atlas para a construção do desenvolvimento sustentável no município de sarandi paraná

ATLAS PARA A CONSTRUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MUNICÍPIO DE SARANDI - PARANÁ

2008

Prefeitura do Município de Sarandi


CAPA:Rogerio Bernardino da Silva

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida outransmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico, ou mecânico, incluindo

fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sempermissão escrita dos autores.

Av. Colombo, 5540 - Zona 07 - CEP 87030-121 - FoneFax: (44) 3263-6712 - Maringá - Paranáwww.graficamassoni.com.br / [email protected]

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

2008 - Primeira Edição

Editora

LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO:Rogerio Bernardino da SilvaJorge Ulises Guerra VillalobosDébora C. S. BatagliniCaroline de M. Bordon

FINALIZAÇÃO:Rogerio Bernardino da Silva

CONSELHO EDITORIALDrª. Maria das Graças LimaDrª Maria Aparecida CecílioMs. Kiyomi HiroseDrº. Geovanio RossatoDrº. Elias Canuto BrandãoProf. Me. Fabio Angeoletto

EDITORES RESPONSÁVEISJefferson Cordeiro AssoniJorge Guerra Villalobos

Considerando que o Poder Público Municipal, “deve estabelecer políticas e

diretrizes de desenvolvimento bem como referenciais para o desempenho

dos serviços no âmbito municipal”, como também “estimular a ação

integrada dos agentes públicos envolvidos na execução das funções públicas

de interesse comum...” e estabelecer “instrumentos normativos,

administrativos e técnicos necessários ao desenvolvimento” com o intuito de

assegurar eficiência na promoção do desenvolvimento do território

municipal, estamos cientes que o planejamento e a gestão territorial deve ser

realizado através de instrumentos técnico-político como Plano Diretor;

Planos e Programas Setoriais; Audiências Públicas, Legislação urbanística e

ambiental; Normas, padrões e critérios relativos ao controle urbano-rural e a

manutenção da qualidade ambiental, assim este Atlas contribui

significativamente com o desenvolvimento e sustentabilidade sócio-

econômica e ambiental do município.

Prefeito Aparecido Farias Spada

APRESENTAÇÃO

Entendemos que desenvolver um plano estratégico integrado de política transporte, tratamento e a destinação final dos esgotos sanitários, os quais pública que contemple ações ambientais, com vista a desenvolvimento hoje operam em sistemas transferidores de poluição com baixos sustentável do município de Sarandi, Paraná, deve conciliar a preservação e rendimentos sócio-ambientais.proteção do meio ambiente com equidade social e eficiência econômica,

Assim, a problemática ambiental urbana é de interesse comum no âmbito garantindo a geração de emprego e renda. municipal, pois em todas as ações são necessárias relações de

Dessa forma as ações públicas devem atingir toda a base territorial e induzir compartilhamento intergovernamental dos agentes públicos. Seja no campo um desenvolvimento fundamentado em agentes locais. Nesse contexto, os do planejamento dos bens ambientais, seja na execução de obras de controle planos promoveriam a articulação de políticas públicas, em parceria com a de processos erosivos, seja na implantação, operação e manutenção de uma sociedade civil organizada, assegurando a participação popular e sua política pública ambiental compatível com os novos cenários sócio-afirmação cultural e de cidadania. ambientais ou ainda na supervisão, controle e avaliação da eficácia da ação.

Assim, o planejamento teria como marco um conjunto de ações, de políticas 2.- Nesse contexto o estabelecimento de políticas e diretrizes de públicas e alternativas sócio-ambientais, viáveis para a qualidade de vida das desenvolvimento sustentável aplicadas no zoneamento ambiental e pessoas, universalizando o acesso aos serviços de infra-estrutura econômica ordenação territorial do município devem incluir necessariamente o social, cultural e ambiental, sem comprometer a existência das futuras planejamento físico, a estruturação urbana, o parcelamento, uso e ocupação gerações. do solo tanto urbano quanto rural. Não negligenciando o desenvolvimento

econômico e social, com ênfase na produção e na geração e distribuição de Dentro dessa matriz de desenvolvimento devemos destacar algumas renda.questões que formam parte do que denominamos eixos estratégicos para o desenvolvimento do município de Sarandi, Paraná. É evidente que, o desenvolvimento sustentável, também implica no estímulo

