atps contabilidade tributária - corrigida 10-10-2015

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Bruce Brandão Correa RA: 430341 Cimar Alves Ferreira RA: 8321765227 Daniel de Araujo Leite Pereira RA: 417211 Jorge Humberto Cascalho Figueiredo RA: 430344 Kelen Ramos Vaz da Silva RA: 433333 Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Contabilidade Tributária”, sob orientação do Prof. Me. Hugo David Santana, e UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

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Page 1: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

Bruce Brandão Correa RA: 430341

Cimar Alves Ferreira RA: 8321765227

Daniel de Araujo Leite Pereira RA: 417211

Jorge Humberto Cascalho Figueiredo RA: 430344

Kelen Ramos Vaz da Silva RA: 433333

Atividade Prática Supervisionada (ATPS)

entregue como requisito para conclusão da

disciplina “Contabilidade Tributária”, sob

orientação do Prof. Me. Hugo David Santana,

e do Professor-Tutor à distância Diego

Augusto Lima.

Polo Unieducação 18920

Anápolis - 2015

Desafio

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

Page 2: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

O desafio consiste na avaliação da melhor opção tributária (Lucro Real, Lucro

Presumido ou Simples Nacional) de uma empresa.

Ao finalizar esta atividade, você e sua equipe terão uma visão clara sobre as

particularidades, vantagens e desvantagens das diferentes opções tributárias existentes no

Brasil.

Objetivo do Desafio

Elaborar um relatório indicando a melhor opção tributária e o motivo que levou a

equipe a fazer esta opção.

Sumário

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Page 3: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Introdução...................................................................................................................................4

Tributos: Tipos e regime.............................................................................................................5

Conceito de tributo....................................................................................................................10

Lucro Real, Presumido ou simples...........................................................................................12

Lucro Real Anual......................................................................................................................12

Lucro Real Trimestral...............................................................................................................13

Lucro Presumido.......................................................................................................................13

Simples Nacional ou Super Simples........................................................................................13

Principais Obrigações da Pessoa Jurídica optante pelo Sistema de Tributação SIMPLES

NACIONAL..............................................................................................................................16

Tabela comparativa entre o Simples, Lucro Real e Lucro Presumido, nos Anos de 2011 e

2012...........................................................................................................................................18

Conclusão da Equipe, com base nos cálculos do passo 3.....................................................19

Resumo - Principais Aspectos do CPC 32................................................................................19

Conclusão dos resultados da internacionalização da contabilidade brasileira

segundo CPC 32 com os cálculos efetuados no Passo 3 da Etapa 3........................................23

Considerações Finais.................................................................................................................24

Referências Bibliográficas........................................................................................................25

SIGLAS utilizadas na ATPS:

II – Imposto de Importação

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Page 4: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

IPI – Imposto de Produtos Industrializados

ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços

IPVA – Imposto sobre Propriedade e Veículos Automotivos

IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano

ITR – Imposto Territorial Rural

IRPF – Imposto de Renda de Pessoa Física

IRPJ – Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas

CTN – Código Tributário Nacional

COFINS – Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social

IE – Imposto de Exportação

IR – Imposto sobre a Renda ou proventos de qualquer natureza

IOF – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a

Títulos ou Valores Mobiliários

CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

INSS –Instituto Nacional do Seguro Social

PIS/Pasep – Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do

Servidor Público

ITCMD – Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem

ou Direito

ISS – Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza

ITBI – Imposto sobre Transmissão inte vivos de Bens Imóveis e de Direitos reais

a eles relativos

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Page 5: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Introdução

Desde o início da civilização que existem os tributos, por exemplo, civilizações

antigas, assim como os Maias, os Incas, os Aztecas; quando ocorria alguma anormalidade na

natureza, eles atribuíam isso aos seus Deuses e ofereciam as suas oferendas em sacrifício, que

consideravam como tributos, de modo a apaziguar a sua ira e poupar a sua aldeia.

No tempo do Império Romano, o povo também pagava tributos ao império, assim

como está escrito na Bíblia em Mateus 22.17:21:

“ 17 Dize-nos, pois: “Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não”.18 Mas Jesus, percebendo a má intenção deles, perguntou: “Hipócritas! Por que vocês

estão me colocando à prova?19 Mostrem-me a moeda usada para pagar o imposto.” Eles lhe mostraram um

denário,20 e ele lhes perguntou: “De quem é esta imagem e esta inscrição?”21 “De César”, responderam eles. E ele lhes disse: “Então, dêem a César o que é de

César e a Deus o que é de Deus”.

