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Estado do Pará Prefeitura Municipal de Breu Branco Secretaria Municipal de educação Conteúdo de Ciências para 2010 3ª EJA 1

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Sumário Estudo sugere que poluição do ar pode causar infertilidade masculina ........................... 3 COP 15 - Conferência de Copenhague .......................................................................... 7

Conferência de Copenhague termina sem acordo .......................................................... 8 A preservação do meio ambiente é um ato de cidadania e dever de todos .................... 10

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Estudo sugere que poluição do ar pode causar infertilidade masculina

Os futuros papais têm de repensar o estilo de vida se quiserem garantir a perpetuação

familiar, principalmente se morarem em cidades grandes. Segundo estudo do urologista

Jorge Hallak, coordenador da Unidade de Toxicologia Reprodutiva e de Andrologia do

Hospital das Clinicas da FMUSP, ligada à Secretaria de Estado da Saúde, a poluição é

uma das causas modernas de infertilidade masculina. O levantamento foi feito com 748

trabalhadores que inalaram o ar de grandes vias públicas, como motoristas de ônibus e

táxi, e o resultado foi surpreendente: “Aqueles que respiram muita poluição têm uma

maior concentração de radicais livres no sangue, o que causa um esperma de qualidade

inferior até mesmo ao de homens inférteis”, relata o especialista. Os números mostram

que dos 748 pesquisados, 500 apresentaram algum tipo de alteração na fertilidade.

A explicação está no combustível que os automóveis brasileiros usam. “Existe uma

grande quantidade de metais pesados na gasolina nacional, o que afeta diretamente o

organismo”, ressalta o urologista. Segundo Hallak, a solução em curto prazo é paliativa:

“uso de máscaras com filtros já evitaria boa parte do problema”, garante.

Hoje, 15% da população masculina mundial é infértil, taxa maior que a infertilidade

feminina. Além da poluição outros fatores podem causar a deficiência, entre eles o

estresse, tabagismo, obesidade, sedentarismo e uso de anabolizantes.

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A boa noticia é que dois terços dos casos de infertilidade masculina podem ser

revertidos se forem bem diagnosticados e tratados. “Os homens têm de perder a cultura

machista que se instalou no país e frequentar o urologista assim como as mulheres

procuram seus ginecologistas”, aconselha o médico, que ainda completa: “os

tratamentos são simples e rápidos, mas é preciso que os hábitos ruins fiquem no

passado”, finaliza.

Informações da Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo, publicadas pelo

EcoDebate, 14/01/2010

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Gases e partículas inaláveis presentes no ar

contribuem para a ocorrência de problemas na

gravidez

Os efeitos negativos da poluição atmosférica nos aparelhos respiratório e cardiovascular

são bastante conhecidos, por serem temas recorrentes de estudos, mas os danos à saúde

provocados pela exposição aos poluentes vão muito além. Pesquisa recente,

desenvolvida no Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) a partir de dados coletados no

município fluminense de Volta Redonda, mostra que determinados gases e partículas

inaláveis presentes no ar contribuem para a ocorrência de problemas na gravidez, como

risco de prematuridade e baixo peso do bebê.

De acordo com o engenheiro fluminense Marcelo Moreno dos Reis, autor da tese

Poluição atmosférica e efeitos adversos na gravidez em um município industrializado no

estado de Rio de Janeiro, foram realizados, no Brasil, outros estudos que tratam do

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assunto, mas nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio. “Não havia nenhuma

pesquisa feita em um município com um parque industrial importante. O de Volta

Redonda compreende, inclusive, a usina da maior siderúrgica do país”, assinalou.

Reportagem de Carolina Lenoir, no Correio Braziliense.

A pesquisa levou em consideração todos os nascidos vivos de mães residentes em Volta

Redonda no período de 1º de janeiro de 2003 até o último dia de 2006. No total, foram

13.660 casos estudados. Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Informações

de Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde, que deve ser alimentado por todas

as secretarias municipais de saúde do país.

Com as informações do sistema, foi possível identificar fatores que, independentemente

da exposição à poluição do ar, contribuem para o baixo peso ao nascer e para a

prematuridade. “No caso da ocorrência de baixo peso, são considerados fatores de risco

como prematuridade, local de nascimento (casa, hospital ou unidade ambulatorial), sexo

do bebê (o masculino tende a pesar mais), quantidade de consultas pré-natal (o ideal são

7 consultas), tipo de gravidez (múltipla ou não), idade e escolaridade da mãe, paridade

(quantos filhos a mãe tem ou teve) e presença de anomalia congênita.”

