atlas geomorfológico do estado do paraná, 2006

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MINERAIS DO PARANÁ 2006 ATLAS GEOMORFOLÓGICO DO ESTADO DO PARANÁ ESCALA BASE 1:250.000 MODELOS REDUZIDOS 1:500.000

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  • MINERAIS DO PARAN

    2006

    ATLAS GEOMORFOLGICODO ESTADO DO PARAN

    ESCALA BASE 1:250.000MODELOS REDUZIDOS 1:500.000

  • GOVERNO DO ESTADO DO PARAN

    Ministrio da EducaoFernando Addad

    Ministro

    Secretaria de Estado da Indstria, do Comrcio e Assuntos do MercosulJacir Cordeiro Bergmann II

    Secretrio

    Roberto RequioGovernador

    Orlando PessutiVice-Governador

    Eduardo SalamuniDiretor Presidente

    Rogrio da Silva FelipeDiretor Tcnico

    Manoel Collares Chaves NetoDiretor Administrativo Financeiro

    Setor de Cincias da TerraChisato Oka-Fiori

    Diretora

    Carlos Augusto Moreira JniorReitor

    REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

    MINERAIS DO PARAN

    ESCALA BASE 1:250.000 - MODELOS REDUZIDOS 1:500.000

    CURITIBA

    2006

    ATLAS GEOMORFOLGICO DO ESTADO DO PARAN

  • -base , 1:500.00

    Atlas geomorfolgico do Estado do Paran Escala1:250.000 modelos reduzidos Minerais do Paran;

    Universidade Federal do Paran. Curitiba, 2006.63 p.; il.

    Inclui bibliografia

    1.Geomorfologia Paran. 2. Geologia Paran.I. Universidade Federal do Paran. II. Ttulo.

    551.4

    /

  • Coordenao

    Equipe Executora

    Estagirio

    Consultor

    Chisato Oka-Fiori

    Alberto Pio FioriClaudinei Taborda da Silveira

    Rogrio da Silva Felipe

    Jlio Manoel Frana da Silva

    Jurandyr Luciano Sanches Ross

    Leonardo Jos Cordeiro Santos

    Chisato Oka-FioriLeonardo Jos Cordeiro Santos

    Naldy Emerson Canali

    Sandro Jos Briski

    EQUIPE TCNICA

  • APRESENTAO

    MINERAIS DO PARAN

    A geomorfologia e a geologia so cincias complementares que tratam, basicamente, dos aspectos fsicos das paisagens e dos terrenos que as sociedadesocupam ou pretendem ocupar e usar.

    Atualmente, nas escolas superiores ou em debates tcnico-cientficos, estas reas esto artificialmente separadas, em geral apresentando pouco ou nenhumconhecimento mtuo, o que leva ao prejuzo cognitivo da perfeita compreenso do territrio, que o objetivo de ambas as cincias.

    Por entender este fato, a MINEROPAR convidou um grupo extremamente competente de gegrafos-fsicos (ou geomorflogos), para enfrentar o desafio derealizar o levantamento morfoestrutural-morfoescultural do Estado do Paran (na escala 1:250.000), o qual faz parte de um contexto geomorfolgico mais amplo.

    Neste sentido, a parceria realizada com a Universidade Federal do Paran-UFPR, atravs do Setor de Cincias da Terra, revestiu-se de amplo sucesso. necessrio ressaltar que as informaes levantadas convergem e complementam o brilhante trabalho de Reinhard Maack (1969) que, com base em algumas

    assertivas mais antigas, subdividiu o Paran em cinco unidades macrogeomorfolgicas: Litoral, Serra do Mar, Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos do Paran.Esta complementao possibilita o entendimento de detalhes importantes dentro das referidas subdivises que, sem dvida, encontram-se ligadas a processos

    desde morfoestruturais at pedogenticos mais aprofundados do que aqueles que se tm na literatura atual.Todavia, este trabalho mais descritivo do que interpretativo. H menos preocupao com a aluso a modelos de desenvolvimento do que propriamente com a

    geometria e a forma de recortes espaciais especficos. Esta delimitao fundamental para a caracterizao da paisagem e, portanto, a viso que os usurios, sejam elesespecialistas ou leigos interessados, passaro a ter daquele recorte espacial especfico.

    Este um trabalho indito no Paran e, talvez, em boa parte do Brasil. uma contribuio que a MINEROPAR deixa como mais um legado ao conhecimentodas geocincias do Paran, e que com muito orgulho oferece populao paranaense.

    Eduardo SalamuniDiretor Presidente

  • NDICE DAS CARTAS GEOMORFOLGICAS

    Carta Geomorfolgica - Folha Loanda...................... ...........

    Carta Geomorfolgica - Folha Presidente Prudente.......

    Carta Geomorfolgica - Folha Marlia.............................

    Carta Geomorfolgica - Folha Amamba.........................

    Carta Geomorfolgica - Folha Umuarama......................

    Carta Geomorfolgica - Folha Londrina..........................

    Carta Geomorfolgica - Folha Cornlio Procpio...........

    Carta Geomorfolgica - Folha Guara............................

    Carta Geomorfolgica - Folha Cascavel........................

    Carta Geomorfolgica - Folha Campo Mouro..............

    Carta Geomorfolgica - Folha Telmaco Borba.............

    Carta Geomorfolgica - Folha Itarar............................

    Carta Geomorfolgica - Folha Foz do Iguau................

    Carta Geomorfolgica - Folha Guaraniau....................

    Carta Geomorfolgica - Folha Guarapuava...................

    Carta Geomorfolgica - Folha Ponta Grossa.................

    Carta Geomorfolgica - Folha Curitiba...........................

    Carta Geomorfolgica - Folha Pato Branco....................

    Carta Geomorfolgica - Folha Clevelndia.....................

    Carta Geomorfolgica - Folha Mafra...............................

    Carta Geomorfolgica - Folha Joinville...........................

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    1. INTRODUO..........................................................................................................

    2. MTODOS E TCNICAS2.1 Referncias

    Articulao das cartas 1:250.000

    3. UNIDADES MORFOESTRUTURAIS E MORFOESCULTURAIS

    4. CARTAS GEOMORFOLGICAS DO ESTADO DO PARAN...................................

    ................................................................................................................................................................................................

    .....................................................................

    ..............................3.1 Cinturo Orognico do Atlntico.......................................................................3.2 Bacia Sedimentar do Paran............................................................................3.3 Bacias Sedimentares Cenozicas....................................................................3.4 Referncias.......................................................................................................

    Descries das caractersticas sub-unidades morfoesculturais do MapaGeomorfolgico...Mapa Geomorfolgico do Estado do Paran..................................................

    4.1 Nota explicativa - Folha Loanda........................................................................4.2 Nota explicativa - Folha Presidente Prudente..................................................4.3 Nota explicativa - Folha Marlia........................................................................4.4 Nota explicativa - Folha Amamba....................................................................4.5 Nota explicativa - Folha Umuarama.................................................................4.6 Nota explicativa - Folha Londrina.....................................................................4.7 Nota explicativa - Folha Cornlio Procpio......................................................4.8 Nota explicativa - Folha Guara........................................................................4.9 Nota explicativa - Folha Cascavel....................................................................4.10 Nota explicativa - Folha Campo Mouro........................................................4.11 Nota explicativa - Folha Telmaco Borba.......................................................4.12 Nota explicativa - Folha Itarar......................................................................4.13 Nota explicativa - Folha Foz do Iguau..........................................................4.14 Nota explicativa - Folha Guaraniau..............................................................4.15 Nota explicativa - Folha Guarapuava.............................................................4.16 Nota explicativa - Folha Ponta Grossa...........................................................4.17 Nota explicativa - Folha Curitiba.....................................................................4.18 Nota explicativa - Folha Pato Branco.............................................................4.19 Nota explicativa - Folha Clevelndia..............................................................4.20 Nota explicativa - Folha Mafra........................................................................4.21 Nota explicativa - Folha Joinville....................................................................

    5. CONSIDERAES FINAIS......................................................................................

    ............................................................................................

    SUMRIO

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    A geomorfologia leva em considerao as influncias do substrato geolgico na configurao do relevoem unidades morfoestruturais, como tambm das relaes entre a natureza das rochas e a ao intem-prica resultando em unidades morfoesculturais.

    Atualmente o mapeamento geomorfolgico sistemtico um dos instrumentos indispensveis ao plane-jamento ambiental. o mapa geomorfolgico que, num primeiro momento, fornece informaes sobre aspotencialidades, vulnerabilidades, restries e riscos de ocupao e intervenes possveis na paisagem.

    Assim, no sentido avanar nos trabalhos pioneiros desenvolvidos por Reinhard Maack no estado do Para-n, na primeira metade do sculo passado, que o departamento de Geografia da UFPR em convniocom a MINEROPAR, se propuzeram a produzir o presente mapeamento geomorfolgico (morfoestrutural/morfoescultural) do Paran, nas escalas 1:250.000 e 1:600.000. O mapeamento de escala 1:250.000 se-gue a sistemtica da diviso em Folhas do IBGE e apresentado em vinte e uma cartas, cobrindo todo oterritrio do estado em unidades e sub-unidades morfolgicas, enquanto que o mapeamento na escala1:600.000 fornece uma idia de conjunto das mesmas.

