atlas de histologia

199
ATLAS de HISTOLOGIA Prof. Jorge Luiz

Upload: ricardo-augusto

Post on 21-Oct-2015

94 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Atlas de Histologia

ATLAS de HISTOLOGIA

Prof. Jorge Luiz

Page 2: Atlas de Histologia

TECIDOEPITELIAL

TECIDO CONJUNTIVO

TECIDONERVOSO

TECIDOMUSCULAR

Page 3: Atlas de Histologia

TECIDO EPITELIAL

Page 4: Atlas de Histologia

Tecido EpitelialO tecido epitelial, originado dos três folhetos embrionários

(ectoderme, mesoderme e endoderme), é caracterizado pela sua falta de vascularização, justaposição entre suas células e por estar sempre apoiado numa membrana basal (a estrutura responsável pela nutrição e trânsito de substâncias do epitélio).

Suas funções são bastante variadas, incluindo proteção, revestimento, percepção sensorial, absorção e secreção de

substâncias.

Divide-se em epitélio de revestimento e epitélio glandular.

Epitélio de Revestimento Epitélio Glandular

ÍNDICE

Page 5: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento

O epitélio de revestimento cobre superfícies de diversos órgãos e, por isso, recebe várias funções.

Pode ser monoestratificado, composto por uma só camada de células, pluriestratificado, composto por várias camadas

celulares, ou pseudoestratificado, com uma só camada de células de tamanhos diferentes, que por isso, parece ser

várias camadas.

As células epiteliais de revestimento podem ser pavimentosas, cúbicas ou cilíndricas, e apresentar diferentes

especializações de membrana.

T. Epitelial

Page 6: Atlas de Histologia
Page 7: Atlas de Histologia

Epitélio

Folheto de células contíguas unidas por complexos juncionais.

Pouco espaço intercelular e matriz extracelular. Avascular.

Renovação das células Epiteliais

Localização + Função = taxa de Mitose

Epiderme = 28 diasMucosa intestinal = 6 dias

Page 8: Atlas de Histologia
Page 9: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento simples Pavimentoso

Uma só camada de células achatadas, com núcleos achatados.

Por sua pequena altura, têm como objetivo facilitar a movimentação e o transporte ativo de substâncias.

• Endotélio (epitélio de revestimento de vasos sanguíneos)

• Mesotélio (epitélio de revestimento das cavidades: peritoneal, pericárdica e pleural)

Page 10: Atlas de Histologia

(Alvéolos pulmonares, Vasos sanguíneos, Cápsula de Bowman)

Tecido Epitelial de Revestimento simples Pavimentoso

Page 11: Atlas de Histologia

Lâmina C2.1 400xTraquéia e Esôfago(Hematoxilina-Eosina)

Lâmina C3 400xOrelha de Cão(Gomori)

Tecido Epitelial de Revestimento simples Pavimentoso

Page 12: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento simples Cúbico

Uma só camada de células cúbicas (com as três dimensões são bastante parecidas, o núcleo é arredondado).

• Epitélio dos Rins

• Ovários

• Plexo Coróide do Cérebro

Page 13: Atlas de Histologia

(Revestimento dos ovários, túbulos renais)

Tecido Epitelial de Revestimento simples Cúbico

Page 14: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento simples Cúbico

Lâmina K7 400xPlexo Coróide(Hematoxilina-Eosina)

Page 15: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento simples Cilíndrico

Uma só camada de células cilíndricas (onde a altura é maior que a base e o núcleo, ovóide e parabasal ).

Normalmente, é o epitélio que possui modificações e especializações.

• Ducto de Glândulas

Page 16: Atlas de Histologia

(Útero, brônquios, vesícula biliar)

Tecido Epitelial de Revestimento simples Cilíndrico

Page 17: Atlas de Histologia

Lâmina K2.1 400xGlândula Salivar(Hematoxilina-Eosina)

Tecido Epitelial de Revestimento simples Cilíndrico

Page 18: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento simples Cilíndrico Ciliado

Uma camada de células epiteliais cilíndricas ciliadas.

Os cílios são compostos por um arranjo ordenado de microtúbulos conectados à proteínas como a dineína, que lhe conferirão movimento.

• Endométrio

• Trompa Uterina

Page 19: Atlas de Histologia

Cílios

Cílio em corte transversal visto em Microscopia Eletrônica

Corpúsculo Basal em corte transversal visto em Microscopia Eletrônica

Cílio em corte longitudinal

visto em Microscopia

Eletrônica

O corpúsculo basal é a base do cílio, representando a parte deste que não prolonga o

citoplasma em direção ao meio extra-celular.

Page 20: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento simples com Microvilos

Formado por uma camada de células epiteliais cilíndricas com bordo estriado.

As microvilosidades são prolongamentos da superfície celular, formados pelo arranjo ordenado de actina e miosina, sendo a membrana plasmática revestida externamente por glicocálix. Sua função é aumentar a superfíciede absorção do organismo.

• Vesícula Biliar

Page 21: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento simples com Microvilos

Lâmina 6K.2 400xVesícula Biliar(Hematoxilina-Eosina)

Microvilosidades em corte transversal visto em Microscopia Eletrônica

Page 22: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento simples com Microvilos e Células Caliciformes

Formado por uma camada de células epiteliais cilíndricas com bordo estriado misturadas à células caliciformes.

Células caliciformes são células mucosecretoras, em formato de cálice, que aparecem pouco coradas pela Hematoxilina-Eosina. O muco é responsável pela lubrificação da superfície do epitélio.

• Intestinos

Page 23: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento simples com Microvilos e Células Caliciformes

Lâmina J7.3 400x Intestino Delgado(Hematoxilina-Eosina)

Células Caliciforme e com bordo estriado do epitélio intestinal em microscopia

eletrônica.

Page 24: Atlas de Histologia

(traquéia, epidídimo, uretra masculina)

Tecido Epitelial de Revestimento Pseudoestratificado

Page 25: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento Pseudoestratificado Ciliado com Células

CaliciformesFormado por uma camada de células epiteliais cilíndricas ciliadas

misturadas à células epiteliais cúbicas.

Como esse epitélio está em constante contato com sujeira, ele necessita de constante renovação. As células cilíndricas ciliadas são as células adultas e as células cúbicas diferenciam-se, repondo o epitélio danificado.

As células caliciformes secretam muco, que adere às partículas de sujeira. Os cílios fazem um trabalho de movimentação para transportar as substâncias estranhas para o início do trato respiratório, para que lá elas sejam expulsas do organismo.

• Árvore Respiratória

Page 26: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento Pseudoestratificado Ciliado com

Células Caliciformes

Lâmina C2.1 100xTraquéia (corte transversal)(Hematoxilina-Eosina)

Lâmina C2.1 400xTraquéia (epitélio)(Hematoxilina-Eosina)

Page 27: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento Pseudoestratificado com Estereocílios

Formado por uma camada de células epiteliais cilíndricas ciliadas com microvilos.

Apesar do nome, o estereocílio é mais parecido com um microvilo do que com um cílio propriamente dito. É composto também por actina e miosina, mas muito mais ramificado do que o seu parente, aumentando ainda mais a superfície de absorção.

