atps teorias da administração

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Universidade Anhanguera UNIDERP - Centro de Educação a Distância Curso Administração Turma 2ª série Disciplina Teorias da Administração Professora: Mônica Satolani Participantes: Adélio da Silva Castro RA 419832 Claudemir Pedro Ambrósio RA 415041 Silvio Aluísio RA 421700 Wagner Vicentini - RA 7625691760 Gustavo César Cortezi RA 418914 Nilton Aparecido Rocha RA 7986728214 ATPS Teorias da Administração São José do Rio Preto - S.P, 17 de setembro de 2013.

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Page 1: Atps Teorias da Administração

Universidade Anhanguera – UNIDERP - Centro de Educação a Distância

Curso – Administração

Turma 2ª série

Disciplina – Teorias da Administração

Professora: Mônica Satolani

Participantes:

Adélio da Silva Castro – RA 419832

Claudemir Pedro Ambrósio – RA 415041

Silvio Aluísio – RA 421700

Wagner Vicentini - RA 7625691760

Gustavo César Cortezi – RA 418914

Nilton Aparecido Rocha – RA 7986728214

ATPS – Teorias da Administração

São José do Rio Preto - S.P, 17 de setembro de 2013.

Page 2: Atps Teorias da Administração

SUMÁRIO

1.0. Introdução PAG.3

2.0. Desenvolvimento PAG.3

2.1. Premissas da Teoria da Administração PAG.3

2.2. Organizações Mecanicistas x Organizações Flexíveis PAG.4

2.3. Estudo e Características das Teorias PAG.5

2.3.1. Teoria Clássica da Administração PAG.5

2.3.2. Teoria da Burocracia PAG.6

2.3.3. Teoria Estruturalista PAG.6

2.3.4. Teoria das Relações Humanas PAG.7

2.3.5. Teoria Comportamental PAG.8

2.3.6. Teoria de Sistemas PAG.8

2.3.7. Teoria Matemática PAG.9

2.3.8. Teoria da Tecnologia da Informação PAG.9

2.3.9. Teoria Contingencial PAG.10

3.0. Considerações Finais PAG.11

4.0. Referências Bibliográficas PAG.12

Page 3: Atps Teorias da Administração

1.0 - INTRODUÇÃO

Com este trabalho veremos como as teorias evoluíram e quais as suas contribuições

para as organizações, diante das pesquisas realizadas e das conclusões que nos levaram a

confecção desta Atps.

Descobriremos a sua importância na solução de problemas, sua evolução e como

continuam a evoluir diante dos cenários organizacionais, passando por todas as etapas

propostas neste trabalho.

Desenvolveremos de certa forma, de como exercer o trabalho em equipe, respeitando o

colega, sabendo aceitar opiniões, estudando a melhor forma para finalizar um trabalho.

2.0 – DESENVOLVIMENTO

2.1 - Premissas da Administração

Desde as primeiras teorias a respeito da administração, os filósofos influenciaram as

primeiras ‘definições’ sobre administração. A partir dos pensamentos de filósofos como

Sócrates, Platão e Aristóteles como o homem sensorial e investigativo, a argumentação, a

análise racional, a ética e a moral, pode-se definir conceitos da divisão do trabalho, da ordem

e do controle. A administração não era o desdobramento de uma ciência na antiguidade, e se

vista do ponto de vista comercial, segundo Platão, era um mal necessário à sociedade, mas

que não era digno de considerações filosóficas.

Tomam-se destaques desde a idade média, com o desenvolvimento militar e seus

métodos de defesa, estratégia e tecnologias permitindo desenvolvimento de cidades, comércio

e estruturação de economia.

No século XVIII e XIX, inicia um processo de êxodo, visto que crescia a produção

agrícola e o desenvolvimento de maquinários, fazendo com que pequenos artesãos

contratassem mão de obra vinda do campo, que era pouco qualificada. Alguns fatores

culminantes para o surgimento do Taylorismo inicia-se ai, sendo que era necessário melhora

nas estruturas e recursos, bem como sinergia entre as pessoas. Outro fator de influência foi à

estrutura militar.

Frederick Winslow Taylor, considerado o pai da administração científica é um dos

primeiros sistematizadores da disciplina científica da Administração de empresas adotando

modelos cartesianos. O método cartesiano derivou do Ceticismo Metodológico, originário da

filosofia de Platão, onde se questionava cada ideia que não fosse clara e distinta seguindo

quatro regras básicas: Evidências Reais; Análise do todo em partes; síntese e reagrupamento;

enumeração das conclusões.

