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LIPOUT™ ATIVA TERMOGÊNSE, QUEIMA GORDURA LOCALIZADA Tradicionalmente, o tecido gorduroso é considerado responsável por absorver os ácidos graxos livres e os triglicérides para acumula-los e atuar como um reservatório passivo de energia corporal, exercendo, desta forma, um papel ativo na regulação do metabolismo e homeostase corporal. Por outro lado, o tecido gorduroso subcutâneo é uma fonte de celulite afetando as condições estéticas, desta forma devendo ser combatido para atingir uma silhueta harmoniosa. Lipout™ é um ativo cosmético que ativa o mecanismo de queima de gordura do tecido adiposo para reduzir o excesso de gordura e afinar a silhueta. Recomendação de uso 1,0 a 3,0% Aplicações Produtos para remodelagem de silhueta; Prevenção e tratamento de celulite; Linhas para ativar termogênese; Produtos corporais em geral. Vantagens Induz a marronização de adipócitos; Estimula a termogênese; Capaz de reduzir medidas e promover efeito remodelador corporal; Ganhou o segundo prêmio como matéria prima mais inovadora durante a In- cosmetics em Barcelona. (2015) Farmacotécnica O produto apresenta-se na forma líquida, hidrossolúvel. Pode ser adicionado em bases prontas ou no final do processo de manipulação da base em temperaturas abaixo de 50ºC. pH de estabilidade: estável em qualquer pH. Por sua origem botânica apresenta coloração e odor específicos que em baixas quantidades não comprometem a formulação. Mecanismo de ação O tecido adiposo subcutâneo é formado em sua maioria pela associação de células que acumulam lipídeos em seu citoplasma: os adipócitos. Até pouco tempo, acreditava-se que existiam apenas dois tipos de adipócitos, brancos e marrons. Estudos recentes tem demonstrado que podemos encontrar um terceiro tipo no corpo humano: os adipócitos beges. Os três adipócitos se originam a partir de distintos precursores (figura 1). Portanto, cada tipo de precursor é de uma linha celular distinta, e não se podem diferenciar outro tipo de adipócito (por exemplo, os pré- adipócitos brancos não podem diferenciar-se em marrons).

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Page 1: ATIVA TERMOGÊNSE, QUEIMA GORDURA LOCALIZADA · LIPOUT™ ATIVA TERMOGÊNSE, QUEIMA GORDURA LOCALIZADA Tradicionalmente, o tecido gorduroso é considerado responsável por absorver

LIPOUT™ ATIVA TERMOGÊNSE, QUEIMA GORDURA LOCALIZADA

Tradicionalmente, o tecido gorduroso é considerado responsável por absorver os ácidos graxos livres e os triglicérides para acumula-los e atuar como um reservatório passivo de energia corporal, exercendo, desta forma, um papel ativo na regulação do metabolismo e homeostase corporal. Por outro lado, o tecido gorduroso subcutâneo é uma fonte de celulite afetando as condições estéticas, desta forma devendo ser combatido para atingir uma silhueta harmoniosa. Lipout™ é um ativo cosmético que ativa o mecanismo de queima de gordura do tecido adiposo para reduzir o excesso de gordura e afinar a silhueta.

Recomendação de uso 1,0 a 3,0% Aplicações Produtos para remodelagem de silhueta;

Prevenção e tratamento de celulite; Linhas para ativar termogênese; Produtos corporais em geral. Vantagens Induz a marronização de adipócitos; Estimula a termogênese;

Capaz de reduzir medidas e promover efeito remodelador corporal;

Ganhou o segundo prêmio como matéria prima mais inovadora durante a In-cosmetics em Barcelona. (2015) Farmacotécnica O produto apresenta-se na forma líquida, hidrossolúvel. Pode ser adicionado em bases prontas ou no final do processo de manipulação da base em

temperaturas abaixo de 50ºC. pH de estabilidade: estável em qualquer pH. Por sua origem botânica apresenta coloração e odor específicos que em baixas quantidades não comprometem a formulação. Mecanismo de ação

O tecido adiposo subcutâneo é formado em sua maioria pela associação de células que acumulam lipídeos em seu citoplasma: os adipócitos.