• Epidídimo

• Órgão de Corti

Page 28: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento Pseudoestratificado com Estereocílios

Lâmina A2 40xEpidídimo

(Hematoxilina-Eosina e Cajal)

Lâmina A2 100xEpidídimo

(Hematoxilina-Eosina e Cajal)

Lâmina A2 400xEpidídimo

(Hematoxilina-Eosina e Cajal)

Page 29: Atlas de Histologia

Tecidos Epiteliais de Revestimento estratificados

São formados por mais de uma camada de células epiteliais. Cada camada tem a sua função, e consequentemente, uma

morfologia diferente. Por isso a nomenclatura do tecido epitelial é dada de acordo com o formato das células da camada

superficial.

A camada em contato com o tecido conjuntivo é sempre chamada de Camada Basal ou Germinativa porque é a única que entra

em divisão celular e pode, por isso, originar outras células.

Como o tecido epitelial não é vascularizado, o tecido conjuntivo projeta-se sobre o epitélio para facilitar a nutrição das camadas mais superiores, formando papilas, que podem se projetar na

superfície do órgão (Delomorfas) ou não (Adelomorfas)

Page 30: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Pavimentoso Não Queratinizado

O Epitélio de Revestimento Pluriestratificado Pavimentoso Não Queratinizado (ou mole) reveste regiões de atrito moderado. Esses lugares sofrem com o atrito e a passagem constante de substâncias por sua superfície, mas não precisam da rigidez e proteção que a queratina fornece.

• Pele do interior da boca

• Esôfago

• Língua

• Epiglote

• Vagina

Page 31: Atlas de Histologia

(Pele do interior da boca, Esôfago, Língua, Epiglote, Vagina)

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Pavimentoso Não Queratinizado

Page 32: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Pavimentoso Não Queratinizado

Lâmina C2.1 100xEsôfago(Hematoxilina-Eosina)

Lâmina C2.1 400xEsôfago(Hematoxilina-Eosina)

Camada Basal

CamadaMédia

CamadaSuperficial

LUZ

Page 33: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Pavimentoso Queratinizado

As camadas superiores produzem queratina, proteína que cobre a superfície epitelial, protegendo-a do meio externo.

Entre as células epiteliais há união por desmossomas-ponto (estruturas compostas pela proteína caderina unida aos filamentos intermediários do citoesqueleto e que aumentam a adesão entre membranas de células diferentes). Durante o preparo histológico, a célula murcha por perda de água mas a união não é desfeita, formando assim as Pontes Citoplasmáticas, visíveis na Camada Espinhosa.

• Pele

Page 34: Atlas de Histologia

(Epiderme)

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Pavimentoso Queratinizado

Page 35: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Pavimentoso Queratinizado

Lâmina R3 40xPele fina(Hematoxilina-Eosina)

Camada córnea

Camadagranulosa

Camadaespinhosa

Camadagerminativa

Lâmina R3 400xPele fina(Hematoxilina-Eosina)

T.

Ep

ite

lia

l d

e R

ev

es

tim

en

to P

luri

es

tra

tifi

ca

do

P

av

ime

nto

so

Qu

era

tin

iza

do

T.

Co

nju

nti

vo

Pro

pri

a-

me

nte

Dit

o F

rou

xo

Lâmina C3 100xOrelha de cão(Gomori)

Page 36: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Pavimentoso Queratinizado

Camada córnea

Lâmina R1 40xPele grossa(Hematoxilina-Eosina)

Lâmina R1 400xPele grossa(Hematoxilina-Eosina)

QueratinaCamada

granulosa

Célula Epitelial Espinhosa

Célula Epitelial

Cilíndrica

Cam

ada

esp

inh

osa

Camada Basal

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

Micrografia Eletrônica de Desmossoma Ponto (ultra-estrutura da Ponte Citoplasmática)

Page 37: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Cúbico

Formado por várias camadas de células, sendo a última camada composta por células epiteliais cúbicas.

• Conjuntiva do Olho

• Alguns ductos Glandulares

Page 38: Atlas de Histologia

Epitélio Estratificado Cúbico(Ductos das glândulas sudoríparas, salivares e pâncreas)

Conjuntiva palpebral (células caliciformes)

Camada interna de células em contato com a camada basal

Page 39: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Cilíndrico

Formado por várias camadas de células, sendo a última camada composta por células epiteliais cilíndricas.

• Uretra Masculina

• Alguns ductos Glandulares

Page 40: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Polimorfo (UROTÉLIO)

Este epitélio está localizado numa região cuja luz varia muito em tamanho, portanto, precisa de bastante distensibilidade.

Possui uma camada média de Células em Raquete, que podem mudar sua posição, “deitando”, para aumentar a largura do epitélio.

A camada superficial é composta por Células com Bordo Concentrado, mono ou binucleadas, fortemente unidas por junções oclusivas e cuja membrana plasmática dobra-se sobre si mesma, formando pequenas vesículas preenchidas por glicocálix e que aumenta a elétron-densidade dessa região. Quando a distensão é necessária,a membrana estica.

• Sistema Urinário

Page 41: Atlas de Histologia

Epitélio Estratificado de Transição(Trato urinário – Cálice renal até a uretra)

Page 42: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial de Revestimento estratificado Polimorfo (UROTÉLIO)

Lâmina R1 40x e 100xUreter(Hematoxilina-Eosina)

Lâmina R1 400xUreter(Hematoxilina-Eosina)

Camada Superficial

Camada M

édia

Camada Basal

Page 43: Atlas de Histologia

Polaridade das células epiteliais

Page 44: Atlas de Histologia

CORRELAÇÕES CLÍNICASMetaplasia

Page 45: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular

Os epitélios glandulares são células especializadas na secreção de produtos cuja composição é variável. Originam-se de

sucessivas invaginações e especializações de um epitélio de revestimento.

Podem ser classificadas de diversas formas, mas essencialmente, podem ser Exócrinos, conduzindo suas

secreções para uma superfície epitelial livre, ou Endócrinos, que secretam seus produtos na corrente sanguínea. Algumas glândulas são mistas, trabalhando simultaneamente exócrina

e endocrinamente.

T. Epitelial

Epitélio Glandular Exócrino Epitélio Glandular Endócrino

Page 46: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Exócrino

Secretam seus produtos em uma superfície epitelial livre. Dividem-se, essencialmente, em DUCTO e UNIDADE SECRETORA (Adenômero). Podem ser classificadas de várias formas:

• Ramificação do Ducto

• Forma das Unidades Secretoras

• Tipo de Substância Secretada

• Modo como a Secreção é liberada

superfície livre

adenômero

duct

o

Esquema de Glândula Exócrina

Page 47: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Exócrino

Classificação quanto à Ramificação do Ducto:

– Simples: Apenas um ducto secretor não ramificado.

– Compostas: Possuem um sistema de ductos ramificados que permite a conexão de várias unidades secretoras a um só ducto.

