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Semana de Mordomia Cristã 2012

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Page 1: Atos de Adoração

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Como Ter Boa Saúde Por Carlos Bussons - Diretor de Mordomia da ASPa

Texto

Jeremias 15:16; achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim gozo e alegria do meu coração; por que pelo teu nome me chamo, o senhor, dos execitos.

INTRODUÇÃO:

1. Cada uma das áreas do ser têm suas necessidades, as quais devem ser cobertas a fim de produzir boa saúde.

2. Na área física, por exemplo:

a) Necessidade de respirar.

b) Necessidade de comer.

c) Necessidade de ingerir líquidos.

d) Necessidade de exercício.

e) Necessidade de descanso.

3. Na ordem psicológica, por exemplo:

a) Necessidade de maturidade emocional.

b) Necessidade de amar.

I. NECESSITAMOS RESPIRAR ESPIRITUALMENTE

1. Assim como o oxigênio é imprescindível.

a) Um ar pobre de oxigênio produz sonolência.

b) Se a deficiência de oxigênio é muito significativa, produz-se um princípio de asfixia.

c) Se for mais notável ainda, chegaria a morrer de asfixia.

d) 5 a 7 minutos sem oxigênio os neurônios (células do cérebro) morrem.

2. Também há uma atividade espiritual eqüivalente à respiração a qual se constitui em vital importância. imprescindível para manter a vida da alma.

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a) E. G. White diz que a oração é sopro da alma; algo como a respiração.

b) Assim como muitos têm o bom costume de fazer inspirações profundas três vezes por dia, Davi costumava dedicar tempo específico para orar três vezes por dia. Salmos 55:17.

c) Mas deveríamos estar todo o dia numa atitude de comunhão com Deus, como os que fazem seus trabalhos acompanhada por outros. Provavelmente isso é o que S. Paulo quis dizer em I Tessalonicenses 5:17.

3. Portanto, o primeiro ponto de nossa receita é: Não descuidar da oração.

a) É como respirar.

b) Não podemos viver sem respirar.

c) Não podemos viver sem orar.

II. NECESSITAMOS COMER ESPIRITUALMENTE

1. Fisicamente procuramos comer todas os dias.

a) Mais de uma vez.

b) Consideramos uma desgraça não poder comer; ou comer pouco, ou comer mal.

c) Se não comêssemos, tornar-nos-íamos desnutridos.

(1) Da dieta obtemos a energia, as vitaminas, as proteínas formadoras e repa-radoras de tecidos, etc.

2. Também há uma fonte de alimento espiritual. Jeremias 15:16.

a) Aqui está o alimento que a alma necessita.

b) O necessário para crescer.

c) O necessário para adquirir força.

3. Alimente-se da Palavra de Deus cada dia.

a) Estude, se possível, a devoção matinal cada manhã.

b) A lição da Escola Sabatina cada noite.

c) Leia diariamente uma parte da Bíblia. Se for possível faça o ano bíblico.

III. NECESSITAMOS DE EXERCÍCIO ESPIRITUALMENTE

1. As funções físicas que não se exercitam, tendem a atrofiar-se.

2. Um bom atleta treina, faz exercício.

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3. Há atividades missionárias que necessitamos fazer durante toda a vida para manter o vigor espiritual:

a) Atividades internas:

(1) Ajudar nos trabalhos da igreja.

(2) Segundo o dom que tiver, ocupar os cargos que lhe forem solicitados, cada ano.

(3) Se não lhe derem um cargo neste ano, ou em outro qualquer, procure ajudar àqueles que receberam.

b) Atividades externas:

(1) Partilhar a fé com descrente.

(2) Participar nas atividades missionárias organizadas da igreja.

IV. NECESSITAMOS DE MATURIDADE ESPIRITUAL

1. Na ordem emocional, a maturidade pode ser captada, entre outras coisas, pela capacidade de sentir prazer ao dar.

a) É sinal de que temos saído do eu (egocentrismo) para voltarmos para o nós (altruísmo).

2. A princípio o bebê não dá nada.

a) Só recebe.

b) É que não está em condições de dar, é muito pequeno.

c) Depois dá algo.

d) Quanto mais cresce e amadurece, mais dá.

e) Integra-se à família e ajuda no seu sustento.

f) Até chegar a ser o cabeça de família e seu braço forte.

3. Assim acontece espiritualmente.

a) Deus espera que nós que nascemos de novo cresçamos e amadureçamos.

b) Que experimentemos o prazer de ser parte da família de Deus e que entre to-dos a levemos avante.

c) Em parte, creio que essa é uma das razões pelas quais Deus nos pede os dízi-mos e as ofertas. Para tirar-nos do egoísmo e ajudar-nos a amadurecer.

4. Por isso, irmão, ajude sistematicamente a igreja. Malaquias 3:10.

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V. NECESSITAMOS DE DESCANSO ESPIRITUAL

1. Hoje falamos da necessidade do exercício, mas se não descansarmos cairemos num esgotamento perigoso.

2. Não se esqueça do sábado.

a) É fonte de repouso físico como espiritual.

3. Lembre-se de ir a Cristo cada dia, pois nos prometeu repouso. S. Mateus 11:28-30.

VI. NECESSITAMOS AMAR ESPIRITUALMENTE

1. O Senhor nos indicou o caminho. S. Mateus 22:37-40.

2. A igreja oferece-nos um marco adequado para amar.

a) Por meio dos cultos poderemos cultivar e expressar nosso amor a Deus.

b) Mediante o companheirismo que nos provê ao estarmos juntos em cada reu-nião, torna-nos membros da família de Deus.

(1) Não estamos sozinhos: temos irmãos.

(2) Temos a quem amar: aos irmãos da igreja.

(3) Isso nos ajudará a amar até os nossos inimigos.

3. Não se esqueça nunca de que a igreja é sua família.

a) Deus é nosso Pai.

b) Todos nós somos irmãos.

4. S. Paulo dá-nos um conselho muito oportuno a respeito. Hebreus 10:22-25.

CONCLUSÃO:

1. Ore sempre.

2. Estude a Bíblia diariamente.

3. Faça trabalho missionário, tanto para dentro como para fora da igreja.

4. Ajude a manutenção da Casa de Deus.

5. Cuide de seu repouso:

a) Guardando o sábado.

b) Seguindo permanentemente a Cristo.

6. Assista sempre às reuniões.

7. Filipenses 4:7.

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O Dia do Senhor(Alberto Ronald Timm)

INTRODUÇÃO

Nesta mensagem vamos considerar a origem, a natureza e o significado do 4º manda-mento da Lei divina, que ordena observância do sábado do 7º dia da semana: – Êxodo 20:8-11.

I . A ORIGEM DO SÁBADO

A. O Sábado Originou-se na Criação

a) Muitos têm procurado ver na observância do Sábado uma instituição de origem judaica, babilônica, ou até mesmo cananita. . .

b) Mas o próprio mandamento do sábado, em Êxodo 20, estabelece que o sábado é de origem divina, e que a razão para a sua observância está no fato de que “em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso o Senhor abençoou o dia de sábado, e o santi-ficou” (verso 11). Portanto o sábado originou-se na Criação, ainda num mundo perfeito, antes da entrada do pecado.

B. A Natureza Espiritual do Sábado – Gên. 2:1-3

a) Ao inaugurar o sábado, após os seis dias da criação, Deus concedeu-lhe virtu-de de salvação (“santificou”), graça (“abençoou”) e paz (“descansou”)

b) Deus “descansou, não como alguém que estivesse cansado, mas satisfeito com os frutos de Sua sabedoria e bondade, e com as manifestações de Sua glória.

“Depois de repousar no sétimo dia, Deus o santificou, ou pô-lo à parte, como dia de repouso para o homem.” (Patriarcas e Profetas, p. 47)

c) E Cristo confirma o propósito do sábado ao declarar que “o sábado foi estabe-lecido por causa do homem” (Mar. 2:27); isto é, para o seu bem, como um canal de bênçãos ao homem.

d) “Deus viu que um repouso era essencial para o homem, mesmo no Paraíso. Ele necessitava pôr de lado seus próprios interesses e ocupações durante um dia dos sete, para que pudesse de maneira mais ampla contemplar as obras de Deus, e meditar em Seu poder e bonda- de. Necessitava de um sábado para, de maneira mais vivida, o fazer lembrar de Deus, e para despertar-lhe gratidão, visto que tudo quanto gozava e possuía viera das benignas mãos do Criador.” (Patriarcas e Profetas, p. 48)

e) Portanto, o sábado é “o repouso divino para a inquietude humana”!

