atividades historia 5 serie

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ESCOLA SÃO DOMINGOS BATERIA DE EXERCÍCIOS 2º TRIMESTRE HISTÓRIA 6º ANO CAPÍTULO 6: A MESOPOTÂMIA: TERRA ENTRE RIOS CAPÍTULO 7: A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA 1. Após observar o mapa, responda: a) Por que a região em destaque no mapa é chamada de “Crescente Fértil”? b) Por que as primeiras civilizações da humanidade se concentraram nas proximidades dos grandes rios? 2. Identifique no mapa abaixo: a) Os dois rios que formam a região que em grego significa “entre rios”. b) O golfo para onde esses rios correm. c) Escreva entre os rios o nome da região. d) Qual o nome do atual país que se formou na maior parte da antiga Mesopotâmia? e) Na Antiguidade a região da Mesopotâmia era importante pela sua localização, pela fertilidade de suas terras. Qual é a importância da região atualmente?

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ESCOLA SÃO DOMINGOS

BATERIA DE EXERCÍCIOS – 2º TRIMESTRE

HISTÓRIA – 6º ANO

CAPÍTULO 6: A MESOPOTÂMIA: TERRA ENTRE RIOS

CAPÍTULO 7: A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA 1. Após observar o mapa, responda: a) Por que a região em destaque no mapa é chamada de “Crescente Fértil”? b) Por que as primeiras civilizações da humanidade se concentraram nas proximidades dos grandes rios? 2. Identifique no mapa abaixo: a) Os dois rios que formam a região que em grego significa “entre rios”. b) O golfo para onde esses rios correm. c) Escreva entre os rios o nome da região. d) Qual o nome do atual país que se formou na maior parte da antiga Mesopotâmia? e) Na Antiguidade a região da Mesopotâmia era importante pela sua localização, pela fertilidade de suas terras. Qual é a importância da região atualmente?

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"O Código de Hamurábi protege a propriedade, a família, o trabalho e a

vida humana (...) O autor de roubo por arrombamento deveria ser morto

e enterrado em frente ao local do fato (...) As penas eram cruéis: jogar no

fogo (roubo em um incêndio), cravar em uma estaca (homicídio

praticado contra o cônjuge), mutilações corporais, cortar a língua, cortar

o seio, cortar a orelha, cortar as mãos, arrancar os olhos e tirar os dentes.” Trecho da obra: "Criminologia", do Des. Álvaro Mayrink da Costa, Ed. Forense, vol. 1, p. 23.

Monolito com o Código de Hamurábi.

Hoje ele pode ser admirado na sala 3 do

Museu do Louvre, Paris.

3. Com relação à transformação das simples aldeias neolíticas em complexas cidades, responda: a) Como a divisão do trabalho contribuiu para a formação das cidades? b) O poder político nas aldeias era exercido por chefes locais. Como ocorreu a centralização do poder das aldeias nas mãos de uma instituição chamada Estado? 4. Quais os povos formavam a civilização mesopotâmica e como eles se relacionavam entre si? 5. A Mesopotâmia Antiga era uma região do Oriente Médio dividida em várias cidades-estado controladas por um Estado centralizado. Com base nos estudos realizados em sala de aula e nas leituras dos textos, conceitue cidade-estado. 6. A parte sul da Mesopotâmia, próximo ao golfo Pérsico, era a mais fértil de toda a região. Nesse espaço desenvolveu-se uma das cidades-estados mais importantes, a Suméria. Considerando o que você aprendeu, responda: a) Qual foi a importância dos sumérios? b) Como eram organizadas as cidades sumerianas? c) Por quem eram governadas as cidades sumerianas? 7. Explique o modo de produção asiático usado na Mesopotâmia e no Egito. 8. Na Mesopotâmia e no Egito Antigo prevaleceu a forma de governo caracterizada como Monarquia Teocrática. Explique essa forma de governo. 9. Após a leitura do texto, responda: a) Qual é a importância histórica do Código de Hamurábi? b) O Código de Hamurábi foi escrito com base na Lei de Talião, que pode ser resumida em uma frase: “olho por olho, dente por dente”. Qual o significado dessa frase? c) Qual foi o tipo de escrita utilizado para compor esse código de leis?

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A primeira forma de organização política dos egípcios

Em torno de 4.000 anos antes de Cristo, as aldeias de agricultores passaram a se agrupar e a se fixar ao redor do Nilo visando o melhor aproveitamento das águas do rio. Desenvolveu-se um trabalho coletivo de construção de reservatórios de água, canais de irrigação e secamento de pântanos.

Mais tarde esses grupos se uniram e se dividiram em dois reinos, o Alto Egito (no sul) e o Baixo Egito (no norte). Por volta do ano 3.200 a.C., ocorre a unificação dos dois reinos formando a grande civilização egípcia.

