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ATUALIDADES

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ATUALIDADES

ATUALIDADES 1- A CRISE DA SEGURANÇA

Na última década, a questão da segurança pública passou a ser considerada problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil. A segurança ganhou enorme visibilidade pública e jamais, em nossa história recente, esteve tão presente nos debates tanto de especialistas como do público em geral.

Os problemas relacionados com o aumento das taxas de criminalidade, o aumento da

sensação de insegurança, sobretudo nos grandes centros urbanos, a degradação do espaço público, as dificuldades relacionadas à reforma das instituições da administração da justiça criminal, a violência policial, a ineficiência preventiva de nossas instituições, a superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens em conflito com a lei, corrupção, aumento dos custos operacionais do sistema, problema relacionados à eficiência da investigação criminal e das perícias policiais e morosidade judicial, entre tantos outros, representam desafios para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil.

A amplitude dos temas e problemas afetos à segurança pública alerta para a necessidade

de qualificação do debate sobre segurança e para a incorporação de novos atores, cenários e paradigmas às políticas públicas.

O problema da segurança, portanto, não pode mais estar apenas adstrito ao repertório

tradicional do direito e das instituições da justiça, particularmente, da justiça criminal, presídios e polícia. Evidentemente, as soluções devem passar pelo fortalecimento da capacidade do Estado em gerir a violência, pela retomada da capacidade gerencial no âmbito das políticas públicas de segurança, mas também devem passar pelo alongamento dos pontos de contato das instituições públicas com a sociedade civil e com a produção acadêmica mais relevante à área.

Em síntese, os novos gestores da segurança pública (não apenas policiais, promotores,

juízes e burocratas da administração pública) devem enfrentar estes desafios além de fazer com que o amplo debate nacional sobre o tema transforme-se em real controle sobre as políticas de segurança pública e, mais ainda, estimule a parceria entre órgãos do poder público e sociedade civil na luta por segurança e qualidade de vida dos cidadãos brasileiros.

Motivos para a problemática 1- Limbo sócio-jurídico "Nossa Constituição não diz o que é segurança pública, nenhuma lei diz que segurança

pública é proteger a população ou investigar criminoso, só diz por quem a segurança vai ser exercida".

2- Precariedade do sistema penitenciário Atualmente o Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo, com 622 mil

detentos e apenas 371 mil vagas, de acordo com o Ministério da Justiça. De 2000 para cá, a população carcerária mais que dobrou de tamanho.

3- Reformas que não saem do papel

"O plano nacional de segurança pública de hoje é (semelhante ao) de 2002, então temos uma série de reformas que se discutem mas não foram concretizadas até hoje, como reforma do código penal, desmilitarização da polícia, mais recursos para políticas públicas".

4- Falta de investigação O estudo "Diagnóstico da Investigação de Homicídios no Brasil", realizado pelo Conselho

Nacional do Ministério Público (CNMP) e divulgado em 2012, apontou que a média nacional de resolução de homicídios é de apenas de 5%. No Reino Unido, esse número é de 93%.

5- Recursos Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2016, o Brasil gasta 1,5% do PIB em

segurança pública, um pouco menos dos gastos da França na área (1,7% do PIB). "Precisamos de muito mais dinheiro", afirma.

Outro problema é a forma como esse valor é repassado. "Os mecanismos de finanças precisam ser revisados. Atualmente esse dinheiro é repassado

por convênios, mas o custo do repasse é caro porque passa por impasses burocráticos. A segurança precisa de dinheiro constante e planejamento, o comandante precisa saber quanto dinheiro vai receber a cada ano para pensar em um plano de trabalho. Isso não acontece hoje", explica o especialista.

CRISE DE SEGURANÇA NO RIO DE JANEIRO Aumento da sensação continua de insegurança: a cidade vive a maior crise de

segurança pública em mais de uma década, com indicadores de violência se aproximando do patamar dos anos anteriores às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras), que começaram a ser estabelecidas em 2008.

