atps analise de investimentos
TRANSCRIPT
Curso Bacharelado em Ciências Contábeis
Ângela Campos Silva – 5311963582
Maria Augusta Paganelli– 5737166910
Juliane Perin - 4300068110
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Análise de Investimentos
JARAGUÁ DO SUL / SC
2014
Ângela Campos Silva – 5311963582
Maria Augusta Paganelli – 5737166910
Juliane Perin - 4300068110
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Análise de Investimentos
Trabalho apresentado a disciplina de Análise
de Investimentos da Universidade
Anhanguera- UNIDERP.
Professor EAD: Me. Jefferson Dias.
Tutor Presencial:Glades Machado Rech
Tutor EAD:Anália Pereira Barbosa Jubanski
JARAGUÁ DO SUL / SC
2014
INTRODUÇÃO
Neste momento, nosso objetivo inicial e elaborar um projeto de investimento em um
negócio.O qual será analisado a viabilidade econômica por meio dos critérios estudados
na disciplina TIR, VLP e Payback. Apontando os aspectos favoráveis, os aspectos que
precisam de melhorias e as sugestões de aperfeiçoamento das práticas. Quando
avaliamos uma proposta de investimento, estamos observando um conjunto de
demonstrações financeiras projetadas. A partir dessa analise das demonstrações,
desenvolvemos os fluxos de caixa planejados para a
execução do projeto.
Etapa 1
Investimento é um conceito originário de campo da economia e que tem uma grande
importância para as organizações, ou seja, é qualquer ato ou ação que implique
renunciar a recursos no presente na expectativa de obter mais recursos no futuro.
Todo investidor busca a otimização em 03 (três) aspectos básicos em um investimento:
retorno, prazo e proteção.
Citaremos alguns tipos de investimentos:
*FUNDOS DE INVESTIMENTOS; Um fundo de investimento é formado pela união e
organização de vários investidores sob uma mesma pessoa jurídica com o intuito de
dividir despesas e receitas geradas com suas aplicações. De acordo com os tipos de
papéis em que cada fundo de investimento investe, podemos ter vários tipos de fundos
de investimento, sendo os mesmos comumente divididos em fundos de investimento de
renda fixa e fundos de investimento de renda variável
*CADERNETA DE POUPANÇA; A caderneta de poupança é um investimento
tradicional, conservador e muito popular entre investidores de menor renda. A caderneta
de poupança é o tipo de investimento mais popular, por apresentar-se da forma mais
conservadora possível, com baixo risco e consequentemente, baixo potencial de
rentabilidade. Ela calcula o rendimento de uma conta de acordo com o aniversário de
cada valor poupado (isto é, período de um mês, decorrido de quando um determinado
valor foi depositado até o dia em que o mesmo é remunerado). Um inconveniente
percebido é que se você precisar resgatar um valor antes do dia do aniversário, estará
abrindo mão do rendimento referente a ele, já que o mesmo não terá passado o período
mínimo lá. Uma boa dica é, então, efetuar resgates sempre no dia do aniversário ou
depois dele, caso o mesmo não seja dia útil, procurando então sempre fazê-lo em dias
úteis.
*CDBs e RDBs; O CDB e o RDB são títulos de renda fixa, representativos de depósitos
a prazo, utilizados pelos bancos comerciais como mecanismos de captação de recursos.
Ao comprar um CDB, você está emprestando dinheiro para o Banco e recebendo juros
em troca. Ao final do prazo contratado, o banco deve lhe pagar o valor aplicado
(principal), acrescido da remuneração prevista quando da aplicação. Esta remuneração
nunca é negativa. A diferença entre os CDBs e os RDBs é que os CDBs podem ser
negociados antes do vencimento, enquanto os RDBs são inegociáveis e intransferíveis.
Porém, no caso do CDB, negociar o título antes do prazo mínimo implica em perda de
parte da remuneração (devolução com deságio).
*TITULOS PUBLICOS; O governo federal emite títulos públicos com o objetivo de
captar recursos para financiar suas atividades e pagar sua dívida mobiliária (assim
chamada porque é contraída pela emissão de títulos mobiliários). Há uma grande
variedade de títulos públicos, cada um com características próprias em termos de prazos
(vencimentos) e rentabilidade.
