outros, devem ser monitoradas e apresentadas visualmente aos usuários responsáveis.

3.3.16.3 A solução deverá registrar um histórico da disponibilidade do acesso às informações providas pelas organizações de segurança e relacionadas. Devem ser registradas, pelo menos, as seguintes informações: identificação do canal provedor de informações, situação da disponibilidade, data e hora.

4. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

4.1 Indicadores

4.1.1 Esta Solução de Sistema Integrador terá o seu nível de serviço mensurado através dos indicadores de nível de serviços ANS Nível 0, classificado conforme a tabela de Categorias e Indicadores de Disponibilidade do documento principal, exposto a seguir:

Serviço/ Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo

(hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível (hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo (hh:mm)

Sistema Integrador

ANS Nível 0

99,90% 00:43 02:00 99,60% 02:52 4:00

Tabela 32 - Indicadores de Sistema Integrador

4.1.2 O cálculo de disponibilidade da Solução de Sistema Integrador deverá ser realizado para cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

4.1.2.1 Índice de disponibilidade do Sistema Integrador de cada CICC.

4.1.3 O fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade da Solução de Sistema Integrador de cada CICC, utilizando a regra descrita anteriormente. O

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ANEXO I - Sistema Integrador

277

descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

5. QUANTITATIVO

5.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por localidade:

Tabela 33 - Quantitativo do Sistema Integrador por localidade

6. DESENVOLVIMENTO DE ATÉ 50 REQUISITOS FUNCIONAIS ADICIONAIS

6.1 Integração dos sistemas, configuração e desenvolvimento de funcionalidades sistêmicas que atendam aos requisitos funcionais adicionais dos CICC desenvolvidos pela SESGE.

6.2 O sistema integrador possui papel fundamental na operação dos CICC, atuando como elemento de interconexão entre os diversos sistemas especialistas como o Videomonitoramento, Teleatendimento, Despacho, Radiocomunicação, Telefonia, Georreferenciamento, Gerenciamento de Eventos, Video Wall, Monitoração de Mídias e Sistema de Inteligência.

6.3 O sistema integrador deverá possibilitar a troca de informações entre os sistemas de forma ágil e segura e, por meio dele, serão implementados funcionalidades que permitirão aos operadores desenvolver suas atividades de acordo com os procedimentos especificados para a operação conjunta de diversas organizações de segurança pública atuarem de forma conjunta e coordenada dentro do CICC.

6.4 Esses procedimentos operacionais, ou requisitos funcionais, estão descritos em documentos internos e reservados da SESGE, por se tratarem de segurança pública, e detalham como as informações produzidas pelas entidades participantes do CICC devem ser transmitidas, quem deve recebê-las e qual o procedimento operacional para atuação a partir deste recebimento. Como um exemplo ilustrativo e hipotético temos a situação descrita a seguir:

6.5 “Uma ocorrência envolvendo um turista nas proximidades de uma arena esportiva da COPA do Mundo, estará no âmbito de atuação do CICCR. Dessa forma, quando uma ocorrência for relatada nessa região, por exemplo, por um policial que estiver atuando

d.

Sistema Integrador

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nacio

na

l

Rio

de J

an

eir

o -

Nacio

nal

Rio

de J

an

eir

o -

Reg

ion

al

São

Pau

lo

Belo

Ho

rizo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Man

au

s

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Recif

e

Salv

ad

or

To

tal

1 Licenças (Servidor) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

2 Licenças (usuários) 135 67 0 0 180 134 135 167 89 180 199 180 75 116 1455

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ANEXO I - Sistema Integrador

278

nas proximidades, deverá ser informada ao CICCR utilizando o sistema de radiocomunicação. O sistema deverá ser capaz de identificar automaticamente sua posição e identificá-lo no sistema de Georreferenciamento. O operador capturará as informações pertinentes e cadastrará no sistema. Automaticamente aparecerá no sistema de Video Wall e nas telas das organizações representadas no CICCR e envolvidas no acompanhamento daquele tipo de ocorrência. Também será identificada no mapa a localização da ocorrência, sendo ambos, policial e local da ocorrência, ilustrados com legenda técnica apropriada. De acordo com o tipo e gravidade da ocorrência, o operador poderá identificar no mapa a localização de outros policiais, assim como viaturas do corpo de bombeiros ou ambulâncias, delimitando uma região no mapa com o mouse ou selecionando uma camada de visualização predefinida. Ao selecionar uma viatura no mapa, por exemplo, identificará uma forma de comunicação (rádio ou telefone celular) e a iniciará com o clique do mouse, agilizando a operação. ”

6.6 O exemplo citado demonstra a necessidade de um elevado nível de integração entre os sistemas de forma que a operação seja agilizada pelas funcionalidades implementadas e de fácil acionamento pelos operadores.

6.7 Apesar de diversos requisitos funcionais já estarem descritos nos Projetos Básicos dos sistemas elencados, esses compõem apenas o conjunto mínimo e específico àquele sistema. Por se tratarem de informações reservadas de segurança pública, o conjunto completo de requisitos funcionais adicionais será disponibilizado apenas para a empresa responsável pelo desenvolvimento e integração dos sistemas, após a assinatura de acordo de confidencialidade.

6.8 Para efeito deste Projeto Básico, a empresa deve considerar a necessidade de estimar uma fase do projeto chamada de Projeto Executivo de Integração de Sistemas, onde ela receberá o conjunto de requisitos funcionais e estimará sua complexidade de desenvolvimento, utilizando uma métrica padronizada e amplamente aceita pelo mercado, o seu prazo de execução e o correspondente custo associado.

6.9 A partir dessas informações, a SESGE avaliará e decidirá sobre quais requisitos funcionais deverão ser desenvolvidos e o escopo definido fará parte dos processos de fiscalização do projeto.

6.10 Processo para Dimensionamento do Esforço e Custo de Desenvolvimento

6.10.1 A partir da assinatura do contrato com a SESGE, a empresa selecionada deverá assinar o acordo de confidencialidade. Tendo este acordo assinado a SESGE poderá permitir o acesso aos documentos internos reservados que contém os requisitos funcionais de operação dos CICC (Nacional, regionais, locais e móveis).

6.10.2 Tendo acesso aos documentos, a empresa deverá extrair todos os requisitos funcionais e, para cada um deles, elaborar documento próprio que contenha minimamente:

6.10.2.1 Descrição do requisito funcional.

6.10.2.2 Descrição de cada CASO DE USO (termo normalmente utilizado em Engenharia de Software para especificação de sistemas) necessário para o atendimento do requisito funcional. As descrições dos CASOS de USOS devem ser detalhadas e referenciar os sistemas envolvidos, as informações trocadas ou processadas, armazenamento, controles e outras pertinentes.

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279

6.10.2.3 Cada CASO DE USO deve ter sua complexidade estimada e apresentada. Para essa estimativa podem ser utilizadas diversas métricas amplamente reconhecidas pelo mercado. As mais indicadas são PONTOS DE FUNÇÃO (termo normalmente utilizado em Engenharia de Software para especificação de sistemas) ou quantidades de horas de desenvolvimento. Qualquer que seja a métrica utilizada, ela deve ser de fácil conversão para horas/homem ou dias/homem.

6.10.2.4 Seguindo esses passos, a empresa deve ser capaz de apresentar a complexidade de desenvolvimento do requisito funcional requerido. Pelo fato de utilizar métricas comumente aceitas pelo mercado, a SESGE pode a qualquer tempo requerer a uma terceira empresa independente para avaliar e referendar as estimativas apresentadas.

6.10.2.5 Juntamente com o esforço de desenvolvimento, deve estar contemplado na estimativa as horas relacionadas com as atividades de acompanhamento da homologação, considerando as correções de erros ou imperfeições, os testes individuais e integrados, os testes de performance e os testes de segurança. De tal forma que o requerimento possa ser implementado em ambiente produtivo com todas as garantias necessárias para o seu correto funcionamento.

6.10.2.6 Tendo-se as estimativas de complexidade e dada sua capacidade de desenvolvimento, a empresa deve apresentar o prazo de execução do desenvolvimento e respectivo custo do requerimento funcional de forma completa.

6.10.3 Com essas informações, a SESGE decidirá quais requerimentos serão desenvolvidos, sua priorização e eventuais características específicas de um ou mais CICCR devido a questões organizações da cidade ou do estado, ou mesmo culturais.

6.11 Apresentação do Preço de Desenvolvimento de Requisitos Funcionais Adicionais.

6.11.1 Considerando o exemplo citado, que descreve a natureza dos requisitos funcionais e seu nível de detalhamento, a empresa deve apresentar em sua proposta comercial um item específico contendo o preço proposto para desenvolvimento de requisitos funcionais com os seguintes parâmetros:

6.11.1.1 Preço para desenvolvimento, customização ou configuração de sistemas para atender a até 50 (cinqüenta) requisitos funcionais adicionais. Cada requisito comporá um produto independente a ser entregue pela empresa contratada, na medida que for solicitado pela SESGE.

6.11.1.2 O desenvolvimento desses requisitos devem consumir até 48.000 (quarenta e oito mil) horas de desenvolvimento durante a vigência do contrato.

6.11.1.3 O preço deve considerar todas as categorias e as competências necessárias para a realização do desenvolvimento. Entre as categorias exemplificam-se: desenvolvedores, analistas de sistemas, analistas funcionais, gerentes, etc. Entre as competências destacam-se: programadores específicos de linguagens de programação, administradores de bancos de dados, administradores de sistemas, especialistas de mensageria, etc.

6.11.1.4 O preço deve considerar os custos de viagens e outras despesas para

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ANEXO I - Sistema Integrador

280

realizar as atividades de homologação e testes em loco, no CICC de destino. Depois da testado e homologado, o requerimento funcional deverá ser implementado nos outros CICC pelas equipes de implementação dos sistemas, não devendo ocorrer custos adicionais para a SESGE.

6.11.1.5 O preço deve ser apresentado por meio do valor total e também pelo valor hora/homem médio, onde a média deve considerar todos os custos, categorias e competências necessárias.

6.12 Segue abaixo a tabela contendo a volumetria das parcelas variáveis:

Tabela 34 - Volumetria do Sistema Integrador

Sistema Integrador

Localidade

Belo

Ho

rizo

nte

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nac

ion

al

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Ma

na

us

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Rec

ife

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Nac

ion

al

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Reg

ion

al

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

To

tal

Relatórios customizados 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 210

Quantidade de Integrações com sistemas legados 5 6 1 9 5 9 6 7 8 8 1 5 7 6 83

Quantidade de Banco de Dados 8 7 14 7 12 7 9 14 9 8 8 7 110

Quantidade de Requisitos Funcionais Adicionais 50 (máximo de 48000h de desenvolvimento)

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

281

ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

1. OBJETO

1.1 Aquisição e implantação de Solução de Georreferenciamento a ser instalada nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo esses 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais, contemplando

1.1.1 Implantação da Solução, que deve ser integrável às informações provenientes de diversas organizações e sistemas, e que apresente estas informações graficamente em um mapa da região que está sendo monitorada.

1.1.2 Transferência de conhecimento para operação do sistema, a ser ministrado pela CONTRATADA aos servidores a serem indicados pela CONTRATANTE.

1.1.3 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item Garantia dos Materiais.

1.1.4 Serviços necessários para operação e pleno funcionamento da Solução.

2. QUANTITATIVO

1.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por cidade sede:

d.

Georreferenciamento

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia –

Nac

ion

al

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Nac

ion

al

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Reg

ion

al

o P

au

lo

Belo

Ho

rizo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Ma

na

us

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Rec

ife

Sa

lva

do

r

To

tal

1 Licenças de utilização (servidor)

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

2 Licenças utilização (cliente) *

80 66 19 0 80 66 64 68 74 91 86 79 58 55 806

Tabela 35 – Quantitativos de Georreferencia por localidade

*Desde que não consideradas ou precificadas no Sistema Integrador.

2. REQUISITOS FUNCIONAIS

2.1 A tecnologia de georreferenciamento é, também, elemento crítico no fomento à interoperabilidade, pois permite a ágil localização dos agentes das organizações participantes das operações de segurança e dos recursos disponíveis.

2.2 Com a visualização em tempo real do posicionamento de elementos como viaturas, agentes, pessoas e edifícios de importância, além de elementos da estrutura urbana como malha viária, parques, relevo e outros pontos estratégicos, as equipes das diversas entidades poderão trabalhar com precisão, utilizando-se de informações relevantes, precisas, de fácil visualização e interação, agilizando a análise das ocorrências e tornando mais rápidas e efetivas as decisões. Neste contexto, é

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

282

necessário o atendimento dos seguintes requisitos:

2.2.1 Integração: Acesso ao módulo Integrador, permitindo a troca de informações com o sistema de registro e acompanhamento de ocorrência do CICC. Também possuirá integração com os terminais móveis, câmeras instaladas na cidade, principalmente as das Áreas de Interesse Operacional - AIO, sistema de radiocomunicação e com os sistemas das organizações que disponibilizarão informações georreferenciadas.

2.2.2 Mapas: Apresentação das informações georreferenciadas nos mapas disponíveis, agregando imagens de satélite com as informações da estrutura viária, meios de transporte, locais de eventos, localização das ocorrências, localização e operação das câmeras de monitoramento, veículos das organizações e locais de atendimento relacionados aos serviços prestados pelo CICC, entre outras informações disponíveis e passíveis de serem apresentadas.

2.3 O Sistema Integrado de Comando e Controle requer uma solução de Georreferenciamento que considere as informações provenientes de diversas organizações e sistemas, e que apresente estas informações graficamente num mapa

da região que está sendo monitorada, conforme ilustrado na figura a seguir:

Figura 13 - Integração do Georreferenciamento

2.3.1 Composição funcional com sistema integrador, o sistema deve receber dados, recursos disponíveis e apresentá-los no mapa de acordo com a legenda técnica padronizada;

2.3.2 Integração com o Sistema Gerenciador de Eventos, devendo receber as informações dos eventos cadastrados por região monitorada, identificando graficamente a rota a ser utilizada ou já trafegada, quantidade de veículos, horário de deslocamento para o caso de comitivas de autoridades ou personalidades. Para o caso de eventos como festas ou jogos deverá identificar o local e a abrangência de repercussão do evento, identificando graficamente no mapa a área em cor distinta. Cada tipo de evento deverá ter uma preconfiguração com o modelo gráfico a ser utilizado.

2.3.3 Composição de rotas, o sistema deve permitir a composição e o acompanhamento de rotas, diferenciadas por cores, em caso da existência de mais de uma rota. As cores deverão sofrer alteração de cor ou tonalidade de

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

283

acordo com cumprimento da rota prevista.

2.3.4 Integração com o Video Wall, visando disponibilizar as imagens de mapas com os elementos de interesse claramente identificados para todos os participantes do CICC, possibilitando o compartilhamento da informação de forma efetiva e a tomada de decisões efetivas.

2.4 Características Funcionais

2.4.1 Visando apoiar uma operação ágil e efetiva dos operadores do CICC, a solução deverá considerar minimamente as seguintes características funcionais:

2.4.1.1 Interface gráfica, que apresentará mapas para visualização das informações geográficas e o posicionamento de eventos, ocorrências e recursos de segurança;

2.4.1.2 O sistema deverá possibilitar a utilização do recurso de aproximação e maior detalhamento do mapa (zoom) até o limite da resolução disponível, apresentando a escala utilizada e atualizando o cálculo de distâncias;

2.4.1.3 Georreferenciamento central, responsável por receber as informações de posicionamento dos sistemas internos e externos e disponibilizá-las de forma organizada para visualização;

2.4.1.4 A solução deverá proporcionar o monitoramento em tempo real da localização das ocorrências e das unidades disponíveis do CICC e organizações parceiras.

2.4.1.5 Deverá proporcionar uma visão gráfica da situação das regiões monitoradas pelo CICC e calcular as distâncias das viaturas em relação ao local da ocorrência.

2.4.1.6 Filtros e camadas: Disponibilidade de filtros e camadas configuráveis para apresentação dos elementos (recursos) no mapa, de acordo com o objetivo do operador.

2.4.1.7 Busca: Permitirá a pesquisa e localização de elementos no mapa, baseado nas informações disponíveis, tanto de identificação, endereço ou outros detalhes.

2.4.1.8 Os mapas deverão apresentar os pontos de interesse para segurança pública previamente configurados como delegacias, hospitais, corpo de bombeiros, estações de metrô, estações de distribuição de eletricidade, câmeras de videomonitoramento, entre outros. Devem ser disponibilizadas camadas de com a disposição de informações que tenham relação ou possam impactar a Segurança Pública (estas camadas podem ser customizadas a critério da Operação).

2.4.1.9 Os mapas deverão estar armazenados nos servidores do CICC para não haver dependência da disponibilidade dos circuitos Internet, mas deverá possuir a capacidade de serem atualizados por esse canal na periodicidade definida ou sob necessidade.

2.4.1.10 O sistema deverá permitir selecionar uma determinada área e incluir em um grupo de comunicação todos os agentes daquela área, independentemente do sistema utilizado (rádio ou telefonia móvel).

2.4.1.11 Rotas estabelecidas: A solução deve permitir o cadastro e acompanhamento de recursos em rotas estabelecidas (por exemplo, percursos

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

284

conhecidos de comboios ou outros deslocamentos), identificadas e geridas por sistemas de cores.

2.4.1.12 Base de dados georreferenciados: Integração com bases de georreferenciamento disponíveis, considerando o registro das informações que serão apresentadas nos mapas, principalmente as identificações e posições dos elementos fixos e móveis no mapa.

2.4.1.13 Cálculo de rotas: A solução deve permitir ao operador o calculo da distância entre o local da ocorrência e as unidades disponíveis que possam atendê-la.

2.4.1.14 Visualização de relatórios: A solução deve permitir a apresentação dos mapas as informações dos sistemas de Inteligência, como por exemplo as ocorrências de uma determinada região (“manchas de incidentes”).

2.4.2 Qualidade e Precisão dos Mapas

2.4.2.1 Os mapas utilizados pela solução de georreferenciamento devem possuir qualidade, precisão e periodicidade de atualização de acordo com o nível interesse de monitoração de segurança pública que estiver envolvido. Dessa forma, foram organizados em três grupos: mapa nacional, mapas metropolitanos e mapas referentes às áreas de interesse operacional. Os detalhes técnicos sobre a precisão e periodicidade de atualização dos mapas para cada grupo encontram-se descritos nos Requisitos Técnicos de Georreferenciamento.

2.4.2.2 Deverão ser disponibilizados mapas com abrangência da totalidade do território brasileiro, com identificação das rodovias, ferrovias, informações hidrográficas, indicativo de fronteiras na América Latina e fronteiras federativas internas.

2.4.2.3 Deverão ser disponibilizados mapas com abrangência metropolitana das cidades com identificação nativa de rodovias de acesso, estradas vicinais, vias metropolitanas, avenidas, ruas, indicativos de regiões e bairros, fronteiras municipais, localização de transportes (rodoviárias, aeroportos, heliportos, portos, estações ferroviárias), informações hidrográficas, localização das arenas e novas arenas, hospitais, Delegacias de Polícia, Corpos de Bombeiros, prefeituras e sedes de governo, com discrepâncias posicionais máximas (erro máximo no posicionamento de um ponto vetorial sobre a imagem raster) de 1 (um) metro para as Áreas de Interesse Operacional e de 2,5 (dois e cinco décimos) metros para as regiões metropolitanas das seguintes cidades:

CIDADES

Belo Horizonte Goiânia Recife

Brasília Manaus Rio de Janeiro

Cuiabá Natal Salvador

Fortaleza Porto Alegre São Paulo

Tabela 36 - Cidades

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

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3. REQUISITOS TÉCNICOS

3.1 Projeto Executivo

3.1.1 Deverá ser elaborado um projeto executivo que será aprovado pela SESGE, antes da efetiva customização e implantação da Solução de Georreferenciamento.

3.1.2 Este projeto será elaborado com base em boas práticas que deverão ser trazidas pela CONTRATADA, assim como pelo grupo de trabalho a ser definido pela SESGE para o alinhamento das expectativas e definição das funcionalidades a serem implantadas na Solução de Georreferenciamento.

3.1.3 O Projeto Executivo deverá entregar uma prova de conceito ou projeto-piloto da solução, em formato operacional preferencialmente.

3.1.4 Após a aprovação do Projeto Executivo a CONTRATADA deverá iniciar a sua implantação em cada uma das localidades.

3.1.5 As estimativas de custos para a Solução de Georreferenciamento deverão ser compostas conforme os entregáveis especificados e as referências de indicadores quantitativos, os quais comporão a porção de preço variável (paramétrico).

3.2 O Sistema Integrado de Comando e Controle requer uma solução de Georreferenciamento que considere as informações provenientes de diversas organizações e sistemas, e que apresente estas informações graficamente num mapa da região que está sendo monitorada, conforme ilustrado na figura a seguir:

Figura 14 – Ilustração da solução de Georreferenciamento do CICC

3.3 A solução deverá considerar minimamente as seguintes características funcionais:

3.3.1 Interface gráfica, que apresentará mapas para visualização das informações geográficas e o posicionamento de eventos, ocorrências e recursos de segurança;

3.3.2 Georreferenciamento central, responsável por receber as informações de posicionamento dos sistemas internos e externos e disponibilizá-las de forma organizada para visualização;

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

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3.3.3 Composição funcional com sistema integrador, conforme descrito pela SESGE.

3.3.4 Conter base de dados de endereços Brasileiros com identificador CEP (Códigos de Endereçamento Postal), com base atualizada com defasagem de, no máximo, 15 (quinze) dias considerando a data de implementação.

3.4 Mapas e Referências de Precisão

3.4.1 Deverão ser disponibilizados mapas com abrangência da totalidade do território brasileiro, com identificação das rodovias, ferrovias, informações hidrográficas, vias elétricas, indicativo de fronteiras na América Latina e fronteiras federativas internas, com discrepâncias posicionais máximas e com especificações compatíveis com as estabelecidas pela Comissão de Cartografia da CONCAR (Comissão Nacional de Cartografia) e pelo Decreto nº 89.817 de 20 de Junho de 1984. Com escala mínima de 1:2500 com exatidão posicional planimétrica associada à escala, para as Áreas de Interesse Operacionais especificadas em cada cidade sede.

3.4.2 Deverão ser disponibilizados mapas com abrangência metropolitana das cidades

indicadasErro! Fonte de referência não encontrada., com identificação

nativa de rodovias de acesso, estradas vicinais, vias metropolitanas, avenidas, ruas, indicativos de regiões e bairros, fronteiras municipais, localização de transportes (rodoviárias, aeroportos, heliportos, portos, estações ferroviárias), informações hidrográficas, localização das arenas e novas arenas, hospitais, Delegacias de Polícia, Corpos de Bombeiros, prefeituras e sedes de governo, com discrepâncias posicionais máximas (erro máximo no posicionamento de um ponto vetorial sobre a imagem raster) de 1(um) metro para as Áreas de Interesse Operacional e de 2,5 metros (dois metros e meio) para as regiões metropolitanas

das cidades especificadas na tabelaErro! Fonte de referência não encontrada. a seguir:

Localidade

Belo Horizonte

Brasília

Cuiabá

Curitiba

Fortaleza

Manaus

Natal

Porto Alegre

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

287

Recife

Rio de Janeiro

Salvador

São Paulo

Tabela 37 – Localidades para cartografia metropolitana

3.4.3 O mapa deverá fornecer, no mínimo, uma visão ilustrada da estrutura viária e também a visão de imagens por satélite, com resoluções indicadas na tabela a seguir nas áreas metropolitanas ambas com indicação de escalas dinâmicas, considerando o detalhamento necessário;

Tipo de Resolução Valores

Espacial Entre 0,5 e 0,7 metros

Espectral (Bandas espectrais) Imagens coloridas, com definição de cores

em proximidade real.

Temporal De 7 a 30 dias *

Radiométrica 11 bits

* Considerando atualização de 7 (sete) dias para o período do evento e de 30 (trinta) dias para demais períodos.

Tabela 38 – Localidades para cartografia metropolitana

3.4.4 Adicionalmente a estes requisitos, é necessário que as imagens fornecidas possuam, no máximo, 2% (dois por cento) de índice de cobertura por nuvens nas Áreas de Interesse Operacionais..

3.4.5 O Datum planimétrico deve considerar a especificação WGS84 ou SIRGAS 2000.

3.4.6 O Datum altimétrico deve considerar a especificação SIRGAS 2000.

3.4.7 Deverão ser fornecidos mapas para funcionamento local (stand alone) com possibilidade e recursos para atualização e incrementos de forma online.

3.5 Visualização e Operação de Georreferenciamento

3.5.1 A interface gráfica deverá apresentar um mapa da região monitorada. O mapa deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações: estrutura viária, nomes dos logradouros, nomes dos bairros, nomes das cidades, nomes dos estados, locais de referência (exemplos: aeroportos, portos, estações de metro, etc.), estrutura hidrográfica, estrutura de transportes, bem como Áreas de Interesse Operacional;

3.5.2 A visualização do mapa deverá ter um controle de afastamento e aproximação

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

288

(zoom), em escala predefinida no sistema, do mapa em relação a um ponto selecionado pelo usuário no mapa. O zoom e os mapas devem ter detalhamento que permita a visualização do máximo de detalhes disponíveis permitidos pelas resoluções especificadas das imagens, e as estruturas viárias e outras estruturas devem ter sua apresentação adaptada para o nível de zoom aplicado pelo usuário;

3.5.3 Os mapas deverão apresentar a estrutura de transportes. Exemplos dessas estruturas: estações de trem e metrô, pontos de ônibus fixos, pontos temporários ou especiais, linhas normais, linhas temporárias ou especiais, entre outros;

3.5.4 Os mapas deverão apresentar o posicionamento das câmeras próprias ou diretamente relacionadas ao CICC (considerando câmeras de CICCM e de plataformas elevadas), para estas marcações também é necessário assinalar graficamente as linhas de visualização (visada) das câmeras em questão.

3.5.5 Deverá ser apresentável no mapa a posição dos elementos móveis, dentre eles, mas não restritos a: recursos de segurança e relacionados, como CICCMs, viaturas policiais, bases móveis, viaturas dos bombeiros, ambulâncias, helicópteros, terminais embarcados, entre outros recursos com disponibilidade de informações de posicionamento;

3.5.6 A posição dos elementos móveis deverá ser atualizada no mapa em tempo real. É aceitável um atraso de até 10 (dez) segundos entre atualizações, de forma que a informação de posicionamento do recurso seja utilizada como apoio às operações e atividades de monitoração.

3.5.7 A solução deve permitir o cálculo de áreas em polígonos especificados pelo operador, cálculo de distância entre pontos sobre linhas e entre pontos especificados pelo operador. (Possibilidade de cálculo de “buffer” - região de entorno- dos elementos selecionados de um determinado tema e adição de uma nova camada ao mapa).

3.5.8 O sistema deve disponibilizar as informações de posicionamento em graus, minutos e segundos, em graus e minutos decimais, em minutos decimais e em graus decimais E a aplicação das notações UTM (Universal Transverso de Mercator, E, N) Com a possibilidade de seleção (do tipo de visualização) pelo operador.

3.5.9 A visualização dos elementos georreferenciados deverá permitir o agrupamento por camadas e filtros por tipos de elemento.

3.5.10 Uma camada de elementos poderá ser configurada pelo usuário de acordo com algum critério de interesse, por exemplo: para um jogo da Copa do Mundo, pode-se criar uma camada que apresente o local do evento, as viaturas policiais na região, as câmeras de segurança locais e próximas, as delegacias mais próximas e ambulâncias de plantão.

3.5.11 Deverá permitir que uma ou mais camadas sejam compartilhadas entre os usuários, preferencialmente de forma centralizada pelo sistema, ou através de exportação/importação de arquivo. O mapa final disponível deverá ser a junção das camadas que estiverem configuradas. Deverá ser permitido ao usuário o acionamento e desligamento da visualização das camadas, bem como a seleção de “favoritos” ou listas de acesso rápido, sob seleção do operador.

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

289

3.5.12 As imagens Raster devem ser disponibilizadas como uma camada de informações e considerar a possibilidade de configuração de transparência da camada.

3.5.13 A figura seguir ilustra essas funcionalidades.

Figura 15 – Ilustração do funcionamento das camadas de apresentação do mapa

3.5.14 Em uma camada poderão ser apresentados um ou mais tipos de elementos do mesmo tipo (ou Ponto, ou Linha e ou Polígono), e o sistema deverá permitir que o usuário selecione quais elementos, do mesmo tipo, devem ser apresentados na camada. Exemplos dos tipos de elemento: vias, transporte público, trânsito, estádios, locais fixos como delegacias, postos de bombeiros, bases de ambulâncias, hospitais, câmeras, CICCL, recursos móveis de segurança e relacionados, como os CICCM, viaturas policiais, veículos dos bombeiros, ambulâncias, helicópteros, terminais embarcados. Essa funcionalidade deve permitir a predefinição de camadas, com o armazenamento de, no mínimo, 15 visualizações predefinidas pelo operador (por exemplo, para o agrupamento de pontos de interesse operacional, hospitais, pontos de distribuição de energia, etc.)

3.5.15 O mapa deverá apresentar símbolos diferenciados que representem os tipos de objetos que podem ser posicionados sobre ele. Estes símbolos deverão ser personalizáveis pelos administradores da solução. Deve-se manter um padrão único de simbologia para o CICC, para evitar problemas de comunicação. Exemplos destes objetos podem ser, mas não se restringem a: locais de eventos, ocorrências, recursos de segurança e relacionados (por exemplo: viaturas, ambulâncias, câmeras), terminais móveis, entre outros. Também devem ser personalizáveis outros elementos gráficos como pontos, linhas e padrões para preenchimentos de áreas;

3.5.16 O mapa deverá apresentar uma escala gráfica das distâncias atualizada de

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

290

acordo com o nível de zoom selecionado;

3.5.17 A solução deverá apresentar no mapa a localização das câmeras de segurança disponíveis nas áreas monitoradas, apresentando também a posição da visada da câmera em questão;

3.5.18 A solução deverá receber e apresentar no mapa as informações de localização e outras informações relativas às ocorrências do sistema de Atendimento/Integrador. Dentre estas informações da ocorrência devem ser recebidas e exibidas pelo menos: a identificação da ocorrência, o descritivo da ocorrência, a localização geográfica da ocorrência, o endereço da ocorrência, um local de referência para o endereço, quais tipos de organizações de segurança aquela ocorrência necessita, um nível de gravidade para a ocorrência e o contato do solicitante da ocorrência;

3.5.19 Deverá receber e apresentar no mapa a posição dos recursos de segurança disponíveis na área monitorada e outras informações relativas a eles. Dentre estas informações, devem ser recebidas ao menos a identificação do recurso, a organização a qual ele pertence, a localização geográfica do recurso (coordenadas geográficas), o tipo de veículo (se aplicável), o status do recurso, o contato para comunicação com o recurso;

3.5.20 A solução deverá receber e apresentar no mapa as informações de localização e outras informações a respeito de locais fixos das organizações, por exemplo: Delegacias de Polícia, Corpos de Bombeiros, entre outros. Quanto às informações, devem ser recebidas, pelo menos, as seguintes: identificação do local, descrição, endereço, formas de contato (por exemplo: telefones, rádios e centrais de atendimento);

3.5.21 A solução deverá receber informações de localização e outras informações a respeito de locais fixos de outros serviços complementares e relevantes para segurança (por exemplo: hospitais e atendimento médico de urgência). Quanto à natureza das informações, elas devem tratar, pelo menos: identificação do local, descrição, endereço e formas de contato (por exemplo: telefones, rádios e centrais de atendimento);

3.5.22 A solução deverá apresentar as informações de monitoramento de tráfego das vias se estas informações estiverem disponíveis pela organização responsável, considerando a obtenção de informações disponíveis gratuitamente na Internet.

3.6 Gerenciamento de Eventos

3.6.1 A solução deverá apresentar marcações no mapa com a localização dos eventos relevantes (considerando-se a segurança pública) a serem realizados nas cidades-sede. Essas informações devem ser obtidas do Sistema de Gerenciamento de Eventos.

3.7 Integração

3.7.1 A solução deverá receber as informações dos eventos cadastrados por região monitorada, através da integração com o sistema de Gestão de Eventos, tendo por base o endereço cadastrado do evento, como CEP. .

3.7.2 A solução deverá obter as informações de georreferenciamento de recursos e pontos de interesse do evento oriundas dos sistemas internos e externos através

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

291

do módulo Integrador. (Observação: a descrição dos requisitos do Módulo Integrador não faz parte do escopo deste documento).