O estado não chegou ao mesmo patamar de homicídios de dez anos atrás, mas caminha

rapidamente nesta direção, diz o sociólogo Ignacio Cano, sociólogo e pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

>Deterioração de UPP’s: Nos últimos cinco anos, o número de tiroteios em comunidades

com UPPs aumentou 13.746%, de acordo com um estudo feito pela própria Polícia Militar. O número de confrontos nas favelas com UPPs passou de 13, em 2011, para 1.555, em 2016. As trocas de tiros se intensificaram nas últimas semanas, notadamente no Complexo do Alemão, onde a PM atua para instalar uma cabine blindada numa das principais vias da comunidade Nova Brasília.

>Crise financeira e politica: o cenário de recessão e grave crise financeira no Estado do

Rio tem castigado servidores públicos estaduais de vários setores - e não é diferente com a Polícia Militar. Turistas desavisados que chegavam ao aeroporto do Galeão para a Olimpíada no ano passado foram recebidos por um grupo de policiais em protesto empunhando bandeiras dando as boas vindas ao "inferno" - "welcome to hell", dizia em inglês, avisando que policiais e bombeiros não estavam recebendo seus salários, e quem chegasse ao Rio não estaria seguro. De lá para cá, a situação se tornou mais crítica. Devido à crise, policiais ainda não receberam 13º salário nem as bonificações a que têm direito. Maria Isabel Couto, da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/DAPP), diz que a escassez de recursos vem prejudicando a infraestrutura e as condições de trabalho da polícia, aumentando a situação de vulnerabilidade.

>Expansão da mancha de criminalidade: A década entre 2006 e 2016 foi marcada por um período de otimismo que teve seu ápice em 2011, ano que apresentou os melhores indicadores de segurança. Em seguida, a situação começou a se deteriorar. Ao fim do período, a violência não voltou ao que era; mas se reconfigurou e se espalhou geograficamente pelo Estado.

2- A POLITICA

A transição do ano de 2016 para 2017 foi dotado de muitas pontos que denotam importância no contexto geopolítico e econômico global. A relativa surpresa da eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos – embora alguns analistas a tivessem previsto – e o ano de 2017 começou com ainda mais surpresas, ao se constatar que o presidente, uma vez no poder, pretendia cumprir algumas de suas piores promessas de uma campanha eleitoral literalmente heterodoxa para os padrões normalmente menos excitantes das eleições presidenciais americanas. Todas as suas ações – proibição do ingresso nos EUA de cidadãos de alguns países islâmicos, construção de um muro na fronteira com o México, retirada dos EUA da Parceria TransPacífica (TPP), ameaça de cancelamento, ou reforma, do acordo de livre comércio da América do Norte (Nafta), reorganização da OTAN, revisão do posicionamento estratégico dos EUA em diversos cenários que representam preocupações de segurança militar para os planejadores do Pentágono e até para os parceiros envolvidos nesses diferentes esquemas, enfim, uma gama variada de assuntos que interessam, virtualmente, o mundo inteiro – causaram grande impacto mediático, algum impacto nas relações bilaterais e nos foros multilaterais, e legítimos sentimentos de inquietação ao redor do mundo.

O único país que parece ter recebido bem, pelo menos até agora, a eleição e o posicionamento do novo presidente dos EUA, é a Rússia, e alguns outros próximos da linha “quanto pior para os EUA, melhor para o mundo”. Embora seja previsível algum recuo posterior – inclusive por pressão do establishment responsável das instituições de governança nos EUA – nas medidas extremas anunciadas pelo imprevisível presidente, não há nenhuma dúvida de que neste ano de 2017, e talvez nos próximos três também, o mundo ainda vai se defrontar com inúmeras, e desagradáveis, surpresas vindas dessa nova e excitante fonte de notícias ao estilo “acredite se quiser”. Jornalistas não podem reclamar da pletora de material adicional em suas caixas de entrada, muito embora a maior parte possa ser descartada como “besteirol” inconsequente, mas o fato é que a maior parte da comunidade internacional tem, sim, razão ao ficar preocupada com as inesperadas e imprevisíveis políticas que o bizarro presidente promete ainda brindar esta nossa pobre humanidade. Trump investigado por chefe do FBI

O presidente americano, Donald Trump, reconheceu que está sendo investigado pela demissão do ex-diretor do FBI, James Comey. Em uma mensagem publicada em seu Twitter, ele criticou o processo, que chamou de caça às bruxas. "Estou sendo investigado por demitir o diretor do FBI, pelo homem que me disse que deveria demitir o diretor do FBI. Caça às bruxas!".