Page 4: Atps Teorias da Administração

Com isso o taylorismo caracterizou-se pela ênfase nas tarefas, sendo especializadas,

com objetivo de eficiência, além de trabalho ético, eliminações de desperdícios, transferência

de experiências, em massa e melhores práticas (Best practices) e gerou muita insatisfação,

demissões e estresses para os operários e sindicalistas. O professor PhD em Administração

Henry Mintzberg afirma que Taylor foi conduzido por obsessão de seu método que o permitiu

um considerável sucesso, mas que ofuscaram completamente os benefícios sociais e o ser

humano envolvido nesse processo.

A administração científica teve seus co-fundadores que na mesma época colaboraram

com Taylor para a transformação da administração apenas como um modelo organizacional

para uma ciência, apesar do empirismo ainda estar muito presente. Destacam-se o casal Frank

e Lillian Gilbreth no estudo dos movimentos, onde se propunha uma sistematização e

padronização nos movimentos necessários para se realizar uma determinada tarefa, e uma

atenção especial à fadiga; Henry Gantt nos estudos sobre resistência à mudança e normas

grupais, mutualismo e o controle gráfico diário da produção acompanhar os fluxos

produtivos; Hugo Münsterberg que defendia o uso da psicologia como ferramenta da

administração através de testes de seleção de pessoal para empresas, definir condições

psicológicas mais favoráveis ao aumento da produção e produzir as influências desejadas, na

mente humana, do interesse da administração; por analogia cita-se ainda Henry Ford que

aplicou com sucesso o taylorismo em sua fábrica de automóveis.

2.2 - Organizações mecanicistas x Organizações Flexíveis: Existiria um meio termo?

Chegamos à conclusão de que se trata de um embate (choque entre ideias)

comparativo entre as teorias clássicas e humanísticas, que visavam uma revolução na forma

de administrar cada uma em sua época respectivamente.

As teorias clássicas, destacando o taylorismo, propuseram seus métodos numa época

em que o mundo estava despertando para a industrialização. O cenário eram fábricas

primitivas com mão-de-obra desqualificada e apenas uma urgência: os burgos estavam

abarrotados de trabalhadores recém-chegados dos campos, a escassez de comida tornou-se um

fator preocupante, tinha-se que aumentar a eficiência da produção, pois as terras cultiváveis

eram limitadas.

As teorias humanísticas vieram logo em seguida quando esse cenário socioeconômico

se transformou. Outras ciências se desenvolveram e permitiram que a forma de administrar

também se desenvolvesse como ciência, pois até então, a teoria clássica era empirista. Com a

aplicação das ciências sociais à forma de administrar, teorias como a Munsterberg, mais

voltadas à psicologia, e as conclusões da experiência de Hawthorne por Elton Mayo, as

Page 5: Atps Teorias da Administração

teorias clássica puderam ser revisadas.

Surgia então a teoria humanística que seria completar, mas que mudaria o foco de

produção mecânica para o foco nos aspectos práticos da forma de administrar, no

pragmatismo dos resultados concretos e nas relações humanas. Passa a existir uma

preocupação maior com elementos psicossociais, uma abordagem mais completa do conceito

de organização e preocupação em seguir o método científico.

2.3 – Estudo e Características das Teorias

2.3.1 - Teoria Clássica da Administração

Com surgimento na França o pilar da Escola Clássica, comandado por Henry Fayol,

engenheiro nascido na Grécia e educado no França, onde trabalhou e desenvolveu seus

estudos. Na Teoria Clássica de Fayol e seus seguidores a ênfase é posta na estrutura da

organização. O objetivo é buscar a maior produtividade do trabalho, maior eficiência do

trabalhador e da empresa.

A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e

universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, enquanto na Administração

Científica a abordagem era fundamentalmente operacional (homem/máquina). Fayol sempre

procurou demonstrar que, com previsão científica e métodos adequados de gerência, os

resultados desejados podem ser alcançados.

Dentre suas funções estipuladas temos as Funções técnicas, relacionadas com a

produção de bens e serviços da empresa; funções comerciais, funções financeiras, funções de

segurança, funções contábeis, funções administrativas, relacionadas com a integração de

cúpula das outras cinco funções.

