atps fundamentos filosóficos da educação

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Faculdade Anhanguera de Curso de Pedagogia – 2ª Série Prof. (nome do professor) FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - ATPS RELATÓRIO FINAL ACADÊMICOS:

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Fundamentos Filosóficos

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Faculdade Anhanguera de Curso de Pedagogia 2 Srie

Prof. (nome do professor)FUNDAMENTOS FILOSFICOS DA EDUCAO

ATIVIDADES PRTICAS SUPERVISIONADAS - ATPS

RELATRIO FINAL

ACADMICOS:

SP2013INTRODUO

Quando pensamos em educao inevitvel discutir seu papel socializador e seu aspecto representativo da cultura.O que implica em analisar os fundamentos histricos e filosficos, j que a educao, em si, s possvel atravs da transmisso do conhecimento ao longo do tempo, por meio do dialogo, do contato entre as pessoas. Sem socializao, contextualizada no mbito escolar, no existe educao. Sendo necessrio, portanto, discutir como e se a educao realmente sociabiliza e se este deve ser o seu principal objetivo.

DESENVOLVIMENTO

Compreender a natureza aberta e especulativa da filosofia uma condio necessria para uma compreenso fecunda do seu ensino. E segundo, que para se tiver uma compreenso fecunda do ensino da filosofia necessria distinguir cuidadosamente as competncias estritamente filosficas da informao histrica, e a leitura filosfica ativa dos textos dos filsofos da sua mera compreenso. O ensino da filosofia tem sofrido de uma incompreenso fundamental da natureza da prpria filosofia. Por um lado, afirma-se que a filosofia o lugar crtico da razo; mas a prtica real do ensino e do estudo da filosofia consiste em repetir frmulas gastas.A filosofia no uma disciplina que acredita em experincias, como a histria ou a fsica. uma disciplina que se faz pelo pensamento apenas. Assim as metodologias j so aceitas do ponto de vista cientismo, pois so metodologias baseadas em algum trabalho, documento. Esta substituio da filosofia pela sua histria tem um aspecto irnico e at divertido. que se os filsofos tivessem um forte desejo ao carter da filosofia, no haveria filosofia para se poder fazer a sua histria. Conclumos ento que a filosofia no uma disciplina baseada em experincias como a fsica ou a histria e sim uma disciplina baseada em documentos.Em filosofia, os argumentos so muito mais visveis precisamente por que no h teorias consensuais. Por isso no podemos fingir que ensinar filosofia apenas uma questo de ensinar e compreender teorias importante saber que razes tm cada um dos filsofos para pensar que a sua teoria verdadeira.O estudante tem que compreender os problemas, teorias, argumentos da filosofia, tal como surgem ao longo da historia da disciplina, mais tem tambm de saber discutir por si os problemas, teorias e argumentos da filosofia, tal como surgem ao longo a historia da disciplina, mais tem tambm de saber discutir por si os problemas teorias e argumentos da filosofia.O estudante no aprende a filosofar, mais apenas a explicar as filosofias alheias, eventualmente a reinterpret-las infinitamente os piores casos que ao fazer isso est a fazer filosofia. Isso significa que para filosofar, preciso ensinar a ler os textos filosficos, ativo e filosoficamente.Um problema recorrente no ensino da filosofia a escolha dos contedos a lecionar em cada uma das cadeiras que compe o currculo acadmico, filosofar no fazer relatrios, mais ou menos acadmicos, sobre o que os filsofos pensam, filosofar fazer o que os filsofos fazem.A filosofia um pedido sistemtico de justificaes e essas justificaes so argumentos - argumentos de carter conceitual e no argumentos de carter emprico. Tanto podemos usar o termo teoria, como o termo perspectiva, ou tese, ou qualquer outro: importa saber que estamos a falar das idias que os filsofos defendem, distinguindo isso dos problemas que formulam e dos argumentos que usam. Independentemente do que lhes chamarmos, o importante no usar um termo que d logo partida a idia falsa de que estudar filosofia apenas uma questo de apreciar e aplaudir as idias dos filsofos, mas no de discuti-las. Se usarmos um termo como perspectivo, por exemplo, poderemos ser levados a pensar que cada qual tem a sua perspectiva, no fazendo sentido discuti-las para saber que perspectivas so mais plausveis. Assim, o termo teoria surge como mais claramente neutro; uma teoria uma idia razoavelmente sofisticada e articulada que algum defende. E chegamos ao aspecto central da atividade filosfica: a argumentao. Os argumentos sustentam as teorias. Isto no acontece apenas em filosofia; todas as teorias sejam cientficas, histricas ou filosficas, se sustentam em argumentos. A diferena que os argumentos cientficos que sustentam as teorias da cincia tm tendncia para desaparecer de vista, por causa dos dois aspectos que discutimos no incio. Em filosofia, os argumentos so muitssimo mais visveis precisamente porque no h teorias consensuais. Por isso, no podemos fingir que ensinar