O mandatário também voltou a insistir na ausência de provas sobre um conluio com a Rússia para vencer aseleições do ano passado, apesar de várias investigações sobre o tema. "Após sete meses de investigações e audiências em comissões sobre meu 'conluio com os russos' ninguém foi capaz de mostrar qualquer prova. Triste!", escreveu no Twitter. O Departamento de Justiça e várias comissões do Congresso investigam alegações de cumplicidade entre a Rússia e o comitê de campanha de Trump para ajudá-lo a vencer as eleições e chegar à Casa Branca. O presidente já afirmou em diversas oportunidades que

considera toda a polêmica sobre seu relacionamento com a Rússia o que chama de "fake news". Em um tuíte recente, Trump escreveu que os americanos "testemunha, a maior caçada às bruxas na história política americana, liderada por algumas pessoas muito ruins e conflituosas".

Notícias publicadas por parte da imprensa americana indicam que o procurador

especial designado para acompanhar o caso da Rússia, Robert Mueller, está investigando o próprio presidente. Trump seria objeto de investigação por suposta obstrução de justiça, ao ter pressionado o ex-diretor do FBI James Comey a 'esquecer' de continuar investigando um alto funcionário da Casa Branca, o ex-assessor Michael Flynn. Trump suspende acordos com Cuba O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (16/06) o “cancelamento” do acordo firmado pelo ex-presidente Barack Obama com Cuba. Apesar de dizer que estaria descartando todo o pacto, a anulação é apenas parcial. O cancelamento é parcial porque, por exemplo, a recém-aberta embaixada em Havana não será fechada. "A nossa embaixada permanece aberta com a esperança que os nossos paísespossam forjar um caminho muito melhor", afirmou o presidente norte-americano. A mudança de política inclui o apoio pessoal de Trump ao embargo comercial e financeiro norte-americano à ilha e a oposição aos pedidos internacionais para que o Congresso derrube o bloqueio. A suspensão do bloqueio econômico é algo que só pode ser decidido pelo Congresso dos EUA, controlado agora pelos republicanos na Câmara e no Senado. O presidente norte-americano se disse disposto a negociar o que chamou de “acordo melhor” com Havana, mas apenas se houver avanços "concretos" para a realização de "eleições livres" e a liberdade do que ele classificou como "prisioneiros políticos". Decreto migratório de Trump A Suprema Corte dos EUA autorizou, nesta segunda-feira (26), que o decreto que proíbe a entrada de cidadãos de seis países de maioria muçulmana no país entre parcialmente em vigor. A decisão reduz o alcance de sentenças judiciais emitidas por instâncias inferiores e que bloqueavam completamente a ordem executiva.

O decreto proíbe a entrada de refugiados e cidadãos de seis países de maioria muçulmana. Estão na lista Síria, Somália, Irã, Líbia, Sudão e Iêmen. O Iraque inicialmente constava na relação, mas foi retirado por Trump posteriormente do decreto.

A decisão da justiça também permite que a ordem, emitida em março, seja colocada em vigor imediatamente, com algumas restrições. A regra, porém, não afeta aqueles que já têm ligação comprovada com pessoas ou empresas nos Estados Unidos.

Reino Unido e a saída da EU

Reino Unido deu início oficialmente na manhã desta quarta-feira (29) ao processo de saída da União Europeia. O afastamento efetivo só acontecerá depois de pelo menos dois anos de negociação com os outros 27 integrantes do bloco. Esta é a 1ª vez que um país pede para deixar o grupo.

