ata nº 06, de 09 de marÇo de 1999 - cidadão | portal tcu · 2016-12-06 · tribunal de contas da...

Tribunal de Contas da Unio Secretaria das Sesses

ATA N 41, DE 19 DE OUTUBRO DE 2016

- SESSO ORDINRIA -

PLENRIO

APROVADA EM 26 DE OUTUBRO DE 2016

PUBLICADA EM 28 DE OUTUBRO DE 2016

Acrdos Relacionados: ns 2636 a 2668

Acrdos Unitrios: ns 2669 a 2694

2


ATA N 41, DE 19 DE OUTUBRO DE 2016

(Sesso Ordinria do Plenrio)

Presidncia: Ministro Raimundo Carreiro (Vice-Presidente, no exerccio da Presidncia) e Ministro

Walton Alencar Rodrigues

Representante do Ministrio Pblico: Procurador-Geral Paulo Soares Bugarin

Secretria das Sesses, em substituio: AUFC Marcia Paula Sartori

hora regimental, o Ministro Raimundo Carreiro, Vice-Presidente no exerccio da Presidncia,

declarou aberta a sesso ordinria do Plenrio, com a presena dos Ministros Walton Alencar Rodrigues,

Benjamin Zymler, Augusto Nardes, Ana Arraes e Bruno Dantas, dos Ministros-Substitutos Marcos Bemquerer

Costa (convocado para substituir o Ministro Jos Mcio Monteiro) e Weder de Oliveira (convocado para

substituir o Ministro Vital do Rgo) e do Procurador-Geral Paulo Soares Bugarin. Ausentes o Presidente

Aroldo Cedraz e o Ministro Vital do Rgo, em misso oficial, e o Ministro Jos Mcio Monteiro e os

Ministros-Substitutos Augusto Sherman Cavalcanti e Andr Lus de Carvalho, em frias.

HOMOLOGAO DE ATAS

O Tribunal Pleno homologou as Atas ns 38, 39 e 40, referentes s sesses extraordinria e ordinria

realizadas em 5 de outubro e sesso extraordinria realizada em 11 de outubro (Regimento Interno, artigo

101).

PUBLICAO DA ATA NA INTERNET

Os anexos desta ata, de acordo com a Resoluo n 184/2005, esto publicados na pgina do Tribunal de

Contas da Unio na Internet (www.tcu.gov.br).

COMUNICAES (v. inteiro teor no Anexo I a esta Ata)

Da Presidncia:

Convocao de Sesso Extraordinria destinada entrega do Grande-Colar do Mrito do Tribunal de

Contas da Unio para a prxima quarta-feira, 26 de outubro, s 10 horas; e

Convocao de Sesso Extraordinria destinada apreciao do processo de consolidao do Fiscobras,

que tem por finalidade subsidiar a elaborao da Lei Oramentria do ano de 2017, para o prximo dia 8 de

novembro, tera-feira, s 10 horas.

SORTEIO ELETRNICO DE RELATOR DE PROCESSOS

De acordo com o pargrafo nico do artigo 28 do Regimento Interno e nos termos da Portaria da

Presidncia n 9/2011, entre os dias 12 e 19 de outubro, foi realizado sorteio eletrnico dos seguintes processos:

Processo: 027.347/2016-8

Interessado: No h

Motivo do sorteio: Conflito de Competncia

Tipo do sorteio: Sorteio por Conflito de Competncia

Relator sorteado: Ministro AUGUSTO NARDES

Processo: 028.345/2016-9

Interessado: Sefti Secretaria de Fiscalizao de Tecnologia da Informao

3




Relator sorteado: Ministro RAIMUNDO CARREIRO

Processo: 029.040/2016-7

Interessado: No h



Relator sorteado: Ministro BENJAMIN ZYMLER

Recurso: 001.929/2002-9/R002

Recorrente: BAH - DISTRIBUIDORA DE EQUIPAMENTOS E PRODUTOS FARMACUTICOS

Motivo do sorteio: Recurso de reconsiderao

Relator sorteado: VITAL DO RGO

Recurso: 018.399/2004-2/R001

Recorrente: Aulino Loureno de Souza Neto


Relator sorteado: BRUNO DANTAS

Recurso: 018.399/2004-2/R003

Recorrente: Marcus Vinicius Marins Fernandes



Recurso: 018.399/2004-2/R006

Recorrente: Jackson Gomes Carrilho



Recurso: 018.399/2004-2/R007

Recorrente: talo Garritano Barros



Recurso: 017.154/2007-0/R007

Recorrente: C ENGENHARIA S.A. (CIPESA ENGENHARIA S.A.)



Recurso: 017.154/2007-0/R008

Recorrente: Jos Benigno Viana Portela



Recurso: 017.154/2007-0/R009

Recorrente: Dylson de Luiz Medeiros Filho



4


Recurso: 017.154/2007-0/R010

Recorrente: JOS MRIO DO NASCIMENTO



Recurso: 017.154/2007-0/R011

Recorrente: Jose Faustino Pereira Filho



Recurso: 017.154/2007-0/R012

Recorrente: Ademir Pereira Cabral



Recurso: 020.829/2014-0/R003

Recorrente: SOCIEDADE DE INVESTIGAES FLORESTAIS



Recurso: 035.000/2014-7/R001

Recorrente: Walber da Silva Barros


Relator sorteado: RAIMUNDO CARREIRO

SUSTENTAO ORAL

Na apreciao do processo n TC-027.447/2006-7, cujo relator o Ministro Augusto Nardes, o Dr.

Percival Jos Bariani Junior produziu sustentao oral em nome da Construtora OAS S/A. O relator solicitou a

excluso do processo de pauta para anlise das razes apresentadas.

REABERTURA DE DISCUSSO

Nos termos do 5 do art. 112 do Regimento Interno, foi reaberta a discusso do processo n TC-

012.528/2004-4 (Ata n 48/2012) e o Tribunal aprovou, por unanimidade, o Acrdo n 2691/2016.

ALTERNNCIA NA PRESIDNCIA

O Ministro Walton Alencar Rodrigues assumiu a Presidncia dos trabalhos durante a apreciao dos

processos TC-011.118/2015-6, TC-012.487/2016-3, TC-012.528/2004-4 e TC-014.726/2011-4.

PEDIDO DE VISTA

Com base no artigo 112 do Regimento Interno, foi adiada a discusso do processo n TC-015.357/2012-

0, cujo relator o Ministro Raimundo Carreiro, em funo de pedido de vista formulado pelo Ministro Walton

Alencar Rodrigues.

PROCESSO TRANSFERIDO DA PAUTA DA SESSO EXTRAORDINRIA DE CARTER

RESERVADO

5


O processo n TC-031.835/2015-5, cujo relator o Ministro Benjamin Zymler, foi transferido da pauta da

sesso extraordinria de carter reservado realizada nesta data.

PROCESSOS EXCLUDOS DE PAUTA

Foram excludos de pauta, nos termos do artigo 142 do Regimento Interno, os seguintes processos:

TC-005.720/2010-9 e TC-008.348/2010-3, cujo relator o Ministro Walton Alencar Rodrigues;

TC-024.338/2015-0 e TC-027.447/2006-7, cujo relator o Ministro Augusto Nardes;

TC-000.944/2014-9, TC-019.364/2010-5 e TC-029.526/2012-4, cujo relator o Ministro Raimundo

Carreiro;

TC-009.212/2011-6, TC-010.803/2016-5, TC-014.485/2000-1, TC-017.770/2014-9 e TC-

021.230/2016-1, cuja relatora a Ministra Ana Arraes;

TC-033.102/2015-5, cujo relator o Ministro Bruno Dantas; e

TC-016.411/2008-2 e TC-027.630/2010-2, cujo relator o Ministro-Substituto Marcos Bemquerer

Costa.

ATO NORMATIVO APROVADO (ANEXO II)

DECISO NORMATIVA TCU N 154 Dispe acerca das unidades cujos dirigentes mximos

devem apresentar relatrio de gesto e informaes suplementares referentes prestao de contas do

exerccio de 2016, especificando a forma, os contedos e os prazos de apresentao, nos termos do

art. 3 da Instruo Normativa TCU 63, de 1 de setembro de 2010.

PROCESSOS APRECIADOS POR RELAO

O Tribunal Pleno aprovou as relaes de processos a seguir transcritas e proferiu os Acrdos de

ns 2636 a 2668.

RELAO N 54/2016 Plenrio

Relator Ministro WALTON ALENCAR RODRIGUES

ACRDO N 2636/2016 - TCU Plenrio

Vistos, relacionado e discutidos estes autos que versam sobre recurso de reviso (R003, pea 128)

interposto pelo Sr. Ernesto Gomes da Rocha, ex-Prefeito do Municpio de Anori/AM, contra o Acrdo

8.678/2013-TCU-1 Cmara (pea 40), mantido em seus exatos termos pelo 6.019/2014-TCU-1 Cmara

(pea 97);

Considerando que na pea recursal apresentada no se demonstrou o atendimento de nenhum os

requisitos especficos de admissibilidade estabelecidos pelo art. 35 da Lei n 8.443/1992, e sim procurou-

se rediscutir os fundamentos do acrdo condenatrio, reafirmados pelo Tribunal no julgamento do

recurso de reconsiderao;

Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em Sesso de Plenrio, ACORDAM, por

unanimidade, com fundamento nos art. 35 da Lei n 8.443/1992, c/c o art. 288 do Regimento

Interno/TCU, em no conhecer do presente recurso de reviso, por no preencher os requisitos de

admissibilidade, dando-se cincia desta deliberao ao recorrente.

