atps contabilidade gerencial 7

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ANA PAULA MOREIRA DE AGOSTINI – RA – 389549 ADRIANO GALVÃO INÁCIO – RA – 382507 HELTON DOS SANTOS AQUINO RA – 369810 ROMÁRIO SULIANO DOS SANTOS – RA – 365702 CONTABILIDADE GERENCIAL

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Contabilidade Gerencial

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ANA PAULA MOREIRA DE AGOSTINI RA 389549

ADRIANO GALVO INCIO RA 382507

HELTON DOS SANTOS AQUINO RA 369810

ROMRIO SULIANO DOS SANTOS RA 365702CONTABILIDADE GERENCIALIguatemi MS

25 maio 2015

ANA PAULA MOREIRA DE AGOSTINI RA 389549

ADRIANO GALVO INCIO RA 382507

HELTON DOS SANTOS AQUINO RA 369810

ROMRIO SULIANO DOS SANTOS RA 365702CONTABILIDADE GERENCIALTrabalho ATPS de Contabilidade gerencial, apresentado banca examinadora da Faculdade Anhanguera UNIDERP Interativa como requisito obteno de nota para o 7 semestre em Cincias Contbeis sob a orientao do professor tutor presencial Joo Batista.

Iguatemi MS

25 maio 2015SUMRIO51INTRODUO

62QUAL O PRINCIPAL OBJETIVO DA CONTABILIDADE GERENCIAL?

63QUAIS OS TRS MACRO CONJUNTOS DE INFORMAES? EXPLIC-LOS.

74QUAIS SO OS OBJETIVOS DOS SISTEMAS CONTBEIS EM TERMOS GERENCIAIS?

75ONDE TERMINA A CONTABILIDADE FINANCEIRA E COMEA A CONTABILIDADE GERENCIAL?

76AS DEZ FUNES DO CONTADOR GERENCIAL.

87QUAIS SO AS CARACTERISTICAS QUE O CONTADOR GERENCIAL DEVE APRESENTAR?

98CUSTEIO POR ABSORO

98.1CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADE ABC

108.2GERENCIAMENTO CONTBIL ESPECFICO E A CONTABILIDADE DE CUSTOS

108.3CONCEITOS FUNDAMENTAIS DOS CUSTOS E SEU COMPORTAMENTO.

118.4CUSTOS DIRETOS (CD)

118.5CUSTOS INDIRETOS (CI)

118.6CUSTOS FIXOS (CF)

128.7CUSTOS VARIVEIS (CV)

128.8PERDAS

128.9INVESTIMENTO

138.10BASES DE RATEIO

138.11MTODOS DE CUSTEIO

138.12CUSTO DIRETO OU VARIVEL

149DEFINIO DE PROCESSO

149.1PROCESSOS E CONCORRNCIA

159.2PROCESSOS E TECNOLOGIA

169.3PROCESSOS E SERVIOS

169.4PROCESSOS E FUTURO DAS EMPRESAS

1610ORAMENTO E SUAS TCNICAS

1610.1ORAMENTO E PROCESSO DE GESTO

1810.2PROCESSO DE ELABORAO DO ORAMENTO

1910.3COMPONENTES DO ORAMENTO DE UMA EMPRESA

2211CONSIDERAES FINAIS

2412REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

1 INTRODUO

O presente estudo tem como objetivo abordar a importncia da contabilidade gerencial. Para ajudar no entendimento do que Contabilidade Gerencial, primeiramente fundamental compreender o que vem a ser a Contabilidade. De uma forma breve, a contabilidade a cincia que estuda, interpreta e registra os fenmenos que afetam o patrimnio de uma entidade. Para Barros (2002, p. 01):Pode-se definir aContabilidadecomo uma cincia social que estuda e pratica as funes de controle e de registro relativas aos atos e fatos da Administrao e da Economia. Mais especificamente, trata-se do estudo e do controle do patrimnio das entidades (empresas). Isso feito por meio dos registros contbeis dos fatos e das respectivas demonstraes dos resultados produzidos. Dessa forma pode-se concluir ento que a contabilidade um sistema que tanto no aspecto qualitativo como quantitativo aponta todos os acontecimentos e procedimentos ocorridos em uma empresa. Como consequncia a contabilidade vem se modificando e se transformando em um meio de comunicao e anlise empresarial.

