assp bi 143 set - out 2006

16
Associação de Solidariedade Social dos Professores Mãos que apoiam. Mãos que acariciam. Mãos que tornam esta vida mais plausível, expressão de uma solidariedade que nos faz - a todos - irmãos. Solidariedade, sinónimo de fraternidade: é - tem de ser - o nosso lema. Nossa razão de ser. Boletim Informativo 143 Setembro Outubro 2006

Upload: assp-associacao-de-solidariedade-social-dos-professores

Post on 06-Apr-2016

254 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: ASSP bi 143 set - out 2006

Asso cia ção de So lid arieda deSocial dos Professores

Mãos que apoiam.

Mãos que acariciam.

Mãos que tornamesta vida mais plausível,expressão de uma solidariedadeque nos faz - a todos -irmãos.

Solidariedade,sinónimo defraternidade: é - tem de ser -o nosso lema.

Nossa razãode ser.

Bolet imInformativo

143SetembroOutubro

2006

Page 2: ASSP bi 143 set - out 2006

2

2006 SetembroOutubro

Por ser de interesse para muitos dos nossos associados,transcrevem-se os seguintes Protocolos:Ficha Técnica

DirectoraMaria da Conceição Vilhena.

Direcção, Redacção e AdministraçãoRua Maria Andrade, 7, 1º Dtº,1170-214 Lisboa, Tel. 218 155 466 Tel./Fax 218 126 840

PropriedadeAssociação de Solidariedade Social dos Professores.

Grafismo e PaginaçãoJosé Carlos [email protected]

ImpressãoSónia Bento Artes Gráficas,Sociedade Unipessoal, Lda. Casal Oliveira, Fervença, 2705-906 Terrugem, Tel. 219 673 162/3, Fax 219 673 164

Publicação Bimestral de distribuição gratuita aos sócios.

Preço público . . . . . . . . . .0,40 EuroAssinatura anual . . . . . . . 2,49 EuroTiragem . . . . . . 11.500 exemplaresInscrição na DGCS . . . 111841 / 86Depósito Legal . . . . . . . 36086 / 90

Seguro de SaúdeSe está interessado no Seguro

Colectivo de Saúde, que estabele-cemos com a Mult icare, comadmissão até aos 64 anos, contac-te a ASSP. Entretanto aqui fica ovalor do prémio anual por pessoa.

Módulo IAssistência hospitalar .77,00 Euro

Módulo IIAssistência hospitalar

e ambulatória . . . .220,00 EuroEste Seguro abrange os associa-

dos da ASSP até ao final do anoem que fazem 70 anos e respecti-vos filhos até ao final do ano emque fazem 25 anos. Os cônjugesde associados, para beneficiaremdo seguro terão igualmente de seinscrever na ASSP.N.B. Os sócios que não tenham as

quotas em dia não podem usufruirdo Seguro de Saúde, caso o tenham.

ProtocoloConsiderando que a ASSP se

preocupa com o bem estar, segu-rança e garantia dos seus associa-dos, tentando ir ao encontro dasnecessidades sentidas e expressaspelos mesmos, entre a OSMOP -Obra Social do Ministério dasObras Públicas, pessoa colectivan.º 501 483 152, representadapelo Presidente em regime desubstituição Mara do CasteloSerrão Lopes Martins Pereira, comsede na Rua Saraiva de Carvalho,n.º 2 - 1269-096 Lisboa e a ASSP -Associação de Solidariedade Socialdos Professores, pessoa colectivan.º 501 406 336, representadapela Presidente da Direcção Mariada Conceição Vilhena, com sedeem Largo do Monte, n.º 1 - 1170-361 Lisboa,

É celebrado o presente Protocolo,nos seguintes termos: 1. A OSMOP concede aos associa-

dos da ASSP as suas instalaçõesno Porto, Faro e Évora, sendo-

-lhes disponibilizados os serviçosaí prestados.

2. Na sede da OSMOP, em Lisboa,são concedidos aos associadosda ASSP:2.1 Acesso ao Bar e Refeitório.

Podem ser fornecidas refeiçõesao domicílio, desde que empequeno número e transporta-das a cargo da ASSP.

2.2 Acesso a actividadesDesportivas e Culturais, com-preendendo viagens, visitas,passeios e convívios.

2.3 Acesso à Biblioteca e à Salade Jogos.

2.4 Acesso a consultas e trata-mentos prestados no Centro deSaúde.

3. Para a utilização dos Refeitórios,os professores aposentadosdevem ser portadores de senhasde refeição adquiridas nos seusServiços Sociais

4. Os custos das restantes activi-dades, serão os que estiveremem vigor para cada acção con-creta.

Entre o espaço pessoa - centro deapoio psicológico e desenvolvimentopessoal, como primeiro outorgante,e a Associação de SolidariedadesSocial de Professores, como segun-da outorgante, acordam celebrar opresente protocolo que se rege pelasclausulas seguintes:1. Este protocolo visa o trabalho

em parceria com a Associaçãoacima mencionada, estandoimplicada uma equipa técnicacom formação na área Clínica eEducacional que prestarão ser-viços clínicos no espaço pessoa -centro de apoio psicológico edesenvolvimento pessoal, comlocalização na Rua AlexandreHerculano, n.º 30 - 2.º Dtº,2675-275 Odivelas.

2. A Associação não tem qualquercusto com os serviços prestadosnem recebe qualquer tipo dehonorários, deverá, apenas,informar os seus aderentes daexistência de um protocolo com oespaço pessoa.

3. Este protocolo estabelece um

desconto, de 10% em exames psi-cológicos e 20% em consultas depsicologia, a todos os aderentesda Associação de SolidariedadeSocial de Professores e respecti-vos agregados familiares.

4. O desconto será efectuadomediante a apresentação de umdocumento ou cartão que com-prove a existência de umaligação à Associação.

5. Não será divulgada ao exteriorqualquer informação confiden-cial sem consentimento do clien-te, estando abrangido pelos prin-cípios éticos dos Psicólogos.

6. Este protocolo de colaboraçãoextingue-se imediatamente porvontade expressa de qualquerdos intervenientes. Todavia, osutentes inseridos no processoterapêutico, poderão continuar ausufruir dos nossos serviços,porém sem o benefício do proto-colo. Após a leitura deste protocolo os

intervenientes procedem à assina-tura do mesmo, a fim de o validar.

Protocolo de Colaboração

Quotização 2006Jóia . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 Euro

Quotas de professores e cônjuges1.º escalão (até 29 anos) . .5,75 Euro2.º escalão (30 a 39 anos) .6,00 Euro3.º escalão (40 a 49 anos) . .6,25 Euro4.º escalão (50 e mais anos) 6,50 EuroPais e irmãos em coabitação .7,50 EuroN.B. Os valores indicados para as quotas

são mensais e cobrados semestralmenteem Março e Outubro através da CaixaGeral de Depósitos. O sócio mantém-sesempre no escalão em que se inscreveu.

Notícias da Direcção

Page 3: ASSP bi 143 set - out 2006

3

Bolet imInformat ivoNotícias da Direcção 143

Aviso ELEIÇÕESConforme já foi anunciado no

Boletim Informativo anterior, esteano há eleições para os CorposGerentes da ASSP (DirecçãoNacional, Mesa da AssembleiaNacional de Delegados e ConselhoFiscal) que se realizam no próximodia 16 de Dezembro, em Lisboa.

Poderá haver mais do que umalista, sendo a sua apresentaçãofeita pela Direcção Nacional e/oupor um número mínimo de 20associados ao Presidente da Mesada Assembleia Nacional deDelegados, Eng.º Acácio CostaBaptista, de acordo com o art.º 8.ºdo Regulamento Eleitoral, até aodia 16 de Novembro. Serão afixa-das a partir de 1 de Dezembro naSede Nacional e nas Sedes dasDelegações.

Sorteio do XXV AniversárioNa nossa viagem a França, e perante o grupo de participantes (quase

todos nossos associados) e da Presidente da Direcção Nacional, foi rea-lizado o sorteio planeado nas Bodas de Prata e cujos bilhetes não foramna altura totalmente vendidos.Foram estes os números premiados.

1 - Viagem para 2 pessoas à Madeira (Eurorumo)2 - Viagem para 2 pessoas aos Açores (Eurorumo)3 - Serigrafia de José Rodrigues (Coop. Árvore)4 - Serigrafia de Dario Alves (Próprio)5 - Prato em cerâmica de Espiga Pinto (Coop. Árvore)6 - Fruteira em cristal da Boémia7 - Peça decorativa em Cristal da Boémia8 - Peça decorativa em Cristal da Boémia9 - Obra literária em 3 volumes (Ed. Afrontamento)Solicitamos aos felizes contemplados se dignem apresentar-se para o

levantamento dos prémios na Sede da ASSP, apresentando o bilheterespectivo. Chamamos a atenção para a conjugação cor/número.

FalecidosApresentamos aqui os nomes

dos nossos associados que deixa-ram saudosos seus familiares eamigos. Sentidos pêsames daASSP.

