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Universidade Anhanguera Uniderp – Polo Bonito ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Acadêmicos: ############# RA: ######## #############RA: ######## #############RA: ######## #############RA: ######## #############RA: ######## 1

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ETAPA 2 - DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

Universidade Anhanguera Uniderp Polo Bonito

ATPS ATIVIDADES PRTICAS SUPERVISIONADASEstrutura e Anlise das Demonstraes Financeiras

Acadmicos:############# RA: #####################RA: #####################RA: #####################RA: #####################RA: ########

Abril de 2015Bonito MS

Universidade Anhanguera Uniderp Polo BonitoTutor (EAD): Prof. Wagner Luiz VillalvaTutor presencial: Tnia Trelha da SilvaCurso: Administrao

ATPS ATIVIDADES PRTICAS SUPERVISIONADASEstrutura e Anlise das Demonstraes Financeiras

Acadmicos:################# RA: ####################### RA: ####################### RA: ####################### RA: ####################### RA: ######

Abril de 2015Bonito MS

SUMRIO

1. INTRODUO........................................................................................................PAG.042. ETAPA 1 ANLISE VERTICAL E HORIZONTAL.........................................PAG.053. ANLISE DAS POSSIVEIS CAUSAS DAS VARIAOES..................................PAG.104. QUADRO RESUMO DOS NDICES......................................................................PAG.125. ETAPA 2 - DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS..............................................PAG.136. LIQUIDEZ.................................................................................................................PAG.157. RENTABILIDADE...................................................................................................PAG.178. DEPENDNCIA BANCRIA.................................................................................PAG.199. ARTIGO DE STEPHEN KANITZ..........................................................................PAG.2110. Etapa 3 - Analise pelo mtodo Dupont e termmetro de insolvncia.............................................................................................................Pag.2211. Modelo Stephen Kanitz.............................................................................pag.2412. ETAPA 04 CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA..........................PAG.2613. RELATRIO GERAL SOBRE O EXAME DE SADE ECONMICA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL.............................................................................PAG.3014. CONSIDERAES FINAIS..................................................................................PAG.3115. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................PAG.32

1. Introduo

Nessa atividade foram analisadas tcnicas que nos permitiu avaliar uma determinada empresa, nas seguintes reas: rentabilidade, fluxo de caixa, lucratividade e longevidade no mercado. As empresas desenvolvem algumas atividades financeiras que precisam ser registradas. Estes registros demonstram a vida da empresa e possibilitam uma anlise completa de sua situao. A administrao desses dados responsabilidade do administrador financeiro, que coleta, estrutura, analisa e gera informaes essenciais para o processo de tomada de decises.A Anlise das Demonstraes Financeiras um importante instrumento que os administradores devem utilizar, visando otimizar os resultados e criar novas situaes para a empresa.Atravs das diversas junes de tcnicas podemos avaliar com maior preciso quais as melhores decises para uma empresa se tornar mais rentvel nos dias de hoje.

2. ETAPA 1 ANLISE VERTICAL E HORIZONTAL

ANALISE HORIZONTAL NO BALANO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008

3. ANLISE DAS POSSIVEIS CAUSAS DAS VARIAOES

Vendas A Receita Operacional Liquida consolidada apresentou um crescimento de 10,1% em comparao a 2007 atingindo 696 milhes. Este crescimento se deu pelo desempenho geral de suas operaes e pelo desempenho positivo dessa atividade no Brasil em 2008. A empresa mostrou ser competitiva, no mercado externo, nas receitas de exportao teve um aumento de 35%, dentro das exportaes a receita operacional teve um crescimento de 3% de um ano para o outro.

Custos dos Produtos Vendidos anlise horizontal de 2007, o custo dos produtos e servios vendidos apresentou um aumento de R$ 56.647,00, tendo aumento de 13,60%. Na Analise Vertical em 2008 o aumento foi de 2,89% comparado ao ano anterior. Conforme os aumentos das receitas observaram o aumento dos custos e a diminuio da margem de lucro.

