aterramento elétrico [modo de compatibilidade]

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  • 7/25/2019 Aterramento Eltrico [Modo de Compatibilidade]

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    Aterramento 05/10/20

    Prof Margareth N. Silva

    ATERRAMENTO ELTRICO

    Fonte principal: ProcobreAdaptao: Prof Margareth

    Por que os sistemaseltricos devem ser

    aterrados?

    A palavra aterramento refere-se terra propriamente dita. Oaterramento o fio ou a barra de cobre enterrado que tem opropsito de formar um caminho condutor de eletricidade, tantoquanto assegurar continuidade eltrica e capacitar uma conduosegura qualquer quesejao tipo de corrente.

    Os sistemas eltricos em geral no precisam estar ligados a terrapara seu funcionamento de fato. Porm, nos sistemas eltricosquando indicamos as tenses, geralmente elas so referidas a terraque, neste caso, representa um ponto de referncia (ponto depotenc ial zero) ao qual todas as outras tenses so referidas.Aterrar significa controlar a tenso em relao a terra dentro delimites previsveis.

    Quando algum est em contato com a terra , seu corpo estaproximadamente no potencial da terra. Se a estrutura metlica deuma edificao est aterrada, ento todos os seus componentesmetlicos esto aproximadamente no potencial de terra.

    Quando se diz que algum aparelho est aterrado(ou eletricamenteaterrado) s ignif ica que um dos f ios de seu cabo de ligao estpropositalmente ligado terra. Ao fio que faz essa ligaodenominamos "FIOTERRA".

    O aterramento dos sistemas eltricos visa proteo das pessoas edo patr imnio contra uma falta (curto-c ircuito) na instalao eoferece um caminho seguro, controlado e de baixa impedncia emdireo terra para as correntes induzidas por descargasatmosfricas.

    Quando uma das trs fases de um sistema no aterrado entra emcontato com a terra, acidentalmente ou no, a proteo no atua enenhum equipamento para de funcionar. Nesse sistema possvelenergizar a carcaa metlica de um equipamento com um potencial

    mais a lto que o da terra , colocando as pessoas que tocarem oequipamento e um componente aterrado da estruturasimultaneamente,em condies de choque.

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    Aterramento 05/10/20

    Prof Margareth N. Silva

    Qualquer que seja a finalidade do aterramento, proteo(constitudo pelas medidas destinadas proteo contra choqueseltricos provocados por contato indiretos) ou funcional(aterramento de um condutor do sistema, geralmente o neutro,objetivando garantir a utilizao correta e confivel da instalao) oaterramento deve ser nico em cadalocal da instalao.

    Conforme orientao da ABNT a resistncia deve atingir no mximo10 Ohms, quando equalizado com o sistema de pra-raios ou nomximo 25 Ohms quando o sistema de pra-raios no exist ir nainstalao.

    obrigatrio que todas as tomadas tenham o seu fio terra.Normalmente elas j vm com o fio terra instalado, seja no prpriocabo de ligao do aparelho tomada, seja separado dele. Noprimeiro caso preciso uti lizar uma tomada com trs polos ondeser ligado o cabo do aparelho.

    O aterramento obrigatrio e a baixa qualidade ou a falta do mesmoinvariavelmente provoca queima de equipamentos. Suas caractersticas eeficcia devem satisfazer s prescries:

    de seguranadas pessoas,

    desligamento automtico, cargas estticas

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    Prof Margareth N. Silva

    equipamentos eletrnicos controle de tenses

    E ainda: transitrios

    O TERRA DE REFERNCIA SEMPRE SER A TERRA?

    Nem sempre.O terra de referncia pode ser, s vezes,um condutor metl ico de aterramento. Em certasocasies, o potencial de terra pode ser muito diferentedaquele do condutor de aterramento. muitoimportante que as tenses de toque e de passo sejamexpressas em relao ao terra de refernc ia maisapropriado. Se assim no fosse, como um avio em

    vo possui um terminal de aterramento, sem que hajaterra no espao?