de um sistema viário que integre o uso de veículos não poluidores. 1.- No âmbito urbano devemos destacar o processo de impermeabilização do solo com a conseqüência direta da impossibilidade de recarga local do 3.- A médio e longo prazo, deve ser ampliada a política municipal de aqüífero, aumento das inundações nas áreas centrais da cidade, incremento segurança pública quanto a captação, tratamento e distribuição de água dos processos erosivos, destruição da qualidade do solo, da flora, fauna e dos potável. Isto implica na necessidade de ações organizadas de planejamento e cursos de água. Devendo, por isso, ser incluído no planejamento da execução de interesses comuns decorrentes da relação de integração sustentabilidade a aplicação da macrodrenagem e micro drenagem das águas funcional e sistêmica dos elementos da Natureza. Na qual, ações pontuais de superficiais e o controle de processos erosivos. caráter negativo desencadeiam, articulam e potencializam processos com

intensidades negativas que podem afetar a qualidade de vida e sobrevivência No campo dos resíduos urbanos, deve ser prestada atenção a coleta, de toda a população.

INTRODUÇÃO


07

Entre os desafios, decorrentes da análise dos dados apresentados pelo Atlas, de bens urbanísticos e paisagístico;estão os seguintes:

7.- Desenvolver uma política pública integrada de formação de corredores de biodiversidade (fundos de vale) e estimular a criação das unidades de conservação;

Meio ambiente espaços urbanos e rurais, os novos desafios.

9.- Elaborar estudo sobre os animais domésticos e silvestres, visando, entre 1.- Contribuir no desenvolvimento de uma política pública para implantação outros aspectos, regular seu controle populacional;de planos diretores da arborização urbana, com a implementação de um sistema ágil e tecnicamente correto para manutenção da sua qualidade. Desenvolvendo conjuntamente uma política pública integrada de viveiros

Meio ambiente e resíduosmunicipais, estimulando a implantação de planos de produção como suporte aos projetos de revitalização e recomposição da arborização dos passeios

1.- Desenvolver uma política pública integrada de reúso de água;públicos e recomposição de mata ciliar e reserva legal, bem como para o ajardinamento urbano;

2.- Desenvolver uma política pública integrada para implantação de um plano integrado de gestão de sistema de seleção, recolhimento, 2.- Contribuir no desenvolvimento uma política pública para implantação de aproveitamento e destinação dos resíduos sólidos e líquidos;área de lazer em novos loteamentos;

3.- Contribuir para o desenvolvimento e implantação de uma usina de 3.- Contribuir no desenvolvimento uma política pública para implantação de reciclagem de resíduos sólidos urbanos de construção civil, objetivando o projetos de accessibilidade ao cidadão, em vias públicas, calçadas, canteiros e custeio de materiais para construção e reforma de moradiascruzamentos. Priorizando o pedestre e garantindo à população o direito de

caminhar, conversar, de encontrar e valorizar a vida humana. Estimulando o 4.- Contribuir para o desenvolvimento uma política pública integrada de um desenvolvimento de tecnologias de construção de calçadas cidadã, programa de compostagem residencial tanto nas áreas urbanas quanto rurais;pavimentos diferenciados e uso de piso podotátil, bem como sinalização

sonora,e estimular a implantação das calçadas ecológicas;

4.- Contribuir no desenvolvimento uma política pública que garanta que os Meio ambiente e segurança alimentarzoneamentos especiais, destinados a empreendimentos que necessitam de Integração das ações ambientais na área de segurança alimentar, através do infra-estrutura adequada, consigam atender as condições estabelecidas pelo desenvolvimento de um programa de produção de horti-fruti-granjeiros sem licenciamento ambiental. uso de agrotóxicos, implantando o selo de qualidade local.

