atps de contabilidade e orçamento público

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APRESENTAÇÃO O objetivo do presente trabalho será elaborar um quadro com o detalhamento de um item (Aquisição de um bem/ Construção de uma obra ou a contratação de um Serviço) do Orçamento Público. Considerando a relevância da disciplina, que, direta ou indiretamente, está relacionada à vida do aluno, este desafio abarcará o conteúdo da disciplina em sua totalidade. Deverá ser feita as contabilizações corretas na aquisição do bem e apresentar os relatórios e balanços necessários para o efetivo atendimento às leis pertinentes, como a Lei 4320/1964 e a Lei de Responsabilidade Fiscal 101/2000. Este Desafio propiciará o conhecimento das etapas do Planejamento, Execução, Controle e Prestação de Contas na Administração Publica, e também entenderem como se dá o processamento contábil das informações nessa área. As etapas desta ATPS (Atividade Prática Supervisionada) nos leva ao entendimento por meio do estudo prático e da utilização dos conhecimentos adquiridos com as aulas sobre as diferentes questões relacionadas com o estudo de Ciências Contábeis.

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contabilidade e orçamento publico

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MODELO de TRABALHOS ACADMICOS

1120

APRESENTAOO objetivo do presente trabalho ser elaborar um quadro com o detalhamento de um item (Aquisio de um bem/ Construo de uma obra ou a contratao de um Servio) do Oramento Pblico. Considerando a relevncia da disciplina, que, direta ou indiretamente, est relacionada vida do aluno, este desafio abarcar o contedo da disciplina em sua totalidade. Dever ser feita as contabilizaes corretas na aquisio do bem e apresentar os relatrios e balanos necessrios para o efetivo atendimento s leis pertinentes, como a Lei 4320/1964 e a Lei de Responsabilidade Fiscal 101/2000. Este Desafio propiciar o conhecimento das etapas do Planejamento, Execuo, Controle e Prestao de Contas na Administrao Publica, e tambm entenderem como se d o processamento contbil das informaes nessa rea.As etapas desta ATPS (Atividade Prtica Supervisionada) nos leva ao entendimento por meio do estudo prtico e da utilizao dos conhecimentos adquiridos com as aulas sobre as diferentes questes relacionadas com o estudo de Cincias Contbeis. INTRODUOO oramento pblico um documento de divulgao das aes do governo. Esta conceituao ressalta uma das principais obrigaes impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que a da publicao peridica de dados sobre as receitas e as despesas do governo, para que o cidado saiba o que est acontecendo, e possa exercer os seus direitos na fiscalizao do que o governo faz. Neste caso, visto como um instrumento de administrao das aes do governo, isto , ele identifica e mensura com preciso tudo o que deve ser feito pelo governo para que ele prprio possa funcionar. Isto , o governo necessita de um oramento bem estruturado e preciso, para funcionar bem e saber o que deve fazer quanto custo, quanto tempo leva a execuo, para que serve, e que resultados so alcanados ao fim de certo tempo. Um oramento bem organizado, preciso e fiel realidade contribui, tambm, para a fiscalizao do mesmo, ajustamento a novas situaes, correo de desvios, e avaliao da execuo, com a concluso numa prestao de contas inteligvel mesmo para o cidado.1 -CONTABILIDADE PBLICA Define-se Contabilidade Pblica como sendo o ramo da contabilidade que registra, controla e demonstra a execuo dos oramentos, dos atos e fatos da fazenda pblica e o patrimnio pblico e suas variaes. Portanto, seu escopo relaciona-se ao controle e gesto dos recursos pblicos. Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar 101/2000), a contabilidade pblica alou uma maior importncia e valorizao. A contabilidade societria, relacionada com a atividade privada, rege-se pela Lei das Sociedades Annimas e pelo Cdigo Civil, que estabelecem regras de procedimentos contbeis. J a contabilidade pblica regulada pela Lei 4.320/1964, que a Lei das Finanas Pblicas. A contabilidade societria tem como foco principal o patrimnio e as suas avaliaes, de tal forma que a principal pea o balano patrimonial. Porm, na contabilidade pblica, o mais relevante o balano de resultados, que trata da despesa e da receita, ou seja, de que forma foi arrecadado o dinheiro e como foi aplicado. Outra diferena que a contabilidade da rea societria tem como viso o patrimnio e o lucro. J na rea pblica, a viso a gesto.A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF deu forma ao Relatrio Resumido da Execuo Oramentria, definiu o que compe o relatrio, como se publica essa informao. Tambm trouxe como inovao o relatrio de gesto fiscal, que visa demonstrar se foram atingidas as metas e os limites estabelecidos na lei de responsabilidade fiscal. Outra inovao que a lei exigiu que as receitas vinculadas tivessem a contabilizao de onde est evidenciado o que j foi aplicado e qual o saldo. A lei tambm passou a dar uma maior importncia e visibilidade contabilidade. A Contabilidade Pblica - seja na rea Federal, Estadual, Municipal ou no Distrito Federal - tem como base a Lei 4.320, de 17 de maro de 1964, que instituiu normas gerais de direito financeiro para elaborao e controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal. A Lei 4.320/64 est para a Contabilidade Aplicada Administrao Pblica assim como a Lei das Sociedades por Aes, Lei 6.404/76, est para a Contabilidade aplicada atividade empresarial.Contabilidade Pblica registra a previso da receita e a fixao da despesa, estabelecidas no Oramento Pblico aprovado para o exerccio, escritura a execuo oramentria da receita e da despesa, faz a comparao entre a previso e a realizao das receitas e despesas, controla as operaes de crdito, a dvida ativa, os valores, os crditos e obrigaes, revela as variaes patrimoniais e mostra o valor do patrimnio. A contabilidade pblica est interessada tambm em todos os atos praticados pelo administrador, sejam de natureza oramentria (previso da receita, fixao da despesa, empenho, descentralizao de crditos etc.), ou seja, meramente administrativos (contratos, convnios, acordos, ajustes, avais, fianas, valores sob responsabilidade, comodatos de bens, etc.) representativos de valores potenciais que podero afetar o patrimnio no futuro. O objeto de qualquer contabilidade o patrimnio. A contabilidade pblica no est interessada somente no patrimnio e suas variaes, mas, tambm, no oramento e sua execuo (previso e arrecadao da receita e a fixao e a execuo da despesa). A contabilidade pblica, alm de registrar todos os fatos contbeis (modificativos, permutativos e mistos), registra os atos potenciais praticados pelo administrador, que podero alterar qualitativa e quantitativamente o patrimnio.O objetivo da Contabilidade Pblica o de fornecer aos gestores informaes atualizadas e exatas para subsidiar as tomadas de decises, aos rgos de controle interno e externo para o cumprimento da legislao e s instituies governamentais e particulares informaes estatsticas e outras de interesse dessas instituies.1.1Cidade de Joo Pessoa/PBJoo Pessoa um municpio brasileiro, capital e principal centro financeiro e econmico do estado da Paraba. Com 780738habitantes Joo Pessoa a 8 cidade mais populosa daRegio Nordestee a 24 doBrasil. Suaregio metropolitana, formada por Joo Pessoa e mais onze municpios tem cerca de1223284habitantes (IBGE/2014), sendo a 6 mais populosa do nordeste brasileiro.