Page 48: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Exócrino

Classificação quanto à forma das unidades Secretoras

– Tubulares: adenômero em forma de ducto. (ex: glândula sudorípara humana)

– Acinosas ou Alveolares: adenômero arredondado (ex: glândulas sebáceas, ácinos do pâncreas)

– Túbulo-Alveolares: possuem os dois tipos de unidade secretora (ex: glândulas mamárias)

Page 49: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Exócrino

Lâmina C3 400xOrelha de Cão(Gomori)

Lâmina C3 400xOrelha de Cão(Gomori)

GLÂNDULA ACINOSA GLÂNDULA TUBULAR

Page 50: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular ExócrinoClassificação quanto ao tipo de substância secretada

– Ácino Seroso: Produz uma secreção aquosa e límpida, facilmente corada. Suas células piramidais, com o núcleo redondo e parabasal. A luz do ácino é virtual (não perceptível). (ex: Pâncreas e Glândula Salivar Parótida)

– Ácino Mucoso: Secreta uma substância mucosa e fluída, que não se cora facilmente. Suas células têm forma de tronco de pirâmide e o núcleo é achatado e basal. A luz é real e o ácino, maior que o seroso. (ex: Glândula Salivar Sublingual)

– Ácino Misto: Secreta os dois tipos de substância. O componente seroso é chamado de meia-lua serosa ou capacete de Gianuzzi, porque apresenta-se como uma meia lua envolvendo um ácino mucoso. (ex: Glândulas Salivares Submandibular e Sublingual, Fígado)

Page 51: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Exócrino

Lâmina K2.1 40xGlândula Salivar(Hematoxilina-Eosina)

Lâmina K2.1 400xGlândula Salivar(Hematoxilina-Eosina)

A célula mioepitelial, apesar de classificada como epitélio, possui certas capacidades

contráteis, que lhe permitem “ordenhar” a glândula.

Circundam ductos e unidades secretoras, impulsionando a

secreção à saída.

Page 52: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Exócrino

Classificação quanto ao modo como é liberada a Secreção

– Glândulas Merócrinas: A secreção é liberada através de vesículas de secreção, sem perda citoplasmática (ex: ácinos serosos do Pâncreas, célula caliciforme).

– Glândulas Holócrinas: A célula morre e torna-se seu próprio produto de secreção. (ex: glândula sebácea).

– Glândulas Apócrinas: Perdem parte do seu citoplasma durante a secreção. A micrografia eletrônica provou que essa perda, no entanto, é mínima. (ex: certas glândulas sebáceas do corpo).

Page 53: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Exócrino

Lâmina C3 400xOrelha de Cão(Gomori)

Lâmina C2.1 400xTraquéia(Hematoxilina-Eosina)

GLÂNDULA HOLÓCRINA GLÂNDULA MERÓCRINA

Na glândula sebácea, as células mais periféricas, de citoplasma e núcleo mais escuros, são as mais velhas e mais próximas da morte.

Page 54: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Endócrino

Secretam seus produtos diretamente na corrente sanguínea, e são, por isso, normalmente muito bem vascularizadas.

Formam-se como as glândulas exócrinas, mas as células que formam o ducto morrem, fazendo com que essa estrutura se

perca, e há uma estimulação para formação de capilares sanguíneos que conectarão a secreção à corrente

circulatória.

Dividem-se em Cordonais e Vesiculares.

Page 55: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Endócrino Encordonado

As células dispõem-se em cordões maciços anastomóticos separados por capilares sangüíneos. Não há armazenamento da secreção, que é imediatamente liberada para o corpo.

• Paratireóide

• Hipófise

• Ilhotas de Langerhans do Pâncreas

• Adrenal

Page 56: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Endócrino Encordonado

Produz mineralocorticóides

Produz glicocorticóides

Produz androgênios

Produz catecolaminas (adrenalina e noradrenalina)

Lâmina L3 40x e 400xGlândula Adrenal(Hematoxilina-Eosina)

Page 57: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Endócrino Vesicular ou Folicular

As células agrupam-se formando vesículas que armazenam os produtos secretados numa luz interna antes de eles atingirem a corrente sangüínea.

• Tireóide

Page 58: Atlas de Histologia

Tecido Epitelial Glandular Endócrino Vesicular ou Folicular

Lâmina L2.2 100xTireoide(Hematoxilina-Eosina)

Lâmina L2.2 400xTireoide(Hematoxilina-Eosina)

A Célula C ou Parafolicular secreta

CALCITONINA, hormônio responsável pelo

metabolismo do Ca+2

Page 59: Atlas de Histologia

TECIDO CONJUNTIVO

Page 60: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo

Os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo.

Ao contrário dos epitélios, os tecidos conjuntivos apresentam elevada quantidade de substância intercelular, suas células possuem formas e funções bastante variadas.

A origem embrionária do tecido conjuntivo é o mesoderma. Esse tecido é ricamente vascularizado, apresenta muita substância intersticial e polimorfismo celular.

O tecido conjuntivo apresenta várias funções entre as quais se encontram sustentação, preenchimento, armazenamento, defesa e reparação.

ÍNDICE

Page 61: Atlas de Histologia

Classificação

T. C. Propriamente Dito

T.C. com Propriedades

Especiais

T. C. de Sustentação

Matriz

• Frouxo

• Denso•Modelado

•Não-modelado

• Adiposo

• Reticular

• Elástico

• Mucoso

• Cartilaginoso

• Ósseo

Tendinoso

Aponeurótico

VER

VER

VER

VER

VER

VERVER

T. C. de Transporte

• Sanguíneo

• Linfático

Page 62: Atlas de Histologia
Page 63: Atlas de Histologia

Matriz extracelular

CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO

FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO

T. Conjuntivo

Page 64: Atlas de Histologia

MATRIZ EXTRACELULAR

Fibras do Tecido Conjuntivo & Substância amorfa

A matriz do tecido conjuntivo é formada por uma substância amorfa e por fibras.

As fibras encontradas na matriz desse tecido são as fibras colágenas (que dão resistência mecânica), as elásticas (que dão maleabilidade) e as fibras reticulares.

Page 65: Atlas de Histologia

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

• Glicosaminoglicanas (GAGs)

• Proteoglicanas

• Glicoproteínas de adesão

FIBRAS

• 1. Colágenas

• 2. Reticulares

• 3. Elásticas

Estrutura do Tecido Conjuntivo:

FLUIDO INTERSTICIAL• Água, íons, pequenas

moléculas e proteínas de baixo peso molecular.

MATRIZ EXTRACELULAR:

Page 66: Atlas de Histologia

Matriz Extracelular

Característica

É constituída principalmente por água, polissacarídeos e proteínas

(glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteínas adesivas),

geralmente apresenta aspecto de um gel viscoso, porém às vezes,

como acontece no tecido ósseo, a substância intercelular amorfa é

sólida, com uma rigidez considerável, outras vezes, como o plasma

sanguíneo, apresenta-se líquida.

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

Page 67: Atlas de Histologia

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

TESTE SENSORIAL (textura)

Densa Gelatinosa Líquida

Page 68: Atlas de Histologia

Matriz Extracelular

Glicosaminoglicanas (GAGs):

• Polissacarídeos longos, não-flexíveis, não-ramificados,

constituídos de unidades dissacarídeas que se repetem (amina

e ácido urônico);

• São carregadas negativamente e atraem cátions, que por sua

vez atraem água, tornando a SFA hidratada e mais resistente à

compressão;

• Exemplos de GAGs: ácido hialurônico, queratan-sulfato,

heparan-sulfato, heparina, condroitino-4-sulfato, condroitino-6-

sulfato.