Os tributos existentes são necessários para manter os governos de cada país, no

início da colonização brasileira pelos portugueses as colônias pagavam o tributo, o Quinto, de

todas as suas atividades de modo a sustentar os membros da coroa portuguesa.

Com o passar dos anos, aconteceram as revoluções no Brasil até à sua formação

como República Federativa dos Estados Brasileiros, e com o isso foi necessária a criação de

outros tributos de modo a obter um modo de financiamento para aumentar o fluxo de caixa

existente, para que o governo possa tomar decisões para o desenvolvimento da federação.

Em 1922 surgiu o IR começando a ser cobrado em 1924, com alíquotas de 0,5% a

0,8% e limite de isenção.

Como iremos verificar adiante, os tributos poderão ser de competência federal,

estadual ou municipal, diretos e indiretos, e os mais comuns no Brasil são o II, IPI, ICMS,

IPVA, IPTU, IR, entre outros.

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Page 6: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Tributos: Tipos e regime

O Brasil recebeu por herança o pior de seus colonizadores, um dos piores sistemas

tributários a nível mundial, e essa herança predomina até aos dias de hoje. Se no tempo em

que o Brasil era controlado pelos portugueses tinha de pagar tributos destinados a custear as

despesas da Coroa e da Igreja Católica, assim como as despesas dos administradores coloniais

que estavam no Brasil.

Grandes revoluções tiveram origem por causa da elevada carga tributária existente

na época, assim como:

A Inconfidência Mineira, em 1789, na altura da Capitania de Minas

Gerais,

A Revolução de 1817, em Pernambuco,

A Guerra dos Farrapos, a “Farroupilha”, de 1835 a 1845.

O sistema tributário brasileiro recebe elevadas criticas, nomeadamente devido à

sua complexidade. Isto tudo por que, as pessoas procuram suprir as suas necessidades no

mercado, e veem constantemente o “fruto” do seu trabalho cada vez ter menos rendimento;

tudo isto derivado a três fatores:

1. Pagam tributos;

2. Suprem as suas necessidades no mercado, que não conseguem obter em

troca dos tributos pagos;

3. Tornam a pagar tributos sobre as necessidades supridas no mercado.

Os cidadãos de um país não gostam de pagar impostos, mas por outro lado, será

possível encontrar um político que ao invés de aumentar a carga tributária para custear as

contas públicas, ele decida cortar nas suas próprias despesas?

O capital proveniente dos tributos irão custear os cargos da administração pública,

forças armadas e obras públicas.

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Page 7: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

A razão dos tributos é para que o Estado, enquanto responsável pelos padrões

sociais de um país, foi a razão que o mesmo achou de modo a que seja capaz de manter a

estrutura de coordenação social; e porque necessita de recursos para tratar de assuntos de

interesse comum.

A instituição tributária pode ser examinada por vários pontos:

Instituições Religiosas – os tributos eram vistos como uma maneira de

remunerar tudo o que fora criado por Deus e que o homem usa para sua

sobrevivência.

Grandes Impérios – deu origem á palavra tributo, proveniente de

“tributus“, palavra utilizada como designação do pagamento dos povos

conquistados a seus conquistadores.

Regimes Monárquicos Coloniais – sua cobrança era uma característica

da exploração dos recursos existentes na colônia muitas vezes explorados

por terceiros os quais eram obrigados a pagar o tributo à Coroa.

O papel da tributação não é apenas de arrecadação de capital, mas também de

regulamentação, sendo usado pelo governo de modo a executar a política fiscal e econômica.

Ao aumentar ou baixar os tributos o governo faz com que seja desencadeada uma engrenagem

na economia que irá influenciar todas as decisões tomadas por quaisquer instituições,

atingindo mesmo o próprio povo, podendo se propagar internacionalmente.

Quando bem aplicados contribuem positivamente para o crescimento de uma

nação; por outro lado, quando mal aplicados contribuem negativamente, sufocando-a,

reduzindo ou impedindo até o seu crescimento econômico.

