atlas geográfico das zonas costeiras e oceânicas do brasil

177

Upload: vungoc

Post on 07-Jan-2017

222 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • capa1.indd 1 26/4/2012 07:58:56

  • Ministra do Planejamento, Oramento e GestoMiriam Belchior

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA - IBGEPresidenta

    Wasmlia Bivar

    Diretor-ExecutivoNuno Durante da Costa Bittencourt

    RGOS ESPECFICOS SINGULARES - IBGE

    Diretoria de PesquisasMarcia Maria Melo Quintslr

    Diretoria de GeocinciasWadih Joo Scandar Neto

    Diretoria de InformticaPaulo Csar Moraes Simes

    Centro de Documentao e Disseminao de Informaes

    David Wu Tai

    Escola Nacional de Cincias EstatsticasDenise Britz do Nascimento Silva

    UNIDADE RESPONSVEL

    Diretoria de Geocincias

    Coordenao de Geogra aMaria Lusa Gomes Castelo Branco

    Ministro da Defesa Celso Amorim

    MARINHA DO BRASILComando da Marinha

    Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto

    COMISSO INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR - CIRMCoordenador

    Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto

    SECRETARIA DA COMISSO INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR - SECIRMSecretrio

    Contra-Almirante Marcos Jos de Carvalho Ferreira

    Subsecretria para o plano setorial para os recursos do mar

    Capito-de-Mar-e-Guerra (T) Marise Silva Carneiro

    RGOS ESPECFICOS SINGULARES - MB

    Subsecretria para o plano setorial para os recursos do mar

    Capito-de-Mar-e-Guerra (T) Marise Silva Carneiro

    Presidenta da RepblicaDilma Rousseff

  • Ministrio do Planejamento, Oramento e GestoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE

    Diretoria de Geocincias

    Rio de Janeiro2011

  • Impresso no Brasil / Printed in Brazil

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGEAv. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

    ISBN 978-85-240-4219-5

    IBGE. 2011

    As opinies emitidas nesta publicao so de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, no exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do IBGE.

    Capa

    Projeto gr co: Mnica Pimentel Cinelli RibeiroGerncia de Editorao/Centro de Do cu men ta o e Disseminao de Informaes - CDDI

    Rio Guaju na praia do Sagi que marca a divisa do Rio Grande do Norte com a Paraba. Foto: Licia Rubinstein Coordenao de Marketing/Centro de Documentao e Disseminao de Informaes - CDDI

    Atlas geogr co das zonas costeiras e ocenicas do Brasil / IBGE, Diretoria de Geocincias. - Rio de Janeiro : IBGE, 2011 176p.

    Inclui bibliogra a e glossrio.Convnio: IBGE e a Comisso Interministerial para Recursos do Mar.ISBN 978-85-240-4219-5

    1. Topogra a submarina - Brasil - Mapas. 2. Correntes ocenicas - Brasil Mapas. 3. Ecologia marinha Brasil Mapas. 4. Recursos minerais marinhos Brasil Mapas. 5. Margens continentais Brasil Mapas. I. IBGE. Diretoria de Geocincias. II. Comisso Interministerial para Recursos do Mar (Brasil).

    Gerncia de Biblioteca e Acervos Especiais CDU 551.462(81)(084.42)RJ/IBGE/2011-26 GEO

  • Apresentao

    E com grande satisfao que a Comisso Interministerial para os Recursos do Mar

    - CIRM e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE apresentam o Atlas

    geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil, colocando em destaque

    o enfoque geogrfico que contextualiza as reas marinhas brasileiras e um novo conceito da

    importncia do mar para o Pas.

    Para a elaborao desta edio, foram fundamentais os trabalhos conjuntos do IBGE, da

    Secretria da CIRM - SECIRM, do Ministrio do Meio Ambiente - MMA, da Marinha do Brasil, atravs

    da Diretoria de Hidrografia e Navegao - DHN, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -

    INPE, das universidades brasileiras ligadas s cincias do mar, bem como dos pesquisadores que

    contriburam com dados de suas investigaes cientficas.

    A publicao integra uma viso que vai alm das caractersticas fsicas dos oceanos,

    apresentando mapas temticos que refletem os recursos do mar, suas caractersticas

    oceanogrficas, aspectos socioeconmicos do litoral brasileiro e informaes que propiciam uma

    melhor compreenso dos nossos ambientes marinhos e costeiros.

    Essa ampla abrangncia temtica essencial para retratar o mar com informaes

    necessrias ao conhecimento de seus recursos naturais e fornecer aos brasileiros elementos que

    auxiliem a consolidar uma mentalidade martima ancorada no apenas na convico da importncia

    do mar e no desenvolvimento de prticas e atitudes que possibilitem sua explorao racional e

    sustentvel, mas, sobretudo, na conscincia da necessidade de sua preservao.

    O presente Atlas, fruto do trabalho integrado das instituies representadas na CIRM e do

    IBGE, constitui valiosa obra de referncia sobre a temtica marinha, podendo ser utilizado por

    estudantes de todos os nveis, por profissionais ou quaisquer pessoas que tenham interesse sobre

    o assunto.

    Wasmlia Bivar

    Presidente do IBGE

    Julio Soares de Moura Neto

    Comandante da Marinha

    Coordenador da CIRM

  • Sumrio

    O mar na histria do Brasil

    1.1. Via de acesso expanso colonial portuguesa 13

    1.2. O imaginrio do mar 17

    1.3. Importncia na organizao do espao brasileiro 21

    1.4. A manuteno do territrio 22

    Mapa geopoltico do Brasil

    2.1. Mapa geopoltico 30

    Evoluo geolgica dos oceanos

    3.1. Morfologia 343.1.1. Morfologia continental e ocenica 343.1.2. Per s morfolgicos ocenicos 35

    3.2. Mapas batimtricos e modelos tridimensionais do fundo ocenico 363.2.1. Mapa batimtrico parcial do Atlntico 363.2.2. Mapa batimtrico parcial do Atlntico - Projeto LEPLAC 373.2.3. Modelo 3D do cone do Amazonas 383.2.4. Modelo 3D da cadeia Norte Brasileira e Fernando de Noronha 393.2.5. Modelo 3D da cadeia Vitria Trindade (Visto de Nordeste) 403.2.6. Modelo 3D da cadeia Vitria Trindade (Visto do Sul) 413.2.7. Modelo 3D da margem continental sul 423.2.8. Mapa batimtrico (multifeixe) e modelo 3D de canal e monte submarino 433.2.9. Mapa batimtrico (multifeixe) e modelo 3D de monte submarino 443.2.10. Mapa batimtrico (multifeixe) e modelo 3D do guyot Sirius 45

    3.3. Tectnica 463.3.1. Placas tectnicas movimentos relativos e velocidade de deslocamento 463.3.2. Placas tectnicas movimentos relativos e vulces 47 3.3.3. Distribuio dos epicentros de terremotos e limites das placas 483.3.4. Ocorrncia de terremotos no Brasil 493.3.5. Geocronologia do Atlntico 503.3.6. Posio relativa entre Amrica do Sul e frica no perodo pr drift 513.3.7. Modelo geodinmico da evoluo tectnica e formao do Atlntico Sul 52