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

Page 69: Atlas de Histologia

Proteoglicanas

• São macromoléculas compostas

por um núcleo protéico, no qual se

ligam várias GAGs

covalentemente);

• Várias proteoglicanas (Ex.:

agrecana) podem ligar-se a uma

molécula de ácido hialurônico e às

fibras colágenas, formando

agregados responsáveis pelo

estado de gel da MEC.Gartner, Hiatt (1999)

Matriz Extracelular

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

Page 70: Atlas de Histologia

Proteoglicanas: Funções

• Resistem à compressão e retardam o

movimento rápido de microorganismos e

células metastáticas;

Gartner, Hiatt (1999)

• Associam-se à lâmina basal e servem

como filtros;

• Se ligam a moléculas sinalizadoras,

retardando sua difusão ou concentrando-

as em locais específicos;

• Ligam células a macromoléculas da MEC, quando são de superfície celular.

Matriz Extracelular

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

Page 71: Atlas de Histologia

Glicoproteínas de Adesão

• Unem as células aos componentes da MEC, situando-se entre as fibras ou proteoglicanas e as proteínas da membrana celular;

• Exemplos: fibronectina, laminina, entactina, tenascina, condronectina e osteonectina.

Alberts et al. (1997)

Matriz Extracelular

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

Page 72: Atlas de Histologia

• Fibronectina: além da adesão célula-MEC, marca o caminho de migração de células embrionárias; se liga a colágeno, heparina, heparan-sulfato, ácido hialurônico;

• Laminina: praticamente restrita às lâminas basais; liga-se a colágeno IV, heparan-sulfato, entactina e membrana celular;

• Entactina: facilita ligação da laminina à rede de colágeno;

• Tenascina: liga-se à sindecana e fibronectina; é restrita a tecido embrionário, marcando o caminho para células migratórias;

• Condronectina/Osteonectina: semelhantes à fibronectina; encontradas na cartilagem e osso, respectivamente.

Matriz Extracelular

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

Page 73: Atlas de Histologia

Laminina

Aderência das

células à

lâmina basal

Glicoproteínas

Matriz Extracelular

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

Page 74: Atlas de Histologia
Page 75: Atlas de Histologia

Correlação Clínica: Edema

Gartner, Hiatt (1999)

Aumento do líquido intersticial, provocado por:

• Obstrução de vasos linfáticos: infecções parasitárias;

• Obstrução venosa ou dificuldade de retorno do sangue venoso: insuficiência cardíaca;

• Desnutrição: redução do volume protéico sanguíneo e diminuição da pressão osmótica.

Matriz Extracelular

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

Page 76: Atlas de Histologia

SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)

• Glicosaminoglicanas (GAGs)

• Proteoglicanas

• Glicoproteínas de adesão

FIBRAS• 1. Colágenas

• 2. Reticulares

• 3. Elásticas

Estrutura do Tecido Conjuntivo:

FLUIDO INTERSTICIAL

• Água, íons, pequenas moléculas e proteínas de baixo peso molecular.

MATRIZ EXTRACELULAR:

Page 77: Atlas de Histologia

1. FIBRAS COLÁGENAS

Matriz extracelular: FIBRAS COLÁGENAS

Page 78: Atlas de Histologia

Estrutura:

• Constituídas pela proteína colágeno;

• São estruturas alongadas, com diâmetro variável;

• Possuem estriação transversal característica visível, na microscopia eletrônica.

Ross et al. (1993)

F

C

Matriz extracelular: FIBRAS COLÁGENAS

Page 79: Atlas de Histologia

Classificação quanto à estrutura e função:

- Colágenos que formam fibrilas: I, II, III, V, XI (dão resistência ao tecido);

- Colágenos que se associam a fibrilas: IX, XII (ligam fibrilas entre si e a outros componentes da Matriz Extra Celular);

- Colágeno que forma rede: IV (aderência, filtração);

- Colágeno de ancoragem: VII (prende fibras colágenas à lâmina basal).

Alberts et al. (1997)

Matriz extracelular: FIBRAS COLÁGENAS

Page 80: Atlas de Histologia

Colágeno

Page 81: Atlas de Histologia

Colágenos tipos I e II

Colágeno I I

Resistente às pressões;

Forma fibrilas finas em feixes mal organizados;

Produzido por condroblastos;

Cartilagens hialina e elástica, disco intervertebral.

Colágeno I

Mais abundante e resistente às trações;

Forma fibrilas e fibras grossas;

Produzido por fibroblastos, odontoblastos,osteoblastos e condroblastos;

Tendões, cápsulas, ligamentos, derme, tecidoconjuntivo frouxo, dentina, ossos etc;

Matriz extracelular: FIBRAS COLÁGENAS

Page 83: Atlas de Histologia

Correlações Clínicas: Escorbuto

• Defeito na renovação do colágeno por

deficiência de vitamina C;

• A vitamina C é importante na hidroxilação

das cadeias polipeptícas do colágeno;

• As moléculas de tropocolágeno não se

agregam para formar fibrilas;

• Indivíduos apresentam ulceração

gengival, hemorragias, perda dentária,

olhos afundados, pele pálida etc.;

• Doença muito comum nos tripulantes de

navios britânicos na era napoleônica.

Matriz extracelular: FIBRAS COLÁGENAS

Page 84: Atlas de Histologia

Correlações Clínicas: Síndrome de Ehlers-Danlos

• Conjunto de sinais e sintomas

resultantes de distúrbios na síntese

do colágeno ;

• Falha na hidroxilação da lisina: SED

tipo VI, com elasticidade aumentada

da pele e ruptura do globo ocular;

• Deficiência das enzimas que

removem os peptídeos de registro:

SED tipo VII, com aumento da

mobilidade articular e luxações

freqüentes.

Matriz extracelular: FIBRAS COLÁGENAS

Page 85: Atlas de Histologia

Estrutura:

• Muito delicadas e constituídas de colágeno III;

• Formam extensa rede em certos órgãos, apoiando as células;

• Não formam grandes feixes e podem ficar dispersas na SFA;

• Contêm muitos açúcares (PAS +) e têm afinidade pela prata (argirófilas). Junqueira, Carneiro (1999)

2. FIBRAS RETICULARES

Matriz extracelular: FIBRAS RETICULARES

Page 86: Atlas de Histologia

Localização:

• Limite entre epitélio e conjuntivo;

• Em torno dos adipócitos, pequenos vasos sanguíneos e nervos;

• Formando estroma de sustentação de órgãos hematopoéticos e linfáticos;

• Em torno de células musculares lisas;

• Em algumas glândulas (endócrinas). Baço

Matriz extracelular: FIBRAS RETICULARES

Page 87: Atlas de Histologia

Aspecto histológico :

Correlação clínica :

Síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV: deficiência em colágeno tipo III, com rupturas frequentes das artérias e intestino.

Fígado Linfonodo

Matriz extracelular: FIBRAS RETICULARES

Page 88: Atlas de Histologia

• Delgadas, longas e

ocasionalmente ramificadas;

• Podem formar feixes

grosseiros em ligamentos da

coluna vertebral e nas

membranas elásticas

fenestradas das paredes de

artérias de grande calibre.

