atps contabilidade e orçamento publico

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FACULDADE ANHANGUERA DO RIO GRANDE Unidade 2: Av. Rheingantz, nº 91, Pq. Residencial Coelho - Rio Grande - RS. CEP: 96202-210 (53)3231968 ATPS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: Contabilidade e Orçamento Público Contabilidade e Orçamento Público NOME RA E- MAIL Eduardo De Oliveira Dos Santos 6945453295 [email protected] Loraine Silveira Mello Silva 7365526923 [email protected] Nethie A. De Figueiredo Reis 6750352377 [email protected] Regina Jeske Silveira 6501269271 [email protected]

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Atps Contabilidade e Orçamento Publico

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Page 1: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

FACULDADE ANHANGUERA DO RIO GRANDE

Unidade 2: Av. Rheingantz, nº 91, Pq. Residencial Coelho - Rio Grande - RS.

CEP: 96202-210 (53)3231968

ATPS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Curso: Ciências Contábeis.

Disciplina: Contabilidade e

Orçamento Público

Contabilidade e Orçamento

Público

NOME RA E- MAIL

Eduardo De Oliveira Dos Santos 6945453295 [email protected]

Loraine Silveira Mello Silva 7365526923 [email protected]

Nethie A. De Figueiredo Reis 6750352377 [email protected]

Regina Jeske Silveira 6501269271 [email protected]

Page 2: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

Sumário

Desafio ...............................................................................................3

Etapa 1 ................................................................................................3

Etapa 2.................................................................................................5

Etapa 3.................................................................................................11

Etapa 4................................................................................................13

Referências Bibliográficas ...................................................................18

Page 3: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

Desafio

NÍVEL DE INVESTIMENTO

Percentual da receita gasto com investimentos 2,40%

Receita = R$ 471.882

Receita Corrente 101,93%

Receita Tributária 29,37%

Receita Transferências Intergov 59,5%

Outras Receitas Transferências 0,15%

Outras receitas Correntes 10,98%

Receita de Capital 1,18%

Operação de Crédito 35,66%

Alienação de Bens 7,1%

Amortização de Empréstimos 0%

Transferência de Capital 57,24%

Outras Receitas de Capital 0%

Receita Corrente Intra-orçamentária 11,56%

Total de Deduções -14,67$

Despesa R$ 403.730

Despesas Correntes 96,63%

Pessoal e Encargos Soc. 64,66%

Juros e Encargos Dívida 0,71%

Outras Desp. Correntes 34,62%

Despesas de Capital 3,37%

Investimentos 73,61%

Inversões Financeiras 0%

Amortização da Dívida 26,39%

Reserva de RPPS e Reserva de Contingência 0%

Etapa 1

História da Origem da Cidade do Rio Grande

Até a chegada dos primeiros europeus à região, Rio Grande se situava no limite

entre o território dos índios minuanos, ao sul, e o dos índios carijós, ao norte. A área de

Rio Grande já era mostrada em mapas holandeses décadas antes do início da

colonização portuguesa na região. Por volta de 1720, açorianos vindos de Laguna

chegaram à região de São José do Norte para buscar o gado cimarrón (selvagem) vindo

das missões, possibilitando a posterior fundação do Forte Jesus, Maria, José e de Rio

Grande, em 1737.

Nesse ano, uma expedição militar portuguesa a mando de José da Silva Paes foi

enviada com o propósito de garantir a possessão das terras situadas ao sul do atual

Page 4: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

Brasil. Em 19 de fevereiro, Silva Paes fundou o presídio de Rio Grande, uma colônia

militar na desembocadura do Rio São Pedro, que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano

Atlântico. Este presídio é o Forte Jesus, Maria, José, que constituiu o núcleo da colônia

de "Rio Grande de São Pedro", fundada oficialmente em maio do mesmo ano. O termo

"Rio Grande" é uma alusão à desembocadura da Lagoa dos Patos no Oceano Atlântico,

e a origem do nome do próprio estado.

A escolha do lugar, com o estabelecimento de estâncias de gado, permitiu apoiar

as comunicações por terra entre Laguna e Colônia do Sacramento. Assim, foi fundada a

cidade mais antiga do estado do Rio Grande do Sul. Mesmo que já existissem os Sete

Povos das Missões, de domínio espanhol, com povoados de formação jesuíta e que

posteriormente ganharam o status de cidade, oficialmente o estado foi colonizado pelos

portugueses, onde Rio Grande é a cidade mais antiga que também deu nome ao Rio

Grande do Sul.