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II. O SÁBADO NO VELHO TESTAMENTO

A. Durante o Período Patriarcal

a) Muito embora a Bíblia não apresente referências diretas ao sábado durante o período patriarcal, os patriarcas conheceram uma semana de sete dias: – Gên. 7:4; 8:10, etc.; Jó 2:13; Gên. 29:27 e 28

b) Foi a observância do sábado que preservou o ciclo semanal inalterado desde a Criação do mundo.

c) “Santificado pelo descanso e bênção do Criador, o sábado foi guardado por Adão em sua inocência no santo Éden; por Adão, depois de caído mas arre-pendido, quando expulso de sua feliz morada. Foi guardado por todos os pa-triarcas, desde Abel até o justo Noé, até Abraão, Jacó.” (O Grande Conflito, p. 453). – Gên.26: 5

B. O Sábado Durante o Êxodo

a) “Em seu cativeiro tinham os israelitas até certo ponto Perdido o conhecimento da lei de Deus, e haviam-se afastado de seus preceitos. O sábado tinha sido geralmente desrespeitado. . .” (Patriarcas e Profetas, p. 258)

b) Um dos objetivos do êxodo, isto é, da saída dos israelitas do cativeiro egípcio, era o prover melhores condições para a observância do sábado: – Sal. 105:43-45; Deut. 5:15

– A própria palavra “ociosos” em Êxodo 5:8 subentende uma cessação de tra-balho físico num determinado período detempo.

c) O sábado foi observado pelos israelitas antes da proclamação da Lei dos 10 Mandamentos do Sinai: – Êxodo 16: 23

d) “O milagre do maná durou do 2º mês do êxodo (Êxo.16:1, 14,15) até ao 1º mês da 40º ano, (Jos. 5:10-12; Êxo. 12:2-11; 16:35). O milagre repetiu-se por 2.000 sábados sucessivos. “ (Modesto Marques de Oliveira, História do Sábado e Domingo, p. 22)

C. A Lei Dada no Sinai – Êxo. 20:8-11

a) A expressão “lembra-te” pressupõe familiaridade com o sábado.

b) “Êxo. 20:11 traça a obrigatoriedade do sábado não à experiência no deserto de Sim” (quando da instituição da dádiva do maná), “mas diretamente à Criação – prova decisiva de que o sábado não se originara no deserto de Sim. (. . .) A obrigatoriedade moral do 4º mandamento, tão freqüentemente negada, pode ser claramente mostrada pela referência à origem de todas as coisas.” (Modes-to M. de Oliveira, História do Sábado e Domingo, p. 22)

D. A Obrigatoriedade Universal da Observância do Sábado

a) A lei moral dos 10 mandamentos, que inclui a observância do sábado, é de obrigatoriedade universal a todos os homens: – Ecl. 12:13

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b) E por esta razão a observância do sábado abrange não apenas os judeus, mas também os gentios: – Isa. 56:.1-7

E. OSábadocomoSinaldeSantificação

a) A Bíblia declara que, após a semana da criação, Deus “santificou” o sétimo dia (Gên. 2:3). Santificar significa separar para uso sagrado.

b) E a Bíblia acrescenta que o sábado é um sinal divino de santificação: – Ezeq. 20:12 e 20

c) Como a Palavra de Deus afirma que sem a santificação “ninguém verá o Se-nhor” (Heb. 12:14), a observância do sábado, como sinal de santificação. é indispensável à salvação.

OBS.: A Bíblia não menciona a idéia da observância de um dia entre sete apenas; o mandamento divino é específico em declarar que “o Sétimo dia é o sábado do Se-nhor teu Deus” Êxo. 20:10 .

III. O SÁBADO NO NOVO TESTAMENTO

A. O Sábado antes da Cruz a) A falsa acusação de que Jesus aboliu o sábado originou-se com os fariseus

(João 9:16); porém eles nunca puderam apresentar uma acusação contra Je-sus, a respeito do sábado, que fosse verdadeira (Mar. 3:1-6; Luc. 14:6). (M. M. de Oliveira, op. cit., p. 34)

b) Jesus atacou somente a fanática roupagem humana com a qual os fariseus vestiam o sábado (Mar. 7:2, 3 e 8), para torná-lo uma instituição mais benevo-lente (Mat. 12:12, etc.)

c) Jesus confirmou a observância do sábado indo à sinagoga aos sábados, con-forme o Seu costume: – Mar. 1:21; Luc. 4:16 e 31; 13:10

d) Na verdade Jesus nunca transgrediu qualquer porção da Lei de Deus: – João 15:10; 8:46; Mat. 5:17 e 18

e) E o próprio Cristo declarou que o sábado é o Dia do Senhor (Mar. 2:28).B. O Sábado Depois da Cruz a) Jesus faz menção ao sábado vigorando após a cruz: – Mat. 24: 20 (A destruição

de Jerusalém foi no ano 70 AD) b) Jesus morreu na 6ª feira da páscoa, na “hora nona”, aproximadamente ás 15:00

hs. (Mat. 27:46-50). E no sábado, enquanto Jesus descansava no túmulo, os Seus discípulos também descansavam, “segundo o mandamento”: – Luc. 23:54-56; 24:1 – Isto indica claramente que a morte de Cristo na cruz do Calvário não aboliu a observância do sábado, antes a confirmou, como um memorial de Sua redenção.

C. Os Apóstolos Observavam o Sábado – Atos 13:13, 14, 27, 42 e 44; Atos 15:21; 16:12 e 13; 18:4 e 11

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a) Há referências bíblicas pata 84 sábados observados após a cruz, pelos cristãos da Igreja Primitiva.

D. A Prova Real de que Paulo Observava o Sábado, encontra-se nas suas pró-prias declarações, quando do seu julgamento em Jerusalém: – Atos 25:8; 26:4-6

– “Quando Paulo esteve em Jerusalém pela última vez, os judeus levaram-no a julgamento perante o governador romano. Neste julgamento, os judeus procuraram tudo que puderam encontrar contra Paulo – suas doutrinas bem como sua conduta: (Atos 26:4-6). Eram os mesmos líderes que acusaram a Cristo e a Seus discípulos de transgressores do sábado. Se pudessem encontrar em Paulo qualquer coisa de que acusá-lo como transgressor do sábado, tê-loiam feito. Nada encontraram que dizer contra ele neste particular. Antes ouvimos Paulo dizer: Atos 26:4-6; 25:8; 26:7. Paulo jamais poderia haver afirmado isto, houvesse ele abandonado uma das mais sagradas observâncias dos judeus – o sábado.” (W. E. Straw, citado por M. M. de Oliveira, História do Sábado e Domingo, p. 39).

Portanto o sábado continuou a ser observado pelos verdadeiros cristãos, mesmo após a cruz, da mesma forma como antes; porém, com um duplo significado – como um memorial, não apenas da Criação, mas também da Redenção divina.

IV. A PERPETUIDADE DO SÁBADOA. O Sábado na Nova Terra – Porém a observância do sábado não limita-se apenas ao período apostólico. Cris-

to disse que “o sábado foi estabelecido por causa do homem” (Mar. 2:27); portanto, enquanto existir a raça humana sobre a face da Terra, também o sábado estará em vigor. – E mais do que isto a Bíblia afirma que nos “novos céus” e na “nova terra” o sábado continuará a ser observado: – Isa. 66:22 e 23

B. De Eternidade à Eternidade – Portanto o sábado transcende ao tempo. Ele originou-se no Éden, quando ainda

era perfeito, e ele caminha para o Éden restaurado. O sábado é o santuário de Deus no tempo, ligando as duas eternidades.

CONCLUSÃO

A Bíblia estabelece a observância do sábado. Ele foi bom para Cristo, e o será também para nós. O descanso do sábado é a provisão divina para o homem moderno volver o seu pensamento das inquietudes e perturbações da vida, para o seu Criador-Redentor, que é Cristo.

Na observância do sábado bíblico, encontramos uma provisão divina de salvação, gra-ça e paz. A promessa divina é: Isaías 58:13 e 14

Que possamos ser santificados na observância do sábado, no verdadeiro espírito do sábado, que é o descanso na justificação pela fé, nos méritos de Cristo, que é o “Se-nhor do sábado.

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Como deve ser a minha oferta? Valmir Barrros - Diretor de Mordomia da MOPa

“Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem.” João 4:23

Introdução:

A palavra adoração no Antigo Testamento é a palavra hebraica Shajah e o seu significa-do é “inclinação” ou “culto”. No Novo Testamento a palavra para adoração é a palavra grega Latréia tem um significado mais extenso que é serviço religioso, prostrar-se, ren-der reverência, devoção, louvor, homenagem e exaltação a Deus, submissão e depen-dência total de Onipotência, Onisciência, Onipresença, amor a Deus, dar e ofertar.

Portanto, quando falamos em ofertar, devolver ou dar, estamos falando em adoração. Como devo ofertar, então?

I – VERDADEIRA E A FALSA ADORAÇÃO

A – Modelos da verdadeira e falsa adoração - Caim e Abel

Nestes dois personagens nós encontramos nossa atitude diante de Deus no ofertar. A Inspiração descreve, nas seguintes verdades:

“A história de Caim e Abel repetir-se-á. Caim insistiu em levar avante seus próprios planos relativos à oferta ao Senhor.” MM 2002, pag.36

1 - Abel é representado na Bíblia como modelo de uma adoração que Deus aceita. Quando somos convidados por Deus para adorá-lo, Ele apresenta dois critérios básicos para um verdadeiro adorador – Obediência e Entrega.

A obediência tem como finalidade apresentar as normas que o adorador vai seguir – No caso de Abel ele foi estritamente obediente aquilo que Deus lhe pedira – O animal.

A entrega revela, que Deus não espera uma oferta que venha acompanhada do ado-rador. Não posso separar meu coração da oferta. Deus não aceita um coração dividido – é tudo ou nada.

Ellen White diz:“Abel foi firme em obedecer às orientações de Deus” - MM 2002, pag.36

2 – Caim representa um adorador que tem seus próprios padrões de adorar. Não se-gue um “Assim diz o Senhor”. Ele sabia o que Deus tinha pedido e como ele devia se apresentar diante do Senhor. No entanto, fez questão de apresentar seus padrões de adoração.

A falsa adoração é fruto da presunção. Ela descreve um coração insubordinado que segue seus critérios. A falsa adoração é o resultado de um coração egoísta.

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“Caim trouxe suas ofertas perante o Senhor com murmuração e infidelidade no coração em referência ao Sacrifício prometido. Ele não estava disposto a seguir estritamente o plano de obediência, procurar um cordeiro e oferecê-lo com os frutos da terra. Me-ramente tomou dos frutos da terra e desrespeitou as exigências de Deus.” História da Redenção, 52

II -DEFINIÇÃO DE OFERTA

A. Oferta - um presente, uma dádiva, um oferecimento apresentado a um supe-rior.

1 – Doada para expressare aprofundar a minha experiência com Deus.