8367, Maria Antónia R S ZenhaL Belchior Nunes, de Cascais,7166, Maria Lourdes Villas BoasPotes Amaral, de Évora, 5465,Maria Gloria Caboz BaptistaCorreia Sousa, 5798, MariaAntónia Roque Pires e 8634,Dolores Perez Fontalva, de Faro,2993, Maria Fernanda CairesSousa, do Funchal, 1470,Virgínia Rosário Albino SousaCosta e 10850, Maria ReginaPereira Silveira Sousa, de Lisboae 13952, Maria Elisabete G.Figueiredo Veiga Correia, de S.João Pesqueira.

Notícias dos ServiçosAdministrativosCobrança de quotasatravés da CGD

Informamos os nossos asso-ciados que pagam as quotasatravés da Caixa Geral deDepósitos que efectuaremos acobrança das quotas referen-tes ao 2º semestre de 2006 nasegunda quinzena do mês deOutubro.

Artigos das Comemorações para VendaDo rescaldo das comemorações dos 25 anos da ASSP ainda temos

para venda:* Medalhas comemorativas, numeradas individualmente, criadas pelo

escultor José Teixeira. Cada 20,00 Euro

Versão A - Alumínio, vinil e resina cristal

Versão B - Bronze estampado banhado a prata

* CD's com o hino da ASSP, cantado por Paco Bandeira. Cada 5,00 EuroOs associados interessados deverão dirigir-se, pessoalmente ou por

escrito à Sede Nacional, na Rua Maria Andrade, n.º 7 - 1º Dto - 1170-214 Lisboa. Os cheques deverão ser passados em nome da ASSP.

Rosa 99Azul 66Azul 39Azul 90

Verde 36

Verde 87Azul 22

Azul 50Verde 74

Page 4: ASSP bi 143 set - out 2006

4

2006 SetembroOutubro Informações Úteis

ResidênciasMADEIRA(também com Centro de Dia)

Rua Santa Maria, 242, 9060-122 Funchal,

Tel. 291 229 963, Fax 291 282 546

PORTOCasa de São RoqueEstrada Interior da Circunvalação,

3201, 4300-111 PortoFax 225 104 629Tel. 225 106 270, 225 106 963

SETÚBALCasa dos Professores

Av. António Sérgio, n.º 1,2910-404 Setúbal

Tel. 265 719 850, Fax 265 719 851

Sede e DelegaçõesSe precisar de material de propaganda para inscrição de novos sócios,

peça-o na Sede da Associação ou em qualquer das Delegações.

SedeRua Maria Andrade, 7, 1º Dtº, 1170-214 LisboaTel. 218 155 466, Tel./Fax 218 126 840, e-mail: [email protected]

AçoresApartado 820, Estação de Correios da Calheta (S. Pedro)9500-501 Ponta Delgada, Tel. 296 382 505, e-mail:[email protected]

AlgarveUrbanização Horta do Ferragial, Lote 8 r/c Dtº, 8000-544 FaroTel./Fax 289 824 822, e-mail: [email protected]

AveiroVivenda Cunhas. R. das Pombas, 3800-150 AveiroTel./Fax 234 427 226, e-mail: [email protected]

BejaApartado 153, 7801-902 Beja - Telm. 96 917 25 37

CoimbraRua dos Combatentes, n.º 78-A, 3030-181 CoimbraTel./Fax 239 483 952, e-mail: [email protected]

ÉvoraApartado 67, 7160 Vila ViçosaTel. 268 980 513 / 268 980 377, Telm. 96 646 33 66

GuimarãesRua Alto da Bandeira, nº 23, 4835-014 Creixomil (Guimarães)Tel. 253 51 23 69, Telm. 96 753 27 87

LeiriaAvenida Combatentes Grande Guerra, 65, 1.º Esq.º, 2400-123 LeiriaTel./Fax 244 813 492, site: www.assp-leiria.net, e-mail:[email protected]

LisboaRua D. Dinis, n.º 4, 1250-077 LisboaTel. 213 700 330

MadeiraRampa do Forte, nº 2 - Santa Maria Maior, 9060-122 FunchalTel. 291 229 963, Fax 291 282 546, e-mail: [email protected]

PortalegreRua Capitão José Cândido Martinó, nº1, 7300-295 PortalegreTel./Fax 245 331 612, e-mail: [email protected]

PortoEstrada Interior da Circunvalação, 3201, 4300-111 PortoTel. 225 106 270, Fax 225 104 629, e-mail: [email protected] Paula Vicente, n.º 30, 4400-243 Vila Nova de Gaia

SantarémRua Reitor Pedro Calmon, n.º 6, 3º esq, 2000-031 SantarémTel./Fax 243 322 212

SetúbalAvenida António Sérgio, 1, 2910-404 SetúbalTel. 265 719 850, Fax 265 719 851, e-mail: [email protected]

ViseuRua Alexandre Herculano, 192, 2º, Dtº, 3510-033 ViseuTel. 232 488 878

MensalidadesEm Madeira, Porto e Setúbal as

mensalidades variam com a categoriados quartos.

De acordo com os Estatutos daASSP, apenas poderão ter redução damensalidade os associados efectivos eseus cônjuges.

PassantesDispõem de quartos para passantes

as seguintes Delegações:Coimbra . . . . . . . . . . . . . . . . . 1Guimarães . . . . . . . . . . . . . . . . 3Madeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3Porto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1Setúbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Os sócios interessados em utilizartemporariamente as diferentesResidências devem contactá-las direc-tamente para obter informaçõessobre quartos vagos e preços.

ProtocolosLisboaCasa dos Leões(Temos acordo com desconto para os

nossos associados)Av.ª Prof. Dr. Reinaldo Santos, 302790 CARNAXIDETelef.: 214181006 www.casadosleoes.pt

Aconselhamento JurídicoNa Sede da Direcção Nacional às Quintas-feiras a partir das 16.00 horas, mediante marcação prévia.

Page 5: ASSP bi 143 set - out 2006

5

Comemorações do 25º AniversárioAssociação de Solidariedade Social dos Professores (ASSP)

ProgramaSábado - 16/12/2006Local - Sede da Delegação Distrital de Lisboa, Casa Albarraque

Costa, Rua D. Dinis nº 4, 1250 - 077 LISBOA15 h 00 - Recepção dos Participantes, entrega de documentação

e início da visualização do DVD.17 h 00 18 h 30 - Beberete e continuação da visualização do DVD.

Local - Hotel Mundial, Rua D. Duarte, nº 4, 1100 LIS-BOA (a 300 m da Praça do Rossio)

19 h 30 - Encontro no Hall do Hotel: Porto de Boas Vindas20 h 0024 h 00 - Jantar convívio com música ao vivo no Restaurante

Panorâmico

Domingo - 17/12/2006Local - Igreja de S. Domingos, Capela-Sacristia (Entrada lateral

Rua D. Duarte)9 h 00 - MissaLocal - Sociedade de Geografia de Lisboa, Rua das Portas de Santo

Antão, 100, 1150 - 269 LISBOA - Sala Portugal - 2º andar10 h 3014 h 00 - Sessão de Encerramento

1ª parte- Actuação de Coros- Palestra e debate “ Voluntariado, um valor do nossotempo” - Dr Segismundo Pinto , Presidente do CentroNacional de Voluntariado

Interrupção de 15 min para o café no Bar da Sociedade de Geografia deLisboa (Hall de entrada, porta lado esquerdo)

2ª parte“25º Aniversário da A.S.S.P.” - Palavras de : Dra Maria daConceição Rua, Presidente da Delegação Distrital de Lisboa- Surpresa- Entrega dos prémios dos Jogos Florais da DelegaçãoDistrital de Lisboa- Palavras de Encerramento das Comemorações: Prof.Dra. Maria da Conceição Vilhena, Presidente da DirecçãoNacional da A.S.S.P.- Actuação do Coro da Delegação Distrital de Lisboa

ConvocatóriaConvoca-se para o dia 17 de

Setembro p.f., pelas 14h. e 30m.,uma Assembleia Distrital deLisboa, a realizar na Sede daDelegação, Rua D. Dinis, n.º 4,em Lisboa, para a qual se propõea seguinte

Ordem de Trabalhos

1. Informações

2. Regulamento dos Jogos Florais

3. Escolha dos elementos para oJúri dos Jogos Florais

4. Projectos para a ASSP

Nota: Se o Boletim n.º 143 não for dis-tribuído até ao dia 12 de Setembro,considera-se esta convocatória válidapara o dia 26 de Setembro.

A Presidente da Delegação de Lisboa

143Bolet imInformat ivoNotícias das Delegações

Adeus SofiaPartiste de mansinho…Sem aviso.Calada em teu sofrimento.Envolta no teu desgosto…Amigas, distantes, Sempre em ti pensando…E por ti orando.Saudade em teu peitoDe longínquas paragens…Caminhada longa,Um pouco sozinha, Agora acabada.Mas onde estiveres(Eu sei que estarás)Para ti iráA nossa lembrança.E deixa dizer-teAmiga saudosa:Nunca estiveste só!...