Em um significado mais claro a contabilidade gerencial est direcionada especialmente para a administrao da empresa, procurando preencher informaes econmicas e financeiras que se acomodam de forma valida e eficaz no modelo decisrio do dirigente. Assim a contabilidade gerencial tem como perspectiva o abastecimento de informaes para os administradores. Segundo Marion (2005, p. 01):AContabilidade o grande instrumento que auxilia a administrao a tomar decises. Na verdade, ela coleta todos os dados econmicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatrios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decises.Neste sentindo, pde-se perceber que a Contabilidade Gerencial serve de ferramenta de tomada de deciso. Dessa forma, como j foi mencionado, o objetivo desse estudo demostrar a importncia da contabilidade gerencial, abordando seu principal objetivo, os objetivos dos sistemas contbeis, relatando onde termina a contabilidade financeira e onde comea a contabilidade gerencial, mencionando as dez funes do contador gerencial, evidenciando as caractersticas que o contador gerencial deve apresentar, assim como os trs macroconjuntos de informaes, e tambm apresentar a relevncia dos processos e das atividades nas empresas, os atributos necessrios tomada de deciso, e os conceitos fundamentais dos custos e seu comportamento, alm de demostrar os componentes de custos das empresas, bem como suas projees. 2 QUAL O PRINCIPAL OBJETIVO DA CONTABILIDADE GERENCIAL?O principal objetivo da Contabilidade Gerencial produzir informaes qualificadas, fazendo uma seleo dentro do mar de nmeros, a fim de auxiliar no processo de tomada de decises. O enfoque da Contabilidade Gerencial deve estar no futuro, pensando nele que as informaes devem ser analisadas e filtradas.3 QUAIS OS TRS MACRO CONJUNTOS DE INFORMAES? EXPLIC-LOS.

Segundo a tipologia estabelecida por Padoveze (2000, p.34), existem trs macro conjuntos de informaes; o primeiro conjunto para satisfazer a alta administrao da empresa, essas informaes so caracterizadas por se apresentarem de forma sinttica em grandes agregados a fim de possibilitar ao administrador uma viso conjuntural da empresa, tratam-se de informaes sobre o todo empresarial e da denominadas Gerenciamento Contbil Global. Um segundo conjunto de informaes, objetiva suprir a demanda da mdia administrao, neste grupamento as informaes so pouco mais detalhadas que a anterior, mas ainda contm elevado grau de sintetizao, tais informaes objetivam o estabelecimento de contabilidade por responsabilidade ou contabilidade divisional em que as informaes contbeis qualificam e quantificam a performance de unidades, divises, departamentos denominado de Gerenciamento Contbil Setorial.

Por ltimo temos o Gerenciamento Contbil Especfico, o qual fornece informaes detalhadas relativas s atividades operacionais, neste conjunto de informaes inexiste a viso de conjunto sendo as informaes diretamente associadas a uma unidade e ou setor especfico.4 QUAIS SO OS OBJETIVOS DOS SISTEMAS CONTBEIS EM TERMOS GERENCIAIS?Segundo Atkinson et al. (2000, p. 45), os objetivos dos sistemas contbeis em termos gerenciais seriam:Controle Operacional - Fornece informao sobre a eficincia e a qualidade das tarefas executadas.

Custeio do produto e do cliente - Mensura os custos dos recursos para se produzir, vender e entregar em produto ou servio aos clientes.

Controle administrativo - Fornece informao sobre o desempenho dos gerentes e de unidades operacionais.

Controle estratgico - Fornecem informaes sobre o desempenho financeiro e competitivo de longo prazo, condies de mercado preferncia dos clientes e inovaes tecnolgicas.5 ONDE TERMINA A CONTABILIDADE FINANCEIRA E COMEA A CONTABILIDADE GERENCIAL?