    3.4. Espessura da camada de sedimentos 53

    3.5. Mapa siogr co do Atlntico 54

    3.6. Potencialidade mineral da plataforma continental brasileira 55

    Caractersticas oceanogr cas

    4.1. Temperatura da superfcie do mar- TSM 614.1.1 Temperatura da superfcie do mar- inverno e vero no hemisfrio sul (2002-2010) 614.1.2. Temperatura da superfcie do mar- inverno e primavera

    no hemisfrio sul (jan./1985 dez./2006) 624.1.3. Temperatura da superfcie do mar- outono e vero

    no hemisfrio sul (jan./1985 dez./2006) 63

  • 4.2. Salinidade na superfcie do mar em janeiro/2011 64

    4.3. Concentrao de cloro la 654.3.1. Concentrao super cial de cloro la A - inverno e vero no

    hemisfrio sul (1997-2010) 654.3.2. Concentrao super cial de cloro la A - inverno e primavera

    no hemisfrio sul (set./1997-dez./2010) 664.3.3. Concentrao super cial de cloro la A - outono e vero

    no hemisfrio sul (set./1997-dez./2010) 67

    4.4. Zona euftica - inverno e vero no hemisfrio sul (2007) 68

    4.5. Produtividade primria diria (2006) 69

    4.6. Campos de vento4.6.1. Campos de vento 10 metros de altura - inverno e primavera

    no hemisfrio sul (jul./1999 a nov./2009) 704.6.2. Campos de vento 10 metros de altura - vero e outono

    no hemisfrio sul (jul./1999 a nov./2009) 71

    4.7. Interao mar/atmosfera furaco Catarina 72

    4.8. Correntes ocenicas super ciais 73

    4.9. Mars na costa brasileira amplitude mdia de sizgia 74

    Ecossistemas costeiros e marinhos

    5.1. Registros de vida marinha e batimetria ocenica 78

    5.2. Biomas do Brasil e cobertura vegetal 79

    5.3. reas prioritrias para conservao 805.3.1. Conservao, uso sustentvel e biodiversidade importncia biolgica

    e implementao de aes na zona marinha 805.3.2. reas prioritrias para conservao (APC) Praias e restingas 815.3.3. reas prioritrias para conservao (APC) Peixes e quelnios 825.3.4. reas prioritrias para conservao (APC) Mamferos marinhos,

    tubares e raias 835.3.5. reas prioritrias para conservao (APC) bentos e banhados 84

    5.4. Espcies exticas marinhas5.4.1. Espcies exticas marinhas status por Unidade da Federao - UF 855.4.2. Espcies exticas marinhas grupos biolgicos por Unidade da Federao - UF 86

    Diversidade de aspectos do litoral brasileiro

    6.1. Mapa-ndice dos recortes regionais 91

    6.2. Foz do Amazonas (PA e AP) 92

    6.3. Baa de Maraj (PA) 93

    6.4. Baa de So Marcos (MA) 94

    6.5. Recife (PE) 95

    6.6. Foz do rio Sergipe (SE) 96

    Ilha

    Gra

    nde.

    Fot

    o: L

    icia

    Rub

    inst

    ein

  • 6.7. Baa de Todos os Santos (BA) 97

    6.8. Regio de Abrolhos (BA) 98

    6.9. Baa de Vitria e adjacncias (ES) 99

    6.10. Baa de Guanabara (RJ) 100

    6.11. Baa de Sepetiba (RJ) 101

    6.12. Santos e adjacncias (SP) 102

    6.13. Baa de Paranagu (PR) 103

    6.14. Ilha de Florianpolis (SC) 104

    6.15. Lagoa dos Patos (RS) 105

    6.16. Ilhas Ocenicas 1066.16.1. Atol das Rocas 1066.16.2. Fernando de Noronha 1076.16.3. Arquiplago de So Pedro e So Paulo 1086.16.4. Trindade 109

    6.17. reas Urbanizadas nos Municpios Costeiros 1106.17.1. reas urbanizadas Mapa-ndice 1106.17.2. reas urbanizadas Litoral Norte 1 1 16.17.3. reas urbanizadas Litoral Nordeste 1126.17.4. reas urbanizadas Litoral Sudeste 1136.17.5. reas urbanizadas Litoral Sul 114

    Questes transversais ao estudo dos ambientes costeiros e ocenicos

    7.1. Populao7.1.1. Evoluo da Populao - Municpios com mais de

    20 000 habitantes (1970 1980) 1197.1.2. Evoluo da Populao - Municpios com mais de

    20 000 habitantes (1991 2000) 1207.1.3. Concentrao mdia da populao - Municpios com mais de

    20 000 habitantes (2010) 1217.1.4. Evoluo da Populao - Municpios com menos de

    20 000 habitantes a municpios at 300 000 habitantes (2010) 1227.1.5. Evoluo da Populao - Municpios de 300 000 e 1 milho de habitantes e

    municpios com mais de 1 milho de habitantes (2010) 1237.1.6. Densidade demogr ca (2010) 1247.1.7. Percentual de urbanizao (2010) 1257.1.8. Padro de ocupao do litoral brasileiro Natal, RN (2007) 1267.1.9. Padro de ocupao do litoral brasileiro Bertioga, SP (2008) 1277.1.10. Padro de ocupao do litoral brasileiro Praia Brava e Mambucaba, RJ 1287.1.11. Taxa mdia geomtrica de crescimento anual da populao (2000-2010) 129

    7.2. Turismo 1307.2.1. Distribuio de agncias de turismo nos municpios da zona costeira (setembro/2010) 1307.2.2. Populao empregada no setor de hotelaria e similares (2009) 1317.2.3. Populao empregada no setor de restaurantes e outros servios

    de alimentao e bebida (2009) 132

  • 7.2.4. Concentrao de domiclios de uso ocasional (2010) 1337.2.5. Balnerio Cambori exemplo de municpio com elevado percentual

    de domiclios de uso ocasional (2008) 1347.2.6. Principais aeroportos do Brasil (2010) 1357.2.7. Movimentao de passageiros de transporte areo por estado - (2006 e 2009) 1367.2.8. Movimentao total de passageiros por aeroporto - (2006 e 2009) 1377.2.9. Exemplo de infraestrutura que auxilia o turismo:

    Aeroporto Internacional de Salvador (2008) 138

    7.3. Balneabilidade 1397.3.1. Exemplo de regio com monitoramento de balneabilidade

    Baixada Santista (SP) 1397.3.2. Exemplo de regio com monitoramento de balneabilidade

    Guaruj - Bertioga (SP) 1407.3.3. Exemplo de regio com monitoramento de balneabilidade

    regio de Florianpolis (SC) 1417.3.4. Exemplo de regio com monitoramento de balneabilidade

    Balnerio Cambori (SC) 142

    7.4. Recursos pesqueiros 1437.4.1. Produo pesqueira 2009 Pesca extrativista e aquicultura 1437.4.2. Produo pesqueira 2010 Exportaes e importaes 1447.4.3. Produo pesqueira 2010 Balana comercial 145

    7.5. Estrutura porturia 1467.5.1. Principais portos brasileiros 1467.5.2. Tipos de navegao - 2010 1477.5.3. Volume total de carga 1487.5.4. Natureza da movimentao de cargas 1497.5.5. Atividades de importao exportao Valores - 2010 1507.5.6. Atividades de importao - exportao Volumes - 2010 15 1

    7.6. Logstica do petrleo 1527.6.1. Transporte e re no de petrleo e gs natural 1527.6.4. Re no - Bacias de Campos, Santos e Esprito Santo 1537.6.2. Poos e terminais de petrleo e gs natural 1547.6.3. Produo - Bacias de Campos, Santos e Esprito Santo 1557.6.5. Bacia de Campos campos de produo 1567.6.6. Poos por empresas operadoras 1577.6.7. Poos de explorao e explotatrios por perodo de incio de operao 1587.6.8. Poos de explorao e explotatrios por profundidade 159

    7.7. reas protegidas 1607.7.1. Unidades de conservao 1607.7.2. APA da costa dos corais 1617.7.3. Parque Nacional dos Lenis Maranhenses 1627.7.4. Estao ecolgica estadual de Guaxindiba 1637.7.5. Unidade de conservao em rea urbana exemplo das

    APAs de Copacabana e Ipanema (RJ) 164

    Glossrio 165

    Referncias 173

    Ilha

    Gra

    nde.

    Fot

    o: L

    icia

    Rub

    inst

    ein

  • Navio Veleiro Cisne Branco. Acervo Marinha do Brasil

  • O mar na histria do Brasil

    O oceano sempre teve um papel importante na histria do Brasil desde seu

    descobrimento. Foi atravs do mar que ocorreu a expanso colonial portuguesa

    que permitiu a incorporao do continente americano ao mundo do europeu. No

    Sculo XV, Portugal se tornou o pas pioneiro do processo de expanso martima, iniciado com a

    conquista de Ceuta em 1415, no norte da frica, numa rea em que se situa hoje o Marrocos.

    Aps ter conseguido estabelecer suas fronteiras nos combates contra os mouros, na

    Pennsula Ibrica, e conquistado a centralizao poltica, ao final dos conflitos contra os reinos

    de Castela e Leo, Portugal direcionou suas preocupaes para as atividades econmicas. Os

    produtos que traziam maiores lucros no perodo eram produzidos nos pases orientais, tais como:

    pimenta; cravo; canela e gengibre. Essas especiarias, utilizadas tambm para a conservao de

    alimentos, eram trazidas por caravanas de camelos guiados pelos rabes at os portos do Mar

    Mediterrneo, monopolizados pelas cidades italianas de Gnova e Veneza.