No caso de prematuridade, foram considerados tipo de gravidez, tipo de parto (cesárea

ou natural), quantidade de consultas pré-natal, idade e escolaridade da mãe e paridade.

Segundo Marcelo, os dados fornecidos pelo Sinasc não incluem informações

importantes sobre outros fatores de risco para os efeitos adversos da gravidez, como as

características nutricionais da mãe e se ela é fumante.

A pesquisa também considerou os dados ambientais da cidade. Foram analisados três

poluentes presentes no ar: PM10 (partículas inaláveis), dióxido de enxofre (SO2) e

ozônio (O3). “Para estimar a exposição materna a esses poluentes durante a gravidez,

pegamos a data de nascimento do bebê e calculamos o período de gestação. Pegamos a

média diária de poluição do município nesse período, obtida por meio de medições

diárias realizadas em três bairros da cidade.”

Em crianças que não nasceram prematuramente, foi analisada a média de cada um dos

três trimestres de gestação, totalizando 39 semanas. Já no caso dos prematuros, que

nasceram com menos de 37 semanas, a análise também foi feita em três trimestres, mas

o último foi reduzido, contabilizando-se 34 semanas. “Fiz a análise estatística para

avaliar a influência dos fatores de risco sobre o baixo peso e a prematuridade, incluindo

as médias das concentrações dos poluentes.”

Em relação ao baixo peso, os resultados mostraram que houve comprometimento maior

no segundo e no terceiro trimestres, o que aumentou a probabilidade de o bebê não se

desenvolver da forma esperada. Os poluentes mais nocivos foram o PM10 (6%) e o

ozônio (3%). O dióxido de enxofre não apresentou interferência. Já no caso da

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prematuridade, o ozônio e o PM10 não influenciaram, enquanto o dióxido de enxofre

apresentou de 25% a 27% em todos os três trimestres.

Discussão prossegue

De acordo com Marcelo, os níveis dos poluentes atmosféricos utilizados no estudo, no

período considerado, estiveram abaixo dos valores recomendados para a qualidade do ar

pela Resolução nº 03 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). “O dióxido

de enxofre esteve abaixo dos padrões sugeridos até mesmo pela Organização Mundial

da Saúde (OMS).” Ele sugere que seja realizada uma discussão que envolva a sociedade

para a revisão dos padrões de qualidade do ar vigentes, já que, mesmo abaixo dos

valores determinados pela legislação, eles provocam danos à saúde humana. “Seria

importante a revisão dos parâmetros tendo por base os valores recomendados pela

OMS.”

Além dos resultados estatísticos da pesquisa, é importante analisar de que forma, sob o

ponto de vista biológico, essa exposição aos poluentes tem efeitos negativos na

gestação. De acordo com obstetra Frederico Peret, diretor da Associação de

Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), os estudos existentes sobre o

assunto não são totalmente conclusivos. Por isso, ainda são consideradas hipóteses para

o mecanismo de ação da poluição atmosférica no organismo da mãe e do feto.

“O que tem sido discutido é se a poluição afeta o desenvolvimento da placenta, fazendo

com que ela não proporcione nutrição adequada ao feto; se, ao passar pela placenta, os

poluentes têm efeito direto no bebê, prejudicando o seu potencial de crescimento; ou se,

com a gestação mais avançada, eles reduzem o transporte de oxigênio para a criança.” O

obstetra alerta que, assim como a poluição atmosférica, o tabagismo ambiental também

leva ao baixo peso fetal. “É cientificamente muito claro que o tabagismo passivo é um

fator de risco. Deixamos claro à paciente que é totalmente contraindicado se expor à

fumaça do cigarro.”

EcoDebate, 05/02/2010

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COP 15 - Conferência de Copenhague COP 15 - Conferência de Copenhague - 7 a 18 de dezembro de 2009

191 países - Membros da Convenção da ONU sobre mudança do clima. Objetivo principal: Adotar um novo tratado, válido a partir de 2012 para

enfrentar o aquecimento global Impasse: Relutância de todos os países em assumir compromissos mais

ambiciosos no corte dos gases causadores do efeito estufa, do que aqueles assumidos no fracassado Protocolo de Kyoto (1997)

O desmatamento é responsável por mais da metade das emissões brasileiras. O Brasil já tem o compromisso de reduzir 80% até 2020.