Até pouco tempo, acreditava-se que existiam apenas dois tipos de adipócitos, brancos e marrons. Estudos recentes tem demonstrado que podemos encontrar um terceiro tipo no corpo humano: os adipócitos beges. Os três adipócitos se originam a partir de distintos precursores (figura 1). Portanto, cada tipo de precursor é de uma linha celular distinta, e não se podem diferenciar outro tipo de

adipócito (por exemplo, os pré- adipócitos brancos não podem diferenciar-se em marrons).

Page 2: ATIVA TERMOGÊNSE, QUEIMA GORDURA LOCALIZADA · LIPOUT™ ATIVA TERMOGÊNSE, QUEIMA GORDURA LOCALIZADA Tradicionalmente, o tecido gorduroso é considerado responsável por absorver

Figura 1: diferenciação dos três tipos de adipócitos: marrom, branco e bege.

Adipócitos brancos São os mais conhecidos, formam o tecido adiposo branco, principal reservatório de gordura do corpo. Encontrados tanto a nível visceral como subcutâneo. São células grandes, caracterizadas por armazenar os lipídeos sob a forma de triglicérides em um só

compartimento ou gota (unilocular) e contém poucas mitocôndrias. (figura 2)

Figura 2: adipócito branco.

Adipócitos marrons Os adipócitos marrons constituem o tecido adiposo marrom, são multiloculares, e armazenam os lipídeos na forma de pequenas vesículas de triglicérides distribuídas regularmente em todo citoplasma, e contém um elevado número de mitocôndrias que originam a cor parda deste tecido. Os adipócitos marrons são especializados na queima de gordura para produzir calor

(termogênese). Apresentam uma elevada expressão de genes termogênicos, como a proteína desacoplante 1 (UCP1) e o receptor β3-adrenérgico (ADRB3), e são altamente ativos metabolicamente. Seu combustível são os lipídeos, mas também podem utilizar a glicose para concluir a termogênese. Estes adipócitos estão situados em depósitos em determinadas partes do corpo das crianças, como as clavículas e o pescoço, não são encontrados no tecido adiposo subcutâneo.

Figura 3: adipócito marrom.

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Adipócitos beges Estudos recentes afirmam existir um terceiro tipo de adipócito no corpo humano, os adipócitos beges. São células bifuncionais, o que significa que podem ter duas formas; ativa ou inativa. Possuem um padrão de expressão gênica distinto dos adipócitos brancos

e marrons. Quando inativos, sua morfologia é muito similar a dos adipócitos brancos (uniloculares com poucas mitocôndrias), nível basal baixo de expressão de UCP1 e respiração celular normal. Com o estímulo adequado, se marronizam (multiloculares, com elevado número de mitocôndrias), em seguida se ativam metabolicamente, aumentando drasticamente a expressão de UCP1 e ativam a termogênese, aumentando a queima de ácidos graxos para

alimentar o processo de respiração (figura 5). Quando o estímulo desaparece, os adipócitos beges ativos voltam a adaptar a morfologia e a expressão gênica para o estado inativo. Após inativo, pode acontecer um novo estímulo.

Figura 5: esquema de processos de termogênese e respiração em um adipócito marrom e

bege.

Até agora, foram descobertos vários indutores endógenos da marronização, os quais têm seus próprios receptores na superfície celular dos adipócitos. O receptor β3- adrenérgico, é ativado em resposta ao frio e outros estímulos é um importante regulador do processo de termogênese em adipócitos marrons e beges. Segundo as últimas publicações, à medida que envelhecemos os adipócitos beges substituem os marrons em adultos. Além disso, podem encontra-se em depósitos

subcutâneos sob determinadas condições. Estudos realizados em pessoas adultas tem demonstrado que a atividade dos depósitos de adipócitos bege pode ser aumentada aplicando vários fatores exógenos, como o frio ou a ingestão de determinados alimentos. Observou-se também que a massa e atividade do tecido adiposo bege diminuem ao aumentar o índice de massa corporal ou pela idade, consequentemente, estes fatores

causam acúmulo de gordura corporal. Portanto, a atividade do tecido adiposo bege é de grande importância já que contribui para redução de gordura corporal.

Termogênese: processo de queima de gordura A produção de energia térmica (ou calor) no organismo é conhecida por termogênese. Este processo acontece em paralelo à respiração celular, e nos adipócitos marrons ou beges inicia-se a estimulação dos receptores de superfície.

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Primeiro é ativada a degradação dos triglicérides e a liberação intracelular de ácidos graxos, a grande parte destes ácidos entram na mitocôndria para alimentar o processo de respiração celular (β-oxidação, ciclo de Krebs).

