atendimento emergêncial aos casos de violência dométisca
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ATENDIMENTO EMERGENCIAL NOS ATENDIMENTO EMERGENCIAL NOS CASOS DE MAUS TRATOS CONTRA A CASOS DE MAUS TRATOS CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTESCRIANÇA E ADOLESCENTES
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PAPEL ESSENCIAL DO PAPEL ESSENCIAL DO PROFISSIONALPROFISSIONAL
A Prevênção é meio mais eficaz de A Prevênção é meio mais eficaz de combate e enfretamento a violência combate e enfretamento a violência doméstica contra criança e adolescente.doméstica contra criança e adolescente.
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ClassificaçãoClassificação De acordo com a Mundial de Saúde( OMS), De acordo com a Mundial de Saúde( OMS),
a prevenção dos maus tratos classifica-se a prevenção dos maus tratos classifica-se em:em:
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Prevênção primária – é aquela que como objetivo a Prevênção primária – é aquela que como objetivo a eliminação ou redução dos fatores sociais, culturais e eliminação ou redução dos fatores sociais, culturais e ambientais que favorecem os maus tratos. Atua nas ambientais que favorecem os maus tratos. Atua nas causas da violência doméstica. Ex.: Campanhas, causas da violência doméstica. Ex.: Campanhas, atravéz dos meios de comunicação, palestra debate atravéz dos meios de comunicação, palestra debate etc...etc...
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Prevenção secundária- é aquela que tem como objetivos a Prevenção secundária- é aquela que tem como objetivos a detecção precoce de crianças em situação de risco detecção precoce de crianças em situação de risco impendindo atos de violência e/ou repetição. Atua nas impendindo atos de violência e/ou repetição. Atua nas situações já existentes.situações já existentes.
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Prevenção terciária – é aquela que tem como objetivo o Prevenção terciária – é aquela que tem como objetivo o acompanhamento integral das vítimas e/ou de seu acompanhamento integral das vítimas e/ou de seu agressor, tentando minimizar restauraras consequência agressor, tentando minimizar restauraras consequência já instauradas pelo processo de vitimização. Ex.: já instauradas pelo processo de vitimização. Ex.: psicoterapia, grupos de mútua ajuda.psicoterapia, grupos de mútua ajuda.
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Procedimentos iniciais: Ater-se nos dados relevantes da denúncia. Se necessário, buscar mais informações com quem
pegou a denúncia. Levantar as pessoas que poderão ser abordadas sobre
a denúncia. Planejar o roteiro da investigação: Alguém em especial deve ser abordado primeiro? A abordagem pode ser feita, na íntegra, na residência ? Há história sobre a família no setor ou em outras
instituições
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Intervenção:
"O teor da denúncia vai nortear o início do atendimento"
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• Abordagens: vítimas/ familiares/ suposto agressor / comunitárias/
• institucionais/ outras• Visitas domiciliares• Visitas institucionais• Investigações extras: prontuários médicos/
consulta de antecedentes/ a outras comarcas• Relatórios de outros órgãos, programas e
instituições
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Diagnóstico (deve contemplar):
Se a violência ocorreu, em que nível Quais os elementos importantes na dinâmica
da família que alimentam a violência · Há riscos à vítima de permanecer ali
Há outras crianças/adolescentes em risco? Conseqüências orgânicas / psicológicas ·
Apontar medidas adequadas de intervenção · Nortear ações preventivas
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Pode ser: Diagnóstico sumário (emergencial) Diagnóstico multiprofissional: Ficha de
denúncia e acompanhamento do caso, laudo social, laudo psicológico,
laudo médico.
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Medidas possíveis de serem elencadas ou aplicadas na etapa diagnóstica:
Medidas psicoterapêuticas; Medidas sociais; Medidas judiciais; Medidas médicas.
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Importante:
Supervisionar o processo
Anunciar o "alerta" para fontes protetivas/ solidárias.
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Como trabalhamos a família diante dos recursos
disponíveis
• Definição de risco• Proteção da(s) vítimas (s)• Responsabilização e orientação do
agressor• Diagnóstico
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ENTREVISTA COM A CRIANÇA /ADOLESCENTE ENTREVISTA COM A CRIANÇA /ADOLESCENTE E A FAMÍLIAE A FAMÍLIA
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Comportamento profissional de periculosidade:
Trabalham sozinhos e sem apoio; Estabelecem um processo de conivência com a
família a fim de evitar a discussão dos verdadeiros problemas; Intervém sem um referencial teórico que dê
suporte sua ação; Mantém um otimismo irreal, contra todas as
evidências, acerca das famílias que perpetram quadros de violências;
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Identificam-se demasiadamente com as famílias, perdendo de vista o significado dos
padrões de comportamento familiar, focalizando acontecimentos isolados e crises;
Evitam reconhecer e lidar com seus sentimentos e valores pessoais;
Evitam contatos com a vitima e/ ou família por receios infundados em termos de sua
segurança pessoal.