1. Processo TC-015.747/2011-5 (TOMADA DE CONTAS ESPECIAL)

1.1. Responsveis: Ernesto Gomes da Rocha (035.094.942-53); Geneve Construes Ltda

(09.012.289/0001-33)

https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=54285219https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=44589112https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=44635331https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=53591121https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=50948832https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=44892192https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=49008569https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=45729467https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=55350874https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=51609828https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=56022560https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=48051181https://contas.tcu.gov.br/sso/SvlCentralizador?contexto=egestao&URL=/Web/EGestao/VisualizaProcesso/VisualizaProcesso.faces?codPapel=42995179

6


1.2. Recorrente: Ernesto Gomes da Rocha (035.094.942-53)

1.3. rgo/Entidade: Prefeitura Municipal de Anori - AM

1.4. Relator: Ministro Walton Alencar Rodrigues

1.5. Representante do Ministrio Pblico: Procurador Sergio Ricardo Costa Carib

1.6. Relator da deliberao recorrida: Ministro-Substituto Augusto Sherman Cavalcanti

1.7. Unidades Tcnicas: Secretaria de Recursos (SERUR); Secretaria de Controle Externo no

Estado do Amazonas (SECEX-AM).

1.8. Representao legal: Eurismar Matos da Silva (9221/OAB-AM) e outros, representando

Ernesto Gomes da Rocha; Carlos Alberto Muniz Pantoja (2121/OAB-AM), representando Geneve

Construes Ltda.

1.9. Determinaes/Recomendaes/Orientaes: no h.


Vistos, relacionado e discutidos estes autos que versam sobre recurso de reviso (R001, pea 55)

interposto pela Santa Casa de Misericrdia de bidos/Associao de Caridade Santa Casa de

Misericrdia de bidos contra o Acrdo 2046/2016-TCU-2 Cmara (pea 28);

Considerando que, vista dos elementos contidos nos autos no foram atendidos os requisitos

especficos de admissibilidade estabelecido pelo art. 35 da Lei 8.443/92;

Considerando que no foram apresentados fatos novos, mas sim alegaes jurdicas, que, cumpre

ressaltar, j foram amplamente discutidas no mbito deste processo;


unanimidade, com fundamento nos art. 35 da Lei n 8.443/92, c/c o art. 288 do Regimento Interno/TCU,

em no conhecer do presente recurso de reviso, por no preencher os requisitos de admissibilidade,

dando-se cincia desta deliberao recorrente, de acordo com os pareceres emitidos nos autos:


1.1. Responsveis: Assoc de Caridade Santa Casa de Misericordia de Obidos (10.217.271/0001-57);

Cleo dos Santos Neves (153.482.292-53); Vicente Borges da Cunha Filho (045.329.532-00)

1.2. Recorrente: Assoc de Caridade Santa Casa de Misericordia de Obidos (10.217.271/0001-57)



1.5. Relator da deliberacao recorrida: Ministro Vital do Rgo

1.6. Unidades Tcnicas: Secretaria de Recursos (SERUR); Secretaria de Controle Externo no

Estado do Par (SECEX-PA).

1.7. Representao legal:



Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em Sesso da Primeira Cmara, com

fundamento no art. 27 da Lei 8.443/1992, e na forma do art. 218 do RI/TCU, ACORDAM, por

unanimidade, em dar quitao ao Sr. Francisco Antonio Saraiva de Farias (045.644.802-00), ante o

recolhimento integral da multa que lhe foi imputada por meio do Acrdo 1.652/2010-TCU-Plenrio, de

acordo com os pareceres emitidos nos autos:

Valor original da multa: R$ 15.000,00Data de origem da multa: 14/7/2010

Valor recolhido: R$ 18.053,64Data do recolhimento: parcelado.

1. Processo TC-024.597/2008-7 (REPRESENTAO)

7


1.1. Apensos: 000.419/2011-7 (SOLICITAO)

1.2. Responsveis: Ethiene Maria Gouveia Viana (183.213.562-49); Falbernandes Mendes de Farias

(138.136.092-00); Francisco Antonio Saraiva de Farias (045.644.802-00); Francisco Souza de Alencar

(153.999.902-53); Fundao Universidade Federal do Acre (04.071.106/0001-37); Jaider Moreira de

Almeida (196.180.002-06); Jonas Pereira de Souza Filho (058.733.712-53); Maria Carvalho da Silva

(129.519.602-63); Maria Dalva Barbosa da Silva (078.746.932-72); Olinda Batista Assmar (041.331.707-

25); Pedro Ferreira Calvalcante Filho (138.130.212-20); Rosemary de Almeida Gomes (215.885.622-04);

Rosemir Santana de Andrade Lima (308.631.712-49); Zuila de Mendona Correia (091.120.062-20)

1.3. Interessados: Advocacia-geral da Unio (26.994.558/0001-23); Fundao Universidade Federal

do Acre (04.071.106/0001-37); Marcus Vinicius Aguiar Macedo (383.722.580-15); Ministrio Pblico

Federal (03.636.198/0001-92); Ministrio da Educao e Cultura (); Ministrio da Transparncia,

Fiscalizao e Controle (05.914.685/0001-03); Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto ();

Secretaria de Controle Externo do TCU No Estado do Cear (00.414.607/0006-22)

1.4. rgo/Entidade: Fundao Universidade Federal do Acre


1.6. Representante do Ministrio Pblico: Procurador Jlio Marcelo de Oliveira

1.7. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo no Estado do Acre (SECEX-AC).

1.8. Representao legal: Marcia Cristhiny Costa Barbosa (2525/OAB-AC), representando Maria

Carvalho da Silva e Maria Dalva Barbosa da Silva; Patricia Pontes de Moura (3191/OAB-AC),

representando Francisco Antonio Saraiva de Farias; Cludia Maria da Fontoura Messias Sabino

(3191/OAB-AC), representando Rosemir Santana de Andrade Lima; Carlos Gelio Alves de Souza

(13761/OAB-AC), representando Olinda Batista Assmar.




unanimidade, com fundamento nos arts. 235 e 237, inciso VII, do Regimento Interno, c/c o art. 113, 1,

da Lei 8.666/93, e no art. 103, 1 da Resoluo TCU 259/2014, bem como no item 10 da Portaria-

Segecex 12/2016, em conhecer da presente representao, para, no mrito, consider-la improcedente,

indeferir o requerimento de medida cautelar formulado pela empresa IDT Comrcio e Servio de

Teleinformtica Ltda., CNPJ 10.342.345/0001-87, tendo em vista a inexistncia dos pressupostos

necessrios para adoo da referida medida; e encaminhar cpia da instruo produzida pela unidade

tcnica e desta deliberao ao representante e ao Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas

Empresas Pernambuco (Sebrae-PE), CNPJ 09.829.524/0001-64, promovendo-se, em seguida, o

arquivamento dos autos, de acordo com o parecer da Secex/PE:


1.1. rgo/Entidade: Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco


1.3. Representante do Ministrio Pblico: no atuou

1.4. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo no Estado de Pernambuco (SECEX-PE).

1.5. Representao legal: no h.



Relator Ministro BENJAMIN ZYMLER

ACRDO N 2640/2016 - TCU - Plenrio

8


Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em sesso do Plenrio, ACORDAM, por

unanimidade, quanto ao processo a seguir relacionado, com fundamento nos arts. 1, inciso I; 16, incisos I

e II; 17, 18 e 23, incisos I e II, da Lei 8.443/1992, c/c os arts. 143, inciso I, alnea a, e 169, inciso V, e

208, 2, do Regimento Interno do TCU, de acordo com os pareceres emitidos nos autos, em:

1. Processo TC-035.188/2015-4 (PRESTAO DE CONTAS - Exerccio: 2014)

1.1. Responsveis: Agnaldo Moraes da Silva (280.108.331-34); Carlos Gardel Ribeiro

(166.733.444-15); Clber vila Ferreira (581.398.261-20); Domingos Svio de Moura Pacheco

(115.866.641-15); Everaldo Fernandes Benevides (030.303.106-98); Jos Augusto Scala (269.859.708-

93); Oswaldo Cordeiro de Paschoal Castilho (098.821.381-87)

1.2. rgo/Entidade: Superintendncia do Desenvolvimento do Centro-oeste

1.3. Relator: Ministro Benjamin Zymler

1.4. Representante do Ministrio Pblico: Subprocuradora-Geral Cristina Machado da Costa e Silva

1.5. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo do Desenvolvimento Econmico

(SecexDesen).


1.7. Determinaes/Recomendaes/Orientaes:

1.7.1. julgar regulares com ressalva as contas dos srs. Clber vila Ferreira, Carlos Gardel Ribeiro,

Agnaldo Moraes da Silva, Everaldo Fernandes Benevides e Jos Augusto Scala, dando-lhes quitao;

1.7.2. julgar regulares as contas dos srs. Domingos Svio de Moura Pacheco e Oswaldo Cordeiro de

Paschoal Castilho, dando-lhes quitao plena;

1.7.3. determinar Superintendncia do Desenvolvimento do Centro-Oeste que elabore e

encaminhe ao TCU, no prazo de 180 dias, plano de providncias contemplando, necessariamente, a

situao atualizada da anlise das prestaes de contas dos instrumentos de transferncias voluntrias

celebrados pela autarquia e o cronograma com datas especficas de curto/mdio prazo para tratamento dos

convnios com pendncias concernentes anlise e aprovao da prestao de contas;

1.7.4. dar cincia, nos termos do art. 7 da Resoluo-TCU 265/2014, Superintendncia do

Desenvolvimento do Centro-Oeste sobre a seguinte impropriedade:

1.7.4.1. os indicadores de gesto institucionais no auferem o desempenho, a efetividade ou a

qualidade da gesto, prejudicando a real avaliao da governana e do desempenho operacional da UJ na

gesto dos recursos colocados sua disposio, a identificao de avanos e melhorias na qualidade dos

servios prestados, e necessidade de correes e de mudanas de rumos, entre outros, em desacordo com

o item 5.4 da Parte A do Anexo II da DN-TCU 134/2013 (item 62);

1.7.5. dar cincia ao rgo do teor deste acrdo, encaminhando-lhe cpia da instruo pea 9;

1.7.6. arquivar os presentes autos.


Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em Sesso do Plenrio, ACORDAM, por

unanimidade, com fundamento no art. 27 da Lei 8.443/1992, c/c o art. 218 do Regimento Interno/TCU,

em expedir quitao Sra. Lcia Helena de Souza Batista (CPF 144.771.731-72), ante o recolhimento da

multa que lhe foi imputada, e em arquivar o presente processo, de acordo com os pareceres emitidos nos

autos:

Quitao relativa ao subitem 9.6 do Acrdo 2989/2014, proferido pelo Plenrio em Sesso de

5/11/2014, conforme Ata 44/2014 - Plenrio.

Sra. Lcia Helena de Souza Batista:

Valor original da multa: R$ 10.000,00 Data de origem da multa: 5/11/2014

Valor recolhido: R$ 10.449,16Data do ltimo recolhimento: 20/10/2015

Parcela Data Valor Pago

9


Pagamento (R$)

1 22/1/2015 1.000,00

2 20/2/2015 1.111,60

3 7/4/2015 1.194,40

7/4/2015 112,00

4 20/4/2015 1.268,10

5 20/5/2015 670,28

6 20/6/2015 1.037,00

7 20/7/2015 1.711,87

8 20/8/2015 334,11

9 20/9/2015 1.004,40

10 20/10/2015 1.005,40

Total 10.449,16


1.1. Responsveis: Erly Gegila Silva (225.337.701-59); George Ney de Souza Fernandes

(284.114.717-72); Lcia Helena de Souza Batista (144.771.731-72); Paulo Gonalves de Oliveira

(119.951.221-49); Raul de Taunay (098.202.991-87); Sylvia Maria Silva Nogueira (144.768.601-25)

1.2. rgo/Entidade: Ministrio das Relaes Exteriores (vinculador)



1.5. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo da Previdncia, do Trabalho e da Assistncia

Social (SecexPrevi).

1.6. Representao legal: Rafael Baslio Arnold dos Santos (13728-E/OAB-DF) e outros,

representando George Ney de Souza Fernandes; Filomena da Conceio Almeida Cunhal Rodrigues

(35175/OAB-DF) e outros, representando Raul de Taunay; Bruno Costa Cavalcante (30.847/OAB-DF),

representando Erly Gegila Silva.



Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em sesso da Primeira Cmara,

ACORDAM, por unanimidade, com fundamento no art. 1, inciso II, da Lei 8.443/92, c/c os arts. 143,

inciso III, 169, inciso V, e 243 do Regimento Interno, de acordo com os pareceres emitidos nos autos, em:

1. Processo TC-014.620/2016-2 (ACOMPANHAMENTO)

1.1. Responsveis: Jos Alves Bezerra (024.980.222-87); Jullie Anne Lima de Souza (965.195.842-

15); Paulo Elison Souza Maia (124.577.362-34)

1.1.1. Interessado: Floraplac Industrial Ltda. (34.597.658/0001-44)

1.2. rgo/Entidade: Fundo Constitucional de Financiamento do Norte



1.5. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo no Estado do Par (SECEX-PA).


1.7. Determinaes/Recomendaes/Orientaes:

1.7.1. dar cincia ao Banco da Amaznia S/A, agente operador do Fundo Constitucional de

Financiamento do Norte - FNO, das seguintes impropriedades verificadas na operao de crdito 064-

12/0024, emitida em favor da empresa Floraplac Industrial Ltda.:

10


1.7.1.1. existncia de pendncias judiciais poca da contratao, sendo que a muturia foi

condenada posteriormente por dano ambiental e o parecer de anlise de projeto que subsidiou a concesso

do crdito no repercutiu, na anlise da situao socioambiental da proponente, a existncia de ao civil

pblica por dano ambiental, ocorrncia que se correlaciona diretamente com o requisito da situao

socioambiental da proponente;

1.7.1.2. no apresentao, quando da pr-anlise, do Certificado de Regularidade junto ao Ibama,

exigveis para projetos que envolvem passivo ambiental, em dissonncia com o item 2.9.2, inciso a, da

Norma de Procedimentos NP 415, do prprio Basa;

1.7.1.3. no observncia da organizao prevista no subitem 2.10.3, alnea c, da Norma de

Procedimentos 454;

1.7.2. encaminhar ao Banco da Amaznia S/A e empresa Floraplac Industrial Ltda. cpia deste

acrdo e da instruo pea 17;

1.7.3. arquivar os presentes autos.


Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em sesso do Plenrio, ACORDAM, por

unanimidade, com fundamento no art. 1, inciso II, da Lei 8.443/92, c/c o inciso V do art. 169 do

Regimento Interno, em considerar cumpridas as determinaes relacionadas aos itens 9.4.1 do Acrdo

2.380/2011-Plenrio e 1.7 do Acrdo 1.661/2012-Plenrio; em dar cincia Agncia Nacional de

Transportes Aquavirios (Antaq) de que a previso de eventual indenizao constante na parte final do

Pargrafo Segundo da Clusula Segunda do Contrato de Uso Temporrio 23/2015 irregular por afrontar

o art. 2 da Resoluo-Antaq 4.094/2015; em juntar cpia desta deliberao aos TC 010.244/2005-6 e TC

016.948/2010-6; e em arquivar o processo, de acordo com os pareceres emitidos nos autos:

1. Processo TC-043.840/2012-4 (MONITORAMENTO)

1.1. Interessados: Agncia Nacional de Transportes Aquavirios (04.903.587/0001-08); Companhia

Docas do Esprito Santo (27.316.538/0001-66)

1.2. Entidade: Agncia Nacional de Transportes Aquavirios; Companhia Docas do Esprito Santo



1.5. Unidade Tcnica: Secretaria de Fiscalizao de Infraestrutura Porturia, Hdrica e Ferroviria

(SeinfraHid).




Relator Ministro AUGUSTO NARDES


Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, quanto ao processo a seguir relacionado,

ACORDAM, por unanimidade, com fundamento no art. 27 da Lei n 8.443, de 16 de julho de 1992, c/c os

arts. 143 e 218 do Regimento Interno do TCU, aprovado pela Resoluo n 155, de 4 de dezembro de

2002, em expedir quitao ao responsvel Francisco Antonio Saraiva de Farias, ante o recolhimento

prximo integralidade dos valores referentes multa que lhe foi imputada pelo Acrdo 849/2009-

TCU-Plenrio e em homenagem aos princpios da insignificncia e da economia processual, dando

cincia desta deliberao ao responsvel, de acordo com os pareceres emitidos nos autos:


11


1.1. Responsveis: Francisco Antonio Saraiva de Farias (045.644.802-00); Fundao Universidade

Federal do Acre (04.071.106/0001-37); Jaider Moreira de Almeida (196.180.002-06); Jonas Pereira de

Souza Filho (058.733.712-53); Olinda Batista Assmar (041.331.707-25).

1.2. Interessado: Secretaria de Controle Externo do TCU/AC (00.414.607/0027-57).

1.3. rgo/Entidade: Fundao Universidade Federal do Acre.

1.4. Relator: Ministro Augusto Nardes.

1.5. Representante do Ministrio Pblico: no atuou.

1.6. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo no Estado do Acre (SECEX-AC).




Relator Ministro RAIMUNDO CARREIRO


VISTOS e relacionados o processo que trata de representao formulada pela empresa Rocha

Bressan Engenharia, Indstria e Comrcio Ltda., por intermdio de seu scio administrador Marcos

Patrick Fernandes Guimares, com pedido implcito de concesso de medida cautelar, a respeito de

possveis irregularidades ocorridas na concorrncia 2015/09859 (7419), do Banco do Brasil S/A.

Considerando que, o objeto do certame consiste no fornecimento e instalao de sistema de

distribuio de energia composto por barramentos blindados, cabeamento eltrico, quadros de proteo,

distribuio, fornecimento e instalao de equipamentos eletromecnicos no edifcio Banco do Brasil em

Braslia - DF, com valor estimado de R$ 14.941.068,96 (pea 1, p. 2) e da proposta vencedora de R$

6.619.728,19 (pea 16, p. 26)

Considerando que, a autora, em sntese, questiona a suposta inexequibilidade da proposta da

empresa que teria se sagrado vencedora da licitao, nos termos do art. 48, II, 1, da lei 8.666/1993, bem

como a eventual irregularidade na cotao dos itens referentes ao Imposto sobre Servio de Qualquer

Natureza (ISS), contribuio para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Benefcios e Despesas

Indiretas (BDI) em sua proposta.

Considerando que, a representante alegou, em suma, que a licitante vencedora, HM Tecnologia

Ltda. ofertou proposta que seria inferior a 70% do valor estimado pela Administrao, bem como inferior

a 70% da mdia das propostas oferecidas pelas demais licitantes. Tal fato teria sido reconhecido pelo

Banco, que aceitou a proposta mediante a exigncia de garantia adicional.

Considerando que, em instruo realizada pea 5, quanto possibilidade de concesso de medida

cautelar, constatou-se que os elementos apresentados pela autora no foram suficientes para se formular

adequado juzo a respeito da presena da fumaa do bom direito.

Considerando as informaes trazidas aos autos pelo Banco do Brasil e pela empresa MH

Tecnologia, demonstrando que no h indcios de que a proposta seja inexequvel, no se confirmando as

irregularidades citadas pela representante quanto a esse ponto. O Banco do Brasil e a empresa MH

Tecnologia Ltda. trouxeram informaes aos autos que esclareceram as questes suscitadas pela

representante.

Considerando, no entanto, que o BB no seguiu o disposto na Smula TCU 258, que dispe, verbis:

As composies de custos unitrios e o detalhamento de encargos sociais e do BDI integram o

oramento que compe o projeto bsico da obra ou servio de engenharia, devem constar dos anexos do

edital de licitao e das propostas das licitantes e no podem ser indicados mediante uso da expresso

verba ou de unidades genricas.