5.- Contribuir no desenvolvimento uma política pública que garanta o controle social e técnico sobre o projeto urbanístico da cidade e implantação

Meio ambiente e controle ambientalde atividades econômicas a partir de critérios ambientais;

1.- Integração das ações ambientais através da revisão, adequação e 6.- Contribuir no desenvolvimento uma política pública integrada de atualização da legislação ambiental.preservação e revitalização de obras definidas como patrimônio histórico e


08

2.- Integração dos instrumentos técnicos utilizados na gestão do uso e Universidade e Centros de Ensino Superior no desenvolvimento de novas ocupação do solo urbano e rural, Laudo Geoambiental, Plano de Controle tecnologias;Ambiental e Licenciamento Ambiental entre outros;

3.- Estímulo da população na inserção ativa e propositiva no controle Meio ambiente e Transporte ambiental de forma que ela se reconheça no ambiente urbano e rural;

1.- Desenvolver uma política pública integrada de estímulo ao uso de 4.- Desenvolvimento de um programa local de parcerias para o veículos ecológicos, garantindo espaços exclusivos e a ampliação da malha monitoramento e preservação dos bens ambientais com ação através de cicloviária com criação de ciclofaixas no planejamento dos espaços urbanos.fiscais ambientais voluntários;

2.- Desenvolver uma política pública integrada de estímulo a modificação do 5.- Desenvolver uma política pública integrada de fiscalização nas áreas de adensamento do transito com veículos motorizados nos centros das cidadespoluição atmosférica, sonora, hídrica, do solo e visual.

Para finalizar devemos destacar que o uso de instrumentos na gestão de 6.- Desenvolver uma política pública integrada de defesa dos recursos políticas ambientais é um tema amplamente analisado na literatura hídricos e de incentivo a instalação de sistemas de captação e aproveitamento internacional, em particular a relacionada com as políticas ambientais de da água de chuvasplanejamento e gestão na Comunidade Européia. Esses instrumentos são

7.- Contribuir no fortalecimento do conselho municipal de meio ambiente; mecanismos indutores pra alcançar objetivos sócio-ambientais e ainda são marcos de referências nas políticas de desenvolvimento local.

No Brasil a Lei Nº. 6.938 de 1981, que dispõe sobre Política Nacional de Meio ambiente e novas tecnologias Meio Ambiente, é considerada um marco fundamental para as políticas de 1.- Desenvolvimento de um programa local de qualificação profissional planejamento e desenvolvimento nacional. Nesse sentido, o legislador almeja ambiental, priorizando os beneficiários dos programas de transferência de que as políticas governamentais estejam dirigidas para alcançar a manutenção renda; do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio

público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso 2.- Desenvolvimento de um programa local para usos e aplicação de energias coletivo.renováveis;

É dentro desse marco legal que as estratégias governamentais de 3.- Desenvolvimento de um programa local de banco biogenéticos das desenvolvimento devem ser orientadas. E essa orientação deve espécies florestais da região; necessariamente ser construída através da utilização de instrumentos de

gestão ambiental de caráter técnico e participativo. 4.- Desenvolver uma política pública integrada de estímulo ás novas tecnologias ambientais na construção civil com registro de marcas e patentes Atualmente no Brasil, instrumentos de gestão nacional e estadual estão de processos industriais; sendo implementados, como é por exemplo o Plano de Recursos Hídricos,

no entanto, existe um significativo déficit no âmbito Regional e Municipal. 5.- Desenvolver uma política pública integrada de estímulo á participação da Assim, um dos principais desafios, no âmbito do Desenvolvimento


09

Sustentável dos Municípios Brasileiros, é a implementação dos instrumentos de gestão ambiental, nos territórios municipais.

Rosirlei Zanardo Secretária Municipal de Saneamento e Meio Ambiente.

Dr.Jorge Ulises Guerra Villalobos


10

SUMÁRIO


Capítulo 1

Base Cartográfica para o Desenvolvimento Sustentável - Sarandi - PR

Capítulo 2

Análise da Bacia Hidrográfica do Córrego Salmão - Sarandi - PR

Glossário ...........................................................................................................................................................................................................................................................47

Jorge Ulises Guerra Villalobos, Thiago César Frediani Sant´Ana ...............................................................................................................................................................13

Jorge Ulises Guerra Villalobos, Débora C. S. Battaglini, Eduardo S. Morais, Danilo G. Serrano, Caroline de M. Bordon ...............................................................29

11

CAPÍTULO 1Este Capítulo tem por objetivo sistematizar dados básicos ambientais, a fim de contribuir na construção de normas disciplinadoras de interesse local que devem ser estipuladas pelo seu maior interessado, qual seja, o próprio Município, através do principal instrumento de gestão e planejamento do território municipal que é o Plano Diretor e a participação popular.