filosofia apenas uma questo de ensinar a compreender teorias.Em relao ao vdeo, ele nos mostra a verdadeira desigualdade das classes mais baixas, que no tem nem lugar adequado para estudar, em situaes de calamidade, e um verdadeiro descaso com essas crianas e adolescentes, por parte do governo e que deveriam tomar providncias, pois todos tm direito de estudar e com dignidade. Simplesmente revoltante, crianas convivendo com o mnimo de respeito e estrutura para estudar. Professores sem espao fsico, sem material, para dar aula.Infelizmente o Brasil tem muita desigualdade social, mais na educao no podemos aceitar tanta diferena assim, algumas at correndo o risco de se machucar, e sem espao para um recreio que e um momento to esperado, ou at uma educao fsica.Do outro lado crianas tendo contato com o que h de mais moderno e sofisticado, sendo realmente preparadas para o futuro, auxiliadas a fazerem suas prprias escolhas. No Brasil, a maioria das instituies que testam essas novidades fica em So Paulo. Na capital, algumas faculdades j contam com as chamadas smart boards, em portugus, lousas inteligentes. So quadros conectados a um computador que, alm de manterem a velha funo da escrita, tambm possibilitam que o professor selecione, exiba e modifique informaes armazenadas no seu computador ou na internet. Isso quer dizer que j d para turbinar as apresentaes convencionais de telas do computador - aquilo que muita gente no mundo acadmico ou dos negcios chama de data show. Do lado dos alunos, os cadernos logo se tornaro item de museu: eles sero substitudos pelos chamados tablet PCs, micros em forma de prancheta, conectados sem fio rede de computadores da escola. Com eles, dar para fazer anotaes na tela e acessar a internet. Mas a grande vantagem que o contedo da aula ficar disponvel para quem quiser - e a qualquer momento, porque as anotaes do professor e dos alunos, as telas da lousa e o udio das explicaes podero ser baixados em casa via internet.Essas crianas sim tm grandes chances de se tornarem vencedoras e se realizarem profissionalmente, pois esto tendo a oportunidade de ter o acesso, de vivenciar cada disciplina. E o interesse com certeza bem maior, e a aula mais complexa, os professores com certeza mais satisfeitos e melhor preparados e instrudos. Nessa escola o aluno aprende, entende de tudo, ou seja, ele vivencia tudo o que o professor quer passar, facilitando o entendimento e o aprendizado.Nas escolas pblicas mostradas no vdeo fica claro o aprendizado no to eficiente, com certeza o material disponvel no deve ser um dos mais interessantes, e com a falta de estrutura o aluno fica disperso, os barulhos atrapalham a concentrao dos alunos e dos professores, sem contar a desmotivao dos professores e alunos, ao chegarem naquele lugar feio, sujo, quebrado (em obras), que muitas vezes passam frio ou muito calor.Saber inovar no significa por em prtica uma teoria educacional, mesmo considerada transformadora, acreditando que por si s, revolucionar sua ao educativa em um verdadeiro espetculo. Faz-se necessrio, que professores atentem ao real sentido da prxis que no se baseia em reproduzir contedos soltos, ao contrrio, caracteriza-se pela autenticidade, subjetividade, criatividade, comprometimento, compromisso e profissionalismo do educador em atuar de forma competente em sala de aula, dinamizando suas aulas mediante o uso de atividades bem diversificadas que desperte o interesse e a concentrao dos alunos.Dessa forma, entende-se que a resistncia dos professores atribuda a fatores de natureza subjetiva, isto , medo do novo e indisposio para assumir trabalho extra. Isso se deve ao fato de que a maioria dos professores, sobretudo de rede pblica, amplia sua jornada de trabalho, tendo que se deslocar de uma escola a outra para compensar o baixo salrio, no havendo tempo suficiente para planejar-se e preparar adequadamente as aulas que ministra.Quanto ao termo Indstria Cultural, esse o nome dado a empresas e instituies que trabalham com a produo de projetos, canais, jornais, rdios, revistas e outras formas de descontrao, baseadas na cultura, visando o lucro. Tendo sua origem na sociedade capitalista que comercializou a cultura.No Brasil, a indstria cultural no homognea, pois foca temas, assuntos e culturas estrangeiras no lugar de ensinar e incentivar o interesse sobre a histria e as tradies do prprio pas. So focados apenas objetos de compra e venda e no a propriamente cultura do pas. As obras no so mais apreciadas como arte, e sim como objetos a serem comercializados. A produo realizada pela indstria cultural centralizada no interesse lucrativo. Em todos os ramos da indstria cultural existem produtos adaptados ao consumo das massas, sendo por elas que as indstrias se orientam, tendo no consumidor no um sujeito, mas um objeto. Este termo define as produes artsticas e culturais organizadas no contexto das relaes capitalistas de produo, uma vez lanadas no mercado, por estes consumidas. A indstria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como