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    Aterramento 05/10/20

    Prof Margareth N. Silva

    ATERRAMENTO NICOO aterramento est presente em diversos sistemasde proteodentrode uma instalao eltrica: proteo contra choques, contradescargasatmosfricas, contra sobretenses,proteode linhas de sinais e deequipamentoseletrnicos e protees contradescargas eletrostticas.

    Normalmente, estuda-se cada proteo mencionada separadamente, oque leva, em alguns casos,a imaginar que tratam-se de sistemascompletamente separados de proteo.Isso no verdade. Paraefeito de compreenso, conveniente separaros casos,porm,naexecuodos sistemas,o queexiste um nico sistemadeaterramento.

    Dessa forma,veremos a seguir os principais aspectos de cadaitem e,no final, iremosreun-los em um s aterramento.

    ESQUEMAS DE ATERRAMENTOA NBR-5410 classificaos sistemasde distribuio em baixa tenso

    Em funodas ligaes terra da fonte de alimentao(geralmenteum transformador) e das massas,de acordo coma seguintesimbologia, constituda de 2 ou 3 ou, eventualmente, 4 letras:

    A primeira letra representa a situao da alimentao em relao terra: T = um ponto diretamente aterrado. I = iso lao de todas as partes v ivas em relao terra ou

    aterramento de um ponto atravs de uma impedncia;

    A segunda letra representa a situao das massas da instalaoeltrica em relao terra: T = massas diretamente aterradas, independente doaterramento eventual de um ponto da alimentao. N = massas ligadas diretamente ao ponto da alimentao

    aterrado ( em CAo pontoaterrada normalmente o neutro );

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    Prof Margareth N. Silva

    outras letras indicam a disposio do condutorneutro e do condutorde proteo:

    S = funes de neutro e de proteo asseguradas por condutoresdistintos;

    C = funes de neutro e de proteo combinadas em um nicocondutor (condutor PEN).

    As instalaes eltricas de baixa tenso devem ser executadas deacordo com os esquemas TT, TN (podendo ser TN-S, TN-C ou TN-C-S) e IT.

    OBS: NUNCA UTILIZE O NEUTRO DA REDE ELTRICA COMO TERRA, A NOSER EM CASOS ESPECFICOS CONDUTOR PEN ( ver 5410)

    a) Esquema TN-S

    PE

    T N (as massa so ligadas terra atravs do neutro)

    massas ligadasao neutro

    ponto neutroligado terra

    b) Esquema TN-C c) Esquema TN-C-S

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    Aterramento 05/10/20

    Prof Margareth N. Silva

    ESQUEMA TN

    ESQUEMA TT (neutro aterrado)Este esquema possui um ponto de alimentao diretamente aterrado,

    estando as massas da instalao ligado eletrodos de aterramento

    eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentao.

    Neste caso, o percurso de uma corrente fase-massa inclui a terra, o que limita

    em muito o valor da corrente devido ao elevador valor de resistncia de terra.Essacorrente insuficiente para acionar disjuntores e fusveis,mas o

    suficiente para sensibilizar dispositivos diferenciais residuais DRs, evitando riscosde choque s pessoas.

    massas terra

    neutro ligado terra

    T T (neutro terra)

    Esquema IT (neutro isolado ouaterrado por impedncia)

    Este esquema no possui nenhum ponto de alimentao diretamenteaterrado, somente as massas da instalao so aterradas.

    I T (neutro isolado)

    massas terra

    neutro isoladoou aterrado atravsde uma resistnciade valor elevado

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    Aterramento 05/10/20

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    um esquema parecido com o TT, porm o aterramentoda fonte realizado com a incluso de uma impedncia(resistncia ou indutncia) de elevado valor. Isto limita acorrente de falta a um valor desejado de forma a permitir queuma primeira falta desligue o sistema. Geralmente essacorrente no perigosa para as pessoas, mas devem serutilizados dispositivos de proteo que monitorem a isolaodos condutores porque o sistema est operando emcondies de falta e isto pode ocasionar a degradao doscomponentes da instalao.

    Neste esquema a utilizao do DR no obrigatria,quando a continuidade imprescindvel segurana dealgum (salas de cirurgia ou servios de segurana, por

    exemplo).