Ross et al. (1993)

Mastócitos e Fibras Elásticas

Artéria de Grande Calibre

3. FIBRAS ELÁSTICAS

Matriz extracelular: FIBRAS ELÁSTICAS

Page 89: Atlas de Histologia

Alberts et al. (1997)

• Produzidas por fibroblastos e células musculares lisas dos vasos sanguíneos;

• Também encontradas nas cartilagens elásticas, produzidas pelos condrócitos.

Matriz extracelular: FIBRAS ELÁSTICAS

Page 90: Atlas de Histologia

Alberts et al. (1997); Gartner, Hiatt (1999);

• Numerosas ligações cruzadas entre as fibras garante o alto grau de elasticidade.

• Constituídas pela proteína elastina e microfibrilas de fibrilina.

• Não são bem visíveis em HE, exigindo colorações específicas, como aldeído-fucsina de Gomori (azul-escuro) e orceína de Taenzer-Unna (vermelho-castanho);

Matriz extracelular: FIBRAS ELÁSTICAS

Page 91: Atlas de Histologia
Page 93: Atlas de Histologia

Correlações Clínicas: Síndrome de Marfan

• Defeito no gene da fibrilina no cromossomo 15;

• Indivíduos suscetíveis à ruptura fatal da aorta.

Luxação do Cristalino

Matriz extracelular: FIBRAS ELÁSTICAS

Page 94: Atlas de Histologia

SÍNDROME DE MARFAN

Correlações Clínicas: Síndrome de Marfan

Page 95: Atlas de Histologia

Células do Tecido Conjuntivo

O tecido conjuntivo apresenta algumas células em sua composição.

Algumas se originam localmente, enquanto outras, como os leucócitos, vêm de outros locais e são habitantes temporários desse tecido. As células do tecido conjuntivo são: fibroblastos, macrófagos, mastócitos, plasmócitos, células adiposas e leucócitos.

Page 96: Atlas de Histologia

Células e suas origens

Page 97: Atlas de Histologia

Células do Tecido Conjuntivo

FibroblastoCaracterísticas: Citoplasma ramificado e pouco distinguível no HE,

nucléolo evidente (síntese de fibras do tecido conjuntivo e glicosaminaglicanas).

É a célula mais comum no tecido conjuntivo e a principal responsável pela formação das fibras e do material intercelular amorfo. Os fibroblastos jovens e com intensa atividade são morfologicamente diferentes das células mais velhas ou maduras, as quais são chamadas por certos autores de fibrócitos.

Page 99: Atlas de Histologia

Fibrócito Características: núcleo fusiforme e com a cromatina densa,

citoplasma fusiforme sem ramificações.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 100: Atlas de Histologia

Plasmócito (plasma cell)Características: Se origina do linfócito B, produz

imunoglobulinas, é uma célula ovóide e basofílica, que apresenta uma chamada imagem negativa do Golgi (região menos corada da célula).

são mais abundantes nos locais sujeitos à infecção por bactérias como a mucosa intestinal. Originam-se da transformação dos Linfócitos B e produzem anticorpos. São abundantes nas áreas onde existe inflamação crônica.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 102: Atlas de Histologia

Mastócito (mast cell ou célula cevada)Características:

célula globosa e grande com grânulos basófilos, núcleo pequeno esférico e de difícil observação (recoberto por grânulos), que contém heparina e histamina. A heparina é anticoagulante e a histamina tem vários efeitos: contrai a musculatura lisa dos bronquíolos, dilata e aumenta a permeabilidade dos capilares sangüíneos. No choque anafilático os mastócitos liberam grandes quantidades de heparina e histamina.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 104: Atlas de Histologia

Degranulação dos Mastócitos

CORRELAÇÕES CLÍNICAS: ALERGIAS

Page 105: Atlas de Histologia

MonócitoCaracterísticas: possuem núcleo ovóide em forma de rim ou

ferradura, geralmente excêntrico. Seu citoplasma é basófilo e apresenta grânulos azurófilos. Atravessa as paredes dos vasos sanguíneos e penetra no tecido conjuntivo onde se torna muito ativo na fagocitose. Fagocitam principalmente vírus, fungos e protozoários.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 106: Atlas de Histologia

MacrófagoCaracterísticas: realiza fagocitose e é reconhecido pela

substância fagocitada.

se distingue por sua grande capacidade de pinocitose e fagocitose. Sua morfologia é variável conforme o estado funcional e localização da célula. Podem ser fixos (histiócitos) ou móveis.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 107: Atlas de Histologia
Page 108: Atlas de Histologia
Page 109: Atlas de Histologia

Células Gigantes (gigantócitos)Características: podem ser de corpo estranho ou de agente

vivo, são células grandes e multinucleadas, algumas vezes podem aparecer fagossomos bem evidenciados.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 110: Atlas de Histologia

Células Adiposas (adipócitos)

Características: é uma célula especializada no armazenamento de gorduras neutras..

Células do Tecido Conjuntivo

Page 111: Atlas de Histologia

LinfócitoCaracterísticas: agranulócito, célula globosa, com pouco

citoplasma. são células pequenas e esféricas com núcleos arredondados e pouco citoplasma. Constituem uma população celular heterogênea que atuam nos processos de defesa do organismo. Alguns agem como células da memória imunológica.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 112: Atlas de Histologia

NeutrófiloCaracterísticas: Granulócito, quando adulto possui o núcleo

segmentado (quanto mais lobos, mais velha é a célula), aparece em processos inflamatórios. Apresenta atividade fagocitária. Constituem a primeira linha de defesa contra a invasão de microorganismos.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 113: Atlas de Histologia

EosinófiloCaracterísticas: granulócito, com núcleo bilobado, presença de

grânulos que se coram com a eosina, aparece em processos alérgicos e reações a parasitas. São células dotadas de movimento amebóide e capacidade de fagocitar. Em reações alérgicas seu número aumenta no sangue.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 114: Atlas de Histologia

Basófilo

Características: Possui forma esférica e núcleo irregular. Seu núcleo geralmente não é segmentado ou bilobulado, raramente com três ou mais lóbulos. Acredita-se que também participam de processos alérgicos; produzem histamina e heparina.

Células do Tecido Conjuntivo

Page 115: Atlas de Histologia

Frouxo

Denso (modelado e não modelado)

TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO (TCPD)

Page 116: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - FROUXO

• Não há predomínio de nenhum componente;• As células mais comuns são fibroblastos e macrófagos;• Consistência delicada, flexível e pouco resistente às

trações.

Caracterização

Di Fiori (1995)

Page 117: Atlas de Histologia

• Sob os epitélios;• Em torno de vasos sanguíneos;• Entre fibras e feixes musculares;• Circundando o parênquima das glândulas.

Localização

Welsch (1999) Gartner, Hiatt (1999)

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - FROUXO

Page 118: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - FROUXO

Page 119: Atlas de Histologia

• Contém muitas células transitórias responsáveis por inflamação, alergia e resposta imunológica;

• É o primeiro local onde o organismo ataca antígenos, bactérias ou outros invasores.