3.7.3 A solução deverá suportar a importação, exportação e apresentação de informações georreferenciadas através de padrões comuns de mercado e ferramentas de geoprocessamento, no mínimo, dos itens listados a seguir:

3.7.3.1 WMS – Web Map Service;

3.7.3.2 WFS – Web Feature Service;

3.7.3.3 WCS – Web Coverage Service;

3.7.3.4 WMTS – Web Map Tile Service;

3.7.3.5 WPS – Web Processing Service;

3.7.3.6 GML - Geography Markup Language;

3.7.3.7 Padrões definidos pelo Open Geospatial Consortium;

3.7.3.8 Arquivos KML – Google Earth;

3.7.3.9 Arquivos DWG;

3.7.3.10 Arquivos DGN;

3.7.3.11 Arquivos DXF.

3.7.4 Ainda considerando este requisito de integração, é necessário que a solução de georreferenciamento possibilite a integração com bases georreferenciais existentes, como Oracle Spatial and Graph, PostGIS/PostgreSQL, Esri's GIS, entre outros.

3.7.5 A solução deverá receber as informações de georreferenciamento das organizações de segurança e outras organizações, quando disponível. Estes sistemas irão prover informações dos elementos georreferenciados para visualização, como por exemplo: posicionamento das viaturas da polícia militar, ambulâncias, helicópteros, terminais embarcados, entre outros itens que terão seu posicionamento rastreado e fornecido pelas organizações.

3.8 Recursos Complementares da Solução

3.8.1 A solução deverá calcular a distância de rotas entre pontos (ponto A e ponto B, associados a uma via) manualmente selecionados pelo usuário, retornando a informação de distância de forma unitária ou em lista.

3.8.2 A solução deverá calcular as distâncias, pelo menos, linear e viária dos recursos de seguranças solicitados em relação à localização de uma ocorrência e apresentar esta lista com os resultados, classificada do mais próximo para o mais distante;

3.8.3 Deverá oferecer suporte aos padrões mais comuns de comunicação de dados de GPS, entre eles, mas não restrito a: NMEA, TSIP e TAIP;

3.8.4 A solução deve permitir a determinação de áreas onde um determinado elemento móvel tem permissão para se deslocar (“cerca eletrônica”), emitindo um alerta aos responsáveis pelo monitoramento caso este elemento saia da área permitida;

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

292

3.8.5 A solução deverá possuir um mecanismo de buscas, relacionais e geográficas, de logradouros e qualquer outro tipo de elemento posicionado no mapa. Ao localizar o logradouro ou elemento, o sistema deverá permitir centralizar a visualização do mapa em sua posição geográfica (recurso “ir para”);

3.8.6 A solução deverá permitir que se apresente nos mapas as informações dos relatórios de Inteligência com dados georreferenciados, através da integração com a solução de Inteligência. Podem ser apresentados, por exemplo, estatísticas de ocorrências por região. Deverá gerar mapas temáticos, com as funcionalidades mínimas de: apresentar valores únicos, agrupando valores por faixa ou outro critério, seleção de áreas e agregação dos dados, permitir a classificação e a personalização por cores, e a personalização e a inclusão da legenda.

3.8.7 A solução deve permitir alterações, com os devidos registros, das informações disponibilizadas pelo sistema. Deve ser possível alterar localização de pontos e recursos apresentados pelo sistema.

3.9 Arquitetura e Funcionamento

3.9.1 A solução deverá operar de forma independente das soluções de registro e acompanhamento de ocorrências, integração e comunicação. Apesar das integrações existentes com os sistemas, em caso de falha da solução de georreferenciamento, os sistemas de registro e acompanhamento de ocorrências deverão continuar funcionando normalmente. O inverso também é válido: em caso de falha da solução de registro e acompanhamento de ocorrências, a solução de georreferenciamento não poderá interromper seu funcionamento;

3.9.2 A solução deverá ter impacto mínimo em seu funcionamento ou possuir alternativas de funcionamento para o caso de falha no recebimento ou acesso às informações de alguma das organizações;

3.9.3 Em caso de falha na comunicação com algum dos provedores de informações, a solução de georreferenciamento deverá ser capaz de retomar automaticamente a apresentação das informações quando elas estiverem novamente disponíveis.

3.9.4 A solução deve possibilitar a utilização de bases gratuitas disponíveis na internet, considerando as seguintes referências:

3.9.4.1 Googlemaps (http://maps.google.com/);

3.9.4.2 Wikimapia (http://wikimapia.org/);

3.9.4.3 OpenStreetMap (http://www.openstreetmap.org/);

3.9.4.4 BingMaps (http://br.bing.com/maps/);

3.9.4.5 Map24 (http://maps.nokia.com/);

3.9.4.6 Nearmap (https://www.nearmap.com/);

3.9.4.7 Mapquest (http://www.mapquest.com/);

3.9.4.8 YahooMaps (http://maps.yahoo.com/);

3.9.4.9 Mappy (http://en.mappy.com/);

3.9.4.10 Ministério do Meio Ambiente i3Geo (http://mapas.mma.gov.br/i3geo/).

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

293

3.9.4.11 WikiCrimes (http://www.wikicrimes.org)

3.9.4.12 Inteligeo – Servidor de Mapas da Polícia Federal.

3.9.5 O desempenho da visualização dos elementos georreferenciados deverá ser suficiente para dar suporte às atividades de registro e acompanhamento de ocorrência que dependam da visualização destes elementos. Devem ser considerados pelo menos os seguintes fatores de desempenho:

3.9.5.1 Tempo de atualização do posicionamento dos elementos georreferenciados de, no máximo, 10 (dez) segundos;

3.9.5.2 Tempo de apresentação das informações complementares dos elementos georreferenciados de, no máximo, 3 (três) segundos. Exemplo: a apresentação dos dados de contato de um hospital ao acessar o elemento no mapa;

3.9.5.3 Tempo de apresentação de uma nova ocorrência no mapa a partir da criação dela na solução de Atendimento de, no máximo, 3 (três) segundos.

3.9.6 A solução de georreferenciamento deve possuir módulo ou funcionalidades para extração de relatórios, considerando, pelo menos, a impressão de áreas, camadas, visões estabelecidas, rotas, cálculos de rotas, polígonos e demarcações, manchas, marcações de pontos de interesse, definições de coordenadas, disposição de recursos em mapas, seleção de partes de mapas.

3.10 Segurança da Informação

3.10.1 Além dos requisitos necessários ao bom funcionamento do Sistema de Georreferenciamento do SICC, é necessário que, de acordo com as guias gerais do projeto, a solução opere de maneira segura e seja acessível durante o máximo de tempo possível. Para tal, em conformidade e complementando as informações disponibilizadas pela SESGE, é necessário que:

3.10.1.1 Os canais de comunicação da solução de Georreferenciamento com outras soluções do CCIC deverão ser criptografados;

3.10.1.2 A solução de Georreferenciamento deverá possuir um mecanismo de controle de acesso de usuários que realize a autenticação e a autorização para o uso das funcionalidades disponíveis;

3.10.1.3 O controle de autenticação da solução de Georreferenciamento deverá manter um histórico da autenticação dos usuários, contendo ao menos as seguintes informações: identificação do usuário, data e hora do acesso, IP de origem do acesso, sucesso ou falha de acesso e, em caso de falha, o motivo da falha de acesso.

3.11 Histórico e Auditoria

3.11.1 A solução de Georreferenciamento deverá registrar um histórico do acompanhamento das ocorrências se estas foram criadas através dela, e enviadas para a solução de Integração e registro. Nesse histórico, deverão estar contidas no mínimo as seguintes informações: identificação da ocorrência, identificação dos elementos envolvidos no tratamento da ocorrência (exemplo: viaturas), identificação do usuário responsável pelo registro e data e hora de criação do registro;

3.11.2 A solução deverá registrar um histórico quanto às cargas de dados

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

294

georreferenciados feitas em sua base, tanto recebidas através da solução de Integração como através de cargas manuais. Deverão estar contidas no mínimo as seguintes informações: data e hora da carga, usuário ou sistema que a executou e quantidade de registros envolvidos.

3.11.3 A solução deve armazenar e gerenciar versões das informações Raster e Vetoriais utilizadas, considerando a numeração de versões e o registro da data e horário de alteração.

3.12 Monitoramento

3.12.1 A disponibilidade e performance do acesso aos sistemas de registro e acompanhamento de ocorrências deverão ser monitoradas de forma automatizada pela solução e gerar alertas para os responsáveis no caso de situações de falha de acesso ou perda impactante de performance;

3.12.2 A disponibilidade de acesso aos canais de informações provenientes de fontes externas (como organizações de segurança, serviços de emergência, entre outros) deve ser monitorada e apresentada visualmente aos usuários responsáveis;

3.12.3 A solução deverá registrar um histórico da disponibilidade do acesso às informações providas pelas organizações de segurança e relacionadas. Devem ser registradas pelo menos as seguintes informações: identificação do canal provedor de informações, situação da disponibilidade, data e hora.

3.13 Instalação, manutenção e suporte

3.13.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da solução nas quantidades e localidades especificadas neste documento são de responsabilidade do fornecedor e deverão ser consideradas no escopo da solução. Neste contexto, deverão ser cumpridos os seguintes requisitos:

3.13.1.1 A solução deverá contemplar todos os dispositivos de hardware necessários ao seu funcionamento e operação (servidores, switches, discos para armazenamento, monitores, placas, unidades de CD/DVD, entre outros). Deverão ser fornecidas quantidades suficientes para o funcionamento pleno, bem como unidades redundantes, com mesmas características das unidades primárias, quando aplicáveis requisitos de alta disponibilidade e resistência a falhas;

3.13.1.2 Disponibilização de material, acessórios, pessoas e demais recursos necessários para a instalação da solução ou entrega dos serviços;

3.13.1.3 Materiais de suporte e fixação, quando aplicável;

3.13.1.4 Deverão ser disponibilizados projetos técnicos detalhados e planos de implantação das soluções e serviços. Os planos de implantação deverão considerar levantamento de riscos e o desenho de planos de retorno de implantação em caso de problemas ou incidentes no processo;

3.13.1.5 Os procedimentos de instalação e entrega dos serviços deverão considerar procedimentos de teste de operação e funcionamento;

3.13.1.6 Instalações de recursos que dependam ou interfiram em outros componentes do CICC deverão prover plano integrado de instalação e listagem

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

295

de dependências específicas, bem como estão sujeitas à cronogramas de implantação integrados;

3.13.2 As atividades de manutenção e suporte a eventos relacionados à solução ou aos serviços especificados é de responsabilidade do fornecedor da solução ou serviço e devem considerar os seguintes requisitos:

3.13.2.1 Central de suporte (service desk) disponível ininterruptamente e acessível por ligação telefônica gratuita para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, solução ou serviço;

3.13.2.2 O processo de atendimento e registro de ocorrências deve possibilitar a realização de consultas, o acompanhamento, a emissão e a visualização de relatórios e métricas, por intermédio de navegador WEB, em ambiente de acesso restrito e com tráfego criptografado.

3.14 Transferência de Conhecimento e Documentações da Solução

3.14.1 A implantação das soluções deverá contemplar as atividades de transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional acerca das soluções, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

3.14.1.1 Disponibilização de transferência de conhecimento presencial relacionada à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções. Será necessária a composição de conteúdo específico para, no mínimo, 3 (três) grupos, conforme especificado a seguir:

3.14.1.1.1 Grupo administrativo – Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

3.14.1.1.2 Grupo operacional – Composto por colaboradores de operação cotidiana da solução;

3.14.1.1.3 Grupo técnico e de manutenção – Composto por colaboradores técnicos destacados para apoio e suporte inicial e local, (quando aplicável), à solução.

3.14.2 A definição de horas de transferência de conhecimento necessárias deve atender a complexidade da solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas e as localidades seguem a especificação na tabela a seguir:

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total máximo de

Grupos

Belo Horizonte 1 3 1 5

Brasília 1 3 1 5

Cuiabá 1 3 1 5

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

296

Curitiba 1 3 1 5

Fortaleza 1 3 1 5

Manaus 1 3 1 5

Natal 1 3 1 5

Porto Alegre 1 3 1 5

Recife 1 3 1 5

Rio de Janeiro 1 3 1 5

Salvador 1 3 1 5

São Paulo 1 3 1 5

Tabela 39 – Quantidade e localidade de turmas para Transferência de Conhecimento

3.14.2.1 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 12 (doze) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

3.14.2.1.1 Funcionalidades gerais de operação e administração.

3.14.2.1.2 Operações básicas (seleção e acompanhamento de objetos, identificações de localidades, inserção de objetos ou localidades, entre outros).

3.14.2.1.3 Gerenciar os diversos mapas presentes no sistema.

3.14.2.1.4 Emissão de relatórios

3.14.2.2 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 40 (quarenta) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

3.14.2.2.1 Funcionalidades gerais de operação e administração.

3.14.2.2.2 Operações básicas (seleção e acompanhamento de objetos, identificações de localidades, inserção de objetos ou localidades, entre outros).

3.14.2.2.3 Criação, alteração e exclusão de grupos, camadas, visões.

3.14.2.2.4 Conceitos básicos de georreferenciamento.

3.14.2.2.5 Cálculo de rotas e distâncias.

3.14.2.3 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 24 (vinte e quatro) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

3.14.2.3.1 Realizar a instalação e configuração do sistema e das ferramentas lógicas

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

297

fornecidas.

3.14.2.3.2 Realizar tarefas de manutenção e diagnóstico de primeiro nível.

3.14.2.3.3 Detectar e, caso possível, corrigir os principais problemas que podem ocorrer durante a utilização do sistema.

3.14.2.4 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

3.14.2.5 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos, com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

3.14.2.6 O fornecedor da solução ou serviço deverá disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas, contendo, no mínimo:

3.14.2.6.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas.

3.14.2.6.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas, requerimentos legais, informações de fornecedor e informações de suporte.

4. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

4.1 Indicador

4.1.1 Esta Solução de Georreferenciamento terá o seu nível de serviço mensurado através dos indicadores de nível de serviços ANS Nível 0, classificado conforme a tabela de Categorias e Indicadores de Disponibilidade do documento principal, exposto a seguir:

Serviço/ Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo (hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo

(hh:mm)

Georreferenciamento ANS

Nível 0 99,85% 0:21 2:00 98,60% 0:57 4:00

Tabela 40 - Indicadores de Georreferenciamento

4.1.2 O cálculo de disponibilidade da Solução de Georreferenciamento deverá ser realizado para cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

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ANEXO J - Solução de Georreferenciamento

298

4.1.2.1 Índice de disponibilidade individual da Solução de Georreferenciamento de cada CICC.

4.1.3 O fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade da Solução de Georreferenciamento de cada CICC, utilizando a regra descrita anteriormente. O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

5. VOLUMETRIA

5.1 Segue abaixo a tabela contendo a volumetria das parcelas variáveis:

Tabela 41 – Volumetria das parcelas variáveis para Georreferenciamento

Georeferenciamento

Quantidade por Localidade

Belo

Ho

rizo

nte

B

rasíl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nacio

nal

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Man

au

s

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Recif

e

Rio

de

Jan

eir

o -

Reg

ion

al

Rio

de

Jan

eir

o -

Nacio

nal

Salv

ad

or

São

Pau

lo

To

tal

Quantidade de consultas / relatórios customizados 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 84

Quantidade de Integrações 2 2 1 2 1 2 2 1 2 4 2 1 2 3 27

Quantidade de Banco de Dados disponíveis 2 2 1 1 1 2 2 2 2 4 3 2 3 3 18

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ANEXO K - Solução de Gerenciamento de eventos

299

ANEXO K - Solução de Gerenciamento de eventos

1. OBJETO

1.1 Aquisição e implantação de Solução integrada de Gerenciamento de Eventos a ser implantado nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo esses 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais, contemplando:

1.1.1 Sistema Gerenciador de Eventos com cadastro, visualização e gestão da agenda de eventos, bem como funcionalidades de extração de relatórios gerenciais e analíticos.

1.1.2 Transferência de conhecimento do sistema Gerenciador de Eventos para o grupo administrativo, grupo operacional e grupo técnico e de manutenção.

1.1.3 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item Garantia dos Materiais.

2. QUANTITATIVO

2.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por cidade sede:

d.

Gerenciamento de Eventos

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nac

ion

al

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Nac

ion

al

Rio

de

Ja

ne

iro

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r

To

tal

1 Licenças de uso (local) 135 67 0 0 180 134 135 167 89 180 199 180 75 116 1657

2 Licenças de uso (servidor) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

Tabela 42 - Quantitativos de Gerenciamento de Eventos por cidade

3. REQUISITOS FUNCIONAIS

3.1 O Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) ou Matriz de Eventos é aquele que recebe toda a programação diária e é responsável pelo registro e correlação entre as informações de eventos programados e as ocorrências gerais de segurança pública no SICC e ainda o apoio ao planejamento de recursos e atuações, frente às demandas de eventos existentes.

3.2 A realização da Copa do Mundo FIFA no Brasil impõe um grande desafio para as entidades relacionadas com atividades de segurança pública. É verdade que essas entidades possuem elevada experiência na coordenada da segurança para grandes eventos como jogos decisivos de campeonatos de futebol, shows e apresentações de bandas internacionais, visitas de autoridades religiosas, entre tantos outros. A diferença entre esses eventos e a Copa do Mundo será fundamentalmente a quantidade de eventos simultâneos e sua dispersão por doze cidades brasileiras, exigindo uma coordenação inédita de recursos (efetivos de entidades), comunicação e ações de resposta a eventos ou incidentes.

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300

3.3 Cada cidade-sede hospedará um conjunto de times de diferentes nacionalidades, nem sempre amistosas no cenário político internacional, suas respectivas delegações, autoridades dos mais altos escalões de países, bem como personalidades do segmento artístico e uma grande quantidade de torcedores e turistas que acompanharão os jogos.

3.4 Considerando a base de eventos programados, tais como o deslocamento de personalidades, início e término de eventos esportivos, Fan Fests e outros eventos, é função do sistema de gerenciamento de eventos (matriz de eventos) apoiar a análise e o planejamento de recursos, bem como fornecer informações, entre outros, para sistema integrador, de inteligência e georreferenciamento..

3.5 Nesse sentido, o CICC deve ser capacitado com um Sistema de Gerenciamento de Eventos que permita o cadastro de todos os eventos relevantes relacionados com a Copa do Mundo, sua classificação de importância ou risco dependendo das personalidades envolvidas ou da quantidade de pessoas esperadas, o cálculo da rota prevista e/ou de rotas alternativas por motivos de trânsito ou mesmo de segurança. Para cada evento, deve ser planejado se existirá serviço de escolta, se seguranças próprios estarão envolvidos, o nível adequado de armamento a ser utilizado. Em se tratando de festas ou concentrações de pessoas, deve-se avaliar a quantidade de agentes de segurança que devem ser deslocados, a necessidade de viaturas policiais ou ambulâncias nas proximidades, o cálculo da área de repercussão ao redor do ponto de concentração em casos de tumultos ou pânico gerados por ameaças.

3.6 Todas essas informações devem ser previamente cadastradas no Sistema de Gerenciamento de Eventos e acompanhadas em tempo de execução, onde a partir do CICC é possível verificar todos os passos relacionados a cada evento e, em casos de imprevistos ou incidentes, avaliar o impacto sobre cada evento em andamento bem como a repercussão sobre os próximos eventos programados.

3.7 Fica clara a importância da integração do Sistema de Gerenciamento de Eventos com o Sistema de Georreferenciamento e o Video Wall. O cadastro dos eventos e sua visualização em mapas georreferenciados permite avaliar se os deslocamentos estão utilizando as melhores vias, se as condições de trânsito exigem a atuação remota sobre os semáforos controláveis, se as viaturas estão acompanhando as delegações e tantas outras facilidades que tornam a monitora e operação de segurança a partir do CICC mais ágil e efetiva.

3.8 O sistema gerenciador de eventos (matriz de eventos) exercerá um importante papel no contexto de operação integrada e resposta às ocorrências. Neste contexto, é necessário o atendimento dos seguintes requisitos funcionais:

3.8.1 Cadastro de eventos: Deverá permitir o cadastro de eventos programados e operações associadas, tais como o deslocamento de personalidades, comitivas e seleções, início e término de eventos esportivos, fan fests, public views, etc., bem como os impactos gerados pelos eventos e ações necessárias;

3.8.2 Gestão de Recursos: A solução permitirá a gestão de recursos, com o devido cadastramento de pessoal e material envolvido em cada evento.

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ANEXO K - Solução de Gerenciamento de eventos

301

3.8.3 Alarmes: Devem estar disponíveis sistemas de aviso (alarmes) para acompanhamento de eventos selecionados e visualização de agendas. Os alarmes ocorrerão sempre que um dos responsáveis pelo acompanhamento do evento, seja em campo ou no CICCR, enviar/editar uma mensagem. Após a análise pelo pessoal do CICCR, o alarme poderá ser silenciado e mudar de cor, dependendo da gravidade da ocorrência.

3.8.4 Visualização de agenda: Deverá ser possível a visualização da agenda do período (dia, semana, mês) contendo os eventos cadastrados e os respectivos impactos na região onde serão realizados os eventos, através do sistema de georreferenciamento;

3.8.5 Indicadores: Visão de eventos em andamento e painel de indicadores;

3.8.6 Conflito de agenda: Permitirá a análise de conflitos de agenda entre os eventos assim como de participantes alocados em mais de um evento;

3.8.7 Relatórios: A solução disponibilizará, para extração, relatórios gerenciais e analíticos que contenham os dados de um determinado evento ou comparativos de um ou mais eventos, incluindo gráficos;

3.8.8 Integração: É requisito a integração com o Sistema Integrador (inclusive com integração online com o de registro de incidentes, com notificações e correlação de eventos/localidades e ocorrências) e, por intermédio deste, com os sistemas de Georreferenciamento, Sistema de Correio Eletrônico, Monitoramento por Vídeo, Telefonia e Radiocomunicação, conforme apresentado na Figura 16:

Figura 16 – Soluções Integradas com Sistema de Gerenciamento de Eventos (SGE)

3.8.9 Interação: É requisito que a solução permita o cadastramento de seus eventos relacionados à segurança em nível regional e que, a partir dos cadastros regionais (cidades sede), seja composta a matriz consolidada de eventos, com a possibilidade de visualização no CICCN e no CICCNA, apoiada por filtros por localidades, por períodos, por eventos cadastrados, entre outros. A visualização

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ANEXO K - Solução de Gerenciamento de eventos

302

de matrizes consolidadas deve ser atualizada dinamicamente em tempo real, considerando as atualizações realizadas nas cidade sede.

3.8.10 Alarmes e correlações entre eventos devem existir funcionalidade de correlação entre os eventos, considerando suas dependências e alertas automáticos em caso de situações de exceção, por exemplo, atrasos ou cancelamento de eventos, criação ou comprometimento de dependências entre eventos, sinalização de eventos comprometidos ou afetados por outros eventos ou por incidentes de segurança.

4. REQUISITOS TÉCNICOS

4.1 Considerando os conceitos estabelecidos para o SICC - Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública e as necessidades operacionais, o sistema gerenciador de eventos exercerá um importante papel no contexto de operação integrada e resposta às ocorrências. Neste contexto, é necessário o atendimento dos seguintes direcionadores:

4.1.1 Deverá permitir o cadastro de eventos programados, tais como o deslocamento de personalidades, início e término de eventos esportivos, etc. bem como os impactos gerados pelos eventos e ações necessárias;

4.1.2 Deverá ser possível a visualização da agenda do período (dia, semana, mês) contendo os eventos cadastrados e os respectivos impactos na região onde serão realizados os eventos, através do sistema de georreferenciamento.

4.1.3 Disponibilizará para extração, relatórios gerenciais e analíticos;

4.1.4 É requisito a integração com o Sistema Integrador, e, por intermédio deste, com os sistemas de Georreferência, Sistema de Correio Eletrônico, Monitoramento por Vídeo e Telefonia, conforme apresentado na figura a seguir:

Figura 17 – Soluções Integradas com Sistema de Gerenciamento de Eventos

4.2 Requisitos do SGE

4.2.1 Este tópico visa contemplar os recursos esperados para o sistema:

4.2.1.1 A solução deverá exibir um layout intuitivo, de forma que sua usabilidade seja simples e de fácil aprendizado.

Inte

gra

do

r

Informações

Georreferenciadas

Acionamento de

Equipes

Eventos

Programados

Relatórios

Gerenciais

Agenda de

Eventos

Correio Eletrônico

Monitoramento de

Vídeo

Telefonia

SGE

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303

4.2.1.2 A solução deverá apresentar informações como eventos em curso e recursos alocados em tempo real, em um painel de indicadores (“dashboard”).

4.2.1.3 A solução deverá possuir toda a sua interface disponível na língua portuguesa.

4.2.1.4 A solução deverá disponibilizar um formulário para cadastro dos participantes da organização do evento, com o seguinte formato:

4.2.1.4.1 Nome do participante;

4.2.1.4.2 Idade do participante;

4.2.1.4.3 Documento de identidade ou identificação funcional da organização;

4.2.1.4.4 Função do participante durante o evento;

4.2.1.4.5 Nome do responsável imediato do participante;

4.2.1.4.6 Eventos em que o participante atuará;

4.2.1.4.7 Nome da corporação da qual o participante atua;

4.2.1.4.8 Tempo de atuação na organização;

4.2.1.4.9 Fotografia do participante.

4.2.1.5 A solução deverá disponibilizar um formulário para cadastro ou importação de cadastro dos eventos e que contenha os seguintes campos e listas:

4.2.1.5.1 Nome do evento;

4.2.1.5.2 Data do evento;

4.2.1.5.3 Horário de início;

4.2.1.5.4 Horário previsto para término;

4.2.1.5.5 Local do evento;

4.2.1.5.6 Espaço físico (em metros quadrados);

4.2.1.5.7 Capacidade do local (alocação de pessoas);

4.2.1.5.8 Lista de participantes cadastrados para organização do evento.

4.2.1.5.9 Indicação de presença de personalidade pública;

4.2.1.5.10 Informações de percurso em caso de deslocamento.

4.2.1.6 A solução deverá exibir em sua tela principal um calendário com o período corrente, possibilitando a visualização de dias e semanas com links para a agenda dos eventos ao clicar no número correspondente ao dia;

4.2.1.7 A solução deverá exibir a agenda dos eventos contendo as seguintes informações:

4.2.1.7.1 Nome do evento;

4.2.1.7.2 Horários de início e término do evento;

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ANEXO K - Solução de Gerenciamento de eventos

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4.2.1.7.3 Local do evento;

4.2.1.7.4 Capacidade de alocação de pessoas no espaço físico;

4.2.1.7.5 Eventos em andamento e finalizados no período.

4.2.1.8 A solução deve possuir recursos para controle de acesso com base em perfis de usuários, segregando funções e ambientes, de modo a permitir a filtragem de eventos monitorados por cada CICC em cada uma das localidades monitoradas.

4.2.1.9 A solução deve permitir o controle de inventário de recursos, possibilitando a visualização da relação entre recursos alocados e disponíveis, e eventos.

4.2.1.10 A solução deverá efetuar a análise de capacidade do ambiente para acomodar pessoas de acordo com as especificações do local.

4.2.1.11 Caso haja divergências na quantidade de pessoas previstas para o evento, que possam gerar conflitos para o local, o sistema deve emitir alertas, possibilitando que os CICC monitorem a ocorrência de:

4.2.1.11.1 Eventos distintos no mesmo dia, horário e local;

4.2.1.11.2 Participantes da organização do evento associados a vários eventos no mesmo dia e horário (conflitos);

4.2.1.11.3 Reserva de local para o evento, caso já esteja reservado.

4.2.1.12 A solução deverá se integrar com os demais sistemas existentes no ambiente dos CICC, de modo a utilizar os dados disponíveis sobre as localidades monitoradas e apontamento de informações georreferenciadas de modo que os eventos possam ser visualizados nos mapas dos CICC.

4.2.1.13 A solução deverá permitir a geração de relatórios e gráficos comparativos, os quais apresentarão informações sobre a capacidade do local de um determinado evento e sua ocupação efetiva, permitindo projeções e análises de possíveis conflitos.

4.2.2 O sistema deverá ter a capacidade de armazenar e disponibilizar arquivos no formato CAD, JPG ou PDF das plantas baixas arquitetônicas dos locais de eventos a fim de subsidiar as forças de segurança no planejamento de ações no local. Deverá permitir a catalogação desses arquivos facilitando a pesquisa e consulta dos arquivos armazenados.

4.3 Requisitos da Aplicação

4.3.1 Abaixo seguem os requisitos deste tópico:

4.3.1.1 A solução deverá ser independente das soluções integradas. Porém deverão existir recursos integrados e compartilhamento com os demais sistemas e, em caso de falha da solução, as demais soluções que possuem acesso aos recursos integrados e compartilhados não devem sofrer impactos. O inverso também é válido: em caso de falha das demais soluções integradas, a solução de Gerenciamento de Eventos não pode deixar de funcionar.

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4.3.1.2 A solução de Gerenciamento de Eventos não poderá ter seu funcionamento impactado no caso de falha no recebimento ou acesso às informações de alguma das organizações e/ou outras instituições relacionadas.

4.3.1.3 Em caso de falha na comunicação com algum dos provedores de informações, a solução de Gerenciamento de Eventos deverá ser capaz de retomar automaticamente a apresentação das informações quando elas estiverem novamente disponíveis.

4.3.1.4 O desempenho da visualização dos eventos na solução deverá ser suficiente para suportar as atividades da solução e de seus recursos compartilhados com as soluções integradas, que dependam da visualização destes elementos. Devem ser considerados pelo menos os seguintes fatores de desempenho, mas não restritos a:

4.3.1.4.1 O tempo de resposta a uma consulta realizada deverá limitar-se há 5 (cinco) segundos, já considerando latência e desempenho no transporte das informações;

4.3.1.4.2 Múltiplos acessos à base de dados de eventos com o mínimo de 100 (cem) acessos simultâneos, incluindo os recursos compartilhados com as soluções integradas;

4.3.1.4.3 Tempo de atualização automática das informações de no máximo 10 (dez) segundos conforme alterações a serem registradas para os eventos.

4.3.1.5 A aplicação deve possuir compatibilidade com a maioria dos bancos relacionais existentes no mercado.

4.3.1.6 A aplicação deve possuir compatibilidade com os navegadores: Internet Explorer versão 9 ou posterior, Mozilla Firefox versão 15 ou posterior, Google Chrome versão 21 ou posterior e Safari versão 5 ou posterior, caso utilize interface WEB.

4.3.1.6.1.1 O desenvolvimento da ferramenta deve atender às melhores práticas de desenvolvimento existentes para o mercado.

4.4 Requisitos de Segurança

4.4.1 Os requisitos abaixo complementam os relacionados no documento referente a Segurança da Informação, que padroniza o nível de segurança das soluções que compõem o SICC:

4.4.1.1 A solução deve registrar e manter um histórico da autenticação dos usuários através de logs e trilhas de auditoria, que deverá conter minimamente as seguintes informações:

4.4.1.1.1 Identificação do usuário;

4.4.1.1.2 Data e hora do acesso;

4.4.1.1.3 IP de origem do acesso;

4.4.1.1.4 Módulo de acesso no caso de um sistema modular;

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ANEXO K - Solução de Gerenciamento de eventos

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4.4.1.1.5 Se houve sucesso ou falha no acesso;

4.4.1.1.6 Motivo da falha de acesso caso ocorra;

4.4.1.1.7 Operações realizadas no sistema.

4.5 Requisitos de Histórico e Auditoria

4.5.1 A solução de Gerenciamento de Eventos deverá registrar um histórico das inserções, exclusões, alterações e consultas em sua interface. Nesse histórico também deverá constar eventos do sistema, no mínimo com as seguintes informações: identificação do evento do sistema, identificação dos elementos envolvidos no evento (exemplo: falha na replicação de determinado módulo ao banco de dados), identificação do usuário que gerou o evento, data e hora de criação do evento.

4.5.2 A solução de Gerenciamento de Eventos deverá também registrar um histórico com as informações pertinentes ao compartilhamento de recursos e dados com as soluções integradas, contendo minimamente as seguintes informações: identificação do recurso e dado compartilhado, módulo (se for o caso), data e hora de acesso bem como o usuário que obteve a informação.

4.5.3 A solução deverá exibir dois ambientes conforme abaixo:

4.5.3.1 Ambiente para administração do sistema, por exemplo, para inclusão e exclusão de usuário operador, alterações de agenda de eventos entre outras funções pertinentes à gestão do ambiente;

4.5.3.2 Ambiente para operação do sistema, por exemplo, para alteração de cadastro prévio e visualização da agenda de eventos entre outras funções pertinentes à utilização dos recursos do ambiente.

4.6 Requisitos de Monitoramento

4.6.1 A disponibilidade e o desempenho do acesso aos sistemas das soluções integradas devem ser monitorados de forma automatizada pela própria solução e gerar alertas (SMS, e-mail, notificação no próprio sistema) para os responsáveis, no caso de situações de falha de acesso, conectividade, perda impactante de performance e ataques.