PorJorge Ulises Guerra Villalobos

Thiago César Frediani Sant´Ana


13


15


16


17


18


19


20

Latossolo Vermelho Eutroférrico: São solos em avançado estágio de compostos ferrosos resultantes da escassez de oxigênio causada pelo intemperização, muito evoluídos, como resultado de enérgicas encharcamento. (Fonte: Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. transformações no material constitutivo. (Fonte: Sistema Brasileiro de EMBRAPA, 1999)Classificação de Solos. EMBRAPA, 1999)

Neossolos Litólico Eutroférrico: São solos constituídos por material mineral ou por material orgânico com menos de 30cm de espessura sobrejacente à rocha. (Fonte: Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. EMBRAPA, 1999)

Nitossolo Vermelho Eutroférrico: Compreende solos constituídos por material mineral, com horizonte B nítico (reluzente) de argila de atividade baixa, textura argilosa ou muito argilosa. (Fonte: Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. EMBRAPA, 1999)

Solos Coluviais de Fundo de Vale: São solos desenvolvidos como resultados do modelado das vertentes da bacia hidrográfica incidente. (Fonte: Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. EMBRAPA, 1999. Geomorfologia. DERRUAU, 1983)

Solos Hidromórficos Gleissolos: estes solos são permanente ou periodicamente saturados por água. O processo de gleização implica na manifestação de cores acinzentadas, azuladas ou esverdeadas, devido a

SOLOS PREDOMINANTES NOTERRITÓRIO MUNICIPAL DE SARANDI, PR.


21


22


23


24


25


26


27

Este capítulo tem por objetivo a análise da Bacia Hidrográfica do Córrego Salmão, em particular as propriedades existentes na Zona Rural do Município de Sarandi/PR que incidem nas áreas de preservação permanentes (APP’S). Com o objetivo de promover a recuperação ambiental dessa bacia hidrográfica de maneira a adequá-la às disposições legais vigentes, assim como especificado no Projeto de Recuperação de Matas Ciliares do Município de Sarandi/PR.

Para a realização deste trabalho foi realizado um estudo em campo. Após o reconhecimento da área em questão, foram elaboradas as bases cartográficas contendo todas as informações coletadas, assim como o memorial descritivo de cada uma das propriedades existentes.

CAPÍTULO 2

PorJorge Ulises Guerra Villalobos

Débora C. S. BattagliniEduardo S. MoraisDanilo G. Serrano

Caroline de M. Bordon


29


31


32


33


34

Direção Técnica: JORGE G. VILLALOBOS

Cartografia:JORGE G. VILLALOBOSEDUARDO S. MORAISDANILO G. SERRANO

CAROLINE DE M. BORDONDÉBORA C. S. BATTAGLINI

Revisão:JORGE G. VILLALOBOS

Equipe de Campo: JORGE G. VILLALOBOSEDUARDO S. MORAISDANILO G. SERRANO

CAROLINE DE M. BORDONDÉBORA C. S. BATTAGLINI

SEBASTIÃO ANTONIO PEREIRA

SISTEMA DE PROJEÇÃO: UTM - Zona 22 S

MARINGÁ/PR - 14/12/2007

Bacia Córrego Salmão - Sarandi/PRHIPSOMETRIA

A BASE CARTOGRÁFICA NÃO PODE SER USADA COMO FONTE PARA DELIMITAÇÃO DAS PROPRIEDADES

7405630.0

7404825.0

7404020.0

7403215.0

7402410.0

7401605.0

407071.0 407992.5 408913.9 409835.4 410756.9 411678.3

407071.0 407992.5 408913.9 409835.4 410756.9 411678.3

7405630.0

7404825.0

7404020.0

7403215.0

7402410.0

7401605.0

0 1,2 2,4

ESCALA GRÁFICA (km)

560-600

HIDROGRAFIA

520-560

470-520

N


35


36


37


38


39


40


41

CÓRREGO SALMÃO

N

SOJA

ABANDONADO

ABANDONADO

VEGETAÇÃO

Situação atual do lote. Fonte: Arquivo Secretaria de Saneamento

e Meio Ambiente, 2007.