Considerando que no foram identificados no edital critrios objetivos de aceitabilidade de preos

para itens no constantes da planilha contratada tais quais os estipulados pelo TCU, o que pode levar, na

ocorrncia de aditivos, a prejudicar a manuteno da proposta da proposta mais vantajosa, por meio da

12


ocorrncia de sobrepreo e jogo de planilha. Por este motivo, prope-se determinar ao Banco do Brasil

que adote, nos editais padro dos contratos de obras e servios de engenharia, a jurisprudncia do TCU

para a fixao dos preos dos servios que no estejam originariamente previstos, em especial os critrios

estabelecidos no Acrdo TCU 3.272/2011-Plenrio e nas Orientaes para elaborao de planilhas

oramentrias de obras pblicas/Tribunal de Contas da Unio, j adotando mudanas efetuadas em

eventuais aditivos ao contrato 2016741902015.

ACORDAM, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio com fundamento nos arts. 143, III, 237,

VII e 250, II do Regimento Interno/TCU, em:

a) conhecer da presente representao, satisfeitos os requisitos de admissibilidade previstos nos arts.

235 e 237, VII, do Regimento Interno deste Tribunal c/c o art. 113, 1, da Lei 8.666/1993, para, no

mrito, consider-la parcialmente procedente;

b) determinar ao Banco do Brasil S.A., nos termos do art. 250, II, do Regimento Interno/TCU, que,

no prazo de trinta dias:

b.1. exija de imediato a apresentao do BDI detalhado da proposta constante do contrato

2016741902015 empresa contratada, HM Tecnologia Ltda., com vistas observncia do disposto da

Smula TCU 258/2010;

b.2. adote, nos editais padro dos contratos de obras e servios de engenharia, a jurisprudncia do

TCU para a fixao dos preos dos servios que no estejam originariamente previstos, em especial os

critrios estabelecidos no Acrdo TCU 3.272/2011-Plenrio e nas Orientaes para elaborao de

planilhas oramentrias de obras pblicas/Tribunal de Contas da Unio, de maneira a garantir a

manuteno da proposta mais vantajosa e afastar a ocorrncia de sobrepreo e jogo de planilha, j

adotando mudanas efetuadas em eventuais aditivos ao contrato 2016/7419022015;

b.3. informe ao TCU as concluses das medidas referentes aos itens b.1 e b.2;

c) comunicar representante, empresa MH Tecnologia Ltda e ao Banco do Brasil S. A. a presente

deciso adotada nestes autos.


1.1. Representante: Rocha Bressan Engenhar ia, Indstria e Comrcio Ltda. (CNPJ

26.415.117/0001-20)

1.2. rgo/Entidade: Banco do Brasil S.A.

1.3. Relator: Ministro Raimundo Carreiro


1.5. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo de Aquisies Logsticas (Selog).



VISTOS e relacionados estes autos que tratam de expediente encaminhado pela empresa Centurion

Servios Ltda. (CNPJ 01.591.431/0001-32), por intermdio de seu representante legal (pea 3, p. 1),

comunicando suposta irregularidade no edital do Prego Eletrnico 3/2016 realizado pela Delegacia da

Receita Federal do Brasil em Sorocaba/SP DRF-Sorocaba/SP (Uasg 170142), tendo por objeto a

contratao de servios continuados de vigilncia desarmada e segurana patrimonial para a Delegacia

da Receita Federal do Brasil em Sorocaba e agncias da Receita Federal do Brasil jurisdicionadas,

localizadas nas cidades de Itapetininga, Itapeva, Itu, So Roque e Tatu, conforme condies,

quantidades e exigncias estabelecidas no edital e seus anexos (pea 1, p. 1, e pea 2, p. 1).

Considerando que, o valor anual estimado para a contratao no edital de R$ 453.880,44.

Considerando que, segundo as informaes constantes do Portal de Compras do Governo Federal

(Comprasnet), a data da realizao do Prego 3/2016 (incio dos lances) foi o dia 4/8/2016.

13


Considerando que, a requerente possui legitimidade para representar a esta Corte de Contas, em

vista da prerrogativa constante do inciso VII do art. 237 do Regimento Interno do TCU c/c o art. 113,

1, da Lei 8.666/1993 e com o art. 9 da Lei 10.520/2002.

Considerando, no entanto, que a manifestao no atende a um dos pressupostos estabelecidos no

caput do art. 235 do Regimento Interno do TCU, exigido, no caso das representaes, por fora do

pargrafo nico do art. 237 do mesmo diploma. Com efeito, conforme detalhado no exame tcnico da UT,

a autora da reclamao no logrou apresentar, na sua petio, elementos que pudessem configurar

indcios de irregularidade no certame apontado.

Considerando que, alm de estar em conformidade com o ordenamento jurdico, o modelo de

contratao adotado no Prego 3/2016 mostra-se razovel, vez que adequado realidade e s

necessidades apresentadas pelo rgo licitante.

Considerando que, no h indcios suficientes da irregularidade asseverada na exordial. Assim,

ausente esse requisito essencial previsto no art. 235, caput, c/c art. 237, pargrafo nico, ambos do

Regimento Interno do TCU, bem como no art. 103, 1, da Resoluo TCU 259/2014, o expediente,

no merece ser conhecido, devendo ser arquivado aps comunicao peticionria. Esse o

entendimento encontrado no enunciado de jurisprudncia relativo ao Acrdo 2.673/2014TCUPlenrio,

que assim dispe:

No deve ser conhecida a solicitao encaminhada por autoridade no legitimada a demandar, em

nome do Congresso Nacional, fiscalizao do TCU. No havendo indcios de irregularidade nos

elementos encaminhados com a solicitao, tambm no cabe a converso do processo em

representao.

Considerando que, no que tange medida cautelar requerida pela reclamante, no h que se falar

em deferimento ou indeferimento, dado que a pea sequer pode ser admitida como representao,

conforme defendido acima.

ACORDAM, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio com fundamento no art. 43, inciso I, da

Lei n 8.443/92 c/c os arts. 143, inciso III; e 237, pargrafo nico do Regimento Interno/TCU, em:

a) no conhecer da pea exordial, ante a ausncia de indcios suficientes de irregularidades,

requisito essencial previsto no art. 235, caput, c/c art. 237, pargrafo nico, ambos do Regimento Interno

do TCU, bem como no art. 103, 1, da Resoluo TCU 259/2014;

b) considerar prejudicado o requerimento de medida cautelar formulado pelo requerente, em virtude

da impossibilidade de se admitir a petio como representao;

c) encaminhar cpia deste Acordo ao representante, empresa Centurion Servios Ltda. (CNPJ

01.591.431/0001-32), bem como Delegacia da Receita Federal do Brasil em Sorocaba/SP; e

d) arquivar o presente processo, nos termos do art. 237, pargrafo nico, c/c o art. 250, inciso I, do

Regimento Interno do TCU.


1.1. Representante: Centurion Servios Ltda. (CNPJ 01.591.431/0001-32)

1.2. rgo/Entidade: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Sorocaba/SP DRF-Sorocaba/SP



1.5. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo no Estado do Rio de Janeiro (SECEX-RJ).

1.6. Representao legal: Vinicius Azevedo Coelho (OAB/MG 151.247) e outros


VISTOS e relacionados o processo que trata de representao apresentada pelo Tribunal de Contas

do Estado da Paraba (TCE/PB), o qual encaminhou cpia dos autos do TC 10835/13, que trata de

ocorrncias no mbito do Tomada de Preos 01/2013, realizada pela Prefeitura Municipal de Barana/PB,

14


objetivando a construo de uma escola rural com duas salas de aula, cujo valor estimado foi de R$

217.983,29, com financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE).

Considerando que, a anlise realizada no mbito do TCE/PB concluiu que a Tomada de Preos

01/2013, realizada pelo municpio de Barana/PB, no continha projeto bsico, planilha oramentria,

especificaes tcnicas, cronograma fsico-financeiro e levantamentos dos preos ou o oramento

realizado em no mnimo 3 empresas (devidamente identificadas) nos termos previstos no 2 do art. 7 da

Lei de Licitaes.

Considerando que, no foi apontado pelo representante dano ao errio, nem identificado o nmero

do convnio, acordo, ajuste ou outro instrumento congnere, firmado entre o FNDE e o municpio de

Barana/PB, por meio do qual teria sido repassado os recursos para a consecuo do objeto licitado

(construo de uma escola rural com duas salas de aula, no valor estimado foi de R$ 217.983,29).

Tambm no se logrou identificar o instrumento em pesquisas realizadas por esta Secex no stio

eletrnico do FNDE.

Considerando que, as etapas de controle devem ser respeitadas, pois, tratando-se de convnios e

outras transferncias de recursos federais, conforme decises recentes em casos anlogos (Acrdo

3757/2015-TCU- 2Cmara MIN-ALC; Acrdo 3758/2015-TCU-2 Cmara - MIN-ALC; Acrdo

3759/2015-TCU-2 Cmara - MIN-ALC e Acrdo 3761/2015-TCU-2 Cmara - MIN-ALC), esta Corte

vem entendendo que o controle e a fiscalizao de sua execuo bem como o exame da prestao de

contas so atribuies primrias do concedente ou repassador, o qual, se identificar alguma das hipteses

previstas no art. 8 da Lei 8.443/1992, dever instaurar a devida tomada de contas especial para apurao

dos fatos, identificao dos responsveis, quantificao do dano e obteno do ressarcimento,

encaminhando-a a este Tribunal para julgamento.

Considerando que os tribunais de contas estaduais possuem legitimidade para representar ao

Tribunal, consoante disposto no art. 237, inciso IV, do Regimento Interno do TCU.

ACORDAM, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio com fundamento no art. 43, inciso I, da

Lei n 8.443/92 c/c os arts. 143, inciso III; e 237, pargrafo nico do Regimento Interno/TCU, em:


235 e 237, inciso IV, do Regimento Interno deste Tribunal e no art. 103 da Resoluo TCU 259/2014,

para, no mrito, consider-la prejudicada;

b) dar cincia deste Acrdo, encaminhando cpia dos autos deste processo, ao Tribunal de Contas

do Estado da Paraba (TCE/PB) e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE); e

c) arquivar o presente processo, nos termos do art. 169, inciso III, do Regimento Interno do TCU.