4.6.2 A disponibilidade de acesso aos canais de recursos compartilhados com as demais soluções deve ser monitorada e apresentada visualmente (exemplo: interface do sistema, relatórios e gráficos) aos usuários responsáveis.

4.6.3 A solução deverá registrar um histórico da disponibilidade do acesso às informações providas pelas soluções integradas. Devem ser registradas minimamente as seguintes informações: identificação do canal provedor de informações, situação da disponibilidade, data e hora.

4.6.4 É desejável que a solução forneça recursos para consultas de informações do monitoramento de forma remota.

4.7 Instalação, manutenção e suporte

4.7.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da solução nas quantidades e localidades especificadas neste documento são de

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responsabilidade do fornecedor e devem ser consideradas no escopo da solução. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.7.1.1 A solução deve contemplar todos os dispositivos de hardware necessários ao seu funcionamento e operação (servidores, discos para armazenamento, monitores, entre outros). Devem ser fornecidas quantidades suficientes para o funcionamento pleno, bem como unidades redundantes, com mesmas características das unidades primárias, quando aplicáveis requisitos de alta disponibilidade e resistência a falhas.

4.7.1.2 Disponibilização de material, equipamentos de acessórios, pessoas e demais recursos necessários para a instalação da solução ou entrega dos serviços;

4.7.1.3 Materiais de suporte e fixação, quando aplicável;

4.7.1.4 Devem ser disponibilizados projetos técnicos detalhados e planos de implantação das soluções e serviços. Os planos de implantação devem considerar levantamento de riscos e o desenho de planos de retorno de implantação em caso de problemas ou incidentes no processo.

4.7.1.5 Os procedimentos de instalação e entrega dos serviços deve considerar procedimentos de teste de operação e funcionamento;

4.7.1.6 Instalações de recursos que dependam ou interfiram em outros componentes do CICC devem prover plano integrado de instalação e listagem de dependências específicas, bem como estão sujeitas a cronogramas de implantação integrados.

4.7.1.7 As soluções e serviços disponibilizados deverão conter certificado de garantia, considerando validade mínima de 24 (vinte e quatro) meses a partir da aceitação.

4.7.1.8 As atividades de manutenção e suporte a eventos relacionados à solução ou aos serviços especificados é de responsabilidade do fornecedor da solução ou serviço e devem considerar os seguintes requisitos:

4.7.1.9 Central de suporte (Service Desk) disponível ininterruptamente, por ligação telefônica gratuita, para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, solução ou serviço;

4.7.1.10 O processo de atendimento e registro de ocorrências deve possibilitar a realização de consultas, o acompanhamento, a emissão e a visualização de relatórios e métricas, por intermédio de navegador WEB, em ambiente de acesso restrito e com tráfego criptografado.

4.8 Requisitos de Relatórios

4.8.1 O Gerenciador de Eventos deverá ser capaz de gerar relatórios analíticos e gerenciais e que atendam aos seguintes requisitos:

4.8.1.1 Deverão ser gerados relatórios que contenham os dados de um determinado evento ou comparativos de um ou mais eventos, incluindo gráficos.

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4.8.1.2 Os dados poderão ser gerados utilizando-se uma ou mais chaves, como por exemplo: cidade sede, data, local, tipo de evento.

4.8.1.3 O sistema deverá ser capaz de gerar relatórios de disponibilidade de acesso aos canais de recursos compartilhados com as demais soluções.

4.8.1.4 Deve possibilitar a geração de relatórios georreferenciados de eventos.

4.9 Transferência de conhecimento e documentações da solução

4.9.1 A implantação da solução deve contemplar as atividades de transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional acerca das soluções, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.9.1.1 Disponibilização de transferência de conhecimento presencial relacionado à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções. Sendo necessária composição de transferência de conhecimento específica para, no mínimo, 3 (três) grupos, conforme especificado:

4.9.1.1.1 Grupo administrativo – Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

4.9.1.1.2 Grupo operacional – Composto por colaboradores de operação cotidiana da solução;

4.9.1.1.3 Grupo técnico e de manutenção – Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte inicial e local, quando aplicável, à solução.

4.9.2 A definição de horas de transferência de conhecimento necessárias deve atender à complexidade da solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas e as localidades para transferência de conhecimento seguem a especificação na tabela a seguir:

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total de Grupos

Belo Horizonte 1 3 1 5

Brasília 1 3 1 5

Cuiabá 1 3 1 5

Curitiba 1 3 1 5

Fortaleza 1 3 1 5

Manaus 1 3 1 5

Natal 1 3 1 5

Porto Alegre 1 3 1 5

Recife 1 3 1 5

Rio de Janeiro 1 3 1 5

Salvador 1 3 1 5

São Paulo 1 3 1 5

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ANEXO K - Solução de Gerenciamento de eventos

309

Tabela 43 – Quantidade e localidade de turmas de transferência de conhecimento

4.9.2.1 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 4 (quatro) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.9.2.1.1 Funcionalidades gerais de operação e administração.

4.9.2.1.2 Operação básica (informações de cadastros, ações e agenda, entre outros)

4.9.2.1.3 Emissão de relatórios gerenciais

4.9.2.2 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 8 (oito) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.9.2.2.1 Funcionalidades gerais de operação.

4.9.2.2.2 Operação básica (informações de cadastros, ações e agenda, entre outros)

4.9.2.2.3 Cadastro de novos eventos bem como os impactos gerados e ações necessárias;

4.9.2.2.4 Extração de relatórios gerenciais e analíticos;

4.9.2.2.5 Identificação e direcionamento de falhas, com identificação de sintomas e ações de diagnóstico e soluções básicas da solução.

4.9.2.3 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 16 (dezesseis) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.9.2.3.1 Realizar a instalação e configuração do sistema e as ferramentas lógicas fornecidas.

4.9.2.3.2 Utilizar todas as funcionalidades do sistema gerenciador de eventos, inclusive de forma remota.

4.9.2.3.3 Incluir e remover usuários e grupos.

4.9.2.3.4 Realizar tarefas de manutenção de suporte de primeiro nível

4.9.2.3.5 Detectar e, caso possível, corrigir os principais problemas que podem ocorrer durante a utilização do sistema gerenciador de eventos.

4.9.2.4 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

4.9.2.5 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos, com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

4.9.2.6 O fornecedor da solução ou serviço deve disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas, considerando, no mínimo:

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310

4.9.2.6.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

4.9.2.6.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos legais, informações de fornecedor e suporte.

5. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

5.1 Indicador

5.1.1 Esta Solução de Sistema Gerenciador de Eventos terá o seu nível de serviço mensurado através dos indicadores de nível de serviços ANS Nível 0, classificado conforme a tabela de Categorias e Indicadores de Disponibilidade do documento principal, exposto na tabela seguir:

Serviço/ Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo

(hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo (hh:mm)

Gerenciador de Eventos

ANS Nível 2

96,70% 23:45 24:00 95,70% 30:57 48:00

Tabela 44 - Indicadores de Gerenciador de Eventos

5.1.2 O cálculo de disponibilidade do Sistema Gerenciador de Eventos deverá ser realizado para cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

5.1.2.1 Média simples das disponibilidades individuais de cada sistema de Monitoramento de Mídias de um mesmo CICC.

5.1.3 O fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade do Sistema Gerenciador de Eventos de cada CICC, utilizando a regra descrita anteriormente. O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

6. VOLUMETRIA

6.1 Segue abaixo a tabela contendo a volumetria das parcelas variáveis:

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ANEXO K - Solução de Gerenciamento de eventos

311

Gerenciamento de Eventos

Quantidade por Localidade B

elo

Ho

rizo

nte

Bra

síl

ia R

eg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nac

ion

al

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rta

leza

Ma

na

us

Na

tal

Po

rto

Ale

gre

Re

cif

e

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Re

gio

na

l

Rio

de

Ja

ne

iro

-

Na

cio

na

l

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

To

tal

Quantidade de consultas / relatórios customizados

5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 70

Quantidade de registros (pré-cadastro)

100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 1400

Tabela 45 – Volumetria para Gerenciamento de Eventos

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

312

ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

1. OBJETO

1.1 Aquisição e implantação de Solução de Videomonitoramento a ser implantado nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo esses 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais, contemplando:

1.1.1 Sistema de Videomonitoramento com interface gráfica amigável para operadores, exibição de imagens em miniatura, gravação e reprodução de áudio, configuração e gerenciamento de gravação, configuração de redundância, configuração de alarmes, monitoramento e diagnóstico, controle de acesso, controle de auditoria, estudo de viabilidade, mapas e geoposição, integração com os sistemas do CICC.

1.1.2 Sistemas de reconhecimento facial e identificação de caracteres (OCR) para integração com o Sistema de Videomonitoramento.

1.1.3 Aquisição, instalação e integração com os CICCR de 600 (seiscentas) Câmeras do tipo Speed Dome com capacidade de conectividade, nativamente ou por componentes complementares e caixa de proteção externa hermética para ponto monitorado.

1.1.4 Integração com sistemas de videomonitoramento existentes nas cidades conforme tópico de Volumetria.

1.1.5 Transferência de conhecimento do sistema de Videomonitoramento para o grupo administrativo, grupo operacional e grupo técnico e de manutenção.

1.1.6 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item Garantia dos Materiais.

2. QUANTITATIVO

d.

Videomonitoramento

Bra

sília

- R

eg

ion

al

Bra

sília

- N

acio

na

l

Rio

de

Ja

neir

o -

Na

cio

na

l R

io d

e J

an

eir

o -

Re

gio

na

l

o P

au

lo

Be

lo H

ori

zo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rta

leza

Ma

na

us

Na

tal

Po

rto

Ale

gre

Re

cif

e

Sa

lva

do

r

To

tal

1 Licenças para usuários

81 67 19 0 80 67 65 69 75 92 87 80 59 56 817

2 Licença de software de OCR

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

3

Licença de software de reconhecimento facial

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

4 Servidor de Videomonitoram

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

313

ento

5 Câmeras Speed Dome

50

50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 600

Tabela 46 – Quantitativos de Videomonitoramento por cidade

3. REQUISITOS FUNCIONAIS

3.1 Uma das mais relevantes adicionalidades dos Grandes Eventos diz respeito à presença de relevante contingente de participantes e espectadores, cujos deslocamentos e movimentações devem ser constantemente monitorados. Além disso, o significativo número de VIPs, sejam dignitários, sejam personalidades, celebridades, devem ser ter seus deslocamentos acompanhados. Adicionalmente, as entradas e saídas de venues constituem-se em momentos críticos para segurança, que também devem ser monitorados com tecnologia que permita a identificação de potenciais ameaças e perturbações. Neste contexto, a tecnologia de videomonitoramento é crítica como suporte às operações de segurança.

3.2 Por meio da visualização de ocorrências tempo real ou em gravações, e apoio de recursos como reconhecimento facial e de caracteres (OCR) e monitoramento inteligente com alarmes automáticos, as equipes das diversas entidades poderão trabalhar com rapidez e efetividade, utilizando-se de imagens relevantes e de alta qualidade que permitam melhor embasamento para a tomada de decisão.

3.3 Videomonitoramento

3.3.1 Sistema de monitoramento por câmeras de vídeo com o objetivo de cobrir localidades e pontos estratégicos relacionados com a segurança dos Grandes Eventos. Deve ser capaz de capturar imagens tanto da estrutura própria, instalada como parte integrante do SICC, quanto das estruturas de videomonitoramento já existentes nas cidades-sede.

3.3.2 A solução de videomonitoramento deve considerar uma estrutura com abrangência às Áreas de Interesse Operacional, por exemplo: arenas esportivas, principais vias de acesso na região metropolitana, locais de eventos programados, comemorações (Fan Fest), estações de transporte urbano, instalações estratégicas das cidades (centrais de energia e de água, entre outros), hotéis de delegações, centros de treinamento, bem como outros pontos de interesse para a segurança pública dos Grandes Eventos. A solução deve contar com uma estrutura própria de câmeras e também deve ser capaz de ser integrada com os sistemas existentes nas cidades, de forma a capacitar o CICC com a maior quantidade disponível de imagens.

3.3.3 Funcionalidade para identificação e cruzamento de referências, utilizando reconhecimento de caracteres, conhecido como OCR, reconhecimento facial e video analytics com bases estaduais e outras disponibilizadas pela área Federal.

3.4 O sistema de videomonitoramento deverá cumprir minimamente as funções de:

3.4.1 Monitoramento e Controle de Público;

3.4.2 Detecção. Depois de uma ocorrência ou alerta, o observador deve ser capaz de determinar na imagem a existência de uma pessoa ou caracter;

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

314

3.4.3 Observação. Identificada uma pessoa ou caracter, esse deve ser acompanhado com alto grau de identificação de detalhes;

3.4.4 Reconhecimento. Permite que uma pessoa ou caracter familiar seja reconhecido em uma imagem com outros elementos;

3.4.5 Identificação. Permite que uma pessoa ou caracter sejam identificados com alto grau de certeza em uma imagem.

3.5 Cada funcionalidade descrita anteriormente dependerá fundamentalmente da qualidade técnica da câmera encarregada de gerar as imagens e de seu posicionamento físico. Como parte do projeto de instalação das câmeras, deverá ser elaborado um projeto executivo demonstrando a localização das câmeras e sua capacidade de realizar cada uma das funções descritas.

3.6 Com o objetivo de desenvolver uma rede de videomonitoramento nas cidades que participarão dos jogos da Copa do Mundo, será utilizada uma estratégia combinada de aquisição de novas e modernas câmeras de monitoramento com integração e utilização das câmeras existentes e disponíveis nas cidades.

3.7 Para cada cidade serão adquiridas 50 (cinquenta) câmeras de alta resolução e elevada capacidade de aproximação de imagens (zoom), permitindo a execução das funcionalidades de segurança pública descritas anteriormente (Monitoração, Detecção, Observação, Reconhecimento e Identificação) bem como a geração de imagens para funcionalidades adicionais como reconhecimento facial e identificação de caracteres (OCR) utilizado para identificação de placas de veículos. A descrição técnica das câmeras a serem adquiridas está presente no item Requisitos Técnicos de Videomonitoramento.

3.8 A instalação dessas câmeras deverá ocorrer dentro de um raio de 2 KM (dois quilômetros) das arenas esportivas em cada cidade-sede, onde a definição do posicionamento preciso de cada uma será parte de uma atividade de projeto executivo. Essas câmeras possuirão saída de sinal digital e funcionalidade de controle das câmeras (câmeras PTZ) e deverão ser interligadas ao CICCR por meio de tecnologias de transmissão atualizadas, preservando a qualidade das imagens geradas pelas câmeras e imunes a condições climáticas adversas em um canal de fluxo de dados, voz e imagens que estabeleça controles contra ataques cibernéticos na rede.

3.9 Adicionalmente à aquisição de novas câmeras e sua interligação, o sistema deverá integrar-se com outras estruturas existentes (câmeras) de instituições parceiras do CICCR. Essa interligação deverá permitir que todas as câmeras disponíveis na cidade possam ser visualizadas a partir do CICCR, ou de qualquer outro CICC. Todas as câmeras interligadas deverão poder receber o mesmo tratamento de imagens que as câmeras novas a serem adquiridas, evidentemente respeitando sua capacidade técnica. Ou seja, as imagens capturadas por meio de interligações com as fontes de videomonitoramento existentes nas cidades também deverão ser apresentadas no Sistema de Video Wall, aplicar as funcionalidades de reconhecimento facial, identificação de caracteres (OCR).

3.10 Dada a elevada quantidade de câmeras existentes em muitas cidades e considerando que as redes de telecomunicação entre os CICCR e as entidades fornecedoras de imagens devem possuir parâmetros de capacidade e custo adequados à operação, foi definido que a conexão com cada entidade deve

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

315

suportar 6 (seis) fluxos de vídeo de alta resolução simultâneos, ou quantidades que podem variar de 10 (dez) a 30 (trinta) em resoluções mais modestas. Estes fluxos, simultâneos e em alta resolução, devem estar disponíveis para acompanhamento também a partir do CICCN e CICCNA.

3.11 Com o objetivo do sistema de videomonitoramento atender a essas premissas, é necessário o atendimento dos seguintes requisitos funcionais:

3.11.1 Aquisição de câmeras de resolução e funcionalidades adequadas à função de segurança pública. As câmeras objeto de aquisição devem dispor de requisitos técnicos que permitam aos operadores do CICC realizarem suas atividades de monitoração de segurança pública com agilidade e efetividade. Entre esses requisitos destacam-se a resolução de imagens, capacidade de aproximação (zoom), movimentação na horizontal e vertical para melhor posicionamento da imagem, adaptação a diversas condições de iluminação e meteorológicas.

3.11.2 Identificação facial e OCR. O sistema de videomonitoramento deverá ser capaz de realizar as funções de identificação facial com captura de imagem com distância de ao menos 100m (via software ou hardware) e reconhecimento de caracteres em imagens (OCR), sendo este último utilizado principalmente para a identificação de placas de veículos. O sistema deve possibilitar a utilização de bases externas de imagens, bem como permitir a entrada de imagens para comparativo. As bases devem conter também informações complementares de identificação para comparação, como RG, CPF, passaporte, nome, etc. As bases aptas para integração com esses sistemas serão identificadas no resultado do Projeto Executivo.

3.11.3 Sistema de armazenamento de imagens. O sistema de videomonitoramento será capaz de gravar as imagens capturadas e informações relacionadas, como localização, data e hora, entre outras, e mantê-las em um banco de dados para acesso cotidiano, de forma segura, por um período mínimo de 60 (sessenta) dias, e armazenamento histórico de 5 anos.

3.11.4 O sistema de videomonitoramento deverá ser capaz, também, de integrar-se com os CICCM, CICCL e com a infraestrutura existente nas diversas cidades-sede, sistemas de imageamento aerotransportados, plataformas de observação elevada (considerando as existentes nas cidades e as aquisições a serem realizadas) e sistemas de CFTV instalados nas arenas. Assim, torna-se possível a utilização, a partir do CICC, das imagens capturadas pelas câmeras já em operação pelas organizações participantes do CICC. As imagens disponíveis em um CICC poderão ser transmitidas para o CICCN. O sistema deve também ser capaz de enviar as imagens ao Video Wall.

3.11.5 As câmeras instaladas serão mapeadas e devem ter interface com o sistema de georreferenciamento. Esta funcionalidade possibilitará, além de uma operação facilitada das câmeras através de um mapa (por exemplo, com a seleção e operação de câmeras a partir dos mapas), também a geração de estatísticas relevantes e composição de informações estratégicas através do sistema de inteligência.

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316

3.11.6 Integração ao sistema de Video Wall: haverá um Video Wall a frente dos operadores, deverá possuir a capacidade de projetar a imagem do local, recebida pelo sistema de videomonitoramento, para que todas as entidades representadas na sala acompanhem o desenrolar da ação.

3.11.7 Monitoramento automático: O sistema de videomonitoramento será mantido, normalmente no modo automático, isto é, com as câmeras vinculadas a sistemas de análise de padrões de vídeo (OCR, reconhecimento facial ou video analytics), tais como, concentração de pessoas, placas de carros, reconhecimento facial, etc. Sempre que uma imagem registrada como relevante, em algum dos bancos de dados integrados no CICCR, for reconhecida por qualquer das câmeras distribuídas pela cidade, ela será enviada à sala de Operações, ou ocupará parte do Video Wall. Os operadores da sala, de acordo com suas especialidades poderão manter o monitoramento das câmeras de interesse no modo manual.

3.12 Sistema de transmissão das imagens: Devem possuir largura de banda necessária à transmissão das imagens na mais alta performance da câmera. O sistema de transmissão também deve possuir um canal seguro para transmissão de dados e imagens podendo este ser em canal óptico e ou transmissão de rádio em frequência reservada à segurança pública de acordo com a ANATEL, não podendo esta transmissão ser realizada em canais de frequência aberta ou de uso público.

4. REQUISITOS TÉCNICOS

4.1 Projeto Executivo

4.1.1 Deverá ser elaborado um projeto executivo que será aprovado pela SESGE, antes da efetiva customização e implantação da Solução de Videomonitoramento.

4.1.2 Durante a fase de projeto executivo, será informado o posicionamento das câmeras para a sua instalação e integração com o respectivo CICCR.

4.1.3 De posse dessa informação, o fornecedor deverá avaliar a tecnologia mais apropriada para interligar a câmera com o CICCR, mantendo os requisitos de segurança e disponibilidade.

4.1.4 Também durante a fase de projeto executivo o fornecedor deverá elaborar propostas de integrações individuais para cada fonte de videomonitoramento existente nas cidades para que a SESGE avalie e decida sobre sua integração.

4.1.5 Devem ser realizados estudos e mapeamentos preliminares para análise da viabilidade, considerando questões relativas à abrangência e eficiência das câmeras, ajustes e definições de configuração e meios de transmissão das informações. Assim, torna-se possível a visualização dos resultados que serão obtidos após a implantação dos sistemas de videomonitoramento, que esclarecerá a melhor forma de maximizar a área de cobertura, e a necessidade de outras tecnologias complementares ou procedimentos adicionais para garantir que a monitoração das áreas de interesse. Portanto, o estudo de viabilidade necessitará apresentar:

4.1.5.1 Requisitos técnicos para a instalação dos equipamentos nas áreas de eventos e mídia de comunicação de cada câmera bem como os elementos necessários para sua instalação e transmissão das imagens.

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317

4.1.5.2 Projeto executivo de videomonitoramento, com plano de localização das câmeras, postes e sustentação quando necessário, sistemas de transmissão e repetição para cobertura das cidades-sede nos termos deste documento, com a devida caracterização da quantidade de sítios e respectivos canais.

4.1.5.3 Responsabilidade sobre as licenças, emolumentos, registros e entidades necessárias;

4.1.5.4 Licenças de autorização de funcionamento das câmeras, transmissores e repetidores.

4.1.5.5 Registro da anotação de responsabilidade técnica.

4.1.6 Além dos requisitos para a completude do estudo, é recomendado que:

4.1.6.1 As informações técnicas do estudo serão submetidas à aprovação pela SESGE, que definirá os quantitativos dos itens a serem contratados em função do planejamento e das fases de implantação objetivando o correto funcionamento do sistema;

4.1.6.2 A empresa contratada deverá executar estudos de predição para o sistema de vídeomonitoramento com base na tecnologia das câmeras, transmissores e repetidores que deverão ser adquiridas, objetivando a cobertura em toda a região da cidade-sede em questão, com garantia da qualidade das imagens, frequência de captura, velocidade de transmissão, controle dos movimentos de câmera, entre outros, conforme as necessidades da SESGE.

4.1.7 É de responsabilidade da contratada, após e em decorrência do estudo de viabilidade, a implantação das tecnologias de transmissão e recepção de imagens. Bem como o fornecimento das conexões de transmissão para cada câmera especificada.

4.1.8 O Projeto Executivo deverá entregar uma prova de conceito ou projeto-piloto da solução, em formato operacional preferencialmente.

4.1.9 Após a aprovação do Projeto Executivo a CONTRATADA deverá iniciar a sua implantação em cada uma das localidades.

4.2 Este documento especifica o escopo e os requisitos de videomonitoramento relacionados à disponibilização da estrutura própria do SICC que cobrirá as áreas de interesse operacional, bem como a necessidade de integração com os sistemas existentes nas cidades sede e nos CICCM – Centros Integrados de Comando e Controle Móveis:

4.2.2 O sistema deverá integrar as câmeras atualmente disponíveis nas localidades. A integração pressupõe banda do link de dados compatível para o processamento das imagens. Com esta finalidade, torna-se importante a

listagem da quantidade de câmeras atualmente existentes por localidadeErro! Fonte de referência não encontrada., bem como os sistemas utilizados,

conforme tabela abaixo:

Localidade Quantidade de fontes de

videomonitoramento existentes

Quantidade de câmeras

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Belo Horizonte 3 352

Brasília 1 63

Cuiabá 1 84

Curitiba 1 711

Fortaleza 2 145

Manaus 2 266

Natal 2 23

Porto Alegre 3 143

Recife 2 344

Rio de Janeiro 2 850

Salvador 1 64

São Paulo 3 721

Tabela 47 - Quantidade atual de câmeras de videomonitoramento por localidade

Solução Tecnologias Utilizadas

CFTV

Client-Server OU

PROMPT

Banco de dados e programação proprietários.

DOS

ENDURA Client-Server

DIGIFORT

Client-Server OU

Web

Banco de dados e programação proprietários do fornecedor

Windows Server

Milestone

Client-Server

MySQL

Windows

SINEVEN Web

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Solução Tecnologias Utilizadas

Banco de dados e programação proprietários.

Sistema de Vigilância Pró ativa – OCR

Cliente Servidor

PostGreSQL

Windows Server

C++

Indigo Vision

Cliente / Servidor

SQL Server

Windows Server

Programação proprietária

RIO MÍDIA

Web

SQL

Windows

ColdFusion

Tabela 48 – Soluções para videomonitoramento e Tecnologias utilizadas

4.2.3 Todos os equipamentos fornecidos devem estar em conformidade com o padrão ONViF (Open Network Video Interface Forum).

4.2.4 A solução deve prover o sincronismo de data e hora de todas as câmeras do CICC, com base na hora legal brasileira (UTC).

4.3 Equipamentos

4.3.2 Câmeras

4.3.2.1 O CICC deve contar com a quantidade de câmeras, por localidade, conforme especificado e integrar o legado listado.

4.3.2.2 Com objetivo de prevenir crimes, detectar acidentes e desastres, monitorar atividades (vigilância), controlar tráfego de veículos, monitorar e controlar o público, observar e identificar pessoas ou objetos, os equipamentos os equipamentos (câmera) deverão ser do tipo Speed Dome e considerar as seguintes características:

4.3.2.3 Zoom ótico de no mínimo 18 (dezoito) vezes, Dia/Noite PTZ, padrão de cor NTSC.

4.3.2.4 Compatibilidade com protocolo TCP/IP.

4.3.2.5 Invólucro próprio para instalação.

4.3.2.6 Compressão de vídeo com taxa máxima de quadros, em Full Color de H.264 (ISO IEC 14496-10) com garantia de 30 (trinta) quadros por segundo (QPS e/ou FPS).

4.3.2.7 Grau de proteção entre IP 64 e IP 66, ou superior.

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4.3.2.8 Resolução mínima de 1280x720.

4.3.2.9 Deverá possuir iluminação mínima de 1,5 lux por câmera.

4.3.2.10 Compensação de luz de fundo através de recurso de faixa dinâmica ampla (WDR)

4.3.2.11 Ajuste de branco e controle automático de ganho.

4.3.2.12 Chaveamento entre o modo diurno e noturno automático.

4.3.2.13 Lente auto-íris.

4.3.2.14 Movimento de rotação horizontal (PAN-H) mínimo de 340º.

4.3.2.15 Movimento vertical (PAN-V ou TILT) de 180º.

4.3.2.16 Velocidade de varredura variável, com velocidade mínima entre 0,024º e 0,1º por segundo, e máxima de, no mínimo de 100º por segundo.

4.3.2.17 Características de anti-embaçamento.

4.3.2.18 Deverá dispor, no mínimo, 10 (dez) posições programáveis (Presets), rotinas e varreduras múltiplas.

4.3.2.19 Deverá possuir, no mínimo, 5 (cinco) zonas de privacidade programáveis.

4.3.2.20 Deverá dispor de, no mínimo, 1 (uma) entrada e 1(uma) saída programável.

4.3.2.21 Suportar temperaturas entre -5º e 50º Celsius.

4.3.2.22 Suportar atualização de firmware via rede.

4.3.2.23 As câmeras devem apresentar capacidade de conectividades, nativamente ou por componentes complementares, pelos seguintes meios:

4.3.2.23.1 Cabo de rede UTP;

4.3.2.23.2 Cabo Fibra ótica;

4.3.2.23.3 Módulo de rádio.

4.3.2.24 Caixa de proteção externa hermética para ponto monitorado

4.3.2.24.1 Módulos de abrigo de equipamentos, sendo 1 (um) para cada ponto de câmera. Este módulo deve abrigar todo o ponto de monitoração, considerando supressores de surto, disjuntores, baterias, placa de montagem, placa de No-break e tomadas.

4.3.2.25 Sistema de videomonitoramento

4.3.2.25.1 O sistema de videomonitoramento deverá possibilitar a utilização de módulos de vídeo inteligente opcionais, além do módulo básico de monitoramento e gravação. O software cliente deverá permitir o acesso de qualquer um dos servidores instalados na rede de monitoração simultaneamente. O software de videomonitoramento deverá possuir minimamente, mas não limitado, as seguintes características:

4.3.2.25.2 Interface para os operadores

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4.3.2.25.2.1 O software de videomonitoramento deverá possuir interface gráfica amigável baseada no sistema operacional Microsoft Windows ou ainda interface WEB com exibição em tela de funções, menus, janelas de auxílio no idioma português brasileiro. São requisitos desta interface:

4.3.2.25.2.1.1 Reprodução de vídeo utilizando as seguintes operações:

4.3.2.25.2.1.1.1 Reprodução;

4.3.2.25.2.1.1.2 Pausa; e

4.3.2.25.2.1.1.3 Avanço e retrocesso em diferentes velocidades (quadro a quadro, x1/4, x1/2, x2, x4, x8, x16).

4.3.2.25.2.1.2 Controle de velocidade para avanço e retrocesso rápido;

4.3.2.25.2.1.3 Mudança da reprodução para um período diferente, utilizando a linha do tempo ou especificando data e horário;

4.3.2.25.2.1.4 Capacidade de reprodução e avanço sobre vários arquivos de gravação;

4.3.2.25.2.1.5 Sincronização de gravação entre câmeras de mesma localidade, incluindo a reprodução de no mínimo para até 6 (seis) câmeras ou arquivos de gravação, considerando a visualização unificada em uma tela de operação;

4.3.2.25.2.1.6 Mudança da reprodução para o período do alarme, marcador ou limite de movimento seguinte ou anterior;

4.3.2.25.2.1.7 Zoom e navegação em vídeo reproduzido (até 800%);

4.3.2.25.2.1.8 Remoção de artefatos de entrelaçamento do vídeo em 4SIF;

4.3.2.25.2.1.9 Exibição de objetos em movimento no vídeo (até 10 de uma vez);

4.3.2.25.2.1.10 Captura e integração instantânea da imagem exibida, normal ou ampliada, em um painel de vídeo e/ou armazenamento como arquivo de imagem;

4.3.2.25.2.1.11 Presença de funcionalidade de pesquisa de movimento;

4.3.2.25.2.1.12 Localização de movimento na sequência de cenas gravadas a partir de um horário selecionado e exibição do perfil do movimento na linha do tempo;

4.3.2.25.2.1.13 Ajuste do limite de movimento, utilizado para miniaturas e para a mudança da reprodução para o movimento seguinte/anterior;

4.3.2.25.2.1.14 Configuração de uma região de interesse para pesquisa de movimento;

4.3.2.25.2.1.15 Pesquisa geral de movimento;

4.3.2.25.2.1.16 Pesquisa por movimento em qualquer direção;

4.3.2.25.2.1.17 Pesquisa direcional de movimento;

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

322

4.3.2.25.2.1.18 Pesquisa no modo “detecção de furto”. Inclui também um temporizador e um ajuste de sensibilidade para permitir a especificação de quanto tempo um objeto deve estar ausente antes que o alarme seja ativado;

4.3.2.25.2.1.19 Pesquisa por tamanho do objeto; e

4.3.2.25.2.1.20 Pode ser feita qualquer combinação dos modos de pesquisa de movimento, para ajustar ainda mais a pesquisa;

4.3.2.25.2.1.21 Disponibilidade de visualização de imagens, gravadas ou em tempo real, através de dispositivos móveis e capacidade de otimização de vídeo quando em conexões de baixa velocidade;

4.3.2.25.2.1.22 Suporte para até 6 (seis) monitores por usuário, visualizando um grupo de até 128 (cento e vinte e oito) câmeras pré definidas. Outras câmeras podem ser visualizadas fora do grupo padrão incluídas pela função de “clicar e arrastar” da lista de câmeras;

4.3.2.25.2.1.23 Vídeos e imagens também podem ser visualizados em janelas tipo pop-up;

4.3.2.25.2.1.24 Presença de botão com funcionalidade para troca de layouts padrão ou pré-definidos, no mínimo 4 (quatro) layouts;

4.3.2.25.2.1.25 Suporte a múltiplas definições de tela, incluindo, mas não limitando 2560 pixels por 1600 pixels;

4.3.2.25.2.1.26 Apresentar facilidade de navegação entre as câmeras e objetos do sistema em formato de árvore de diretórios similar ao padrão Microsoft Windows;

4.3.2.25.2.1.27 Funcionalidade para identificação e cruzamento de referências relacionadas OCR (Optical Character Recognition), tais como reconhecimento de placas de veículos (ALPR- Automatic License Plate Recognition, CPR-Car Plate Recognition ou LAPI -Lecture Automatique de Plaques d'Immatriculation) em software específico, com índice de acerto, mínimo de 90%;

4.3.2.25.2.1.28 Funcionalidade para reconhecimento facial em software específico;

4.3.2.25.2.1.29 Capacidade de detecção de pessoas ou grupos de pessoas em situações definidas (ócio, desordem, etc.);

4.3.2.25.2.1.30 Capacidade de quantificar e destacar objetos em movimentação;

4.3.2.25.2.1.31 Capacidade de filtragem de cores (HSL, Hue Saturation Luminance) em conjunto com a identificação de movimentos, identificando fumaça (fumo, fogo, escombros), imagens térmicas, identificação de árvores e capacidade de

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

323

remoção de sombras;

4.3.2.25.2.1.32 Controle de movimento de câmera utilizando mouse sobre a imagem e integrado com o controle PTZ ou utilizando a barra de controle PTZ personalizável;

4.3.2.25.2.1.33 Ciclos automatizados de retorno à posição inicial (função back to home), agendamento de movimentações PTZ e parada ou inicialização de movimentos.

