atistas literatos politicos etc

17
 Ventura Ramirez Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Ventura Ramirez (Mombuca, 1939) é cantor, compositor e violonista brasileiro. Fez parte do grupo Demônios da Garoa tocando Violão de 7 cordas e também do regional de choro de Carlos Poyares. Em ambos os conjuntos esteve presente também Canhotinho no cavaquinho. Ventura Ramirez começou sua carreira como calouro no programa de rádio de Hebe Camargo, ainda no final da década de 1950, assinando logo em seguida um contrato de 5 anos com a Rádio Nacional. Com seu talento nato ao violão e voz marcante, Ventura Ramirez logo entrou para o cenário musical brasileiro, acompanhando músicos renomados no choro e seresta, como Nelson Gonçalves, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Altamiro Carrilho, Orlando Silva, Luiz Gonzaga, Cartola, Lupicínio Rodrigues, além de participar do regional de choro de Carlos Poyares.  No início da década de 1960, ainda com o violão de 6 cordas, mas já com o seu estilo inconfundível nas baixariasque fazia com o instrumento, Ventura Ramirez é convidado a integrar o conjunto Demônios da Garoa, do qual fez parte por diversas vezes até 2005. Pouco tempo depois de entrar no conjunto, Ventura Ramirez adotou permanentemente o violão de 7 cordas, instrumento que o consagrou como um dos seus melhores representantes. Foi ele quem levou pela primeira vez o 7 cordas para os Demônios da Garoa, criando uma das marcas registradas ainda hoje mantidas pelo conjunto, mesmo após o seu desligamento. O 7 cordas surgiu para o artista cedo ainda em sua vida musical, iniciada aos 13 anos de idade, vindo da necessidade que sentia ao achar, ainda cedo, o violão de 6 cordas limitado, por ter poucascordas! Ao longo de sua carreira de mais de 50 anos, Ventura Ramirez, atualmente com 72 anos e puro vigor, recebeu diversos prêmios e honrarias de renomados nomes. Entre eles, está o prêmio Roquete Pinto de Revelação do Ano em 1960, o Oscar da música brasileira há alguns anos. Naquele ano, Ventura Ramirez recebeu a notícia que fora premiado pelo apresentador Silvio Santos, seu então companheiro de Rádio Nacional e com quem excursionou pelo Brasil com a famosa Caravana do Peru que Fala , grupo de artistas comandado por Silvio Santos e que viajava pelo Brasil divulgando a música brasileira. Como outros importantes prêmios de sua carreira, Ventura Ramirez foi por 3 vezes agraciado com o Troféu Velho Guerreiro, do saudoso Chacrinha, sendo duas vezes solo e uma com os Demônios da Garoa; 14 vezes recebeu o diploma de Melhor da Semana pelo comunicador Helio Souto e outros diversos prêmios de grêmios estudantis, da Casa da Fazenda e da Secretaria de Cultura de São Paulo. Ventura Ramirez é considerado um dos melhores violões de 7 cordas pela crítica musical do Brasil, com uma agilidade e domínio das cordas pouco vistas até os dias de hoje. Além de violonista e cantor, Ventura Ramirez é compositor e arranjador, tendo já várias músicas gravadas ao longo da discografia dos Demônios da Garoa e de outros artistas de renome no cenário nacional, como Waldick Soriano.  

Upload: jenifer-pahola-ramos-chay

Post on 12-Jul-2015

51 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 1/17

 

Ventura RamirezOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Ventura Ramirez (Mombuca, 1939) é cantor, compositor e violonista brasileiro. Fezparte do grupo Demônios da Garoa tocando Violão de 7 cordas e também do regional dechoro de Carlos Poyares. Em ambos os conjuntos esteve presente também Canhotinhono cavaquinho. 

Ventura Ramirez começou sua carreira como calouro no programa de rádio de HebeCamargo, ainda no final da década de 1950, assinando logo em seguida um contrato de5 anos com a Rádio Nacional. Com seu talento nato ao violão e voz marcante, VenturaRamirez logo entrou para o cenário musical brasileiro, acompanhando músicosrenomados no choro e seresta, como Nelson Gonçalves, Jacob do Bandolim, Waldir

Azevedo, Altamiro Carrilho, Orlando Silva, Luiz Gonzaga, Cartola, LupicínioRodrigues, além de participar do regional de choro de Carlos Poyares. 

No início da década de 1960, ainda com o violão de 6 cordas, mas já com o seu estiloinconfundível nas ―baixarias‖ que fazia com o instrumento, Ventura Ramirez é

convidado a integrar o conjunto Demônios da Garoa, do qual fez parte por diversasvezes até 2005. Pouco tempo depois de entrar no conjunto, Ventura Ramirez adotoupermanentemente o violão de 7 cordas, instrumento que o consagrou como um dos seusmelhores representantes. Foi ele quem levou pela primeira vez o 7 cordas para osDemônios da Garoa, criando uma das marcas registradas ainda hoje mantidas peloconjunto, mesmo após o seu desligamento. O 7 cordas surgiu para o artista cedo aindaem sua vida musical, iniciada aos 13 anos de idade, vindo da necessidade que sentia aoachar, ainda cedo, o violão de 6 cordas ―limitado‖, por ter ―poucas‖ cordas!