Uma pequena parte destes ácidos graxos liberados ativa a UCP1, uma proteína situada na membrana interna mitocondrial. Esta é o elemento essencial para a termogênese, além de ser o gene marcador dos adipócitos marrons e beges. Sua função é catalisar o fluxo de prótons através desta membrana em paralelo a cadeia respiratória, dissipando o gradiente eletroquímico que foi gerado na cadeia respiratória. Os ácidos graxos são necessários para a ativação e o funcionamento de UCP1, mas este não os oxida, mas se oxidam no ciclo de β-oxidação para alimentar o processo de

respiração celular. Nas células que faltam UCP1, este gradiente de prótons só se pode dissipar mediante o

processo de formação de ATP; ou seja, os prótons passam por vários complexos na cadeia respiratória para chegar em ATP sintase, e assim fornecer energia para produzir ATP. Mas quando se acumulam níveis elevados de ATP, o transporte de prótons através de ATP sintase é reduzido e detém-se a oxidação dos ácidos graxos. Assim, a presença de UCP1 ativada permite a alteração da respiração celular e finalmente é gerado o ATP (respiração)

e calor. Portanto, o aumento da expressão de UCP1 unicamente não é suficiente para queimar gordura; também é necessária sua ativação e a consequente estimulação da oxidação mitocondrial dos ácidos graxos. Assim, aumenta o gradiente de prótons nas mitocôndrias e a termogênese é ativada, além de aumentar a respiração celular. O resultado final é um maior consumo de lipídeos, ou seja, um efeito de queima de gorduras.

Figura 6: processo de termogênese e respiração celular nos adipócitos bege e/ou marrons.

Lipout™ é um extrato de Tisochysis lutea, uma alga unicelular padronizado em xantofilas, é rico em ácidos graxos poli-insaturados e induz o aparecimento dos adipócitos beges ativos. Lipout™ ativa simultaneamente os seguintes mecanismos:

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1 – Induz a expressão de UCP1 nos adipócitos brancos e beges inativos para ativar sua marronização.

2 – Aumenta a β-oxidação dos ácidos graxos graças à ativação da rota de termogênese literalmente queimando a gordura acumulada nos adipócitos bege e brancos. A ativação de ambos os mecanismos permite a queima efetiva de gorduras na rota da termogênese graças à marronização do tecido adiposo subcutâneo. Comprovação de eficácia (in vitro) – protocolo do estudo Como ainda não está claramente estabelecido se os adipócitos beges podem desenvolver-

se somente a partir de pré-adipócitos bege, ou também podem converter-se em adipócitos brancos, realizamos nosso estudo in vitro simulando ambos os cenários possíveis:

Utilizaram- se culturas de pré- adipócitos de tecido adiposo subcutâneo humano,

para avaliar o potencial de Lipout™ para induzir a diferenciação dos pré- adipócitos bege em adipócitos beges maduros e ativos. Os pré- adipócitos foram encubados com Lipout™ durante os 7 primeiros dias de desenvolvimento,

seguidos de 7 dias de encubação em um meio diferenciador padronizado até sua completa maturação.

Avaliou-se a capacidade de Lipout™ para converter os adipócitos beges inativos

em ativos e/ou converter os adipócitos brancos maduros em bege ativos. Tratamos com Lipout™ a cultura de adipócitos humanos subcutâneo a priori brancos

maduros, durante 2 semanas. As células foram isoladas do tecido gorduroso subcutâneo de diferentes voluntários.

Para demonstrar que Lipout™ ativa os adipócitos beges e a termogênese, realizamos nosso estudo in vitro em quatro passos, avaliando:

Expressão de genes chaves na termogênese;

Expressão de proteínas termogênicas, para confirmar o passo anterior; Biogênese de novas mitocôndrias; Quantificação de β-oxidação, para confirmar a funcionalidade das trocas induzidas.