*AÇÕES; são valores mobiliários, emitidos por sociedades anônimas, que representa
uma parcela do seu capital social. Ao investir em ações, você se torna sócio de uma
empresa. É como se você se tornasse dono de um pedacinho dela. É um tipo de
investimento de longo prazo. Portanto, não invista em ações aquele dinheiro que sabe
que vai precisar daqui a alguns meses. Pois o resultado será em longo prazo. Para
investir diretamente em ações, você precisa ser cliente de uma corretora. Elas possuem
especialistas que poderão ajudá-lo a escolher as melhores alternativas de investimento e
o orientarão esclarecendo todas as dúvidas que você tiver.
* RENDA FIXA; Ao investir seus recursos em um título de renda fixa, seja ele emitido
pelo governo ou por uma empresa privada, você está emprestando a quantia investida ao
emissor do título para, em troca, depois de um certo período, receber o valor aplicado
(denominado "principal"), acrescido de juros pagos como forma de remuneração de seu
empréstimo. As condições do investimento - tais como cláusulas de recompra, prazos,
formas de remuneração e índices - são acertadas com o devedor (também chamado
emissor do título ou tomador) no momento da aplicação. Na renda fixa, assim como em
qualquer investimento, sempre existe a possibilidade de perda do capital investido, no
todo ou em parte.
* RENDA VARIAVEL; Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor
não tem como saber, previamente, qual será a rentabilidade da aplicação. Porém, se a
escolha for feita com critério, diante de opções bem avaliadas e com diversificação dos
investimentos, a aplicação em renda variável poderá proporcionar ao investidor um
retorno maior do que o obtido em aplicações de renda fixa. Nos investimentos em renda
variável, a possibilidade de perda decorre não apenas da possibilidade de não
pagamento pelo devedor, ou empresa na qual se investiu, mas também da possibilidade
de a rentabilidade obtida terminar sendo menor do que a taxa de juros oferecida por
aplicações de renda fixa disponíveis no mesmo período do investimento.
*DEBENTURES; são títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por uma
empresa. Ou seja, você se torna credor da companhia, de acordo com as regras
divulgadas na escritura do título. Consiste em um instrumento de captação de recursos
no mercado de capitais, que as empresas utilizam para financiar seus projetos. É uma
forma também de melhor gerenciar suas dívidas.Os recursos captados pela empresa por
meio da distribuição de debêntures podem ter diferentes usos: investimentos em novas
instalações, alongamento do perfil das dívidas, financiamento de capital de giro etc.
Para investir em debêntures, você precisa ser cliente de uma corretora que negocie este
produto. Elas possuem especialistas que poderão ajudá-lo esclarecendo todas as dúvidas
que você tiver.
*CLUBES DE INVESTIMENTOS; Clube de Investimento é uma comunhão de
recursos de pessoas físicas - no máximo 150 participantes, salvo exceções previstas na
regulamentação - administrada profissionalmente por instituição credenciada pela
CVM. O funcionamento dos clubes de investimento obedece a normas da CVM, da
Bovespa e a um Estatuto Social Estatuto Social Documento que estabelece as regras de
funcionamento que regem um clube de investimento ou companhia aberta próprio, que
determina seus principais aspectos e só pode ser alterado por decisão dos participantes
em Assembleia Geral, que tem poderes para decidir sobre todas as matérias relativas aos
interesses do clube.
Para este trabalho criamos uma empresa fictícia para analisarmos seus investimentos.
A seguir apresentação de nossa empresa;
Duda’s Camisetas – ME
Situada a Rua José Krause, 145, Vila Nova, Jaraguá do Sul - SC
Trabalhamos com fabricação e venda de camisetas 100%algodão – 150 fios, nas mais
variadas cores. Tamanhos, P, M e G.
Etapa 2
Fluxo de caixa relevante é aquele que provoca toda mudança no contexto do caixa geral
da organização que esta vinculada a questão de aceitar ou não este projeto. São
utilizados para analisar os investimentos das organizações e tem formato padrão
subdividido em três partes:
*Investimento inicial ou nos períodos iniciais; que são as saídas de caixa relevante que
ocorre devido à compra dos ativos no início do projeto. Os ativos podem ser tangíveis
ou intangíveis e estes estão associados ao projeto proposto. Estes podem ser bens físicos
(casas, máquinas, ferramentas). Devem sempre ter o sinal negativo no fluxo de caixa.
*Retornos de caixa do investimento; é quando o projeto se torna rentável tornando o
fluxo de caixa positivo.