Mas onde comea a Contabilidade Gerencial e termina a financeira, ou seja, conforme Iudcibus (1998, p.22), onde o ponto de ruptura? Os relatrios mais utilizados pela contabilidade financeira so: o balano patrimonial, a demonstrao de resultado, a demonstrao das mutaes do patrimnio lquido, demonstrativo de fluxo de caixa, demonstrao das origens e aplicaes de recursos. A gerencial utiliza: oramentos, relatrios de custos, relatrio de desempenho e outros facilitadores da tomada de deciso. Enquanto os primeiros possuem uma frequncia regulamentada, anual, mensal, os ltimos so elaborados de acordo com a necessidade da administrao da entidade Padoveze (2000, p.31).6 AS DEZ FUNES DO CONTADOR GERENCIAL.1. Garantir que as informaes cheguem s pessoas certas no tempo certo;

2. Fazer compilao, sntese e anlise da informao;

3. Fazer planejamento perfeito com objetivo de se chegar a um controle eficaz, ou seja, controlar as atividades da empresa;

4. Elaborar relatrios padres para facilitar sua interpretao;

5. Avaliar e assessorar os gerentes e o presidente;

6. Organizar o sistema de informao gerencial a fim de permitir administrao ter conhecimento dos fatos ocorridos e seus resultados;

7. Comparar o desempenho esperado com o real;

8. Pensar e planejar a administrao tributria;

9. Elaborar relatrios para o governo e entidades oficiais;

10. Proteger os ativos da empresa;

11. Fazer avaliao econmica para tomada de decises;

12. Propor medidas corretivas a fim de melhorar a eficincia da empresa.7 QUAIS SO AS CARACTERISTICAS QUE O CONTADOR GERENCIAL DEVE APRESENTAR?

Podemos definir como caracterstica do contador gerencial a preciso e a defesa dos interesses da empresa, pois os administradores querem que o controller fornea dados e nmeros precisos e pertinentes deciso que ser tomada, querem inclusive que ele recomende qual deve ser a deciso, mesmo que no seja esta a deciso tomada pela alta.

O contador gerencial deve ser uma pessoa altamente qualificada, com profundo conhecimento dos princpios contbeis, pois ele quem definir e controlar todo o fluxo de informaes da empresa, fazendo com que, como j foi dito anteriormente, as informaes corretas cheguem aos interessados dentro de prazos adequados e que a administrao superior s receba informaes teis tomada de decises.Segundo Srgio de Iudcibus (1987, p. 23) o contador gerencial deve apresentar as seguintes caractersticas:

Saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumida e operacional dados esparsos, contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos etc., bem como juntar tais informes com outros conhecidos no especificamente ligados rea contbil, para suprir a administrao em seu processo decisrio. Deve estar ciente de certos conceitos de microeconomia e observar as reaes dos administradores quanto forma e contedo dos relatrios. Deve ser elemento com formao bastante ampla, inclusive de conhecimento, seno das tcnicas, pelo menos dos objetivos ou resultados que podem ser alcanados com mtodos quantitativos.

8 CUSTEIO POR ABSORO

O sistema de custeio por absoro um dos mais antigos sistemas o nico aceito para fins fiscais. Neste mtodo, os custos variveis so alocados diretamente ao objeto de custeio, enquanto que os custos indiretos so rateados, todos os custos so absorvidos pelo objeto de custeio, ou seja, este sistema de custeio no est preocupado em fazer distino entre custos fixos e variveis.

Crepaldi (2007) salienta que alm de apropriar todos os custos produo do perodo, o custeio por absoro tambm exclui os gastos no fabris, ou seja, as despesas.A premissa fundamental de sistema separar custos e despesas, sendo que os custos so apropriados aos produtos, para, no momento da venda, ser confrontados com as receitas geradas, e as despesas so lanadas diretamente no resultado do perodo.8.1 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADE ABCO custeio baseado em atividades ABC surgiu como um mtodo de mensurar os custos como forma de apoio a gesto, nele os custos variveis so alocados diretamente ao objeto de custeio, enquanto que, os custos indiretos so rastreados e na impossibilidade de efetuar-se tal rastreamento, eles so rateados.

Para Crepaldi (2007), esse um sistema que se baseia, na premissa de que so as atividades e no os produtos que provocam o consumo de recursos e elas que formaro os custos do produto. Desta forma no clculo do gasto unitrio do produto, so levados em considerao tanto os custos diretos quanto os indiretos e, em alguns casos, as despesas.

