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ATPS Gestão de Recursos Naturais

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ANHANGUERA EDUCACIONAL Ltda.Faculdade Anhanguera de JacareCurso de Bacharelado em Engenharia de ProduoATPS Sistema de Gesto dos Recursos NaturaisAlexandre de Souza RA 5882167980Dbora Palmos RA 3254561012Eric Srgio Miranda RA 2583472996Luiz Carlos Miranda RA 3284577351Herivelton - RA Rodrigo Monteiro Cavalcanti RA 258470082Orientador(a): Daniela MarinsJacare20152LISTA DE QUADROSQuadro 1 - Fontes para gerao de energia eltrica05SumrioHYPERLINK \l "_Toc435021715" 1.INTRODUO4HYPERLINK \l "_Toc435021716" 1.1.DESAFIO4HYPERLINK \l "_Toc435021717" 1.2.OBJETIVO DO DESAFIO5HYPERLINK \l "_Toc435021718" 2.ETAPA 1 (TEMPO PARA REALIZAO: 05 HORAS)5HYPERLINK \l "_Toc435021719" 2.1.PASSO 1 (EQUIPE)5HYPERLINK \l "_Toc435021720" 2.2.AS PRINCIPAIS SOLUES ACERCA DA GESTO DOS RECURSOS ENERGTICOS SO6HYPERLINK \l "_Toc435021721" 2.3.PASSO 2 (EQUIPE)8HYPERLINK \l "_Toc435021722" 2.4.PRINCIPAIS SOLUES ACERCA DA POLUIO ATMOSFRICA8HYPERLINK \l "_Toc435021723" 3.ETAPA 2 (TEMPO PARA REALIZAO: 05 HORAS)10HYPERLINK \l "_Toc435021724" 3.1.AULA-TEMA: GESTO DE RECURSOS HDRICOS.10HYPERLINK \l "_Toc435021725" 3.2.PASSO 1 (EQUIPE)10HYPERLINK \l "_Toc435021726" 3.3.PRINCIPAIS SOLUES ACERCA DA GESTO DE RECURSOS HDRICOS11HYPERLINK \l "_Toc435021727" 4.ETAPA 3 (TEMPO PARA REALIZAO: 05 HORAS )12HYPERLINK \l "_Toc435021728" 4.1.AULA-TEMA: GESTO DE RECURSOS SLIDOS.12HYPERLINK \l "_Toc435021729" 4.2.PASSO 1 (EQUIPE)12HYPERLINK \l "_Toc435021730" 4.3.PRINCIPAIS SOLUES ACERCA DA RECICLAGEM DE RESDUOS SLIDOS13HYPERLINK \l "_Toc435021731" 4.4.COLETA SELETIVA E RECICLAGEM13HYPERLINK \l "_Toc435021732" 4.5.NO GERAO13HYPERLINK \l "_Toc435021733" 4.6.REDUO15HYPERLINK \l "_Toc435021734" 4.7.REUTILIZAO16HYPERLINK \l "_Toc435021735" 4.8.RECICLAGEM17HYPERLINK \l "_Toc435021736" 4.9.PASSO 2 (EQUIPE)19HYPERLINK \l "_Toc435021737" 4.10.TRATAMENTO DOS RESDUOS SLIDOS20HYPERLINK \l "_Toc435021738" 4.11.TRATAMENTO MECNICO20HYPERLINK \l "_Toc435021739" 4.12.TRATAMENTO BIOQUMICO21HYPERLINK \l "_Toc435021740" 4.13.TRATAMENTO TRMICO21HYPERLINK \l "_Toc435021741" 4.14.DISPOSIO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DOS REJEITOS.22HYPERLINK \l "_Toc435021742" 4.15.LIXO (VAZADOURO) A CU ABERTO23HYPERLINK \l "_Toc435021743" 4.16.ATERRO CONTROLADO23HYPERLINK \l "_Toc435021744" 4.17.ATERRO SANITRIO24HYPERLINK \l "_Toc435021745" 4.18.ATERRO INDUSTRIAL24HYPERLINK \l "_Toc435021746" 4.19.SITUAO NO BRASIL24HYPERLINK \l "_Toc435021747" 5.CONCLUSO25HYPERLINK \l "_Toc435021748" 6.REFERNCIAS25INTRODUODESAFIO Voc e sua equipe so colaboradores da Papelotes Papis Especiais Ltda., empresa lder no setor de produo de papis tanto para o mercado nacional quanto para o mercado internacional. A Papelotes uma empresa que se preocupa com sustentabilidade, e tem se destacado nas ltimas dcadas na defesa de medidas que tratem os recursos naturais de forma mais racional, preservando-os para as futuras geraes. Recentemente, a prefeitura local convidou Papelotes para participar de um evento de conscientizao da populao acerca das vrias medidas tomadas pelas empresas locais para a conservao dos recursos naturais. Este evento ocorrer ao final deste semestre e nele cada empresa vai tratar de um assunto especfico. A diretoria da Papelotes selecionou seu time para represent-la no evento. O evento ser interativo, com cada empresa apresentando suas solues em sustentabilidade, tcnicas e aes de gesto de recursos naturais, e a expectativa grande em torno das solues a serem apresentadas pela Papelotes. A empresa decidiu criar painis e maquetes em papel mach, reforando a marca e o fato de que a empresa atua no setor papeleiro, mostrando comunidade o que se pode fazer no sentido de utilizar adequadamente os recursos naturais de uma regio, preservando-os para as futuras geraes. OBJETIVO DO DESAFIO Produo de painis e maquetes em papel mach contendo informaes sobre sustentabilidade e solues para gesto dos recursos naturais. Livro-texto da disciplina Sistema de Gesto de Recursos Naturais 3 A produo desta ATPS fundamentada no livro-texto da disciplina, que dever ser utilizado para soluo do desafio: REIS, Lineu B. dos; FADIGAS, Eliane A. A.; CARVALHO, Cludio E. Energia, recursos naturais e a prtica do desenvolvimento sustentvel. 2. ed. So Paulo: Manole, 2012. ETAPA 1 (tempo para realizao: 05 horas)Aula-tema: Gesto de Recursos Energticos; Poluio Atmosfrica. Esta atividade importante para que voc consolide os conhecimentos acerca da gesto de recursos energticos e da poluio atmosfrica, em especial como preveni-la. Para realiz-la, devem ser seguidos os passos descritos. PASSO 1 (EQUIPE) Identificar e anotar as principais solues acerca da gesto dos recursos energticos, classificando as solues identificadas para uso futuro na composio de uma maquete. Sites sugeridos para pesquisa MATIAS, Alano Nogueira. Gesto de recursos energticos. 