    Durante o Sculo XV, os portugueses decidiram que a melhor maneira para prosperar

    economicamente era acabar com o monoplio das cidades italianas, passando a negociar

    diretamente com o Oriente. Com tal objetivo, foi necessrio explorar a costa da frica no oceano

    Atlntico e encontrar a passagem, ao sul do continente africano, para o oceano ndico; chegar

    ndia e, dessa forma, comercializar diretamente as mercadorias.

    Alm do interesse portugus em alcanar o Oriente, outro fator que propiciou a expanso

    martima foram os avanos alcanados pelas tcnicas de mapeamento e de navegao com a

    criao de novos instrumentos, como, por exemplo, o quadrante, adaptao do antigo astrolbio

    e que permitia a determinao da latitude em alto-mar. Um exemplo dos mapas que auxiliavam a

    navegao apresentado na Figura 1. Alm disso, Portugal conseguiu uma grande vantagem sobre

    as outras naes com o desenvolvimento de navios tais como: as caravelas para explorao; as

    naus como navios mercantes; e os galees como navios de guerra.

    Como consequncia da expanso martima, os portugueses exploraram a costa da frica

    entre os anos de 1482 e 1485, ultrapassaram o Cabo da Boa Esperana em 1487, com Bartolomeu

    Dias, e atingiram Calicute, sudoeste da ndia, em 1498, estabelecendo, enfim, a rota entre

    Portugal e o Oriente. No ano de 1500, a frota de Pedro lvares Cabral chegou s terras do Brasil,

    consolidando o imprio ultramarino portugus. As Figuras 2 e 3 apresentam alguns dos primeiros

    mapas elaborados pelos portugueses logo aps a descoberta do Brasil.

    Via de acesso expanso colonial portuguesa

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    14

    Figura 1

    Mapa portulano elaborado para auxiliar a navegao no oceano Atlntico.

    Agnese (ca. 1544). Acervo: Library of Congress (EUA).

  • 15

    O mar na histria do Brasil

    Figura 2

    Parte ocidental do Planisfrio de Cantino, de autor desconhecido, representando os descobrimentos martimos portugueses.

    Carta del Cantino (ca. 1502). Acervo: Biblioteca Estense Universitaria (Itlia).

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    16

    Figura 3

    Detalhe da carta nutica Terra Brasilis, constituinte do Atlas Miller.

    Homem, Reinel e Reinel (ca. 1519). Acervo: Bibliothque Nationale de France.

  • O mar na histria do Brasil

    D esde tempos remotos o oceano foi considerado pelo homem como um elemento misterioso e que aguava o imaginrio coletivo. No sculo VII a.C., a

    Terra era entendida como um disco plano rodeado por um rio de gua salgada

    que ficava em constante movimento, chamado oceanus.

    Na mitologia grega esse rio oceano era habitado pelo deus Tit que tambm se chamava

    Oceano. Posteriormente, com o avano do conhecimento geogrfico da regio mediterrnea, o

    deus Oceano passou a ser relacionado ao Atlntico enquanto o mar Mediterrneo passou a ser

    representado pelo deus Possidon.

    Por muito tempo, o oceano foi considerado o limite do mundo habitado, barreira

    intransponvel, j que no importava para qual direo os homens se deslocassem eles sempre se

    deparavam com o mar.

    Algumas lendas surgiram a respeito de terras alm-mar, uma destas foi a de uma massa

    de terra de propores continentais que teria desaparecido sob as guas do oceano em uma

    poca distante. Era a lenda do continente perdido de Atlantis.

    No perodo medieval, seguindo a concepo da poca de Homero, os homens

    consideravam a Terra como um disco rodeado pelo mar oceano.

    Quando no sculo XVI os portugueses se lanaram na aventura de navegar no oceano

    Atlntico, os mitos e lendas ainda eram muito fortes. Algumas dessas lendas dificultaram o prprio

    avano da explorao martima como, por exemplo, a crena na zona trrida, limite aps o qual as

    guas do mar entrariam em ebulio devido ao calor excessivo. Somente aps ultrapassarem o

    Cabo Bojador, na frica, que os navegadores se tranquilizaram.

    Dessa forma, os mapas que deram suporte s grandes navegaes e que representaram as

    terras recm-descobertas continham muitas figuras de monstros marinhos, como exemplificado

    nas Figuras 4, 5 e 6, pois muitas vezes os marinheiros deparavam-se com animais desconhecidos

    e que eram logo identificados com os monstros que j faziam parte de seu imaginrio. Alm

    disso, eles deviam corresponder s expectativas dos europeus que ficaram em terra firme e que

    esperavam que as terras e mares longnquos fossem habitados por seres maravilhosos.

    O imaginrio do mar

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    18

    Figura 4

    Detalhe do mapa Americae sive qvartae orbis partis nova et exactissima descriptio com representao de criaturas marinhas, tanto aquelas encontradas pelos navegantes como as que permeavam o imaginrio coletivo.

    Gutirrez (1562). Acervo: Library of Congress (EUA).

  • O mar na histria do Brasil

    19

    Figura 5

    Detalhe do mapa Brasil com representaes de criaturas marinhas, tanto aquelas encontradas pelos navegantes como as que permeavam o imaginrio coletivo.

    Gastaldi, Ramusio e Battista (1565). Acervo: Biblioteca Nacional (Brasil).

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    20

    Figura 6

    Carta America Meridionalis de 1606, ano da primeira edio do Atlas Mercator-Hondius. O litoral brasileiro j era bastante conhecido e o Brasil, curiosamente, representado como uma ilha devido unio das grandes bacias hidrogrficas.

    Mercator (1606). Acervo: Biblioteca Nacional (Brasil).

  • O mar na histria do Brasil

    O mar foi um fator muito importante na forma como o espao brasileiro foi

    sendo ocupado aps sua descoberta pelos portugueses. Para que o processo

    de colonizao fosse consolidado, era necessrio desenvolver uma atividade

    econmica lucrativa e que permitisse o cultivo permanente do solo. No incio, no foram

    descobertas riquezas minerais e a explorao do pau-brasil no era suficiente para manter um

    processo de ocupao efetivo.

    A atividade econmica que justificou o povoamento da Amrica portuguesa foi a

    cultura da cana-de-acar e a implantao dos engenhos. Esse acar produzido no Brasil era

    comercializado nos mercados europeus. As naus eram o meio de transporte que levavam essa

    mercadoria, pelo oceano Atlntico, em direo ao Velho Continente. Assim, quanto maior a

    proximidade do mar mais fcil e mais barato ficava o transporte dos produtos. Alm disso, os

    engenhos eram localizados prximos aos cursos dgua, pois o processo de produo de acar

    exigia grande quantidade de gua.

    Outro fator importante que direcionou a ocupao no litoral foi a necessidade de defesa

    do imenso territrio, com uma costa de aproximadamente 8 000 km. Portugal, na poca, no

    contava com alto contigente populacional para defender todo o seu domnio contra invasores de

    outras naes, que no aceitavam a diviso do mundo feita entre portugueses e espanhis. Assim,

    a ocupao costeira era necessria para impedir o acesso de naes inimigas ao continente.

    A ocupao do territrio brasileiro foi, ento, adquirindo sua caracterstica litornea, o que

    provocou crticas de frei Vicente do Salvador, descritas em sua obra Histria do Brasil, de 1627,

    onde diz que: os portugueses, sendo grandes conquistadores de terras, no se aproveitavam

    delas, mas contentam-se de as andar arranhando ao longo do mar como caranguejos (VICENTE

    DO SALVADOR, 1982, p. 59).

    Posteriormente, com as descobertas das minas de metais preciosos no interior do Pas,

    nas regies de Minas Gerais, Gois e Mato-Grosso, o mar continuou a ser determinante no acesso

    aos mercados europeus, com uma grande expanso da navegao comercial do Atlntico.

    Hoje, passados mais de 300 anos, o mar ainda exerce esse papel permitindo o transporte das

    mercadorias e commodities brasileiras rumo aos mercados internacionais.