Os tributos são criados pelo Poder Legislativo, enquanto o Poder Executivo efetua

o controle e arrecadação dos mesmos; já o Poder Judiciário tem por obrigação a resolução de

conflitos que possam surgir entre o governo e os contribuintes.

No Brasil o sistema tributário é repartido entre a União Federativa, Estados e

Municípios, conforme se verifica no quadro seguinte:

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Page 8: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Cada um deles; União, Estados incluindo o DF, e os Municípios, têm o poder de

criar e cobrar tributos, mas apenas dentro de sua área de atuação. A tabela seguinte demonstra

a competência de cada um:

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Page 9: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Para nos orientar pela legislação tributária, também teremos de entender um

pouco de Direito, nomeadamente as suas fontes primárias e secundárias.

As fontes primárias do Direito são:

Constituição Federal – é por ela que todas as outras fontes se regem, ou

seja, é a Matriz, a fonte, pois é a CF que regula e estabelece todos os

princípios gerais. No nível tributário, a CF organiza o Sistema Tributário

Nacional definindo os tributos e as competências tributárias da União,

Estados, Municípios e Distrito Federal, assim como limita o seu poder

tributário. Os seus ajustes são efetuados por meio de emendas

constitucionais, com a exceção das “cláusulas pétreas”, para serem

aprovadas necessitam de um Quorum de 3/5 dos membros da Casa do

Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal).

Leis:

o Complementares – sua diferenciação das demais leis é o seu

processo de aprovação no qual é necessária a maioria absoluta. A

Lei Complementar pela qual se regem os assuntos tributários é o

Código Tributário Nacional (CTN).

o Ordinárias – são as leis comuns federais, estaduais e municipais,

estando todas no mesmo nível de hierarquia, mas apenas são

válidas dentro de cada estado. Por exemplo, uma lei municipal

tributária sobre determinado produto, apenas será válida dentro do

município.

o Medida Provisória – é uma normativa efetuada pelo Presidente da

República, e por isso é um ato do Poder Executivo, ficando a valer

como lei provisória devendo ser aprovada pelo Congresso Nacional

em até 60 dias, podendo se prorrogar por mais 60 dias, e não pode

ser reeditada após a prorrogação.

o Tratados e Convenções Internacionais – são acordos efetuados

entre os Poderes Executivos dos países, submetidos ao Poder

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Page 10: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Legislativo para sua aprovação com quorum absoluto, caso

contrário serão rejeitados. A nível tributário, estes tratados são

comuns de modo a evitar a bitributação.

As fontes secundárias são fontes que não inovam, mas detalham ou explicam

mediante a prática ou ainda reúnem e consolidam em um único texto a legislação que esteja

em vários locais acerca de um mesmo tributo, são:

Decretos – que são as normas expedidas pelos órgãos do Poder executivo.

Sua hierarquia é demonstrada da seguinte maneira:

1. Constituição Federal e Emendas Constitucionais,

2. Leis Complementares (Código Tributário Nacional),

3. Leis Ordinárias, Medidas Provisórias, Tratados e Convenções

Internacionais,

4. Decretos, Atos do Poder Executivo e Jurisprudência.

Apesar de haver tantos tipos de tributos, os mesmos são regulados perante certos

princípios, mediante Amaury José Rezende no PLT 370 pág: 31, tais como:

Legalidade – limita os estados federativos a não aumentar, criar ou

instituir tributos sem que estes tenham sido aprovados pelo Poder

Executivo e publicados no Diário Oficial.

Isonomia – este princípio, faz com que todos os contribuintes sejam

tratados de igual forma, independentemente da sua renda.

Irretroatividade – este impede de que qualquer tributo seja cobrado antes

de a Lei que o institua seja publicada em Diário Oficial.

Anterioridade – refere-se à anterioridade nonagesimal, que é um prazo de

90 dias que o contribuinte tem por direito mediante a Emenda

Constitucional nº 42.

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Page 11: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Vedação ao confisco – estabelece que todo e qualquer tributo, não pode

minimizar o patrimônio ou fonte de rendimento do contribuinte, ou seja,

não pode confiscar.

Liberdade de tráfego – perante a Constituição Federal não é permitido

que os Estados da Federação, apliquem ou aumentem tributos a qualquer

tipo de negócio existente entre os mesmos.