M.ª Piedade Magalhães 2006

Page 6: ASSP bi 143 set - out 2006

6

Notícias das Delegações2006 SetembroOutubro

DELEGAÇÃO DISTRITAL DE LISBOA DA ASSPRua D. Dinis nº 4, 1250-077 LISBOA

Encerramento das Comemorações do 25º Aniversário da ASSPem 16 e 17 de Dezembro de 2006

INSCRIÇÕESPor razões de organização e logística há necessidade de se saber o número de inscrições e as opções respec-

tivas até 30 de Setembro próximo. Assim o Boletim de Inscrição deverá ser enviado até essa data, acom-panhado de importância em cheque dirigido a Delegação Distrital de Lisboa - ASSP correspondente a 50% datotalidade da inscrição. O restante será pago até 30 de Novembro.

BOLETIM DE INSCRIÇÃONome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Associado nº . . . . . . . . . . ou não associado

Nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Associado nº . . . . . . . . . . .ou não associado Delegação Distrital / Regional de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Morada e telefone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Envio o cheque nº . . . . . . . . . . . . . ./ Banco . . . . . . . . . . . .na importância de . . . . . . . . . . . . . .Euro

Modalidade A - Programa completo com alojamento (* ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Quarto individualQuarto duplo cama casalQuarto duplo duas camas partilha com . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Modalidade B - Programa completo sem alojamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Modalidade C - Programa sem jantar, com alojamento (* ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Quarto individualQuarto duplo cama casalQuarto duplo duas camas partilha com . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Modalidade D - Programa sem jantar, sem alojamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Escolho o HotelHotel Mundial - Rua D. Duarte nº 4 1100 - 198 LISBOA/ a cerca de 300 m do Rossio . . .Hotel Íbis - Av. Casal Ribeiro nº 23 1000 - 090 / ao Saldanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hotel Ibis * * - Rua Barata Salgueiro nº 53 1250 - 043 / cruza Av. Liberdade . . . . . . . . . . .

(* ) O alojamento inclui pequeno almoçoPreço de inscrição por pessoa

Modalidade A Modalidade CAssociados Não associados Associados Não associados

Hotel MundialQuarto individual 103,00 107,00 77,00 81,00Quarto 2 pessoas 76,00 80,00 50,00 54,00

Hotel IbisQuarto individual 100,00 104,00 74,00 78,00Quarto 2 pessoas 76,00 80,00 50,00 54,00

Modalidade B 36,00 38,00 (valores em Euros)

Modalidade D 10,00 12,00

Data ……………………………….., …….de ………………………de 2006

Assinatura ..............................................................................................................................................

Page 7: ASSP bi 143 set - out 2006

25 ANOS DA ASSPA ASSP celebrou os seus 25 anos

de existência. Apesar de jovem, jámuito conseguiu fazer, embora,compreensivelmente, não tantocomo todos os Associados deseja-riam.

A Delegação de Leiria diz PRE-SENTE e canta os parabéns,desejando que, dentro em pouco,tenhamos em Leiria a CASA DO

PROFESSOR.

DIA DO PROFESSORComo já foi anunciado no último

Boletim Nacional, comemora-se nodia 5 de Outubro o Dia doProfessor.

A Delegação de Leiria propõe-selevar a cabo o seguintePrograma de Comemorações11:30 h - Encontro no ADRO da

Capela de Nossa Senhora doLivramento, em BOLEIROS -FÁTIMA (Ao lado do Restaurante"O TRUÃO")

12:15 h - Momento de RECOLHI-MENTO na Capela referida.

13:00 h - Almoço no espaço turís-tico "O TRUÃO". Seguem-se VARIEDADES, após o

almoço, as quais se prolongarãopela tarde (e noite).

PERÍODO DE FÉRIASNos meses de Julho e Agosto os

"ateliers" e outras actividades nãofuncionarão. A Delegação reabriráno dia 4 de Setembro.

7

143Bolet imInformat ivoNotícias das Delegações

PASSEIO AO ALENTEJOMuitos quilómetros andámos nas

planícies alentejanas!O clima jogou a nosso favor por-

que não tivemos calor excessivo.Detivemo-nos, algum tempo, a

observar a enorme reserva deágua da Barragem do Alqueva.

A nossa passagem por Beja foiespectacular! Ficámos instaladosno Vila Galé-Clube de Campo,uma herdade a perder de vistacom interessantes espaços delazer (passamos a publicidade).Neste local, após o jantar, algunscolegas resolveram dar um pé dedança e outros optaram por darum passeio. No dia seguinte, acor-dámos em "ambiente campestre" emuitos de nós, antes ou depois dopequeno-almoço, resolvemos visi-tar outros espaços da herdade.

Fomos conduzidos, na visita cul-tural à cidade de Beja, pela D.Natércia Espinho, guia do Posto deTurismo da cidade. Ficamos-lhemuito gratos pela disponibilidade,clareza nos conhecimentos trans-mitidos e enorme simpatia quedemonstrou pelo grupo.

Apreciámos a beleza selvagemdas águas revoltas do RioGuadiana no "Pulo do Lobo"-Concelho de Mértola.

Em Mértola fizemos visitas cultu-rais: Castelo, Núcleo de ArteSacra, Casa Romana e Igreja daMisericórdia.

Neste "Passeio ao Alentejo"todos fomos unânimes em quedeveríamos fazer dieta duranteuma semana. A gastronomia reco-menda-se e com a doçaria, espe-cialmente a conventual, ninguémse conteve."PASSEIO AO DOURO"

Esta próxima saída nos dias 30de Setembro e 1 de Outubro foi

pormenorizadamente anunciadano boletim Julho/Agosto.

Esperamos que muitos colegasse inscrevam porque uma Vindimaa preceito necessita de mão-de--obra classificada como a nossa.MAGUSTO

A nossa festa "Convívio doMagusto" estava prevista realizar--se na nossa futura "Casa doProfessor" como consta no nossoprograma de actividades. Nestemomento, devido a um ligeiroatraso na entrega da Casa, pensa-mos que será um pouco difícil con-cretizar o que tínhamos delibera-do. Caso não seja possível, esteevento terá lugar num restaurantede cidade.

Pedimos a todos os colegas queestejam interessados em participarneste Convívio anual que nos con-tactem através da nossaDelegação ou para os telefones -234428795 / 934891401.

AQUI; OCIDENTENa parte mais ocidental do ter-

ritório nacional, também a ASSPvem, através da Delegação nosAçores, desenvolvendo as suasactividades, tendo ao leme umadirecção com dinamismo notável.Vamos dar algumas pinceladasdesse trabalho. CONVÍVIOS

Todas as segundas feiras, pela

tarde, na sede da Delegação sereúnem os associados que odesejam, num convívio muito salu-tar. Recordam-se tempos antigos,revivem-se factos passados, carre-gam-se baterias para novos dias.O chá, que acompanha os conví-vios, não pode deixar de ser aço-riano, ou não fosse a única regiãoda Europa a produzi-lo, gerandouma solidariedade, se possível,ainda mais forte.

Não esquecemos os almoçosrealizados para iniciar e terminaros anos, ainda somos pelos anoslectivos, e nas festas principais.

CURSOSDurante o último ano, vários

foram os cursos postos à dispo-sição dos sócios de que muitossouberam tirar proveito.

Não sendo exaustivos falamosde um curso de informática dina-mizado pelo colega professor LuísReis, que de Coimbra se deslocouaos seus Açores para nos ajudar aser menos info-excluídos.

Mas não se ficou por aqui adirecção. Também o Inglês, oyoga, Tai-Chi e artes decorativasforam objecto de cursos frequen-tados e, mais que frequentados,

Page 8: ASSP bi 143 set - out 2006

8

2006 SetembroOutubro Notícias das Delegações

apreciados por todos os que tive-ram possibilidade de os viver.PARTICIPAÇÃO

Um numeroso grupo de associa-dos participou, com agrado, nasfestas dos 25 anos da Associação. PASSEIO

Como vem sendo hábito, após aparticipação nas comemoraçõesdo aniversário de prata, quase trêsdezenas de associados iniciaramum belo passeio por terras deAndaluzia.

Na impossibilidade de falar detudo o que nos inundou a alma,

destaquemos a imensa amizadeque se vai construindo nestes pas-seios. A solidariedade que nasceentre todos, a boa disposição dogrupo, a melhor das compreensõespor tudo o que se vai desenrolandosão certamente aspectos quenunca vão esquecer a quem tem afelicidade de neles participar.

Mérida, Sevilha, Córdova,Granada, Gibraltar deixaram nasalmas sulcos profundos de admi-ração, de beleza, de desejo de vol-tar. Por certo os burros de Mijastambém nunca se esquecerão. Jáagora podemos confessar queuma freguesia de S. Miguel

também dispõe de belos exempla-res dessas fauna: os burros daRelva. Com uma distinção: aquelesservem para recreio, estes paratrabalho, e que trabalho!SONHOS

Quanto a sonhos: o que norteiatoda a Delegação é, sem dúvida, aconstrução de uma casa onde osnossos mais antigos, e que nãopuderem viver em suas casas,venham a ter aquela vida a que oseu esforço na melhoria da socie-dade lhes confere direito.

Das próximas realizações dare-mos conta em outras alturas.

FÉRIAS!Chegaram ao fim as actividades

do ano de 2005/2006. Vamos par-tir para férias e quando regressar-mos em Setembro começaremos onovo ano mais fortes, mais dinâ-micos e solidários.