A cidade atualmente possui aproximadamente 200 mil habitantes. Quanto a sua

localização, situa-se na planície costeira do sul. Configuração de restinga costeira, com

terreno arenoso. Tem como limites ao norte, a cidade de Pelotas e Laguna dos Patos; ao

sul com Santa Vitória do Palmar; a leste com o Oceano Atlântico e o Canal do Rio

Grande; e a oeste, com Pelotas, Arroio Grande e Lagoa Mirim.

Veja quadro comparativo:

Quadro 1

MUNICÍPIO RIO GRANDE/RS

POPULAÇÃO 207.036 HABITANTES

ORÇAMENTO PREVISTO

2011 R$ 369.694.506,09

Fonte: Regina Jeske Silveira

Page 5: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

Etapa 2

Peça de

Planejamento

Definição

Prazo de apresentação

Conteúdo

PPA – Plano

Plurianual

O Plano Plurianual é o

instrumento de planejamento

governamental de médio prazo,

previsto no artigo 165 da

Constituição Federal,

regulamentado pelo Decreto

2.829, de 29 de outubro de 1998 e

estabelece diretrizes, objetivos e

metas da Administração Pública

para um período de 4 anos,

organizando as ações do governo

em programas que resultem em

bens e serviços para a população.

É aprovado por lei quadrienal,

tendo vigência do segundo ano de

um mandato majoritário até o final

do primeiro ano do mandato

seguinte.

Para a União o prazo será até

quatro meses antes do

encerramento do primeiro

exercício financeiro do

mandato presidencial, ou seja,

deverá ser encaminhado até 31

de agosto do 1º ano de governo

(art. 35, § 2º, inciso I, da CF –

ADCT).

O Plano Plurianual é o planejamento

que tem por finalidade estabelecer

de forma regionalizada as diretrizes,

objetivos e metas (DOM) da

administração pública federal para

as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para aquelas relativas

aos programas de duração

continuada.

LDO – Lei de

Diretrizes

Orçamentária

É o instrumento que viabiliza a

execução dos programas

governamentais. Compreenderá as

metas e prioridades da

administração pública federal,

incluindo as despesas de capital

para o exercício financeiro

subsequente, orientará a

elaboração da lei orçamentária

anual, disporá sobre as alterações

na legislação tributária e

estabelecerá a política de

aplicação das agências financeiras

oficiais de fomento.

O Executivo tem que enviar o

projeto de lei da LDO para

análise do legislativo até 15 de

abril de cada ano. A votação

deve ocorrer até 30 de junho e,

caso isso não ocorra, o

Legislativo não poderá entrar

em recesso.

Uma das principais funções da LDO

compreende selecionar dentre os

programas e metas incluídos no

PPA, aqueles que terão prioridade na

execução do orçamento, conforme

determina o parágrafo 2º do artigo

165 da Constituição Federal.

A Constituição Federal faz

referências em relação à LOA nos

O projeto da LOA deve ser A LOA registra a origem de todas

as receitas, isto é, os tributos que são

Page 6: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

LOA–Lei

Orçamentária

Anual

artigos 165 e 67. Alei

orçamentária anual compreenderá:

Orçamento fiscal referente aos

Poderes da União; seus fundos;

Órgãos e entidades da

administração direta e indireta,

inclusive fundações instituídas e

mantidas pelo Poder Público;

Orçamento de investimento das

empresas em que a União, direta

ou indiretamente, detenha a

maioria do capital social com

direito a voto;

Orçamento da seguridade social,

abrangendo todas as entidades e

órgãos a ela vinculados, da

administração direta ou indireta;

bem como os fundos e fundações

instituídos e mantidos pelo Poder

Público.

enviado pelo poder Executivo

até o dia 30 de setembro de

cada ano e aprovada pelo

Legislativo até o fim do mês de

dezembro.

pagos pela população. Registra

também, todas as despesas dos

órgãos públicos, os gastos com

pessoal, os investimentos feitos e as

dívidas contraídas. Nenhuma

despesa pública pode ser executada

sem estar consignada no Orçamento.

Na LOA está a concretização dos

Programas definidos no PPA e nas

prioridades da LDO.