ATENÇÃO

10. Após observar a imagem, responda: a) Para que serviam os Zigurates? b) Quais as principais diferenças entre as pirâmides egípcias e os Zigurates mesopotâmios? 11. Cite duas (02) heranças culturais deixadas pelos mesopotâmios às sociedades atuais. 12. Observe atentamente a figura abaixo, compare-a à frase do historiador grego Heródoto de Halicarnasso e responda: a) O que Heródoto quis dizer com essa frase? b) É correto dizer que a grandiosa civilização do Egito Antigo só existiu exclusivamente por causa do Rio Nilo? Justifique a sua resposta. O fragmento de texto abaixo auxiliará na resolução da 13ª e 14ª questões. Assinale com um (X) a alternativa correta.

“O Egito é uma dádiva do Nilo”

(Heródoto – 484-420 a.C)

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13. O primeiro parágrafo do texto refere-se a uma etapa da história egípcia relacionada à formação dos (as): a) Cidades-estado; b) Províncias; c) Nomos; d) Condados; 14. Segundo a tradição, o personagem lendário que unificou o Egito foi: a) Tutancâmon; b) Menés; c) Moisés; d) Hórus;

15. No Egito Antigo, mais que um simples rei, o Faraó era também o administrador máximo, o

chefe do exército, o primeiro magistrado e o sacerdote supremo do Egito. Em muitos casos, cabia

ao faraó decidir, sozinho, a política a seguir. a) O que significa dizer que no Egito Antigo prevaleceu a monarquia teocrática? b) É correto dizer que os Faraós eram apenas representantes de deus na Terra? Justifique sua resposta. 16. Sobre a religiosidade do povo egípcio na Idade Antiga, responda: a) O que era a mumificação? Por que essa técnica era realizada? b) Diga o que eram e para que serviam as pirâmides. c) Cite e explique duas características da religião no Egito Antigo. 17. Escreva um pequeno texto sobre o legado deixado pelos egípcios da antiguidade às sociedades posteriores: Da questão 18 a 21, assinale com um (X) a opção correta, levando em consideração alguns aspectos da civilização egípcia: 18. A forma como os egípcios organizavam a sua economia foi caracterizada por estudiosos como modo de produção: a) capitalista. b) escravista. c) asiático. d) agrícola.

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19. Grupo social do Egito Antigo responsável pela administração da cobrança de impostos, fiscalização da economia, contagem dos armazéns: a) Faraós. b) Felás. c) Sacerdotes. d) Escribas. 20. O deus-falcão, filho dos deuses Osíris e Ísis era: a) Rá. b) Hórus. c) Set. d) Menés. 21. Nome dado à escrita sagrada dos egípcios: a) Hebraica. b) Cuneiforme. c) Hieroglífica. d) Arábica.

CAPÍTULO 8: ÍNDIA, CHINA E JAPÃO 22. As primeiras civilizações da humanidade construíram obras hidráulicas (ao longo dos rios) que garantiram sua sobrevivência e desenvolvimento. Destacam-se no Egito, o rio Nilo, na Palestina, o rio Jordão e na Mesopotâmia, os rios Tigre e Eufrates. Quais foram os rios mais importantes que contribuíram para o desenvolvimento das civilizações na Índia? E na China? 23. Explique o motivo para que se afirme que os hindus (indianos) foram o primeiro povo da Antiguidade a revelar grande preocupação com a higiene e o saneamento nas cidades. 24. A sociedade indiana ainda hoje está organizada sob o regime de castas, ou seja, as camadas sociais são rigidamente definidas, não havendo mobilidade social e eram hereditárias. Apresente as principais castas da Antiga Índia. 25. Explique o era a reencarnação na crença dos indianos. 26. O príncipe Sidarta Gautama abandonou sua vida de prazeres para viver na pobreza e na meditação. Um dia, encontrou a verdade. Tornou-se um iluminado, ou seja, o Buda. Qual é a idéia básica do budismo a respeito do desejo e do Nirvana (felicidade)? 27. Por que os chineses chamavam seu país de Reino do Meio? 28. O que distingue a China imperial da época dos primeiros povoadores? 29. Descreva a sociedade e a economia da China Antiga.

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CAPÍTULO 9: HEBREUS, FENÍCIOS E PERSAS

HEBREUS

Das questões 31 a 36, assinale com (X) a opção correta, levando em consideração alguns aspectos sobre os povos hebreus da Antigüidade: 30. Em qual região do oriente os hebreus se situaram primeiramente, antes de alcançarem a Terra Prometida: a) Egito. b) Península do Sinai. c) Mesopotâmia. d) Palestina. 31. A Palestina era a região em que os hebreus se fixaram na antiguidade. Como essa região é chamada hoje? a) Iraque. b) Israel. c) Síria. d) Canaã. 32. Foi considerado o grande pai dos hebreus no período dos patriarcas: a) Moisés. b) Davi. c) Josué. d) Abraão. 33. Segundo a narrativa bíblica, quem conduziu o povo hebreu do Egito à Terra Santa? a) Abraão. b) Noé. c) Moisés. d) Jesus Cristo. 34. Como ficou conhecida historicamente a fuga dos hebreus do Egito? a) Hégira. b) A Grande Migração. c) Retirada. d) Êxodo. 35. A história política do povo hebreu Antigo é dividida em três momentos. A ordem correta desses momentos históricos é: a) 1º - Patriarcado 2º - Governo dos Sacerdotes 3º - Governo dos Juízes. b) 1º - Patriarcado 2º - Monarquia 3º Governo dos Juízes. c) 1º - Monarquia 2º - Governo dos Juízes 3º - Patriarcado. d) 1º - Patriarcado 2º - Governo dos Juízes 3º - Monarquia.

