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MEMORIAL DESCRITIVO DE OBRAS SEI Nº 4586492/2019 - SEINFRA.UBP I-Objeto para a contratação: A obra consiste na Requalificação Viária do Eixo Albano Schmidt, conforme projetos executivos em anexo. II-Dados gerais da obra: As obras de Requalificação Viária do Eixo Albano Schmidt contemplam a rua Albano Schmidt, no trecho entre o entroncamento com a rua Aubé (estaca 0) e o entroncamento com a rua Helmuth Fallgatter (estaca 189 + 12,83 m), numa extensão total de 3.792,83 m conforme projeto. As obras de Requalificação do Eixo Albano Schmidt consistem basicamente na execução de uma faixa dedicada ao transporte coletivo (ônibus) com pavimentação flexível em asfalto no geral e pavimentação rígida em concreto nos pontos de parada, além da recomposição asfáltica das demais faixas de rolamento utilizadas, na execução de passeios, na instalação de novos abrigos de passageiros e implantação de nova sinalização viária, conforme projetos. O Eixo Albano Schmidt possui atualmente uma largura média de 10,00 m de pista, sendo previsto nesta intervenção o alargamento do passeio do lado direito da via de 3,00 m (largura média existente) para 4,00 m de largura e, consequentemente redução da pista de rolamento para 9,00 m de largura. A nova pista de rolamento será dividida em uma faixa dedicada ao ônibus com 3,20 m de largura (3,00 m livre e 0,20 m de largura da sinalização horizontal) no bordo direito e após, do meio da via até o bordo esquerdo, duas faixas de rolamento, uma com 2,70 m e outra com 3,00 m de largura livre. Considerando as larguras acima, mais a largura de uma faixa de sinalização horizontal com 0,10 m, teremos a seção transversal de pista projetada com 9,00 m de largura. Serão contratados todos os serviços necessários de infraestrutura da via: sub-base, base, imprimação, pintura de ligação, pavimentação rígida em concreto, pavimentação flexível asfáltica em CAUQ faixas “B” e “C”; bem como obras nos passeios, novos abrigos de passageiros e obras de sinalização viária; conforme quantitativos relacionados no projeto e orçamento. III-Equipe técnica: A empresa contratada deverá possuir no mínimo um responsável técnico com atribuição para esse tipo de obra, devidamente registrado no respectivo conselho de classe profissional. Esse profissional (ou mais se houver corresponsabilidade) será oficialmente o responsável técnico pela execução direta da obra, fornecendo o documento de responsabilidade técnica de execução pertinente. É obrigatório que o responsável técnico tenha conhecimento dos projetos, memorial descritivo, especificações técnicas, normas e manuais, não podendo alegar desconhecimento dos mesmos. Além disso, a empresa contratada deverá manter permanentemente na obra um encarregado com experiência na execução dos serviços contratados e na condução dos trabalhos. Todos os assuntos referentes a obra serão tratados diretamente com o responsável técnico pela Memorial Descritivo de Obras SEINFRA.UBP 4586492 SEI 19.0.077296-2 / pg. 1

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MEMORIAL DESCRITIVO DE OBRAS SEI Nº 4586492/2019 - SEINFRA.UBP

I-Objeto para a contratação:

A obra consiste na Requalificação Viária do Eixo Albano Schmidt, conforme projetos executivosem anexo.

II-Dados gerais da obra:

As obras de Requalificação Viária do Eixo Albano Schmidt contemplam a rua Albano Schmidt, notrecho entre o entroncamento com a rua Aubé (estaca 0) e o entroncamento com a rua HelmuthFallgatter (estaca 189 + 12,83 m), numa extensão total de 3.792,83 m conforme projeto.

As obras de Requalificação do Eixo Albano Schmidt consistem basicamente na execução de umafaixa dedicada ao transporte coletivo (ônibus) com pavimentação flexível em asfalto no geral epavimentação rígida em concreto nos pontos de parada, além da recomposição asfáltica dasdemais faixas de rolamento utilizadas, na execução de passeios, na instalação de novos abrigosde passageiros e implantação de nova sinalização viária, conforme projetos.

O Eixo Albano Schmidt possui atualmente uma largura média de 10,00 m de pista, sendo previstonesta intervenção o alargamento do passeio do lado direito da via de 3,00 m (largura médiaexistente) para 4,00 m de largura e, consequentemente redução da pista de rolamento para 9,00m de largura. A nova pista de rolamento será dividida em uma faixa dedicada ao ônibus com 3,20m de largura (3,00 m livre e 0,20 m de largura da sinalização horizontal) no bordo direito e após,do meio da via até o bordo esquerdo, duas faixas de rolamento, uma com 2,70 m e outra com 3,00m de largura livre. Considerando as larguras acima, mais a largura de uma faixa de sinalizaçãohorizontal com 0,10 m, teremos a seção transversal de pista projetada com 9,00 m de largura.

Serão contratados todos os serviços necessários de infraestrutura da via: sub-base, base,imprimação, pintura de ligação, pavimentação rígida em concreto, pavimentação flexível asfálticaem CAUQ faixas “B” e “C”; bem como obras nos passeios, novos abrigos de passageiros e obrasde sinalização viária; conforme quantitativos relacionados no projeto e orçamento.

III-Equipe técnica:

A empresa contratada deverá possuir no mínimo um responsável técnico com atribuição paraesse tipo de obra, devidamente registrado no respectivo conselho de classe profissional. Esseprofissional (ou mais se houver corresponsabilidade) será oficialmente o responsável técnico pelaexecução direta da obra, fornecendo o documento de responsabilidade técnica de execuçãopertinente. É obrigatório que o responsável técnico tenha conhecimento dos projetos, memorialdescritivo, especificações técnicas, normas e manuais, não podendo alegar desconhecimento dosmesmos.

Além disso, a empresa contratada deverá manter permanentemente na obra um encarregado comexperiência na execução dos serviços contratados e na condução dos trabalhos.

Todos os assuntos referentes a obra serão tratados diretamente com o responsável técnico pela

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execução dos serviços e fiscais de obra, definidos pela contratante, para evitar o desencontro deinformações e erros na execução.

Esses profissionais disponibilizados devem fazer parte da administração geral da empresacontratada, não sendo objeto de custeio e medição específica.

IV-Condições gerais:

Para entendimento deste documento, faz-se necessário o conhecimento das seguintesabreviaturas:

Abreviatura Descrição

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ART Anotação de Responsabilidade Técnica

ASTM American Society for Testing and Materials, é um órgãoestadunidense de normalização.

BDI Benefícios e Despesas Indiretas

BGTC Brita Graduada Tratada com Cimento

C25,C35 Concreto (classificação dos concretos)

CA Concreto Armado (categorização dos aços)

CAP Cimento Asfáltico de Petróleo

CAUQ Concreto Asfáltico Usinado à Quente

CCP Concreto de Cimento Portland

CEF Caixa Econômica Federal

CELESC Centrais Elétricas de Santa Catarina

CM Cura Média

CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito

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CP Cimento Portland

DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito

DETRANS Departamento de Trânsito de Joinville

DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (atual DNIT)

DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

EPI Equipamento de Proteção Individual

EPS Poliestireno Expandido

ES Especificação de Serviço

fck Resistência Característica do Concreto à Compressão aos 28 dias

fctk Resistência Característica do Concreto à Tração na Flexão aos 28dias

GC Grau de Compressão

ME Método de Ensaio

NBR Normas Brasileiras

NM Norma Mercosul

NR Norma Regulamentadora

PMJ Prefeitura Municipal de Joinville

PMQ Pré-Misturado à Quente (atual CAUQ faixa “B”)

RR Ruptura Rápida

SEI Sistema Eletrônico de Informação da PMJ

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SEINFRA Secretaria de Infraestrutura Urbana do Município de Joinville SC

NORMAS GERAIS DE TRABALHO

Considerações

Os serviços deverão obedecer ao traçado, cotas, seções transversais, dimensões,tolerância e exigências de qualidade dos materiais indicados nos projetos e nasespecificações de serviços;

A alocação de equipamentos necessários à execução dos serviços será de acordo com oscronogramas previamente aprovados pela fiscalização da PMJ;

A contratada deverá fornecer equipamentos do tipo, tamanho e quantidade que venham aser necessários para executar satisfatoriamente os serviços. Todos os equipamentosusados deverão ser adequados de modo a atender as exigências dos serviços e produzirqualidade e quantidade satisfatória dos mesmos;

Para bom andamento dos serviços, todo equipamento que apresentar problema defuncionamento deverá ser prontamente substituído pela contratada por equipamento similar;

O custo relativo à mobilização e desmobilização da empresa contratada para a viabilizaçãodas obras, deverão ser incluídos nos preços propostos para os vários itens de serviços queintegram o presente memorial;

A contratada é totalmente responsável por danos que possam ser causados diretamente àAdministração ou a terceiros, isentando a Prefeitura Municipal de Joinville de qualquer açãoque possa haver;

A contratada deverá, durante todo o tempo, proporcionar supervisão adequada, mão deobra e equipamentos suficientes para executar os serviços até a sua conclusão, dentro doprazo requerido no contrato;

Todo o pessoal da contratada deverá possuir habilitação e experiência para executar,adequadamente, os serviços que lhes forem atribuídos;

A contratada é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais ecomerciais resultantes da execução do contrato, conforme Art. 71 da lei nº 8.666/93;

A contratada é responsável pela disponibilização e utilização total de EPI's por parte dosfuncionários da obra;

Todos os materiais utilizados devem estar de acordo com as especificações;

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidospelas normas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processoexecutivo, as mesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviçoe não serão objeto de medição específica, conforme Art. 75 da lei nº 8.666/93;

A contratada é obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suasexpensas, no total ou parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ouincorreções resultantes da execução ou de matérias empregados, conforme Art. 69 da lei nº8.666/93.

Em caso de alteração dos serviços em relação ao projetado, durante a execução da obra,devidamente aprovado pela fiscalização, a contratada fornecerá o “as built” indicando asmodificações realizadas. Por se tratar de atividade pertinente a execução a mesma não

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será objeto de medição específica.

Segurança e Conveniência Pública

Serão obedecidas as disposições constantes da NR-18 - Condições e Meio Ambiente doTrabalho na Indústria da Construção, e NBR 7678/1983 - Segurança na Execução de Obrase Serviços de Construção;

Por tratar-se de obra na área urbana, fica sob encargo da contratada a necessidade deimplantação de canteiro de obras, sendo que o mesmo não será objeto de mediçãoespecífica, devendo seu custo, se for necessário, estar incluso no BDI como administraçãocentral;

A contratada deverá, durante a obra, tomar o necessário cuidado em todas as operações deuso de equipamentos, para proteger o público e para facilitar o tráfego;

A contratada é responsável por todas as atividades correlatas necessárias para a execuçãodos serviços como: delimitação e segurança da área de trabalho, medidas, marcações,nivelamentos e locações dos serviços, sinalização apropriada informativa, de orientação elimitação dos serviços, interdições parciais ou totais de trechos de vias e comunicação aosusuários e/ou moradores diretamente afetados dos serviços a serem realizados e dosimpactos resultantes. No caso da necessidade de interdição parcial ou total de determinadotrecho de via, a contratada deverá antecipadamente comunicar e conseguir autorização doDETRANS (Departamento de Trânsito do Município de Joinville);

Se a contratada julgar conveniente poderá, com a prévia aprovação da fiscalização da PMJ,e sem remuneração extra, utilizar e conservar variantes para desviar o tráfego do local dasobras e serviço. Deverá, ainda, conservar em perfeitas condições de segurança, pontesprovisórias de desvios, acessos provisórios, cruzamentos com ferrovias ou outras vias, etc.;

Não será permitido o derramamento de materiais resultantes de operação de transporte aolongo das vias públicas. Acontecendo tal infração, os mesmos deverão ser imediatamenteremovidos às expensas da contratada;

As operações de construção e ou serviço deverão ser executadas de tal forma que causemo mínimo possível de transtornos e incômodos às propriedades vizinhas as obras ouserviços.

Responsabilidade pelos Serviços e Obras

A contratada deverá fornecer a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de execuçãodos serviços;

A contratada deverá disponibilizar diário de obra para anotações diversas, tanto peloengenheiro de obra como pela fiscalização;

A fiscalização da PMJ deverá decidir as questões que venham surgir quanto à qualidade eaceitabilidade dos materiais usados na obra/serviço, do andamento, da interpretação dosprojetos e especificações, cumprimento satisfatório das cláusulas do contrato;

É vedado o início de qualquer operação de relevância sem o consentimento da fiscalizaçãoda PMJ ou sem a notificação por escrito da empresa contratada, apresentada com

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antecedência suficiente para que a fiscalização da PMJ tome as providências de inspeçãoantes do início das operações. Os serviços/obras iniciados sem a observância destasexigências poderão ser rejeitados pela fiscalização da PMJ;

A fiscalização da PMJ terá livre acesso aos trabalhos durante a execução do serviço/obra, edeverá ter todas as facilidades razoáveis para poder determinar se os materiais e mão deobra empregada sejam compatíveis com as especificações de projeto;

A inspeção dos serviços/obra por parte da fiscalização da PMJ não isentará a contratada dequaisquer das suas obrigações prescritas no contrato;

A contratada será responsável pela conservação e segurança das obras/serviços até oaceite e recebimento provisório dos mesmos pela fiscalização da PMJ;

A contratada estará sujeita as determinações da Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990(Código de Defesa do Consumidor) e da Lei 10.406, 10 de janeiro de 2002 (Código CivilBrasileiro).

V-Identificação e descrição dos serviços (especificação), de materiais e equipamentos a incorporar aobra, em conformidade com a planilha:

1 – PROJETOS EXECUTIVOS

As obras de Requalificação do Eixo Albano Schmidt serão realizadas conforme os projetosexecutivos, esse memorial descritivo e as especificações de serviço.

Os projetos executivos são compostos de projetos: de restituição aerofotogramétrico,geométricos, de pavimentação, paisagismo, de sinalização viária e obras complementares.

2 – SERVIÇOS À SEREM EXECUTADOS

Apresentamos a seguir todos os serviços previstos à serem executados na Requalificação doEixo Albano Schmidt.

2.1 – SERVIÇOS PRELIMINARES:

2.1.1 – Placa de Obra:

Será fornecida e instalada uma placa de obra na dimensão de 2,40 x 1,20 m, confeccionadaconforme padrão definido pela CEF – Caixa Econômica Federal no seu “Manual de Cores eProporções de Placas de Obra” disponível no endereço eletrônico:

http://www.caixa.gov.br/Downloads/gestao-urbana-manual-visual-placas-adesivos-obras/Manual_PlacadeObras_2019_v3.pdf

A localização da placa será definida com a fiscalização.

2.1.2 – Remoções e Demolições:

2.1.2.1 – Demolição de Abrigos de Passageiros Existentes:

Serão demolidos 07 (sete) abrigos de passageiros existentes no Eixo da Albano Schmidt.

A contratada será responsável pela demolição e destinação final ambientalmente adequada dosentulhos gerados.

A execução da demolição de abrigos de passageiros existentes será realizada conforme indicado

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na especificação do serviço.

2.1.2.2 – Remoção e Reinstalação de Abrigo Metálico:

Três abrigos metálicos de passageiros existentes, de 01 módulo no padrão atual, à seremreutilizados na obra, serão removidos e guardados adequadamente pela empresa contratada.Posteriormente serão reinstalados, pela empresa contratada, nos locais indicados no projeto (umno mesmo local anterior e dois em nova posição), ajustados com o novo nível do passeio a serconstruído.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.1.2.3 – Remoção do Paralelepípedo Existente:

Na área do corredor de ônibus do Eixo Albano Schmidt e nos entroncamentos com vias laterais dolado direito será realizada a remoção do paralelepípedo existente.

Os paralelepípedos removidos serão transportados e depositados pela contratada na Unidade dePavimentação da SEINFRA, situada à rua Concórdia, 1145 no bairro Anita Garibaldi em Joinville,SC; para ser reutilizado em serviços de manutenção viária.

A execução da remoção dos paralelepípedos será realizada conforme indicado na especificaçãodo serviço.

2.1.2.4 – Demolição de Passeios Existentes:

Haverá demolição dos passeios existentes em ambos os lados de todo o Eixo Albano Schmidt,conforme indicado no projeto geométrico.

A contratada será responsável pela demolição e destinação final ambientalmente adequada dosentulhos gerados.

A execução da demolição de passeios existentes será realizada conforme indicado naespecificação do serviço.

2.1.2.5– Remoção de Meios-fios de Pedra Bruta:

Haverá retirada dos meios-fios de pedra bruta existente em ambos os lados da pista, indicadosno projeto geométrico, conforme necessidade para conformação dos novos passeios à seremexecutados.

Os meios-fios removidos serão transportados e depositados pela contratada na Unidade dePavimentação da SEINFRA, situada à rua Concórdia, 1145 no bairro Anita Garibaldi em Joinville,SC; para serem reutilizados em serviços de manutenção viária.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.1.2.6– Relocação de Poste de Energia:

Em função do novo alinhamento dos passeios, existem 14 (quatorze) postes de energia quedeverão ser relocados para nova posição, conforme indicado nos projetos.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.1.2.7 – Demolição Boca de Lobo existente:

As bocas de lobo com grelha na pista do lado esquerdo serão preenchidos com material de sub-base, inutilizando as mesmas.

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As grelhas de ferro das bocas de lobo existentes à serem substituídas serão entregues àSubprefeitura Leste situada à rua Albano Schmidt, 4932 no bairro Comasa em Joinville, SC; paraserem reutilizadas em serviços de manutenção viária.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço e detalhes do projeto.

2.1.2.8 – Remoção do Pavimento Asfáltico (Fresagem):

Na área do corredor de ônibus do Eixo Albano Schmidt será realizada a remoção de todas ascamadas asfálticas existentes (estimada em espessura média total de 10 cm), com fresagemcontínua, até chegar no paralelepípedo existente.

Nas áreas de pistas normais e nos entroncamentos com as vias laterais do lado direito seráremovida por fresagem somente 4,0 cm da capa asfáltica existente, conforme indicado no projeto.

O material resultante desta fresagem será transportado e depositado pela contratada na Unidadede Pavimentação da SEINFRA, situada à rua Concórdia, 1145 no bairro Anita Garibaldi emJoinville, SC; para ser reutilizado em serviços de manutenção viária.

A execução da fresagem será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.2 - DRENAGEM PLUVIAL:

2.2.1 – Limpeza e Desobstrução da Rede de Drenagem Existente:

Está prevista a limpeza e desobstrução da tubulação de drenagem existente em ambos os ladosda rua Albano Schmidt em toda sua extensão, com utilização de equipamento apropriado tipohidrojato.

A execução da limpeza e desobstrução da rede de drenagem será realizada conforme indicadona especificação do serviço.

2.2.2 – Rede de drenagem com tubos Ø 30 cm para esperas de boca de lobo:

Destinadas a fazer ligação das bocas de lobo às redes de águas pluviais serão implantados tubospré-moldado de concreto simples, classe PS-1, com diâmetro nominal de 30 cm, conforme projetoexecutivo.

A execução será realizada conforme indicada na especificação do serviço.

O material excedente, oriundo da escavação das valas, será transportado e depositado em localliberado ambientalmente, sob responsabilidade da empresa contratada para execução das obras.

2.2.3 – Caixa de ligação e passagem:

Serão executadas caixas de ligação e passagem, junto a rede de drenagem pluvial, nasmudanças de diâmetro e de declividade das redes, nas ligações das bocas de lobo e nasligações domiciliares.

Serão executadas caixas de passagem para tubulações de 40 cm e 60 cm, conforme respectivosprojetos de drenagem pluvial das vias deste processo.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço e as dimensões dascaixas estão descritas nos detalhes do projeto executivo.