O embaixador britânico na União Europeia, Tim Barrow, entregou nesta manhã ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, uma carta que simboliza o acionamento do Artigo 50 do Tratado de Lisboa – dando início às discussões sobre o processo de afastamento. A carta de oito páginas é assinada pela pela premiê britânica, Theresa May. Macron assume a França, e alcança maioria no Parlamento

A República em Movimento (LREM), partido do presidente da França, Emmanuel Macron, terá maioria absoluta na Assembleia Nacional, câmara baixa do Parlamento. A ultradireitista Frente Nacional, de Marine Le Pen, não alcançou, de novo a meta de ter bancada própria, ao obter 8 cadeiras.

O Partido Socialista, do ex-presidente François Hollande, que controlava a maioria na Assembleia Nacional, ficará a partir de agora com 46 deputados junto a seus aliados ecologistas.

O segundo turno do pleito foi marcado pela altíssima abstenção, com participação em torno de 42% dos eleitores, o que estabeleceria um recorde negativo na V República, fundada em 1958.

Com o resultado, acaba a dicotomia entre Socialistas e Republicanos, que dominaram a política francesa desde a fundação da V República, em 1958. Os números abriram crises em ambos os partidos.

GUERRA AO TERROR EM 2017

O ano de 2017 tem sido marcado por muitos debates e embates pela combate ao Terror, principalmente frente ao EI, os conflitos na Siria tem chamado atenção do público global, mas os eventos continuam se reproduzir pelo globo.

A PROBLEMATICA QUE ENVOLVE OS REFUGIADOS Conflitos locais, guerra civil e fome fizeram com que o número de refugiados e deslocados

no mundo aumentasse ainda mais em 2016, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (19), tornando a atual crise humanitária a mais grave desde a fundação da ONU, em 1945.

Os países com maior número de refugiados são Síria, Afeganistão, Sudão do Sul e Somália,

e os países que mais os recebem são Turquia, Paquistão, Líbano, Irã, Uganda, Etiópia e Jordânia, não países desenvolvidos.

O número de refugiados e deslocados no mundo atingiu 65,6 milhões de pessoas no ano passado, um crescimento de 300 mil na comparação com 2015, segundo o Relatório Global Sobre Deslocamento Forçado em 2016, divulgado pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).

A guerra na Síria, que já dura 6 anos, é a causa do maior fluxo de refugiados do planeta. São5,5 milhões de pessoas que deixaram o país em busca de um local mais seguro, segundo o relatório do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).

A VENEZUELA No contexto latino-americano as noticias que compreendem a atualidade política

venezuelana tem sido colocado em voga nas principais mídias. O momento de instabilidade política reflete diretamente na condição de vida do povo, assim temos dois eixos para compreensão da crise politica na Venezuela:

-Contexto político interno; -Contexto econômico.

3- O ASPECTO EDUCAÇÃO

O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).

Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a

respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.

- A Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013 alterou a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação), instituindo o ensino obrigatório no Brasil entre 4 e 17 anos de idade. Esta lei também "dividiu" o ensino em três fases: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

- Em 25 de junho de 2014, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sancionou o Plano

Nacional de Educação. O plano criou 20 metas que devem ser atingidas até o ano de 2024, além de destinar 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Educação.

- 25 de agosto é o Dia Nacional da Educação Infantil.

4- Crise Politica As sérias noticias que emanam principalmente do Poder central brasileiro decorrem

como parte de uma profunda crise politica que envolve o país principalmente desde o ano de 2015, que culminou no Impeachment da Sr° Dilma Roussef eleita no ano de 2014. Desde os primeiros momentos desta crise os resultados para a população tem se mostrado

extremamente nocivos, de maneira que a instabilidade tem afeto todos os setores segmentados do país, permeando da politica até a economia e os investimentos públicos do Estado. A tal crise deflagrada no ano de 2015 se encaminha e tem tomado parte importante

das discussões no cenário nacional, envolvendo principalmente os lideres nacionais, a exemplo a figura do Presidente Michael Temer, que se sustentado no poder graças a manobras sucessivas de sua base aliada. Tem-se no cenário politico nacional dois grupos e um embate pelas perspectivas de

retomada do crescimento:

O governo de Temer se sustenta a partir de manobras dentro do espaço politico, porem, encontra resistência forte até mesmo no seu próprio partido. A grande problemática são os indícios de participação do presidente e de aliados em praticas questionáveis e até mesmo acusações de associação a corrupção apontada principalmente pelas mídias nacionais:

A repercursão de tais escândalos abalam a securidade do governo assim como a

aprovação por parte da população, que gira em torno de 7% pelos mais otmistas Institutos, no cenário Júridico, o presidente tem tentado se manter no poder. De fato investigações tem apontado cada vez mais para um cenário caótico na politica nacional. Elemento que tem grande potencial de ser lembrado em avaliações são as chamadas delações premiadas.