uma das capitais de melhor qualidade de vida do Nordeste, possuindo diversos locais que auxiliam a populao da cidade a obter uma vida melhor e de qualidade. Suas praas contam com equipamentos de ginstica, alm de ciclovias espalhadas pela cidade. Joo Pessoa foi uma das duas principais cidades daNova Holanda, junto comMauritsstadt(a atualRecife). Possui antigo e vasto patrimnio histrico, similar ao deOlinda(mas, ao contrrio desta ltima, manteve seustatusde sede).7Dados de 2000 mostram Joo Pessoa como a capital menos desigual doNordeste, segundo dados doInstituto de Pesquisa Econmica Aplicada, com ocoeficiente de ginide 0,630, embora tal ndice seja considerado "muito alto" de acordo com aONU.8 conhecida como "Porta do Sol", devido ao fato de, no municpio, estar localizada aPonta do Seixas, que o ponto mais orientaldasAmricas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar "onde o sol nasce primeiro nas Amricas". Fundada em1585com o nome de "Nossa Senhora das Neves", a cidade de Joo Pessoa a terceiracapitalde estado mais antiga do Brasil, tendo j sido fundada com ttulo de cidade9. Durante aConferncia das Naes Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, Joo Pessoa recebeu o ttulo de "segunda capital mais verde do mundo". Segundo um clculo baseado na relao entre nmero de habitantes e rea verde, ficando atrs apenas deParis,capitaldaFrana.

A cidade de Joo Pessoa foi considerada, pela organizao International Living, como uma das melhores cidades do mundo para se desfrutar a aposentadoria. Norankingfeito anualmente pela organizao, a capital paraibana surge ao lado da tambm nordestinaFortalezacomo as nicas cidades brasileiras citadas na lista nesse ano. Apenas cinco cidades sul-americanas foram includas. Alm das brasileiras,Montevidu,Colnia do SacramentoePunta del Este, todas noUruguai, completam as cinco cidades daAmrica do Sulindicadas para se desfrutar aposentadoria.

TABELA1 DADOS DA CIDADE DE JOO PESSOA

Populao estimada 2014(1)780.738

Populao 2010723.515

rea da unidade territorial (km)211,475

Densidade demogrfica (hab/km)3.421,28

Cdigo do Municpio2507507

Gentlicopessoense

Prefeito

LUCIANO CARTAXO PIRES DE S

FONTE: IBGE 1.1.1 POPULAO E DOMICILIONa cidade, h pouco mais de 170 000famlias, numa mdia de 3,48pessoaspor domiclio, o que reflete a diminuio de pessoas na famlia mdia pessoense. Segundo censos, a reduo no tamanho da famlia pessoense deve-se a funo do rpido e intenso processo de diminuio dafecundidadenas ltimas duas dcadas e no aumento na parcela dedomicliosque so mantidos financeiramente por mulheres. Nadcada de 1970, a famlia pessoense mdia tinha pouco mais de cincomembros. Hoje em dia, a composio tradicional da famlia pai,meefilho.

