atividades e atos administrativos aulas 12 e 13 ato administrativo

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Atividades e Atividades e atos atos administrativos administrativos Aulas 12 e 13 Aulas 12 e 13 Ato administrativo Ato administrativo

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Page 1: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Atividades e atos Atividades e atos administrativosadministrativos

Aulas 12 e 13Aulas 12 e 13

Ato administrativoAto administrativo

Page 2: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Caso gerador n. 1Caso gerador n. 1

De que se trata ?De que se trata ?

Contrato de comodatoContrato de comodato Estado com uma prefeituraEstado com uma prefeitura Secretário de Saúde Secretário de Saúde

Page 3: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Ato administrativoAto administrativo Manifestação do Estado ou de seus Manifestação do Estado ou de seus

delegatários, no exercício de autoridade delegatários, no exercício de autoridade públicapública

Classificação: há várias, e variam de autor Classificação: há várias, e variam de autor para autorpara autor

Obs.: atos simples, complexos e compostos Obs.: atos simples, complexos e compostos => não há unidade terminológica=> não há unidade terminológica

Page 4: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Ato administrativo - Ato administrativo - atributosatributos

Presunção de legitimidade e Presunção de legitimidade e veracidadeveracidade

=> inverte-se o ônus da prova: => inverte-se o ônus da prova: caberá ao administrado descontente caberá ao administrado descontente provar que o ato viola a legalidade provar que o ato viola a legalidade ou contém informações inverídicasou contém informações inverídicas

Page 5: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Ato administrativo - Ato administrativo - atributosatributos

ImperatividadeImperatividade

Também conhecido como “poder extroverso”: Também conhecido como “poder extroverso”: poder da Administração de ditar unilateralmente poder da Administração de ditar unilateralmente comandos que vão repercutir na esfera de comandos que vão repercutir na esfera de terceiros que não o próprio emitenteterceiros que não o próprio emitente

Não precisa do consentimento do administradoNão precisa do consentimento do administrado

Limites são a legalidade e os princípios Limites são a legalidade e os princípios constitucionaisconstitucionais

Page 6: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Atos de império e atos de Atos de império e atos de gestãogestão

Atos de império: uso do poder de autoridade, Atos de império: uso do poder de autoridade, unilateralunilateral

Atos de gestão: consensuais, sem imperatividadeAtos de gestão: consensuais, sem imperatividadeex. locação de bem públicoex. locação de bem público

Historicamente era utilizada para afastar Historicamente era utilizada para afastar responsabilidade do Estado nos primeiros casos. responsabilidade do Estado nos primeiros casos. Hoje classificação em desuso, por ausência de Hoje classificação em desuso, por ausência de maior relevância prática, mas ainda por vezes maior relevância prática, mas ainda por vezes encontrada na doutrina e na jurisprudênciaencontrada na doutrina e na jurisprudência

Page 7: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Atos administrativos - Atos administrativos - atributosatributos

Auto-executoriedadeAuto-executoriedade

Em regra, não se precisa recorrer ao Judiciário Em regra, não se precisa recorrer ao Judiciário para direta e materialmente obter diretamente o para direta e materialmente obter diretamente o efeito prático pretendido pelo ato administrativoefeito prático pretendido pelo ato administrativo

ExemplosExemplos: dissolução de passeata, interdição de : dissolução de passeata, interdição de estabelecimento, apreensão de medicamentos estabelecimento, apreensão de medicamentos com prazo de validade vencido etccom prazo de validade vencido etc

Há atos administrativos exigíveis porém não Há atos administrativos exigíveis porém não auto-executórios: ex. multaauto-executórios: ex. multa

Page 8: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Ato administrativo - Ato administrativo - elementoselementos

CompetênciaCompetência

ObjetoObjeto

Finalidade (futuro)Finalidade (futuro)

FormaForma

Motivo (pressupostos)Motivo (pressupostos)

Page 9: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Lei da Ação Popular – Lei Lei da Ação Popular – Lei 4.717/654.717/65

Art. 2º São nulos os atos lesivos ao Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:no artigo anterior, nos casos de:

a) ina) incompetênciacompetência;;

b) vício de b) vício de formaforma;;

      c) ilegalidade do c) ilegalidade do objetoobjeto;;

      d) inexistência dos d) inexistência dos motivosmotivos;;

      e) desvio de e) desvio de finalidadefinalidade..