*Valores residuais; na maioria dos casos são positivos e ocorrem sempre no final do
investimento, Ex.: na venda de um ativo após sua utilização. E negativos como no caso
de um reflorestamento ambiental.
Duda’s Camisetas – ME
Preço unitário de venda/camisetas: R$13,00 independentemente de cor etamanho.
Quantidade de venda mensal: 2.000 peças.
O faturamento anual: R$312.000,00com uma estimativa do mesmo faturamento para os
próximos 5 anos, chegando ao total de R$1.560.000,00
Custos e despesas mensais: R$20.330,00
Custos e despesas anuais: R$243.960,00
Custos e despesas mensais.
Aluguel R$2.000
Despesas Operacionais R$1.250,00
Salários R$6.000,00
Fornecedores R$7.000,00
FGTS dos 4 funcionários: R$480,00
Impostos/tributos R$3.600,00
Total dos custos e despesas mensais: R$20.330,00
Investimento inicial:
Projeto: R$2.000,00
Máquinas: R$30.000,00
Veículos: R$50.000,00
Instalações: R$2.000,00
Móveis e utensílios: R$20.000,00
MDO: R$6.000,00
Estoque inicial: R$30.000,00
Capital de Giro: R$50.000,00
Despesas Pré-Operacionais: R$5.000,00
Total Investimento Inicial R$195.000,00
ANO 1 2 3 4 5Camisetas Produzidas 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00
Preço venda/Camiseta (R$) 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00RECEITA (R$) 312.000,00 312.000,00 312.000,00 312.000,00 312.000,00Custos Unitário
MP (R$) 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00MDO(R$) 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00CIF(R$) 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00
Total (R$) 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00Despesas ADM. 20.330,00 20.330,00 20.330,00 20.330,00 20.330,00
Depreciação (10%) 31.200,00 31.200,00 31.200,00 31.200,00 31.200,00
Viabilidade Financeira - Duda's Camisetas ME
Ano (x1000) 1 2 3 4 5Receita (R$) 312.000,00 312.000,00 312.000,00 312.000,00 312.000,00(-)Custos 216.000,00 216.000,00 216.000,00 216.000,00 216.000,00(=) Lucro Bruto 96.000,00 96.000,00 96.000,00 96.000,00 96.000,00(-) Despesas 20.330,00 20.330,00 20.330,00 20.330,00 20.330,00(-) Depreciação 31.200,00 31.200,00 31.200,00 31.200,00 31.200,00(=)LAIR 44.470,00 44.470,00 44.470,00 44.470,00 44.470,00(-)IRPJ (5,47%) 2.432,51 2.432,51 2.432,51 2.432,51 2.432,51(=)Lucro Líquido 42.037,49 42.037,49 42.037,49 42.037,49 42.037,49(+) Depreciação 31.200,00 31.200,00 31.200,00 31.200,00 31.200,00(=)Fluxo de Caixa 73.237,49 73.237,49 73.237,49 73.237,49 73.237,49
Viabilidade Financeira - Duda's Camisetas ME
Fluxo de caixa Relevante.
Etapa 3
A Taxa SELIC é considerada a taxa básica de juros da economia, por ser usada em
operações entre bancos e ter influência sobre os juros de toda a economia. A taxa
SELIC é o resultado da média diária das negociações dos títulos públicos federais e é
definida mensalmente pelo Banco Central. SELIC é a sigla para Sistema Especial de
Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação
Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais
transparente e segura a negociação de títulos públicos. O SELIC é um sistema eletrônico
que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando
maior controle sobre as reservas bancárias. A taxa atual do SELIC é de 10,65.
Técnicas de análise de investimentos.
Conceito de fluxo de caixa.
As principais técnicas de análise de investimento se baseiam no conceito de fluxo de
caixa, o qual tem diferenças em relação ao conceito de lucro. A primeira diferença o
fluxo de caixa da análise de investimentos deverá ser um fluxo de caixa projetado uma
estimativa de ganhos ou perdas futuros. Em última instância, a análise de investimento
se resume a verificar se esse fluxo de caixa do projeto tem viabilidade econômico-
financeira de realização. A segunda diferença é sobre como se consideram os valores no
tempo, existem dois conceitos diferentes:
Conceito de competência (econômico): é o conceito utilizado no Balanço patrimonial e
DRE e adotado pela contabilidade (Controladoria). Esse conceito implica considerar os
valores por apropriação.