A cidade revela um aprofundamento de algumas tendncias e o afloramento de alguns novos padres dedistribuioespacial da populao. Nocensode2000, o nmero de pessoas no naturais domunicpioalcanou 28 500. Dez anos depois, a populao da capital aumentou em quase 100 000 pessoas, sendo que boa parte delas de filhos de pessoas naturais de outras cidades do estado, de outros estados do Brasil ou de outrospases. Ainda segundo o censo de 2000, o nmero deestrangeirosna cidade crescente, sendo que a maioria de origem portuguesa (16,5%), peruana (10%), chilena (8%), seguidos de alemes, italianos, argentinos e bolivianos. 75,4% dos pessoenses residem em domiclios prprios, 18,3%, em imveis alugados e outros 6,3%, em locais cedidos. Apesar de muitas famlias pessoenses terem seus domiclios prprios, muitas se encontram em domiclios muito pequenos com famlias numerosas e domiclios bem maiores com poucos moradores. Outro dado domiciliar relevante a crescenteverticalizao: boa parte da cidade alvo de verticalizao excessiva. crescente o nmero de pessoas residindo emapartamentos, por causa do enorme crescimento do nmero de unidades habitacionais deste tipo ao longo dadcadade 1970. Joo Pessoa tambm uma das trs capitais que proporcionalmente possuem o maior nmero de famlias da classe A no Nordeste segundo a pesquisa da FGV com dados do Censo de 2010, assim como Recife e Aracaju.Mapa da Cidade de Joo Pessoa

Fonte: Google MapsCrescimento populacional de Joo Pessoa

Ano

Habitantes

Crescimento

16341.50034-

187213.543

+ 803%

189034.645

+ 256%

190036.793

+ 6%

192052.990

+ 44%

1940135.333

+ 155%

1950167.326

+ 23,6%

1960181.175

+ 8,3%

1970230.546

+ 27,1%

1980329.942

+ 43,1%

1991497.214

+ 50,7%

2000549.363

+ 10,5%

2010723.515

+ 31,7%

2011733.154

2012742.478

2013769.604

FONTE: IBGE

1.1.2LEI DE ORAMENTO JOO PESSOAA Prefeitura Municipal de Joo Pessoa, atravs da Secretaria da Transparncia Pblica, disponibiliza as leis e seus anexos que constroem e regem o oramento da PMJP:LEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS PARA O EXERCCIO FINANCEIRO DE 2014DA ORGANIZAO E ESTRUTURA DOS ORAMENTOS Art. 4 As categorias de programao de que trata esta lei sero identificadas no

Projeto de Lei Oramentria Anual por programas, atividades, projetos ou operaes especiais, os quais sero integrados por um ttulo que contenha uma descrio sucinta dos respectivos objetivos com a indicao de suas metas fsicas.

1 - Para efeito desta Lei, entende-se por:

I Programa - instrumento de organizao da ao governamental visando concretizao dos objetivos pretendidos;

II atividade - instrumento de programao para alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes, que se realizam de modo contnuo e permanente, das quais resulta um produto necessrio manuteno da ao de governo;

III projeto - instrumento de programao para alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expanso ou aperfeioamento das aes de governo; e

IV - operaes especiais - despesas que no contribuem para a manuteno, expanso ou aperfeioamento das aes de governo, das quais no resulta um produto, e no geram contraprestao direta sob a forma de bens ou servios. Representam, basicamente, o detalhamento da Funo Encargos Especiais;

V unidade oramentria o menor nvel de classificao institucional, agrupada em rgos oramentrios, entendidos estes como os de maior nvel da classificao institucional.

2 - Cada programa identificar as aes necessrias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos ou operaes especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as unidades oramentrias responsveis pela realizao da ao.

3 - Cada atividade, projeto e operao especial identificar a funo, a subfuno, o programa de governo, a unidade e o rgo oramentrio s quais se vinculam.

4 - Os objetivos relativos aos projetos, atividades e operaes especiais devero retratar as finalidades da programao, os benefcios a serem alcanados e o que se pretende atingir com a execuo. Art. 5 O oramento discriminar a despesa por unidade oramentria, detalhada por categoria de programao em seu menor nvel, com suas respectivas dotaes, especificando a esfera oramentria, a modalidade de aplicao, a fonte de recursos expressa por categoria econmica, indicando-se para cada uma, o seguinte detalhamento dos grupos por Natureza De Despesa:

I DESPESAS CORRENTES

I.1 - Pessoal e Encargos Sociais;

I.2 - Juros e Encargos da Dvida;

I.3 - Outras Despesas Correntes;

II DESPESAS DE CAPITAL

II.1 - Investimentos;

II.2 - Inverses Financeiras;

II.3 - Amortizao da Dvida;

II.4 - Outras Despesas de Capital.

III RESERVA DE CONTINGNCIA Art. 6 - O Projeto de Lei Oramentria Anual que o Poder Executivo encaminhar ao Poder Legislativo Municipal ser constitudo de:

I - Mensagem;

II - texto do Projeto de Lei Oramentria Anual;

III - consolidao dos quadros oramentrios;

IV - anexos dos oramentos fiscais e da seguridade social, discriminando a receita e a despesa na forma definida nesta lei;

V - informaes complementares.