Na Margem Bruta

Frmula: Lucro Bruto*100Receita Lquida

2007124, 2199,26%

1341, 737

2008112, 9536,79%

1662, 797

Margem Bruta - em relao a 2007 todas as unidades de negocio tiveram as margens reduzidas, decorrente da conjuntura cambial e da instabilidade do preo de algumas matrias-primas metlicas, principalmente na diviso de fundidos e usinados, o que levou a uma reduo significativa no volume de vendas, que atingiu 40,2% contra 43,1% em 2007.

Nas Despesas Operacionais

Em 2007 os valores das despesas foram de R$145.290,00, segundo a anlise horizontal. No ano de 2008 este valor foi de R$168.011,00, ou seja, 15,52% de aumento. As despesas administrativas foram as que obtiveram maior diferena de um ano para o outro com um aumento de 40,44%, contudo houve uma diminuio nas despesas tributrias de -56,79%, isto se deve um melhora na gesto tributria da empresa.

Contas Patrimoniais

No circulante a situao da empresa confortvel uma vez que o ndice do Ativo Circulante 2,14 vezes maior do que o Passivo Circulante, ou seja, para cada 1,00 real de obrigaes a pagar no circulante a empresa tem 2,14 reais em bens e direitos no circulante.No no circulante a situao muito parecida, estando a empresa com um ndice de Ativo no Circulante de 1,37 vezes maior que o Passivo no Circulante.

Os Juros sobre o Capital Prprio foram creditados aos acionistas durante o ano de 2008, lquidos de IRRF e imputveis aos dividendos mnimos obrigatrios do exerccio social de 2008, foram de R$35,5 milhes e correspondeu a 31,4% do lucro lquido do exerccio. O circulante de 2007 para 2008 a conta Outros Crditos aumentou para 10,8% e a que teve maior relevncia foi a de Ttulos Mantidos para Negociao, com reduo de 51,82%.O ativo no circulante apresentou a conta Impostos e Contribuies a recuperar o de maior percentual com 238,43% e o menor foi o de Valores a receber-repasse Finame fabricante, com 16,95%. No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta Dividendos e juros sobre o capital prprio, foi o maior e o menor na conta Financiamento com reduo de 10,59%. No Passivo no circulante o Desgio em controladas teve um salto de 302,86% e a Proviso para passivos eventuais um aumento de 24,95%. No Patrimnio Lquido com 43,71% a Reserva de Lucros foi a mais alta e a menor foi os ajustes de Avaliao Patrimonial com uma reduo de 63,95%.

4. QUADRO RESUMO DOS NDICESndicendiceFrmulaInterpretao

Estrutura de CapitalParticipao de Capitais de Terceiros

PC + ELP x 100Passivo totalIndica qual a dependncia dos negcios em relao a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributrios).

Composio do endividamentoPassivo circulante x 100Capital de terceirosMostra a relao entre o passivo de curto prazo da empresa e o passivo total. Ou seja, qual o percentual de passivo de curto prazo usado no financiamento de terceiros.

Imobilizao do Patrimnio LquidoANC - RLP x 100Patrimnio lquidoQuanto menor melhor, j que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos prprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuao da empresa.

Imobilizao dos recursos no correntesANC - RLP x 100Patrimnio Lquido + Exigvel a longo prazoQuanto menor melhor, j que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos prprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuao da empresa.

LiquidezLiquidez GeralAtivo circulante + Realizvel longo prazoPassivo circulante + exigvel a longo prazoDemonstra a viabilidade de mdio e longo prazo dos pagamentos de compromissos j assumidos. O ndice mnimo 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.

Liquidez CorrenteAtivo circulantePassivo circulanteEvidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um ndice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez.

Liquidez SecaAtivo circulante - estoquesPassivo circulanteComo os estoques tem uma caracterstica de permanncia nas atividades da empresa (pois so indispensveis a maioria das atividades de produo e comercializao), este ndice procura demonstrar uma liquidez real, mediante a realizao de ativos ditos financeiros (que se realizam em caixa).