A principal crtica dos defensores do custeio por atividades est relacionada com o custeio convencional, pois ele ignora as diferenas importantes entre produtos e servios, mercados e clientes, sobre os quais incorrem diferentes custos indiretos. Quanto mais linhas de produtos, maiores distores iro resultar das prticas de custeio descritas acima. Com o custo distorcido, alguns produtos so sobrecarregados, enquanto outros so subsidiados.Segundo Martins (2010), o mtodo de custeio baseado em atividade opera com trs formas de alocao dos custos: alocao direta faz-se quando existe uma identificao clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades; rastreamento, feito com base na identificao da relao entre a atividade e a gerao dos custos; e rateio realizado apenas quando no h a possibilidade de utilizar nem a alocao direta nem o rastreamento.8.2 GERENCIAMENTO CONTBIL ESPECFICO E A CONTABILIDADE DE CUSTOSO gerenciamento contbil especfico trata das tcnicas de custeamento dos produtos contabilizao e controle dos custos e informaes gerenciais para a tomada de deciso fornecendo um detalhamento maior sendo seu foco principal o produto dentro das divises possibilitando assim uma maior aproximao da administrao da empresa com cada produto, sendo impossvel desenvolver a contabilidade de custos, ponto fundamental do gerenciamento contbil especfico, sem conhecer o produto. Pois quando se conhece os produtos ofertados pela empresa, as possibilidades para o gerenciamento contbil aumentam.

Torna-se evidente a necessidade de um eficaz controle de custos de cada produto e esse nvel de gerenciamento traduz os dados fornecidos pela contabilidade de custos de cada produto, em informaes extremamente teis administrao.

Borneia (2002) afirma que com a alta concorrncia e devido alta tecnologia que est minimizando os custos cada vez mais, o sistema de custos recebe elevada importncia para a sobrevivncia da organizao, e suas informaes tornam-se essenciais para orientar os empreendedores a uma deciso eficiente que conduza a resultados imediatos para a empresa.

Portanto a escolha de um mtodo de custeio adequado a cada situao especfica de fundamental importncia, pois poder contribuir para que as organizaes permaneam atuantes no mercado, principalmente pelo fato de estabelecerem princpios orientadores de gesto consistente e de grande utilidade para o dirigente da organizao. Para Martins (2003) os sistemas de custeio so mtodos de apropriao de custos com a finalidade de utiliz-los como elementos de informao.8.3 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DOS CUSTOS E SEU COMPORTAMENTO.O conceito de custo associado ao montante de gastos incorridos para se obter um bem ou realizar um servio, ou seja, custo um desembolso de caixa, ou seu equivalente, ou o compromisso de pagar em espcie no futuro, com o propsito de gerar receitas.

Martins (2003) refere-se a custo como gasto relativo bem ou servio utilizado na produo de outros bens e servios. O autor ainda salienta que o custo tambm um gasto, s que reconhecido como tal, isto , como custo no momento da utilizao dos fatores de produo para a fabricao de um produto ou execuo de um servio. Na realidade o custo representa um benefcio usado imediatamente ou diferido para um perodo de tempo futuro, que for usado imediatamente, ento o este custo ser uma despesa, tal como despesa de salrio, se for diferido, ento o custo ser um ativo, tal como equipamento. Quando o ativo usado, reconhecido como despesa, tal como a despesa de depreciao.8.4 CUSTOS DIRETOS (CD)So custos alocados de forma objetiva, podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo. Normalmente a apropriao feita por medies constantes anotadas na ficha tcnica do produto sendo que o controle do consumo efetuado de forma individual e direta. Outra caracterstica dos custos diretos que eles no necessitam de rateios. Exemplo: matria-prima, embalagens, mo-de-obra direta podem ser apropriados diretamente ao produto.8.5 CUSTOS INDIRETOS (CI)So os gastos industriais que no podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso sejam atribudos aos produtos, servios ou departamentos, ser por meio de critrio de rateio. So tambm chamados de custos comuns, de modo que no podem ser identificados, ou seja, em virtude de no oferecer condio de uma medida objetiva, qualquer tentativa de alocao tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrria. Exemplo: Depreciao; a empresa deprecia linearmente, isto , valores iguais por perodo, e no por produto (indireto).8.6 CUSTOS FIXOS (CF)Custos so considerados fixos quando tendem a manterem-se constantes nas alteraes de atividades operacionais. So os que num perodo tm seu montante fixado no em funo de oscilaes na atividade, independem do volume de produo. Exemplo: Depreciao das mquinas da fabrica; supervisor de produo; aluguel, IPTU, seguros, entre outros.

