atps gestão de conhecimento

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ANHANGUERA EDUCACIONAL UNIDERP CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Francisca Raila Sheila de Paulo RA n°7305548387 Janaine Costa 7317548989 Juliana Tamborim 7327555846 Ralnirdes Oliveira Toyota 1299547960 Polo – Anhanguera Bauru Gestão do Conhecimento Professor: Michelle Rossini Tutor a distância: Roselei Jaloretto 1

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atps de gestão de conhecimento

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ANHANGUERA EDUCACIONAL UNIDERP

CURSO DE ADMINISTRAO

Francisca Raila Sheila de Paulo RA n7305548387Janaine Costa 7317548989Juliana Tamborim 7327555846Ralnirdes Oliveira Toyota 1299547960Polo Anhanguera Bauru

Gesto do Conhecimento Professor: Michelle RossiniTutor a distncia: Roselei JalorettoLOCAL: BauruDATA 20/06/2013

GESTO DO CONHECIMENTO

SUMRIOIntroduo ...........................................................................................................3

Conceitos ............................................................................................................4

Aplicao nas Empresas ............................................................................5,6 e 7

Conceitos de Gesto do Conhecimento ........................................................8 e 9

A Importncia de Gesto do Conhecimento nas Organizaes ..........10, 11 e 12

Entrevista ..................................................................................................13 e 14

Relatrio ...........................................................................................................15

PASSO 1 .......................................................................................15 e 16

PASSO 2 ..........................................................................17 , 18, 19 e 20Concluso .........................................................................................................21

Bibliografia .......................................................................................................22

INTRODUO

Com o desenvolvimento do mundo atual, surgiram, e ainda surgem, vrios conceitos e modelos de Gesto do Conhecimento, que so utilizados por grandes e pequenas empresas pelo mundo afora.

No existe apenas uma definio para Gesto do Conhecimento e sim inmeras. Mas juntando todas elas chegamos a seguinte definio: o sistema de Gesto do Conhecimento define-se como um sistema ou uma infraestrutura criada pela organizao para implantar os processos e procedimentos que, atuando sobre uma base de dados, sries de informaes e de conhecimento em torno da problemtica da constante inovao dos clientes visa permitir e incentivar a utilizao do capital intelectual de seus colaboradores para gerar servios e produtos que contribuem no aumento de sua competitividade, modernizao e inovao.

CONCEITOS

Apontada como um novo vetor da administrao moderna, a Gesto do Conhecimento (GC) muito mais um modo de ser(praticar) do que um recurso que se pode comprar.

Dedicada a zelar dos ativos intangveis corporativos de valor, ela deve ser praticada amplamente por todos nas organizaes, sendo relevante aprender, logo no incio, que longe de ser algo que se compra, a GC muito mais algo que se constri com trabalho, coerncia e dedicao. Segundo Saulo Figueiredo (2005):

Gesto do Conhecimento uma viagem e no um ponto de chegada. uma conquista e no uma aquisio. mais ser do que ter. Tratada como um modelo de gesto dedicado a alavancar, multiplicar e gerar riquezas a partir do capital intelectual e do conhecimento da organizao, a GC um conjunto de tcnicas, posturas e condutas dedicadas ao zelo do saber organizacional. E no poderia ser diferente, pois que atualmente as verdadeiras promessas de gerao de riquezas esto no conhecimento. O grande patrimnio deixou de ser terras, mquinas ou propriedades. A verdadeira capacidade de a empresa prosperar e gerar riquezas est, de fato, muito mais no capital intangvel do que no capital tangvel.

J para Valentim M.P (v.4, n.3, p.1-23, 2003):

Gesto do Conhecimento um conjunto de estratgias para criar, adquirir, compartilhar e utilizar ativos de conhecimento, bem como estabelecer fluxos que garantam a informao necessria no tempo e formato adequados, a fim de auxiliar na gerao de idias, soluo de problemas e tomada de deciso.