    ESQUEMA DE ATERRAMENTO/DRs

    TT: pode-se utiliz-lo, visto que o condutor de proteo (onde acorrente de fuga passar) no passa pelo DR.

    TN-C: no pode ser utilizado, pois como o condutor conjugado, acorrente de fuga entrar no DR do mesmo jeito (pelo condutorPEN). Somente se o esquema for transformado em TN-S, poderser utilizado o dispositivo DR caracterizando-se em um sistema TN-C-S.

    TN-S: pode-se utiliz-lo. O condutor de proteo que conduzir acorrente de fuga.

    IT (neutro com impedncia): pode-se instalar, sendo que como acorrente de fuga neste sistema pequena, talvez o DR no detectea corente de fuga (salvo quando h vrias fugas num mesmocircuito).

    IT (neutro isolado): neste sistema, no faz muito sentido instalarDR, visto que a corrente de fuga, em geral, ou no existe ou muitopequena (pois a impedncia neutro-terra muito alta).

    LIGAO DO DR NO ESQUEMA DEATERRAMENTO TN- S

    LIGAO DO DR NO ESQUEMA DEATERRAMENTO TN-C-S

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    Aterramento 05/10/20

    Prof Margareth N. Silva

    LIGAO DO DR NO ESQUEMA DEATERRAMENTO TT

    ESQUEMAS T IPO DE OPERAO PRINCP IO BSICODE PROTEO DASPESSOAS

    EXIGNCIAS COMPLEMENT ARES VANTAGENS DESVANT AGENS

    TT Seccionamento 1 falta Ligao do neutroao terra daalimentao e dasmassas a terra(s)independente(s) emassociao comdispositivosautomticos deseccionamento.

    Seletividade com DRs, senecessrio.

    Facilidade deprojeto.Exigncia depessoal demanuteno compreparaomnima.

    Custos dos DRs (custoadicional).Possibilidade de disparosintepestivos , qualidade deservio diminuda.

    TN Seccionamento 1 falta Ligao do neutro edas massas ao terrada alimentao emassociao comdispositivosautomticos deseccionamento.

    Definies de comprimentosmximos de circuitos em funodas condies de seccionamento.Complementao de seguranapor ligaes eqipotenciais ououtras medidas.

    Possibilidade deeconomia dematerial (TN-C).Possibilidade deutilizao dosdispositivos deproteo contra assobrecorrentes naproteo contra oscontatos indiretos.

    Maior dificuldade no projeto.Maior investimento a nvelde projeto.Exigncia de pessoalespecializado demanuteno.Massas sujeitas asobretenses do neutro daalimentao.

    IT Seccionamento 2 falta Neutro isolado ouimpedante;massasligadas a terra(s)independente(s) emassociao comdispositivosautomticos deseccionamento ecom dispositivos decontrole.

    Necessidade de vigilnciapermanente do isolamento.Necessidade de limitao desobretenses.Necessidade de complementaode segurana(ligaoeqipotencial).Definio de comprimentosmximos de circuitos em funodas condies de seccionamento( 2 falta).

    Possibilidade deutilizao dosdispositivos deproteo contra assobretenses naproteo contra oscontatos indiretos(seccionamento 2 falta)

    Maior dificuldade no projeto.Maior investimentoExigncia de pessoalespecializado demanutenoExigncia de equipamentossuplementares de seguranae controleLimitao do comprimentodos circuitos

    APLICAO DOS ESQUEMASTT,TN E IT

    Quando a instalao possui um transformador ou gerador prprio,como o caso das indstrias e de certos prdios institucionais ecomerciais de porte, v ia de regra, a opo pelo esquema TN.Mas, quando o prdio alimentado por transformador exclusivo depropriedade da concessionria, tem-se que consultar aconcessionria a respe ito da utilizao de seu neutro comocondutor PEN.

    Para instalaes alimentadas por rede pblica de baixa tenso,caso das residncias e pequenos prdios de todos os tipos, devidoao aterramento recomendado para o neutro, o esquema IT ficaeliminadoe o TT o mais indicado.