    O atlas geomorfolgico do estado do Paran foi elaborado utilizando-se de modelos reduzidos das cartas,adaptando-as para a escala 1:500.000, estando assim melhor adequadas ao formato do atlas. Cada carta acompanhada de uma nota explicativa, que descreve suas principais caractersticas morfolgicas: topos,vertentes e vales, bem como dados quantitativos: declividade do terreno, altimetria, gradiente e disseca-o das sub-unidades morfoesculturais.

    1. INTRODUO

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    Os procedimentos metodolgicos esto fundamentados no conceito de morfoestrutura e morfoescultura, defini-das com base nos trabalhos de classificao e taxonomia do relevo de Ross (1992) e Ross e Moroz (1996). Ametodologia de interpretao das imagens baseou-se em Soares e Fiori (1976) e de mapeamento em Oka-Fiori(2002). Como suporte para a execuo do mapeamento, foram utilizadas cartas topogrficas digitais (formatovetorial), escala 1:250.000 - DSG; imagem de radar SRTM-Shuttle Radar Topography Mission; o ArcView 3.2como software para processamento, tratamento e armazenamento das informaes, alm de mapas e cartasgeolgicas. Foram considerados como elementos bsicos para a definio das unidades a similitude de formasde relevo relacionada s condicionantes de natureza estrutural e litolgica. O mtodo lgico de interpretaodas imagens e mapeamento das unidades define-se pelo reconhecimento dos elementos texturais e estruturaisdo relevo na imagem, os quais se organizam em zonas homlogas, ou padres de relevo.

    Neste mtodo, a textura representada pelos menores elementos distinguveis visualmente na imagem (topos,encostas, vales e drenagem). As variaes na textura do relevo e da drenagem constituem a propriedade fun-damental na anlise da imagem, pois permitem separar feies com significado diferente ou associar feiescom o mesmo significado, dado pelas condies naturais. O arranjo dos elementos texturais pode apresentar-se com uma disposio ordenada ou aleatria; a lei que exprime ou define o padro de organizao no espaodos elementos texturais denomina-se estrutura. As zonas de repartio dos elementos texturais e sua organi-zao definem zonas homlogas, ou unidades morfoestruturais. Observou-se tambm a tropia como uma pro-priedade dos elementos texturais, na medida em que apresentam, ou no, direes preferenciais, reflexo dosatributos dos elementos que compe a paisagem. Neste sentido, os elementos texturais organizam-se em es-truturas unidirecionais, bidirecionais, tridirecionais ou multidirecionais (istropa). Para Moreira (2003) "a varia-o textural analisada normalmente atravs de interpretao visual, que uma sistematizao de vrias tc-nicas, as quais convergem para um nico objetivo, a compartimentao da imagem. Em geral, a textura apre-senta-se como uma arma valiosa na interpretao de formas de relevo, drenagem e de padres da coberturavegetal e de uso da terra. Acredita-se que, a partir da utilizao das tcnicas de processamento digital de ima-gens e tcnicas estatsticas multivariadas, como subsidiria na reduo do carter subjetivo da anlise texturale da correspondncia entre zonas homlogas, ser possvel favorecer a discriminao de elementos imagea-dos, e encontra um modelo que possibilite explicar mais satisfatoriamente a compartimentao e a relao deequivalncia entre zonas que constituem texturas semelhantes".

    A seqncia de procedimentos operacionais do projeto foram as seguintes: (1) utilizao dos dados do RadarSRTM (com resoluo de 90 metros), obtidos no site da NASA, que compuseram um mosaico em toda aabrangncia do estado do Paran; (2) definio dos parmetros cartogrficos: sistema de coordenadas (UTM),fuso (22 sul) e Datum (SAD 69); (3) converso dos dados do radar para formato matricial (JPG e TIF georrefe-renciado) com cores em 3 bandas (RGB) e em tons de cinza; (4) obteno das informaes de cartografia base,utilizando-se das cartas topogrficas 1:250.000 (IBGE), em meio digital e formato vetorial. Dessas cartas topo-grficas foram separados os temas que compuseram os mapas, sendo eles: a hidrografia, a rede viria, a sededos municpios e o retngulo envolvente de cada uma das 21 cartas.

    O tema de informao da rede hidrogrfica recebeu um tratamento, aonde foram excludos os canais de primei-ra ordem; (5) realizao de recortes do mosaico da imagem SRTM (formato matricial) para a rea de abrangn-cia de cada uma das 21 cartas que compe todo o estado do Paran. Utilizando-se da imagem SRTM recorta-da, dentro da abrangncia de cada carta, foi iniciado o processo de delimitao dos compartimentos. Para isso,foi utilizado o mtodo de zonas homlogas, aonde so vistas as diferenciaes na superficie da imagem (enru-gamentos) e assim so delimitados os compartimentos. Esse procedimento foi executado no software ArcView.

    Os compartimentos foram delimitados em unidades espaciais do tipo polgono, armazenados em formato matri-cial matricial; (6) elaborao de Cartas-Imagens com superposio dos limites delimitados nos compartimentossobre a imagem de Radar (em tom de cinza). Tambm nessas cartas so acrescentadas informaes cartogr-ficas da rede viria e hidrografia, malha de coordenadas (UTM), escala, etc; (7) confirmao em campo dasreas poligonais de cada compartimento. Nessa etapa foram utilizadas das Cartas-Imagens, e com elas, com oauxlio de equipamento de GPS, so encontrados no campo cada uma das reas delimitadas no laboratrio.

    Ainda nesta etapa foram descritos os compartimentos e, em cada uma das paradas, foram anotadas as coorde-nadas, bem como tomadas as fotografia da rea e feita marcao do direcionamento da foto. Outras anotaesreferentes a descrio da paisagem e de outros aspectos relevantes foram realizadas para cada ponto de para-da; (8) em laboratrio realizou-se correes nos compartimentos. Para isso, utilizou-se do valores das coorde-nadas anotadas de cada ponto de parada, os quais foram lanados no programa do computador e correlaciona-dos com a base de dados do mapeamento. A partir das anotaes e das fotografias foi possvel tirar dvidas eremeter-se ao que foi encontrado no campo e, finalmente, (9) quantificao dos seguintes parmetros (realiza-dos no software ArcView 3.2): rea dos compartimentos mapeados; comprimento de todos os canais hidrogrfi-cos densidade de drenagem (horizontal e vertical); gradiente altitudinal e as classes de declividade (em valorde rea km e proporo %) para cada compartimento.

    2.1 REFERNCIAS

    Avaliao dos aspectos texturais na imagem Landsat como subsdio a compartimenta-o fisiogrfica dos municpios de Perube e Itanham SP. 2003. 129 f. -

    ; Atlas do Estado do Paran.

    Geomorfologia e Dinmica Tmporo-Espacial da Bacia do Rio Itiquira, Pantanal Mato-grossense-MT, MS. ( )

    Revista do Departamento de Geografia

    ; Revista do Departamentode Geografia

    Notcia Geomorfolgica

    MOREIRA, M.R.Dissertao (Mestrado em Geo

    cincias e Meio Ambiente) - Instituto de Geocincias e Cincias Exatas, Universidade Estadual Paulista, RioClaro, 2003.

    OKA-FIORI, C CANALI, N. E. Geomorfologia do Estado do Paran. In: Curitiba :ITCF, 1987.

    OKA-FIORI, C. Tese Doutorado UNESP. 2002. 209 p.

    ROSS, J. L. S. O registro cartogrfico dos fatos geomorfolgicos e a questo da taxonomia do relevo. FFCH/USP, So Paulo, v. 6 p.17-30, 1992.

    ROSS, J. L. S. MOROZ, I. C. Mapa Geomorfolgico do Estado de So Paulo. FFCH/USP, So Paulo, v. 10, p. 20-32, 1996.

    SOARES, P. C.; FIORI, A. P. Lgica Sistemtica na Anlise e Interpretao de Fotografias Areas em Geologia., So Paulo, v. 16, n. 32, p. 71-104, 1976.

    2. MTODOS E TCNICAS

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    3.1 Cinturo Orognico do Atlntico

    O Cinturo Orognico do Atlntico um dos mais extensos do Brasil e tm natureza poliorognica. Desenvolve-se desde o Uruguai at o norte da Bahia, atravs do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo,Rio de Janeiro, leste de Minas Gerais e Esprito Santo (Ross, 1987). Sua gnese vincula-se a vrios ciclos geo-tectnicos, acompanhados de sedimentao, metamorfismo regional, falhamentos, dobramentos e extensasintruses.

