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ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DA CHÁCARA 207 DA
COLÔNIA AGRÍCOLA VICENTE PIRES DE TAGUATINGA-DF
Aos vinte e quatro dias do mês de julho do ano de dois mil e dez, em segunda chamada, às
16:30h, na unidade 21 situada na Colônia Agrícola Vicente Pires Chácara 207, reuniram-se
os moradores, proprietários e/ou representantes de unidades, Wendel Rolf Piau (unidade
7A), Joana R. Silva (unidade 17), Rogério Wilson Lélis Caixeta (unidade 21), Patrícia
Helena A. da S. Rodrigues (unidade 27), Julia Oliveira (unidade 28), Rodrigo Francisco
Arruda Bueno (unidade 30A), João Rodrigues Correa (unidade 31), Isac dos Santos
Rodrigues (unidade 32A), conforme relacionados na lista de presença do livro de registro de
atas, para deliberarem sobre os assuntos da pauta do dia, conforme edital de convocação:
1) Formas de negociação para pagamento da dívida da unidade 1 “A” da Chácara
207 e eventuais riscos envolvidos. 2) Forma de pagamento para cobrança após acordos realizados
Abertos os trabalhos foi eleito para o cargo de Presidente da Assembléia o Sr. Rogério
Wilson Lélis Caixeta e para o cargo de Secretário da Assembléia o Sr. Rodrigo Francisco
Arruda Bueno. Após a eleição do Presidente e Secretário da Assembléia, foi realizada a
leitura do Edital de convocação. O Sr. Presidente da Assembléia fez exposição sobre o item
1) Formas de negociação para pagamento da dívida da unidade 1 “A” da Chácara 207
e eventuais riscos envolvidos informando aos presentes que existe um processo de cobrança
na justiça do Distrito Federal contra o proprietário da unidade 1A, Sr. Luiz Carlos Dias
Porto, o qual ainda encontra-se na fase de convocação do proprietário, pois até a presente
data ainda não foi citado e que os passos normais do processo, na atual situação, será a
solicitação da consulta junto aos órgãos competentes e sistemas jurídicos, para a tentativa de
localização do proprietário e, uma vez vencido todos os meios exigidos pelo judiciário para
localização do requerido, poderá ser realizado a citação via edital e jornal de grande
circulação, para então o imóvel poder ir à leilão no caso da não localização do requerido.
Informou também que durante o decorrer do processo, o proprietário do imóvel realizou a
sua subdivisão e venda de unidades autônomas a outras pessoas que, sem o conhecimento da
dívida do imóvel, o adquiriram. Alguns cessionários do lote 1A que compraram do Sr. Luiz
Carlos Dias Porto, após tomarem conhecimento da situação do imóvel, procuraram a
administração da Associação para tentar uma negociação direta da dívida, mas que somente
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estavam dispostas a arcar com a parte da dívida que acreditam que cabe a cada unidade
autônoma. Complementou informando que a administração procurou a assessoria jurídica da
RESCON para verificar o que poderia ser feito em relação a esta situação, que é a
possibilidade de pagamento da dívida condominial da unidade 1A pelos atuais proprietários,
e em relação ao processo que corre junto à justiça do Distrito Federal, de maneira a não
prejudicar o andamento processual. O Sr. Presidente da Assembléia reportou que a assessoria
jurídica se pronunciou informando que mediante a entrega das cessões de direito e de
qualquer outro documento que comprove quem são os atuais proprietários das unidades
multifamiliares que foram construídas na unidade 1A (devedor de cotas condominiais)
poderia ser feito, através de contato com os administradores legais da Chácara 207, a
tentativa de entabular-se um acordo para o pagamento da dívida como um todo, ou seja,
poderia ser feito o pagamento á vista da dívida através de cotização de todos os moradores
dos Blocos A e B ou mesmo através de um parcelamento. Pronunciaram também informando
que ocorrendo algum acordo para o pagamento da dívida será requerido junto ao Juízo da 2ª
Vara Cível de Taguatinga, DF, junto com a documentação de cada unidade autônoma, a
inclusão no pólo passivo do processo de cada proprietário que fizer o parcelamento,
excluindo do mesmo pólo o Sr. Luiz Carlos Dias Porto se ficar provado que ele não é mais
proprietário de qualquer unidade autônoma da unidade 1A; Se ocorrer o parcelamento da
dívida por morador, será requerida a suspensão do processo até a quitação de toda dívida
condominial da unidade 1A; Que ocorrendo a divisão do débito, o proprietário de unidade
autônoma da unidade 1A que pagar a dívida á vista não será incluído no pólo passivo; Que
se a Juíza da 2ª Vara Cível entender que não cabe o pedido de suspensão do feito, será
requerido a homologação de cada acordo, com prolatação de sentença envolvendo todos os
moradores que parcelaram a dívida da unidade 1A, solidariamente, constituindo a sentença
um título executivo passível de ser dado prosseguimento no feito com pedido de
cumprimento da sentença em face dos devedores inadimplentes. Foi questionado pelos
presentes se algum proprietário atual das unidades autônomas da unidade 1A não vier a
apresentar a documentação comprobatória e/ou não fizer o acordo com a administração
como ficaria a situação de sua unidade em relação ao valor da dívida; e se existe a
possibilidade da Juíza da 2ª Vara Cível entender que, uma vez realizando a divisão do