8.7 CUSTOS VARIVEIS (CV)

So os custos que variam de acordo com o volume de produo, quanto maior o volume de produo maiores sero os custos variveis totais. Em outro conceito podemos ainda afirmar que so todos os custos que variam de valor na proporo direta do nvel de atividades. Exemplo se para produzir uma unidade de um determinado produto se gasta R$ 5,00 em matria prima, o custo ser varivel se ao produzir duas unidades, gastar-se R$ 10,00 percebe-se que o custo variou na mesma proporo que o volume produzido.8.8 PERDAS

Bem ou servio consumidos de forma anormal e involuntria. A perda no se trata de despesa ou custo. No despesa porque no se destina a obteno de receita, e no custo porque no entra no processo de produo.

Constituem-se em eventos econmicos negativos ao patrimnio empresarial, que no so habituais e eventuais. Normalmente ocorrem em funo de fenmenos da natureza como chuva, secas, enchentes, vendavais assim como tambm deteriorao anormal de ativos, perdas de crditos excepcionais, capacidade ociosa anormal, etc.A perda contabilizada diretamente conta de Resultado. Exemplos: Sinistros, estoques obsoletos, PDD, etc.8.9 INVESTIMENTOGasto ativado em funo de sua vida til ou de benefcios atribuveis a futuros perodos pode se transformar em custo, despesa ou perda. Exemplo: Aquisio de Matria-prima; Aquisio de Mveis e utenslios; Aquisio de Imveis.

So gastos necessrios as atividades produtivas, de administrao e de vendas, que beneficiaro perodos futuros: portanto ativos de carter permanente e de longo prazo, que por meio de depreciao ou amortizao iro tornar-se custos ou despesas dependendo de sua origem ou natureza.

8.10 BASES DE RATEIOSo conjuntos de dados que de alguma forma se relacionam com o tipo de custo a ser rateado. No h uma regra que define quais so as bases de rateio a serem empregadas, elas so definidas pelo livre arbtrio do contador por essa razo so chamadas de arbitrrias.As bases de rateio podem ser mais simples ou mais complexas. Por exemplo, para ratear o custo da manuteno mecnica pela lgica podemos utilizar como base de rateio as horas apontadas nos servios prestados deste departamento, j que a manuteno vende o tempo dos tcnicos.

A aplicao de um modelo simples ou complexo resulta em diferentes quantidades de custos transferidos para cada usurio e por consequncia para os produtos. Em virtude disto a importncia de que a base de rateio seja criteriosa.8.11 MTODOS DE CUSTEIO

Os mtodos de custeio tm o potencial de contribuir para que as organizaes permaneam atuantes no mercado, pelo fato de estabelecerem princpios orientadores de gesto consistente e de grande utilidade para o dirigente da organizao. As empresas podem apropriar os custos aos produtos ou servios por meio da escolha entre diversos mtodos, mas como afirmam alguns autores quanto maior a fidelidade do sistema de custeio ao processo produtivo, maior ser a possibilidade de se obter boa qualidade das informaes.8.12 CUSTO DIRETO OU VARIVEL

Os custos variveis so alocados ao objeto de custeio, enquanto que, os custos indiretos so transferidos diretamente para o resultado o que de certa forma, fere os Princpios Contbeis, notadamente quando reconhece despesas do perodo antes da sua realizao. Este fato ocorre quando os custos indiretos so lanados no resultado do exerccio independentemente da sua venda.

Martins (2010, p.198) define o custeio direto ou varivel como aquele em que s so alocados aos produtos os custos variveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do perodo, indo diretamente para o resultado, para os estoques s vai como consequncia, custos variveis.