    Importncia na organizao do espao brasileiro

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    M esmo com a iniciativa portuguesa de criar ncleos de povoao para defesa do territrio, a colnia no ficou isenta das incurses estrangeiras. Diversos

    povos desafiaram os interesses ultramarinos de Portugal durante os sculos XVI

    e XVII. Os franceses foram os primeiros que, desde o sculo XVI, comerciavam os produtos da

    terra com os nativos, circulando no litoral do Brasil contrabandeando pau-brasil, animais, resinas

    vegetais e outros. Em 1555, estabeleceram uma colnia no Rio de Janeiro, liderados por Nicolau

    Durand de Villegagnon. Em 1612, liderados pelos scios Daniel de La Touche e Nicolau de Harlay,

    tiveram a mesma iniciativa no Maranho. Portugal reagiu s duas invases, utilizando seu poder

    naval, com bom xito, para expulsar os invasores.

    Na foz do Amazonas, ingleses, holandeses e irlandeses estabeleceram feitorias privadas.

    Foram expulsos da regio pela ao violenta de Portugal e a criao de uma flotilha de embarcaes

    que dava apoio s tropas e fazia o patrulhamento dos rios.

    A produo aucareira despertou o interesse de estrangeiros, principalmente holandeses

    que temeram perder o lucrativo comrcio do acar brasileiro quando Filipe II, rei da Espanha, foi

    aclamado rei de Portugal em 1580. No incio do sculo XVII, os holandeses organizaram a Companhia

    Holandesa das ndias Ocidentais que promoveu duas invases na regio nordeste da colnia

    portuguesa.

    A primeira invaso foi em Salvador em 1624. A ocupao foi breve, pois no ano seguinte uma

    esquadra luso-espanhola expulsou a Companhia Holandesa das ndias Ocidentais da Bahia. A Planta da

    restituio da Bahia (Figura 7) uma representao da batalha que definiu a expulso dos holandeses

    de Salvador.

    No ano de 1630, uma nova invaso holandesa teve como alvo Pernambuco, dessa vez

    permanecendo at 1654. Posteriormente, a ocupao holandesa foi se expandindo pela regio

    nordeste da colnia com a conquista de Alagoas e Sergipe ao sul e, ao norte, Paraba e Rio Grande

    do Norte. Nesse perodo ocorreram muitos combates no mar, principalmente na costa do nordeste

    do Brasil.

    Nos sculos XVII e XVIII a descoberta de minerais preciosos na regio das Minas Gerais aguou

    novamente a cobia estrangeira. Os franceses, por exemplo, atacaram o Rio de Janeiro, que, na

    poca, fazia parte da rota de escoamento do ouro em direo a Portugal.

    Alm disso, interessados na regio platina, Portugal e Espanha se envolveram em uma srie de

    desentendimentos, lutas e tratados de limites desde a fundao, pelos portugueses, da Colnia do

    Santssimo Sacramento, em 1680, na margem esquerda do rio da Prata. Nestas disputas, o emprego

    do poder naval portugus foi essencial para o avano da fronteira sul at o seu atual limite.

    O poder naval portugus atuou em dois momentos da poltica externa pelo prncipe

    regente Dom Joo: a invaso da Guiana Francesa pela tomada de sua capital, Caiena, e a ocupao

    da Banda Oriental, atual Uruguai.

    A manuteno do territrio

  • O mar na histria do Brasil

    23

    Figura 7

    A Planta da restituio da Bahia, mapa representando a batalha travada, em 1625, entre as esquadras portuguesas e castelhanas contra as foras holandesas, para retomada da cidade de Salvador invadida em 1624.

    Albernaz I (1631). Acervo: Ministrio das Relaes Exteriores - MRE, Mapoteca do Palcio Itamaraty.

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    24

    Na ocasio da declarao da Independncia do Brasil por Dom Pedro I, tornou-se necessrio

    organizar uma fora naval capaz de atingir todas as provncias e fazer frente aos focos de

    resistncia a nova ordem.

    A fora naval brasileira foi mobilizada em diversos momentos durante o Imprio, tanto em

    conflitos externos na regio do rio da Prata, quanto internos que levaram perigo integridade

    territorial do Imprio. Um desses momentos foi a invaso da Provncia do Mato Grosso pelo

    exrcito paraguaio que deflagrou a Guerra da Trplice Aliana. A Figura 8 apresenta um mapa que

    representa os limites do Imprio do Brasil antes da Guerra do Paraguai (1864-1870).

    A maior parte do conflito foi terrestre, mas os rios da regio desempenharam o papel de

    vias de comunicao. Os sucessos obtidos pelo poder naval brasileiro em diversos momentos

    da Guerra do Paraguai foram determinantes para a vitria da Trplice Aliana (Brasil, Argentina e

    Uruguai). Dentre os sucessos destacam-se: a Batalha Naval do Riachuelo em 11 de junho de 1865;

    o desembarque em Passo da Ptria; e a tomada das fortalezas de Curuzu, Curupaiti e Humait,

    onde foram empregados navios encouraados que representavam tecnologia moderna da poca.

    Esses navios, construdos no Rio de Janeiro, navegaram at o rio da Prata e dali demandaram ao

    rio Paraguai at a rea de conflito. As atuaes de militares da Marinha Imperial como os almirantes

    Tamandar, Barroso e Inhama permitiram o emprego eficiente do poder naval durante a guerra.

    J no sculo XX, a Marinha do Brasil teve papel importante nas grandes guerras mundiais,

    sendo que durante a Segunda Guerra Mundial sua misso foi patrulhar o Atlntico Sul e proteger

    os comboios de navios mercantes que trafegavam entre o mar do Caribe e o litoral sul do Brasil

    contra a ao dos submarinos e navios corsrios germnicos e italianos. Luta constante, silenciosa

    e pouco conhecida pelos brasileiros. Nesse conflito, foram atacados 33 navios mercantes

    brasileiros, com um total de 982 mortos ou desaparecidos na Marinha Mercante. A Marinha de

    Guerra perdeu trs navios e 486 homens.

  • O mar na histria do Brasil

    25

    Figura 8

    Map of the Brazils, Buenos Ayres & Chili, mapa representando os limites do Imprio do Brasil antes da Guerra do Paraguai (1864-1870).

    Conder (1825). Acervo: Diretoria do Patrimnio Histrico e Documentao da Marinha (Brasil).

  • Corveta Barroso, na Baa da Guanabara. Acervo Marinha do Brasil

  • 29

    Mapa geopoltico do Brasil

    O mapa geopoltico do Brasil abrange grande parte da Amrica do Sul, parte do

    oceano Atlntico adjacente a costa e pequeno trecho do oceano Pacfico. Foi

    construdo a partir de uma base topo-batimtrica gerada pela combinao de

    imagem de satlite obtida na srie The next generation blue marble, de responsabilidade da

    National Aeronautics and Space Administration - NASA, e da imagem de radar da Shuttle Radar

    Topography Mission 30 plus - SRTM30 plus, de responsabilidade da National Imagery and Mapping

    Agency - NIMA e, tambm, da NASA, resultante da fuso dos dados SRTM de topografia da

    superfcie terrestre e os dados medidos e estimados da topografia dos fundos ocenicos.

    Sobre essa base topo-batimtrica foram inseridos os dados de hidrografia, da diviso

    poltica do Brasil e dos demais pases da Amrica do Sul, capitais nacionais e estaduais alm dos

    limites marinhos legais brasileiros (mar territorial, zona contgua e zona econmica exclusiva), com

    suas respectivas legendas. A figura abaixo apresenta um esquema detalhado dos limites marinhos

    legais e suas especificaes tcnicas.

    Para efeito de comparao, a rea coberta pelos limites legais da Zona Econmica

    Exclusiva - ZEE do Brasil representa um acrscimo de uma rea de 3.539.919 km, com direitos de

    explorao econmica de seus recursos, aos 8.514.877 km do Territrio continental Nacional.

    Assim estruturado, esse mapa mostra a posio do Brasil em relao ao restante da

    Amrica do Sul, ressaltando a configurao do relevo continental e marinho e permitindo a

    percepo do processo de assimilao da costa brasileira e de sua plataforma continental

    enquanto extenso natural e histrica do Territrio Nacional, fato que legitima a projeo poltica

    do Pas na Amrica do Sul e no mundo como potncia no s continental como martima.

    Finalmente, deve ser ressaltado que o mapa geopoltico do Brasil dever ser usado como

    referncia para todo o restante do Atlas por conter a legenda geral da publicao.

    Adaptado de Secretaria da Comisso Interministerial para os Recursos do Mar - SECIRM (2009)

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    30

    !.