tambm pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de conscincia e inconscincia das pessoas.A indstria cultural reflete uma necessidade do capitalismo de coisificar o mundo ao seu redor. Coisifica o homem transformando-o em mercadoria, e ao coisificar o homem transforma todo o produto do trabalho humano em algo a ser comprado. Com a cultura no aconteceu diferente, ela foi transformada em algo a ser vendida.A contemporaneidade tem sido representada pelo desenvolvimento de algumas condies decorrentes dos anos finais do sculo passado. Em seu contexto mundial, podem ser destacadas algumas caractersticas como o avano tecnolgico, especialmente da microeletrnica e da biotecnologia; redefinio da estrutura e das condies gerais de produo industrial possibilitada pela informatizao e automao dos processos produtivos; introduo de novos materiais, como a substituio de matrias-primas tradicionais; aplicao de novos padres gerenciais nas empresas; introduo de processos produtivos poupadores de energia; formao de novos hbitos de consumo e segmentao do mercado consumidor com grande capacidade de mudana em curto espao de tempo; flexibilizao dos processos produtivos, tornando-os capazes de responder s caractersticas segmentadas e volteis da demanda, entre outras caractersticas.A cultura industrial, a influencia dos recursos visuais na sociedade, a televiso um dos meios que mais tem influencia na vida das pessoas, geralmente em forma de propagandas e publicidade. Na escola no diferente, a televiso invade a casa das crianas, influenciando muitas vezes para o consumismo, as agresses, etc.Para a escola seria interessante trabalhar essa influencia de um jeito pedaggico, onde a criana poderia se expressar sobre a televiso, do que gosta e o que mais chama ateno.Alm disso, a cultura industrial invade a escola com os prprios livros pedaggicos. As editoras cada vez mais introduzem personagens e artistas da poca, influenciando os alunos a gostarem e seguir-los. Outra forma da invaso na escola so os guias aos professores, que acabam seguindo esses guias cegamente, e deixando de lado suas capacidades de criar, congelando assim sua criatividade e os questionamentos do que seria certo ou errado, filosofando como aprendemos na faculdade. E quem perde com isso o prprio aluno que poderia receber mais informaes reais e atuais do professor na sala.Durante a reportagem, atravs de alguns conceitos como de capital cultural e de hbitos, Bourdieu procurou explicar o papel da educao contempornea, onde ele coloca que a escola no era uma instituio neutra, que difundiria um conhecimento racional e objetivo e que selecionaria seus alunos com base em critrios racionais, dando igualdade de oportunidades para todos os cidados. A educao na teoria de Bourdieu seria uma das principais reprodutoras e legitimadoras das desigualdades sociais.A teoria de Bourdieu se enquadra perfeitamente com a realidade nas salas de aula, pois desde o primeiro passo que criana da para entrar em uma instituio de ensino desde a pr-escola ate o ensino superior, ira existir a desigualdade social. Pois so muito grandes as diferenas entre as classes sociais, que comea dentro da ambiente familiar, se fortalecendo na escola no local em que a criana ira desenvolver suas habilidades tanto pessoais como as que lhe so ensinadas pelos seus educadores e colegas de classe.O sistema educacional contribui para a existncia das desigualdades quando, no processo de seleo escolar, a desigualdade social tem causado o crescimento de crianas e jovens sem preparao para a vida. Com isso muitos deles abandonam a escola se encaminhando para a marginalidade, mas isso muitas vezes acontece no por eles quererem, mas por achar que a melhor alternativa para enfrentar esse problema de descriminao. Assim os alunos que vem de famlias cujos responsveis possuem maior Capital Cultural, chegam escola e so expostos a muitas coisas que j vivenciaram em casa (por exemplo: o hbito da leitura), levando assim uma vantagem com relao aos que no possuem este Capital Cultural herdado. Muitos professores do prioridade aos alunos com mais capacidade de entendimento do os outros que no tem tanta facilidade em aprender, e s vezes at o deixando meio de lado, e isso desigualdade dentro da escola, coisa que no deveria acontecer, pois a escola o lugar com mais miscigenao, varias etnias, culturas, ento, tem que ser um lugar para abrigar e ensinar a todos, por que todos tm o direito de estudar e ter um bom ensino, pois o professor est l pra isso.Assim, convertendo as desigualdades sociais, ou seja, as diferenas de aprendizado anterior, em desigualdades de acesso cultura culta, o sistema de ensino tende a perpetuar a estrutura da distribuio do capital cultural, contribuindo para reproduzir e legitimar as diferenas de gosto entre os grupos sociais. A escola se torna um espao de perpetuao da desigualdade, objeto da poltica, mantendo a irracionalidade dos indivduos sobre o funcionamento da sociedade em que fazem parte.