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2.3 – PAVIMENTAÇÃO:

2.3.1 – Escavação das Camadas de Solo Existentes (Material de 1ª Categoria):

Após a remoção do paralelepípedo, na área do corredor de ônibus e nos entroncamentos comvias laterais do lado direito, será escavado e removido o solo existente numa profundidade médiade 45 cm, para posterior reestruturação, conforme projeto.

No entroncamento com ruas não pavimentadas e/ou asfaltadas do lado direito, e nasmodificações geométricas dos canteiros centrais para ampliação da área de pista, conformeindicado nos projetos; será escavado e removido o solo existente numa profundidade média de 70cm, para posterior reestruturação.

O material resultante desta escavação deverá ser transportado e descartado pela empresacontratada em local ambientalmente adequado.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.3.2– Sub-base em Rachão:

Sobre o subleito, na área do corredor de ônibus que receberá revestimento final asfáltico, seráexecutada uma camada de 47 cm de espessura de sub-base em rachão de rocha britada.

Nos pontos de parada, com revestimento final em concreto de cimento, e nas áreas de transição,a sub-base em rachão de rocha britada terá 35 cm de espessura, mantendo o nivelamento com asáreas adjacentes, conforme projeto de pavimentação.

Sobre o subleito, nos entroncamentos com vias laterais do lado direito, anteriormente escavadas,e nas modificações geométricas dos canteiros centrais para ampliação da área de pista,conforme indicado nos projetos; será executada sub-base em rachão de rocha britada com 47 cmde espessura.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.3.3– Base em Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC):

Sobre a sub-base, na área do corredor de ônibus junto aos pontos de parada com pavimento emconcreto, será executada uma camada de 15 cm de espessura de base em brita graduada tratadacom cimento (BGTC). Nas áreas de transição entre os pavimentos de concreto (pontos de parada)e de asfalto (restante do corredor), será executada base em brita graduada tratada com cimento(BGTC) com espessura variável, conforme detalhado no projeto de pavimentação.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.3.4– Pavimentação em Concreto (CCP):

Nos 07 (sete) pontos de parada do corredor de ônibus, conforme indicado no projeto, sobre abase em BGTC pintada será executada pavimentação em concreto (CCP) em placas de 3,0 x 5,0m com 0,2 m de espessura em concreto com resistência mínima à tração na flexão de fctk ≥ 4,5MPa aos 28 dias. As placas de concreto (CCP) serão executadas conforme especificações,incluindo as barras de aço de transferência definidas.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.3.5 – Base em Brita Graduada:

Em todo corredor de ônibus, exceto nos pontos de parada com pavimentação em concreto, seráexecutada uma camada de 15 cm de espessura de base em brita graduada.

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Nas áreas de transição entre os pavimentos de concreto (pontos de parada) e de asfalto (restantedo corredor), será executada base em brita graduada com espessura variável, conformedetalhado no projeto de pavimentação.

Nos entroncamentos com vias laterais do lado direito e nas modificações geométricas doscanteiros centrais para ampliação da área de pista, conforme indicado nos projetos; seráexecutada base em brita graduada com 15 cm de espessura.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.3.6 – Imprimação:

Sobre a base em brita graduada realizada no corredor de ônibus como nas áreas de transição,entroncamentos com vias laterais do lado direito e nas modificações geométricas dos canteiroscentrais para ampliação da área de pista, conforme indicado nos projetos; será executada aimprimação com emulsão asfáltica tipo CM 30.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.3.7 – Pintura de Ligação:

Será executada pintura de ligação com emulsão RR 1C, para preparação da superfície pararecebimento de revestimento asfáltico, em todas as áreas anteriormente imprimadas, nas pistasde rolamento e entroncamentos que receberão nova capa asfáltica, entre as duas camadas derevestimento asfáltico previstas no corredor de ônibus, no enchimento da ciclovia do bordoesquerdo e nas áreas de ampliação da pista junto aos canteiros centrais, e sobre a base emBGTC como elemento de cura, conforme indicado no projeto de pavimentação.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.3.8 – CAUQ (Concreto Asfáltico Usinado à Quente) – Faixa “B”:

Será executado o revestimento asfáltico em CAUQ - Concreto Asfáltico Usinado à Quente na faixa“B”, como primeira camada de revestimento da pista de rolamento do corredor de ônibus (excetonos pontos de parada com pavimentação em concreto), nos entroncamentos com vias laterais dolado esquerdo em lajotas/paralelepípedos, no retorno do canteiro central em paralelepípedo e nasmodificações geométricas dos canteiros centrais para ampliação da área de pista; com 4,0 cm deespessura, conforme projeto.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.3.9 – CAUQ (Concreto Asfáltico Usinado à Quente) – Faixa “C”:

Será executado o revestimento asfáltico em CAUQ - Concreto Asfáltico Usinado à Quente na faixa“C”, como camada de revestimento final da pista de rolamento do corredor de ônibus (exceto nospontos de parada com pavimentação em concreto), nos entroncamentos com as ruas laterais dolado direito reestruturadas e na ampliação das pistas de rolamento junto aos canteiros centrais,conforme projeto; com 4,0 cm de espessura.

Além disso, será executado o revestimento asfáltico em CAUQ - Concreto Asfáltico Usinado àQuente na faixa “C”, como recapeamento asfáltico para preenchimento do desnível da atualciclovia existente em asfalto no bordo esquerdo da via, como nova camada nas duas pistas derolamento de tráfego normal e nos entroncamentos com as ruas laterais envolvidas já asfaltadas, ecomo recape da ciclovia a permanecer na rotatória do trecho final, conforme projeto; camadasessas com 4,0 cm de espessura cada.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

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2.4 – OBRAS COMPLEMENTARES:

2.4.1 – Meio-fio Pré-moldado de Concreto:

Será implantado novo meio-fio pré-moldado de concreto em todo o passeio em ambos os ladosda via e em alguns pontos do canteiro central, conforme indicado nos projetos.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.4.2 – Passeios em Concreto Armado:

Será executada a pavimentação das calçadas em concreto armado em ambos os lados da via,conforme indicado nos projetos.

Em função da concordância com o novo nível do meio-fio e os passeios existentes, consideramosnesta obra lastro de bica corrida com espessura média de 15,0 cm.

O passeio será em concreto armado com 7,0 cm de espessura.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.4.3 – Piso Podotátil:

Junto as novas calçadas executadas, nos pontos de parada do transporte coletivo, nos rebaixosdas esquinas e nos acessos as propriedades lindeiras, serão instalados elementos em pisopodotátil direcional ou de alerta, em concreto com espessura de 6,0 cm, conforme indicado nosprojetos.

Em função da concordância com o passeio em concreto, consideramos nesta obra lastro de bicacorrida com espessura média de 16,0 cm para assentamento do podotátil.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.4.4 – Abrigos de Passageiros:

Serão 07 (sete) pontos de parada do transporte coletivo ao longo do Eixo Albano Schmidt comreaproveitamento de 03 (três) estruturas existentes, conforme indicado nos projetos.

Os novos abrigos de passageiros serão em estrutura metálica com 01 (um) módulo, comdimensão de 200,0 cm de largura, 310,0 cm de comprimento e 243,0 cm de altura, conformeprojeto específico.

No Eixo Albano Schmidt, nos novos pontos de parada, serão colocados 01 (um) módulo somenteou 02 (dois) módulos lado a lado, dando a seguinte quantidades de abrigos:

PONTO DE PARADA COM QUANTIDADE (un)

01 MÓDULO 03

02 MÓDULOS 01

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TOTAL DE PONTOS = 04

TOTAL DE MÓDULOS = 05

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.4.5 – Nivelamento de Grelhas de Bocas de Lobo:

Serviço de nivelamento das grelhas das bocas de lobo existentes na pista de rolamento,geralmente nos bordos da pista; concordando com o nível final do novo revestimento asfáltico,conforme projeto.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.4.6 – Nivelamento de Tampas de Poços de Visita:

Serviço de nivelamento das tampas dos poços de visita existentes na pista de rolamento,geralmente no eixo da pista; concordando com o nível final do novo revestimento asfáltico,conforme projeto.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.4.7 – Boca de Lobo em Passeio - Padrão PMJ:

Junto ao novo meio-fio de concreto a ser implantado, em ambos os lados da via, substituindo asbocas de lobo de grelhas existentes; serão confeccionadas bocas de lobo em passeio com tampade concreto no padrão da PMJ com dimensões de 96,0 cm (largura junto ao meio-fio) x 60,0 cm(profundidade) x 89,0 cm (altura média), conforme indicado no projeto.

As grelhas de ferro das bocas de lobo existentes à serem substituídas serão entregues àSubprefeitura Leste situada à rua Albano Schmidt, 4932 no bairro Comasa em Joinville, SC; paraserem reutilizadas em serviços de manutenção viária.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço e detalhes do projeto.

2.4.8 – Grama:

Junto aos novos passeios, nos locais determinados nos projetos, serão plantadas faixas de gramaem leiva, tipo São Carlos.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.4.9 – Árvores:

Junto aos novos passeios, nos locais determinados nos projetos, serão plantadas árvoresregionais do tipo 01, 02 e 03, com mudas de altura maior que 200,0 cm, em cavas com terraadubada de 50 x 300 x 50 cm.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.4.10 – Passeios em Paver:

Nos passeios com acesso a servidões, postos de gasolina e indústrias (indicados nos perfis do

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projeto executivo), será executado colchão de areia de assentamento com 5,0 cm de espessurasobre a base em brita graduada.

Na sequência sobre o colchão de areia será realizada a pavimentação em paver (peça pré-moldada de concreto para pavimentação), com assentamento de paver retangular de concreto de20,0 cm (comprimento) x 10,0 cm (largura) x 8,0 cm (espessura), de cor natural.

A execução será realizada conforme indicado na especificação do serviço.

2.5 – SINALIZAÇÃO VIÁRIA:

2.5.1 – Sinalização Vertical:

Serão implantadas placas de sinalização vertical para complementação de sinalização verticalconsiderada insuficiente ao longo do Eixo Albano Schmidt.

Estão previstas as seguintes placas:

de regulamentação (velocidade, sentido de tráfego, etc): placas circulares com diâmetro de50 cm e com películas refletivas tipo I e não refletivas tipo IV;

de regulamentação (circulação exclusiva de ônibus): placa retangular de 60 x 80 cm compelículas refletivas tipo I e não refletivas tipo IV;

de regulamentação (preferencial): placas triangulares com lado de 90 cm e com películasrefletivas tipo I;

de regulamentação (parada obrigatória): placas octogonais com lado de 31 cm e compelículas refletivas tipo I;

informativa (indicação de logradouro): placas retangulares de 20 x 80 cm.

As placas verticais serão executadas conforme especificação do serviço e indicação no projetode sinalização viária.

2.5.2 – Sinalização Horizontal:

Será executada nova sinalização horizontal no Eixo Albano Schmidt, em função das obras derequalificação do pavimento.

Estão previstos os seguintes elementos de sinalização horizontal:

Pintura com Tinta Termoplástica por Aspersão com espessura de 1,5 mm, na cor branca,para faixas horizontais contínuas e descontínuas;

Pintura com Tinta Termoplástica por Extrusão com espessura de 3,0 mm, na cor branca,para pintura de setas, dizeres, faixas de retenção e faixas de pedestre na pista;

Pintura com tinta acrílica, na cor vermelha, para ciclovia;

Pintura com tinta acrílica, na cor branca, para marcadores ao longo da ciclofaixa e parazebrados na pista;

Pintura com tinta acrílica, na cor amarela, para faixa contínua junto às ruas laterais;

Pintura com tinta acrílica, na cor azul e branca, para símbolos de pessoas portadoras dedeficiência física, nos passeios, junto aos abrigos de passageiros;

Tachões refletivos monodirecionais, com corpo na cor amarela e refletivo na cor branca.

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Tachas refletivas monodirecionais, com corpo na cor amarela e refletivo na cor branca.

Os elementos de sinalização horizontal, serão executados conforme especificação do serviço eindicação no projeto de sinalização viária.

3 – QUADRO DE QUANTIDADES

As quantidades de serviços à serem executadas por rua estão indicadas no Orçamento Sintético,documento SEI nº 4587732 .

4 – ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

4.1 – SERVIÇOS PRELIMINARES:

4.1.1 – Demolição de Abrigos de Passageiros Existentes:

4.1.1.1 – Generalidades:

Consiste no serviço de desmonte, retirada, transporte e destinação dos elementos que compõemos abrigos de passageiros, existentes em determinada via que não serão reutilizados.

4.1.1.2 – Execução:

A programação do desmonte e remoção dos abrigos de passageiros existentes deverá serpreviamente acordada com a fiscalização.

Os materiais deverão ser transportados adequadamente até o destino final definido no memorialdescritivo.

O local aonde estava instalado o abrigo deverá ser limpo e não conter nenhum resíduo que possaprovocar algum dano aos transeuntes.

4.1.1.3 – Medição:

A demolição de abrigos de passageiros será medida por unidade de abrigo de passageiroefetivamente demolido.

4.1.1.4 – Pagamento:

Será pago por unidade de abrigo efetivamente removido, considerando os respectivos preçosunitários contratuais. Os preços unitários devem incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bem como oBDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.1.2 – Remoção e Reinstalação de Abrigos Metálicos de Passageiros:

4.1.2.1 – Generalidades:

Consiste no serviço de desmonte, retirada, transporte e guarda dos elementos que compõem osabrigos metálicos de passageiros, existentes em determinada via, e posterior reinstalação emlocal determinado.

Conforme projeto específico, podemos ter abrigos metálicos de passageiros do tipo simples,duplo ou triplo; aonde os serviços previstos são os mesmos, havendo apenas diferença de volumede serviço em função dos respectivos tamanhos.

4.1.2.2 – Execução:

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A programação do desmonte e remoção dos abrigos metálicos de passageiros existentes deveráser previamente acordada com a fiscalização.

Os serviços de desmonte deverão ser iniciados pela retirada dos vidros e lixeiras.

Na sequência retira-se as telhas, os suportes de fixação das mesmas e a estrutura metálica decobertura.

Procede-se então a remoção das estruturas metálicas chumbadas no piso, bem como o bancometálico.

Os materiais deverão ser separados por tipo, transportados e guardados adequadamente até omomento da reinstalação no local especificado.

4.1.2.3 – Medição:

A remoção e reinstalação de abrigos metálicos de passageiros será medida por unidade deabrigo de passageiro efetivamente removido e reinstalado, conforme o tipo: simples, duplo outriplo.

4.1.2.4 – Pagamento:

Será pago por unidade de abrigo simples, duplo ou triplo efetivamente removido e reinstalado,considerando os respectivos preços unitários contratuais. Os preços unitários devem incluir todosos equipamentos, as operações, transportes, mão de obra, encargos, impostos e os materiaisutilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.1.3 - Remoção do Paralelepípedo Existente:

4.1.3.1- Generalidades:

Consiste no serviço de remoção mecânica, carregamento, transporte e destinação dorevestimento em paralelepípedos existentes em determinada via.

4.1.3.2 - Equipamentos:

Serão empregados equipamentos tipo: retroescavadeira ou escavadeira hidráulica e caminhõestransportadores diversos.

4.1.3.3 - Execução:

Após a demarcação da área a ser removida, conforme indicado no memorial e projeto específico,procede-se a retirada mecânica do paralelepípedo, com escavadeira hidráulica ouretroescavadeira.

Deve-se tomar cuidado para remover somente os paralelepípedos, evitando mistura com demaissolos existentes.

Os paralelepípedos removidos serão carregados em caminhões basculantes apropriados,devidamente protegidos com lona para transporte.

Na sequência os mesmos serão transportados e depositados para o local indicado como destinofinal, conforme memorial descritivo da obra.

4.1.3.4 - Medição:

A medição da remoção do paralelepípedo será por área geométrica efetiva realizada em m²(metros quadrados).

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4.1.5.5 - Pagamento:

Será paga por área geométrica de remoção realizada em m² (metros quadrados), considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.1.4 - Demolição de Passeios Existentes:

4.1.4.1 – Generalidades:

Consiste nos serviços de demolição, remoção, transporte e destinação final de passeios.

4.1.4.2 – Execução:

Definido o passeio a ser demolido, conforme indicado no projeto e/ou definido pela fiscalização,inicia-se o serviço delimitando a área de trabalho e promovendo as necessárias sinalizações edesvios.

A demolição será realizada mecanicamente com utilização de martelete ou rompedor, de modo asoltar o concreto do passeio em pedaços com dimensões que permitam o manuseio ecarregamento.

O entulho gerado será removido, transportado e destinado conforme definido no memorialdescritivo.

4.1.4.3 – Medição:

Será medido pela área geométrica demolida, em metros quadrados. Faz parte do serviço dedemolição do passeio o transporte e destinação final do entulho gerado, conforme especificado,não sendo previsto medição separada.

4.1.4.4 – Pagamento:

Será pago por área geométrica de passeio demolido realizado em m² (metros quadrados),considerando o preço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, asoperações, transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiaisutilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.1.5 - Remoção de Meios-fios de Pedra Bruta:

4.1.5.1 – Generalidades:

Consiste em realizar o arrancamento manual do meio-fio de pedra bruta existente, conformeindicado no projeto.

4.1.5.2 – Execução:

Definido pelo projeto e/ou indicado pela fiscalização os meios-fios existentes a serem removidos,realiza-se a remoção manual dos mesmos utilizando-se de ferramentas apropriadas como:alavancas, talhadeiras, maretas, etc.

Os meios-fios removidos serão carregados e transportados adequadamente pela empresaexecutora até o destino final definido no memorial descritivo.

4.1.5.3 – Medição:

A medição da remoção dos meios-fios será por extensão efetivamente realizado em metros.

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4.1.5.4 – Pagamento:

Será paga por extensão de remoção realizado em metros, considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.1.6 – Relocação de Poste de Energia:

4.1.6.1 – Generalidades:

Consiste em realizar a remoção e reimplantação de poste de energia existente, conformeindicado no projeto.

4.1.6.2 – Execução:

Definido pelo projeto e/ou indicado pela fiscalização os postes de energia existentes a seremrelocados, inicia-se o processo comunicando oficialmente as concessionárias de energia(CELESC), telefonia e outros usuários diretos, possuidores de instalações no poste de energiapertinente, sobre essa necessidade.

Toda programação dos serviços deverá estar atrelada as orientações, recomendações,determinações e combinações feitas pelas empresas usuárias para a empresa contratada pararealização dos serviços.

Todas essas informações deverão ser levadas a fiscalização do contrato antes de qualquer açãode execução.

No momento autorizado e programado, inicia-se os serviços desativando rede de energia elétrica.

Escava-se e prepara-se o novo local que receberá o poste de energia.

Retira-se as fiações existentes do poste, se necessário.

Remove-se o poste com utilização de equipamento adequado tipo caminhão munck. Transporta-se o poste para o novo local. Implanta-se o poste na cava preparada, fazendo-se o reaterro eacabamento final.

Reinstala-se as fiações porventura removidas.

Promove-se a autorização para religação da energia elétrica.

4.1.6.3 – Medição:

A medição da relocação de poste de energia será por unidade efetivamente relocada.

4.1.6.4 – Pagamento:

Será paga por poste de energia relocado, em unidades, considerando o preço unitário contratual.O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes, ensaios/ testes,mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bem como o BDI(Benefícios e Despesas Indiretas).

4.1.7 – Demolição boca de lobo existente:

4.1.7.1 – Generalidades:

Consiste em preencher as bocas de lobo de grelha a demolir com material de sub-base.

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4.1.7.2 – Execução:

As grelhas das bocas de lobo existentes a demolir do lado esquerdo da pista serão retiradas eguardadas, em seguida serão preenchidas e compactadas com material de sub-base.

4.1.7.3 – Medição:

A medição da demolição das bocas de lobo existentes serão por m3 de material de sub-base.

4.1.7.4 – Pagamento:

Será pago por m3 de material de sub-base, considerando o preço unitário contratual. O preçounitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes, ensaios/ testes, mão deobra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios eDespesas Indiretas).