Ao longo de sua carreira de mais de 50 anos, Ventura Ramirez, atualmente com 72 anose puro vigor, recebeu diversos prêmios e honrarias de renomados nomes. Entre eles, estáo prêmio Roquete Pinto de Revelação do Ano em 1960, o Oscar da música brasileira háalguns anos. Naquele ano, Ventura Ramirez recebeu a notícia que fora premiado peloapresentador Silvio Santos, seu então companheiro de Rádio Nacional e com quemexcursionou pelo Brasil com a famosa ―Caravana do Peru que Fala‖, grupo de artistas

comandado por Silvio Santos e que viajava pelo Brasil divulgando a música brasileira.

Como outros importantes prêmios de sua carreira, Ventura Ramirez foi por 3 vezesagraciado com o Troféu Velho Guerreiro, do saudoso Chacrinha, sendo duas vezes soloe uma com os Demônios da Garoa; 14 vezes recebeu o diploma de Melhor da Semanapelo comunicador Helio Souto e outros diversos prêmios de grêmios estudantis, da Casada Fazenda e da Secretaria de Cultura de São Paulo. 

Ventura Ramirez é considerado um dos melhores violões de 7 cordas pela críticamusical do Brasil, com uma agilidade e domínio das cordas pouco vistas até os dias dehoje. Além de violonista e cantor, Ventura Ramirez é compositor e arranjador, tendo jávárias músicas gravadas ao longo da discografia dos Demônios da Garoa e de outrosartistas de renome no cenário nacional, como Waldick Soriano. 

Page 2: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 2/17

 

Em sua carreira solo, Ventura Ramirez já gravou diversos discos, sendo o mais recentedeles o CD ―Tributo a Nelson Gonçalves‖, pela gravadora ZAN. Nelson foi seu amigo e

companheiro musical, sendo, fora dos Demônios da Garoa, o cantor de cujas gravaçõesmais participou. Seu timbre forte lembra bastante a voz do grande Nelson em seusmomentos de mais forte vigor vocal. Ainda nos tempos dos LPs, Ventura Ramirez tem

registrados 3 discos, sendo dois cantando e um instrumental com o violão de 7 cordas. Recentemente, Ventura Ramirez gravou também com artistas atuais do cenário musicalbrasileiro, como os consagrados Ivan Lins e Guilherme Arantes. 

Como fiel representante da música tradicional brasileira, de um tempo áureo em que osartistas tinham necessariamente que ter talento e técnica, em seus shows, VenturaRamirez passeia pelo repertório da seresta e dos grandes cantores de rádio, como NelsonGonçalves, Orlando Silva e Silvio Caldas, além de, com o seu violão de 7 cordas, representar os maiores clássicos do choro e, é claro, do bom samba, tudo no melhorestilo de um dos mais importantes violonistas da história da música popular brasileira. 

Miguel Ángel AsturiasDe Wikipedia, la enciclopedia libreSaltar a: navegación, búsqueda

 

Miguel Ángel Asturias

Nombre completo Miguel Ángel Asturias Rosales

Page 3: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 3/17

 

Nacimiento 19 de octubre de 1899

Ciudad de Guatemala, 

Guatemala

Defunción 9 de junio de 1974

 

74 años

Madrid, España

 

Ocupación Escritor, diplomático, poeta, 

 

novelista

Nacionalidad Guatemalteco

Género Realismo 

Obras notables El Señor Presidente (1946)

Hombres de Maíz (1949)

Cónyuge Clementina Amado

Descendencia Rodrigo Asturias Amado,Miguel Ángel Asturias Amado

Premios Nobel de Literatura (1967) 

Miguel Ángel Asturias Rosales (Ciudad de Guatemala, Guatemala, 19 de octubre de1899 – Madrid, 9 de junio de 1974) fue un escritor y diplomático guatemalteco. Recibióel Premio Lenin de la Paz en 1965 y el Premio Nobel de Literatura en 1967. 

[editar] BiografíaNovelista y poeta del realismo mágico, influido en sus orígenes por el realismo, muypronto, sin renunciar a esa impronta, se adentra en su campo predilecto: la mitologíaaborigen, la propia tierra (lo telúrico, en término muy actual), en el sentido decompromiso con los sinsabores de los campesinos sometidos al yugo colonialista, lo quese ve ya en los títulos de sus obras. Junto a ello, y una faceta no menos importante, lacalidad y sonoridades de su prosa apenas admiten comparación en la literaturacastellana del siglo XX. Se graduó de abogado y notario en la Universidad de SanCarlos de Guatemala, donde participó en la lucha contra la dictadura del presidente

Manuel Estrada Cabrera, hasta que éste fue derrocado. Fundó y dirigió la UniversidadPopular en 1923.