Pargrafo nico - Integrar a consolidao dos quadros oramentrios a que se refere o inciso III, do caput deste art., incluindo os complementos referenciados no art. 22, da Lei Federal

N. 4.320, de 17 de maro de 1.964, e em consonncia com o que estabelece o art.50, da Lei Complementar N 101, de 04 de maio de 2000, com os seguintes demonstrativos:

I - a evoluo da receita e da despesa segundo as categorias econmicas;

II - a despesa dos oramentos fiscal e da seguridade social, segundo o Poder e rgo e por elemento de despesa;

III - o resumo geral da receita e da despesa por categorias econmicas e origem dos recursos, quaisquer que sejam as suas destinaes;

IV - a despesa dos oramentos fiscal e da seguridade social por funes, sub-funes e programa;

V - consolidao das despesas por funes, sub-funes, programas, projetos, atividades e ou operaes especiais;

VI - a programao, no oramento fiscal destinado a Secretaria Municipal de Educao e ao Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao - FUNDEB, obedecer ao que dispem a Emenda Constitucional n 53, de 19 de dezembro de 2006, a Medida Provisria n 339, de 28 de Dezembro de 2006, que regulamenta o art. 60 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, da Constituio Federal e a Lei n 11.494, de 20 de junho de 2007.

VII - demonstrativo da aplicao dos recursos do Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao FUNDEB, de acordo com o que estabelece a Medida Provisria n 339/2006 e a Portaria n 48, de 31 de Janeiro de 2007.

VIII - a aplicao dos recursos de que trata a Emenda Constitucional N 25, de 14 de janeiro de 2000 que dispe sobre os limites de despesas com o Poder Legislativo Municipal, alterada atravs da Emenda Constitucional N 58, de 23 de setembro de 2009;

IX - a aplicao dos recursos reservados ao financiamento das aes e servios pblicos de sade conforme estabelece a Emenda Constitucional N 29;

X - a verso digital completa do Projeto de Lei Oramentria Anual em mdia eletrnica e formato de arquivo padro compatvel com os equipamentos e programas utilizados pela Cmara Municipal;

Art. 7 Para efeito do disposto no art. anterior, a Cmara Municipal e os rgos integrantes da Administrao Direta e Indireta do Poder Executivo encaminharo as respectivas propostas oramentrias Secretaria Municipal de Planejamento para fins de ajustamento e consolidao.

1 - Visando garantir a autonomia oramentria administrativa e financeira ao Poder Legislativo fica estipulada os seguintes limites para a elaborao de sua proposta oramentria:

I - as despesas com pessoal e encargos sociais observaro ao disposto no Art. 28 desta

Lei, bem como na Emenda Constitucional N58, de 23 de setembro de 2009;

II - as despesas com custeio administrativo e operacional e as despesas com aes de expanso sero realizadas de acordo com a disponibilidade de recursos, dentro do limite estabelecido pela Emenda Constitucional referida no inciso anterior.

III - Na elaborao de sua proposta, a Cmara Municipal, obedecer, tambm, aos princpios constitucionais da economicidade e razoabilidade.

2 - As categorias de programao de que trata o caput deste art. sero identificadas por projetos, atividades e operaes especiais, os quais sero integrados por um ttulo que contenha uma descrio sucinta dos respectivos objetivos.

3 - Os objetivos relativos aos projetos, atividades e operaes especiais devero retratar as finalidades da programao, os benefcios a serem alcanados e o que pretende atingir com a execuo.DAS DIRETRIZES GERAIS PARA A ELABORAO DOS ORAMENTOS DO

MUNICPIO E SUAS ALTERAES

Seo I

Das Diretrizes Gerais

Art. 12 - A elaborao do Projeto de Lei Oramentria do Municpio para o exerccio de 2014, a aprovao e a execuo da respectiva Lei devero ser realizadas de modo a evidenciar a transparncia da gesto fiscal observando-se o princpio da publicidade e permitindo-se amplo acesso da sociedade s informaes relativas a cada uma dessas etapas.

1 - O Projeto de Lei Oramentria para o exerccio de 2014, bem como, o projeto de Lei do Plano Plurianual referente ao perodo 2014 a 2017 ser apresentado Cmara Municipal de Joo Pessoa, no dia 30 de setembro de 2013, conforme determina a Lei N 9.999, de 25 de setembro de 2003, e devolvido para sano at 20 (vinte) dias antes do encerramento da Sesso Legislativa.

2 - Durante a tramitao do projeto de Lei Oramentria Anual, ser assegurada a transparncia e o incentivo participao popular, mediante a realizao de audincias pblicas convocadas pela Comisso de Oramento e Finanas da Cmara Municipal de Joo Pessoa, nos termos estabelecidos pelo Art. 48, da Lei Complementar n 101/2000.

Art. 13 - Os valores das receitas e das despesas contidos no Projeto de Lei Oramentria

Anual ser expressa segundo os preos vigentes de junho de 2013.

Art. 14 - A estimativa da Receita, para fins de elaborao da Proposta Oramentria Anual, ser elaborada pela Secretaria Municipal de Planejamento e ratificada pela Secretaria da Receita Municipal, e considerar o disposto no Art.12, da Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000.