RentabilidadeGiro do ativoVendas lquidasAtivo totalIndica qual a gerao de receitas sobre cada R$ do ativo. Quanto maior o ndice, maior a capacidade de gerao de receitas, indicando um bom desempenho de vendas e/ou uma boa administrao dos ativos.

Margem lquidaLucro liquido x 100Vendas lquidasUtiliza-se este ndice para avaliar o desempenho de resultado (lucro ou prejuzo) sobre a receita. Quanto maior o ndice (se positivo), melhor a margem.

Rentabilidade do ativoLucro liquido x 100Ativo TotalA porcentagem resultante mostra a eficincia da aplicao dos ativos e quanto lucro eles esto gerando, onde quanto for maior a porcentagem, melhor.

Rentabilidade do Patrimnio LquidoLucro liquido x 100Patrimnio liquido mdioA remunerao do Patrimnio Lquido representada pelos resultados gerados. Se este ndice for inferior taxa de aplicao financeira (lquida de impostos) no perodo, significa um desempenho insatisfatrio.

5. ETAPA 2 - DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

ESTRUTURA

Participao de capitais de terceiros - Endividamento

ndice ano 2007PC + ELP x 100 R$ 311.712,00* 10023,23%

Passivo total R$ 1.341.737,00

ndice ano 2008PC + ELP x 100 R$ 414.144,00 * 10024,90%

Passivo total R$ 1.662.979,00

Mais da metade do seu passivo est financiando o seu Ativo, isto mostra que a empresa investe em capital de terceiros para exercer suas atividades, em 2008 ela aumentou o investimento em 1,67% em capital de terceiros em relao a 2007, no tendo medo de arriscar.

Composio do endividamento

ndice ano 2007Passivo circulante x 100 R$ 311.712,00 * 10050,14%

Capital de terceiros R$ 621.573,00

ndice ano 2008Passivo circulante x 100 R$ 414.144,00 * 10060,97%

Capital de terceiros R$ 679.243,00

As dvidas a serem pagas em curto prazo aumentaram 10,83% de um ano para o outro, ela se mantm estvel quanto ao capital de terceiros que deve pagar em curto prazo, correndo assim menos riscos.

Imobilizao do patrimnio liquido

ndice ano 2007ANC - RLP x 100 R$ 554.897,00 * 10089,27%

Patrimnio lquido R$ 621.573,00

ndice ano 2008ANC - RLP x 100 R$ 776.103,00 * 100114,26%

Patrimnio lquido R$ 679.243,00

A empresa investiu 114,26% em ativos imobilizados no ano de 2008 o que fez o ndice de Imobilizao do PL aumentar em 24,99%.

Imobilizao dos recursos no correntes

ndice ano 2007ANC - RLP x 100 R$ 554.897,00* 10089,27 %

Patrimnio Lquido+ Exigvel a longo prazo R$ 621.573,00

ndice ano 2008Ativo permanente x 100 R$ 776.103,00* 100114,26 %

Patrimnio Lquido+ Exigvel a longo prazo R$ 679.243,00

Quanto menor melhor, j que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos prprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuao da empresa.Nesse caso aumentou 24,99% o que no bom para a empresa.

6. LIQUIDEZ

ndice de liquidez corrente

ndice ano 2007Ativo circulante 786.840,00 = 2,52

Passivo circulante 312.523,00

ndice ano 2008Ativo circulante 886.876,00 = 2,84

Passivo circulante 414.144,00

As dvidas de mdio prazo seriam pagas, pois em 2007 para cada R$1,00 de dvida a empresa tem R$2,52 de recursos, em 2008 o ndice aumentou, no entanto continua com bom ndice.

ndice de liquidez seca

ndice ano 2007Ativo circulante - estoques 603.796,00 = 1,93

Passivo circulante 312.523,00

ndice ano 2008Ativo circulante - estoques 601.532,00 = 1,45

Passivo circulante 414.144,00

Este ndice utiliza somente as contas que facilmente se transformariam em dinheiro, mostrando que a empresa pagaria todas as suas dvidas de curto prazo somente com estes recursos.