Correlação Clínica

Martini (1989)

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - FROUXO

Page 120: Atlas de Histologia

• Possui mais fibras e menos células;

• A orientação e arranjo dos feixes de fibras colágenas tornam-no resistente às trações.

Caracterização

Gartner, Hiatt (1999)

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - DENSO

Page 121: Atlas de Histologia

Modelado / Ordenado:

feixes de fibras colágenas paralelos entre si;

resistente a trações exercidas numa só direção;

encontrado em tendões e ligamentos.

Tipos

Não modelado / Desordenado:

feixes de fibras colágenas em arranjo aleatório; resistente a trações em várias direções; encontrado na derme, bainha de nervos, cápsulas do baço,

ovários, rins, linfonodos etc.

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - DENSO

Page 122: Atlas de Histologia

Martini (1989)

Modelado

Não Modelado

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - DENSO

Page 123: Atlas de Histologia

Menos flexível que o frouxo,resistente a trações,Prodomínio de fibras colágenas

Denso não modelado(resistência a trações em todas as direções) ex. derme profunda

Denso modelado(resistência a traçõesem direção específica)Ex. tendões

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - DENSO

Page 124: Atlas de Histologia
Page 125: Atlas de Histologia

Não modelado

Page 127: Atlas de Histologia

Revisão

Page 128: Atlas de Histologia

TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS

Elástico

Reticular (linfóide e mielóide)

Mucoso

Adiposo (unilocular e multilocular)

Page 129: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Elástico

Constituído por fibras elásticas grossas, paralelas e organizadas em feixes separados por tecido conjuntivo frouxo. Sua cor é amarelada e tem grande elasticidade. Pouco freqüente é encontrado nos ligamentos amarelos da coluna vertebral e no ligamento suspensor do pênis.

Caracterização

Ross et al. (1993)Welsch (1999)

Page 131: Atlas de Histologia

• Ligamentos amarelos da coluna vertebral;• Ligamento suspensor do pênis;• Parede de vasos sanguíneos de grande calibre.

Localização

Alberts et al. (1999)

Tecido Conjuntivo Elástico

Page 132: Atlas de Histologia
Page 133: Atlas de Histologia

Constituído por fibras reticulares. Encontra-se nos órgãos formadores de células do sangue (órgãos hemocitopoéticos) constituindo um arcabouço de sustentação para as células. Também está presente no fígado.

As fibras colágenas (tipo III) formam redes, mescladas com fibroblastos e macrófagos;

Fibroblastos especializados (células reticulares) ajudam a formar o retículo que sustenta as células livres....

Forma o arcabouço de sustentação de órgãos formadores de células do sangue, etc.

Caracterização

Baço

Tecido Conjuntivo Reticular

Page 134: Atlas de Histologia

• Sinusóides hepáticos;• Tecido adiposo;• Medula óssea e órgãos hematopoéticos;• Músculo liso.

Localização

Welsch (1999)

Fígado

Tecido Conjuntivo Reticular

Page 135: Atlas de Histologia

Neste tecido há predominância da substância fundamental amorfa. Sua consistência é gelatinosa. Contém fibras colágenas e raras fibras elásticas e reticulares. É o principal constituinte do cordão umbilical (Geléia de Wharton) sendo encontrado também na polpa dental jovem.

•Consistência gelatinosa;•Predomínio de substância fundamental amorfa (especialmente ácido hialurônico);•Poucas fibras colágenas e raras fibras elásticas e reticulares.

Caracterização

Tecido Conjuntivo Mucoso

Page 136: Atlas de Histologia

Geléia de Wharton

Fibroblasto

SFA

Page 137: Atlas de Histologia

Prodomínio de matriz extracelularEncontrado no cordão umbilical (“gelatina de Wharton”) e na polpa dental jovem.

cordão umbilical

Tecido Conjuntivo Mucoso

Page 138: Atlas de Histologia

• As células adiposas podem ficar isoladas ou em pequenos grupos no tecido conjuntivo comum, embora a maioria se agrupe no tecido adiposo espalhado pelo corpo.

Caracterização

Welsch

Tecido Conjuntivo Adiposo

Page 139: Atlas de Histologia

Adipócitos

Armazenamento eficiente de energia: triglicerídeos fornecem 9,4Kcal/g, contra apenas 4,1kcal/g do glicogênio;

Funções:

Modelamento da superfície do corpo, sendo em parte responsável pelas diferenças entre o corpo do homem (15-20% de gordura corporal) e da mulher (20-25% de gordura corporal);

Como as gorduras são má condutoras de calor, o tecido adiposo contribui para o isolamento térmico do organismo;

Formação de coxins absorventes de choques, principalmente na planta dos pés e palmas das mãos;

Preenchem espaços entre outros tecidos, ajudando também a manter certos órgãos em suas posições originais;

Os adipócitos multiloculares são especializados em produzir calor, ajudando na termorregulação.

Tecido Conjuntivo Adiposo

Page 140: Atlas de Histologia

-Importante reserva energética (triglicerídeos), modela superfícies, absorve choques, isolamento térmico.

- Tipos: adiposo unilocular e multilocular (pardo)

Tecido Conjuntivo Adiposo

Page 141: Atlas de Histologia
Page 142: Atlas de Histologia

Adipócitos

Formam o tecido adiposo unilocular (cor branca ou amarela), abundante no adulto;

Células grandes, esféricas, mas que se tornam poliédricas quando se reúnem no conjuntivo;

Acumulam gordura continuamente em uma única gotícula (sem membrana) que acaba preenchendo quase todo o citoplasma.

Uniloculares:

Ross et al. (1993)

Tecido Conjuntivo Adiposo

Page 143: Atlas de Histologia

Tecido adiposo unilocular

Page 144: Atlas de Histologia

Tecido adiposo

multilocular

Page 145: Atlas de Histologia

Adipócitos

Formam o tecido adiposo multilocular ou pardo, mais frequente no feto e recém-nascido ;

Células menores e mais poligonais, com núcleo esférico e pigmentos carotenóides;

Acumulam gordura em várias gotículas lipídicas.

1 Gartner, Hiatt (1999)

Multiloculares:

2 pathology.mc.duke.edu/research/PTH225.html

1

2

Tecido Conjuntivo Adiposo

Page 146: Atlas de Histologia

Tecido adiposo multilocular

Page 147: Atlas de Histologia

Tipos

Unilocular Multilocular

Tecido Conjuntivo Adiposo

Page 148: Atlas de Histologia

Adipócitos

Armazenam triglicerídeos;

Possuem receptores de membrana para diversos mensageiros químicos (neurogênicos e humorais), o que explica seu metabolismo complexo;

Em casos de necessidade, os lipídeos são primeiro retirados dos depósitos subcutâneo, mesentérico e retroperitoneal; os dos coxins das mãos e pés resistem mais tempo.

Tecido Conjuntivo Adiposo

Page 149: Atlas de Histologia

Armazenamento e liberação de gordura:

Gartner, Hiatt (1999)

Adipócitos

Tecido Conjuntivo Adiposo

Page 150: Atlas de Histologia

ob/ob

ob/ob control

Sem leptina

Tecido Conjuntivo Adiposo

Page 151: Atlas de Histologia

ob/ob

Page 152: Atlas de Histologia
Page 153: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Mesenquimatoso

•Somente está presente no embrião e é constituído por células mesenquimatosas (células-tronco adultas) imersas em uma substância fundamental gelatinosa contendo fibras reticulares dispersas.