2010. Disponvel em: e compartilhado em: Acesso em: 19 abr. 2015. As principais solues acerca da gesto dos recursos energticos so Avaliar como os processos e equipamentos interagem para identificar desperdcios invisveis consumindo recursos.Garantir o bom funcionamento dos equipamentos para que seus desempenhos sejam mantidos o mais prximo do ideal.Monitorar e agir quando desvios ocorrerem, e garantir a melhoria contnua para a perpetuao das boas prticas.Aes proativas em reduo no consumo de energia so to importantes quanto utilizao de produtos eficientes. Elas permitem a continuidade do crescimento econmico de forma responsvel, consciente e sustentvel. necessria Gesto Eficaz de Energia atravs da:Gesto Energtica Avaliao da performance dos equipamentos atravs de processos sistmicos;Desempenho Energtico Busca da melhor utilizao da energia, otimizando ao mximo o desempenho energtico dos equipamentos;Engenharia de Manuteno Processos de manuteno focada no desempenho energtico e na confiabilidade dos equipamentos.Medir o uso de energia para identificar potenciais economias e mau funcionamento.Instalar equipamentos e sistemas de baixo consumo.Aumentar o uso em longo prazo, implementando recursos de gerenciamento de automao, consultoria, treinamento e acompanhamento enquanto mantm o alto desempenho.Analisar continuamente economias de energia por meio de manuteno, superviso e monitoramento.Desenvolver solues energticas nas seguintes reas:Iluminao;Climatizao;Captao de gua de chuva;Reuso de gua de lavagem;Gerao deenergia fotovoltaica;Aquecimento de gua atravs de painis solares;Motores eltricos e baixo consumo;Projetos personalizados, de acordo com as caractersticas da empresa.A biomassa tem sido um tipo de energia alternativa bastante competitiva com as fontes de energia tradicionais. No consumo privado, por exemplo, muitos utilizadores j optaram pela instalao de sistemas baseados no consumo de biomassa para aquecimento. Fazem-no muito devido relao qualidade/preo certo, mas vamos tambm ter f e acreditar que h um nicho que reconhece as evidentes vantagens ambientais da utilizao deste tipo de recurso natural, limitado, sem dvida, mas ainda assim abundante e renovvel.Fatores preponderantes para uma soluo energtica: Preo; Sustentabilidade ambiental; Segurana energtica. Quadro 1 Fontes para gerao de energia eltrica. Fonte: ANEELPASSO 2 (EQUIPE) Identificar e anotar as principais solues acerca da poluio atmosfrica, classificando as solues identificadas para uso futuro na composio de uma maquete. Sites sugeridos para pesquisa MIRANDA, ngelo Tiago de. Poluio atmosfrica: causas, consequncias e responsabilidades. 2014. Disponvel em: e compartilhado em: Acesso em: 19 abr. 2015. FOLTESCU, Valentin. Poluio atmosfrica: o conhecimento fundamental para combater. 2013. Disponvel em: e compartilhado em: Acesso em: 19 abr. 2015. Sistema de Gesto de Recursos Naturais 4. PRINCIPAIS SOLUES ACERCA DA POLUIO ATMOSFRICAPara combater o smog, as chuvas cidas, o aumento do efeito de estufa, a destruio da camada de oznio e alteraes climticas, dever ser adotado medidas de preservao da natureza, tais como:A reduo das emisses de dixido de carbono para a atmosfera; A utilizao de filtros nas chamins das fbricas;A promoo de energias alternativas, no poluentes;Temos como exemplo a energia elica que 100% renovvel e no polui e as usinas de CO-GERAAO que produzem energia utilizando resduos que poluiriam a terra e acabam fornecendo energia poluindo o mnimo possvel utilizando ao mximo os produtos.A eliminao da utilizao de CFC;A utilizao de tecnologias limpas:As tecnologias limpas so processos industriais novos ou alteraes dos processos existentes que visam reduzir no s os impactos ambientais, mas principalmente o consumo de energia e matrias-primas utilizadas durante um determinado processo tecnolgico.A promoo da reciclagem;A reutilizao de determinados produtos, por exemplo, a utilizao de garrafas de vidro em substituio das de plstico descartveis;A reduo na utilizao de determinados produtos mais poluentes, como o plstico.Reduzir a poluio hoje uma das principais preocupaes da maioria dos pases do mundo. Porm, no obstante a vasta legislao que tem sido publicada visando essa reduo, a tarefa no fcil, pois exige uma aointernacionalconcertada (recorde-se que a poluio no conhece fronteiras), enormesinvestimentose a interveno ativa de todos os cidados, em geral, e das empresas, em particular. evidente que no se podem fechar as fbricas e mandar parar os automveis e os avies. Por isso, a diminuio da poluio tem de passar por um conjunto muito vasto de medidas, de que se do a seguir alguns exemplos:Instalao nas fbricas de dispositivos (catalisadores) que retenham os fumos e os gases, podendo estes ser at reutilizados como fontes energticas. De acordo com o princpio de que "deve pagar quem polui", esta medida tem j carter obrigatrio em vrios pases industrializados, relativamente a muitas indstrias;Utilizao de tecnologias alternativas, ou seja, de tecnologias diferentes que reduzam o consumo de energia, tornem a indstria menos poluidora (tecnologias limpas) e valorizem os resduos;Aplicao de catalisadores em todos os automveis novos, de modo a diminuir o mximo de emisso de fumos e gases e a reduo da quantidade de chumbo e enxofre nos combustveis (gasolina, gasleo). Pensa-se que estas medidas reduziro entre 70% e 90% a poluio do ar provocada pelos veculos motorizados;Obrigatoriedade de inspees peridicas a todos os tipos de veculos automveis no que respeita aos nveis de poluio atmosfrica (nomeadamente a emisso de fumos) e sonora (especialmente sobre o nvel de