Boas férias a todos os associa-dos da ASSP espalhados pelo país.

PASSEIO NO BASÓFIAS17 de Junho de 2006. O passeio

no Basófias para comemorar os 25anos da nossa ASSP estava marca-do para as 13 h. Pontualmente, eporque o estômago dizia que eramhoras de almoço, as 55 pessoasinscritas embarcaram.

Era dia de Mundial e jogavaPortugal com o Irão. O almoço foiservido e o grupo de fados brin-dou-nos com um reportório selec-cionado.

Quando, de pé, todos aplaudiamo primeiro fado, "Saudade",

Portugal meteu o 1º golo. Foi odelírio!

As belas vozes dos cantores, DrsMiranda, Neves e Abel João,embalaram-nos durante o passeiofazendo-nos recordar outros tem-pos e outros fados, mas semprecom o mesmo Mondego comocenário.

Os dois últ imos fados,"Samaritana" e "Coimbra tem maisencanto", foram cantados portodos tendo como maestro o nossocolega Dr Neves.

No final os CD de fados do grupo

"Nem tudo o que luz é ouro,Nem tudo o que brilha é prata."

Ditado popular

Ainda as comemorações do 25ºaniversário da ASSP.

No passado dia 28 de Maio, tevelugar na Capela do Colégio S. Joãode Brito, em Lisboa, uma missaque assinalou a efeméride. ADelegação da ASSP de Portalegreteve o prazer de tomar parte nestainiciativa com a presença de cercade meia centena de participantes,do seu associado padre AméricoAgostinho que concelebrou naEucaristia e ainda com a presençado seu Grupo Coral.

Foi uma actuação de muitaresponsabilidade, tanto mais quefoi transmitida em directo pelocanal 1 da RTP. Saímo-nos bem.

Não quisemos luzir como o ouro,nem brilhar como a prata, porquesaberia falso. Quisemos tão só seriguais a nós próprios. Isso nosbastou e encheu de júbilo.

Goza o nosso Grupo Coral, nestemomento, de uma fase de algumcontentamento porque os seusmembros têm correspondido aoesforço do maestro (a quem agra-decemos toda a disponibilidade eempenho), mas também porque jápossui um número significativo departicipantes. Contamos com ele-mentos que são nossos associadosporque são professores e outrosque estão ligados ao grupo docen-te por serem familiares em primei-ro grau, tal como acontece com osassociados da ASSP.

De qualquer modo, o número devagas está sempre em aberto.Quanto maior for o número departicipantes, melhor. É a uniãoque faz a força. Por isso, todos sãobem vindos. Do que estás à espe-ra, colega?

Neste momento, as actividadesque constituem o corpo daDelegação da ASSP de Portalegreencontram-se encerradas paraférias. No entanto, os quartos quedispomos estão à disposição dealguém que queira conhecer osencantos da nossa região.

Mas a nossa principal preocu-pação tem sido a de desenvolver-mos esforços para que o CentroIntegrado que todos desejamos,seja uma realidade. Nesse sentido,foi apresentada uma candidaturaao programa PARES. Desejamosser contemplados, como é óbvio.Seria para nós um imenso prazerse, num futuro próximo, o nossodiscurso não se baseasse nos votosde concretização de um desejo,mas fosse a concretização dessemesmo desejo.

Até lá, votos de boas férias atodos os que, de alguma maneira,estão ligados à ASSP e contribuempara o seu desenvolvimento.

Page 9: ASSP bi 143 set - out 2006

9

143Bolet imInformat ivoNotícias das Delegações

foram poucos para tantos interes-sados. Neste momento temos nasede da Delegação mais algunspara quem deseje adquiri-los.

Não podemos deixar de agrade-cer a todos os elementos do grupode fados "Guitarras de Coimbra" eem especial ao nosso colega DrMiranda, que tão amavelmente sedispôs a alegrar as nossas come-morações e de forma gratuita. Bemhajam.PASSEIO A MIRANDA DO DOURO

Em Setembro realizamos o pas-seio a Miranda do Douro. O nº deassociados em lista de espera é deaproximadamente 30. Este factoleva-nos a ponderar a realização denovo passeio em data a estudar.Estejam atentos.ACTIVIDADES DO PRÓXIMO ANO.

Estão garantidas as actividadesseguintes:

Inglês; Espanhol; LiteraturaPortuguesa; História da Arte;Informática; Pintura; Tratamentode Imagem e Numismática.

As inscrições estão abertas de 1 a15 de Setembro.

É de notar que na generalidade

das actividades já estão constituí-das as turmas que existiam em2005/06 dado que os participantesdesejam continuar a frequentaraquelas actividades. Os novos inte-ressados devem inscrever-se nadata referida, abrindo-se novas tur-mas se necessário.NOVAS ACTIVIDADES

Se existirem interessados - nomínimo 4 por actividade - poderãofuncionar as seguintes actividades:

- Língua e Cultura Francesas- Artes Decorativas- Bordados

PASSEIO POR COIMBRAA actividade de

História da Arteinicia-se no dia30 de Setembro,Sábado.

Acompanhadospelo orientadorda actividade, Dr.Pedro Ferrão,vamos visitar daparte da manhãa Igreja de S.João de Almedi-na, S. Salvador ea Sé Velha. Des-cemos à Baixa

onde almoçamos. De tarde conti-nua o passeio com a visita à Igrejade S. Tiago e Igreja de Santa Cruz.

Para além dos frequentadores daactividade podem beneficiar dopasseio outros associados.

Inscrevam-se em Setembro.ALCOBAÇA E BATALHA

No dia 21 de Outubro, Sábado,os alunos de História da Arte vãovisitar estes dois monumentos,guiados pelo Dr. Pedro Ferrão.

O máximo de pessoas a partici-par é de 22.

Informem-se.

ACTIVIDADESFeito o balanço do ano lectivo

que passou, podemos verificar quefoi dado cumprimento ao Plano deActividades, com algumas idas aespectáculos, almoços de confra-ternização, da "Ternura dos 80" (dehomenagem aos associados quetenham completado 80 anos deidade) e os habituais cursos deBordados e de Ginástica. Tivemosa oportunidade de implementarduas novas actividades (cursos),que não tinham sido previstas:Iniciação aos Computadores eYoga. Todos os Cursos que funcio-naram este ano têm a sua conti-nuidade assegurada para o próxi-mo ano. O curso de computadoresfuncionará com dois níveis: um deiniciados; outro de continuidade.

Se estiver interessado/a, contacte--nos.

Dos encontros "Do longe se fazperto" previstos, realizamos umadeslocação a Mação, no passadodia 3 de Junho, com a duplaintenção de homenagearmos ascolegas Maria José Cinta,Ermelinda Coelho e Maria ElisaPólvora, pelos seus 80 anos já vivi-dos, e de darmos a conhecer anossa Associação a professoresnão associados - e estiveram pre-sentes muitos nestas condições, -com vista a angariarmos novosassociados. Este encontro, confor-me foi já noticiado no BoletimInformativo de Julho/Agosto,decorreu com muita emoção ecarinho pelas homenageadas, quenos fizeram sentir, quer directa-mente quer por carta, quão sensi-bilizadas tinham ficado com a ini-ciativa. Este encontro foi publica-do no "Jornal de Abrantes" (2 deJunho) e noticiado pelo jornal "Vozda Minha Terra", da região deMação (25 de Junho), com foto-

grafias na primeira página e cominformação sobre os objectivos daASSP. Propomo-nos continuar comestas iniciativas.NOVA SEDE

Esperamos ainda este ano de2006 poder dispor da nova sede,onde, mais desafogadamentepodemos desenvolver as nossasactividades. E outras poderão sur-gir para além das que agora nospropomos levar a cabo. A seutempo e no lugar se verá.

ARRENDA-SEMARINA - VILAMOURA

T0 - T1 mobiladosZona nobre Vilamoura

100m MarinaPossibilidade arrendamento

Anual/sazonal

91 732 39 3521 301 46 80

Page 10: ASSP bi 143 set - out 2006

10

SEJAMOS CLAROSA nossa Associação admite,

como associados, professores dequalquer grau e idade, tendo porfinalidade apoiá-los na satisfaçãodas suas necessidades pessoais oufamiliares. Para atendimento dosmais idosos, propõe-se construirCentros de Apoio onde eles pos-sam residir ou conviver. Para satis-fação dos mais novos, propõe-seabrir Infantários (creches e jardinsde infância) onde eles possamentregar os filhos nas horas dodesempenho da sua ocupação pro-fissional

Definidos assim estes propósitosda Associação, a cada uma dassuas Delegações distritais caberá oencargo de localmente procurardar-lhes cumprimento. Assim oentendeu a Delegação de Setúbaldesde o início da sua instalação em1985, passando a orientar os seusesforços para a abertura de umaResidência, o que veio a verificar--se em 2003 (18 anos depois!) coma inauguração da Casa dosProfessores, edifício que honra acidade e é legítimo orgulho daAssociação.

