astra g flexpower
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ASTRA G SISTEMA FLEXPOWER ME 7.9.6TRANSCRIPT
ASTRA G SISTEMA FLEXPOWER
ME 7.9.6
Opera com valores mínimos de tensão em torno de 6 Volts, e
com valor máximo de 16 Volts. Possui programas para
armazenar e reter códigos de falhas, mesmo se a bateria for
desligada. Corta a alimentação das válvulas injetoras
alternadamente quando a rotação limite é ultrapassada.
O sistema é de injeção múltipla de combustível seqüencial,
que opera em conjunto com o sistema de ignição eletrônica
digital com distribuição e avanço de centelha de forma estática.
A lógica do controle de injeção ocorre de forma seqüencial,
sincronizada em 1-3-4-2, contados a partir da roda fônica com
falha de dois dentes.
O sistema possui parâmetros auto-adaptativos que se ajustam
ao envelhecimento do motor e aos desgastes das peças.
O sistema possui um software SFS que permite a
multiplicidade de combustível e trabalha com qualquer mistura
de álcool ou gasolina no tanque.
A letra E após o M do sistema identifica que o sistema
possui controle de aceleração motorizado. Essa informação é
valida para todos os sistemas Bosch que utilizam essa legenda -
ME.
Com as informações provenientes da Sonda Lambda o
sistema se adapta e aprende a compensar as variações do
desgaste do motor de acordo com o resultado da queima dos
gases.
A posição de repouso do pedal é lida constantemente pela
UCE com valor mínimo para adaptação de referencia inicial.
A variação de intervenções na válvula de purga do Cânister
acontece devido ás alterações dos mapas de adaptação da
mistura.
O sensor de detonação informa as detonações de acordo
com a queima da mistura na câmara, que é um fator relacionado
com o combustível utilizado.
O conector de diagnose esta localizado entre os bancos
dianteiros e sob a alavanca do freio de estacionamento.
A transferência de dados é padrão EOBD II, que permite
comunicação com as centrais do motor/câmbio automático,
Airbag, Abs e Imobilizador. O sistema do conector é protegido
pelo Fusível F28 de 7,5 A, localizado na central interna no painel
esquerdo.
O sistema de multiplicidade de combustível permite
abastecer com álcool, gasolina ou com a mistura dos dois
combustíveis, em qualquer proporção. Essa condição é possível
devido a um Software instalado no interior da UCE com um
programa especifico que percebe a variação do volume de
combustível no tanque, pelo terminal 30 da UCE, e o tipo de
combustível que esta sendo queimado na câmara de combustão
através da analise dos gases feita pela Sonda e informações do
sensor de Detonação.
VALOR DE MISTURA A/F
O A/F é a mistura de Ar e Combustível necessária para que
na câmara exista a combustão mais completa possível.
* A/F quando o motor opera somente com álcool mistura na
proporção de 9.0:1.
O Álcool Hidratado possui 5% de água.
* A/F quando o motor opera somente com gasolina mistura na
proporção de 13,3:1.
A gasolina possui 26% de Álcool Anidro – sem água.
PROCESSO DE RECONHECIMENTO DO COMBUSTÍVEL
Para reconhecer o combustível utilizado a UCE avalia as
seguintes condições:
· Massa e temperatura do ar admitido (Sensor MAP).
A partir deste valor a UCE determina a quantidade exata do
combustível a ser injetado, para que a queima seja completa,
baseada no ultimo valor de A/F obtido com o motor em
funcionamento.
· Após o processo da queima, a Sonda Lambda, envia sinais
de leitura dos gases para que o programa inicie a
aprendizagem do valor A/F da mistura existente no tanque.
· Caso os sinais da Sonda indiquem que a mistura se mantém
rica ou por outro lado, sempre pobre, maior ou menor
presença de oxigênio nos gases de escapamento o
programa inicia o processo para alterar os parâmetros de
A/F.
*Se em meio às correções, a Sonda Lambda informar que o
resultado dos gases queimados é uma mistura próxima ao valor
estequiométrico, a UCE fixa os parâmetros, pois reconheceu o
combustível existente no tanque.
· Assim com o sistema adequado ao combustível, a UCE
corrige somente os valores adaptativos e ajusta o avanço da
ignição para manter a mistura próxima ao A/F. Esta mistura
é definida pelo fator Lambda 1.