1.1. Representante: Tribunal de Contas do Estado da Paraba (TCE/PB)

1.2. rgo/Entidade: Municpio de Barana - PB



1.5. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo no Estado de Pernambuco (SECEX-PE).



VISTOS e relacionados estes autos que cuidam de Representao formulada pelo Sindicato das

Empresas de Promoo, Organizao, Produo e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do Distrito

Federal (Sindeventos), quanto a possveis irregularidades no Prego Eletrnico 062/7066-2016, da

Gerncia de Filial Logstica de Braslia Gilog/BR, da Caixa Econmica Federal. O referido Prego tem

por objeto a contratao de empresa para prestao de servios tcnicos especializados de agenciamento

de viagens por meio da ferramenta online de autoagendamento (self booking/OBT).

15


Considerando que, o certame encontra-se suspenso, em funo de deciso da 24 vara da Seo

Judiciria do Distrito Federal (pea 3). O valor estimado para a contratao de R$ 75.105.799,70 (pea

2, p. 70)

Considerando que, em instruo pea 4, foi afastado o periculum in mora, em virtude da

paralisao do certame por deciso da 24 vara da Seo Judiciria do Distrito Federal (pea 3), razo

pela qual se props negar o pedido de medida cautelar. Quanto ao pressuposto do fumus boni iuris, restou

demonstrado que os documentos apresentados no so suficientes para caracterizar o requisito, motivo

pelo qual props-se a realizao de oitiva Caixa Econmica Federal, com vistas a elidir as questes

tratadas na representao.

Considerando que, aps a anlise realizada para todos os argumentos da representante, no se

verificou a consistncia das alegaes apresentadas.

Considerando que a Caixa, achou pertinente incluir o servio de reserva de espaos para eventos na

licitao principal para o servio de agenciamento de passagens, tendo vista a possibilidade de reduo

dos custos operacionais e dos valores pagos pelo servio de reserva de espaos para eventos, que

provavelmente teria um custo mais alto se realizado em uma licitao em separado.

Considerando que o baixo valor pago como remunerao pelo servio de reserva de locao de

espaos para eventos, o que provavelmente no ocorreria se licitado em separadamente do servio de

agenciamento para a aquisio de bilhetes areos, enquadra-se na exceo que permite a no aplicao da

Smula TCU 247 no certame em tela.

Considerando que, acerca dos sistemas OBT para a emisso de passagens, o fato de onze licitantes

terem apresentado propostas deve ser considerado para demonstrar a competitividade do certame.

ACORDAM, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio com fundamento nos arts. 143, III, 235 e

237, VII, do RI/TCU, em:



mrito, consider-la improcedente;

b) comunicar ao representante, Sindicato das Empresas de Promoo, Organizao, Produo e

Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do Distrito Federal - Sindeventos (CNPJ 06.745.588/0001-

99) e Caixa Econmica Federal o teor do Presente Acrdo; e

c) arquivar os presentes autos, com fundamento no art. 169, inciso V, do Regimento Interno/TCU.


1.1. Representante: Sindicato das Empresas de Promoo, Organizao, Produo e Montagem de

Feiras, Congressos e Eventos do Distrito Federal - Sindeventos (CNPJ 06.745.588/0001-99)

1.2. rgo/Entidade: Caixa Econmica Federal




1.6. Representao legal: Ana Carolina Alves de Lana Torres (28551/OAB-DF) e outros,

representando Caixa Econmica Federal.


VISTOS e relacionados estes autos que tratam de representao formulada pela empesa Sun & Tour

Viagens e Eventos Ltda., com pedido de medida cautelar, em face de possveis irregularidades ocorridas

no prego eletrnico 34/2016, realizado pelo Banco Central do Brasil (Uasg 179087), autarquia federal

integrante do Sistema Financeiro Nacional, para a contratao de empresa prestadora de servios de

organizao de eventos.

16


Considerando que, a representante informa que assinou o Contrato 51.007/2015 para prestao de

servios de organizao de eventos do Banco Central do Brasil, aps sagrar-se vencedora do prego

eletrnico 7/2015 (pea 1, p. 2).

Considerando que, a representante alega que solicitou prorrogao do Contrato, mas que no obteve

resposta at o presente momento. Posteriormente, teve conhecimento da realizao do prego eletrnico

34/2016, cujo objeto a prestao de servios de eventos no BCB, no qual se sagrou vencedora a empresa

UNA Marketing de Eventos Ltda. (pea 1, p. 2).

Considerando que o art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993 estabelece que a os contratos pblicos

podero ter a sua durao prorrogada por iguais e sucessivos perodos com vistas obteno de preos e

condies mais vantajosas para a administrao, limitados a sessenta meses.

Considerando que, a prorrogao uma faculdade concedida Administrao Pblica decorrente

do seu poder discricionrio, devendo avaliar a convenincia e oportunidade de utilizao do permissivo

legal, motivo pelo qual no cabe alegar a existncia de direito lquido e certo prorrogao.

Considerando que, a clusula segunda do Contrato 51.007/2015 cita, inclusive, que sua durao de

doze meses, compreendendo o perodo de 12/9/2015 a 11/9/2016, podendo ser prorrogada por perodos

iguais e sucessivos, at o total de sessenta meses, mediante termos aditivos (pea 5, p. 34).

Considerando que, por se tratar de matria que envolve recursos federais, que se insere dentre as

competncias do TCU e diante da alegada possibilidade de contratao menos vantajosa para a

Administrao em comparao com o contrato vigente, passvel de prorrogao, entrou-se em contrato

junto ao BCB em 26/8/2016, com vistas obteno de informaes complementares para a anlise da

representao.

Considerando que, o prego eletrnico 34/2016 j foi homologado e adjudicado.

ACORDAM, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio com fundamento nos arts. 143, III, 235 e

237, do RI/TCU, em:


235 e 237, inciso VII, do Regimento Interno deste Tribunal c/c o art. 113, 1, da Lei 8.666/1993, para,

no mrito, consider-la improcedente;

b) indeferir o requerimento de medidas cautelares formulado pela Sun & Tour Viagens e Eventos

Ltda. (CNPJ 06.878.596/0001-03), tendo em vista a inexistncia do fumus boni iuris, necessrio para

adoo da referida medida;

c) indeferir o pedido de vista eletrnica dos autos no processo requerido pela representante, com

fulcro no art. 144 do RI/TCU c/c art. 94 da Resoluo TCU 259/2014 e o 1 do art. 4 da Resoluo

TCU 249/2012;

d) comunicar o presente Acrdo representante e ao Banco Central do Brasil; e

e) arquivar os presentes autos com fundamento no art. 169, inciso V, do RITCU.


1.1. Representante: Sun & Tour Viagens e Eventos Ltda. (CNPJ 06.878.596/0001-03)

1.2. rgo/Entidade: Banco Central do Brasil




1.6. Representao legal: Fbio Santos Martins (OAB/GO 21.828) e Jlio Wglsio Neres

Magalhes (OAB/GO 30.570)


VISTOS e relacionados estes autos que tratam de Representao formulada pela empresa Carolina

Consultoria e Projetos Ltda. quanto a possveis irregularidades no Prego Eletrnico 2016/4270 (7421),

promovido pelo Banco do Brasil, por meio da Diretoria de Suprimentos e Servios Compartilhados

17


(Cesup Licitaes) em So Paulo/SP. O referido prego tem por objeto a contratao de empresa

especializada, pelo prazo de sessenta meses, para a prestao de servios de gerenciamento, operao e

manuteno da infraestrutura dos prdios administrativos do complexo do Banco do Brasil em

Braslia/DF.

Considerando que, aps anlise realizada para todas as alegaes da representante, no se verifica a

existncia do requisito do fumus boni iuris, razo pela qual a medida cautelar pleiteada deve ser negada.

Considerando que, uma boa prtica nas instituies integrantes da Administrao Pblica Federal

seguir as disposies da IN SLTI/MP 2/2008 e pelo fato de o Banco no t-la adotado integralmente no

edital em anlise, deve lhe ser direcionada recomendao para que avalie a oportunidade e a convenincia

de incluir em seus editais padres e normativos internos que tratam de licitaes, a observncia do

disposto na Instruo Normativa SLTI/MP 2/2008, no que couber.

ACORDAM, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio com fundamento nos arts. 143, III, 237,

VII e 250, do RI/TCU, em:



mrito, consider-la parcialmente procedente;

b) indeferir a medida cautelar pleiteada, uma vez ausente o pressuposto do fumus boni iuris;

c) recomendar ao Banco do Brasil S.A., com base no art. 250, inciso III, do Regimento Interno do

TCU, que avalie a oportunidade e a convenincia de incluir em seus editais padres e normativos internos

que tratam de licitaes, a observncia do disposto na Instruo Normativa SLTI/MP 2/2008, no que

couber, informando ao Tribunal, em 30 (trinta) dias, as providncias adotadas;

d) comunicar representante, Carolina Consultoria e Projetos Ltda. (CNPJ 04.692.580/0001-86) e

ao Banco do Brasil S. A. o presente Acrdo;

e) arquivar os presentes autos, com fundamento no art. 169, inciso V, do Regimento Interno/TCU,

sem prejuzo de que a Selog monitore a presente deciso.


1.1. Representante: Carolina Consultoria e Projetos Ltda. (CNPJ 04.692.580/0001-86)





1.6. Representao legal: Lucila Almeida de Moura Ferreira (OAB/DF 36.363)


VISTOS e relacionados estes autos que tratam de Representao com pedido de medida cautelar,

formulada pela empresa Clik Limp Comercial de Material de Limpeza e Higiene Ltda. EPP, referente

ao Prego Eletrnico, do tipo menor preo, Edital n 2016/02845 (7421) - Registro de Preo, promovido

pelo Banco do Brasil S.A., para eventual aquisio de materiais de higiene, limpeza e copos descartveis,

com entrega nas dependncias do Banco do Brasil S.A. situadas em todo territrio nacional e na

Fundao Banco do Brasil (FBB).