rudo dos tubos de escape), como j acontece em muitos pases;Substituio de alguns produtos qumicos industriais perigosos, como, por exemplo, os que tm levado destruio da camada do oznio.Sem dvida que a aplicao de tais medidas, que no se esgotam aqui, contribuiria, de modo decisivo, para "uma atmosfera mais limpa" Mas a sua aplicao tem custos elevados, incomportveis para muitas empresas. Por exemplo, a substituio das tecnologias tradicionais por tecnologias alternativas (limpas), nas unidades fabris j em laborao, exige profundas alteraes na estrutura dessas unidades e, por consequncia, elevadssimos investimentos, s ao alcance das grandes empresas. Mas as novas fbricas podero adotar, logo na fase de instalao, essas tecnologias alternativas, como, alis, acontece com os automveis, em que s os que saem agora das fbricas vm equipados com sistemas antipoluio (catalisadores) e adaptados ao consumo de "gasolina verde" (sem chumbo). Tambm a substituio dos produtos qumicos perigosos por outros de menor impacto ambiental exige aturadas e dispendiosas investigaes, o que carreta tambm custos elevados. E exatamente por isso que tm surgido conflitos entre as instncias governamentais e muitas empresas produtoras de uma vasta gama de produtos qumicos destruidores da camada de oznio. , afinal, o confronto entre a necessidade de preservar o ambiente e a sobrevivncia das empresas.ETAPA 2 (tempo para realizao: 05 horas) Aula-tema: Gesto de Recursos Hdricos. Esta atividade importante para que voc consolide seus conhecimentos acerca da gesto responsvel dos recursos hdricos. Para realiz-la, devem ser seguidos os passos descritos. PASSO 1 (EQUIPE)Identificar e anotar as principais solues acerca da gesto de recursos hdricos, classificando as solues identificadas para uso futuro na composio de uma maquete. Sites sugeridos para pesquisa RODRIGUES, Roberta Baptista. Gesto de recursos hdricos. 2012. Disponvel em: e compartilhado em: . Acesso em: 19 abr. 2015. COSTA, Tailson Pires. PERIN, Carolina da Motta. A gesto de recursos hdricos no Brasil. 2003. Disponvel em e compartilhado em: . Acesso em: 19 abr. 2015. principais solues acerca da gesto de recursos hdricosA crise atual da gua tem muitos componentes de origem social, econmica e ambiental: usos excessivos da gua e aumento de demanda. Contaminao da gua, eutrofizao e alteraes no ciclo hidrolgico em razo das mudanas globais so outros componentes. O efluente deste tipo de indstria composto de elevada cargas de slidos (fibras em particular), BDO e DQO. Uma alta sobretaxa sobre a poluio deve ser paga por estas cargas. Por esta razo economicamente vantajoso reduzir estas cargas no local de gerao, para que o efluente pr-tratado possa ser despejado em esgotos municipais sem nenhuma ou quase nenhuma sobretaxa. Em muitos casos ainda mais vantajoso tratar melhor o efluente, para que o mesmo possa ser despejado diretamente em guas receptoras.As exigncias dependem do tamanho e tipo da empresa, vazo do efluente e carga. Enquanto algumas empresas so obrigadas a remover somente os slidos e gorduras, empresas de grande porte so geralmente obrigadas a reduzir tambm a carga de DQO e BDO. claro que os padres de lanamento de efluentes devem ser atendidos; mas em vrios casos mais vantajoso do ponto de vista econmico executar mais fases de tratamento e diminuir os custos de descarte da gua, efluente e resduos.As fbricas de papel e celulose consomem muita gua e geram grande quantidade de efluente; ambos os aspectos causam estresse para o meio ambiente. economicamente vantajoso tratar o efluente mais profundamente para que ele possa ser reutilizado como gua de processo. Desta forma os custos de abastecimento de gua e de descarga do efluente so minimizados.O descarte dos slidos removidos e do lodo ainda mais custoso. As fibras de papel retidas podem ser recicladas na produo. O lodo removido e desidratado descartado, como, por exemplo, por meio de incinerao de resduo slido.O pr-requisito para qualquer soluo customizada uma investigao minuciosa das condies especificas.Como alternativa para otimizar o recurso hdrico especialmente diante da crise hdrica vivenciada em algumas regies do Brasil, um dos caminhos muitas vezes escolhidos pelas empresas o fechamento de circuitos de gua nas fbricas. A tecnologia consiste em utilizar a gua no processo por um nmero maior de vezes, porm, ao se fazer isto, concentram-se mais sais que podem tornar os sistemas mais crticos.Atualmente, os ciclos de concentrao so bem elevados para os sistemas de gerao de vapor, reuso e reciclo de gua. As torres de resfriamento tm uma grande chance de aumento de ciclo de concentrao no processo, desde que o sistema tenha a tecnologia de circuito fechado, pois as perdas de um circuito aberto so grandes. A torre de resfriamento tem por objetivo controlar a temperatura para no ultrapassar o valor que se deseja quando a gua retorna morna, motivo pelo qual to importante no processo. J a caldeira de recuperao, responsvel por queimar o rejeito, transformando o licor como combustvel, gerar vapor para o processo e para a turbina para a gerao de energia. A caldeira de vapor utilizada para sustentar todo esse processo e deve assegurar que o circuito tenha a menor perda possvel.ETAPA 3 (tempo para realizao: 05 horas ) Aula-tema: Gesto de Recursos Slidos.Esta atividade importante para que voc consolide seus conhecimentos acerca da reciclagem de resduos slidos e sobre a destinao final de resduos de forma a minimizar a poluio ambiental. Para realiz-la, devem ser seguidos os passos descritos. PASSO 1 (EQUIPE)Identificar e anotar as principais solues acerca da reciclagem de resduos slidos, classificando as solues identificadas.principais solues acerca da reciclagem de resduos slidosA NBR 10.004 (ABNT, 1987) determina a diviso dos resduos em trs classes, Classe I Perigosos; Classe II No Inertes; Classe III Inertes. Classe I: so resduos que possuem grau de periculosidade elevada podendo afetar a populao ou ao meio ambiente. Caractersticas dos resduos perigosos so inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade. Classe II: so resduos que no se enquadram na classe I e classe III. Possuem caracterstica de combustibilidade, biodegrabilidade ou serem solveis em gua. Classe III: so resduos que atravs de contato esttico ou dinmica com gua destilada a temperatura ambiente no solubilizarem seus componentes. Ex: tijolo, rochas, vidros, e alguns tipos de plsticos e borracha.COLETA SELETIVA E RECICLAGEMMuitos destes resduos slidos so compostos de materiais reciclveis e podem retornar a cadeia de produo, gerando renda para trabalhadores e lucro para empresas. Para que isto ocorra, necessrio que haja nas cidades um bom sistema de coleta seletiva e reciclagem de lixo. Cidades que no praticam este tipo de processo, jogando todo tipo de resduo slido em aterros sanitrios, acabam poluindo o meio ambiente. Isto ocorre, pois muitos resduos slidos levam dcadas ou at sculos para serem decompostos.Lei 12.305/2010 Art. 9o Na gesto e gerenciamento de resduos slidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: No gerao, Reduo, Reutilizao, Reciclagem, Tratamento dos resduos slidos e Disposio final ambientalmente adequada dos rejeitos. NO GERAO A Poltica Nacional de Resduos Slidos PNRS atravs do princpio da Responsabilidade Compartilhada obriga todos os geradores de resduos slidos a gerenciar seus resduos de forma adequada recompensando aqueles que se dispe a combater a gerao de resduos e com isso comear a mudar cenrio atual de montanhas de lixo espalhadas no pas e punindo os que geram sem se preocupar com a destinao final de seus resduos atravs de taxas de servio que podero ser posteriormente convertidas para o tratamento de seus resduos.Esta medida deve ser aplicada de modo muito equilibrado, pois apesar de ser uma medida boa e popular no pode tirar a viabilidade econmica dos empreendimentos existentes causando desemprego e tendo o efeito inverso do objetivo desejado pela PNRS.Uma das maneiras de incentivar a no gerao de resduos o investimento na eficincia em geral. Lembrando que eficincia a habilidade de fazer o melhor uso de alguma coisa gastando o mnimo possvel, podemos aplicar esse principio ao consumo de energia eltrica, matria prima, acessrios, etc., principalmente no setor produtivo. O conceito de no gerao de resduos slidos est intimamente ligado eficincia em toda a cadeia produtiva e de servios com o uso de tecnologias modernas e inovadoras. As empresas que investem em melhoria de eficincia na produo, investem em pesquisa, indstria, geram empregos e outros diversos benefcios para a sociedade.Outra consequncia positiva resultante do investimento em eficincia a diminuio no custo de produo, o que pode deixar o preo final dos produtos mais baixos aumentando a competitividade das empresas a nvel nacional einternacional. Esse inclusive o segredo de empresas que dominam o mercado global, a eficincia na produo.Como a gerao de resduos acontece no setor produtivo, de servios e de consumo, h de se estudar tcnicas para a no gerao em todos esses setores. Infalivelmente o setor de consumo sofrer o impacto positivo de tcnicas aplicadas nos setores produtivos e de servios.Apesar das vantagens, em um momento inicial nem sempre parece ser economicamente vivel mudar a forma de produo de uma determinada empresa ou mesmo a margem de lucro no justifica o investimento na mudana. Em alguns casos, os gestores pblicos podem dar benefcios fiscais e financeiros para quem investe em inovao ou at mesmo elaborar e aplicar leis severas para alcanar a mudana desejada.A falta de investimento no aumento da eficincia, algumas vezes acontece por falta de informao do empresrio ou pelo fato de a diferena nos ganhos no justificarem o investimento. Por isso necessrio criar conferencias, encontros setoriais, treinamentos, para estimular o uso de novas ferramentas.ReduoDe acordo com o Art. 9 da Lei 12.305/2010, a reduo na gerao de resduos tem a segunda prioridade na gesto e gerenciamento de resduos a ser aplicada no Brasil.Esgotados os mtodos de No Gerao de Resduos Slidos o prximo passo tentar reduzir ao mximo a sua gerao. Assim como na no gerao, a reduo esta diretamente ligada a processos de inovao tecnolgica em busca de uma melhor eficincia na produo ou servios, mas tambm na criao de novos servios e produtos com tarefas semelhantes, porm com maior eficincia.Um dos maiores exemplos de inovao tecnolgica que est contribuindo significativamente para a reduo de resduos slidos v na indstria de papis. Em um momento da humanidade, a maior parte das informaes