ndice de liquidez geral

ndice ano 2007Ativo circulante + Realizvel longo prazo 312.523,00 = 0,39

Passivo circulante + exigvel a longo prazo786.840,00

ndice ano 2008Ativo circulante + Realizvel longo prazo 886.876,00 = 1,14

Passivo circulante + exigvel a longo prazo 414.144,00

Mostra de forma geral a capacidade de liquidez das dividas de uma empresa, utilizando-se dos recursos de curto, mdio e longo prazo. Neste caso a situao geral da empresa de que para cada R$1,00 de dvida em 2007 ela tem R$0,39, j em 2008 para cada R$1,00 ela tem R$1,14.

7. RENTABILIDADE

Giro do Ativo

ndice ano 2007Vendas lquidas 631.988,00 = 0,47

Ativo total 1.341.737,00

ndice ano 2008Vendas lquidas 696.124,00 = 0,41

Ativo total 1.662.979,00

Revela quanto empresa vendeu em relao ao investimento total (Ativo Operacional) no perodo. O resultado deste ndice mostra que para cada R$1,00 investido em ativo em 2007 a empresa conseguiu vender somente R$0,47 em 2008 este ndice diminuiu para R$0,41. Resultado que os bens da empresa no tm sido eficientemente utilizados.

Margem Lquida

ndice ano 2007Lucro liquido x 100 R$ 129.173,00 * 10020,44%

Vendas lquidas R$ 631.988,00

ndice ano 2008Lucro liquido x 100 R$ 118.257,00 * 10016,99

Vendas lquidas R$ 696.124,00

Mostra o quanto a empresa teve de lucro em relao ao seu faturamento isso o Lucro lquido que a empresa teve em relao s vendas liquidas. Para cada R$100,00 vendidos em 2007 ela teve um retorno de 20,44%, em 2008 este ndice caiu para 16,99% o que deve ser verificado.

Rentabilidade do Ativo

ndice ano 2007Lucro liquido x 100 R$ 129.174,00* 1009,62%

Ativo Total R$ 1.341.737,00

ndice ano 2008Lucro liquido x 100 R$ 118.257,00 * 1007,11%

Ativo Total R$ 1.662.979,00

Revela-nos o quanto a empresa teve de retorno para cada 1,00 real investido. Mostra o quanto o Ativo rendeu em relao ao lucro liquido em 2007 ele rendeu 9,62% em 2008 este ndice caiu para 7,11% o que demonstra que a empresa no foi eficiente em rentabilizar seus recursos.

Rentabilidade do Patrimnio Liquido

ndice ano 2008Lucro liquido x 100112.953,00 x 100 = 17,37%

Patrimnio liquido mdio(621.573,00+679.243,00)/2

Este ndice mostra o quanto o capital investido pelos scios rendeu.Esse ndice revela quanto empresa teve de lucro lquido para cada real de capital prprio A empresa rentabilizou 17,37% do seu capital em 2008, serve para avaliar se o investimento vivel.

8. DEPENDNCIA BANCRIA

Financiamento de Ativo

ndice ano 2007Emprstimo e Financiamentos x 100 R$ 620.398,00 * 10046,24%

Ativo Total R$ 1.341.737,00

ndice ano 2008Emprstimo e Financiamentos x 100 R$ 818.669,00 * 10049,23%

Ativo Total R$ 1.662.979,00

Este ndice mostra o quanto os emprstimos e financiamentos fazem parte dos investimentos da empresa. Em 2007 46,24% dos investimentos eram das participaes de crditos, em 2008 o ndice aumentou para 49,23% o que mostra que a empresa obteve mais participaes de crditos para investir na mesma.