Page 10: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Lei da Ação Popular – Lei Lei da Ação Popular – Lei 4.717/654.717/65

Art. 2º. (...)Art. 2º. (...)Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:observar-se-ão as seguintes normas: a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;incluir nas atribuições legais do agente que o praticou; b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;existência ou seriedade do ato;c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;normativo;d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência. implicitamente, na regra de competência.

Page 11: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

CompetênciaCompetência Inderrogável e improrrogávelInderrogável e improrrogável

Alguns atos podem ser delegados – ex. art. 12, DL Alguns atos podem ser delegados – ex. art. 12, DL 200/67200/67

Art . 12 . É facultado ao Presidente da República, Art . 12 . É facultado ao Presidente da República, aos Ministros de Estado e, em geral, às autoridades aos Ministros de Estado e, em geral, às autoridades da Administração Federal delegar competência da Administração Federal delegar competência para a prática de atos administrativos, conforme se para a prática de atos administrativos, conforme se dispuser em regulamento. dispuser em regulamento. (Regulamento)(Regulamento)Parágrafo único. O ato de delegação indicará com Parágrafo único. O ato de delegação indicará com precisão a autoridade delegante, a autoridade precisão a autoridade delegante, a autoridade delegada e as atribuições objeto de delegação. delegada e as atribuições objeto de delegação.

Page 12: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

CompetênciaCompetência

Lei 9.784/99Lei 9.784/99

Art. 11. A competência é Art. 11. A competência é irrenunciávelirrenunciável e se exerce e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de própria, salvo os casos de delegaçãodelegação e e avocaçãoavocação legalmente admitidos.legalmente admitidos.

Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.Parágrafo único. O disposto no Parágrafo único. O disposto no caputcaput deste artigo deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.colegiados aos respectivos presidentes.

Page 13: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Lei 9.784/99Lei 9.784/99Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo;I - a edição de atos de caráter normativo;II - a decisão de recursos administrativos;II - a decisão de recursos administrativos;III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.autoridade.

Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.publicados no meio oficial.§ 1§ 1oo O ato de delegação especificará as matérias e poderes O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.ressalva de exercício da atribuição delegada.§ 2§ 2oo O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.autoridade delegante.§ 3§ 3oo As decisões adotadas por delegação devem mencionar As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.delegado.

Page 14: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Forma do ato Forma do ato administrativoadministrativo

Em regra são atos solenes Em regra são atos solenes

A questão do “silêncio” da A questão do “silêncio” da AdministraçãoAdministração

No processo administrativo, o No processo administrativo, o formalismo deve ser moderadoformalismo deve ser moderado

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Lei 9.784/99Lei 9.784/99Art. 22. Os atos do processo administrativo não Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.lei expressamente a exigir.§ 1§ 1oo Os atos do processo devem ser produzidos por Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.realização e a assinatura da autoridade responsável.§ 2§ 2oo Salvo imposição legal, o reconhecimento de Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.de autenticidade.§ 3§ 3oo A autenticação de documentos exigidos em A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.§ 4§ 4oo O processo deverá ter suas páginas numeradas O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas.seqüencialmente e rubricadas.

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Voltando ao caso Voltando ao caso geradorgerador

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STJ, Rms 16.024STJ, Rms 16.024

RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRATO DE COMODATO DE SEGURANÇA. CONTRATO DE COMODATO DE BENS MÓVEIS CELEBRADO ENTRE SECRETARIA BENS MÓVEIS CELEBRADO ENTRE SECRETARIA DE ESTADO E PREFEITURA.DE ESTADO E PREFEITURA.PREVISÃO NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DE PREVISÃO NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO GOVERNADOR COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO GOVERNADOR DO ESTADO. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-DO ESTADO. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA NO SENTIDO DA EXISTÊNCIA DE CONSTITUÍDA NO SENTIDO DA EXISTÊNCIA DE DELEGAÇÃO DE PODERES.DELEGAÇÃO DE PODERES.Impende esclarecer, desde logo, que não consta Impende esclarecer, desde logo, que não consta dos autos a prova pré-constituída no sentido de que dos autos a prova pré-constituída no sentido de que o Exmo. Sr. Secretário de Estado que firmou o o Exmo. Sr. Secretário de Estado que firmou o contrato de comodato estivesse investido de contrato de comodato estivesse investido de poderes delegados pelo Exmo. Sr. Governador do poderes delegados pelo Exmo. Sr. Governador do Estado do Piauí.Estado do Piauí.