Para deixar claro essa função coordenadora, Fayol assim define o ato de administrar.

Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.

Organizar: constituir o duplo organismo da empresa, material e social.

Comandar: dirigir e orientar o pessoal

Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.

Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens

dadas.

Segundo Fayol, a Administração não se refere apenas ao topo da organização: existe

uma proporcionalidade da função administrativa, que não é privativa da alta cúpula, mas, ao

contrário, se distribui por todos os níveis hierárquicos. Segundo ele, tudo em Administração é

questão de medida, de ponderação e de bom senso. Os princípios que regulam a empresa

devem ser flexíveis e maleáveis, e não rígidos.

Page 6: Atps Teorias da Administração

São princípios fundamentais de Fayol:

Divisão de trabalho; autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando;

unidade de direção; subordinação dos interesses individuais ao interesse geral; remuneração

justa ao pessoal; centralização; linha de autoridade; ordem; equidade; estabilidade do pessoal;

iniciativa e espírito de equipe.

A Teoria Clássica de Fayol concebe a organização em termos de estrutura, forma e

disposição das partes que a constituem. Assim, a estrutura e a forma de organização marca a

essência da Teoria Clássica, como concebida por Fayol.

2.3.2 - Teoria da Burocracia

Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, foi o criador da Sociologia da Burocracia,

foi professor das Universidades de Friburgo e de Heidelberg e ficou famoso pela teoria das

estruturas de autoridade. Com a tradução de alguns de seus livros para a língua inglesa, tomou

corpo nos Estados Unidos a Teoria da Burocracia em Administração.

Segundo o conceito popular, a burocracia é visualizada geralmente como uma empresa

ou organização onde o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo as soluções rápidas

ou eficientes. O termo também é empregado com o sentido de apego dos funcionários aos

regulamentos e rotinas, causando ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de

burocracia aos defeitos do sistema (disfunções) e não ao sistema em si mesmo. O conceito de

burocracia para Max Weber é exatamente o contrário. A burocracia é a organização eficiente

por excelência.

Características

• Caráter legal das normas e regulamentos

• Caráter formal das comunicações

• Caráter racional e divisão do trabalho

• Impessoalidade nas relações

• Hierarquia da autoridade

• Rotinas e procedimentos estandardizados

• Competência técnica e meritocracia

• Especialização da administração

• Profissionalização dos participantes

• Completa previsibilidade do funcionamento

2.3.3 - Teoria Estruturalista

Teoria das Relações Humanas foi uma tentativa de introdução das ciências do

comportamento na teoria administrativa através de uma filosofia humanística a respeito da

Page 7: Atps Teorias da Administração

participação do homem na organização. Contudo a partir da década de 1950 a Teoria das

Relações Humanas entrou em declínio, pois se de um lado combateu a Teoria Clássica, por

outro não proporcionou as bases adequadas de uma nova teoria que a pudesse substituir.

A oposição entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas criou um impasse dentro

da administração que mesmo a Teoria da Burocracia não teve condições de ultrapassar. A

Teoria Estruturalista representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve

aproximação a Teoria das Relações Humanas. Representa também uma visão bastante crítica

da organização formal.

A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da

Teoria das Relações Humanas (informal), inspirando-se na abordagem de Max Weber, e até

certo ponto nos trabalhos de Karl Marx.

A Teoria Estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura

interna e na interação com outras organizações. As organizações são concebidas como

unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a

fim de atingir objetivos específicos. (exército, escolas, hospitais, igrejas, prisões). As

organizações são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis e

deliberadamente criadas com a explícita intenção de alcançar objetivos ou propósitos. Assim,

a organização e uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam relações estáveis entre

si, no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas.

2.3.4 - Teoria das Relações Humanas

A teoria das relações humanas tem suas origens nos Estados Unidos, com resultado

das experiências de Elton Mayo, denominadas Experiências de Hawthorne.

Originaram-se quando Mayo percebeu a necessidade de tornar a administração mais humana e

democrática e quando as ciências humanas influenciaram as organizações.

A teoria das relações humanas teve sua principal experiência feita por Mayo que deu o

nome ao estudo é a experiência de Hawthorne.