Passo 3

CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA RECEITA PÚBLICA

É o processo de classificação de receita pública arrecadada de acordo com o art.

11 da Lei nº 4.320/64 e que resulta em registro contábil, compatibilizando ou

conciliando os ingressos efetivos ou os valores das obrigações revertidas em receitas

(conversão de depósitos, retenção de tributos, compensações, etc), com a receita

reconhecida.

A classificação econômica da receita orçamentária é sustentada por conceitos

próprios, sem nenhuma ligação com os princípios fundamentais de contabilidade e

qualquer utilização de mesmas terminologias é mera coincidência. O fato de serem

diferentes os conceitos e os princípios orçamentários dos conceitos e princípios

contábeis não elimina a condição de serem refletidos harmonicamente pela

contabilidade

ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA

Estágio da receita orçamentária é cada passo identificado que evidencia o

comportamento da receita e facilita o conhecimento e a gestão dos ingressos de

recursos. Os estágios da receita orçamentária são os seguintes:

Page 7: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

· Previsão – estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária

Anual – LOA, compreendido em fases distintas:

1 – A primeira fase consiste na organização e no estabelecimento da

metodologia de elaboração da estimativa;

2 – A segunda fase consiste no lançamento, que é tratado pela Lei nº

4.320/64 nos seus artigos 51 e 53, é o assentamento dos débitos futuros dos

contribuintes de impostos diretos, cotas ou contribuições prefixadas ou decorrentes de

outras fontes de recursos, efetuados pelos órgãos competentes que verificam a

procedência do crédito a natureza da pessoa do contribuinte quer seja física ou jurídica e

o valor correspondente à respectiva estimativa. O lançamento é a legalização da receita

pela sua instituição e a respectiva inclusão no orçamento.

. Lançamento - O art. 53 da Lei no 4.320, de 1964, define o lançamento como

ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que

lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, conforme o art. 142 do CTN,

lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador

da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do

tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da

penalidade cabível.

· Arrecadação – Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro

Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou

instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da

Lei no 4.320, de 1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o

que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas.

· Recolhimento – Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta

específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da

arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de

tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964, a seguir

transcrito:

Classificação das Receitas Orçamentárias por Categoria Econômica

RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL

Receita Tributária Operações de Crédito

Receita de Contribuições Alienação de Bens

Receita Patrimonial Amortização de Empréstimos

Page 8: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

Receita Agropecuária Transferências de Capital

Receita Industrial Outras Receitas de Capital

Receita de Serviços

Transferências Correntes

Outras Receitas Correntes

DESPESA PÚBLICA

Despesas Públicas representam o conjunto de dispêndios do Estado, ou de outra

pessoa de Direito Público, para o funcionamento dos serviços públicos. Lima & Castro

(2000):

CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA

1 Classificação Institucional ou Organizacional

Classificação da despesa que evidencia o programa de trabalho segundo os

Órgãos e Unidades Orçamentárias responsáveis pela sua execução. Esta classificação é

expressa nos documentos orçamentários por 4 dígitos, sendo os dois primeiros

referentes ao órgão orçamentário e os dois últimos referentes à unidade orçamentária.

2 Classificação Funcional Programática

A classificação funcional, composta de um rol de funções e sub-funções pré-

fixadas, servirá como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental,

nas três esferas. Trata-se de uma classificação independente dos programas. Esta é a

mais moderna das classificações orçamentárias. Sua finalidade básica é mostrar as

realizações do governo, o resultado final de seu trabalho em prol da sociedade. Esse

critério surgiu visando permitir o cumprimento das novas funções do Orçamento, em

especial a representação do programa de trabalho. O programa de trabalho é composto

por:

FUNÇÃO ► A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois

primeiros referem-se à função, que pode ser traduzida como o maior nível de agregação

das diversas áreas de atuação do público. A função está relacionada com a missão

institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde. A função “Encargos

Especiais” engloba despesas em relação as quais não se pode associar um bem ou

serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos,

Page 9: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

indenizações e outras afins, representando, portanto uma agregação neutra. Nesse caso

as ações estarão associadas aos programas do tipo “Operações Especiais”.

SUBFUNÇÃO ► A subfunção, indicada pelos três últimos dígitos da

classificação funcional, representa um nível de agregação imediatamente inferior à

função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da

agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica

das ações que se aglutinam em torno das funções. As subfunções podem ser combinadas

com funções diferentes daquelas as quais estão relacionadas na Portaria nº 42, de 1999.