    Litologicamente, o Cinturo Orognico do Atlntico no Estado do Paran composto por faixas que se dispemna direo nordeste-sudoeste. Em sua poro mais a norte, na regio de Castro-Pira do Sul, composto porrochas metavulcnicas do Grupo Castro, delimitadas a sul pelo batlito de Trs Crregos, ambos de idadesProterozico Superior a Paleozico. Mais a sul, a Formao Itaiacoca e a Seqncia Abap (ambas includasno Grupo Aungui) aparecem dispostas numa estreita faixa entre os granitos Cunhaporanga e Trs Crregos ecompem-se de rochas metamrficas de baixo grau, dobradas e falhadas. A seguir, ocupando uma larga faixade metassedimentos dobrados e falhados comparece o Grupo Setuva, do Proterozico Mdio, com suas forma-es gua Clara e Perau e seus correlatos Complexo Apia-Mirim e Complexo Turvo-Cajati e o Grupo Aungui,do Proterozico Superior, com suas formaes Votuverava, Capiru e Seqncia Antinha, afetado por cavalga-mentos, dobramentos e transcorrncias (Fiori 1994) durante o ciclo Brasiliano. A Formao Camarinha, definidapor Muratori et al. (1965) e Fuck et al. (1965), constitui-se de conglomerados, brechas, arenitos, lamitos e argili-tos e representa uma unidade sedimentar do final do Neoproterozico. Ocorre de forma localizada entre as lo-calidades de So Luiz do Purun, Bateias e Itamb.

    Limitado pelo Grupo Aungui a norte e extendendo-se at a zona litornea, comparece uma complexa associa-o de rochas metamrficas de alto grau do Proterozico Inferior, composta por migmatitos, gnaisses, granuli-tos e xistos subordinados, afetados por extensivo retrabalhamento mesozonal durante ciclo transamaznico.Estas rochas agrupam-se no Complexo Mfico Ultramfico de Pien, Complexo Gnissico Migmattico Costeiro,Sute Gnissica Morro Alto, Formao Rio das Cobras e batlito Paranagu. Entremeados nesta faixa, compa-recem pores lenticulares e bastante deformadas do Complexo Granultico Serra Negra, que representa as ro-chas mais antigas do Paran, atribudas ao Arqueano. Dentro desse ltimo domnio ocorrem ainda abundantescorpos de granitos neoproterozicos e as vulcnicas da Formao Guaratubinha, sobretudo formados durante oprocesso de consolidao do embasamento da Plataforma Sul-Americana, num perodo que se estende do finaldo Proterozico ao Cambriano. Associados s derradeiras colises de placas e soerguimento de cadeias mon-tanhosas, esses corpos do suporte a grandes setores da Serra do Mar.

    A direo geral da Serra do Mar acompanha a orientao E-NE das estruturas do Escudo Atlntico. Em mapasde escala maior, porm, a crista das escarpas extremamente festonada (Ponano et al. 1981), pois acompa-nha estruturas menores e falhas, alm de obedecer decisiva influncia de corpos rochosos resistentes de-nudao. A complexa histria registrada entre o Pr-cambriano e o Eopaleozico, que deu origem a diversasassociaes metamrficas, bem como a inmeros complexos gneos, explica a ampla variedade de tipos litol-gicos do embasamento exposto e diversidade de domnios morfoestruturais.

    Os estgios evolutivos do Cinturo Orognico do Atlntico so ainda mal conhecidos. Ao que tudo indica, as ro-chas agrupam-se em ncleos metamrficos com estruturas representativas de trs grandes colagens protero-zicas, vinculadas aos supercontinentes Atlntica, de idade Paleoproterozica, Rodnia, de idade Mesoprotero-zica/Neoproterozica e Gondwana Ocidental, do final do Neoproterozico (Almeida e Carneiro, 1998). As su-cessivas colagens e interaes de placas originaram faixas mveis acrescionrias, colisionais ou transpressio-nais, retomadas sucessivas vezes, circundando ncleos menores, reestruturados e afetados pelas orogeniastransamaznica e brasiliana (Almeida et al. 1997).

    No estgio final do ciclo Brasiliano resultou denso arranjo de zonas de cisalhamento dextrais anastomosadas,orientadas segundo E-NE a E-W (Hasui & Sadowski, 1976). A longa evoluo geolgica do Cinturo Orogni-co do Atlntico termina com a consolidao, ou cratonizao, de uma extensa rea no incio do Paleozico, co-nhecida como Plataforma Sul-Americana.

    3. UNIDADES MORFOESTRUTURAIS E MORFOESCULTURAIS

    Planalto Atlntico

    O sistema de montanhas representado pelo Planalto Atlntico constitui a mais espetacular feio orogrfica daborda leste do continente sul-americano. Caracteriza-se por um conjunto de serras com cerca de 1.000km deextenso, indo desde o Rio de Janeiro at o norte de Santa Catarina.

    No Paran, constitudo por duas unidades morfoesculturais: Primeiro Planalto Paranaense e Serra do Mar eMorros. O Primeiro Planalto Paranaense configura-se como uma unidade de relevo de altitudes at 1200metros,sustentado por rochas metamrficas de baixo grau dos Grupo Aungui e metavulcnicas do Grupo Castro. Es-tende-se desde a regio de Jaguariaiva, Tibagi e Purun, nos sops da escarpa da Serra do Purun, constitudade estratos horizontais devonianos, at a vertente leste da Serra do Mar.

    A Serra do Mar configura-se como uma cadeia de montanhas marginal do Primeiro Planalto Paranaense, sepa-rando-o da Plancie Litornea, com cimos elevados at 1.800 metros de altitude, sustentada por litologias diver-sas, quase sempre metamrficas de alto grau como migmatitos, gnaisses e xistos e mais raramente quartzitos,frequentemente associados com rochas intrusivas relacionadas a ciclos metamrficos mais jovens. Rochas re-sistentes sustentam diversas unidades morfoestruturais dentro desta unidade morfolgica, enquanto falhas, zo-nas de cisalhamento, fraturas e grandes domnios de rochas supracrustais condicionam lineamentos maiores esegmentos locais da rede de drenagem.

    O modelado dominante do Planalto Atlntico representado por formas de topos convexos, elevada densidadede canais de drenagem e vales profundos. a rea do Domnio dos Mares de Morros, como definido porAb'Saber (1970) e Ross (1985). A origem da Serra do Mar atribuda a processos tectnicos de movimentaovertical, iniciados no Cenozico (Almeida, 1976, Asmus & Ferrari, 1978). Dessa forma, vista como um gran-de fronte dissecado de falhas em que termina o Planalto Atlntico. Devido diversidade de tipos litolgicos epadres estruturais marcados pela superposio de diversos ciclos geotectnicos e erosivos pr e ps-cretci-cos, pode-se identificar no Planalto Atlntico variaes fisionmicas regionais, que possibilitaram delimitar uni-dades geomorfolgicas distintas. Essas unidades de relevo regional so:

    Serra do Mar e Morros

    Esta unidade consiste em uma faixa de encostas com vertentes abruptas que margeiam o Planalto Atlntico,desde a divisa do Estado de Santa Catarina e o Estado do Paran at a divisa com o Estado de So Paulo, naregio do Vale do Ribeira de Iguape. Predominam nesta unidade as formas de relevo denudacionais, constitu-das basicamente por escarpas e cristas com topos aguados e topos convexos. Basicamente, essa unidademorfolgica constituda por gnaisses, migmatitos, micaxistos e granitos. O relevo bastante dissecado e adrenagem apresenta um padro dendrtico, adaptado s direes das estruturas que esto relacionadas comfalhas, fraturas e contatos litolgicos, que condicionam com freqncia o padro de drenagem em trelia comtrechos com traado retilneo e incises em ngulos agudos, mostrando a forte influncia de direes estrutu-rais importantes. Os topos das cristas so aplainados e nivelados, evidenciando restos da Superfcie Sul-Ame-ricana (King 1956) e Pd3 (Bigarella et al.,1965).

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    Primeiro Planalto Paranaense

    A unidade morfolgica denominada Primeiro Planalto Paranaense relativamente uniforme, esculpida em ro-chas cristalinas, tais como xistos metamrficos e gnaisses, cortados por diques de pegmatitos e intruses gra-nticas, com altitudes mdias entre 850-950 metros, formando uma paisagem suavemente ondulada com plan-cies e vrzeas intercaladas constitudas por sedimentos colvio-aluvionares recentes e paludais ao longo dosprincipais cursos de gua. Os sedimentos da Formao Guabirotuba preenchem a bacia de Curitiba, deposita-dos durante o Pleistoceno e constituindo uma rea de relevo de colinas que se articulam s plancies fluviaismediante suaves rampas. Ao norte comparecem as rochas do Grupo Aungui, onde a drenagem do Ribeira pro-duziu uma intensa dissecao, modelando um relevo montanhoso, com altitudes variando entre 400 e 1200 me-tros. Em relao morfognese, Ab'Sber & Bigarella (1961) reconheceram dois compartimentos: (1) a Superf-cie Alto Iguau (Maack 1947, Almeida 1955), correspondente Superfcie Sul-Americana (King 1956), definidacomo tpica de pediplanao exorrica", onde a elevao isosttica do escudo permitiu a eroso e a aberturade um compartimento intermontano de everso, com um posterior aplainamento, e (2) a Superfcie de Curitiba,gerada por pediplanao dominantemente endorrica. Bigarella et al. (1965) atriburam as superfcies aplaina-das do Primeiro Planalto do Paran a processos morfoclimticos com alternncia de climas midos e secos.