2 – Ela também pré-figurava o Salvador vindouro.

3 – Era usada para fazer obra social estrangeiro, órfão, pobre e viúva. Deut. 16:10 a 17

4 – Usada para construção e reforma do templo. Êx. 25:2, I Crôn. 29:5 a 16

B. Diferenças e semelhanças do Dízimo

1 - Semelhanças

A porcentagem - O princípio para ofertar é mesmo para dizimar. Deus escolheu uma medida fácil justa. Até a pessoa mais simples pode calcular.Dt.16:17

2 - Diferença:

No dízimo Deus taxou na oferta Ele não taxou. Ele deixa que você avalie quanto Ele vale para você.

III. COMO DEVE SER MINHA OFERTA?

A. Recomendações1. Recomendação bíblica é: “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei

oferendas e entrai nos seus átrios. Adorai na beleza da Sua santidade”. (Sl.96:8,9)

2. “Essa questão de dar, não é deixado ao impulso. Deus nos deu instruções a esse respeito”. E.G.White, Conselho Sobre Mordomia, p.80

Quais são os princípios bíblicos, que devemos seguir no ofertar?

B. Princípio Bíblico para ofertar1. Prioridade - “Honra o Senhor com os teus bens e com as primícias de toda tua

renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”. Provérbios 3:9,10

2. Separar em casa - “...cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando em for”. I Cor.16:2

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3. Voluntária - “E celebrarás...com ofertas voluntárias da tua mão, segundo o Senhor, teu Deus , te houver, abençoado”.Deut.16:10

4. Propor no coração - “Cada um contribua segundo houver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”. IICor.9:7

5. Expressão de generosidade - “Portanto, juguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem antemão a vossa dádiva já anun-ciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza”. IICor.9:5

6. Proporcional (Percentual) - “Cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a benção que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido”. Dt.16:17

C - Corremos o risco de roubar a Deus nas ofertas?

“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós Me roubais e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas“. Mal.3:10

Essa atitude fere a verdadeira adoração porque é resultante do egoísmo e avareza que dominam o coração humano.

“Os servos de Deus devem dispor...em boas obras e ofertas liberais ao Senhor. Não devem contentar-se com dar a Deus uma porção desproporcionadamente pequena, em comparação aos que gastam para si mesmos”. E.G.White, Conselhos Sobre Mor-domia, p.326

D. Observe no quadro abaixo a tendência para a diminuição das ofertas no de-correr das últimas décadas.

ANO DÍZIMO OFERTA

1930 U$1,00 U$0,64

1950 U$1,00 U$0,36

1970 U$1,00 U$0,22

1990 U$1,00 U$0,12

2003 U$1,00 U$0,07

2008 U$1,00 U$0,04

E. Então, qual é a única forma de praticar a oferta sistemática proporcional aos rendimentos?

1 - Defina o seu um percentual (...3,5,10%)

2 - E como deveria ser esta proposta?

“...conforma a sua prosperidade...” – I Cor.16:2

3 - Por quanto tempo deve durar este pacto?

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É você que propõe no coração. (Icor.9:7)

4. Por exemplo, se você está começando a conhecer melhor ao Senhor e sua capaci-dade de prover, talvez seja melhor fazer uma experiência de 6 meses.

5. Se durante este período você descobrir que Deus é capaz de suprir a todas as suas necessidades, não poderia ser interessante estender este pacto para toda a vida?

APELO:

Os últimos três desejos de Alexandre o Grande

Conta-se que quando estava à beira da morte, Alexandre, o Grande convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas);

3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão: à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos incomuns, perguntou a Alexandre quais as razões para tal desejo. Alexandre explicou:

1. Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

“Depois de ser o dízimo posto à parte, sejam as dádivas e ofertas proporcionais: segun-do a sua prosperidade”. E.G.White, Mordomia e Prosperidade, p.81

“Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem.” João 4:23

É você esse adorador?

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A Observância do SábadoAlberto R. Timm

INTRODUÇÃO

A Bíblia ordena a observância do sábado como dia de guarda, separado para uso sa-grado, como um memorial da criação bem como da redenção. O sábado é um dia de especial comunhão e adoração a Deus.

E, mais do que isso, a Bíblia declara ainda que o sábado é um sinal de santificação entre Deus e Seu povo: – Ezeq. 20:12 e 20

Portanto, para vivermos em perfeita comunhão com Deus, é necessário que observe-mos devidamente o sábado; não um dia entre sete apenas, mas o sábado, pois a Bíblia é especifica ao afirmar que “o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus” (Êxo. 20:10), e o próprio Cristo declarou que o sábado é o dia do Senhor (Mar. 2:28).

Mas como devemos guardar o sábado: O que implica a observância do sábado? . . .

I. O PERÍODO DO SÁBADO

A. Os Dias da Semana da Criação

a) O relato da Criação, em Gênesis cap. 1, apresenta cada um dos 6 dias que antecederam o sábado, como iniciando pela parte escura e terminando com a parte clara:

– Gên. 1: 5, 8, 13, etc. – “tarde (= noite) e manhã (= dia)”

b) E no sétimo dia da semana da Criação Deus descansou:

– Gên. 2: 1-3

B. O Período do Sábado

a) À semelhança dos dias da semana da criação, o sábado deve ser celebrado “duma tarde a outra tarde”: – Lev. 23:32

b) E a Bíblia é ainda mais explícita ao identificar a expressão “’tarde” com o “pôr-do-sol”: – Deut. 16: 6 (cf. Marcos 1:32)

c) Portanto o sábado inicia ao pôr-do-sol de 6ª feira, e termina ao pôr-do-sol de sábado.

II. A PREPARAÇÃO PARA O SÁBADO

A – “O Dia da Preparação”

a) Tanto no Velho como no Novo Testamento, o dia que antecede o sábado, isto é, a 6ª feira, é considerado “o dia da preparação” para o sábado: – Marcos 15:42 (cf. Luc. 23:54)

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B. A Preparação para o Sábado

a) Dos israelitas o Senhor requereu que na 6ª feira provessem os alimentos para o sábado: – Êxodo 16:22-26

b) Igualmente de nós é requerido preparativos especiais para o sábado:

– Para não nos atrasarmos na sexta-feira, “durante toda a semana nos cumpre ter em mente o sábado e fazer a preparação indispensável, a fim de observado conforme o mandamento.” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 20)

– “Embora a preparação para o sábado deve prosseguir durante toda a sema-na, a sexta-feira é o dia por excelência da preparação.” (Idem, p. 21)

– “Na sexta-feira deverá ficar terminada a preparação para o sábado. Tende o cuidado de pôr toda a roupa em ordem e deixar cozido o que houver para cozer. Escovai os sapatos e tomai vosso banho. É possível deixar tudo preparado, se se tomar isto como regra. O sábado não deve ser empregado em consertar rou-pas, cozer o alimento, nem em divertimentos ou quaisquer outras, ocupações mundanas. Antes do pôr-do-sol, ponde de parte todo trabalho secular, e fazei desaparecer os jornais profanos. Explicai aos filhos esse vosso procedimento e induzi-os a ajudarem na preparação, a fim de observar o sábado segundo o mandamento.” (Idem, p. 22)

– “Há ainda outro ponto a que devemos dar a nossa atenção no dia da prepara-ção. Nesse dia todas as divergências existentes entre irmãos, tanto na família como na igreja, devem ser removidas. Afaste-se da alma toda amargura, ira ou ressentimento. Como espírito humilde ‘confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis’. S. Tiago 5: 16.” (Idem, pp. 22 e 23)

– É “na vida doméstica. . . que deve começar a preparação para o sábado.” (Idem, p. 20)

– Também “os patrões deverão conceder aos empregados. . .tempo para a preparação, a fim de poderem saudar o dia do senhor com sossego de espírito. Assim procedendo não sofrerão nenhum prejuízo, nem mesmo quanto às coi-sas temporais.” (Idem, p. 22)

C. O Início do Sábado em Família

a) “Antes do pôr-do-sol, todos os membros da família devem reunir-se para estu-dar a Palavra de Deus cantar e orar...

“Devemos tomar disposições especiais para que cada membro da família possa estar preparado para honrar o dia que Deus abençoou e santificou.” (Idem, p. 23)

b) “No culto familiar, tomem parte também as crianças, cada qual com sua Bíblia, lendo dela um ou dois versículos. Cantese então um hino preferido, seguido de oração... Em singela petição, contai ao Senhor as vossas necessidades e exprimi gratidão por Sua mercês. Deste modo saudareis a Jesus como hóspede

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bem-vindo em vosso lar e coração. Em família convém evitar orações longas e sobre assuntos remotos. Essas orações enfadam, em vez de constituírem um privilégio e uma bênção. Fazei da hora da oração um momento deleitável e interessante.” (Idem, p. 24).