APRENDIZAGEM DO A/F
A estratégia se inicia na seguinte condição:
* Imediatamente após o abastecimento, o software se
posiciona em modo de espera e se predispõe ao aprendizado
do A/F.
* Pela variação da Sonda, em que o software corrige a mistura
até que o valor Lambda seja 1.
* A aprendizagem completa ocorre com o motor em condições
ideal de temperatura e ausência de códigos de avaria no
sistema de injeção eletrônica na UCE.
SISTEMA DE PARTIDA A FRIO
Quando a temperatura do motor estiver abaixo dos 23ºC e o
A/F for menor que 12:1, a UCE aciona a partida a frio para
facilitar a partida do motor. A UCE pode acionar o sistema de
partida a frio durante a fase de aquecimento para melhorar as
respostas do motor quanto ás exigências na condução do
veículo.
Eletro motor do motor de partida a frio e do
reservatório principal de gasolina e injetor
O reservatório de partida a frio esta instalado no vão do motor,
sua alimentação é 12 Volt fornecida pelo rele de partida a frio,
que por sua vez recebe a alimentação do fusível F33 de 10A. O
controle do acionamento do rele é feito através do pino 48 da
UCE.
O motor do Astra Flexpower opera perfeitamente com
inúmeras combinações de A/F para que o motor funcione
normalmente nas diversas condições de partidas com motor
frio ou quente. Porem alguns procedimentos de operação foge
da lógica do sistema Flex.
PERIODO DE APRENDIZAGEM APÓS O ABASTECIMENTO
Recomenda-se que após abastecer com combustível
diferente da mistura existente no tanque, percorram-se 8 km
para que o programa Flexpower faça o aprendizado do
combustível. Assim quando o veículo ficar parado até o dia
seguinte, o A/F estará definido e o programa saberá quais os
tempos de injeção e estratégias a serem tomadas.
O PORQUÊ DOS OITO KILOMETROS
No Astra assim como na maioria dos veículos FLEX, o sistema
de alimentação de combustível é com Returnless. Assim mesmo
com a troca de todo o combustível, o sistema
ainda estará abastecido com o combustível anterior. Se
medirmos o volume da tubulação da linha após o filtro
principal e do tubo de abastecimento dos eletro injetores,
encontraremos aproximadamente 400 ml de combustível que
devem ser consumidos até a chegada do novo fluido.
MOTOR NÃO PEGA DE MANHÃ
O motor não partirá se o sistema não reconhecer em tempo
hábil o A/F do novo combustível abastecido.
1- O veículo funcionava com gasolina e o foi abastecido com
álcool, e foi percorrido um caminho pequeno até sua
próxima parada.
2- De acordo com o programa vale a mistura do ultimo
funcionamento. Portanto o sistema opera A/F de gasolina
enquanto o combustível injetado na câmara é álcool.
RESULTADO
O motor não funciona porque a mistura está muito pobre e
com pouco avanço.
Agora se o motor parou com o A/F do álcool e o tanque foi
completado com gasolina, de manhã no momento da partida
os tempos de injeção serão do álcool.
(motor afoga).
Sabemos que o avanço da centelha e os tempos de injeção para
a mistura de álcool ou gasolina, são diferentes. Com o auxilia da
partida a frio e o A/F trocado ora excede ora falta.
Assim com o A/F invertido de manhã fatalmente o motor não
funcionara.
CUIDADO
O ALCOOL HIDRATADO TEVE TER 5% DE ÁGUA EM SUA
COMPOSIÇÃO. POR OUTRO LADO SER MISCIVEL, EM
DETERMINADAS REGIÕES, A MISTURA PODE CHEGAR A 10%
DE ÁGUA OU ATÉ MAIS. O PRIMEIRO SINTOMA É O
FUNCIONAMENTO MUITO INSTÁVEL DO MOTOR FRIO QUE SÓ
MELHORA APÓS O MOTOR AQUECER. ISTO É UM FORTE
INDICIO DE ÁLCOOL ADULTERADO, E LEVA A FALSOS
DIAGNÓSTICOS QUE INDUZEM A TROCA DE COMPONENTES
DE IGNIÇÃO, COMO VELAS, CABOS E BOBINA.
Todos os veículos dotados de corpo de borboleta eletrônico
DBW o volume do controle de ar para alimentar o motor é feito
pelo próprio corpo de borboleta com os comandos enviados
pela UCE em resposta aos comandos do pedal eletrônico do
acelerador.