Participao de instituies de crditos no endividamento

ndice ano 2007Financiamento x 100 R$ 620.398,00 * 10086,37%

Capitais de Terceiros R$ 718.293,00

ndice ano 2008Financiamento x 100 R$ 818.669,00 * 10083,44%

Capitais de Terceiros R$ 981.200,00

Este ndice mostra a participao dos financiamentos em comparao ao capital de terceiros da empresa. Em 2007 86,37% do capital de terceiros da empresa eram financiamentos, em 2008 este ndice caiu para 83,44%. Isto mostra que muitos recursos recebidos pela empresa vieram de financiamentos.

Financiamento do Ativo Circulante por Instituies Financeiras

ndice ano 2007Financiamento curto prazo x 100 R$ 222.382,00 * 10028,26%

Ativo circulante R$ 786.840,00

ndice ano 2008Financiamento curto prazo x 100 R$ 296.403,00 * 10033,42%

Ativo circulante R$ 886.876,00

Este ndice mostra o quanto os financiamentos a curto prazo representam se comparado ao Ativo circulante da empresa. Em 2007 os financiamentos representavam 28,26% do Ativo circulante da empresa, em 2008 este ndice caiu para 33,42% mostrando que a empresa diminuiu seus financiamentos e est sendo financiada em partes pelos recursos provenientes das contas operacionais.

9. ARTIGO DE STEPHEN KANITZ

A proposta do artigo publicado foi mostrar o lucro real de uma empresa e tentar abrir os olhos dos jovens brasileiros para o futuro. Aps uma pesquisa com operrios e Donas de casa que achavam que o lucro dos patres era de era de 49%, mostrou que essas pessoas tinham uma ideia negativa das empresas, empresrios e administradores em geral, ele mostrou que os jovens pensam que os empresrios so ladres, isso porque os jovens no leem os balanos das que so publicados nos jornais. De acordo com a revista Exame na ultima edio dos Melhores e Maiores, nos ltimos 10 anos o lucro mdio das 500 maiores empresas foi de 2,3% sobre as receitas, isso mostra que das grandes companhias 97,7% de tudo o que compramos custo do produto, e isso no vai mudar, seja qual for o regime poltico implantado no Brasil. O artigo tenta chamar a ateno para que revelaes como essa das Melhores e Maiores que so publicadas anualmente sejam ensinadas para os Jovens Universitrios, preciso que essa conscincia falsa seja retirada urgentemente da cabea dos futuros Administradores do nosso Brasil. Hoje as empresas esto espera de mudanas, deve haver maior incentivo, para que as empresas invistam mais em produo e gerao de mais empregos, um dos incentivos e que faria o Brasil crescer e andar mais rpido, seria a to esperada Reforma Tributaria.

10. Etapa 3 - Analise pelo mtodo Dupont e termmetro de insolvncia

CLCULO DA RENTABILIDADE DO ATIVO PELO MTODO DUPON

2007: Passivo Operacional 97.391Passivo Financeiro 620.398Patrimnio 623.948

2008: Passivo Operacional 153.290Passivo Financeiro 818.669Patrimnio 691.020Frmula: Ativo Lquido = Ativo Total Passivo Operacional 2007: Ativo Lquido = 1.341.737 97.391 = 1.244.3462008: Ativo Lquido = 1.662.979 153.290 = 1.509.689

Frmula:Giro: Vendas Lquidas Ativo Lquido

2007: 761.156 = 0,61 1.244.346

2008: 836.625 = 0,55 1.509.689

Frmula: Margem: Lucro Lquido Vendas Lquidas

2007: 124.219 = 0,16 (x100 = 16,32%) 781.156

2008: 113.853 = 0,14 (x 100 = 13,50%) 836.625

Frmula: Rentabilidade do Ativo (Mtodo Dupont) = Giro x Margem)

2007: 0,61 x 0,16 = 0,10 ( x 100 = 10% )2008: 0,55 x 0,14 = 0,08 (x 100 = 8% )

11. Modelo Stephen Kanitz

Escala para medir a possibilidade de insolvncia

Frmula: Lucro Lquido x 0.05 Patrimnio Lquido

2007: 124.219 = 0.05 = 0.01 621.573

2008: 112.953 = 0.166292 x 0.05 = 0.01 679.243

Frmula2: Ativo Circulante + ANC x 1.65 Passivo Circulante + PNC

2007: 786.840 + 554.897 = 1.341.737 = 1.87 x 1.65 = 3,08 312.523 + 405.770 718.293