Page 4: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 4/17

 

Publica Leyendas de Guatemala (1930) en torno a mitos y leyendas nativos y mestizos.En su célebre novela El señor Presidente (1946) retrata — como también lo hicieronValle Inclán en  El Tirano Banderas y García Márquez en  El otoño del patriarca, RoaBastos en Yo el supremo, a los que recientemente se sumó Vargas Llosa con  La fiesta

del chivo — a un típico dictador latinoamericano, para lo que se sirvió de

procedimientos grotescos y burlescos; para describir con total contundencia labrutalidad y la opresión social ejercidas en su país por los gobiernos dictatoriales. Parael compositor José Castañeda escribe los libretos de las óperas  Emulo Lipolidón e

 Imágenes de Nacimiento. 

 Hombres de maíz (1949) es reconocida por muchos como su obra maestra. Novelatípica del realismo mágico, se aprecian en la misma igualmente las voces y los rostrosdel oprobio y la injusticia, pero en términos de cruda explotación colonialista. Para ello,lo más resaltable es que el autor logra, de forma casi sobrenatural, acoplar el lenguaje yel ritmo de su prosa a los personajes que retrata, a sus fantásticas creencias, sus atávicasmaneras y costumbres.

 

La que más lunares tenía era la nana de Martín Ilóm, el recién parido hijo del cacique GasparIlóm. La que más lunares y más piojos tenía. La Piojosa Grande, la nana de Martín Ilóm. En suregazo de tortera caliente, en sus trapos finos de tan viejos, dormía su hijo como una cosa debarro nuevecita y bajo el coxpi, cofia de tejido ralo que le cubría la cabeza y la cara para que nole hicieran mal de ojo, se oía su alentar con ruido de agua que cae en tierra porosa.

Mujeres con niños y hombres con mujeres. Claridad y calor de fogarones. Las mujeres lejos enla claridad y cerca en la sombra. Los hombres cerca en la claridad y lejos en la sombra. Todosen el alboroto de las llamas, en el fuego de los guerreros, fuego de la guerra que hará llorar lasespinas.

Así decían los indios más viejos, con el movimiento senil de sus cabezas bajo las avispas. Obien decían, sin perder su compás de viejos: Antes que la primera cuerda de maguey fueratrenzada se trenzaron el pelo las mujeres.

[editar] Obra

Fue un insigne escritor perteneciente a la escuela romántica, considerado como el másgrande poeta guatemalteco del siglo XIX. Su producción poética y sus inigualables

obras del género jocoso se valieron de la sátira y la ironía fina para revelarse contra elestamento semicolonial que oprimía, hasta cierta manera, una personalidad tan críticacomo la suya. De ahí que sus descripciones costumbristas de la primera mitad del sigloXIX en Guatemala estén logradas con acierto como piezas literarias de valor. Compusoparte de su poesía en octavas reales, al modo de las novelas del italiano GiambattistaCasti, a quien admiraba. Además de Casti, sería ávido lector de Byron, cuyo influjo en"El reloj" es tangible. Mucha de su obra inédita sería destruida por su familia tras sumuerte, preocupada por la polémica que en ellas había (José Martí, que durante suestancia en Guatemala conoció la obra de Batres Montúfar, lamentó esa pérdida: "Loque religiosas preocupaciones destruyeron fue bueno y mucho"). Otra idea estéticaimportante que puede descubrirse en la poesía de Batres es su preocupación por labelleza ideal. Presenta, en poemas como "El reloj" y en otros libros de costumbres,

 personajes ―grotescos‖ o ―inmorales‖, que rompen con el molde de lo armonioso y

Page 5: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 5/17

 

consistente. Entonces, una vez en el juego dialéctico, puede descubrirse lo bello enoposición a lo feo y el bien (moral) en oposición al mal (transgresión). MarcelinoMenéndez y Pelayo recordó de él:

 Don José Batres Montúfar es la verdadera gloria de Guatemala... Ni a Heredia, ni a

 Bello, ni a Olmedo, se les hace injuria con poner cerca de sus nombres el de estecontemporáneo suyo, cultivador de una poesía tan diversa, pero no menos exquisita en

su género, con ser este uno de los géneros menos elevados y aun menos recomendables

del arte literario. 

Juan Valera había dicho:

 

No cabe duda que Batres Montúfar, es en su género, uno de los mejores poetas del hablacastellana, así por su estilo suelto como por su amplio dominio de la rima, por los quepudiérmos llamar sus caprichos métricos y por ese inimitable estilo descriptivo que muy pocospueden igualar.

Juan Diéguez OlaverriDe Wikipedia, la enciclopedia libreSaltar a: navegación, búsqueda

Juan Diéguez Olaverri, poeta guatemalteco nacido el 26 de noviembre de 1813 enHuehuetenango y fallecido el 28 de junio de 1866, en la ciudad de Guatemala. Su obraestá integrada por 54 poemas originales.

[editar] Vida

Estudió en el Colegio Seminario y posteriormente ingresó a la Universidad de SanCarlos y a la Academia de Estudios, en donde obtuvo su licenciatura en leyes en 1836. Sus padres fueron el Lic. don José Domingo Diéguez, abogado y literato cuya calidadfirmó el acta de independencia del Reino de Guatemala en 1821 y doña María Josefa de

Olaverri y Lara. Fue nombrado juez de primera instancia en el Departamento deSacatepéquez y en 1844 ocupó igual cargo en la capital.