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Aspectos na abordagem com crianças e adolescentes
Ter como pressuposto: a criança/adolescente são SEMPRE VÍTIMAS;ç
Fazer pergunta que “ como” são mais produtivas do que aquelas que começam “por que”
Tentar obter o máximo de informações com outras pessoas antes da entrevista sobre a violência sofrida bem como dados e detalhes sobre a família;
O profissional deve apresentar-se e explicar a razão da entrevista;
O ambiente deve ser propício e não deve permitir interrupções, em espaço reservado;
A linguagem deve ser simples e clara para que a criança/adolescente entenda o que está sendo dito, utilizar, sempre que possível, as palavras e os termos da própria criança ao discutir a situação;
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No momento da abordagem a atenção deve ser dedicada exclusivamente para a criança /adolescente, devemos sentar próximo à criança, ao nível de seu olhar, e não atrás de uma escrivaninha;
Devemos mostrar interesse e ganhar a confiança da criança/adolescente, antes de pedir confidências. A princípio devemos conversar sobre assuntos diversos;
Não esquecer que a criança / adolescente precisa ser compreendida e levada a sério;
Evitar “piedade e filosofia”;
Nunca desconsiderar os sentimentos da criança /adolescente. “Isso não foi nada”, “Vai passar logo”, “Não precisa chorar”;
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Não se deve agir da seguinte forma:Não se deve agir da seguinte forma: Induzir as respostas da criança Induzir as respostas da criança Pressionar a criança para dar resposta que ela não Pressionar a criança para dar resposta que ela não
desejadeseja Criticar tipo de liguagem usada pela criança Criticar tipo de liguagem usada pela criança Sugerir que a criança se sinta culpada ou responsável Sugerir que a criança se sinta culpada ou responsável
pela situaçãopela situação Deixar a criança sem cuidadoso ou com pessoas Deixar a criança sem cuidadoso ou com pessoas
desconhecidasdesconhecidas
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Enfatizar que ela não cometeu nenhum erro; Sempre perguntar a criança se ela tem alguma
pergunta a responder; Pedir à criança que explique palavras ou
termos que não sejam claros; Explicar cuidadosamente à criança a razão e a
natureza de sua remoção do lar, se isso for iminente.
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Mostrar –se chocado ou horrizado com relação a criança Mostrar –se chocado ou horrizado com relação a criança e sua situação.e sua situação.
Oferecer recompensa a criançaOferecer recompensa a criança
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Entrevistas com os responsáveis pela Entrevistas com os responsáveis pela criançacriança
Reservar seu jugamento até que todos os fatos sejam Reservar seu jugamento até que todos os fatos sejam conhecidos.conhecidos.
Contar para eles a razão da entrevista.Contar para eles a razão da entrevista. Deixar claro a obrigação legal do profissionalDeixar claro a obrigação legal do profissional Conduzir a entrevista em particular Conduzir a entrevista em particular Tenta ser objetivo.Tenta ser objetivo. Enfatizar que seus serviços continua à disposição da Enfatizar que seus serviços continua à disposição da
família.família. Explicar quais serão os passos seguintes do processoExplicar quais serão os passos seguintes do processo
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Responder às perguntas honestamente.Responder às perguntas honestamente.
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Não se deve agir da seguinte forma:Não se deve agir da seguinte forma:
Tentar provar que houve o abuso sexual.Tentar provar que houve o abuso sexual.
Demostrar ira, horror ou desaprovação em relação aos Demostrar ira, horror ou desaprovação em relação aos responsáveis.responsáveis.
Fazer julgamento ou estabalecer quem é ( ou são )os (s) Fazer julgamento ou estabalecer quem é ( ou são )os (s) culpado(s).culpado(s).
Dar contrapartida às explicações do responsáveis a respeito de Dar contrapartida às explicações do responsáveis a respeito de como ocorreuo a injuria, uma vez que isso permitirá alterar uma como ocorreuo a injuria, uma vez que isso permitirá alterar uma explicação implausivel com base na sua contrapartida.explicação implausivel com base na sua contrapartida.
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Prevenção primaria:Prevenção primaria:
Palestra, capacitação dos profissionais de outras àreas Palestra, capacitação dos profissionais de outras àreas das políticas públicas;das políticas públicas;
Campanha de conscietização da população;Campanha de conscietização da população;
![Page 27: Atendimento emergêncial aos casos de violência dométisca](https://reader030.vdocuments.com.br/reader030/viewer/2022020123/55a4634b1a28ab744b8b46e2/html5/thumbnails/27.jpg)
Experiência de trabalho de Experiência de trabalho de prevenção a Violência prevenção a Violência
Prevenção secundária:Prevenção secundária: Grupos orientação a pais;Grupos orientação a pais;
Grupos de orientação a família incestuosasGrupos de orientação a família incestuosas
Regastam a história pegressa da família e contexto que Regastam a história pegressa da família e contexto que violência ocorreu;violência ocorreu;
Orientam as famílias sobre às consequencias e Orientam as famílias sobre às consequencias e sequelas da mesma sobre o filhos e no ambiente sequelas da mesma sobre o filhos e no ambiente famíliar;famíliar;
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Prevênção terciariaPrevênção terciaria
Grupo terapeútico com mulheres que sofrem violência;Grupo terapeútico com mulheres que sofrem violência;
Grupos terapeútico com agressoresGrupos terapeútico com agressores
Dividido de acordo com a faixa etária e tipo de violênciaDividido de acordo com a faixa etária e tipo de violência