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A LIBERTAÇÃO DO POVO HEBREU

Conta a Torah – livro sagrado dos judeus – que Moisés era filho do casal hebreu Jocheber e

Amram que, temendo por sua vida diante de um decreto do faraó sobre a morte dos recém-

nascidos (de quem os hebreus esperavam um redentor para a escravidão em que viviam),

colocou-o numa cesta de vime e a lançou no Nilo. Dali foi recolhido pela filha do faraó que o

amparou como se fosse fruto de seu próprio ventre, criando-o como príncipe de sangue real

egípcio. Por algumas circunstâncias acabam descobrindo sua origem e ele passa a lutar pela

libertação da escravização de seu povo. Sendo banido pelo faraó, dali se dirige à região de

Midiã, encontra o sacerdote Jetro e se casa com sua filha Zípora. Ao pé do monte Sinai vê uma

sarça que arde em chamas sem queimar, fica curioso, se dirige ao local e recebe a voz de Deus

decretando que volte ao Egito e liberte seu povo da escravidão.

36. Ao fugirem do Egito, os hebreus novamente são guiados para a Palestina, mas essa região já havia sido tomada por vários povos, destacando-se: a) os cananeus e os árabes. b) os filisteus e os persas. c) os cananeus e os filisteus. d) os fenícios e os judeus. 37. Considera-se que uma das principais fontes históricas para o estudo dos hebreus da Antigüidade seja a Bíblia. Essa fonte manifesta uma verdade única e indiscutível sobre o povo hebreu? Justifique a sua resposta. 38. CITE e EXPLIQUE dois motivos que levaram os egípcios a escravizarem o povo hebreu: 39. Por volta do século XI a.C. as tribos hebraicas se uniram e elegeram um único rei, Saul. Por que os hebreus tomaram essa atitude? 40.

O REINADO DE SALOMÃO

Salomão ou Shlomô (do hebraico: שלמה, significando "paz" ,às vezes chamado Jedidias, em árabe يمان ل س Sulayman ), de acordo com a Bíblia e a tradição judaico-cristã foi o terceiro rei do Reino de Israel (ainda unificado) e filho de Davi. Comandou a construção do templo de Jerusalém (o Templo de Salomão) e personagem de muitas histórias bíblicas e lendas,

teria recebido grande sabedoria, riqueza e poder da parte de Deus. a) Explique por que o reinado de Salomão (século X a.C.) foi um período de grande desenvolvimento econômico e cultural no Reino Hebraico? b) Quais medidas foram tomadas por Salomão para conquistar tantas riquezas? 41. Após a morte do rei Salomão ocorreram conflitos entre os hebreus, que até então pertenciam a um mesmo reino. Em 926 a.C., ocorre a divisão do reino hebraico em dois reinos. Sobre esse momento da história dos hebreus, responda: a) Como ficou conhecida essa separação do reino hebraico? b) Como foram chamados os dois novos reinos? c) Quais os povos que invadiram os novos reinos? d) Por que os hebreus atualmente são conhecidos como povos de cultura judaica?

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42. Após o Cisma hebraico, o Reino de Judá foi o único a manter vivas as características da cultura hebraica. Como isso foi possível? 43. Depois do domínio persa, a Terra Prometida foi invadida pelos macedônios e romanos, sendo estes últimos os responsáveis pela Diáspora. O que foi a diáspora e por que os romanos a provocaram? 44. CITE e EXPLIQUE um legado hebreu às sociedades atuais. 45. O que foi a Diáspora judaica?

PERSAS 46. Observe o mapa abaixo e responda: De que maneira a rede de estradas e correios contribuiu para a expansão comercial dos persas? 47. Diga o que eram as satrapias e os sátrapas. 48. Ao dominar um povo, os persas cobravam-lhe altos impostos, exigiam que fornecessem homens para compor o seu exército, mas em troca permitiam aos dominados que ficassem na sua terra de origem e mantivessem a sua cultura. Por que a liberdade cultural concedida aos povos dominados foi boa para os próprios persas? 49. Indique o que era o dualismo religioso persa. 50. A sociedade persa possui dois grupos sociais bem definidos: as camadas privilegiadas e as não privilegiadas. Caracterize esses grupos. 51. O que significa dizer que os persas foram o primeiro povo da Idade Antiga a montar um exército de mercenários? Quais são as principais vantagens do exército de mercenários?