Considerando que o representante questiona as exigncias constantes do item 2 do anexo I do edital

do certame, solicitando a adoo de medida cautelar para suspenso do procedimento licitatrio.

Considerando que a representante j havia formulado representao relativa ao mesmo prego,

tratada no TC 021.820/2016-3. Assim como na representao anterior, o representante questiona as

exigncias constantes do item 2, Anexo I do certame, relativo s condies e especificaes exigidas para

os itens do edital, argumentando que existem pontos que ferem o art. 37, inciso XXI da Constituio

Federal.

18


Considerando que o representante alega que h excesso de pedidos de laudos e comprovaes

tcnicas em curtssimo prazo de tempo que ferem o princpio da isonomia. Nesse sentido, alega que a

exigncia de apresentao de inmeros laudos, atestados e certificaes restringe a participao de vrias

empresas e favorece aquelas que j fornecem os itens para a instituio.

Considerando que, segundo o representante, a referida exigncia afrontaria a Norma ABNT NBR

1564-11/2010, que estabelece que para a qualificao dos papis em Classe 1 necessrio que se alcance

um mnimo de pontuao total em todos os requisitos e no se analisa de maneira particular cada item.

Considerando que, a representao de que trata o TC 021.820/2016-3, formulada pela empresa Clik

Limp Comercial de Material de Limpeza e Higiene Ltda. EPP, bem como pela empresa S&T Comrcio

de Produtos e Limpeza, Descartveis e Informtica Ltda., tambm trata de pedido de medida cautelar,

referente ao Prego Eletrnico, do tipo menor preo, Edital n 2016/02845 (7421) - Registro de Preo,

promovido pelo Banco do Brasil S.A.

Considerando que, no mbito do TC 021.820/2016-3, concluiu-se que os elementos encaminhados

pela representante apontavam para a presena do instituto do fumus boni iuris. No entanto, como o prego

havia sido suspenso para serem feitas alteraes no Edital, no ficou caracterizado o pressuposto do

periculum in mora.

ACORDAM, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio com fundamento nos arts. 143, III, 235

e 237, do RI/TCU, em:


235 e 237, inciso VII do Regimento Interno deste Tribunal c/c o art. 113, 1, da Lei 8.666/1993 e no art.

103, 1, da Resoluo TCU 259/2014, para consider-la parcialmente procedente;

b) indeferir novo requerimento de medida cautelar, inaudita altera pars, formulado pela empresa

Clik Limp Comercial de Material de Limpeza e Higiene Ltda. EPP, tendo em vista a inexistncia dos

pressupostos necessrios para adoo da referida medida;

c) apensar os presentes autos ao TC 021.820/2016-3, com fulcro no art. 36 da Resoluo TCU-

259/2014, considerando a conexo entre os dois processos.


1.1. Representante: Clik Limp Comercial de Material de Limpeza e Higiene Ltda. EPP (CNPJ:

13.509.421/0001-94)







VISTOS e relacionados estes autos que tratam de Representao a respeito de possveis

irregularidades ocorridas no Departamento de Administrao Interna do Ministrio da Defesa,

relacionadas a procedimentos licitatrios nos quais a empresa Nara Comercial de Alimentos Ltda. EPP

recebeu tratamento diferenciado conferido a microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).

Considerando que, os presentes autos foram constitudos em apartado ao TC 023.692/2012-0, no

qual a Diretoria de Gesto de Informaes Estratgicas (DGI) da extinta Secretaria Adjunta de

Planejamento e Procedimentos (Adplan) realizou anlise de preges eletrnicos registrados no Sistema

Integrado de Administrao de Servios Gerais (Siasg), bem como em ordens bancrias emitidas pelo

Sistema Integrado de Administrao Financeira (Siafi), encontrando indcios de que a empresa Nara

Comercial de Alimentos Ltda. EPP, sem mais satisfazer as condies de faturamento para enquadramento

como empresa de pequeno porte, participou dos Preges Eletrnicos 21/2011, 24/2011, 28/2011 e

19


37/2011, promovidos pelo Departamento de Administrao Interna do Ministrio da Defesa, oferecendo

lances e sagrando-se vencedora em relao a itens destinados participao exclusiva de ME/EPP.

Considerando que, conforme instruo inicial (pea 31) e em cumprimento ao Despacho pea 8,

foi promovida, por meio do Ofcio 0554/2016-TCU/SecexDefesa (pea 35), de 30/6/2016, a oitiva da

empresa na pessoa de seu representante legal, Sr. Vicente Paulo Rodrigues Borges.

Considerando que, o destinatrio tomou cincia do aludido ofcio, conforme documento constante

da pea 36, tendo apresentado, tempestivamente, suas razes de justificativa, de acordo com documento

constante da pea 37, alegando que no houve extrapolao do ento vigente limite de R$ 2.400.000,00

estabelecido na Lei Complementar 123/2006 para enquadramento de empresas como ME/EPP, uma vez

que seria de R$ 2.317.208,71, e no R$ 3.826.264,36, o valor do somatrio das ordens bancrias emitidas

a favor da empresa no exerccio de 2010; erro que teria origem no fato de que a tabela utilizada como

base na anlise inicial (pea 14) conteria diversas ordens bancrias contabilizadas, referentes ao

exerccio do ano de 2009, alm de terem sido somadas, e no subtradas, as estornadas ou canceladas,

configuradas como tipo 24 ou 22.

Considerando que no possvel reconhecer a boa-f da empresa em relao ao ocorrido, j que em

suas justificativas para a irregularidade praticada limitaram-se a negar a ocorrncia.

Considerando, no entanto, os seguintes atenuantes:

a) baixa materialidade do faturamento efetivamente obtido pela empresa em funo da participao

nos preges em questo, no valor total de R$ 85.854,24, em relao ao acima citado total das ordens

bancrias emitidas em seu favor no exerccio de 2010, situao em que, em casos similares, este Tribunal

deixou de aplicar penalidade, considerando suficiente alertar as empresas de que a repetio da infrao

poderia ensejar a declarao de sua inidoneidade, impossibilitando-a de licitar por at cinco anos

(Acrdos 2.924/2010 (Relator: Ministro Walton Alencar Rodrigues), 125/2014, 276/2014, 2392/2014

(Relator: Ministro Raimundo Carreiro) todos Plenrio);

b) a extrapolao do limite de faturamento verificada em 2010 constituiu fato isolado e no voltou a

ocorrer nos exerccios de 2011 a 2014 (peas 42-45), balizadores do enquadramento como ME/EPP em

licitaes ocorridas entre 2012 e 2015, j na vigncia do novo limite de R$ 3.600.000,00 estabelecido

pela Lei Complementar 139/2011, de 10/11/2011.

Considerando que em situaes similares o TCU entendeu ser medida de excessivo rigor a

aplicao de penalidade de declarao de inidoneidade para participar de licitaes com a Administrao

Pblica Federal, sendo suficiente a realizao de alerta empresa, o que se amolda ao caso ora analisado

(Acrdos 2.924/2010 (Relator: Ministro Walton Alencar Rodrigues), 125/2014, 276/2014, 2392/2014

(Relator: Ministro Raimundo Carreiro) todos Plenrio).

ACORDAM, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio com fundamento nos arts. 143, III, 235

e 237, do RI/TCU, em:


235 e 237, inciso VI, do Regimento Interno deste Tribunal, e no art. 103, 1, da Resoluo - TCU

259/2014, para, no mrito, consider-la procedente;

b) rejeitar as razes de justificativa apresentadas por Nara Comercial de Alimentos Ltda. EPP

(CNPJ 04.041.085/0001-07), alertando-a de que sua participao em licitaes com tratamento

diferenciado destinado a microempresas e empresas de pequeno porte, sem que atenda s condies

necessrias para usufruir as vantagens previstas na Lei Complementar n 123/2006, ensejar declarao

de inidoneidade para participar de licitao na Administrao Pblica Federal pelo perodo de at cinco

anos;

c) encaminhar cpia do presente Acrdo:

c.1) empresa Nara Comercial de Alimentos Ltda. EPP (CNPJ 04.041.085/0001-07);

c.2) ao Comit Gestor de Tributao das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (CGSN); e

d) apensar os presentes autos ao TC 023.692/2012-0, aps o trnsito em julgado do respectivo

acrdo, conforme determinado no despacho de pea 1, com fundamento no art. 40, inciso III, da

Resoluo TCU 259/2014.

20



1.1. Representante: Secretaria Adjunta de Planejamento e Procedimentos (Adplan/TCU) - extinta

1.2. rgo/Entidade: Departamento de Administrao Interna do Ministrio da Defesa



1.5. Unidade Tcnica: Secretaria de Controle Externo da Defesa Nacional e da Segurana Pblica

(SecexDefesa).



Relatora Ministra ANA ARRAES


Os ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em sesso de Plenrio, ACORDAM, por

unanimidade, de acordo com os pareceres emitidos nos autos e com fundamento no art. 169, inciso V, do

Regimento Interno, em considerar cumprida a determinao do item 9.1 do acrdo 1.602/2015-Plenrio,

em dar cincia desta deliberao e da instruo pea 86 ao Banco Nacional de Desenvolvimento

Econmico e Social e arquivar este processo.

1. Processo TC-033.438/2013-7 (ACOMPANHAMENTO)

1.1. Classe de Assunto: III.

1.2. Interessado: Estruturadora Brasileira de Projetos S/A. (CNPJ 09.376.475/0001-51).

1.3. Responsvel: Luciano Galvo Coutinho (CPF 636.831.808-20).

1.4. Unidade: Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social.

1.5. Relatora: ministra Ana Arraes.

1.6. Representante do Ministrio Pblico: procurador Sergio Ricardo Costa Carib.

1.7. Unidade Tcnica: Secretaria de Fiscalizao de Infraestrutura Porturia, Hdrica e Ferroviria

(SeinfraHid).

