Jesus, Aquele que nasceu em Belém, também nasceu em nosso coração quando Nele cremos. Isso não é incrível?! Mas não podemos esquecer-nos de que foi a bondade de Deus que nos levou ao arrependimento, foi Ele que nos levou a crer em Jesus. Aleluia! Esse grande fato faz-nos entregar tudo que temos e somos e nosso futuro ao Senhor, como Judson W. Van Deventer, um cristão do século 19, e como muitos outros na história.

Nossa vida tem uma meta. Reconhecemos que, quando o Senhor nos encontrou, estávamos correndo atrás do vento, sem rumo, sem meta. Porém agora fomos orientados: o reino de Deus é a nossa meta. Sabemos que a estrada não é fácil, mas os problemas e sofrimentos são utilizados por Ele para que cresçamos. Ele precisa trabalhar em nós. Precisa talhar a pedra bruta que somos em pedras vivas para Sua edi� cação.

Ainda bem que temos reuniões da igreja como, por exemplo, a reunião da ceia do Senhor! Ah! É maravilhoso ter o pão e o vinho nos lembrando o grande amor do Senhor por nós. Um amor tão forte que O levou a morrer em nosso lugar para nos dar a vida divina. Essa mesa nos estimula a consagrar-nos a Ele e a prosseguir na jornada cristã a despeito de todo vento contrário. Muitos pensam que a morte de Cristo na cruz foi Seu término; ao contrário, ela foi o passo fundamental para que Ele, após a ressurreição, pudesse entrar em nós, como o Espírito da vida ( João 20:19-22; 1 Coríntios 15:45). Hoje podemos nos relacionar com Ele de maneira contínua e íntima. Precisamos separar um tempo

para exercitar nosso espírito humano a � m de ter comunhão doce e profunda com Aquele que nos ama.

É esse tipo de comunhão, face a face com o Senhor, que promoverá nosso progresso espiritual. Quanto mais comunhão, mais progresso. Não podemos permanecer como crianças a vida toda; o leite espiritual deve ser apenas para o início da vida cristã. Precisamos avançar do leite para o alimento sólido. A � gura do jumentinho amarrado à videira e dela se alimentando é um quadro perfeito do processo da transformação que o Senhor opera em nós. Depois de um tempo comendo uva, o jumentinho obteve olhos brancos e dentes cintilantes: duas características de alguém que cresceu e amadureceu (Gênesis 49:8-12). Que tal buscar essa experiência? Aproveitemos a era da graça, a era do Espírito, para isso.

Nosso viver em comunhão com o Senhor deve in� uenciar primeiramente nossa casa. Os cônjuges, ao buscar a Deus, invocando Seu nome e O experimentando na leitura da Bíblia, serão capazes de negar a si mesmos e de se amar, cuidando com carinho um do outro. Os � lhos, cuidados pelos pais, sentir-se-ão seguros; diálogos francos, com o propósito de harmonizar a relação familiar, serão desenvolvidos com sabedoria.

Esperamos que nossos leitores, assim como fez o apóstolo João, tenham seu dia vivido na presença do Senhor, aprendendo e sendo estimulados a amadurecer espiritualmente. Dessa maneira ajudaremos também os outros a crescer. Amém!

TUDO ENTREGAREI

Os hinos são o resultado das experiências que seus autores tiveram com a aplicação da Palavra de Deus em sua vida. Na coluna Novidades, temos a história por detrás de um dos mais belos hinos do meio cristão. Con� ra!

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N E S T A E D I Ç Ã O :

8ROTA DE COLISÃO

O que os pais podem fazer para diminuir os con� itos com os � lhos e gerar um ambiente mais alegre e amigável em casa? Na coluna Aos pais, trouxemos uma palavra que dará muita ajuda aos pais. Não perca tempo, leia já!

Jesus no� ama e trabalha em nós

UM SIMPLES GESTO DE CARINHO

Veja como carinho, atenção e cuidado são importantes entre um casal na coluna O que Deus uniu. Ser terno e amoroso, manter o coração quente, acalentar e acariciar incrementam e guardam um relacionamento. Convide seu cônjuge para ler esse artigo com você.

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5SOFRER COMO CRISTÃO

Muitos � lhos de Deus se espantam com o sofrimento e o rejeitam, talvez por confundi-lo com “derrota espiritual”. Salvação não quer dizer � m dos sofrimentos na terra. Saiba mais na seção O evangelho do reino.

Eu sou a videira, vós, os ramos.Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. ( João 15:5)

ASSOCIAÇÃO ÁRVORE DA VIDA • PUBLICAÇÃO MENSAL • ANO 25 - NÚMERO 265 • R$ 3,20

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Jornal

FUNDAMENTOS PARA OS NOVOS CRENTES DESEJAI ARDENTEMENTE, COMO CRIANÇAS RECÉM-NASCIDAS O GENUÍNO LEITE ESPIRITUAL (1 PEDRO 2:2)

O PROGRESSO ESPIRITUAL

Certa vez um irmão disse: “Já não somos quem éramos, mas ainda não nos tornamos o que haveremos de ser”. Passado, presente e futuro estão nessa frase. Ela também aponta para um progresso pessoal. Antes de sermos salvos, éramos inimigos de Deus e estávamos debaixo de Sua condenação. Porém, ao receber o evangelho, nos tornamos � lhos de Deus ( João 1:12). No entanto, ser � lho de Deus não é o objetivo � nal de ter recebido Sua vida. Sua intenção ao nos salvar e dar-nos Sua vida era ver em nós Sua plena expressão e trazer à terra Seu reino.