    !. !.

    !.

    !.

    !. !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    Ilha da Trindade

    ArquiplagoFernando de Noronha

    Arquiplago de So Pedro e So Paulo

    Atol das Rocas

    Ilha Martin Vaz

    ! "

    #"$%

    #&'(#

    ') "% *

    +' ,-

    . +*

    & /-

    0 & 1+

    2'3.'

    '!)0'

    "4 520

    62+7*

    #0#*'.

    +0'!',

    20! "#8

    62 +"2

    2 '*!

    '20 .&2

    262#**2

    20!2#"92

    %/20 .5#

    20!2"#:0#

    "20' .)/2"'*

    #"220'82.!#

    '25# .#'02

    ;

    ;

    ;?@>

    ;?@>

    ;=A>

    ;=A>

    ;@B>;AC>

    =>=>

    ;DB>;DB>

    ;@=>

    ;@=>

    ;C@>

    ;C@>

    Brasil - Geopol tico

    Legenda

    DE

  • Ilha da Trindade. Acervo Marinha do Brasil

  • 33

    Evoluao geolgica dos oceanos

    Dentro da estrutura temtica do Atlas, a insero da geologia como primeiro

    dos temas fsicos abordados segue a lgica do mais importante componente da

    gnese dos oceanos, em consonncia com as principais teorias sobre suas origens,

    atualmente bastante consolidadas.

    O captulo inicia-se apresentando o mapa da morfologia continental e ocenica com

    base em uma imagem resultante da fuso dos dados de topografia continental levantados com

    sensoriamento por metodologia de radar da Shuttle Radar Topography Mission - SRTM e os dados

    de batimetria constantes da imagem de satlite da srie The next generation blue marble. Sobre essa

    base e, de acordo com a nomenclatura de feies submarinas aprovada pelo Plano de Levantamento

    da Plataforma Continental Brasileira - LEPLAC, foram registradas as principais feies submarinas.

    A prancha seguinte tem por base o mapa anterior e apresenta seis perfis batimtricos que

    permitem a visualizao da topografia de fundo em seis diferentes setores da costa brasileira.

    Os mapas batimtricos e modelos tridimensionais do fundo ocenico so um desdobramento

    do anterior, articulando escalas e apresentando pranchas com modelos em trs dimenses que

    permitem a visualizao e melhor compreenso do comportamento do relevo submarino ao longo

    da costa brasileira. Os mapas e modelos foram organizados da menor para a maior escala, iniciando-

    se com o mapa batimtrico parcial do oceano Atlntico confeccionado pelo LEPLAC, seguidos

    dos modelos tridimensionais de importantes trechos de nossa plataforma continental, tais como

    o cone do Amazonas, a cadeia Vitria Trindade e a margem continental sul brasileira. Fechando

    esse subtema so mostradas plantas e modelos tridimensionais de detalhe de feies de pequena

    dimenso como montes submarinos e guyots.

    A tectnica explica os processos que deram origem ao oceano Atlntico e neles devem ser

    ressaltados os mapas que apresentam as placas tectnicas com abrangncia mundial, mostrando

    seus movimentos relativos, velocidades, epicentros e vulces, assim como a que apresenta o

    padro geocronolgico do fundo do Atlntico, fundamental ao entendimento do processo contnuo

    de abertura desse oceano.

    O mapa com a posio relativa entre a Amrica do Sul e frica, no perodo pr-drift,

    apresenta a correlao entre as margens continentais da Amrica e da frica, discriminando

    as correspondentes bacias sedimentares, algumas com a ocorrncia de importantes campos

    petrolferos.

    Na ltima pgina da tectnica, est apresentado o esquema geodinmico da abertura e

    formao do oceano Atlntico, fechando a explicao de sua evoluo.

    Associado a todo o processo evolutivo do oceano Atlntico, o mapa de espessura de

    sedimentos pode ser correlacionado a alguns dos mapas relativos batimetria apresentados

    anteriormente, revelando uma nova perspectiva de entendimento dos processos de sedimentao,

    principalmente sobre a plataforma.

    No mapa fisiogrfico do Atlntico esto ressaltadas as suas principais feies, sendo

    possvel associ-las s informaes da espessura dos sedimentos e da batimetria como um

    interessante exerccio de anlise.

    Finalmente, a importante questo dos recursos minerais da plataforma est apresentada no

    mapa sobre a potencialidade mineral da plataforma continental brasileira.

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    34

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.!.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.!.

    !.

    !.

    ! "

    #"$%

    +' ,-

    "% * ')

    #&'(#

    & /-

    '!)0'

    2'3.'

    0 & 1+

    +0'!',

    "4 520

    #0#*'.

    62+7*

    62 +"2

    20! "#8

    262#**2

    20!2"#:0#

    %/20 .5#

    "20' .)/2"'*

    '25# .#'02

    #"220'82.!#

    Ilha de Trindade

    Arquiplago Fernando de Noronha

    Arquiplago de So Pedro e So Paulo

    Atol das Rocas

    Ilha Martin Vaz

    A

    B C

    D

    EF

    A

    B

    A

    B

    A

    B

    A

    B

    C DA

    B

    Cone

    d

    o R

    io G

    ran

    de

    Pl a

    t d

    o R

    io

    G

    ra

    nd

    e

    P l a

    t

    d

    e S

    o

    P

    a u

    l

    o

    El e v a o d o R i o

    G r an d

    e

    Ca

    na

    l

    V

    em

    a

    D o rsal de S o P

    au

    lo

    Montes Submarinos Jean Charcot

    Z o n a d e F r a tu r a R i o d e J a n e i r o

    Ca

    d e i a V i t r i a - T r i n d a d e

    VitriaBanco

    Almirante SaldanhaMonte Submarino

    BesnardBanco

    Banco de Abrolhos

    Pla

    t d

    a B

    ahia

    Monte Submarino Hotspur

    Monte Submarino Minerva

    Banco Royal Charlotte

    Cade

    ia Ferraz

    Montes Submarinos

    da Bahia

    Plat de Pernambuco

    de PernambucoMontes Submarinos

    da ParabaMontes Submarinos

    Plat do Rio Grande do Norte

    C ad e i a d e F e rn a n d o d e N o ro n h a

    Guy ot C ear

    Z o n a d e F r a t u r a R o m a nc h e

    Z o n a d e F r a t u r a S o P au l o

    Ca d e i a N o r t

    e

    -

    Br a

    si l e i r a

    P l a n c i e A b i s s a l d o C

    e ar

    Z o n a d e F r a t ur a Q u a

    t r o No r t e

    El e

    va

    o d o C

    ea

    r

    D e m e r a r a

    P l a n c i e A b i s s a l

    C o n e d o A

    ma

    zo

    na

    s

    M

    ;

    ;

    ;CB>

    ;CB>

    ;?B>

    ;?B>

    ;@B>

    B> B>

    ;DB>

    ;DB>

    ;@B>

    ;@B>

    ;

    ;

    Morfologia continental e ocenica

    DE@BFBBBFBBB

    DBB B DBB @BB

    #0('*

    Legenda

    Morfologia

    Morfologia continental e ocenica

    Fontes: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Limites Martimos Brasileiros; The Next Generation Blue Marble. Imagens. Washington, D.C.: National Aeronautics and Space Administration - NASAs Earth Observatory, 2004. Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010; e Hydro1K South America. Sioux Falls: U.S. Geological Survey - USGS, Earth Resources Observation and Science, 2009. Modelo digital de elevao, grid de 30 segundos de arco (GTOPO30). Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010.

    Nota: A morfologia das reas ocenicas tem como base o Grid Global de 2 minutos - GEODAS, cujos dados foram obtidos em Sandwell, D. T.; Smith, W. H. F.; Becker, J. J. SRTM30 plus: data fusion of SRTM land topography with measured and estimated seafloor topography: version 5.0. Directory Data. San Diego: University of California, 2008. Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010.