Conceito de tributo

Mediante o CTN o conceito de Tributo é o seguinte:

“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em

moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua

sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade

administrativa e plenamente vinculada” (CTN – art. 3º)

A fim de que se possa efetuar uma avaliação no conceito legal do que é um

tributo, as expressões acima destacadas são peças chave para o conceito de tributo:

Prestação pecuniária – é uma contribuição obrigatória, e pecuniária

significa em dinheiro. Por isso mesmo, é um tributo que deverá ser quitado

em dinheiro.

Compulsória – esta palavra deriva do verbo compelir, que quer dizer:

constranger, forçar, obrigar. É de pagamento obrigatório, não dependendo

da vontade do contribuinte.

Que não constitua sanção por ato ilícito – o tributo nasce desde o

momento em que se preste algum serviço e se seja remunerado pelo

mesmo. Por exemplo, ao cometer uma infração de trânsito, a multa é uma

sanção por ter cometido a infração e não um tributo.

Instituída em lei – os tributos apenas entram em vigor ou são

modificados, mediante de lei aprovada e publicada no Diário Oficial.

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Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada –

de modo a poder cobrar os tributos, a administração pública deverá o

efetuar mediante a lei.

Os tributos podem ser classificados de diversas maneiras, neste caso foi

classificado mediante o patrimônio e renda dos contribuintes:

1. Quanto á espécie – podem ser impostos, taxas contribuições de melhoria ou

sociais e empréstimos compulsórios.

Impostos – são tributos onde não existe nenhuma contrapartida nenhuma da parte

do governo.

Taxas – são tributos que são relacionados mediante a identidade que a aplique.

Por exemplo, ao exercício regular do poder de polícia, e à utilização efetiva ou

potencial de serviços público específico e divisível prestado ao contribuinte.

Contribuições de melhoria – são tributos de que o governo efetua pela melhoria

de algo mediante uma obra pública. Por exemplo, a pavimentação de ruas valoriza os

imóveis onde a rua seja pavimentada.

Contribuições sociais:

Intervenção no domínio econômico

Interesse de categorias profissionais ou econômicas

Seguridade social

Empréstimos compulsórios – utilizados para suprir despesas não previstas no

orçamento ocasionadas por calamidades públicas, guerras ou sua previsão, e para um

investimento público e urgente desde que seja relevante para a federação.

2. Quanto á sua função:

Fiscal – quando seu principal objetivo é de arrecadar fundos para o Estado.

Extrafiscal – quando for para intervir no domínio econômico.

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Page 13: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Parafiscal – para investir em atividades que não fazem parte das funções do

Estado.

Relativamente ao patrimônio e renda dos contribuintes, temos os tributos diretos e

indiretos, como por exemplo:

Tributos diretos – IRPF, IRPJ, IPTU, ITR, IPVA.

Tributos indiretos – ICMS, IPI, COFINS.

Na tabela seguinte, se demonstra alguns tipos de tributos e respectiva fonte

arrecadadora.

Lucro Real, Presumido ou Simples.

O regime tributário em que uma empresa se decida incorporar deve ser decidida

pelos administradores na entrega do primeiro imposto, em virtude de, perante a legislação não

permitir a sua alteração durante o exercício vigente; somente no ano seguinte quando se

efetuar a entrega do imposto poderá ser retificado o regime tributário.12

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Page 14: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Existem três modos de apuração do IRPJ e da CSLL:

1. Lucro Real (apurado anual ou trimestralmente);

2. Lucro Presumido;

3. Simples Nacional (apenas para Microempresas ou Empresas de Pequeno

Porte).

Lucro Real Anual

Mediante este tipo de tributação a empresa deve recolher antecipadamente os

tributos mensalmente mediante o seu faturamento, no qual serão aplicadas alíquotas

determinadas em concordância com o seu tipo de atividade, isto para ser possível obter a

margem de lucro estimada sobre a qual irá recair o IRPJ e a CSLL; de forma semelhante ao

Lucro Presumido. Este tipo de tributação permite apurar balanços ou balancetes mensais, de

modo a reduzir ou suspender o pagamento do IRPJ e da CSLL, caso os mesmos demonstrem

que o lucro real efetivo é inferior ao estimado, ou que a empresa está a trabalhar com prejuízo

fiscal. No final do ano, a empresa efetua um balanço geral a fim de apurar o lucro real do

período, e calcula realmente o IRPJ e a CSLL, descontando o montante pago mensalmente.