era transmitida na forma de papel impresso, sejam por livros, cartas, fax, cadernos, outdoors. Com o avano da tecnologia, o email vem substituindo gradativamente e em velocidade muito rpida o uso de cartas escritas ou impressas. Se considerarmos o volume de cartas em todo o planeta que foi substitudo por email, chegaremos a valores astronmicos na ordem de milhes de tonelada ao ano de economia de resduos de papel gerados. O mesmo efeito se aplica ao fax. Muito provavelmente no poderemos evitar a gerao de resduos de papel, mas com certeza conseguimos reduzir sua gerao significativamente e o impacto positivo nas florestas imediato.Com a popularizao cada vez maior dos smartphones e tablets, vemos uma nova indstria surgir com muito vigor. A venda de livros eletrnicos, mais comumente chamado de eBooks, revistas e jornais. As vendas de livros eletrnicos, tambm chamados de eBooks crescem exponencialmente em todo o mundo. Para se ter uma idia, nos EUA em 2011 vendeu-se mais livros eletrnicos do que impressos. fcil entender as razes. Quando algum comprar um livro, gosta de t-lo imediatamente a disposio. Comprar um livro online e baix-lo para ler no computador, notebook, Tablet ou smartphone, significa no ser necessrio ir a uma loja para compr-lo e mesmo assim ter acesso imediato as informaes do livro. Sem falar que, para leitores assduos, em um tablet possvel ter mais livros que em sua estante de livros de casa e muitas vezes, dependendo do dispositivo e da capacidade de armazenamento, mais livros que bibliotecas inteiras. Dessa forma possvel carregar bibliotecas gigantes em um smartphone dentro de sua bolsa.Hoje em dia j podemos ler artigos de jornais e revistas de todo o mundo sem ter que viajar at o pas para comprar exemplares impressos de suas notcias. O fluxo de informao s aumenta e a humanidade tira proveito disso. O crescimento dessa indstria significa uma reduo drstica na gerao de resduos de papel oriundos de revistas, livros e jornais em todo o planeta.Em outras reas onde existe pouco ganho financeiro necessrio a aplicao de leis e controles mais rgidos por parte dos gestores e legisladores pblicos. Assim cada vez mais a prpria indstria encontra solues que vo sempre melhorando com o tempo.ReutilizaoPara que resduos possam ser reutilizados, a fabricao de produtos deve ter caractersticas tais que permitam uma reutilizao dos mesmos sem perda significativa de sua qualidade inicial. A Reutilizao de resduos slidostem a finalidade de prolongar a vida til de um produto no mercado. Produtos dessa categoria devem possuir uma indicao de quantos ciclos de produo podem atravessar sem afetar suas caractersticas principais.Contudo, no setor alimentcio para que tais produtos possam ser reutilizados se faz necessrio um tratamento antes de sua reintegrao no setor de produo. Esse tratamento pode ser mecnico, trmico, qumico.Um bom exemplo de produtos reutilizveis encontrou no setor de embalagens. Muito comumente encontrada no Brasil, as garrafas de cervejas e refrigerantes so o exemplo mais prximo dos brasileiros. A vida til dessas garrafas fica em torno de 1 ano ou at 25 lavagens. Depois desse tempo, as mesmas precisam ser recicladas para a fabricao de novas garrafas. Esse conceito to eficiente para as garrafas de vidro que se tornou padro em todo mundo.H alguns anos, a Alemanha estendeu esse principio para as garrafas plsticas e at mesmo alguns produtos que normalmente eram vendidos em garrafas de vidro, passaram tambm a ser vendidos em garrafas plsticas. Um das vantagens da garrafa plstica em relao garrafa de vidro o peso, que consideravelmente inferior.Durante muito tempo as pilhas de energia s geravam resduos. Com o avano da tecnologia, criaram-se pilhas recarregveis e hoje essas disputam o mercado em situao de igualdade com as pilhas comuns. Na prtica significa que quanto mais pilhas recarregveis utilizarmos, menos pilhas comuns encontraremos nos nossos lixos.Resduos da construo civil podem ser facilmente reutilizados para o mesmo fim que o original precisando somente passar por uma triagem e ser reduzido em seu tamanho. Percebendo isso, alguns empreendedores esto ganhando com os servios de coleta desses resduos e depois de fracionarem os mesmos, conseguem boas somas de dinheiro com a sua venda. Um negcio que tem mostrado uma alta rentabilidade financeira tambm no Brasil.Dentro do Aspecto Social, na reutilizao que encontramos um bom potencial de gerao de emprego e renda para catadores de material reciclvel ou reutilizvel. Resduos reutilizveis como garrafas de bebidas ao serem devolvidas no comrcio geram capital para quem as levou at l. Dessa forma, pessoas que normalmente no se preocupam em dar uma destinao correta para seus resduos reutilizveis acabam financiando o sistema e fomentando a gerao de renda para milhares de pessoas que vivem justamente dessa atividade.A existncia do sistema de coleta seletiva faz com que os resduos coletados sejam mais puros, ou em outras palavras descontaminados, isto , livres de outros tipos de resduos. A coleta seletiva pode acontecer de vrias formas. Confira no vdeo abaixo, como a coleta seletiva de garrafas plsticas e latas de alumnio acontece na Alemanha.ReciclagemA reciclagem faz referncia a uma reintroduo de alguma coisa a um determinado ciclo. No