Antes de nos tornarmos � lhos de Deus, vivíamos de acordo com o legado

deixado por nossos pais, bem como a cultura que absorvemos do mundo ao redor. Porém, após a regeneração, fomos descobrindo que Deus também possui uma cultura, um padrão de vida para Seus � lhos. Isso ocorreu pela comunhão com os demais � lhos de Deus e pela leitura da Sua Palavra. Todavia viver de acordo com o padrão estabelecido por Deus está relacionado com o nível de Sua vida em nós. À medida que essa vida crescer e se desenvolver, naturalmente O expressaremos e viveremos de acordo com o padrão descrito nas Escrituras.

Veja o que Paulo disse aos Coríntios: “Quando eu era menino, falava como

CINCO PÃES E DOIS PEIXES ORDENOU QUE SE ASSENTASSEM, EM GRUPO, E TODOS COMERAM E SE FARTARAM (MARCOS 6:39, 42)

invocar, negar e amar

mesmos. Essas duas práticas caminham juntas. Negar a nós mesmos implica abrir mão do que pensamos, queremos e sentimos. O primeiro a falar sobre a importância de negar a si mesmo foi o Senhor Jesus, em Mateus 16:24: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Não adianta declarar que dependemos do Senhor, se não abrirmos mão de nossas preferências e opiniões. Um ministro da nova aliança não se julga capaz nem mesmo de pensar alguma coisa, quanto mais de se apegar a sua maneira de servir a Deus, mesmo que seja boa.

Quando invocamos o nome do Senhor e negamos a nós mesmos, abrimos mão do que somos e o que temos para nos encher com a vida de Deus. O resultado de estar cheio dessa vida será o amor, que é a manifestação da vida de Deus em alguém. Um ministro da nova aliança é alguém que ama as pessoas e se preocupa com elas. Ao perceber suas necessidades, ele logo se compadece, ora e se dispõe a ajudar conforme a direção do Senhor. Isso é a expressão do amor de Deus. A maior necessidade das pessoas é Deus, e a maneira de supri-las é pregar-lhes o evangelho.

Portanto, amado leitor, vamos praticar essas palavras em nosso viver. Lembremo-nos sempre de invocar o nome do Senhor para rea� rmar nossa dependência Dele e a� rmar nossa incapacidade de servi-Lo. Além disso, vamos nos dispor a abrir mão de nossas preferências ao servi-Lo, negando a nós mesmos. Como resultado, o amor � uirá de nós para alcançar as pessoas levando-lhes o que mais precisam: Deus!

Em 2 Coríntios 3:6, lemos que Deus nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança. Ter sido habilitado signi� ca ter recebido a bênção e aprovação de Deus para servi-Lo em Sua casa, a igreja. No livro de Atos capítulo 6, vemos que as primeiras pessoas na igreja em Jerusalém, chamadas para servir a Deus, receberam a função de servir às mesas atendendo às necessidades das pessoas. Sendo assim, servir a Deus está relacionado com servir as pessoas. Por isso invocar o Senhor Jesus, negar a si mesmo e amar os outros deve fazer parte da vida de quem quer servir.

Invocar o nome do Senhor é uma prática iniciada pelos primeiros homens quando perceberam sua fragilidade e dependência de Deus para viver. Quando nasceu Enos, o neto de Adão, “se começou a invocar o nome do Senhor” (Gênesis 4:26). Essa prática é uma necessidade pessoal e deve ser experimentada.

Quando Paulo disse que Deus nos habilitou para sermos ministros, também disse que a nossa su� ciência vem de Deus (2 Coríntios 3:5). Invocando o nome do Senhor, somos supridos pela su� ciência de Deus e nos tornamos capacitados para servir como ministros. Em 1 Coríntios 12, ao falar sobre o uso dos dons espirituais na igreja, Paulo falou-nos sobre a importância de invocar o nome do Senhor: “Ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo” (v. 3). Isso signi� ca que, para servir a Deus, devemos antes de tudo invocar o nome do Senhor como sinal de dependência Dele para o que intentarmos fazer.

Além de invocar o nome do Senhor, precisamos também aprender a negar a nós

2 JORNAL ÁRVORE DA VIDA / ANO 24 / NÚMERO 265

de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3:2). João disse que somos � lhos, mas ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Mas que haveremos de ser? Seremos como Deus em vida e natureza.

Por � m, amado leitor, à medida que a vida de Deus crescer em nós, nos tornaremos semelhantes a Ele. Essa é a expectativa de Deus. Sua esperança em nós está em termos Sua vida. É essa vida que pode nos transformar, fazendo-nos deixar para trás as manifestações infantis e avançar para um viver adulto na presença de Deus (Efésios 4:13-15).

padrão de Deus e procuram viver a vida cristã de modo a agradá-Lo sem, porém, se preocupar com o crescimento da vida de Deus neles. Aprendamos com Paulo: as coisas próprias de criança só deixarão de existir quando crescermos. Portanto, busquemos o crescimento de vida.