A redução do desmate garante a redução de 20% de todo o carbono que o país emitiria na próxima década, considerando a trajetória atual da economia.

Depois do desmatamento a agropecuária é a segunda maior fonte de emissões.

Medidas para redução das emissões

Incentivar, com financiamento e assistência técnica, processos de modernização já em curso.

Recuperação de pastagens degradadas e integração entre lavoura e pecuária, são algumas das boas práticas agronômicas que, além de rentáveis, ainda colaboram para mitigar o efeito estufa.

Investir em eficiência energética. Investir em fontes alternativas de geração de eletricidade e biocombustíveis.

Brasil Nesta conferência o Brasil tem a chance ínica de mostrar à altura do prestígio conferido pela boa performance econômica, e fazer o que é certo pelo planeta, a maior economia de base natural do mundo, continuará na vanguarda do cobiçado desenvolvimento limpo. Fonte: Editorial da Folha de São Paulo - 8 de novembro de 2009 ( Além de Copenhague )

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Conferência de Copenhague termina sem acordo

18/12/2009

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A 15ª Conferência da Mudança do Clima da ONU (COP-15), que ocorre em

Copenhague, termina hoje (18) sem acordo entre países ricos e emergentes. Líderes

optarão por fazer apenas uma declaração política, segundo fontes ouvidas no local.

Novo encontro deve ocorrer no próximo semestre.

Em discurso em plenário que ocorre neste momento, o presidente Luiz Inácio Lula da

Silva disse estar "frustrado" com o resultado.

O objetivo principal da conferência era fechar um acordo para suceder o Protocolo de

Kyoto, acordo assinado em 1997 e que regula as emissões de gases do efeito estufa para

37 países industrializados até 2012.

Outra das questões-chave é o financiamento para políticas de mitigação das emissões

para os países pobres.

Negociadores chegam a texto de acordo inicial sobre clima

Negociadores alcançaram um esboço inicial de um acordo climático durante a

madrugada do último dia da conferência climática. O texto pede a limitação do aumento

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da temperatura global em 2 graus centígrados, além de bilhões de dólares em ajuda aos

países pobres, disseram fontes.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se juntará a outros 120 líderes

mundiais no último dia das negociações sobre o clima, que visam alcançar um acordo

para impulsionar os esforços internacionais para cortar as emissões de gases causadores

do efeito estufa, considerados responsáveis pelo aquecimento do planeta.

O texto, que ainda está em discussão, propõe um limite no aumento da temperatura

global de 2 graus Celsius em relação à era pré-industrial, disseram as fontes, que

pediram para não terem o nome revelado, à Reuters.

Países baixos, que podem sofrer mais com o aumento dos níveis dos oceanos, querem

um limite mais rígido, de 1,5 grau centígrado. As temperaturas já subiram metade disso

somente no último século, segundo o painel climático da ONU.

Duas fontes disseram que o texto também promete que os países ricos doarão 100

bilhões de dólares por ano até 2020 para ajudar países pobres a adaptarem suas

economias e lidarem com a mudança climática .

Líderes de 26 nações ricas e em desenvolvimento se reuniram nas primeiras horas desta

sexta-feira para tentar superar profundas divergências que afetam as negociações desde

o seu lançamento, há dois anos em Bali, na Indonésia.

"Os líderes estão chegando, a maioria já chegou, e a razão que os fez decidir vir a

Copenhague é porque há um sentimento genuíno de conseguir algo importante", disse o

primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen.

Uma das fontes disse que o texto, que deve sofrer mudanças, não menciona metas de

redução de emissões de carbono dos países industrializados.

Fonte: Agência Estado

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A preservação do meio ambiente é um ato de cidadania e dever de todos

Será que esse dito desenvolvimento em que mata nativa é brutalmente derrubada para a

construção de mais uma estrada para o bem estar dos humanos, por exemplo, pode ser

considerado desenvolvimento? Será que o problema é aquele animal silvestre, que teve sua

morada dizimada com a construção de um enorme e chique condomínio de casas no meio do

seu habitat natural e ousa cruzar na frente de um carro de um “civilizado” qualquer, causando

algum acidente? (normalmente o único prejudicado é o próprio animal, que quando não morre,

fica com danos físicos irreversíveis). Será que o problema da falta de moradia é o único e

exclusivo do meio ambiente? Que é normalmente o “prejudicado” com invasões e loteamentos

irregulares e clandestinos? Será que o assassinato em massa de cães e gatos, é a solução

para aquele animalzinho que não pediu p/ nascer?