4.1.8 - Remoção do Pavimento Asfáltico (Fresagem):

4.1.8.1- Generalidades:

A fresagem a frio consiste na operação em que é realizado o corte ou desbaste de uma ou maiscamada(s) do pavimento asfáltico, por processo mecânico a frio. Deverá ser seguida asistemática de execução indicada na norma DNIT 159/2011 – ES.

De uma maneira geral deverá ser observado os seguintes aspectos:

a) O serviço de fresagem deve ser iniciado somente após a prévia marcação das áreas a seremfresadas e observadas as profundidades de corte indicadas no projeto de engenharia.

b) A pista fresada só deve ser liberada ao tráfego se não oferecer perigo aos usuários, isto é, avia deve estar livre de materiais soltos ou de problemas decorrentes da fresagem, tais comodegraus, ocorrência de buracos e descolamento de placas.

4.1.8.2 – Equipamentos:

Os equipamentos para execução dos serviços de fresagem devem ser os mais adequados para arealização do serviço.

a) Máquina fresadora, com as seguintes características:

- sistema autopropulsionado, que permita a execução da fresagem, de modo uniforme, da(s)camada(s) do pavimento, na espessura de corte ou desbaste determinada pelo projeto;

- dispositivo que permita graduar corretamente a profundidade de corte, fornecendo umasuperfície uniforme;

- capacidade de nivelamento automático e precisão de corte que permitam o controle daconformação da inclinação transversal;

- cilindro fresador, do tipo específico para a fresagem, construído em aço especial, para girar emalta rotação, onde são fixados os dentes de corte;

- dentes de corte do cilindro fresador, constituídos por corpo forjado em aço, com ponta dematerial mais duro, cambiáveis, facilmente extraídos e montados por procedimentos simples epráticos.

- dispositivo tipo esteira, que permita a elevação do material fresado do pavimento para acaçamba do caminhão simultaneamente com a execução da fresagem;

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- dispositivo que permita a aspersão de água, para controlar a emissão de poeira na operação defresagem.

b) Vassoura mecânica autopropulsionada e que disponha de caixa para recebimento do material,para promover a limpeza da superfície fresada;

c) Caminhão(ões) basculante(s), provido (s) de lona;

d) Caminhão tanque, para abastecimento do depósito de água da fresadora.

4.1.8.3 – Execução:

Deve ser realizada seguindo o seguinte roteiro:

a) As áreas a serem fresadas devem ser delimitadas com eventuais ajustes, definidos no campo.

b) A fresagem do revestimento, na espessura recomendada pelo projeto, deve ser iniciada naborda mais baixa da faixa de tráfego, com a velocidade de corte e avanço regulados a fim deproduzir granulometrias adequadas.

c) No decorrer da fresagem deve ser observado o jateamento contínuo de água, para resfriamentodos dentes da fresadora e controle da emissão de poeira.

d) Durante a operação de fresagem, o material fresado deve ser elevado pelo dispositivo tipoesteira, que faz parte da fresadora, para a caçamba do caminhão e transportado para a Unidadede Pavimentação para ser reutilizado em serviços de manutenção viária. A Unidade dePavimentação está localizada à Rua Concórdia, 1145 no bairro Anita Garibaldi em Joinville, SC.

e) Os locais que sofreram intervenção da fresagem devem ser limpos, antes da recomposiçãocom novo revestimento asfáltico.

4.1.8.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.1.8.4.1- Controle da execução:

Deve ser verificado o seguinte:

- textura rugosa e uniforme da superfície fresada;

- ausência de desníveis entre uma passada e outra do equipamento;

- desempeno da superfície (controle da declividade transversal da via).

A superfície fresada não deve apresentar falhas no corte decorrentes de defeitos no(s) dente(s) edepressões.

4.1.8.4.2 - Controle geométrico:

O controle geométrico deve ser realizado por meio das seguintes medidas:

- profundidade de corte verificada nas bordas com auxilio de uma régua ou de uma trena rígida; nocentro, por levantamento topográfico; nas faixas exclusivas, através de uma linha ou de uma régua;

- a espessura de fresagem é determinada pela média aritmética de, no mínimo, 3 (três) medidas

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para cada 100 m2 fresados.

4.1.8.4.3 - Condições de conformidade e não-conformidade:

Os serviços executados em cada área tratada, considerando-se as profundidades de corte,devem atender às seguintes condições:

- Para espessuras de corte superiores a 5 cm a média aritmética da espessura obtida deve situar-se no intervalo de ±5%, em relação à espessura prevista no projeto;

- Para espessuras de corte inferiores a 5 cm, a média aritmética da espessura obtida deve situar-se no intervalo de ± 10%, em relação à espessura prevista no projeto;

- A declividade transversal, em pontos isolados, pode diferir em até 20% da inclinaçãoestabelecida no projeto, não se admitindo depressões que propiciem o acúmulo de água.

A fresagem só deve ser considerada conforme se atender às exigências desta especificação;caso contrário deve ser considerada não - conforme.

Qualquer exigência não cumprida ou detalhe incorreto deve ser corrigido.

Qualquer serviço, então corrigido, só deve ser aceito se as correções executadas o colocarem emconformidade com o disposto nesta especificação; caso contrário o serviço deve ser consideradonão-conforme.

4.1.8.5 – Medição:

A medição do serviço de fresagem deve ser efetuada pelo volume geométrico, em metroscúbicos, do material fresado; calculando-se multiplicando a área geométrica fresada pela suaespessura média de corte ou desbaste. Faz parte do serviço de fresagem o transporte até odestino final do material fresado, conforme especificado no projeto, não sendo previsto mediçãoseparada.

4.1.8.6 – Pagamento:

Será pago por volume geométrico de fresagem executada, em metros cúbicos, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.2 – DRENAGEM PLUVIAL:

4.2.1 – Limpeza e Desobstrução da Rede de Drenagem:

4.2.1.1 - Generalidades:

Trata-se de serviço de limpeza e desobstrução da tubulação de drenagem existente emdeterminada via com utilização de equipamento apropriado tipo hidrojato.

4.2.1.2 – Equipamentos:

Equipamento hidrojato e hidrovácuo, dotado de mangueiras e acessórios;

Retroescavadeira.

4.2.1.3 – Execução:

A programação da limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem será feita em conjunto

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com a fiscalização.

No trecho e local de acesso definido, inicia-se com o isolamento da área de trabalho.

Promove-se a remoção de elementos de acesso ao dispositivo de drenagem, como tampas,placas ou grelhas, manualmente ou com auxílio de equipamento apropriado.

Executa-se a limpeza e desobstrução da rede de drenagem por desagregação hidráulica comjateamento de água de alta pressão, através de equipamento hidrojato.

Concomitantemente a remoção do material desagregado poderá ser feita por vácuo utilizando-sede equipamento apropriado.

4.2.1.4 – Medição:

Os serviços de limpeza e desobstrução da rede de drenagem pluvial serão medidos por tempo,em horas, de serviço executado.

4.2.1.5 – Pagamento:

O serviço será pago pelo preço unitário contratual da hora do serviço de limpeza e desobstrução.

O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, operações, transportes, ensaios/testes, mãode obra, encargos, impostos e os materiais necessários à sua execução, bem como o BDI(Benefícios e Despesas Indiretas).

4.2.2 – Assentamento de tubo de concreto com diâmetro de 30 cm para esperas de bocade lobo:

4.2.2.1 – Generalidades:

São destinadas para fazer a ligação das bocas de lobo às redes de águas pluviais.

4.2.2.2 – Materiais:

Serão utilizados tubos de concreto simples, tipo macho e fêmea, classe PS-1, com diâmetronominal de 30 cm, conforme norma ABNT NBR 8890.

O rejuntamento das juntas dos tubos será realizado com utilização de argamassa de cimento eareia, no traço 1:3 (em volume).

4.2.2.3 – Execução:

A conexão junto à rede de drenagem pluvial deverá ser executada com tubos de concreto comdiâmetro de 30 cm, na parte superior da tubulação da rede principal, ligando-a até o alinhamentodo meio-fio (boca de lobo).

A execução da espera de boca de lobo compreende a escavação, destinação e transporte domaterial escavado (o que sobrar do reaterro), rejuntamento dos tubos, reaterro mecanizado com osolo escavado, compactação, preenchimento das fugas e conexão à rede pluvial.

A conexão à rede de drenagem será de forma direta em tubos de 80 cm, 100 cm, 120 cm e 150cm.

Nas ligações às redes de 40 cm e 60 cm deverão ser executadas caixas de passagem e quandopossível ligadas diretamente na caixa de inspeção ou caixa de passagem das ligaçõesdomiciliares.

4.2.2.4 – Controle de Qualidade

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A qualidade do tubo de concreto utilizado deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testesexigidos pelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina dos fornecedores de tubos deconcreto. A contratada fornecerá à fiscalização cópia do ensaio comprovando o atendimento dasespecificações. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, as mesmascorrerão por conta do contratado e não serão objeto de medição específica, conforme Art. 75 daLei nº 8.666/93.

4.2.2.5 – Medição:

As esperas de bocas de lobos serão medidas pelo comprimento real de tubulação, em metros,efetivamente executadas.

4.2.2.6 – Pagamento:

O serviço será pago pelo preço unitário contratual do metro de tubulação de espera de boca delobo implantada, incluindo a escavação, transporte, reaterro, compactação e o assentamento derede tubular de concreto.

O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, operações, transportes, ensaios/testes, mãode obra, encargos, impostos e os materiais necessários à sua execução, bem como o BDI(Benefícios e Despesas Indiretas).

4.2.3 – Caixa de ligação e passagem:

4.2.3.1 – Generalidades:

Caixa de passagem é o dispositivo auxiliar implantado nas redes tubulares de águas pluviais, afim de possibilitar a ligação das bocas de lobo, ligações domiciliares, mudanças de diâmetro e asmudanças de declividade das redes pluviais nos locais onde for inconveniente a instalação depoços de visita e ainda houver mudança de direção da rede tubular.

4.2.3.2 – Materiais:

Todos os materiais devem satisfazer às especificações e normas aprovadas pela ABNT.

4.2.3.2.1 – Concreto:

Para o lastro de concreto será utilizado concreto magro traço 1:4,5:4,5 (cimento, areia média ebrita 1).

Para confecção da tampa de concreto será utilizado concreto classe C25 com resistência àcompressão característica aos 28 dias de idade de 25,0 MPa.

4.2.3.2.2 – Tijolo de Concreto (Paver):

Para execução da alvenaria serão utilizados tijolos de concreto (paver) nas dimensões de 20 cm(comprimento) x 10 cm (largura) x 6 cm (espessura), confeccionados em concreto C35 de 35 MPade resistência à compressão característica aos 28 dias, conforme ABNT NBR 9781.

4.2.3.2.3 – Argamassa:

Para assentamento dos pavers será utilizada argamassa traço 1:3 (cimento e areia média).

4.2.3.2.4 – Forma:

Para confecção da forma da tampa da caixa será utilizada chapa compensada resinada comespessura de 17 mm.

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4.2.3.2.5 – Aço:

Para confecção da tampa em concreto armado será executada armadura em aço CA 50 na bitolaindicada no projeto executivo.

4.2.3.2.6 – Material de Aterro:

Será utilizado saibro de jazida.

4.2.3.3 – Execução:

Para atender às diversas situações encontradas durante a elaboração do projeto foi padronizadaa caixa de passagem, de acordo com o diâmetro do tubo a qual conecta e as dimensõesreferenciadas sempre ao maior diâmetro que conecta ao dispositivo.

As valas para as caixas de passagem terão dimensões internas livres, no mínimo, igual à medidaexterna acrescida de 50 cm. Na base será executado lastro de concreto magro com 10 cm deespessura.

As paredes laterais serão em paver de concreto (20x10x6 cm) assentadas com argamassa traço1:3.

A tampa das caixas de passagem constitui-se de laje pré-moldada de concreto armado, comarmadura especificada no próprio detalhe da caixa indicada no projeto executivo.

As formas devem ser travadas de forma a proporcionar paredes lisas e sem deformações. Aespessura do compensado deverá ser compatível com os esforços que atuam durante e após aconcretagem.

O aterro será mecanizado com saibro de jazida.

4.2.3.4 – Controle de Qualidade:

A qualidade do concreto utilizado tanto para confecção da tampa como dos pavers usados comotijolos, deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testes exigidos pelas normas técnicasoficiais. Serviço este de rotina das usinas de concreto e dos fornecedores de pavers.

A contratada fornecerá à fiscalização cópia dos ensaios comprovando o atendimento dasespecificações dos concretos para tampa e na fabricação dos pavers. Por se tratarem deverificações rotineiras do processo executivo, as mesmas correrão por conta do contratado e nãoserão objeto de medição específica, conforme Art. 75 da Lei no 8.666/93.

4.2.3.5 – Medição:

O serviço de confecção das caixas de ligação e passagem, será medido por unidadeconfeccionada.

4.2.3.6 – Pagamento:

Será pago por quantidade de caixas de ligação e passagem confeccionadas considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, operações(escavação, lastros, assentamento, confecção, aterro, compactação), transportes, ensaios/testes,mão de obra, encargos, impostos e os materiais necessários à sua execução, bem como o BDI(Benefícios e Despesas Indiretas).

4.3 – PAVIMENTAÇÃO:

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4.3.1 – Escavação das Camadas de Solo Existentes (Material de 1ª Categoria):

4.3.1.1- Generalidades:

Operações de escavação, carga, transporte e destinação dos materiais e solos existentes quenão serão aproveitados na implantação da drenagem ou da plataforma da via, em conformidadecom o projeto.

4.3.1.2 – Solos de 1ª Categoria:

Compreende os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados ou não, com diâmetromáximo de 0,15 m.

4.3.1.3 - Equipamentos:

Para escavação, remoção e transporte ao destino final de solos de 1ª categoria serão utilizadosequipamentos tipo: retroescavadeira ou escavadeira hidráulica, motoniveladoras, páscarregadeiras e caminhões basculantes.

4.3.1.4 - Execução:

Todas as escavações devem ser executadas nas larguras, profundidades, inclinações edeclividades indicadas nos projetos.

O início e o desenvolvimento dos serviços de escavação dos materiais de 1ª categoria deveráobedecer rigorosamente à programação de obras estabelecida.

A escavação será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado, quepossibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida.

Os materiais escavados que porventura serão reaproveitados na obra, serão depositados emlocal da obra próximo ao de reutilização, de maneira a não prejudicar a execução de outrasatividades.

Os materiais escavados que não serão reaproveitados na obra, serão transportados através decaminhões basculantes, devidamente protegidos com lona, até o destino final conforme definidono memorial descritivo.

4.3.1.5 - Medição:

Será medido pelo volume geométrico escavado, em metros cúbicos. Faz parte do serviço deescavação de solo o transporte até o destino final do material escavado, conforme especificadono projeto, não sendo previsto medição separada.

4.3.1.6 - Pagamento:

Será pago por volume geométrico de escavação realizado em m³ (metros cúbicos), considerandoo preço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.3.2 – Sub-base em Rachão:

4.3.2.1 – Generalidades:

A sub-base trata-se de camada de estrutura da pavimentação de uma via, complementar à base,executada sobre o subleito ou reforço do subleito, devidamente compactado e regularizado.Deverá ser seguida a sistemática de execução indicada na norma DNIT 139/2010 - ES.

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4.3.2.2 – Materiais:

Todos os materiais devem satisfazer às especificações aprovadas pelo DNIT/DNER.

Para execução da sub-base será utilizado o rachão de rocha dura, 100% britado, passando napeneira 4”.

4.3.2.3 – Execução:

Sobre o subleito ou reforço do subleito existente e/ou executado, inicia-se a execução da sub-base com o espalhamento do material britado indicado, distribuído de forma homogeneizada.

O material deve ser conformado de maneira a se obter a espessura desejada após acompactação. A espessura da camada compactada não deve ser inferior a 10,0 cm nem superiora 20,0 cm, sendo que quando houver necessidade de se executar camadas de sub-base comespessura final superior a 20,0 cm, estas devem ser subdivididas em camadas parciais.

Após a conformação das camadas o material será devidamente compactado com utilização deequipamentos adequados.

4.3.2.4 – Controle de Qualidade:

A qualidade do material aplicado deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testes exigidospelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina dos fornecedores de materiais britados. Aempresa contratada para realização dos serviços, fornecerá à fiscalização cópia do ensaiocomprovando o atendimento das especificações. Por se tratarem de verificações rotineiras doprocesso executivo, as mesmas correrão por conta do contratado e não serão objeto de mediçãoespecífica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.3.2.5 - Medição:

A sub-base em rachão será medida através do volume geométrico executado, em metros cúbicos.

4.3.2.6 - Pagamento:

Será pago por volume geométrico de sub-base executado, em metros cúbicos, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.3.3 – Base em Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC):

4.3.3.1 – Generalidades:

Esta especificação tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução decamada de base, quando empregada mistura de brita graduada e cimento.

Brita graduada tratada com cimento é o produto resultante da mistura, em usina, de pedra britada,cimento Portland, água e, eventualmente, aditivos, em proporções determinadasexperimentalmente. Após a misturação, compactação e cura, a mistura adquire propriedadesfísicas e mecânicas específicas para atuar como camada de base ou de sub-base de pavimentos.

4.3.3.2 – Materiais:

Todos os materiais devem satisfazer às especificações aprovadas pelo DNIT/DNER.

Para execução da base será utilizado a brita graduada de rocha dura, 100% britado, passando napeneira 1 1/2” e o cimento Portland comum tipo CP I.

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4.3.3.3 – Equipamentos:

O equipamento básico para a execução de base de brita graduada tratada com cimentocompreende as seguintes unidades:

Usina misturadora dotada de unidade dosadora com, no mínimo, três silos para agregados,silo individual para cimento, dispositivo para adição de água com controle de vazão emisturador do tipo “pugmill”;

Caminhões basculantes;

Vibro acabadora de asfalto com recurso eletrônico para nivelamento da camada;

Rolo compactador autopropelido liso vibratório;

Rolo compactador autopropelido pneumático de pressão regulável;

Caminhão tanque irrigador de água;

Motoniveladora;

Compactador portátil vibratório;

Pá carregadeira de pneus;

Ferramentas diversas.

4.3.3.4 – Execução:

A superfície a receber a camada de base de brita graduada tratada com cimento deve estartotalmente concluída, perfeitamente limpa, isenta de lama e demais agentes prejudiciais,desempenada e com as declividades estabelecidas no projeto e previamente aprovada pelafiscalização.

Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados antes da distribuição da britagraduada tratada com cimento.

A brita graduada tratada com cimento (BGTC) deve ser preparada em usina do tipo contínua oudescontínua e os materiais devem ser dosados em massa.

A brita graduada tratada com cimento produzida na usina deve ser descarregada diretamentesobre caminhões basculantes e em seguida transportada para a pista. O material deve serprotegido por lona para evitar perda de umidade durante seu transporte, não sendo permitida aestocagem do material usinado.

A definição da espessura do material solto deve ser obtida a partir da criteriosa observação dotrecho experimental previamente executado. Após a compactação, essa espessura deve permitira obtenção da espessura definida em projeto, observadas as devidas tolerâncias.

Imediatamente antes do espalhamento, a superfície a ser recoberta deve ser umedecida, semapresentar excessos de água.

A operação de espalhamento deve ser feita com equipamento apropriado, capaz de distribuir abrita graduada tratada com cimento em espessura uniforme, sem produzir segregação e de formaa evitar conformação adicional da camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admite-seconformação pela atuação da motoniveladora, exclusivamente por ação de corte, previamente aoinício da compactação.

A largura de cada trecho não deve permitir que juntas longitudinais se situem abaixo de trilhas deMemorial Descritivo de Obras SEINFRA.UBP 4586492 SEI 19.0.077296-2 / pg. 26

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roda.