1. Expressão de genes chaves na termogênese O primeiro passo do estudo, mediante a reação em cadeia da polimerase (RCP), foi avaliar se Lipout™ é capaz de induzir a expressão do marcador chave da termogênese, UCP1,

tanto nas culturas de pré-adipócitos subcutâneos como nas culturas de adipócitos a priori branco maduros. Em ambos os tipos de culturas observamos um aumento drástico da expressão gênica do

gene UCP1, o qual foi mais marcado nas concentrações mais altas de Lipout™. Nas culturas de pré- adipócitos podemos observar um aumento de 2094% da expressão (gráfico 1) e nos adipócitos maduros um aumento de 537% com a concentração mais alta

de Lipout™ (0,56%) comparado com o controle (gráfico 2). Os valores extremamente altos de expressão gênica observados são causados por um quase nulo nível de expressão da UCP1 na cultura controle.

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Gráficos 1 e 2: Variação da quantidade relativa de RNAm de UCP1 observando o final das

incubações dos pré-adipócitos e adipócitos maduros com Lipout™, expressado versus

controle.

Estes resultados indicam que Lipout™ ativa o programa genético dos adipócitos bege nos adipócitos a priori brancos e beges.

2. Expressão de proteínas chave da termogênese Após os resultados das análises da expressão gênica, avaliou-se por imunocitoquímica se Lipout™ realmente ativa a expressão da proteína UCP1. Também avaliou- se a expressão

da proteína de canais iônicos voltagem- dependente (VDAC), que é um indicador da biogênese de novas mitocôndrias na célula.

Observou-se que a expressão de ambas as proteínas aumentou com o incremento de concentração de Lipout™, 50% em pré- adipócito e 378% em adipócitos maduros. O

mesmo padrão foi observado com VDAC, cuja expressão aumentou em 22% em pré- adipócitos e 139% em adipócitos maduros.

170% 592%

2094%

0%

500%

1000%

1500%

2000%

2500%

0,14 0,28 0,56Va

ria

ção

de

qu

an

tid

ad

e r

ela

tiv

a d

e

RN

Am

(%

)

Concentração de Lipout (%)

1. RNAm de UCP1 em pré-adipócitos

91%

237%

537%

0%

100%

200%

300%

400%

500%

600%

0,14 0,28 0,56Va

ria

ção

de

qu

an

tid

ad

e r

ela

tiv

a d

e

RN

Am

(%

)

Concentração de Lipout™(%)

2. RNAm de UCP1 em adipócitos maduros

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O aumento da expressão de UCP1 após a encubação com Lipout™ é claramente visível nas

imagens de microscópio das culturas de adipócitos tratados (figuras 10 e 11), comparado às culturas não tratadas (figuras 8 e 9). Estes resultados indicam que a expressão gênica induzida por Lipout™ se traduz em um

aumento da produção das proteínas chaves na termogênese.

Figuras 8 – 11: Imagens microscópicas da expressão de UCP1 das culturas de pré-

adipócitos e adipócitos maduros, sem tratamento e tratados. UCP1 é claramente visível como manchas rosa- amareladas.

3. Bigênese de novas mitocôndrias Utilizando um marcador específico, demonstrou-se que o aumento da expressão da proteína VDAC causado por Lipout™, medido no ensaio anterior, resulta em um aumento

relevante das mitocôndrias ativas nas células. (figuras 14 e 15)

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Figuras 12 – 15: Imagens de mitocôndrias ativas obtidas por microscópio das culturas de

pré-adipócitos subcutâneos e adipócitos maduros sem tratamento e tratados. As mitocôndrias ativas estão marcadas com um marcador específico. As manchas azuis visíveis

no painel superior são núcleos celulares. As mitocôndrias ativas são visíveis no painel inferior como manchas amarelas brilhantes.

4. Aumento da oxidação de ácidos graxos Para finalizar o estudo in vitro avaliou-se a encubação das culturas com Lipout™ aumenta

a oxidação dos ácidos graxos. O tratamento com a dose mais alta de Lipout™ aumenta a β- oxidação em 118% em pré-

adipócitos e 173% em adipócitos maduros. (gráfico 4) Estes resultados demonstram que a ativação do programa genético e a produção de proteínas por Lipout™ são, de fato, seguidas de um aumento de eliminação de lipídeos

armazenados nos adipócitos beges e brancos.

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Gráficos 3 e 4: aumento da oxidação dos ácidos graxos em pré-adipócitos a priori brancos e

adipócitos a priori maduros tratados com Lipout™ versus controle. CCPM=contagens

corrigidas por minuto.

Comprovação de eficácia (in vivo) Realizou-se um estudo duplo cego, seguindo os diferentes parâmetros:

61 voluntários, homens e mulheres, entre 18 e 60 anos, com índice de massa corporal (IMC) superior a 23 em casos de mulheres, e mais de 25 nos homens.