42


43


44


45

Análise ambiental: Exame detalhado de um sistema ambiental, por meio do estudo da qualidade dos seus fatores, componentes ou elementos, assim como dos processos e interações que nele possam ocorrer, com a finalidade de entender sua natureza e determinar suas características essenciais. Resolução CONAMA Nº. 305/2002)(Avaliação ambiental estratégica. MMA. 92p)

Análise de risco ambiental: Análise, gestão e comunicação de riscos à saúde humana e ao meio ambiente, direta ou indiretamente, imediatamente ou, após decorrido algum tempo, oriundo da introdução deliberada, ou de colocação no mercado de OGM e seus derivados. (Resolução CONAMA Nº. 305/2002) Resolução CONAMA Nº. 305/2002)

Resolução CONAMA Nº. 305/2002)

Resolução CONAMA Resolução CONAMA Nº. 305/2002)Nº. 305/2002)


Bacia hidrográfica: Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. (Fonte: Dicionário Geológico-Geomorfológico, GUERRA, 2001, p.76)

Resolução CONAMA Nº. Biodiversidade: Compreende a variedade e genótipos, espécies, 305/2002)

Área de Preservação Permanente de Nascente ou olho d`água, ainda que intermitente: Área situada em faixa marginal com raio mínimo de cinqüenta metros de tal forma que proteja, em cada caso, a bacia hidrográfica contribuinte. (Fonte:

Área de Preservação Permanente ao redor de lagos e lagoas naturais: Área situada em faixa marginal, com metragem mínima de:a) trinta metros, para os que estejam situados em áreas urbanas consolidadas;b) cem metros, para as que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d`água com até vinte hectares de superfície, cuja faixa marginal será de cinqüenta metros. (Fonte:

Área urbana consolidada: aquela que atende aos seguintes critérios: a) Área de Preservação Permanente de vereda: Área situada em faixa definição legal pelo poder público; b) existência de, no mínimo, quatro dos marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de cinqüenta metros, seguintes equipamentos de infra-estrutura urbana: 1. malha viária com a partir do limite do espaço brejoso e encharcado. (Fonte: canalização de águas pluviais, 2. rede de abastecimento de água; 3. rede de esgoto; 4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública ; 5.

Área de Preservação Permanente de topo de morros e montanhas: recolhimento de resíduos sólidos urbanos; 6. tratamento de resíduos sólidos Áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a dois terços da urbanos; e c) densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por altura mínima da elevação em relação a base. (Fonte: km2. (Fonte:

Área de Preservação Permanente de Cursos de água: Área situada em Área de Preservação Permanente em encosta ou parte desta: Áreas com faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, declividade superior a cem por cento ou quarenta e cinco graus na linha de c o m l a r g u r a m í n i m a , d e :maior declive. (Fonte: a) trinta metros, para o curso d`água com menos de dez metros de largura;b)

cinqüenta metros, para o curso d`água com dez a cinqüenta metros de largura; c) cem metros, para o curso d`água com cinqüenta a duzentos metros de largura; d) duzentos metros, para o curso d`água com duzentos a seiscentos metros de largura;e) quinhentos metros, para o curso d`água com mais de seiscentos metros de largura. (Fonte:

GLOSSÁRIO BÁSICO DA GESTÃO AMBIENTAL


47

populações, comunidades, ecossistemas e processos ecológicos existentes ambientais, relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de em uma determinada região. Compreende também a variedade dentro de uma atividade ou empreendimento apresentados como subsídio para a cada espécie, entre espécies e de ecossistemas. (Vamos Cuidar do Brasil - análise da licença ambiental requerida. Resolução CONAMA Nº. Conferência Nacional do Meio Ambiente - Texto-base, MMA, 2003.31p.) 305/2002)

Cabeceira: A área onde afloram os olhos d'água que dão origem a um curso Fiscalização: É a ação direta dos órgãos do Poder Público, com poder de d'água. (Lei Nº. 9.860/86) polícia, na verificação do cumprimento da legislação. (Fonte: Lei Nº.

