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Atualização da 10ª edição do Manual de Direito Previdenciário Hugo Goes Orientações: Para realizar as alterações, usaremos o seguinte método: 1. Os textos que serão EXCLUÍDOS estão tachados e realçados em vermelho. 2. Os textos que serão ACRESCENTADOS estão realçados em azul. 3. Os textos que serão MODIFICADOS estão realçados em verde. A atualização faz-se necessária em decorrência das seguintes normas que entraram em vigor depois da publicação da 10ª edição do livro: Decreto nº 8.499, de 12 de agosto de 2015; Lei nº 13.161, de 31 de agosto de 2015; Portaria Interministerial nº 822, de 30 de setembro de 2015; Lei nº 13.169, de 6 de outubro de 2015; Medida Provisória nº 696, de 2 de outubro de 2015; Lei nº 13.183, de 4 de novembro de 2015; Lei nº 13.189, de 19 de novembro de 2015. Página 6 – Alterar o verde; Acrescentar o azul. 1.8 Ministério do Trabalho e Previdência Social [...] A Lei 10.683, de 28/5/2003, reorganizou os Ministérios; o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) passou a ser denominado Ministério da Previdência Social (MPS). Atualmente, a assistência social está vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A Medida Provisória 696, de 2 de outubro de 2015, alterou a Lei 10.683/2003 para, entre outras medidas, promover a fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social, dando origem, mais uma vez, ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. 1.9 Leis básicas da Previdência Social Página 97 – Acrescentar o azul. ATENÇÃO: as outras células da tabelas permanecem inalteras. c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas “a” e “b” deste inciso, que, comprovadamente, tenham participação ativa nas atividades rurais ou pesqueiras artesanais do grupo familiar.

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Page 1: Atualização da 10ª edição do Manual de Direito Previdenciário§ão da 10ª edição do Manual de Direito Previdenciário Hugo Goes Orientações : Para realizar as alterações,

Atualização da 10ª edição do Manual de Direito Previdenciário Hugo Goes

Orientações: Para realizar as alterações, usaremos o seguinte método:

1. Os textos que serão EXCLUÍDOS estão tachados e realçados em vermelho. 2. Os textos que serão ACRESCENTADOS estão realçados em azul. 3. Os textos que serão MODIFICADOS estão realçados em verde.

A atualização faz-se necessária em decorrência das seguintes normas que entraram em vigor depois da publicação da 10ª edição do livro:

Decreto nº 8.499, de 12 de agosto de 2015; Lei nº 13.161, de 31 de agosto de 2015; Portaria Interministerial nº 822, de 30 de setembro de 2015; Lei nº 13.169, de 6 de outubro de 2015; Medida Provisória nº 696, de 2 de outubro de 2015; Lei nº 13.183, de 4 de novembro de 2015; Lei nº 13.189, de 19 de novembro de 2015.

Página 6 – Alterar o verde; Acrescentar o azul.

1.8 Ministério do Trabalho e Previdência Social [...]

A Lei 10.683, de 28/5/2003, reorganizou os Ministérios; o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) passou a ser denominado Ministério da Previdência Social (MPS). Atualmente, a assistência social está vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

A Medida Provisória 696, de 2 de outubro de 2015, alterou a Lei 10.683/2003 para, entre outras medidas, promover a fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social, dando origem, mais uma vez, ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. 1.9 Leis básicas da Previdência Social

Página 97 – Acrescentar o azul. ATENÇÃO: as outras células da tabelas permanecem inalteras.

c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas “a” e “b” deste inciso, que, comprovadamente, tenham participação ativa nas atividades rurais ou pesqueiras artesanais do grupo familiar.

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Página 101 – Acrescentar o azul; Excluir o vermelho.

Arqueação bruta (AB) é a expressão do tamanho total de uma embarcação, de

parâmetro adimensional, determinada de acordo com o disposto na Convenção Marítima Internacional sobre Arqueação de Navios (1969) e normas nacionais, sendo função do volume de todos os espaços fechados.

Consideram-se assemelhados a pescador artesanal, dentre outros, o mariscador, o caranguejeiro, o eviscerador (limpador de pescado), o observador de cardumes, o pescador de tartarugas e o catador de algas (IN RFB 971/2009, art. 10, §6º).