O apóstolo João, em sua maturidade, escreveu: “Amados, agora, somos � lhos

menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das cousas próprias de menino” (1 Coríntios 13:11). Nesse trecho, Paulo fala da sua experiência. É interessante notar a distinção entre menino e homem. Paulo disse que existem coisas que são próprias de menino. Isso quer dizer que muitos comportamentos infantis ou até mesmo alguns resquícios da cultura mundana é resultado de sermos crianças espiritualmente.

O caráter de uma criança só pode ser mudado pelo desenvolvimento de sua vida. Existem coisas próprias da infância que só deixarão de existir com o crescimento de vida. Infelizmente muitos cristãos tentam se adequar ao

À medida que a vida divina crescer e

se desenvolver em nós, naturalmente expressaremos

a Deus e viveremos de acordo com Seu padrão descrito nas Escrituras.

NOVIDADES BIOGRAFIAS, HINOS, PARA MEDITAR, VOCÊ SABIA? REFLETINDO, TESTEMUNHOS E CARTAS

TUDO ENTREGAREI

Judson também estudou e ensinou música. Sua capacidade de aprendizagem era tamanha que chegou a tocar bem mais de dez instrumentos musicais. Compôs hinos que tocava e cantava na igreja onde se reunia.

Mesmo estando envolvido com o ministério da música, Judson ainda persistia em seu sonho de se tornar um artista famoso. Porém, durante um período de avivamento por que a igreja passava, o Espírito o confrontou a abrir mão da carreira e dedicar a vida ao campo evangelístico. Inicialmente ele não quis ceder, pois sua vontade de ser artista era muito grande e vinha sendo alimentada desde a mocidade. Por cinco dias o Senhor o incomodou até que ele decidiu entregar-se totalmente e servir a Deus no campo evangelístico por meio de seu tempo e talento concedido pelo Senhor, mesmo sabendo que isso implicaria o � m de sua ascensão pro� ssional. Nesse período escreveu o hino “Tudo entregarei” relacionado com a experiência de rendição ao chamado de Deus.

Em meados de 1896, tornou-se um obreiro em tempo integral e atuou em missões evangelísticas nos Estados Unidos e na Inglaterra. Sua vida foi uma bênção na vida de muitos.

A história de Judson W. Van Deventer nos traz a mensagem de que devemos estar sensíveis ao chamado do Senhor e nos entregar a Ele.

Tudo a Ti, Jesus, entrego,Tudo a Ti consagrarei;Vou con� ar em Ti, amar-Te,Sempre a Ti eu seguirei.

Tudo entregarei!Tudo entregarei!Tudo, ó Salvador bendito,Te entregarei

Tudo a Ti, Jesus, entrego,A Teus pés prostrado estou;Este mundo mau renego,Me aceita, ó Senhor.

Tudo a Ti, Jesus, entrego,Faz-me totalmente Teu;Que eu prove Teu Espír’toE conheça que és meu.

Tudo a Ti, Jesus, entrego,Dou-Te todo o meu ser;Com poder e amor me enche,Tua bênção quero ter.

Tudo a Ti, Jesus, entrego,Oh! Que gozo, meu Senhor!Paz perfeita, paz completa!Glória a Ti, ó Salvador!

Os hinos são muito importantes para louvar a Deus e re� etir sobre a aplicação de Sua palavra em nossa vida. A maioria deles foi composta em meio às experiências que seus autores tiveram com Deus. Nesta edição, falaremos sobre um dos mais belos hinos clássicos do meio cristão: “Tudo entregarei”, de Judson W. Van Deventer.

Judson nasceu em 1855 em um lar cristão. Aos 17 anos, antes de ingressar na faculdade de arte, teve sua experiência de salvação. Ele teve uma carreira bem-sucedida no ramo das artes, pois, além de talentoso, amava o que fazia. Seu sonho era se tornar um artista excepcional e ter seu nome registrado na história da arte, para o que dedicou a vida inteira. Ele estudou pintura e viajava por toda a Europa apresentando seus quadros. Seu sustento vinha das aulas que dava em uma escola na Pensilvânia.

3JORNAL ÁRVORE DA VIDA / ANO 24 / NÚMERO 265

Por instinto ou por necessidade, todos nós, por � m, nos relacionamos com algo ou alguém. Com Deus não é diferente. Assim como há quem se relacione com pessoas e coisas, há quem se relacione com Deus também. Sim, os relacionamentos não se resumem a seres humanos e objetos inanimados. Na verdade, a necessidade de relacionamento vem de Deus. Ele mesmo disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18a).

A diferença que torna um pouco difícil para a maioria dos jovens essa questão do relacionamento com Deus é o fato de Deus ser Espírito, não sendo, assim, tangível ou visível. Não se vê ou se toca Deus com os olhos ou as mãos. Para se relacionar com Deus, é preciso usar o espírito humano. E é aqui que “o bicho pega” porque, desde o nascimento, praticamente não há estímulo espiritual adequado com o � m de levar a criança ao relacionamento com Deus. Por isso, é tão difícil para muitos jovens não apenas crer, mas se relacionar com Deus. Mesmo depois de crer, um dos maiores desa� os do jovem é o relacionamento íntimo, diário e duradouro com Deus.