  • Evoluo geolgica dos oceanos

    35

    B CA

    D

    Talude

    Con

    tinen

    te

    Plataforma Continental

    Nvel do marAtol das Rocas Fernando de Noronha

    20001000

    0-1000-2000-3000-4000-5000-6000

    250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000

    A

    B

    Plataforma Continental

    Con

    tinen

    te

    Talude

    Elevao do Cear

    Plancie abissal

    Nvel do mar

    20001000

    0-1000-2000-3000-4000-5000-6000

    250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000

    Foz do rio Amazonas1

    Cadeia Fernando de Noronha2

    F

    A

    20001000

    0-1000-2000-3000-4000-5000-6000

    B C D E

    Con

    tinen

    te

    PlataformaContinentalTalude

    Ilha de TrindadeNvel do mar

    Ilha de Martim e Vaz

    250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000

    Cadeia Vitria - Trindade4

    A

    B

    Con

    tinen

    te

    Plataforma Continental

    Talude

    Montes Submarinos da Bahia

    Nvel do mar

    250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000

    20001000

    0-1000-2000-3000-4000-5000-6000

    Montes submarinos da Bahia3

    A

    B

    Con

    tinen

    te

    Plataforma Continental

    Talude

    Dorsal So PauloCanal Vema

    Elevao do Rio GrandeNvel do mar

    250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000

    20001000

    0-1000-2000-3000-4000-5000-6000

    Plat So Paulo5

    Nvel do marA

    BCon

    tinen

    te

    Plataforma Continental

    Talude

    Plancie abissal

    250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000

    20001000

    0-1000-2000-3000-4000-5000-6000

    Cone Sul6

    Per s morfolgicos ocenicos

    Fontes: The Next Generation Blue Marble. Imagens. Washington, D.C.: National Aeronautics and Space Administration - NASAs Earth Observatory, 2004. Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010; e Hydro1K South America. Sioux Falls: U.S. Geological Survey - USGS, Earth Resources Observation and Science, 2009. Modelo digital de elevao, grid de 30 segundos de arco (GTOPO30). Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010.

    Notas: 1. Os perfis batimtricos tm um exagero vertical de 900 vezes em relao ao horizontal. 2. O eixo X, referente distncia, est expresso em quilmetros (km) e o eixo Y, referente altitude, est expresso em metros (m).

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    36

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.!.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !. !.

    !.

    !.

    P A R A G U A Y

    U R U G U A Y

    SURINAMEGUYA NE

    YA NA

    A R G E N T I N A

    CAYENNE

    BRASLIA

    ASUNCIN

    MONTEVIDEOBUENOS AIRES

    PARAMARIBO

    GEORGETOWN

    PA

    BA

    MT

    GO

    PI

    MG

    MA

    TO

    PR

    CE

    SP

    AP

    MS

    RS

    PE

    PB

    SC

    AL

    ES

    RJ

    SE

    RN

    DF

    Cone

    d

    o R

    io G

    ran

    de

    Pl a

    t d

    o R

    io

    G

    ra

    nd

    e

    P l a

    t

    d

    e S

    o

    P

    a u

    l

    o

    El e v a o d o R i o

    G r an d

    e

    Ca

    na

    l

    V

    em

    a

    D orsal d e S o P

    au

    lo

    Montes Submarinos Jean Charcot

    Z o n a d e F r a tu r a R i o d e J a n e i r o

    Ca

    d e i a V i t r i a - T r i n d a d e

    VitriaBanco

    Almirante SaldanhaMonte Submarino

    BesnardBanco

    Banco de Abrolhos

    Pla

    t d

    a B

    ahia

    Monte Submarino Hotspur

    Monte Submarino Minerva

    Banco Royal Charlotte

    Ca

    de

    ia Ferraz

    Montes Submarinos

    da Bahia

    Plat de Pernambuco

    de PernambucoMontes Submarinos

    da ParabaMontes Submarinos

    Plat do Rio Grande do Norte

    C ad e i a d e F e rn a n d o d e N o ro n h a

    Guy ot C ear

    Z o n a d e F r a t u r a R o m a n ch e

    Z o n a d e F r a t u r a S o P au l o

    Ca d e i a N o r t

    e

    -

    Br a

    si l e i r a

    P l a n c i e A b i s s a l d o C

    ea

    r

    Z o n a d e F r a t u ra Q u a

    t r o No r t e

    El e

    va

    o d o C

    ea

    r

    D e m e r a r a

    P l a n c i e A b i s s a l

    C o n e d o A

    ma

    zo

    na

    s

    OC

    E

    AN

    OA

    TL

    N

    TI

    CO

    Natal

    Belm

    Cuiab

    Palmas

    Macei

    Recife

    Macap

    Vitria

    Goinia

    Aracaju

    Curitiba

    Salvador

    Teresina

    So Lus

    So Paulo

    Fortaleza

    JooPessoa

    Porto Alegre

    Campo Grande

    Florianpolis

    Rio de Janeiro

    Belo Horizonte

    -30

    -30

    -40

    -40

    -50

    -50

    -20

    0 0

    -10

    -10

    -20

    -20

    -30

    -30

    Mapa batimtrico parcial do Atlntico

    1:20.000.000

    100 0 100 200 300Km

    Projeo PolicnicaMeridiano Central: -54

    Legenda

    Profundidade (metros)

    0 a 1.000 m1.000 a 2.000 m2.000 a 3.000 m3.000 a 4.000 m4.000 a 5.000 m5.000 a 6.000 m6.000 a 6.900 m

    Ilha da TrindadeIlha Martin Vaz

    Atol das RocasArquiplago Fernando de Noronha

    Arquiplago So Pedroe So Paulo

    Mapas batimtricos e modelos tridimensionais do fundo ocenico

    Mapa batimtrico parcial do Atlntico

    Fonte: General Bathymetric Chart of the Oceans - GEBCO. In: British Oceanographic Data Centre - BODC. Liverpool, 2010. Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.

  • Evoluo geolgica dos oceanos

    37

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.!.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    !.

    GUYANE

    Natal

    Belm

    Palmas

    Macei

    Recife

    Macap

    Vitria

    Goinia

    Aracaju

    Curitiba

    Salvador

    Teresina

    So Lus

    So Paulo

    Fortaleza

    Joo Pessoa

    Porto Alegre

    de

    Florianpolis

    Rio de Janeiro

    Belo Horizonte

    CAYENNE

    BRASLIA

    BO

    PA

    BA

    GO

    PI

    MG

    MA

    TO

    PR

    CE

    SP

    AP

    RS

    PE

    PB

    SC

    AL

    ES

    RJ

    SE

    RN

    DF

    -26

    -26

    -28

    -28

    -30

    -30

    -32

    -32

    -34

    -34

    -36

    -36

    -38

    -38

    -40

    -40

    -42

    -42

    -44

    -44

    -46

    -46

    -48

    -48

    -50

    -50

    -52

    -52

    -54

    -54

    6 6

    4 4

    2 2

    0 0

    -2 -2

    -4 -4

    -6 -6

    -8 -8

    -10 -10

    -12 -12

    -14 -14

    -16 -16

    -18 -18

    -20 -20

    -22 -22

    -24 -24

    -26 -26

    -28 -28

    -30 -30

    -32 -32

    -34 -34

    -36 -36

    Mapa batimtrico parcial do AtlnticoLevantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC)

    Arquiplago de So Pedroe So Paulo

    Arquiplago Fernando de Noronha

    Atol das Rocas

    Ilha da Trindade

    Ilha Martin Vaz

    Profundidades (m)!. Capitais Estaduais!. Capitais Federais

    Limite do mar territorial(12 milhas nuticas)

    Limites InternacionaisLimite Estadual

    24 milhas nuticas

    Zona econmica exclusiva(200 milhas nuticas)

    1:19.000.000100 0 100 200 300

    Km

    Equatorial de MercatorWGS 84

    Legenda

    Mapa batimtrico parcial do AtlnticoLevantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC)

    Fonte: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Seo de Geomorfologia. Grid batimtrico confeccionado com dados do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira - LEPLAC, cartas nuticas, modelo ETOPO, General Bathymetric Chart of the Oceans - GEBCO e outros dados de domnio pblico em 2004. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    38

    Placa

    Eur

    asit

    ica

    Co

    ne

    do

    Am

    azo

    na

    s-

    Dia

    gra

    ma

    tri

    dim

    ensi

    on

    al

    C

    nio

    n d

    o Am

    azo

    nas C

    o n

    e d

    o A m

    a z o n a s

    O

    c

    e a

    n

    o

    A

    t

    l

    n

    t

    i c

    o

    P a

    r

    A m

    a p

    Lege

    nda

    prof

    undi

    dade

    s (m

    )

    Con

    e do

    Am

    azon

    asD

    iagr

    ama

    trid

    imen

    sion

    al

    Font

    e: M

    arin

    ha d

    o Br

    asil,

    Dire

    toria

    de

    Hid

    rog

    rafia

    e N

    aveg

    ao

    , Cen

    tro

    de

    Hid

    rog

    rafia

    da

    Mar

    inha

    , Se

    o d

    e G

    eom

    orfo

    log

    ia. M

    odel

    o d

    igita

    l de

    terr

    eno

    conf

    ecci

    onad

    o co

    m d

    ados

    do

    Plan

    o d

    e Le

    vant

    amen

    to d

    a Pl

    ataf

    orm

    a C

    ontin

    enta

    l Bra

    sile

    ira -

    LEP

    LAC

    e o

    utro

    s d

    ados

    de

    dom

    nio

    pb

    lico

    em 2

    00

    6.