III. A OBSERVÂNCIA DO SÁBADO

A. Seguindo o Exemplo Divino

a) “Como Deus cessou Seu labor de criar e repousou ao sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária, e devotar essas sa-gradas horas a um saudável repouso, ao culto e a boas obras.” O Desejado de Todas as Nações, 207

B. As Atividades do Sábado

a) “Não deveis perder as preciosas horas do sábado, levantando-vos tarde. No sá-bado a família deve levantar-se cedo. Despertando tarde, é fácil atrapalhar-se com a refeição matinal e a preparação para a escola sabatina.” (Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 23)

b) “Todos devem ter um traje especial para assistir aos cultos de sábado. . . . De-vemos vestir-nos com asseio e elegância, posto que sem luxo e sem adornos. Os filhos de Deus devem estar limpos interior e exteriormente.” (Idem, p. 22)

c) Durante o culto na igreja, tanto quanto possível, toda a família deve sentar-se junta; os pais ensinando a seus filhos a serem reverentes na casa de Deus. É interessante que os próprios filhos, se já souberem escrever, tomem nota dos textos e das principais idéias do sermão, para recapitularem em casa.

d) “Muitos chefes de família têm por costume criticar em casa o culto, aprovando umas coisas e condenando outras. . . . Se durante o culto divino o pregador co-mete algum erro, guardai vos de vos referir a ele. Falai apenas das coisas boas que fez, das excelentes idéias que apresentou, e que deveis aceitar como vin-das de um instrumento de Deus.” (Testemunhos Seletos, vol. 2, pp. 199-200)

e) “Embora deva a gente abster-se de cozinhar aos sábados, não é necessário ingerir a comida fria. Em dias frios, convém aquecer o alimento preparando no dia anterior. As refeições, posto que simples, devem ser apetitosas e atraentes. Trate-se de arranjar qualquer prato especial, que a família não costuma comer todos os dias.” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 24).

f) No sábado à tarde, “quando faz bom tempo, deverão os pais sair com os filhos a passeio pelos campas e matas. Em meio às belas coisas da natureza, expli-quem-lhes a razão da instituição do sábado. Descrevam-lhes a grande obra da criação de Deus.

Contem-lhes que a Terra, quando Ele a fez, era bela e sem pecado. ...Fazei-lhes notar, também, que, apesar da maldição do pecado, a Terra ainda revela a bondade divina. As campinas verdejantes, as árvores altaneiras, o alegre Sol,

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as nuvens, o orvalho, o silêncio solene da noite, a magnificência do céu estre-lado, a beleza da Lua, dão testemunho do Criador. . . . Falai-lhes do plano da salvação... Repeti-lhes a doce história de Belém. Apresentai-lhes como Jesus foi filho obediente aos pais. ...De quando em quando, lede-lhes as interessantes histórias contidas na Bíblia. Perguntai-lhes acerca do que aprenderam na esco-la sabatina, e estudai com eles a lição do sábado seguinte.” (Idem, pp. 24-25).

g) Que maravilhoso dia é o sábado! “Muitas vezes o Pai dificilmente vê a face de seus filhos durante toda a semana”.

Porém no Seu próprio dia Deus “reserva à família oportunidade para a comu-nhão com Ele, com a Natureza, e de uns para com outros. . . . Por meio de tais associações, os pais poderão ligar os filhos a seu coração, e assim a Deus, mediante laços que jamais se hão de romper.” (Educação, p. 251).

h) “Ao pôr-do-sol, elevai a voz em oração e cânticos de louvor a Deus, celebrando o findar do sábado e pedindo a assistência Sermões Doutrinários 138 do Se-nhor para os cuidados da nova Semana.” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 25).

i) “Deste modo os pais poderão fazer do sábado o que em realidade deve ser, isto é, o mais alegre dos dias da semana, induzindo assim os filhos a considerá-lo um dia deleitoso, o dia por excelência, santo ao Senhor e digno de honra.” (Idem, p. 25).

C. O Sábado é Profanado:1º) Buscando o próprio prazer (Testemunhas Seletos, vol. 1, p. 281)

2º) Pela pressa, impaciência e precipitação. (Idem, vol. 3, p.23)

3º) Fazendo os deveres escolares. (Testimonies, vol. 4, p. 114)

4º) Lendo livros seculares ou jornais. (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 22)

5º) Pensando em negócios para ocupar a mente. (Idem, p. 23)

“Os que não se acham inteiramente convertidos à verdade, deixam com freqüência que a mente lhes corra ás soltas sobre negócios mundanos e se bem que repou-sem dos labores físicos no sábado, a língua fala do que está no espírito; daí, essas conversas sobre gado, colheitas, prejuízos e lucros. Tudo isto é violação do sába-do.” (Testemunhos Seletos, vol. I, p. 291).

D. Viajar aos Sábados

– “Temo que muitas vezes empreendamos nesse dia viagens que bem poderiam ser evitadas. ...Devemos ser mais escrupulosos quanto a viagens nesse dia, por terra ou mar. ...Pode tornar-se necessário viajar no sábado; mas sempre que pos-sível devemos, no dia anterior, comprar a passagem e tomar todas as disposições necessárias. Quando empreendermos viagem, devemos esforçarnos o mais pos-sível por evitar que o dia da chegada ao destino coincida com o sábado. Quando

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obrigados a viajar no sábado, cumpre evitar a companhia dos que procuram atrair-nos a atenção para as coisas seculares.” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 26)

E. O Sábado Não é um Dia de Inatividade

– O sábado não se destina à inatividade, ociosidade ou a dormir.

a) “A obra no Céu não cessa nunca, e o homem não deve descansar de fazer bem. O sábado não se destina a ser um período de inútil inatividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor. . . mas como Deus cessou Seu labor de criar e repousou ao sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária, e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e a boas obras.” (O Desejado de Todas as Nações, p. 207).

b) “Ninguém se deve sentir na liberdade de gastar tempo santo inutilmente. Desa-grada a Deus que os observadores do sábado durmam durante muito tempo no sábado. Eles desonram a seu

Criador em assim fazer e, por seu exemplo, dizem que os seis dias são dema-siado preciosos para que os empreguem para descansar. Precisam ganhar di-nheiro, mesmo que seja roubando-se do necessário sono, que recuperam dor-mindo durante as horas santas.” (Testemunhos Seletos, vol. 1, pp. 291-292).

c) “Devemos observar cuidadosamente os limites do sábado. Lembrai-vos de que cada minuto é tempo sagrado.” (Idem, vol. 3, p. 22).

IV. CONDIÇÕES PARA A VERDADEIRA OBSERVÂNCIA DO SÁBADO

Entre outros aspectos, o Espírito de Profecia menciona duas condições indispensáveis para que observemos o sábado genuinamente:

1º) “Não devemos observar o sábado simplesmente como objeto de lei. Devemos com-preender suas relações espirituais com todos os negócios da vida.” (Testimonies, vol. 6, p. 353; cf. 3TS, 20).

2º) “Mas a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo. Quando foi dado a Is-rael o mandamento: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êxodo 20:8), o Senhor lhes disse também: ‘E Sermões Doutrinários 140 ser-Me-eis homens san-tos!’ Êxo. 22:31.” (O Desejado de Todas as Nações, p. 283)

CONCLUSÃO

Na verdade, a ordem divina ao Seu povo é: - Ezeq. 20: 20

– “O sábado é o sinal do companheirismo existente entre Deus e o Seu povo... “(Testi-monies, vo1. 8, p. 198)

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Neemias, após o cativeiro babilônico, empreendeu uma grande reforma na observância do sábado em Jerusalém (Neem. 13:15-22); e que nós, igualmente, com a graça divina, empreendamos reforma semelhante na nossa vida e no nosso lar! . . . E a promessa divina é: – Isaías 56:2; Isaías 58:13 e 14

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Saúde e Paz InteriorCarlos Bussons - Mordomia Cristã da ASPa

III João 2: “Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, assim como vai bem a sua alma.”

INTRODUÇÃO

1. O sistema de vida do homem contemporâneo tem demonstrado ser o método mais eficaz para:

a) Ter elementos de conforto.

b) Ter mais cultura.

c) Possuir mais bens.

2. Entramos na vertigem competitiva...

3. Buscamos a paz mediante sedativos e tranqüilizantes.

4. Como se pode fazer para ter paz num mundo convulsionado?

a) Provavelmente nos custe aceitar o melhor meio para consegui-lo, porque não é:

(1) O modo de vida habitual, hoje.

(2) Contrário aos impulsos instintivos do não convertido.

b) Logicamente, para conseguir o que não temos, teríamos que mudar.

5. Hoje falarei do amor, como produto de saúde é paz interior.

I. IMPORTÂNCIA DO AMOR COMO SAÚDE

1. O Dr. Perio Wright, do centro módico inglês do Instituto de Diretores, acaba de des-truir a enraizada convicção de que as afecções cardíacas entre os executivos têm como causa o excesso de trabalho. O motivo agora parece ser os protestos e os resmungos das esposas pouco compreensivas. Pelo menos, isso é o que permite supor o estudo praticado em 4.000 integrantes do citada instituto. Dos afetados por desordens cardíacas mais ou menos sérias, 80% estavam casados com mulheres de caráter alterado e gênio violento. Por ser a causa deste resultado, se ria muita casualidade, não é verdade?

2. “Segundo minhas investigações e as de um número sempre crescente de psiquia-tras, psicólogos e verdadeiros educadores, o fator do amor verdadeiro, falando em

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geral, exerce em 80% das casos registrados seus efeitos benéficos sobre os seres humanos normais e anormais.”

(Dr. Pitirim A. Sorokin, autor de mais de 30 volumes sobre sociologia, filosofia, psi-cologia, participando na obra “Incidentes críticos em Psicoterapia” de Stanely e Corsini, p. 26.)

3. É significativamente importante o amor nas crianças. Sua ausência poderia produ-zir transtornos tão sérios como o marasmo.

a) Pouco tempo depois da segunda guerra mundial, em certo orfanato da Europa aconteceu o triste caso de um grupo de 97 criaturas, cuja idade oscilava entre os três meses e os três anos, que – segundo o informativo médico – adoeceram ou morreram por falta de amor. Foram vestidas e alimentadas convenientemen-te e foi-lhes dada toda atenção médica necessária. Só faltava um elemento. O pessoal da instituição era desesperadamente escasso, e cada enfermeira devia cuidar de um grupo demasiado numeroso de orfãozinhos desvalidos. Apenas podiam alimentar, vestir e banhar as criaturas. Não tinham tempo para estar a seu lado, para consolá-las ou para demonstrar-lhes algum tipo de afeto.