Lucro Real Trimestral

Neste tipo de tributação teremos de efetuar o cálculo do IRPJ e da CSLL mediante

o resultado por trimestre civil isoladamente; logo, teremos quatro apurações durante o ano, e

não existem antecipações mensais como no tipo de tributação anterior.

Lucro Presumido

Nesta modalidade de tributação o IRPJ e a CSLL são ambos apurados

trimestralmente. A percentagem de cada um deles varia entre 15% a 25% para o IRPJ, e de

9% para a CSLL, que irá incidir nas receitas com base em percentual variável de 1,6% a 32%

do faturamento variando mediante a atividade da empresa, e é predeterminado pela legislação

tributária.

Simples Nacional ou "Super Simples"

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Page 15: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

A Lei Complementar nº 123/2006, instituiu, a partir de 01.07.2007, novo

tratamento tributário simplificado, também conhecido como Simples Nacional ou Super

Simples.

O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário

diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no

âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único

de arrecadação, inclusive obrigações acessórias.

 Tal regime substituiu, a partir de 01.07.2007, o Simples Federal (Lei 9.317/1996),

que foi revogado a partir daquela data.

 

Definição de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte:

Consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade

empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei 10.406, de 10

de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro de empresas

mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que dentro dos

limites de receita bruta previstos na legislação.

Valores Vigentes a partir de 01.01.2012

Através da Lei Complementar 139/2011, o Governo Federal elevou os limites de

receita bruta, para fins de opção pelo Simples Nacional. Os novos limites, válidos a partir de

2012, são:

I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual

ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário,

receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$

3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

Nota: A empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31 de

dezembro de 2011 que durante o ano-calendário de 2011 auferir receita bruta total anual entre

R$ 2.400.000,01 (dois milhões, quatrocentos mil reais e um centavo) e R$ 3.600.000,00 (três

milhões e seiscentos mil reais) continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com

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Page 16: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da

optante.

Valores Vigentes até 31.12.2011

1 - no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela

equiparada, auferir, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000.00

(duzentos e quarenta mil reais);

2 - no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a

ela equiparada, que auferir, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00

(duzentos e quarenta mil reais) a igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e

quatrocentos mil reais).

 

VEDAÇÕES

 

Determinadas atividades ou formas societárias estão vedadas de adotar o Super

Simples - dentre essas vedações, destacam-se:

 

1) pessoas jurídicas constituídas como cooperativas (exceto as de consumo);

2) empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica;

3) pessoas jurídicas cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de

outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite

de receita.

 Ficaram fora da vedação ao regime, as empresas de serviços contábeis, que

poderão ser optantes pelo Simples Nacional.

  

RECOLHIMENTO ÚNICO

 

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único

de arrecadação, do IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS.

 

Entretanto, em alguns desses tributos há exceções, pois o recolhimento será

realizado de forma distinta, conforme a atividade.

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Page 17: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

 

INSCRIÇÃO

 

Serão consideradas inscritas no Simples Nacional as microempresas e empresas

de pequeno porte regularmente optantes pelo Simples Federal (Lei 9.317/1996), salvo as que

estiverem impedidas de optar por alguma vedação imposta pelo novo regime do Simples

Nacional.

PARCELAMENTO DE DÉBITOS

Os débitos tributários poderão ser parcelados, dentro de condições específicas.

Apenas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) podem ser

enquadradas neste regime de tributação, efetivado pela Lei Complementar nº 123 de

14/12/2006. Sem ter muitas burocracias, as empresas que se estejam neste regime, efetuam o

recolhimento de oito tributos em simultâneos por intermédio do Documento de Arrecadação

do Simples Nacional (DAS); pertencentes á União, ao Estado e ao Município.

Simples Nacional ou Super Simples – Principais Obrigações Acessórias

Principais Obrigações da Pessoa Jurídica optante pelo Sistema de Tributação

SIMPLES NACIONAL

Preservar os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos

Efetuar a declaração única e simplificada

Emissão de notas fiscais de venda ou prestação de serviços

Livro Caixa

Efetuar a declaração de serviços terceirizados

Anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social

Arquivamento do documentos que comprovem o cumprimento das obrigações

trabalhistas e previdenciárias

Apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de

Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP)

Apresentação da Relações Anuais de Empregados e da Relação Anual de

Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados (CAGED)

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Page 18: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Na tabela seguinte é demonstrado o valor dos tributos a serem recolhidos por parte

da empresa de comércio fictícia optante pelo Sistema Tributário Simples Nacional, mediante

os dados facultados.