PROGRAMAS ► São instrumentos de organização da ação governamental,

que visam proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública,

ampliar a transparência na aplicação dos recursos e produzir uma melhor visão dos

resultados e benefícios gerados para a sociedade. Toda a ação do Governo está

estruturada em programas que são definidos no Plano Plurianual para um período de

quatro anos. Os programas são elos de ligação entre o plano e o orçamento. A partir do

programa são identificadas ações sob a forma de projetos, atividades ou operações

especiais.

PROJETOS ► São instrumentos de programação para alcançar os objetivos de

um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, que resultam

na expansão ou aperfeiçoamento da ação governamental.

ATIVIDADES ► São instrumentos de programação para alcançar os objetivos

de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo

contínuo e permanente, e concorrem para a manutenção da ação governamental.

OPERAÇÕES ESPECIAIS ► Conjunto de despesas que não contribuem para

a manutenção das ações de Governo, das quais não resulta um produto e não geram

contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços, representando, basicamente, o

detalhamento da função “Encargos Especiais”.

4.3.3 Classificação Econômica ou por Natureza da Despesa

Classificação da despesa segundo a qual as despesas públicas são constituídas de

duas categorias: Despesas Correntes e Despesas de Capital. Por sua vez essas categorias

são desdobradas em seis grupos de despesa, ou seja, Pessoal e Encargos Sociais, Juros e

Encargos da Dívida, Outras Despesas Correntes, Investimentos, Inversões Financeiras e

Amortização da Dívida. A essas classificações são agregadas a Modalidade de

Page 10: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

Aplicação e o Elemento de Despesa. Assim a Classificação Orçamentária da Despesa é

representada por 4 níveis, compostos por 6 dígitos representados da seguinte forma:

1º DÍGITO 2º DÍGITO 3º e 4º DÍGITOS 5º e 6º DÍGITOS

1º DÍGITO

2º DÍGITO

3º e 4º DÍGITOS

5º e 6º DÍGITOS

Categoria

Econômica da

Despesa

Grupo de

Natureza de

Despesa

Modalidade de

Aplicação

Elemento de

Despesa

CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA ► Composição econômica da despesa

segundo a qual as despesas são divididas em duas categorias, ou seja:

• DESPESAS CORRENTES ► São todas as despesas que não contribuem,

diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Na

classificação econômica da despesa é indicada, no primeiro dígito, pelo

algarismo (3).

• DESPESAS DE CAPITAL ► São aquelas despesas que contribuem,

diretamente, para a formação, aquisição e readequação de um bem de capital,

que enriqueça o patrimônio ou que seja capaz de gerar novos bens e serviços e

cujos benefícios se estendam por períodos futuros. Na classificação econômica

da despesa é indicada, no primeiro dígito, pelo algarismo (4).

GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA ► O Grupo de natureza da despesa é um

agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de

gasto, conforme discriminado a seguir:

1. Pessoal e Encargos Sociais;

2. Juros e Encargos da Dívida;

3. Outras Despesas Correntes;

Page 11: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

Passo 4

Município: Rio Grande - RS

RECEITA CORRENTE RECEITA DE CAPITAL TOTAL R$

R$ 306.565.797,70 R$ 20.985.991,69 R$ 327.551.789,39

DESPESA CORRENTE DESPESA DE CAPITAL

R$ 260.311.328,25 R$ 46.626,829,07 R$ 306.938.157,32

Etapa 3

1.1.Quadro de contratação de serviço para a Agência Municipal de Meio

Ambiente

Institucional

Órgão Prefeitura de Rio Grande

Unidade Orçamentária Secretaria de Município da Educação

Classificação funcional

Função Gerencia Administrativa

Programas Música na Escola

Projetos Música na Escola

Natureza da despesa

Categoria econômica Despesa corrente

Grupo Outras despesas correntes

Modalidade Carta convite

Elemento de despesa Caixa de som

Sub elemento da despesa Compra de Caixas de som

Relatório sobre a despesa:

Nosso objetivo é a aquisição de caixas de som para utilizar em projeto junto as

Escolas Municipais; O valor do empenho está de acordo com as Leis de Diretrizes

Orçamentárias e Leis Orçamentárias Anuais do munícipio para 2015. Para a execução

deste serviço foi orçada uma despesa de R$ 36.000,00, para o pagamento da compra do

material, a forma de licitação usada é o convite. O convite é a modalidade de licitação

mais simples, no mínimo, três interessados do ramo, cadastrados ou não, escolhidos e

Page 12: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

convidados pela unidade administrativa. Podem participar aqueles, que mesmo não

sendo convidados estejam cadastrados na correspondente especialidade e manifestem

seu interesse com antecedência de 24 horas da apresentação das propostas.