Enquanto Saulo F. define Gesto do Conhecimento como um modelo de gesto dedicado a alavancar, multiplicar e gerar riquezas a partir do capital intelectual para Valentim um conjunto de estratgia para adquirir, compartilhar e utilizar ativos de conhecimento a fim de auxiliar na gerao de idias, soluo de problemas e tomada de deciso.

APLICAO NAS EMPRESAS

Dar maior importncia s pessoas do que aos bens tangveis torna-se uma tendncia porque so elas que detm os conhecimentos mais valiosos sobre como atingir melhores resultados, como diagnosticar problemas e aperfeioar processos internos, enquanto os equipamentos usados nas operaes so meros coadjuvantes para tal fim.

A maneira de aproveitar melhor o conhecimento desses colaboradores praticar a gesto do conhecimento, que nada mais do que estimular e facilitar a troca, o uso e a criao de conhecimento em toda empresa. Com a Gesto do Conhecimento, as pessoas so incentivadas a compartilhar aquilo que sabem, de forma a criar um ambiente de trabalho no qual toda experincia vlida pode ser acessada pelos outros colaboradores e aplicada em suas atividades a fim de elevar a produtividade da companhia.

Falando em conhecimentos, h dois tipos bsicos que podem ser aplicados pelo ser humano: o explcito e o tcito.

O conhecimento explcito o mais fcil de ser colocado em palavras, registrado e documentado. facilmente adquirido por meio de leitura de manuais, livros e artigos, por exemplo. Quando falamos das funcionalidades de um sistema, ou das etapas de um processo produtivo, tratamos do conhecimento explcito.

O segundo tipo- o tcito- o mais difcil de ser colocado em palavras e adquirido apenas com a prtica. O conhecimento tcito aquele que s conseguimos mostrar ao usar. Um lder gerindo sua equipe, um mdico realizando um diagnstico ou um vendedor fechando uma venda difcil, so exemplos desse tipo de conhecimento. difcil de explicar e s se aprende com a experincia, com a vivncia.

Para as empresas, a gesto do Conhecimento pode ser de grande valia, pois contribui para a gerao de valor, otimizando doas operaes e para melhora do atendimento ao cliente final. Por isso deve ser aplicado nas empresas. Uma vez disseminado, o conhecimento pode ser retido por outros colaboradores, a fim de gerar resultados sempre superiores aos do passado. Um engenheiro que opera uma plataforma de petrleo em alto mar tem uma experincia riqussima que deve ser bem aproveitada. preciso reconhecer e disseminar esse conhecimento para que a empresa esteja sempre evoluindo. algo contnuo.

Um dos desafios para as empresas atualmente aplicar a Gesto do Conhecimento de forma alinhada aos negcios, orientada para os objetivos estratgicos da empresa. No adianta implantar a Gesto do Conhecimento sem pensar em quais resultados se quer atingir. Caso contrrio, a Gesto do Conhecimento gera pouco impacto.

Leitura do artigo: Gesto da Informao e Gesto do Conhecimento na Natura Cosmticos: Ser Virtual e Saber Real.

Como favorecer a criao de conhecimento novo na empresa?

_Fazendo com que seus colaboradores se sintam compreendidos e mostrando que todos os seus talentos so importantes para a organizao, segundo Stephen Covey (2002) tratar o funcionrio como um investimento e no como uma despesa, fazendo-o sentir que ele faz diferena na empresa e que no apenas mais um nmero, sabendo ouvi-lo. Criando desafios internos para que fluam a criatividade das pessoas.

Como fazer com que todos os colaboradores se apropriem deste conhecimento novo?

_Atravs de treinamentos, workshops, atividades presenciais dos colaboradores-alunos em palestras, cursos, incentivo ao estudo.

Como reter o conhecimento do funcionrio que se afasta da organizao?