Emulsão fluida com 3% de Lipout™ versus placebo.

21 mulheres e 10 homens aplicaram placebo, e 20 mulheres e 10 homens a formulação com Lipout™, duas vezes ao dia, durante 2 meses.

As mulheres aplicaram o produto no abdômen, nos quadris e coxas para avaliar a eficácia redutora e anticelulitica, os homens aplicaram somente no abdômen para avaliar a eficácia redutora.

Os voluntários não aplicaram mais nenhum outro produto durante o estudo. Além de não poderem trocar dieta e estilo de vida.

150%

62%

118%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

0,14 0,28 0,58

Va

ria

ção

de

CC

PM

g d

e p

rote

ína

(%

)

Concentração de Lipout™

3. β-oxidação em adipócitos

40%

114%

173%

0%

50%

100%

150%

200%

0,14 0,28 0,56Va

ria

ção

de

CC

PM

g d

e p

rote

ína

(%

)

Concentração de Lipout™

4. β-oxidação em adipócitos maduros

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Avaliaram os seguintes parâmetros no início (D0), após um mês (D28) e ao final do estudo (D56):

- Redução de capa de gordura: medidas centimetricas; fotos padronizadas das zonas corporais tratadas; grossura da capa de gordura subcutânea. - Redução da celulite: redução da longitude da união derme- hipoderme; rugosidade da pele; avaliação clínica. -Melhora das propriedades biomecânicas da pele: elasticidade, firmeza. -Avaliação subjetiva da eficácia do produto.

1. Redução da capa de gordura A aplicação de Lipout™ reduziu o perímetro de todas as zonas avaliadas ao compara- lo

com o placebo (gráfico 5 e 8): Coxas: redução média de 1,0cm em D28 e 1,4cm em D56, com redução máxima

de 5,7cm. (Gráfico 5) Quadris: redução de 0,7cm em D28, e 1,3 em D56, com redução máxima de

5,5cm (gráfico 6). Abdômen: Mulher 1,4 a 2,2cm com redução máxima de 5,0cm. (gráfico 7) Homem 1,2 a 1,7cm com redução máxima de 10,4cm. (gráfico 8)

Gráfico 5

-0,9

-1,3

-1,9

-2,7

-3

-2,5

-2

-1,5

-1

-0,5

0

D28 D56

Cm

vc.

D0

Perímetro médio das coxas

Placebo

Lipout1,0

1,4

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Gráfico 6

Gráfico 7

-0,8

-1,2

-1,5

-2,5

-3

-2,5

-2

-1,5

-1

-0,5

0

D28 D56

Cm

vs.

D0

Perímetro médio dos quadris

Placebo

Lipout

0,7

1,3

-0,6 -0,7

-2

-2,9

-3,5

-3

-2,5

-2

-1,5

-1

-0,5

0

D28 D56

Cm

vs.

D0

Perímetro médio de abdomem (Mulher)

Plcebo

Lipout1,4

2,2

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Gráfico 8

Fotos padronizadas das zonas corporais tratadas Para visualizar o efeito de ambas as formulações provadas em diferentes zonas do corpo,

realizamos fotografias padronizadas de quadris (mulheres) e abdômen (mulheres e homens).

Nestas imagens pode- se observar a redução de volume corporal, tanto dos homens quanto mulheres (figuras 16 e 17), além de melhora global do aspecto da pele (figura 18).

Figura 16

Figura 17

-0,6

-0,9

-1,8

-2,6

-3

-2,5

-2

-1,5

-1

-0,5

0

D28 D58

C, v

s. D

0

Perímetro médio do abdomen (Homem)

Placebo

Lipout

1,2

1,7

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Figura 18

Grossura da camada de gordura subcutânea Neste estudo, as medidas do tecido adiposo subcutâneo foram realizadas através de medidas ultrassônicas. (figura 19)

Figura 19: ultrassonografia do tecido adiposo subcutâneo. A flecha indica a borda mais

profunda do tecido gorduroso. Pode-se observar claramente o afinamento da capa gordurosa.

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Coxas: 13,6% de redução em D28 e 25,5% (0,8mm) de redução em D56. Quadris: redução de 30,9% em D28 e 49,9% em D56.