Outro grupo prioritário de oposição, formado principalmente pela bancada do PT e PSOL, acusam o governo de ter promovido um golpe parlamentar que culminou no impeachment da ex presidente Dilma Rousseff. Noticias fundamentais >Janot apresenta ao Supremo denúncia contra Temer por corrupção passiva O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal

(STF) nesta segunda-feira (26) uma denúncia contra o presidente Michel Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pelo crime de corrupção passiva. Além da condenação, Janot pede a perda do mandato de Temer, “principalmente por ter

agido com violação de seus deveres para com o Estado e a sociedade”. É a primeira vez que um presidente da República é denunciado ao STF no exercício do mandato. Com a denúncia, fica formalizada a acusação contra Temer, que será julgada pelo

Supremo se Câmara dos Deputados autorizar. No mesmo inquérito que resultou na denúncia por corrupção passiva, o presidente também é investigado por obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, mas, para estes casos, a PGR aindanão apresentou denúncia. O crime de corrupção passiva é definido no Código Penal como o ato de "solicitar ou

receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem", com pena de 2 a 12 anos de prisão e multa, em caso de condenação. A acusação preparada por Janot se baseia nas investigações abertas a partir das delações de executivos da JBS no âmbito da Operação Lava Jato. Em abril deste ano, o ex-deputado e ex-assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi filmado, saindo de um restaurante em São Paulo, com uma mala contendo R$ 500 mil. Segundo a PGR, o dinheiro destinava-se a Michel Temer e era parte de propina paga pela

JBS para que a empresa fosse favorecida, por influência do governo, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), num processo para reduzir preço do gás fornecido pela Petrobras a uma termelétrica da empresa. >Temer escolhe Raquel Dodge para substituir Rodrigo Janot na PGR O presidente Michel Temer (PMDB) escolheu o nome de Raquel Dodge para chefiar a PGR

(Procuradoria-Geral da República). Ela irá substituir Rodrigo Janot, cujo mandato acaba em setembro, e será a primeira mulher a ocupar o cargo no Brasil. Raquel Dodge ficou em segundo lugar na lista tríplice com sugestões da ANPR (Associação Nacional de Procuradores da República) para a PGR . Ela recebeu 587 votos. Em primeiro lugar ficou o atual vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, escolhido por 621 participantes da votação.A lista tríplice para escolha do procurador-geral da República foi criada em 2001. Apesar de, tradicionalmente, o primeiro colocado ser nomeado para o cargo, o presidente

não tem a obrigação de seguir a sugestão da ANPR. Desde 2003, entretanto, o nomeado é o mais votado pelos membros da associação.

5- ASPECTOS AMBIENTAIS

Os problemas ambientais de âmbito nacional (no território brasileiro) ocorrem desde a época da colonização, estendendo-se aos subsequentes ciclos econômicos (cana, ouro, café etc.).

Atualmente, os principais problemas estão relacionados com as práticas agropecuárias predatórias, o extrativismo vegetal (atividade madeireira) e a má gestão dos resíduos urbanos.

Os principais agravantes de ordem rural e urbana são: - perda da biodiversidade em razão do desmatamento e das queimadas; - degradação e esgotamento dos solos por causa das técnicas de produção; - escassez da água pelo mau uso e gerenciamento das bacias hidrográficas; - contaminação dos corpos hídricos por esgoto sanitário; - poluição do ar nos grandes centros urbanos. >Politica Publica Entende-se por política ambiental o conjunto de normas, leis e ações públicas

visando à preservação do meio ambiente em um dado território. No Brasil, essa prática só veio a ser adotada a partir da década de 1930.