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FENÍCIOS 52. Que razões levaram os fenícios a se dedicaram pouco à produção agrícola e a se voltarem para o comércio marítimo? 53. Qual a relação existente entre os aspectos geográficos do território fenício e a formação das cidades-estado? 54. Destaque as principais atividades econômicas da Fenícia e cite os principais produtos por eles comercializados. 55. Qual o nome atual do principal país que contém regiões onde existiam as antigas cidades-estados fenícias? 56. Os fenícios fundaram diversas colônias ao longo da costa européia e africana do mar Mediterrâneo. a) O que é uma colônia? b) Quais objetivos levaram os fenícios a desenvolverem colônias? c) Cite o nome de duas importantes colônias fenícias.

GABARITO

CAPÍTULO 6: A MESOPOTÂMIA: TERRA

ENTRE RIOS 1. a) Na Antiguidade, o Crescente Fértil era a região do Oriente Médio que se estendia do Egito (na África) ao golfo Pérsico, englobando a Palestina. Nela se encontram importantes rios como Nilo, Tigre, Eufrates e Jordão, cujas margens irrigadas eram férteis para a agricultura. b) As técnicas de plantio e de pastoril foram grandes invenções que possibilitaram o ser humano garantir a sua sobrevivência sem se deslocar por longas distâncias. O sedentarismo, portanto, é conseqüência direta do aperfeiçoamento das técnicas agropecuárias. A princípio, o homem se fixa às margens dos grandes rios a fim de aproveitá-lo na irrigação e fertilização dos campos de plantio. Esse fator foi responsável pela aglomeração das comunidades humanas ao redor das grandes bacias hidrográficas (espaço de terra que contorna os rios). 2. a) Identificar no mapa. O rio da esquerda, onde se localizavam as cidades da Babilônia e Eridu, é o Eufrates; o rio da direita, onde se localizavam as cidades de Nínive e Assur, é o Tigre. b) Golfo Pérsico. c) Mesopotâmia (do grego Meso – meio; Potamos – rio). d) Iraque.

e) Atualmente, o Iraque é um dos maiores exploradores de petróleo do mundo. 3. a) Como já vimos antes, pouco a pouco os grupos humanos foram se fixando na terra em torno da agricultura e da pecuária. Nos lugares em que cultivavam plantas comestíveis, como trigo, cevada, arroz, milho, e onde havia boas pastagens, eles ficavam por mais tempo. Decididos a permanecer, construíram casas de pedra e madeira, formando assim aldeias. Nas aldeias neolíticas, o trabalho era dividido de acordo com o sexo e a idade. As mulheres preparavam os alimentos e cuidavam dos filhos. Enquanto os jovens caçavam, cuidavam dos rebanhos e plantavam. Crianças e velhos não trabalhavam. Além disso, o trabalho tinha como única finalidade a sobrevivência do grupo familiar, ou seja, não era costume a troca de produtos entre as aldeias. Com o tempo, passou a existir o que chamamos de divisão do trabalho, isto é, cada pessoa ou grupo exercia uma parte da atividade. Enquanto uns plantavam e colhiam, outros criavam animais. Havia os que se dedicavam a construir casas, outros faziam móveis, outros modelavam o ferro para fazer utensílios e armas. Outros, ainda, dedicavam-se a fazer sapatos, tecidos, roupas etc. Assim, as aldeias cresceram e houve um grande aumento da população e da divisão do trabalho.

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Os trabalhadores especializados, como o marceneiro, o pedreiro, o ferreiro, precisavam dos alimentos produzidos pelos agricultores. Estes, por sua vez, tinham de produzir alimentos para si próprios e para os outros habitantes da aldeia. Realizavam-se, portanto, trocas entre os aldeões. Com o aumento da população e da divisão e especialização do trabalho, aparecem uma nova camada social responsável pelas trocas: os comerciantes. Dessa maneira, as aldeias crescem e se enriquecem, transformando-se em cidades. As cidades são os centros das trocas comerciais. b) Antes do nascimento da cidade, a família tinha um importante papel na comunidade. Todas as decisões relacionadas à vida na aldeia eram discutidas por um conselho formado pelos chefes das famílias. Como o aumento da população exigia sempre mais terras cultiváveis, eram comuns as disputas entre as diversas aldeias. O chefe da aldeia vencedora passava a ter as outras sob o seu controle, recebendo como imposto parte de sua produção agrícola. Por vezes, o chefe de uma determinada aldeia fazia alianças com outros chefes, aumentando o seu poder. Aquele chefe que controlava várias aldeias passou a ser chamado de rei. As aldeias passaram a ser controladas pelos funcionários do rei, pois elas deviam pagar impostos em produtos. A esse poder político centralizado que se estende sobre um determinado território, controlando seus habitantes por meio da cobrança de impostos, da administração da justiça e de uma força militar, chamamos de Estado. 4. A Mesopotâmia é uma região localizada no Oriente Médio, situada ente dois principais rios (Tigre e Eufrates) que deságuam no golfo Pérsico. Por ser um ponto de passagem entre os continentes africano, europeu e asiático, e por apresentar um relevo caracterizado por planícies (terras baixas, pouco montanhosas), a Mesopotâmia foi palco de muitas invasões e disputas territoriais. Ao longo do tempo, diferentes povos, com diferentes culturas exerceram domínio sobre o território mesopotâmico, dentre eles se destacam os: sumérios, acádios, amoritas, hititas, cassitas, assírios, caldeus e os persas. 5. As cidades-estado eram cidades independentes que possuíam sua própria organização política, econômica, social e apresentavam características culturais também próprias. Eram controladas por um Estado que não dependia e nem prestava conta às outras cidades vizinhas.