1.8. Representao legal: Luis Justiniano Haiek Fernandes (OAB/DF 2.193/A), Eduardo Rodrigues

Lopes (OAB/DF 29.283) e outros.



Considerando que o recorrente abaixo indicado ingressou com pedido de reexame contra o acrdo

1.707/2014-Plenrio, prolatado neste monitoramento;

considerando que o Tribunal exerceu uma relao que envolveu apenas o rgo jurisdicionado a

esta Corte; e

considerando ainda, que eventual defesa do interessado, dever ser exercida no mbito do rgo

jurisdicionado, a saber, o Ministrio da Sade;

ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em sesso de Plenrio, por

unanimidade, de acordo com os pareceres emitidos nos autos e nos termos do artigo 48 da Lei

8.443/1992, c/c o art. 282, do Regimento Interno, em no conhecer deste pedido de reexame, em razo de

ausncia de interesse recursal; e em dar cincia s partes e unidade interessada do teor desta deciso,

encaminhando-lhes cpia da mesma, acompanhada da instruo da unidade tcnica.

1. Processo TC-012.462/2014-4 (MONITORAMENTO)

1.1. Classe de Assunto: I.

21


1.2. Recorrente: Jorge Mesquita Huet Machado (CPF 754.555.107-97).

1.3. Unidade: Ministrio da Sade.


1.5. Representante do Ministrio Pblico: procurador Sergio Ricardo Costa Carib.

1.6. Relator da deliberao recorrida: ministro Raimundo Carreiro.

1.7. Unidades Tcnicas: Secretaria de Recursos (Serur); Secretaria de Controle Externo da Sade

(SecexSaude).




Considerando que os recorrentes abaixo indicados ingressaram com pedidos de reexame contra o

acrdo 1.154/2014-Plenrio, prolatado neste relatrio de auditoria;

considerando que o Tribunal exerceu uma relao que envolveu apenas o rgo jurisdicionado a

esta Corte; e

considerando ainda, que, ao proferir o acrdo guerreado, o TCU apenas determinou que fossem

promovidas medidas corretivas com o intuito de sanear as irregularidades detectadas nos trabalhos de

auditoria e de obter o ressarcimento de valores pagos indevidamente;


unanimidade, de acordo com os pareceres emitidos nos autos e nos termos do artigo 48 da Lei 8.443/1992

e artigo 282, do Regimento Interno, em no conhecer destes pedidos de reexame, em razo de ausncia de

legitimidade recursal; em dar cincia aos recorrentes e unidade interessada do teor desta deciso e

encaminhar-lhes cpia da mesma, acompanhada da instruo da unidade tcnica; e em autorizar a

prorrogao de prazo solicitada pelo Departamento-Geral do Pessoal do Exrcito e conceder-lhe mais 150

(cento e cincoenta) dias, a contar de 20/4/2016, para cumprimento da determinao contida no acrdo

1.154/2014-Plenrio, com fundamento no art. 143, inciso V, alnea e, do Regimento Interno, conforme

proposto pela unidade tcnica.

1. Processo TC-023.311/2011-8 (RELATRIO DE AUDITORIA)


1.2. Recorrentes: Genivaldo Alves Guimares (CPF 745.786.346-04); Jose Norberto Scalco (CPF

349.022.109-59); Angelo Washington Greggio (CPF 738.543.289-15).

1.3. Unidade: Centro de Pagamento do Exrcito.



1.6. Relator da deliberao recorrida: ministro-substituto Weder de Oliveira.

1.7. Unidades Tcnicas: Secretaria de Recursos (Serur); Secretaria de Fiscalizao de Pessoal

(Sefip).

1.8. Representao legal: Jose Carlos Dutra Blanco (16792/OAB-SC), representando Angelo

Washington Greggio; Jos Carlos Dutra (44920/OAB-PR), representando Jose Norberto Scalco.




unanimidade, de acordo com os pareceres emitidos nos autos e com fundamento no art. 169, inciso V, do

Regimento Interno, em considerar cumpridas as determinaes constantes dos itens 9.1, 9.2, 9.5 a 9.13 do

acrdo 2.167/2012-Plenrio, em arquivar este processo, em fazer a determinao constante do item 1.8

abaixo, e com fundamento no art. 27 da Lei 8.443/1992, c/c o art. 218 do Regimento Interno, expedir

22


quitao a Marcus Alexandre Mdici Aguiar e Fernando Manuel Moutinho da Conceio, ante o

recolhimento integral das multas individuais que lhes foram imputadas.

Quitaes relativas ao subitem 9.1 do acrdo 2167/2012-Plenrio.

Marcus Alexandre Mdici Aguiar


Valor recolhido: R$ 9.165,38Data do recolhimento: 5/11/2015

(ltima parcela)

Fernando Manuel Moutinho da Conceio


Valor recolhido: R$ 8.959,92Data do recolhimento: 16/9/2015

(ltima parcela)

1. Processo TC-015.205/2009-8 (RELATRIO DE LEVANTAMENTO)

1.1. Apensos: 024.831/2009-0 (SOLICITAO); 029.832/2008-1 (MONITORAMENTO).

1.2. Classe de Assunto: VII.

1.3. Responsveis: Fernando Manuel Moutinho da Conceio (CPF 005.647.292-72); Marcus

Alexandre Mdici Aguiar (CPF 264.703.988-71).

1.4. Unidades: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e Departamento de Estradas

de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura.



1.7. Unidade Tcnica: Secretaria de Fiscalizao de Infraestrutura Rodoviria (SeinfraRodovia).


1.9. determinar SeinfraRodovia que adote as providncias necessrias indicadas na Portaria

Conjunta Segecex - Segedam 1, de 28 de maio de 2014, com objetivo de restituir valores pagos a maior

(saldos de crdito, em 9/5/2016, de R$ 352,31 a favor de Marcus Alexandre Mdici Aguiar e de R$ 93,49

a favor de Fernando Manuel Moutinho da Conceio).



unanimidade, de acordo com os pareceres emitidos nos autos e com fundamento no art. 43, inciso I, da

Lei 8.443/1992, c/c arts. 143, inciso III, e 169, inciso I, do Regimento Interno, em considerar cumpridas

as determinaes constantes dos itens 9.1.1, 9.1.4, 9.1.5 e 9.1.7 do acrdo 3.484/2014-Plenrio; em

considerar parcialmente cumprida a determinao constante do item 9.1.2 do acrdo 3.484/2014-

Plenrio; e em efetuar as determinaes e medidas abaixo especificadas:

1. Processo TC-011.715/2015-4 (RELATRIO DE MONITORAMENTO)

1.1. Classe de Assunto: V.

1.2. Responsvel: Maurcio Quintella Malta Lessa (CPF 803.556.334-34).

1.3. Unidade: Banco do Brasil S.A.



1.6. Unidade Tcnica: Secretaria de Fiscalizao de Infraestrutura de Aviao Civil e

Comunicaes (SeinfraAeroTelecom).


1.8. Determinaes/Medidas:

23


1.8.1. determinar ao Ministrio de Transportes, Portos e Aviao Civil que, no que se refere ao

Plano de Aviao Regional:

1.8.1.1. proceda reviso qualitativa da projeo de demanda dos aerdromos das futuras

localidades a serem priorizadas no Plano de Aviao Regional considerando, entre outros aspectos,

caractersticas socioeconmicas agregadas da regio aeroviria que abrange os respectivos aerdromos,

em especial os aerdromos polos regionais, variveis de impedncias com potencial impactante sobre o

fluxo de transporte areo de pessoas e bens e a rede de transporte areo, de modo a observar os objetivos

do item 2.5 e as aes do item 3.5, ambos do Decreto 6.780/2009, que tratam do desenvolvimento da

aviao civil, apresentando a esta Corte, em 90 (noventa) dias, os resultados;

1.8.1.2. adote critrios de priorizao de investimentos nos aerdromos do Plano de Aviao

Regional considerando, entre outros aspectos, o custo das intervenes de engenharia, a sustentabilidade

operacional, a integrao da aviao civil com os destinos tursticos e o comrcio, a cobertura da

populao dos municpios da Amaznia Legal, as impedncias com potencial impactante sobre o fluxo de

transporte areo de pessoas e bens e a rede de transporte areo, de modo a observar os objetivos do item

2.5 e as aes do item 3.5 do Decreto 6.780/2009, que tratam do desenvolvimento da aviao civil,

apresentando a esta Corte, em 90 (noventa) dias, os resultados;

1.8.1.3. apresente a este Tribunal de Contas da Unio o cronograma de implementao do Plano de

Aviao Regional, em at 60 (sessenta) dias aps a aprovao da Lei Oramentria Anual de 2017;

1.8.2. dar cincia desta deliberao, acompanhada da instruo constante da pea 29, ao Ministrio

de Transportes, Portos e Aviao Civil e Comisso de Servios de Infraestrutura do Senado Federal; e

1.8.3. apensar definitivamente estes autos ao processo TC 003.678/2014-8.


Considerando que o recorrente abaixo indicado ingressou com pedido de reexame contra o acrdo

2.159/2016-Plenrio, prolatado nesta representao;


unanimidade, de acordo com os pareceres emitidos nos autos e nos termos do artigo 48 da Lei 8.443/1992

e artigos 146 e 282 do Regimento Interno, em no conhecer deste pedido de reexame, em razo de

ausncia de legitimidade e interesse recursal; e em dar cincia s partes e unidade interessada do teor

desta deciso, encaminhando-lhes cpia da mesma, acompanhada da instruo da unidade tcnica.



1.2. Recorrente: Sindicato das Empresas de Servios Terceirizados, Trabalho Temporrio, Limpeza

e Conservao Ambiental do Estado do Par (CNPJ 04.697.124/0001-29).