4.3.2.25.3 Imagens em miniatura

4.3.2.25.3.1 Exibição de imagens em miniatura capturadas da sequência de cenas do vídeo na linha do tempo. As imagens em miniatura podem ser exibidas por:

4.3.2.25.3.1.1 Tempo, em intervalos uniformes no período da linha do tempo selecionado, dependendo do número de imagens em miniatura definidas para o usuário;

4.3.2.25.3.1.2 Alarmes, uma imagem para cada alarme ocorrido no período;

4.3.2.25.3.1.3 Marcador, uma imagem para cada marcador existente no período;

4.3.2.25.3.1.4 Movimento, uma imagem para cada movimento, que seja acima de um limite configurável, existente no período;

4.3.2.25.3.1.5 Reprodução da gravação da(s) miniatura(s) selecionada(s).

4.3.2.25.4 Exportação de trechos

4.3.2.25.4.1 Exportação de partes destacadas de vídeos de uma câmera ou câmeras selecionadas;

4.3.2.25.4.2 Possibilidade de inclusão de marca d’água em trechos exportados;

4.3.2.25.4.3 Proteção das gravações originais para preservar a evidência;

4.3.2.25.4.4 O formato de exportação de trechos deve seguir o formato aberto, comum utilizado em computadores pessoais;

4.3.2.25.4.5 A exportação deve ser feita no mínimo nas formas: CD/DVD, porta USB, porta de rede (Ethernet) ou disco rígido removível;

4.3.2.25.4.6 A solução deve permitir acessar os arquivos originalmente gravados no equipamento, sem nenhum tipo de conversão, ou que ele tenha capacidade de exportar arquivos no formato original (sem conversão).

4.3.2.25.5 Configuração da gravação

4.3.2.25.5.1 Gravação instantânea do vídeo ao vivo visualizado em um painel de vídeo.

4.3.2.25.5.2 Configuração da programação de gravação para câmeras com a criação de tarefas de gravação. Considerando:

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

324

4.3.2.25.5.3 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana;

4.3.2.25.5.4 Armazenamento mínimo dos últimos 31 dias na qualidade máxima fornecida pela câmera e taxa de 30 frames por segundo.

4.3.2.25.5.5 Temporizada (programações de unidades em minutos até unidades em semanas);

4.3.2.25.5.6 Sob alarme;

4.3.2.25.5.7 Especificação do protocolo de transporte a ser utilizado para gravação (TCP, UDP, multicast);

4.3.2.25.5.8 Armazenamento de arquivo com metadados contendo no mínimo, data, hora e referência da câmera.

4.3.2.25.5.9 Permitir que o áudio seja gravado com o vídeo.

4.3.2.25.5.10 Permitir que a gravação seja protegida quando um alarme ocorrer (a partir do momento especificado antes do alarme).

4.3.2.25.5.11 Habilitação ou desabilitação temporária de tarefas de gravação.

4.3.2.25.5.12 Exclusão de tarefas de gravação.

4.3.2.25.5.13 Cópia de tarefas de gravação de uma câmera para outras câmeras no mesmo NVR (Network Video Recorder).

4.3.2.25.5.14 Cópia de todas as tarefas de gravação de todas as câmeras de um NVR para outro NVR.

4.3.2.25.5.15 Bloqueio de permissão, podendo ser utilizado para impedir que outros usuários visualizem e gravem a partir de uma câmera selecionada ou todas as câmeras de um local selecionado.

4.3.2.25.5.16 O sistema deverá utilizar o formato de gravação de vídeo AVI, compatível com os principais reprodutores de mercado e suportar os principais formatos de compressão de vídeo de mercado e em múltiplas resoluções, alta e baixa resolução ou simultaneamente. Deve conter um botão de funcionalidade para gravar uma imagem instantânea.

4.3.2.25.5.17 Gravação continua, ativada por presença ou ausência de movimentação, iniciada por agendamento ou baseada em alarmes ou eventos previamente configurados.

4.3.2.25.5.18 Sobreposição de marcadores de identificação de câmera (nome da câmera, localização, tempo de gravação) sobre imagem e inclusão de informações complementares como endereço, contato para manutenção, entre outros.

4.3.2.25.6 Gerenciamento de gravações

4.3.2.25.6.1 Localização de gravações dentro de um período específico.

4.3.2.25.6.2 Inclusão ou remoção de proteção as gravações.

4.3.2.25.6.3 Estabelecimento de periodicidade se sobreposição de arquivos de gravações.

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

325

4.3.2.25.6.4 A exportação de trechos deve estar restrita de acordo com os níveis de acesso definidos na ferramenta.

4.3.2.25.7 Configuração de redundância

4.3.2.25.7.1 Configuração de NVRs de recuperação de falhas (failover) de cada NVR primário:

4.3.2.25.7.2 1 a N: Um primário deve ter um ou mais NVRs de recuperação de falhas;

4.3.2.25.7.3 N a 1: várias câmeras podem ter o mesmo NVR de recuperação de falhas;

4.3.2.25.7.4 A gravação por NVRs de recuperação de falhas pode ser contínua (redundância dupla ou somente na recuperação de falhas);

4.3.2.25.7.5 NVRs devem recuperar em falhas (failover) automaticamente quando um NVR está desativado.

4.3.2.25.7.6 Recuperação de falhas manual para o NVR primário, com a opção de restauração da configuração de gravação do NVR de recuperação de falhas para o primário.

4.3.2.25.8 Configuração de alarmes

4.3.2.25.8.1 Suporte para entradas binárias em câmeras IP, transmissores, receptores e painéis de alarme.

4.3.2.25.8.2 Suporte para alarmes de violação do painel de alarme.

4.3.2.25.8.3 Suporte para alarmes de perda/ganho de vídeo.

4.3.2.25.8.4 Suporte para alarmes de perda/ganho de rede.

4.3.2.25.8.5 Suporte para alarmes de análise para todos os modos de detecção de movimento.

4.3.2.25.8.6 Suporte para entradas de alarme de sistemas de terceiros.

4.3.2.25.8.7 Visualização de uma lista de fontes de alarme e filtragem por tipo de fonte de alarme e se estão atualmente habilitados.

4.3.2.25.8.8 Exibição da janela de visualização de alarme abaixo das janelas de visualização de vídeo ao vivo ou gravado.

4.3.2.25.8.9 Classificação das informações de alarmes de várias maneiras clicando nos cabeçalhos das colunas.

4.3.2.25.8.10 Configuração do período determinado para cada fonte de alarme com horário de início e término diferente para cada dia da semana.

4.3.2.25.8.11 Especificação de uma prioridade para cada fonte de alarme.

4.3.2.25.8.12 Configuração do som do alarme para todas as fontes em um local ou para cada fonte de alarme individualmente.

4.3.2.25.8.13 Configuração das opções de procedimento do alarme para todas as fontes de alarme em um local ou cada fonte de alarme:

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

326

4.3.2.25.8.13.1 Os alarmes devem ser confirmados manualmente;

4.3.2.25.8.13.2 Os alarmes são confirmados de forma automática e instantânea;

4.3.2.25.8.13.3 Os alarmes são travados com confirmação automática (após o estado do pino do alarme retornar ao normal);

4.3.2.25.8.13.4 Definição se uma resposta de texto é necessária quando o alarme for confirmado;

4.3.2.25.8.13.5 Possibilidade de interrupção do vídeo quando um alarme é confirmado.

4.3.2.25.8.13.6 Movimentação da câmera para a posição predefinida.

4.3.2.25.8.13.7 Envio de e-mail e/ou SMS para vários destinatários.

4.3.2.25.8.13.8 Execução automática de uma ação de relé.

4.3.2.25.8.13.9 Solicitação ao operador para confirmação de uma ação de relé.

4.3.2.25.8.13.10 Proteção automática da gravação de um período específico antes do alarme.

4.3.2.25.8.13.11 Configuração de autorização para um segundo usuário para confirmação de alarmes e ações de relé, o segundo usuário deve inserir uma senha para autorizar essas funções.

4.3.2.25.9 Exclusão de um ou mais alarmes.

4.3.2.25.9.1 Alerta sobre novos alarmes com ícone piscando e som.

4.3.2.25.9.2 A partir da reprodução cíclica, um salto rápido para a reprodução contínua com uma seleção de início em 10 (dez), 20 (vinte) ou 30 (trinta) segundos antes do alarme ou exatamente no momento do alarme.

4.3.2.25.9.3 Visualização dos alarmes e chamadas de intercomunicação pendentes em uma lista classificada por data e hora.

4.3.2.25.9.4 Permissão para que os operadores atribuam alarmes (eventos) para manuseio e operação.

4.3.2.25.9.5 Confirmação de alarmes, inserindo um texto de resposta ao alarme conforme necessário.

4.3.2.25.9.6 Localização do histórico de alarmes de acordo com critérios específicos:

4.3.2.25.9.6.1 Tipo de alarme;

4.3.2.25.9.6.2 Condição do alarme (novo, atribuído, reconhecido);

4.3.2.25.9.6.3 Local(is) de origem;

4.3.2.25.9.6.4 Fonte(s) de alarme de origem;

4.3.2.25.9.6.5 Usuário(s) que confirmou; e

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

327

4.3.2.25.9.6.6 Intervalo de tempo.

4.3.2.25.9.7 Geração de relatório do histórico de alarmes e exportação para o formato RTF ou CSV.

4.3.2.25.9.8 Manutenção de registros de alarmes em uma NVR.

4.3.2.25.10 Monitoramento e diagnóstico

4.3.2.25.10.1 Verificação automática de dispositivos não conectados à rede e notificação aos usuários quando não estiverem disponíveis.

4.3.2.25.10.2 Seleção de quem destinatários de notificações técnicas.

4.3.2.25.10.3 Gerenciamento do consumo canal de comunicação (link).

4.3.2.25.10.4 Varredura de dispositivos com o uso de qualquer combinação de endereços de transmissão sobre IP, endereços IP individuais ou intervalos de endereços IP.

4.3.2.25.10.5 Desativação da varredura de disponibilidade de dispositivos.

4.3.2.25.10.6 Atualização manual das visualizações de diagnóstico.

4.3.2.25.10.7 Notificação aos usuários quando os horários de dispositivos não são sincronizados com o computador de visualização, diferença de até 60 (sessenta) segundos.

4.3.2.25.10.8 Notificação aos usuários sobre problemas com NVRs:

4.3.2.25.10.9 Espaço disponível em disco menor que 30% (trinta por cento) de espaço total disco;

4.3.2.25.10.10 Uma ou mais câmeras não gravando;

4.3.2.25.10.11 Número máximo de gravações em excesso (somente NVRs standalone);

4.3.2.25.10.12 Disco rígido com problemas (somente NVRs standalone);

4.3.2.25.10.13 RAID com problemas (somente NVRs standalone);

4.3.2.25.10.14 Fonte de alimentação com problemas (somente NVRs standalone);

4.3.2.25.10.15 Adaptador de rede com problemas (somente NVRs standalone);

4.3.2.25.10.16 Visualização da lista de dispositivos com identificação de status de operação, considerando a disponibilidade das seguintes informações:

4.3.2.25.10.16.1 Espaço total em disco;

4.3.2.25.10.16.2 Espaço disponível em disco;

4.3.2.25.10.16.3 Espaço mínimo disponível em disco;

4.3.2.25.10.16.4 Espaço usado em disco (total e disponível);

4.3.2.25.10.16.5 Porcentagem do espaço usado (espaço utilizado em disco e espaço total em disco);

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

328

4.3.2.25.10.16.6 Máximo de streams;

4.3.2.25.10.16.7 Número de câmeras em gravação;

4.3.2.25.10.16.8 Número de câmeras não gravando;

4.3.2.25.10.16.9 Número de gravações;

4.3.2.25.10.16.10 Máximo de gravações;

4.3.2.25.10.16.11 Data da última gravação apagada (indica o armazenamento sendo executado para cada câmera);

4.3.2.25.10.16.12 Horário do NVR (em UTC);

4.3.2.25.10.16.13 Status do disco rígido (somente NVRs standalone);

4.3.2.25.10.16.14 Status RAID (somente NVRs standalone);

4.3.2.25.10.16.15 Status da fonte de alimentação (somente NVRs standalone).

4.3.2.25.10.17 Visualização da utilização do disco por câmera em um NVR.

4.3.2.25.10.18 Exibe uma lista de câmeras gravadas por um NVR, mostrando as câmeras que mais utilizam o espaço em disco na parte superior.

4.3.2.25.10.19 Exibe as seguintes informações de cada câmera:

4.3.2.25.10.19.1 Horário de início da primeira gravação;

4.3.2.25.10.19.2 Horário de término da última gravação;

4.3.2.25.10.19.3 Tamanho total de todas as gravações, em Gigabytes;

4.3.2.25.10.19.4 Duração total de todas as gravações, no formato hh:mm:ss;

4.3.2.25.10.19.5 Taxa de transmissão de gravação (tamanho total/duração total) em Kbps

4.3.2.25.10.20 Indicador de status verde, amarelo e vermelho para a carga de trabalho da CPU do computador ou central de gerenciamento.

4.3.2.25.10.21 Suporte para o agrupamento de ferramentas de informações juntamente com arquivos de registro e banco de dados do local em um arquivo compactado.

4.3.2.25.11 Controles de acesso

4.3.2.25.11.1 O sistema deve permitir a gestão de perfis de acesso às informações, bem como a configuração de grupos de usuários específicos.

4.3.2.25.11.2 Ocultar opções de administração para usuários normais. A interface do usuário do software de operação é dividida claramente em funções administrativas e operacionais. Os usuários que não possuem privilégios administrativos têm acesso a uma interface mais simplificada e não se confundem com funções visíveis, porém desabilitadas.

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329

4.3.2.25.11.3 Configuração de contas de usuários específicas e atribuição das mesmas a grupos de usuários.

4.3.2.25.11.4 Habilitação e desabilitação de contas de usuários.

4.3.2.25.11.5 Configuração de um usuário para a utilização da autenticação de domínio ou uma senha ao fazer autenticação no software de controle.

4.3.2.25.11.6 Limitação do número total de streams de vídeo (ao vivo ou gravado) que um usuário ou membro de um grupo de usuários possa exibir de uma vez.

4.3.2.25.11.7 Limitação do número de imagens em miniatura baseadas no tempo que um usuário ou membro de um grupo de usuários exibe de uma vez.

4.3.2.25.11.8 Atribuição de cada grupo de usuários ou usuário a uma prioridade utilizada quando câmeras PTZ são controladas.

4.3.2.25.11.9 Concessão de permissões globais para grupos de usuários ou usuários (as permissões globais não se aplicam a elementos específicos como, por exemplo, câmeras):

4.3.2.25.11.9.1 Manutenção de PTZ (permite a um usuário assumir o controle de uma câmera PTZ mesmo quando não a estiver movendo);

4.3.2.25.11.9.2 Bloqueio de vídeo (permite que um usuário bloqueie o acesso de outros usuários visualizarem o vídeo de determinada câmera);

4.3.2.25.11.9.3 Concessão de permissão para grupos de usuários e/ou usuários para acessar os elementos no sistema (locais, câmeras, monitores, fontes de alarme, relés, entre outros).

4.3.2.25.11.10 O acesso pode ser limitado para cada objeto pela função:

4.3.2.25.11.10.1 Visualização de vídeo das câmeras, seqüências, salvos e rondas de segurança;

4.3.2.25.11.10.2 Transmissão de áudio para uma câmera;

4.3.2.25.11.10.3 Reprodução e gravação da reprodução de uma câmera;

4.3.2.25.11.10.4 Execução de uma gravação instantânea de uma câmera;

4.3.2.25.11.10.5 Exportação de videoclipes de capturas instantâneas extraídas de uma câmera;

4.3.2.25.11.10.6 Controle de uma câmera PTZ, exibição do vídeo em um monitor ou ativação de um relê;

4.3.2.25.11.10.7 Responder a alarmes de uma fonte de alarme.

4.3.2.25.11.11 Restauração de permissões de acesso sobre objetos individuais para utilizar as permissões de acesso do local principal.

4.3.2.25.11.12 Configuração de parâmetros do aplicativo específicos de cada

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330

computador que executa o software de controle.

4.3.2.25.11.13 Habilitação ou desabilitação de tarefas programadas.

4.3.2.25.11.14 Habilitação ou desabilitação do software de controle como a janela superior.

4.3.2.25.11.15 Localização para imagens instantâneas.

4.3.2.25.11.16 Uso de sobreposições de vídeo transparente.

4.3.2.25.11.17 Impedimento de corte de vídeo causado pelo processamento de vídeo em movimento rápido enquanto a linha de varredura da tela do computador está ativa no painel de vídeo.

4.3.2.25.11.18 Uso da reprodução armazenada na memória quando gravações são revisadas.

4.3.2.25.11.19 Habilitação ou desabilitação de mensagens de alerta, sempre ou somente no modo de tela cheia.

4.3.2.25.12 Acesso do usuário

4.3.2.25.12.1 Permissão para que os usuários façam autenticação nos sistemas de controle, quando aplicável, de forma direta, com inserção de credenciais de acesso ou de forma automática e integrada em módulos de autenticação única (single sign on):

4.3.2.25.12.1.1 Autenticação de usuários com, pelo menos, identificação e palavra-chave.

4.3.2.25.12.1.2 Permissão para que os usuários modifiquem suas próprias senhas (caso tenham permissão de gravação no banco de dados do local).

4.3.2.25.12.1.3 Permissão para que os usuários modifiquem o local “inicial” atual, esse é o local exibido na parte superior do software de controle.

4.3.2.25.12.1.4 Bloqueio de todos os outros usuários para impedir a visualização ou gravação de vídeo de uma câmera selecionada ou de todas as câmeras do local selecionado.

4.3.2.25.13 Controle de auditoria

4.3.2.25.13.1 Configuração do software de controle, quando aplicável, para registrar ações de usuários em um banco de dados relacional (padrão ODBC).

4.3.2.25.13.2 Especificação do método de autenticação a ser utilizado entre o aplicativo software de controle e o banco de dados do controle de auditoria:

4.3.2.25.13.2.1 Senha (configuração do banco de dados com nome e senha do usuário para todas as situações do software de controle);

4.3.2.25.13.2.2 Microsoft Windows (configuração do banco de dados com uma conta de usuário para cada usuário do software de

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331

controle, vinculada à sua conta de domínio).

4.3.2.25.13.3 Registro das seguintes ações dos usuários no banco de dados de controle de auditoria:

4.3.2.25.13.3.1 Usuário conectado;

4.3.2.25.13.3.2 Tentativa de acesso com acesso negado do usuário;

4.3.2.25.13.3.3 Usuário desconectado;

4.3.2.25.13.3.4 O usuário modifica o local inicial;

4.3.2.25.13.3.5 O usuário atribui um alarme a si mesmo;

4.3.2.25.13.3.6 O usuário cancela a atribuição de um alarme;

4.3.2.25.13.3.7 O usuário confirma um alarme;

4.3.2.25.13.3.8 O usuário administrador exclui um alarme;

4.3.2.25.13.3.9 O usuário recebe uma mensagem de alerta (ex.: dispositivo não aplicável);

4.3.2.25.13.3.10 O usuário inicia a reprodução de uma gravação (em avanço);

4.3.2.25.13.3.11 O usuário inicia a reprodução de uma gravação (em retrocesso);

4.3.2.25.13.3.12 O usuário interrompe a reprodução de uma gravação;

4.3.2.25.13.3.13 O usuário nega a reprodução de uma gravação ou a reprodução falha;

4.3.2.25.13.3.14 O usuário assume o controle de uma câmera PTZ;

4.3.2.25.13.3.15 O usuário libera o controle de uma câmera PTZ;

4.3.2.25.13.3.16 O segundo usuário autoriza a ação de relé;

4.3.2.25.13.3.17 O segundo usuário autoriza a confirmação de um alarme;

4.3.2.25.13.3.18 O segundo usuário nega a autorização de um relé ou confirmação de um alarme;

4.3.2.25.13.3.19 Exportação de gravações;

4.3.2.25.13.3.20 Proteção de gravações;

4.3.2.25.13.3.21 Inicialização ou interrupção manual das gravações;

4.3.2.25.13.4 Registro das seguintes informações em cada entrada do registro de auditoria:

4.3.2.25.13.4.1 Data e hora em que o usuário executa a ação;

4.3.2.25.13.4.2 Identificação do usuário que executa a ação;

4.3.2.25.13.4.3 Nome ou endereçamento DNS do computador que executa o software de controle;

4.3.2.25.13.4.4 Nome do aplicativo de gravação do registro;

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

332

4.3.2.25.13.4.5 Registro da ação executada.

4.3.2.25.14 Segurança geral

4.3.2.25.14.1 O sistema deve permitir aos administradores, com as devidas autorizações, a alteração dos privilégios de usuários, câmera e configurações do sistema a partir de uma interface integrada para esta função.

4.3.2.25.14.2 O sistema deverá apresentar opções para restringir usuários a uma base de câmera, em tempo real, vídeos ou imagens gravadas ou controle PTZ, definidos por grupos ou privilégios de acesso. Deve ser incluída uma definição de prioridade de acesso a câmera ou a controles de PTZ. Cada usuário deverá utilizar uma senha pessoal e intransferível para utilização do sistema. O sistema também deve prover opção para incluir ou remover o acesso às câmeras.

4.3.2.25.14.3 O sistema deverá ser escalável e com quantidades ilimitadas de servidores e câmeras conectados a estes.

4.3.2.25.14.4 O sistema deverá apresentar opções de definição de zonas de privacidade pelo usuário autorizado, restringindo a visualização em tempo real, gravação ou visualização posterior, permitindo a um grupo específico visualizar e liberar o acesso a visualização destas zonas.

4.3.2.25.14.5 O sistema deverá ter capacidade de gerenciar todos os servidores conectados através da rede com um sistema de gerenciamento integrado que permite aos administradores configurar os servidores, usuários, grupos e câmeras em várias localidades. O sistema deverá fornecer uma interface integrada às funcionalidades administrativas, de fácil utilização, onde todas as configurações de servidores, gerenciamento de acesso e câmera são feitas. Este gerenciamento poderá ser feito de forma remota, tanto para rede local quanto para internet.

4.3.2.25.14.6 Deverá ser solicitada senha na tentativa de desligamento do sistema.

4.3.2.25.14.7 O servidor web do sistema deve apresentar capacidade de distribuição de carga.

4.3.2.25.14.8 O sistema deve manter registros abrangentes e correlatos de forma segura sobre todas as alterações feitas nas configurações do sistema considerando quando, quem e como foi feito.

4.3.2.25.14.9 Deverá constar no sistema a capacidade de bloquear ou aceitar conexões remotas de endereços IP.

4.3.2.25.14.10 Atendimento aos requisitos especificados pela SESGE quanto a Segurança da Informação.

4.3.2.25.14.11 A solução deve apresentar alternativas de continuidade, por redundância, para pontos únicos tais como, servidores, serviços centrais, equipamentos de controle, etc.

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

333

4.3.2.25.15 Mapas e geoposição

4.3.2.25.15.1 As informações de posicionamento das câmeras devem ser disponibilizadas para consulta no sistema de georreferenciamento do CICC. Neste sentido, é necessário o atendimento aos seguintes requisitos:

4.3.2.25.15.2 Criação de um ou mais mapas para cada local importando uma imagem para o plano de fundo.

4.3.2.25.15.3 Adição de câmeras ao mapa.

4.3.2.25.15.4 Especificação do campo de visão para cada câmera (o ícone da câmera gira até 14 graus).

4.3.2.25.15.5 Adição de fontes de alarme ao mapa.

4.3.2.25.15.6 Para fontes de alarme, há opções para não exibir o ícone e/ou o nome do alarme até que o alarme seja ativado.

4.3.2.25.15.7 Adição de links a outros locais do mapa.

4.3.2.25.15.8 Reposicionamento de itens com o método arrastar e soltar ou por meio da especificação de coordenadas.

4.3.2.25.15.9 Visualização do mapa do local.

4.3.2.25.15.10 Acompanhamento de links para outros mapas do mesmo local ou de outros locais.

4.3.2.25.15.11 Exibição de um mapa do local acima do local atual.

4.3.2.25.15.12 Exibição do mapa do site superior (inicial).

4.3.2.25.15.13 Exibição dos mapas visualizados anteriormente (retrocesso, avanço).

4.3.2.25.15.14 Exibição de vídeo ao vivo e gravado a partir da câmera no mapa (arrastar e soltar).

4.3.2.25.15.15 Gerenciamento de alarmes a partir do mapa:

4.3.2.25.15.15.1 Confirmação de alarmes;

4.3.2.25.15.15.2 Atribuição de alarmes;

4.3.2.25.15.15.3 Cancelamento de alarmes;

4.3.2.25.15.15.4 Visualização de vídeo associado ao alarme.

4.3.2.25.15.16 Integração com sistemas de georreferenciamento para posicionamento e visualização da localização de equipamentos e câmeras de videomonitoramento.

4.3.2.25.16 Integração

4.3.2.25.16.1 As informações de videomonitoramento devem possibilitar a integração com os sistemas do CICC, considerando o envio e recebimento de informações. O posicionamento das câmeras devem ser disponibilizados para consulta no sistema de georreferenciamento do CICC. Neste sentido, é necessário o

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334

atendimento aos seguintes requisitos:

4.3.2.25.16.2 Múltiplos servidores para configuração de câmera devem compartilhar um mesmo banco de dados, e estar presente em qualquer localidade da rede de servidores. Devem ser de fácil integração e com tabelas auto-explicativas e nomes de campos de fácil identificação.

4.3.2.25.16.3 O sistema deverá permitir uma fácil integração com sistemas de controle de acesso, outros sistemas de videomonitoramento, sistema de painel de visualização (Video Wall), outros monitores, sistemas de georreferência entre outras aplicações e sistemas e câmeras já utilizadas na monitoração de vias públicas pelas organizações participantes do CICC. Para a captura das imagens externas, providas pelas organizações, a solução de videomonitoramento deve estar apta à integrar imagens nos padrões de vídeo (codificação de fluxos e compressão) compatíveis com os padrões especificados pela ITU-T, H.264 e H.263;

4.3.2.25.16.4 O sistema deverá considerar as características para conter sistemas centrais de controle e sistemas de armazenamento (storage) tolerantes a falhas, características de escalabilidade, tanto para storage quanto para o servidor (web e servidor de aplicação), escalabilidade de localidades (sites), câmeras, estações para operadores, distribuição e duplicação dos arquivos de vídeo e imagem para conservar largura de banda, suportar configurações (equipamentos e sistemas) redundantes.

4.3.2.25.16.5 O sistema deve considerar uma arquitetura baseada em padrões que ofereça flexibilidade para usar uma ampla gama de dispositivos, resoluções, codecs, plataformas de visualização, e topologias de rede, suporte a funcionalidade plug-and-play para câmeras (fixas ou PTZ) e codificadores, funcionalidades para configuração em massa (equipamentos, servidores, câmeras, estações para operadores, entre outros), capacidade de aceitar formatos e compressões de legados (VCR), capacidade de importação, integração de bancos de dados nacionais e regionais e integração com outras aplicações de TI ou segurança utilizando padrões abertos baseados em API, RTP ou RTSP.

4.3.2.25.16.6 O sistema de videomonitoramento deve considerar a captura das imagens a partir da câmera disponível no CICCM e Plataforma Elevada

4.3.2.25.17 Instalação, manutenção e suporte

4.3.2.25.17.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da solução nas quantidades e localidades especificadas neste documento, são de responsabilidade do fornecedor e devem ser consideradas no escopo da solução. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.3.2.25.17.1.1 A solução deve contemplar todos os dispositivos de

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335

hardware necessários ao seu funcionamento e operação (servidores, switches, discos para armazenamento, monitores, placas, cabos, suportes de fixação, fontes de alimentação, conectores, cabos, entre outros). Devem ser fornecidas quantidades suficientes para o funcionamento pleno, bem como unidades redundantes, com mesmas características das unidades primárias e com capacidade de atendimento aos requisitos especificados de disponibilidade e de resistência a falhas. (Entende-se por disponibilidade a propriedade da solução de ser acessível e utilizável sob demanda nos períodos e características especificados).

4.3.2.25.17.1.2 Disponibilização de material, acessórios, pessoas e demais recursos necessários para a instalação da solução ou para a entrega dos serviços.

4.3.2.25.17.1.3 Materiais de suporte e fixação, quando aplicável.

4.3.2.25.17.1.4 Devem ser disponibilizados projetos técnicos detalhados e planos de implantação das soluções e serviços. Os planos de implantação devem considerar levantamento de riscos e o desenho de planos de retorno de implantação em caso de problemas ou incidentes no processo.

4.3.2.25.17.1.5 Os procedimentos de instalação e entrega dos serviços, são de responsabilidade da contratada e deve considerar procedimentos de teste de operação e funcionamento.

4.3.2.25.17.1.6 A solução deve contemplar uma contingência para alimentação de energia elétrica com autonomia de 2 (duas) horas.

4.3.2.25.17.1.7 Instalações de recursos que dependam ou interfiram em outros componentes do CICC devem prover plano integrado de instalação e listagem de dependências específicas, bem como estão sujeitas à cronogramas de implantação integrados.

4.3.2.25.17.1.8 As soluções e serviços disponibilizados deverão conter certificado de garantia, considerando validade mínima de 24 (vinte e quatro) meses a partir da aceitação.

4.3.2.25.17.1.9 As atividades de manutenção e suporte a eventos relacionados à solução ou aos serviços especificados são de responsabilidade do fornecedor da solução ou serviço e devem considerar os seguintes requisitos:

4.3.2.25.17.1.9.1 Central de suporte (Service Desk) disponível ininterruptamente, por ligação telefônica gratuita, para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, solução ou serviço;

4.3.2.25.17.1.9.2 O processo de atendimento e registro de ocorrências deve possibilitar a realização de consultas, o

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336

acompanhamento, a emissão e a visualização de relatórios e métricas, por intermédio de navegador WEB, em ambiente de acesso restrito e com tráfego criptografado.

4.3.2.25.17.1.9.3 Limpeza de equipamento, verificação de objetos que possam estar obstruindo as câmeras, substituição e reparo de equipamentos defeituosos, verificação de posicionamento.

4.3.2.25.18 Transferência de conhecimento e documentações da solução

4.3.2.25.18.1 A implantação das soluções deve contemplar as atividades de transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional acerca das soluções, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.3.2.25.18.1.1 Disponibilização de transferência de conhecimento presencial relacionada à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções. Sendo necessárias composição de conteúdo específico para, no mínimo, 3 (três) grupos, conforme especificado:

4.3.2.25.18.1.1.1 Grupo administrativo – Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

4.3.2.25.18.1.1.2 Grupo operacional – Composto por colaboradores de operação cotidiana da solução;

4.3.2.25.18.1.1.3 Grupo técnico e de manutenção – Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte inicial e local, quando aplicável, à solução.

4.3.2.25.18.2 A definição de horas de transferência de conhecimento necessárias deve atender a complexidade da solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas

e as localidades seguem a especificação na Erro! Fonte de referência não encontrada.tabela a seguir:

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total máximo

de Grupos

Belo Horizonte 1 3 1 5

Brasília 1 3 1 5

Cuiabá 1 3 1 5

Curitiba 1 3 1 5

Fortaleza 1 3 1 5

Manaus 1 3 1 5

Natal 1 3 1 5

Porto Alegre 1 3 1 5

Recife 1 3 1 5

Rio de Janeiro 1 3 1 5

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337

Salvador 1 3 1 5

São Paulo 1 3 1 5

Tabela 49 - Quantidade e localidade de turmas para Transferência de Conhecimento

4.3.2.25.18.3 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 16 (dezesseis) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.3.2.25.18.3.1 Funcionalidades gerais de operação e administração.