12.753/2005)Crime ambiental: Condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, conforme caracterizadas na legislação ambiental e na Lei dos Crimes Ambientais. (Lei Gestão ambiental: Processo de articulação das ações dos diferentes agentes Nº. 9.605/98) sociais que interagem em um dado espaço, com vistas a garantir a adequação

dos meios de exploração dos recursos ambientais - naturais, econômicos e sócio-culturais - às especificidades do meio ambiente, com base em princípios e diretrizes previamente acordados ou definidos. (Decreto Estadual de Pernambuco Nº. 24.017/2002)

Desenvolvimento sustentável : Forma socialmente justa e economicamente viável de exploração do ambiente que garanta a perenidade dos recursos naturais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a diversidade biológica e os demais atributos ecológicos em benefício das gerações futuras e atendendo às necessidades do presente. (Vamos Cuidar do Brasil - Conferência Nacional do Meio Ambiente - Texto-base, MMA, 2003.31p.)

Divisor de águas: Linha limite ou fronteira que separa as bacias de Resolução CONAMA Nº. 305/2002)drenagem ou hidrográficas adjacentes. (Fonte: Lei 9.860/1986)

Erosão: Trabalho mecânico ou químico de destruição do solo exercido por Resolução CONAMA Nº. 305/2002)águas correntes carregadas de sedimentos, por desfloramentos e modificações do relevo. (Fonte: Lei 9.860/1986)



Estudos ambientais: Todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos

(Fonte:

Degradação da qualidade ambiental: Alteração adversa das características do meio ambiente. (Fonte: Lei Nº. 6938/81)

Meio ambiente: Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. (Fonte: Lei Nº. 6938/81)

Morro: elevação do terreno com cota do topo em relação a base entre cinqüenta e trezentos metros e encostas com declividade superior a trinta por cento (aproximadamente dezessete graus) na linha de maior declividade. (Fonte:

Montanha: Elevação do terreno com cota em relação a base superior a trezentos metros. (Fonte:

Nascente ou olho d`água: local onde aflora naturalmente, mesmo que de forma intermitente, a água subterrânea. (Fonte:

Escarpa: rampa de terrenos com inclinação igual ou superior a quarenta e cinco graus, que delimitam relevos de tabuleiros, chapadas e planalto, estando limitada no topo pela ruptura positiva de declividade (linha de Poluição: Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que escarpa) e no sopé por ruptura negativa de declividade, englobando os direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da depósitos de colúvio que localizam-se próximo ao sopé da escarpa. (Fonte: população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c)

afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; (Fonte: Lei Nº. 6938/81)


48

Poluidor: Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; (Fonte: Lei Nº. 6938/81)

Recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. (Fonte: Lei Nº. 6938/81)

Vereda: espaço brejoso ou encharcado, que contém nascentes ou cabeceiras de cursos d`água, onde há ocorrência de solos hidromórficos, caracterizado predominantemente por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras formas de vegetação típica. (Fonte:

Resíduo gasoso: Componente atmosférico constituído principalmente por partículas em suspensão, dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, monóxido de carbono e oxidantes fotoquímicos. (Fonte: Lei Nº. 9860/86)

Resíduo líquido: Esgoto bruto doméstico e industrial, bem como o lodo resultante dos processos de tratamento. (Fonte: Lei Nº. 9860/86)

Resíduo sólido: Lixo doméstico, industrial e hospitalar. (Fonte: Lei Nº. 9860/86)

Saneamento ambiental: Conjunto de medidas destinadas a tornar uma determinada área saudável, habitável, higiênica. Abrange abastecimento de água, captação e tratamento dos esgotos, cuidado com a destinação de resíduos sólidos, controle de focos de doenças transmissíveis, entre outras medidas. (Vamos Cuidar do Brasil - Conferência Nacional do Meio Ambiente - Texto-base, MMA, 2003.31p.)

Uso sustentável: Exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável. (Fonte: Lei 9.985/2000)

Resolução CONAMA Nº. 305/2002).


49

atlas para a construção do desenvolvimento sustentável no município de sarandi paraná

Documents