A interação inerente à dependência que o bebê tem da mãe praticamente obriga o recém-chegado a se relacionar. Para ele, não é escolha; é necessidade. No � m, não nos relacionamos porque escolhemos, mas porque precisamos. Precisamos uns dos outros para continuar vivendo e existindo como seres humanos. Pai, mãe, avós, tios, primos, colegas da escola, namorado(a), marido, esposa, colegas de trabalho formam a pequena lista de pessoas com as quais nos relacionamos do início ao � m da vida.

Além de nos relacionar com pessoas, também nos relacionamos com muitas coisas. Aliás, à medida que o tempo passa e principalmente nos dias de hoje, temos sido levados a nos relacionar cada vez mais com coisas do que com pessoas. Presentes, brinquedos, materiais escolares, videogame, bicicleta, o primeiro carro, a moto, en� m, são coisas com as quais progressivamente nos relacionamos. Ah, e não poderia faltar (a quase-parte-do-corpo) o celular, por meio do qual criamos relacionamentos virtuais.

O ser humano busca relacionamentos ainda mais complexos do que com pessoas e coisas. Ele quer mais; precisa se relacionar.

Jovem, você sente necessidade de relacionar-se com Deus? Acha fácil? E como está seu relacionamento com as pessoas e as coisas? Relacionamento não é uma coisa simples, gostaríamos tratar deste tema tão importante na vida do jovem nesta edição e nas seguintes.

Uma das principais características do gênero humano é ser extremamente social. Essa característica está presente desde o início da vida, com o nascimento, passa intensamente pela juventude e vai até o seu � m, com a morte. Repare que o próprio nascimento não se dá apenas para perpetuação da raça, mas, em muitos casos, revela a necessidade dos pais de se relacionar com mais alguém em casa.

JOVENS COM UMA META A PALAVRA DE DEUS PERMANECE EM VÓS E TENDES VENCIDO O MALIGNO (1 JOÃO 2:13)

RELACIONAMENTOS

E aí, moçada bonita de Jesus, joinha? Olha a gente aqui de novo! Então, pelo título do artigo desta edição, você já sabe do que vamos falar, né? É isso mesmo, vamos falar do famoso sel� e. Temos certeza de que você sabe o que é um sel� e, mas você sabe o signi� cado dessa palavra e a origem dela? Leia com atenção e aprenda mais essa.

Segundo o Oxford English Dictionary, sel� e é a junção do substantivo self (em inglês “eu”, “a própria pessoa”) e o su� xo ie – ou selfy. A palavra sel� e foi utilizada pela primeira vez num fórum online australiano, em 2002; e numa rede social em 2004, no Flickr, mas tomou proporções mundiais em 2012. Foi considerada a palavra do ano 2013 pela Oxford English Dictionary. En� m, é uma foto tirada pela própria pessoa e postada na internet. A base dessa

palavra é a mesma utilizada para self-service e traz a ideia de algo que é feito a si mesmo (autosserviço, no caso). Sacou? Sel� e, portanto, é a foto de si mesmo, tirada por si mesmo, ou autorretrato.

Olha, não estamos dizendo que fazer sel� e é algo errado ou pecaminoso. Não. Mas estamos dizendo que há um self que precisa ser negado. Quer tirar foto de si mesmo e postar na internet? Beleza, não tem problema nisso, desde que você esteja negando o seu self. Sacou? Desde que você negue a si mesmo, tome sua cruz e siga o Senhor, tá valendo.

Pois bem, o sel� e virou mania no mundo todo. De anônimos a famosos, todos fazem um sel� e. Agora, se liga neste versículo: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16:24). Na Versão King James, em inglês, a palavra para si mesmo é himself. Olha o self aí.

Responda rápido: que deve ser feito com o self? De acordo com o versículo acima, deve ser negado. Mas que é negar a si mesmo?

De maneira bem simples e resumida, negar a si mesmo é não fazer a própria vontade, a vontade da carne, do ego. Tipo, você quer muito ouvir aquela música do mundo, mas sabe que Jesus não se alegra com isso, então você não ouve. Esse é um exemplo simples de negar a própria vontade. Há muitas outras coisas que queremos fazer, mas que desagradam o coração do nosso amado Senhor.

Aí Paulo diz assim: “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele” (Romanos 12:2 – Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Você é um adolescente de Jesus, um adolescente cristão, e como tal, deve aprender a fazer a vontade de Deus, e não a do mundo. E nem pense que isso é só para o seu pastor, líder, seus pais ou irmãos mais velhos que você. Negar a si mesmo é para quem quer seguir Jesus. E aqui vai a pergunta que não quer calar: E aí, você é ou não um seguidor de Jesus?