Page 18: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

STJ, Rms 16.024STJ, Rms 16.024Ademais, a Constituição do Estado do Piauí, em seu artigo Ademais, a Constituição do Estado do Piauí, em seu artigo 102, XVIII, estabelece expressamente que compete 102, XVIII, estabelece expressamente que compete exclusivamente ao Governador do Estado "celebrar exclusivamente ao Governador do Estado "celebrar convênios ou acordos com entidades de direito público ou convênios ou acordos com entidades de direito público ou privado, sujeitos ao 'referendum' da Assembléia Legislativa". privado, sujeitos ao 'referendum' da Assembléia Legislativa". A par desta circunstância, carecia o Secretário de Saúde de A par desta circunstância, carecia o Secretário de Saúde de competência para celebrar cessões de uso ou contratos de competência para celebrar cessões de uso ou contratos de comodato com outras pessoas jurídicas de direito público comodato com outras pessoas jurídicas de direito público interno, consoante bem ponderado no acórdão recorrido.interno, consoante bem ponderado no acórdão recorrido.Diante da ausência de um requisito de validade do ato Diante da ausência de um requisito de validade do ato administrativo, afigura-se plenamente plausível a conduta da administrativo, afigura-se plenamente plausível a conduta da Secretaria de Estado da Saúde, órgão da administração Secretaria de Estado da Saúde, órgão da administração pública estadual, de rever os atos anteriormente praticados pública estadual, de rever os atos anteriormente praticados e, por conseguinte, declará-los nulos ou revogados, nos e, por conseguinte, declará-los nulos ou revogados, nos moldes dos enunciados sumulados 346 e 473 do Supremo moldes dos enunciados sumulados 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal, com os temperamentos da jurisprudência Tribunal Federal, com os temperamentos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Recurso ordinário do Superior Tribunal de Justiça. Recurso ordinário improvido.improvido.

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Caso gerador n. 2Caso gerador n. 2

O Diretor Presidente da Agência Nacional de Vigilância O Diretor Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária expediu norma regulamentar excluindo o Sanitária expediu norma regulamentar excluindo o cloreto de etila (“lança perfume”) da lista de substâncias cloreto de etila (“lança perfume”) da lista de substâncias de uso proibido.Levada o tema à decisão do Superior de uso proibido.Levada o tema à decisão do Superior Tribunal de Justiça, esse decidiu que o ato havia sido Tribunal de Justiça, esse decidiu que o ato havia sido exarado por autoridade incompetente, pois as resoluções exarado por autoridade incompetente, pois as resoluções normativas da ANVISA, por força da lei federal que a normativas da ANVISA, por força da lei federal que a instituiu, são de competência da Diretoria Colegiada. instituiu, são de competência da Diretoria Colegiada. Apenas os atos urgentes podem ser praticados pelo Apenas os atos urgentes podem ser praticados pelo Diretor Presidente e, ainda assim, Diretor Presidente e, ainda assim, ad referendumad referendum do do órgão colegiado.Tendo em vista os seus estudos sobre os órgão colegiado.Tendo em vista os seus estudos sobre os elementos do ato administrativo, questiona-se:qual(is) elementos do ato administrativo, questiona-se:qual(is) elemento(s) encontra(m)-se ausente(s) no mencionado elemento(s) encontra(m)-se ausente(s) no mencionado ato? Qual o efeito da(s) irregularidade(s) apontada(s) ato? Qual o efeito da(s) irregularidade(s) apontada(s) sobre o ato praticado? sobre o ato praticado?

Page 20: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

HC 97.355HC 97.355

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ExtinçãoExtinção Pelo esgotamento do conteúdo jurídicoPelo esgotamento do conteúdo jurídico

Subjetiva: desaparece particular Subjetiva: desaparece particular beneficiário do ato (ex. falecimento do beneficiário do ato (ex. falecimento do beneficiário de pensão)beneficiário de pensão)

Objetiva: objeto desaparece (mar invade Objetiva: objeto desaparece (mar invade área que era objeto de enfiteuse)área que era objeto de enfiteuse)

Obs. Os exemplos são de CABMObs. Os exemplos são de CABM

Page 23: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Extinção do ato Extinção do ato administrativoadministrativo

Caducidade: caducidade do ato administrativo Caducidade: caducidade do ato administrativo discricionário em razão de discricionário em razão de lei supervenientelei superveniente que torna o ato ilegal, sem que tenha havido que torna o ato ilegal, sem que tenha havido contribuição do particular. Não cabe em caso contribuição do particular. Não cabe em caso de ato vinculadode ato vinculado

Não confundir com a caducidade da lei de Não confundir com a caducidade da lei de concessões de serviços públicos (art.38, L. concessões de serviços públicos (art.38, L. 8987/95)8987/95)

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Extinção do ato Extinção do ato administrativoadministrativo

Cassação – retirada do ato Cassação – retirada do ato administrativo do ordenamento jurídico administrativo do ordenamento jurídico porque administrado porque administrado descumpriudescumpriu condições para desfrutar da situação condições para desfrutar da situação jurídica criada pelo ato administrativo.jurídica criada pelo ato administrativo.