Encaminhada que foi a cons-trução da Casa dos Professores, aDelegação de Setúbal passou aencarar a hipótese da abertura deum Infantário, para satisfazer anecessidade mais sentida pelos seusassociados mais jovens, começandopor adquirir ao IGAPHE (há 4 anos)um terreno junto da Casa dosProfessores, com a área de 2910m2. Recentemente, o Governoanunciou pretender ajudar financei-ramente as instituições que se pro-pusessem abrir Creches. ADelegação de Setúbal mandou deimediato elaborar projecto prévio econcorreu com a proposta de umedifício de dois pisos, destinado areceber 66 crianças na Creche e 75outras no Jardim de Infância.

A Segurança Social, entidadeencarregada da distribuição dasverbas, querendo entretanto ouviro Conselho Local de Acção Social(ao qual compete criar, no con-celho de Setúbal, uma rede socialarticulada numa lógica de compro-misso colectivo) remeteu-lhe, pararecolha de parecer, a lista das 9instituições que solicitaram o apoioestatal na área de Setúbal. Inespe-

radamente, o Conselho, numaescala de 100 pontos, considerou oprojecto da Delegação de Setúbalda ASSP o único merecedor deapenas 82 pontos, o que supomosnão recomendar a atribuição dosubsídio estatal. E agora como é?UMA CARTA

Entre os convites que fizemospara o Sarau de Arte do dia 13 deJulho, comemorativo dos 25 anosda ASSP, seguiu um destinado àdeputada Odete Santos, na quali-dade de Presidente da AssembleiaMunicipal de Setúbal, que nosescreveu a agradecê-lo, nosseguintes termos: "Embora fizessemuito gosto em estar presente,infelizmente tal não me será possí-vel, porque à hora indicada osmeus afazeres parlamentareslevam-me a ter que estar presentenum debate televisivo que se reali-za longe de Setúbal. Não podendo,no entanto, deixar de me associara tão significativo acto, apresento--lhe, em meu nome e em nome dosrestantes membros da AssembleiaNacional, as maiores felicitaçõespelo meritório e distinto trabalhoempreendido pela Associação, emespecial o que a Delegação a queV.Exª preside vem realizando e deque é exemplo maior, na nossacidade, a Casa dos Professores".AUDITÓRIO

Em 20 de Julho, a conta destina-da ao acabamento do Auditório daCasa dos Professores chegou aos15.405,00, depois de recebidosmais os seguintes donativos:

Sócia nº 4.978 (Setúbal): 25,00 Sócia nº 81 (Oeiras): 1.500,00Sócia nº 9566 (Caparica): 40,00Sócia nº 7091 (Setúbal): 100,00

SORTEIOA toalha de renda, oferecida pela

associada Carmelita Rações, foisorteada no arraial da noite de S.João e coube ao nº 99, bilhete datambém associada Maria JoséLúcio, considerada a campeã dossorteios.FACTOS PASSADOS

No dia 7 de Julho, a Junta daFreguesia de S. Sebastião utilizou anossa Sala Multiusos, para nela serealizar a audição dos trabalhos degrupo realizados pelos estagiáriosdas escolas profissionais, na áreada freguesia.

* No dia 10 de Julho, um grupode residentes visitou em Azeitão aQuinta da Bacalhoa e as Caves defirma José Maria da Fonseca, utili-zando o autocarro da Câmara

Municipal.* No dia 13 de Julho, um grupo de

residentes, utilizando a carrinha daJunta de Freguesia de S. Sebastião,foi assistir ao Sarau de Arte organi-zado pela Delegação no ForumMunicipal, e no dia 16 esteve emAlmada, no Teatro Municipal, aconvite do grupo teatral ArtistasUnidos, a ver a peça "A Mata", queteve também a participação dascrianças do Chapitô.MAIS FISIOTERAPIA

No próximo ano, poderão passara utilizar as instalações de Fisiote-rapia da Casa dos Professorestambém os associados não resi-dentes, beneficiando igualmentedos descontos da ADSE. Na sala demassagens são já três as marque-sas em serviço. Em 2005, foram1.777 as sessões de trabalho, coma média de 17 utentes/mês. SARAU DE ARTE

No dia 13 de Julho, a Delegaçãopromoveu no Forum Municipal umSarau de Arte, comemorando assimos 25 anos da ASSP. Estiveram pre-sentes as autoridades locais(Governadora Civil, Presidente daCâmara e Bispo da Diocese) e aPresidente e Vice-Presidentes daDirecção Nacional. Colaboraramprofessores e alunos do ExternatoDiocesano "Sebastião da Gama", doConservatório Regional de Setúbal eda EB 2+ 3 do Pinhal Novo, assimcomo grupos de fadistas locais e dedanças de salão. O actor FernandoGuerreiro disse sonetos de Bocage eMaria Elisa Camacho apresentou oespectáculo. NOVIDADES

Por todo o mês de Setembro,estão abertas inscrições, entre osassociados, para a aprendizagemde danças de salão, a levar a efei-to na Sala Multiusos da Casa dosProfessores.

No dia 15 de Outubro, será final-mente levado a efeito o primeiroChá Dançante mensal, iniciativahá muito esperada.

No dia 12 de Novembro, serãorecebidos os associados do distritoque completaram 25 anos deinscrição, aos quais serão entre-gues lembranças.VENDA DE NATAL

A tradicional Venda de Natal daDelegação realiza-se este ano nomês de Dezembro, entre 16 e 18,no Clube dos Militares. Solicita-sea oferta de objectos, que podemser entregues na Casa dosProfessores ou na Sede, em Lisboa.

2006 SetembroOutubro Notícias das Delegações

Page 11: ASSP bi 143 set - out 2006

11

143Bolet imInformat ivoJanela Aberta

25º ANIVERSÁRIO DAASSP NA DISTRITAL DOPORTO

Conforme é do conhecimentodos nossos associados, integrare-mos nas comemorações dos 25anos de existência oficial da ASSP,na Distrital do Porto, uma visita àCasa da Torre, Sobrosa.

Dando efectividade ao previstono Plano e Orçamento de 2006,tem vindo a Casa da Torre a serobjecto de remodelação e restaurode algumas das suas dependên-cias.

Estão finalizadas as obras derestauro da CAPELA.

Se no Boletim nº 141 já informá-mos do Programa a desenvolvernos dias 16 e 17 de Setembro (PASSEIO AO DOURO VINHATEI-RO), hoje apresentamos oPrograma

UM DIA NA CASA DA TORRE SOBROSADATA: 23 DE SETEMBRO08.30 - Encontro na Residência

de São Roque - Porto09.00 - Partida para Sobrosa

em autocarro09.30 - Visita ao Museu da

Paróquia de Sobrosa11.00 - Missa na Capela da

Casa da Torre13.00 - Almoço na Casa da Torre15.00 - Desfolhada com partici-

pação do Rancho Folclórico deSobrosa

17.30 - Merenda regional19-00 - Regresso ao PortoINSCREVA-SE

Tel. 225 106 270 Fax. 225 104 629 E-mail [email protected]

25,00 Euros - Sócios35,00 Euros - Não Sócios

TRAGA APENAS A VONTADEPARA UM DIA BEM PASSADO…

Encerraremos as Comemoraçõesdo 25º aniversário com outrasactividades de que, a seu tempo,daremos nota.

Estão a assassinar o PORTUGUÊS?(2ª PARTE DO TEXTO)

Porque não se ocupar com asbases elementares do ensino, pro-curando despertar nas crianças ogosto pela escrita e o prazer pelaleitura? Deixemos para as universi-dades Saussure e Benveniste,Jakobson e Greimas!

E se nós introduzíssemos nosprogramas o conceito de idadeprópria? Nesse caso (não tenha-mos dúvida!) muito daquilo quefigura nos programas dos ensinosbásico e secundário passaria certa-mente para a universidade. Sim.Deveria ser introduzido o conceitode idade própria, e tê-lo em contam conta na elaboração dos progra-mas, o que nos parece prioritário.

5. O que é falar ou escreverbem? A resposta não é fácil, por-que envolve aspectos extremos,como a idade e a situação, easpectos internos, relativos à pró-pria língua, como o respeito àsregras gramaticais, pensamentobem estruturado, ordem e clareza.A um nível de maior exigência,teremos questões de estética e ori-ginalidade, voltadas estas para aliteratura.

Tratando-se de alunos até aosecundário, devemos talvez con-tentar-nos com a correcção, isto é,com a ausência de erros que afec-tem não só a ortografia vigente,como a arquitectura da frase e odesenrolar do discurso narrativo.Temos, pois, primeiramente o pro-blema funcional da língua: e, asobrepor-se-lhe, a sua dimensãoestética. Por isso. Só depois dealuno estar apto a uma aplicaçãoprática da língua, será convidado aatender às exigências de gosto,procurando distinguir entre a sim-ples função de comunicação e oprazer da leitura. Primeiro, a trans-missão correcta de um pensamen-to, depois a beleza do dizer.