6. a) Os sumérios foram, provavelmente, os inventores da roda, usada nos veículos e na fabricação de vasos de cerâmica; criaram uma das mais antigas escritas, a cuneiforme. Os sumérios também estão associados á invenção de um arado primitivo (a charrua), ao uso do bronze, à utilização de tijolos em construções e aos processos de irrigação. b) Os sumérios fundaram inicialmente várias comunidades que, pouco a pouco, foram se transformando em cidades-estado, isto é, tinham o próprio governo sem obedecer a um poder externo. c) As cidades sumerianas eram governadas por um sacerdote, escolhido e auxiliado por um conselho de anciões. O governante, denominado patesi, controlava as instituições políticas e religiosas e comandava o exército. 7. O “modo de produção” é um termo usado para explicar a maneira como uma determinada sociedade se organiza a sua economia e como se relacionam os grupos sociais, ou seja, como acontece a relação entre as camadas privilegiadas e as camadas não privilegiadas. No caso da Mesopotâmia e do Egito, prevaleceu o que os historiadores chamam de modo de produção asiático. No modo de produção asiático, a população, formada em sua maioria por camponeses, tinha de pagar impostos ao Estado. Esses impostos eram cobrados sob a forma de produtos, ou seja, um camponês pagava os seus tributos (impostos) com parte daquilo que ele e sua família produziam. Esses “pagadores de impostos” eram considerados servos do Estado – aqueles que servem o Estado em troca de algo. O Estado era visto como sagrado pela população. Dessa forma, o rei era considerado um representante dos deuses ou mesmo o próprio rei, como no caso dos faraós egípcios. Os impostos pagos pelos servos eram verdadeiras oferendas (dízimo) entregues aos deuses. Em troca dessa devoção, o Estado garantia boas colheitas e proteção ao povo. 8. Monarquia significa “governo de um só”. Tanto nas cidades-estado mesopotâmicas quanto no Egito Antigo existia um Estado representado por um rei (monarca). Esse rei era auxiliado pelos nobres e sacerdotes. Nessas civilizações o poder político (poder dos que governam em relação aos que obedecem) estava muito ligado às questões religiosas. Dessa forma, os reis eram vistos como seres divinos. Teocrático significa “poder de deus”. Na monarquia teocrática os monarcas (reis) eram respeitados e obedecidos como se fossem verdadeiros deuses.

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9. a) O Código de Hamurábi era um conjunto de leis escritas criadas pelo rei Hamurábi, da Babilônia (cidade da Mesopotâmia) e que determinavam como deveriam viver os habitantes desse reino. Portanto, o Código apresenta importantes informações sobre o modo de vida dos antigos Babilônios, como aspectos políticos, religiosos, culturais e até econômicos. b) A principal idéia do Código de Hamurábi era a do “olho por olho, dente por dente”. Para entender melhor o que isso significava: se um nobre brigasse com outro nobre e furasse o olho do adversário, cegando-o, a lei dizia que ele deveria ter seu olho furado também. Se um arquiteto construísse uma casa e ela caísse, matando o filho do morador, o castigo seria a pena de morte para o filho do arquiteto. Porém, essas leis só valiam para a pessoa do mesmo grupo social. Se fosse em relação a um grupo social inferior, a pena seria branda. Por exemplo, se um nobre cegasse um camponês ou um escravo, seu castigo seria apenas o pagamento de uma multa. c) A escrita utilizada no Código de Hamurábi foi a escrita cuneiforme, ou seja, em forma de cunha. 10. a) Os Zigurates eram torres de vários patamares, revestidas de adobe (tijolos). Além de templos, onde cultuavam os deuses, os Zigurates também serviam de observatório astronômico para os sacerdotes. b) A diferença entre as pirâmides e os Zigurates está na forma arquitetônica e na finalidade do monumento. As pirâmides eram túmulos dos faraós e os Zigurates eram templos para cultuar os deuses e serviam também de observatório astronômico. 11. Roda, que possibilitou o aperfeiçoamento dos objetos e ferramentas de trabalho do homem, e a divisão do ano em 12 meses, da semana em 7 dias e do dia em 24 horas. 12. a) Dádiva significa presente, portanto, o historiador Heródoto quis dizer que somente foi possível o desenvolvimento da civilização egípcia graças à presença do Rio Nilo em meio ao grande deserto africano, responsável pela fertilização e irrigação natural do solo. b) Não é correto atribuir exclusivamente o desenvolvimento da civilização egípcia ao Rio Nilo, tendo em vista que não podemos desconsiderar o trabalho humano necessário à transformação do ambiente natural. O Egito Antigo floresceu graças à presença do Nilo associada ao trabalho, experiência e criatividade humana.