Em 1927, Elton Mayo coordenou uma experiência numa empresa de equipamentos e

componentes telefônicos, chamada Western Eletric Company, onde percebeu que os

trabalhadores eram conduzidos pela fadiga, excesso de trabalho, acidentes no trabalho,

rotatividade do pessoal, causas da má condição do local de trabalho.

A experiência foi dividida em fases, sendo a primeira fase, onde os pesquisadores

observavam dois grupos de trabalhadores que executavam o mesmo serviço, porém em

iluminações diferentes. Um grupo trabalhava sob iluminação constante, enquanto outro

trabalhava sob iluminação variável. Perceberam que o fator psicológico influenciava na

Page 8: Atps Teorias da Administração

produção, quando a iluminação aumentava produziam mais e quando a iluminação diminuía

produziam menos.

Na segunda fase, os pesquisadores mudaram o local de trabalho, a forma de

pagamento, estabeleceram pequenos intervalos de descanso e distribuíam lanches leves nesses

intervalos. Perceberam então que, os trabalhadores apresentaram maior rendimento na

produção, pois trabalhavam satisfeitos.

Na terceira fase, os pesquisadores se preocuparam com as relações entre funcionários

e os entrevistaram para conhecer suas opiniões, pensamentos e atitudes acerca de punições

aplicadas pelos superiores e pagamentos, descobriram uma espécie de organização informal

dentro da organização que se manifestava por padrões formados pelos próprios trabalhadores.

Na quarta fase, os pesquisadores analisaram a organização informal, fizeram pagamentos de

acordo com a produção do grupo e não mais individualmente. Perceberam que os

trabalhadores tornaram-se mais solidários.

Concluíram que:

O nível de produção é determinado pela expectativa do grupo, pelos benefícios

cedidos pela organização, como intervalos de descanso e refeições durante esses e sábado

livre.

Os trabalhadores esperavam ser reconhecidos, compreendidos e aceitos e produziam

mais quando estavam entre seu grupo informal.

2.3.5 - Teoria Comportamental

A teoria comportamental da administração surge no final da década de 1940 com uma

redefinição total de conceitos administrativos: Ao criticar as teorias anteriores o behaviorismo

na administração não somente reescalona as abordagens, mais amplia seu conteúdo e

diversifica sua natureza.

Um dos temas fundamentais da teoria comportamental é a motivação humana, campo

no qual a teoria administrativa recebeu volumosa contribuição. Os autores behavioristas

verificam que os administradores precisam reconhecer as necessidades humanas para melhor

e compreender o comportamento humano e utilizar a motivação humana como poderoso meio

para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações.

2.3.6 - Teoria de Sistemas

A palavra sistema denota um conjunto de elementos interdependentes e inter agentes

ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado. Sistema é um

conjunto ou combinações de coisas ou partes formando um todo unitário. Os sistemas

apresentam características próprias. O aspecto mais importante do conceito de sistema é a

Page 9: Atps Teorias da Administração

ideia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo. O todo apresenta

propriedades e características próprias que não são encontradas em nenhum dos elementos

isolados. É o que chamamos emergente sistêmico: uma propriedade ou característica que

existe no sistema como um todo e não existe em seus elementos em particular. As

características da água são totalmente diferentes do hidrogênio e do oxigênio que a formam.

A Teoria Geral de Sistemas (TGS) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig

Von Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas

produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica. Os

pressupostos básicos da TGS são:

a) Existe uma tendência para a integração das ciências naturais e sociais.

b) Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas.

c) A teoria dos sistemas constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não

físicos do conhecimento científico, como as ciências Sociais.

d) A teoria dos sistemas desenvolve princípios unificadores que atravessam

verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, visando ao objetivo

da unidade da ciência.

2.3.7 - Teoria Matemática:

A Teoria Matemática da Administração (TMA) recebeu muitas contribuições da

Matemática sob a forma de modelos matemáticos para proporcionar soluções de problemas

empresariais. Muitas decisões administrativas são tomadas com base em soluções

matemáticas.