Conforme Crepaldi (2007) o custeio varivel, que tambm conhecido como custeio direto consiste em atribuir como custo de produo do perodo apenas os custos variveis. Os custos fixos por existirem mesmo que no haja produo, no so considerados como custo de produo, mas sim como despesas, portanto so encerrados diretamente contra o resultado do perodo. Ou seja, tanto o custo dos produtos vendidos quanto o estoque de produtos acabados e em elaborao, s contero custos variveis.9 DEFINIO DE PROCESSO

Processos so definidos como uma srie sistemtica de aes direcionadas para a consecuo de uma meta (JURAN, 1995).

Outra definio de processo a de Campos (1999), que visa a ideia de operaes sucessivas paralelas que proporcionam um resultado, geralmente como parte de um ciclo global de produo, de um produto ou de um servio.

Categorias bsicas de processos utilizados nas atividades empresariais:

Processos de Negcio so os processos que descrevem o desempenho da empresa e so apoiados por outros processos internos, revertendo-se no produto ou servio que recebido por um cliente externo;

Processos Organizacionais so processos focados na organizao possibilitando o desempenho coordenado dos vrios subsistemas da organizao em busca do seu funcionamento geral, assegurando suporte adequado aos processos de negcio;

Processos Gerenciais so os processos focados nos gestores e nas suas relaes, agregam as aes de medio e ajuste do desempenho da organizao.9.1 PROCESSOS E CONCORRNCIA

Os processos costumam ser para as atividades empresariais o princpio das competncias, fazendo dessa forma a diferena em termo de concorrncia, alm da influncia que podem ter a estratgia, os produtos, estrutura e a indstria.

Esses processos empresarias no criam apenas as eficcias de hoje, como asseguram o futuro por intermdio de destrezas que se ajustam aos novos produtos.

A inovao gil dos processos pode ocasionar em capacitaes organizacionais melhoradas que possibilitam, por exemplo, que os novos produtos sejam produzidos com mais eficincia.

Processos que fazem relao capacidade de gerao de valor ao cliente podem ser divididos em:

Primrios agregam atividades que criam valores para os clientes;

Suporte so os processos que asseguram o apoio necessrio ao funcionamento adequado dos processos primrios.

fundamental observar que os processos primrios so os processos de negcio e que os processos organizacionais e os gerenciais, de acordo com a definio so processos de suporte.

Os processos nas atividades empresariais de uma maneira geral podem ser:

Internos quando tem seu inicio, sua execuo e finalizao dentro da mesma empresa;

Externos so aqueles que podem ser intra-organizacionais, ou seja, aqueles que envolvem diversas empresas diferentes para sua realizao.9.2 PROCESSOS E TECNOLOGIA

A ausncia de um consenso sobre o conceito de processos empresariais e a aplicao apenas especfica desse conceito na administrao das empresas, esclarece parte dessa limitao em obter resultados pelas empresas. A compreenso sobre o funcionamento das organizaes tem sido muito restrita, que resta muito a ser feito para aperfeio-lo.

O uso do conceito de processo cresce medida que as empresas trabalham com a essncia cada vez mais intelectual, disponibilizando produtos cada vez mais ricos em valores intangveis.

Os mtodos e prticas da gesto empresarial devero se adaptar s organizaes que visivelmente, esto se alicerando por processos. Atualmente, existe uma predisposio focada nas atividades e habilidades peculiares individuais, com decorrente perda da viso de processo e das habilidades de equipe. Os padres de controle das empresas devero ser reestruturados para que possam vir a ser teis na gesto dessas empresas.9.3 PROCESSOS E SERVIOS

O conceito de processo nas empresas prestadoras de servios, por exemplo, visam s atividades empresariais como de suma importncia, tendo que a sequncia das atividades nem sempre so visveis, nem pelo lado do cliente e nem por quem executa essa atividade.9.4 PROCESSOS E FUTURO DAS EMPRESAS

de suma importncia compreender o funcionamento dos processos empresariais e seus tipos existentes, para a determinao de como eles deve ser coordenado para se obter o resultado mximo. Afinal, cada espcie de processo tem suas caractersticas especficas e deve ser administrados de maneira especfica.10 ORAMENTO E SUAS TCNICAS

DEFINIO

O oramento ferramenta de controle por excelncia de todo o processo operacional da empresa, pois envolve todos os setores da companhia.O oramento no deixa de ser uma repetio dos relatrios gerenciais atuais, s que com os dados previstos. Portanto, no h nada de especial para se fazer oramento, bastando apenas colocar no sistema de informao gerencial os dados que devero acontecer no futuro.10.1 ORAMENTO E PROCESSO DE GESTO

O processo de gesto da empresa caracteriza-se pelo planejamento, execuo e controle. O planejamento compreende o planejamento estratgico, o planejamento operacional e a programao.