_Criando um tipo de arquivo especfico onde se guarde esse tipo de conhecimento, como a exemplo da empresa Natura, criar um tipo de biblioteca onde se pesquisa e se guarda novos conhecimentos.

Os quatro processos de conversao do conhecimento-SECI.

_Socializao: compartilhamento do conhecimento tcito atravs da observao, imitao, ou at mesmo de conversas informais e formais.

_Externalizao: transformao do conhecimento tcito em explcito, compartilha o conhecimento com o restante da equipe.

_Combinao: todos estarem de acordo com o novo conhecimento.

_Internalizao: passar o conhecimento para toda a organizao, transformao do conhecimento explcito em tcito.

CONCEITOS DE GESTO DO CONHECIMENTO

Segundo o conceito de Davenport e Prusak (1998): Gesto do Conhecimento a coleo de processos que objetivam governar a criao, disseminao e uso do conhecimento para atingir os objetivos organizacionais.

Segundo os conceitos de Nonaka e Takeuchi (1995): O foco da Gesto do Conhecimento a criao. O conhecimento individual traduzido por meio de fluxo do conhecimentotcito para explcito. Essa traduo ocorre por meio de quatro modos de converso do conhecimento: Socializao (tcito para tcito), Externalizao(tcito para explcito), Combinao(explcito para explcito) e Internalizao (explcito para tcito).

Analisando os dois conceitos, de Davenport e Prusak e de Nonakae Takeuchi, ambos os conceitos expem que as organizaes precisam do conhecimento de cada indivduo que faz parte de seu grupo de colaboradores, que elas dependem das criaes, experincias, conhecimentos pessoais e acadmicos de cada colaborador.

Segundo Nonara e Takeuchi (1997, p. 79), passe tornar uma empresa que gera conhecimento (KnowledgeCreatingcompany) a organizao deve cumprir uma espiral do conhecimento, no qual vai do tcito para o tcito, do tcito para o explcito,do explcito para o tcito e do explcito para o explcito. O conhecimento deve ser articulado e no internalizado para tornar-se base do conhecimento de cada pessoa.

A espiral comea novamente at ser completada, mas com patamares mais elevados, ampliando assim a aplicao do conhecimento em outras reas da organizao.

Resumindo, a Gesto do Conhecimento , portanto, um processo que identifica, estimula a criao, a renovao e a aplicao dos conhecimentos que so estratgicos para o crescimento de uma organizao. A gesto do Conhecimento leva a organizao a medir com mais segurana a sua eficincia, a escolher a melhor estratgia que dever ser utilizada em relao a clientes, concorrentes, canais de distribuio e ciclos de vida de produtos e servios, saber administrar informaes e gerencia-las. Trata-se de obter a informao, valoriza-la e transforma-la em estratgia e coloc-la em prtica. O maior desafio desse tipo de Gesto, fazer com que seus colaboradores, compartilhem seus conhecimentos e habilidades, e quando compartilhadas fazer com que a liderana aceite a idia.

A IMPORTNCIA DE GESTO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAES

Na era do conhecimento, o capital humano reconhecido no foco das atenes dos dirigentes organizacionais, principalmente no que se refer a capacitao dos indivduos, uma vez que as organizaes precisam desses indivduos para se manterem ativas no mercado. Sveiby (1998:9) enfatiza que as pessoas so os nicos e verdadeiros agentes na empresa. Todos os ativos e estruturas- quer tangvel ou intangvel- so resultados das aes humanas. Todos dependem das pessoas, em ltima instncia, para continuar existir.