A maior aplicação da Teoria Matemática reside na chamada Administração das

Operações. Os temas mais tratados pela Administração das Operações são:

1. Operações: focaliza os processos produtivos e produtividade;

2. Serviços: focaliza os processos que envolvem o sistema de operações de serviços;

3. Qualidade: envolve o tratamento estatístico da qualidade, melhoria contínua,

programas de qualidade etc.;

4. Estratégia de Operações: define o alinhamento estratégico e a natureza estratégica

da administração das operações;

5. Tecnologia: utiliza o computador para o desenvolvimento das operações.

2.3.8 - Teoria da tecnologia da Informação:

A Teoria da Informação é um ramo da matemática aplicada que utiliza o cálculo da

probabilidade. Originou-se em 1920, com os trabalhos de Szilar e Nyquist, desenvolvendo-se,

posteriormente, com as contribuições de Hartley, Shannon, Kolmogorov, Wierner entre

Page 10: Atps Teorias da Administração

outros. Consolida-se com os estudos de Shannon e Weaver, no campo da telegrafia e

telefonia, em 1949. Formularam uma teoria para medir e calcular a quantidade de informação,

com base em resultados da física e estatística.

O sistema de comunicação tratado na Teoria da Informação consiste em seis

componentes: fonte, transmissor, canal, receptor, destino e ruído.

Os sistemas de informação gerenciais (SIG) são sistemas computacionais capazes de

proporcionar informação como matéria-prima para o processo de tomada de decisão.

2.3.9 - Teoria Contingencial:

A teoria da contingência procura analisar as relações entre a organização (como um

sistema) e seu ambiente.

A teoria da contingência enfatiza a natureza multivariada das organizações e procura

verificar como elas operam sob condições variáveis e em circunstâncias específicas.

Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas

administrativas necessárias para o alcance eficaz dos objetivos da organização;

As relações funcionais entre as condições ambientais e a prática administrativa

precisam ser constantemente identificadas e ajustadas;

O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são fundamentais na abordagem

contingencial.

QUADRO COMPARATIVO: QUAIS AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E COMO SÃO UTILIZADAS NOS

DIAS ATUAIS

TEORIA PRINCIPAIS

ESTUDIOSOS PRINCIPAIS IDEIAS

COMO O HOMEM

(TRABALHADOR) ERA

CONSIDERADO

EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO NOS DIAS

ATUAIS

Administração

Cientif ica

Frederick Taylor

Frank e Gilbreth, Ford

Racionalização do

trabalho

Acreditava que cada

operário produzia um terço do que poderia produzir

Seleção e treinamento dos trabalhadores;

Supervisão e planejamento; Pagamento por produção.

Teoria Clássica Henry Fayol Ênfase na ESTRUTURA

Atribuição de Funções.

Relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.

Teoria das Relações

Humanas

George Helton

Mayo Lew in

Ênfase nas PESSOAS Verif ica-se que o

comportamento do indivíduo apoia-se totalmente no grupo

As regras de comportamento, as formas

de recompensa ou sanções sociais, punições, objetivos, escala de valores sociais.

Teoria Neoclássica Alvin Brow n Ênfase na GERENCIA “O administrador prático” - coordenador

de grupos/ indivíduos

Organograma, Fluxograma, Cronograma.

Modelo Burocrático Max Weber Ênfase na

ESTRUTURA

Profissionalização dos

funcionários

Divisão do trabalho, Hierarquia,

Impessoalidade.

Teoria Estruturalista Max Weber Robert K Merton Alvin Gouldner Peter M. Blau

Ênfase no AMBIENTE

Homem Organizacional Organizações especializadas/ não especializadas, Organizações de serviços.

Teoria

Comportamental

Herbert Alexander

Simon Renis Likert Abraham Maslow

Hierarquia das

necessidades de Maslow. Teoria dos dois Fatores de

Não somente o

administrador toma todas as decisões como toda a cadeia

O tomador de decisão; Objetivos

pretendidos com as ações; Preferências; Estratégias que é o caminho a ser escolhido; Resultado que é a

Page 11: Atps Teorias da Administração

Frederick Herzberg

Herzberg. Teoria X e Teoria Y de McGregor.

hierárquica consequência de uma estratégia.

Teoria do

Desenvolvimento Organizacional

Warren Bennis

Kurt Lew in

Sistema concreto

(linha de produção) ou sistema de valores (cultura de uma organização).

Os objetivos individuais

e os objetivos organizacionais

A ênfase é exclusivamente individual e

nos cargos. Relacionamento do tipo autoridade e obediência. Rígida adesão à delegação e à responsabilidade dividida. Divisão do trabalho e supervisão

hierárquica rígida. Tomada de decisões centralizada.

Tecnologia da Informação

Colin Cherry BASKERVILLE, EPSTEIN, Isaac

Szilar e Nyquist

Automação, coleta e armazenamento de dados.