#JAVTEEN - ADOLESCENTES ADMIRÁVEIS [O ADOLESCENTE] JESUS CRESCIA EM SABEDORIA, ESTATURA E GRAÇA, DIANTE DE DEUS E DOS HOMENS (LUCAS 2:52)

Esta nova coluna destina-se ao leitor adolescente. Por isso, o JAV preservará no texto a linguagem coloquial típica dessa faixa etária.

Selfie

4 JORNAL ÁRVORE DA VIDA / ANO 24 / NÚMERO 265

EVANGELHO DO REINO E SERÁ PREGADO ESTE EVANGELHO DO REINO POR TODO O MUNDO (MATEUS 24:14)

desobediência a Deus. Esse é um tema delicado, que merece nossa atenção para que não julguemos aqueles que se encontram sofrendo. Na verdade, não devemos fazer juízo precipitado a respeito da situação de quem quer que seja (1 Coríntios 4:5).

A Bíblia mostra que os discípulos do Senhor trataram desse assunto em determinada ocasião. Certa vez, ao encontrar um cego de nascença, perguntaram ao Senhor: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” ( João 9:2-3). O Senhor esclareceu que nem todo sofrimento, enfermidade ou tribulação é necessariamente consequência de pecado. Muitas situações apenas têm por � nalidade possibilitar que Ele trabalhe em nós. O Senhor, então, curou o cego, que, posteriormente, creu Nele e O adorou (v. 38).

Para ver o reino de Deus, devemos nascer de novo; mas, se também desejamos ver as obras de Deus, devemos aceitar as circunstâncias que Ele utiliza para trabalhar em nós. Isso é um aspecto prático do evangelho do reino: reconhecer as situações destinadas a nos provar. As

palavras do apóstolo Pedro nos encorajam nesse sentido. Ele compara os sofrimentos a fogo ardente, dizendo: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pedro 4:12-13).

Mais adiante, Pedro utiliza o termo “sofrer como cristão” (v. 16). Isso diz respeito não somente a perseguições por invocar o nome do Senhor, mas também em dar testemunho do Senhor ao lidar com o sofrimento. Se murmuramos contra Deus, tendo uma atitude de ira ou amargura, estamos agindo como pessoas que não creem no Senhor. Mas, se somos pacientes, con� ando no propósito Daquele que trabalha em nós, Seu nome é glori� cado. Assim, sofremos como cristãos e sobre nós repousa o Espírito da glória e de Deus. Aleluia! Con� emos no Senhor, que tem total controle do que se passa conosco. Que Seu nome seja exaltado em toda situação! Certamente, será glorioso o resultado de Sua obra em nós!

SOFRER

COMO

CRISTÃO

Ao receber o evangelho da graça, somos regenerados. Crendo em Jesus, somos salvos da perdição eterna, obtemos o perdão dos pecados e nos tornamos � lhos de Deus. A partir de então, tem início nosso processo de crescimento e amadurecimento; é o desenvolvimento da nossa salvação, a prática do evangelho do reino. Esse processo implica, muitas vezes, que estejamos sujeitos a sofrimentos.

Ocorre que muitos � lhos de Deus se espantam com o sofrimento, rejeitando-o, talvez, por confundi-lo com “derrota espiritual”. Isso porque há quem se equivoque em relacionar a salvação com o � m dos sofrimentos neste mundo. Também há sofrimentos causados por nossos próprios erros, mas nem sempre é assim. Nem toda tribulação é decorrente do pecado ou da

Jesus nasceu em Belém, mas cresceu em Nazaré e todos ali O conheciam, bem como Sua família. Sabiam que era carpinteiro, � lho de carpinteiro e, por isso, de pouca instrução. Jesus viveu lá até os trinta anos, a partir de quando iniciou Seu ministério e saiu para pregar o evangelho em outros lugares.

Quando resolveu voltar para Sua terra, os de sua cidade não creram Nele, questionaram Sua sabedoria e poder “e escandalizavam-se nele” (Marcos 6:3). Daí a mui conhecida frase de que “Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa” (v. 4).

Por � m, Marcos 6 diz: “Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos

enfermos, impondo-lhes as mãos. Admirou-se da incredulidade deles. Contudo, percorria as aldeias circunvizinhas, a ensinar” (vs. 5-6).

Imagine você que o Salvador do mundo, depois de ter feito inúmeros milagres, pregado o evangelho, expulsado demônios e salvado pessoas cidades afora, ao chegar à cidade onde fora criado, nada conseguiu a não ser a rejeição das pessoas! Que pode fazer uma pessoa não receber Jesus? Que pode tirar de uma pessoa a oportunidade de salvação? Apenas uma: a incredulidade.

A salvação é algo muito simples de receber. Paulo diz que, para ser salvo, a pessoa precisa apenas crer com o coração e confessar com a boca (Romanos 10:9-10). E resume dizendo que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (v. 13). Mas a incredulidade é tão poderosa que, no versículo 16, Paulo lamenta: “Mas nem todos obedeceram ao evangelho, pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?”.

A salvação vem pela pregação da Palavra de Cristo (Romanos 10:17), mas Paulo pergunta: “Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos con� ns do mundo” (v. 18). E a pergunta que fazemos é: se

ouviram, por que não creram?Jesus explica a incredulidade em João

12:37, 39: “E, embora tivesse feito tantos sinais na sua presença, não creram nele… Por isso não podiam crer, porque Isaías disse ainda: Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, e se convertam, e sejam por mim curados”. A cegueira espiritual e o coração endurecido explica a incredulidade.