Depois de três semanas de internação apareceram sintomas de sérias anor-malidades. Ao final de cinco meses a condição das crianças se havia agravado rapidamente. Alguns enlouqueceram por causa da solidão e do temor, 27 mor-reram em seu primeiro ano de vida, e sete mais morreram em seu segundo ano. Outros 21 que conseguiram sobreviver, ficaram tão prejudicados por esta experiência que foram classificados como neuróticos incuráveis. A falta de amor havia destruído a vida de mais da metade do grupo.

4. Lamentavelmente nosso século XXI, embora pronuncia muitas vezes a palavra amor, na prática o tem deixado de lado.

5. Vendo as coisas com objetividade, parece-nos que nesta época agimos baseados da filosofia do “não te metas.”

6. E contudo quanto necessitamos de amor para manter nosso equilíbrio interior!

II. AMAR É SINAL DE SAÚDE E MATURIDADE

1. O ser humano nasce indefeso.

a) Receberá todo o necessário de fora.

b) “Aquele que não chora...” fica sem comer.

c) O egocentrismo é, em certa medida, necessário.

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2. Cresce fisicamente, ou é um atrofiado, um anão. a) Cada vez se movimenta mais, começa a brincar. b) Começa a trabalhar e amparar-se a si mesma. c) Chega a tornar-se independente.

3. Cresce intelectualmente. a) Começa a conquistar a si mesmo e a conquistar a sua mãe. b) Depois conquista o restante do círculo familiar. c) Conquista a vizinhança e as amizades. d) O meio escolar. e) A cidade, o país, etc. Vai crescendo.

4. Deve crescer emocionalmente. a) Mediante o pranto reclama que lhe dêem. b) Começa a captar a idéia de posse: “MEU”. c) Deve começar a partilhar seus brinquedos, etc. d) Começa a servir ao círculo onde vive. e) Sair do eu, para entrar no nós. Ou será um anão, um atrofiado emotivo.

5. O sair do eu e mudar para o nós é um sinal de crescimento; de maturidade.

a) Significa que estamos começando a captar a vida em suas realidades mais profundas.

b) Escreveu Juan Donne, pregador e poeta do século XVII, acerca dos sinos que soavam para anunciar as coisas importantes:

“Nenhum homem é uma ilha. Cada homem é um pedaço do continente, uma parte do total. Se o mar arrasta um torrão, Europa perde algo, como se hou-vesse desaparecido um promontório, como se houvesse sido o terreno de seu amigo ou o seu própria. A morte de cada homem me diminui, porque formo parte da humanidade, e portanto, nunca mande perguntar por quem dobram os sinos. Dobram por você.”

III. SAÚDE NO AMAR

1. Milhares acham que amam; é mentira, não amam!

a) A crônica policial mostra-nos cada dia pessoas que diziam “amar apaixonada-mente.” Lamentavelmente terminaram matando o objeto de seu amor.

2. Amor é mais que dar.

a) Existe a generosidade neurótica, que não é amor.

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b) Por outro lado o caráter mercantil desta época só dá se em troca receber. S. Mateus 5:46-48.

3. É mais que amabilidade.

ILUSTRAÇÃO: Três escoteiros vieram ao seu chefe para informar-lhe que haviam rea-lizado o bem que lhes correspondia para esse dia. - Que fizeram? - perguntou o chefe. - Ajudamos a uma senhora anciã a cruzar a rua. - Os três ajudaram a mesma senhora? - Sim. - Mas eram necessários os três para fazer isso? - Bom, sim. Porque ela não queria cruzar a rua.

4. É mais que sentimentalismo. a) Não consiste em ser amado mas em amar. b) Não depende do objeto, mas é uma faculdade do sujeito.

5. O amor não é um sentimentalismo, mas um princípio ativo, reitor da vida.

a) Disse E. G. White:

b) “O amor é um precioso dom que recebemos de Deus. É carinho puro e não um sentimentalismo, mas um princípio ativo, heróico e capaz de ações sacrificadas e ternas.”

c) Segundo Erich Fromm: “O amor é uma atividade, não um afeto passivo; é um estar contínuo, não um súbito arranque. No sentido mais geral, pode descrever o caráter ativo da amor afirmando que amar é fundamentalmente dar, não rece-ber.”

d) Por isso gosto do que disse alguém: “O amor é para o homem o que a lei da gravidade é para o Universo. Sem ele só há caos.”

6. Talvez a definição mais equilibrada e bonita que encontrei seja a que S. Paulo des-creveu na Santa Bíblia. I Coríntios 13:1-8

IV. O QUE FAZER PARA TER SAÚDE E AMOR

1. O coração natural, o do homem pecador não convertido, não pode experimentar o perfeito amor.

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2. E. G. White tem a solução: “O que é necessário é o amor de Cristo no coração. Quando a eu está imerso em cristo, o amor brota espontaneamente”. (Beneficência Social, pág. 82)

3. O amor aceso por Cristo no coração produzirá paz interior.

4. Como e por que a presença de Cristo atrai paz?

a) Deus é amor.

b) Ao permitir-Lhe tomar passe de nossa vida:

(1) Muda nossa natureza.

(2) Dá-nos um novo coração.

(3) Enxerta em nós o coração espiritual de Jesus.

c) A vida de Cristo em nós chega a ser uma vida de amor.

CONCLUSÃO:

1. Permitamos que o Senhor entre em nossa vida.

2. Ele a encherá de amor.

3. Então será muito fácil amar.

4. E o resultado será a paz interior. Filipenses 4:7.

5. O amor também é remédio, por que é um dos frutos do espírito.

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Oferta: dinheiro ou atitude?Valmir Barros - Mordomia Cristã da MOPa

Texto Bíblico: Marcos 12:41- 44

Introdução:

Porque esta viúva chamou a atenção de Jesus? Na época de Jesus as mulheres ju-daicas ainda sofriam grandes discriminações por parte dos homens, as leis mosaicas ainda imperavam no meio do povo de Israel.

No templo de Jerusalém, as mulheres só podiam entrar até certo limite conhecido como o pátio das mulheres. As viúvas, não podiam ficar com nenhuma herança do marido, pois se assim fosse estaria dividindo o patrimônio de uma determinada tribo com outra tribo.

Então o patrimônio voltava para a família ou tribo a qual o falecido pertencia, salvo se tivesse filho homem ou algum cunhado que a tomasse como mulher no lugar de seu irmão. Se não tivesse filho, nem cunhado, nessas condições a viúva não tinha nenhum valor diante da sociedade.

No texto que lemos, é interessante notar que Marcos relata que os ricos lançavam mui-tas moedas. Na nossa cultura quando se fala de quantias grandes de dinheiro, falasse de notas e cheques bancários, e não de moedas, mas nessa época não haviadinheiro em papel, o dinheiro era em moedas, grandes quantias de dinheiro só podiam ser pa-gas em moedas de prata, cobre ou ouro.

A viúva pobre ofertou duas moedas, que juntas somavam um quadrante, tudo que sa-bemos é que quadrante era uma moeda romana, mas como Marcos sabia que seu evangelho seria lido pelos gentios, e a grande massa era romana, escreveu numa lin-guagem que eles conheciam bem. Um quadrante valia 1/64 do denário e um denário era o valor que recebiam por um dia de trabalho braçal. “E tendo ajustado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a vinha”. Mateus 20:2 – Edição Revista e Atualizada.

Não dá para calcular corretamente o quanto essa viúva ofertou, porque cada país tem seu câmbio, mas só para matar a curiosidade, em termos de Brasil se um dia de traba-lho braçal como de um pedreiro é R$50,00 reais, 1/64 equivale a 0,78 centavos. Pode-ríamos dizer que um quadrante seja equivalente a R$0,78 centavos hoje no Brasil. Esta foi a oferta que mexeu com os olhos e o coração de Jesus.

Todos nós devemos fazer mais doque oferecer as nossas sobras. Deus espera uma atitude, uma motivação correta do adorador.

Portanto, diante do exposto quero apresentar as atitudes dos ricos, da viúva e de Jesus junto ao gozofilácio:

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I. Atitudes dos Ricos

A. Deram somas de dinheiro – Ver.41

Jesus estava no pátio onde se achava a arca do tesouro, e observava os que ali iam depositar as ofertas. Muitos dos ricos levavam grandes somas, que apresentavam com grande ostentação. Jesus os contemplava tristemente, mas não fez comentá-rio algum acerca de suas liberais ofertas.DTN,614

Aquela atitude era fruto de um coração egoísta, direcionado unicamente ao que tinha, e Jesus silenciosamente condenou tal atitude.

Não podemos ostentar com nossas riquezas superioridade, achando que o que Deus colocou em nossas mãos é para vivermosem função do luxo, vaidade ou até mesmo da manipulação. Quando Deus coloca recursos, sempre pensa em nos fazer canais de bênção para a igreja, pessoas e humanidade.

B. Deram da sobra – Ver.44

O amor de Deus pelo ser humano é tão grande e intenso que o fez primícias de toda a criação (Sl.8:3-9). Ao entrega tudo em suas mãos, lhe deu também, autoridade para que o homem dominasse, e tirasse o seusustento. Genesis1: 26-30.

Deus não nos deu sobra. Ele não disse que o homem dominasse sobre a décima parte de sua criação,mas entregou tudo em nossas mãos, se uns tem muito e ou-tros pouco e outros não tem nada, a culpa não é de Deus, e sim dos homens que com sua ganância unsconquistaram muito para si, deixando outros sem nada.Isto também é o reflexo da escolha que o homem fez de viver independente de Deus.