Considera-se assemelhado ao pescador artesanal aquele que realiza atividade de apoio à pesca artesanal, exercendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e petrechos de pesca e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do produto da pesca artesanal (RPS, art. 9º, § 14-A).

O pescador profissional que exerça sua atividade exclusiva e ininterruptamente, de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, fará jus ao benefício de seguro-desemprego, no valor de um salário mínimo mensal, durante o período de defeso de atividade pesqueira para a preservação da espécie (Lei 10.779/2003, art. 1º). Cabe ao INSS receber e processar os requerimentos e habilitar os beneficiários. Para fazer jus ao seguro-desemprego, o pescador não poderá estar em gozo de nenhum benefício decorrente de programa de transferência de renda com condicionalidades ou de benefício previdenciário ou assistencial de natureza continuada, exceto pensão por morte e auxílio-acidente (Lei 10.779/2003, art. 2º, §1º).

Páginas 135 a 136 – Excluir o vermelho.

Situação diferente é a do dependente que recebe benefício de pensão por morte

na condição de menor e que, no período anterior à emancipação, ou antes de completar 21 anos de idade, torna-se inválido. Nessa hipótese, o dependente terá direito à manutenção do benefício, independentemente da invalidez ter ocorrido antes ou após o óbito do segurado. Por exemplo: Madalena, segurada do RGPS, faleceu, deixando um filho de 15 anos de idade chamado Pedro. A partir da data do óbito de Madalena, Pedro passou a receber pensão por morte. Aos 19 anos, Pedro tornou-se inválido. Quando Pedro tornou-se inválido, ele ainda não era emancipado. Nessa situação, Pedro receberá a pensão por morte enquanto durar a invalidez, mesmo depois de completar 21 anos de idade. Todavia, se aos 18 anos Pedro tivesse casado, cessaria a pensão na data do casamento, em razão da emancipação. Obviamente, tornando-se inválido depois da emancipação, não terá direito ao restabelecimento da pensão por morte.

No caso de filho que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, mesmo que seja maior de 21 anos, continua sendo dependente do segurado. Caso já tenha sido reconhecida judicialmente tal situação, para considerar este filho como beneficiário na qualidade de dependente não será necessária a realização de perícia médica. Para tal fim, a declaração judicial já é suficiente.

O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave (Lei 8.213/91, art. 77, § 6º). Ou seja, mesmo que passe a exercer atividade remunerada, esse filho permanece com a qualidade de dependente mantida.

A Lei 12.470, de 31/08/2011, acrescentou o §4º ao art. 77 da Lei 8.213/91, determinando que “a parte individual da pensão do dependente com deficiência

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intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, que exerça atividade remunerada, será reduzida em 30%, devendo ser integralmente restabelecida em face da extinção da relação de trabalho ou da atividade empreendedora”. Assim, mesmo que passe a exercer atividade remunerada, este filho permanece com a qualidade de dependente mantida, tendo apenas uma redução de 30% do valor da pensão enquanto estiver exercendo tal atividade.

2.3.5 Equiparados a filhos

Páginas 140 a 141 – Acrescentar o azul; Excluir o vermelho.

Aquele que exerce, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada

sujeita ao RGPS, será obrigatoriamente filiado e inscrito em relação a cada uma dessas atividades (RPS, arts. 9º, §13 e 18, §3º).

A inscrição do segurado em qualquer categoria exige a idade mínima de 16 anos, exceto a do aprendiz, que é permitida a partir dos 14 anos.

Em regra, a inscrição do segurado exige a idade mínima de 16 anos. Mas no caso do menor aprendiz, a inscrição pode ser feita a partir dos 14 anos de idade. Já no caso do empregado doméstico, a inscrição só poderá ser feita a partir dos 18 anos de idade, pois conforme o parágrafo único do art. 1º da Lei Complementar 150/2015, é vedada a contratação de menor de 18 anos para desempenho de trabalho doméstico.

A inscrição do segurado especial será feita de forma a vinculá-lo ao respectivo grupo familiar e conterá, além das informações pessoais, a identificação da propriedade em que desenvolve a atividade e a que título, se nela reside ou o Município onde reside e, quando for o caso, a identificação e inscrição da pessoa responsável pelo grupo familiar (Lei 8.213/91, art. 17, § 4º).

Páginas 178 a 179 – Acrescentar o azul; Excluir o vermelho.

