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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E GESTÃO URBANA SISTEMA MUNICIPAL DE LICENCIAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL RUA CÂNDIDO MARIANO, 2655 CAMPO GRANDE (MS) - 79.002-204 (67) 4042-1323 Ramal 2754 Página 1 de 3 ATIVIDADE: OFICINAS E SIMILARES DOCUMENTOS/ESTUDOS/PROJETOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS Este documento foi elaborado apenas para auxiliar o requerente quanto aos documentos técnicos necessários durante o processo de licenciamento ambiental. Demais documentos/estudos/projetos poderão ser requeridos pelo órgão ambiental municipal competente. LICENÇA DE INSTALAÇÃO 1. Relatório quanto ao atendimento às Condicionantes Específicas da Licença Prévia. 2. Termo de Compromisso/Compensação assinado entre o requerente e a Prefeitura Municipal de Campo Grande atendendo o disposto no artigo 23 da Lei Complementar 184/2011, em virtude da supressão de vegetação autorizada. 3. Apresentar proposta para compensação ambiental em atendimento a Resolução CONAMA 371/2006 e o Decreto Municipal 12.851/2016. 4. Planta de implantação do empreendimento contemplando inclusive as redes internas de esgoto, águas pluviais, sistema de drenagem oleosa e a implantação de todas as unidades que compõe o Sistema de Controle Ambiental SCA. 5. Autorização para supressão de vegetação arbórea, caso necessária. 6. Planta de implantação contemplando o sistema predial de coleta de esgoto com ligação a rede pública, conforme Norma Técnica NBR 8160 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, e sistema de captação e destinação final das águas pluviais. 7. Projeto do Sistema de Drenagem Oleosa conforme “NBR 14605 – Posto de serviço Sistema de drenagem oleosa”, incluindo o projeto da caixa separadora de água e óleo (SAO), contemplando memorial descritivo e de cálculo do sistema considerando a contribuição de todas as áreas operacionais existentes na atividade, bem como a disposição final dos efluentes tratados. 8. Projeto do Sistema de Tratamento e Disposição Final de Esgotamento Sanitário, conforme "NBR 8160/1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário", “NBR 7229/1993 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos” e “NBR 13969 – Tanques sépticos Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos Projeto, construção e operação”, contemplando memorial de cálculo, plantas, cortes, detalhes, em casos de utilização de tanques sépticos, quando o local do empreendimento não seja atendido pela rede pública coletora de esgoto conforme descrito na Carta de Viabilidade. 9. Projeto de Drenagem das Águas Pluviais, que contemple dispositivos que permitam a infiltração e/ou retenção das águas pluviais no próprio lote, de tal forma que a vazão de saída do novo empreendimento seja mantida menor ou igual a 28,3 litros/(seg.ha). Para isso poderá ser utilizada a seguinte equação: , onde: Observação 1: a área a ser computada no cálculo acima poderá ser reduzida, caso seja(m) aplicada(s) a(s) seguinte(s) ação(ões): a) aplicação de pavimentos permeáveis como blocos vazados com preenchimento de areia ou grama, asfalto ou concreto poroso reduzir em 60% a área utilizada com estes pavimentos; b) desconexão das calhas de telhados para superfícies permeáveis com drenagem reduzir em

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Page 1: ATIVIDADE: OFICINAS E SIMILARES … · "NBR 8160/1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário", “NBR 7229/1993 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos”

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E GESTÃO URBANA

SISTEMA MUNICIPAL DE LICENCIAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL

RUA CÂNDIDO MARIANO, 2655 – CAMPO GRANDE (MS) - 79.002-204 (67) 4042-1323 Ramal 2754

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ATIVIDADE: OFICINAS E SIMILARES

DOCUMENTOS/ESTUDOS/PROJETOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS

Este documento foi elaborado apenas para auxiliar o requerente quanto aos documentos técnicos necessários durante o processo de licenciamento ambiental. Demais documentos/estudos/projetos poderão ser requeridos pelo órgão ambiental municipal competente.