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Page 19: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

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Page 20: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

TABELA COMPARATIVA ENTRE O LUCRO REAL E LUCRO

PRESUMIDO NOS ANOS DE 2011 E 2012.

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Page 21: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

CONCLUSÃO DA EQUIPE, COM BASE NOS CÁLCULOS DO PASSO 3

Na análise do passo anterior para o Ano de 2011, a tributação pelo Simples

Nacional foi mais favorável, com alíquotas mais baixas, logo podemos resumir que o lucro

contábil poderá ser maior distribuído entre sócios neste regime de tributação. Nota-se para o

Ano de 2012 no regime do Lucro Presumido a presunção do IRPJ e da CSLL foi mais

favorável, com tributos menores que os demais regimes estudados e comparados. Motivo que

no Lucro Real os tributos foram maiores que no regime do Simples Nacional.

RESUMO - PRINCIPAIS ASPECTOS DO CPC 32

Com a finalidade de viabilizar o processo de convergência das Normas Contábeis

Brasileiras para os padrões internacionais de contabilidade, fora criado, em 2005, pelo

Conselho Federal de Contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.

De acordo com o art. 3º, da Resolução CFC nº 1.055/2005, o CPC tem como

objetivo o estudo, o preparo e a emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de

contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, levando sempre em conta o

referido processo de convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.

Objetivo – CPC 32

O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para os

tributos sobre o lucro.

A questão principal na contabilização dos tributos sobre o lucro é como

contabilizar os efeitos fiscais atuais e futuros de:

(a) futura recuperação (liquidação) do valor contábil dos ativos

(passivos) que são reconhecidos no balanço patrimonial da entidade; e

(b) operações e outros eventos do período atual que são reconhecidos nas

demonstrações contábeis da entidade.

É inerente ao reconhecimento de ativo ou passivo que a entidade espera recuperar

ou liquidar o valor contábil daquele ativo ou passivo. Se for provável que a recuperação ou a

liquidação desse valor contábil tornará futuros pagamentos de tributos maiores (menores) do

que eles seriam se tal recuperação ou liquidação não tivessem efeitos fiscais, este

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Page 22: Atps Contabilidade Tributária - Corrigida 10-10-2015

Pronunciamento exige que a entidade reconheça um passivo fiscal diferido (ativo fiscal

diferido), com certas limitadas exceções.

Este Pronunciamento exige que a entidade contabilize os efeitos fiscais das

transações e de outros eventos da mesma maneira que ela contabiliza as próprias transações e

os outros eventos. Assim, para transações e outros eventos reconhecidos no resultado,

quaisquer efeitos fiscais relacionados também são reconhecidos no resultado. Para transações

e outros eventos reconhecidos fora do resultado (tratados como outros resultados abrangentes

dentro do patrimônio líquido – ver Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das

Demonstrações Contábeis sobre a demonstração do resultado abrangente), quaisquer efeitos

fiscais relacionados também devem ser reconhecidos fora do resultado (em outros resultados

abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente). Similarmente, o

reconhecimento de ativos e passivos fiscais diferidos em combinação de negócios afeta o

valor do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) advindo daquela

combinação de negócios ou o valor do ganho de compra vantajosa (barganha) reconhecida.

Este Pronunciamento também trata do reconhecimento de ativos fiscais diferidos

advindos de prejuízos fiscais não utilizados ou créditos fiscais não utilizados, da apresentação

dos tributos sobre o lucro nas demonstrações contábeis e da divulgação das informações

relacionadas aos tributos sobre o lucro.

Alcance

1. Este Pronunciamento aplica-se à contabilização de tributos sobre o lucro.

2. Para fins deste Pronunciamento, a expressão tributo sobre o lucro inclui todos os

impostos e contribuições nacionais e estrangeiros incidentes sobre lucros

tributáveis. O termo tributo sobre o lucro também inclui impostos, tais como

impostos retidos na fonte, que são devidos por controlada, coligada ou

empreendimento sob controle conjunto (joint venture) nas distribuições (créditos

ou pagamentos) à entidade que apresenta o relatório.