O homem aprendeu muito bem a desobediência desde o princípio, e um dos maio-resreflexos da decadência do ser humano é a ganância. Desde os primórdios o homemaprendeu a ser ambicioso. (Quanto mais tem mais quer.)

Mas como criatura de Deus, ainda que lá no fundo do subconsciente, o homem pormais estúpido que seja sabe que o que possui não é mérito dele. Daí o motivo quemuitos ricos como no caso observado por Jesus querem retribuir alguma parte do quesobrou, apenas por desencargo de consciência.

Dão uma oferta ou dizimam, mas não se comprometem. Nosso Deus não é um Deus das sobras, mas é o Deus das primícias, do comprometimento. Se nãoesta-mos dispostos a sair do controle de nossa vida e entregar tudo o que temos e so-mos nas mãos doSenhor, de nada adianta entregar aquilo que sobra para o Senhor que ele não vaiaceitar, e isto não será imputado como sacrifício diante dele.Mas o pior é que muitas vezes não temos oferecido nem a sobra para o Senhor. Equere-mos ser abençoados.Sabemos que podíamos fazer muitas coisas para somar na obra de nosso Deus. Masnão sobra tempo. Ele foi totalmente preenchido para os nossos interesses.

Preciso orar e falar com o pai sobre minhas lutas: Mas não sobra tempo.

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Preciso assentar com meus filhos em volta da mesa e ler a Bíblia e orar com eles: Masnão sobra tempo.

Preciso sair com meu cônjuge sozinho, para quebrar a rotina e incendiar o amor tãorecomendado nas escrituras: Mas não sobra tempo.

Preciso me envolver um pouco mais com a minha igreja e com meus irmãos: Mas nãosobra tempo.

Preciso doar para que a obra avance com mais rapidez e Cristo volte em minha geração: Mas só tenho sobras...

Talvez a nossa oração ao Senhor tenha de ser a seguinte. Senhor tira novamente tudoo que o Senhor me concedeu, que esteja tomando o seu lugar em minha vida, para queeu tenha tempo novamente para ti. Queima a televisão, quebra o carro e coloca vírusno computador. Tira tudo para que eu possa voltar a te adorar.

Dar tudo o que tem para o Senhor, não é pegar suas economias e dar para a igrejaconforme vemos por aí, mas é entender que tudo que somos e que temos émisericórdia pura de Deus, e por isso nos colocamos à disposição Dele em todas asáreas. É dizer como Isaías: Eis-me aqui Senhor, usa-me a mim.Dar as sobras é dizer: Eu estou no controle e vou auxiliar a Deus com algumas moedas.Dar tudo o que tem é dizer: O Senhor está no controle e vou adorá-lo com tudo o quetenho, e pela fé desenvolve minha confiança nEle. Foi essa a atitude da humilde viúva.

II. Atitudes da viúva.

A. Deu tudo – Ver.44

Quando Jesus disse da viúva pobre: Ela “lançou mais do que todos” (Luc. 21:3), Suas palavras eram verdadeiras, não somente quanto ao motivo, mas no que res-peita aos resultados da oferta. As “duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante” têm trazido ao tesouro do Senhor uma quantia muito superior às con-tribuições daqueles ricos judeus. A influência daquela pequenina oferta tem sido como um rio, pequeno ao começo, mas que se amplia e aprofunda à medida que corre através dos séculos. DTN,616

O que chamou a atenção de Jesus foi a oferta da viúva pobre. Deus não olha para a quantidade, mas para a motivação, com aa atitude que damos.

Conforme já dissemos, os ricos estavam ofertando por um desencargo de consci-ênciaou por um ritual religioso, mas nada disso chamou a atenção de Jesus ainda-quedepositassem grandes quantidades, em moedas de ouro, prata ou cobre.

B. Deu tudo que era D’Ele – Ver.44

Aquela mulher não depositou um quadrante, mas depositou confiança, ainda queela não tivesse ficado com nada, Deus não a deixaria desamparada. Nossas

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ofertas,nossos dízimos, só chamarão a atenção do olhar de Jesus quando oferta-dos naconfiança de que tudo é dele. Nossas finanças, nossa saúde, nossa família, tudo estánas mãos dele. Antes que depositemos nosso dinheiro é necessário que depositemosnossa confiança que o nosso redentor vive e cuidará de nós.

C. Ela descansou N’Ele - 44

Aquela mulher depositou descanso. Sabedora de sua situação como viúva em meioa tanta discriminação, só lhe restava uma coisa, descansar no poder de Deus.

Assim é que quando depositamos nosso tudo no altar de nosso Deus, estamos nosdescansando na sua graça, sabemos que sozinhos não conseguiremos vencer todas asbatalhas do dia a dia que nos sobrevém, mas depositamos diante dele o nossodescanso e ele é fiel e cuidará de nós.

Ainda que hoje você não consiga enxergar nada, ele está no controle, deposite nele;toda a sua confiança, e descanse nele.

III. Atitudes de Jesus

A. Deus conhece as intenções - Ver.41

É o motivo que imprime cunho às nossas ações, assinalando-as com ignomínia ou elevado valor moral. Não são as grandes coisas que todos os olhos vêem e toda língua louva, que Deus considera mais preciosas. Os pequenos deveres cumpridos com contentamento, as pequeninas dádivas que não fazem vista, e podem parecer destituídas de valor aos olhos humanos, ocupam muitas vezes diante de Deus o mais alto lugar. Um coração de fé e amor é mais precioso para Deus que os mais custosos dons. CSM,175

1. Deus sabe quem eu sou – “...mas Deus conhece o vosso coração” Lc.15:16

- Não adianta eu me esconder - “Senhor tu me sondas e me conheces, sabes quando me assento e quando me levanto”. Sl.139:1 e 2

2. Nada vai passar despercebido de seu olhar.

Deus sabe que música você tem escutado, que filmes você tem visto, que sites você tem entrado, como é o seu namoro, quanta você ganha e quanto você é fiel. Deus te conhece!

3. Minha prece deve ser a do salmista – Sl.139:23,24

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”.

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B. Aos olhos de Deus –somos iguais, ricos e pobres– Ver.41 e 43

Os pobres não estão excluídos do privilégio de dar. Eles, bem como os ricos, po-dem desempenhar uma parte nesta obra. A lição que Cristo deu com relação às duas moedas da viúva mostra que as menores ofertas voluntárias dos pobres, se dadas de coração amorável, são tão bem aceitas como os maiores donativos dos ricos. Nas balanças do santuário as ofertas dos pobres, oriundas do amor a Cristo, são estimadas não segundo a importância dada, mas segundo o amor que cons-trange ao sacrifício. Reviewand Herald, 10 de outubro de 1907.

As bênçãos ao alcance do rico, acham-se também ao seu alcance. Se são fiéis no emprego do pouco que possuem, seu tesouro no Céu aumentará segundo sua fidelidade. É o motivo pelo qual trabalham, não a quantidade feita, que torna sua oferta valiosa à vista do Céu. Obreiros Evangélicos, pág. 222.

C. Ele deu tudo – Jo.3:16

O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é revela-do na cruz. Para que o homem pudesse ser salvo, deu Ele tudo quanto possuía, e em seguida Se deu a Si mesmo. A cruz de Cristo apela para a beneficência de todo seguidor do bendito Salvador. O princípio ali ilustrado é dar, dar. Isto levado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadeiro fruto da vida cristã. O princípio dos mundanos é adquirir, adquirir, e assim esperam conseguir felicidade; mas, le-vado a efeito em todos os seus aspectos, o fruto é miséria e morte. CSM,14

Apelo:

O sistema corrupto do mundonos convida a retermos, tomar para se ter mais, no entanto,quando nos colocamos na dependência de Deus, entendemos que é dando que se recebe. Jesus é nosso modelo. Essadeve ser a motivação do nosso coração.

Quem pratica tal verdade entende e sabe do que estou falando. Após renunciar o nosso eu passamos a ter a atitude que agrada a Deus.

Gostaria você de ofertar ao Senhor com a atitude de um verdadeiro adorador? E não com suas sobras?

Não importa se o seu tudo são apenas duas moedinhas equivalentes a R$0,78 centa-vosou são casas, carros, importados e iates. Para Jesus tudo tem o mesmo valor. Ele só espera uma atitude e não a sobra.

Hoje e sempre Ele está voltado para a intenção do coração.

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A Quem Estamos Roubando?Pr. Jim Galvão Soares - Mordomia - ABA

Texto base:

Malaquias 3: 7-12

INTRODUÇÃO

Ciro publicou um decreto permitindo aos judeus na Babilônia voltar para sua terra e reconstruir o templo. Cerca de cinquenta mil judeus aceitaram o desafio. Neemias tornou-se seu governador e serviu durante doze anos (Ne 5:14).

As coisas começaram a se desintegrar em Jerusalém, é possível que o profeta Ma-laquias tenha sido chamado naquela época para expor os pecados do povo e para chamá-los de volta para Deus.

As condições descritas no livro de Neemias coincidem exatamente com as questões tratadas em Malaquias. O que estava acontecendo:

-Colheita escassa

-Economia instável

-Casamentos mistos com pagãos

-Contaminação do sacerdócio

-Op ressão dos pobres

-Falta de fidelidade para com Deus

I. A MENSAGEM DE MALAQUIAS

Na frase “como é o povo, assim é o sacerdote”, aplicavam-se aos líderes espirituais de israel. Dos tempos dos patriarcas até a época de Malaquias, a nação desobe-deceu à palavra de Deus com frequência, e o Senhor teve de enviar profetas para chamar os judeus ao arrependimento e voltar para ele.