13. c 14. b 15. a) Significa dizer que o poder do faraó (rei supremo) era divino. Aliás, o faraó era considerado o próprio deus Hórus vivo na Terra. b) Não, o faraó era considerado o próprio deus. 16. a) Mumificação é o nome do processo aprimorado pelos egípcios em que se retiram os principais órgãos dos “cadáveres” (a palavra “cadáveres” foi colocada entre aspas, pois os egípcios acreditavam na ressurreição do corpo e da alma. Para eles, a morte era apenas uma passagem para uma nova vida. Dessa forma, eles não reconheciam o cadáver como um corpo morto), além do cérebro do cadáver, dificultando assim a sua decomposição. Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos de pedra e envoltos por faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído são chamadas de múmias. A mumificação era um processo bastante complexo e demorado. O sacerdote (embalsamador) começava por retirar o cérebro do morto, com um gancho, por meio das narinas. Depois, faziam um corte no lado esquerdo do corpo, retirando os órgãos, que eram colocados em vasos próprios e guardados no túmulo, há exceção do coração, que, por ser necessário na outra vida, era recolocado no seu lugar. Então, o corpo era coberto com natrão (cristais de sal) e deixado a secar durante 40 dias. Após esse processo, as cavidades eram preenchidas com linho e substâncias aromáticas, e enrolava-se o corpo com ligaduras. Os olhos eram substituídos por linho ou pedras pintadas de branco. Também os animais de estimação eram por vezes embalsamados e colocados em sepulturas próprias. Todos esses procedimentos eram realizados, porque os egípcios acreditavam na vida após a morte e pensavam que o corpo conservado poderia ser reutilizado pela alma quando voltasse do Tribunal de Osíris. b) As pirâmides eram santuários religiosos, grandes mausoléus (túmulos) que abrigavam as múmias dos faraós egípcios. c) A religião no Egito Antigo era politeísta, ou seja, os egípcios acreditavam em vários deuses. Além disso, a religião era antropozoomórfica, existindo a crença em deuses com formas humanas e animais. 17. Os egípcios deixaram importantes contribuições científicas nas áreas da matemática, da astronomia e da medicina.

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Além disso, desenvolveram um calendário cujo ano tinha 365 dias, divididos em 12 meses. O fato de realizarem a mumificação os possibilitou estudar mais a fundo o corpo humano, desenvolvendo, assim, a medicina. 18. c 19. d 20. b 21. c

CAPÍTULO 8: ÍNDIA, CHINA E JAPÃO 22. Na Índia, rio Indo e Ganges; na China, rio Amarelo (Hoang-Ho) e Azul (Yang Tsé-Kiang). 23. As cidades indianas eram bem planejadas, onde se valoriza bastante a higiene pública e pessoal. Mohenjo Daro e Harapa apresentavam casas de banho, vestuários, piscinas coletivas, sistema de rede de esgoto e poços artesianos nas casas. 24. As principais castas desenvolvidas pelos sacerdotes árias foram: brâmanes, sacerdotes que estudavam e ensinavam a religião, além de estabelecer as leis; xátrias, guerreiros que comandavam os exércitos; vaixás, agricultores, artesãos e mercadores, sudras, escravos ou servos descendentes dos drávidas nativos e párias, chamados também de “intocáveis” não tinham nenhum direito político ou civil e eram considerados impuros por terem desobedecido as leis religiosas. 25. O bramanismo é uma doutrina religiosa originada na Índia que pregava a crença no deus total, braman e a crença na reencarnação. De acordo com a teoria da reencarnação no bramanismo a morte representava a renovação da alma. Cada vez que um indivíduo morre, sua alma reencarna para se purgar (purificar). Esse ciclo se repete até a purificação total da alma. 26. Para Buda, a origem dos sofrimentos humanos são os desejos, que nunca podem ser totalmente satisfeitos. Assim, somente a vida simples, humilde e disciplinada, livre dos desejos, pode levar os seres humanos ao estágio de felicidade absoluta, isto é, ao Nirvana. 27. Os chineses antigos chamavam seu país de Império do Meio pois acreditavam que a China era uma grande civilização ao centro do mundo, rodeada de povos sem cultura.