setor de resduos slidos significaria a reintroduo dos resduos gerados por todos os setores da sociedade no ciclo de produo. As particularidades deste conceito se diferem de acordo com o pas em questo, mas a grosso modo pode ser entendido dessa forma. Em pases como a Alemanha, reciclar significa simplesmente a reintroduo dos resduos ao setor produtivo, no interessando a forma como isso acontece e inclui as fases de reutilizao, tratamento, mas tambm o artesanato com resduos no havendo a necessidade da alterao nas propriedades fsicas e/ou qumicas dos resduos como ocorre no Brasil.A Poltica Nacional de Resduos Slidos define em seu Ttulo I Disposies Gerais Captulo II pargrafo Definies Inciso XIV o termo RECICLAGEM como sendo:Processo de transformao dos resduos slidos que envolvem a alterao de suas propriedades fsicas, fsico-qumicas ou biolgicas, com vistas transformao em insumos ou novos produtos.Isso significa que somente resduos que possam sofrer transformaes em suas propriedades para depois servirem como matria prima para a fabricao de novos produtos pode ser chamados de resduos reciclveis. Da vem o termo resduo reciclvel ou no. muito importante entender isso principalmente para quem atua na rea. Somente quando houver alteraes em suas propriedades que podemos dizer que um determinado processo se trata de reciclagem. No caso de uso de produtos para outros fins, em muitas vezes estamos falando de reutilizao.Como no existia uma cultura que levasse os fabricantes de produtos a pensarem alm do consumo, nos processos de produo no se escolhiam os materiais utilizados na produo e dessa forma, a indstria produzia uma grande quantidade de resduos que no podiam ser reciclados. Nos ltimos anos, com o progresso e a relevncia dos aspectos ambientais isso tem mudado de forma muito rpida. Dentro deste contexto, a economia circular apoiada por programas internacionais como o Lixo Zero, promovem que todos os produtos precisar ser concebidos de forma que depois de descartados, todos os resduos derivados desse produto possam ter uma destinao ambientalmente correta e de preferncia seja reutilizado ou reciclado.Em uma sociedade moderna, a reciclagem tem o papel fundamental de fechar o ciclo da sustentabilidade, ou seja, atravs dela os resduos aps sofrerem um processo de transformao, podem voltar cadeia produtiva e servir de matria prima para a fabricao de outros produtos. Entre as grandes vantagens desse processo podemos citar:Economia de recursos naturais;Diminuio do desmatamentoe melhor controle de manejo florestal;Reduo da necessidade de extrao de minrios em minas, reduzindo seus impactos ambientais;Diminuio no consumo de energia para a produo;Gerao de emprego e renda para a populao;Incentivo ao desenvolvimento intelectual e a cincia;Incentivo ao desenvolvimento social atravs da integrao dos catadores de material reciclvel ou reutilizvel.Nos dias de hoje, decidir se um produto reciclvel ou no depende primeiramente de haver tecnologia para tal fim. Se juntarmos esse pensamento com o fato de que a todo minuto surge um produto novo no mercado, vamos facilmente entender que no podemos ficar eternamente gerando lista dos produtos reciclveis. Apesar de muitas empresas e instituies se esforarem para criar umalista de produtos reciclveis, essa lista depende do grau de informao que a pessoa tem sobre tecnologias para o setor de reciclagem. De um modoclaro, pode ser que uma pessoa inclua um produto como sendo no reciclvel simplesmente pelo fato de no saber que talvez em outra cidade ou pas, existe tecnologia para a reciclagem desse produto.Antes de pensar na possibilidade de reciclagem de um produto, deve-se entender o seguinte: No se pode usar o mximo de tecnologia para desenvolver um produto e o mnimo para recicl-lo, ou seja, se um produto pode ser fabricado, com certeza tambm pode ser reciclado.Passo 2 (Equipe)Identificar e anotar as principais solues acerca do tratamento e destinao final de resduos slidos. Tratamento dos Resduos SlidosO Tratamento de Resduos Slidos consiste no uso de tecnologias apropriadas com o objetivo maior de neutralizar as desvantagens da existncia de resduos ou at mesmo de transform-los em um fator de gerao de renda como a produo de matria prima secundaria. Dessa forma podemos denominar de tratamento de resduos as vrias tecnologias existentes desde a reciclagemat a disposio final de rejeitos.Podemos separar as formas de tratamento de resduos em 3 grupos:Tratamento MecnicoNo tratamento mecnico so realizados processos fsicos geralmente no intuito de separar (usinas de triagem) ou alterar (reciclagem) o tamanho fsico dos resduos. Neste processo no ocorrem reaes qumicas entre os componentes como nos muitos casos do tratamento trmico.Os maiores exemplos de tratamento mecnico de resduos so encontrados no setor de reciclagem. Muitas vezes, o processo de reciclagem de produtos dividido em vrias etapas que agem de maneira interdependente. Em alguns casos como na reciclagem de resduos eletrnicos, os processos mecnicos costumam ser complexos.A reciclagem de resduos slidos da construo civil uma forma mais simples de tratamento mecnico que exige o uso de equipamentos grandes com alto consumo de energia eltrica.De uma forma geral, podemos classificar as formas de tratamento mecnico de resduos