Por isso já tem sido recomendadoque não sejam tratados, de início,aqueles textos literários de van-guarda, sem vírgulas nem qualquersinal de pontuação, cujo pensa-mento está de tal modo diluído naretórica que os alunos têm dificul-dade em captar a mensagem. Se

damos ao aluno um texto cujoautor se entreteve a fazer malaba-rismos e acrobacias verbais, semse preocupar em transmitir clara-mente uma mensagem, o alunodetestará esse texto e não conse-guirá encontrar na sua leitura omenor prazer. Para a criança quecomeça a descobrir a beleza dodizer, é a escrita de uma aventuraque lhe interessará e não a aventu-ra de uma escrita, como se definegeralmente o "nouveau roman".Daí a reacção daquela criançainteligente e cumpridora, a quemfoi pedido um trabalho sobe umdesses textos de vanguarda. Acriança leu e releu, esforçou-se,tentou, voltou a ler e a reler, masnada percebeu. Encolerizou-se edeu um grito de revolta: "isto éuma merda que não tem ponta poronde se lhe pegue".

Tratava-se afinal de um excelen-te texto de um bom escritor, queteria sido óptimo para alunos uni-versitários, mas que nunca deveriater sido utilizado com crianças dedez ou doze anos. Outro erro graveem que se incorre, mesmo que otexto seja acessível e interessante,é a forma como se aborda, ataran-tando as crianças na procura dasfunções da linguagem, neste ounaquele parágrafo, assustando-aspelo emprego de uma terminologiaarrevesada de elocutórios e actan-tes, e com plena indiferença peloconteúdo do texto, pela beleza dahistória que conta, ou pelo formacomo o autor o faz. Por issorespondia à mãe, aquele rapa-zinho, a quem esta procurava cha-mar a atenção para o texto, que D.Sebastião foi cognominado o nar-ratário.

É bem que nos demos conta eque divulguemos estas situaçõesde ridículo a que conduz um ensinopretensioso e tolo que desdenha oelementar. Não se trata de anedo-tas, mas de factos autênticas(cujas pessoas conhecemos), quereferimos aqui para que melhornos demos conta dos erros cometi-dos no actual ensino do portuguêse dos resultados desastrosos, ouaté ridículos, a que conduzem. A

Page 12: ASSP bi 143 set - out 2006

12

Janela Aberta

criança do básico e do preparatóriogosta de histórias, de as contar ouescutar. Nesta idade ela está ape-nas na posse de uma linguagemapta à comunicação média; e sómais tarde poderá dar-se conta dassuas capacidades estéticas, aper-cebendo-se então da dupla funçãoque lhe cabe, segundo a variedadede situações e a intenção do uten-te.

Ora é nesta primeira fase deaprendizagem que a língua portu-guesa está mais ameaçada; e istoporque o aluno, não tendo o gostoda leitura e faltando-lhe uma práti-ca suficiente da escrita, não apren-de a exprimir-se com clareza.Falta-lhe o léxico e falta-lhe a artede arquitectar a frase. Não esta-mos ainda na fase do gosto, masem algo que lhe é suporte, aocomeçar: a existência funcionalindispensável à comunicação ime-diata. Exigência feita de rigor, queevita o ambíguo e o vago. É a lín-gua de todos, do dia a dia, na suafunção denotativa, praticada comcorrecção. A outra, a do estilo, adas elites, essa aflorará mais tarde,aos poucos, e fixar-se-á ou desapa-recerá, conforme a capacidade decada aluno.

Como tentativa de remédio aosmales que afectam a aprendiza-

gem do Português, queríamossugerir que se dedicasse um poucomais de tempo ao ensino dagramática.

Porque a gramática, a nosso ver,está para a língua como o sistemanervoso para o corpo humano. Nãouma gramática qualquer, mas umagramática relacionada com a artedo dizer bem e claramente. E quepensar desse tipo de exercíciosmodernissimamente assim enun-ciados: "Arborize a seguinte frase".Na linguagem comum, arborizaropõe-se a desertif icação; nestetipo de exercícios f ica-nos aimpressão de que arborizar umafrase é realmente desertificá-la.

6. E vamos concluir. Jorge de Macedo termina o seu

artigo afirmando que Não estão aassassinar o português!

Nós, porém, não estamos assimtão certos. E preferimos interrogar-nos: Se os alunos continuam adetestar o Português e se os pró-prios professores mais jovens con-fessam a sua ignorância na maté-ria, não estaremos realmente aassassinar o Português? O perigo éem cadeia, porque o aluno malpreparado, se vier a ser professor,como tantas vezes sucede, prolon-ga nos alunos a sua incompetêncialinguística. É um mal em progres-

são acelerada, a que já alguémchamou o idiomicídio da nossa lín-gua.

É preciso que algo se modifique acurto prazo. Se nada muda, paraquê estes encontros? E o que devemudar?

Talvez os programas. Que se tor-nem menos verbosos, menos fanta-sistas e mais realistas. Que não seexijam aos alunos do primário, pre-paratório e secundário conheci-mentos para além das suas capaci-dades, que só estarão aptos a assi-milar mais tarde, na universidade.Que se exija, sim, que os alunosaprendam a ler e a escrever deforma a tomarem gosto pela escri-ta e pela leitura.

É uma humilhação para nós, pro-fessores investigadores, voltadospara a inovação, quando ouvimosdizer, e ouvimo-la, frequentemen-te, esta frase proferida pelos pais:"O meu filho vai muito bem, temuma professora antiga, daquelasque ainda ensinam alguma coisa!"

Será que as novas técnicas nãocontribuem para o ensino - apren-dizagem do Português? Ou nãoserá antes que a falha está numaaplicação errada dessas técnicas?

Maria da Conceição Vilhena

2006 SetembroOutubro

de Vergílio FerreiraA Natureza formou genericamen-

te os animais voltados para o chão,mas deu ao homem a possibilidadede erguer o rosto para o céu - osferre sublime. A esse primeiroimpulso natural o homem sentiu oseu destino de ascensão e espiri-tualidade. A estabilidade na terradecide-se por um mínimo de supor-te. Dois pés, uma área mínima deapoio... É uma estabilidade instávelque o sustenta e de que se liberta.A graça da dança, a negação doseu peso, anuncia-se aí. Às quatropatas em bloco do animal vulgar, ohomem opõe a sua aérea fragilida-de. Recusa ao chão raso o máximoque é de recusar. Todo o peso deum corpo recai sobre os dois pés,mas essa base mínima ilude, por-que mínima, a massa que nela inci-

de. O homem é bailarino pela suaprópria condição... O que se lheacrescenta é pouco, quando real-mente dança: a afirmação expressade que o seu destino é não ter peso.(...) Todo o corpo humano se apoiana terra para dela se evadir e anegar. Mas justamente por isso omais perto para o homem é o maislonge. Erguido sobre os dois pés, ohomem sobe além de si, alargandoo seu horizonte. "Ser de horizontes",a sua vocação humana é a dadistância que lhe amplifica o seudomínio na criação. Sobe ao máxi-mo de si, esgotando todas as possi-bilidades de subir, porque partealguma do seu corpo se desenvolvena horizontal. As limitações da suaaltura não são limitações das suaspossibilidades de altura. Assim ouniverso se confronta com o máxi-mo donde ele o pode ver. Para ver aterra de perto, observar a sua reali-

dade imediata, o homem tem decondescender e baixar do seutrono. Só quando um corpo é venci-do pela fadiga ou pela morte, eleaceita igualar-se à humildade dochão que recusou. Só quando numcorpo humano a voz divina se cala,a da terra se ouve para o chamar àsua origem. Da infância à velhiceestá toda a história do homem quese levanta e recai - está o percursodo seu destino de uma horizontali-dade a outra: a afirmação máximado homem está no meio, no máxi-mo da verticalidade ou seja da suagrandeza. A razão da terra é a pri-meira e a última; mas é no peque-no intervalo entre ambas que está ohomem. Vitória efémera, ela assi-nala o máximo que de nós tiramose nos define. A significação máxi-ma do homem pode cifrar-se no seuestar de pé...

Da "Ode ao Meu Corpo" excerto da Invocação ao Meu Corpo,

Page 13: ASSP bi 143 set - out 2006

13

143Bolet imInformat ivoJanela Aberta

Quando pelo canto se dizia o Amor …1. Da invenção do amor fino.

O amor fino - fin'amors na línguad'oc, a koinê literária que serviu deveículo expressivo ao núcleo semi-nal do lirismo trovadoresco - égenericamente aceite como sendouma invenção dos trovadores pro-vençais, isto é, daqueles artesãosda palavra, que, na região sul daGália, a Occitânia, deram corpo evoz à tradição poética, a da poesiacortês, que no Ocidente europeu seinstituiu como o momento auroraldo canto lírico em vernáculo.