    Quando existirem equipamentos com elevado nvel de correntes defuga, o esquema TT no recomendado, em virtude dapossibilidade de disparos intempestivos dos dispositivos DRs equando existirem equipamentos com elevada vibrao mecnica, ouso de um esquema TN no indicado, devido possibil idade derompimento dos condutores.

    PETROBRSTCNICO(A) DE MANUTENO JNIOR - ELTRICA

    (JUNHO / 2008)30Considere uma indstria que no dispe do condutorneutro distribudo ao longo de suas instalaes. De acordocom a NBR 5.410, que trata das instalaes eltricas debaixa tenso, o esquema de aterramento mais adequadopara esta situao o(A) T N S(B) T N C S(C) T N C

    (D) T T

    IT (neutro isolado)

    massas terra

    neutro isoladoou aterrado atravsde uma resistncia

    de valor elevado

    (E) I T

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    PETROBRSTCNICO(A) DE MANUTENO JNIOR - ELTRICA

    (JUNHO / 2008)35Os esquemas de aterramento previstos na norma que regula os procedimentoem instalaes eltricas de baixa tenso(NBR 5.410) so: TN-S, TN-C,TN-C-S, TT e IT.Com relao a esses esquemas de aterramento, analise as afirmativas abaixo.I - Para o esquema TN-C, as cargas so aterradas em um ponto diferente da

    fonte.II - Para o esquema IT, obrigatria a utilizao de DR em todos os circuitos

    terminais.III - Para o esquema TN-S, os quadros de distribuio de circuitos terminais

    so dotados de barramentos de terra, onde no podem ser conectados oscondutores de neutro.

    (So) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)(A)I(B) II(C) III(D) I e II

    (E) II e III

    CHOQUES ELTRICOSChamamos de choqueeltrico a sensao desagradvelprovocadapela circulaode corrente no corpo humano.As conseqnciasdeum choque eltrico podemvariar de um simples sustoat a morte,dependendo da intensidade de corrente e da duraodesta.

    Os choquespodemser por contatos: Diretos: quando a pessoa toca diretamente um condutor energizado.

    Indiretos: quando a pessoa toca a massa de um equipamento quenormalmente no est energizada, mas que, por falha daisolao principal, ficou energizada.

    Causas dos contatos diretos: ignorncia, imprudncia ounegligncia.

    Caractersticas dos contatos indiretos: imprevisveis e

    freqentes, representam maior perigo e recebem uma importnciamaior na Norma.

    Dispositivo DRSo dispositivos que detectam a somafasorial das correntes quepercorrem os condutores VIVOSde um circuito num determinadoponto. O mdulo dessa somafasorial a chamadaCorrenteDiferencial-Residual(DR) .

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    Aterramento 05/10/20

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    MESMO QUE O CIRCUITO TRIFSICO SEJA DESEQUILIBRADO, NAAUSNCIA DE FUGAS:

    COM FUGA DE CORRENTE (CORRENTE DE FUGA = IDR):

    0321 =+++

    NIIII

    DRN IIIII =+++

    321

    ATUAO IDR = I n (CORRENTE DIFERENCIAL- RESIDUAL NOMINALDE ATUAO)

    IDEAL IDR = 0 REAL IDR 0 (CORRENTES DE FUGA - NATURAIS)

    I DR 0,5 . I n

    COMPOSIO BSICA DE UMDISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL

    Um dispositivo diferencial residual composto, basicamente, dosseguintes elementos: Um TC de deteco, toroidal, sobre o qual so enrolados, de forma

    idntica, cada um dos condutores do circuito, e que acomodatambm o enrolamento de deteco, responsvel pela medio dasdiferenas entre as correntes dos diferentes condutores;

    Um elemento de processamento do sinal e que comanda odisparo do Dr, geralmente designado rel diferencial ou relsensvel.

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    Aterramento 05/10/20

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    ZONAS TEMPO-CORRENTE DOS EFEITOS DE CORRENTEALTERNADA

    ( 15 A 100 Hz ) SOBRE PESSOA IEC 479

    Nenhum efeitoperceptvel Efeitos fisiolgicosgeralmente no danosos Efeitos fisiolgicos notveis(parada cardaca,parada respiratria,contraes musculares)geralmente irreversveis. Elevada probabilidade deefeitos fisiolgicos gravese irreversveis:- fibrilao cardaca,- parada respiratria.C1: no h fibrilao docorao.C2: 5% de probabilidade defibrilaoC3: 50% de probabilidade defibrilao.