4.3.2.25.18.3.2 Operação básica (seleção de imagens, definição de layouts, alteração de objetos visualizados).

4.3.2.25.18.3.3 Definir layouts e presets de visualização

4.3.2.25.18.3.4 Definir, posicionar e dimensionar os conteúdos a serem exibidos.

4.3.2.25.18.4 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 40 (quarenta) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.3.2.25.18.4.1 Manusear qualquer uma das câmeras que compõe o sistema de Videomonitoramento;

4.3.2.25.18.4.2 Utilizar todos os recursos tecnológicos disponibilizados pelo sistema de Videomonitoramento, como por exemplo, zoom, gravação de imagens, alarmes, entre outros;

4.3.2.25.18.4.3 Adicionar/Remover câmeras no sistema;

4.3.2.25.18.4.4 Durante esse repasse de conhecimento devem ser definidos presets do sistema de Videomonitoramento e outros elementos necessários para a sua utilização otimizada.

4.3.2.25.18.5 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 20 (vinte) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.3.2.25.18.5.1 Realizar a instalação e configuração das ferramentas lógicas fornecidas.

4.3.2.25.18.5.2 Realizar tarefas de manutenção de primeiro nível.

4.3.2.25.18.5.3 Detectar e, caso possível, corrigir os principais problemas que podem ocorrer durante a utilização do sistema de Videomonitoramento.

4.3.2.25.18.6 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

4.3.2.25.18.7 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos, com uma carga

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

338

horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

4.3.2.25.18.8 O fornecedor da solução ou serviço deve disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas, considerando, no mínimo:

4.3.2.25.18.8.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

4.3.2.25.18.8.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos legais, informações de fornecedor e suporte.

4.3.2.25.18.9 A solução de videomonitoramento deve conter documentação relacionada à localização das câmeras próprias, especificações de tecnologias utilizadas para transporte das imagens, descritivo e detalhamento das rotas físicas dos meios de transmissão (quando aplicável), diagramas detalhados de links de comunicação e circuitos de captura e consolidação das imagens.

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

339

5. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

5.1 Esta Solução de Videomonitoramento terá o seu nível de serviço mensurado através dos indicadores de nível de serviços ANS Nível 0, classificado conforme a Tabela 9 - Categorias e Indicadores de Disponibilidades deErro! Fonte de referência não encontrada.ste documento, expostos a seguir:

Serviço/

Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível (hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo (hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível (hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo (hh:mm)

Videomonitoramento – Sistema

ANS Nível 0

99,90% 043 2:00 98,60% 2:52 4:00

Videomonitoramento - Câmeras

ANS Nível 1

99,00% 7:12 8:00 98,00% 14:24 16:00

Tabela 50 - Indicadores de Videomonitoramento

5.2 Para o cálculo de disponibilidade do indicador do sistema de Videomonitoramento, componente da Solução de Videomonitoramento, deverá ser realizado para os sistemas de cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

5.2.1 Índice de disponibilidade do Sistema de Videomonitoramento de cada CICC.

5.3 Para o cálculo de disponibilidade do indicador das câmeras, componente da Solução de Videomonitoramento, deverá ser realizado para as câmeras de cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

5.3.1 Média das disponibilidades individuais de cada câmera própria de um mesmo CICC.

5.4 O fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade da Solução de Videomonitoramento de cada CICC, utilizando a regra descrita anteriormente. O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

5.5 O reparo de qualquer componente, configuração ou defeitos de qualquer natureza que prejudiquem ou inviabilizem a utilização do sistema devem ser corrigidos de acordo com o tempo máximo definido na tabela. Todos os chamados, bem como as respectivas correções devem ser apresentados no relatório mensal enviado para a contratante, indicando os respectivos dias e horários de abertura do chamado e sua correção.

5.6 O descumprimento do ANS implicará na aplicação de multas ou penalizações. Essas multas serão progressivas de acordo com a sua reincidência consecutiva. A tabela a seguir ilustra o percentual de desconto a ser aplicado sobre a fatura mensal dos serviços quando do descumprimento dos parâmetros de ANS.

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

340

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ANEXO L -Solução de Videomonitoramento

341

Categoria Mês 1 Mês 2 Mês 3

ANS Nível 0 20% 40% 50%

ANS Nível 1 10% 20% 40%

ANS Nível 2 5% 10% 20%

Tabela 51 - Penalidades por Categoria

6. VOLUMETRIA

6.1 Segue abaixo a tabela contendo a volumetria das parcelas variáveis:

Videomonitoramento

Quantidade por Localidade

Belo

Ho

rizo

nte

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nacio

na

l

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Man

au

s

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Recif

e

Rio

de J

an

eir

o -

Reg

ion

al

Rio

de J

an

eir

o -

Nacio

na

l

Salv

ad

or

São

Pau

lo

To

tal

Quantidade de câmeras para Integraçâo

352 63 n/a 84 711 145 266 23 143 344 850 n/a 64 721 3776

Quantidade de fontes de videomonitoramento existentes para integração

3 1 n/a 1 1 2 2 2 3 2 2 n/a 1 3 23

Tabela 52 - Volumetria das parcelas variáveis por localidade

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ANEXO M - Solução de Inteligência

342

ANEXO M - Solução de Inteligência

1. OBJETO

1.1 Aquisição e implantação de Solução de Inteligência a ser implantada nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo esses 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais, contemplando:

1.1.1 Modelo lógico de dados, abrangente e padronizado para a solução em cada localidade;

1.1.2 Módulo de inteligência, abrangente e padronizado para a solução em cada localidade

1.1.3 Sistemas tecnológicos capazes de prover uma visão relacional de ocorrências e recursos relacionados;

1.1.4 Configuração específica para cada um dos 14 (quatorze) CICC;

1.1.5 Transferência de conhecimento presencial para o grupo administrativo, grupo operacional e grupo técnico e de programação, em cada um dos 14 (quatorze) CICC.

1.1.6 Suporte técnico e a manutenção da solução, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item de Garantia dos Materiais.

2. QUANTITATIVOS

2.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por cidade sede:

Co

d.

Solução de Inteligência

Bra

sília

– N

acio

nal

Rio

de

Ja

neir

o –

Na

cio

na

l A

ltern

ati

vo

Bra

sília

– R

eg

ion

al

Rio

de

Ja

neir

o –

Re

gio

na

l

Be

lo H

ori

zo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rta

leza

Ma

na

us

Na

tal

Po

rto

Ale

gre

Re

cif

e

Sa

lva

do

r

o P

au

lo

To

tal

1 Licenças para usuários

67 19 81 0 67 65 69 75 92 87 80 59 56 80 897

2 Servidor de solução de Inteligência

1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 13

Tabela 53 - Quantitativos de por localidade

3. REQUISITOS FUNCIONAIS

3.1 O Sistema de Inteligência dos CICC tem papel fundamental de concentrar as informações de inteligência, estabelecer padrões e configurar processos de análises automatizados com base na larga experiência dos grupos de inteligência

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ANEXO M - Solução de Inteligência

343

presentes em diversas entidades de segurança pública. Neste contexto, são apresentados os seguintes requisitos:

3.1.1 Extração e integração de dados

3.1.1.1 A solução deverá contemplar recursos para extração e integração de dados com bases externas, mecanismos para análises e cálculos em massas de dados. Além disso, a solução deve possuir funcionalidade para o compartilhamento de informações bidirecionais e captura de informações das organizações externas.

3.1.1.2 É necessário o acesso aos diversos sistemas de bancos de dados mantidos pelo estado, tais como informações disponibilizadas pala INTERPOL, INFOSEG, banco de dados dos Estados, Sistema AFIS dos Estados e do Governo Federal, Sistema Interpol I24/7, sistemas de OCR, cadastro de pessoas que trabalharão nos eventos ou que trabalham nas obras de construção da infraestrutura que atenderá aos eventos, bem como outros sistemas que o Estado indicar que há necessidade de integração.

3.1.1.3 A ferramenta deverá possuir mecanismos que permitam a integração em tempo real (online) ou por meio de processamento em lote (batch) com diferentes tipos de sistemas, interfaces e bases de dados mantidas e administradas por equipes do CICC ou de organizações externas, além disso, deverá permitir a inclusão manual de informações.

3.1.1.4 A integração de informações deverá ser possível pela realização de cargas totais e incrementais de dados para facilitar a manutenção e alteração da base consolidada de informações. Adicionalmente, deverá permitir a customização, de consultas pré-definidas em bases e sistemas de dados para inclusão de novos campos, alteração das parametrizações de integração e inclusão de novas fontes de informação.

3.1.2 Análise e tratamento de dados

3.1.2.1 Os processos de análise e tratamento dos dados devem possuir a capacidade de serem realizados a partir das informações obtidas de ocorrências em andamento (online) e informações de bases externas, conforme ilustrado na Figura 18 - Ilustração da Solução de Sistemas de Inteligência do CICC.

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ANEXO M - Solução de Inteligência

344

Figura 18 - Ilustração da Solução de Sistemas de Inteligência do CICC

3.1.2.2 A partir da integração dos dados, o sistema de inteligência deve processar as informações e aplicar regras predefinidas para conversão de dados, realizar cálculos e correlacionar ocorrências para permitir a análise estatística (por exemplo: com a composição de mapas criminais, análises de evolução da criminalidade, comparativos de evolução temporal, entre outros), e o direcionamento de ações para tratamento preventivo de possíveis eventos.

3.1.2.3 A solução deve permitir o processamento das informações, aplicação de regras, análises multidimensionais e a integração com bases externas em tempo de execução (online), ou por meio de processamentos pré-agendados e iniciados automaticamente ou manualmente.

3.1.2.4 Permitir a criação de regras de cálculos e análises que envolvam dados oriundos de fontes distintas, execução de cálculos estatísticos e que incluam operações de identificação de máximo, mínimo, porcentagem, média e soma, em relação a quaisquer dimensões de dados.

3.1.2.5 As regras e cálculos devem ser parametrizáveis com a utilização de bibliotecas de funções (lógica, conversão, financeiras, matemáticas, analíticas, estatísticas, cadeias de caracteres e outras).

3.1.3 Criação de relatórios e divulgação dos resultados

3.1.3.1 A solução de inteligência deverá possibilitar a criação de relatórios customizáveis com informações estatísticas e gráficas sobre os padrões e relacionamentos das ocorrências identificadas pelas organizações externas ou por sistemas automatizados de detecção de ocorrências. Os resultados das análises são consolidados, formatados e disponibilizados

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ANEXO M - Solução de Inteligência

345

em diversos formatos, como relatórios, tabelas estatísticas, gráficos, mapas georreferenciados, entre outros

3.1.3.2 A ferramenta de análise dos resultados e relatórios deverá possuir interface amigável, com navegação em ambiente gráfico e com a utilização de recursos de botões, manipulados por eventos (arrastar, clicar e pressionar), menus e janelas.

3.1.3.3 Deverá dispor de funcionalidades de exportação e recuperação dos relatórios através da Web, permitindo aos usuários finais a utilização de seus relatórios em diversos formatos eletrônicos conhecidos. Os relatórios poderão ser definidos em formatos personalizados, possibilitando a visualização e a customização de gráficos, indicadores, semáforos e tabelas de dados.

3.1.3.4 Permitir ao usuário o acesso a informações como data da criação, última atualização, usuário de criação, objetos e filtros utilizados, consultar relatórios gravados anteriormente e comparar estes relatórios com outros gerados no momento da análise.

4. REQUISITOS TÉCNICOS

4.1 Projeto Executivo

4.1.1 Deverá ser elaborado um projeto executivo que será aprovado pela SESGE, antes da efetiva customização e implantação da Solução de Inteligência.

4.1.2 Este projeto será elaborado com base em boas práticas que deverão ser trazidas pela CONTRATADA, assim como pelo grupo de trabalho a ser definido pela SESGE para o alinhamento das expectativas e definição das funcionalidades a serem implantadas na Solução de Inteligência.

4.1.3 O Projeto Executivo deverá entregar uma prova de conceito ou projeto-piloto da solução, em formato operacional.

4.1.4 O projeto executivo deverá ser entregue no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partir da data de assinatura do contrato.

4.1.5 O projeto executivo deverá conter um cronograma detalhado de implantação dos objetos do Projeto Básico.

4.1.6 O Projeto Executivo também deverá produzir a lista de relatórios que serão desenvolvidos ou customizados para atender as necessidades de cada CICC, limitada a tabela de Volumetria.

4.1.7 Após a aprovação do Projeto Executivo a CONTRATADA deverá iniciar a implantação em cada uma das localidades.

4.1.8 As estimativas de custos para a Solução de Inteligência deverão ser compostas conforme os entregáveis especificados e as referências de indicadores quantitativos, os quais comporão a porção de preço variável (paramétrico).

4.2 Extração de Dados

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ANEXO M - Solução de Inteligência

346

4.2.1 Para extração e integração com bases mantidas pelo CICC e em organizações externas, o sistema de inteligência deverá atender minimamente aos seguintes requisitos:

4.2.1.1 Possuir mecanismos que permitam a integração em tempo real (online) ou por meio de processamento em lote (batch) com diferentes tipos de sistemas, interfaces e bases de dados mantidas e administradas por equipes do CICC ou de organizações externas, tais como:

4.2.1.1.1 Sistema integrador;

4.2.1.1.2 Sistema de georreferenciamento;

4.2.1.1.3 Bases de conhecimento nacionais e regionais;

4.2.1.1.4 Arquivos texto;

4.2.1.1.5 Arquivos XML;

4.2.1.1.6 Arquivos binários;

4.2.1.1.7 Bancos de dados relacionais (Oracle, SQL Server, Sybase, DB2, entre outros);

4.2.1.1.8 Sistemas ERP;

4.2.1.1.9 Data Warehouse;

4.2.1.1.10 Sistemas de BI;

4.2.1.1.11 Soluções de ETL;

4.2.1.1.12 Web Services;

4.2.1.1.13 Planilha eletrônica (.xls, .xlsx, .ods, entre outros);

4.2.1.1.14 Bases de dados acessíveis via OLEDB e ODBC;

4.2.1.1.15 Informações em modelos de dados como relacional, normalizado, estrela e “floco de neve”;

4.2.1.2 A solução deverá permitir cargas totais e incrementais de dados para facilitar a manutenção e alteração da base consolidada de informações.

4.2.1.3 Permitir o desenvolvimento de conectores para integração com sistemas legados das organizações externas (considerando integração com bancos de dados relacionais de mercado tais como Oracle, SQL Server, MySql e DB2).

4.2.1.4 Permitir a customização, pelo usuário final, de consultas pré-definidas em bases e sistemas de dados para inclusão de novos campos, alteração das parametrizações de integração e inclusão de novas fontes de informação.

4.2.1.5 Possibilitar a consulta de informações mantidas nos sistemas de georreferenciamento, para avaliação de ocorrências em andamento correlacionadas com informações históricas.

4.2.1.6 Permitir a captura automática de informações sobre ocorrências encerradas no momento da atualização no sistema integrador.

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ANEXO M - Solução de Inteligência

347

4.2.1.7 Permitir o cadastramento manual ou automático de informações sobre eventos, minimamente:

4.2.1.7.1 Data e hora;

4.2.1.7.2 Público estimado;

4.2.1.7.3 Localização (endereço, cidade, estado);

4.2.1.7.4 Dados de georreferenciamento;

4.2.1.7.5 Capacidade de público do local;

4.2.1.7.6 Informações sobre trânsito permitido de cargas perigosas;

4.2.1.7.7 Informações sobre tráfego aéreo permitido;

4.2.1.7.8 Informações sobre mídias externas envolvidas no evento;

4.2.1.7.9 Principais vias de acesso.

4.2.1.8 A solução deve ser completa no que diz respeito à extração de dados, ou seja, não deve exigir a aquisição de outros componentes de OLAP (On Line Analitic Processing), ou quaisquer outros componentes de extração de dados complementares para o seu funcionamento.

4.3 Processamento dos dados

4.3.1 A partir da integração dos dados, o sistema de inteligência deve processar as informações e aplicar regras predefinidas para conversão de dados, realizar cálculos e correlacionar ocorrências para permitir a análise e o direcionamento de ações para tratamento preventivo de possíveis eventos.

4.3.2 Os requisitos abordados a seguir estão relacionados à ferramenta de análise multidimensional de informações em tempo de execução (de forma on-line) ou por meio de processos iniciados automaticamente ou manualmente para tratamento e carga de dados, desta forma, o sistema deverá:

4.3.2.1 Permitir a criação de regras de cálculos e análises que envolvam dados oriundos de fontes distintas, desde que obedeçam às regras de perfis de acesso aos dados integrados.

4.3.2.2 Realizar cálculos estatísticos e que incluam operações de máximo, mínimo, porcentagem, média e soma, em relação a quaisquer dimensões de dados, em qualquer métrica.

4.3.2.3 Possuir biblioteca de funções (lógica, conversão, financeiras, matemáticas, analíticas, estatísticas, cadeias de caracteres e outras) para serem utilizadas durante o processamento de regras pré-definidas ou em consultas e relatórios.

4.3.2.4 Disponibilizar os resultados de processamentos online ou periódicos em views que permitam a realização de consultas sem a necessidade da execução de novos processamentos.

4.3.2.5 Possibilitar o agendamento de execução e processamentos de dados.

4.3.2.6 Possuir base de informações padronizada e centralizada para armazenamento dos dados processados.

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ANEXO M - Solução de Inteligência

348

4.3.2.7 Disponibilizar os resultados de forma a permitir minimamente os seguintes tipos de consultas e análises:

4.3.2.7.1 Drill Down – que efetua uma análise em diferentes níveis de detalhe, com grau menor de granularidade das informações construídas pelo usuário final;

4.3.2.7.2 Drill Up – que efetua uma análise em diferentes níveis de detalhe, com grau maior de granularidade das informações;

4.3.2.7.3 Drill Across – análise de uma mesma dimensão é alterada, ou seja, o usuário avança um nível intermediário dentro de uma mesma dimensão (unidade de análise representando um eixo principal no estudo dos dados);

4.3.2.7.4 Drill – análise feita de forma horizontal;

4.3.2.7.5 Through – Consulta de uma informação e a visualização de outra que esteja em uma dimensão diferente;

4.3.2.7.6 Slice and Dice – Análises utilizadas para modificar a posição de uma informação, alterar linhas por colunas de maneira a facilitar a compreensão dos usuários sempre que houver necessidade (consultas construídas pelo próprio usuário final);

4.3.2.7.6.1 Pivoting em Modos Tabulados – Análise que permite a troca da ordem das linhas de modo que na diagonal principal fiquem os maiores valores possíveis.

4.3.2.7.6.2 Referência cruzada com Gráficos - Consulta apresenta dados nas linhas e colunas, cruzando informações acompanhadas de gráficos desta consulta;

4.3.2.7.6.3 What-if (o que aconteceria se) onde o usuário possa avaliar alternativas através da modificação de valores dos parâmetros que compõem a formula da simulação.

4.3.2.8 Deve permitir que todos os atributos disponíveis possam ser combinados como métricas ou dimensões, indistintamente, para a construção de gráficos ou tabelas, pelo próprio usuário final e no momento de sua necessidade, sem que para isso seja preciso realizar qualquer tipo de recarregamento, reconstrução ou nova geração de quaisquer estruturas que o software utilize para hospedar dados.

4.3.2.9 Deve reagir automaticamente todas as vezes que o usuário filtrar algum valor de qualquer dimensão, indicando nas demais dimensões do modelo, quais os valores que estão relacionados ao filtro aplicado pelo usuário e quais os que não estão relacionados.

4.4 Divulgação de Resultados e interfaces de utilização

4.4.1 Como etapa final do processo, os resultados das análises são consolidados, formatados e disponibilizados pela solução para consultas e análises complementares, podendo ser então apresentados em diversos formatos, como relatórios, tabelas estatísticas, gráficos, mapas georreferenciados, entre outros. Sob este aspecto, a solução deverá:

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ANEXO M - Solução de Inteligência

349

4.4.1.1 Apresentar interface em português brasileiro (PT-BR para visualização de todas as funcionalidades previstas, relatórios e informações disponíveis, com nível de acesso controlado por perfis pré-definidos.

4.4.1.2 Permitir customização dos relatórios no momento da consulta, tais como:

4.4.1.2.1 Inclusão de informações oriundas de outras fontes de dados, podendo ou não requerer novo processamento;

4.4.1.2.2 Alteração das informações apresentadas (métricas, cálculos, formatos das informações);

4.4.1.2.3 Alteração da formatação visual dos relatórios (cada coluna ou linha separadamente em fontes, cor de fundo, cor de fonte, tamanho de fonte, estilo de borda e cor de borda);

4.4.1.2.4 Alteração da ordenação das informações exibidas (ordem crescente ou decrescente, ordenação manual, a partir da combinação de campos ou critérios definidos pelo usuário no momento da visualização dos relatórios);

4.4.1.3 Armazenamento de visões customizadas dos relatórios.

4.4.1.3.1 Permitir armazenar os dados de um relatório junto ao mesmo, não necessitando de um novo acesso ao banco de dados a cada visualização do relatório.

4.4.1.3.2 Permitir a montagem de relatórios a partir de buscas textuais ou por atributos, métricas e demais informações consolidadas durante o processamento.

4.4.1.4 Permitir navegação em ambiente gráfico com utilização de recursos de botões, manipulados por eventos (arrastar, clicar e pressionar), menus e janelas.

4.4.1.5 Permitir a utilização de uma mesma camada de metadados, para criação de diferentes relatórios, sendo todos os relatórios alterados quando esta camada de metadados sofrer alteração.

4.4.1.6 Possibilitar visualizar e modificar a query gerada pela consulta antes de sua execução.

4.4.1.7 Permitir a criação de campos locais para inserção de valores calculados em fórmulas locais, envolvendo outros campos existentes ou ainda informações de outras dimensões de dados.

4.4.1.8 Dispor de funcionalidades de exportação dos relatórios através da Web, permitindo aos usuários finais exportar seus relatórios para, no mínimo, os padrões CSV (Comma-Separated Values), XLS, HTML e arquivos texto.

4.4.1.9 Permitir a definição de múltiplos relatórios, em formatos personalizados, possibilitando a visualização e análise de gráficos, indicadores, semáforos e tabelas de dados.

4.4.1.10 Apresentar os indicadores de trabalho gerados pela etapa de processamento, agregados ou não a outros indicadores, em painéis de indicadores (Dashboard).

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ANEXO M - Solução de Inteligência

350

4.4.1.11 Direcionar os produtos resultantes das análises ao público-alvo de interesse, disseminando assim as novas informações e possibilitando que elas agreguem às suas atividades ou tomem ações para tratativa das ocorrências.

4.4.1.12 Utilizar-se de Sistemas de Informação Geográfica de maneira a prover um padrão para manipulação dá saída de informações georreferenciadas.

4.4.1.13 Permitir a criação de novas métricas, calculadas com base nas métricas previamente obtidas nas consultas.

4.4.1.14 Dispor de biblioteca de funções de busca para serem utilizadas em consultas e relatórios.

4.4.1.15 Permitir que o resultado de um agendamento de um relatório seja exportado para, no mínimo, os padrões CSV (Comma-Separated Values), XLS, HTML e texto.

4.4.1.16 Apresentar os dados em forma de tabela, gráfico, podendo utilizar simultaneamente duas ou mais formas de apresentação, referentes ao mesmo conjunto de dados.

4.4.1.17 Apresentar gráficos nos formatos barra, pizza, linha e área (duas e/ou três dimensões), com uma ou mais séries de dados.

4.4.1.18 Permitir ao usuário o acesso a informações como data da criação, última atualização, usuário de criação, objetos e filtros utilizados.

4.4.1.19 Permitir que valores nas dimensões de tipo “texto” possam ser encontrados utilizando-se de qualquer parte do texto na pesquisa (cláusula “like”).

4.4.1.20 Permitir filtros dos dados por expressões lógicas, tais como, cláusula menor que, maior que e intervalo de valores.

4.4.1.21 Permitir que os dados sejam ilustrados na forma de objetos gráficos tais como barra, pizza, linha, mostrador analógico (relógio com ponteiro) e dispersão (estilo quadrante com uma dimensão sendo avaliada por dois eixos).

4.4.1.22 Deve permitir que o usuário armazene (salve) e recupere facilmente os filtros mais usados.

4.4.1.23 Deve permitir que as consultas ou painéis sejam disponíveis por meio de navegadores.

4.4.1.24 Deve possuir linguagem de programação com script para manipulação de objetos visuais, permitindo a manipulação das propriedades destes e acesso ao conteúdo dos valores que estão sendo exibidos

4.4.1.25 Deve permitir o agrupamento de gráficos, tabelas e filtros em áreas de negócio.

4.5 Aplicações e estruturas desenvolvidas (relatórios, visões, relacionamentos, etc.)

4.5.1 As estruturas da solução que sejam fruto de desenvolvimento ou implementação de regras ou conjunto de regras devem atender aos seguintes requisitos:

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351

4.5.1.1 Permitir o cadastro, a consulta e a integração de forma automática ou manual de informações sobre ocorrências mantidas no sistema integrador, entre outras:

4.5.1.1.1 Identificação da ocorrência (código gerado automaticamente);

4.5.1.1.2 Data da ocorrência (DD/MM/AAAA);

4.5.1.1.3 Hora da ocorrência (HH:MM:SS);

4.5.1.1.4 Localização (endereço, bairro, cidade, estado, complemento);

4.5.1.1.5 Dados para georreferenciamento conforme padrão definido para a ferramenta integrada de georreferenciamento;

4.5.1.1.6 Tipo de ocorrência (roubo, manifestação, entre outros);

4.5.1.1.7 Abrangência (quantidade aproximada de pessoas envolvidas);

4.5.1.1.8 Existência de vítimas com necessidades de atendimento médico (quantidade e breve descrição da gravidade das vítimas);

4.5.1.1.9 Identificação de veículos envolvidos (modelo, cor, placa, características específicas, entre outros);

4.5.1.1.10 Número de documento dos envolvidos na ocorrência (RG, CPF, Passaporte, entre outros);

4.5.1.1.11 Status da ocorrência (em andamento, finalizada, preventiva, entre outros);

4.5.1.1.12 Origem da ocorrência (canal ou meio utilizado para identificação da ocorrência);

4.5.1.1.13 Responsável pela ocorrência, incluindo nome, patente e organização responsável pela identificação;

4.5.1.1.14 Informações sobre o encerramento das ocorrências (organizações envolvidas, métodos utilizados para solução, entre outras.);

4.5.1.1.15 Responsável pelo registro da ocorrência no sistema (nome e usuário do sistema);

4.5.1.1.16 Data do registro (DD/MM/AAAA);

4.5.1.1.17 Horário do registro (HH:MM:SS).

4.5.1.2 Possuir recursos para realização de análises estatísticas sobre ocorrências encerradas e em andamento e realizar o relacionamento automático com as informações de georreferenciamento, a fim de permitir o mapeamento, por exemplo, de “manchas” georreferenciadas de eventos. Permitindo a inclusão durante o processamento das seguintes informações:

4.5.1.2.1 Quantidade de ocorrências do mesmo tipo;

4.5.1.2.2 Frequência das ocorrências;

4.5.1.2.3 Padrão das ocorrências (utilização de armas, veículos, características gerais);

4.5.1.2.4 Organizações externas envolvidas na solução das ocorrências;

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352

4.5.1.2.5 Informações sobre métodos de solução mais eficazes utilizados anteriormente.

4.5.1.3 Permitir o cadastramento de regras que serão aplicadas durante a etapa de processamento, a fim de identificar o correlacionamento de ocorrências em andamento ou já encerradas, sem a necessidade de alterações no código fonte do sistema.

4.5.1.4 Permitir a criação de relatórios visuais das “manchas de crimes”, em mapas que possam apresentar informações complementares tais como:

4.5.1.4.1 Quantidade de ocorrências do mesmo tipo;

4.5.1.4.2 Frequência das ocorrências;

4.5.1.4.3 Padrão das ocorrências (utilização de armas, veículos, características gerais);

4.5.1.4.4 Organizações externas envolvidas na solução das ocorrências;

4.5.1.4.5 Informações sobre métodos de solução mais eficazes utilizados anteriormente;

4.5.1.5 Permitir ao usuário a navegação por informações mantidas em outros níveis e dimensões de dados a partir de um relatório por meio de cliques nas informações desejadas (números, gráficos, dados de tabelas etc.). Estas informações poderão estar relacionadas, mas não limitadas a:

4.5.1.5.1 Identificação das ocorrências (código gerado automaticamente);

4.5.1.5.2 Data da ocorrência (DD/MM/AAAA);

4.5.1.5.3 Hora da ocorrência (HH:MM:SS);

4.5.1.5.4 Localização (Endereço, bairro, cidade, estado, complemento);

4.5.1.5.5 Dados para georreferenciamento conforme padrão definido para a ferramenta integrada de georreferenciamento;

4.5.1.5.6 Tipo de ocorrência (roubo, manifestação, entre outros);

4.5.1.5.7 Abrangência (quantidade aproximada de pessoas envolvidas);

4.5.1.5.8 Existência de vítimas com necessidades de atendimento médico (quantidade e breve descrição da gravidade das vítimas);

4.5.1.5.9 Identificação de veículos envolvidos (modelo, cor, placa, características específicas);

4.5.1.5.10 Número de documento dos envolvidos na ocorrência (RG, CPF, Passaporte, entre outros);

4.5.1.5.11 Status da ocorrência (em andamento, finalizada, preventiva, entre outros);

4.5.1.5.12 Origem da ocorrência (canal ou meio utilizado para identificação da ocorrência);

4.5.1.5.13 Responsável pela ocorrência, incluindo nome, patente e organização responsável pela identificação;

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353

4.5.1.5.14 Informações sobre o encerramento das ocorrências (organizações envolvidas, métodos utilizados para solução, entre outros);

4.5.1.5.15 Responsável pelo registro da ocorrência no sistema (nome e usuário do sistema);

4.5.1.5.16 Data do registro (DD/MM/AAAA);

4.5.1.5.16.1 Horário do registro (HH:MM:SS);

4.5.1.5.16.2 Dados de eventos (locais, data, público, entre outros);

4.6 Segurança

4.6.1 Além dos requisitos necessários ao bom funcionamento do Sistema de Inteligência do SICC é necessário que, de acordo com as guias gerais do projeto, o sistema opere de maneira segura e se mantenha acessível. Para tal, em conformidade e complementando os requisitos gerais de segurança da informação, o sistema deverá:

4.6.1.1 Apresentar nível de segurança elevado, com rígido controle de acesso, em razão da natureza altamente confidencial dos dados nele tratados e armazenados.

4.6.1.2 Manter um histórico da autenticação dos usuários, contendo ao menos as seguintes informações:

4.6.1.2.1 Identificação do usuário;

4.6.1.2.2 Data e hora do acesso;

4.6.1.2.3 IP de origem do acesso;

4.6.1.2.4 Se houve sucesso ou falha no acesso;

4.6.1.2.5 Motivo da falha de acesso se ocorrer uma.

4.6.1.3 Utilizar um repositório único para toda a solução, armazenando as informações de usuários, restrições de acesso, informações de camada semântica e armazenamento de relatórios desenvolvidos pelos usuários.

4.6.1.4 Deve permitir a definição de grupos de usuários, sem limite de usuários ou de grupos.

4.6.1.5 A solução de Inteligência deve contar com gestão proativa, considerando monitoramento e operação automatizados, com processos de diagnóstico, resolução e comunicação de ocorrências, formalmente estabelecidos e divulgados.

4.6.1.6 O serviço de gestão da solução de Inteligência deve considerar, minimamente, a monitoração do desempenho geral da solução.

4.6.1.7 A solução deve possuir alta disponibilidade e redundância dos componentes críticos únicos. Entende-se como componente crítico, todo elemento que, em caso de falha, comprometa o correto funcionamento do conjunto fornecido. Entende-se por disponibilidade a propriedade da solução de ser acessível e utilizável sob demanda nos períodos e características especificados.

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ANEXO M - Solução de Inteligência

354

4.7 Instalação, manutenção e suporte

4.7.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da solução nas quantidades e localidades especificadas neste documento são de responsabilidade do fornecedor e devem ser consideradas no escopo da solução. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.7.1.1 A solução deve contemplar todos os dispositivos de hardware necessários ao seu funcionamento e operação. Devem ser fornecidas quantidades suficientes para o funcionamento pleno, bem como unidades redundantes, com mesmas características das unidades primárias e com capacidade de atendimento aos requisitos especificados de disponibilidade, resistência a falhas e níveis de serviço estabelecidos (entende-se por disponibilidade a propriedade da solução de ser acessível e utilizável sob demanda nos períodos e características especificados).

4.7.1.2 As ferramentas de software que compõem a solução devem ser fornecidas em sua última versão. As licenças referentes aos componentes de software devem ser fornecidas em caráter definitivo, sem necessidade de renovações ou pagamentos adicionais para utilização dos recursos. As licenças em questão podem ser transferidas, a qualquer tempo, a outros órgãos ou Organizações, considerando o caráter extraordinário da SESGE.

4.7.1.3 Disponibilização de material, acessórios, pessoas e demais recursos necessários instalação da solução ou entrega dos serviços.