Fue exiliado a México por el gobierno de Rafael Carrera a quien querían dar muerte ungrupo de jóvenes dentro de los cuales estaban los hermanos Olaverri. Sintiendo en esteexilio gran amor por su patria escribió su más famoso poema "A los Cuchumatanes" donde evoca a su patria y los más bellos paisajes de Huehuetenango, un mirador de estedepartamento lleva su nombre, donde el poeta iba a inspirarse mirando la cadenamontañosa, así como los volcanes Tacaná, Tajumulco, Santa María, Atitlán y otros.

[editar] Obra

  A la Memoria del retratista Don Francisco Cabrera

Page 6: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 6/17

 

  Treinta y Nueve Años  A mi Hermano Manuel  A mi Hija María muerta al nacer  Oda a la Independencia  La Lucernita y el Sapo  El Verano de Guatemala  Chinautla  El Cuento de Juanita  A los Cuchumatanes

José Milla y Vidaurre (4 de agosto de 1822- Ciudad deGuatemala, 30 de septiembre de 1882) fue un escritor guatemalteco del siglo XIX,considerado uno de los fundadores de la novela en la literatura de su país natal; enespecial, él destacó en la narrativa histórica. También conocido como Pepe Milla, suspadres fueron: El General José Justo Milla Pineda Jefe de estado de Honduras en 1827 y

la señora Mercedes Vidaurre Molina.

José Milla, firmó algunos de sus libros con el anagrama Salomé Jil. Nació en unafamilia bien establecida, probablemente propietaria desde la época colonial deheredades en el actual departamento de Jutiapa. Su padre, nacido en Honduras (entoncesparte de la Capitanía General de Guatemala), ejerció las armas. Durante su juventud, violos múltiples conflictos que la recién independiente Guatemala debería afrontar por laspugnas entre liberales y conservadores; no ejerciendo protagonismo político, noobstante, propugnó cierta afinidad al partido conservador, de tendencia absolutista ynegado a reformas, probablemente por la clase social de la que provenía y por suascendencia española sin mestizaje, símbolo de poder en una sociedad de castasaltamente excluyente.

Inició sus primeros estudios en el Colegio Seminario, y luego en la Escuela de Derechode la Universidad de San Carlos Borromeo. Dejó las ciencias jurídicas para seguir suinminente vocación, la literatura, en la que habría de ser prolífico autor de muchoslibros. Desempeñó varios cargos en el gobierno conservador del dictador vitalicioRafael Carrera (con quien primeramente discrepó); entre ellos, secretario de laHermandad de Caridad del Hospital General de Guatemala, oficial de la Secretaría deRelaciones Exteriores y subsecretario general. Fue también un destacado periodista ycolaboró en medios como La Gaceta Oficial y La Semana. Casado con una pariente,

descendencia suya se uniría a la hija del primer gobernante de las dictaduras liberales,Miguel García Granados, conformando así una típica familia en la línea de laendogamía colonial del país. A él se debió, en gran medida, la reconsideración de laobra del poeta José Batres Montúfar, de recuerdo relegado aun en el entorno nacionaldel momento. Al caer el gobierno conservador, en el año 1871, viajó por Europa yEstados Unidos, visto con desconfianza por el nuevo régimen liberal. En París, Millafue redactor de "El Correo de Ultramar". Por entonces, escribió Un viaje al otro mundo

 pasando por otras partes, en el que aparece uno de sus más conocidos personajes, JuanChapín, representación del guatemalteco medio. Milla destacó siempre en los escritosde ámbito costumbrista, como Memorias de un abogado, tal vez una de las novelasmejor logradas. En el periódico La Semana, del que fue director, publicó sus Cuadros

de costumbres, al igual que sus novelas  La hija del Adelantado (1866), Los nazarenos (1867), El visitador (1867) y El libro sin nombre. Con esos textos, se le elogiaría como

Page 7: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 7/17

 

uno de los principales escritores de novelas históricas del siglo XIX en Hispanoamérica,cuando el género por las influencias románticas, gozó de gran popularidad entre elpúblico decimonónico. En la mayoría de sus escritos retrató la Colonia y la idiosincraciade entonces. Asimismo, en sus obras costumbristas mostró una puntual descripción dela sociedad de su tiempo. Autor también de la leyenda en verso Don Bonifacio (1862) y

de una Historia de la América Central, desde su descubrimiento hasta su independencia (1879), escrita a sueldo por petición del caudillo liberal Justo Rufino Barrios. 

Socio correspondiente de la Real Academia Española; delegado en Guatemala delCongreso de Americanistas de Bruselas; miembro honorario de la Sociedad LiterariaInternacional de París; miembro correspondiente de la Academia de Letras de Santiagode Chile; Asistente del Ateneo de León, Nicaragua, miembro de la Sociedad Económicade Amantes del País y de El Porvenir, cuando regresó luego de 3 años de ausencia.Falleció el 30 de septiembre de 1882, constituyéndose sus funerales en un masivoreconocimiento a sus méritos literarios.