28. O período da China Imperial, de 221 a.C. a 1911 d.C., distingue-se da época dos reinos guerreiros pela instauração da unidade política a partir do século III a.C.. Antes dessa data o território chinês estava tomado por diversos reinos independentes; não era uma unidade política centralizada. 29. Os chineses desenvolveram uma economia agrária baseada num sistema de irrigação da mesma forma que os egípcios, os povos da Mesopotâmia e os indianos. Os cultivos mais comuns eram de cereais, como arroz, trigo e sorgo. As terras eram propriedade do governo imperial e da nobreza, seus agricultores eram pobres e constituíam a maioria da população. Assim, os camponeses trabalhavam em terras alheias. Havia também artesãos que se dedicavam à fabricação de seda, objetos de cerâmica e porcelana. O comércio também era praticado, principalmente com indianos e árabes. No comando da sociedade chinesa estavam o imperador e sua família, sacerdotes, nobres e militares. Na base estavam comerciantes, artesãos e agricultores. Na administração do império destacavam-se os mandarins, funcionários que dominavam os segredos da escrita chinesa.

CAPÍTULO 8: HEBREUS, FENÍCIOS E

PERSAS

HEBREUS 30. c Comentário: Inicialmente os hebreus viviam na Mesopotâmia. Abraão, porém, recebeu um chamado de Deus e partiu com sua esposa, Sara e seus servos para a Palestina, a Terra Prometida por Javé (Deus). 31. b Comentário: Na época da ocupação hebraica, vários nomes podem ser atribuídos à Palestina, como Canaã e Terra Prometida. Hoje, a região ocupada pelos hebreus da Antigüidade é um país de nome Israel, mas não perdeu o nome Palestina. Na verdade Palestina é o nome da região onde está o país Israel, assim como o Brasil é um país da região América do Sul. 32. d Comentário: O principal patriarca hebreu, segundo a narrativa bíblica foi Abraão. 33. c Comentário: Os hebreus, por muito tempo, foram dominados e escravizados pelos egípcios. Sob a liderança de Moisés, os hebreus iniciaram a sua

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"retirada" em direção à Palestina (1270 a 1220 a.C.) Esse foi o lendário Êxodo. 34. Letra D. Comentário: Ver o comentário da 4ª questão. 35. d Comentário: Na época em que os hebreus dividiam-se em tribos seminômades e ocupavam a região da mesopotâmia, eram governados pelo patriarca, líder político do povo hebreu venerado como se fosse o “pai” da comunidade. O patriarcado foi substituído pelo governo dos juízes, quando os hebreus sentiram necessidade de reunir forçar para expulsar os cananeus e filisteus da Palestina. Os juízes não conseguiram os seus objetivos e os hebreus concentraram as suas forças em um único monarca (rei). 36. c Comentário: Após serem libertados do domínio egípcio, os hebreus seguiram em peregrinação de volta à Terra Prometida, mas para retomar a Palestina, os hebreus tiveram que travar intensas lutas com os cananeus e posteriormente com os filisteus, povos que ocuparam a região. Foram quase dois séculos de lutas e nesse período os hebreus foram governados pelos juízes. 37. Não. Toda pesquisa histórica necessita das fontes, que podem ser escritas ou não. Textos, diários, livros, documentos estatísticos, depoimentos, relatos de viagem, fotografias, filmagens, materiais gravados em áudio são exemplos de fontes históricas. A Bíblia é um conjunto de livros que narra, em parte, a história dos hebreus sob a perspectiva religiosa. Ela apresenta os fatos históricos de acordo com a visão daqueles que a escreveram; é apenas uma das formas de representar a realidades dos hebreus. É claro que a Bíblia representa uma das principais fontes históricas para o entendimento do povo hebreu antigo, mas outros documentos devem ser levados em consideração. O próprio Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, possui relatos sobre Abraão, por exemplo. Lembrando que toda a documentação histórica deve ser comparada! 38. A cultura hebraica de caráter monoteísta entrou em choque com os princípios religiosos dos egípcios, de caráter politeísta. Os egípcios tiveram dificuldade de aceitar a cultura dos hebreus, dessa forma, queriam impedir o crescimento do monoteísmo entre eles. Além disso, os hebreus realizaram alianças com os hicsos, inimigos dos egípcios. Assim que expulsaram os hicsos, os egípcios iniciaram a escravização dos hebreus.