O mesmo procedimento deve ser realizado nas juntas transversais, as quais não devem coincidircom bueiros, drenos ou outros elementos que venham a enfraquecer a seção.

Terminada a operação de espalhamento, o material deve ser rapidamente compactado. O tempodecorrido entre a adição de água à mistura e o término da compactação não deve exceder otempo de início de pega do cimento.

A compactação da brita graduada tratada com cimento é executada mediante o emprego de rolosvibratórios lisos e de rolos pneumáticos de pressão regulável.

Nos trechos em tangente, a compactação deve evoluir partindo das bordas para o eixo, e nascurvas, partindo da borda interna para a borda externa. Em cada passada, o equipamentoutilizado deve recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormente compactada.

Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação, ou onde seu emprego não forrecomendável, a compactação requerida deve ser realizada com compactadores portáteis, sejammanuais ou mecânicos.

Para proteção e cura da superfície final da base em brita graduada tratada com cimento, serárealizada uma pintura de ligação com emulsão asfáltica de ruptura rápida tipo RR – 1C, serviçoeste medido separadamente.

4.3.3.5 – Controle de Qualidade:

A qualidade do material aplicado deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testes exigidospelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina dos fornecedores. A empresa contratadapara realização dos serviços, fornecerá à fiscalização cópia do ensaio comprovando oatendimento das especificações. Por se tratarem de verificações rotineiras do processoexecutivo, as mesmas correrão por conta do contratado e não serão objeto de mediçãoespecífica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.3.3.6 – Medição:

A base em brita graduada tratada com cimento (BGTC) será medida através do volumegeométrico executado, em metros cúbicos.

4.3.3.7 – Pagamento:

Será pago por volume geométrico efetivamente executado, em metros cúbicos, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.3.4 – Pavimentação Rígida em Concreto (CCP):

4.3.4.1 – Generalidades:

A composição do Concreto de Cimento Portland (CCP) destinado à execução de pavimentosrígidos deverá ser determinada por método racional, conforme as normas ABNT NBR 12655/2015e ABNT NBR 12821, de modo a obter-se com os materiais disponíveis, uma mistura fresca detrabalhabilidade adequada ao processo construtivo empregado, e um produto endurecidocompacto e durável, de baixa permeabilidade e que satisfaça às condições de resistênciamecânica e acabamento superficial impostas pela especificação, que deve acompanhar o projetodo pavimento.

4.3.4.2 – Materiais:

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4.3.4.2.1 - Concreto de Cimento Portland (CCP):

O concreto do pavimento deverá atender aos requisitos seguintes:

a) Resistência característica à tração na flexão (fctk) definida no projeto ou, então, a resistênciacaracterística à compressão axial equivalente (fck), desde que seja determinada em ensaio acorrelação entre estas resistências, utilizando os materiais que efetivamente serão usados naobra:

A resistência à tração na flexão será determinada em corpos de prova prismáticos,conforme os procedimentos constantes nas normas ABNT NBR 5738/2015 e ABNT NBR12142/2010.

A resistência à compressão axial será determinada em corpos-de-prova cilíndricos,conforme os procedimentos constantes nas normas ABNT NBR 5738/2015 e ABNT NBR5739/2018.

b) Consumo mínimo de cimento: Cmin = 320Kg/m³.

c) Relação água / cimento máxima: A/C ≤ 0,50 l/Kg.

d) Abatimento, determinado conforme a norma ABNT NBR NM 67/1998: 70 mm ± 10 mm.

e) A dimensão máxima característica do agregado no concreto não deverá exceder 1/3 daespessura da placa do pavimento ou 50 mm, obedecido o menor valor.

f) Teor de ar, determinado conforme a norma ABNT NBR NM 47/2002:≤ 0,5%

g) Exsudação, medida conforme a norma ABNT NBR NM 102/1996:≤ 1,5%.

4.3.4.2.2 - Aço:

O aço para as eventuais barras de transferência ou de ligação, conforme projeto, deverá obedecerà norma ABNT NBR 7480/2007.

As barras de transferência deverão ser obrigatoriamente lisas e retas, de aço tipo CA-25.

Nas barras de ligação usaremos o aço CA-50.

4.3.4.2.3 - Material selante de juntas:

O material selante nas juntas será elástico a base de poliuretano e asfalto.

4.3.4.3 – Equipamentos:

Os principais equipamentos destinados à execução das placas de concreto do pavimento são:

a) fôrmas para conter o concreto fresco, e ao mesmo tempo, servir como guias para amovimentação das unidades de distribuição e adensamento do concreto. As fôrmas devempossuir, a intervalos máximos de 1m, dispositivos que garantam sua perfeita fixação ao solo eposterior remoção, sem prejuízo para o pavimento executado. O sistema de união das fôrmasdeve ser tal que permita uma ajustagem correta e impeça qualquer desnivelamento ou desvio;

b) distribuidora de concreto, regulável e com tração própria, podendo ser constituída de umacaçamba distribuidora de concreto na direção transversal à faixa de concretagem, ou de umcabeçote distribuidor que trabalha sobre um travessão metálico, também transversal à faixa deconcretagem;

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c) bateria de vibradores de imersão, com diâmetro externo de no máximo 40mm, e réguavibratória, ambos com freqüência igual ou superior a 60Hz (3600 rpm);

d) vibroacabadora de bitola ajustável, com freqüência de no mínimo 3500 vibrações/min;

e) régua alisadora ou acabadora, diagonal ou não, tubular ou oscilante, de bitola ajustável;

f) máquina de serrar juntas com disco diamantado, com diâmetro e espessura apropriados, quepossibilitem fazer a ranhura e o reservatório do selante com as dimensões especificadas emprojeto;

g) ponte de serviço de rigidez suficiente para não fletir e de comprimento igual à largura da placade concreto mais 50 cm;

h) rolo de cabo longo, preferencialmente de alumínio, com formas arredondadas;

i) desempenadeira de madeira, com área útil de no mínimo, 450 cm²;

j) régua para nivelamento, de madeira, de 3 m de comprimento e com rigidez suficiente para nãofletir;

k) vassouras de fios de nylon, com fios suficientemente rígidos para provocar ranhuras nasuperfície do pavimento, ou tiras de lona de 0,25 m x 4,00 m, para acabamento superficial dasplacas;

l) ferramentas com ponta em cinzel, que penetrem nas juntas e vassouras de fios duros paralimpeza das juntas;

m) compressor de ar comprimido com mangueira, caso necessário, para a limpeza das juntas,dispondo de bocal que possibilite direcionar o jato de ar para dentro da junta;

n) desempenadeira de borda para acabamento de cantos das juntas moldadas.

4.3.4.4 – Execução:

a) Assentamento de fôrmas e preparo para a concretagem:

As fôrmas deverão ser assentadas à camada subjacente e ficar suficientemente firmes, com baseno alinhamento do eixo da pista. Deverão ser fixadas com ponteiros de aço, a cada metro, nomáximo, de modo a suportar, sem deslocamento, os esforços inerentes ao trabalho. Para operfeito assentamento das fôrmas deve-se calçá-las em toda a sua extensão, não se permitindoapoios isolados.

O topo das fôrmas deverá coincidir com a superfície de rolamento prevista, fazendo-se necessáriaa verificação do alinhamento e do nivelamento, admitindo-se desvios altimétricos de até 3 mm ediferenças planialtimétricas não superiores a 5 mm com relação ao projeto.

Deverá ser feita a verificação do fundo de caixa, não se admitindo espessura, ao longo de toda aseção transversal, inferior à especificada no projeto.

As fôrmas deverão ser untadas de modo a facilitar a desmoldagem.

b) Mistura, transporte, lançamento e espalhamento do concreto:

Será utilizado concreto fornecido por usina comercial confeccionado conforme as condiçõesestipuladas.

O lançamento do concreto deverá ser feito, de preferência, lateralmente à faixa a executar.

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O transporte do concreto será feito em caminhão betoneira.

O período máximo entre a mistura (a partir da adição da água) e o lançamento do concreto deveráser de 90 minutos, considerando a agitação do concreto pelo caminhão betoneira durante otransporte e a sua descarga.

O espalhamento do concreto pode ser feito com auxílio de ferramentas manuais ou executadoeventualmente a máquina, porém, qualquer processo utilizado deve garantir uma distribuiçãohomogênea, de modo a regularizar a camada na espessura a ser adensada.

c) Adensamento do concreto:

Deverá ser feito pelos vibradores de imersão e pela régua vibratória.

Nos cantos das fôrmas devem ser aplicados os vibradores, de modo a corrigir deficiências noadensamento do concreto quando da vibração superficial pela régua vibratória.

A verificação da regularidade longitudinal da superfície deverá ser feita por meio de uma régua de3 m de comprimento.

Qualquer variação na superfície, superior a 5 mm, seja uma depressão ou uma saliência, deveráser corrigida de pronto, sendo as saliências cortadas e as depressões preenchidas com concretofresco.

d) Acabamento do concreto:

Realizar imediatamente após o adensamento, a operação de acabamento, que consiste,inicialmente, na passagem da régua acabadora em deslocamentos longitudinais, commovimentos de vaivém, e na sequência ao acabamento final que será dado com tiras de lona oucom vassouras de fios de nylon, que provocarão ranhuras na superfície da placa.

A tira de lona deve ser aplicada transversalmente num deslocamento de vaivém, enquanto avassoura de fios de nylon deve ser passada na direção transversal à faixa concretada. As ranhurasdevem ser contínuas e uniformes ao longo da largura da placa.

e) Execução das juntas:

Todas as juntas devem estar em conformidade com as posições indicadas no projeto, não sepermitindo desvios de alinhamento superiores a 5 mm.

As juntas transversais deverão ser retilíneas em toda a sua extensão e perpendiculares ao eixolongitudinal do pavimento. Deverão ser executadas de modo que as operações de acabamentofinal da superfície possam processar-se continuamente como se as juntas não existissem.

A locação das seções onde serão executadas as juntas deverá ser feita por medidastopográficas, devendo ser determinadas as posições futuras por pontos fixos estabelecidos nasduas margens da pista, ou, ainda, sobre as formas estacionárias.

Quando a junta for serrada deverá ser feito um plano para a abertura das juntas, procedendo-se aocorte no prazo máximo de 6 h a 48 h do término da concretagem.

Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser interrompida pormais de 30 minutos, deverá ser executada uma junta de construção, cuja posição deve coincidircom a de uma junta transversal indicada no projeto. No caso de impossibilidade doprosseguimento da concretagem a té uma junta transversal projetada deverá ser executada,obrigatoriamente, uma junta transversal de construção de emergência.

f) Barras de transferência nas juntas transversais:

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Serão obrigatoriamente lisas e retas, com o diâmetro, espaçamento e comprimento definidos noprojeto.

O processo de instalação deverá garantir a sua imobilidade na adequada posição, mantendo-asparalelas à superfície acabada e ao eixo longitudinal do pavimento.

Estas barras deverão ter metade do comprimento mais 2 cm pintados e engraxados, de modo apermitir a livre movimentação da junta. Nas juntas de construção que não coincidem com uma juntade contração, a barra não terá trecho pintado ou engraxado.

No alinhamento destas barras são admitidas as tolerâncias seguintes:

o desvio máximo das extremidades de uma barra, em relação à posição prevista no projeto,será de ± 1% do comprimento da barra;

em pelo menos dois terços das barras de uma junta o desvio máximo será de ± 0,7%.

g) Cura do concreto:

O período total de cura deverá ser de 7 dias, compreendendo um período inicial deaproximadamente 24 horas, contadas tão logo seja terminado o acabamento do pavimento,seguido de um período final, até o concreto atingir a idade de 7 dias.

No período inicial de cura não será admitido sobre o pavimento qualquer espécie de trânsito.

Será empregado aditivo adequado para cura do concreto.

h) Desmoldagem:

As formas só poderão ser retiradas quando decorrerem pelo menos 12 horas após aconcretagem. Poderão, entretanto ser fixados prazos diferentes, para mais ou para menos, desdeque o concreto possa suportar sem nenhum dano a operação de desmoldagem e atendendo-se,ainda, a um máximo de 24 horas. Durante a desmoldagem deverão ser tomados os cuidadosnecessários para evitar o esborcinamento dos cantos das placas.

Recomenda-se que as faces laterais das placas, ao serem expostas pela remoção das fôrmas,sejam imediatamente protegidas por processo que lhes proporcione condições de cura análogasàs da superfície do pavimento.

i) Serragem e selagem das juntas:

As juntas serão serradas em toda a largura transversal da placa de concreto, com utilização dedisco de corte apropriado, nos locais e profundidades definidos no projeto.

As juntas serão seladas, sendo que o material de selagem só poderá ser aplicado quando ossulcos das juntas estiverem limpos e secos, empregando-se para tanto ferramentas com ponta emcinzel que penetrem na ranhura das juntas sem danificá- las, vassouras de fios duros e/ou jatos dear comprimido.

O material selante deve ser cautelosamente colocado no interior dos sulcos, sem respingar nasuperfície, e em quantidade suficiente para encher a junta sem transbordamento. Qualquerexcesso deverá ser prontamente removido e a superfície limpa de todo material respingado.

4.3.4.5 – Controle de Qualidade:

A qualidade do material aplicado deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testes exigidospelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina dos fornecedores de concreto e aço. Aempresa contratada para realização dos serviços, fornecerá à fiscalização cópia do ensaio

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comprovando o atendimento das especificações. Por se tratarem de verificações rotineiras doprocesso executivo, as mesmas correrão por conta do contratado e não serão objeto de mediçãoespecífica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.3.4.6 – Medição:

O pavimento em concreto de cimento Portland (CCP) será medido pelo volume de concreto emmetros cúbicos, conforme a seção transversal do projeto. Estão inclusos a mão-de-obra, osmateriais (concreto, barras de aço, aditivos de cura, selante etc.), os equipamentos, transportes,lançamento da mistura, adensamento, acabamento, cura, corte da junta e encargos.

4.3.4.7 – Pagamento:

Será pago por volume geométrico efetivamente executado, em metros cúbicos, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.3.5 – Base em Brita Graduada:

4.3.5.1 – Generalidades:

A base trata-se de camada de estrutura da pavimentação de uma via, destinada a resistir aosesforços verticais oriundos dos veículos, executada sobre a sub-base, devidamente compactada eregularizada. Deverá ser seguida a sistemática de execução indicada na norma DNIT 141/2010 -ES.

4.3.5.2 – Materiais:

Todos os materiais devem satisfazer às especificações aprovadas pelo DNIT/DNER.

Para execução da base será utilizado a brita graduada de rocha dura, 100% britado, passando napeneira 1 1/2”.

4.3.5.3 – Execução:

Sobre a sub-base existente e/ou executada, inicia-se a execução da base com o espalhamento domaterial britado indicado, distribuído de forma homogeneizada.

O material deve ser conformado de maneira a se obter a espessura desejada após acompactação. A espessura da camada compactada não deve ser inferior a 10,0 cm nem superiora 20,0 cm, sendo que quando houver necessidade de se executar camadas de base comespessura final superior a 20,0 cm, estas devem ser subdivididas em camadas parciais.

Após a conformação das camadas o material será devidamente compactado com utilização deequipamentos adequados.

4.3.5.4 – Controle de Qualidade:

A qualidade do material aplicado deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testes exigidospelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina dos fornecedores de materiais britados. Aempresa contratada para realização dos serviços, fornecerá à fiscalização cópia do ensaiocomprovando o atendimento das especificações. Por se tratarem de verificações rotineiras doprocesso executivo, as mesmas correrão por conta do contratado e não serão objeto de mediçãoespecífica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.3.5.5 – Medição:

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A base em brita graduada será medida através do volume geométrico executado, em metroscúbicos.

4.3.5.6 – Pagamento:

Será pago por volume geométrico efetivamente executado, em metros cúbicos, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.3.6 – Imprimação:

4.3.6.1 – Generalidades:

Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfíciede uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:

a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado;

b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento;

c) impermeabilizar a base.

4.3.6.2 – Materiais:

Deve ser empregado emulsão asfáltica tipo CM 30. Características: à base de água, nãonecessita diluição, aplicação em temperatura ambiente e resíduo asfáltico de 50 à 55%.

A taxa de aplicação média será de 1,21 l/m² em função do tipo e textura da base geralmenteexecutada.

4.3.6.3 – Equipamentos:

Todo equipamento, deverá estar em perfeitas condições de uso e de acordo com a especificaçãodescrita abaixo:

a) Para a varredura da superfície da base usam-se vassouras mecânicas rotativas.

b) A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora depressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminosoem quantidade uniforme.

c) O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo quepermita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter umacapacidade tal que possa armazenar a quantidade de material betuminoso a ser aplicado em,pelo menos, um dia de trabalho.

4.3.6.4 – Execução:

Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície, demodo a eliminar o pó e qualquer material solto existente.

Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura ambiente, na quantidaderecomendada e de maneira uniforme.

O material betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de10º C, em dias de chuva ou na iminência de chover.

Deve-se imprimir a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível,

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fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em meia pista, fazendo aimprimação da adjacente, assim que a primeira for permitida a sua abertura ao trânsito.

O tempo de exposição da base imprimada ao trânsito será condicionado pelo comportamento daprimeira, não devendo ultrapassar a 30 dias.

Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser, imediatamente, corrigida. Naocasião da aplicação do material betuminoso, a base poderá ser levemente umedecida.

4.3.6.5 – Controle de Qualidade:

A qualidade do material betuminoso aplicado deverá ser comprovada através de ensaios e/outestes exigidos pelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina das usinas de asfalto norecebimento dos materiais betuminosos. A contratada fornecerá à fiscalização cópia do ensaiocomprovando o atendimento das especificações. Por se tratarem de verificações rotineiras doprocesso executivo, as mesmas correrão por conta do contratado e não serão objeto de mediçãoespecífica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.3.6.6 – Medição:

A imprimação será medida através da área efetivamente executada, em metros quadrados.

4.3.6.7 – Pagamento:

Será pago por área efetivamente executada, em metros quadrados, considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.3.7 – Pintura de Ligação:

4.3.7.1 – Generalidades:

A pintura de ligação consiste na aplicação uniforme de ligante asfáltico sobre a superfície de basecoesiva já imprimada ou sobre um pavimento asfáltico anterior à execução de outra camadaasfáltica qualquer, destinado a promover a aderência entre estas camadas asfálticas; além deservir como elemento de cura em pavimentos de concreto de cimento.

4.3.7.2 – Materiais:

Todos os materiais devem satisfazer às especificações aprovadas pelo DNIT/DNER.

O ligante asfáltico empregado na pintura de ligação será do tipo RR-1C.

A taxa recomendada de ligante asfáltico residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m².

Antes da aplicação, a emulsão deve ser diluída na proporção de 1:1 com água a fim de garantir auniformidade na distribuição desta taxa residual. A taxa de aplicação de emulsão diluída é daordem de 1,0 l/m².

4.3.7.3 – Equipamento:

Todo equipamento, deverá estar em perfeitas condições de uso e de acordo com a especificaçãodescrita abaixo:

a) Para a varredura da superfície que receberá a pintura de ligação usa-se vassouras mecânicasrotativas.

b) A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de

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pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico emquantidade uniforme.

c) O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo quepermita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter umacapacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicado em, pelomenos, um dia de trabalho.

4.3.7.4 – Execução:

A superfície a ser pintada deverá ser varrida, de modo a eliminar o pó e qualquer material soltoexistente.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico adequado, na temperatura compatível, na quantidaderecomendada e de maneira uniforme.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de10°C, em dias de chuva ou na iminência de chover.

Após a aplicação do ligante deve-se esperar o escoamento da água e evaporação emdecorrência da ruptura.

Deve-se pintar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível,fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em meia pista, fazendo a pinturade ligação da adjacente, assim que a primeira for permitida a sua abertura ao trânsito.

Os serviços de pintura de ligação mal-executados deverão ser corrigidos, complementados ourefeitos.