Se ha vinculado a José Milla y Vidaurre con el municipio de Quesada, departamento deJutiapa, Guatemala, porque vivió alli durante 8 años, lugar que le encantó cuando lovisitó por primera vez entre los años 1949 y 1950, en compañía de Rafael Carrera,siendo propietario de una hacienda en esa jurisdicción. "A mediados de la década de1870, Don José Milla y Vidaurre, figura como propietario de la Hacienda, a la cual,regresó después de casi tres años de auto exilio, por diferentes países de Europa, encompañía imaginaria de Juan Chapín, a quien instruía y de quien se instruía, pues nuncadejó de ser un producto y un testimonio de la cultura nacional. En 1874, Don José Millaregresó a Quesada, pues era un lugar con una privacidad envidiable para poder escribir,en vista que éste seguía siendo su fuerte, y una fuente de ingresos, segura. " (En el sitioweb del Municipio de Quesada se puede encontrar mayor información acerca de estepersonaje, www.quesada.com.gt) Antes de su fallecimiento don "Pepe Milla", como lollamaban los habitantes de la hacienda de Quesada habian tratado con él la compraventadel Inmueble, pero debido al óbito las diligencias del contrato las realizó su esposa ydemás herederos, interviniendo en gran parte para que esta fuera destinada única yexclusivamente a los colonos.

"El verdadero chapín (no hablo del que ha alterado su tipo extranjerizándose), ama a

su patria ardientemente, entendiendo con frecuencia por patria la capital donde ha

nacido; y está tan adherido a ella, como la tortuga al carapacho que la cubre. Para él,Guatemala es mejor que París; no cambiaría el chocolate, por el té ni por el café (en lo

cual tal vez tiene razón). Le gustan más los tamales que el vol-au-vent, y prefiere un

 plato de pipián al más suculento roastbeef. Va siempre a los toros por diciembre, monta

a caballo desde mediados de agosto hasta el fin del mes; se extasía viendo arder 

castillos de pólvora; cree que los pañetes de Quezaltenango y los brichos de

Totonicapán pueden competir con los mejores paños franceses y con los galones

españoles; y en cuanto a música, no cambiaría los sonecitos de Pascua por todas las

óperas de Verdi. Habla un castellano antiquísimo: vos, habís, tené, andá; y su

conversación está salpicada de provincialismos, algunos de ellos tan expresivos como

 pintorescos", tomado de Cuadros de costumbres. 

Page 8: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 8/17

 

 

Portada original de la novela La hija del Adelantado, del año 1866.

[editar] Obras

  Un viaje al otro mundo pasando por otras partes, tomos I y II  Historia de América Central, desde su descubrimiento hasta su independencia  El canasto del sastre  Cuadros de costumbres - Entre 1861 y 1871.  Memorias de un abogado  La hija del Adelantado - 1866  Los nazarenos - 1867  El Visitador - 1867  Historia de un pepe - 1887  Libro sin nombre  Libro con nombre  Un presidente de a sombrero  Fracasando en todo  Los leones y las leonas

Page 9: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 9/17

 

Juan José MillásDe Wikipedia, la enciclopedia libreSaltar a: navegación, búsqueda

 

Juan José Millás

Juan José Millás firmando libros en la Feria del Libro de Madrid (31 de mayo de 2008). 

Nacimiento 31 de enero de 1946

Valencia

Ocupación Escritor y periodista

 

Nacionalidad España

 

Período 1975-

Influido porDesplegar 

Juan José Millás (Valencia, España, 31 de enero de 1946) es un escritor y periodistaespañol. 

Contenido

[ocultar] 

Page 10: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 10/17

 

  1 Biografía  2 Premios  3 Relación de Millás con Wikipedia  4 Obras  5 Referencias  6 Enlaces externos

[editar] Biografía

Tras vivir en Valencia los primeros años de su vida, se trasladó con su numerosa familiaa Madrid (1952), ciudad donde ha vivido la mayor parte de su vida. Fue un mal aunquecurioso estudiante y cursó la mayoría de sus estudios como nocturno mientras trabajabaen una caja de ahorros. En la universidad franquista, por entonces en poder de

profesores del régimen, empezó Filosofía y Letras, que abandonó al tercer año. Obtuvoun trabajo como administrativo en Iberia y se consagró a la lectura y la escritura.

Su primera novela estaba influida por Julio Cortázar y posee las lacras acumuladas delexperimentalismo de esa época y de ser un autor primerizo, aunque muy original; lasegunda, Cerbero son las sombras (1975), obtuvo el premio Sésamo y le abrió laspuertas de la crítica. Gracias a un entusiasta miembro del jurado, Juan García Hortelano, pudo publicar después Visión del ahogado (1977) y  El jardín vacío (1981) en laprestigiosa editorial Alfaguara. Pero su novela más popular, y también la mástrascendente para su obra gracias a escribirla con la libertad de no pensar en la crítica,fue Papel mojado (1983), un encargo para una editorial de literatura juvenil que sevendió y sigue vendiendo mucho. Simultáneamente empezó a colaborar en la prensacon un gran éxito, nacido de su imaginación y su insobornable compromiso con losdesfavorecidos, de suerte que dejó el empleo en el gabinete de prensa de Iberia y ahoravive del periodismo y la literatura. Casado en segundas nupcias en 1987 con IsabelMenéndez, psicóloga, con quien ha tenido su segundo hijo.