Quando o povo ouviu Malaquias rogaram-lhe que tornasse ao Senhor, em vez de obedecerem a esse chamado, começaram a discutir com servo do Senhor. Ma-laquias não hesitou ao dizer-lhes como começar a voltar para Deus. E mostrou a verdadeira situação em eles se encontravam.

Estavam cometendo o pecado de roubar em pelo menos três áreas distintas:

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1. Estavam Roubando de Deus (vv. 7, 8).

As necessidades dos sacerdotes e levitas eram supridas pelos sacrifícios e tam-bém pelos dízimos e ofertas levados ao templo pelo povo. Era oferecido ao levita, pois vivia exclusivamente para o serviço religioso e não possuía “herança na terra”, razão pela qual Deus lhe conferia o direito aos dízimos (Lv 27: 30 – 34).

Deus é o verdadeiro dono de tudo. “O sistema especial de dízimo baseia-se em um princípio tão duradouro como a lei de Deus” (Conselho sobre Mordomia, pág. 67).

Ao levar o dízimo, as pessoas não estavam apenas sustentando o ministério do templo, mas também dando graças a Deus pela provisão abundante de sua neces-sidade.

Muitos judeus cometeram dois erros em relação ao dízimo:

a. Legalismo

Obedeceram a lei com tanto escrúpulo que, assim como os fariseus, davam dízimo até da mais minúscula erva de seu jardim. (Mt 23;23,24). Crendo assim que sua obediência lhes conquistaria justiça diante de Deus.

b. Descrentes

O povo havia no passado prometido solenemente que daria o dízimo, mas não havia cumprido a promessa. Pela sua desobediência os recursos do templo privavam a continuidade dos serviços.

O povo havia virado as costas para Deus. Em sua atitudes estavam dizendo: nós não precisamos e não reconhecemos que o Senhor Deus é o nosso prove-dor e mantenedor.

Todas as vezes que deixamos de devolver o dízimo estamos dizendo para Deus que ele não é tão importante assim na minha vida.

2. Estavam roubando a si mesmos (vv. 9-11).

Ao roubar de Deus o povo estava deixando de cumprir a aliança que havia feito com o Senhor; assim, Deus não podia cumprir sua promessa de abençoa-lo. (Lv. 26:3). A promessa é bem real, o Senhor determinará que a benção esteja nos teus celeiros e em tudo que colocares a mão (Dt 28:8).

Sempre que roubamos de Deus, roubamos de nós mesmo o direito de receber as bênção de Deus.

Tudo que tiramos de Deus, nunca fica conosco. Acaba indo para o médico, para o mecânico ou para o pagamento de impostos. “tendes semeado muito e recolhido pouco...e o que recebe salário recebe-o para pô-lo num saquitel furado” (Ag 1:6).

Se não confiarmos que Deus cuida de nós, então qualquer coisa em que cofiarmos se mostrará inútil.

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Existem promessas proferidas para aqueles que são fieis. Deus nunca deixa de cumprir suas promessas. Quando roubamos a Deus roubamos de nos mesmo o direito de receber as bênçãos de Deus.

3. Estavam roubando de outros (v. 12).

Somos chamados para sermos a luz. O testemunho é o mais forte argumento. Tiramos o direito de alguém conhecer as bênçãos de Deus. A promessa de Deus era: “ O Senhor te constituirá para si em povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do Senhor, teu Deus, e andares nos seus caminhos. E todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do Senhor e terão medo de ti” (Dt 28: 9,10).

CONCLUSÃO:

Servir ao Senhor é algo sério, e a ordem que recebemos foi: Servi o Senhor com ale-gria. É triste quando um filho do Senhor faz seu trabalho sem qualquer entusiasmo, simplesmente executando tarefas porque são sua obrigação ou porque vai levar algu-ma vantagem. Deus faz um convite para que se voltem ao Senhor em arrependimento e obediência. O dízimo nos liga ao Senhor em uma relação de amor e confiança.

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As Duas Asas da IgrejaPr. Jim Galvão Soares - Mordomia - ABA

A igreja que aprende a sincronizar suas duas asas, usando-as em harmonioso equilí-brio, decola e voa na direção certa, o Céu.

Para uma ave alçar voo, ela precisa usar com igual força ambas as asas.

Os nomes das asas da igreja são “Missão” e “Adoração”

As pessoas que são alcançadas pela Missão, o são para tornarem-se Adoradores de Deus.

Missão é o que temos a fazer.

Adoradores é o que devemos ser.

Apocalipse 14:6-12

Missão, todos nós sabemos o que é na prática. Mas e Adoração?

O significado [adoração] ultrapassa o uso comum restritivo de cultuar nas cerimonias eclesiásticas para abraçar toda a extensão da vida cristã e do pensamento e experiên-cia. D. A. Carson

O estudo das origens esclarecem o presente e nos preparam para o futuro.

Antes do pecado, no Eden de Adão e Eva havia lei para ser cumprida? Quais? Apenas duas: Sábado e o Fruto Proibido.

Em algum momento o casal edenico passou de adoradores de Deus para adoradores de Lúcifer. Qual ato de adoração eles fizeram? Cantaram para Lúcifer? Louvaram Lúci-fer? Se inclinaram diante dele? Não, ele o obedeceram.

[Sobre Ap 14:7] Etimologicamente, o núcleo do significado do verbo “adorar” enfatiza submissão e homenagem. Howard Marshall

Adoração = Obediência

Agora amigos, a lei de Deus tinha duas regras. Sábado e o Fruto Proibido.

Nosso pais caíram em qual regra, em qual pecado?

Qual o pecado em comer deste fruto?

Comer fruta é pecado?

Qual foi o pecado que eles cometeram?

Desobediência não defino um pecado. Todo pecado é desobediência.

Frutos eram uma coisa boa. Eram na verdade o sustento deles.

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Mas não havia frutos somente naquela arvore. Eles tinham frutos abundantes em todo jardim.

Mas porque não podiam comer daquele também?

Porque Deus lhes deu todas as arvores do Jardim, mas aquela não. Gen. 3:3

Não havia nada de errado com aquela arvore. A única diferença era esta não lhes foi dada. Pertencia somente a Deus. Está junto com as outras mas não era deles. Estavam ao alcance do casal, mas não lhes pertencia. Pertencia a Deus. E eles sabiam disso.

Que pecado eles cometeram então? Como se chama mesmo o pecado de tomar algo que não lhe pertence? Roubo.

O sábado continua em vigor. Mas e o fruto proibido?

Que sagrado mandamento continuou após o Éden que consiste em:

1. Saber que, das bênçãos que Deus me dá para o meu sustento, uma pequena parte não me pertence?

2. Se eu “como” esta parte, segundo Deus, estou lhe roubando?

Após a queda Adão e Eva continuaram a guardar o sábado e a evitar o “fruto proibido”, a devolver a parte de Deus, chamada de dízimo.

Como sabemos? Simples.

Quando a Bíblia começou a ser escrita? Por Moisés, quase 1.000 anos após o dilúvio.

Todos os patriarcas que viveram antes da Bíblia escrita estavam em ignorância?

Como o conhecimento chegou até Moisés? Tradição oral.

Nesse caso, quem poderia ter mais conhecimento. Moisés ou Abraão?

E o conhecimento que Abraão tinha venho, em última instancia, de quem? Adão.

Então com quem Abraão aprendeu a dizimar? Gen. 14:20

As origens me mostram que as bases da Adoração são a guarda do Sábado e fidelida-de nos Dízimos.

Porque? Estes preceitos não tem a ver com nenhum padrão moral ou ético como os demais mandamentos. O único motivo para guardarmos o Sábado e devolvermos o Santo Dízimo é a total submissão a Deus.

Ou seja, somos convidados a fazer corretamente justamente no ponto que nossos pais erraram. Isso nos faz mudar de lado, revertendo o que aconteceu no Eden. Quando adoramos a Deus pela obediência incondicional às Suas ordens, deixamos de ser ado-radores de Lúcifer e passamos a fazer parte do peque e odiado Povo de Deus.

ASraWhiteconfirmaisso:

Não seja Deus roubado nos dízimos e ofertas, nem haja profanação do Seu santo tem-po. Não deve o homem fazer a sua própria vontade no santo dia de Deus. Ele tem seis

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dias para trabalhar em atividades seculares, mas o sétimo dia Deus reivindica como Seu. Nele, diz, “não farás nenhuma obra.” Êxo. 20:10. O servo de Deus considerará sa-grado aquilo que Deus considera sagrado. Assim ele mostrará que escolheu o Senhor como seu guia. Manuscrito 162, 1897.

Para a igreja voar é mais importante o equilíbrio entre essas duas asas do que a força delas em si.

Galinha não é um bicho feito para voar pelo céu. Elas se locomovem andando. Mas quem já criou galinhas no quintal sabe que elas não tem muita dificuldade em voar por cima de um muro ou de um cercado. Para as galinhas não fugirem, o criador experiente corta as pontas de algumas penas de uma das asas. Apenas uma. Se ele fizer isso nas duas asas, as galinhas vão voar com mais dificuldade, mas vão voar. Com uma asa diferente da outra, as galinhas não saem do chão. É a força do desequilíbrio.

O mesmo acontece com a igreja. Mais importante que a potência das suas asas, é o perfeito equilíbrio entre elas.

Satanás também sabe disso. Por isso sua prioridade não é tornar nossa igreja fraca em todos aspectos, mas sim desequilibrada.