Art. 15 - O Projeto de Lei Oramentria Anual conter, sob a denominao de Reserva de Contingncia, at o limite de 1% (um por cento) definido com base na receita corrente liquida prevista para o exerccio de 2014, dotao destinada ao atendimento de passivos contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos, conforme determina o inciso III, alnea b, do art. 5 da Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000.

Pargrafo nico - Para os efeitos deste art. entendem-se como receita corrente liquida, o somatrio das receitas tributrias, de contribuies, patrimoniais, transferncias correntes e outras receitas correntes, inclusive os valores recebidos e pagos do Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais em Educao FUNDEB.

Art. 16 - O Projeto de Lei Oramentria Anual destinar ao Fundo Municipal de Cultura FMC - recursos prprios ao que determina o 3 do Art. 1, da Lei N 9.560 de 03 de dezembro de 2001, destinados a concesso de incentivo em favor de pessoas fsicas ou jurdicas, domiciliadas no municpio de Joo Pessoa, para a realizao de projetos culturais.

Pargrafo nico - Para os efeitos deste artigo entende-se como Recursos Prprios a Receita dos Impostos de competncia tributria municipal.

Art. 17 - O pagamento de precatrios judiciais ser efetuado em categoria de programao especfica includa no Projeto de Lei Oramentria Anual para esta finalidade.

Pargrafo nico - Os recursos alocados na Lei Oramentria Anual, com a destinao prevista no caput deste artigo, s podero ser indicados como fonte de recursos para a cobertura de crditos adicionais que se destinem a outra finalidade a partir do ltimo quadrimestre do exerccio em execuo e desde que seja comprovada sua disponibilidade oramentria e financeira, em decorrncia de acordo judiciais, em conformidade com o que preceitua a Emenda Constitucional N 30, de 13 de setembro de 2000.

Art. 18 - vedada a incluso, no Projeto de Lei Oramentria Anual e em suas alteraes, de recursos de qualquer fonte para pagamento a servidor da Administrao Direta ou Direta Descentralizada, por servios de consultoria ou de assistncia tcnica, inclusive custeados com recursos decorrentes de convnios, acordos, ajustes ou instrumentos congneres, firmados com rgos ou entidades de direito pblico ou privado, nacionais ou internacionais.

Pargrafo nico O disposto neste artigo no se aplica a pesquisadores de instituies de pesquisa e de ensino superior, bem como, a instrutores de programas de treinamento de recursos humanos.

Art. 19 - Na programao da despesa prevista no Projeto de Lei Oramentria Anual no podero ser:

I - fixadas despesas sem que estejam definidas as fontes de recursos correspondentes;

II - includos projetos com a mesma finalidade em mais de um rgo, ressalvados os casos de complementaridade de aes;

III - previstos recursos para entidades, clubes, associaes ou outras entidades congneres com fins lucrativos, ou aquelas sem fins lucrativos, mas no cadastradas no Conselho Municipal da Criana e do Adolescente e no Conselho Municipal de Assistncia Social.

Art. 20 - O Poder Executivo Municipal poder inserir dotaes no Projeto de Lei Oramentria Anual com o objetivo de conceder ajudas pessoas carentes de acordo com o que est contido nos incisos, pargrafos e artigos, da Lei n 9.680, de 28 de dezembro de 2001.

Art. 21 - Fica o Poder Executivo autorizado a incorporar, na elaborao do Projeto de Lei Oramentria Anual, as eventuais modificaes ocorridas na Estrutura Organizacional Bsica do Municpio, decorrentes de alterao na Legislao Municipal surgida aps o encaminhamento do Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias Cmara Municipal.

Pargrafo nico - A transposio, transferncia ou remanejamento no devero resultar em alterao dos valores das programaes aprovadas na Lei Oramentria Anual de 2014 ou em Crditos Adicionais, podendo haver, excepcionalmente, ajuste na classificao funcional.

Art. 22 - O Poder Executivo enviar, Cmara Municipal, em meio magntico, a despesa discriminada por elemento, com a finalidade exclusiva de subsidiar a anlise do projeto de lei oramentria anual.

Art. 23 - As emendas ao Projeto de Lei Oramentria Anual ou aos projetos que o modifiquem, somente podero ser aprovados caso:

I Indiquem os recursos necessrios, admitidos apenas os provenientes da anulao de despesa, excludas as que incidem sobre:

a) Dotao para pessoal e encargos sociais;

b) Servios da dvida;

c) Recursos oriundos de convnios;

d) Recursos provenientes de operaes de crdito;

e) Remanejamento de recursos das Funes Educao e Sade;

f) Dotaes para pagamento de Precatrios judiciais.

II Sejam relacionadas:

a) Com a correo de erros ou omisses;

b) Com os dispositivos do texto da Lei do Plano Plurianual e do Projeto de Lei Oramentria Anual.

Art. 24 - No sero admitidas emendas ao Projeto de Lei Oramentria Anual que impliquem em transferncias de dotaes oramentrias custeadas com receitas diretamente arrecadadas por rgos, fundos, autarquias, rgos de regime especial e fundaes, para atender programao a ser desenvolvida por outra entidade que no aquela geradora dos recursos.