En su numerosa obra, de introspección psicológica en su mayoría, cualquier hechocotidiano se puede convertir en un suceso fantástico. Para ello creó un género literariopersonal, el articuento, en el que una historia cotidiana se transforma por obra de lafantasía en un punto de vista para mirar la realidad de forma crítica. Sus columnas de

los viernes en  El País han alcanzado un gran número de seguidores por la sutileza yoriginalidad de su punto de vista para tratar los temas de la actualidad, así como por sugran compromiso social y la calidad de su estilo. En el programa  La Ventana de laCadena SER dispone de un espacio (Viernes 16:00 h) en el que anima a los oyentes aenviar pequeños relatos sobre palabras del diccionario. En la actualidad, estáconstruyendo un glosario con estos relatos logrando una numerosa participación. Susobras han sido traducidas a veintitrés idiomas, entre ellos, inglés, francés, alemán,portugués, italiano, sueco, danés, noruego y holandés. En su novela de 2006, titulada

 Laura y Julio encontramos plasmadas sus principales obsesiones: el problema de laidentidad, la simetría, la soledad próspera, los otros espacios habitables dentro denuestro espacio, el amor, la fidelidad y los celos.

Page 11: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 11/17

 

En el mes de mayo de 2006 fue nombrado doctor honoris causa por la Universidad deTurín. 

El 15 de octubre de 2007 es galardonado con el Premio Planeta por su novelaautobiográfica  El mundo, unas memorias de infancia, casi de adolescencia, que cuentan

la historia de un muchacho que vive en una calle y cuyo sueño es escapar de esa calle.

El 3 de diciembre de 2007 es nombrado doctor honoris causa por la Universidad deOviedo junto al poeta asturiano Ángel González. 

El 13 de octubre de 2008 le fue concedido el Premio Nacional de Narrativa.1 

[editar] Premios

  1975 - Premio Sésamo de Novela  1990 - Premio Nadal  1999 - Premio de Periodismo Mariano de Cavia  2000 - Premio Periodística de la Fundación Germán Sánchez Ruipérez  2002 - Premio Primavera  2002 - Premio Nacional de Periodismo "Miguel Delibes"  2005 - Premio de Periodismo Francisco Cerecedo  2007 - Premio Planeta  2008 - Premio Nacional de Narrativa  2009 - Premio Don Quijote de periodismo por su artículo Un adverbio se le

ocurre a cualquiera2 

[editar] Relación de Millás con WikipediaJuan José Millás ha encontrado en Wikipedia, concretamente en este mismo artículo, unpeculiar espacio autorreferencial, muy adecuado a su peculiar concepción de la vida y laliteratura. Con motivo de un vandalismo anónimo aparecido el 16 de octubre de 2008 yque se mantuvo varios días (fue corregido parcialmente el 21 de octubre y totalmente el10 de noviembre), publicó un artículo en que lo describe con humor y amplia visión:

 

Internet es un territorio fabuloso porque nada se respeta en él... Ya no podríamos imaginar lavida sin ese continente que nos abre a horizontes nuevos cada día... Cualquier día de estos, entro

yo mismo en el artículo de Wikipedia donde se da cuenta de mi biografía y pongo que me heretirado a una isla griega para quitarme de en medio. Y sin dejar de estar aquí, en algunadimensión de la realidad me encontraré frente al mar, retirado del tabaco, de la bebida, deldeseo, retirado de mí .3 

[editar] Obras

  Cerbero son las sombras (1975). Novela  Visión del ahogado (1977). Novela   El jardín vacío (1981). Novela  Papel mojado (1983). Novela   Letra muerta (1984). Novela   El desorden de tu nombre (1987). Novela

Page 12: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 12/17

 

  Primavera de luto y otros cuentos (1989). Relatos   La soledad era esto (1990). Novela  Volver a casa (1990). Novela   Ella imagina (1994). Monólogo  Tonto, muerto, bastardo e invisible (1995). Novela   Algo que te concierne (1995). Artículos  Trilogía de la soledad  (1996). Recopilación de las novelas El desorden de tu

nombre, La soledad era esto y Volver a casa    El orden alfabético (1998). Novela   No mires debajo de la cama (1999). Novela  Cuerpo y prótesis (2000). Artículos   Articuentos (2001). Artículos   Numeros pares,impares e idiotas (2001). Artículos   Dos mujeres en Praga (2002). Novela   Los sueños se cumplen (2002). Articuento  Cuentos de adúlteros desorientados (2003). Relatos   Hay algo que no es como me dicen (2004). Artículos  Todo son preguntas (2005). Artículos   María y Mercedes (2005). Reportaje   El ojo de la cerradura (2006). Reportaje   Laura y Julio (2006). Novela  Sombras sobre sombras (2006). Artículos   El mundo (2007). Novela   Los objetos nos llaman (2008). Relatos   Lo que sé de los hombrecillos (2010). Novela