LICENÇA DE INSTALAÇÃO

1. Relatório quanto ao atendimento às Condicionantes Específicas da Licença Prévia.

2. Termo de Compromisso/Compensação assinado entre o requerente e a Prefeitura Municipal de Campo Grande atendendo o disposto no artigo 23 da Lei Complementar 184/2011, em virtude da supressão de vegetação autorizada.

3. Apresentar proposta para compensação ambiental em atendimento a Resolução CONAMA 371/2006 e o Decreto Municipal 12.851/2016.

4. Planta de implantação do empreendimento contemplando inclusive as redes internas de

esgoto, águas pluviais, sistema de drenagem oleosa e a implantação de todas as unidades que compõe o Sistema de Controle Ambiental – SCA.

5. Autorização para supressão de vegetação arbórea, caso necessária.

6. Planta de implantação contemplando o sistema predial de coleta de esgoto com ligação a rede pública, conforme Norma Técnica NBR 8160 da Associação Brasileira de Normas Técnicas

– ABNT, e sistema de captação e destinação final das águas pluviais.

7. Projeto do Sistema de Drenagem Oleosa conforme “NBR 14605 – Posto de serviço – Sistema de drenagem oleosa”, incluindo o projeto da caixa separadora de água e óleo (SAO),

contemplando memorial descritivo e de cálculo do sistema considerando a contribuição de todas as áreas operacionais existentes na atividade, bem como a disposição final dos efluentes

tratados.

8. Projeto do Sistema de Tratamento e Disposição Final de Esgotamento Sanitário, conforme

"NBR 8160/1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário", “NBR 7229/1993 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos” e “NBR 13969 – Tanques sépticos –

Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto,

construção e operação”, contemplando memorial de cálculo, plantas, cortes, detalhes, em casos de utilização de tanques sépticos, quando o local do empreendimento não seja atendido

pela rede pública coletora de esgoto conforme descrito na Carta de Viabilidade.

9. Projeto de Drenagem das Águas Pluviais, que contemple dispositivos que permitam a infiltração e/ou retenção das águas pluviais no próprio lote, de tal forma que a vazão de saída

do novo empreendimento seja mantida menor ou igual a 28,3 litros/(seg.ha). Para isso poderá

ser utilizada a seguinte equação:

, onde:

Observação 1: a área a ser computada no cálculo acima poderá ser reduzida, caso seja(m) aplicada(s) a(s) seguinte(s) ação(ões):

a) aplicação de pavimentos permeáveis como blocos vazados com preenchimento de areia ou grama, asfalto ou concreto poroso – reduzir em 60% a área utilizada com estes pavimentos;

b) desconexão das calhas de telhados para superfícies permeáveis com drenagem – reduzir em

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40% a área do telhado drenada; c) desconexão das calhas de telhados para superfícies permeáveis sem drenagem – reduzir em

80% a área do telhado drenada;

d) aplicação de trincheiras de infiltração – reduzir em 80% as áreas drenadas para as trincheiras.

Observação 2: Apresentar planta de implantação indicando o encaminhamento da água pluvial conforme a ação escolhida de redução, o tipo de pavimento, a localização do reservatório,

contemplando inclusive memorial descritivo das medidas adotadas para o dimensionamento do

cálculo.

Observação 3: estão dispensados da obrigação de construir dispositivo de amortecimento de águas pluviais os empreendimentos com área total de terreno igual ou menor que 600 m²

ou instalações anteriores a 10/07/2015 (comprovado através de Alvará de Construção ou

Habite-se), data da publicação do Plano Diretor de Drenagem Urbana deste município.

10. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, conforme Lei Complementar Municipal N° 209/2012, artigo 68, contemplando caracterização dos resíduos gerados, quantidade,

acondicionamento, armazenamento e destinação final, conforme tabela abaixo:

RESÍDUOS SÓLIDOS

Nome do resíduo

Equipamento ou operação geradora do

resíduo

Classe do Resíduo

Taxa mensal máxima de geração (informar

unidade)

Forma e local de acondicionamento e armazenamento

Destinação final*

Resíduos Classe 1 OBS: Conforme a Resolução CONAMA 362/05 apresentar o plano de ação para estes resíduos no Anexo.

Óleo Lubrificante usado

Embalagens diversas contaminadas com óleo

Estopas/flanelas contaminadas com óleo

Filtros de óleo/ar contaminadas com óleo

Papelão contaminado com óleo

Outros resíduos contaminados com óleo.

Resíduos Orgânicos

Resíduos recicláveis

11. Plano de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil gerados durante a fase de implantação do empreendimento, priorizando a redução, reutilização e/ou reciclagem, em

conformidade com a Resolução CONAMA n° 307, 05 de julho 2002, com a Lei Municipal n°

4.864, de 7 de julho de 2010 e com o Decreto Municipal n° 13.192, de 21 de junho de 2017.

12. Projeto de abrigo para estocagem transitória dos resíduos sólidos comuns (Classe II), construído em alvenaria, fechado e dotado de dimensões suficientes para armazenar a

produção de, no mínimo, 03 (três) dias para os orgânicos e de, no mínimo, 07 (sete) dias para

os recicláveis, com empilhamento máximo de 1,20 m;

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RUA CÂNDIDO MARIANO, 2655 – CAMPO GRANDE (MS) - 79.002-204 (67) 4042-1323 Ramal 2754

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a) Abertura telada que possibilite uma área mínima de ventilação correspondente a 1/20 da área do piso e não inferior a 0,20m². A tela destinada para área de ventilação deverá possuir no mínimo malha #16;

b) Revestimento interno (piso e paredes) com material liso, resistente, lavável, impermeável e de cor branca;

c) Piso com caimento mínimo de 2% para o lado oposto a entrada, com a instalação de ralo sifonado ligado à rede de esgoto sanitário;

d) Porta com abertura para fora, dotada de proteção inferior, dificultando o acesso de vetores e ponto de água próximo.

Observação: o empreendimento poderá propor outra solução técnica para o armazenamento temporário dos resíduos sólidos, desde que atenda a capacidade calculada no PGRS

apresentado.

13. Projeto do local de armazenamento dos resíduos sólidos perigosos (Classe I) conforme NBR 12.235/1992, contemplando inclusive sistema de contenção de vazamentos para os

reservatórios de óleo usado.

14. Locação e leiaute geral do canteiro de obras discriminando as suas unidades e solução

técnica para o esgotamento sanitário na fase de implantação/construção do empreendimento, que atenda à Norma Técnica NBR 7229/93 da ABNT ou à Lei Complementar Municipal Nº

34/2000.

a) Indicar a área de depósito da matéria prima (agregados, aterro, etc.) devendo estes estar localizados longe das divisas do lote, principalmente com o logradouro público e ainda o local de instalação das betoneiras, central de ferragens, etc.

b) Apresentar medidas mitigadoras para o controle da emissão de particulados (interno e externo) e drenagem de águas pluviais durante a fase de implantação do empreendimento;

15. Informação de instalação de gerador e/ou compressor, caso necessário apresentar Projeto de isolamento acústico e armazenamento de combustível, em conformidade com a Norma

Técnica 17505 da ABNT.

16. Se possuir armazenamento e/ou abastecimento de combustíveis, apresentar Sistema de Armazenamento de Combustíveis, contemplando tipo de combustíveis e localização dos

tanques. Apresentar o Projeto do Sistema Subterrâneo, em conformidade com a Norma

Técnica 13783 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, ou de acordo com a NBR 17505 da ABNT, se for tanques aéreos.

17. Cronograma de obras.

18. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis pela elaboração dos estudos/projetos.