Para efeito de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições

do segurado empregado, do trabalhador avulso e, relativamente ao contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas, a partir da competência abril de 2003, as contribuições dele descontadas pelas empresas (RPS, art. 26, § 4º). Para os demais segurados, é necessária a comprovação do efetivo recolhimento das contribuições.

De acordo com o art. 34, I, da Lei 8.213/91, na redação dada pela Lei Complementar 150/2015, no cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários de contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis. Além disso, conforme o art. 27, I, da Lei 8.213/91, na redação dada pela Lei Complementar 150/2015, para cômputo do período de carência, serão consideradas as contribuições referentes ao período a partir da data de filiação ao RGPS, no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos trabalhadores avulsos. Com base nesses dispositivos, entendo que, para efeito de carência, também passa a ser presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado

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doméstico. Assim, mesmo que o empregador doméstico não recolha as contribuições do empregado doméstico, este não será prejudicado.

Para efeito da carência dos demais segurados, é necessária a comprovação do efetivo recolhimento das contribuições.

Alguns períodos da vida funcional do trabalhador podem ser contados como tempo de contribuição, mesmo sem ter havido a efetiva contribuição. Todavia, embora contem como tempo de contribuição, esses períodos não contam para efeito de carência.

A título de exemplo, relacionamos abaixo alguns períodos que contam como tempo de contribuição, mas não contam para efeito de carência:

I. o tempo de serviço militar obrigatório; II. período em que o segurado recebeu benefício por incapacidade (auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez), entre períodos de atividade; III. período em que o segurado recebeu benefício por incapacidade (auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez) decorrente de acidente do trabalho, intercalado ou não; IV. o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de 1991. Nesse período, o trabalhador rural não contribuía para a previdência social; V. o período anterior à data do recolhimento da primeira contribuição sem atraso dos segurados empregado doméstico, contribuinte individual e facultativo.

Página 189 – Alterar o verde; Excluir o vermelho; Acrescentar o azul.

Data do requerimento da aposentadoria por tempo de contribuição

Idade + tempo de contribuição

Tempo mínimo de contribuição

Homem Mulher Homem Mulher

Até 30/12/2018 95 85

35 30

De 31/12/2018 a 30/12/2020 96 86

De 31/12/2020 a 30/12/2022 97 87

De 31/12/2022 a 30/12/2024 98 88

De 31/12/2024 a 30/12/2026 99 89

A partir de 31/12/2026 100 90

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Página 233 – Alterar o verde; Excluir o vermelho; Acrescentar o azul.

Data do requerimento da aposentadoria por tempo de contribuição

Idade + tempo de contribuição

Tempo mínimo de contribuição

Homem Mulher Homem Mulher

Até 30/12/2018 95 85

35 30

De 31/12/2018 a 30/12/2020 96 86

De 31/12/2020 a 30/12/2022 97 87

De 31/12/2022 a 30/12/2024 98 88

De 31/12/2024 a 30/12/2026 99 89

A partir de 31/12/2026 100 90

Página 295 – Acrescentar o azul.

O pagamento do salário-família será devido a partir da data da apresentação da

certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, estando condicionado à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória, até seis anos de idade, e de comprovação semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos sete anos de idade (RPS, art. 84). O empregado doméstico deve apresentar apenas a certidão de nascimento (Lei 8.213/91, art. 67, parágrafo único).

2.8.6 Suspensão do benefício

Página 304 – Excluir o vermelho.

No período de salário-maternidade da segurada empregada doméstica, caberá ao

empregador recolher apenas a parcela da contribuição a seu cargo (alíquota de 12%), sendo que a parcela devida pela empregada doméstica será descontada pelo INSS do valor do benefício.

Página 307 – Alterar o verde.

O pagamento do salário-maternidade cessa: a) Após o decurso do prazo legal (visto no tópico 2.9.12);

Páginas 310 a 311 – Alterar o verde; Excluir o vermelho. ATENÇÃO: Excluir também a nota de rodapé.

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De acordo com o disposto no art. 74 da Lei 8.213/91, a pensão por morte será

devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:

I. do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste; II. do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; III. da decisão judicial, no caso de morte presumida.