Modelo de Licitação

O convite é dentre todas as modalidades de licitação, a mais simples, sendo

adequada a pequenas contratações, cujo objeto não contenha maiores complexidades, ou

seja, de pequeno valor. É a ú nica modalidade de licitação que não exige publicação de

edital, já que a convocação é feita por escrito, obedecendo a uma antecedência legal de

cinco dias úteis, por meio de carta convite.

A Lei nº 8.666/93 inovou ao garantir a participação de outros interessados, desde

que cadastrados e havendo manifestação nesse sentido, formalizada em até 24 horas

antes da apresentação das propostas. Tal medida visou a aumentar o número de

licitantes, mas da mesma forma que ocorreu com a tomada de preços, tornou mais

complexo o procedimento. Permitindo, pois, essa participação aos “não-convidados”,

deve a unidade administrativa afixar cópia da convocação em local apropriado. O

convite deverá contar com, no mínimo três licitantes qualificados, ou seja, em condições

de contratar. O Tribunal de Contas já decidiu inclusive que, não se obtendo esse número

legal de proposta, impõe-se a repetição do ato, convocando-se outros possíveis

interessados, a fim de garantir a legitimidade do certame.

O Empenho dessa despesa é ordinário, e deverá ser pago de uma só vez.

Da nota de Empenho ao Fornecimento

As obrigações decorrentes desta licitação a serem firmadas entre a Secretaria de

Município da Educação e o vencedor da licitação, serão formalizadas através de Nota de

Empenho, observando-se as condições estabelecidas neste instrumento, legislação

vigente e na proposta vencedora.

A nota de empenho será entregue ao profissional vencedor, após a homologação

e dentro do prazo de validade da proposta.

O prazo para a retirada da nota de empenho é de cinco (5) dias úteis, contados da

convocação do licitante.

A abertura de envelopes é feita em ato público, no dia ,hora e local especificados

na carta-convite. O julgamento é feito por uma comissão ou servidor designado pela

autoridade administrativa

O Pagamento

Page 13: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

O pagamento será efetuado através de Ordem de Pagamento, até o 15º (décimo

quinto) dia útil do mês subsequente ao do fornecimento, após a apresentação da fatura

devidamente atestada por quem de direito, e uma vez concluído o processo legalmente

adotado pela Agência Municipal de Meio Ambiente, para solução de seus débitos.

Etapa 4

A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

O advento da Lei Complementar nº 101/2000 inaugurou uma nova era de

responsabilidade fiscal para o gestor público na condução das políticas, obras e serviços

públicos.

A gestão pública brasileira tem servido de exemplo de ineficiência e

incompetência, com raras e isoladas exceções de sucesso em alguns governos estaduais

e municipais. Os administradores públicos preocupavam-se em apresentar como

resultado de uma boa gestão as suas realizações nos diversos setores (saúde, educação,

transporte), quase sempre exigindo a execução de obras, realizando despesas

sistematicamente em montante superior às suas receitas.

Buscou-se a instrumentalização dos princípios norteadores da administração

pública: legalidade, publicidade, moralidade, impessoalidade e eficiência, a partir de um

eixo de quatro premissas básicas de: planejamento, transparência, controle e

responsabilização.

Até então era prática comum da Administração Pública não atentar para o

controle orçamentário. Consequentemente, era constante o déficit público resultante do

desequilíbrio fiscal, e isso gerou as grandes dificuldades econômicas vividas pela

União, Estados e Municípios.

Esta lei prevê, portanto, um mecanismo de maior controle nas contas públicas:

passa a haver maior rigor para que o governo não contraia empréstimos ou dívidas. É

um mecanismo de fiscalização e transparência.

Há alguns instrumentos preconizados pela LRF para o planejamento do gasto

público, que são: o Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e

Lei Orçamentária Anual – LOA.

A LRF busca reforçar o papel da atividade de planejamento e, mais

especificamente, a vinculação entre o planejamento e a execução do gasto público.