    DISJUNTOR DR OUINTERRUPTOR DR

    ALTA SENSIBILIDADE ( 30mA)BAIXA SENSIBILIDADE ( > 30mA)

    ATENO: dispositivos DR no limitam a corrente do choque eltricoa valores inferiores a I n , mas apenaso tempo que a corrente circulanas pessoas. Sua ao a de interromper o circuito to maisrapidamente quanto maior for a corrente diferencial-residua l. Especificao:

    In (A)

    I n (mA ou A)

    Un (V)

    Iint (A ou kA)

    f (Hz)

    N plos

    Dispositivo DR (IDR)

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    Aterramento 05/10/20

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    Dispositivo DR (DDR)

    Especificao:

    Interruptor DR

    +

    Disjuntor

    Disjuntor

    +

    Bloco Diferencial

    Dispositivo DR: recomendaes quando utilizado apenas os IDRs, a proteo contra sobrecorrentes

    tem que ser assegurada por dispositivo especfico, atendendo sprescries da NBR 5410, e o IDR ter que suportar as solicitaestrmicas e mecnicas provocadas por correntes de falta depois (a

    jusante) de sua posio no circuito;

    ao serem instalados DRs na proteo geral e dos circuitosterminais, a seletividade de atuao tem que ser bem coordenada.Para isto, obedecidos os limites fixados na norma, o DR de menorsensibilidade (menor ID N ) deve ser instalado no circuito terminal e,consequentemente, o de maior sensibilidade no circuito dedistribuio;

    dependendo dos nveis das correntes de fuga do sistema para ainstalao, a escolha da sensibilidade dos DRs tem que ser

    cuidadosa, pois, principalmente quando instalados na proteogeral, podero seccionar intempestivamente a alimentao de todaa instalao.

    Resumo das prescries-choque eltrico (NBR 5410)

    Proteo contra contatos diretos Proteo contra contatos indiretos Proteo complementar (contra contato direto) por dispositivo

    "DR"de alta sensibilidade (In 30mA)

    Deve ser objeto da proteo complementar:a) circuitos em locais contendo banheira ou chuveirob) tomadas em reas externasc) tomadas em reas internas equip.externosd) tomadas em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, reas de

    servios, garagem (local interno molhado ou sujeito a lavagens).Excluses: luminrias em altura > 2,5m tomadas para refrigeradores e congeladores.

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    Aterramento 05/10/20

    Prof Margareth N. Silva

    Seccionamento automticoEsquema TN: dispositivo de proteo a sobrecorrente dispositivo "DR

    Seccionamento automtico Esquema TT dispositivo "DR

    A garantia total de proteo contra choques no se confere

    apenas com o aterramento das massas, porm ele

    extremamente necessrio para a boa proteo em grande parte

    das aplicaes, quando associado a dispositivos de proteo

    adequados.

    PETROBRSTCNICO(A) DE MANUTENO JNIOR - ELTRICA

    (JUNHO / 2008)

    26Uma dona de casa, ao tocar na mquina de lavar roupas em funcionamento,levou um choque eltrico, isto , foi submetida a uma diferena de potencialeltrico. O tcnico, ao ser chamado, verificou que o problema poderia serresolvido de vrias maneiras. Dos procedimentos abaixo, o nico que,isoladamente, NO permite a proteo do usurio contra esse tipo deproblema o(a)(A) aterramento da mquina na estrutura da edificao.(B) aumento da bitola do fio do circuito.(C) utilizao de DR.(D) diminuio do comprimento do circuito.(E) substituio do disjuntor de proteo por outro com desarme mais rpido.