de acordo com sua finalidade. Vejamos alguns exemplos abaixo:Diminuio do tamanho das partculas: Quebra triturao, moinhos;Aumento do tamanho das partculas: aglomerao, briquetagem;Separao da frao fsica: Classificao;Separao pelo tipo de substancia;Mistura de substancias: extruso, compactao;Separao de fases fsicas: sedimentao, decantao, filtrao, centrifugao, floculao;Mudana de estados fsicos: condensao, evaporao, sublimao.Tratamento BioqumicoO tratamento bioqumico ocorre atravs da ao de grupos de seres vivos, (em sua maioria micro-organismos como bactrias e fungos, mas tambm organismos maiores como lesmas e minhocas), que ao se alimentarem dos resduos, quebram suas molculas grandes transformando-as em uma mistura de substancias e molculas menores. Dependendo de alguns fatores como, por exemplo, a temperatura, presso e acidez dessa mistura de substancias (molculas), as substancias resultantes desse processo podem reagir entre si quimicamente, caracterizando assim o processo bioqumico.Em alguns casos s ocorre o processo biolgico, em outros somente o qumico. Isso vai depender da tecnologia e metodologia utilizada.Os processos de tratamento bioqumicos mais conhecidos so:Biodigesto: Decomposio da matria orgnica na ausncia de oxignio nos chamadosBiodigestores ou Centrais de Biogs. Veja alguns exemplos abaixo:Biodigestor para resduos slidos orgnicos urbanosBiodigestor para resduos slidos orgnicos ruraisBiodigestor para resduos com alto teor de celulose.Compostagem: Decomposio da matria orgnica na presena de oxignio em Usinas de Compostagem.Veja alguns exemplos abaixo:Usina de compostagem de Salerno na ItliaA Usina de Compostagem de Bremen na AlemanhaAlguns empreendimentos fazem uso das duas tecnologias em uma nica central. Confira no exemplo abaixo:Ex:Tratamento de Resduos Slidos Orgnicos em Ypres na Blgica Sistema integrado de Biodigestor e Usina de compostagemTratamento TrmicoNo tratamento trmico, os resduos recebem uma grande quantidade de energia em forma de calor a uma temperatura mnima que varia de acordo com a tecnologia aplicada (Temperatura de reao) durante uma certa quantidade de tempo (Tempo de reao) tendo como resultado uma mudana nas suas caractersticas como, por exemplo, a reduo de volume, devido a diversos processos fsico-qumicos que acontecem durante o processo.Podemos diferenciar 5 principais processos de tratamento trmicos separados em funo da temperatura de operao e o meio onde ocorre o processo. So eles:Secagem: Retirada de umidade dos resduos com uso de correntes de ar. Ocorre na presena do ar atmosfrico e temperatura ambiente;Pirlise: Decomposio da matria orgnica a altas temperaturas e na ausncia total ou quase total de oxignio. As temperaturas do processo podem variar de 200 a 900C;Gaseificao: Transformao de matria orgnica em uma mistura combustvel de gases (gs de sntese). Na maioria dos processos no ocorre uma oxidao total da matria orgnica em temperaturas variando entre 800 e 1600C;Incinerao: Oxidao total da matria orgnica com auxilio de outros combustveis a temperaturas variando entre 850 e 1300C;Plasma: Desintegrao da matria para a formao de gases.DISPOSIO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DOS REJEITOS. As formas mais conhecidas de disposio final de resduos so o Aterro Sanitrio, Aterro Controlado e Lixo a cu aberto. No Brasil a nica forma ainda permitida por Lei o Aterro Sanitrio.Na legislao brasileira a Disposio Final Ambientalmente Adequada de Rejeitosdeve ser feita somente para os resduos que comprovadamente no so mais passveis de alguma forma de tratamento, seja qual for forma, ou seja, somente para os rejeitos.Fazer a disposio final de rejeitos requer uma completa neutralidade com o meio ambiente. Isso significa que no deve poluir ou alterar o meio onde tais solues forem construdas. As principais formas de poluio a contaminao do solo, dos lenis freticos e do ar. As consequncias dessa poluio so a proliferao de doenas decorrentes de pragas de ratos, insetos e animais que vivem dos rejeitos assim como doenas ocasionadas pela poluio dos lenis freticos como a diarria.Veja a diferena entre lixo, aterro controlado e aterro sanitrio e entenda quando podemos dizer que uma disposio final ambientalmente adequada ou no.Lixo (vazadouro) a cu abertoDisposio final sem proteo alguma do solo e do ar. Os resduos ficam a cu aberto atraindo toda a espcie de animal como ratos, cobras, insetos, e com estes as doenas e perigos para as pessoas que vivem ao seu redor. A gerao de gases que acontece de maneira incontrolvel nos lixes, tambm polui o meio ambiente com gases do efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global e suas conseqncias.Alm disso, o chorume originado da decomposio da matria orgnica dos lixes pode contaminar os lenis freticos e assim levar doenas como diarria at mesmo para populaes que vivem longe dos lixes e constitui com isso um perigo de epidemia em potencial devendo ser combatido severamente.Dessa forma, o Lixo no pode ser considerado uma forma de Destinao Final Ambientalmente Adequada.Aterro ControladoNormalmente um lixo coberto de terra. No tem proteo do solo e contamina os lenis freticos. O fato de o problema no ser visvel faz desse caso uma soluo muitas vezes at pior que o lixo, j que funciona como um tumor que causa