Ex. utilização do imóvel para finalidade Ex. utilização do imóvel para finalidade diversa daquela para a qual o alvará foi diversa daquela para a qual o alvará foi concedidoconcedido

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Extinção do ato Extinção do ato administrativoadministrativo

Anulação e revogaçãoAnulação e revogação

S. 473 STFS. 473 STF““A administração pública pode anular seus A administração pública pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”judicial.”

S. 346 STFS. 346 STF““A administração pública pode declarar a A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”nulidade dos seus próprios atos.”

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Extinção do ato Extinção do ato administrativoadministrativo

Lei 9.784/99Lei 9.784/99

““Art. 53. A Administração deve Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.” respeitados os direitos adquiridos.”

Page 27: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

STJ, MS 8627STJ, MS 8627

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RevogaçãoRevogação

Cabe apenas em atos discricionáriosCabe apenas em atos discricionários

Efeitos Efeitos ex nuncex nunc

Somente a Administração pode Somente a Administração pode revogarrevogar

Em regra, não é devida indenizaçãoEm regra, não é devida indenização

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AnulaçãoAnulação

Cabe em atos vinculados e Cabe em atos vinculados e discricionários, pois trabalha com discricionários, pois trabalha com vício do atovício do ato

Em regra, opera efeitos ex tuncEm regra, opera efeitos ex tunc

A Administração Pública e o PJ têm A Administração Pública e o PJ têm competência para invalidar ato competência para invalidar ato administrativoadministrativo

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Pode haver convalidação do Pode haver convalidação do ato administrativo viciado?ato administrativo viciado?

Duas correntes:Duas correntes:

Monista: não, ou o ato é válido, ou é nulo, em Monista: não, ou o ato é válido, ou é nulo, em razão do princípio da legalidaderazão do princípio da legalidade

Dualista: sim, depende da gravidade do vícioDualista: sim, depende da gravidade do vício Vícios de competência e forma são convalidáveisVícios de competência e forma são convalidáveis Também o vício de objeto, quando for plúrimoTambém o vício de objeto, quando for plúrimo

Page 31: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Lei 9.784/99Lei 9.784/99

Art. 55. Em decisão na qual se Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria convalidados pela própria Administração. Administração.

Page 32: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Convalidação Convalidação

Por ratificação => confirmação pela Por ratificação => confirmação pela autoridade competente ou pela repetição autoridade competente ou pela repetição do ato na forma corretado ato na forma correta

Por reforma => retira a parte inválidaPor reforma => retira a parte inválida

Por conversão => retifica o objeto do Por conversão => retifica o objeto do atoato

Page 33: Atividades e atos administrativos Aulas 12 e 13 Ato administrativo

Caso gerador – aula 13Caso gerador – aula 13

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2003.001.067062003.001.06706 – AC, – AC, TJRJTJRJ

ADMINISTRATIVO. ALVARÁ PARA ADMINISTRATIVO. ALVARÁ PARA FUNCIONAMENTO DE FUNCIONAMENTO DE FEIRAFEIRA EM MUNICÍPIO EM MUNICÍPIO ATO DE NATUREZA DISCRICIONÁRIA. Pretensão ATO DE NATUREZA DISCRICIONÁRIA. Pretensão mandamental de obtenção de alvará para mandamental de obtenção de alvará para funcionamento de funcionamento de FeiraFeira do Sul, em território do do Sul, em território do Município de Volta Redonda. Direito líquido e certo Município de Volta Redonda. Direito líquido e certo invocado que fenece diante da própria natureza invocado que fenece diante da própria natureza discricionária do ato em discussão, que se viabiliza discricionária do ato em discussão, que se viabiliza pela via da pela via da autorização,autorização, onde se permite o juízo de onde se permite o juízo de conveniência, oportunidade e conteúdo do ato. conveniência, oportunidade e conteúdo do ato. Provimento do recurso. Reforma da sentença para Provimento do recurso. Reforma da sentença para denegação da segurança. Unânime. denegação da segurança. Unânime.