2008: 886.676 + 776.103 = 1.662.979 = 1.69 x 1.65 = 2,80 414.144 + 567.056 981.200

Frmula3: Ativo Circulante Estoque x 3.55 Passivo Circulante

2007: 786.840 183.044 = 603.796 = 1.932005 x 3.55 = 6,86 312.523 312.523

2008: 886.876 285.334 = 601.532 = 1.452470 x 3,55 = 5.16 414.144 414.144

Frmula4: Ativo Circulante x 1.106 Passivo Circulante

2007: 786.840 = 2517702 x 1.106 = 2,67 312.523

2008: 886.876 = 2.141467 x 1.06 = 2.27 414.144

Frmula 5: Exigvel Total x 0,33 Patrimnio Lquido

2007: 312.523 + 405.770 = 718.293 = 1.155605 x 0.33 = 0,38 621.573 621.573

2008: 414.144 + 567.056 = 981.200 = 1.444549 x 0.33 = 0.48679.243 679.243

12. ETAPA 04 CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA

Determinao da Necessidade de Capital de Giro

Para gerenciar o Capital de Giro preciso um processo contnuo, tomar decises voltadas para a preservao da liquidez da companhia. Capital de giro o conjunto de valores necessrios para a empresa fazer seus negcios acontecerem (girar). Existe a expresso "Capital em Giro", que seriam os bens efetivamente em uso.O Capital de Giro pode fazer a grande diferena na rentabilidade de uma empresa, por estar envolvido em um grande volume de ativos. Para que se chegue concluso necessria de Capital de Giro no de faz necessrio somente um estudo do ponto de vista financeiro, e sim a criao de uma estratgia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurana para a longevidade da empresa.

ACO = Ativo Circulante Operacional PCO = Passivo Circulante Operacional

Frmula: ACO-PCO2007: 452.107 87.766 = 364.3412008: 526.263 105.964 = 420.299

Em geral de 50 a 60% do total dos ativos de uma empresa representam a fatia correspondente a este capital. Alm de sua participao sobre o total dos ativos da empresa, o capital de giro exige um esforo para ser gerido pelo administrador financeiro maior do que aquele requerido pelo capital fixo.Um bom volume de liquidez para empresa positivo, quando isso no ocorre significa que o Passivo Circulante est sendo maior que o Ativo Circulante, tendo como resultado despesas financeiras, diminuindo o lucro da empresa. Mas se a liquidez estiver com boas sobras, pode significar para quem analisa de fora, uma ausncia de investimentos, dando a impresso negativa para empresa. Portanto no que diz respeito ao Capital de Giro importantssimo que se tenha bem claro, o que ser destinado a ele.

Prazo Mdio de Rotao de Estoques (PMRE)Prazo Mdio do Recebimento das Vendas (PMRV)Prazo Mdio de Pagamento das Compras (PMPC PMRE)

PMRE =Tempo degiro mdiodos estoquesda empresa, isto , otempo de compra e estocagem.DP = Dias de Perodo,ou seja, se estivermos considerando o CMV deum ano, por exemplo, DP ser igual 360 dias.PMPC = Prazo mdio de pagamento das compras.CMV = Custo deMercadorias Vendidas.

Estoques Corresponde ao perodo compreendido desde a compra das mercadorias ate o momento de suas vendas nas empresas comerciais.

Frmula:PMRE = Estoque x DP CMV

2007: PMRE = 183.044_ = 0, 508592 x 360 = 183,09 359, 903

2008: PMRE = 285.344 = 0, 685017 x 360 = 246,61 416.550

Vendas Compreende o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos em questo, e as entradas de caixa oriundas da cobrana de duplicatas.