Page 14: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

Um objetivo muito importante desta lei é a Responsabilidade Social. A partir

destes objetivos são previstas:

A participação popular na discussão e elaboração dos planos e

orçamentos já referidos;

A disponibilidade das contas dos administradores, durante todo o

exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade;

A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução

orçamentária, igualmente de acesso público e ampla divulgação.

No que diz respeito ao equilíbrio das contas públicas, o equilíbrio que busca a

LRF é o equilíbrio autossustentável, ou seja, aquele que prescinde de operações de

crédito e, portanto, sem aumento da dívida pública. Assim, o intuito é que os gastos

sejam feitos com o dinheiro de que a prefeitura dispõe, para que não se endivide.

A Lei de Responsabilidade Fiscal trabalha em conjunto com a Lei Federal

4320/64que normatiza as finanças públicas no país. Enquanto esta estabelece as normas

gerais para a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços, aquela estabelece

normas de finanças públicas voltadas para a gestão fiscal, atribui à contabilidade pública

novas funções no controle orçamentário e financeiro, garantindo-lhe um caráter mais

gerencial.

Um conceito importante e necessário para entender como funciona a lei é

a Receita Corrente Líquida (RCL), uma vez que ela é a base para todos os cálculos. Ela

é o somatório das receitas tributárias, de contribuições patrimoniais, industriais,

agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes.

Dela são deduzidos:

Na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por

determinação constitucional ou legal, e as contribuições para a previdência social do

empregador incidente sobre prestação de serviço de terceiros e a contribuição à

previdência feita pelo trabalhador e também as contribuições para o PIS (Programa

de Integração Social);

Nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação

constitucional;

Na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores

para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas

provenientes da compensação financeira entre diferentes sistemas de previdência.

Page 15: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

LEI DO DIREITO FINANCEIRO

A Lei 4320/64 possui enorme importância para a Administração Pública, que a

utiliza e deve observar a todo o momento, haja vista que versa sobre Direito Financeiro,

tema que afeta o dia-a-dia das repartições no que se refere ao ingresso e a saída de

recursos.

Sua visão sistêmica – A Lei 4320/64 teve como ponto forte tratar as questões

financeiras de forma sistêmica envolvendo os atos e fatos desde o momento do

planejamento até sua avaliação com a fiscalização. Esta visão sistêmica certamente

influenciou outra Lei preste a completar 50 anos que é o Decreto-Lei 200. Esta detalhou

a visão sistêmica e fortaleceu a descentralização, criando os instrumentos jurídicos da

delegação de competência, do convênio e do contrato;

Padronização – Suas regras, seus demonstrativos e sua forma de tratar a gestão

pública foram padronizadas para o Governo Federal; Estados; Distrito Federal e

Municípios, bem como para toda entidade que utiliza recursos públicos contemplados

nos orçamentos das três esferas de governo;

Valorização da Contabilidade e do Orçamento - Ao exigir obediência legal

para aplicar recursos da sociedade dentro dos princípios do orçamento adotou as

demonstrações contábeis como forma de apresentação das informações oficiais para

análise da sociedade e julgamento pelos Tribunais;

Integração das Informações – Ao definir os quatro focos da informação:

orçamentário (Balanço Orçamentário); financeiro (Balanço Financeiro); patrimonial

efetivo (Balanço Patrimonial e Demonstração das Variações Patrimoniais) e potencial

patrimonial (sistema de compensação), além de atender a sua completude, mostrou que

as informações se inter-relacionam. Mostrou que este relacionamento acontece com o

foco orçamentário que aparece, com destaque, em todas as demonstrações;

Base contábil - Ao integrar as informações utilizando regras contábeis acabou

por fortalecer a necessidade de tratar os dados pelo método das partidas contábeis

(quarta fórmula), que é a forma mais segura de tratamento das informações tendo como

base os princípios contábeis e o suporte documental;

Fortalecimento do profissional de contabilidade – Ao exigir que as

informações oficiais sejam baseadas na contabilidade, fortaleceu o profissional de

contabilidade, única profissão que trata a informação com responsabilidade de seus

técnicos.