Lorenzo Montúfar y RiveraDe Wikipedia, la enciclopedia libreSaltar a: navegación, búsqueda

Lorenzo Montúfar y Rivera, político y abogado guatemalteco, nacido el 11 de marzode 1823. Fue hijo de Rafael Montúfar y Coronado y María del Rosario Rivera. Casó enSan José, Costa Rica, el 26 de enero de 1851, con María De Jesús Madriz Enríquez, hijade Juan de los Santos Madriz y Cervantes y Paulina Enríquez Díaz Cabeza de Baca.

Se graduó de abogado en la Universidad de San Carlos de Guatemala. 

En Costa Rica fue Magistrado, Ministro de Relaciones Exteriores de 1856 a 1857 y de1870 a 1873 y Rector de la Universidad de Santo Tomás. También desempeñó el cargode Ministro de Costa Rica en la Gran Bretaña. Posteriormente fue Ministro de

Relaciones Exteriores de Guatemala, y candidato a la presidencia.

Page 13: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 13/17

 

En política se caracterizó por su ideología liberal y su extremo anticlericalismo.Experimentaba una aversión casi patológica por los jesuitas, contra los que escribióvarios opúsculos.

Murió en Guatemala el 21 de mayo de 1898. 

Escribió una Reseña histórica de Centroamérica, unas Memorias autobiográficas yotras obras.1 

  Cancilleres de Costa Rica

Alejandro MarureDe Wikipedia, la enciclopedia libreSaltar a: navegación, búsqueda

 

Alejandro Marure

Nacimiento28 de febrero de 1806

Ciudad de Guatemala, Guatemala

Fallecimiento23 de junio de 1851

 

Ciudad de Guatemala, Guatemala

Nacionalidad guatemalteca

Ocupación abogado, historiador y catedrático

Alejandro Marure (Ciudad de Guatemala, 28 de febrero de 1806 - 23 de junio de1851) fue un abogado, historiador y catedrático guatemalteco. Obtuvo un bachilleratoen filosofía a la edad de 16 años, y se recibió de abogado de la Universidad de SanCarlos. Asimismo, fue diputado de la Asamblea Nacional y también ejerció comocatedrático de historia, geografía y Derecho Internacional. Destaca su participación en

la elaboración del Atlas del Estado de Guatemala y también el haber sido el primero enimpartir una cátedra de historia universal en este país desde 1833.1 

Según J. Cal Montoya, su obra "Bosquejo Histórico de las revoluciones de CentroAmérica desde 1811 hasta 1834" inaugura un período de "historiadores oficiales", alserle encargado por el gobierno en turno, de línea liberal, la elaboracíon de un trabajohistórico que presentara una "visión oficial" de la historia centroamericana yguatemalteca que hiciera frente a los escritos conservadores de ese tiempo.2 

Otros trabajos de Marure comprenden: "Cuadro de la Literatura de los Griegos";"Efemérides de los hechos notables acaecidos en la república de Centro América, desde

el 1821 hasta 1842"; "Memoria sobre el canal de Nicaragua" y "Catálogo de las Leyesdel Estado de Guatemala".3 

Page 14: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 14/17

 

Con respecto a la vida y obra de Alejandro Marure pueden consultarse las siguientesobras: Ernesto Chinchilla Aguilar, "Alejandro Marure" (México: Editorial Cultura,1966). Así mismo los escritos de Oscar Guillermo Peláez Almengor, "AlejandroMarure, su itinerario intelectual" (Estudios 1/1993); "Alejandro Marure, la historia y elproyecto político" (Guatemala: Universidad de San Carlos, 1989); "Dos modos de ver,

dos historiadores," en "Apuntes sobre Historia y Sociedad" (Guatemala, noviembre de1988); "156 años de la primera cátedra de historia universal a nivel universitario" en"Prensa Libre" (Guatemala, 23/10/1988).

[editar] Referencias

1.  ↑ José Edgardo Cal Montoya: La historiografía guatemalteca hasta SeveroMartínez Peláez: trazos iniciales para un debate. p. 5.

2.  ↑ José Edgardo Cal Montoya: op. cit., p. 6.3.  ↑ EasyGuate: Poetas, escritores y Oradores de Guatemala

Obtenido de «http://es.wikipedia.org/wiki/Alejandro_Marure »Categorías: Historiadores de Guatemala | Profesores de Guatemala | Abogados deGuatemala

Enrique Gómez CarrilloDe Wikipedia, la enciclopedia libre

Saltar a navegación, búsqueda

Enrique Gómez Tible, más conocido como Enrique Gómez Carrillo (Ciudad deGuatemala, 27 de febrero de 1873 - París, 29 de noviembre de 1927) fue un críticoliterario, escritor, periodista y diplomático guatemalteco. Autor de alrededor de ochentalibros, de géneros variados, destaca principalmente por sus crónicas, donde ejercita unaprosa netamente modernista. Es notable también por su vida bohemia y viajera.