Frmula: PMRV = Duplicatas a receber x DP Receita Bruta de Vendas

2007: PMRV = 62.888 = 0, 082621 x 360 = 30,29 761.156

2008: PMRV = 77.463 = 0, 092589 x 360 = 34,06 836, 625

ComprasIndica o perodo de tempo em que a empresa dispe das mercadorias ou materiais de produo, sem desembolsar os valores correspondentes.Para Chegar ao saldo de compras quando esse no est no Balano Patrimonial, devemos utilizar a seguinte frmula: Compras = CMV Estoque Inicial + Estoque Final.

Frmula: Fornecedores x DPDP

2007: 25.193 Sem saldo inicial de 2007

2008: Compras = 416.550 183.044 + 285.344 = 518.85031.136 = 0,06 x 360 = 21,60 518.850

CICLO OPERACIONAL DA EMPRESA (DIAS)

PMRE Prazo Mdio de Rotao de Estoque PMRV Prazo Mdio e Recebimentos das Vendas CO Ciclo Operacional

Formula: CO = PMRE + PMRV

2007: CO = 183.09 + 30.29 = 213.382008: CO = 246.61 + 34.06 = 280.67

CICLO FINANCEIRO DA EMPRESA (DIAS)

PMPC Prazo Mdio de Pagamento das ComprasCF Ciclo FinanceiroCO Ciclo Operacional

Formula: CF = CO-PMPC2008: CF = 280.67 21.60 = 259.07

13. RELATRIO GERAL SOBRE O EXAME DE SADE ECONMICA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL.

Conclumos que no giro a empresa est como uma eficincia de 0,55, a margem de lucro de 14%. Com essa informao pelo Mtodo Dupont, podemos dizer que a empresa tem 8% de rentabilidade. Mesmo com os resultados que mostram piora em comparao ao ano de 2007, afirmamos aos investidores que a empresa ento em boas condies, mesmo que tenha que ser mais bem cuidados em alguns aspectos. Os aspectos Econmicos, Financeiro e Patrimonial, so aceitveis e podemos garantir que o estado da empresa saudvel.

14. CONSIDERAES FINAIS

Aps o termino desse trabalho de pesquisas e analises dos mais diversos recursos contbeis, percebemos o quanto necessrio uma observao cuidada dos demonstrativos contbeis, pois so com esses dados que podemos nos basear para tomar decises acertadas para a empresa. importante salientar que estas tcnicas so frutos de muitos estudos e experincias importantes dentro das empresas. No paramos por aqui, pois a cada dia teremos mais tcnicas e mais precisas, pois esses estudos iro se aprimorando a cada dia, para que as empresas continuem tomando decises idias para seu crescimento financeiro, econmico e patrimonial.

15. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

AZEVEDO, Marcelo Cardoso de (org.). Estrutura e Anlise das Demonstraes Financeiras. 2. ed. Campinas: Alnea, 2009Bsica:

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e anlise de balanos: um enfoque econmico-financeiro. 8. ed.So Paulo: Atlas, 2006.

MATARAZZO, Dante Carmine. Anlise Financeira de Balanos: Abordagem Bsica e Gerencial. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2003.

ASSAF NETO, Alexandre. Finanas corporativas e valor. 3 ed. So Paulo: Atlas, 2007.BRAGA, Hugo Rocha. Demonstraes Contbeis: estrutura, anlise e interpretao. 5. ed. So Paulo: Atlas, 2003.

MARION, Jos Carlos. Anlise das Demonstraes Contbeis. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2005.

PEREZ JR., Jos Hernandez, BEGALLI, Glaucos Antnio. Elaborao das demonstraes contbeis. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2002.

SILVA, Jos Pereira da. Anlise Financeira das Empresas. 8. ed. So Paulo: Atlas, 2006.

GOMES, Adriano. A Empresa gil, Ed. Nobel, 1999.

MATARAZZO, Dante C.. Analise Financeira de Balanos: abordagem bsica. Volume 1, 2 edio. Ed. Atlas.

FRANCO, Hilrio. Estrutura, Anlise e Interpretao de Balanos. 15 edio. Ed. Atlas.

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