3. Este Pronunciamento não trata dos métodos de contabilidade para concessões

governamentais (consultar Pronunciamento Técnico CPC 07 – Subvenção e

Assistência Governamentais) ou créditos fiscais de investimentos. Entretanto, este

Pronunciamento trata da contabilização das diferenças temporárias que podem

surgir de créditos fiscais de tais subvenções ou investimentos.

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4. Os seguintes termos são utilizados neste Pronunciamento com os significados

especificados:

Resultado contábil é o lucro ou prejuízo para um período antes da dedução dos

tributos sobre o lucro.

Lucro tributável (prejuízo fiscal) é o lucro (prejuízo) para um período,

determinado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades tributárias,

sobre o qual os tributos sobre o lucro são devidos (recuperáveis).

Despesa tributária (receita tributária) é o valor total incluído na determinação do

lucro ou prejuízo para o período relacionado com o tributo sobre o lucro corrente

ou diferido.

Tributo corrente é o valor do tributo devido (recuperável) sobre o lucro tributável

(prejuízo fiscal) do período.

Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em período futuro

relacionado às diferenças temporárias tributáveis.

Ativo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro recuperável em período

futuro relacionado a:

(a) diferenças temporárias dedutíveis;

(b) compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados; e

(c) compensação futura de créditos fiscais não utilizados.

Diferença temporária é a diferença entre o valor contábil de ativo ou passivo no

balanço e sua base fiscal. As diferenças temporárias podem ser tanto:

(a) diferença temporária tributável, a qual é a diferença temporária que resulta em

valores tributáveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de períodos

futuros quando o valor contábil de ativo ou passivo é recuperado ou liquidado; ou

(b) diferença temporária dedutível, a qual é a diferença temporária que resulta em

valores que são dedutíveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de

futuros períodos quando o valor contábil do ativo ou passivo é recuperado ou

liquidado.

Base fiscal de ativo ou passivo é o valor atribuído àquele ativo ou passivo para

fins fiscais.

5. A despesa tributária (receita tributária) compreende a despesa tributária corrente

(receita tributária corrente) e a despesa tributária diferida (receita tributária diferida).

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Prescreve o tratamento contábil para os tributos sobre o lucro. Para fins do

Pronunciamento, o termo tributo sobre o lucro inclui todos os impostos e contribuições

nacionais e estrangeiros que são baseados em lucros tributáveis. O termo tributo sobre o lucro

também inclui impostos, tais como os retidos na fonte, que são devidos pela própria entidade,

por uma controlada, coligada ou empreendimento conjunto nas quais participe. Data:

17/07/2009.

O desenvolvimento contábil está oportunando novos investidores ao mercado

internacional. Com a abertura dos mercados, os negócios deixam de ocorrer nas fronteiras de

um país. Neste cenário, as multinacionais vêm crescendo e tornando-se importantes para a

economia dos mercados.

Essa mudança na economia internacional gera implicações nos negócios,

acirrando a disputa entre as empresas que buscam melhoria constante. Para tornar-se

competitiva, as empresas cada vez mais captam recursos e ingressam fluxos de capitais em

outros países. As modificações econômicas decorrentes da globalização caracterizam um

novo estágio de desenvolvimento, principalmente da contabilidade. Diante disso, surge a

necessidade da harmonização das normas contábeis no mundo. A convergência aos padrões

internacionais é mais voltada a atender as necessidades dos administradores e usuários em

geral.

No Brasil foi criado o Comitê de Pronunciamentos, este órgão é responsável pelo

estudo e divulgação de princípios, normas e padrões de contabilidade. Busca a adequação das

normas brasileiras ao panorama internacional, baseado no modelo europeu, ou seja, no

International Accouting Standards Board (IASB).

Os pronunciamentos são aceitos na maioria das bolsas de valores do mundo, o que

auxilia o acesso ao mercado de capitais e proporciona às empresas participação na economia

globalizada.

O Brasil procura a convergência de suas normas aos padrões internacionais. Este

processo iniciou com a Lei 11.638/07 e em seguida a Lei 11.941/09, dando ênfase ao modelo

internacional da lei societária. Além destas, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis está

divulgando várias Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) com enfoque na contabilidade

internacional.