•Muito semelhante ao tecido conjuntivo mucoso, exceto pelo fato de possuir células pluripotentes;

•Abundante substância fundamental amorfa e células em constantes divisões mitóticas.

Caracterização

Células mesenquimáticas indiferenciadas

SFA

(substância fundamental amorfa)

Page 154: Atlas de Histologia

As células tendem a formar grupos (blastemas) a partir dos quais se originam todos os tecidos conjuntivos, de suporte, musculares e órgãos de origem mesodérmica (ex.: parte do rim e córtex da adrenal).

Caracterização

Kristic´ (1985)

Tecido Conjuntivo Mesenquimatoso

Page 155: Atlas de Histologia

TECIDO CONJUNTIVO DE SUPORTE

CartilagionosoHialinoElásticoFibroso

ÓsseoCompactoEsponjoso

Page 156: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo CartilaginosoOriginado do mesênquima primitivo, o tecido conjuntivo Cartilaginoso é

especializado na sustentação do peso. Por ser avascular, depende do tecido conjuntivo propriamente dito para sobreviver, e nutre-se

através do Líquido Sinovial ou da Água de Solvatação.

Suas funções incluem a manutenção da forma de órgaõs ou estruturas, a sustentação de tecidos moles, a cobertura de

superfícies articulares e a formação do esqueleto fetal (e do molde para o crescimento ósseo).

Suas células são o Condroblasto, jovem e cheio de prolongamentos, que produzem a matriz e localizados na periferia da peça

cartilagínea, e o Condrócito, adulto e no centro da cartilagem, uma célula globosa responsável pela manutenção do tecido. Geralmente

a cartilagem é recoberta pelo Pericôndrio.

Pode ser subdividido em Hialino, Elástico e Fibroso.

T. Conjuntivo

CARTILAGEMHIALINA

CARTILAGEMELÁSTICA

CARTILAGEMFIBROSA

Page 157: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Cartilaginoso Hialino

• Condrócitos agrupados em grupos Isógenos Coronários• Matriz basofílica (azulada em HE) composta por Colágeno II• Todas possuem Pericôndrio permite crescimento

aposicional.– Superfícies articulares: não possuem pericôndrio, nutrem-se

apenas pelo líquido sinovial (só crescem pela divisão nos grupos isógenos crescimento intersticial)

LOCALIZAÇÃO: Superfícies articulares, discos epifisários, parede interna das narinas, traquéia, brônquios, porção ventral das costelas, laringe, esqueleto fetal.

Page 158: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Cartilaginoso Hialino

Lâmina C2.1 400xTraquéia(Hematoxilina-Eosina)

Page 159: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Cartilaginoso Elástico

• Matriz composta por Colágeno II e Fibras Elásticas (principalmente)

• Possui Pericôndrio

LOCALIZAÇÃO: Epiglote, laringe, orelha, tuba auditiva externa.

Page 160: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Cartilaginoso Elástico

Lâmina C3 40x e 400xOrelha de Cão(Gomori)

Page 161: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Cartilaginoso Fibroso

• Características Intermediárias entre o T. Conjuntivo Denso e a Cartilagem Hialina

• Matriz eosinofílica, com pouca SFA (sendo esta sempre fibrosa) e fibras de Colágeno II e Colágeno I.

• Condrócitos organizados em Grupos Isógenos Axiais.• Não possui Pericôndrio. Só faz crescimento intersticial e

nutre-se através dos elementos que hajam envolta (líquido sinovial, núcleo pulposo, etc.)

LOCALIZAÇÃO: Anel fibroso dos discos intervertebrais, inserções dos tendões nos ossos, meniscos, sínfise púbica.

Page 162: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo Cartilaginoso Fibroso

Lâmina C1.1 100xMenisco(Hematoxilina-Eosina)

Page 163: Atlas de Histologia

Tecido Conjuntivo ÓsseoAssim como o tecido cartilaginoso, o tecido conjuntivo ósseo é especializado na sustentação do corpo; mas apresenta uma singular resistência à pressão e alto grau

de rigidez. O tecido ósseo exerce funções de proteção, sustentação, alavanca e apoio para a contração muscular e de armazenamento de substâncias.

Matriz Óssea Parte Inorgânica: íons Cálcio e Fosfato formando cristais de Hidroxiapatita.

Parte Orgânica: Colágeno I (majoritariamente), algumas glicoproteínas, proteoglicanas e glicosaminoglicanas.

Células Osteoblasto jovem, faz síntese da parte orgânica da matriz e não é envolto por essa. Osteócito adulto, está totalmente envolto pela matriz e participa da manutenção desta Osteoclasto derivado de Monócitos, participa da reabsorção e remodelação da placa óssea.

Envoltórios de tecido conjuntivo Periósteo e EndósteoOsso Primário Primeiro tecido a aparecer na osteogênese, as fibras não têm

organização definida e o depósito de minerais é menos abundante.Osso Secundário fibras colágenas organizadas em lamelas concêntricas formando

sistemas de Havers.

Ossificação

Osso Primário

Osso Secundário

T. Conjuntivo

Page 164: Atlas de Histologia

Ossificação

Lâmina D4 100xFêmur

(Hematoxilina-Eosina)

O tecido ósseo é formado a partir de um molde de tecido

cartilaginoso. A partir de um estímulo do hormônio do

crescimento, Os condrócitos crescem em ninhos isógenos

axiais e começam a armazenar glicogênio, hipertrofiando, e a

liberar fosfatase. A fosfatase liga-se ao Cálcio, bloqueando a

passagem de substâncias pela lacuna e causando a morte do

condrócito. A lacuna vazia é logo ocupada por células precursoras

dos osteoblastos (células osteogênicas), trazidos com as células precursoras da medula

óssea pelos vasos sanguíneos da diáfise óssea. Assim que a célula

osteogênica entra em contato com a parede da lacuna, torna-se

osteoblasto e inicia a síntese e o depósito da matriz óssea. Quando

o osteoblasto é envolto pela matriz, torna-se a célula adulta, o

osteócito.

Zona de Cartilagem em repouso

Zona de Cartilagem seriada ninhos isógenos axiais

Zona de Hipertrofia depósito de glicogênio e síntese de Fosfatase

Matriz mais ácida por causa da fosfatase arroxeada pela Hematoxilina

Zona de Calcificação e Morte

Zona de Ossificação

Lacunas vazias sendo ocupadas por células precursoras da medula óssea e do tecido ósseo. Mesma lâmina, aumento de 400x.

Page 165: Atlas de Histologia

Tecido Ósseo Primário

Trabécula Óssea

Lâmina D4 40x e 400xFêmur(Hematoxilina-Eosina)

Page 166: Atlas de Histologia

Tecido Ósseo Secundário

Lâmina D2 100x e 400xOsso Seco(sem coloração)

Page 167: Atlas de Histologia

TECIDO CONJUNTIVO DE TRANSPORTE

SANGUINEO

LINFÁTICO

Page 168: Atlas de Histologia

Células Sangüíneas

• Hemácias

Granulócitos• Leucócitos

Agranulócitos• Plaquetas

O sangue é composto por 3 tipos de células:

T. Conjuntivo

Page 169: Atlas de Histologia

Hemácias

Page 170: Atlas de Histologia

Granulócitos

Eosinófilo Neutrófilo Basófilo

Neutrófilos são polimorfonucleares (de 2 a 5 lóbulos,

mais freqüentemente 3).