    A Bacia Sedimentar do Paran abrange uma rea de cerca de 1.600.000 Km . Acha-se encravada na Platafor-ma Sul-Americana e estende-se pelos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, So Paulo, Paran, Santa Catari-na, Rio Grande do Sul, alm do Uruguai, Paraguai e Argentina. Implantou-se no Eosiluriano sobre a crosta conti-nental do recm formado Gondwana, ainda em processo de resfriamento.

    O embasamento da Bacia do Paran constitudo principalmente de rochas cristalinas pr-Cambrianas e, su-bordinadamente, por rochas eo-paleozicas afossilferas. Na poca de sua implantao, o stio apresentava ins-tabilidades tectnicas do final do ciclo Orognico Brasiliano, associadas a zonas de fraqueza das mais variadasdirees, mas concentradas, principalmente, em duas direes preferenciais N45-60W e N50-70E, que passari-am a ter forte influncia no desenvolvimento da prpria bacia. A bacia encontra-se preenchida por depsitos ma-rinhos e continentais com idades desde o Siluriano Superior (Formao Furnas) at o Cretcio (Grupo Bauru).Na base da coluna estratigrfica da bacia encontra-se, no Estado do Paran, o Grupo Paran, constitudo pelasformaes Furnas e Ponta Grossa.

    A Formao Furnas consiste de um pacote de arenitos mdios a grosseiros e at conglomerticos de no maisque 200 metros de espessura. A estratificao cruzada acanalada sua estrutura sedimentar mais proeminentee mais facilmente reconhecvel nos afloramentos. Assenta-se discordantemente sobre rochas gneas e metamr-ficas do embasamento mas, localmente, pode ser vista sobre rochas de baixo grau de metamorfismo, como asformaes Camarinha e Castro, que constituem os ltimos vestgios de uma cobertura de plataforma bastanteerodida pela discordncia pr-Fumas. Existem controvrsias quanto ao ambiente de sedimentao da formaoFurnas. Almeida (1954), Sanford & Lange (1960), Bigarella et. al., (1966), Lange & Petri (1967) e Bigarella & Sa-lamuni (1967) sugerem condies marinhas de deposio. A origem continental fluvial sugerida por Ludwig &Ramos (1965) e Schneider et al. (1974). O carter discordante do contato Furnas/Ponta Grossa foi amplamentediscutido por Zaln et al. (1987).

    A Formao Ponta Grossa inicia-se por arenitos transgressivos basais, passando a folhelhos marinhos enrique-cidos em matria orgnica para o topo. Em termos de paleogeografia, representa um mar j restrito pela subidado Arco de Assuno a oeste (durante o Eodevoniano), com ligaes para o proto-Pacfico a norte.

    O Grupo Itarar representa uma mudana brusca nas condies paleoambientais da bacia, com seus depsitosessencialmente glaciais e grande diversidade litolgica. As variaes laterais de fcies so uma das caracters-ticas mais marcantes desse pacote sedimentar: diamictitos passam lateralmente para folhelhos vrvicos, ritmi-tos e arenitos (Northfleet et al., 1969).

    3.2. Bacia Sedimentar do Paran

    Assentado sobre o Grupo Paran, inicia-se com depsitos continentais da Formao Campo do Tenente que,rapidamente, passam a sedimentos marinhos das formaes Mafra e Rio do Sul. O contato inferior do GrupoItarar discordante sobre rochas do Grupo Paran e do embasamento. Frana e Potter (1988) procederam aum detalhado reestudo dessas unidades.

    Paleogeograficamente, o conjunto de formaes que se iniciou com a deposio da Formao Campo do Te-nente, considerada como Seqncia Permo-Carbonfera por Zaln et. al., (1990), representa um extenso marepicontinental, com entrada pelo sul, e com extenso para norte ainda no bem determinada. A deposio finalda Formao Rio do Rastro deve ter-se estendido provavelmente at o Eotrissico. O mar, por fim, abandona aBacia do Paran. As formaes mesozicas seguintes, representadas pelos Grupos So Bento e Bauru so es-tritamente continentais e evidenciam uma grande revoluo na geometria da Bacia do Paran.

    O Grupo So Bento assenta-se discordantemente sobre o Grupo Passa Dois. Inicia-se com a Formao Piram-bia, que consiste de uma variada alternncia de ambientes lacustres, fluviais e elicos, sucedida pela Forma-o Botucatu, que representa um gigantesco campo de dunas arenosas, seguindo uma tendncia mundial dapoca. Esse imenso deserto coberto pelo maior derrame de lavas baslticas (com termos cidos e intermedi-rios tambm) conhecido no planeta, constituindo a Formao Serra Geral. A fase das lavas marca importanteperodo de subsidncia e estruturao da bacia.

    A evoluo estratigrfica da Bacia do Paran praticamente se extinguiu no final do estgio rifte da separaoentre a frica e a Amrica do Sul, h 115 Ma. Os depsitos posteriores aos derrames de lava do Cretceo e doTercirio indicam, contudo, que a evoluo estrutural no foi interrompida. Refletem o gradual soerguimento daregio costeira, no sudeste do Brasil, alm de movimentaes verticais ao longo de elementos tectnicas de di-reo NW (zonas de falha Curitiba-Maring e Guapiara) e EW (lineamento de So Sebastio). Houve uma sub-sidncia da parte da bacia localizada a norte da zona de falha Curitiba-Maring, em relao poro meridional,tendo sido ali acumulada, praticamente, a totalidade dos sedimentos do Grupo Bauru durante o Cretceo. Ageometria da distribuio do Grupo Bauru, com suas formaes Caiu, Santo Anastsio e Adamantina, forte-mente afetada pela zona de falha de Guapiara, em So Paulo, e pelo lineamento de So Sebastio, no Paran.Sobre esta grande unidade morfoestrutural, no territrio paranaense, pode-se distinguir duas subunidades mor-foesculturais: a Zona de Denudao Perifrica e a Zona de Capeamento Basltico-Arentico. A primeira est es-culpida na faixa de rochas Paleozicas e apresenta-se, no Paran, como um planalto modelado em estruturasmonoclinais, sub-horizontais, mergulhando para o oeste, o Segundo Planalto Paranaense. A Zona de Denuda-o Perifrica tem seus limites entre a escarpa Devoniana, a leste, onde as altitudes mdias de cimeira estoentre 1100 a 1200m e, a oeste, com a escarpa arenito-basltica (Serra Geral ou da Esperana) onde, em suasproximidades, as altitudes variam entre 350 e 560 metros s.n.m.

    Embora o nvel do mar continuasse a subir, cobrindo toda a bacia j no Eopermiano, uma importante retrograda-o registrada na rea do "mar Itarar", deixando como testemunho o Grupo Guat, com suas formaes RioBonito e Palermo. A seo inferior desse grupo constituda pela Formao Rio Bonito, composta por arenitosfinos a mdios e subordinadamente siltitos, argilitos e folhelhos carbonosos, leitos de carvo e conglomerados.Esses depsitos representam uma anmala cunha de depsitos clsticos arenosos que invade o mar e o cobresob a forma de possantes pacotes deltaicos. Uma vez cessado o influxo, os sedimentos voltam a indicar trans-gresso marinha, deixando como testemunho a Formao Palermo, constituda por uma seo bastante exten-sa e homognea de siltitos cinza, intensamente bioturbados (Santos et. al., 1984).

    A transgresso marinha iniciada anteriormente atinge um mximo de expresso durante a deposio dos folhe-lhos betuminosos da Formao Irati, pertencente ao Grupo Passa Dois. A seqncia regressiva que se segue clssica e uma das mais belas que se conhece, representada pelas Formaes Serra Alta, Teresina e Rio doRasto. As duas primeiras formaes so compostas essencialmente por argilitos, folhelhos e siltitos que repre-sentam ambiente marinho de guas relativamente rasas e calmas, passando para condies marinhas deguas mais rasas, agitadas e dominadas por mars, at depsitos de arenitos vermelhos finos e intercalaesde siltitos e argilitos da formao Rio do Rastro. Estes ltimos representam avanos progradacionais de clsti-cos da plancie costeira sobre os depsitos marinhos e de plancie de mar anteriormente formados e um imi-nente fechamento do mar.