As perspectivas para o desenvolvimento da contabilidade no contexto destas leis

indicam um reposicionamento das práticas e comportamentos tradicionais adotados elos

profissionais contábeis. Assim, pesquisas e estudos deverão permear a abrangência da

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contabilidade, norteando os profissionais para uma contabilidade aberta ao mundo. Esta

medida é de fundamental importância, uma vez que as empresas, que adotam este modelo,

divulgam aos usuários externos informações passíveis de comparação. Estas mudanças podem

provocar consequências para as empresas que apresentam demonstrações consolidadas, como

a redução de custos, pois não haverá mais a necessidade de converter demonstrações

apresentadas de acordo com as normas brasileiras, para padrões internacionais.

A convergência das normas para o padrão internacional tem como objetivo,

diminuir as diferenças entre os sistemas contábeis nos diversos países, possibilitando o

entendimento das informações pelos usuários e investidores externos.

A contabilidade pode ser considerada a linguagem dos negócios, desta forma por

meio da reconciliação dos sistemas contábeis, possibilitará a interpretação e compreensão das

informações mais detalhadas pelos usuários.

Conclusão dos resultados da internacionalização da contabilidade brasileira

segundo CPC 32 com os cálculos efetuados no Passo 3 da Etapa 3.

Após a realização dos cálculos verificamos que quando seguimos as normas da

internacionalização da contabilidade brasileira facilitamos para que os usuários possam fazer

uma melhor análise e comparação da empresa. Também é importante para os investidores que

através das informações obtidas com base nas normas pode-se ter uma redução do nível de

incerteza mediante informações adequadas e confiáveis ao analisar uma empresa.

Na análise do passo anterior para o Ano de 2011, a tributação pelo Simples

Nacional foi mais favorável, com alíquotas mais baixas, logo podemos resumir que o lucro

contábil poderá ser maior distribuído entre sócios neste regime de tributação. Nota-se para o

Ano de 2012 no regime do Lucro Presumido a presunção do IRPJ e da CSLL foi mais

favorável, com tributos menores que os demais regimes estudados e comparados. Motivo que

no Lucro Real os tributos foram maiores que no regime do Simples Nacional.

Conforme o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 32 tem como objetivo

prescrever o tratamento contábil de todas as formas de tributos sobre o lucro. Para fins deste

pronunciamento, o termo tributo sobre o lucro inclui todos os impostos e contribuições

nacionais e internacionais que são baseados em lucros tributáveis.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A globalização evidenciou a discussão acerca dos papéis que os diferentes agentes

do processo de crescimento e desenvolvimento econômico – Estado, produtores e

consumidores – devem assumir no contexto que se desenha. Compreender a natureza do

crescimento econômico é fundamental para se elaborarem estratégias de desenvolvimento

mais eficazes, contudo, para se construírem modelos de crescimento econômico que incluam

todas as variáveis relevantes, é necessário perceber o processo de desenvolvimento

econômico, social e político em todas as dimensões, tanto ao nível macro, como local e saber

em que direção se quer caminhar.

Ao concluirmos este trabalho verificamos que os tributos surgiram desde o início

da história do Brasil, e com o decorrer do tempo foram instituídos mais impostos.

Sabemos que os impostos existem para que o Estado possa suprir as necessidades

básicas da população, como saúde, educação, segurança, entre outros. Mas, verificamos nos

dias atuais que pagamos vários impostos, no entanto não temos serviços satisfatórios e

adequados do Estado.

Para as empresas existem opções para escolher a tributação, sendo assim é

importante que elas façam uma análise da situação geral da empresa para fazer a melhor

escolha. Percebemos que a tributação a cada dia esta mais elevada, as exigências do fisco

estão aumentando, verificamos também que os regimes tributários como o SIMPLES, Lucro

Presumido e Lucro Real, são muito complexos e as empresas devem sempre estar atentas para

qual sistema é mais vantajoso. Neste sentido, o papel do contador é fundamental na tomada de

decisões para manter sempre o cliente informado e mostrando o caminho melhor para

empresa seguir e atingir o objetivo principal o Lucro.

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“Taxas, contribuições, impostos... Você conhece bem essas definições?” Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/15fg2RSe0XZwznuzzHfHu9f0q7UUh1fkpGI6ivEGkcco/edit>. Acesso em: 19 de agosto de 2015.

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http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2004/PergResp2004/pr110a202.htm.. Acesso em 25 de setembro de 2015.

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