No caso do disposto no inciso II, a data de início do benefício será a data do

óbito, aplicados os devidos reajustamentos até a data de início do pagamento, não sendo devida qualquer importância relativa ao período anterior à data de entrada do requerimento (RPS, art. 105, §1º). Ou seja, tratando-se de benefício de pensão por morte cujo requerimento tenha sido formulado após o decurso do prazo de noventa dias do óbito, a data do início do pagamento (DIP) será a data do requerimento, ainda que a data do início do benefício (DIB) seja fixada no óbito. Neste caso, as prestações somente serão devidas a partir da data da entrada do requerimento (DER). Nesse sentido, confira o seguinte julgado do STJ:

Agravo regimental. Previdenciário. Pensão por morte. Termo inicial. Art. 74 da Lei nº 8.213/1991. 1. Segundo a compreensão firmada neste Superior Tribunal de Justiça, tratando-se de benefício de pensão por morte cujo requerimento tenha sido formulado após o decurso do prazo de trinta dias do óbito, o seu termo inicial deve ser fixado na data do pleito administrativo. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. 1

Segundo entendimento do STJ, no que diz respeito ao termo inicial da pensão por

morte, o dependente absolutamente incapaz tem direito ao benefício no período compreendido entre o óbito do segurado e a data do pedido administrativo.

Também conforme o STJ, a pensão por morte será devida ao dependente menor de dezoito anos desde a data do óbito, ainda que tenha requerido o benefício passados mais de noventa dias após completar dezesseis anos. De acordo com o inciso II do art. 74 da Lei 8.213/1991, a pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data do requerimento, caso requerida após noventa dias do óbito. Entretanto, o art. 79 da referida lei dispõe que tanto o prazo de decadência quanto o prazo de prescrição são inaplicáveis ao “pensionista menor”. A menoridade de que trata esse dispositivo só desaparece com a maioridade, nos termos do art. 5º do CC – segundo o qual “A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil” –, e não aos dezesseis anos de idade. Nesse sentido, confira o seguinte julgado do STJ:

Página 325 – Alterar o verde; Excluir o vermelho; Acrescentar o azul.

O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) será

considerado na contagem das 18 contribuições mensais de que tratam as alíneas “b” e “c” do inciso V do § 2º do art. 77 da Lei 8.213/91.

O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave (Lei 8.213/91, art. 77, § 6º).

A regra estabelecida no inciso IV do § 2º do art. 77 da Lei 8.213/91 somente entrará em vigor: (a) em relação às pessoas com deficiência intelectual ou mental, no

1 AgRg no REsp 1181655/RS, Rel. Min. Haroldo Rodrigues, 6ª T., DJe 30/08/2010. 

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dia 18/06/2017; (b) em relação às pessoas com deficiência grave, 180 dias depois da publicação da Lei 13.135, de 17 de junho de 2015.

A Lei 13.183, de 4 de novembro de 2015, deu uma nova redação ao inciso II do § 2º do art. 77 da Lei 8.213/91. A nova redação é a seguinte:

II – para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; Mas a Lei 13.146/2015, conforme o seu art. 127, somente entrará em vigor após

decorridos 180 dias de sua publicação oficial. A Lei 13.146/2015 foi publicada no Diário Oficial da União no dia 7 de julho de 2015.

II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; Mas esse dispositivo da Lei 13.183/2015, conforme o seu art. 8º, I, somente

entrará em vigor no dia 3 de janeiro de 2016. Reverterá em favor dos demais dependentes da mesma classe a cota individual

daquele cujo direito à pensão por morte cessar (Lei 8.213/91, art. 77, § 1º).

Página 326 – Alterar o verde. ATENÇÃO: as outras células da tabelas permanecem inalteras.

Início do pagamento do benefício

I. Regra geral: a) data do óbito, quando requerido até 90 dias depois deste b) data do requerimento, quando requerido após os 90 dias II. Nos casos de morte presumida: a) data da sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária; ou b) data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, mediante prova hábil.

Página 334 – Excluir o vermelho; Alterar o verde; Acrescentar o azul.

Havendo mais de um dependente com direito ao auxílio-reclusão, o benefício será

rateado entre todos, em partes iguais. Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito ao benefício cessar, mas sem o acréscimo da correspondente cota individual de dez por cento (Lei 8.213/91, art. 77, § 1º).