Se você não creu ainda, não perca tempo; ajoelhe-se diante de Deus e clame por olhos abertos para ver e por coração amolecido para crer em Jesus, o Salvador. Volte-se agora mesmo em oração e diga: “Senhor Jesus, abre meus olhos, quebranta meu coração para ver e crer na salvação que providenciaste para mim. Confesso que careço de Ti e me converto agora mesmo. Livra-me da incredulidade e salva-me, Senhor. Eu Te recebo em meu coração. Amém”.

Agora, se você crê e conhece lguém que não crê, chore por ele e clame ao Senhor por sua salvação. Faça como Jesus, que orou: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra” ( João 17:20).

O PODER DA INCREDULIDADE E A ESPERANÇA DA

SALVAÇÃO

EVANGELHO DA GRAÇA JESUS SALVARÁ SEU POVO DE SEUS PECADOS (MATEUS 1:21)

5JORNAL ÁRVORE DA VIDA / ANO 24 / NÚMERO 265

OUVIR E PRATICAR O QUE OUVE ESTAS PALAVRAS E AS PRATICA É SEMELHANTE AO HOMEM PRUDENTE QUE EDIFICOU SUA CASA SOBRE A ROCHA (MATEUS 7:24)

DE JUMENTO A LEÃO

Há um registro descrito no livro de Gênesis que nos mostra, � gurativamente, o processo de transformação da vida humana caída em uma vida elevada. Trata-se de um jumento que foi amarrado a uma videira. Nos evangelhos, também vemos a história de um jumentinho que o Senhor Jesus precisou montar para entrar em Jerusalém como Rei (Mateus 21:1-7). Mesmo sendo o jumento um animal teimoso e obstinado, o Senhor Jesus precisou dele. Isso quer dizer que, por mais difíceis que sejamos, o Senhor precisa de nós. Portanto, Ele fará duas coisas básicas para mudar a nossa natureza: alimentação adequada e aperfeiçoamento. Quanto à alimentação, a maneira de mudar a natureza do jumento é amarrá-lo à videira

mais excelente e dar-lhe uvas, conforme relata Gênesis 49:11-12. Em João 15:1, o Senhor Jesus Se apresenta como a Videira verdadeira, na qual, como ramos, podemos permanecer e da qual, como homens, podemos nos alimentar. Nós nos alimentamos Dele, invocando o Seu nome, orando e cantando hinos, lendo as Sagradas Escrituras e livros espirituais, e tendo comunhão com a Igreja. Por meio disso, nossa natureza terrena, caída e corrupta, é transformada em natureza celestial, elevada e santa. Ou seja, nossa natureza de jumento é transformada em natureza de leão para reinar com Cristo. Quanto ao aperfeiçoamento para o serviço a Deus, na próxima edição, veremos como isso é possível. Até lá.

APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS COM VISTAS AO APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS, PARA O DESEMPENHO DO SEU SERVIÇO (EFÉSIOS 4:12)

vanglória ou orgulho. Lembramo-nos Daquele que é o único digno, justo e sem pecado, que se fez pecado por amor a nós, os injustos.

Na mesa do Senhor, temos o pão, representando o corpo físico de Cristo, partido por nós, e o cálice, representando o sangue de Cristo, vertido por amor a nós. Ao participar do pão, nos identi� camos como membros do Corpo místico de Cristo. Somos lembrados de nossa função e responsabilidade de amar e cuidar dos demais membros do Corpo. Podemos até mesmo ter a oportunidade de nos arrepender por alguma desavença que tenhamos tido com algum irmão ou irmã, e buscar a reconciliação e o perdão. Ao participar do cálice da bênção, nos lembramos de numerosos motivos para agradecer ao Senhor pelo Seu precioso sangue. Também temos a oportunidade de ser iluminados, nos arrepender e receber mais uma vez o perdão e a puri� cação do sangue precioso de Cristo.

A lembrança da morte do Senhor Jesus,

EM MEMÓRIA dEle

de Seu sacrifício na cruz em nosso favor faz com que sejamos constrangidos por Seu grande amor. Isso aquece nosso coração e faz nosso amor por Ele se renovar. A lembrança de Sua obra redentora nos inspira a de novo consagrar ao Senhor tudo o que somos e temos.

A mesa do Senhor é farta em apontar para fatos gloriosos ocorridos no passado, mas aponta também para um futuro ainda mais glorioso – a segunda vinda do Senhor: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha” (1 Coríntios 11:26). A esperança da segunda vinda do Senhor nos estimula a prosseguir na carreira cristã, olhando apenas para Ele. Se estivermos desanimados, essa esperança nos revigora, novamente nos lembrando de nosso alvo e meta: reinar com Cristo. Nesse sentido, a mesa do Senhor também nos encoraja a pregar o evangelho com mais ousadia.

Quão rica e preciosa para nós é a mesa do Senhor, em memória Dele!