1.3. Unidade: Distrito de Meteorologia - Belm/PA.


1.5. Representante do Ministrio Pblico: Procurador-Geral Paulo Soares Bugarin (manifestao

oral)

1.6. Relator da deliberao recorrida: ministro Augusto Nardes.

1.7. Unidades Tcnicas: Secretaria de Recursos (Serur); Secretaria de Controle Externo no Estado

do Par (Secex-PA).

1.8. Representao legal: Francinaldo Oliveira (OAB/PA 10.758).




unanimidade, de acordo com os pareceres emitidos nos autos e com fundamento nos arts. 235 e 237, VII,

24


do Regimento Interno, c/c o art. 113, 1, da Lei 8.666/1993, em conhecer desta representao,

consider-la improcedente, indeferir o requerimento de medida cautelar formulado pela Associao das

Empresas do Segmento Mdico Hospitalar Laboratorial do Distrito Federal, tendo em vista a inexistncia

dos pressupostos necessrios para sua adoo, dar cincia desta deliberao, bem como da instruo da

unidade tcnica, representante e ao Hospital Universitrio de Braslia e arquivar este processo.


1.1. Classe de Assunto: VII.

1.2. Representante: Associao das Empresas do Segmento Mdico Hospitalar Laboratorial do

Distrito Federal.

1.3. Unidade: Hospital Universitrio de Braslia HUB.




1.7. Representao legal: George Macdo Pereira OAB/DF 14.339



Relator Ministro BRUNO DANTAS


Considerando que o expediente recursal foi interposto fora do prazo previsto no art. 33, in fine, c/c o

art. 48, pargrafo nico, da Lei 8.443/92, e no apresenta fato novo capaz de suplantar a

intempestividade, para que possa ser admitido nos termos do art. 285, 2, e 286, pargrafo nico, do

Regimento Interno;

Considerando que o recorrente limitou-se a manifestar a insatisfao com o contedo do acrdo

recorrido e a rediscutir o mrito do processo com alegaes jurdicas, sem, contudo, apresentar qualquer

fato ou novo documento;

Considerando os pareceres uniformes no mbito da Secretaria de Recursos, acolhidos pelo

Ministrio Pblico junto ao TCU, no sentido da intempestividade e ausncia de fatos novos, por

consequncia, do no conhecimento do recurso.

Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio ACORDAM, por unanimidade, com fundamento nos

artigos 32, pargrafo nico, e 48 da Lei 8.443/1992, art. 285, 2, e 286, pargrafo nico, do Regimento

Interno, em no conhecer do pedido de reexame interposto por Francisco Martins Ribeiro (pea 53), por

restar intempestivo e no apresentar fatos novos, dando cincia desta deliberao ao recorrente, de acordo

com os pareceres emitidos nos autos:

1. Processo TC-013.030/2010-8 (APOSENTADORIA)

1.1. Recorrente: Francisco Martins Ribeiro (075.269.031-00)

1.2. Interessados: Francisco Martins Ribeiro (075.269.031-00); Ivan Alves Neves (032.997.675-34);

Jacinto de Lucca (192.749.127-49); Jose Carneiro da Silva Filho (070.294.112-34); Jose dos Santos

(037.261.932-00); Jos Amorim (026.681.224-49); Maria Heloisa dos Santos Pedrini (022.809.817-34);

Valter Mendes de Souza (179.459.767-00)

1.3. rgo/Entidade: Ministrio dos Transportes, Portos e Aviao Civil

1.4. Relator: Ministro Bruno Dantas

1.5. Relator da deliberao recorrida: Ministro Vital do Rgo

1.6. Representante do Ministrio Pblico: Subprocuradora-Geral Cristina Machado da Costa e Silva

1.7. Unidades Tcnicas: Secretaria de Recursos (SERUR); Secretaria de Fiscalizao de Pessoal

(SEFIP).

25


1.8. Representao legal: Jos Vigilato da Cunha Neto (1475/OAB-DF) e outros, representando

Francisco Martins Ribeiro.



Considerando que a expedio de recomendaes por parte do TCU no gera qualquer sucumbncia

aos seus jurisdicionados, ante o carter no impositivo, como j decidiu esta Corte de Contas (Acrdos

2.895/2009-Plenrio, 2.112/2005-1 Cmara e 1.103/2008-2 Cmara);

Considerando que as recomendaes no tm o carter de julgamento propriamente dito, suscetvel

a atingir interesses jurdicos.

Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio ACORDAM, por unanimidade, com fundamento nos

artigos 32, pargrafo nico, e 48 da Lei 8.443/1992, art. 285, 2, e 286, pargrafo nico, do Regimento

Interno, em no conhecer do pedido de reexame interposto pelo Servio Social do Transporte - Conselho

Nacional (pea 1665), em razo da ausncia interesse recursal do recorrente, nos termos do artigo 48 da

Lei 8.443/1992 e artigo 282 do Regimento Interno/TCU; e em dar cincia desta deliberao, juntamente

com a instruo (pea 1679), ao recorrente e unidade jurisdicionada, de acordo com os pareceres

emitidos nos autos:

1. Processo TC-025.068/2013-0 (RELATRIO DE LEVANTAMENTO)

1.1. Recorrente: Servio Social do Transporte - Conselho Nacional

1.2. Interessado: Tribunal de Contas da Unio

1.3. rgo/Entidade: Ministrio da Fazenda (vinculador); Advocacia-Geral da Unio; e outros.


1.5. Relator da deliberao recorrida: Ministro Augusto Nardes


1.7. Unidades Tcnicas: Secretaria de Recursos (SERUR); Secretaria de Controle Externo de

Aquisies Logsticas (Selog).

1.8. Representao legal: Tasa Oliveira Maciel (118.488/OAB-RJ) e outros, representando Petrleo

Brasileiro S.A.; Carlos Fernando Correia da Costa e outros, representando Indstrias Nucleares do Brasil

S.A.; Paulo Roberto Gomes, representando Furnas Centrais Eltricas S.A.; Carlos Henrique Vieira

Teixeira (12378/OAB-DF) e outros, representando Servio Social do Comrcio; Paula Keiko Iwamoto

Poloni (177.336/OAB-SP) e outros, representando Companhia de Entrepostos e Armazns Gerais de So

Paulo; Larissa Moreira Costa (16745/OAB-DF) e outros, representando Servio Brasileiro de Apoio s

Micro e Pequenas Empresas - Departamento Nacional; Nelson Antonio de Souza e outros, representando

Banco do Nordeste do Brasil S.A.; Andre Ribeiro Mignani, representando Eletrobrs Termonuclear S.A.;

Alcione Soares Menezes Filho e outros, representando Companhia Brasileira de Trens Urbanos; Maria

Fernanda Nascimento Silva Castellani (115.366/OAB-RJ) e outros, representando Casa da Moeda do

Brasil; Jacir Scartezini (7323/OAB-SC) e outros, representando Banco da Amaznia S.A.; Guilherme

Rodrigues Dias (58476/OAB-RJ) e outros, representando Petrobras Distribuidora S.A. - MME.



Considerando que a exigncia de que a participante operasse com a bandeira Diners Club,

questionada pelo representante, no foi e nem poderia ser considerada critrio de habilitao, no ficando

caracterizada ilegalidade no certame, porquanto as exigncias de habilitao devem ser aquelas elencadas

nos artigos 27 a 31 da Lei 8.666/93;

26


Considerando que a delimitao das bandeiras a serem operadas foi feita no objeto da licitao,

sendo exigidas no mnimo as bandeiras Mastercard dbito, Mastercard crdito, Visa dbito, Visa crdito e

Diners Club;

Considerando que no restou comprovado prejuzo competitividade do certame, como tambm

inexistiu dano ao errio, pois os preos contratados, conforme demonstrado, ficaram abaixo do valor

orado pela Administrao;

Considerando, finalmente, que a ausncia de caracterizao do fumus boni iuris e do periculum in

mora inviabiliza a adoo de medida cautelar.

Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio ACORDAM, por unanimidade, com fundamento no

art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992, arts. 17, inciso IV; 143, inciso III; 235 c/c o art. 237, pargrafo nico,

e art. 237, todos do Regimento Interno/TCU, em conhecer da presente representao, por preencher os

requisitos de admissibilidade, para, no mrito, consider-la parcialmente procedente; indeferir a medida

cautelar, ante a ausncia dos pressupostos necessrios; e em dar cincia desta deliberao unidade

jurisdicionada e ao representante, com cpia da instruo (pea 9), sem prejuzo da medida a seguir,

promovendo-se, ao final, o arquivamento, de acordo com os pareceres emitidos nos autos:


1.1. rgo/Entidade: Diretoria Regional da ECT em Minas Gerais - DR/MG





1.6. Dar cincia ECT DR/MG da seguinte ocorrncia, verificada no Prego Eletrnico

16000104/2016, para a prestao de servio de pagamentos, por meio eletrnico, com captura,

roteamento, transmisso, processamento e liquidao de transaes efetuadas, nas agncias e na loja

virtual da contratante, com cartes de crdito e dbito:

1.6.1. ausncia de fundamentao, constante dos autos do processo administrativo e disponvel para

consulta dos interessados em participar da licitao, para obrigatoriedade de as empresas licitantes

operarem com a bandeira Diners Club, em desacordo com art. 2 da Lei 9.784/1999, que estabelece

critrios a serem observados nos processos administrativos, e com o inciso II do art. 3 da lei

10.520/2002, que veda especificaes que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessrias, limitem a

competio.


Considerando que incumbir o TCU da anlise dos atos administrativos praticados num processo

licitatrio, nos quais no se sobressaia o interesse pblico tem, na prtica, o efeito de transform-lo em

nova instncia recursal d

ata nº 06, de 09 de marÇo de 1999 - cidadão | portal tcu · 2016-12-06 · tribunal de contas da...

Documents