Art. 25 - Constaro, obrigatoriamente, das emendas ao Projeto de Lei Oramentria Anual:

I - Exposio de motivos que justifiquem a proposio da emenda;

II - Indicao expressa dos rgos, unidades oramentrias, funes, subfunes, programas, projetos, atividades, operaes especiais, os elementos de despesa e a fonte de recursos que ser acrescida em decorrncia da anulao de que trata o inciso III do presente artigo; III - Indicao expressa dos rgos, unidades oramentrias, funes, subfunes, programas, projetos, atividades, operaes especiais e os elementos de despesa que sero anuladas para cobertura da emenda apresentada pelo Poder Legislativo.

10 - A inobservncia de quaisquer dos requisitos referidos neste art. determinar o arquivamento da emenda.

2 - os recursos que em decorrncia de veto, emenda ou rejeio ao Projeto de Lei Oramentria Anual, ficarem, em sua totalidade, sem programao, que sero incorporados Reserva de Contingncia, enquanto que os recursos anulados parcialmente e que sofreram vetos continuaro a integrar as Aes constantes do Projeto de Lei Original, para os efeitos do disposto no caput deste artigo.2. ORAMENTO PBLICOPea de Planejamento Definio Prazo de Apresentao ContedoPPA Plano Plurianual um plano de mdio prazo, atravs do qual se procura ordenar as aes do governo que levem ao atingi mento dos objetivos e metas fixadas para um perodo de quatro anos, ao nvel do governo federal, e tambm de quatro anos ao nvel dos governos estaduais e municipais. Vigncia at o final do primeiro exerccio financeiro do mandato presidencial subsequente, ser encaminhado at quatro meses antes do encerramento do primeiro exerccio financeiro devolvido para sano at o encerramento do segundo perodo da sesso legislativa. De forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica para as despesas de capital e outras decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada.LDO Lei de Diretrizes Oramentrias Orientar a elaborao dos oramentos anuais, compreendidos aqui o oramento fiscal, o oramento de investimento das empresas e o oramento da seguridade social, de forma a adequ-los s diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica, estabelecidos no plano plurianual. 30 de abril Compreender as metas e prioridades da administrao pblica, incluindo as despesas de capital para exerccio financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei oramentria anual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.LOA Lei Oramentria Anual Oramento um ato de previso de receita e fixao da despesa para um determinado perodo de tempo, geralmente, um ano, e constitui o documento fundamental das finanas do Estado, bem como da Contabilidade Pblica. 31 de agosto Para viabilizar a concretizao das situaes planejadas no plano plurianual e, obviamente, transform-las em realidade, obedecida a lei de diretrizes oramentrias, elabora-se o Oramento Anual, onde so programadas as aes a serem executadas, visando alcanar os objetivos determinados.2.1Classificao e Estgios da Receita Pblica

Na Classificao existe outra particularidade no conceito da receita pblica, praticado pelas entidades pblicas, que diz respeito ao fato de se considerar como receita pblica todo e qualquer recolhimento feito aos cofres pblicos, incluindo aqueles cuja arrecadao lhes pertena ou caso figurem como depositrios dos valores que no lhe pertencem, identificando a existncia de uma ambivalncia. Apenas no sentido de informar que esta identificao outra das diferenas existentes nos procedimentos adotados pelas entidades pblicas em comparao com as entidades privadas.Ao observarmos a aspectos legais ou normativos, fatalmente chegaremos concluso de que existem dispositivos em que essa ambivalncia se ampara, ou se origina. Encontramos na Lei n 4.320/64 o seguinte.A Lei de Oramento compreender todas as receitas, inclusive as operaes de crdito autorizadas em lei.E o texto do seu pargrafo nico diz: No se consideram para os fins deste artigo as operaes de crditos por antecipao de receita, as emisses de papel moeda e outras entradas compensatrias no ativo de passivo financeiro.

Observa-se pela leitura do texto desse artigo que a Lei de Oramento, atendendo ao princpio da universalidade, dever compreender todas as receitas incluindo-se, tambm, as operaes de crditos autorizadas em lei. E, pelo descrito no seu pargrafo, as excees de entradas que, pela sua natureza, se constituiro em simples compensao no ativo e passivo financeiros.Existem dois tipos de receitas, as que devem estar compreendidas na Lei de Oramento e dela fazer parte e as que, ao serem recolhidas, verificamos no pertencerem a poder pblico, que as arrecada para atender a normas, regulamentos ou contratos, sendo simplesmente depositrio do valor, constituindo-se em simples entradas compensatrias financeiras e que no devem ser consideradas na Lei de Oramento.Portanto, a Receita Pblica classifica-se em dois grupos:( Receita Oramentria a consubstanciada no oramento pblico, consignada na Lei Oramentria, cuja especificao dever obedecer discriminao constante do Anexo n 3, da Lei Federal n 4.320/64.( Receita Extraoramentria, segunda a receita pblica, compreende os recolhimentos feitos que constituam compromissos exigveis, cujo pagamento independe de autorizao oramentria e, portanto, independe de autorizao legislativa.Os Estgios da Receita Pblica so as etapas consubstanciadas nas aes desenvolvidas e percorridas pelos rgos e reparties encarregados de execut-las. Nos tempos atuais em face das tcnicas utilizadas, a receita dever percorrer trs estgios, que so:

( Previso corresponde aos valores que a lei do oramento consignar, pois so estimativas de receitas que se originam de estudos de previses, antes de comporem o projeto de lei oramentria.( Lanamento o ato administrativo que o Poder Executivo utiliza, visando identificar e individualizar o contribuinte ou o devedor e os respectivos valores, espcies e vencimentos.( Arrecadao e recolhimento, arrecadao ato em que so pagos os tributos ou as diversas receitas ao agente arrecadador, o recolhimento o ato que se relaciona com a entrega dos valores arrecadados pelos agentes arrecadadores ao Tesouro Pblico.Classificao, Classificao Econmica e Funcional programtica da Despesa Pblica:A Despesa Pblica classifica-se em dois grandes grupos, a saber:( Despesa Oramentria aquela cuja realizao depende de autorizao legislativa. No pode se realizar sem crdito oramentrio correspondente, em outras palavras, a que integra o oramento, despesa discriminada e fixada no oramento pblico.( Despesa Extraoramentria aquela paga margem da lei oramentria e, portanto, independente de autorizao legislativa, pois se constitui em sadas do passivo financeiro, compensatrias de entradas no ativo financeiro, oriundas de receitas extraoramentrias, correspondendo restituio ou entregam de valores recebidos, como caues, depsitos, consignaes e outros.No que se refere s categorias econmicas, dever, de conformidade com a Portaria Interministerial n 163/2001, ser classificada em:( Despesas correntes so todas as despesas que no contribuem diretamente para formao ou aquisio de um bem de capital, ou seja, so gastos de natureza operacional, realizados pelas instituies pblicas, para a manuteno e o funcionamento dos seus rgos.( Despesas de capital so despesas que contribuem diretamente para a formao ou aquisio de um bem de capital, ou seja, so os gastos realizados pelas instituies pblicas, cujo propsito o de criar novos bens de capital ou mesmo adquirir bens de capital j em uso, como o caso de investimentos e inverses financeiras, respectivamente, e que constituiro em ltima anlise incorporaes ao patrimnio pblico de forma efetiva ou atravs de mutao patrimonial.A discriminao ordena na classificao funcional programtica visa conjugar as funes do Governo com os programas a serem desenvolvidos. A classificao parte do entendimento amplo do conceito de Funo, isto , de uma classificao convencional atravs da qual se procura identificar os objetivos da interveno governamental no desenvolvimento social e econmico da comunidade.CONTAS | RECEITAS | DESPESASReceitas e Despesas Correntes R$ 11.000.000,00 R$ 9.399.000,00Receitas e Despesas de Capital R$ 600.000,00 R$ 1.241.000,00Reserva de Contingncia R$ 100.000,00Reserva Tcnica do RPPS(-) Contas Retificadoras -R$ 860.000,00Receitas e Despesa Intra-Oramentria Total Geral R$ 10.740.000,00 R$ 10.740.000,002.2Lei do Plano Plurianual

O Plano Plurianual publicado a cada quatro anos como uma lei ordinria edeve, de acordo com o 1 do art. 165 da Constituio, estabelecer, de formaregionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica federalpara as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aosprogramas de durao continuada.A elaborao do projeto de lei do PPA coordenada pela Secretaria dePlanejamento e Investimentos Estratgicos do Ministrio do Planejamento,Oramento e Gesto (SPI/MPO), o qual deve ser enviado ao CongressoNacional at o dia 31 de agosto do primeiro ano de cada mandato presidenciale possui validade para um perodo de quatro exerccios financeiros. Aexecuo do PPA tem incio, portanto, somente no segundo ano do mandatopresidencial e encerrada no primeiro ano do mandato seguinte.O PPA constitui uma pea recente na engrenagem oramentria, a qualsubstituiu, a partir de 1988, o Oramento Plurianual de Investimentos (OPI),cujo perodo de abrangncia era de apenas trs exerccios.Alm disso, o PPA supera o OPI ao elencar, alm do montante relativo aosdispndios de capital,as metas fsicas,que devem ser alcanadas ao finaldo mandato, discriminadas por tipo de programa e ao. O PPA detalha, ainda,as despesas que possuem durao continuada, condicionando, portanto, aprogramao oramentria anual ao planejamento de longo prazo.

2.3Lei OramentriaAnual

A Lei Oramentria Anual (LOA) uma lei ordinria, cuja validade abrangesomente o exerccio fiscala que se refere. De acordo com o 5. do art. 165do texto constitucional, a LOA deve integrar o oramento fiscal, o oramento daseguridade social e o oramento de investimento das empresas estatais.Os Oramentos Fiscais e da Seguridade Social englobam toda a programaode gastos da administrao pblica, direta e indireta. J o oramento deinvestimentos das empresas estatais abrange a previso de investimentos dasentidades em que a Unio, direta ou indiretamente, detenha a maioria docapital social com direito a voto.O Projeto de Lei Oramentria coordenado pela Secretaria de OramentoFederal, do Ministrio de Planejamento e Oramento e Gesto (SOF/MPO),que prepara a minuta da Mensagem Presidencial e encaminha, at o dia 31 deagosto de cada exerccio, a proposta ao Congresso Nacional, a qual deve serdevolvida para sano at o encerramento da sesso legislativa. Lei Oramentriaanual.