Eosinófilos têm o núcleo bilobulado

em geral, com granulações acidófilas.

Basófilos têm o núcleo volumoso,

com forma irregular, e possui grânulos maiores.

Page 171: Atlas de Histologia

Agranulócitos

Monócito Linfócito

Monócitos possuem o

núcleo em forma de rim, e com a

cromatina frouxa.

Linfócitos são células esféricas e

pequenas, com pouco citoplasma em

núcleo bastante eletrondenso.

Page 172: Atlas de Histologia

TECIDO NERVOSO

Page 173: Atlas de Histologia

Tecido NervosoO tecido nervoso é formado por neurônios, neuróglias e fibras

nervosas.

Histologicamente o tecido nervoso tem duas divisões: substância branca e substância cinzenta.

Substância cinzenta – composição: corpo celular de neurônios, fibras não mielinizadas e células da glia.

Substância branca – composição: fibras mielinizadas e células da glia.

ÍNDICE

Page 174: Atlas de Histologia

Substância Cinzenta

Lâmina F1.2 400xMedula Espinhal(Cajal)

Lâmina F1.1 400xMedula Espinhal(Hematoxilina-Eosina)

Page 175: Atlas de Histologia

Substância Branca

Page 176: Atlas de Histologia

Neurônio

Dividido em: – Corpo celular: rico em corpúsculos de Nissl (substância

tigróide) que é o RER. Produz as substâncias sinápticas.

– Axônio: prolongamento que leva o estímulo para longe do corpo celular.

– Dendritos: prolongamentos ramificados que recebem o estímulo e trazem o impulso até o corpo celular.

Page 177: Atlas de Histologia

Neurônio

Dendrito

Corpo Celular

Axônio

Page 178: Atlas de Histologia

Astrócito Fibroso

• Encontra-se na substância branca.

• Possui prolongamentos longos e pouco ramificados.

Page 179: Atlas de Histologia

Astrócito Protoplasmático

• Aparece na substância cinzenta.

• Prolongamentos curto e muito ramificados.

Page 180: Atlas de Histologia

Oligodendrócitos

• Formam a bainha de mielina no sistema nervoso central.

• Pequenos e pouco ramificados.

Page 181: Atlas de Histologia

Micróglia• Alongada com prolongamentos multidirecionais e ramificado.

• Parte do sistema monofagocitário do tecido nervoso.

células microgliais coradas de azul

Page 182: Atlas de Histologia
Page 183: Atlas de Histologia

Organização do Tecido Nervoso no Cerebelo

Camada molecular

Camada de células de Purkinje

Camada molecular

Page 184: Atlas de Histologia

TECIDO MUSCULAR

Page 185: Atlas de Histologia

Tecido MuscularOriginado do mesoderma, o tecido muscular é altamente especializado

por apresentar as características de contratilidade e condutibilidade. Para isso, ocorre um enorme desenvolvimento do citoesqueleto

durante a diferenciação celular.

Por sua forma alongada, a célula muscular é chamada de fibra e é o componente contrátil.

O tecido muscular relaciona-se intimamente com o tecido conjuntivo, que o envolve para trazer a vascularização e inervação, formando

envoltórios como o Endomísio, o Perimísio e o Epimísio.

O tecido muscular divide-se em Liso, Estriado Esquelético e Estriado Cardíaco.

M. LISO M. ESQUELÉTICO M. CARDÍACO

ÍNDICE

Page 186: Atlas de Histologia
Page 187: Atlas de Histologia

Tecido Muscular Liso

Seu citoesqueleto não apresenta a delicada organização do músculo estriado, portanto não se vê estriações transversais.

Sua contração é involuntária. A ação é mais vagarosa, porém mais constante e ritmada.

As células do músculo liso são fusiformes e de tamanho variável de acordo com sua localização, sendo decididamente menores que as fibras estriadas. São mononucleadas, com núcleo mediano e excêntrico, de forma cilíndrica porém com as extremidades afiladas, podendo ter vários nucléolos.

• Bronquíolos

• Trato digestivo

Page 188: Atlas de Histologia

Tecido Muscular Liso

O Plexo mioentérico (Auerbach) localiza-

se entre as duas camadas musculares

e é responsável por coordenar os

estímulos da cadeia simpática no trato

gastrointestinal.

CORTE LONGITUDINAL

CORTE TRANSVERSAL

Lâmina J7.3 100x e 400xIntestino Delgado(Hematoxilina-Eosina)

Corpos de Neurônios

Page 189: Atlas de Histologia

Tecido Muscular Estriado EsqueléticoUnidade funcional = sarcômero

A contração é voluntária e rápida, porém mais fraca que a do músculo liso.

As fibras são longas, podendo chegar à 40mm, multinucleada (os núcleos são ovóides e localizam-se na periferia das células). A delicada organização do citoesqueleto faz com que sejam visíveis, mesmo na microscopia óptica, estriações transversais (discos claros e escuros).

• Músculos usados nos

movimentos voluntários.

Page 190: Atlas de Histologia
Page 191: Atlas de Histologia
Page 192: Atlas de Histologia

Tecido Muscular Estriado Esquelético

CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUDINAL

Lâmina J1.2 100x e 400x Língua(Hematoxilina-Eosina)

Page 193: Atlas de Histologia
Page 194: Atlas de Histologia

Tecido Muscular Estriado Cardíaco

Contração involuntária.Fibras alongadas, com estriações transversais. São mono ou

binucleadas (o núcleo é mais centralizado), rodeado por um halo de glicogênio bastante evidente. São ramificadas e comunicam-se entre si.

Discos intercalares = aparecem como linhas transversais nas fibras e são complexos juncionais, contendo, em sua ultra-estrutura, desmossomos, zonas de adesão e junções tipo “gap”.

• As junções gap permitem as trocas iônicas entre fibras que fazem com que o coração trabalhe como um sincício.

• Coração

Page 195: Atlas de Histologia
Page 196: Atlas de Histologia

Discos intercalares

Page 197: Atlas de Histologia

Tecido Muscular Estriado Cardíaco

Lâmina E3 400xCoração(Hematoxilina-Eosina)

As fibras de Purkinje são facilmente diferenciáveis das

outras fibras cardíacas pelo tamanho visivelmente maior,

pela quantidade de glicogênio e pelas miofibrilas dispostas

na periferia celular. São as células responsáveis por

levar o estímulo a todas as células do miocárdio.

Junções gap

Trocas iônicas

Desmossomos e Zonas de Adesão aderência entre as fibras

ESQUEMA DE DISCO INTERCALAR

CORTE LONGITUDINAL

CORTE TRANSVERSAL

Page 198: Atlas de Histologia
Page 199: Atlas de Histologia

Referências recomendadas:

JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J.Histologia básica. 10 ed. Guanabara Koogan.

CORMACK, DAVID. H. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.