Observa-se que os indivduos ascendem na vida por meios tangveis, quando adquiram materiais, como um apartamento, um computador ou um equipamento de tecnologia avanada. E por meio intangveis, quando criam idias e solues para a sua organizao e quando aumentam o ciclo de relaes com outras organizaes ou pessoas que venham a contribuir com seu crescimento profissional e pessoal, usando as informaes de maneira proativa. Stewart (1998:37) afirma que a informao provavelmente a matria-prima mais importante de que precisamos para realizar nosso trabalho. Esse mecanismo de asceno similar ao mecanismo da interao organizacional em relao ao ambiente. Os esforos devem se voltar tanto para dentro da organizao como para fora dela. Dentro da organizao, buscando meios de melhorar seus processos e sua produo atravs da criao de novos produtos e servios, e fora dela atravs das relaes com seus clientes e fornecedores. Conforme preceitua Sveiby (1998:10) a distribuio de produtos esta relacionada criao de conhecimento (juntamente com os clientes) quanto ao transporte do produto material, da mesma forma que a produo est relacionada criao de estruturas de conhecimentos quanto criao de produto material.

Um dos grandes desafios dos dirigentes organizacionais na era do conhecimento est sendo o de desenvolver e expandir os ativos de suas organizaes. Contudo no se questiona demasiadamente os ativos tangveis, como aqueles destacados no passado, como mquinas, equipamentos e mobilirios, os quais encontravam relevncia no balano patrimonial da empresa; os ativos intangveis (competncia do funcionrio, estrutura interna e estruturas externas), e em particular, a capacidade dos indivduos agir em diversas situaes- a competncia de seus colaboradores assumiram um importante papel como integrantes da estratgia das organizaes baseadas em conhecimento. E o que deve ser feito para vencer esse desafio de identificar os melhores colaboradores? As questes significativas a serem observadas seriam quanto ao envolvimento desse indivduos para com a organizao, como se d o atendimento clientela, se realmente conhecem os produtos ou servios que esto apresentando e, portanto, fazendo-se representantes da organizao. Os mercados so cada vez mais implacveis ao recompensar o que cria valor, e ignoram ou castigam o que no cria (Stewart, 1998:41). O indivduo deve ter em mente que ao apresentar uma excelente performance profissional no est apenas agregando valor ao produto ou servio da organizao que representa. Ele est configurando o seu domnio sobre o assunto, demonstrando que conhece bem a organizao e que sabe lidar com os desafios que venham a surgir da necessidade de criar valor ao produto de subjetividade a partir de sua base de conhecimento.

Fransman (1994) define inicialmente o conhecimento como uma informao processada e que passa a sustentar crenas individuais ou coletivas. Portanto, a informao incompleta origina incertezas que podem levar os indivduos a situaes de ambiguidade. Os conhecimentos anteriores passariam a regular este processo atravs do qual se focalizou o processamento da informao, onde se configura a base do conhecimento.

Stewart (1998:39) justifica a nfase na habilidade intelectual quando afirma que o contedo de todos os tipos de trabalho est aumentando, seja ele agrcola, operrio, burocrtico ou profissional, vai alm do fato de que um nmero maior de pessoas est executando o trabalho do conhecimento. Essa questo talvez venha representar a intelectualizao do trabalho numa medida inoculadora. Os mercados exigem produtos e servios cada vez mais especializados e as organizaes necessitam de indivduos mais qualificados e capacitados, com uma base de conhecimento coerente ao cargo que executam. Para Stewart 91998:45) os profissionais so avaliados no pelas tarefas que realizam, mas pelos resultados que alcanam. No perfil desse novo profissional ressalta-se a agilidade em identificar as necessidades de mercado e supri-las com prontido e preciso, atendendo demanda em um menor espao de tempo possvel. Isso poder repercutir em uma expectativa positiva por parte dos clientes em relao aos papis dos membros da organizao, onde a competncia organizacional surge atravs de um constructo de credibilidade do fator humano que a compe, quando so evidenciados os critrios de responsabilidade e dedicao, caracterizando a competncia (conhecimento, habilidades, experincia e redes de relacionamentos).Dentro dessa viso o indivduo engrandece seu lado profissional e pessoal e amplia sua rede de relaes, validando a noo de que a organizao baseada em conhecimento no admite carter abstrato no conceito de trabalho de conhecimento.