Invenção poderá não parecer otermo mais adequado a umacorrecta dilucidação dos vários fiosque ligam os trovadores occitâni-cos ao amor fino, já que tanto atradição literária (pense-se noCântico dos Cânticos ou nos poe-mas ovidianos) como a filosófica(tenham-se em conta o eros plató-nico e a philia aristotélica, bemcomo a fusão, operada no seio daconcepção medievo-cristã doamor, destes conceitos de raizhelénica com os de agape¯ e denomos, de origem judaica) nãohaviam descurado o tema do amor,como o testemunha a ampla tex-tualização a que submeteram quera sua dimensão mais praxeológica,quer a sua vertente mais doutriná-ria. Acontece, todavia, que o lexe-ma invenção, quando consideradona sua relação com os mecanismosatinentes à dinâmica da produçãocientíf ico-cultural e artíst ica daIdade Média, é portador de umsentido que pouco próximo seencontra daquele que os tempospós- românticos lhe emprestaram -a inventio era, no quadro da retóri-ca medieval, não um processo decriação propriamente dito, masantes o acto pelo qual o sujeito res-ponsável pela enunciação de umdeterminado discurso encontravaos pensamentos que melhor se ade-quavam à matéria desse mesmodiscurso, pensamentos esses que jáexistiam no seu subconsciente ouna sua semi-consciência, carecen-do apenas de, pela recordação, serdespertados e actualizados (LAUS-BERG: 31982, §40). Ora, foi exac-tamente isso o que fizeram os tro-vadores occitânicos com o legadoliterário e filosófico que as tra-dições clássica e judaico-cristãhaviam dedicado ao amor - re-con-

textualizaram esse legado, prolon-gando alguns dos seus elementos eintroduzindo outros, deste modoconferindo à prática e à doutrinado amor uma nova feição, cujotraço mais singular reside, por umlado, no papel de relevo que o sis-tema de relações entre os distintossexos reserva à mulher, e, poroutro, no grau de refinamento e desublimação que passa a caracteri-zar o próprio desejo amoroso . Foipor esta razão que ao amor, objec-to obsidiante do seu canto e do seudesejo, deram os próprios trovado-res o nome de fin'amors.2. Da natureza do amor fino.

De finais do século XI em diante,o amor fino instituiu-se comomodelo regulador dos padrões decomportamento da nobreza deentão, part icularmente no querespeitava às formas de conjunçãosentimental e corporal entre indiví-duos de sexo diferente. Um mode-lo que, genericamente, assumia aseguinte configuração:

Uma personagem femininaocupa o centro da figura. É uma"dama". O termo, derivado do latimdomina, significa que esta mulherestá em posição dominante, aomesmo tempo que define a suasituação: é casada. Um homem,um "jovem" (neste tempo o termodesignava precisamente os celi-batários), repara nela. O que ele vêdo seu rosto, o que adivinha dacabeleira, oculta pelo véu, do seucorpo, oculto pelos adornos, per-turba-o. Tudo começa por um olharlançado. A metáfora é a de umaflecha que penetra pelos olhos,crava-se até ao coração, incen-deia-o, traz-lhe o fogo do desejo 1.Desde então, ferido de amor(ainda aqui há que ter atenção novocabulário: "amor", no seu sentidoexacto, designava nesse tempo oapetite carnal), o homem nãosonha senão em apoderar-se damulher. Faz-lhe o cerco e, para seintroduzir no lugar, o estratagemaque usa, o subterfúgio, é o de seinclinar, de se abaixar. […].Ajoelha-se tomando a postura dovassalo. (DUBY, 1993: 331).

Trata-se, como das palavras doProfessor Duby se poderá deduzir,de um jogo, melhor dizendo, de umjogo de amor, em que as peçasprincipais são a domina e o joven,

que no lirismo trovadoresco é con-figurado pelo poeta-amante. Aestes dois intervenientes juntam-seainda o lauzengier e o gelos - aque-le assumindo o estatuto de arqui-inimigo da parelha amorosa, jáque, por almejar os favores damesma dama, não hesita emdenunciar publicamente qualquerdeslize em que o poeta-amantevenha a incorrer, e este o de mari-do e guardador atento, que, poraceitar os mecanismos do jogo,não deixa de funcionar como oresponsável pelo desenho dos seuspróprios limites -, bem como aaudiência cortês a quem este jogode amor é dirigido sob a forma deuma actividade poética de corte.

Ora, como jogo que é, o amorfino tem as suas regras, a que aspartes intervenientes se deverãosubmeter. Inspiradas nos princípiose no ritual simbólico da vassala-gem, tais regras fazem do amorfino um sistema de vassalagemamorosa ou de serviço de amorcujas principais linhas de forçapassamos a enunciar (SINGER,1987: cap. 1):

- a afirmação da sensualidadenos mecanismos de desejo quearpoximam dois seres sexualmentedistintos: com efeito, a naturezacarnal e heterossexual do amorconstitui o aspecto mais radical-mente inovador do contributo queàs concepções ocidentais do amortrouxe a literatura cortês, na exac-ta medida em que, contrariamenteao que acontecia quer na tragédiae na filosofia clássicas, em que oamor era encarado ora como umsinal de calamidade ora comofonte de preocupações, quer napatrística e na teologia medievais,em particular no olhar alegoréticoa que estas tradições submeteramo Cântico dos Cânticos, em que oamor entre os humanos era vistocomo um desvio pecaminoso doamor divino, o amor, tal como can-tado pelas diversas tradições trova-dorescas medievas e tardomedie-vas e pelos romanciers do Norte daFrança, da Inglaterra e daAlemanha, passa a ser encaradocomo um objectivo a que a mulhere o homem podem aspirar pelosimples facto de se amarem um aooutro como homem e mulher;

- a afirmação do amor comofonte de enobrecimento dos aman-

Page 14: ASSP bi 143 set - out 2006

14

2006 SetembroOutubro Janela Aberta

tes: pelo simples facto de passar aser olhado como o mais elevadodos ideais a que os humanospoderão aspirar, o amor, enquantofactor propiciador da união dosamantes, institui-se como um refi-nado mecanismo de auto-enobreci-mento (a loucura, que a tradiçãopré-cortês estipulava como directae nefasta consequência do amorna sua dimensão carnal e heteros-sexual, dá lugar, com a tradiçãocortês, ao refinamento da naturezahumana, emprestando, assim, a taldimensão do amor as marcas depositividade de que estava careci-da);

- a afirmação do carácter subli-me dos impulsos libidinais: o jogodo amor fino conformava-se, já ovimos, como uma harmoniosacombinação de uma ética (o amorfino serve de alicerce a um projec-to de sublimação codificada dodesejo amoroso) com uma estética(a sua actualização faz-se sob aforma de uma lírica e de umanarrativa corteses), facto que inter-dita a possibilidade de o reduzir-mos à condição de uma qualquerresposta mecânica a um conjuntode impulsos libidinais, e de quedecorre o chamado paradoxo doamor fino, que exige do verdadeiroamante cortês a capacidade de,por amor, renunciar à obtençãodos favores da dama, melhordizendo, à capacidade de , poramor e por via do refinamento aque o amor conduz, preferir amorte à vida, a dor ao prazer, odesejo à sua própria satisfação -Johan Airas, trovador galego profí-cuo e inclinado ao acolhimento dalição provençal, dá-nos, na estrofeinicial de uma das suas cantigasd'amor (B 953/V 541), uma ima-gem sugestiva do refinamento aque esta dialéctica da sublimaçãodo desejo podia conduzir, nelasobressaindo uma subtil ambi-valência do valor semântico dolexema ben, que remete o leitorpara a natureza paradoxal dodesejo expresso pelo poeta-aman-te:

Desej'eu ben aver de mia senhormais non desej'aver ben d'ela tal,por seer meu ben, que seja seu mal;e por aquesto, par Nostro Senhor,non queria que mi fezesse benen que perdesse do seu nulha ren,ca non é meu ben o que seu mal for.

- a afirmação de uma complexa

teia de relações entre o amor, acortesia e o matrimónio: íntimo nasrelações que sustenta com a corte-sia (o modo de vida próprio dacorte, o meio sóciopolítico ondeemergiu e floresceu a chamadaliteratura cortês), o amor f inoencontra-se, todavia, desvinculadode uma instituição tão importantepara os medievos como era a docasamento; não deve esta obser-vação ser entendida - e, errada-mente, já o foi - como um processode redução do amor fino ao exercí-cio de jogos de amor extraconju-gais ou a uma relação cortês pré--nupcial, já que dela deflui tão só aideia de que o amor fino era distin-to, quase sempre certamentetambém incompatível, do/com oamor conjugal;

- a afirmação do amor como umarelação tão intensa e passionalentre dois seres sexualmentedistintos que acaba por conduzir àsua fusão espiritual: como vimosacima, as concepções pré-cortesesdo amor operavam uma inequívocaseparação entre o amor profano,que regulava as relações entrehumanos do mesmo ou de distintosexo, e o amor divino, que definiaos laços que ligavam os humanosao(s) seu(s) deus(es), reservandoesta separação ao amor divino apossibilidade de ocorrência de umaunião sagrada entre os amantes;ora, o que o amor fino também trazde novo é o facto de, no seio doamor profano, esta fusão espiritualestar ao alcance dos amantes que,com rigor e perseverança, se sub-meterem às complexas regras dojogo de amor (este processo defusão espiritual é liricamente tra-duzido pelos provençais no toposda celebração/experimentação daJOI, o supremo gozo do amor; esteaspecto da lírica amorosa dos tro-vadores é, contudo, quase des-conhecido dos trovadores galaico--portugueses, bem mais inclinadosà expressão do sentimento oposto,o da coita d'amor, com a quaseúnica excepção de uma contagian-te cantiga d'amor de Airas Nunez(B 873/V 457), de que transcreve-mos a estrofe inicial:

Amor faz a mim amar tal señorque é mais fremosa de quantas sei,e faz-m'alegr'e faz-me trobador,cuidand'en ben sempr'; e mais vos direi:

[-ar]faz-me viver em alegrança,e faz-me todavia en ben cuidar.