CONTROLE DA MARCHA LENTA
Executado diretamente pela borboleta através do motor DC
controlado pela UCE.
BOBINA DE IGNIÇÃO
Fixada ao cabeçote e em caso de substituição deverá ser
substituída por outra original.
ELETROINJETORES
Estão localizados no coletor de admissão, e fixados na
posição inclinada em relação aos movimentos dos pistões.
Os êmbolos internos dos eletro injetores são acionados com
corrente positiva pelo fusível F22 de 20A que parte da CVM, e os
pulsos negativos fornecidos pela UCE na seguinte ordem de
relação às duas versões do sistema.
ELETROVÁLVULA DE PURGA DO CÂNISTER
A eletro-válvula de purga do cânister comandada pela UCE
controla a entrada de admissão dos gases do tanque para o
motor. Está localizada sobre a torre do amortecedor dianteiro
direito. Sua função é estratégica. Se estiver com defeito o
sistema entra em modo emergência.
Em condição de operação, a UCE diminui por um breve
período o tempo de injeção, no momento da adição dos gases.
A abertura da válvula do Cânister acontece acima de 1.000
Rpm, com o motor operando fora do regime de cut-off.
A RESISTÊNCIA DA VÁLVULA É DE 25 OHMS
ELETROBOMBA DE COMBUSTÍVEL E FILTRO PRINCIPAL
A Eletro bomba, o regulador de pressão, o marcador de nível
de combustível e o filtro de captação estão alojados no
interior do tanque. O filtro principal da linha de combustível,
sob o assoalho, está fixado na lateral do tanque de
combustível.
ELETROVENTILADOR - CONTROLE
O acionamento do eletro-ventilador do radiador é controlado
pela UCE através do rele 8 e esta protegido pelo maxi fusível 4
de 40A, ambos no compartimento do motor.
SENSOR DE ROTAÇÃO E PMS
Fixo ao bloco, porem verificação da ortogonalidade da roda
fônica e possíveis o´ring duplo.
POTENCIOMETRO DO PEDAL DO ACELERADOR
Dois potenciômetros que enviam informação a UCE por
variação elétrica.
SENSOR DE POSIÇÃO DA BORBOLETA
Localizado no interior da parte elétrica do corpo de borboleta,
caso ocorra falhas substituição. O sinal enviado é comparado
pela UCE da posição angular da borboleta.
IMPORTANTE
A TENSÃO DE SAÍDA DO POTENCIOMETRO 1 VARIA DE 0,9
VOLTS FECHADO A 3,0 VOLTS ABERTO
A TENSÃO DE SAIDA DO POTENCIOMETRO 2 VARIA DE 0,5
VOLTS FECHADO A 1,6 VOLTS ABERTO
AVISO IMPORTANTE
NO ASTRA 2006 ALTERAÇÕES NO TERMINAL DO CONECTOR
DO CHICOTE ELÉTRICO DO CORPO MOTORIZADO, O PINO 3
DO CONECTOR FOI ALTERADO PARA O TERMINAL 2.
INTERRUPTORES DO PEDAL DO FREIO E EMBREAGEM
São componentes utilizados pela UCE para desativar as
funções de cut-off e dash-pot, e também utilizados pela UCE
da caixa automática e do piloto automático.
SENSOR DE PRESSÃO DA ADMISSÃO (MAP)
INTEGRADO COM SENSOR DE TEMPERATURA DO AR
SENSOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA
SENSOR DE DETONAÇÃO
SONDA LAMBDA
Em caso de avaria no elemento interno da sonda ou mesmo
no resistor responsável pelo aquecimento, o sistema ignora
qualquer informação proveniente do sensor e trabalha com
circuito aberto (Open Loop), ou seja, com a sonda desativada.
O sistema passa a operar A/F de 9.0:1 com mapas baseados na
temperatura da água, do ar e do sensor de pressão até a
correção da falha ou a troca do componente.
SENSOR DE VELOCIDADE
O sensor de velocidade esta alojado na carcaça da caixa de
cambio, na saída do diferencial. Nos veículos com ABS, o sinal
de velocidade é enviado a UCE pelo módulo do ABS.
INTERRUPTOR DO PEDAL DA EMBREAGEM
FUNÇÃO DASH-POT
O interruptor com dois pinos de contatos abertos, quando
acionado envia sinal negativo para que a UCE desative a
função Dash-pot nas desacelerações. Envia também sinal para
outras funções, tais como: Transmissão automática (se houver
predisposição), piloto automático e painel de instrumentos.