  • 14

    As morfoestruturas aqui denominadas por Bacias Sedimentares Cenozicas foram subdivididas em trs unida-des morfoesculturais distintas:- Planalto de Curitiba - morfoestrutura: Bacia de Curitiba- Plancie Litornea - morfoestrutura: bacias de sedimentao marinha e fluviais descontnuas. Formao Ale-xandra - Plancies Fluviais

    No caso da morfoescultura do Planalto de Curitiba o principal fator associado sedimentao , sem dvida, atectnica recente. Apresentam formas de grabens e semigrabens, com preenchimento continental (fluvial e la-custre), de idade mioceno a holoceno. A estruturao da bacia associa-se com reflexos tardios dos eventos tec-tnicos que culminaram com a abertura do Atlntico Sul e subsequente deslocamento da placa Sul-Americana.Esses eventos foram particularmente ativos durante o Paleogeno, sendo retomados em pulsos sucessivamenteatenuados ao longo do Neogeno e Quaternrio (Lima, Melo e Coimbra, 1991). Quanto morfoescultura da Pla-ncie Litornea, o principal fator associado sedimentao diz respeito s variaes glcio-eustticas quatern-rias. Os depsitos so representados pela Formao Alexandra, do Mioceno Inferior. No entanto, a ocorrnciade reas descontnuas, preenchidas por sedimentos continentais e costeiros cenozicos uma feio marcan-te zona litornea do Estado do Paran. Os fatores associados gnese de tais acumulaes so na verdademais abrangentes, j que afetaram toda a regio sudeste e parte da regio sul do pas. (Lima, Melo & Coimbra,1991). J as plancies fluviais ocorrem associadas aos principais rios do estado e geradas por deposio deorigem fluvial. Aparecem em praticamente todas as unidades morfoesculturais do Cinturo Orognico do Atlnti-co e da Bacia Sedimentar do Paran.

    b -

    3.3 Bacias Sedimentares Cenozicas e Depresses Tectnicas

    Plancie Litornea - acia de sedimentao fluvial descontnuas Formao Alexandra

    A Formao Alexandra situa-se na regio de Alexandra, no Municpio de Paranagu e foi definida por Bigarellaet al. (1959). Os depsitos da Formao Alexandra ocorrem em colinas isoladas, niveladas topograficamente emaltitudes em torno de 30 m. Os tipos principais de sedimentos que a constituem so areias arcoseanas e lamase, subsidiariamente, cascalhos, argilas e, num nico afloramento, uma camada de linhito (Angulo 1995).

    Os processos atuantes na formao dos fcies foram interpretados por Angulo (1992b, 1995) como sendo prin-cipalmente fluxos de detritos e fluxos de lama. O clima durante a deposio da Formao Alexandra teria sidomido, porm mais seco que o atual (ngulo, 1992b, 1995). A grande ocorrncia de fluxos de lama e de detritosestaria associada a existncia de um relevo acidentado que favoreceria o fornecimento de seixos e grnulos dequartzo e feldspato. A vegetao mais aberta, sobretudo nas partes altas da serra, no oferecia uma proteoto eficiente das encostas como a mata atlntica atual, favorecendo a ocorrncia de corridas de lama e detritos,num ambiente de leque aluvial. Lima & Angulo (1990), com base no contedo palinolgico da camada linhtica,posicionaram os depsitos da Formao Alexandra no Mioceno Inferior.

    Plancies Fluviais

    As morfoesculturas Plancies Fluviais ocorrem em reas restritas, associadas aos depsitos a montante de n-veis de base locais e regionais. Corresponde s reas essencialmente planas, geneticamente geradas por de-posio de origem fluvial, onde predominam os processos agradacionais. No Estado do Paran, tais acumula-es de sedimentos aparecem em praticamente todas as unidades morfoesculturais do Cinturo Orognico doAtlntico e da Bacia Sedimentar do Paran, como o caso das plancies fluviais.

    - Formao GuabirotubaBacia de Curitiba

    A Bacia de Curitiba est situada na poro centro-sul do Planalto de Curitiba, abrangendo a quase totalidadedo municpio homnimo e parte dos circunvizinhos, entre as coordenadas 4900' e 4935' WGr e 2520' e2546S. A bacia encontra-se preenchida por depsitos sedimentares de origem fluvial e lacustre, correspon-dentes s formaes Guabirotuba e Tinguis, alm de depsitos aluvionares. Constitui uma depresso rasa ealongada na direo NE-SW (Salamuni et al.1998), controlada estruturalmente por falhas antigas do embasa-mento, reativadas no Tercirio Inferior.

    A Formao Guabirotuba apresenta uma espessura mxima de 80m, sendo de idade oligo-miocnica (Salamuni1998). composta por pacotes lamosos e argilosos, arenitos arcoseanos e depsitos rudceos basais (Bigarel-la e Salamuni 1962, Becker 1982, Salamuni et al. 1999). A Formao Tinguis sobreposta primeira em conta-to discordante erosivo e de idade pleistocnica-holocnica. Representa os sedimentos retrabalhados da Forma-o Guabirotuba. A origem da bacia est ligada a processos tectnicos desde a abertura do Atlntico, com ge-rao de horstes e grbens, formao do oceano e deriva continental, seguidos de processos neotectnicos(Hasui 1990, Saadi 1993). Um dos produtos destes processos, na vertente ocidental da Serra do Mar, so asbacias tafrognicas continentais do Sudeste (Hasui et al. 1978, Melo et al. 1985), tais como as Bacias de Curi-tiba e So Paulo, pertencentes ao Rifte Continental do Sudeste Brasileiro (Riccomini et al. 1989).

    A acomodao dos esforos intraplaca, tema discutido, entre outros, por Assumpo (1992), Lima et. Al. (1997)e Hasui et al. (1998) tem controlado os aspectos geomorfolgicos da bacia atravs de sua estruturao desdesua implantao, a partir do Oligoceno-Mioceno, at o presente. No incio da evoluo da bacia, no Oligoceno-Mioceno, a tectnica controlou a sedimentao, enquanto do Pleistoceno at o presente, propiciou a exposiode blocos tectnicos e, concomitantemente, em clima mido, seu entalhamento atravs de eroso e dissecao.

    A Zona de Capeamento Arento-Basltico corresponde ao grande derrame mesozico de rochas eruptivas b-sicas que, no territrio paranaense, apresenta-se como o Terceiro Planalto Paranaense, ou Planalto Arento-Ba-sltico e abrange cerca de 2/3 do territrio paranaense. Esta unidade desenvolve-se como um conjunto de re-levos planlticos, com inclinao geral para oeste-noroeste e subdivididos pelos principais afluentes do rio Pa-ran, atingindo altitudes mdias de cimeira de 1100 a 1250m, na Serra da Esperana, declinando para altitudesentre 220 e 300 metros na calha do rio Paran. Segundo Maack (1968) este planalto subdivide-se em a) Planal-to de Cambar e So Jernimo da Serra, localizado na parte nordeste do Estado, tendo seus limites nos rios Ti-bagi, Paranapanema e Itarar; b) Planalto de Apucarana, que se estende entre os rios Tibagi, Paranapanema,Iva e Paran; c) Planalto de Campo Mouro, compreendido entre os rios Iva, Piquir e Paran; d) Planalto deGuarapuava, que ocupa terras entre os rios Piquiri, Iguau e Paran e, e) Planalto de Palmas, que se estendeentre o divisor norte da bacia do rio Uruguai e sul da bacia do Iguau at o vale deste. Este divisor de guasserve de limite natural entre os Estados do Paran e Santa Catarina nesta regio.

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    3.4 REFERNCIAS

    Boletim Parana-ense de Geografia

    Geomorfologia

    Notas preliminares e estudos

    Boletim da SociedadeBrasileira de Geocincias

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  • 15

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    Boletim da Universidade Federal do Paran. Geografia fsica

    Problems in brazilian gondwana geology

    Boletim Paranaense de Geocincias

    Boletim de Geocincias. PETROBRS

    Folha Geolgica de Quero-Quero

    Revista Brasileira de Geocincias

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    Folha Geolgica de Campo Largo

    Boletim Tcnico da PETROBRAS

    Mapa geomorfolgico do Estado de So Paulo

    J. South Am.Earth Science

    Revista do Departamento de Geografia

    Geonomos

    Tectnica da Bacia Sedimentar de Curitiba (PR)

    Boletim de Resumos

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    Tese (Doutorado)

    p. 9

    Anais da Acadmia Brasileita de Cincias

    Estudo e artografia eomorfolgica da Provncia Serrana de Mato Grosso

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    Notas Preliminares e Estudos IBPT

    AAPG Buletin

    Geologia do Brasil

    Anais

    Atas

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    Boletim Paranaense de Geocincias

    Srie Projeto REMAC

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    S Revista Brasileira de Geocin-cias

    Earth-Science Reviews

  • 16

    FORMAS DE RELEVO

    Morfologia dominante

    ALTITUDE

    (metros sobre o nvel do mar)

    CLASSES DE DECLIVIDADE

    (rea em km)

    UNIDADE

    MORFOESTRUTURAL

    UNIDADE

    MORFOESCULTURAL

    SUB-UNIDADE MORFOESCULTURAL

    DISSECAO TOPOS VERTENTES VALES MIN. MAX. GRADIENTE 47%

    AREA TOTAL (km)

    1.1.1 Morros Isolados Costeiros muito alta alongados e em cristas retilneas V fechados 20 920 900 46,18 9,58 89,27 104,90 31,11 281

    1.1.2 Rampas de Pr-Serra e Serras Isoladas alta alongadas, em cristas e rampas

    dissecadas

    retilneas V fechados 200 600 400 269,84 52,90 97,11 20,05 1,01 441

    1.1.3 Serra do Mar Paranaense alta alongados e em cristas retilneas V encaixado 20 1340 1320 288,14 96,21 796,03 634,18 250,96 2065

    Serra do Mar

    1

    1.1.4 Blocos Soerguidos da Serra do Mar muito alta alongados e em cristas retilneas V fechados 320 1680 1360 61,84 15,68 137,43 140,93 87,70 443

