atualidade primavera árabe 2014

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A Primavera Árabe

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Aula com enfoque na eleições do Egito e Síria.

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A Primavera Árabe

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O termo

Entende-se por Primavera Árabe a

onda de protestos e revoluções

ocorridas no Oriente Médio e norte

do continente africano em que a

população foi às ruas para tirar

ditadores do poder, autocratas que

assumiram o controle de seus

países durante várias e várias

décadas.

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• os primeiros da Primavera Árabe

denominados por Revolução de Jasmin.

• Essa revolta ocorreu em virtude do

descontentamento da população com o

regime ditatorial, iniciou-se no final de 2010

e encerrou-se em 14 de Janeiro de 2011

com a queda de Ben Ali, após 24 anos no

poder.

• O estopim foi o episódio envolvendo o

jovem Mohamed Bouazizi, que vivia com

sua família através da venda de frutas e

que teve os seus produtos confiscados pela

polícia por se recusar a pagar propina.

Extremamente revoltado com essa

situação, Bouazizi ateou fogo em seu

próprio corpo, marcando um evento que

abalou a população de todo o país e que

fomentou a concretização da revolta

popular.

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• conhecida como Guerra Civil Líbiaou Revolução Líbia;

• ocorreu sob a influência das revoltas na Tunísia, tendo comoobjetivo acabar com a ditadura de Muammar Kadhafi.

• Em razão da repressão do regime ditatorial, essa foi uma das revoluções mais sangrentas da Primavera Árabe.

• Outro marco desse episódio foi a intervenção das forças militares da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), comandadas, principalmente, pela frente da União Europeia.

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• denominada por Dias de Fúria,

Revolução de Lótus e Revolução do

Nilo.

• Ela foi marcada pela luta da

população contra a longa ditadura

de Hosni Mubarak.

• Os protestos se iniciaram em 25 de

Janeiro de 2011 e se encerraram em

11 de Fevereiro do mesmo ano. Após

a onda de protestos, Mubarak

anunciou que não iria se candidatar

novamente a novas eleições e

dissolveu todas as frentes de

estruturação do poder.

• Em Junho de 2011, após a

realização das eleições, Mohammed

Morsi foi eleito presidente egípcio.

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• Em junho de 2012, Mohamed Mursi foi eleito presidente e assumiu prometendo fortalecer a embrionária democraciaegípcia, no entanto, não foi o aconteceu.

• Ao longo dos últimos doze meses, o novo presidente baixouvários decretos centralizando poderes no executivo, o que foiinterpretado pela população como medidas que poderiamlevá-lo a se tornar um novo ditador;

• com seu apoio foi promulgada a nova Constituição com forte embasamento religioso, podendo levar a umaislamização do país, que historicamente é laico e ainda éacusado de governar atendendo aos interesses da Irmandade Muçulmana.

• Todos esses fatores somados à grave crise econômica que o país se encontra e que o presidente não teve competênciapara contorná-la levaram os jovens a novos protestos naPraça Tahrir, na capital Cairo.

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• Em meio à crise política e social, ameaçando agir (dar um golpe) para manter a ordem, os militares deram um ultimatode 48 horas para que tudo fosse resolvido democrática e politicamente, o que não aconteceu.

• No dia 03 de julho, os militares depuseram o presidenteMohamed Mursi, suspenderam temporariamente a Constituição e instalaram um governo provisório de tecnocratas liderado pelo presidente da Corte Constitucional, espécie de Supremo Tribunal Federal do Egito. A embrionária democracia egípcia morreu com pouco maisde um ano de idade.

• Nos dias que se seguiram ao golpe, os simpatizantes da Irmandade Muçulmana passaram a protestar contra osmilitares, que reagiram com truculência, culminando no massacre de cerca de 600 pessoas no dia 14 de agosto de 2013.

• Os militares decretaram estado de emergência, prática queera comum ao antigo ditador Hosnir Mubarak. O país vive um quadro de guerra civil com muito derramamento de sangue.