    Mod

    ifica

    do

    e fo

    rmat

    ado

    pela

    Coo

    rden

    ao

    de

    Geo

    gra

    fia d

    o IB

    GE.

    Not

    a: P

    ara

    mel

    hor

    repr

    esen

    ta

    o, o

    mod

    elo

    3D f

    oi c

    onst

    rud

    o co

    m u

    m e

    xag

    ero

    de

    sua

    esca

    la v

    ertic

    al.

  • Evoluo geolgica dos oceanos

    39

    Placa

    Eur

    asit

    ica

    O c e a n

    o

    A

    t

    l n

    t

    i c o

    Ca

    dei

    a N

    ort

    e B

    rasi

    leir

    a e

    Ca

    dei

    a d

    e F

    ern

    an

    do

    de

    No

    ron

    ha

    - D

    iag

    ram

    a t

    rid

    imen

    sio

    na

    l

    Rio

    Gd

    e.

    do

    No

    rte

    C e

    a r

    Ma

    ran

    h

    o

    Zona

    de

    Frat

    ura

    Rom

    anch

    e

    Zona

    de

    Frat

    ura

    So

    Pau

    lo

    Planc

    ie Abissal do Cear

    Lege

    nda

    Prof

    undi

    dade

    (m)

    O c

    e

    a

    n o

    A

    t

    l

    n

    t

    i

    c

    o

    O c

    e a

    n o

    A

    t l

    n

    t i

    c o

    Cad

    eia

    Nor

    te B

    rasile

    ira

    e Cad

    eia

    de F

    erna

    ndo

    de N

    oron

    haD

    iagr

    ama

    trid

    imen

    sion

    al

    Font

    e:

    Mar

    inha

    d

    o Br

    asil,

    Dire

    toria

    d

    e H

    idro

    gra

    fia

    e N

    aveg

    ao

    , C

    entr

    o d

    e H

    idro

    gra

    fia

    da

    Mar

    inha

    , Se

    o

    de

    Geo

    mor

    folo

    gia

    . M

    odel

    o d

    igita

    l d

    e te

    rren

    o co

    nfec

    cion

    ado

    com

    d

    ados

    d

    o Pl

    ano

    de

    Leva

    ntam

    ento

    d

    a Pl

    ataf

    orm

    a C

    ontin

    enta

    l Br

    asile

    ira

    - LE

    PLA

    C

    e ou

    tros

    d

    ados

    d

    e d

    omn

    io

    pbl

    ico

    em

    200

    4.

    Mod

    ifica

    do

    e fo

    rmat

    ado

    pela

    Coo

    rden

    ao

    de

    Geo

    gra

    fia d

    o IB

    GE.

    Not

    a: P

    ara

    mel

    hor

    repr

    esen

    ta

    o, o

    mod

    elo

    3D f

    oi c

    onst

    rud

    o co

    m u

    m e

    xag

    ero

    de

    sua

    esca

    la v

    ertic

    al.

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    40

    Cadeia

    Vit

    ria

    - Trindade

    - Diagrama

    tridimensional (visto

    de Nordeste)

    Legenda

    Profundidade

    (m)

    O c

    e a

    n o

    A

    t

    l

    n

    t

    i c

    o

    Mo nte

    submarino Hotspur

    Banco

    Besnard

    B a

    h i a

    Esprito

    Santo

    Cad

    eia

    Vitr

    ia -

    Trind

    ade

    Dia

    gram

    a tr

    idim

    ension

    al (

    vist

    o de

    Nor

    dest

    e)

    Font

    e: M

    arin

    ha d

    o Br

    asil,

    Dire

    toria

    de

    Hid

    rog

    rafia

    e N

    aveg

    ao

    , Cen

    tro

    de

    Hid

    rog

    rafia

    da

    Mar

    inha

    , Se

    o d

    e G

    eom

    orfo

    log

    ia. M

    odel

    o d

    igita

    l de

    terr

    eno

    conf

    ecci

    onad

    o co

    m d

    ados

    do

    Plan

    o d

    e Le

    vant

    amen

    to d

    a Pl

    ataf

    orm

    a C

    ontin

    enta

    l Bra

    sile

    ira -

    LEP

    LAC

    e o

    utro

    s d

    ados

    de

    dom

    nio

    pb

    lico

    em 2

    00

    4.

    Mod

    ifica

    do

    e fo

    rmat

    ado

    pela

    Coo

    rden

    ao

    de

    Geo

    gra

    fia d

    o IB

    GE.

    Not

    a: P

    ara

    mel

    hor

    repr

    esen

    ta

    o, o

    mod

    elo

    3D f

    oi c

    onst

    rud

    o co

    m u

    m e

    xag

    ero

    de

    sua

    esca

    la v

    ertic

    al.

  • Evoluo geolgica dos oceanos

    41

    Cadeia

    Vit

    ria

    - Trindade

    - Diagrama

    tridimensional (visto

    do

    sul)

    Legenda

    Profundidade

    (m)

    Banco Besnard

    Monte

    submarino Hotspur

    O c

    e a

    n o

    A

    t l

    n t i c o

    Esprito Santo

    Bahia

    Cad

    eia

    Vitr

    ia -

    Trind

    ade

    Dia

    gram

    a tr

    idim

    ension

    al (

    vist

    o do

    sul

    )

    Font

    e: M

    arin

    ha d

    o Br

    asil,

    Dire

    toria

    de

    Hid

    rog

    rafia

    e N

    aveg

    ao

    , Cen

    tro

    de

    Hid

    rog

    rafia

    da

    Mar

    inha

    , Se

    o d

    e G

    eom

    orfo

    log

    ia. M

    odel

    o d

    igita

    l de

    terr

    eno

    conf

    ecci

    onad

    o co

    m d

    ados

    do

    Plan

    o d

    e Le

    vant

    amen

    to d

    a Pl

    ataf

    orm

    a C

    ontin

    enta

    l Bra

    sile

    ira -

    LEP

    LAC

    e o

    utro

    s d

    ados

    de

    dom

    nio

    pb

    lico

    em 2

    00

    4.

    Mod

    ifica

    do

    e fo

    rmat

    ado

    pela

    Coo

    rden

    ao

    de

    Geo

    gra

    fia d

    o IB

    GE.

    Not

    a: P

    ara

    mel

    hor

    repr

    esen

    ta

    o, o

    mod

    elo

    3D f

    oi c

    onst

    rud

    o co

    m u

    m e

    xag

    ero

    de

    sua

    esca

    la v

    ertic

    al.

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    42

    Ma

    rgem

    co

    nti

    nen

    tal

    sul

    - D

    iag

    ram

    a t

    rid

    imen

    sio

    na

    l

    Lege

    nda

    prof

    undi

    dade

    s (m

    )

    O c

    e a

    n o

    A

    t l

    n

    t i

    c o

    Rio Gd

    e. do Sul

    Sta. Ca

    tarina

    Mar

    gem

    con

    tine

    ntal

    sul

    Dia

    gram

    a tr

    idim

    ension

    al

    Font

    e: M

    arin

    ha d

    o Br

    asil,

    Dire

    toria

    de

    Hid

    rog

    rafia

    e N

    aveg

    ao

    , Cen

    tro

    de

    Hid

    rog

    rafia

    da

    Mar

    inha

    , Se

    o d

    e G

    eom

    orfo

    log

    ia. M

    odel

    o d

    igita

    l de

    terr

    eno

    conf

    ecci

    onad

    o co

    m d

    ados

    do

    Plan

    o d

    e Le

    vant

    amen

    to d

    a Pl

    ataf

    orm

    a C

    ontin

    enta

    l Bra

    sile

    ira -

    LEP

    LAC

    e o

    utro

    s d

    ados

    de

    dom

    nio

    pb

    lico

    em 2

    00

    6.