4.7.1.4 Devem ser disponibilizados projetos técnicos detalhados e planos de implantação das soluções e serviços. Os planos de implantação devem considerar levantamento de riscos e o desenho de planos de retorno de implantação em caso de problemas ou incidentes no processo.

4.7.1.5 Os procedimentos de instalação e entrega dos serviços devem considerar procedimentos de teste de operação e funcionamento.

4.7.1.6 Instalações de recursos que dependam ou interfiram em outros componentes do CICC devem prover plano integrado de instalação e listagem de dependências específicas, bem como estão sujeitas a cronogramas de implantação integrados.

4.7.1.7 As soluções e serviços disponibilizados deverão conter certificado de garantia, considerando validade mínima de 24 (vinte e quatro) meses a partir da aceitação.

4.7.1.8 As atividades de manutenção e suporte a eventos relacionados à solução ou aos serviços especificados é de responsabilidade do fornecedor da solução ou serviço e devem considerar os seguintes requisitos:

4.7.1.8.1 Central de suporte (Service Desk) disponível ininterruptamente durante o período do contrato, por ligação telefônica gratuita, para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, solução ou serviço;

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ANEXO M - Solução de Inteligência

355

4.7.1.8.2 O processo de atendimento e registro de ocorrências deve possibilitar a realização de consultas, o acompanhamento, a emissão e a visualização de relatórios e métricas, por intermédio de navegador WEB, em ambiente de acesso restrito e com tráfego criptografado.

4.8 Transferência de conhecimento e documentação

4.8.1 A implantação das soluções deve contemplar as atividades de transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional acerca das soluções, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.8.1.1 Disponibilização de treinamentos presenciais relacionados à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções. Sendo necessária composição de treinamentos específicos para, no mínimo, 4 (quatro) grupos, conforme especificado:

4.8.1.1.1 Grupo administrativo – Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

4.8.1.1.2 Grupo operacional – Composto por colaboradores de operação cotidiana da solução;

4.8.1.1.3 Grupo técnico e de manutenção – Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte inicial e local, quando aplicável, à solução.

4.8.1.1.4 Grupo de programação – Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte à definição de consultas, relatórios, comparativos, composição de bases e parametrizações.

4.8.2 A definição de horas de treinamento necessárias deve atender à complexidade da solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas e as localidades dos treinamentos seguem a especificação na tabela seguir:

Localidade Administrativo Operacional Técnico Programação Total máximo

de turmas

Rio de Janeiro Nacional 1 3 1 1 6

Brasília Nacional 1 3 1 1 6

Brasília Regional 1 3 1 1 6

Belo Horizonte Regional 1 3 1 1 6

Cuiabá Regional 1 3 1 1 6

Curitiba Regional 1 3 1 1 6

Fortaleza Regional 1 3 1 1 6

Manaus Regional 1 3 1 1 6

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ANEXO M - Solução de Inteligência

356

Localidade Administrativo Operacional Técnico Programação Total máximo

de turmas

Natal Regional 1 3 1 1 6

Porto Alegre Regional 1 3 1 1 6

Recife Regional 1 3 1 1 6

Rio de Janeiro Regional 1 3 1 1 6

Salvador Regional 1 3 1 1 6

São Paulo Regional 1 3 1 1 6

Tabela 54 – Quantidade e localidade de turmas de treinamento

4.8.3 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 12 (doze) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.8.3.1 Funcionalidades gerais de operação e administração;

4.8.3.2 Operação básica (seleção de origem dos dados, seleção dos dados, definição dos filtros e operações de dimensões, definição dos dashboards, entre outros);

4.8.3.3 Análises estatísticas;

4.8.3.4 Agendar processamento de dados;

4.8.3.5 Realizar consultas com funções de Drill Down, Drill Up, Drill Across, Through, Slice and Dice, Pivoting, entre outros;

4.8.3.6 Criação de relatórios;

4.8.3.7 Definições de metadados;

4.8.3.8 Criação básica de query;

4.8.3.9 Utilização de repositórios de informações.

4.8.4 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 16 (dezesseis) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.8.4.1 Funcionalidades gerais de operação;

4.8.4.2 Operação básica (seleção de origem dos dados, seleção dos dados, definição dos filtros e operações de dimensões, definição dos dashboards, entre outros);

4.8.4.3 Análises estatísticas;

4.8.4.4 Agendar processamento de dados;

4.8.4.5 Realizar consultas AD-HOC com funções de Drill Down, Drill Up, Drill Across, Through, Slice and Dice, Pivoting, entre outros;

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357

4.8.4.6 Criação de relatórios e gráficos;

4.8.4.7 Utilização e criação de informações.

4.8.5 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 12 (doze) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.8.5.1 Realizar a instalação e configuração dos sistemas e ferramentas lógicas fornecidas;

4.8.5.2 Utilizar as funcionalidades de suporte do sistema;

4.8.5.3 Aspectos de monitoração de funcionamento;

4.8.5.4 Realizar tarefas de manutenção de primeiro nível;

4.8.5.5 Detectar e, caso possível, corrigir os principais problemas que podem ocorrer durante a utilização do sistema;

4.8.5.6 Incluir fontes de dados;

4.8.5.7 Incluir, remover, alterar permissões de usuários;

4.8.5.8 Incluir e remover usuários e grupos de usuários.

4.8.6 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Programação, deve ser realizada dentro do ambiente CICC com, no mínimo, em 160 (cento e sessenta) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.8.6.1 Desenvolvimento de estruturas de relacionamento de informações;

4.8.6.2 Desenvolvimento de aplicações funcionais com as bases de dados de órgãos de segurança pública que apresentem, no mínimo, geolocalização de crimes ou incidentes, mapas de manchas, migração de manchas criminais, acesso a informações de crimes e incidentes de forma consolidada (com agrupamentos por período e localidade) e individualizada;

4.8.6.3 Verificações e ajustes das bases de dados;

4.8.6.4 Extração de informações e composição de relatórios.

4.8.7 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

4.8.8 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos (a serem definidos pela SESGE), com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas para Grupos Administrativos, Técnicos e Operacionais e de 8 (oito) horas para grupo de Programação.

4.8.9 O fornecedor da solução ou serviço deve disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas, considerando, no mínimo:

4.8.9.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo

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358

menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

4.8.9.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos legais, informações de fornecedor e suporte.

4.8.10 Durante a transferência de conhecimento devem ocorrer oficinas práticas de desenvolvimento ao final das quais sejam produzidas aplicações funcionais com as bases de dados de órgãos de segurança pública que apresentem, no mínimo, geolocalização de crimes ou incidentes, mapas de manchas, migração de manchas criminais, acesso a informações de crimes e incidentes de forma consolidada (com agrupamentos por período e localidade) e individualizada. Para o desenvolvimento da aplicação nas oficinas práticas devem ser realizadas verificações das bases de dados, eliminando valores de atributos incorretos ou incoerentes.

4.8.11 Modelos de extração, estruturas de dados, consultas, composição de relatórios, painéis, visões, automações, ou quaisquer outros artefatos gerados para ou com a solução adquirida, incluído aqueles gerados durante as atividades de transferência de conhecimento, serão de propriedade da SESGE, podendo ser disponibilizados para outros órgãos ou instituições.

5. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

5.1 Esta solução de Sistemas de Inteligencia terá o seu nível de serviço mensurado através do indicador ANS Nível 2, classificado conforme a tabela de Categorias e Indicadores de Disponibilidade do documento principal, exposto a seguir:

Serviço/ Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx. p/ Reparo (hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponíve l

(hh:mm)

Tempo Máx. p/ Reparo

(hh:mm)

Sistemas de

Inteligência

ANS Nível 2

96,70% 23:45 24:00 95,70% 30:57 48:00

Tabela 55 - Indicadores de Sistema de Inteligência

5.2 O cálculo de disponibilidade do sistema de Inteligência deverá ser realizado para cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

5.2.1 Índice de disponibilidade da solução de Inteligência de cada CICC. Caso a solução disponha de contingência a indisponibilidade apenas deve ser contabilizada se ambos os servidores (primário e backup) estiverem indisponíveis.

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ANEXO M - Solução de Inteligência

359

5.2.2 O fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade do sistema de Inteligência de cada CICC, utilizando a regra descrita anteriormente. O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

5.2.3 O reparo de qualquer componente, configuração ou defeitos de qualquer natureza que prejudiquem ou inviabilizem a utilização do sistema devem ser corrigidos de acordo com o tempo máximo definido na tabela. Todos os chamados, bem como as respectivas correções devem ser apresentados no relatório mensal enviado para a contratante, indicando os respectivos dias e horários de abertura do chamado e sua correção.

5.3 O descumprimento do ANS implicará na aplicação de multas ou penalizações. Essas multas serão progressivas de acordo com a sua reincidência consecutiva. A tabela a seguir ilustra o percentual de desconto a ser aplicado sobre a fatura mensal dos serviços quando do descumprimento dos parâmetros de ANS.

Categoria Mês 1 Mês 2 Mês 3

ANS Nível 0 20% 40% 50%

ANS Nível 1 10% 20% 40%

ANS Nível 2 5% 10% 20%

Tabela 56 - Penalidades por Categoria

6. VOLUMETRIA

6.1 Segue abaixo a tabela contendo a volumetria de customização:

Inteligência

Quantidade por Localidade

Belo

Ho

rizo

nte

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nacio

nal

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Man

au

s

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Recif

e

Rio

de J

an

eir

o -

Reg

ion

al

Rio

de J

an

eir

o -

Nacio

nal

Salv

ad

or

São

Pau

lo

To

tal

Quantidade de consultas / relatórios customizados 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 84

Quantidade de Integrações 6 8 1 11 5 9 6 7 8 8 5 1 8 7 90

Tabela 57 - Volumetria da Solução de Inteligência

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

360

ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

1. OBJETO

19.9 O Objeto de contratação deste projeto básico é uma Solução de Monitoramento de Mídias para os 14 (quatorze) Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), as quais serão utilizadas para apoio à monitoração de ocorrências relacionadas à segurança pública, considerando como fonte de informação os portais de notícias e redes sociais (internet). Essas Soluções devem conter:

19.9.1 Capacidade de identificação e captura de informações em mídias eletrônicas, internet, TV, rádio e na imprensa escrita;

19.9.2 Recursos que permitam escalabilidade para atender ao volume de demandas em dias de eventos ou ocorrências que aumentem a quantidade de informações divulgadas nas mídias.

19.10 O objeto deste projeto básico também contempla o suporte técnico e a manutenção da solução, o fornecimento de serviço de Clipping e conteúdo de TV por assinatura, conforme o Acordo de Nível de Serviço (ANS) e prazo descritos no item de Garantia dos Materiais.

2. QUANTITATIVOS

2.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por cidade sede:

d.

Monitoramento de Mídias

Bra

síl

ia -

Reg

ion

al

Bra

síl

ia -

Nacio

na

l

Rio

de J

an

eir

o -

Nacio

nal

Rio

de J

an

eir

o -

Reg

ion

al

São

Pau

lo

Belo

Ho

rizo

nte

Cu

iab

á

Cu

riti

ba

Fo

rtale

za

Man

au

s

Nata

l

Po

rto

Ale

gre

Recif

e

Salv

ad

or

To

tal

1 Sistema de Monitoramento de Mídias Eletrônicas

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

2 Serviço de Clipping 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

3 Instalação de sistema de TV por assinatura

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

Tabela 58 - Quantitativos de Monitoramento de Mídias por cidade

3. REQUISITOS FUNCIONAIS

3.1 Uma das maiores preocupações com relação à realização dos Grandes Eventos é a necessidade de mitigar os riscos de reputação do país sede. Os níveis de audiência dos eventos que ocorrerão durante a Copa do Mundo (jogos, fan fests, etc.) não têm precedentes na história do país. Também, a presença da mídia, local e internacional, será massiva. É central a este tema o aspecto de monitoramento de informações divulgadas nos meios de comunicação (mídia

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

361

televisiva, impressa, redes sociais, web sites, etc.) e o provimento tempestivo e consistente de respostas, seguindo as diretivas que serão definidas na Estratégia de Mídia para o evento. Desta forma, tecnologias de monitoramento de informações na mídia são essenciais à agilidade deste processo.

3.2 A cobertura da mídia prevista para os eventos relacionados com a Copa do Mundo FIFA será uma das maiores já realizadas no mundo. Com isso a geração de imagens, publicações nas mais diversas mídias serão contínuas durante o período que antecede os jogos e ainda mais intensa durante e após cada evento. Não é incomum que em eventos dessa magnitude incidentes, distúrbios ou mesmo ocorrências policiais sejam identificadas primeiramente pela mídia, antes mesmo que um chamado seja feito a um serviço de atendimento ao público.

3.3 Por essa característica é que o serviço de monitoramento de mídias é um importante recurso de segurança pública. Além da identificação de eventos e incidentes, a monitoração das mídias também é de fundamental importância para acompanhar a repercussão dos fatos gerados e, eventualmente, identificar a propagação de boatos, mentiras ou mesmo distorção da realidade que possam gerar insegurança ou pânico para a população, turistas e público internacional.

3.4 Diante deste cenário, a presença das Organizações monitorando as diversas mídias é fundamental para avaliar a frequência e publicação de conteúdos a respeito da segurança pública no país. Dessa forma, o CICC deverá ser capacitado com dispositivos que permitam o acesso a canais de TV aberta e paga, tanto nacionais quanto internacionais. Também deverá dispor de acesso a Internet para a monitoração das mídias eletrônicas. Dada a diversidade de formato e meio de transmissão, a utilização de ferramentas de software especializadas é grande relevância para aumentar a abrangência e efetividade da monitoração de mídias, especialmente aquelas em meio eletrônico, tais como jornais eletrônicos, sítios de notícias, blogs e redes sociais.

3.5 A partir de uma metodologia de análise, os conteúdos de interesse serão monitorados 24 (vinte e quatro) horas por dia, e devem estar disponíveis para consulta, armazenados organizadamente para avaliação com base nos seguintes critérios:

3.5.1 A solução monitorará em tempo real as notícias e ocorrências de fontes de informação, como portais de notícias, blogs e redes sociais.Essas notícias servirão como canal alternativo para identificação de possíveis ocorrências e informações de inteligência relacionadas à segurança pública.

3.5.2 A solução de monitoramento de mídias deve possibilitar a automação das tarefas de varredura, monitoração, busca e identificação de ocorrências em mídias eletrônicas, de acordo com a ilustração abaixo.

3.5.3 A solução deve possibilitar o armazenamento do histórico dos termos e citações monitorados pelo sistema em um banco de dados.

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

362

Figura 19 - Fluxo de informações

3.5.4 Detecção de correlação: O sistema deverá ser capaz de identificar eventos redundantes em diferentes fontes e tratá-los como um só, colocando as informações relevantes de todas as fontes em uma única visualização.

3.5.5 Filtros: A solução possibilitará a consulta da amostra analisada através de filtros, como por exemplo assunto, público, rede social, data de publicação, palavra chave (tag), entre outros.

3.5.6 Integração: A solução deverá possibilitar integração das informações (exportação de dados ou interface sistêmica) e a geração de relatórios de apoio, painéis de indicadores, alertas e informativos. Ressaltando também a importância da integração com os sistemas de inteligência.

3.5.7 Prioridade das Organizações: como principal elemento para um eficiente monitoramento nas mídias sociais, primeiramente serão definidos e priorizados os principais temas ou conteúdos a serem verificados relacionados à segurança pública nos Grandes Eventos.

3.5.8 Conteúdos e postagens mais compartilhados: será importante investir atenção para os temas e conteúdos mais comentados e compartilhados pelos usuários nas mídias, visto que são assuntos em destaque para aquele determinado período.

3.5.9 Influenciadores: considerados usuários de maior peso nas mídias, abrangem um público maior devido ao grande número de seguidores, amigos ou fãs, serão monitorados principalmente em casos de crises em potencial ou ocorrências.

3.5.10 Sobre as Organizações: trata-se de pesquisas sobre opiniões dos usuários relacionados à segurança pública nos Grandes Eventos e suas ações.

3.6 Para que se torne possível e ágil a monitoração do conteúdo das mídias, se faz necessário a integração do serviço humano com a tecnologia disponível atualmente. Nesse sentido, as soluções tecnológicas ou serviços providos devem suportar as seguintes funcionalidades essenciais para monitoramento de mídias:

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

363

Figura 20 - Processo de Monitoramento de Mídias

3.6.1 Definição das palavras-chave: as ferramentas ou serviços devem possibilitar o cadastro de palavras a serem monitoradas para captação das menções feitas por usuários na maior quantidade de mídias sociais possíveis. Em um exemplo, pode-se monitorar pelas publicações que envolvam o nome das próprias Organizações, como “PM”, “Bombeiro”, “SAMU”, etc. O objetivo é dar foco e captar postagens que possibilitem uma relação ou que sejam úteis para apoio às operações do CICC.

3.6.2 Temas e critérios de classificação: a partir da captura automatizada das publicações relacionadas às palavras-chave, as soluções devem permitir a criação de temas para agrupamento das menções, possibilitando aos operadores do CICC uma análise mais clara sobre os assuntos publicados, como “roubo”, “furto”, “bomba”, “assassinato”, etc. Além disso, deve-se permitir a classificação das publicações, criando assim indicadores sobre as menções positivas, negativas e neutras.

3.6.3 Análise em tempo real: Com base nos parâmetros anteriores, as soluções devem possibilitar aos operadores do CICC relatórios e indicadores sobre os instantes em análise.

3.6.4 Relatórios gerenciais: Indicadores on-line e diários devem ser providos às equipes do CICC. Entre os indicadores on-line, pode-se considerar, mas não se restringindo, volume de publicações por hora, publicações por tema, publicações por menções positivas, negativas, neutras, etc. Os relatórios devem ser providos de forma visual, gráfica, para identificação de crises e oportunidades de ação. Alertas em caso de oscilações podem ser configurados nos sistemas para identificação de aumentos súbitos de postagens. Diariamente, relatórios também devem ser fornecidos apresentando a evolução dos acontecimentos, como principais pontos de atenção, exemplo de publicações que movimentaram o dia, volume de citações por hora/dia, etc.

3.7 Para todas as configurações e informações geradas a partir das análises sistêmicas efetuadas, as soluções devem permitir a gestão dos acessos às informações e parametrizações apenas por pessoas autorizadas.

4. REQUISITOS TÉCNICOS

4.1 A Solução deve possibilitar acesso para análise automática de fontes de informações como sites pessoais, de instituições, de organizações,de redes sociais

Definição das palavras-chave

Assuntos e critérios de

classificação

Análises em tempo real

Relatórios gerenciais

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

364

(no mínimo para Twitter, Facebook, Youtube, Orkut, Google (Blogs, Notícias e Alertas), Google+, Yahoo! Respostas, Reclame Aqui!, Blogs (WordPress), Feeds RSS) e possibilitar a identificação de informações em rádio, TV, jornais eletrônicos, sítios de notícia, blogs e Clipping bem como prover imagens de canais de TV aberta e canais de notícias por de assinatura, tanto nacionais quanto internacionais para monitoramento sob demanda.

4.2 Garantir o armazenamento do histórico dos termos e citações monitorados automaticamente pelo sistema, por meio da manutenção de um banco de dados.

4.3 A Solução deve possibilitar a consulta de informações capturadas de forma manual ou automática por filtros, considerando no mínimo:

4.3.1 Assunto;

4.3.2 Público;

4.3.3 Mídia;

4.3.4 Data da publicação;

4.3.5 Palavra-chave (tag);

4.3.6 Gerar relatórios com os dados coletados no monitoramento a qualquer tempo.

4.4 Os relatórios da Solução deverão trazer como resultados as informações minimamente identificadas pelas categorias de filtro existentes.

4.5 Possibilitar na geração dos relatórios a especificação de período-base e o assunto relativos aos eventos, problemas e situações ocorridas.

4.6 A Solução deve utilizar metodologia de indexação de matérias, que permita através de uma análise quantitativa e qualitativa (“positividade”), identificar os principais focos abordados pela mídia.

4.7 Obter, dinamicamente e em tempo real, os assuntos e conteúdos e análises através do uso de palavras–chave (tags).

4.8 Possibilitar o envio de informações em tempo real, para públicos pré-selecionados, através de página web.

4.9 O monitoramento automatizado deve ser executado por 24 horas por dia, 7 dias da semana, inclusive sábado, domingos e feriados.

4.10 A Solução deve garantir a disponibilidade das informações da base de conhecimento do sistema, onde estarão registrados: referências, notícias, imagens, sons, vídeos, entre outros.

4.11 A Solução deve garantir a integridade e a disponibilidade das informações, mesmo quando submetidas a condições de grande concorrência e/ou volume de dados.

4.12 Em caso de falha na comunicação com algum dos provedores de informações a Solução de Monitoramento de Mídias deverá ser capaz de retomar automaticamente a apresentação das informações quando elas estiverem novamente disponíveis.

4.13 A Solução deve disponibilizar agrupamento de termos por usuário, desta forma será possível manter a rastreabilidade no caso de filtros.

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

365

4.14 A Solução deve disponibilizar respostas automáticas e instantâneas nas diferentes mídias e redes sociais, para agir de forma rápida mediante postagens e demais tipos informações identificadas.

4.15 A Solução deve disponibilizar o recurso de postagem em múltiplas mídias sociais.

4.16 A Solução deve gerar relatórios com gráficos (dashboard) que permitam uma rápida avaliação do volume de informações monitoradas, mídias identificadas, assuntos, entre outros.

4.17 A Solução deve disponibilizar recursos para a customização de relatórios com gráficos (dashboard).

4.18 A Solução deve disponibilizar o recurso de exportação de dados em diversos formatos, como por exemplo: CSV, XLS,TXT, HTML, PDF, XML e ODS.

4.19 Deve existir um recurso para controle de conteúdo monitorado para inclusão, alteração ou exclusão de assuntos, temas, palavras-chave, mídias, informações monitoradas, entre outros. A inclusão ou a alteração de palavras-chave e termos de clipping deve ser funcionalidade disponível, e as alterações realizadas devem ser refletidas em tempo real nos mecanismos de monitoração automática.

4.20 Deverá ser mantido um banco de dados, atualizado diariamente, contendo imagens, sons e textos, pertinente ao período do(s) evento(s) ou determinado.

4.21 Acompanhamento de canais de televisão

4.21.1 O acompanhamento dos canais de TV deverá ocorrer por meio do fornecimento de assinatura a um provedor de sinais de TV utilizando tecnologia cabeada (coaxial ou fibra otica) ou sem fio (satélite). Os canais que disporem de tecnologia de transmissão HD (High Definition) deverão ser priorizados para o uso deste formato.

4.21.2 A solução deve disponibilizar sinais dos canais de TV aberta e de canais de notícias por assinatura. Todos os canais de TV brasileiros deverão estar disponíveis e, minimamente, os seguintes canais internacionais: CNN International, BBC, Boomberg, DW, TV5 Monde e TVE.

4.21.3 A solução deve estar integrada com o sistema de Video Wall, permitindo a visualização dos canais em qualquer painel do CICC.

4.22 Acompanhamento de mídias impressas

4.22.1 O acompanhamento de mídias impressas deverá ocorrer por meio de um serviço de clipping a ser provido pelo fornecedor.

4.22.2 A SESGE fornecerá à empresa contratada uma lista de palavras-chave, nomes, acontecimentos e outros de interesse de segurança pública. A lista de palavras poderá ser alterada pela SESGE de acordo com acontecimentos e assuntos de interesse.

4.22.3 A partir da lista, a empresa elaborará um relatório eletrônico contendo todas as citações encontradas, descrevendo minimamente para cada uma: o veículo onde a citação foi encontrada, a transcrição do artigo completo (destacando a citação), seu autor, data e hora da publicação.

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

366

4.22.4 Caso o veículo impresso possua um correspondente eletrônico de igual conteúdo, o fornecedor poderá utilizar o meio eletrônico para pesquisas. No entanto, será de sua responsabilidades eventuais custos de assinaturas.

4.22.5 O relatório eletrônico deverá ser enviado a todos os CICC simultaneamente até horário limite a ser definido pela SESGE.

4.22.6 O serviço de Clipping deve abordar minimamente 5 veículos de abrangência nacional e adicionalmente 2 de cada região correspondente à localidade do CICC.

4.23 Requisitos de Segurança

4.23.1 Além dos requisitos necessários ao bom funcionamento do Sistema de Monitoramento de Mídias do SICC é necessário que, de acordo com as guias gerais do projeto, o sistema opere de maneira segura e se mantenha acessível. Para tal, em conformidade e complementando os requisitos gerais de segurança da informação, o sistema deverá:

4.23.1.1 Apresentar nível de segurança elevado, com rígido controle de acesso, em razão da natureza altamente confidencial dos dados nele tratados e armazenados.

4.23.1.2 Manter um histórico da autenticação dos usuários, contendo ao menos as seguintes informações:

4.23.1.2.1 Identificação do usuário;

4.23.1.2.2 Data e hora do acesso;

4.23.1.2.3 IP de origem do acesso;

4.23.1.2.4 Se houve sucesso ou falha no acesso;

4.23.1.2.5 Motivo da falha de acesso se ocorrer uma.

4.23.1.3 Utilizar um repositório único para toda a solução, armazenando as informações de usuários, restrições de acesso, informações de camada semântica e armazenamento de relatórios desenvolvidos pelos usuários.

4.23.1.4 Deve permitir a definição de grupos de usuários, sem limite de usuários ou de grupos.

4.23.1.5 A solução de Monitoramento de Mídias deve contar com gestão proativa, considerando monitoramento e operação automatizados, com processos de diagnóstico, resolução e comunicação de ocorrências, formalmente estabelecidos e divulgados.

4.23.1.6 O serviço de gestão da solução de Monitoração de Mídias deve considerar, minimamente, a monitoração do desempenho geral da solução.

4.23.2 A solução deve possuir alta disponibilidade e redundância dos componentes críticos únicos. Entende-se como componente crítico, todo elemento que, em caso de falha, comprometa o correto funcionamento do conjunto fornecido. Entende-se por disponibilidade a propriedade da solução de ser acessível e utilizável sob demanda nos períodos e características especificados.

4.24 Requisitos de Histórico e Auditoria

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

367

4.24.1 A Solução de Monitoramento de Mídias deverá registrar um histórico das inserções, deleções, alterações e consultas em sua interface referente ao conteúdo manipulado dentro da Solução/Serviço. Neste histórico também deverá constar eventos do sistema, minimamente com as seguintes informações: identificação do evento do sistema, identificação dos elementos envolvidos no evento, identificação do usuário que gerou o evento, data e hora de criação do evento.

4.24.2 A Solução deverá exibir dois ambientes conforme a seguir:

4.24.2.1 Ambiente para administração do sistema, por exemplo, para inclusão e exclusão de usuário operador, alterações de palavra chave (tag) entre outras funções pertinentes ao ambiente administrador;

4.24.2.2 Ambiente para operação do sistema, por exemplo, para alteração de cadastro prévio de uma rede social, entre outras funções pertinentes a utilização dos recursos do ambiente operacional;

4.25 Instalação, Manutenção e Suporte

4.25.1 As atividades e os recursos necessários à instalação e disponibilização da Solução nas quantidades e localidades especificadas neste documento, são de responsabilidade do fornecedor e devem ser consideradas no escopo da Solução. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.25.1.1 Disponibilização de material, equipamentos de acessórios, pessoas e demais recursos necessários para instalação da Solução ou entrega dos serviços.

4.25.1.2 Devem ser disponibilizados projetos técnicos detalhados e planos de implantação da solução. Os planos de implantação devem considerar levantamento de riscos e o desenho de planos de retorno de implantação em caso de problemas ou incidentes no processo.

4.25.1.3 Os procedimentos de instalação e entrega da solução deve considerar procedimentos de teste de operação e funcionamento.

4.25.1.4 Instalações de recursos que dependam ou interfiram em outros componentes do CICC devem prover plano integrado de instalação e listagem de dependências específicas, bem como estão sujeitas a cronogramas de implantação integrados.

4.25.2 As atividades de manutenção e suporte a eventos relacionados à Solução ou aos serviços especificados são de responsabilidade do fornecedor da Solução ou serviço e devem considerar os seguintes requisitos:

4.25.2.1 Central de suporte (Service Desk) disponível ininterruptamente, por ligação telefônica gratuita, para registro, acompanhamento e resolução de incidentes e problemas, bem como o esclarecimento de dúvidas relacionadas ao equipamento, Solução ou serviço.

4.25.2.2 O processo de atendimento e registro de ocorrências deve possibilitar a realização de consultas, o acompanhamento, a emissão e a visualização de relatórios e métricas, por intermédio de navegador WEB, em ambiente de acesso restrito e com tráfego criptografado.

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

368

4.26 Transferência de Conhecimento e Documentações

4.26.1 A implantação das soluções deve contemplar as atividades de transferência de conhecimento e disponibilização de documentação técnica e operacional, em idioma português, acerca das soluções, acessórios e procedimentos. Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

4.26.1.1 A transferência de conhecimento presencial relacionado à operação cotidiana, ao suporte básico, à administração e à configuração das soluções. Sendo necessárias composição de sessões específicas para, no mínimo, 3 (três) grupos, conforme especificado:

4.26.1.1.1 Grupo administrativo – Composto por colaboradores de administração e coordenação dos CICC;

4.26.1.1.2 Grupo operacional – Composto por colaboradores de operação cotidiana da Solução;

4.26.1.1.3 Grupo técnico e de manutenção – Composto por colaboradores técnicos, destacados para apoio e suporte inicial e local, quando aplicável, à solução.

4.26.1.1.4 A definição de horas das sessões de transferência de conhecimento necessárias deve atender à complexidade da solução. Cada turma será formada por até 10 (dez) pessoas, a quantidade de turmas e a localidade das sessões seguem a especificação da Tabela 59 - Quantidade e localidade de turmas de transferência de conhecimento:

Quantidade Máxima de Turmas por Grupo

Localidade Administrativo Operacional Técnico Total máximo

de turmas

Brasília - Nacional 1 2 1 4

Rio de Janeiro - Nacional 1 2 1 4

Belo Horizonte 1 2 1 4

Brasília - Regional 1 2 1 4

Cuiabá 1 2 1 4

Curitiba 1 2 1 4

Fortaleza 1 2 1 4

Manaus 1 2 1 4

Natal 1 2 1 4

Porto Alegre 1 2 1 4

Recife 1 2 1 4

Rio de Janeiro - Regional 1 2 1 4

Salvador 1 2 1 4

São Paulo 1 2 1 4

Tabela 59 - Quantidade e localidade de turmas de sessões de transferência de conhecimento

4.26.2 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Administrativo deve ser realizada, no mínimo, em 4 (quatro) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

369

4.26.2.1 Funcionalidades gerais de operação e administração do sistema;

4.26.2.2 Controle de acesso dos usuários;

4.26.2.3 Configurar e extrair relatórios;

4.26.3 A transferência de conhecimento, considerando o grupo Operacional deve ser realizada, no mínimo, em 8 (oito) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.26.3.1 Adicionar, alterar e remover Mídias no sistema;

4.26.3.2 Adicionar, alterar e remover palavras chave (TAGS);

4.26.3.3 Gerar relatórios com os dados coletados no monitoramento a qualquer tempo;

4.26.3.4 Postagem de mensagens nas mídias sociais;

4.26.4 A transferência de conhecimento, considerando o grupo de Técnico, deve ser realizada, no mínimo, em 8 (oito) horas aula, por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.26.4.1 Realizar a instalação e configuração das ferramentas e funcionalidades lógicas fornecidas.

4.26.4.2 Realizar tarefas de manutenção de primeiro nível,

4.26.4.3 Detectar e, caso possível, corrigir os principais problemas que podem ocorrer durante a utilização do Sistema de Monitoramento de Mídias.

4.26.5 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

4.26.6 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos, com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

4.26.7 O fornecedor da Solução ou serviço deve disponibilizar a documentação formal das soluções apresentadas, considerando, no mínimo:

4.26.7.1 Manuais e procedimentos de usuários – Impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

4.26.7.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais – Disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos legais, informações de fornecedor e suporte.

4.27 O fornecedor da Solução deve prover operação assistida na quantidade especificada, considerando o apoio à às operações cotidianas, bem como a utilização rotineira das funcionalidades da solução.

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ANEXO N - Solução de Monitoramento de Mídias

370

5. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

5.1 Esta solução de Sistema de Monitoramento de Mídias terá o seu nível de serviço mensurado através dos indicadores de nível de serviços ANS Nível 2, classificado conforme a Tabela 9 - Categorias e Indicadores de Disponibilidades deste documento, expostos a seguir:

Serviço/ Solução

Categoria

Período de realização da COPA do Mundo

Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo (hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo (hh:mm)

Monitoramento de Mídias

ANS Nível 2

96,70% 23:45 24:00 95,70% 30:57 48:00

Tabela 60 - Indicadores de Sistema de Monitoramento de Mídias

5.2 O cálculo de disponibilidade do sistema de Monitoramento de Mídias deverá ser realizado para cada CICC, onde o valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

5.2.1 Disponibilidade do sistema de monitoramento de mídias eletrônicas e acesso aos canais de TV. (70%)

5.2.2 Recebimento dos relatórios do serviço de Clipping que não forem entregues dentro do horário limite definido, impactarão em 1% por hora de atraso até o limite de 3 horas de atraso ou 3% de desconto no indicador de disponibilidade (30%).