Conceito de caixa (financeiro): é o conceito utilizado para o gerenciamento das
operações diárias da empresa e no fluxo de caixa, esse conceito é adotado pela
tesouraria da empresa e implica considerar os valores por data de pagamento ou
recebimento.
O fluxo de caixa como próprio nome insinua utiliza sempre o princípio de caixa,
considerando os valores apenas quando são pagos ou recebidos. O fluxo de caixa pode
ser resumido assim em entradas e saídas de caixa, em determinadas datas no tempo.
Na notação de fluxo de caixa a data zero significa sempre hoje o presente, a data 1 seria
um fluxo no próximo período que pode ser próximo dia, mês, ano devendo ser definido
no fluxo de caixa.
Fluxo de Caixa Relevante, ou seja, aqueles que serão projetados e utilizados para
Investimento inicial ou nos períodos iniciais: esses investimentos podem ser tanto na
forma de bens físicos, quanto na forma de investimento em capital de giro para suportar
o projeto.
Retorno de caixa do investimento: normalmente, após alguns períodos o projeto se torna
rentável, gerando fluxos de caixa positivos para a empresa/investidor.
Valores residuais: esses fluxos de caixa normalmente são positivos e ocorrem no final
do investimento, seja pela venda de algum ativo após sua utilização ou por alguma
vantagem tributária adquirida.
Projetos únicos e projetos concorrentes
Projetos únicos: são aqueles para os quais não há alternativas, sendo nesse sentido
“único”. Nesse caso a decisão a ser tomada é se o projeto tem viabilidade ou não, ou
seja, se será aceito e realizado ou se será descartado.
Projetos concorrentes: são projetos para os quais há alternativas, de modo que uma
alternativa inviabiliza a outra assim, nesse sentido, é concorrente. Nesse caso a decisão
a ser tomada é um pouco mais complexa.
Após a discussão sobre a montagem dos fluxos de caixa e os tipos de projetos, os quais
serão os componentes básicos da resolução dos problemas de análise de investimento,
faz-se possível apresentar as técnicas de análise de investimento.
Técnicas de investimentos: Existem diversas técnicas de análise de investimento, das
mais simples ás mais sofisticado, porém, destacam-se três principais, as quais são as
mais utilizadas e disseminadas:
• Período de retorno (PAYBACK)
• Valor presente líquido (VPL)
• Taxa interna de retorno (TIR).
PERIODO DE RETORNO (PAYBACK)
O método do PAYBACK tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto
demorará para retornar o total investido inicialmente.Quanto mais rápido o
retorno,menor o PAYBACK e melhor o projeto.Assim, o PAYBACK sempre deve ser
mensurado em tempo- dias, semanas, meses, anos, quanto menor o tempo de
retorno,mais interessante será o investimento.Essa técnica é bastante conhecida, sendo
até repetida popularmente.Para fazer o cálculo do PAYBACK é preciso construir uma
tabela com investimento inicial,períodos,fluxo de caixa, e valor acumulado do fluxo de
caixa.Quando acontecer do valor do fluxo de caixa atingir o valor do investimento
inicialatingiu o PAYBACK,o investimento voltou os recursos utilizados,recuperou-se o
capital investido.
Valor presente liquido(VPL)
O método do valor presente liquido é um método alternativo ao do PAYBACK,visando
corrigir as principais deficiências apresentadas por este.A sigla muito usada é VPL. Para
usar o VPL, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo usados os
itens a seguir:
• Investimento inicial e investimentos adicionais;
• Fluxos de caixa positivos e negativos de retorno;
• Valor residual do investimento se houver.
O método VPL utiliza os princípios de matemática financeira, calculando o valor
presente do fluxo de investimento. Esse método é chamado de liquido, pois considera o
fluxo total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa
de atratividade.
Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o custo de oportunidade seja o de
deixar os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa);
Taxa de captação de empréstimos: supõe que a empresa não possua os recursos para
investir e, assim, será obrigada a captar um empréstimo. Considera o custo de
oportunidade de forma mais conservadora que a taxa de aplicação.
Vantagens do VPL em relação ao PAYBACK
O método do VPL é tecnicamente muito superior ao método do PAYBACK como guia
para a avaliação de projetos de investimento.
Conforme já discutindo, o PAYBACK possui três falhas graves como método de analise
de investimentos, as quais não ocorrem com o VPL. A seguir, são descritas as falhas do
PAYBACK e vantagens do VPL sinteticamente:
Falhas do PAYBACK e Vantagens do VPL .
Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo;
Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA.
Não considera os riscos de cada projeto,que podem ser muito;
Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de diferentesprojetos;
Não considera os fluxos de caixa após o período de PAYBACK.
Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo
para a correta comparação em termos decusto de oportunidade.
Taxa interna de retorno (TIR)
A taxa interna de retorno é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica
de calculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores
monetários. Dessa forma é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem
mensurar retornos em porcentagens, e não em valores absolutos.Para utilizar a TIR,faz-
se necessário construir o fluxo de caixa do projeto,sendo os seus principais
componentes:
• Investimento inicial e investimentos adicionais
• Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno
• Valor residual do investimento se houver.
Após a montagem do fluxo de caixa, calcula-se a TIR. Adota-se uma taxa mínima de
atratividade para avaliar se o resultado da TIR é compatível com as expectativas do
investidor e, assim, se o projeto é interessante. O método da TIR tem como pressuposto
calcular o retorno composto (em %) do fluxo de caixa, ou seja, qual é a taxa composta
necessária para transformar o investimento inicial nos fluxos futuros, como se o valor
fosse aplicado em renda fixa.
Pode-se concluir, assim, que tanto a TIR quanto o VPL são os melhores métodos de
analise de investimento, tecnicamente sólidos e consistentes, diferentemente do
PAYBACK, que apresenta serias falhas técnicas. A pesar de a TIR não ser tecnicamente
inferior ao VPL, seu calculo é bastante mais complexo e trabalhoso, fazendo, muitas
vezes, com que o VPL seja o método mais recomendado, já que é tecnicamente muito
superior ao PAYBACK e de calculo menos complexo que a TIR.
Cálculo da Taxa Interna de Retorno: TIR sobre o Fluxo de Caixa Relevante do nosso
projeto.
195.000,00 CHS g Cfo
73.237,49g Cfj
73.237,49 g Cfj
73.237,49 g Cfj
73.237,49 g Cfj
73.237,49 g Cfj
8,20 i
f NPV = 95.881,13
f IRR = 25,49%
Valor Presente Líquido (VPL) Taxa Interna de Retorno (TIR)
Fluxo de Caixa Fluxo de CaixaAno Líquido (R$) Ano Líquido (R$)
0 -195.000,00 0 -195.000,001 73.237,49 1 73.237,492 73.237,49 2 73.237,493 73.237,49 3 73.237,494 73.237,49 4 73.237,495 73.237,49 5 73.237,49
VPL = 95.881,13 TIR = 25,49%
PAYBACKANO FLUXO SALDO
0 -195.000 -195.000,001 73.237,49 -121.762,512 73.237,49 -48.525,023 73.237,49 24.712,474 73.237,49 97.949,965 73.237,49 171.187,45
Taxa SELIC 10,65% anual - impostos e tributos.TMA: 8,20%
48.525,02 ÷73.237,49 =0,660,66 x 12 = 7,92 meses0,92 x 30 = 28 dias
Conclusão Valor ObtidoTaxa Mínima de Atratividade 8,20%
Valor Presente Líquido 95.881,13Taxa Interna de Retorno 25,49%
Payback Descontado 3 anos, 7 meses e 28 dias.
Etapa 4
O efeito da inflação na análise de investimento
O conceito de Inflação
A inflação é definida como o aumento contínuo e generalizada dos preços na economia.
O Processo inflacionário se estende a todos os bens econômicos. A inflação é medida
pelos chamados índices de preços. Esses índices são a média ponderada dos preços de
uma cesta de bens escolhidos em determinado período (normalmente mensal) e em
certas regiões (no Brasil geralmente as principais capitais). A inflação é medida como o
aumento do índice de preços, há basicamente dois tipos de índice de preços:
Índices Gerais de Preços (IGP)
Índices de Preços ao Consumidor (IPC)
Índices Gerais de Preço (IGP): são índices que buscam medir a inflação como um
conceito amplo na economia, envolvendo preços de atacado, de varejo e de construção
civil. Os principais IGP são os medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV),
conhecidos como IGP-M e IGP-DI.
IGP-DI: tem como composição 60% de preços no atacado (IPA), 30% de preços no
varejo (IPC) e 10% de preços da construção civil (INCC). É medido do dia 1 ao dia 30
de cada mês.
IGP-M: tem a mesma composição do IGP-DI, porém, é medido do dia 21 de um mês ao
dia 20 do mês seguinte.