Abdômen: mulher 13,1% em D28 e 29,3% em D56 de redução. Homem 52,0% em D28 e 66,5% (1,4mm) a D56.

2. Redução da celulite Redução da longitude da união derme- hipoderme A desorganização da união derme-hipoderme é um dos fatores para a formação de celulite. Avalia-se este parâmetro calculando a longitude da linha que separa a derme da

hipoderme: quanto mais larga esta linha mais severa a celulite.

Figura 20

Lipout™ reduziu significativamente em 21,7% a longitude da união derme-hipoderme, comparado com o placebo, a qual o aumentou o valor após 56 dias de estudo. Rugosidade da pele A rugosidade da pele é um dos sintomas principais da celulite e que se pode avaliar mediante a técnica de projeção de franjas (PRIMOS 3D). Para este estudo utiliza- se dois parâmetros que avaliam a rugosidade da zona glútea feminina, a mais afetada pela

celulite: Sa representa a media aritmética da profundidade dos picos e vales presentes na superfície da pele. Sz representa a média dos 5 maiores picos e as 5 quedas mais baixas na zona da pele avaliada.

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Gráfico 9

Gráfico 10

A aplicação de Lipout™ reduziu a rugosidade, expressa como Sa, em 5,7% após um mês

de tratamento e 10,7% após dois meses, com uma diferença significativa versus placebo. (Gráfico 9) A rugosidade expressa como Sz, reduziu em 1,9% após um mês de tratamento, e 13,9% após dois meses, com diferença significativa versus placebo. Abaixo nas imagens em 3D obtidas (PRIMOS 3D), pode-se observar claramente uma pele menos rugosa em D56.

-18,80%

-13,10%

-24,50% -23,80%

-30,00%

-25,00%

-20,00%

-15,00%

-10,00%

-5,00%

0,00%

D28 D56

% V

ari

açã

o v

s. D

0

Rugosidade (Sa)

Placebo

Lipout

5,7

10,7

-25,40%

-18,00%

-27,20%

-31,80%

-35,00%

-30,00%

-25,00%

-20,00%

-15,00%

-10,00%

-5,00%

0,00%

D28 D56

% d

e v

ari

açã

o v

s. D

0

Rugosidade (Sz)

Placebo

Lipout

1,9 13,9

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Figura 21: Figura da rugosidade da pele em escala de cor. Roxo = regiões de picos altos,

azul = regiões de vales baixos, verdes = regiões com nível neutro.

Avaliação Clínica A cada tempo experimental, um dermatologista avaliou a severidade da celulite mediante duas escalas diferentes: pontuação clínica, denominada escala de classificação de Nurnberger-Muller, e uma escala de severidade de celulite (CSS). Ambas servem para avaliar o grau de celulite, tendo em vista todas as características típicas da pele celulítica,

como o número de depressões evidentes, a profundidade das depressões, e o aspecto morfológico e o grau de flacidez e frouxidão da pele. A avaliação clínica confirmou os resultados obtidos previamente, que indicavam uma redução da celulite como consequência da ação de Lipout™.

Escala de severidade de celulite

Escala Nurnberger-Muller

Placebo -4% -6% Lipout™ -19% -19%

Lipout™ reduz em 19% a celulite, em ambas as pontuações após 2 meses de tratamento.

A diferença entre placebo e ativo demonstra que Lipout™ reduz significativamente a

celulite.

3. Melhora das propriedades biomecânicas da pele A medida das propriedades biomecânicas da pele foi realizada com o Cutometer®.

Aplicação de sondas de diferentes diâmetros permite avaliar o estado tanto das camadas superiores como das mais profundas. Elasticidade cutânea O parâmetro de elasticidade da pele descreve a capacidade da pele para retornar a sua

posição original após aplicação de pressão negativa. Entre os diferentes parâmetros que podem obter-se, o que melhor descreva elasticidade é o parâmetro R7. Após 28 dias de aplicação de Lipout™, houve aumento estatisticamente significativo da

elasticidade da pele, tanto nas camadas superiores como nas mais profundas da pele em todas as áreas do corpo avaliadas.

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A elasticidade da camada superior da pele aumentou em 12,6% em D28 e em 24,8% em D56 com Lipout™ (Gráfico 11).