CONCLUSO

Pode-se parecer nos dias de hoje que quando afirmam que a filosofia uma disciplina em aberto, sem resultados substanciais consensuais, de certa forma estamos denegrindo a filosofia. Ao estudante o que interessa compreender os resultados fundamentais da sua disciplina, e quando necessrio aplic-los na profisso que estiver exercendo. Assim no poderemos afirmar que a teoria do conhecimento de Kant consensual, ou que as idias de Nietzsche so amplamente, substancialmente aceitas entre os filsofos, a soluo que no momento temos de substituir a filosofia por algo semelhante como: histria da filosofia. Qualquer estratgia que visa evitar o escndalo de que a filosofia no como as outras matrias por no ter resultados substanciais amplamente consensuais para apresentar aos estudantes. Ento se resume que a filosofia uma matria especulativa, que se depara com barreiras que ningum sabe como tratar.

REFERNCIA BIBLIOGRFICA

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/pierre-bourdieu-307908.shtml, acesso em 18/09/2013.http://www.scielo.br/pdf/es/v23n78/a03v2378.pdf, acesso em 16/09/2013.http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1968/1642, acesso em 17/09/2013https://docs.google.com/document/d/1XMd0vCf7dl75u8bFfrxcxG4wudUXSGkV6A9lispUA1Q/edit?hl=en_US, acesso em 18/09/2013.https://docs.google.com/open?id=0B6RRGXoT7E0yMmYwODg1MTUtYWQ5My00MGRkLTkxODEtOWZmZDdiNTRmMTg4, acesso em 16/09/2013.https://docs.google.com/open?id=0B6RRGXoT7E0yMzZmZjExNjMtNTRiZC00ZDFmLWFmMTctYmQyMWM1YTQ2MjA4, acesso em 17/09/2013.https://docs.google.com/open?id=0B6RRGXoT7E0yYzBmNGRlNDYtZTZjYS00YzEzLWJiOWEtNjAwOTMwNzdjMGM2, acesso em 16/09/2013.