4.3.7.5 – Controle de Qualidade:

A qualidade do material asfáltico aplicado deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testesexigidos pelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina das usinas de asfalto norecebimento dos materiais asfálticos. A empresa contratada para realização dos serviços,fornecerá à fiscalização cópia do ensaio comprovando o atendimento das especificações. Por setratarem de verificações rotineiras do processo executivo, as mesmas correrão por conta docontratado e não serão objeto de medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.3.7.6 – Medição:

A pintura de ligação será medida através da área executada, em metros quadrados.

4.3.7.7 – Pagamento:

Será pago por área efetivamente executada, em metros quadrados, considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.3.8 – CAUQ (Concreto Asfáltico Usinado à Quente – Faixa “B”) (PMQ):

4.3.8.1 – Generalidades:

Concreto Asfáltico Usinado à Quente (CAUQ) é o revestimento flexível, resultante da mistura aquente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) ematerial asfáltico, espalhada e comprimida à quente na pista. Sobre a base imprimada e pintadae/ou sobre revestimento asfáltico existente, pintado, a mistura será espalhada, de modo a

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apresentar, após comprimida, a espessura do projeto.

4.3.8.2 – Composição da Mistura:

A mistura do concreto asfáltico, a ser empregada como camada de ligação, sobre pavimento deparalelepípedo ou lajota existentes, deve satisfazer a faixa granulométrica “B” indicada na normado DNIT 031/2006 – ES. A denominação utilizada PMQ (Pré-Misturado à Quente) correspondeatualmente ao CAUQ – Faixa “B”; sendo que mantemos a indicação apenas para facilitar adiferenciação das camadas asfálticas que utilizaremos neste processo.

Antes do fornecimento da massa asfáltica, a empresa contratada deverá entregar à fiscalização, adosagem da mistura adotada pela mesma para atender a faixa “B” da norma DNIT 031/2006 –ES.

4.3.8.3 – Materiais:

Todos os materiais devem satisfazer às especificações aprovadas pelo DNIT.

4.3.8.3.1 – Material Asfáltico:

Será empregado como material asfáltico o cimento asfáltico de petróleo CAP-50/70 ou materialsimilar, conforme dosagem da mistura proposta pela empresa contratada, que satisfaça a faixa“B” indicada na norma DNIT 031/2006 – ES.

4.3.8.3.2- Agregados:

4.3.8.3.2.1 – Agregado Graúdo:

O agregado graúdo será de pedra britada ou material similar, conforme dosagem da misturaproposta pela contratada, que satisfaça a faixa “B” indicada na norma DNIT 031/2006 - ES. Oagregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila esubstâncias nocivas e apresentar as características conforme as normas DNER-ME 035/1998,DNER- ME 086/1994 e DNER- ME 089/1994.

4.3.8.3.2.2 – Agregado Miúdo:

O agregado miúdo será areia média ou material similar, conforme dosagem da mistura propostapela contratada, que satisfaça a faixa “B” indicada na norma DNIT 031/2006 – ES. Suas partículasindividuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argilae de substâncias nocivas.

Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55% (DNER-ME 054/1997).

4.3.8.3.3 – Material de Enchimento (Filler):

Será constituído por cal hidratada ou material similar, conforme dosagem da mistura proposta pelacontratada, que satisfaça a faixa “B” indicada na norma DNIT 031/2006 - ES. Quando daaplicação, deverá estar seco e isento de grumos.

4.3.8.4 – Execução:

4.3.8.4.1 – Produção do Concreto Asfáltico:

A produção do concreto asfáltico à quente será efetuada em usinas apropriadas.

4.3.8.4.2 – Transporte do Concreto Asfáltico:

O concreto asfáltico produzido deverá ser transportado da usina ao ponto de aplicação através decaminhões basculantes.

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Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cadacarregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficientepara proteger a mistura.

4.3.8.4.3 – Distribuição e Compressão da Mistura:

As misturas de concreto asfáltico devem ser distribuídas somente quando a temperatura ambientese encontrar acima de 10 ° C, e com tempo não chuvoso.

A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por máquinas vibroacabadoras automotrizes,capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos.Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adiçãomanual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodosmetálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem e compressão damistura.

A compressão será realizada por rolo compactador pneumático e rolo compactador vibratório liso.

Os equipamentos em operação devem ser suficientes para comprimir a mistura à densidaderequerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção do eixo dapista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão deve começar sempre do pontomais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelomenos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até omomento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversões bruscas de marcha,nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolodeverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

4.3.8.4.4 – Abertura ao Trânsito:

Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu completoresfriamento.

4.3.8.5 – Controle:

A qualidade dos materiais e dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/outestes exigidos pelas normas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras doprocesso executivo, as mesmas correrão por conta da empresa contratada e não serão objeto demedição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.3.8.5.1 – Controle de Qualidade de Ligante na Mistura:

Deve ser efetuada ao menos uma extração de betume (DNER-ME 053/1994), de amostracoletada na pista, depois da passagem da acabadora, para cada rua. A porcentagem de ligantepoderá variar, no máximo, +/- 0,3% da fixada na dosagem da mistura proposta pela empresacontratada.

4.3.8.5.2 – Controle da Graduação da Mistura de Agregados:

Será procedido o ensaio de granulometria (DNER-ME 083/1998) da mistura dos agregadosresultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-secontínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas na dosagem da mistura proposta

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pela contratada.

4.3.8.5.3 – Controle das Características Marshall da Mistura:

Deverão ser realizados ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, por rua executada. Osvalores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado na dosagem da misturaproposta pela contratada. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora eantes da compressão ou na saída do misturador.

4.3.8.5.4 – Controle de Compressão:

A critério da fiscalização, em caso de dúvida, o grau de compressão (GC) da mistura asfálticaserá feito medindo-se a densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimidana pista por meio de brocas rotativas.

4.3.8.5.5 – Controle de Espessura:

Será medida a espessura pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois doespalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de +/- 5%, em relação asespessuras de projeto.

A critério da fiscalização, em caso de dúvida, serão extraídos corpos de prova na pista por meiode brocas rotativas aonde se verificará a espessura da mistura comprimida.

4.3.8.5.6 - Controle de Fornecimento da Massa Asfáltica:

Para cada carga de massa asfáltica entregue na obra, a contratada deverá fornecer ao prepostoda fiscalização no local, “ticket” e/ou nota fiscal com as seguintes informações: placa do caminhão,tara do caminhão, peso bruto total, peso líquido da massa fornecida, data e horário de entrega,local da entrega. Se no momento da entrega da carga na obra, porventura, não se encontrarnenhum preposto da fiscalização; a contratada fornecerá todos os “tickets” e/ou nota fiscal àfiscalização através de relatório apropriado.

4.3.8.6 – Medição:

O PMQ (CAUQ Faixa “B”) será medido através do peso da massa da mistura efetivamenteaplicada na pista em toneladas.

4.3.8.7 – Pagamento:

Será pago por peso executado, em toneladas, considerando o preço unitário contratual. O preçounitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes, ensaios/ testes, mão deobra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios eDespesas Indiretas).

4.3.9 – CAUQ (Concreto Asfáltico Usinado à Quente – Faixa “C”):

4.3.9.1 – Generalidades:

Concreto Asfáltico Usinado à Quente (CAUQ) é o revestimento flexível, resultante da mistura aquente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) ematerial asfáltico, espalhada e comprimida à quente na pista. Sobre a base imprimada e pintadae/ou sobre revestimento asfáltico existente, pintado, a mistura será espalhada, de modo aapresentar, após comprimida, a espessura do projeto.

4.3.9.2 – Composição da Mistura:

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A mistura do concreto asfáltico, a ser empregada como camada de rolamento, deve satisfazer afaixa granulométrica “C” indicada na norma do DNIT 031/2006 – ES.

Antes do fornecimento da massa asfáltica, a empresa contratada deverá entregar à fiscalização, adosagem da mistura adotada pela mesma para atender a faixa “C” da norma DNIT 031/2006 –ES.

4.3.9.3 – Materiais:

Todos os materiais devem satisfazer às especificações aprovadas pelo DNIT.

4.3.9.3.1 – Material Asfáltico:

Será empregado como material asfáltico o cimento asfáltico de petróleo CAP-50/70 ou materialsimilar, conforme dosagem da mistura proposta pela empresa contratada, que satisfaça a faixa“C” indicada na norma DNIT 031/2006 – ES.

4.3.9.3.2- Agregados:

4.3.9.3.2.1 – Agregado Graúdo:

O agregado graúdo será de pedra britada ou material similar, conforme dosagem da misturaproposta pela contratada, que satisfaça a faixa “C” indicada na norma DNIT 031/2006 - ES. Oagregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila esubstâncias nocivas e apresentar as características conforme as normas DNER-ME 035/1998,DNER- ME 086/1994 e DNER- ME 089/1994.

4.3.9.3.2.2 – Agregado Miúdo:

O agregado miúdo será areia média ou material similar, conforme dosagem da mistura propostapela contratada, que satisfaça a faixa “C” indicada na norma DNIT 031/2006 – ES. Suas partículasindividuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argilae de substâncias nocivas.

Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55% (DNER-ME 054/1997).

4.3.9.3.2.3 – Material de Enchimento (Filler):

Será constituído por cal hidratada ou material similar, conforme dosagem da mistura proposta pelacontratada, que satisfaça a faixa “C” indicada na norma DNIT 031/2006 - ES. Quando daaplicação, deverá estar seco e isento de grumos.

4.3.9.4 – Execução:

4.3.9.4.1 – Produção do Concreto Asfáltico:

A produção do concreto asfáltico à quente será efetuada em usinas apropriadas.

4.3.9.4.2 – Transporte do Concreto Asfáltico:

O concreto asfáltico produzido deverá ser transportado da usina ao ponto de aplicação através decaminhões basculantes.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cadacarregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficientepara proteger a mistura.

4.3.9.4.3 – Distribuição e Compressão da Mistura:

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As misturas de concreto asfáltico devem ser distribuídas somente quando a temperatura ambientese encontrar acima de 10 ° C, e com tempo não chuvoso.

A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por máquinas vibroacabadoras automotrizes,capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos.Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adiçãomanual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodosmetálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem e compressão damistura.

A compressão será realizada por rolo compactador pneumático e rolo compactador vibratório liso.

Os equipamentos em operação devem ser suficientes para comprimir a mistura à densidaderequerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção do eixo dapista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão deve começar sempre do pontomais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelomenos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até omomento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversões bruscas de marcha,nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolodeverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

4.3.9.4.4 – Abertura ao Trânsito:

Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu completoresfriamento.

4.3.9.5 – Controle:

A qualidade dos materiais e dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/outestes exigidos pelas normas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras doprocesso executivo, as mesmas correrão por conta da empresa contratada e não serão objeto demedição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.3.9.5.1 – Controle de Qualidade de Ligante na Mistura:

Deve ser efetuada ao menos uma extração de betume (DNER-ME 053/1994), de amostracoletada na pista, depois da passagem da acabadora, para cada rua. A porcentagem de ligantepoderá variar, no máximo, +/- 0,3% da fixada na dosagem da mistura proposta pela empresacontratada.

4.3.9.5.2 – Controle da Graduação da Mistura de Agregados:

Será procedido o ensaio de granulometria (DNER-ME 083/1998) da mistura dos agregadosresultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-secontínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas na dosagem da mistura propostapela contratada.

4.3.9.5.3 – Controle das Características Marshall da Mistura:

Deverão ser realizados ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, por rua executada. Osvalores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado na dosagem da misturaproposta pela contratada. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e

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antes da compressão ou na saída do misturador.

4.3.9.5.4 – Controle de Compressão:

A critério da fiscalização, em caso de dúvida, o grau de compressão (GC) da mistura asfálticaserá feito medindo-se a densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimidana pista por meio de brocas rotativas.

4.3.9.5.5 – Controle de Espessura:

Será medida a espessura pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois doespalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de +/- 5%, em relação asespessuras de projeto.

A critério da fiscalização, em caso de dúvida, serão extraídos corpos de prova na pista por meiode brocas rotativas aonde se verificará a espessura da mistura comprimida.

4.3.9.5.6 - Controle de Fornecimento da Massa Asfáltica:

Para cada carga de massa asfáltica entregue na obra, a contratada deverá fornecer ao prepostoda fiscalização no local, “ticket” e/ou nota fiscal com as seguintes informações: placa do caminhão,tara do caminhão, peso bruto total, peso líquido da massa fornecida, data e horário de entrega,local da entrega. Se no momento da entrega da carga na obra, porventura, não se encontrarnenhum preposto da fiscalização; a contratada fornecerá todos os “tickets” e/ou nota fiscal àfiscalização através de relatório apropriado.

4.3.9.6 – Medição:

O CAUQ - Faixa “C” será medido através do peso da massa da mistura efetivamente aplicada napista em toneladas.

4.3.9.7 – Pagamento:

Será pago por peso executado, em toneladas, considerando o preço unitário contratual. O preçounitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes, ensaios/ testes, mão deobra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios eDespesas Indiretas).

4.4 – OBRAS COMPLEMENTARES:

4.4.1 – Meio-fio Pré-moldado de Concreto:

4.4.1.1 – Generalidades:

A colocação de meio-fio pré-moldado de concreto é realizada ao longo dos bordos da pista derolamento como elemento de delimitação com os passeios laterais. Além disso é utilizado comoelemento de confinamento da pavimentação em paver e/ou asfalto, sendo colocado como peça deinterligação inicial e final da pavimentação em paver e/ou asfalto na largura da pista e tambémcomo elemento de travamento intermediário transversal em vias de acentuada declividade quandopavimentadas em paver; conforme a particularidade de cada via.

4.4.1.2 – Materiais:

Os meios-fios serão de concreto de cimento, pré-moldados, terão as dimensões de 100,0 cm(comprimento) x 12,0 cm (base inferior) x 8,0 cm (base superior) x 30,0 cm (altura), serão de cornatural, com bordas superiores chanfradas, com resistência mínima a compressão de 15,0 MPa,

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atendendo a norma DNIT 020/2006 – ES.

O rejuntamento dos mesmos será realizado através de utilização de argamassa de cimento eareia.

4.4.1.3 – Execução:

Como elemento de delimitação com os passeios laterais, em ambos os bordos da pista derolamento, os meios-fios pré-moldados serão assentados, respeitando o alinhamento enivelamento definido, de modo a deixar um espelho de 17,0 cm de altura em relação ao nível dopavimento em paver e/ou asfalto acabado.

Como elemento de confinamento, no início e final da pavimentação em paver e/ou asfalto e emporções intermediárias conforme o caso de pavimentações em paver, os meios-fios pré-moldados serão assentados, respeitando o alinhamento e nivelamento definido, de modo aficarem no mesmo nível do pavimento em paver e/ou asfalto acabado.

Na junção entre as peças de meio-fio pré-moldado será realizado o rejuntamento com argamassade cimento e areia.

4.4.1.4 – Controle de Qualidade:

A qualidade do material aplicado deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testes exigidospelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina dos fornecedores de elementos pré-moldados de concreto. A empresa contratada para realização dos serviços, fornecerá àfiscalização, no mínimo, uma cópia por rua do ensaio do meio-fio pré-moldado utilizado,comprovando o atendimento das especificações no que diz respeito a resistência à compressão.Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, as mesmas correrão por contado contratado e não serão objeto de medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.4.1.5 – Medição:

O meio-fio pré-moldado de concreto será medido através da extensão efetivamente executada,em metros lineares.

4.4.1.6 – Pagamento:

Será pago por extensão efetivamente executada, em metros lineares, considerando o preçounitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.4.2 – Boca de Lobo em Passeio – Padrão PMJ:

4.4.2.1 – Generalidades:

São dispositivos destinados a captar as águas pluviais superficiais e conduzi-las para as redescoletoras. Consiste em uma caixa de alvenaria feita com tijolos de concreto (paver),confeccionada sob o passeio, possuindo abertura junto a guia para captação das águas, comtampa superior removível em concreto armado, instalada sobre a espera de tubo de ligação emconcreto existente e/ou executada. O padrão de boca de lobo adotado possui as dimensões de96,0 cm (largura junto ao meio-fio) x 60,0 cm (profundidade) x 89,0 cm (altura média), conformedetalhamento no projeto. A altura pode sofrer alguma variação em função da posição do tubo deespera do ramal de ligação da rede pluvial.

4.4.2.2 – Materiais:

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Todos os materiais devem satisfazer às especificações e normas aprovadas pelo DNIT e/ouABNT.

4.4.2.2.1 – Concreto:

Para o lastro de concreto será utilizado concreto magro traço 1:4,5:4,5 (cimento, areia média ebrita).

Para confecção da tampa de concreto será utilizado concreto classe C25, ou seja, o valor mínimoda resistência à compressão característica aos 28 dias de idade deverá ser de 25,0 MPa.

4.4.2.2.2 – Tijolo de Concreto (Paver):

Para execução da alvenaria serão utilizados tijolos de concreto (paver) nas dimensões de 20,0 cm(comprimento) x 10,0 cm (largura) x 6,0 cm (espessura), confeccionados em concreto C35 de 35,0MPa de resistência à compressão característica aos 28 dias, conforme ABNT NBR 9781.

4.4.2.2.3 – Argamassa:

Tanto para assentamento dos pavers, como para o reboco interno da boca de lobo, será utilizadaargamassa de cimento, cal e areia média no traço 1:2:8.

4.4.2.2.4 – Forma:

Para confecção da forma da tampa da caixa será utilizada chapa compensada resinada comespessura de 17 mm.

4.4.2.2.5 – Aço:

Para confecção da tampa em concreto armado será executada armadura em aço CA 50 na bitolaindicada no projeto.

4.4.2.2.6 – Material de Reaterro:

Será utilizado material classificado em 1ª categoria para reaterro, podendo ser reaproveitadomaterial anteriormente escavado.

4.4.2.3 – Execução:

No passeio, junto a espera do ramal de ligação, será realizada a escavação necessária esuficiente para possibilitar a confecção “in loco” da boca de lobo.

Deverá regularizar o fundo com lastro de concreto magro com 5 cm de espessura.

Na sequência, se erguerá as paredes de alvenaria de tijolo de concreto (paver), assentados comargamassa de cimento, cal e areia média.

A boca de lobo deverá ser rebocada na parte interna.

A tampa de concreto armado será pré-moldada nas dimensões do projeto. Deverá atentar para asdimensões estabelecidas no projeto da PMJ, sendo que a tampa de concreto deverá ficaralinhada ao meio-fio e perfeitamente apoiada nas paredes da boca de lobo. Em nenhumahipótese a tampa será chumbada à boca de lobo.

Após a confecção da boca de lobo será realizado o reaterro da área escavada no entorno damesma.

4.4.2.4 – Controle de Qualidade:

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A qualidade do concreto utilizado tanto para confecção da tampa como dos pavers usados comotijolos, deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testes exigidos pelas normas técnicasoficiais. Serviço este de rotina das usinas de concreto e dos fornecedores de pavers. A contratadafornecerá à fiscalização cópia dos ensaios comprovando o atendimento das especificações dosconcretos para tampa e na fabricação dos pavers. Por se tratarem de verificações rotineiras doprocesso executivo, as mesmas correrão por conta do contratado e não serão objeto de mediçãoespecífica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.4.2.5 – Medição:

O serviço de confecção de boca de lobo em passeio, será medido por unidade confeccionada.

4.4.2.6 – Pagamento:

Será pago por quantidade de boca de lobo confeccionada considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações (escavação,assentamento, reboco, confecção, reaterro), transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos,impostos e os materiais utilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios e DespesasIndiretas).

4.4.3 – Nivelamento de Grelhas de Boca de Lobo:

4.4.3.1 – Generalidades:

Trata-se do serviço de erguimento das grelhas das bocas de lobo existentes nos bordos da pistade rolamento, nivelando com o revestimento asfáltico final.