    EXEMPLO

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    Aterramento 05/10/20

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    Prof Margareth N. Silva

    PROCEDIMENTOS PARA MEDIO DOTERRA(MTODO DA QUEDA DE

    TENSO)

    Este mtodo consiste na aplicao de uma determinada correntenosistema de aterramentoem teste (T) fazendo-a circular atravsdoeletrodo de corrente (C). A corrente I provocar a apario depotenciais na superfcie do solo. Esses potenciais so medidosatravsdo eletrodo P. Os potenciaisao longodo trecho TC tero o aspecto dafigura 2, assumindo,por convenincia,que o potencial em T zero.

    As resistncias aparentesR = V/I ao longo do trechoTC tero amesmaconfigurao.

    A resistncia do sistema de aterramento em teste o valor em ohmsdo trecho da curva quetem valoresconstantes,constituindo umpatamar.

    Para seobter o valorreal da resistncia preciso se instalar o eletrodode potencial P fora dasreas de influncia do sistemaem teste(trecho A da curva)e do eletrodo de corrente (trechoB).

    Comprova-se que o patamar atingido quando :

    X = 0,618 . d

    A distncia d dever sera maior possvel para queo patamar sejaformadocom clareza.

    Os valores prticos dos espaamentos a serem utilizados estoindicados no item seguinte.

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    Aterramento 05/10/20

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    ESPAAMENTO ENTRE ELETRODOS

    Os espaamentos entre os eletrodos T, P e C da montagem indicadana figura 1, dependem da dimenso do sistema de aterramento a sermedido.

    A tabela I, a seguir, fornece os espaamentos sugeridos para asconfiguraes dos sistemas de aterramento mais usuais. Quando oespao disponvel no local no permitir tais distncias, utilizar osespaamentos mnimos da tabela II.

    Nos casos especiais nos quais as configuraes dos sistemas deaterramento no se assemelham a nenhuma das constantes dessastabelas, pode ser utilizada a regra geral de que o eletrodo de correntepoder ser instalado uma distncia igual a cinco vezes a maior

    dimenso ou diagonal do eletrodo, ou da malha.

    Os valores indicados nas tabelas I e II foram montados com osseguintes dados :- comprimento das hastes : 3 m- dimetro da haste : 0,016 m- espaamento entre hastes : 3 m

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    Aterramento 05/10/20

    Prof Margareth N. Silva

    PROCEDIMENTOS DE CAMPO1 - A montagem no campo dever seguir o esquema de medio

    semelhante ao da figura 1, com as seguintes observaes :

    A - os espaamentos entre eletrodos esto indicados nas tabelas I e II.Sugere-se, entretanto, usar sempre que possvel os cabos de 50 me 80 m, que servem para qualquer configurao de aterramento. Oscabos adquiridos com o aparelho so: 2 cabos de 18 m, 2 cabos de50 m e 1 cabo de 80 m;

    B - as hastes de prova devem ser fincadas o mais profundo possvel(aproximadamente 30 cm j que as hastes padronizadas medem

    40cm);

    C - o alinhamento dos eletrodos (em teste, de tenso e de corrente) desejvel, porm, no rigorosamente necessrio.

    2 - Aps realizar a medio adotando os espaamentos estabelecidosem tabelas, realizar mais duas medies deslocando o eletrodo detenso de uma distncia 0,1d em relao ao ponto da primeira,pois devem estar no patamar, de acordo com o explicado em item3.

    Se ocorrem diferenas sensveis, ser necessrio aumentar asdistncias d e x.

    Exemplo: Quando estiver sendo usado d = 80 m e x = 50 m, as novasmedies devero ser feitas aproximadamente em x = 42 m e x = 58 m.

    3 - Se no se conseguir medies, tentando-se as vrias escalas doequipamento, (considerandoque o aparelho e a bateria esto em bomestado), ser preciso verificar a resistncia dos eletrodos de prova.Para testara resistnciado eletrodo de tensobasta trocar entre si, noaparelho, as conexesdoscabos queligam o eletrodo em teste e oeletrodo de tenso (figura 4).A resistnciado eletrodo de tensono poder suplantar 1k, qualquerque sejao equipamento usado.

    4 - Se forem notadas medies discrepantes ou a existncia deinterferncias, outra medio dever ser feita na direo perpendicularem relao a anterior.