    1.2.1 Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto Paranaense muito alta alongados e em cristas retilneas V fechados 820 1320 500 85,22 38,14 98,92 39,49 5,76 267

    1.2.2 Planalto do Complexo Gnissico-Migmattico alta alongados convexas V aberto 300 1040 740 413,19 74,22 167,43 60,33 9,15 724

    1.2.3 Planalto Dissecado de Adrianpolis alta alongados e em cristas retilneas V encaixado 100 1400 1300 875,12 125,43 792 814,31 301,43 2909

    1.2.4 Planalto de Curitiba mdia alongados e aplainados convexas V 560 1240 680 2.299,71 881,98 536,53 31,91 2,57 3753

    1.2.5 Planalto do Alto Iguau baixa alongados e aplainados convexas V aberto 860 1000 140 1.096,60 205,68 15,18 0,02 0 1317

    1.2.6 Planalto Dissecado de Tunas do Paran alta alongados e em cristas retilneas V encaixado 280 1400 1120 824,19 166,14 701,39 344,71 62,12 2098

    1.2.7 Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul alta alongados convexas V 400 1180 780 206,70 21,25 212,8 172,02 36,93 649

    1.2.8 Planalto Dissecado do Alto Ribeira alta alongados e em cristas retilneas e cncavas V encaixado 320 1200 880 1.495,17 355,67 1477,76 464,94 46,97 3840

    1.2.9 Planalto do Alto Jaguariava alta alongados convexas V 780 1300 520 606,82 251,46 381,98 53,98 9,91 1304

    Cinturo Orognico do

    Atlntico

    1

    Primeiro Planalto

    Paranaense

    2

    1.2.10 Planalto de Castro mdia alongados e aplainados convexo-cncavas Aberto de fundo chato 920 1320 400 1.615,67 548,29 560,79 32,02 4,19 2460

    2.3.1 Planalto de So Luz do Purun baixa aplainados convexas Em calha muito

    encaixado

    780 1300 520 755,52 537,47 206,78 23,04 6,65 1529

    2.3.2 Planalto de Jaguariava alta alongados convexas V 620 1280 660 813,50 871,23 618,36 73,86 12,49 2389

    2.3.3 Planalto de Tibagi mdia aplainados retilneas e convexas V 620 1080 460 360,06 262,04 68,62 0,50 0,00 691

    2.3.4 Planalto de Ponta Grossa mdia alongados retilnea e cncavas U 480 1080 600 7.105,64 4980,24 4339,65 208,39 11,35 16705

    2.3.5 Planalto de Guat alta alongados retilneas V 780 1000 220 602,33 383,72 354,55 7,15 0,16 1348

    2.3.6 Planalto de So Mateus do Sul baixa aplainados retilneas V aberto 760 1000 240 1233,31 429,1 61,2 1,59 0,01 1725

    2.3.7 Planalto de Irat mdia alongados e isolados cncavas U 760 980 220 408,69 213,26 156,54 5,68 0,05 784

    2.3.8 Planaltos Residuais da Formao Teresina baixa aplainados convexas V 560 1120 560 315,3 170,51 163,66 29,71 5,12 684

    2.3.9 Planalto de Prudentpolis baixa aplainados convexas V aberto 580 1040 460 1678,26 666,09 263,38 17,33 3,67 2628

    2.3.10 Planaltos Residuais da Formao Serra Geral alta alongados e aplainados convexo-cncavas V aberto 380 1120 740 1125,42 680,22 1817,19 460,83 89,84 4173

    2.3.11 Planalto do Alto Iva mdia aplainados cncavas V aberto 480 1120 640 657,24 246,14 578,08 173,31 30,51 1685

    2.3.12 Planalto de Cndido de Abreu baixa isolados convexas Em calha de fundo chato 420 760 340 336,56 174,85 62,32 2,88 0,14 577

    2.3.13 Planalto de Ortigueira alta alongados e em cristas retilneas V 420 1140 720 1463,07 734,72 1157,05 230,68 29,35 3615

    2.3.14 Planalto de Santo Antnio da Platina alta isolados convexas V 400 1240 840 471,36 289,23 707,02 238,82 53,62 1760

    2.3.15 Planalto do Mdio Cinzas baixa aplainados convexas Aberto de fundo chato 440 780 340 1594,82 640,76 219,75 5,78 0,24 2461

    Segundo Planalto

    Paranaense

    3

    2.3.16 Planalto de Carlpolis mdia aplainados convexas V aberto 480 860 380 597,53 346,95 230,52 24,93 2,59 1202

    2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaipor mdia alongados convexas V 320 1300 980 2512,32 1736,29 1262,87 99,77 29,26 5640

    2.4.2 Planalto do Foz do Areia alta alongados retilneas e cncavas Em degraus 400 1340 940 2079,61 1079,05 2822 882,21 170,21 7037

    2.4.3 Planalto de Clevelndia mdia aplainados com resduais de

    aplanao

    convexas e convexo-

    cncavas

    V 720 1320 600 604,76 290,97 450,87 105,75 13,28 1465

    2.4.4 Planalto de Palmas/Guarapuava baixa aplainados retilneas e convexas U 520 1360 840 4256,25 1770,41 590,17 37,38 2,69 6659

    2.4.5 Planalto do Alto/Mdio Piquiri mdia alongados e isolados convexas e convexo-

    cncavas

    U aberto 280 1220 940 7735,93 4301,97 8278,11 1470,81 68,05 21854

    2.4.6 Planalto de Apucarana alta alongados convexas V 300 920 620 1373,59 1412,56 1109,62 95,56 2,32 3994

    2.4.7 Planalto de Londrina mdia alongados convexas V 340 1180 840 3979,24 3399,21 1932,87 92,99 5,95 9410

    2.4.8 Planalto do Mdio Paranapanema baixa aplainados convexas V 340 600 260 1328,54 444,59 36,34 0,55 0,03 1812

    2.4.9 Planalto de Maring baixa alongados e aplainados convexas V 260 800 540 4620,89 3225,84 173,67 0,36 0 8032

    2.4.10 Planalto de Campo Mouro baixa aplainados retilneas e cncavas na

    base

    Em calha 220 840 620 6765,23 4193,98 364,51 8,21 0,12 11332

    2.4.11 Planalto de Paranava baixa aplainados convexas V aberto 240 580 340 5565,03 1911,01 31,72 0,97 0,29 7513

    2.4.12 Planalto de Umuarama mdia alongados e aplainados convexas V 240 660 420 7617,44 7394,43 349,5 1,02 15362

    2.4.13 Planalto de Cascavel mdia alongados e aplainados convexas V 240 920 680 2948,27 2862,49 525,23 18,9 0,75 6355

    2.4.14 Planalto do Baixo Iguau alta alongados e em cristas retilneas V encaixado 220 880 660 2459,34 1807,66 2290,64 277,47 7,83 6843

    2.4.15 Planalto de Francisco Beltro mdia alongados convexas V aberto 340 1020 680 1984 1199,34 1388,37 113,38 2,21 4688

    2.4.16 Planalto do Alto Capanema alta alongados e em cristas retilneas V 280 960 680 408,01 158,41 640,62 189,82 9,47 1408

    2.4.17 Planalto do So Francisco mdia alongados convexas V 220 700 480 1001,66 1076,72 910,63 77,01 1,11 3067

    Bacia Sedimentar do

    Paran

    2

    Terceiro Planalto

    Paranaense

    4

    2.4.18 Planalto de Foz do Iguau baixa aplainados convexas V aberto 120 540 420 2795,82 956,32 102,49 4,00 0,13 3859

    3.5.1

    Plancie Litornea e Plancies Fluvio-Marinhas baixa 0 200 200 1.868,64 65,23 87,12 16,78 0,93 2075 Bacias Sedimentares

    Cenozicas e

    Depresses Tectnicas

    3

    Plancies

    5 3.5.2 Plancies Fluviais baixa 4.157,62 101,49 59,07 11,17 0,00 4434

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    2

  • 4.1 FOLHA LOANDA

    A folha Loanda encontra-se entre as coordenadas geogrficas de latitudes 22 00 e 23 00 sul e longitudes 52 30 e 54 00 oeste, l ocalizada no norte do Estado do Paran conferindo-lhe as seguintes caractersticasgeomorfolgicas:Unidades morfoestruturas: Bacia Sedimentar do Paran e Bacias Sedimentares Cenozicas e Depresses Tectnicas,Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e PlanciesSub-unidades morfoesculturais: 2.4.11 2.4.12 3.5.2.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.11, denominada Planalto deParanava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaobaixa e ocupa uma rea de 6.673,54 km, que corresponde a 22,26% destaFolha. A classe de declividade predominante menor que 6% em uma rea de2.798,58 km. Em relao ao relevo apresenta um gradiente de 340 metros comaltitudes variando entre 240 (mnima) e 580 (mxima) m. s. n. m. (metros sobreo nvel do mar). As formas predominantes so topos aplainados, vertentesconvexas e vales em V aberto, modeladas em rochas da Formao Caiu.