    Mod

    ifica

    do

    e fo

    rmat

    ado

    pela

    Coo

    rden

    ao

    de

    Geo

    gra

    fia d

    o IB

    GE.

    Not

    a: P

    ara

    mel

    hor

    repr

    esen

    ta

    o, o

    mod

    elo

    3D f

    oi c

    onst

    rud

    o co

    m u

    m e

    xag

    ero

    de

    sua

    esca

    la v

    ertic

    al.

  • Evoluo geolgica dos oceanos

    43

    Canal submarino

    Relevo - Canal e monte submarino em modelo digital do terrenoOceano Atlntico

    Monte submarino

    Os dados utilizados na confeco desse modelodigital do terreno foram obtidos por levantamentobatimtrico, com tecnologia multifeixe, do Projetode Levantamento da Plataforma ContinentalBrasileira (LEPLAC).

    Relevo - Canal e monte submarino em planta Oceano Atlntico

    Canal submarino Monte submarino

    Legenda Profundidade (m)

    Relevo - Canal e monte submarino em plantaOceano Atlntico

    Relevo - Canal e monte submarino em modelo digital do terrenoOceano Atlntico

    Fonte: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Seo de Geomorfologia. Planta e modelo digital de terreno confeccionado com dados de batimetria multifeixe do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira - LEPLAC XVI em 2010. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.

    Nota: Para melhor representao, o modelo 3D foi construdo com um exagero de sua escala vertical.

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    44

    Relevo - Monte submarino em planta Oceano Atlntico

    Legenda Profundidade (m)

    Cume do monte submarino

    Os dados utilizados na confeco desse modelodigital do terreno foram obtidos por levantamentobatimtrico, com tecnologia multifeixe, do Projetode Levantamento da Plataforma ContinentalBrasileira (LEPLAC).

    Relevo - Monte submarino em modelo digital do terrenoOceano Atlntico

    Cume do monte submarino

    Relevo - Monte submarino em plantaOceano Atlntico

    Relevo - Monte submarino em modelo digital do terrenoOceano Atlntico

    Fonte: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Seo de Geomorfologia. Planta e modelo digital de terreno confeccionado com dados de batimetria multifeixe do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira - LEPLAC XVI em 2010. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.

    Nota: Para melhor representao, o modelo 3D foi construdo com um exagero de sua escala vertical.

  • Evoluo geolgica dos oceanos

    45

    Relevo - Guyot Sirius em modelo digital do terrenoOceano Atlntico

    Legenda Profundidade (m)

    -3341

    -2859

    -2481

    -2151

    -1772

    -1291

    - 831

    - 792

    (metros)WGS 84 / *EQM

    Relevo - Guyot Sirius em planta Oceano Atlntico

    Topo truncado

    Os dados utilizados na confecodesse modelo digital do terrenoforam obtidos por levantamentobatimtrico, com tecnologiamultifeixe, executado peloNavio Hidrogrfico Sirius(Diretoria de Hidrografia e Navegao), em abril de 2010. Essa feio est associada Elevao do Rio Grande.

    Topo truncado Legenda Profundidade (m)

    -3341

    -2859

    -2481

    -2151

    -1772

    -1291

    - 831

    - 792

    Relevo - Guyot Sirius em plantaOceano Atlntico

    Relevo - Guyot Sirius em modelo digital do terrenoOceano Atlntico

    Fonte: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Seo de Geomorfologia. Planta e modelo digital de terreno confeccionado com dados do levantamento batimtrico multifeixe, executado pelo navio hidrogrfico Sirius em abril de 2010. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.

    Nota: Para melhor representao, o modelo 3D foi construdo com um exagero de sua escala vertical.

  • Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil

    46

    Placa

    Eurasitica

    Placa de

    Cocos

    P l a

    c a

    A f r

    i c a n a

    Placa

    AfricanaPlaca

    Africana

    Placa Su

    l Americana

    Placa

    Juan

    de Fuca

    P l a

    c a

    E u r a

    s i t i

    c a

    P l a c a

    E u

    r a s i

    t i c

    a

    P l a

    c a

    E u r a

    s i

    t i c

    a

    P l a

    c a

    A

    f r i

    c a

    n a

    P l a c

    a A

    u s

    t r a

    l i a

    n a

    P l a c a

    d o

    P

    a c

    f i

    c o

    P l a c a

    d o

    P a c f

    i c o

    P l a

    c a

    N

    o r t e

    A m

    e r i c

    a n a

    Placa das

    Filipinas

    Placa

    do Pacfico

    Placa Antrtica

    Placa

    do Pacfico

    Placa Antrtica

    Placa

    de Nasca

    Placa Sul Americana

    Placa

    Indiana

    Placa Australiana

    Placa Antrtica

    Placa das

    Filipinas

    Placa

    Arbica

    Placa

    Eurasitica

    Placa

    Norte

    Americana

    Placa

    Norte

    Americana

    Placa

    Caribenha Placa

    Scotia

    Placa

    do Pacfico

    120

    120

    60

    60

    00

    -60

    -60

    -120

    -120

    -180

    -180

    00

    60

    60

    -60

    -60

    1:130.000.000

    Projeo

    de Robinson

    Meridiano

    central: -54

    800

    0800

    1.600

    2.400 km

    Placas

    Tectnicas - movimentos relativos

    e velocidade de deslocamento

    Legenda

    !

    Deslocamento

    das

    placas - sentido e

    velocidade

    (entre

    0,0

    e 14,3 cm/ano)

    Limite

    de Placa

    Ativo -Transcorrente

    Limite

    de Placa

    Ativo - Convergente

    Limite

    de Placa

    Passivo

    - Divergente

    TectnicaPla

    cas

    Tect

    nic

    as -

    mov

    imen

    tos

    rela

    tivo

    se

    velo

    cida

    des

    de d

    eslo

    cam

    ento

    Font

    e: U

    nive

    rsid

    ade

    de

    Bras

    lia

    - U

    nB, I

    nstit

    uto

    de

    Geo

    cin

    cias

    . M

    odifi

    cad

    o e

    form

    atad

    o na

    Coo

    rden

    ao

    de

    Geo

    gra

    fia d

    o IB

    GE.

    Not

    as:

    1. M

    apa

    elab

    orad

    o co

    m d

    ados

    de:

    Est

    ados

    Uni

    dos

    . Geo

    log

    ical

    Sur

    vey

    . Tec

    toni

    cs p

    late

    map

    with

    its

    rela

    tive

    mov

    emen

    ts. R

    esto

    n, 2

    010

    . Dis

    pon

    vel e

    m: .

    Ace

    sso

    em: d

    ez. 2

    010

    ; e G

    loba

    l vel

    ociti

    es. In

    : GPS

    tim

    e se

    ries.

    Pas

    aden

    a: N

    atio

    nal A

    eron

    autic

    s an

    d S

    pace

    Ad

    min

    istr

    atio

    n -

    NA

    SA,

    Jet

    Prop

    ulsi

    on L

    abor

    ator

    y -

    JPL

    , 20

    10. D

    ispo

    nve

    l em

    : .

    Ace

    sso

    em: d

    ez. 2

    010

    . Vel

    ocid

    ade

    de

    des

    loca

    men

    to (d

    eriv

    a) d

    as p

    laca

    s ba

    sead

    o em

    Sis

    tem

    as d

    e Po

    sici

    onam

    eto

    Glo

    bal (

    extr

    ad

    o d

    e Pl

    ate

    mot

    ion

    base

    d o

    n T

    he G

    loba

    l Pos

    ition

    ing

    Sy

    stem

    - G

    PS).

    2

    . Os

    limite

    s fo

    ram

    dig

    italiz

    ados

    sob

    re o

    Mod

    elo

    Dig

    ital d

    e T

    erre

    no d

    o ET

    OPO

    tom

    and

    o-se

    com

    o ba

    se o

    map

    a d

    o U

    . S. G

    eolo

    gic

    al S

    urve

    y -

    USG

    S.

  • Evoluo geolgica dos oceanos

    47

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V

    ! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V! O ## V

    !O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V

    !O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V

    !O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V

    !O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!

    O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!

    O ## V!O ## V!

    O ## V!O #