prejuzos a natureza por baixo da terra e no visvel. Fatalmente os problemas de poluio aparecero um dia, quem sabe com epidemias difceis de controlar.Caso no tenham um sistema de coleta de gases, oferecem risco grande de exploso. Como no possui isolamento inferior do solo, pode tambm contaminar os lenis freticos e assim como os lixes deve ser exterminados.Com raras excees, o Aterro Controlado no pode ser considerado uma forma de Destinao Final Ambientalmente Adequada.Aterro SanitrioDisposio final que obrigatoriamente deve ter proteo do ar e do solo, assim como tratamento do chorume e do gs proveniente do aterro. Qualquer outra soluo que no possua essas caractersticas no pode ser chamada de aterro sanitrio e caso seja chamado assim, passvel de denncia aos rgos ambientais responsveis.Das trs formas aqui citadas, somente o Aterro Sanitrio pode ser chamado de Destinao Final Ambientalmente Adequada.ATERRO INDUSTRIALAterro Industrial um local adequado para destinao final de resduos slidos produzidos por indstrias. A instalao de um aterro industrial tem por objetivo diminuir os impactos ambientais decorrentes das atividades industriais. O aterro industrial dever conter basicamente em sua estrutura fsica: a impermeabilizao das trincheiras, o tratamento de efluentes, o tratamento dos gases, a drenagem de guas pluviais e os barraces de reciclagem, armazenagem e manuteno. O aterro industrial dever ter responsvel tcnico, programa de gesto, sade e segurana e monitoramento ambiental. Os resduos slidos so classificados como: Classe I (Perigosos), II - A (No-Perigosos - No-Inertes) e II - B (No - Perigosos - Inertes) de acordo com a NBR 10.004. Os rgos responsveis pelo licenciamento e pela fiscalizao dos servios so de nvel federal, estadual e municipal.Situao no BrasilAt agora, a grande maioria das cidades brasileiras utilizavam o lixo como disposio final para os seus resduos. Com a Lei 12.305/10 o lixo s ser tolerado at agosto de 2014. A lei tambm exige que a disposio final seja ambientalmente adequada, o que tambm ruim para aterros controlados.Para seguir a tendncia mundial ambientalmente correta de perseguir a meta de total aproveitamento dos resduos slidos, fortalecendo cada vez mais a poltica reversa os aterros sanitrios devem ser gradualmente extintos, at chegarmos ao ponto que duas construes sejam proibidas a exemplo de pases como a Alemanha. O benefcio sociedade atravs da implementao dessa metodologia o incentivo direto ao desenvolvimento urbano com investimentos em indstria de transformao, educao ambiental, gerao de emprego e renda e oportunidades de investimentos para empresrios de todo o mundo, alm de poder promover o desenvolvimento social com incentivos qualificao e incorporao ao mercado de trabalho de catadores de materiais reciclveis e reutilizveis.CONCLUSOA prtica da gesto ambiental introduz a varivel ambiental noplanejamento empresarial, e quando bem aplicada, permite a reduo decustosdiretos pela diminuio do desperdcio de matrias-primas e de recursos cada vez mais escassos, comoguaeenergia e de custos indiretos representados porindenizaesrelacionadas a danos ao meio ambienteou sadede funcionrios e da populao de comunidades que tenham proximidade com as unidades de produo da empresa. medida que a sociedade vai se conscientizando da necessidade de se preservar o meio ambiente, aopinio pblicacomea a pressionar as empresas a buscarem formas alternativas de desenvolver suas atividades econmicas de maneira mais racional. A partir do momento que a empresa coloca no mercado um produto que mostra a preocupao com a preservao do meio ambiente, esta empresa juntamente com seu produto, passa a se tornar uma referncia. O prpriomercado consumidorpassa a selecionar os produtos que consome em funo daresponsabilidade socialdas empresas que os produzem. Desta forma, surgiram vrias normas que definem os procedimentos relacionados gesto ambiental, tais como as da famliaISO14000, que certificam que a empresa cumpre tais procedimentos em suas atividades produtivas e gerenciais.Contudo uma gesto ambiental robusta nos processos industriais essencial para a produo e crescimento sustentvel do empreendimento, assegurando que o atendimento esteja alinhado com as expectativas do mercado, clientes, funcionrios e principalmente com a preservao ambiental.REFERNCIASTolmasquim, Maurcio T. et al. Alternativas Energticas Sustentveis no Brasil. Editora Relume Dumar. Rio de Janeiro, 2004.Benjamin, A. H. (2009). Mudanas Climticas, Biodiversidade e Uso Sustentvel de Energia. Instituto Direito por um Planeta Verde. So Paulo.Brasil. Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL. (2002). Atlas da Energia Caderno 5 Biomassa.Canotilho, J. J. G. (2007). Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. Ed. Saraiva. So Paulo.Medauar, O. (2008). Coletnea de legislao ambiental. Editora Revista dos Tribunais. So Paulo.Reis, L. B. (2005). Energia, recursos naturais e a prtica do desenvolvimento sustentvel. Editora Manole. Barueri. So PauloASSUNO, J.V. Poluio atmosfrica. In: CASTELLANO E,G., ed. Desenvolvimento sustentado: problemas e estratgias. So Paulo: Academia de Cincias do Estado de So Paulo, 1998, p. 271-308.SACHS, Ignacy.Caminhos para o Desenvolvimento Sustentvel. 3 edio. Rio de Janeiro: Ed. Garamond, 2008.