débito, vir a extinguir o processo por entender que a Associação aceitou a divisão e o
pagamento a menor da dívida. Foi informado que para a exclusão do Sr. Luiz Carlos Dias
Porto do processo todos os atuais proprietários deverão apresentar os documentos
comprobatórios de titularidade e, faltando alguma unidade a ser comprovada a titularidade,
esta ainda ficará como sendo o seu titular o Sr. Luiz Carlos Dias Porto e não ocorrendo a
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quitação total da dívida o imóvel que se encontrar sob a titularidade do Sr. Luiz Carlos Dias
poderá ser objeto que garantirá a quitação do débito. Sobre o questionamento da extinção do
processo o Sr. Presidente da Assembléia informou que existe esta possibilidade sim. Após as
explicações iniciais e alguns debates foi colocada em votação a possibilidade de se realizar a
divisão, parcelamento e pagamento da dívida condominial da unidade 1A pelos proprietários
que apresentarem a documentação comprobatória de titularidade considerando os riscos
apresentados, sendo aprovada por unanimidade. Prosseguindo, passou-se ao Item 2) –
Forma de pagamento para cobrança após acordos realizados. O Sr. Presidente da
Assembléia informou que o débito atual da unidade 1A é de R$ 53.298,56, de acordo com a
planilha atualizada dos débitos condominiais da unidade 1A, relativo ao processo nº 004051-
5/2007 enviada em 15/07/2010 pela empresa RESCON. Ocorrendo a celebração de acordos
individuais cada unidade arcará com o valor resultante da divisão da dívida atualizada pela
quantidade de unidades autônomas nas quais foi subdividida a unidade 1A, devendo ser
inclusos os valores de honorários advocatícios, ressarcimento de despesa efetuada com
custas iniciais do processo, ressarcimento de despesa efetuada com as buscas junto a (CEB,
SPC, CLARO, VIVO, TIM, GVT, BRASIL TELECOM, CAESB) e outras comprovadas.
Informou também que ocorrendo o parcelamento da dívida ainda haverá a incidência de
honorários pela celebração de cada acordo, no percentual de 10%, a ser custeado pelo
proprietário da unidade em negociação a ser realizada junto à assessoria jurídica da
RESCON. Após alguns debates sobre como a Associação poderia facilitar alguns acordos foi
sugerido que o parcelamento seja feito em no máximo em 15 parcelas, sendo que para
aqueles que quitarem a dívida à vista poderá ser concedido um desconto de no máximo 16%
sobre o valor principal da dívida já acrescida de multa, juros e correção, não podendo ser
alterado os valores relativos a honorários advocatícios e ressarcimento de despesas do
processo e buscas. Para aqueles que formalizarem o parcelamento da dívida poderá ser
concedido o desconto escalonado conforme definido: de 02 até 03 parcelas – desconto de
8%, de 04 até 06 parcelas – desconto de 5%, de 07 até 09 parcelas – desconto de 3%, acima
de 9 parcelas – sem concessão de desconto. Em todos os parcelamentos não poderão ser
alterados os valores relativos a honorários advocatícios e ressarcimento de despesas do
processo e buscas. Esta sugestão foi acatada e aprovada por unanimidade. Após foi debatido
o benefício de isenção da cota de condomínio para aqueles que quitarem a dívida, se seriam
beneficiados conforme assembléia de 28/11/2008. Foi informado que passarão a ser
beneficiados com a isenção da cota caso atendam as condições definidas naquela Assembléia
e descritas a seguir: 1) Manifestação por escrito do proprietário da unidade solicitando o
desligamento, e; 2) Não possuir dependência de quaisquer itens de infra-estrutura fornecida
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pelo condomínio, tais como: rede de energia elétrica, rede telefônica, utilização de container
de lixo, entre outras, e; 3) Não utilizar a via principal do condomínio como entrada e saída
de sua propriedade, e; 4) Estar em dia com suas obrigações com a Associação, ou; 5)
Estiverem cumprindo com as negociações realizadas em acordos, estando a execução da
negociação em conformidade com o acordo. O Sr. Presidente da Assembléia esclareceu que,
uma vez manifestada a intenção de desligamento, existindo débitos junto a associação o
proprietário deverá negociar a forma de quitação dos débitos existentes, sendo concedido à
unidade solicitante do desligamento a isenção das parcelas futuras da cota de condomínio e
taxas extras (quando estas existirem) enquanto o acordo estiver sendo cumprido. Uma vez
cumprido todo o acordo será fornecido pela Prefeitura Comunitária da Chácara 207 da
Colônia Agrícola Vicente Pires documento expresso informando que a unidade está isenta da
cota de condomínio e eventuais taxas extras. Informou também que o não cumprimento do
acordo acarretará a cobrança automática de todas as parcelas da cota de condomínio e taxas
extras vencidas desde a sua origem e que casos excepcionais, manifestados pelos
proprietários, deverão ser analisados pela Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. Nada mais
havendo a ser discutido, a Assembléia foi encerrada e eu, Rodrigo Francisco Arruda Bueno,
secretário eleito, lavrei a presente Ata que será assinada por mim e pelo Presidente da
Assembléia.
Taguatinga - DF, 24 de julho de 2010.
________________________________ ROGÉRIO WILSON L. CAIXETA
Presidente da Assembléia