Para ele não tem problema que nossa igreja seja um castelo forte dos princípios divinos e na comunhão com Cristo (adoração). Que cada membro seja guardador do sábado, fiel dizimista e estudioso da Palavra. Desde que essa igreja esqueça de focar sua força na Missão, ela não incomoda o Diabo. Ele sabe que esta “santidade” toda não servirá para salvar nem os que estão dentro, muito menos os que estão fora da igreja.

O Inimigo também não perde o sono com uma igreja que investe todas as sua energias na missão e se esquece de mostrar para os membros que eles foram salvos para se-rem fiéis adoradores. Satanás sabe que essa igreja irá diminuir o rítimo de crescimento a médio prazo devido a apostasia excessiva e irá se desestruturar a longo prazo por causa do sucateamento espiritual de seus membros.

Não importa qual tipo de desequilíbrio. Igreja assim estão destinadas ao fracasso total e em pouco tempo serão apenas um monumento fóssil do passado. Isso infelizmente já aconteceu com as igreja protestantes tradicionais.

Por isso o equilíbrio entre essas duas áreas (Missão e Adoração) é crucial para a igreja e para cada cristão individualmente.

Vemos a Igreja Adventista claramente estimulando este voo harmônico através dos seus ministérios. Com exceção das áreas técnicas (Tesouraria, Publicações, Educação e ADRA), todos os demais departamentos existem para promover essas duas frentes. Alguns trabalham isso com toda membresía (Ministério Pessoal, da Mordomia Cristã, da Saúde, Evangelismo e Escola Sabatina), outros promovem estas mesmas frentes em seguimentos da igreja (Ministério da Família, da Mulher, Jovem, da Criança e Des-bravadores).

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Quanto mais equilibradas essas duas asas estiverem na minha vida, mais eficaz serei no serviço ao meu Mestre. Quanto mais equilibradas elas estiverem em meu ministério, mais útil serei para o Reino de Deus. Quanto mais equilibradas elas forem em minha igreja, mais altos voos elas alçarão.

Busque o equilíbrio entre a Missão e a Adoração antes de tudo. Depois fortaleça estas áreas em sua igreja simultaneamente. Então você colherá fartos frutos de um ministé-rio focado e equilibrado. Esses frutos são a tranquilidade de uma consciência limpa, a satisfação do dever cumprido, muitas novas almas para Cristo e a incomparável alegria de ver uma igreja preparada para se encontrar com seu Deus.

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Qualidade da Vida Espiritualé o Dízimo

Pr. Jim Galvão Soares - Mordomia - ABA

INTRODUÇÃO

É essencial que toda a prática cristã esteja baseada nos sólidos princípios bíblicos. Devolver o dízimo requer previamente, genuína dedicação a Cristo como salvador e Senhor na vida dos membros da igreja. É através do estudo da palavra de Deus que chegamos ao pleno conhecimento da sua vontade, é pelo estudo da bíblia que aconte-ce um verdadeiro reavivamento em nossa vida. Do contrário toda a prática inclusive o ato de dizimar torna-se uma formalidade destituída de profunda significação espiritual.

I . DEVOLVER O DÍZIMO PRECISA SER PRECEDIDO DE VERDADEIRA CONVER-SÃO.

Quando falamos de dízimo algumas pessoas pensam que é apenas um ato de levar dinheiro para os cofres da igreja, Donde vem à expressão “pagar o dízimo”. Deus em seu grande amor estabelece uma forma do homem mostrar fiel arrependimento dizendo que confia em Deus e em sua providência.

Isso significa que “a aprovação da verdade não é suficiente”, devemos aceitar a verda-de, buscar a Deus e se converter. João 8:32

Não podemos apenas olhar para uma questão de sustendo financeiro da igreja, pois a base do ato de dizimar vai além. A bagagem da verdadeira conversão é recheada de experiências marcantes com Deus. No processo de uma verdadeira conversão o coração do crente se abre para reconhecer e conhecer a bondade e o amor de Deus que alicerça o fundamento prático do ato de dizimar. É em virtude da Sua bondade e amor que Ele nos tem livrado de tantas coisas terríveis. Na parte mais intima de seu amor esta a constante disposição de Deus para dar. Não ha nada do que temos que não encontre sua fonte ou origem em Deus. A maior dadiva que recebemos Dele, não é algo que Deus criou e partilha alegremente conosco. Na obra redentiva de Cristo em nosso favor, Deus deu-se a Si mesmo em seu filho. “Porque Deus amou o mundo de Tal maneira que deu o Seu Filho unigênito” (Jo 3:26). Deus deu o maior Dom do céu. Somos, portanto propriedades do Senhor, e precisamos reconhecer essa maravilhosa soberania em nossa vida devolvendo o dízimo fiel.

Mediante os méritos de Cristo, pode aquele se restabelecer à harmonia com o Criador. O coração deve ser renovado pela graça divina; deve receber nova vida de cima. Essa mudança é o reavivamento com base no estudo da palavra de Deus. O primeiro passo para a reconciliação com Deus é a convicção do pecado. “Pecado é transgressão da lei” (IJo 3:4). “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rom 3:20). Unicamente

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o evangelho de Cristo o pode livrar da condenação ou contaminação do pecado. Deve ele exercer o arrependimento em relação a Deus, cuja lei transgrediu, e fé em Cristo, seu sacrifício expiatório. Obtém assim “remissão dos pecados passados” (Rm 3:25), e se torna participante da vontade divina. No novo nascimento o coração é posto em har-monia com Deus, ao colocar-se em conformidade com Sua lei. Quando essa poderosa transformação se efetua no pecador, passou ele da morte para vida, do pecado para santidade, da transgressão e rebelião para obediência e lealdade a Deus. Somente com oração, estudo da Bíblia, e humildade no coração que iremos reconhecer nossas falhas e se tornar fieis dizimistas.

II . DEVOLVER O DÍZIMO E O RESULTADO DE UMA VIDA SANTIFICADA.

Uma experiência religiosa formal poderá incluir o ato de devolver o dízimo, mas carece de significação espiritual. O texto é bem claro ao dizer:

“a religião não consiste meramente num sistema de áridas doutrinas, mas de fé prática, que santifica a vida e corrige a conduta no círculo familiar e na igreja. Muitos podem dizimar a hortelã e a arruda, mas negligenciar as questões mais importantes a miseri-córdia e o amor de Deus”. Testemunhos para a Igreja v. 4 pg. 337.

A verdadeira santificação é doutrina bíblica. O apóstolo Paulo, em carta à igreja de Tessalônica , declara: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação”. E roga: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo” (I Ts 4:3; 5:23). A Bíblia ensina claramente o que é santificação, e como deve ser alcançada. O Salvador orou pelos discípulos: “ Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17). E Paulo ensina que os crentes devem ser santificados pelo Espírito Santo (Rm 15:16). Qual é a obra do Espí-rito Santo? Disse Jesus: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade” ( Jo 16:13).

Essa obra unicamente pode ser efetuada pela fé em Cristo, pelo poder do Espírito de Deus habitando em nós. Paulo admoesta aos cristão : “Desenvolvei a vossa salvação com temor a tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade” (Fp 2:12, 13). O cristão sentirá as insinuações do pecado, mas sustentará luta constante contra ele. Aqui é que o auxílio de Cristo é necessário. A fraqueza humana se une à força divina, e pela fé exclama: “Graça a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” ( ICo 15:57).

As escrituras claramente revelam que a obra da santificação é progressiva. Quando na conversão o pecador acha paz com Deus mediante o sangue expiatório, apenas iniciou a vida cristã. Deve agora aperfeiçoar-se; crescer até “a medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4:13). Esse crescimento deve ser harmônico na busca constante do poder de Deus. Essa vida proporcionará o verdadeiro ambiente espiritual dentro do qual o ato de dizimar funcionará corretamente.

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III. DEVOLVER O DÍZIMO REQUER SENSIBILIDADE ESPIRITUAL.

“estivessem espiritualmente despertos, ouviriam na renda de cada semana, quer seja muita quer pouca, a voz de Deus e a da consciência, requerendo com autoridade os dízimos e ofertas devidos ao Senhor” . Testemunhos para a Igreja v. 4 pg. 337.

Para ouvir essa voz a pessoas precisa ser espiritualmente sensível e atenta. Tal sensi-bilidade conduz ao ato de devolver o dízimo, e isso demonstra “ que a graça de Deus está operando no coração”. Conselho Sobre Saúde, pg. 590.

O mundo está entregue à satisfação de si mesmo. “ A concupiscência da carne, a con-cupiscência dos olhos, e a soberba da vida” (I Jo 2:16) dominam as massas populares. Os seguidores de Cristo, porém, possuem uma vocação mais elevada.

Aos que satisfazem as condições: “ Sai do meio deles, e apartai-vos, e não toqueis nada imundo”, a promessa de Deus é; “ Eu vos recebereis; e Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo poderoso” (II Co 6: 17, 18). É privilégio e dever de todo cristão ter uma experiência rica e abundante nas coisas de Deus. É privilégio de cada um viver de tal maneira que Deus o aprove e abençoe.

As ricas benção de Deus serão derramadas “sem medidas” (Mal. 3;10), na vida da-quele que realmente busca a Deus constantemente. “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fp 4:4). “regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em cristo Jesus para conosco” (I Ts 5: 16-18).

“Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deve-remos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profunda-mente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos afinal, teremos de aprender aos pés da cruz a lição de arrependimento e humilhação”. O Desejado de Todas as Nações, p. 83.

CONCLUSÃO

O verdadeiro ato de devolver o dízimo define quem realmente somos no plano de re-denção. Quando devolvemos o dízimo, reconhecemos que Deus é o Criador e aceita-mos a Jesus cristo como nosso salvador.

Devolver o dízimo a Deus é a demonstração prática de quão profunda a graça de Cristo penetrou em nosso coração.