As primeiras ações governamentais em prol da preservação ambiental no país

pautaram-se na criação de parques nacionais, localizados em pontos onde ocorriam as expansões agrícolas e os consequentes processos de desmatamento. Destacou-se, nesse entremeio, a criação do Parque Nacional de Itatiaia (na divisa de Minas Gerais e Rio de Janeiro), do Parque de Iguaçu (entre o Paraná e a Argentina) e da Serra dos Órgãos (também no estado do Rio de Janeiro). Além disso, foi elaborado, em 1934, o primeiro Código Florestal Brasileiro para regulamentar o uso da terra no sentido de preservar o meio natural.

No entanto, graças ao processo de expansão industrial que se intensificou no país a

partir da década de 1950 – quando o objetivo era atrair indústrias estrangeiras e impulsionar o desenvolvimento econômico financeiro do país –, as políticas ambientais foram deixadas de lado e, consequentemente, seus avanços estagnaram.

Na década de 1960, algumas ações ainda foram realizadas, com destaque para a

promulgação do Novo Código Florestal Brasileiro, que estabelecia alguns novos parâmetros, como a criação das APPs (Áreas de Proteção Permanente) e a responsabilização dos produtores rurais sobre a criação de reservas florestais em seus terrenos.

Nos anos seguintes, graças às pressões realizadas pelos movimentos ambientalistas,

além da realização da Conferência de Estocolmo de 1972, o Brasil retomou o emprego de ações direcionadas a ampliar a política ambiental no país. A primeira grande atitude foi a criação, no ano de 1973, da Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), cuja orientação girava em torno da preservação do meio ambiente e da manutenção dos recursos naturais no país.

Na década de 1980, outros órgãos foram criados, como o Sistema Nacional de Meio

Ambiente (SISNAMA), o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e um órgão

voltado para a fiscalização, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, a política ambiental no Brasil

conheceu os seus maiores avanços quando foi elaborada aquela que é considerada uma das leis ambientais mais avançadas em todo o mundo. Tal referência deve-se, principalmente, ao fato de a legislação abarcar tanto os deveres dos cidadãos quanto das empresas, instituições e o próprio governo. A crítica, a partir de então, deixou de ser direcionada sobre a legislação, passando a questionar acerca de sua aplicação, uma vez que inúmeros crimes ambientais – sobretudo aqueles cometidos por grandes empresas – geralmente acabam sem punição.

Em 2010, no entanto, houve uma nova polêmica envolvendo a política ambiental, com

a elaboração de um Novo Código Florestal, que é considerado pelos grupos ambientalistas um retrocesso na legislação brasileira em relação ao meio ambiente. Entre os pontos polêmicos, está a redução das áreas das APPs e a anistia a crimes ambientais praticados por latifundiários.

>Organizações Não Governamentais As Organizações Não Governamentais (ONGs) são entidades do Terceiro Setor, ou

seja, são da sociedade civil e de caráter privado, cuja função é desenvolver trabalhos sem fins lucrativos. A área de atuação das ONGs é bem diversificada: social, saúde, ambiental, grupos de proteção à mulher, tratamentos de dependentes químicos, etc.

Muitas delas surgiram para suprir a ausência do Estado em alguns serviços. Os

projetos desenvolvidos pelas ONGs são financiados pelas próprias organizações por meio de doação dos sócios, além de algumas receberem apoio de instituições públicas e privadas.

O fortalecimento do Terceiro Setor demonstra um aumento do comprometimento da

sociedade para com a cidadania, formando um ser humano consciente de suas responsabilidades como cidadão global, promovendo trabalhos de interesse público.