A mesa do Senhor é a mais importante das reuniões da igreja. Diante dela, somos fortalecidos e renovados. A alegria de nossa salvação inicial é restituída. Quando nos reunimos para celebrar a mesa do Senhor, não o fazemos por conta de nossas vitórias ou derrotas, mas tão somente em memória Dele. O foco da mesa do Senhor não são nossas obras, mas a obra de Cristo. Nada � zemos para merecer Seu grande amor. Pelo contrário, antes estávamos distantes de Deus e éramos até mesmo Seus inimigos. Mas agora, diante da mesa do Senhor, nada mais nos separa do amor do Pai. A mesa nos lembra de nossa reconciliação com Deus Pai e do alto preço que o Filho de Deus pagou por isso.

A mesa do Senhor nos lembra de que não éramos e não somos dignos da salvação. Não importa quanto tempo se passou desde que fomos salvos; foi exclusivamente a graça salvadora que transformou nossa condição, de morte em vida. Não temos motivo algum de

6 JORNAL ÁRVORE DA VIDA / ANO 24 / NÚMERO 265

O QUE DEUS UNIU ÁQUILA E PRISCILA: COOPERADORES DO REINO EM JESUS CRISTO (ATOS 18:2; ROMANOS16:3-4)

Mas, ao ser perguntado a respeito de Rebeca, sua mulher, temendo que os homens daquele lugar o matassem por causa da formosura dela, disse que era sua irmã. Certo dia, Abimeleque, rei dos habitantes de Gerar, olhando da janela, viu que Isaque acariciava a Rebeca (v. 8). Abimeleque percebeu que ela era sua mulher pela maneira como a acariciava. Por isso chamou a Isaque e o repreendeu, dizendo: “Que é isso que nos � zeste? Facilmente algum do povo teria abusado de tua mulher, e tu, atraído sobre nós grave delito”. Imaginem se Abimeleque não tivesse visto Isaque acariciando a esposa? Que teria acontecido?

Pense nisto: um simples gesto de carinho, e feito publicamente, não só mantém a chama do amor acesa no cônjuge, melhora a autoestima de qualquer um, como também envia uma mensagem aos “moradores da terra”: “Eu amo meu cônjuge e estou bem com ele”.

“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. [...] e embriaga-te sempre com as suas carícias” (Provérbios 5:18-19).

nesse versículo também pode ser traduzida por “acaricia”, como em 1 Tessalonicenses 2:7. Cuidar aqui signi� ca: ter um terno cuidado amoroso, manter quente, acalentar, acariciar. Veja como isso é importante. O Senhor, que já fez tudo por nós, morrendo na cruz para nos salvar e nos dar a vida eterna, ainda nos alimenta diariamente e nos “acaricia” com Sua presença e cuidado amoroso. Ele mantém Seu amor quente. E você? Tem deixado seu amor esfriar?

Vejamos um exemplo no Antigo Testamento de como um simples gesto de carinho salvou um casamento. Isto está em Gênesis 26:1-12. “Sobrevindo fome à terra, além da primeira havida nos dias de Abraão, foi Isaque a Gerar, avistar-se com Abimeleque, rei dos � listeus. Apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Fica na terra que eu te disser; habita nela, e serei contigo e te abençoarei” (vs. 1-3). “A fome” indica uma prova, um teste pelo qual eles passaram. “Ir ao Egito” representa buscar recursos no mundo. “Permanecer na terra” implica permanecer na base da promessa de Deus e de Seu cuidado.

Os versículos 6 a 10 prosseguem mostrando que Isaque � cou em Gerar.

Umsimples gesto de carinho

Como você tem cuidado de seu cônjuge? Não nos referimos apenas ao cuidado material, como comida pronta, roupa lavada, compra do mês abastecida, contas em dia. Isso tudo é importante na vida de um casal. Referimo-nos, porém, a seu relacionamento, suas atitudes e palavras para com o cônjuge. Você é carinhoso com ele? Pense em como era antes de se casar; e como é hoje. Melhorou?

Sim, antes de as responsabilidades e obrigações aumentarem, antes de os � lhos nascerem, parece que tudo era mais fácil, mais tenro, mais romântico... As situações mudam, porém lembre-se de que a pessoa com quem você se casou é a mesma. Por isso, não deixe que a lida diária, as preocupações com a sobrevivência, a pressão social ou os enganos da mídia mexam com seus valores e alterem o amor que sentem um pelo outro. Aquele que abençoou a união de vocês também não mudou. Seu amor é eterno e capaz de suprir cada uma de suas necessidades.