4.4.3.2 – Execução:

Inicialmente se recortará uniformemente, com uso de rompedor ou manualmente, o asfalto aoredor da grelha existente, de modo a deixar a grelha livre e permitindo a execução das próximasatividades. Em seguida se removerá o material recortado e se promoverá o nivelamento da grelhautilizando concreto ou argamassa de cimento., refazendo o berço da boca de lobo paraassentamento da grelha.

4.4.3.3 – Medição:

O serviço de Levantamento de Grelhas de Boca de Lobo será medido por unidade efetivamenterenivelada.

4.4.3.4 – Pagamento:

Será pago por grelha de boca de lobo efetivamente nivelada, em unidades, considerando o preçounitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.4.4 – Nivelamento de Tampas de Poços de Visita:

4.4.4.1 – Generalidades:

Trata-se do serviço de erguimento das tampas de poços de visita existentes na pista derolamento, nivelando com o revestimento asfáltico final.

4.4.4.2 – Execução:Memorial Descritivo de Obras SEINFRA.UBP 4586492 SEI 19.0.077296-2 / pg. 44

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4.4.4.2 – Execução:

Inicialmente se recortará uniformemente, com uso de rompedor ou manualmente, o asfalto aoredor da tampa existente, de modo a deixar a tampa livre e permitindo a execução das próximasatividades. Em seguida se removerá o material recortado e se promoverá o nivelamento da tampautilizando concreto ou argamassa de cimento., refazendo o berço para assentamento da tampa.No caso de desníveis maiores em que seja necessário erguer parte da chaminé do poço de visita,se utilizará de alvenaria de tijolos de cimento ou concreto de cimento para promover o nivelamentodo poço de visita com o pavimento acabado.

4.4.4.3 – Medição:

O serviço de Nivelamento de Tampas de Poços de Visita será medido por unidade efetivamenterenivelada.

4.4.4.4 – Pagamento:

Será pago por tampa de poço de visita efetivamente nivelada, em unidades, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.4.5 – Passeios em Concreto Armado:

4.4.5.1 – Generalidades:

Consiste no serviço de execução de passeio (calçada) em concreto, incluindo todas as operaçõesde preparo do terreno, lastro de bica corrida, confecção de formas e guias, armação,concretagem e acabamento final, conforme projeto.

4.4.5.2 – Materiais:

Para lastro será utilizada bica corrida de rocha.

Para armação será utilizada tela soldada de aço CA 60 com malha de 10 x 10 cm e diâmetro de5,0 mm.

Como concreto será utilizado o concreto classe C25, ou seja, o valor mínimo da resistência àcompressão característica aos 28 dias de idade deverá ser de 25,0 MPa.

4.4.5.3 – Execução:

Inicialmente prepara-se o terreno aonde se executará o passeio, promovendo a regularização edevida compactação do mesmo, utilizando equipamentos adequados tipo placa vibratória.

Em seguida realiza-se o lastro de bica corrida, devidamente compactado, com espessura mínimade 5,0 cm, de modo a regularizar a área e garantir a espessura do concreto do passeioespecificada.

Coloca-se as guias e formas necessárias e a tela de aço especificada sobre calços com 2,0 cmde espessura, de modo a garantir o recobrimento da mesma.

Concreta-se o passeio, na espessura definida no projeto e/ou memorial, com o concretoespecificado, adensando-o e nivelando-o adequadamente.

Após a cura do concreto, executa-se as juntas de dilatação serradas com auxílio de equipamentocom disco de corte. As juntas serão realizadas considerando quadros com dimensões de 3,0

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metros.

O acabamento final da superfície do passeio será realizado através do alisamento mecânico, comutilização de máquinas acabadoras. A superfície deverá ser plana e homogênea, e o acabamentodeverá ser antiderrapante, não podendo ser polido e nem queimado com cimento.

4.4.5.4 – Medição:

A execução de passeio em concreto armado será medida pela área geométrica efetivamenterealizada, em metros quadrados.

4.4.5.5 – Pagamento:

Será pago por área de passeio efetivamente executado, em metros quadrados, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.4.6 – Piso Podotátil:

4.4.6.1 – Generalidades:

Consiste na execução de elementos em piso podotátil nos passeios (calçadas), atendendo ascondições de acessibilidade, conforme norma da ABNT NBR 9050/2015 e detalhes nos projetos.

4.4.6.2 – Materiais:

Para lastro será utilizada bica corrida de rocha.

Como podotátil será utilizado piso tátil direcional ou de alerta, nas dimensões de 10,0 cm delargura, 20,0 cm de comprimento e 6,0 cm de espessura, em concreto C35 com resistência àcompressão característica aos 28 dias de idade de 35,0 MPa, na cor vermelha.

4.4.6.3 – Execução:

Inicialmente prepara-se o terreno aonde se assentará o podotátil, promovendo a regularização edevida compactação do mesmo, utilizando equipamentos adequados tipo placa vibratória.

Em seguida realiza-se o lastro de bica corrida, devidamente compactado, com espessura mínimade 5,0 cm, de modo a regularizar a área e garantir o nível final da calçada após a colocação dopodotátil.

Coloca-se então sobre o lastro compactado os elementos podotáteis, procedendo-se acompactação mecânica final com equipamento apropriado tipo placa vibratória.

4.4.6.4 – Controle de Qualidade:

A qualidade dos elementos podotáteis deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testesexigidos pelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina dos fornecedores. A contratadafornecerá à fiscalização cópia dos ensaios comprovando o atendimento das especificações doselementos podotáteis. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta do contratado e não serão objeto de medição específica, conformeArt. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.4.6.5 – Medição:

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A execução de piso podotátil será medida pela área geométrica efetivamente realizada, emmetros quadrados.

4.4.6.6 – Pagamento:

Será pago por área de piso podotátil efetivamente executado, em metros quadrados,considerando o preço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, asoperações, transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiaisutilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.4.7 – Abrigos Metálicos de Passageiros:

4.4.7.1 – Generalidades:

Para proteção contra às intempéries e para proporcionar um mínimo de conforto aos usuários dosistema de transporte coletivo, serão instalados nos pontos de parada dos ônibus abrigos depassageiros com estrutura metálica, conforme indicado nos projetos.

O abrigo de passageiros em estrutura metálica se constitui de 01 Módulo, com dimensões de200,0 cm de largura, 310,0 cm de comprimento e 243,0 cm de altura.

4.4.7.2 – Execução:

4.4.7.2.1 – Fundações:

Serão executados com 2 (dois) blocos de concreto armado tipo cofre de 40 x 160 x 50 cm parafixação das colunas principais. No bloco de concreto serão embutidos 2 (dois) tubos guiametálicos com galvanização a fogo, seção de 110 x 110 x 3 mm e 40 cm de comprimento,acrescido de 4 pinos de fixação. Os vazios entre o tubo guia e a coluna serão preenchidos commassa grout.

O bloco de concreto para fixação das barras de apoio de sustentação do banco será executadonas dimensões de 40 x 50 x 30 cm.

O concreto a ser utilizado será o C25 com resistência à compressão característica mínima aos 28dias de idade de 25,0 MPa.

A armadura será realizada com aço CA 50 e CA 60 nas bitolas e quantidades indicadas noprojeto específico.

4.4.7.2.2 – Estrutura Metálica:

O projeto arquitetônico fornecerá todas as informações referentes à estrutura metálica quanto aotipo de aço, dimensões das chapas e perfis, contraventamentos e outras informações necessáriaspara a perfeita análise do projeto e execução na obra.

Empregar em toda a estrutura metálica aço galvanizado a fogo com acabamento final em pinturaeletrostática a pó, na cor verde fosca. Para receber a pintura final, a superfície metálica deverá serpreparada com aplicação de um fundo base específico para galvanização.

Nos pontos onde for necessário executar solda (na obra) após a galvanização, deverão sertomados todos cuidados, indicados na especificação e projeto da estrutura de modo a evitarproblemas com corrosão futura. Aplicar composto de galvanização a frio com pincel ou pistola,nos pontos de solda executados após a galvanização.

As colunas dos abrigos de passageiros será em estrutura metálica em aço galvanizado a fogo,Memorial Descritivo de Obras SEINFRA.UBP 4586492 SEI 19.0.077296-2 / pg. 47

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tubular quadrado com dimensões de 100 x 100 x 3,0 mm.

O guarda-corpo será confeccionado em tubo de aço galvanizado a fogo circular de diâmetroexterno de Ø 3 1/2” ou 89 mm e espessura de 3,0 mm.

4.4.7.2.3 – Cobertura:

A cobertura será com telha metálica termoacústica em aço galvalume pré-pintada na cor branca,composta por uma chapa superior trapezoidal, um núcleo EPS com espessura de 30 mm e naparte inferior uma chapa plana, também pré-pintada na cor branca, apoiada sobre estruturametálica.

O sistema de pré-pintura das telhas deve ter camada de no mínimo 25 micrometros (5µm deprimer epóxi anti-corrosivo e 20µm de acabamento em poliéster) de espessura, apresentando boaresistência aos raios ultravioletas.

As telhas serão parafusadas por meio de parafusos auto atarraxantes de inox, protegidos porarruelas e massa de vedação em borracha sintética. A colocação das telhas será da calha para acumeeira, devendo haver um recobrimento lateral mínimo, conforme especificação técnica dofabricante. Cada telha deverá ter ao menos dois pontos de fixação por linha de apoio.

Conforme o caimento da telha definido em projeto, quando for o caso a telha deverá ter ocomprimento total da água sem recobrimento transversal.

A cobertura será estruturada através de perfis U em aço galvanizado a fogo de 120 x 50 mm,atendendo as dimensões especificadas em projeto.

4.4.7.2.4 – Vidros:

Nos abrigos de passageiros deverão ser aplicados fechamentos laterais e posteriores com vidrotemperado incolor com espessura de 10 mm, dotado de película de segurança incolor, nasdimensões indicadas no projeto específico.

A colocação será feita através de perfil U de ½" em aço galvanizado, com acabamento em pinturaeletrostática na cor verde fosca (igual da estrutura metálica), fixados a estrutura principal atravésde parafusos de inox, dotados de baguetes metálicos do mesmo padrão.

Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com a norma da ABNTNBR 7199:

- O corte dos vidros deverá ser limpo e sem lascas, todos os vidros que apresentarem sinais deruptura deverão ser eliminados.

- Os vidros não deverão receber, quando no canteiro de obras ou por ocasião de movimentaçãoposterior, projeções de cimento ou de pintura silicosa (em caso de projeção acidental, limpá-losimediatamente), bem como jatos de faíscas ou respingos de solda, que atacariamsuperficialmente o vidro, inutilizando-o.

- Por ocasião da limpeza, especialmente no final da obra, tomar cuidado quanto aos riscos dearranhões provocados por poeira abrasiva (cimento, areia, etc.).

- Além das prescrições anteriores, o vidro deve ter suas dimensões determinadas em função dasdimensões do fundo no rebaixo do perfil e das folgas a adotar, tendo em vista a tolerância doscaixilhos.

Todos os vidros deverão possuir película de segurança incolor, a fim de evitar o estilhaçamento domesmo em caso de quebras. A película de segurança deverá vir pré-aplicada ou ser aplicadaantes da montagem do vidro na estrutura do abrigo.

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4.4.7.2.5 – Pintura:

Os serviços de pintura deverão ser executados dentro da mais perfeita técnica. As superfícies apintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a quese destinam. Deverão ser tomadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras detinta em superfícies não destinadas à pintura, como vidros e ferragens de esquadrias.

Os elementos metálicos da estrutura galvanizados a fogo receberão inicialmente fundoanticorrosivo para pintura, para então serem pintados com pintura eletrostática na cor verde fosca.

4.4.7.2.6 - Diversos (Equipamentos e Mobiliário)

- GUARDA CORPO: será em aço galvanizado a fogo tubular com diâmetro de 89,0 mm e 3,00 mmde espessura, com pintura eletrostática a pó na mesma cor e padrão da estrutura metálica doabrigo..

- BANCO METÁLICO: será instalado na parte interna do abrigo, conforme indicado no projetoarquitetônico com dimensões de 30 cm de largura, altura de 44 cm e comprimento de 195 cm. Obanco será confeccionado em estrutura metálica tubular, composta por tubos de aço galvanizadoa fogo Ø 38 x 1/8” e travessas em tubos de aço galvanizado a fogo Ø 32 x 1/8”. Toda a estruturado banco deverá ser chumbada em blocos de concreto e receberá pintura eletrostática a pó namesma cor e padrão da estrutura metálica do abrigo.

- LIXEIRAS: O abrigo (módulo 01) contará com uma lixeira com dimensões de 45 x 20 x 40 cm,feitas com chapas de aço inox perfurada, espessura 1,50 mm. Essas lixeiras deverão ser fixadaspor meio de parafusos de inox na estrutura metálica do abrigo. Nos locais em que serãoimplantados dois abrigos de 01 módulo lado a lado as lixeiras serão instaladas nos extremos nãocontíguos dos mesmos.

4.4.7.3 – Controle de Qualidade:

A qualidade dos elementos deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Serviço este de rotina dos fornecedores. A contratada fornecerá àfiscalização cópia dos ensaios comprovando o atendimento das especificações dos elementos.Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, as mesmas correrão por contado contratado e não serão objeto de medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.4.7.4 – Medição:

A execução dos abrigos de passageiros será medida por unidade de abrigo de passageiroefetivamente executado de 01 módulo.

4.4.7.5 – Pagamento:

Será pago por unidade de abrigo de passageiros de 01 módulo efetivamente executado,considerando os respectivos preços unitários contratuais. Os preços unitários devem incluir todosos equipamentos, as operações, transportes, ensaios/testes, mão de obra, encargos, impostos eos materiais utilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.4.8 – Plantio de Grama:

4.4.8.1 – Generalidades:

A grama será obtida em placas de (40 x 50 x 5 cm) incluindo o solo enraizado. A aplicação noscanteiros será feita sobre uma camada de terra adubada de modo que as placas de gramacubram total e uniformemente a superfície.

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4.4.8.2 – Execução:

Para que se inicie o serviço de plantio de grama, será necessário fazer um aterro de 23 cm eentão preparar manualmente a área, com a remoção de terra solta e regularização da superfícieque recebera o revestimento vegetal.

Após o preparo da área, a mesma deverá receber uma camada de 5 cm de material drenante eem seguida uma camada de terra adubada, com acidez a alcalinidade apropriada.

À medida que as placas forem sendo implantadas, deverão ser irrigadas periodicamente,objetivando o crescimento e fixação definitiva da grama. As placas deverão ser assentadas de talforma que as juntas sejam unidas o mais estreitamente possível e de forma alternada umas àsoutras, especialmente no sentido do escoamento das águas pluviais.

A área gramada deverá ser recoberta por aproximadamente 2 cm de terra vegetal, sendo emseguida rastelada e compactada com soquete de madeira.

4.4.8.3 – Controle de Qualidade:

A área plantada deverá sofrer manutenção até que ocorra a pega total da grama, o que incluirá:

- replantio da grama;

- adubação adicional;

- eliminação de ervas daninhas e pragas.

Decorridos 3 meses do término dos serviços, deve-se executar o primeiro corte e a erradicaçãode pragas do gramado, sendo que o produto resultante desses serviços deve ser removido paralocal.

Durante os seis meses, a contar da data de recebimento da obra, a Executora será responsávelpela sobrevivência da grama, e se surgirem locais onde a grama não tenha pego deve-se repor agrama necessária.

4.4.8.4 – Medição:

O serviço de plantio de grama será medido por área, em metros quadrados, efetivamenteexecutada.

4.4.8.5 – Pagamento:

Será pago por área de grama efetivamente plantada, em metros quadrados, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.4.9 – Plantio de Árvores:

4.4.9.1 – Generalidades:

Serão plantadas três espécies de árvores nativas, conforme especificado no Projeto Ambiental ePaisagismo. Sendo no total 46 mudas com altura de 2m cada, em cavas de 50x300x50 cm,estando locadas no Projeto Geométrico.

4.4.9.2 – Execução:

Memorial Descritivo de Obras SEINFRA.UBP 4586492 SEI 19.0.077296-2 / pg. 50

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Cobrir o fundo do buraco com terra misturada com adubo até que o torrão fique nivelado com ochão. Colocar a muda dentro do buraco, bem na vertical, observando a altura do torrão comrelação ao solo. Completar o buraco com terra misturada e pisar a terra em volta da muda parafirmá-la no chão. Regar abundantemente, mas sem encharcar.

4.4.9.3 – Medição:

O serviço de plantio de árvores será medido por unidades efetivamente executadas.

4.4.9.4 – Pagamento:

Será pago por árvore efetivamente plantada, em unidades, considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.4.10 – Passeio com Pavers:

4.4.10.1 – Generalidades:

O passeio com paver consiste na execução de um pavimento intertravado, composto por peçasde concreto pré-moldadas (pavers), assentadas sobre camada de areia, conforme espessuradefinida, e travadas entre si por preenchimento das juntas e por contenção lateral e longitudinaljunto aos meios-fios. Deverá ser seguida a sistemática de execução indicada na norma DNER -ES 327/97 e na norma ABNT NBR 15953/2011.

4.4.10.2 – Materiais:

Todos os materiais devem satisfazer às especificações aprovadas pelo DNIT/DNER e pela ABNT.

Para execução da camada de areia de assentamento será utilizada areia média, limpa e seca,com granulometria conforme especificação DNER – EM 038/97.

Para pavimentação serão utilizadas peças de concreto pré-moldadas (pavers), retangulares, nasdimensões de 20,0 cm (comprimento) x 10 cm (largura) x 8,0 cm (espessura), de cor natural, combordas superiores chanfradas, com resistência mínima a compressão de 35,0 MPa, atendendo anorma ABNT NBR 9781/2013.

Para rejuntamento (“salga”) dos pavers será utilizada areia fina, limpa e seca.

4.4.10.3 – Execução:

Após a colocação dos meios-fios de delimitação e confinamento, sobre a base existente e/ouexecutada, inicia-se a execução do colchão de areia com o espalhamento do material indicado,distribuído de forma homogeneizada e nivelada, na espessura definida no memorial descritivo.

Para garantir melhor adensamento, a camada de areia deve ser compactada com auxílio de umaplaca vibratória. Para se evitar que haja deformações no colchão de areia já regularizado não sedeve andar sobre ele. Para reduzir os riscos dessas variações, é aconselhável não executargrandes extensões de colchão de areia à frente da linha de peças já assentadas.

Na sequência inicia-se o assentamento dos pavers a partir de pontos de referência, onde osapoios são bem definidos, como por exemplo, os meios-fios. O assentamento e compactação daspeças pré-moldados de concreto (pavers) é uma das principais etapas para evitar que ocorrampatologias no piso.

As peças devem ser posicionadas firmemente, lado a lado, encaixando-se com cuidado, nãoafetando o colchão de areia. Se ocorrer o surgimento de fendas, as peças devem ser batidas com

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martelo de borracha, tendo sempre em vista um melhor ajuste. As juntas entre as peças devemvariar de 2 a 3 mm. As peças retangulares devem ser assentados na forma de espinha de peixeou alinhados, dependendo do tipo de tráfego ou rampa da rua. O acabamento, próximo do meio-fio ou de outras interrupções do passeio (tampas de boca de lobo, por exemplo), é feito compeças serradas ou cortadas, observando que eles devem ter a dimensão mínima de um terço dapeça inteira. É importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peças.

Após o assentamento das peças no passeio, executa-se a compactação com placa vibratória. Acompactação é realizada em duas passadas sobre toda a área, cuidando-se para que haja umasobreposição dos percursos para evitar a formação de “degraus”. Deve-se cuidar para que avibração seja realizada a uma distância mínima de 1,0 m das peças não confinadas (que nãoestejam limitados por uma guia, meio-fio ou sarjeta).