Pois min amor non quer leixare dá-m'esforç'e asperança,mal veñ'a quen se d'el desasperar.

Estas "novidades", trazidas pelostrovadores da Occitânia às con-cepções ocidentais do amor, nãoterão contribuído, contrariamenteao que à primeira vista poderáparecer, para uma signif icativaalteração do estatuto da mulher nocontexto do sistema juridicopolíticoe socioeconómico da Europamedieval. E isto pelo facto de, maugrado a relevância do lugar ocupa-do e do papel desempenhado pelodama no sistema de relações queamor fino pressupunha e regulava,este jogo ter sido por excelênciaum jogo de homens, vale dizer, umespaço onde estes, com espantosaeficácia, podiam realçar os valoresdas virilidade (DUBY, 1993: 345).Não deixaram, porém, de funcio-nar como o elemento propulsor dosinstrumentos juridicopolíticos que,da segunda idade feudal para cá,têm vindo a desenhar o gradualmas firme processo de obtençãoda plena cidadania que, de jurecomo de facto, lhe é devida. E ofacto de uns tantos trovadores, naparte sul da França actual, teremdecidido elevar a mulher à con-dição de objecto privilegiado doseu canto de amor e do seu desejode amor, de que resultou a ideali-zação tanto da figura da mulhercomo do próprio desejo, não terá,com certeza, deixado de concorrerpara adensar o caudal dos motivossubjacentes à configuração globalde tal processo. Além disso,deram-nos os trovadores muitasdas boas páginas da poesia verná-cula da Europa ocidental, o que,por si só, deveria constituir razãode sobeja para o nosso regozijo.

Paulo MenesesDepartamento de Línguas e Literaturas Modernas

REFERÊNCIASBREA, Mercedes et alii, eds. (1996). Lírica

Profana Galego-Portuguesa. Corpus completodas cantigas medievais, con estudo biográfi-co, análise retórica e bibliografia específica.Santiago de Compostela: Centro deInvestigacións Lingüísticas e Literarias RamónPiñeiro, 1996, 2 volumes.

DUBY, Georges. (1993). "O modelo cortês". InGeorges Duby & Michelle Perrot (eds.)História das Mulheres no Ocidente (volume II:A Idade Média, sob a direcção de ChristianeKlapisch-Zuber). Porto: EdiçõesAfrontamento.

LAUSBERG, Heinrich (31982). Elementos deretórica Literária. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian.

SINGER, Irving (1987). The Nature of Love. 2Courtly to Romantic. Chicago-London: TheUniversity of Chicago Press.

Page 15: ASSP bi 143 set - out 2006

15

143Bolet imInformat ivo

AÇORES : : : : :| Ponta Delgada |16484 Maria Fátima S. Maciel Amaral

: : : : : : : : : : : : :| S. Roque Pico |16476 Maria Ascensão Simas

ALGARVE : : : : : : : : : : : :| Faro |16469 Fernando Dias Santos16471 Lídia Manuela B. B. Revez Martins

: : : : : : : : : : : : : : : : : : :| Olhão |16468 Isabel Maria Lopes Sequeira Santos16470 Maria Beatriz A. Galhardo Peres16472 Maria Teresa J. B. M. Santana

AVEIRO : : : : : : : : : : : :| Aveiro |16453 Maria Laura Martins Ribeiro16454 António Manuel Naia Martins16455 Maria Fernanda M. F. Fernandes16456 Júlio Luis Fernandes16481 Fernanda Almeida Nunes Mendes

COIMBRA : : : : : : : : :| Coimbra |16463 Maria Odete Monteiro Pinto

LEIRIA : : : : : : : : : : : : : :| Leiria |16462 Maria Aida C. Santos Lopes : : : : : : : : : : : : : : : : : :| Pombal |

16483 Laura Domingues Luis

LISBOA : : : : : : : : : :| Alenquer |16475 Helena Fernandes

: : : : : : : : : : : : : : : : :| Amadora |16450 Uguete Guerreiro Lopes

: : : : : : : : : : : : : : : : : :| Cascais |16479 Maria Arlete P. F. H. S. Lourenço16485 Maria Leonor Fonseca Cabral

: : : : : : : : : : : : : : : : : : :| Lisboa |16451 José Paulo Garcia Viana16452 Ana Maria Guerreiro Martins16458 José Francisco Salgado16459 Carlos Alberto Carvalho Baptista16474 Maria Luisa Albino Sousa Costa16487 Maria Luthgarda P. R. M. Jesus16489 Maria Fátima C. Oliveira Crespo16490 Margarida Maria Lelis Vicente Cruz16491 Maria Helena Nobre Barradas16492 Ana Vitoria Vargas Chaves

MADEIRA : : : : : : : : :| Funchal |16480 Maria Celina Fernandes Correia

PORTALEGRE : : : :| Ponte Sor |16466 Ana Luisa P. Martins Margarido16467 José Rosa Chambel Margarido16482 Maria Laura Fonseca Dias Lopes

: : : : : : : : : : : : : : : :| Portalegre |16457 António Alves Moutinho

PORTO : : : : : : : : :| Gondomar |16464 Cecília Maria F. Castro Cardoso16465 Abel Rui Rocha Pereira Cardoso16478 Maria Isabel O. S. M.Rodrigues

: : : : : : : : : : : : : : : : : : : :| Porto |16473 Lúcia Jesus Verdelho Ribeiro16477 Laura Maria Jesus Camelo Pinto16488 Nídia Carmo L. E. Pereira Pinho

SANTARÉM : : : : : :| Santarém |16486 Maria João Baptista Cândido

SETÚBAL : : : : : : : : : :| Setúbal |16460 Maria Stuart Baptista16461 Emília Jacinta Gentil H. P. C.Elias

Ficha de Inscrição para ViagemAssociado Nº . . . . . . . . . . . . . Data da viagem: de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Telef. . . . . . . . . . . . . . . . .

Endereço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome das pessoas a incluir na sua inscrição: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Quarto Individual

Quarto Duplo Data ______/______/______ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Nota: Para a inscrição ser aceite é necessária a entrega de 250,00€ por pessoa em nome da ASSP (Assinatura)

Novos Associados

VENDE-SELAGOA ÓBIDOS

Zona pinhal , junto futuroCampo golf com vista p/ Lagoa

2 moradias ligadas, c/área Terreno 1.800 m2

Sala + 3 quartos + 2 wcSala + 1 quarto + 1 wc

91 732 39 31

SER PROFESSOR(com perdão de Florbela, a Espanca)

Ser professor é dar, dar-se com paixão,Ser pai ou mãe amante de quem

[não é seu,Saber aprender com quem muito viveu,Entregar-se, inteiro, com abnegação.

É ter, de mil ofícios, o saber!É partilhar a alegria e a tristeza…É educar com brandura, mas firmeza!É intuir para poder compreender.

É ter fome, é ter sede de aprender,Trabalhando com espírito de missãoE, num abraço, a todos abranger.

É adivinhar, tal e qual como um profeta,É ser actor em permanente actuaçãoE, quantas vezes, ele também sabe

[ser poeta!

Amélia Cândida CunhaPorto, Junho de 2006

Page 16: ASSP bi 143 set - out 2006

16

2006 SetembroOutubro Viagens

Patrocina o Boletim Informativo

LourdesData prevista: 23 a 30 de Setembro 20061.º dia - Local de origem/Guadalupe/Madrid2.º dia - Madrid/Zaragoza/Barcelona3.º dia - Barcelona3.º dia - Barcelona/Montserrat/Andorra

5.º dia - Andorra/Lourdes6.º dia - Lourdes7.º dia - Lourdes/Burgos/Valladolid8.º dia - Valladolid/Salamanca/LisboaPreço por pessoa: (Mínimo: 35 participantes)

Quarto duplo 695,00 EurosSupl. individual 175,00 Euros

AlentejoData prevista: 5 a 8 de Outubro 20061.º dia - Lisboa/Arroiolos/Beja2.º dia - Rota dos Frescos3.º dia - Rota dos Castelos4.º dia - Beja/Mértola/Castro Verde/Lisboa.Preço por pessoa: (Mínimo de 35 participantes)

Em quarto duplo 325 EurosSupl. individual 60 Euros

ChinaDe 15 a 29 de Novembro

1.º dia - Lisboa/Pequim2.º ao 4.º dia - Pequim5.º dia - Pequim/Xian6.º dia - Xian7.º dia - Xian/Xangai

8.º e 9.º dia - Xangai10.º dia - Xangai/Guilin11.º dia - Guilin12.º dia - Guilin/Hong Kong13.º dia - Hong Kong14.º dia - Hong Kong /

Cidade Europeia / Lisboa

Preço por pessoa (Mínimo 10 participantes)Em quarto duplo: 3.260,00 EurosSupl. Individual: 450,00 Euros

Hotéis de 4* *** , pensão completa(do almoço do2.º dia ao peq.almoço do 14.º.- excepto no 9.ºdia em que oalmoço é livre),visitas, guiaacompanhante.