ENTREVISTA

Muito se fala sobre a importncia do conhecimento no atual mundo dos negcios. Mas como empresas brasileiras encaram esse conceito e o traduzem em seu dia-a-dia?

Estamos diante de um cenrio de rara complexibilidade, no mundo corporativo e na sociedade em geral. Fenmenos econmicos e sociais, de alcance mundial, so responsveis pela reestruturao do ambiente de negcios. A globalizao da economia, impulsionada pela tecnologia da informao e pelas comunicaes, uma realidade da qual no se pode escapar. nesse contexto que o conhecimento se transforma em um valioso recurso estratgico para a vida das pessoas e das empresas. No de hoje que o conhecimento desempenha papel fundamental na histria. Sua aquisio e aplicao sempre representam estmulo para as conquistas de inmeras civilizaes. No entanto, apenas saber muito sobre alguma coisa no proporciona, por si s, maior poder de competio para uma organizao. quando aliado a sua gesto que ele faz diferena. A criao e a implantao de processos que gerem, armazenem, gerenciem e disseminem o conhecimento representam o mais novo desafio a ser enfrentado pelas empresas. Termos como capital intelectual, capital humano, capacidade inovadora, ativos intangveis ou inteligncia empresarial j fazem parte do dia-a-dia de muitos executivos. O conceito de gesto do conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento existe na empresa, na cabea das pessoas, nas veias dos processos e no corao dos departamentos, pertence tambm organizao. Em contrapartida, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir de todo o conhecimento presente na organizao.

Relatar, se possvel, cinco condies que favorecem a Criao do Conhecimento na empresa:

_O envolvimento de todos os departamentos da empresa, em especial, a participao da alta gesto que cria maiores possibilidades da Criao do Conhecimento na empresa.

_Conhecimento na empresa.

_Melhora no aproveitamento do conhecimento j existente.

_Diferencial entre as demais empresas.

_Agilidade na tomada de decises.

As pessoas entrevistadas reconhecem que o conhecimento inerente s empresas o que pode ser mais bem aproveitado, mas outras fontes de conhecimento, tais como fornecedores, internet, consultorias, relatrios financeiros de concorrentes, universidades, tambm foram bastante citadas. Isso mostra que as fontes precisam ser complementares e que as empresas no devem contar apenas com o que proveniente de uma nica origem. Quais so as barreiras do Conhecimento?

1_ Ambiguidade casual: nesse caso, no sabemos com total segurana o que est gerando um desempenho excepcional e como essas foras iriam interagir entre si em outra unidade.

2_Conhecimento no comprovado: ao tentar transferir uma prtica recentemente desenvolvida, no se confia que esse conhecimento seja eficaz em uma nova situao.

3_Falta de credibilidade: membros de unidades de alto desempenho no so reconhecidos ou percebidos como confiveis por outros membros da organizao,

4_Falta de capacidade de absoro: as pessoas no reconhecem o valor do novo conhecimento. Mas ainda, elas carecem das habilidades, da linguagem e da experincia necessrias.

5_Falta de capacitao de reteno: as pessoas no utilizam suficientemente o conhecimento transferido a ponto de incorpor-lo no modo de fazer seu trabalho.