Índices de Preços ao Consumidor: são índices que buscam medir a inflação do varejo
que atingi diretamente os consumidores, os principais são:
Índice de Preços ao consumidor Amplo (IPCA): calculado pelo IBGE é o índice oficial
de inflação no Brasil;
Índice de Preços ao Consumidor (IPC): calculado pela FIPE da USP na cidade de São
Paulo;
Índice de Custo de Vida do Dieese (ICV): calculado pelo Dieese, ligado aos sindicatos.
As principais consequências da inflação são:
• Impor custos à sociedade;
• Aumentar a concentração de renda;
• Diminuir o crescimento econômico;
As causas da inflação são diversas, porém há três tipos principais:
Inflação de demanda: Toda economia tem certa capacidade produtiva determinada pelo
seu número de fábricas, trabalhadores, equipamentos etc. Há mesmo um índice que
mede a utilização dessa capacidade, conhecido como índice de utilização da capacidade
instalada que varia de 0% a 100%). Há dois remédios para combater a inflação de
demanda, aumentar a taxa de juros e aumentar os impostos e/ou cortar gastos e
investimentos públicos.
Inflação de custos: Também conhecida como inflação de oferta está relacionada a algum
forte aumento de preço de insumos importantes na economia. A esse forte aumento de
preço chamamos de choque de oferta. Os remédios para combater a inflação de oferta
são estimular a concorrência combatendo oligopólios e monopólios e diminuir custos
para os empresários (isenções fiscais, benefícios).
Inflação crônica: O setor público é o causador da inflação crônica, assim se o setor
público tem recorrentes déficits fiscais, torna-se cada vez mais difícil aumentar
impostos e cortar gastos.
A importância de considerar a inflação na análise de investimento.
A inflação sempre deve ser considerada na análise de investimento, por um motivo
muito simples como a análise de investimento utiliza em geral um período de tempo de
diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise se não for
considerada corretamente. Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão
geométrica, ou seja, juros sobre juros mesmo uma taxa anual modesta de inflação apões
certo período de tempo pode gerar uma inflação significativa.
Os conceitos de depreciação e imposto de renda
A Depreciação e o Imposto de Renda podem exercer um efeito positivo ou negativo
sobre um investimento dependendo das situações em análise.
A depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde o valor ao
longo do tempo, esse reconhecimento gera uma despesa que abate o lucro operacional e,
portanto, diminui a base de cálculo do imposto de renda. A depreciação é uma despesa
por cálculo estabelecido por lei, assim os ativos são classificados conforme a
expectativa de sua vida útil para serem depreciados. Alguns exemplos desses ativos,
computadores e equipamentos de informática três anos depreciação de 33,3% ao ano,
veículos, automóveis e caminhões cinco anos depreciação de 20%, máquinas e
equipamentos dez anos depreciação de 10%, prédios e instalações vinte cinco anos
depreciação de 4%. A depreciação para fins fiscais não tem relação direta com o valor
da depreciação real do bem.
Imposto de Renda é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo
tem como base de cálculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre
receitas e custos.
O Imposto de Renda Pessoa Jurídica no Brasil
O imposto de renda (IR) incide tanto sobre pessoas físicas (IRPF) quanto sobre pessoas
jurídicas (IRPJ). O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica
de renda ou proventos de qualquer natureza. Existem basicamente duas formas de
tributação de IRPJ:
IRPJ e CSLL sobre lucro real;
IRPJ e CSLL sobre lucro presumido;
O Simples Nacional que seria uma terceira forma de cobrança de importo de renda
funciona na prática para efeitos de análise de investimentos de forma similar ao lucro
presumido apenas englobando mais tributos como o PIS, COFINS, ICMS, ISS e INSS
na mesma alíquota.
Imposto de renda sobre lucro real
O Imposto de Renda sobre lucro real é a forma mais tradicional e mais adotada pela
grande maioria dos países do mundo. Consiste em tributar o lucro e não a receita
permitindo que a empresa abata os seus custos e despesas (apenas os permitidos por lei)
antes de pagar o IR e a CSSL.
Imposto de renda sobre lucro presumido
O Imposto de Renda sobre lucro presumido é a forma simplificada de arrecadar IR e
CSLL. Desse modo, tributa-se a receita bruta da mesma forma que o PIS e COFINS,
por exemplo, transformando o IR em um imposto sobre vendas. O nome “presumido”
deriva justamente do fato de que se presume determinada margem de lucro (por
atividade) sobre a receita bruta. Assim, cada setor de atividade econômica possui
alíquota diferente pelo lucro presumido. O setor fiscal da empresa deve simular o IR
tanto com o lucro real quanto com presumido e adotar aquele que for mais conveniente.