A Lei Oramentria Anual (LOA) uma lei ordinria, cuja validade abrangesomente o exerccio fiscal(5)a que se refere. De acordo com o 5. do art. 165do texto constitucional, a LOA deve integrar o oramento fiscal, o oramento daseguridade social e o oramento de investimento das empresas estatais.Os Oramentos Fiscais e da Seguridade Social englobam toda a programaode gastos da administrao pblica, direta e indireta. J o oramento deinvestimentos das empresas estatais abrange a previso de investimentos dasentidades em que a Unio, direta ou indiretamente, detenha a maioria docapital social com direito a voto.O Projeto de Lei Oramentria coordenado pela Secretaria de OramentoFederal, do Ministrio de Planejamento e Oramento e Gesto (SOF/MPO),que prepara a minuta da Mensagem Presidencial e encaminha, at o dia 31 deagosto de cada exerccio, a proposta ao Congresso Nacional, a qual deve serdevolvida para sano at o encerramento da sesso legislativa.3. ETAPA 3 - MODALIDADE DE LICITAO DA AQUISIO OU CONTRATAO DO SERVIOPara essa etapa escolhemos a Secretria Municipal de Administrao e Planejamento, para a contratao de um advogado com o salrio de R$ 4.000,00 mensais.INSTITUCIONALrgo Prefeitura Municipal de Joo Pessoa PB

Unid. oramentria Secretria Municipal de Administrao e Planejamento Subunidade Assessoria JurdicaCLASSIFICAO FUNCIONALFuno Administrao 04Subfuno Administrao Geral 122Programas Assessoria e Consultoria Jurdica Projeto/atividades/projetos especiais Manuteno da Assessoria e Consultoria Jurdica NATUREZA DA DESPESACategoria Econmica Despesa Corrente 3.0.00.00.00Grupo Pessoal e Encargos Sociais 3.1.00.00.00Modalidade Aplicaes diretas 3.1.90.00.00Elemento da Despesa Outras despesas de pessoal decorrente de contrato de terceirizao 3.1.90.34.00Sub-elemento da Despesa Assessoria Jurdica 3.1.90.34.01

A modalidade de Licitao da contratao de servios de um advogado com o salrio de R$ 4.000,00 mensais a Carta Convite.A forma de licitao para essa situao a Carta Convite a mais simples de todas as modalidades de licitao. Ela utilizada para compras pequenas e prestaes de servios de at R$ 80 mil no caso de materiais e servios e at R$ 150 mil para a execuo de obras de engenharia que atendem, em geral, as necessidades do dia a dia dos governos Federal, Estados e Municipais, tambm de empresas pblicas e de capital misto.As fases que essa despesa percorreu no Oramento Pblico: PPA Plano Plurianual estabelece de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada, isto o Planejamento estratgico. LDO Lei de Diretrizes Oramentrias compreende as metas e prioridades da Administrao Pblica. Faz a ligao entre o PPA e a LOA, tem por funo principal o estabelecimento dos parmetros necessrios alocao dos recursos no oramento anual, de forma a garantir os objetivos do PPA. Ajusta as aes do governo, previstas no PPA, as aes disponibilidades de caixa do Tesouro Nacional, isto o Planejamento ttico. LOA Lei Oramentria Anual estima receita e fixa a despesa para o exerccio seguinte, obedecendo ao disposto no PPA, LDO e demais dispositivos legais existentes, isto o Planejamento operacional. FIXAO o valor total da despesa estabelecida na LOA, ou seja, verificar junto contabilidade a existncia de recursos oramentrios. EMPRENHO o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio, ou seja, a garantia que o prestador de servio receber o valor contratado. LIQUIDAO consiste na verificao do direito adquirido pelo credor tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito. PAGAMENTO a efetiva sada de numerrio da conta nica do tesouro nacional em favor do credor. Despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga, ou seja, quando o prestador de servio tenha efetivado o contrato, neste caso mensalmente.CONSIDERAES FINAISCom a concluso da Atividade podemos ter uma nova viso e um timo conhecimento sobre a contabilidade pblica, pois percebemos que nos desenvolvimentos das etapas surgiam novos desafios, com eles o aprendizado. Enfatizamos a importncia da PPA, LDO e LOA, sem essas leis seria impossvel o entendimento da contabilidade pblica, o que acontece com os recursos captados e as despesas realizadas.Ao concluirmos todas as etapas vimos que o oramento pblico no complexo, resume nas trs leis oramentrias e dentro delas constitui as formas de arrecadao das receitas e a efetivao das despesas, sendo uma grande importncia significativa para a sociedade.A criao da Lei de Responsabilidade fiscal, Lei Complementar n101/2000 de 04 de maio de 2010, o seu principal objetivo estabelecer normas de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal e pressupe a ao planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilbrio das contas pblicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obedincia a limites e condies no que tange a renncia de receita, gerao de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dvidas consolidada e mobiliria, operaes de crdito, inclusive por antecipao de receita, concesso de garantia e inscrio em Restos a Pagar. A Lei Federal n 4.320, de 17 de maro de 1964, estabelece normas gerais de direito financeiro para elaborao e controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, e tambm que a Lei do Oramento conter a discriminao da receita e despesa de forma a evidenciar a poltica econmica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecida os princpios de unidade universalidade e anualidade.

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