Desta maneira, o sistema oramentrio faz parte completa do processo de gesto, fundamentalmente nas fases de planejamento operacional, programao e controle.

OBJETIVOS

O objetivo do plano oramentrio no apenas prever o que vai acontecer e seu posterior controle. Ponto fundamental o processo de estabelecer e coordenar objetivos para todas as reas da empresa, de forma que todos trabalhem sinergicamente em busca de lucros.

Os principais princpios para implantao de um sistema oramentrio so:

a) Envolvimento dos gerentes: os gerentes devem participar ativamente dos processos de planejamento e controle, para obtermos o seu comprometimento.

b) Orientao para objetivos: o oramento deve se direcionar para que os objetivos da empresa sejam atingidos eficiente e eficazmente.

c) Comunicao integral: compatibilizao entre o sistema de informaes, o processo de tomada de decises e a estrutura organizacional.

d) Expectativas realsticas: para que o sistema seja motivador, deve apresentar objetivos que sejam desafiadores, mas passveis de serem cumpridos.

e) Aplicao flexvel: o sistema oramentrio no um instrumento de dominao. O valor do sistema est no processo de produzir os planos, e no nos planos em si. Assim, o sistema deve permitir correes, ajustes, revises de valores e planos.

f) Reconhecimento dos esforos individuais e de grupos: o sistema oramentrio um dos principais instrumentos de avaliao de desempenho etc.10.2 PROCESSO DE ELABORAO DO ORAMENTOO oramento normalmente feito em trs etapas:a) Previso;

b) Reprojeo;

c) Controle.

A fase de previso comporta todo o trabalho de clculo propriamente dito, em que colocamos no papel aquilo que a empresa espera e prev que acontea para o prximo exerccio.

Na segunda etapa, os dados orados so submetidos aos setores responsveis e, aps o retorno (feedback) das peas oramentrias e respectivas crticas, faremos o acerto das previses iniciais.

A etapa de controle a ltima etapa, em que verificaremos se os objetivos previstos foram atingidos, atravs da anlise das variaes, em que se analisar o desempenho das reas de responsabilidade e eventuais correes necessrias a serem feitas.10.3 COMPONENTES DO ORAMENTO DE UMA EMPRESACOMPONENTES DO ORAMENTO

COMPONENTESFINALIDADES

Oramento de Vendas a etapa inicial de todo o processo oramentrio e pode afetar a lucratividade da empresa. Trata-se de uma estimativa que determina quanto de um produto ser vendido por um determinado preo e perodo. Nas indstrias a natureza, qualidade e quantidade dos produtos so definidas a partir de uma estimativa de vendas, que contm o fator bsico das projees de lucros.

Oramento de ProduoDefine as necessidades de Matrias-primas; Visa atender as vendas oradas e definir os nveis de estoques a serem mantidos; Define a necessidade de Mo-de-Obra; Concilia: o atendimento ao oramento de vendas, a otimizao dos custos de produo e a minimizao dos investimentos em estoques;

Oramento de Matria-primaO oramento de matria-prima um plano que especifica as quantidades de matria-prima, inclusive tipo do material a ser adquirido, perodos, preos e unidades de negcios a serem atendidas.

Oramento de mo-de-obra diretaO oramento de mo-de-obra direta visa estabelecer a quantidade e o custo de horas trabalhadas aplicadas diretamente na produo, distribudas por produtos, departamentos e perodos.

Oramento dos custos indiretos de fabricaoOs gastos gerais de fabricao abrangem todos os custos fabris, no qual no so atribudos diretamente no produto. Por tanto, precisa de um critrio de rateio para que seja agregado o CIF ao custo dos produtos. Exemplo: Materiais indiretos, energia eltrica, telefone, aluguel da fbrica, seguro e depreciao de mquinas.