INTERRUPTOR DUPLO DO FREIO
FUNÇÃO DASH-POT / CUT-OFF / PILOTO AUTOMÁTICO
O interruptor possui 4 pinos de contato.
* O pino 3 envia sinal para que a UCE desative as funções de
Dash-pot e Cut-off e também tensão de ativação para as luzes
de freio.
* O pino 2 envia sinal a UCE da desativação do piloto
automático.
*O pino 1 desativa o controle do piloto automático sobre o
motor.
MEDIDOR DE COMBUSTÍVEL
UNIDADE BOMBA / MEDIDOR DO TANQUE
O Sensor de nível do tanque está acoplado no suporte da
bomba de combustível. Possui uma resistência variável que
envia sinais do nível de combustível existente no tanque.
Esses sinais são utilizados pela UCE para os cálculos dos
mapas de adaptação e aprendizagem do combustível, pelo
painel de instrumentos e pelo computador de bordo (MIDI).
SISTEMA DE PARTIDA A FRIO
Eletro-válvula de partida a Frio - Solenóide
IMPORTANTE
Para evitar travamento do motor de partida a frio utilize somente
gasolina aditivada no reservatório de partida a frio.
ATENÇÃO
Em várias situações em que o sistema de carga do veículo
apresente variação no momento de Key off e houver queda de
temperatura abaixo de 20ºC para o momento da partida, a UCE
estabelece uma estratégia de emergência e pode inibir o sinal
ao rele de partida a frio proveniente do pino 48 da UCE.
1 Massa do chicote traseiro
2 Massa do Airbag
3 Massa do chicote traseiro
4 Módulo do alarme
5 Módulo de levantamento dos vidros
6 Módulo de controle automático de velocidade
7 Módulo do ABS
8 Massa do chicote traseiro
9 Módulo do Airbag
10 Módulo da caixa de mudanças automática
11 Massa do chicote do painel de instrumentos
12 Caixa de fusíveis e reles
13 Massa do chicote traseiro
14 Caixa de maxi fusíveis
15 Caixa de reles
16 Módulo de injeção
17 Massa do chicote dos ventiladores do sistema de arrefecimento
DICAS
FALHA NÃO PRESENTE
Toda vez que no scanner apresentar a leitura de Falha não
presente, providencie uma varredura total no sistema
limpando todos os contatos, o sistema esta encontrando
valores porem com interferências que não fazem parte do
sistema.
Verifique todos os sensores quanto a danos, fios em curto,
oxidação, terminais corroídos...
FALHA NA SONDA LAMBDA
O sistema não faz a leitura correta da mistura e adota o
procedimento de emergência.
O Scanner detecta falha na sonda e na leitura dos sensores.
A falha está no cabo do aterramento fixado a lateral do motor,
Se olhar o cabo externamente não vera nada de errado. Se
soltar e limpar e prende-lo novamente, também não resolverá,
o defeito é oxidação no seu interior, substituição.
PERDA DAS FUNÇÕES DO CORPO MOTORIZADO
Se após o desligamento do corpo o veículo funcionar com
estouros na descarga é indicio de falta de sincronismo do
corpo de borboleta e Uce.
Outra situação quando o pedal do acelerador deixa de
funcionar e o veículo é equipado com caixa automática o
módulo entra em emergência, defeito “mau contato”.
SISTEMA DE IGNIÇÃO
A falha aparenta ser corte de alimentação ou ignição, e se
torna mais presente em estradas onde o veículo sofre maiores
trepidações, o que da a entender falha de mau contato.
Scanner sem falhas.
O positivo que faz contato com o pino 2 da bobina esta folgado
e provoca a falha quando acontece a vibração.
SENSOR MAP e TEMPERATURA DO AR
SINAIS NÃO PLAUSIVEIS
Esta falha é captada pelo scanner motivada por vapores do
óleo que são expelidos pelo respiro do cárter.
CÓDIGOS DE FALHAS ASTRA ATÉ 2003
CÓDIGOS DE FALHAS ASTRA A PARTIR DE 2004
CAIXA DE RELES E FUSÍVEIS – VÃO DO MOTOR
RELES E FUSÍVEIS-PAINEL INTERNO
CONECTOR DE DIAGNOSE OBD II