    sub-unidade morfoescultural 2.4.11 sub-unidade morfoescultural 2.4.11

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.12, denominada Planalto deUmuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaomdia e ocupa uma rea de 47,59 km, que corresponde a 029% desta Folha. Aclasse de declividade predominante menor que 6% em uma rea de 32,21km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudesvariando entre 380 (mnima) e 500 (mxima) m. s. n. m. As formas predominatesso topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em V,modeladas em rochas da Formao Caiu.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 3.5.2, denominada Plancies Fluviais, daunidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozicas e DepressesTectnicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Perodo Quaternrio.

    sub-unidade morfoescultural 3.5.2 sub-unidade morfoescultural 3.5.2

    18

    4. CARTAS GEOMORFOLGICAS DO ESTADO DO PARAN

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  • 4.2 FOLHA PRESIDENTE PRUDENTE

    A folha Presidente Prudente encontra-se entre as coordenadas geogrficas de latitudes 26 00 e 27 00 sul e longitudes 48 00 e 49 30 oeste, localizada no norte do Estado do Paran conferindo-lhe as seguintescaractersticas geomorfolgicas:Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do ParanUnidades morfoesculturais: Segundo Planalto Paranaense, Terceiro Planalto Paranaense e Plancies,Sub-Unidades morfoesculturais: 2.4.7 2.4.8 2.4.9 2.4.11.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.7, denominada Planalto de Londrina,situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecao mdia e ocupauma rea de 480,49 km, que corresponde a 2,91% desta Folha. A classe dedeclividade predominante est entre 6-12% em uma rea de 221,36 km. Emrelao ao relevo, apresenta um gradiente de 280 metros com altitudes variandoentre 340 (mnima) e 620 (mxima) m. s. n. m. (metros sobre o nvel do mar). Asformas predominantes so topos alongados, vertentes convexas e vales em V.A direo geral da morfologia NW/SE, modelada em rochas da FormaoSerra Geral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.8, denominada Planalto do MdioParanapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaobaixa e ocupa uma rea de 129,61 km, que corresponde a 0,79% desta Folha.A classe de declividade predominante menor que 6% em uma rea de 110,72km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 80 metros com altitudesvariando entre 340 (mnima) e 420 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos aplainados, vertentes convexas e vales em V. Adireo geral da morfologia NW/SE, modelada em rochas da formao SerraGeral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.9, denominada Planalto de Maring,situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecao baixa e ocupauma rea de 3.898,52 km, que corresponde a 23,62% desta Folha. A classe dedeclividade predominante menor que 6% em uma rea de 2.405,25 km. Emrelao ao relevo, apresenta um gradiente de 360 metros com altitudes variandoentre 260 (mnima) e 620 (mxima) m. s. n. m. As formas predominantes sotopos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em V. A direogeral da morfologia NW/SE, modelada em rochas da Formao Serra Geral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.11, denominada Planalto deParanava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaobaixa e ocupa uma rea de 1.383,27 km, que corresponde a 8,38% destaFolha. A classe de declividade predominante menor que 6% em uma rea de907,92 km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 240 metros comaltitudes variando entre 260 (mnima) e 500 (mxima) m. s. n. m. As forrmaspredominantes so topos aplainados, vertentes convexas e vales em V aberto,modeladas em rochas da Formao Caiu.

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  • 4.3 FOLHA MARLIA

    A folha Marlia encontra-se entre as coordenadas geogrficas de latitudes 22 00 e 23 00 sul e longitudes 49 30 e 51 00 oeste, localizada no norte do Estado do Paran conferindo-lhe as seguintes caractersticasgeomorfolgicas:Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paran;Unidades morfoescultural: Terceiro Planalto Paranaense;Sub-unidades morfoescultural: 2.4.7 2.4.8.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.7, denominada Planalto de Londrina,situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecao mdia e ocupauma rea de 94,74 km, que correponde a 0,57% desta Folha. A classe dedeclividade predominante menor que 6% em uma rea de 61,65 km. Emrelao ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variandoentre 340 (mnima) e 460 (mxima) m. s. n. m. (metros sobre o nvel do mar). Asformas predominantes so topos alongados, vertentes convexas e vales em V,modeladas em rochas da Formao Serra Geral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.8, denominada Planalto do MdioParanapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaobaixa e ocupa uma rea de 418,32 km, que corresponde a 2,54% desta Folha.A classe de declividade predominante menor que 6% em uma rea de 222,34km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 160 metros com altitudesvariando entre 340 (mnima) e 500 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos aplainados, vertentes convexas e vales em V,modeladas em rochas da Formao Serra Geral.

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  • 4.4 FOLHA AMAMBA

    A folha Amamba encontra-se entre as coordenadas geogrficas de latitudes 23 00 e 24 00 sul e longitudes 54 00 e 55 30 oeste, localizada no noroeste do Estado do Paran conferindo-lhe as seguintes caractersticasgeomorfolgicas:Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paran e Bacias Sedimentares Cenozicas e Depresses Tectnicas;Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Plancies;Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.12 3.5.2.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.12, denominada Planalto deUmuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaomdia e ocupa uma rea de 214,15 km, que corresponde a 1,30% desta Folha.A classe de declividade predominante menor que 12% em uma rea de213,95 km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros comaltitudes variando entre 240 (mnima) e 360 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos alongados e aplainados, vertentes convexas e valesem V, modeladas em rochas da Formao Serra Geral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 3.5.2, denominada Plancies Fluviais, daunidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozicas e DepressesTectnicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Perodo Quaternrio.

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  • 4.5 FOLHA UMUARAMA

    A folha Umuarama encontra-se entre as coordenadas geogrficas de latitudes 23 00 e 24 00 sul e longitudes 52 30 e 54 00 oeste, localizada no noroeste do Estado do Paran conferindo-lhe as seguintes caractersticasgeomorfolgicas:Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paran e Bacias Sedimentares Cenozicas e Depresses Tectnicas,Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e PlanciesSub-unidades morfoesculturais: 2.4.10 2.4.11 2.4.12 3.5.2.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.10, denominada Planalto de CampoMouro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecao baixa eocupa uma rea de 576,50 km, que corresponde a 3,49% desta Folha. A classede declividade predominante menor que 6% em uma rea de 345,20 km. Emrelao ao relevo apresenta um gradiente de 260 metros com altitudes variandoentre 260 (mnima) e 520 (mxima) m. s. n. m. (metros sobre o nvel do mar). Asformas predominantes so topos aplainados, vertentes retilneas e cncavas nabase e vales em calha, modeladas em rochas da Formao Serra Geral.

    sub-unidade morfoescultural 2.4.11 sub-unidade morfoescultural 2.4.11

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.12, denominada Planalto deUmuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaomdia e ocupa uma rea de 11.592,61 km, que corresponde a 70,26% destaFolha. As classes de declividades predominantes esto menores que 6% emuma rea de 5.786,56 km e de 6-12% em uma rea de 5.637,05 km. Emrelao ao relevo apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variandoentre 240 (mnima) e 620 (mxima) m. s. n. m. As formas predominantes sotopos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em V, modeladasem rochas da Formao Caiu.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 3.5.2, denominada Plancies Fluviais, daunidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozicas e DepressesTectnicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Perodo Quaternrio.

    sub-unidade morfoescultural 3.5.2 sub-unidade morfoescultural 3.5.2

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.11, denominada Planalto deParanava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaobaixa e ocupa uma rea de 1.859,80 km, que corresponde a 11,27% destaFolha. A classe de declividade predominante menor que 6% em uma rea de1.512,00 km. Em relao ao relevo apresenta um gradiente de 260 metros comaltitudes variando entre 220 (mnima) e 480 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos aplainados, vertentes convexas e vales em V aberto,modeladas em rochas da Formao Caiu.