Tecnológico, inovador Inserido no mercado globalizado

Teoria Matemática CHIAVENATO KIYAN Shannon Kolmogorov

Visão sistêmica, Métodos científ icos, técnicas de estatística.

O Homem nesta teoria é visto como o TOMADOR de DECISÕES.

Indicadores e avaliadores de desempenho

Teoria de Sistemas METHERBE, J.C.

LAW AM, KELTON WD McGraw -Hill METHERBE

Ênfase no

PROCESSO

“ser de ação”, o

homem trabalha.

Entidades, Interveniências, Controle,

Padrão, Hierarquia.

Teoria da Contingência

Chiavenato Law rence e

Lorsch Joan Woodw ard

Ênfase na TECNOLOGIA

O enfoque principal era o imperativo

tecnológico.

Estrutura organizacional e previsibilidade de técnicas de produção, sistema Alguma

função na empresa seja vendas, produção.

Estratégia Organizacional

Mintzberg Quinn Michael Porter

Andrew Miles e Snow Kaplan e Norton Day

A estratégia se relaciona com o todo

Nível institucional Nível intermediário Nível operacional

Monitoramento de desempenho trabalha em equipe, insights, trajetórias.

Nova Proposta: Teoria do Desenvolvimento

Organizacional

Warren Bennis e Kurt Lew in

A opção pelo desenvolvimento

humano, comportamental na empresa.

Todos os objetivos, metas,

desenvolvimento se migram entre corporação e

funcionário.

Nos mais diversos modelos de gestão, sendo que se toma a motivação e a

ligação do funcionário a empresa.

Impactos da Ética:

Pode se entender como Ética da responsabilidade social, a capacidade de avaliar as

consequências, para a sociedade, de atos e decisões que tomamos visando a objetivos e metas

próprios de nossas organizações, não se pode fazer unicamente uma analise estratégica dessa

responsabilidade, quer dizer, não se quer garantir somente a sobrevivência das organizações.

É necessária uma analise da responsabilidade, fundamentada no sentido da justiça e definida

como a capacidade de deliberar e decidir não só com base nos interesses individuais, mas

também do grupo.

3.0 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pensamento Sistêmico e Liderança

Com o advento da nova economia, onde o conhecimento é o novo capital, as

demandas por competências que ultrapassem as questões puramente técnicas são notáveis e

essenciais. Além do saber fazer, o saber ser é essencial para enfrentar o mundo globalizado e

informacional. Estudos mostram que o perfil do gerente, suas habilidades e competências

influenciam o sucesso de projetos. A aplicação do pensamento sistêmico ao gerenciamento de

Page 12: Atps Teorias da Administração

projetos permite entender como diversas variáveis se relacionam na estrutura complexa que

envolve processos e práticas gerenciais.

De acordo com Vasconcellos (2002), na “ciência dos sistemas”, existem duas

tendências básicas: a tendência organicista, destacada por Bertalanffy que está associada à sua

Teoria Geral dos Sistemas; e a tendência mecanicista que está associada à Teoria Cibernética

do matemático Norbert Wiener. A cibernética propõe a construção de sistemas que

reproduzem os mecanismos de funcionamento de seres vivos através de autômatos

simuladores de vida ou máquinas cibernéticas, assim mostra-se mecanicista por causa dessa

associação com sistemas artificiais. Já a associação com os organismos ou sistemas naturais

sociais e biológicos faz trata a Teoria Geral dos Sistemas como organicista.

Entendemos também os aspectos relacionados à Administração por Objetivos

(APO) como uma técnica de direção de esforços através do planejamento e controle

administrativo.

Para a organização atingir resultados é preciso definir em que negócio está atuando e

aonde pretende chegar. Figura também como um sistema dinâmico que integra a necessidade

da companhia de alcançar os seus objetivos de lucro e crescimento, além de se mostrar um

estilo exigente e compensador de administração de empresas.

É um método no qual as metas são definidas em conjunto entre administrador e seu

superior, as responsabilidades são especificadas para cada posição em função dos resultados

esperados, que passam a integrar os padrões de desempenho sob os quais os gerentes são

avaliados.

4.0 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 8ª edição. Editora Campus, 2011

MAXIMIANO, Antônio Cesar A. Teoria Geral da Administração - Edição Compacta. Editora Atlas, 2012.