No Brasil, existem aproximadamente 200 mil ONGs atuando em diversos estados e regiões. Algumas desenvolvem trabalhos sérios e recebem financiamentos de órgãos públicos, potencializando o uso dos recursos e contribuindo para o gasto eficiente das verbas. No entanto, muitas ONGs descaracterizam o verdadeiro valor dessas instituições, sendo criadas para obtenção de verbas, e não desenvolvendo desta forma, os projetos elaborados. As Organizações Não Governamentais que mais se destacam são as que desenvolvem projetos ambientais. A partir da década de 1970, elas foram extremamente ativas nas discussões e legislações relativas ao meio ambiente. No Brasil, há centenas de ONGs que atuam na área ambiental, como a Fundação SOS Mata Atlântica, criada em 1986. Existem ONGs ambientais que atuam em várias partes do mundo, entre elas podemos destacar: Greenpeace – Fundado no Canadá, em 1971, iniciou sua atuação de protesto contra a energia nuclear. A repercussão foi positiva, e oito anos após a sua criação, tornou-se uma ONG internacional. É uma das Organizações Não Governamentais mais importantes do mundo, seu trabalho ocorre em escala global. O Greenpeace possui escritório em 29 países, entre estes, no Brasil, e é financiado por doações de sócios e pela venda de

materiais. WWF – Fundado em 1961, o WWF (sigla em inglês para Fundo Mundial para a Natureza) tem como principal foco de atuação, conter a degradação do meio ambiente e promover o uso de recursos naturais renováveis. Com sede na Suíça, o WWF atua em mais de 100 países, incluindo o Brasil.

Coalizão Internacional da Vida Silvestre – Com sede nos Estados Unidos, ela desenvolve um importante projeto no Brasil – a Baleia Franca, que objetiva garantir a reprodução dessa espécie no litoral de Santa Catarina.

Aspectos ambientais globais Por certo a discussão global a respeito do meio ambiente tem levado a uma

série de considerações a respeito nas principais avaliações. O entendimento de como se baseiam as relações sociais entre ser humano x natureza, nos leva a perceber como nós percebemos a natureza e fundamentalmente, o modo como nós nos relacionamos diretamente com ela.

Por isso tem-se que entender primariamente como se comportam as correntes

que consideram tais aspectos em nossa atualidade: O ECOLOGISMO O Ecologismo segue as ideias neomalthusianas, que apresentada a Terra como um

sistema fechado com limites físicos que devem ser considerados. A crise ambiental, por sua vez, é decorrente do crescimento populacional e econômico que não respeitam tais limites físicos do planeta, causando significativas consequências para o ecossistema e para a sociedade.

O AMBIENTALISMO MODERADO A corrente do Ambientalismo Moderado se apresenta de forma incisiva nas

discussões ambientais iniciais, com visão neoclássica da economia e uma vertente ambiental.

Para os ambientalistas moderados, o meio ambiente possui um conceito amplo, que

inclui um sentido social, os recursos devem ser preservados visando o favorecimento do desenvolvimento. Nesse sentido, a pobreza é um problema social causador de questões ambientais, assim, a sociedade deveria acabar com a pobreza para solucionar problemas ambientais.

ECODESENVOLVIMENTO O Ecodesenvolvimento é um modelo específico para os países em desenvolvimento e

tem a ideia de que crescer é diferente de desenvolver, sendo o último referente a crescimento com equilíbrio. Outro ponto de destaque nesta corrente ambientalista é a crítica aos aspectos sociais de padrões de consumo e de sistemas e escalas de produção.

Os ecodesenvolvimentistas buscam compatibilizar a economia e a ecologia diante de

modelos de desenvolvimento que visem a educação, a participação popular e o equilíbrio político em torno de discussões de questões ambientais e sociais.

ECOCÉTICO

A corrente Ecocética desconsidera que toda e qualquer manifestação anômala de

perturbações no ambiente estejam ligadas diretamente a ação humana. A importância que a natureza sempre teve em nossas vidas e a necessidade de

preservá-la e valorizá-la levou os economistas a desenvolverem maneiras de medir o valor multimilionário dos denominados „serviços dos ecossistemas‟, que abrangem desde a atividade dos insetos quando polinizam as árvores frutíferas, até os benefícios para a saúde trazidos pela prática de caminhadas no meio natural.