A montagem do fluxo de caixa do investimento com depreciação e imposto de renda
A montagem do fluxo de caixa projetado de um investimento, apesar de considerar o
princípio de caixa muitas vezes utiliza-se de alguns conceitos contábeis, tais como
receitas, custos e lucro, a fim de auxiliar a sua estruturação. Uma das técnicas mais
utilizadas para a montagem do fluxo de caixa é o cálculo do lucro líquido projetado do
investimento para os próximos e sua conversão em fluxo de caixa. A utilização, a
princípio, de conceitos contábeis é útil na medida em que a empresa já está estruturada
no seu setor de contabilidade para gerar essas estimativas. Assim, aproveita-se a
estrutura do setor contábil para gerar projeções de valores contábeis e, então,
transformam-se esses valores em fluxo de caixa.
Os Tipos de investimento são: comprar casa, carro, fazer uma aplicação financeira,
guardar dinheiro na caderneta de poupança, comprar dólares e guardar, abrir uma
empresa, construir uma fabrica, cursar uma faculdade, estudar inglês;existem muito s
outros exemplos a serem citados.
Tais como: investimentos públicos, são recursos utilizados pelos governos ou entidades
publicas a fim de gerar bem estar social.
Investimentos privados: são recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de
direito privado, a fim de gerar retorno monetário aos investidores.
Investimentos mistos: são recursos disponibilizados em parte pelos governos ou
entidades publicas e em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Os investimentos têm uma importância fundamental tanto para a economia, quanto para
as organizações.
O investimento influencia a sobrevivência pelo menos em dois aspectos:
Expansão das organizações: as organizações, em especial as privadas, têm como
objetivo crescer, expandir seu mercado consumidor, de forma a poder gerar mais
retorno para o investidor.
Reposição de capital: as organizações, mesmo que não estejam em expansão,
necessitam de um fluxo de investimento, no mínimo, suficiente para repor o desgaste e a
obsolescência das suas maquinas e equipamentos.
Fluxo de caixa relevante: são aqueles que serão projetados e utilizados para analisar os
investimentos das organizações, apesar de, a principio, poderem ter quaisquer valores,
dada a lógica dos negócios e empreendimentos, acabam por apresentar, em geral, um
formato padrão.
• Investimento inicial;
• Retorno de caixa do investimento;
• Valores residuais.
Como podemos ver é bem complexo esse material. Com relação à taxa Selic é de 10,65
é uma taxa alta, mais levando em consideração todo o material ele é necessário nas
nossas empresas tão bem como todas as taxas de juros que é em nosso país que é
considerada as mais altas taxas do mundo.
A depreciação e o imposto de renda podem exercer um efeito positivo ou negativo sobre
um investimento, dependendo das situações em analise. Esses efeitos devem ser levados
sempre em consideração pelo investidor.
Imposto de renda é o tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo tem
como base de calculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e
custos/despesas.
Depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo
do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e,
portanto diminui a base de calculo do imposto de renda.
CONCLUSÃO.
Concluímos que o nosso projeto é viável, visto queteremos uma TIR de 25,49% em um
prazo de retorno de3 anos, 7 meses e 28 dias, pois este é tempo necessário para retornar
o valor do investimento inicial de R$195.000,00.
A TMAmantem o projeto viável com uma variação de até 18%.
A tabela mais favorável para o nosso trabalho é a do VPL, pois é a mais precisa e mais
viável para a vida empresarial.
Referencias Bibliográficas
OLIVO, Rodolfo Leandro de Faria.Analise de Investimentos. Edição Especial. São
Paulo. 2013
Disponível em:www.portaldoInvestidor.gov.br
Acesso em: 15/03/2014
Disponível em: www.bmfbovespa.com.br
Acesso em: 15/03/2014
Disponível em: www.bcb.gov.br
Acesso em: 15/03/2014
Disponível em:www.vendamuitomais.com.br
Acesso em: 15/03/2014
Disponível em: www.receita.fazenda.gov.br
Acesso em: 15/03/2014
Disponível em: http://www.cavalcanteassociados.com.br/article.php?id=299
Acesso em: 15/03/2014