RELATRIO

Podemos afirmar que os executivos brasileiros das empresas pesquisadas possuem em geral uma percepo razovel da importncia da gesto do conhecimento para suas organizaes. Acertadamente, a maioria deles acredita que a principal fonte de conhecimento de que podem dispor so suas prprias organizaes. Vale ressalta, no entanto, que esse capital intelectual se encontra muitas vezes disperso, desorganizado ou inacessvel. interessante destacar ainda que, entre as ferramentas para promover a disseminao do conhecimento, os entrevistados apontaram como mais largamente usadas as que permitem o compartilhamento do conhecimento que est na cabea das pessoas. Esse um indcio da importncia correta atribuda pelos executivos s pessoas. Por tudo isso, a anlise dos resultados da pesquisa pode levar impresso de que a gesto do conhecimento tende a crescer em progresso geomtrica entre as empresas brasileiras. Contudo, para que essa popularizao ocorra de fato, h uma lacuna por preencher: a alta gesto das empresas do Brasil deve abrir seus olhos para a real importncia da gesto do conhecimento. Deve ser entendido como prtica necessria para a diferenciao em relao concorrncia e para a sobrevivncia sustentvel, e no apenas como recurso de modelagem de processos, como conjunto de polticas e cultura organizacional ou como tecnologia.

ETAPA 3

PASSO1

Definio de Cluster.

Inicialmente procura-se construir um referencial terico analtico, capaz de orientar a investigao dos processos de clusters industriais em economias em desenvolvimento, como o caso brasileiro, evidenciando instrumental para o desenvolvimento da anlise. Apresenta-se o cluster industrial como um modelo alternativo de industrializao localizada, que so ambientes produtivos dinmicos dotados de dezenas de empresas que se articulam, coopera-se na busca da eficincia coletiva. A partir desse contedo construdo um estudo do cluster, do ponto de vista conceitual, a definio um grupo de coisas ou de atividades semelhantes que se desenvolvem conjuntamente. Assim sendo, o conceito sugere a idia de juno, agregao, integrao....

Na atividade econmica pode ser considerada como reunio de pequenas ou mdias empresas, s vezes at mesmo as de maiores porte, que esto situadas num mesmo local e que apresentam grandes nveis de entrosamento entre si, e constituem o que hoje existe de mais moderno em modelo de desenvolvimento local.

Do ponto de vista econmico o cluster industrial tem um significado pouco explorado, no seu contedo e enseja valores e caractersticas essenciais que contribuem para o desenvolvimento econmico regional. So constitudos de micros, pequenos e mdias empresas (PMEs). um modelo de industrializao integrado em que as empresas agrupam-se entre si como se fossem peas de uma planta industrial maior para produzir, competir, exportar mais e melhor. Ento denomina-se cluster, uma grande populao de empresas agrupadas em rede, formada em geral por micros, pequenas e mdias empresas operando em regime de intensa cooperao e coeso empresarial.

Diante desta nova realidade econmica globalizada o agrupamento de empresas toma corpo no meio dos cluster industriais e tecnolgicos do mundo inteiro como um novo modelo de desenvolvimento industrial, sendo um modelo na qual as empresas deixam de atuar sozinhas e passam a se agrupar em tomo de dezenas de empresas, com planejamento industrial, comercial e administrativo em comum, produzem produtos diferenciados, atingindo grande escala de produtividade, com qualidade e melhores servios. Exemplos de Cluster:

Cluster industriais fabricantes de produtos tradicionais: Caracteriza-se por redes de mdias e pequenas empresas, geralmente concentradas em uma cidade e ligadas ao mesmo mercado de trabalho.

Os clusters tradicionais ou artesanais, constitudos por firmas que envolvam mo-de-obra intensiva e englobando, geralmente, pequenas e mdias empresas lideradas pelo computador.

Clusters industriais de produtos intensivos em tecnologia: Pode-se citar, como exemplos dessa modalidade de clusters os Clusters de Inovao, caracterizados pela existncia de incentivos para que seus membros ajam de forma cooperativa; o ambiente inovador, que estuda relacionamentos entre as firmas e o ambiente com ateno aos fatores da produo, bem como, os relacionamentos estratgicos entre a firma com fornecedores, clientes, parceiros e agentes espalhados ao longo do territrio; os Clusters de base Cientfica, formados ao redor de universidades, centro de estudos tcnicos e P&D, ou outro tipo de celeiros de conhecimentos, que levam um tempo para serem construdos como bases de ponta. Caracterizam-se por terem acesso direto pesquisa bsica de institutos e universidades pblicas que comandam as inovaes locais.