Essas são apenas algumas questões a serem levantadas, e já que não temos como voltar 507 anos atrás, às origens do país, que pelo menos reflitamos sobre a necessidade deste dito desenvolvimento, que na verdade nada tem de positivo, pois além de degradar o ambiente não faz uso de estudos de impactos ambientais para a sustentabilidade e preservação de todo um sistema ambiental.

São de suma importância a participação da sociedade, a fiscalização e participação nas políticas públicas. Cremos que ninguém mais interessado na preservação de nossas próprias vidas do que nós mesmos, não? Mero instinto de sobrevivência!

Pois é, nos com certeza não nos calaremos! Pela memória da vitória do movimento ambientalista na década de 70, pela vida dos humanos que pensam que estão se desenvolvendo, pela vida dos animais, pela preservação e conservação do pouco que ainda nos resta, pelo desenvolvimento da verdade e pela reflexão de que o verdadeiro desenvolvimento não é a destruição ambiental. A sociedade consciente e unida consegue reverter essa situação SIM! Tem uma frase celebre que eu gosto muito, que diz: “Comece fazendo o possível e logo você estará fazendo o impossível” São Francisco de Assis. Sejamos nós as diferenças...

A preservação do meio ambiente é um ato de cidadania e dever de todos. Exerçamos a cidadania sócio-ambiental e fiquemos atentos para a proteção dos animais.

Como dizia Humboldt: “Avalia-se o grau de civilidade de um povo pela forma como trata seus animais” SEJAMOS CIVILIZADOS TAMBÉM!

Para onde vamos com nossas agressões ao planeta? O pessimismo da resposta varia, mas há um consenso: À HORA DE AGIR É JÁ.

Propaga-se, por exemplo, a noção que esta em curso a sexta extinção em massa. As cinco anteriores conhecidas pela ciência deixaram registros geológicos concretos. A maior aconteceu há 250 milhões de anos; a mais conhecida, a que extinguiu os dinossauros, há 65 milhões.

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Extinções, evidentemente, fazem parte da história da terra – a taxa de extinção considerada normal é de 1 espécie em 1 milhão por ano, a atual gira em torno de 1000 por ano entre espécies conhecidas e ainda não catalogadas. O aquecimento global tampouco é apenas uma hipótese no horizonte do médio prazo. Todas as grandes geleiras do planeta estão se tornando mais quentes, animais mudam suas rotas migratórias, a diferença de temperatura entre dia e noite cai. Os níveis de dióxido de carbono são mais altos dos últimos 420.000 anos. Se as emissões continuarem, atingirão um estágio que ocorreu pela ultima vez no Oceano, há 50 milhões de anos.

Estamos a um passo da nossa própria extinção. A vida começou na terra há cerca de 3,5 bilhões e ainda há 6 bilhões pela frente antes que o sol incinere a terra. Cerca de 60 bilhões de seres humanos já viveram antes de nós. Seria demais deixar um desaparecimento catastrófico acontecer justo no nosso turno?Estamos nos aproximando de um ponto que não terá mais volta.

O ambiente equilibrado é resultado das atitudes diretas do ser humano, onde o reconhecimento de que é necessária uma profunda mudança de percepção de pensamento para garantir nossa sobrevivência, ainda não atingiu a maioria dos lideres das nossas corporações, nem os administradores e os professores das nossas grandes universidades.

Nossos líderes não só deixam de reconhecer como diferentes problemas estão inter-relacionados, eles também se recusam a reconhecer como assim chamadas soluções afetam as gerações futuras. A partir de um ponto de vista sistêmico, as únicas soluções viáveis são as soluções “sustentáveis”. O conceito de sustentabilidade adquiriu importância-chave no movimento ecológico e ambientalista e é realmente fundamental.

Este, em resumo, é o grande desafio do nosso tempo: Criar comunidades sustentáveis isto é, ambientes sociais e culturais onde poderemos satisfazer as nossas necessidades e aspirações sem diminuir as chances das gerações futuras.

Autora: Angelita Cogo - economista e ambientalista