2.11.6 Data de início do benefício

A data de início do benefício será fixada na data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até 90 dias depois desta, ou na data do requerimento, se posterior (RPS, art. 116, §4º c/c Lei 8.213/91, art. 74, I).

Page 8: Atualização da 10ª edição do Manual de Direito Previdenciário§ão da 10ª edição do Manual de Direito Previdenciário Hugo Goes Orientações : Para realizar as alterações,

Página 336 – Alterar o verde. ATENÇÃO: as outras células da tabelas permanecem inalteras.

Início do benefício Data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até 90 dias depois desta, ou na data do requerimento, se posterior.

Página 344 – Acrescentar o azul.

Conforme o caput do art. 115 da Lei 8.213/91, podem ser descontados dos

benefícios: (I) contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social; (II) pagamento de benefício além do devido; (III) Imposto de Renda retido na fonte; (IV) pensão de alimentos decretada em sentença judicial; (V) mensalidades de associações e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas, desde que autorizadas por seus filiados; (VI) pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, públicas e privadas, quando expressamente autorizado pelo beneficiário, até o limite de trinta por cento do valor do benefício (VI) pagamento de empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, ou por entidades fechadas ou abertas de previdência complementar, públicas e privadas, quando expressamente autorizado pelo beneficiário, até o limite de 35% do valor do benefício, sendo 5% destinados exclusivamente para: (a) amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou (b) utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito.

Na hipótese de benefício recebido indevidamente por beneficiário do RGPS, o desconto será feito em parcelas, conforme dispuser o regulamento, salvo má-fé (Lei 8.213/91, art. 115, §1º). Nos casos comprovados de dolo, fraude ou má-fé, o desconto deverá ser feito de uma só vez, ou mediante acordo de parcelamento, sendo os valores devidamente atualizados. O fato de o beneficiário restituir os valores recebidos indevidamente não impede a aplicação de outras penalidades legais.

Página 407 – Excluir o vermelho.

IV. quinze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho.

A Medida Provisória 680, de 6 de julho de 2015, deu nova redação ao inciso II do

art. 22 da Lei 8.212/91. A nova redação é a seguinte:

I – vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, o valor da compensação pecuniária a ser

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paga no âmbito do Programa de Proteção ao Emprego – PPE, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.

Mas, conforme o art. 9º da Medida Provisória 680/2015, a referida mudança

legislativa somente entrará em vigor no primeiro dia do quarto mês subsequente ao de sua publicação. A Medida Provisória 680/2015 foi publicada no Diário Oficial da União no dia 7 de julho de 2015. Assim, a mencionada mudança legislativa somente entrará em vigor no dia 01/11/2015.

2.3.2.1 Contribuição da empresa sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos

Página 414 – Acrescentar o azul.

Observe que para a contribuição da empresa se enquadrar no art. 195, I, “a”, da

Constituição Federal, a pessoa que lhe presta serviço há de ser física, e não uma pessoa jurídica. Os cooperados são pessoas físicas, mas a cooperativa de trabalho é uma pessoa jurídica. No caso em tela, quem está prestando serviço à empresa é a cooperativa ou os cooperados? No julgamento do RE 595.838/SP, o STF entendeu que o prestador do serviço é a cooperativa de trabalho. Por esta razão, declarou a inconstitucionalidade da contribuição previdenciária prevista na Lei 8.212/91, art. 22, IV.

De acordo com o § 4º do art. 19 da Lei 10.522/2002, a Secretaria da Receita Federal do Brasil não constituirá os créditos tributários relativos às matérias decididas de modo desfavorável à Fazenda Nacional pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de julgamento realizado nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil (com repercussão geral reconhecida). Mas essa aquiescência por parte da Receita Federal é condicionada à manifestação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional editou, em 24 de fevereiro de 2015, a NOTA/PGFN/CASTF/Nº.174/2015 incluindo a presente matéria na lista de dispensa de contestar e recorrer. Assim, no tocante à contribuição previdenciária em tela, fica a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional autorizada a não contestar, a não interpor recurso ou a desistir do que tenha sido interposto.

Em razão do disposto no art. 19 da Lei nº 10.522/2002 e na Nota PGFN/CASTF nº 174/2015, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) encontra-se vinculada ao referido entendimento, de forma que a contribuição previdenciária em tela deixou de ser devida, e os pagamentos já efetuados são considerados indevidos, passíveis, portanto, de restituição ou compensação.