Durante a vibração, uma camada de areia fina deve ser espalhada sobre a superfície (“salga”), afim de garantir o preenchimento completo dos espaços das juntas do pavimento e consequenteintertravamento dos pavers, fator importante para o desempenho adequado do pavimento. Ospequenos espaços existentes entre eles e as bordas de acabamento devem ser preenchidos comargamassa de cimento e areia.

Terminada a compactação e “salga” do passeio, a área pode ser liberada ao tráfego.

4.4.10.4 – Controle de Qualidade:

A qualidade do material aplicado deverá ser comprovada através de ensaios e/ou testes exigidospelas normas técnicas oficiais. Serviço este de rotina dos fornecedores de elementos pré-moldados de concreto. A empresa contratada para realização dos serviços, fornecerá àfiscalização por rua os ensaios do paver de concreto utilizado, comprovando o atendimento dasespecificações no que diz respeito principalmente a resistência à compressão, conforme normada ABNT NBR 9781/2013. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta do contratado e não serão objeto de medição específica, conformeArt. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.4.10.5 – Medição:

A pavimentação em paver será medida através da área efetivamente executada, em metrosquadrados.

4.4.10.6 – Pagamento:

Será pago por área efetivamente executada, em metros quadrados, considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.5 – SINALIZAÇÃO VIÁRIA:

4.5.1 – Placa Circular com Diâmetro de 50 cm:

4.5.1.1 – Generalidades:

Trata-se do fornecimento e instalação de placa de sinalização vertical circular, com diâmetro de50 cm, com película refletiva do tipo I e não refletiva tipo IV. São placas de regulamentação develocidade, estacionamento, sentido de tráfego, ciclovia, etc.

4.5.1.2 – Materiais:

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4.5.1.2.1 – Chapa:

Será utilizada chapa de aço galvanizado nº 18 (espessura de 1,25 mm).

4.5.1.2.2 – Pintura:

O verso das chapas deverá ser pintado com fundo para galvanizados com tinta alquídica e paraacabamento com esmalte sintético na cor preto fosco, e possuir legenda com o número docontrato.

4.5.1.2.3 – Películas:

A parte frontal das placas deverão ser confeccionadas em película refletiva com esferas inclusas,de acordo com cada caso.

No fundo será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor branca, com esferasinclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956, com durabilidade mínima 07anos.

Na orla será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor vermelha, com esferasinclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956, com durabilidade mínima 07anos.

As legendas, símbolos e pictogramas serão confeccionados com Película não retorrefletivas devinil, na cor preta, tipo IV da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956, com durabilidademínima 07 anos.

4.5.1.3 – Execução:

A confecção das placas deverá atender a Resolução 180/2005-CONTRAN - Sinalização Verticalde Regulamentação - Volume I, Resolução 243/2007-CONTRAN - Sinalização Vertical deAdvertência - Volume II e Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.

Quanto a instalação das placas, no posicionamento das mesmas localizadas lateralmente à via,deve-se garantir uma pequena deflexão horizontal (em torno de 3°), em relação a direçãoortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam, de forma a minimizar problemas de reflexo.Adicionalmente, as placas devem ser inclinadas em relação à vertical em trechos de rampa, parafrente ou para trás conforme a rampa seja ascendente ou descendente, de forma a tambémmelhorar a refletividade.

A localização das placas, bem como os símbolos, legendas e pictogramas estão indicados nosprojetos de sinalização específicos.

4.5.1.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.1.5 – Medição:

A Placa de Sinalização Vertical Circular com 50 cm de diâmetro será medida por unidadeefetivamente instalada.

4.5.1.6 – Pagamento:

Será pago por placa efetivamente instalada, em unidades, considerando o preço unitário

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contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.5.2 – Placa Retangular de 60 x 80 cm:

4.5.2.1 – Generalidades:

Trata-se do fornecimento e instalação de placa de sinalização vertical retangular com dimensõesde 60 x 80 cm, com película refletiva do tipo I e não refletiva tipo IV. São placas indicativas deponto de parada de ônibus, presença de escolares, início e término de área de estacionamento,de rua sem saída, etc., ou de regulamentação (circulação exclusiva de ônibus).

4.5.2.2 – Materiais:

4.5.2.2.1 – Chapa:

Será utilizada chapa de aço galvanizado nº 18 (espessura de 1,25 mm).

4.5.2.2.2 – Pintura:

O verso das chapas deverá ser pintado com fundo para galvanizados com tinta alquídica e paraacabamento com esmalte sintético na cor preto fosco, e possuir legenda com o número docontrato.

4.5.2.2.3 – Películas:

A parte frontal das placas deverão ser confeccionadas em película refletiva com esferas inclusas,de acordo com cada caso.

No fundo será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor amarela, com esferasinclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956, com durabilidade mínima 07anos, para placas de advertência de presença de escolares.

No fundo será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor branca, com esferasinclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956, com durabilidade mínima 07anos, para placas de regulamentação do início e término de estacionamento e para placasindicativas de ponto de parada de ônibus.

No fundo será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor azul, com esferasinclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956, com durabilidade mínima 07anos, para placas indicativas de ponto de parada de ônibus.

Na orla será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor vermelha, com esferasinclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956, com durabilidade mínima 07anos, para placas de regulamentação do início e término de estacionamento.

As legendas, símbolos e pictogramas de todas as placas serão confeccionados com Película nãoretorrefletivas de vinil, na cor preta, tipo IV da norma ABNT - NBR 14644:2013 e ASTM D 4956,com durabilidade mínima 07 anos.

4.5.2.3 – Execução:

A confecção das placas deverá atender a Resolução 180/2005-CONTRAN - Sinalização Verticalde Regulamentação - Volume I, Resolução 243/2007-CONTRAN - Sinalização Vertical deAdvertência - Volume II e Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.

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Quanto a instalação das placas, no posicionamento das mesmas localizadas lateralmente à via,deve-se garantir uma pequena deflexão horizontal (em torno de 3°), em relação a direçãoortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam, de forma a minimizar problemas de reflexo.Adicionalmente, as placas devem ser inclinadas em relação à vertical em trechos de rampa, parafrente ou para trás conforme a rampa seja ascendente ou descendente, de forma a tambémmelhorar a refletividade.

A localização das placas, bem como os símbolos, legendas e pictogramas estão indicados nosprojetos de sinalização específicos.

4.5.2.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.2.5 – Medição:

A Placa de Sinalização Vertical Retangular de 60 x 80 cm será medida por unidade efetivamenteinstalada.

4.5.2.6 – Pagamento:

Será pago por placa efetivamente instalada, em unidades, considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.5.3 – Placa Triangular com Lado de 90 cm:

4.5.3.1 – Generalidades:

Trata-se do fornecimento e instalação de placa de sinalização vertical triangular, com lado de 90cm, com película refletiva do tipo I. É placa de regulamentação de preferencial.

4.5.3.2 – Materiais:

4.5.3.2.1 – Chapa:

Será utilizada chapa de aço galvanizado nº 18 (espessura de 1,25 mm).

4.5.3.2.2 – Pintura:

O verso das chapas deverá ser pintado com fundo para galvanizados com tinta alquídica e paraacabamento com esmalte sintético na cor preto fosco, e possuir legenda com o número docontrato.

4.5.3.2.3 – Películas:

A parte frontal das placas deverão ser confeccionadas em película refletiva com esferas inclusas,de acordo com cada caso.

No fundo será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor branca, com esferas

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inclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956, com durabilidade mínima 07anos.

Na orla será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor vermelha, com esferasinclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956, com durabilidade mínima 07anos.

4.5.3.3 – Execução:

A confecção das placas deverá atender a Resolução 180/2005-CONTRAN - Sinalização Verticalde Regulamentação - Volume I, Resolução 243/2007-CONTRAN - Sinalização Vertical deAdvertência - Volume II e Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.

Quanto a instalação das placas, no posicionamento das mesmas localizadas lateralmente à via,deve-se garantir uma pequena deflexão horizontal (em torno de 3°), em relação a direçãoortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam, de forma a minimizar problemas de reflexo.Adicionalmente, as placas devem ser inclinadas em relação à vertical em trechos de rampa, parafrente ou para trás conforme a rampa seja ascendente ou descendente, de forma a tambémmelhorar a refletividade.

A localização das placas, bem como os símbolos, legendas e pictogramas estão indicados nosprojetos de sinalização específicos.

4.5.3.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.3.5 – Medição:

A Placa de Sinalização Vertical Triangular com 90 cm de lado será medida por unidadeefetivamente instalada.

4.5.3.6 – Pagamento:

Será pago por placa efetivamente instalada, em unidades, considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.5.4 – Placa Octogonal com Lado de 31 cm:

4.5.4.1 – Generalidades:

Trata-se do fornecimento e instalação de placa de sinalização vertical octogonal, com lado de 31cm, com película refletiva do tipo I. São placas de regulamentação de parada obrigatória.

4.5.4.2 – Materiais:

4.5.4.2.1 – Chapa:

Será utilizada chapa de aço galvanizado nº 18 (espessura de 1,25 mm).

4.5.4.2.2 – Pintura:Memorial Descritivo de Obras SEINFRA.UBP 4586492 SEI 19.0.077296-2 / pg. 56

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O verso das chapas deverá ser pintado com fundo para galvanizados com tinta alquídica e paraacabamento com esmalte sintético na cor preto fosco, e possuir legenda com o número docontrato.

4.5.4.2.3 – Películas:

A parte frontal das placas deverão ser confeccionadas em película refletiva com esferas inclusas,de acordo com cada caso.

No fundo e orla externa será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor vermelha,com esferas inclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956/2013, comdurabilidade mínima 07 anos.

Na orla interna e legenda será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor branca,com esferas inclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956/2013, comdurabilidade mínima 07 anos.

4.5.4.3 – Execução:

A confecção das placas deverá atender a Resolução 180/2005-CONTRAN - Sinalização Verticalde Regulamentação - Volume I, Resolução 243/2007-CONTRAN - Sinalização Vertical deAdvertência - Volume II e Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.

Quanto a instalação das placas, no posicionamento das mesmas localizadas lateralmente à via,deve-se garantir uma pequena deflexão horizontal (em torno de 3°), em relação a direçãoortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam, de forma a minimizar problemas de reflexo.Adicionalmente, as placas devem ser inclinadas em relação à vertical em trechos de rampa, parafrente ou para trás conforme a rampa seja ascendente ou descendente, de forma a tambémmelhorar a refletividade.

A localização das placas, bem como os símbolos, legendas e pictogramas estão indicados nosprojetos de sinalização específicos.

4.5.4.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.4.5 – Medição:

A Placa de Sinalização Vertical Octogonal com 31 cm de lado será medida por unidadeefetivamente instalada.

4.5.4.6 – Pagamento:

Será pago por placa efetivamente instalada, em unidades, considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.5.5 – Placa Retangular de 20 x 80 cm (Nome da Rua):

4.5.5.1 – Generalidades:

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Trata-se do fornecimento e instalação de placa de sinalização vertical.

4.5.5.2 – Materiais:

4.5.5.2.1 – Chapa:

Será utilizada chapa de aço galvanizado nº 18 (espessura de 1,25 mm).

4.5.5.2.2 – Películas:

Ambas as faces das placas deverão ser confeccionadas em película refletiva com esferasinclusas, de acordo com cada caso.

No fundo será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor azul, com esferasinclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956/2013, com durabilidade mínima07 anos.

Na legenda será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor branca, com esferasinclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956/2013, com durabilidade mínima07 anos.

Na legenda de tradução será utilizada Película refletiva Grau Técnico Prismático na cor amarela,com esferas inclusas, tipo I da norma ABNT NBR 14644:2013 e ASTM D 4956/2013, comdurabilidade mínima 07 anos.

4.5.5.3 – Execução:

A confecção das placas deverá atender a Resolução 180/2005-CONTRAN - Sinalização Verticalde Regulamentação - Volume I, Resolução 243/2007-CONTRAN - Sinalização Vertical deAdvertência - Volume II e Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.

Quanto a instalação das placas, no posicionamento das mesmas localizadas lateralmente à via,deve-se garantir uma pequena deflexão horizontal (em torno de 3°), em relação a direçãoortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam, de forma a minimizar problemas de reflexo.Adicionalmente, as placas devem ser inclinadas em relação à vertical em trechos de rampa, parafrente ou para trás conforme a rampa seja ascendente ou descendente, de forma a tambémmelhorar a refletividade.

A localização das placas, bem como os símbolos, legendas e pictogramas estão indicados nosprojetos de sinalização específicos.

4.5.5.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.5.5 – Medição:

A Placa de Indicação do Logradouro será medida por unidade efetivamente instalada.

4.5.5.6 – Pagamento:

Será pago por placa efetivamente instalada, em unidades, considerando o preço unitáriocontratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

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4.5.6 – Tachões Refletivos Monodirecionais e Bidirecionais:

4.5.6.1 – Generalidades:

Trata-se da execução de sinalização por condução ótica sobre o pavimento como reforço dasinalização convencional. Alertam os motoristas sobre as situações de perigo potencial ou lhesservem de referência para seu posicionamento na pista. Constitui-se na implantação de tachõesrefletivos, monodirecionais ou bidirecionais, conforme sentido de tráfego da via.

Podem ser classificados em:

Monodirecionais: são dispositivos com 01 (um) elemento refletivo (face refletiva) nas corescompatíveis com a marca viária;

Bidirecionais: são dispositivos com 02 (dois) elementos refletivos (faces refletivas) nas corescompatíveis com a marca viária.

4.5.6.2 – Materiais:

4.5.6.2.1 – Tachões Refletivos:

Os tachões serão confeccionados com resina poliéster amarela, grampo fixador (pino de fixação)e placas refletivas nas cores amarela, vermelha ou branca, conforme as condições da via;atendendo as prescrições da norma ABNT NBR 15576/2015.

a) Requisitos Qualitativos:

Corpo amarelo - notação do Código Munsell 10YR7,5/14, com tolerância 10YR8/16.

O corpo do material não deve apresentar manchas nem penetração de água no elementorefletivo;

O elemento refletivo não deve apresentar alterações dimensionais ou deformações;

O pino de fixação deverá ser de aço hachurado e de cabeça arredondado (embutido napeça), com proteção contra oxidações e dimensões.

b) Dimensões dos Tachões:

Os tachões refletivos terão as dimensões de 25,0 cm de comprimento x 14,5 cm de largura x 5,0cm de altura.

4.5.6.3 – Execução:

A execução dos serviços deverá atender a Resolução 160/04 – DENATRAN, bem como oindicado nos projetos de sinalização específicos de cada via.

4.5.6.3.1 - Limpeza do Pavimento:

A superfície a ser instalada a peça deve se apresentar seca e livre de sujeira ou qualquer outromaterial estranho (óleos, graxas, etc.) que possa prejudicar a aderência do material ao pavimento.

Quando a simples varrição ou jato de ar não forem suficientes para remover todo o materialestranho, o pavimento deve ser limpo de maneira adequada e compatível com o tipo de material aser removido, sendo tal serviço de inteira responsabilidade da empresa contratada pararealização do serviço.

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4.5.6.3.2 – Pré Marcação:

Quando a superfície não apresentar marcas existentes que possam servir de guias, deve ser feitaa pré marcação antes da furação do pavimento para aplicação dos tachões, rigorosamente deacordo com as cotas e dimensões fornecidas em projeto.

4.5.6.3.3 – Aplicação:

A furação deverá ser feita com broca, acoplada a um martelete acionado por ar comprimido oucorrente elétrica, ou equipamento similar. A profundidade do furo deverá ser no mínimo 1 cm maiorque o comprimento do pino.

Após a furação deverá ser feita a limpeza do(s) furo(s) bem como do local de assentamentoutilizando-se o ar comprimido, para que não fiquem resíduos que prejudiquem a aderência domaterial de fixação ao pavimento.

Os tachões serão fixados com cola a base de resina de poliéster ortoftálica acelerada, de formaque a cola deverá apresentar alta aderência em pavimentos asfálticos e não deve sofrer retraçãoapós a cura para não permitir vazios entre as peças e o pavimento, não permitindo amovimentação do pino de fixação.

A cola deverá ser colocada em quantidade suficiente para que as peças não se desprendam dopavimento posteriormente e não deixando bordas e/ou rebarbas que ultrapasse 1 centímetro dapeça após sua fixação.

As peças deverão ser assentadas de modo a não ficarem balanço, a fim de evitar a sua quebra,ao receber impactos.

Para tanto o nivelamento deverá ser efetuado utilizando-se o próprio material de assentamento.

As peças instaladas devem permanecer intactas durante o tempo de pega do material de fixação,para uma perfeita aderência sobre o pavimento.

Em caso de pavimentos novos deverá ser respeitado o período de cura antes da fixação.

Após a instalação da peça, a empresa contratada deverá recolher todo entulho ou sobra demateriais resultantes da execução dos mesmos.

Não serão aceitas as peças cujos elementos refletivos estiverem cobertos de cola após aimplantação.

4.5.6.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.6.5 – Medição:

A instalação de Tachões Refletivos Monodirecionais ou Bidirecionais será medida por unidadesde tachões efetivamente implantados.

4.5.6.6 – Pagamento:

Será pago por tachão refletivo efetivamente instalado, por unidade, e conforme o tipo(Monodirecional ou Bidirecional); considerando o preço unitário contratual. O preço unitário deveincluir todos os equipamentos, as operações, transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos,

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impostos e os materiais utilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios e DespesasIndiretas).

4.5.7 – Tachas Refletivas Monodirecionais e Bidirecionais:

4.5.7.1 – Generalidades:

Trata-se da execução de sinalização por condução ótica sobre o pavimento como reforço dasinalização convencional. Alertam os motoristas sobre as situações de perigo potencial ou lhesservem de referência para seu posicionamento na pista. Constitui-se na implantação de tachõesrefletivos, monodirecionais ou bidirecionais, conforme sentido de tráfego da via.

Podem ser classificados em:

Monodirecionais: são dispositivos com 01 (um) elemento refletivo (face refletiva) nas corescompatíveis com a marca viária;

Bidirecionais: são dispositivos com 02 (dois) elementos refletivos (faces refletivas) nas corescompatíveis com a marca viária.

4.5.7.2 – Materiais:

4.5.7.2.1 – Tachas Refletivos:

As tachas serão confeccionados com resina poliéster amarela, grampo fixador (pino de fixação) eplacas refletivas nas cores amarela, vermelha ou branca, conforme as condições da via;atendendo as prescrições da norma ABNT NBR 15576/2015.

a) Requisitos Qualitativos:

Corpo amarelo - notação do Código Munsell 10YR7,5/14, com tolerância 10YR8/16.

O corpo do material não deve apresentar manchas nem penetração de água no elementorefletivo;

O elemento refletivo não deve apresentar alterações dimensionais ou deformações;

O pino de fixação deverá ser de aço hachurado e de cabeça arredondado (embutido napeça), com proteção contra oxidações e dimensões.

b) Dimensões das Tachas:

As tachas refletivas terão as dimensões de 9,5 cm de comprimento x 9,5 cm de largura x 2,0 cmde altura.

4.5.7.3 – Execução:

A execução dos serviços deverá atender a Resolução 160/04 – DENATRAN, bem como oindicado nos projetos de sinalização específicos de cada via.

4.5.7.3.1 - Limpeza do Pavimento:

A superfície a ser instalada a peça deve se apresentar seca e livre de sujeira ou qualquer outromaterial estranho (óleos, graxas, etc.) que possa prejudicar a aderência do material ao pavimento.

Quando a simples varrição ou jato de ar não forem suficientes para remover todo o materialestranho, o pavimento deve ser limpo de maneira adequada e compatível com o tipo de material a

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ser removido, sendo tal serviço de inteira responsabilidade da empresa contratada pararealização do serviço.

4.5.7.3.2 – Pré Marcação:

Quando a superfície não apresentar marcas existentes que possam servir de guias, deve ser feitaa pré marcação antes da furação do pavimento para aplicação das tachas, rigorosamente deacordo com as cotas e dimensões fornecidas em projeto.