Em Efésios 5:29, o apóstolo Paulo diz: “Ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja”. A palavra “cuida”

LIDERAR GUARDANDO E CULTIVANDO

LIÇÕES PARA OS LÍDERES QUEM QUISER TORNAR-SE GRANDE ENTRE VÓS, SERÁ ESSE O QUE VOS SIRVA (MATEUS 20:26)

A Bíblia certamente é o livro mais completo que existe, nela podemos aprender sobre tudo. Com respeito à liderança não é diferente. Deus é o Líder supremo, e chamou o homem para também liderar. Para isso, Ele criou o ser humano com um espírito a � m de se relacionar com Ele e dominar sobre a terra. De Gênesis a Apocalipse temos lições e exemplos de como devemos proceder em várias situações como líderes. No princípio, quando Deus criou todas as coisas, deu a Adão a função de dominar sobre a terra e tudo o que nela havia. No jardim do Éden, ordenou a Adão que cultivasse e

guardasse o jardim (Gênesis 2:15). Assim também acontece conosco. Precisamos cultivar a vida de Deus naqueles que lideramos. Também devemos guardar o ambiente dos ataques do inimigo. Cultivar é uma atividade orgânica, ou seja, precisamos nos relacionar, no espírito, com aqueles que lideramos. Não podemos ser tecnocratas, frios e apenas exigir resultados. Não somos robôs, programados somente para executar. Por isso, devemos guardar um bom relacionamento com os que cooperam juntamente conosco, pois, a� nal de contas, os resultados esperados dependem de todos.

7JORNAL ÁRVORE DA VIDA / ANO 24 / NÚMERO 265

AOS PAIS CRIAI OS FILHOS NA DISCIPLINA E NA ADMOESTAÇÃO DO SENHOR (EFÉSIOS 6:5)

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FILHOS E PAISEM ROTA DE

COLISÃOTemos ouvido muitos � lhos falando

dos problemas que enfrentam em casa, o que tem feito o lar se tornar um lugar estressante e hostil. Que os pais podem fazer para diminuir esses con� itos e gerar um ambiente mais alegre e amigável? Talvez esteja na hora de chamarem essa garotada para revelar a fonte dos problemas pelos quais todos têm passado. Chamem-nos amistosamente para conversar e apresentem a eles o seguinte:

“Sabemos que vocês não gostam de ter problemas conosco e que gostariam de ter um lar tranquilo sem brigas e gritos, assim como nós. Mas vocês já pararam para pensar sobre as causas disso? Muitas vezes a rotina de vocês em casa é um gerador de con� itos. Claro, isso não é bom para ninguém. Mas vamos encarar de modo positivo esses fatos. Gostaríamos de apresentar algumas situações e procurar, junto com vocês, resolvê-las.”

Rotina de conflito criada antes de ir à escola:

Acordar tardeTomar café e deixar xícara, copos e

talheres jogados e sujosLigar a televisão ou fazer uso por

horas do celular ou do computadorNão estudar

Aprontar- se tardeAlmoçar rapidamente e muitas vezes reclamar do alimento que é servido

Sair correndo

Esquecer material escolar Rotina de con� ito criada depois de

chegar da escolaJogar o material em qualquer lugar; por

exemplo, sobre o sofáLigar a TV ou fazer uso por horas do celular ou computador novamenteNão vir para o jantar ao ser chamado,

ainda que várias vezes Comer e deixar tudo sobre a mesa

Não executar nenhuma tarefa em casaVoltar a gastar mais tempo com

eletrônicos em geralSair para encontrar-se com amigos

Voltar tarde para casa e naturalmente dormir tarde

Embora todos esses pontos causem brigas e feridas e, naturalmente, ao tocar neles mais problemas possam surgir, nós, pais, precisamos encarar a questão e resolvê-la. Por isso, além de conscientizar os � lhos acerca dessa rotina que gera con� itos, precisamos despender tempo em oração. Apenas falar dessas disfunções familiares não resolve muita coisa. É necessário que pai e mãe vão à presença do Senhor e clamem por misericórdia e graça. Além disso, eles precisam orar com os � lhos e, como companheiros deles, oferecer ajuda a � m de equilibrar todas essas atividades. Quando isso for resolvido, a paz retornará e a relação entre pais e � lhos tornar-se-á grati� cante.

“Busque a paz e empenhe-se por alcançá-la” (1 Pedro 3:11b)

ANO 25, JORNAL 265, JANEIRO DE 2015 - PUBLICAÇÃO MENSAL. REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS Nº. 126540. O JORNAL ÁRVORE DA VIDA É UMA PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ÁRVORE DA VIDA, AV. CORIFEU DE AZEVEDO MARQUES, 137, BUTANTÃ - SÃO PAULO - SP - CEP 05581-000. IMPRESSÃO: GRAVAFÉ SERVIÇOS GRÁFICOS E EDITORAÇÃO LTDA, TIRAGEM: 19.000 EXEMPLARES. PRESIDENTE: DONG YU LAN. DIRETOR DE REDAÇÃO: ANDRÉ TSAI DONG. JORNALISTA RESPONSÁVEL: E.E.B. VILLELA - RG MTB 12183. ARTE: DAVID MESQUITA. AUTORIZAMOS O USO DOS ARTIGOS DESTA EDIÇÃO, DESDE QUE CITADA A FONTE. CASO DESEJE PARTICIPAR DAS BÊNÇÃOS DO MINISTÉRIO DE DIFUNDIR A PALAVRA DE DEUS, DEPOSITE SUA CONTRIBUIÇÃO NO ITAÚ, AG 0067, CONTA 10545-2. NINGUÉM ESTÁ AUTORIZADO A SOLICITAR OU RECOLHER OFERTAS EM NOME DO JORNAL ÁRVORE DA VIDA OU DA ASSOCIAÇÃO ÁRVORE DA VIDA.

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