39. Os juízes não conseguem expulsar os filisteus da Palestina. Dessa forma, os hebreus procuram se unir, centralizando o poder nas mãos de um único rei com a finalidade principal de retomar a Terra Prometida. O primeiro rei foi Saul. 40. a) Salomão (906 a 926 a.C.), filho de Davi, desenvolveu o comércio, construiu estradas e outras obras públicas, modernizou Jerusalém, aumentado a influência do reinado sem recorrer à guerra. Construiu o templo de Iavé (Jeová). b) No entanto, a grandeza e a riqueza que marcaram seu governo exigiam o constante aumento de impostos, que empobreciam mais e mais o trabalhador, criando um clima de insatisfação no povo hebreu. Além disso, Salomão escravizou muitos hebreus. 41. a) Cisma Hebraico. b) Reino de Israel (ao Norte) e Reino de Judá (ao Sul). c) O Reino de Israel foi invadido pelos assírios e o Reino de Judá foi invadido pelo 2º Império Babilônico (Nabucodonosor). d) Após a invasão assíria sobre o Reino de Israel, a única região que permanece com a cultura hebraica é o Reino de Judá. Por isso, os hebreus, que estavam em Judá, passaram a ser chamados de judeus. 42. Para não cair sob o domínio assírio, os hebreus de Judá pagaram altos impostos e conseguiu conservar as suas tradições e costumes. Porém, quando os babilônios invadem Judá, ameaçam a cultura hebraica. Os persas, ao invadirem o 2º Império Babilônico, libertam os judeus e dão liberdade a estes de expressarem a sua cultura. 43. Os hebreus, quando foram dominados pelo Império Romano, apresentavam muitas resistências. Isso incomodou o Imperador Tito, de Roma, que no ano 70 depois de Cristo, expulsou os judeus da Palestina. Essa expulsão ficou conhecida como Diáspora. Os judeus a partir desse momento são espalhados para várias partes do mundo. 44. Um dos principais legados culturais deixados pelos hebreus às sociedades atuais foi a prática do monoteísmo (culto à apenas um Deus). Duas principais religiões do mundo foram fundamentadas com base nos princípios hebraicos: o Cristianismo e o Islamismo. 45. No ano 70 d.C. os Romanos expulsaram os judeus da Palestina. O “povo prometido” ficou disperso (espalhado) por toda a região do Império

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romano, principalmente na Europa. Essa dispersão dos judeus ficou conhecida como Diáspora.

PERSAS 46. Quando Dario I assumiu o poder o Império Persa já havia incorporado toda a Mesopotâmia, a Fenícia, a Palestina e vastas áreas que iam até a Índia. A grande extensão territorial do Império dificultava a administração política e econômica interna e externa. Dessa maneira, a rede de estradas facilitava o transporte de mercadorias para regiões muito distantes e isso beneficiava o comércio. Além disso, um sistema de correio (montado a cavalo) foi projetado para facilitar a comunicação entre as províncias do Império. Assim, o Imperador sempre se mantinha informado sobre o que estava acontecendo nas várias partes do Império. 47. Para facilitar a cobrança de impostos, a fiscalização do comércio, a ampliação do território e a proteção do Império Dario I criou 20 províncias chamadas de satrapias, nomeando os seus governadores, sátrapas, que lhe devia obediência. 48. Quando os persas davam liberdade aos povos dominados de expressarem a sua língua, tradição, costumes e religião evitavam que estes se revoltassem contra eles. Além disso, ao respeitar os povos dominados, os persas absorviam muito da sua cultura, o que fazia com que eles aprimorassem a sua própria cultura. 49. A religião persa era dualista, ou seja, considerava a existência de dois deuses que viviam permanentemente em luta: o deus Aura-Mazda (do bem) e Arimã (do mal). Cabia às pessoas agir com bondade e honestidade para que o bem vencesse. 50. Na sociedade persa, a família real, os sacerdotes, os nobres e os chefes militares formavam o grupo dos privilegiados; comerciantes, artesãos, camponeses e escravos formavam as camadas não privilegiadas. Com o desenvolvimento do comércio, os grandes comerciantes passaram a integrar também os grupos dominantes. 51. Mercenários são aqueles que trabalham por um soldo (salário). O exército na Pérsia Antiga,

ao contrário do que ocorria nas civilizações que a antecedeu, era formado por homens que recebiam soldos para lutar. Daí a origem da palavra soldado, isto é, aqueles que recebem um soldo para lutar. Assim, os persas não lutavam apenas por honra ao imperador, mas por riquezas também. Acreditava-se que os exércitos que guerreavam por riquezas estariam sempre motivados a lutar. Entretanto, o famoso exército persa liderado pelo imperador Xerxes não conseguiu vencer o pequeno, porém notável, exército de Leônidas, rei de Esparta (Grécia).

FENÍCIOS 52. Os fenícios, um povo de origem semita, ocupavam uma estreita faixa de terra entre as montanhas do Líbano e o mar mediterrâneo oriental. Cercados de montanhas ao norte, ao sul e ao leste, e tendo apenas terras de solo árido e pouco fértil, os fenícios pouco se dedicaram à agricultura, mas aproveitaram o mar, desenvolvendo a arte de construir navios e de navegar. 53. Por ter um território montanhoso e com poucos vales férteis, a população fenícia se concentrou em pontos específicos. As cidades fenícias, embora mantivesses relações comerciais, eram caracterizadas como cidades-estado por estarem isoladas umas das outras. Cada cidade tinha seu próprio governos, leis, exército, moedas, compartilhando apenas as mesmas culturas. 54. Os fenícios se dedicavam quase que exclusivamente ao comércio e ao artesanato. Dentre os principais produtos exportados (vendidos) por eles destacam-se o cedro (madeira) e a púrpura (um corante de tons avermelhados extraídos de um molusco chamado muréx). 55. Líbano. 56. a) São áreas de influência de um país fora do seu próprio território com o objetivos de exploração e ou povoamento. b) Os fenícios organizaram colônias que funcionavam como centros de armazenamento e comércio de produtos que compravam e vendiam. c) Cartago e Sardenha.