2.3.2.4 Contribuição da empresa para o RAT (antigo SAT)

Página 426 – Acrescentar o azul.

No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos neste

tópico, mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei 8.212/91,

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a empresa contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços (Lei 12.546/2011, art. 7º, §6º).

2.3.2.7.1 Desoneração da folha de pagamento a partir de 01/12/2015

A Lei 13.161, de 31 de agosto de 2015, deu uma nova redação aos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011. Mas essa nova redação somente entrará em vigor a partir do dia 01/12/2015 (Lei 13.161/2015, art. 7º, I).

A principal mudança que será introduzida pela Lei 13.161/2015 é que a desoneração passará a ser facultativa. Ou seja, as empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento terão o direito de escolher se querem contribuir sobre: (a) o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; ou (b) a folha de pagamento, na forma prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei 8.212/91.

A opção pela tributação substitutiva prevista nos arts. 7º e 8º da Lei 12.546/2011 será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano calendário. Excepcionalmente, para o ano de 2015, a opção por essa tributação substitutiva será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a novembro de 2015, ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para o restante do ano. No caso de empresas que contribuem simultaneamente com as contribuições previstas nos arts. 7º e 8º da Lei 12.546/2011, a opção valerá para ambas as contribuições, e não será permitido à empresa fazer a opção apenas com relação a uma delas. Para as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0, a opção dar-se-á por obra de construção civil e será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à competência de cadastro no CEI ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada para a obra, e será irretratável até o seu encerramento.

Outra mudança que será introduzida pela Lei 13.161/2015 diz respeito a alterações nos valores das alíquotas.

A base de cálculo continuará sendo o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. As alíquotas que incidirão sobre essa base de cálculo serão as seguintes:

Empresas Alíquota

a) que prestam serviços de tecnologia da informação (TI) e tecnologia da informação e comunicação (TIC); b) que exercem atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados; c) do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0; d) do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0; e) de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0.

4,5%

a) de call center; b) de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal,

3%

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interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0; c) de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0; d) de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0.

a) de transporte aéreo de carga; b) de transporte aéreo de passageiros regular; c) de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem; d) de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem; e) de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso; f) de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso; g) de transporte por navegação interior de carga; h) de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares; i) que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados, enquadradas nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0; j) de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-2 da CNAE 2.0; k) de transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 4911-6 da CNAE 2.0; e l) jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei no 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0. m) que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06 e 87.02, exceto 8702.90.10.

1,5%

Que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09, 02.10.1, 0210.99.00, 03.03, 03.04, 0504.00, 05.05, 1601.00.00, 16.02, 1901.20.00 Ex 01, 1905.90.90 Ex 01 e 03.02, exceto 0302.90.00.

1%

a) de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos; b) de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário. c) de manutenção e reparação de embarcações; d) de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II da Lei 12.546/2011; e) que fabricam os produtos classificados na TIPI, nos códigos referidos no Anexo I da Lei 12.546/2011 (ressalvados os códigos enquadrados nas alíquotas de 1,5%% e 1%).

2,5%

TIPI é a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados,

aprovada pelo aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011. No caso de empresas que se dediquem a atividades ou fabriquem produtos

sujeitos a alíquotas sobre a receita bruta diferentes, o valor da contribuição será calculado mediante aplicação da respectiva alíquota sobre a receita bruta correspondente a cada atividade ou produto.

2.3.2.8 Contribuição da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional

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Página 431 – Acrescentar o azul. ATENÇÃO: Excluir a NOTA DE RODAPÉ

Para algumas atividades de prestação de serviços, mesmo sendo optante pelo

Simples Nacional, a empresa será obrigada a recolher suas contribuições previdenciárias da mesma forma que as não optantes. Isto ocorre se a empresa optante pelo Simples Nacional desenvolver alguma das seguintes atividades de prestação de serviços: (a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; (b) serviço de vigilância, limpeza ou conservação; (c) serviços advocatícios.

2.3.2.13 Contribuição patronal do microempreendedor individual 2

Páginas 438 a 439 – Excluir o vermelho; Acrescentar o azul.