4.5.7.3.3 – Aplicação:

A furação deverá ser feita com broca, acoplada a um martelete acionado por ar comprimido oucorrente elétrica, ou equipamento similar. A profundidade do furo deverá ser no mínimo 1 cm maiorque o comprimento do pino.

Após a furação deverá ser feita a limpeza do(s) furo(s) bem como do local de assentamentoutilizando-se o ar comprimido, para que não fiquem resíduos que prejudiquem a aderência domaterial de fixação ao pavimento.

As tachas serão fixadas com cola a base de resina de poliéster ortoftálica acelerada, de formaque a cola deverá apresentar alta aderência em pavimentos asfálticos e não deve sofrer retraçãoapós a cura para não permitir vazios entre as peças e o pavimento, não permitindo amovimentação do pino de fixação.

A cola deverá ser colocada em quantidade suficiente para que as peças não se desprendam dopavimento posteriormente e não deixando bordas e/ou rebarbas que ultrapasse 1 centímetro dapeça após sua fixação.

As peças deverão ser assentadas de modo a não ficarem balanço, a fim de evitar a sua quebra,ao receber impactos.

Para tanto o nivelamento deverá ser efetuado utilizando-se o próprio material de assentamento.

As peças instaladas devem permanecer intactas durante o tempo de pega do material de fixação,para uma perfeita aderência sobre o pavimento.

Em caso de pavimentos novos deverá ser respeitado o período de cura antes da fixação.

Após a instalação da peça, a empresa contratada deverá recolher todo entulho ou sobra demateriais resultantes da execução dos mesmos.

Não serão aceitas as peças cujos elementos refletivos estiverem cobertos de cola após aimplantação.

4.5.7.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.7.5 – Medição:

A instalação de Tachas Refletivas Monodirecionais ou Bidirecionais será medida por unidades detachões efetivamente implantados.

4.5.7.6 – Pagamento:

Será pago por tacha refletiva efetivamente instalada, por unidade, e conforme o tipoMemorial Descritivo de Obras SEINFRA.UBP 4586492 SEI 19.0.077296-2 / pg. 62

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(Monodirecional ou Bidirecional); considerando o preço unitário contratual. O preço unitário deveincluir todos os equipamentos, as operações, transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos,impostos e os materiais utilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios e DespesasIndiretas).

4.5.8 - Demarcação Viária com Material Termoplástico Extrudado Retrorrefletorizado:

4.5.8.1 – Objetivo:

Esta especificação fixa as condições básicas exigíveis para a execução de serviços dedemarcação viária de pavimentos em vias urbanas, utilizando-se os materiais termoplásticosextrudados retrorrefletorizados.

4.5.8.2 – Materiais:

O material termoplástico se constituirá de uma mistura em proporções convenientes deligantes, partículas granulares como elementos inertes, pigmentos e seus agentesdispersores, microesferas de vidro e outros componentes que propiciem ao materialqualidades que venham atender a finalidade a que se destina.

Quando o pavimento for de concreto ou apresentar agregado exposto, deve-se fazer umaaplicação de uma camada de ligação antes da demarcação, de forma a criar um meioligante entre o pavimento e o termoplástico.

As microesferas do Tipo I-A deverão ser aplicadas incorporadamente às massastermoplásticas durante a sua fabricação, de modo a permanecerem internas à películaaplicada na proporção de 20 a 40% em massa da mistura.

A camada final de microesferas de vidro do Tipo II A/B aplicada por meio de pistolasacionadas a ar comprimido, concomitantemente com o material, deverá ser de 350 g/m².

4.5.8.3 - Limpeza do Pavimento:

A Contratada deverá apresentar a aparelhagem necessária para limpar e secar devidamente asuperfície a ser demarcada como: escovas, vassouras, jato de ar comprimido. Quando estesprocessos não forem suficientes para remover todo o material estranho, as superfícies deverãoser escovadas com solução de fosfato trissódico ou similar e então lavadas 24 (vinte e quatro)horas antes do início dos serviços de demarcação.

4.5.8.4 – Espessura:

A espessura do termoplástico extrudado após aplicação deverá ser de no mínimo 3 mm quandomedida sem adição de microesferas Tipo II A/B.

4.5.8.5 – Pré-Marcação:

Quando da superfície a ser sinalizada não apresentar marcas existentes que possam servir deguias, deve ser feita a pré-marcação antes da aplicação do termoplástico na via, na mesma corda pintura definitiva, rigorosamente de acordo com as cotas e dimensões fornecidas em projeto.

4.5.8.6 – Aplicação:

O material será aplicado, sendo que a temperatura máxima de aplicação deverá ser de200°C para o termoplástico de cor branca, a fim de manter a coesão e cor natural dotermoplástico.

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O material deverá ser aplicado sobre pavimentos limpos e secos, nas seguintes condiçõesambientais:

a) Temperatura entre 10 e 40°C;

b) Umidade relativa do ar até 80%.

c) O termoplástico depois de aplicado deverá permitir a liberação do tráfego em 5 (cinco) minutos.

4.5.8.7 – Retrorrefletorização:

A retrorrefletorização inicial mínima da sinalização deverá ser de 150 mcd/lux.m².

4.5.8.8 - Controle de Qualidade:

Materiais

Para garantia de qualidade dos materiais serão exigidos da contratada os certificados de análisecom a respectiva aprovação dos termoplásticos e microesferas de vidro a serem utilizados,emitidos por laboratório credenciado para tal. Somente após apresentação dos laudos acontratada poderá iniciar os serviços.

4.5.8.9 – Medição:

A demarcação viária com termoplástico extrudado será medida por área, em metros quadrados,efetivamente executada. A apuração das quantidades executadas em cada serviço será calculadada seguinte forma:

Dizeres e Símbolos

Computa-se para medição a área efetivamente demarcada.

Faixas de Pedestres

Confere-se as larguras das faixas (L), em metros, (L=0,40 m ou indicado em projeto) e oscomprimentos (C), em metros, (C=4,0 m ou indicado em projeto), contam-se as faixas com taisdimensões (N). A área (S), em metros quadrados, para medição será: S = N x C x L.

4.5.8.10 – Pagamento:

Será pago por área efetivamente demarcada com termoplástico extrudado, em metros quadrados,considerando o preço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, asoperações, transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiaisutilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.5.9 - Demarcação Viária com Material Termoplástico Aspergido Retrorrefletorizado:

4.5.9.1 – Objetivo:

Esta especificação fixa as condições básicas exigíveis para a execução e fiscalização deserviços de demarcação viária de pavimentos em vias urbanas, utilizando-se os materiaistermoplásticos aspergidos retrorrefletorizados.

4.5.9.2 – Materiais:

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Material termoplástico se constituirá de uma mistura em proporções convenientes deligantes, partículas granulares como elementos inertes, pigmentos e seus agentesdispersores, microesferas de vidro e outros componentes que propiciem ao materialqualidades que venham atender a finalidade a que se destina.

Quando o pavimento for de concreto ou apresentar agregado exposto, deve-se fazer umaaplicação de uma camada de ligação antes da demarcação, de forma a criar um meioligante entre o pavimento e o termoplástico.

As microesferas do Tipo I A deverão ser aplicadas incorporadamente às massastermoplásticas durante a sua fabricação, de modo a permanecerem internas à películaaplicada na proporção de 20 a 40% em massa da mistura.

A camada final de microesferas de vidro do Tipo II A/B aplicada por meio de pistolasacionadas a ar comprimido, concomitantemente com o material, deverá ser de 350g/m2.

4.5.9.3 - Limpeza do Pavimento:

A contratada deverá apresentar a aparelhagem necessária para limpar e secar devidamente asuperfície a ser demarcada como: escovas, vassouras, jato de ar comprimido. Quando estesprocessos não forem suficientes para remover todo o material estranho, as superfícies deverãoser escovadas com solução de fosfato trisódico ou similar e então lavadas 24 (vinte e quatro)horas antes do início do serviço de demarcação.

4.5.9.4 – Espessura:

A espessura do termoplástico aspergido após aplicação deverá ser de no mínimo de 1,50 mm,quando medida sem adição de microesferas Tipo II A/B.

4.5.9.5 – Pré Marcação:

Quando da superfície a ser sinalizada não apresentar marcas existentes que possam servir deguias, deve ser feita a pré marcação antes da aplicação do termoplástico na via, rigorosamentede acordo com as indicações do projeto.

4.5.9.6 – Aplicação:

· O material será aplicado pelo processo de aspersão, sendo que a temperatura máxima deaplicação deverá ser de 180°C para o termoplástico de cor amarela e de 200°C para otermoplástico de cor branca, a fim de manter a coesão e cores naturais do termoplástico.

· O material deverá ser aplicado sobre pavimentos limpos e secos, nas seguintes condiçõesambientais:

a) Temperatura entre 10 e 40°C;

b) Umidade relativa do ar até 80%.

· O termoplástico após aplicado deverá permitir a liberação do tráfego em 5 (cinco) minutos.

4.5.9.7 – Retrorrefletorização:

A retrorrefletorização inicial mínima da sinalização deverá ser de 150 mcd/lux.m².

4.5.9.8 - Controle de Qualidade:

Materiais

Para garantia de qualidade dos materiais serão exigidos da contratada os certificados de análise

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com a respectiva aprovação dos termoplásticos e microesferas de vidro a serem utilizados,emitidos por laboratório credenciado para tal. Somente após apresentação dos laudos acontratada poderá iniciar os serviços.

4.5.9.9 – Medição:

A demarcação viária com termoplástico aspergido será medida por área, em metros quadrados,efetivamente executada. A apuração das quantidades executadas em cada serviço será calculadada seguinte forma:

Linhas Contínuas

Mede-se o comprimento (C) da faixa contínua, em metros, e confere-se a largura (L), em metros(L=0,10 m por exemplo). Para linhas duplas considera-se o comprimento de duas linhas contínuas.Área (S) para medição em metros quadrados: S = C x L.

Linhas Seccionadas

Conta-se o número de linhas cheias (N), conferindo-se os comprimentos de cada segmento (C),em metros, e as larguras (L), em metros, admitindo-se erro de até 5% nas dimensões. A área (S),em metros quadrados, para medição será: S = N x C x L.

Canalização (Cone, Nariz)

Serão medidos com base na área efetivamente demarcada.

4.5.9.10 – Pagamento:

Será pago por área efetivamente demarcada com termoplástico aspergido, em metrosquadrados, considerando o preço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos osequipamentos, as operações, transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e osmateriais utilizados na execução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.5.10 – Demarcação Viária com Tinta Acrílica (Setas, Dizeres e Zebrados):

4.5.10.1 – Generalidades:

Trata-se da execução de sinalização horizontal sobre o pavimento, constituindo-se na pintura desetas, dizeres, zebrados e faixas de pedestre para orientação e delimitação do trânsito. A pinturaserá realizada com tinta à base de resina acrílica, com espessura de película úmida de 0,6 mm econforme especificações.

4.5.10.2 – Materiais:

4.5.10.2.1 – Tinta:

Tinta para sinalização horizontal à base de resina acrílica.

Esta tinta deve atender as normas da ABNT NBR 7396:2011 e NBR 11862:2012 e os seguintesparâmetros:

a) Requisitos Qualitativos:

Cor (notação Munsell Highway);

Tinta branca mínimo N.9.5 e máximo N.9.0; (método de ensaio - NBR 15438:2013);

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Tinta amarela mínimo 10YR7,5/14 e máximo 10YR6,5/14 e 8,5YR7,5/14; (método de ensaio -NBR 15438:2013);

Tinta vermelha mínimo 7,5R4/14; (método de ensaio - NBR 15438:2013);

Tinta preta máximo N 0,5; (método de ensaio - NBR 15438:2013);

Flexibilidade: satisfatória;

Sangramento: ausência;

Resistência à água: satisfatória;

Resistência ao calor: satisfatória;

Resistência ao intemperismo: 400h;

Cor: leve alteração;

Integridade: inalterada;

A tinta deve ser suscetível de rejuvenescimento mediante a aplicação de nova camada;

A tinta deve apresentar características antiderrapantes;

A tinta deve estar apta a ser aplicada nas seguintes condições: Temperatura entre 10° e40°C e Umidade relativa do ar até 90%;

A tinta deve ter condições para ser aplicada por máquinas apropriadas, podendo seradicionado aditivo de, no máximo, 5% de solvente em volume, para acerto da viscosidade;

A tinta deve estar dentro do prazo de validade.

b) Cores Utilizadas:

As cores de tinta a serem empregadas devem obedecer às indicações de projeto, sendoselecionadas em função de padronização de cores definidas no Código de Trânsito Brasileiro eseus anexos.

4.5.10.2.2 – Microesferas de Vidro:

Na pintura das setas, dizeres, zebrados e faixas de pedestres serão utilizadas microesferas devidro com diâmetro inferior a 1000µm, do tipo “drop on”, conforme norma DNER – EM 373/2000.

As microesferas de vidro tipo “drop on”, serão aplicadas simultaneamente com a tinta naproporção de 200 g/l.

4.5.10.3 – Execução:

4.5.10.3.1 - Preparação do Pavimento:

A superfície a ser pintada deve se apresentar seca e livre de sujeira ou qualquer outro materialestranho (óleos, graxas, etc.) que possa prejudicar a aderência do material ao pavimento.

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Quando a simples varrição ou jato de ar não forem suficientes para remover todo o materialestranho, o pavimento deve ser limpo de maneira adequada e compatível com o tipo de material aser removido, sendo tal serviço de inteira responsabilidade da empresa contratada pararealização do serviço.

4.5.10.3.2 – Pré Marcação:

Quando a superfície a ser pintada não apresentar marcas existentes que possam servir de guias,deve ser feita a pré marcação antes da aplicação da tinta na via, rigorosamente de acordo com ascotas e dimensões fornecidas em projeto.

4.5.10.3.3 – Aplicação:

Os serviços de pintura deverão ser executados por máquina de pintura própria para sinalização,atendendo aos requisitos de espessura da película úmida de 0,6 mm, atendendo ainda asexigências fornecidas pelo fabricante da tinta, e aplicação de microesferas de vidro “drop on”.

Na aplicação da sinalização horizontal deve ser utilizado material suficiente, de forma a produzirmarcas com bordas claras e nítidas e uma película de cor e largura uniformes.

As tintas devem ser aplicadas de forma que não seja necessária nova aplicação para atingir aespessura de 0,6 mm especificada.

Concomitante a aplicação da tinta acrílica deverão ser colocadas as microesferas de vidro tipo“drop on” na proporção de 200 gramas por litro de tinta.

Na execução das marcas retas, qualquer desvio dos alinhamentos excedendo 0,01 metro em 10metros, deve ser corrigido.

As sinalizações aplicadas deverão ser protegidas durante o tempo de secagem, de todo tráfegode veículos, bem como de pedestres. A empresa contratada será diretamente responsável e devecolocar todos os dispositivos necessários para o adequado isolamento da área.

A tinta deve manter integralmente a sua coesão e cor, após sua aplicação no pavimento.

A tinta aplicada, após secagem física total deve apresentar plasticidade e características deadesividade às microesferas de vidro e ao pavimento, produzir película seca, fosca, de aspectouniforme, sem apresentar fissuras, gretas ou descascamento durante o período de vida útil.

A tinta quando aplicada sobre superfície betuminosa não deve apresentar sangria, nem exercerqualquer ação que danifique o pavimento.

4.5.10.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.10.5 – Medição:

A Pintura Acrílica de Setas, Dizeres, Zebrados e Faixas de Pedestres será medida por área, emmetros quadrados, de pintura efetivamente realizada.

4.5.10.6 – Pagamento:

Será pago por pintura efetivamente realizada, em metros quadrados, considerando o preçounitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações, transportes,

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ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados na execução, bemcomo o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.5.11 – Suporte metálico galvanizado para placa de sinalização - C=3,00 m:

4.5.11.1 – Generalidades:

Trata-se do fornecimento e instalação de suporte metálico galvanizado para fixação de placa desinalização.

4.5.11.2 – Materiais:

4.5.11.2.1 – Poste de fixação:

Será utilizado como poste para fixação das placas tubo de aço galvanizado a fogo com 1 1/2” dediâmetro, com comprimento de 3,0 metros. Deverá estar dotado de aletas antigiro na suaextremidade inferior. As aletas antigiro deverão ter espessura de 34,92 mm ( 1 3/8”). Deverá tergarantia de no mínimo 02 anos contra deterioração do aço, resistência e solda das aletas.

4.5.11.2.2 – Pintura:

Os postes de fixação das placas deverão receber uma demão de tinta de fundo para galvanizadoscom tinta alquídica e acabamento na cor prata apenas nas aletas antigiro.

4.5.11.3 – Execução:

O poste de fixação deverá ser colocado em cava com 50 cm de profundidade e devidamentechumbado com concreto de cimento.

A localização das placas estão indicados nos projetos de sinalização específicos.

4.5.11.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.11.5 – Medição:

O suporte metálico galvanizado será medido por unidade efetivamente instalado.

4.5.11.6 – Pagamento:

Será pago por suporte metálico galvanizado efetivamente instalado, em unidades, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

4.5.12 – Suporte metálico galvanizado para placa de sinalização - C=3,50 m:

4.5.12.1 – Generalidades:

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Trata-se do fornecimento e instalação de suporte metálico galvanizado para fixação de placa desinalização.

4.5.12.2 – Materiais:

4.5.12.2.1 – Poste de fixação:

Será utilizado como poste para fixação das placas tubo de aço galvanizado a fogo com 1 1/2” dediâmetro, com comprimento de 3,5 metros. Deverá estar dotado de aletas antigiro na suaextremidade inferior. As aletas antigiro deverão ter espessura de 34,92 mm ( 1 3/8”). Deverá tergarantia de no mínimo 02 anos contra deterioração do aço, resistência e solda das aletas.

4.5.12.2.2 – Pintura:

Os postes de fixação das placas deverão receber uma demão de tinta de fundo para galvanizadoscom tinta alquídica e acabamento na cor prata apenas nas aletas antigiro.

4.5.12.3 – Execução:

O poste de fixação deverá ser colocado em cava com 50 cm de profundidade e devidamentechumbado com concreto de cimento.

A localização das placas estão indicados nos projetos de sinalização específicos.

4.5.12.4 - Controle de Qualidade:

A qualidade dos serviços deverão ser comprovadas através de ensaios e/ou testes exigidos pelasnormas técnicas oficiais. Por se tratarem de verificações rotineiras do processo executivo, asmesmas correrão por conta da empresa contratada para realização do serviço e não serão objetode medição específica, conforme Art. 75 da Lei nº 8.666/93.

4.5.12.5 – Medição:

O suporte metálico galvanizado será medido por unidade efetivamente instalado.

4.5.12.6 – Pagamento:

Será pago por suporte metálico galvanizado efetivamente instalado, em unidades, considerando opreço unitário contratual. O preço unitário deve incluir todos os equipamentos, as operações,transportes, ensaios/ testes, mão de obra, encargos, impostos e os materiais utilizados naexecução, bem como o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).

Documento assinado eletronicamente por Adriana Cristina de Moraes da Silva,Coordenador (a), em 12/09/2019, às 11:48, conforme a Medida Provisória nº2.200-2, de 24/08/2001, Decreto Federal nº8.539, de 08/10/2015 e o DecretoMunicipal nº 21.863, de 30/01/2014.

Documento assinado eletronicamente por Vanio Lester Kuntze , Servidor(a)Público(a), em 12/09/2019, às 12:42, conforme a Medida Provisória nº 2.200-2, de24/08/2001, Decreto Federal nº8.539, de 08/10/2015 e o Decreto Municipal nº21.863, de 30/01/2014.

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Documento assinado eletronicamente por Thomaz Henrique Thomsen,Servidor(a) Público(a), em 12/09/2019, às 12:53, conforme a Medida Provisória nº2.200-2, de 24/08/2001, Decreto Federal nº8.539, de 08/10/2015 e o DecretoMunicipal nº 21.863, de 30/01/2014.

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