Oramento do custo de produo e do custo de vendasO oramento dos custos dos produtos vendidos compreende todos os gastos que a empresa tem no processo de produo, tais como, materiais, mo de obra direta e os custos indiretos de fabricao. uma ferramenta importante, que permite calcular os custos dos produtos vendidos e avaliar os estoques, atravs da apurao dos custos unitrios dos produtos acabados e dos que esto em elaborao.

Oramento de despesas comerciais e administrativasO oramento de despesas com vendas tem por objetivo prever os gastos necessrios para a realizao das vendas. As despesas de vendas so compostas de Despesas com pessoal de vendas, Comisses sobre vendas, Propaganda e publicidade, Proviso para devedores duvidosos, Viagens e representaes, Fretes e carretos etc..

Oramento do fluxo de caixaO oramento de caixa tem como objetivos bsicos determinar o saldo de caixa no final do perodo orado e estabelecer da maneira mais precisa valores e datas em que ocorrero os pagamento e recebimentos.

Oramento do resultadoO oramento da demonstrao de resultados espelha o resultado final da operao de uma empresa. Nesta demonstrao podemos verificar o lucro ou prejuzo de um determinado perodo projetado, na maioria das vezes as empresas almejam o lucro lquido.

Oramento do Balano PatrimonialO oramento do balano patrimonial apurado para verificao das contas patrimoniais de uma determinada instituio. Com o balano patrimonial projetado concludo conseguimos calcular alguns ndices financeiros importantes para anlise, como por exemplo, os ndices de liquidez geral e seca.

11 CONSIDERAES FINAISO presente trabalho buscou relatar um pouco sobre a importncia da Contabilidade Gerencial nos dias de hoje atravs de pesquisas em livros e artigos relacionados ao assunto. Com base nos estudos foi possvel apontar o principal objetivo da contabilidade gerencial que nada menos que produzir informaes qualificadas, a fim de auxiliar no processo de tomada de decises, dessa forma podemos concluir que a contabilidade gerencial foca no futuro, pois pensando nele que as informaes devem ser analisadas. Existem trs macro conjuntos de informaes: o Gerenciamento Contbil Global que para satisfazer a alta administrao da empresa; o Gerenciamento Contbil Setorial que objetiva suprir a demanda da mdia administrao; e o Gerenciamento Contbil Especfico que fornece informaes detalhadas relativas s atividades operacionais.Podemos observar os objetivos dos sistemas contbeis em termos gerenciais que so: Controle Operacional; Custeio do produto e do cliente; Controle administrativo; e Controle estratgico. Alm de analisarmos o ponto de ruptura entre a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial e apontar as funes do contador gerencial, assim como evidenciar as caratersticas que o mesmo deve apresentar.Ainda, atravs deste estudo foi possvel sintetizar os conceitos fundamentais dos custos e seu comportamento, obtendo a concluso de que o custo nada mais do que um desembolso de caixa, ou seu equivalente, ou o compromisso de pagar em espcie no futuro, com o propsito de gerar receitas. Podemos identificar tambm a grande importncia dos processos e das atividades nas empresas, e os tributos necessrios tomada de deciso, pois de suma importncia compreender o funcionamento dos processos empresariais e seus tipos existentes, para a determinao de como eles deve ser coordenado para se obter o resultado mximo.Por fim, vimos que o oramento ferramenta de controle por excelncia de todo o processo operacional da empresa, pois envolve todos os setores da companhia, dessa forma apresentamos os principais componentes de oramento que uma empresa industrial deve conter: Oramento de Vendas; Oramento de Produo; Oramento de Matria-prima; Oramento de mo-de-obra direta; Oramento dos custos indiretos de fabricao; Oramento do custo de produo e do custo de vendas; Oramento de despesas comerciais e administrativas; Oramento do fluxo de caixa; Oramento do resultado; e Oramento do Balano Patrimonial.Podemos concluir ento que a contabilidade Gerencial um meio de informao muito importante para o bom funcionamento de uma organizao.12 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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