As contribuições previdenciárias patronais, a cargo do empregador doméstico, são

as previstas nos incisos II e III do art. 34 da Lei Complementar 150/2015. Assim, as contribuições previdenciárias a cargo do empregador doméstico são as seguintes:

a) 8% de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei 8.212/91; b) 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho.

De acordo com o § 1º do art. 34 da Lei Complementar 150/2015, as

contribuições incidem sobre a remuneração paga ou devida no mês anterior, a cada empregado [doméstico], incluída na remuneração a gratificação de Natal (13º salário). Assim, podemos resumir as contribuições patronais previdenciárias do empregador doméstico por meio do seguinte quadro:

Quando trata da contribuição patronal do empregador doméstico, o art. 34, II, da Lei Complementar 150/2015, faz referência expressa ao art. 24 da Lei 8.212/91. A base de cálculo da contribuição previdenciária do empregador doméstico, prevista no art. 24 da Lei 8.212/91, é o salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. Isso nos permite inferir, em uma perspectiva sistemática, que a base de cálculo da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico é o salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. Assim, podemos resumir as contribuições previdenciárias a cargo do empregador doméstico por meio do seguinte quadro:

Contribuições patronais previdenciárias do empregador doméstico

Destinação Alíquota Base de cálculo

Para a seguridade social 8% Remuneração paga ou devida a cada empregado doméstico, incluída na remuneração a

gratificação natalina Para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho 0,8%

2 As regras relativas ao microempreendedor individual só produzirão efeitos a partir de 1º de julho de 2009 (LC 128/08, art. 14, III). 

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Salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço

O empregador doméstico fornecerá, mensalmente, ao empregado doméstico

cópia do documento de arrecadação do Simples Doméstico. Conforme o art. 31 da Lei Complementar 150/2015, o Simples Doméstico deverá

ser regulamentado no prazo de 120 dias a contar da data de entrada em vigor dessa lei. O Simples Doméstico será disciplinado por ato conjunto dos Ministros de Estado da Fazenda, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego que disporá sobre a apuração, o recolhimento e a distribuição dos recursos recolhidos (LC 150/2015, art. 32).

2.3.3.1 Dedução da contribuição previdenciária do empregador doméstico no imposto de renda

Página 443 – Acrescentar o azul; Excluir o vermelho.

A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL é o valor

do resultado do exercício, antes da provisão para o imposto de renda (Lei 7.689/88, art. 2º, caput).

Para as pessoas jurídicas em geral, sobre o valor da base de cálculo incidirá alíquota de 9%. Contudo, a alíquota será de 20% para as seguintes pessoas jurídicas: (I) empresas de seguros privados; (II) empresas de capitalização; (III) bancos de qualquer espécie; (IV) distribuidoras de valores mobiliários; (V) corretoras de câmbio e de valores mobiliários; (VI) sociedades de crédito, financiamento e investimentos; (VII) sociedades de crédito imobiliário; (VIII) administradoras de cartões de crédito; (IX) sociedades de arrendamento mercantil; (X) cooperativas de crédito; (XI) associações de poupança e empréstimo (Lei 7.689/88, art. 3º).

De acordo com o art. 3º da Lei 7.689/88, na redação dada pela Lei 13.169/2015, a alíquota da CSLL é de:

I - 20%, no período compreendido entre 01/09/2015 e 31/12/2018, e 15% a partir de 01/01/2019, no caso das seguintes pessoas jurídicas: (a) de seguros privados; (b) de capitalização; (c) os bancos de qualquer espécie; (d) distribuidoras de valores mobiliários; (e) corretoras de câmbio e de valores mobiliários; (f) sociedades de crédito, financiamento e investimentos; (g) sociedades de crédito imobiliário; (h) administradoras de cartões de crédito; (i) sociedades de arrendamento mercantil; (j) associações de poupança e empréstimo; II - 17%, no período compreendido entre 01/10/2015 e 31/12/2018, e 15% a partir de 01/01/2019, no caso das cooperativas de crédito; III - 9%, no caso das demais pessoas jurídicas.

O microempreendedor individual (MEI) não estará sujeito à incidência da CSLL

(LC 123/06, art. 18-A, §3º, VI).

Páginas 444 e 445 – Acrescentar o azul; Excluir o vermelho.