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2003.001.229002003.001.22900 AC, TJRJ AC, TJRJ Administrativo. Comercio ambulante. Administrativo. Comercio ambulante. FeiraFeira noturna turistica de noturna turistica de

Copacabana. Alvara' de Copacabana. Alvara' de autorizacao.autorizacao. Cadastramento nao Cadastramento nao comprovado. Controle de legalidade. Ato discricionario e precario. comprovado. Controle de legalidade. Ato discricionario e precario. Principio da separacao e harmonia dos poderes do Estado. Principio da separacao e harmonia dos poderes do Estado. Recurso improvido. Rejeita-se a prefacial de nulidade da sentenca, Recurso improvido. Rejeita-se a prefacial de nulidade da sentenca, por suposto cerceamento de defesa, uma vez que a producao de por suposto cerceamento de defesa, uma vez que a producao de provas pericial, testemunhal e documental nao corroboraria os provas pericial, testemunhal e documental nao corroboraria os fatos e fundamentos que norteiam o pedido de condenacao da fatos e fundamentos que norteiam o pedido de condenacao da Urbe a expedir alvara' definitivo para o exercicio do comercio Urbe a expedir alvara' definitivo para o exercicio do comercio ambulante. A ambulante. A autorizacao,autorizacao, ato administrativo unilateral, ato administrativo unilateral, discricionario e precario, nao confere ao beneficiario qualquer discricionario e precario, nao confere ao beneficiario qualquer especie de direio subjetivo. Tendo o Municipio promovido o especie de direio subjetivo. Tendo o Municipio promovido o cadastramento e regularizacao dos feirantes, nao demonstrou a cadastramento e regularizacao dos feirantes, nao demonstrou a autora ter se candidatado a uma das vagas oferecidas pela autora ter se candidatado a uma das vagas oferecidas pela municipalidade (CPC, art. 333, I). Alem disso, tambem nao municipalidade (CPC, art. 333, I). Alem disso, tambem nao comprovou a existencia de vicios capazes de fulminar o processo comprovou a existencia de vicios capazes de fulminar o processo seletivo realizado pela Administracao Municipal ou de sua seletivo realizado pela Administracao Municipal ou de sua pretericao na escolha dos candidatos, em eventual afronta `as pretericao na escolha dos candidatos, em eventual afronta `as normas editalicias. Nao compete ao Judiciario aferir o merito do normas editalicias. Nao compete ao Judiciario aferir o merito do ato administrativo, sob pena de violacao do principio da separacao ato administrativo, sob pena de violacao do principio da separacao e harmonia dos Poderes. e harmonia dos Poderes.

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2002.001.208392002.001.20839 – AC, – AC, TJRJTJRJ

Direito administrativo. Expedicao de alvara' para Direito administrativo. Expedicao de alvara' para exposicao de exposicao de feirafeira de calcados em estacionamento de de calcados em estacionamento de supermercado. Ato administrativo. supermercado. Ato administrativo. Autorizacao.Autorizacao. Discricionaridade. Vinculacao da administacao publica Discricionaridade. Vinculacao da administacao publica aos principios elencados no art. 37, "caput" da aos principios elencados no art. 37, "caput" da Constituicao da Republica, sob pena de ambusos e Constituicao da Republica, sob pena de ambusos e arbitrariedades. Controle jurisdicional da legalidade do arbitrariedades. Controle jurisdicional da legalidade do ato impugnado. Cabimento. Ofensa `a harmonia entre os ato impugnado. Cabimento. Ofensa `a harmonia entre os poderes Executivo e Judiciario. Descabimento. Aplicacao poderes Executivo e Judiciario. Descabimento. Aplicacao do sistema de freios e contrapesos consagrado na do sistema de freios e contrapesos consagrado na Constituicao da Republica em seu art. 2. O Constituicao da Republica em seu art. 2. O indeferimento arbitrario da indeferimento arbitrario da autorizacaoautorizacao para para funcionamento da funcionamento da feirafeira as vesperas de sua inauguracao as vesperas de sua inauguracao constitui ato arbitrario da Administracao podendo ser constitui ato arbitrario da Administracao podendo ser sanado pela via judicial, onde pode ser auferida sua sanado pela via judicial, onde pode ser auferida sua legalidade, como decorre do direito de acao legalidade, como decorre do direito de acao constitucionalmente assegurado. Desprovimento do constitucionalmente assegurado. Desprovimento do recurso. recurso.