5.2.3 A disponibilidade final do Solução de Monitoramento de Mídias de um CICC será a média ponderada entre a disponibilidade do sistema de mídias eletrônicas e canais de TV, com peso de 70% e o recebimento do relatório de Clipping com peso de 30%.

5.3 O fornecedor deverá apresentar o índice de disponibilidade do sistema de Monitoramento de Mídias de cada CICC, utilizando a regra descrita anteriormente. O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade será acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

5.4 O reparo de qualquer componente, configuração ou defeitos de qualquer natureza que prejudiquem ou inviabilizem a utilização do sistema devem ser corrigidos de acordo com o tempo máximo definido na tabela. Todos os chamados, bem como as respectivas correções devem ser apresentados no relatório mensal enviado para a contratante, indicando os respectivos dias e horários de abertura do chamado e sua correção.

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ANEXO O - Segurança da Informação

371

ANEXO O - Segurança da Informação

1. OBJETIVO

1.1 Implantação de processos que sigam um conjunto de definições, requisitos, regras e políticas visando a aspectos de segurança da informação do Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC) para Segurança Pública de Grandes Eventos em atributos de confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação, a serem implantados nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), sendo esses 2 (dois) Nacionais e 12 (doze) Regionais. Também faz parte do objetivo de Segurança da Informação definir os processos de monitoração e reação a ataques cibernéticos, fazendo uso dos equipamentos e softwares especializados.

1.2 Os aspectos de Segurança da Informação devem ser claramente definidos, devendo, minimamente, estarem documentados e serem comunicados a todos os envolvidos com o SICC, incluindo colaboradores, parceiros e terceiros.

2. REQUISITOS FUNCIONAIS

2.1 Todo o ambiente do CICC deve contar com rígidos padrões de segurança de informação, considerando os critérios/diretivas de segurança que serão definidas nas políticas de segurança e acordados nos Memorandos de Entendimento com as organizações e cidades. Considera-se como diretiva para as atividades e processos a serem implantados as normas e melhores práticas de mercado nacional e internacional que são ITIL, COBIT e ISO 27001. Também é crítica a segurança na transmissão da informação e inteligência nos diversos meios adotados. Os critérios de classificação da segurança das informações quanto a sua confidencialidade, quando definidos, deverão ser considerados nos sistemas de suporte à operação.

2.2 Considerando os conceitos estabelecidos para o SICC - Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública e as necessidades operacionais, os requisitos de Segurança da Informação exercerão um importante papel no contexto de operação integrada das forças de segurança e resposta a emergências nos CICC. Por meio da adoção e implementação de normas e boas práticas na área, o SICC será capaz de manter as informações seguras, disponíveis durante todo o tempo possível e acessíveis somente aos que realmente necessitam, tornando toda a operação do SICC confiável e eficaz.

2.3 Neste contexto, é necessário o atendimento dos seguintes requisitos funcionais:

2.3.1 Políticas e Procedimentos de Segurança

2.3.1.1 Uma política de segurança deve ser estabelecida para direcionar os papéis de segurança da informação dentro do CICC, em linha com as leis, regulamentações e responsabilidades. A política deve prover escopo e direcionamento para as atividades de segurança dentro do CICC. Também devem ser implementados procedimentos relacionados à segurança da informação que detalham as tarefas a serem executadas pelos usuários, administradores de sistemas, e demais responsáveis pelas atividades que envolvem a segurança das informações.

2.3.2 Sensibilidade da informação

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ANEXO O - Segurança da Informação

372

2.3.2.1 Assegurar que as informações não sejam divulgadas a pessoas e utilizados por sistemas não autorizados. Determinadas informações são mais sensíveis do que outras e requerem um nível de confidencialidade maior. Dessa forma, os mecanismos de segurança devem estabelecer quem pode acessar os dados e o que está autorizado a fazer após acessá-los. Tais atividades devem ser controladas, auditadas e monitoradas.

2.3.3 Integridade

2.3.3.1 As informações devem ser precisas, completas e protegidas de modificações não autorizadas. Caso eventuais alterações não autorizadas sejam aplicadas, os mecanismos de segurança devem alertar os operadores para tomadas de ação.

2.3.4 Disponibilidade

2.3.4.1 Informações, sistemas e recursos devem estar disponíveis aos operadores em tempo para que a produtividade não seja afetada. As informações necessitam ser acessadas e estar disponíveis quando requerido para que os operadores possam dar continuidade com suas atividades e cumprir com suas responsabilidades.

2.3.5 Classificação da informação

2.3.5.1 As informações devem estar classificadas de acordo com a sua importância para as Organizações. Para cada tipo de classificação, deve-se estabelecer os critérios de manuseio, acesso, uso e destruição.

2.3.6 Gestão de Incidentes

2.3.6.1 Deve ser estabelecido e aplicado um esquema básico de como todos os incidentes de TIC serão tratados dentro do CICC, de forma a restabelecer mais rapidamente as operações.

2.3.7 Continuidade

2.3.7.1 Controles devem ser implantados para assegurar a continuidade das operações a fim de manter o CICC em funcionamento. Os controles para continuidade devem abranger os recursos tangíveis das Organizações, propriedade intelectual, pessoas, computadores, links de comunicação e as instalações.

2.3.8 Gestão de Ativos

2.3.8.1 Desenvolver controles de segurança para proteger os ativos da organização através de inventário, classificação e procedimentos de manuseio.

2.3.9 Gestão das Operações e Comunicações

2.3.9.1 Consiste em manter as pessoas, sistemas e equipamentos do CICC com os privilégios de acesso apropriados apenas para os recursos a que se tem direito e verificação implementada através do monitoramento, auditoria e emissão de relatórios de controle. Isto inclui a manutenção contínua do ambiente, bem como redes e sistemas em pleno funcionamento seguro.

2.3.10 Controle de Acesso Lógico

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ANEXO O - Segurança da Informação

373

2.3.10.1 Mecanismos de controle de acesso em sistemas, redes e informações. Considerado o primeiro nível de defesa contra acesso não autorizado, a forma como usuários e sistemas se comunicam e interagem com outros sistemas e recursos deve ser controlada. Isso inclui também o gerenciamento quanto aos níveis de autorização (alçadas) após o processo de autenticação.

2.3.11 Segurança Física

2.3.11.1 Os mecanismos de segurança física devem considerar o desenho e layout do CICC, componentes do ambiente, a prontidão de respostas a emergências, treinamento, controle de acesso, detecção de intrusão, e proteção contra fogo. Os mecanismos de segurança física devem proteger as pessoas, dados, equipamentos, sistemas, instalações, e os ativos das Organizações alocadas no CICC.

2.3.12 Segurança contra Ataques Cibernéticos

2.3.12.1 O CICC deve estar provido de ferramental, pessoal especializado e equipamentos para a detecção e combate a ataques cibernéticos. Dentro do escopo de Segurança da Informação, deverão ser especificados processos rotineiros para a monitoração dos circuitos de comunicação, tanto aqueles conectados à Internet quanto os internos ao SICC e adicionalmente a rede local dos CICC. Todas as tentativas de invasão, indisponibilização dos serviços, modificação de dados ou vazamento de informações deverão ser registradas em sistema específico de acesso restrito. Esses incidentes de segurança deverão ser investigados, procurando-se identificar os envolvidos, sua motivação e sua localização de origem. Na medida da necessidade, as autoridades competentes ou organizações externas poderão ser envolvidas para colaborar nas investigações ou ações de remediação.

3. REQUISITOS TÉCNICOS

3.1 Os aspectos de Segurança da Informação devem ser claramente definidos, devendo minimamente estar documentados e comunicados a todos os envolvidos com o SICC, incluindo colaboradores, parceiro e terceiros.

Figura 21 - Desenho da arquitetura de segurança da informação do SICC

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ANEXO O - Segurança da Informação

374

3.2 A arquitetura para segurança da informação do SICC é apresentada na Figura 21, e é composta basicamente por áreas-chave, mecanismos e recursos. As áreas-chave representam os tópicos de segurança considerados. Os mecanismos são produtos resultantes da aplicação dos conceitos e ações definidos pelas áreas-chave ou ferramentas de controle e apoio à operação da segurança, e por fim, os recursos deverão refletir e suportar a implementação dos conceitos, ações e mecanismos definidos anteriormente.

3.3 Áreas-chave

3.3.1 Gestão de Ativos

3.3.1.1 Tem como objetivo gerenciar o ciclo de vida da informação dentro do ambiente, do ponto de vista de segurança. São requisitos da Gestão de Ativos:

3.3.1.1.1 Os ativos de informação devem ser identificados, inventariados e classificados em termos de valor, requisitos legais, sensibilidade e criticidade para o adequado gerenciamento e para possibilitar a aplicação do grau de proteção adequado, além da atribuição de um proprietário da informação;

3.3.1.1.2 As informações, em seus diversos meios, devem ser adequadamente classificadas e controladas. É necessário que existam as diretrizes de Classificação de Informações;

3.3.1.1.3 Devem ser criados e mantidos procedimentos para a gestão de ativos de informação, cobrindo o ciclo de vida dela, incluindo o planejamento, a produção, a utilização, o armazenamento e o descarte desta informação no CICC.

3.3.2 Integridade

3.3.2.1 As informações utilizadas e guardadas no ambiente devem ser exatas e completas, sem que haja o risco de sofrer alterações indevidas durante os processos e fluxos pelos quais elas passam. Neste contexto, são requisitos:

3.3.2.1.1 Proteger os sistemas contra alterações indesejadas, como a utilização de códigos maliciosos que podem alterar as informações utilizadas nos sistemas.

3.3.2.1.2 Manter cópias de segurança das informações, periodicamente feitas e testadas.

3.3.2.1.3 Possuir mecanismos de controle das autorizações para alteração de informações disponíveis em ambientes públicos, ou de público mais amplo, para prevenir a alteração não-autorizada;

3.3.2.1.4 Os sistemas deverão possuir mecanismos de controle da autenticidade das mensagens enviadas e recebidas entre eles, para garantir que estas são da origem e destino reais e corretos e que não sejam alteradas durante a transmissão.

3.3.3 Gestão de Continuidade

3.3.3.1 O processo de Gestão da Continuidade deve ser implementado para

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ANEXO O - Segurança da Informação

375

minimizar o impacto sobre o SICC quando da perda de ativos da informação, que pode ser resultante de desastres naturais, acidentes, falhas de equipamentos e ações intencionais. São requisitos de Gestão de Continuidade:

3.3.3.1.1 Garantir que toda informação sensível possua cópias de segurança atualizadas, localizadas dentro e fora da instituição. Os processos de backup devem estar preparados para permitir a recuperação das operações em casos de contingência;

3.3.3.1.2 Toda mídia de armazenamento deve ter procedimentos de proteção condizentes com o grau de classificação das informações que armazena. As informações sensíveis devem ser armazenadas em mídias criptografadas;

3.3.3.1.3 Identificar os eventos que podem causar interrupções aos processos, junto à probabilidade e impacto de tais interrupções, além das consequências para a segurança de informação;

3.3.3.1.4 Possuir uma arquitetura de TIC com características que permitam a continuidade da utilização do ambiente em caso de falha. Devem ser parte desta arquitetura:

3.3.3.1.4.1 Sistemas que monitoram e identificam previamente os riscos de falha;

3.3.3.1.4.2 Equipamentos que possuam resiliência, continuando a operar mesmo com falhas em algum componente;

3.3.3.1.4.3 Redundância de sistemas e equipamentos críticos na arquitetura;

3.3.3.1.4.4 Implementação do conceito de ausência de pontos únicos de falha na arquitetura.

3.3.3.1.5 Desenvolver e implementar um plano de continuidade para a manutenção ou recuperação das operações do CICC e assegurar a disponibilidade da informação no nível requerido e na escala de tempo requerida pelo negócio;

3.3.3.1.6 Manter atualizado e testado periodicamente o plano de continuidade, de forma a assegurar sua permanente efetividade caso necessite ser executado. Os testes devem ser realizados no mínimo a cada 6 (seis) meses, em todos os elementos que possuam redundância, por exemplo: entre CICCN e CICCNA, links de rede redundantes, equipamentos críticos, entre outros.

3.3.4 Disponibilidade

3.3.4.1 Refere-se à característica da informação estar acessível e utilizável ao ser requisitada, uma vez que autorizado. São requisitos de Disponibilidade relacionados ao SICC:

3.3.4.1.1 Realização da manutenção de forma apropriada nos equipamentos;

3.3.4.1.2 Possuir, nos pontos necessários (identificados pelos requisitos ou notoriamente qualificados como tal) do ambiente, mecanismos técnicos como redundâncias de equipamentos, paralelismos de bases de dados,

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ANEXO O - Segurança da Informação

376

múltiplos caminhos de redes entre dois pontos para diminuir o risco de indisponibilidade das informações;

3.3.4.1.3 Realizar constante monitoramento do desempenho do ambiente, prevenindo e evitando que recursos atinjam seus limites de utilização e se tornem indisponíveis para o acesso à informação;

3.3.4.1.4 Atualizar periodicamente o plano de capacidade do ambiente.

3.3.5 Classificação da Informação

3.3.5.1 A Classificação da Informação determina quais as necessidades de proteção da informação, tanto em meio físico quanto eletrônico, quanto à confidencialidade, integridade e disponibilidade. Devem ser atendidos os seguintes requisitos quanto à classificação:

3.3.5.1.1 Definir os níveis de classificação das informações e para cada nível, definir minimamente:

3.3.5.1.1.1 Os tipos de divulgação possíveis, por exemplo: pública, restrita, confidencial;

3.3.5.1.1.2 Os grupos de pessoas que podem acessar essa informação, por exemplo: público geral, área administrativa e coordenação do CICC;

3.3.5.1.1.3 O período mínimo pelo qual estas informações devem ser mantidas nesses níveis de classificação.

3.3.5.1.2 Fica responsável pela classificação da informação o seu respectivo proprietário, os superiores hierárquicos do proprietário, ou os responsáveis diretos pela Segurança da Informação no SICC.

3.3.5.1.3 As informações geradas ou transitadas pelo SICC devem ser submetidas aos protocolos de comunicação estabelecidos entre as organizações.

3.3.6 Gestão de Incidentes

3.3.6.1 A Gestão de Incidentes compõe-se através de medidas adotadas para comunicação, análise e execução de ações relativas aos incidentes que possam atingir a segurança da informação. São requisitos de Gestão de Incidentes para segurança da informação:

3.3.6.1.1 Devem ser estabelecidos meios e procedimentos para a comunicação e tratamento de incidentes e eventos de segurança da informação. Responsabilidades da gestão devem ser estabelecidas para assegurar respostas rápidas, efetivas e ordenadas;

3.3.6.1.2 Os eventos ou incidentes, devem ser imediatamente comunicados por meio de um canal de registro ou denúncias;

3.3.6.1.3 Os incidentes identificados e confirmados devem ter suas evidências adequadamente obtidas e armazenadas;

3.3.6.1.4 Manter todos os funcionários, fornecedores e prestadores de serviço cientes e atualizados quanto aos procedimentos a adotar em casos de incidentes de segurança da informação;

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ANEXO O - Segurança da Informação

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3.3.6.1.5 Manter os responsáveis pelo tratamento de incidentes de segurança da informação cientes e atualizados dos procedimentos a adotar no caso de incidentes, quais os escalonamentos necessários de acordo com o tipo de incidente e quais os riscos e impactos que o incidente pode causar;

3.3.7 Gestão das Operações e Comunicações

3.3.7.1 A execução correta das operações e comunicações no ambiente do SICC diminui o risco da ocorrência de incidentes de segurança da informação. São requisitos da Gestão das Operações e Comunicações:

3.3.7.1.1 Definir procedimentos e responsabilidades relativas à segurança na gestão e operação de todos os recursos de processamento das informações, de modo a garantir a operação segura e correta desses recursos;

3.3.7.1.2 As mudanças nos recursos do ambiente de TIC devem ser devidamente controladas, registradas e submetidas à aprovação de um comitê de mudanças;

3.3.7.1.3 Aplicar a separação de ambientes de TI na arquitetura das soluções, no mínimo nas categorias de: desenvolvimento, homologação e produção, definindo regras específicas para o tipo de informação disponível em cada uma delas;

3.3.7.1.4 Todos os meios de comunicação utilizados para a operação do SICC deverão ser criptografados;

3.3.7.1.5 Deverá haver a segregação de funções e áreas para diminuir o risco de uso indevido e não autorizado das informações disponíveis no ambiente.

3.3.8 Controle de Acesso

3.3.8.1 Com o objetivo de maximizar a segurança da informação armazenada e gerada pelo SICC, é necessário que haja o controle de acesso à esta, através do qual a informação se torna acessível somente aos indivíduos que a necessitam e possuem nível hierárquico compatível. Neste contexto, são requisitos do Controle de Acesso:

3.3.8.1.1 Os responsáveis pela Segurança da Informação devem definir as políticas e procedimentos para gestão e controle de acessos, documentá-las e arquivá-las;

3.3.8.1.2 As políticas e procedimentos de gestão e controle de acessos devem ser divulgados para todos os colaboradores do SICC

3.3.8.1.3 As políticas e procedimentos de gestão e controle de acesso devem ser atualizadas periodicamente, pelos responsáveis pela Segurança da Informação do SICC;

3.3.8.1.4 As regras de Controle de Acesso devem estar de acordo com as políticas existentes para autorização e disseminação da informação;

3.3.8.1.5 O acesso aos sistemas e informações deve ser concedido de acordo com as necessidades do usuário para a execução de suas atividades.

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378

As concessões de acesso devem passar por aprovação, e revisões dos usuários e privilégios devem ser efetuadas periodicamente;

3.3.8.1.6 Os sistemas devem manter o histórico de acesso por um período de pelo menos 6 (seis) meses, contendo todas as informações relevantes àquele acesso que sejam capturadas pelo sistema em questão, permitindo a execução de futuros processos de auditoria de acessos a essas informações;

3.3.8.1.7 O acesso às redes (Internet, DMZ, rede interna, etc.), incluindo o acesso remoto à infraestrutura, deve ser controlado e efetuado por mecanismos de autenticação adequados. Em qualquer caso de ausência, o usuário deve estar consciente da necessidade de efetuar o bloqueio de sua estação de trabalho;

3.3.8.1.8 Os sistemas e aplicativos devem controlar o acesso do usuário às informações e funções;

3.3.8.1.9 O uso de programas utilitários que possam sobrepor os controles dos sistemas deverá ser proibido e/ou restringido;

3.3.8.1.10 Sistemas sensíveis deverão ser isolados de outros sistemas/serviços/aplicações, mitigando o risco de acesso indevido por fornecedores, suporte externo e demais usuários;

3.3.8.1.11 Ao utilizar recursos de computação móvel, tais como notebooks, smartphones, celulares e tablets, cuidados são necessários para que informações não sejam comprometidas, com principal atenção quando tais dispositivos forem utilizados em locais públicos. O trabalho à distância e o acesso remoto deverão ser restritos aos usuários autorizados diretamente por seus gestores;

3.3.8.1.12 Os requisitos de segurança deverão ser seguidos também por fornecedores e prestadores de serviço, devendo constar em contrato que o não cumprimento acarretará em penalidades e sanções;

3.3.8.1.13 Deve existir no ambiente uma solução de controle de acessos e esta deve possuir e/ou suportar um mecanismo baseado no modelo RBAC (Role Based Access Control – Controle de Acesso Baseado em Perfis), definido por camada e tipo de dado armazenado ou apresentado;

3.3.8.1.14 A solução de controle de acessos deve possuir uma base única e centralizada para a administração dos perfis de usuários. A solução deverá possuir uma interface administrativa;

3.3.8.1.15 As soluções tecnológicas do SICC deverão possuir mecanismos de controle de acesso, autenticação e autorização, e deverão ser integráveis à solução de Controle de Acessos do SICC.

3.3.8.1.16 Deverá ser definida uma política de senhas, com a definição e atualização, contendo as regras de complexidade que devem possuir e os períodos mínimos der trocas. Esta política deverá ser divulgada para todos os colaboradores do SICC;

3.3.8.1.17 Todas as soluções tecnológicas aplicáveis devem estar configuradas de acordo com as definições da política de senhas;

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379

3.3.8.1.18 Deverá ser realizado o controle de acesso de entrada e saída dos ambientes do SICC.

3.3.8.1.19 O usuário deve estar ciente de suas responsabilidades perante os controles de acesso, segurança dos equipamentos e uso das informações para fins profissionais.

3.4 Mecanismos

3.4.1 Políticas e Procedimentos de Segurança

3.4.1.1 A liderança do SICC deve prover orientação e apoio quanto à segurança da informação, de acordo com os requisitos do SICC. Os responsáveis pela Segurança da Informação devem estabelecer uma política clara, alinhada aos objetivos do SICC e demonstrar apoio e comprometimento com esta política. São requisitos de políticas e procedimentos de segurança:

3.4.1.1.1 A Política de Segurança da Informação deve conter a definição de papéis e responsabilidades pela segurança da informação por parte de funcionários e terceiros;

3.4.1.1.2 A Política de Segurança da Informação deverá conter um capítulo que trate especificamente de assuntos pertinentes à segurança física do ambiente;

3.4.1.1.3 Procedimentos devem estar documentados para o gerenciamento das mídias físicas, de forma a prevenir exposição, alteração, remoção, destruição não autorizada ou interrupção das atividades de CICC. O processo de destruição de mídias e documentos deve ser efetuado de forma segura;

3.4.1.1.4 Políticas, procedimentos e controles devem ser estabelecidos para proteger o ambiente contra acessos não autorizados, má utilização ou alteração das informações e mídias em trânsito em todos os meios físicos e lógicos de comunicação. Controles de criptografia e/ou assinatura digital devem ser aplicados para a troca de informações com entidades externas (criptografia em pen drives, criptografia e/ou assinatura digital em e-mails e outras mídias);

3.4.1.1.5 Uma política de backup deve ser elaborada e divulgada. Os backups devem ser efetuados, testados periodicamente e armazenados adequadamente por períodos determinados de acordo com a política estabelecida. Dados relevantes devem minimamente possuir backup incremental diário e backups completos (full) mensais;

3.4.1.1.6 Os backups devem ser testados periodicamente a fim de verificar a integridade do mesmo e o funcionamento do processo, sistemas e equipamentos;

3.4.1.1.7 O uso de informações ou sistemas proprietários que possam vir a ter direitos de propriedade intelectual, tais como direitos autorais, patentes ou marcas registradas ,devem seguir procedimentos apropriados para assegurar a conformidade com os requerimentos legislativos, regulatórios e contratuais. Dados sigilosos devem ser protegidos contra

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ANEXO O - Segurança da Informação

380

perda, destruição ou falsificação, em acordo com os requerimentos estatutários, regulatórios, contratuais e governamentais.

3.4.2 Auditoria e Atualização

3.4.2.1 O registro das atividades de usuários (trilhas de auditoria), exceções, eventos e incidentes de segurança da informação devem ser armazenados adequadamente por um período que possibilite investigações futuras e monitoração do controle de acesso;

3.4.2.2 Devem ser estabelecidos meios para a sincronização dos relógios, através de um padrão, preferencialmente aberto de acordo com as diretrizes estabelecidas nos padrões e-Gov, que seja compatível com todos os sistemas de controle produtores deste registro.

3.4.2.3 Devem ser realizadas periodicamente auditorias e testes de segurança da informação no ambiente do SICC, com datas programadas e não-programadas. As auditorias e testes devem ser realizadas pelo menos uma vez por ano em cada local integrante do SICC;

3.4.2.4 Todas as políticas, procedimentos, regras e documentações relativos à segurança da informação devem ser atualizados periodicamente ou segundo a necessidade, no mínimo a cada 6 meses.

3.5 Recursos

3.5.1 Recursos Humanos

3.5.1.1 Os colaboradores, fornecedores e terceiros devem estar cientes das suas responsabilidades de acordo com os seus papéis no SICC, a fim de reduzir riscos de roubo, fraude ou mal uso de recursos. É requerido que as responsabilidades pela segurança da informação sejam atribuídas e esclarecidas no momento da contratação, ou qualquer outra formalização do vínculo colaborativo e contratual, de forma adequada, nas descrições de cargos e nos termos e condições de contratação. Funcionários, fornecedores e terceiros devem ser adequadamente avaliados, especialmente quando possuírem cargos de confiança, com acesso a informações sensíveis. São requisitos de segurança em relação aos Recursos Humanos:

3.5.1.1.1 Treinar colaboradores e prestadores de serviços sobre a política de segurança da informação, bem como a respeito do tema, promovendo a conscientização de todos;

3.5.1.1.2 Os direitos de acesso de servidores, funcionários e terceiros às informações e à infraestrutura devem ser retirados após o encerramento de suas atividades, contratos ou acordos, ou ajustado após a mudança destas atividades.

3.5.2 Segurança Física e do Ambiente

3.5.2.1 A formalização de um conjunto de políticas visando a prevenção ao acesso físico não autorizado, danos e interferências às instalações e informações da organização faz-se necessária. As instalações de processamento de informações críticas ou sensíveis devem ser mantidas em áreas seguras, protegidas em perímetros de segurança definidos, com barreiras de

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segurança e controles de acesso apropriados. Elas devem ser fisicamente protegidas contra o acesso não autorizado, danos e interferências. São requisitos da Segurança Física e do Ambiente:

3.5.2.1.1 As instalações de processamento de dados devem estar alocadas em áreas seguras, monitoradas e protegidas em perímetros de segurança com controles adequados para prevenção de acesso não autorizado, danos, ou interferência nas operações;

3.5.2.1.2 As áreas seguras devem ser protegidas por controles apropriados de entrada e saída, para assegurar que somente pessoas autorizadas tenham acesso aos ambientes;

3.5.2.1.3 Acesso do público, áreas de entrega e de carregamento, tais como pontos de acesso e outros pontos em que pessoas não autorizadas possam entrar nas instalações, devem ser controlados e, se possível, isolados dos recursos de processamento da informação.

3.5.2.1.4 Mudanças de localidade dos equipamentos, softwares e informações devem ser controladas e efetuadas somente quando aprovada por parte dos responsáveis. Equipamentos, informações ou software não devem ser retirados do local sem autorização formal;

3.5.2.1.5 Estabelecer medidas de segurança para equipamentos que operem fora das instalações físicas do SICC, como terminais móveis e portáteis de rádio, laptops, smartphones, terminais embarcados, entre outros, levando em conta os diferentes riscos decorrentes do trabalho externo;

3.5.2.1.6 Reutilização e alienação seguras de equipamentos: os equipamentos que armazenem informações devem ser examinados antes do descarte, para assegurar que todos os dados sensíveis e softwares licenciados tenham sido irreversivelmente removidos;

3.5.2.1.7 As mídias digitais que contenham informações sensíveis devem ser descartadas de forma segura e protegida quando não forem mais necessárias, por meio de procedimentos formais previamente especificados;

3.5.2.1.8 Controlar a disposição de documentos confidenciais. Documentos confidenciais não devem permanecer em impressoras, sobre as mesas ou em quaisquer locais onde possam ser acessados por pessoas não autorizadas;

3.5.2.1.9 Deverá ser obrigatório o uso de crachá, em posição de fácil visualização, por todos os colaboradores enquanto nas dependências de qualquer local do SICC;

3.5.2.1.10 Deverão ser utilizadas câmeras de circuito fechado de TV (CFTVs) de forma a cobrir toda a área externa de acesso e áreas internas dos locais integrantes do SICC, exceto nos locais onde a privacidade pessoal deva ser respeitada.

3.5.3 Combate a Ataques Cibernéticos

3.5.3.1 O CICC deve contar com uma estrutura de equipamentos, procedimentos e pessoal capacitados para detecção e reação a ataques cibernéticos.

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382

3.5.3.2 Deve estar prevista a aquisição de firewalls, IPS (Intrusion Prevention System – Sistema de Prevenção a Invasões) ou IDS (Intrusion Detection System – Sistema de Detecção de Invasões) para compor a estrutura de equipamentos e softwares especializados. Sensores de detecção de intrusão devem ser instalados tanto nas redes conectadas à Internet quanto nas redes internet, cabeadas ou sem fio.

3.5.3.3 A configuração desses equipamentos e softwares deve seguir as melhores práticas de mercado e deve ser prevista uma revisão periódica dessas parametrizações. A atualização da base de conhecimento deve ser realizada conforme recomendação do fornecedor.

3.5.3.4 Procedimentos formais devem ser elaborados e responsabilidades atribuídos a técnicos especializados para monitorar continuamente e analisar os relatórios gerados pelas ferramentas.

3.5.3.5 Acordos formais ou informais devem ser estabelecidos com autoridades competentes ou organizações externas para agilizar as ações necessárias para combater ataques cibernéticos ou coletar informações sobre participantes desses ataques. Exemplo desse acordo é o contato com a empresa de telecomunicação que fornece o circuito de Internet. Em caso de ataque de DDoS (Distributed Denial of Service), a empresa de telecomunicação deve ser capaz de aplicar filtros em seus roteadores de borda ou centrais para evitar que o tráfego malicioso alcance o CICC e prejudique seus serviços. Em caso de ataques internacionais, a empresa deve ser capaz de detectar, seja pelo endereço de origem quando mantido sem alteração, seja pela monitoração do volume nos circuitos quando existe a modificação dos endereços e, imediatamente, bloquear tal tráfego pelo período necessário.

3.5.3.6 Uma base de conhecimento deve ser estabelecida visando registrar os incidentes detectados, seus causadores bem como as ações tomadas para combatê-lo. Essa base de conhecimento deve ser compartilhada entre todos os CICC visando fortalecer continuamente os processos operacionais de segurança do SICC.

3.5.4 Sistemas de Informação

3.5.4.1 Todos os sistemas de informação do SICC, processos relativos a eles e infraestrutura que os suportam devem estar de acordo com os requisitos aplicáveis e definidos neste documento. São requisitos dos Sistemas de Informação que compõem o SICC:

3.5.4.1.1 Os requerimentos de segurança devem ser identificados e acordados antes da aquisição, desenvolvimento e/ou implementação de um sistema;

3.5.4.1.2 O uso de controles de criptografia para proteção da confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações deve ser considerado como parte do processo de análise e mitigação de riscos;

3.5.4.1.3 Os arquivos de sistemas, códigos-fontes e dados sigilosos devem ser protegidos para reduzir o risco de exposição ou alteração das informações confidenciais;

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ANEXO O - Segurança da Informação

383

3.5.4.1.4 Técnicas de gerenciamento de vulnerabilidades devem ser implementadas de forma efetiva, sistemática e periódica para identificação de falhas e mensuração dos riscos de exposição das informações;

3.5.4.1.5 Os sistemas com informações críticas utilizados no SICC devem utilizar criptografia em toda transmissão e arquivamento das informações;

3.5.4.1.6 Todos os dispositivos móveis como pendrives e outras mídias removíveis, devem ser criptografados;

3.5.4.1.7 As soluções de antivírus e software de proteção devem ser sempre atualizados com as versões e bancos de dados mais recentes disponibilizados pelos fornecedores;

3.5.4.1.8 Os sistemas operacionais, middlewares, bases de dados e outros softwares de infraestrutura devem ser sempre mantidos com as últimas versões de atualizações e correções (patches) disponíveis pelos fornecedores;

3.5.4.1.9 A arquitetura de infraestrutura para redes e servidores deve utilizar o conceito de Bastion Host sempre que possível e onde aplicável.

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ANEXO P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)

384

ANEXO P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)

1. OBJETO

1.1 Contratação de serviço de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), incluindo a gestão de processos de TIC, suporte à software, à banco de dados, à hardware, à redes, à telecomunicações.

1.2 Software de apoio à gestão de TIC, considerando, no mínimo gestão de mudanças, incidentes e problemas (registro, acompanhamento e bases histórica), controle de ativos, monitoração de servidores e serviços).

1.3 Coordenação de Suporte a fim de realizar distribuição e organização das atividades, avaliação e identificação de soluções tecnológicas, auxiliando no planejamento de projetos, priorização e entendimento das necessidades do negócio e dos clientes, manutenção.

1.4 Gerenciamento de capacidade de continuidade dos serviços e sistemas de informação.

1.5 Suporte Nível 1 (Service Desk), com o objetivo de realizar o atendimento aos colaboradores dos Centros Integrados de Comando e Controle, filtrando das demandas, escalonando e realizando possíveis resoluções através de testes preliminares e acesso a uma base de conhecimento com guias (scripts).