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  • 4.6 FOLHA LONDRINA

    A folha Londrina encontra-se entre as coordenadas geogrficas de latitudes 23 00 e 24 00 sul e longitudes 51 00 e 52 30 oeste , localizada no norte do Estado do Paran conferindo-lhe as seguintes caractersticasgeomorfolgicas:Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paran,Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense,Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.13 2.3.14 2.4.1 2.4.5 2.4.6 2.4.7 2.4.8 2.4.9 2.4.10 2.4.11 2.4.12.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.3.13, denominada Planalto deOrtigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecao altae uma rea de 30,46 km, que corresponde a 0,18% desta Folha. A classe dedeclividade predominante menor que 12% em uma rea de 24,26 km. Emrelao ao relevo apresenta um gradiente de 180 metros, com altitudes variandoentre 720 (mnima) e 900 (mxima) m. s. n. m. (metros sobre o nvel do mar). Asformas predominantes so topos alongados e em cristas, vertentes retilneas evales em V. A direo geral da morfologia NW/SE, modelada em rochas daFormao Rio do Rastro.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.6, denominada Planalto deApucarana, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecao altae ocupa uma rea de 3.851,38 km, que corresponde a 23,34% desta Folha. Aclasse de declividade predominante est entre 6-12% em uma rea de 1.373,12km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 620 metros com altitudesvariando entre 300 (mnima) e 920 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos alongados, vertentes convexas e vales em V. Adireo geral da morfologia NW/SE, modelada em rochas da Formao SerraGeral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.9, denominada Planalto do Maring,situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecao baixa e ocupauma rea de 4.125,23 km, que corresponde a 25,00% desta Folha. A classe dedeclividade predominante menor que 6% em uma rea de 2.215,64 km. Emrelao ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variandoentre 340 (mnima) e 740 (mxima) m. s. n. m. As formas predominantes sotopos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em V, modeladasem rochas da Formao Serra Geral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.3.14, denominada Planalto de SantoAntnio da Platina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresentadissecao alta e ocupa uma rea de 267,94 km, que corresponde a 1,62%desta Folha. A classe de declividade predominante est entre 12-30% em umarea de 113,51 km. Em relao ao relevo apresenta um gradiente de 560metros com altitudes variando entre 680 (mnima) e 1240 (mxima) m. s. n. m.As formas de relevo predominantes so topos isolados, vertentes convexas evales em V. A direo geral da morfologia NW/SE, modelada em rochas daFormao Rio do Rastro.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.3.11, denominada Planalto do Alto Iva,situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecao mdia e ocupauma rea de 937,04 km, que corresponde a 5,68% desta Folha. As classes dedeclividade predominantes so menores que 6% em uma rea de 405,57 km ee 12-30% em uma rea de 304,45 km. Em relao ao relevo, apresenta umgradiente de 600 metros com altitudes variando entre 480 (mnima) e 1080(mxima) m. s. n. m. As formas predominantes so topos aplainados, vertentescncavas e vales em V aberto. A direo geral da morfologia NW/SE,modelada em rochas da Formao Teresina.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.1, denominada Planalto dePitanga/Ivaipor, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresentadissecao mdia e ocupa uma rea de 153,58 km, que corresponde a 0,93%desta Folha. A classe de declividade predominante menor que 6% em umarea de 73,99 km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 160metros com altitudes variando entre 320 (mnima) e 480 (mxima) m. s. n. m. Asformas predominantes so topos alongados, vertentes convexas e vales em V,modeladas em rochas

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.7, denominada Planalto de Londrina,situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecao mdia e ocupauma rea de 3.233,83 km, que corresponde a 19,60% desta Folha. A classe dedeclividade predominante menor que 12% em uma rea de 2.475,50 km. Emrelao ao relevo apresenta um gradiente de 820 metros com altitudes variandoentre 360 (mnima) e 1.180 (mxima) m. s. n. m. As formas predominantes sotopos alongados, vertentes convexas e vales em V, modeladas em rochas daFormao Serra Geral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.10, denominada Planalto do CampoMouro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecao baixa eocupa uma rea de 2.896,01 km, que corresponde a 17,55% desta Folha. Aclasse de declividade predominante menor que 6% em uma rea de 1.726,36km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudesvariando entre 260 (mnima) e 600 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos aplainados, vertentes retilneas e cncavas na base evales em calha, modeladas em rochas da Formao Serra Geral

    Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaomdia e ocupa uma rea de 695,67 km, que corresponde a 4,22% desta Folha.A classe de declividade predominante est entre 6-12% em uma rea de 350,49km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 320 metros com altitudesvariando entre 280 (mnima) e 600 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos alongados e aplainados, vertentes convexas e valesem V, modeladas em rochas da Formao Caiu.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.5, denominada Planalto do Alto-Mdio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaomdia e uma rea de 1.032,85 km, que corresponde a 6,26% desta Folha. Aclasse de declividade predominante menor que 12% em uma rea de 876,80km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 260 metros com altitudesvariando entre 280 (mnima) e 540 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexo-cncavas e vales em V, modeladas em rochas da Formao Serra Geral doPerodo Jurssico. A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.8, denominada Planalto do Mdio

    Paranapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaobaixa e ocupa uma rea de 48,40 km, que corresponde a 0,29% desta Folha. Aclasse de declividade predominante menor que 6% em uma rea de 31,60km. Em relao ao relevo apresenta um gradiente de 100 metros com altitudesvariando entre 340 (mnima) e 440 (mxima) m. s. n. m. As formas predominatesso topos aplainados, vertentes convexas e vales em V, modeladas em rochasda Formao Serra Geral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.11, denominada Planalto deParanava, apresenta dissecao baixa e ocupa uma rea de 592,28 km, quecorresponde a 3,59% desta Folha. A classe de declividade predominante menor que 6% em uma rea de 346,45 km. Em relao ao relevo, apresentaum gradiente de 180 metros com altitudes variando entre 360 (mnima) e 540(mxima) m. s. n. m. As formas predominantes so com topos aplainados,vertentes convexas e vales em V aberto, modeladas em rochas da FormaoCaiu.

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  • 4.7 FOLHA CORNLIO PROCPIO

    A folha de Cornlio Procpio encontra-se entre as coordenadas geogrficas de latitudes 23 00 e 24 00 sul e longitudes 49 30 e 51 00 oeste, localizada no norte do Estado do Paran conferindo-lhe as seguintescaractersticas geomorfolgicas:Unidade morfoestrutural: Cinturo Orognico do Atlntico;Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planalto Paranaense;Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.4 2.3.13 2.3.14 2.3.15 2.3.16 2.4.2 2.4.7 2.4.8.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.3.4, denominada Planalto de PontaGrossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecao mdiae ocupa uma rea de 2.784,52 km, que corresponde a 16,88% desta Folha. Aclasse de declividade predominante est entre 6-30% em uma rea de 1.649,71km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudesvariando entre 480 (mnima) e 940 (mxima) m. s. n. m (metros sobre o nvel domar). As formas predominantes so topos alongados, vertentes retilneas ecncavas e vales em U. A direo geral da morfologia NW/SE, modelada emrochas do Grupo Irarar.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.3.16, denominada Planalto deCarlpolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecaomdia e ocupa uma rea de 1.202,52 km, que corresponde a 7,29% destaFolha. A classe de declividade predominante menor que 6% em uma rea de597,56 km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 380 metros comaltitudes variando entre 480 (mnima) e 860 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos aplainados, vertentes convexas e vales em V aberto.A direo geral da morfologia NW/SE, modelada em rochas das FormaesRio do Rastro, Teresina e Grupo Itarar.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.8, denominada Planalto do MdioParanapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecaobaixa e uma rea de 585,19 km, que corresponde a 3,55% desta Folha. Aclasse de declividade predominante menor que 6% em uma rea de 334,52km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 260 metros com altitudesvariando entre 340 (mnima) e 600 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos aplainados, vertentes convexas e vales em V,modeladas em rochas da Formao Serra Geral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.3.13, denominada Planalto deOrtigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecao altae ocupa uma rea de 603,48 km, que corresponde a 3,66% desta Folha. Aclasse de declividade predominante est entre 6-30% em uma rea de 309,20km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudesvariando entre 500 (mnima) e 960 (mxima) m. s. n. m. As formas predominatesso topos alongados e em cristas, vertentes retilneas e vales em V. A direogeral da morfologia NW/SE, modelada em rochas da Formao Teresina.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.2, denominada Planalto do Foz doAreia/Ribeiro Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresentadissecao alta e ocupa uma rea de 903,22 km, que corresponde a 5,47%desta Folha. A classe de declividade predominante est entre 12-30% em umarea de 343,82 km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 780metros com altitudes variando entre 400 (mnima) e 1.180 (mxima) m. s. n. m.As formas predominantes so topos alongados, vertentes retilneas e cncavase vales em degraus. A direo geral da morfologia NW/SE, modelada emrochas da Formao Serra Geral.

    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.3.14, denominada Planalto de SantoAntnio da Platina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresentadissecao alta e ocupa uma rea de 1.130,18 km, que corresponde a 6,85%desta Folha. A classe de declividade predominante est entre 12-30% em umarea de 455,22 km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 740metros com altitudes variando entre 440 (mnima) e 1.180 (mxima) m. s. n. m.As formas predominantes so topos isolados, vertentes convexas e vales emV. A direo do morfologia NW/SE, modelada em rochas da Formao Riodo Rastro.

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    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.3.15, denominada Planalto do MdioCinzas, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecao baixa eocupa uma rea de 2.461,35 km, que corresponde a 14,92% desta Folha. Aclasse de declividade predominante menor que 6% em uma rea de 1.594,82km. Em relao ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudesvariando entre 440 (mnima) e 780 (mxima) m. s. n. m. As formaspredominantes so topos aplainados, vertentes convexas e vales abertos defundo chato. A direo geral da morfologia NW/SE, modelada em rochas dasFormaes Rio do Rastro, Teresina, Serra Alta, Rio Bonito e Grupo Itarar.

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    A sub-unidade morfoescultural nmero 2.4.7, denominada Planalto de Londrina,situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecao mdia e ocupauma rea de 5.560,76 km, que corresponde a 33,70% desta Folha. A classe dedeclividade predominante menor que 12% em uma rea de 4.370,03 km. Emrelao ao relevo, apresenta um gradiente de 640 metros com altitudes variandoentre 340 (mnima) e 980 (mxima) m. s. n. m. As formas predominantes sotopos alongados, vertentes convexas e vales em V, modeladas em rochas daFormao Serra Geral.

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  • 4.8 FOLHA GUARA

    A folha Guara encontra-se entre as coordenada