Meio ambiente e a mídia >Incendio Florestal mata 60 pessoas em Portugal

Incêndio florestal em Pedrógão Grande, na região de Leiria, no centro de Portugal. Mais da metade das vítimas (30) morreu carbonizada dentro de seus carros na

estrada entre Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, que foi tomada pelo fogo. O diretor nacional da Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues, descartou que incêndio

sejacriminoso. "Tudo aponta muito claramente para que sejam causas naturais. Conseguimos determinar que 'trovoadas secas' estejam na origem do incêndio. Encontramos uma árvore atingida por um raio", afirmou.

As „trovoadas secas‟ são chuvas que evaporam antes de chegar ao solo, mas que

são acompanhadas por raios que provocam faíscas ao tocar a superfície. Na ausência de água e na presença do vento, as chamas se espalham rapidamente. Os "ventos descontrolados" transformaram um fogo de pequenas dimensões em "um incêndio impossível de controlar". As chamas se espalham a partir de quatro focos pela região, que fica próxima a Coimbra e entre as duas maiores cidades portuguesas: Lisboa e Porto.

O governo federal vai editar, nos próximos dias, decreto que permite que crimes

ambientais possam ser pagos em serviços como recuperação de áreas degradadas e reflorestamento.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (16) pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney

Filho, durante audiência na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.

De acordo com o ministro, os recursos arrecadados não estarão sujeitos a

contingenciamento orçamentário, já que os devedores vão aplicar o valor das multas diretamente nos projetos.

Por ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aplicam R$ 3 bilhões em multas por crimes ambientais.

Presente na audiência, a presidente do Ibama, Suely Araújo, esclareceu que “os

recursos do autuado serão aplicados diretamente em projetos ambientais de áreas estruturantes”. Para ela, a mudança vai representar “uma verdadeira revolução na política ambiental brasileira” pelo volume de recursos em questão.

6- A SAÚDE

A problemática que envolve a prestação de serviços públicos no Brasil está como pode se observar em todos os campos de nossa sociedade, diante disto vamos a um panorama da saúde e suas perspectivas.

1 O Brasil tem saúde pior do que 6 dos países mais pobres do Mundo: O que Cabo Verde, Senegal e Argélia têm em comum? São países africanos, mais

pobres que o Brasil e com um péssimo sistema de saúde – e que ainda assim ganham do nosso SUS. São, no total, 6 países africanos que se encaixam nessa categoria.

2 O Brasil gasta tanto em saúde quanto a europa: Apesar do péssimo desempenho do nosso sistema de saúde, estamos na 51ª posição

entre 188 países quando o assunto é o gasto per capita com saúde, ao lado da Croácia, da Estônia e da Polônia, todos países europeus com IDH muito alto – e uma saúde muito melhor que a nossa.

Em termos de gasto em proporção do PIB, o Brasil também não faz feio e desponta

na 26ª posição, coladinho com Portugal, Grécia, Suécia e Nova Zelândia. Assim como a educação pública, a saúde pública no Brasil custa muito caro e não

entrega um serviço proporcional ao investimento. Em bom português: pagamos por um serviço europeu e recebemos um subsaariano.

3 Apenas um estado e o Distrito Federal cumprem a meta de médicos per capita estabelecida pelo governo.

Enquanto o país passa por dificuldades na área da saúde, o Distrito Federal aparece

como a primeira unidade federativa em número de médicos per capita no Brasil: são 3,46 para cada mil habitantes, média comparável à da França (3,45). Junto com o Rio de Janeiro (3,44), a capital federal é a única unidade federativa que cumpre a meta de 2,5 médicos para cada mil habitantes, proposta pelo Ministério da Saúde.

Ao mesmo tempo em que os políticos de Brasília possuem essa alta disponibilidade

de médicos para atendê-los em caso de emergências, no resto do Brasil a média é de apenas 1,83 médicos por mil habitantes. Dos 26 estados, porém, 22 nem encostam nessa média.

4 Nossas faculdades de medicina estão sucateadas Por um triz, a grande maioria das faculdades brasileiras de medicina não caíram no

conceito do Ministério da Educação. De acordo com os critérios estabelecidos, as instituições que recebem conceito menor que 3 no Enade têm seu desempenho considerado insatisfatório – e estão sujeitas a receber visitas de funcionários do Inep. A nota máxima que uma instituição pode receber é 5.