1.6 Suporte Nível 2 (Operação), responsável por atender aos chamados encaminhados pelo Suporte de Nível 1, possuindo conhecimentos técnicos específicos sobre cada área de atuação, acesso às bases de conhecimento e aos históricos do chamado e chamados semelhantes.

1.7 Suporte Nível 3 (Sistemas, redes e segurança), responsável por atender aos chamados demandados pelo Suporte de Nível 2, analisar as ações tomadas anteriormente de acordo com os históricos do chamado e de chamados semelhantes existentes nas bases de conhecimento.

1.8 Gerenciamento de mudanças visando a garantir o controle das modificações realizadas no ambiente tecnológico de infraestrutura, começando com uma análise da solicitação até a revisão após sua implantação.

2. QUANTITATIVO

2.1 Segue abaixo a tabela dos quantitativos por localidade:

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ANEXO P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)

385

d.

Gestão de TIC

Bra

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1

Analista Suporte I - Ensino Médio ou Técnico em TIC Completo -Conhecimentos sobre operação de rede, monitoração de serviços, hardware de desktops, cabeamento, sistemas operacionais Microsoft.

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 28

2

Analista Suporte II - Ensino Superior em área relacionada a TIC completo - Certificação Microsoft Certified IT - Certificação ITIL -Professional, Network+, A+ ou equivalente - Mínimo de 4 anos de experiência com Gestão de TIC -Operação de rede e telecom (arquivos e configurações) e gestão de domínios -Segurança da informação

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

3

Coordenador de Suporte - Ensino Superior em Área relacionada a TIC completo - Certificação Microsoft Certified IT Professional, Network+, A+ ou equivalente - Certificação ITIL - Certificação PMP - Mínimo de 5 anos de experiência com Gestão de TIC

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

4

Administrador de Sistemas (Mudanças, Configurações, Monitoração, Capacidade, Continuidade, Demandas) - Ensino Superior em Área relacionada a TIC completo - Certificação CISSP - Certificação Microsoft Certified Systems Administrator ou equivalente - Mínimo de 5 anos de experiência com Gestão de TIC

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

Total geral 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 70

Tabela 61 - Quantitativo de Gestão de TIC por cidade

2.2 Na tabela anteriorErro! Fonte de referência não encontrada. é considerada a

composição de time alocado para gestão de TIC. A gestão de TIC deve ser contínua e, desta forma, considerar a replicação deste time de forma que não haja interrupção ou diminuição da qualidade de serviços (funcionamento 24x7x365).

3. REQUISITOS FUNCIONAIS

3.1 Toda a estrutura de tecnologia da informação e comunicações precisa servir aos critérios de disponibilidade e consistência definidos nos PTIs – Protocolos de Troca de Informação, assim como nos demais processos dos CICC, estabelecidos em

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ANEXO P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)

386

seus Procedimentos Operacionais Padrão. Por isso, uma estrutura de governança desta tecnologia é crítica à garantia de execução da Copa do Mundo com segurança.

3.2 O controle sobre os processos de infraestrutura de TIC, contando com gerenciamento de mudanças, de continuidade dos sistemas, de capacidade, além de serviços de suporte e service desk, as equipes das diversas Organizações poderão trabalhar com confiabilidade nos seus sistemas e infraestrutura de TI.

3.3 Neste contexto, é necessário o atendimento dos seguintes requisitos funcionais:

3.3.1 Service desk

3.3.1.1.1 Prover um serviço de atendimento interno para questões relacionadas com tecnologia (service desk), que atuará como ponto-focal entre os operadores, técnico de TI, e prestadores de serviços, não apenas para gerenciar incidentes, problemas e dúvidas técnicas, mas também atender às requisições de mudanças, manutenção de contratos, licenciamento de software, gerenciamento dos acordos de níveis de serviços, gestão da configuração dos ativos, disponibilidade e continuidade das operações.

3.3.2 Gerenciamento de Mudanças

3.3.2.1.1 Controlar as mudanças que envolvem hardware, sistemas, equipamentos de comunicação, inclusive alterações nas documentações e procedimentos associados à execução, suporte e manutenção dos ativos de TI.

3.3.3 Gerenciamento de Configurações

3.3.3.1.1 Abrange a identificação, registro e relatórios dos componentes de TI, incluindo suas versões e componentes. Itens que devem estar sob o controle de gerenciamento da configuração incluem hardware, software e documentação associada.

3.3.4 Monitoração do Ambiente Produtivo

3.3.4.1.1 Deverá haver uma solução que realize o monitoramento de todo o parque tecnológico de cada CICC, capaz de detectar e alertar sobre problemas em sistemas, componentes de rede e quaisquer outros componentes de TIC relevantes.

3.3.4.2 Suporte operacional:

3.3.4.2.1 Prover suporte à Operação na solução de problemas técnicos rotineiros, alimentando uma base de conhecimento para reduzir o tempo de atuação em situações recorrentes.

3.3.4.3 Operação e Suporte Especializado

3.3.4.3.1 Manter a infraestrutura de TI em plena operação e desempenho, apoiando as atividades do Service Desk para suporte técnico especializado, considerados atendimento de 2º. e 3º. nível.

3.3.4.4 Gerenciamento da Capacidade

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ANEXO P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)

387

3.3.4.4.1 Deve ser estabelecido um processo de gerenciamento de performance e capacidade de toda a TI, abrangendo a gestão dos hardwares (estações de trabalho, servidores, etc.), equipamentos de rede (roteadores, switches, etc.), dispositivos periféricos (storages, impressoras, etc.), softwares e sistemas operacionais (desenvolvidos internamente pelas Organizações ou adquiridos de mercado).

3.3.4.5 Gerenciamento da Continuidade das Operações:

3.3.4.5.1 Processo que possibilite a recuperação do funcionamento de sistemas, redes, aplicações e telecomunicações, em tempo hábil, acordado entre as Organizações.

3.3.4.6 Gerenciamento de Demandas

3.3.4.6.1 Controles para registro, aprovação, controle da evolução e solução das demandas dos usuários, permitindo a geração de relatórios gerenciais para identificação de melhorias nos processos de TI e treinamentos a usuários.

3.3.4.7 Gerenciamento de Níveis de Serviços

3.3.4.7.1 Os CICC utilizarão de diversos equipamentos, softwares e circuitos de telecomunicações de alta criticidade para a operação da segurança pública. Grande parte desses elementos terão atrelados ao processo de aquisição um acordo de nível de serviços que onde o fornecedor assegurará parâmetros de performance, disponibilidade e correção de falhas dentro de tempos predeterminados.

3.3.4.7.2 O processo de Gerenciamento de Níveis de Serviços tem por objetivo monitorar continuamente o cumprimento dos contratos por parte dos fornecedores por meio da emissão de relatórios técnicos que suportem o pagamento dos serviços prestados integralmente ou que fundamentem a execução de multas ou descontos das faturas quando cabível. A medição dos parâmetros deverá ser realizada preferencialmente por ferramentas próprias do CICC e devem ser confrontadas com os relatórios emitidos pelos fornecedores.

4. REQUISITOS TÉCNICOS

4.1 O Sistema Integrado de Comando e Controle requer a disponibilidade de uma solução de gerenciamento de serviços de TI capaz de realizar o registro e o acompanhamento das atividades operacionais e administrativas de processos e infraestrutura. A solução deve ser aderente à biblioteca de documentos ITIL (Information Technology Infrastructure Library), devendo minimamente abordar os processos essenciais para suportar a infraestrutura de TIC.

4.2 Estrutura Organizacional

4.2.1 Na figura abaixo é abordada a hierarquia de suporte às principais demandas

de gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação, conforme escalonamento predefinido.

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ANEXO P - Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)

388

Figura 22 – Organograma macro da Gestão de TIC

4.2.2 Papéis e Responsabilidades

4.2.2.1 O diagrama na figura a seguir dmonstra os níveis de atendimento

disponíveis e o escalonamento entre eles. Em seguida teremos a descrição do papel e responsabilidades de cada nível.

Figura 23 – Diagrama da Gestão de TIC

4.2.2.2 Coordenação de Suporte

Governança

Mudanças (demandas)

Configuração

Capacidade

Continuidade

Incidentes e problemas

Infraestrutura

Segurança

SERVICE DESK

OPERAÇÃO e SUPORTE BÁSICO TIC

SUPORTE ESPECIALIZADO

TELEFONIA TELECOM/

REDE SOFTWARE

BÁSICO APLICAÇÃO

Gestão de serviços

MONITORAÇÃO DO AMBIENTE PRODUTIVO

POLÍTICAS DE SEGURANÇA

SEG FÍSICA

CLASSIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

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389

4.2.2.2.1 Função que realizará a distribuição e organização das atividades, avaliação e identificação de soluções tecnológicas, auxiliando no planejamento de projetos, priorização e entendimento das necessidades do negócio e dos clientes, manutenção e continuidade dos serviços dos sistemas de informação.

4.2.2.2.2 Gerenciamento das atividades da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), envolvendo a elaboração e acompanhamento de projetos de implantação, manutenção, definição de métricas e processos, colaborando com o entendimento do negócio para a organização e priorização das atividades.

4.2.2.2.3 Deverá gerir o fluxo de atendimento de acordo com as melhores práticas de governança e processos para atendimento eficaz e de qualidade, promovendo a melhoria contínua dos processos.

4.2.2.2.4 Realizar o contato com os fornecedores de tecnologia do CICC, para fazer solicitações, acompanhar e verificar a entrega dos serviços e produtos solicitados.

4.2.2.3 Service Desk – Suporte de Nível 1

4.2.2.3.1 Faz parte desta função realizar o atendimento aos colaboradores dos Centros Integrados de Comando e Controle, ao que permitirá o filtro das demandas, escalonamento e possíveis resoluções através de testes preliminares e acesso a uma base de conhecimento com guias (scripts) de resolução. Também efetuará definições de criticidade (baseado em boas práticas de TI) de incidentes e problemas em primeiro nível conforme ANS (Acordo de Nível de Serviço) preestabelecido.

4.2.2.4 Operação – Suporte de Nível 2

4.2.2.4.1 Atender aos chamados encaminhados pelo suporte de Nível 1, possuindo conhecimentos técnicos específicos sobre cada área de atuação, acesso às bases de conhecimento e aos históricos do chamado e chamados semelhantes.

4.2.2.4.2 Verificar incidentes de complexidade maior que os atendidos pelo Nível 1, além de casos reincidentes. Ocasionalmente, fornecerá suporte presencial, e caso não consiga prover uma solução, deverá acionar o 3º nível de suporte, objetivando verificar as causas do problema e possíveis soluções.

4.2.2.4.3 Também faz parte desta função o atendimento aos chamados demandados pelo suporte de Nível 2, analisar as ações tomadas anteriormente de acordo com os históricos do chamado e de chamados semelhantes existentes nas bases de conhecimento. Também verificar relatórios e diagnósticos de sistemas e equipamentos, se necessário, auxiliando na garantia do funcionamento dos servidores, manutenção de software específicos que forneçam serviços como, por exemplo: e-mail, mensageria e telefonia.

4.2.2.4.4 Identificar e analisar as causas do problema, o que poderá demandar ajustes e mudanças em sistemas, processos e serviços dos CICC.

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390

4.2.2.4.5 Em relação a redes e telefonia, efetuar o acompanhamento do desempenho e tráfego da rede, focando a alta disponibilidade, mantendo o bom desempenho operacional da intercomunicação entre linhas móveis e fixas dos departamentos ou minimamente dos setores mais críticos dos CICC.

4.2.2.4.6 Quanto aos sistemas que compõem as soluções do CICC, efetuar a resolução de problemas de maior complexidade, sendo necessário conhecer mais detalhadamente os sistemas envolvidos. A partir deste nível, pode ser necessário obter o envolvimento de fornecedores, considerando a utilização de acordos de nível de serviço, garantias ou acionamento de outras responsabilidades contratuais.

4.3 Suporte operacional

4.3.1 O Suporte tem por objetivo prover todo apoio necessário ao Service Desk e Operação, solucionando problemas técnicos e de usabilidade de determinada tecnologia, direcionar o solicitante ao atendimento correto, alimentando a base de conhecimento e tornando o serviço prestado mais eficiente, vislumbrando assim resolver o incidente ou problema satisfatoriamente.

4.4 Service Desk, incidentes e problemas

4.4.1 O Service Desk é o ponto único de contato para os integrantes do CICC, onde as dúvidas e necessidades são registradas para atendimento. A primeira camada de suporte é feita por meio do processo de gerenciamento de incidentes, que tem por objetivo atender os usuários e restaurar o serviço/operação. O gerenciamento de problemas tem foco na busca e identificação de erros conhecidos da infraestrutura, além de contribuir de maneira proativa na prevenção de falhas.

4.4.2 Requisitos a serem disponibilizados pela solução:

4.4.2.1 Possibilitar o registro dos chamados em uma base única, contendo no mínimo as informações do solicitante, detalhes do chamado, componentes tecnológicos envolvidos, classificação do tipo de chamado, prioridade, responsáveis pelo atendimento, grupo (ou fila) de atendimento, histórico, anexos, data de abertura, data de inicio de atendimento, data de fechamento, situação. De forma complementar, a ferramenta deve permitir o envio de emails para o solicitante do chamado.

4.4.2.2 Ser compatível e integrado com os processos das práticas de ITIL, tais como: Incidentes, Problemas, Mudanças, Configuração, Liberação, entre outros.

4.4.2.3 Permitir navegação web, de forma intuitiva e amigável, possibilitando registro e tratamento rápido dos incidentes.

4.4.2.4 Possibilitar a construção de uma base de conhecimento, com base nas soluções dos incidentes e problemas.

4.4.2.5 A solução deverá permitir a integração com outras ferramentas de mercado similares.

4.4.2.6 Gerar relatórios de desempenho dos processos de forma nativa, além de possibilitar a elaboração de futuros relatórios com as informações

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391

existentes.

4.4.2.7 É necessário que a solução e seus módulos contenham os processos pré-configurados para utilização, mas passíveis de adequação e ajustes mediante as futuras necessidades.

4.4.2.8 Suportar a configuração de indicadores de desempenho na solução.

4.4.2.9 Permitir a contabilização dos Acordos de Níveis de Serviços (ANS) no atendimento.

4.4.2.10 Possuir um mecanismo de busca e filtro dos chamados, pelo uso de palavras-chaves e campos específicos.

4.4.2.11 Permitir integração com uma solução de Banco de Dados de Gerenciamento de Configuração (CMDB – Configuration Management DataBase).

4.4.2.12 A solução deverá possuir um cadastro para problemas identificados, onde ficarão registrados pelo menos a descrição do problema, a resolução, os responsáveis pela solução, data de criação. A solução também deverá permitir a integração entre o tratamento de incidentes e a identificação de problemas, possibilitando que a resolução de um problema seja aplicada a mais de um incidente em caso de reincidência, fazendo assim a reutilização do conhecimento.

4.5 Gerenciamento de Mudanças

4.5.1 O processo de gerenciamento de mudanças visa garantir o controle das modificações feitas no ambiente tecnológico de infraestrutura, começando com uma análise da solicitação até a revisão após sua implantação.

4.5.2 Utilizar métodos e procedimentos padrão para manipular todas as alterações de forma eficiente e rápida, para minimizar o impacto das alterações relacionadas com os incidentes e, conseqüentemente, melhorar a operação do dia-a-dia.

4.5.3 A instituição de uma sistemática para planejamento e avaliação periódica das mudanças no ambiente de TIC e avaliação de impactos para a implementação destas é fundamental para minimizar os riscos de implantações mal-sucedidas ou recorrência de erros.

4.5.4 Requisitos a serem disponibilizados pela solução (sistema de apoio):

4.5.4.1 Possibilitar o registro das requisições de mudança (RFC - Request for Change) e a inclusão no mínimo dos seguintes dados: descrição da mudança a ser realizada, identificação única da alteração (ID), elementos de configuração envolvidos na alteração (CI - Configuration Items), data da solicitação, data da aprovação, autorização dos envolvidos, descrição dos impactos, e a inclusão de arquivos anexos à requisição.

4.5.4.2 Possibilitar a inclusão de classificação de impacto e urgência das requisições de mudança na ferramenta.

4.5.4.3 Ser compatível e integrado com os processos das práticas de ITIL, tais como: Incidentes, Problemas, Mudanças, Configuração, Liberação, entre outros.

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392

4.5.4.4 Permitir navegação web intuitiva e amigável.

4.5.4.5 Permitir integração com outras ferramentas de mercado similares.

4.5.4.6 Relatórios do processo devem ser nativos da solução, além de possibilitar a criação de novos.

4.5.4.7 É necessário que a solução e seus módulos contenham os processos pré-configurados para utilização, mas passíveis de adequação e ajustes mediante as futuras necessidades.

4.5.4.8 Existirem indicadores de desempenho preestabelecidos na solução.

4.5.4.9 Permitir a integração com Banco de Dados de Gerenciamento de Configuração.

4.5.4.10 Possuir um mecanismo de aprovação da mudança, apresentando minimamente as informações de aprovador, data e status.

4.6 Gerenciamento de Configurações

4.6.1 O gerenciamento de configurações deve prover um modelo lógico de infraestrutura de TI por meio de controles dos componentes tecnológicos. Informações de identificação, versão, modelo, entre outras, são utilizadas para proporcionar detalhes dos recursos de TI e auxiliar no fornecimento de dados para os demais processos de TI.

4.6.2 Requisitos a serem disponibilizados pela solução (sistema de apoio):

4.6.2.1 Permitir minimamente o controle dos seguintes itens de configuração: hardware, software, banco de dados, ambientes, configuração-base, versão do item, documentação, usuários e fornecedores, entre outros.

4.6.2.2 Possuir a construção dos relacionamentos entre os itens de configuração, possibilitando a visualização do funcionamento entre os componentes.

4.6.2.3 Ser compatível e integrado com os processos das práticas de ITIL, tais como: Incidentes, Problemas, Mudanças, Configuração, Liberação, entre outros.

4.6.2.4 Disponibilizar navegação web intuitiva e amigável.

4.6.2.5 Permitir integração com outras ferramentas de mercado similares.

4.6.2.6 Possuir funcionalidade de mapeamento e descoberta dos equipamentos e componentes de TI, permitindo a construção de um inventário automaticamente.

4.6.2.7 Identificar componentes de TI que necessitam de pacotes de atualização dos fornecedores.

4.6.2.8 Busca de itens de configuração, através de palavras-chave e filtros.

4.6.2.9 Gerar relatórios das informações de configuração do ambiente, e permitir a customização destes relatórios.

4.7 Sistemas de Monitoração do Ambiente Produtivo (sistema de apoio)

4.7.1 Solução responsável por monitorar o parque tecnológico que compõe o CICC, como: servidores, estações de trabalho, link de dados, switches, roteadores e

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393

periféricos, recebendo informações em tempo real do funcionamento e desempenho desses componentes de TI para auxiliar na operação do ambiente.

4.7.2 Identificar falhas e sobrecargas nos sistemas e equipamentos, aumentando a eficiência e o desempenho na detecção, solução e tratamento de problemas.

4.7.3 Requisitos a serem disponibilizados pela solução:

4.7.3.1 Possibilitar a configuração da ferramenta para monitorar componentes críticos da infraestrutura de TI, incluindo: aplicações, sistemas operacionais, servidores, equipamentos de rede, entre outros.

4.7.3.2 Prover um registro histórico de informações (log) para análises de desempenho e de capacidade das redes e equipamentos, incluindo roteadores, switches, circuitos de transmissão, servidores, software de apoio, software básicos e sistemas aplicativos, entre outros, apoiando na proposição de medidas corretivas necessárias ao perfeito funcionamento do ambiente.

4.7.3.3 Abranger minimamente os serviços e protocolos de rede: HTTP, POP3, IMAP, SSH, sem o uso de agentes, além de suportar o protocolo SNMP.

4.7.3.4 Navegação web intuitiva e amigável.

4.7.3.5 Permitir a geração de gráficos em tempo real das informações de monitoração dos componentes tecnológicos.

4.7.3.6 Emitir relatórios de acordo com os elementos monitorados ou conjuntos de elementos, permitindo filtrar por palavras-chave, categoria de elementos, entre outros filtros possíveis.

4.7.3.7 Possuir agentes para plataformas 32 bits e 64 bits, incluindo os sistemas operacionais existentes nos equipamentos dos CICC.

4.7.3.8 Permitir a integração com a funcionalidade de contadores de performance dos sistemas operacionais Windows e Linux.

4.7.3.9 Possibilitar o envio de alertas para e-mails, SMS e Jabber (XMPP).

4.7.3.10 Permitir o agendamento de inatividade do monitoramento, impedindo alertas durante manutenções e atualizações do ambiente.

4.8 Operação e Suporte Especializado

4.8.1 Tem por objetivo manter o ambiente de TI operando normalmente. É requerido conhecimento do ambiente e dos sistemas em operação, zelando pelo seu pleno funcionamento e desempenho. Atuar como 2° e 3° nível de suporte, apoiando as atividades do Service Desk.

4.8.2 Requisitos a serem cumpridos:

4.8.2.1 Prover suporte técnico especializado, garantindo alta disponibilidade e desempenho, das plataformas tecnológicas em operação.

4.8.2.2 Atender prontamente correções e alertas derivados da ferramenta de monitoração do ambiente tecnológico.

4.8.2.3 Atualização da base de conhecimento de suporte: acompanhar a revisão e

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394

atualização dos procedimentos operacionais (documentos), pesquisando novas soluções, analisando criticamente os processos e propondo melhorias, solicitar procedimento aos fornecedores.

4.8.2.4 Interagir com fornecedores para resolução, tratativa e acompanhamento das soluções de incidentes e problemas.

4.9 Gerenciamento de Capacidade

4.9.1 Deverá ser planejada e acompanhada a capacidade de TI do Centro, de acordo com o nível de utilização dos serviços e recursos disponíveis e da previsão de demandas pelas áreas de negócio atendidas. Estão incluídos nesse acompanhamento os recursos de sistemas, servidores, bancos de dados, áreas de armazenamento, utilização de recursos de rede, utilização de recursos de telefonia, entre outros.

4.9.2 Requisitos a serem cumpridos:

4.9.2.1 Verificar e registrar os parâmetros relativos aos serviços do CICC que são suportados pela à utilização do ambiente de TI, como por exemplo: quantidade de usuários em atendimento, quantidade de ocorrências registradas, quantidade de veículos monitorados, entre outros.

4.9.2.2 Verificar e registrar os parâmetros relativos ao uso dos recursos de tecnologia do ambiente, como por exemplo: tempo de resposta de sistemas, tempo de resposta de pesquisas em banco de dados, quantidade de espaço em disco utilizado em relação ao disponível, quantidade de emails enviados e recebidos, tráfego médio de rede em relação à largura de banda total, tráfego de pico de rede, uso de CPU de servidores, entre outros.

4.9.2.3 Verificar e registrar a previsão de crescimento das necessidades de negócio do CICC, para utilização no planejamento da capacidade de TI.

4.9.2.4 Analisar, registrar e atualizar um planejamento de capacidade, e acompanhar a execução deste planejamento.

4.10 Gerenciamento de Continuidade

4.10.1 Gerir a continuidade da operação do ambiente tecnológico do CICC, de forma a acompanhar e tratar os riscos possíveis, permitindo a continuação da operação em níveis mínimos aceitáveis.

4.10.1.1 Gerar, executar e atualizar uma sistemática que garanta a existência de recursos de continuidade operacional para o CICC.

4.11 Gerenciamento de Demandas

4.11.1 Consiste em uma sistemática que permita entender as demandas geradas pelos usuários dos sistemas e serviços, avaliar a capacidade de entrega dessas demandas, e gerenciar seu fluxo junto às áreas de negócio. Este gerenciamento influencia diretamente na otimização de recursos disponíveis em relação às demandas existentes.

4.11.2 Requisitos a serem disponibilizados pela solução:

4.11.2.1 Permitir o registro das demandas pelos usuários das soluções, incluindo no

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mínimo as seguintes informações: descrição da demanda, solicitante, data e hora de criação, data e hora de finalização, status, arquivos anexos, responsável atual, histórico de atendimento da demanda.

4.11.2.2 Implementar um mecanismo que a demanda possa ser encaminhada para os responsáveis pelo seu atendimento, registrando dados em seu histórico sobre essa passagem, como: data e hora de início de atendimento, data e hora de fim de atendimento, descrição da atividade realizada.

4.11.2.3 Possuir um mecanismo de aprovação das demandas, com escalonamento para a aprovação, o registro da aprovação no histórico dela.

4.11.2.4 A solução deverá possuir um sistema de busca das demandas, por ID, palavras-chave ou outros campos disponíveis.

4.11.2.5 Permitir navegação por interface intuitiva e amigável.

4.11.2.6 Permitir integrar com outras ferramentas de mercado similares.

4.11.2.7 Emitir relatórios relativos às demandas registradas, com a capacidade de utilização de filtros, além de possibilitar da criação de novos relatórios. É desejável que emita relatório exportáveis para planilhas eletrônicas também.

4.11.2.8 É necessário que a solução e seus módulos contenham os processos pré-configurados para utilização, mas passíveis de adequação e ajustes mediante as futuras necessidades.

4.12 Gerenciamento de Níveis de Serviço

4.12.1 Consiste na definição e acompanhamento dos níveis de serviço definidos com os fornecedores para os serviços e produtos do SICC.

4.12.2 Requisitos a serem cumpridos:

4.12.2.1 Definir e registrar os níveis de serviço alinhados com os fornecedores.

4.12.2.2 Definir incentivos que serão aplicados aos níveis de serviço (penalidades ou bonificações).

4.12.2.3 Apurar periodicamente os níveis de serviço realizados pelos fornecedores.

4.12.2.4 Alinhar periodicamente os resultados com os fornecedores.

4.12.2.5 Atualizar os níveis de serviços de acordo com as mudanças de ambiente e novas necessidades.

4.12.2.6 Executar os incentivos definidos junto aos fornecedores, caso as condições para tal sejam alcançadas.

4.13 Documentações dos processos e soluções de gestão e transferência de conhecimento.

4.13.1 A equipe de gestão de TIC deve promover a documentação dos processos e soluções de gestão de TIC adaptados ou implementados, considerando todas as atividades especificadas neste documento, bem promover a transferência de conhecimento dos processos relacionados a essas atividades.

4.13.2 Neste contexto, devem ser cumpridos os seguintes requisitos:

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4.13.2.1 Deverão ser fornecidas, arquivadas e disponibilizadas as documentações de todas as soluções tecnológicas de Gestão de TIC.

4.13.2.2 Deverão ser recebidos, arquivados e disponibilizados os desenhos e descrições dos processos de Gestão de TIC.

4.13.2.3 Realizar transferência de conhecimento da equipe de TIC sobre as soluções e processos de Gestão de TIC, com calendário planejado e definido antecipadamente. A definição de horas de transferência de conhecimento necessárias deve atender a complexidade da solução. Cada turma será formada por até 15 (quinze) pessoas, a quantidade de turmas e a localidade dos transferência de conhecimento seguem a especificação

na tabelaErro! Fonte de referência não encontrada. a seguir:

Quantidade de Turmas por Grupo

Localidade Qtd. Máxima De

Turmas

Belo Horizonte 10

Brasília 10

Cuiabá 10

Curitiba 10

Fortaleza 10

Manaus 10

Natal 10

Porto Alegre 10

Recife 10

Rio de Janeiro 10

Salvador 10

São Paulo 10

Tabela 62 – Quantidade e localidade de turmas de transferência de conhecimento

4.13.2.4 A transferência de conhecimento deve ser realizada, no mínimo, em 20 (vinte) horas aula por turma e tem como objetivo a aptidão dos instruídos, no mínimo, nas seguintes competências:

4.13.2.4.1 Funcionalidades gerais de operação e coordenação;

4.13.2.4.2 Fluxos de atendimento e registro de chamados técnicos;

4.13.2.4.3 Processos de escalonamento e resoluções de incidentes e problemas;

4.13.2.4.4 Segurança da informação;

4.13.2.5 As turmas de transferência de conhecimento previstas para uma mesma localidade não devem ocorrer simultaneamente.

4.13.2.6 As sessões de transferência de conhecimento ocorrerão de segunda à sexta-feira, em quaisquer períodos definidos pela SESGE, com uma carga horária diária máxima de 4 (quatro) horas.

4.13.2.7 O fornecedor das soluções de apoio aos processos (software) deve

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397

disponibilizar a documentação formal, em português brasileiro (PT-BR), das soluções apresentadas, considerando, no mínimo:

4.13.2.7.1 Manuais e procedimentos de usuários, impressos e disponíveis para consultas diretas nas aplicações, sem necessidade de conexões com redes externas de informações. Estes documentos devem conter, pelo menos, descritivo de funcionalidades, detalhamento de operações de sistema e indicativo de simbologias utilizadas;

4.13.2.7.2 Manuais e procedimentos técnicos e operacionais disponíveis em arquivos eletrônicos, contendo, pelo menos, informações sobre procedimentos técnicos necessários, catálogo de mensagens de sistema comuns e ações corretivas necessárias, catálogos de funcionalidades, dicionário de dados, descritivo de interfaces, diagramas de conexões, características técnicas e requerimentos legais, informações de fornecedor e suporte.

4.14 É obrigatório que os responsáveis das soluções ou processos sejam rapidamente informados e atualizados em caso de mudanças nas soluções ou processos de Gestão de TIC. Essa atualização poderá ser realizada na forma de comunicados, documentações ou transferência de conhecimento online e presenciais, entre outros.

5. ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO

5.1 Indicador

5.1.1 Este Serviço de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) terá o seu nível de serviço mensurado através dos indicadores de nível de serviços ANS Nível 0, classificado conforme a Tabela 9 - Categorias e Indicadores de DisponibilidadesErro! Fonte de referência não encontrada. deste documento, expostos a seguir:

Serviço/

Solução Categoria

Período de realização da

COPA do Mundo Período Normal

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo (hh:mm)

Disponib. (%)

Tempo total Indisponível

(hh:mm)

Tempo Máx p/ Reparo (hh:mm)

Gestão de TIC

ANS Nível 1

99,00% 2:02 - 98,00% 4:04 -

Tabela 63 - Indicadores de Gestão de TIC

5.1.2 O cálculo de disponibilidade do Serviço de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) será com base no tempo de disponibilidade de equipe em campo para atendimento em cada CICC. O valor a ser apurado deve seguir a seguinte regra de ponderação:

5.1.2.1 Média simples das disponibilidades individuais de cada Serviço de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) de um mesmo CICC.

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5.1.3 Como métrica de qualidade do Serviço de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) deverá ser considerado os seguintes níveis de criticidade para as ocorrências registradas:

Nível de Criticidade

Descrição Solução

Indisponível

NÍVEL 0 Solução listada no Objeto encontra-se indisponível. Sim

NÍVEL 1

Indisponibilidade parcial de solução listada no Objeto, intermitência ou lentidão em equipamento ou solução que seja único no local de sua instalação, ou mais de 50% (cinqüenta por cento) dos equipamentos semelhantes apresentem problemas.

Sim

NÍVEL 2

Falha parcial de solução listada no Objeto que não impeça a funcionalidade principal dela ou que mais de 50% (cinqüenta por cento) dos equipamentos semelhantes para a mesma solução estejam em perfeito estado de funcionamento na localidade, até a resolução do problema.

Não

NÍVEL 3

Falhas em funcionalidades da solução listada no objeto, que impacte em um ou mais equipamentos, estações e que não impossibilite a funcionalidade principal da solução ou que mais de 50% (cinquenta por cento) dos equipamentos semelhantes para a mesma solução estejam em perfeito estado de funcionamento na localidade, até a resolução do problema.

Não

Tabela 64 - Tabela de Nível de Criticidade

5.1.4 Os Níveis de criticidade das ocorrências devem ser resolvidos nos tempos máximos especificados na tabela a seguir:

Tempo de Atendimento

Criticidade NÍVEL 0 NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3

Período Normal

(horas) 1:00 2:00 24:00 72:00

Período de realização da

COPA do Mundo (horas)

0:30 1:00 24:00 72:00

Tabela 65 - Tempo de Atendimento

5.1.5 O fornecedor deverá apresentar o índice de assiduidade da equipe do Serviço de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) de cada CICC, utilizando a regra de disponibilidade descrita anteriormente e o índice de atendimento à ocorrências de cada CICC.

5.1.6 O descumprimento do ANS por indisponibilidade será avaliado individualmente e a penalidade, indicada em tópico específico deste documento, será

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acumulativa e aplicada sobre o valor total da fatura referente a todos os CICC. Exemplificando, caso dois CICC sejam penalizados por descumprimento de ANS de disponibilidade, sendo a multa de 20% da fatura para cada um, será descontado 40% do valor referente ao mês onde houve o descumprimento.

5.1.7 O descumprimento dos indicadores de atendimento implicará na aplicação de multas ou penalizações.