    5 - Nem sempre a existncia de muros, pequenas edificaes e outrosobstculos impedem a realizao das medies. Muitas vezes essesobstculos podem ser contornados ou suplantados pelos cabospermitindo fincar-se as hastes em locais aparentemente escondidos,montando-se assim o esquema da figura 1.http://agencia.cpfl.com.br/publ_tecnica/Normas%20%20T%C3%A9cnicas/Medida%20da%20Resist%C3%AAncia%20de%20Aterramento%20-

    %20GED%20709%20-%2006-02-2004.pdf

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    Aterramento 05/10/20

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    PROCEDIMENTOS PARA MEDIODO TERRA(MTODO WENNER)

    Como mtodo de medida da resistividade do solo usa-se o ARRAY DEWENNER ou Mtodo de Wenner, mtodo este que tem como base oTeorema de Helmholtz (interao entre tomadas de terra).

    1

    O mtodo, como conhecido, consiste na colocao de 4 eletrodosnuma linha que atravessa a parte do terreno onde se pretende medir aresistividade do solo ( ).

    Os eletrodos devero ser colocados em linha, respeitandoescrupulosamente a distncia e entre eles, que dever ser constante.

    Existe uma sequncia correta para os eletrodos do Array de Wennerque dever ser absolutamente respeitada, sob pena de as mediesobtidas virem incorretas. Para isso ser indispensvel a leitura atentado manual do fabricante do equipamento.

    A corrente de teste ser injetada entre c1 e c2 (retorno efetuado pelointerior do solo). Essa corrente que circula pelo interior do terreno, vaiprovocar um diferente aumento do potencial nos eletrodos P1 e P2,essa diferencia de potencial ser interpretada pelo instrumento comouma tenso Ux, dividindo essa tenso pela corrente Ix que est a serinjetada em c1 (ou c2) , obtm-se uma resistncia (o aparelhoconvenciona chamar-lhe resistncia de terra Rt).

    A resistividade do solo ser ento da forma:Em que e o espaamento entre os eletrodos, espaamento esse queser proporcional profundidade a que se refere a resistividademedida.http://paginas.fe.up.pt/~ee94056/RelatorioFinalcap4_5_6.pdf

    = 2.e.R.t

    40Em sistemas de aterramento, muitoimportante saber a resistividade do solo. Umdos mtodos utilizados para se estimar aresistividade do solo o Mtodo de Wenner,que consiste em colocar quatro eletrodosde teste de um megger em linha, dois depotenciais e dois de corrente,enterrados a uma profundidade deaproximadamente 20 cm. SupondoQue os eletrodos de potenciais so

    Designados por P1 e P2, e os de corrente porC1 e C2, a ligao correta dos eletrodos doaparelho, de acordo com o Mtodo de Wenner,

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    Prof Margareth N. Silva

    NBR 14039:2003 (MT)Esquemas de aterramento

    Em mdia tenso os esquemas de aterramento apresentam trsletras:

    1 letra -situao da instalao em relao a terra:T= um ponto de alimentao ligado diretamente a terra;

    I = nenhum ponto ligado a terra ou ligado a terra por intermdio deuma impedncia;

    2a letra - situao das massas da instalao eltrica em relao terra:

    T = massas esto ligadas diretamente a terraN = massas esto ligadas ao terra de alimentao

    3a letra - situao das massas do posto de alimentao:

    R = as massas da subestao esto ligadassimultaneamente ao aterramento do neutro dainstalao e s massas da instalao;

    N = as massas da subestao esto ligadasdiretamente ao aterramento do neutro dainstalao, mas no esto ligadas s massas dainstalao;

    S = as massas da subestao esto ligadas a umaterramento eletricamente separado daquele doneutro e daquele das massas da instalao.

    Esquema de Aterramento TNR Esquema de Aterramento TTN

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    Esquema de Aterramento TTS Esquema de Aterramento ITR

    Esquema de Aterramento ITN Esquema de Aterramento ITS

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    36De acordo com a NBR-14.039,que trata de instalaes eltricasde mdia tenso, de 1,0kV a36,2kV, o esquema de aterramentoapresentado na figura acima (A)TNR(B) TTN(C) ITS(D) ITN(E) ITR

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