Houve também uma melhora da elasticidade das camadas mais profundas da pele em 10,9% em D28 e 19,3% em D56 utilizando Lipout™. (Gráfico 12)

Gráfico 11

Gráfico 12

Firmeza da pele A firmeza é descrita pela resistência da pele sob pressão negativa. Para expressar esta propriedade da pele, utilizamos o parâmetro F4 (quanto menor, maior a firmeza). Após 28 e 56 dias de estudo, houve uma redução estatisticamente significativa de F4 no grupo que aplicou Lipout™, tanto em camadas profundas quanto superiores. (Gráfico 13 e

14). Isso significa que a firmeza da pele aumentou significativamente com Lipout™. Após

um mês de tratamento, aumentou 16,1% nas camadas superiores e 11,7% nas mais

profundas, ao final dos dois meses aumentou em 25,5% nas camadas superiores e 28,9% nas mais profundas.

0,40% -0,80%

13,00%

24,00%

-5,00%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

D28 D56

Va

ria

ção

R7

(%

)

Elasticidade nas Camadas Superiores

Placebo

Lipout12,6

24,8

8,00% 5,20%

18,90%

24,50%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

D28 D56

Va

ria

ção

R7

(%

)

Elasticidade nas Camadas Inferiores

Placebo

Lipout

10,9 19,3

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Gráfico 13

Gráfico 14

4. Ativação da termogênese e tecido adiposo subcutâneo Sabendo que Lipout™ ativa os mecanismos do tecido gorduroso necessários para a

termogênese, avaliou-se a aplicação de Lipout™ aumentou a temperatura da pele como

forma de reflexo desta atividade ocorre a queima de gordura. A temperatura da pele nas áreas de aplicação foi avaliada em D0 e D56, mediante termogramas e fotos foram

tiradas. O efeito de Lipout™ sobre a temperatura da pele é claramente visível na termogênese

(Figura 22). Nas imagens obtidas no início do estudo, as áreas mais frias (cor violeta) podem ser observadas tanto em homens quanto em mulheres, indicando a presença de

tecido termogênicamente inativo (armazenamento de lipídeos). Após dois meses de tratamento com Lipout™, as áreas violetas foram observadas como rosa- alaranjadas, isto

15,50% 17,70%

31,70%

43,20%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

50,00%

D28 D56

Va

ria

ção

F4

(%)

Firmeza nas Camadas Superiores

Placebo

Lipout16,1

25,5

5,60%

-4,80%

17,30%

24,10%

-10,00%

-5,00%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

D28 D56

Va

ria

ção

F4

(%

)

Firmeza nas Camadas Inferiores

Placebo

Lipout

11,7 28,9

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indica uma melhora significativa na temperatura da pele, assim como uma alta atividade termogênica de queima de gordura. Estes resultados confirmam que Lipout™ induz a

termogênese in vivo.

Figura 22

No painel feminino, observou-se uma diferença de temperatura de 0,9ºC versus placebo. No painel masculino, observou-se uma diferença de 1,3ºC versus placebo.

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Gráfico 15

5. Avaliação subjetiva da eficácia do produto

Levou-se em consideração uma auto- avaliação realizada pelos voluntários durante o final do estudo. (Gráfico 16)

Gráfico 16

Conclusões gerais Lipout™, graças ao seu conteúdo de xantofilas e ácidos graxos poli-insaturados, induz a

marronização dos adipócitos a priori brancos. Isto indica que é capaz de induzir a diferenciação dos pré- adipócitos bege a adipócitos

bege maduros. Estimula a conversão de adipócitos maduros beges inativos em ativos. Ao aumentar o efeito de β-oxidação dos ácidos graxos, confirma-se que é capaz de estimular a queima de lipídeos graças à ativação dos mecanismos de termogênese. Esta

capacidade de indução da termogênese foi comprovada in vivo.

0,3

-0,2

1,2 1,1

-0,4

-0,2

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

Mulheres Homens

Va

ria

ção

de

te

mp

era

tura

(ºC

)

Temperatura da pele

Placebo

Lipout

0,9 1,3

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Lipout™ é um ativo capaz de induzir a marronização dos adipócitos subcutâneos e ativar a

termogênese em homens e mulheres.

Associações Sugeridas Lipout™ pode ser associado a outros ativos que estimulam a redução de medidas

corporais como Iso-SlimComplex™, além de ser potencializado com ativos com ação conhecidamente drenante como o Legactif™. Referências bibliográficas 1. Material do fabricante.

Última atualização: 09/12/2015 DP.