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• A onda de protestos na Argéliaainda está em curso e objetivaderrubar o atual presidenteAbdelaziz Bouteflika, há 12 anosno poder.

• Em virtude do aumento das manifestações de insatisfaçãodiante de seu mandato, Bouteflika organizou a realizaçãode novas eleições no país, mas acabou vencendo em umaeleição marcada pelo elevadonúmero de abstenções.

• Ainda existem protestos e, inclusive, atentados terroristas quedemonstram a insatisfação dos argelinos frente ao governo.

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• Os protestos na Síria também estão emcurso e já são classificados como Guerra Civil pela comunidade internacional. A luta é pela deposição do ditador Bashar al-Assad, cuja família encontra-se no poder há 46 anos. Há a estimativa de quase 20 mil mortos desde que o governoditatorial decidiu reprimir os rebeldes com violência.

• Segundo a ONU, mais de 9 mil pessoasforam mortas por forças de segurança e, pelo menos, outras 14 mil foram presas.

• pressão por parte da ONU e da comunidade internacional em promover a deposição da ditadura e dar um fim àguerra civil, entretanto, \

• as tentativas de intervenção no conflitovêm sendo frustradas pela Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurançada ONU e muitos interesses namanutenção do poder de Assad.

• Existem indícios de que o governo sírioesteja utilizando armas químicas e biológicas para combater a revolução no país.

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Ban Ki-moon

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• Bahrein: Os protestos no Bahrein objetivam a derrubada do rei Hamadbin Isa al-Khalifa, no poder há oito anos. Os protestos também seiniciaram em 2011 sob a influência direta dos efeitos da Revolução deJasmim. O governo responde com violência aos rebeldes, que játentaram atacar, inclusive, o Grande Prêmio de Fórmula 1. Registrosindicam centenas de mortos durante combates com a polícia.

• Marrocos: A Primavera Árabe também ocorreu no Marrocos. Porém,com o diferencial de que nesse país não há a exigência, ao menos porenquanto, do fim do poder do Rei Mohammed VI, mas sim dadiminuição de seus poderes e atribuições. O rei marroquino, mediante osprotestos, chegou a atender partes das exigências, diminuindo parte deseu poderio e, inclusive, nomeando eleições para Primeiro-Ministro.Entretanto, os seus poderes continuam amplos e a insatisfação no paísainda é grande.

• Iêmen: Os protestos e conflitos no Iêmen estiveram em torno da buscapelo fim da ditadura de Ali Abdullah Saleh, que durou 33 anos. O fim daditatura foi anunciado em Novembro de 2011, em processo marcadopara ocorrer de forma transitória e pacífica, através de eleições diretas.Apesar do anúncio de uma transição pacífica, houve conflitos erepressão por parte do governo. Foram registrados também algunsacordos realizados pelos rebeldes com a organização terrorista Al-Qaeda durante alguns momentos da revolução iemenita.

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• Jordânia: A Jordânia foi um dos últimos países, até omomento, a sofrer as influências da Primavera Árabe.Revoltas e protestos vêm ocorrendo desde a segundametade de 2012, com o objetivo de derrubar o governo doRei Abdullah II, que, com receio da intensificação daPrimavera Árabe em seu país, anunciou no início de 2013 arealização de novas eleições. Entretanto, o partido maispopular do país, a Irmandade Muçulmana, decidiu peloboicote desse processo eleitoral diante das frequentesdenúncias e casos comprovados de fraudes e compras devotos.

• Omã: Assim como no Marrocos, em Omã não há a exigênciado fim do regime monárquico do sultão Qaboos bin Said queimpera sobre o país, mas sim a luta por melhores condiçõesde vida, reforma política e aumento de salários. Em virtude dotemor do alastramento da Primavera Árabe, o sultão definiu arealização das primeiras eleições municipais em 2012.O sultãovem controlando a situação de revolta da população dopaís através de benesses e favores à população. Apesardisso, vários protestos e greves gerais já foram registradasdesde 2011.