Cluster industriais compostos por grandes empresas: pode-se citar como exemplo dessa modalidade de clusters os Clusters de Escala Intensiva, cujo desempenho depende da habilidade em aproveitar uma base cientfica existente, importando os elementos que possam ser teis aos processos de melhoria de produtos e servios. Tendem a estabelecer elos com universidades de forma a diminurem seus custos internos em pesquisas e desenvolvimento.

PASSO 2Anlise da prtica da gesto do conhecimento

Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos

Como feita a gesto do conhecimento?

Em nosso prprio ambiente de trabalho obtemos todas as informaes necessrias para realizao de nossas tarefas. Por tratar-se de uma empresa muito grande no se pratica uma ateno especial para divulgao de contedo de forma pessoal, com reunies e explicaes verbais, mas sim tudo de maneira eletrnica e de fcil acesso.

A informao passada sempre da empresa para funcionrios e nunca no sentido contrrio, relativo a regras e normas a informao tem um s fluxo, no cabendo a ns funcionrios o feedback. Sempre que um servio novo logo j convocado

uma reunio explicativa para nos ensinar o servio, e todo o material sobre tal informao fica disponvel em nossa intranet.

H o incentivo para a gesto do conhecimento na empresa?

Pelo pequeno estudo que temos feito nessa matria, percebemos que essa empresa ainda um pouco atrasada nesse aspecto, visto que no adota os mesmos meios de gesto do conhecimento que as empresas modernas e inovadoras. No h o incentivo por parte da empresa, os funcionrios so muito cobrados com relao a desenvolvimento profissional, pois se no tiverem nvel superior no conseguem um cargo melhor, embora o reconhecimento seja mnimo. H um programa de bolsas de estudos, mas no favorece a grande maioria dos funcionrios, como mais novos de empresa com escolaridade umpouco melhor do que o pessoal com mais tempo de trabalho na empresa.

5.1 Anlise da Prtica da Gesto do Conhecimento IndividualCreio que a melhor forma de gerir o conhecimento seja a comunicao. Reunio em prol da melhoria das informaes ainda me parece um caminho bastante eficaz, apesar de toda a tecnologia e avanos do mundo de hoje, a humanizao dos processos surte bons resultados nesse aspecto. Apontaria a falta de: comunicao, comprometimento e pr-atividade, como os principais fracassos nesses processos. todo um ciclo que tem de ser bem elaborado e gerido pelos lideres de todas as organizaes. Assim como necessrio o pulso firme para tomada de decises e comprometimento com as metas estabelecidas, h uma grande necessidade de pr-atividade para fazer tudo isso acontecer. As equipes precisam ser mais bem preparadas

e lideradas para o alcance de seus objetivos, j que no mundo de hoje tudo acontece a passos largos, a evoluo gerencial tem que acompanhar esse ritmo, modificar-se e crescer quanto necessrio. No futuro no haver espao nem para as empresas que pensam pequeno e muito menos para as despreparadas.

Kellen Cristina Ponce de Moura

Na empresa onde trabalho no existe a Gesto do Conhecimento, ainda do tipo de empresa que somente quem d as coordenadas so os patres. Acho que a explicao est no nosso ramo de atividade, que o cultivo, fornecimento e plantiode grama, e tambm porque os funcionrios noventa por cento mal sabe ler ou escrever o prprio nome. Por ser um trabalho braal, a empresa no exige um grande grau de conhecimento, apenas que os funcionrios tenham vontade de trabalhar e aceite aquele velho ditado onde manda quem pode e obedece quem tem juzo. Pelo poucos anos que convivo com essas pessoas que so analfabetas ou semi-analfabetas, percebi que elas podem no ter o conhecimento tcnico, mas tm uma grande experincia de vida, que tenho certeza que poderia ajudar e muito para a inovao da empresa, mas como essas pessoas no tm o estudo adequado, elas acreditam que so completamente ignorantes e muitas de vezes tem de vergonha at mesmo de fazer as mais simples das perguntas. Se a empresa oferecesse ou incentivasse os estudos entre seus funcionrios, os mesmos se sentiriam mais a vontade para expressar suas opinies, dar novas idias e compartilhar seus conhecimentos, mas como isso ainda no acontece, posso dizer que continuaremos no velho e errado sistema feudal.