Page 16: Atps Contabilidade e Orçamento Publico

PROJETO AUDESP

O projeto Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos é uma iniciativa do Tribunal

de Contas do Estado de São Paulo no aperfeiçoamento do controle de gestão

governamental que objetiva, através do concurso da tecnologia da informação,

aprimorar os procedimentos de coleta de dados e informações dos órgãos fiscalizados,

buscando maior agilidade nos trabalhos, aumento da qualidade dos dados

e como consequência natural, o cumprimento da missão constitucional de fiscalizar e

controlar as contas públicas paulistas com o máximo grau de eficiência e eficácia, em

benefício da sociedade.

Objetivo

Disponibilizar, para os envolvidos com o processo de fiscalização, um banco de

dados contendo informações de cada órgão, em especial a sua contabilidade, com

conteúdo padronizado e atualizado diretamente pelos próprios órgãos objeto de

fiscalização. As informações constantes do banco de dados resultante desse processo

serão também disponibilizadas, via Internet, ao público em geral.

Contexto

O Projeto AUDESP é uma das prioridades que o Comitê de Tecnologia da

Informação escolheu para ser desenvolvido pelo corpo técnico da Casa, iniciou-se em

meados de 2003, passando por várias fases, desde o levantamento de problemas, coletas

de sugestões, reuniões periódicas, pesquisa do nível de informatização dos órgãos

jurisdicionados, dentre outras. Estes levantamentos apoiarão a decisão de modelagem da

solução a ser adotada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. As decisões

tomadas no contexto deste Projeto e que afetem o cotidiano das atividades dos órgãos

municipais serão discutidos e validados em conjunto, seja pelo canal direto de

comunicação criado para este fim, bem como através de fóruns ou reuniões a serem

realizados, se necessário for.

Conclusão

O ato administrativo revestido de força legal que estabelece um conjunto de

ações a serem realizadas, durante um determinado período de tempo, é chamado de

Orçamento Público, o qual estima o montante das fontes de recursos a serem

arrecadados pelos órgãos e entidades públicas e fixa um montante de recursos a serem

aplicados pelos mesmos na consecução dos seus programas de trabalho, a fim de manter

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ou ampliar os serviços públicos, bem como realizar obras que atendam as necessidades

da população. O Orçamento Público é formalizado por Lei de iniciativa do Poder

Executivo e é um instrumento através do qual o governo prevê os valores a receber

(receitas) e determina as contas a pagar (despesas).

Em suma, o Orçamento Público estima a receita e fixa a despesa e se parece

muito com o planejamento que muitos cidadãos fazem no momento de decidir com o

que gastarão o salário de cada mês. Essa previsão das despesas também acontece no

governo e, neste caso, é definida pelas prioridades de cada ação. A priorização é

definida quando se verifica as principais necessidades da sociedade, garantindo, assim,

o dinheiro para as despesas que sejam realmente necessárias para o bem do País. Para

que aconteça uma boa aplicação do dinheiro e a população seja beneficiada, a

Constituição Federal exige um planejamento, por meio do qual o cidadão fica sabendo

onde é aplicado o dinheiro recolhido dos impostos, taxas e contribuições.

Compreender como o orçamento público está presente em todas as ações do

nosso dia a dia, é o primeiro passo a conscientizar a população de que é importante

participar, fiscalizar e controlar as ações do governo. A segurança, o transporte, a saúde,

a assistência social, a limpeza das ruas , a educação, enfim, todas as necessidades

básicas e coletivas da população serão priorizadas e planejadas por meio deste

instrumento de grande relevância e pouco apreciado pelo cidadão. Ainda há um grande

caminho a percorrer quando o assunto é divulgar e desvendar para a população o mundo

das finanças públicas, as quais planejam a vida da nação. Na realidade essa mentalidade

de desleixo das pessoas em geral para tal assunto tem um enfoque cultural e nesse

sentido, a educação tem um papel fundamental. Muitas vezes ainda, o cidaddão nem ao

menos tem acesso as documentações eletrônicas e a grande burocracia, que sabemos

permear os ambientes públicos, acaba gerando um desinteresse de quem ao menos

pensou em procurar informações. Temos que chamar a atenção para uma reflexão

quanto ao despertar da consciência do cidadão, de vital importância quando se trata de

melhoria de vida da população.

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Referências Bibliográficas

http://www.meumunicipio.org.br/meumunicipio/municipio/431560 Acesso dia 12 de Novembro de 2015.

KOHAMA, Hélio. Contabilidade Pública: teoria e prática. 12 ed. São Paulo:

Atlas, 2012. PLT 625.