Contenido

[ocultar] 

  1 Trayectoria

o  1.1 Obra literaria

  2 Véase también

  3 Enlaces externos 

Page 15: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 15/17

 

[editar] Trayectoria

Nació en la Ciudad de Guatemala el 27 de febrero de 1873, Sus padres fueron elhistoriador Agustín Gómez Carrillo, rector de la Universidad de San Carlos, y JosefinaTible Machado. Su madre era de origen belga, por lo cual Gómez Carrillo habló confluidez francés desde su infancia; para evitar el chiste fácil, cambió sus apellidos porEnrique Gómez Carrillo.

En 1890 trabajó en el diario El Correo de la Tarde, que dirigía Rubén Darío, porentonces residente en Guatemala. En 1891 consiguió, al ser recomendado por Darío alpresidente Manuel Lisandro Barillas, una beca para estudiar en España. Antes detrasladarse a España, pasó por París, donde conoció a varios literatos, como Verlaine, Moréas y Leconte de Lisle. 

Al año siguiente, ya en Madrid, publicó su primer libro, Esquisses, que recoge

semblanzas de varios escritores de la época, y colaboró en varias publicaciones, como Madrid Cómico, La Vida Literaria, Blanco y Negro, La Ilustración Española y

 Americana y Revista Crítica.

En 1898 fue nombrado cónsul de Guatemala en París por el dictador Manuel EstradaCabrera; años más tarde, el presidente argentino Hipólito Yrigoyen le nombraríatambién representante de Argentina en la misma ciudad.

Desde 1895 fue académico correspondiente de la Real Academia Española. En Francia,fue varias veces galardonado por su obra literaria: en 1906 obtuvo el Premio Montyon,de la Academia Francesa, por la traducción al francés de su libro El alma japonesa, y

volvió a serle concedido el mismo premio en 1917 por la versión al mismo idioma de En el corazón de la tragedia. En 1916 fue nombrado caballero de la Legión de Honor, yposteriormente ascendido a comendador de la misma orden.

En 1917 conoce a la artista española Raquel Meller, con quien se casó en 1919 (elmatrimonio se quebró en 1922).

Murió en París, el 27 de noviembre de 1927, y se encuentra sepultado en el Cementeriode Père Lachaise. Junto a él reposan los restos de su esposa Consuelo que, cuandomurió, era condesa de Saint-Exupéry por su tercer matrimonio con el piloto y escritorfrancés Antoine de Saint-Exupéry. 

[editar] Obra literaria

Colaboró en numerosas publicaciones de España, Francia e Hispanoamérica, y fuedirector de El Nuevo Mercurio (1907) y Cosmópolis (1919-1922). Residióprincipalmente en Madrid y en París. Es en Madrid donde decide cambiar su apellido de"Gómez Tible" en "Gómez Carrillo," mortificado por la chanza de quienes dieron enapodarle "Comestible." Viajero infatigable, escribió numerosos libros de crónicas querecogen sus impresiones sobre los lugares que visitó: El alma encantadora de París (1902), La Rusia actual (1906), La Grecia eterna (1908), El Japón heroico y galante 

(1912), La sonrisa de la esfinge (1913), Jerusalén y la Tierra Santa (1914) y Vistas de Europa (1919).

Page 16: Atistas Literatos Politicos Etc

5/11/2018 Atistas Literatos Politicos Etc - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/atistas-literatos-politicos-etc 16/17

 

Fue autor también de varios ensayos, entre lo autobiográfico y la crítica literaria:Sensaciones de arte (1893), Literatura extranjera (1895), El modernismo (1905),

 Literaturas exóticas (1920), Safo, Friné y otras seductoras (1921), El misterio de la

vida y de la muerte de Mata-Hari (1923), Las cien obras maestras de la literatura

universal (1924) y La nueva literatura francesa (1927).

En cuanto a su obra narrativa, destacan Tres novelas inmorales: Del amor, del dolor y

del vicio (1898), Bohemia sentimental (1899), Maravillas (1899; 1922) y El evangelio

del amor (1922). Predomina el tema erótico, dentro de una estética próxima aldecadentismo. 

[editar] Véase también

  Literatura española del Modernismo

  Modernismo

[editar] Enlaces externos

  Asociación Enrique Gómez Carrillo

  Pequeñas historias de la Gran Guerra, publicado por Libros de la Ballena

  El Evangelio del Amor (novela)

A tube carcher

http://filetram.com/marco-barrientos#

http://www.megaupload.com/?d=9Z5IEUM9 

http://www.youtube.com/watch?v=hUUcWw3kDWo&feature=related 

http://www.softonic.com/s/juegos-para-pc/30 

https://world.checkout.ea.com/lockbox-

ui/checkout/ewallet/verifyOfferSelection?productId=1 

http://world.needforspeed.com/download?v=ctrl