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O fato gerador destas contribuições será: (I) a entrada de bens estrangeiros no território nacional; ou (II) o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado (Lei 10.865/2004, art. 3º). De acordo com os artigos 7º e 8º da Lei 10.865/2004, em relação a cada um desses fatos geradores, em regra, as contribuições serão calculadas da seguinte forma:

Fato gerador Base de cálculo Contribuição Alíquota

Entrada de bens estrangeiros no território nacional.

O valor aduaneiro.

PIS/Pasep Importação 2,1%

Cofins Importação 9,65%

O pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado.

O valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza - ISS e do valor das próprias contribuições.

PIS/Pasep Importação 1,65%

Cofins Importação 7,6%

Em relação ao primeiro fato gerador, a base de cálculo será o valor aduaneiro,

assim entendido o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições. No tocante ao segundo fato gerador, a base de cálculo será o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza - ISS e do valor das próprias contribuições (Lei 10.865/2004, art. 7º).

Sobre o valor da base de cálculo, em regra, incidirão as seguintes alíquotas: (I) 1,65%, para o PIS/PASEP-Importação; e (II) 7,6%, para a COFINS-Importação (Lei 10.865/2004, art. 8º).

2.4.5 Contribuição sobre a receita de concursos de prognósticos

Página 446 – Acrescentar o azul; Excluir o vermelho.

Nota: Constituição Federal, art. 243, parágrafo único: Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá em benefício de instituições e pessoal especializado no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de tráfico dessas substâncias a fundo especial com destinação específica, na forma da lei.

VII. 40% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal;

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Página 494 – Acrescentar o azul; Excluir o vermelho. ATENÇÃO: as demais linhas da tabela permanecerão inalteradas.

Até dia 7 do mês seguinte ao da competência. Se não houver expediente bancário, o recolhimento deverá ser antecipado para o dia útil imediatamente anterior. (Lei 8.212/91, art. 32-C, §§3º e 5º)

a) Contribuição recolhida pelo segurado especial incidente sobre a receita bruta da comercialização da produção rural (Lei 8.212/91, art. 25); b) Contribuição arrecadada pelo segurado especial dos trabalhadores a seu serviço. c) Contribuição descontada do empregado doméstico; d) Contribuição patronal do empregador doméstico (8% + 0,8%).

Até o dia 7 do mês seguinte ao da competência, prorrogando-se para o dia útil subsequente, quando não houver expediente bancário naquele dia (Lei 8.212/91, art. 30, V, c/c § 2º, I).

a) Contribuição do segurado empregado doméstico; b) Contribuição patronal do empregador doméstico.

Até o dia 20 do mês seguinte ao da competência, prorrogando-se para o dia útil subsequente, quando não houver expediente bancário naquele dia (Resolução CGSN 94/2011, art. 38).

A contribuição do microempreendedor individual (MEI) de 5% incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição, recolhida na condição de segurado contribuinte individual (Lei 8.212/91, art. 21, § 2º, II, “a”).

Página 538 – Excluir o vermelho. ATENÇÃO: Excluir também a NOTA DE RODAPÉ

O segurado facultativo, em qualquer hipótese, é dispensado da entrega da GFIP.

O microempreendedor individual (MEI) também está dispensado da entrega da GFIP (LC 123/06, art. 18-A, §13). 3

É facultado ao empregador doméstico recolher FGTS para o seu empregado. No entanto, ao decidir fazê-lo, não poderá interromper o recolhimento, salvo se houver rescisão contratual. Caso não haja o recolhimento para o FGTS, o empregador doméstico fica dispensado da entrega da GFIP.

A Emenda Constitucional 72, de 2 de abril de 2013, estendeu aos empregadores domésticos a obrigatoriedade de recolhimento do FGTS. Mas este direito dos empregados domésticos ainda está pendente de regulamentação, que será feita mediante lei a ser editada pelo Congresso Nacional. Quando isso acontecer, a entrega da GFIP passará a ser obrigatória para o empregador doméstico.

Os órgão públicos não devem incluir na GFIP os servidores amparados por Regime Próprio de Previdência Social. Assim, na GFIP dos órgão públicos deve constar apenas os trabalhadores vinculados ao RGPS.  

3 As regras relativas ao microempreendedor individual só produzirão efeitos a partir de 1º de julho de 2009 (LC 128/08, art. 14, III).