Gabriela Silvino Lino

Na empresa em que trabalho existe sim Gesto de Conhecimento, mas no da maneira que deveria ser. O dono da empresa incentiva os funcionrios a buscarem mais informaes no mercado, se aperfeioando atravs de cursos, e ele mesmo busca alto conhecimento ou ento adquiri na compra de livros ou palestras ou at mesmo programas que traz informaes ou busca informaes nas empresas especializadas que seja do mesmo ramo. H troca de informaes com os prprios funcionrios para alto conhecimento ou at mesmo para aperfeioar o seu prprio servio. Tambm h interesse dos prprios funcionrios em crescer profissionalmente dentro da empresa, mas devido empresa ser pequena no h muito espao para se crescer.

Mariana Belitardo

Trabalho em um escritrio contbil, onde aplicamos a GC atravs de informaes obtidas em sites oficiais, como o da Receita Federal, Ministrio do Trabalho, Secretarias da Fazenda e do Estado. Temos auxilio de empresas prestadoras de servios de assessoriamento na rea contbil, folha de pagamento e fiscal. Ns, os scios, nos interamos e passamos para os colaboradores, os quais tambm em horrios especficos, podem estar buscando o conhecimento.

Josemar Dimas de Borbonha

A empresa que trabalho da rea Contbil, e pude notar algumas atitudes de GC. Embora, a empresa seja pequena, valoriza o conhecimento com atitudes como: Educao Continuada, incentivo aos colaboradores a participar e cursos de aprimoramento. Ainda outro ponto o ambiente, embora com tarefas e departamentos distintos esto todos no mesmo espao, proporcionando um

ambiente comunicativo e de interao. Outra atitude, foi a criao de estudo de casos resolvidos que tiveram destaque pela empresa, colocando esses casos em um site a disposio de todos.

Maximino Barcerlos Ribeiro

CONCLUSOA equipe desenvolveu o trabalho tranquilamente, dividimos as etapas para cada integrante do grupo e depois juntamos para a montagem do mesmo.Podemos perceber a grande importncia da Gesto do Conhecimento, tanto nas grandes, mdias e pequenas empresas. Percebemos tambm que em empresas onde no h GC, o sistema ainda antiquado e os colaboradores no so levados em considerao, o que leva esses funcionrios ao desnimo para com a organizao, com o ambiente de trabalho e principalmente com o trabalho a ser realizado.

J na empresas que aplicam a GC, a vantagem competitiva muito maior, a tecnologia completamente avanada, e os processos so inteiramente inovadores. Os funcionrios so satisfeitos e grande conhecimento compartilhado dia a dia, at mesmo de hora em hora.BIBLIOGRAFIA

http://www.infowester.com/cluster.php . Acessado em 16/05/2012

http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2000_E0086.PDF . Acesso em 16/05/2012http://www.revistaespacios.com/ . Acessado em 16/05/2012

Revista HSM Management Maio 2002 Entrevista Atrair e reter talentos, o novo desafiohttp://sare.unianhanguera.edu.br . Acessado em 21/04/2012

http://xa.yimg.com/kq/groups. Acessado em 21/04/2012

Revista Pesquisa e Desenvolvimento Engenharia de Produo

Ambiente comunicativo e de interao. Outra atitude, foi a criao de estudo de casos resolvidos que tiveram destaque pela empresa, colocando esses casos em um site a disposio de todos.

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