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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL ABEPSS GESTÃO 2011-2012 PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”: AS DIRETRIZES CURRICULARES E O PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL Juiz de Fora Julho/2011

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Page 1: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL –

ABEPSS

GESTÃO 2011-2012

PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”: AS DIRETRIZES CURRICULARES E O

PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL

Juiz de Fora

Julho/2011

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL –

ABEPSS

GESTÃO 2011-2012

PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”: AS DIRETRIZES CURRICULARES E O

PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL

Coordenação do Projeto:

Executiva Nacional: Maria Helena Elpidio Abreu, Cláudia Monica dos Santos,

Carina Medeiros e Giselle Souza

Marina Monteiro de Castro e Castro - Regional LESTE

Maria Regina de Ávila Moreira - Regional NORDESTE

Olegna Guedes Regional - SUL I

Adryanice Angélica S. de Sousa - Regional Centro-oeste

Cleonice Correia Araújo - Regional Norte

Francisca Rodrigues de Oliveira Pini - Regional SUL II

Maurílio Castro e Marylucia Mesquita - CFESS

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Executiva Nacional. Gestão 2011-2012

CLAUDIA MONICA DOS SANTOS Presidente

MONICA A. GROSSI RODRIGUES Secretária

RODRIGO DE SOUZA FILHO Tesoureiro

MARIA HELENA ELPIDIO ABREU Coordenadora Nacional de Graduação

YOLANDA APARECIDA DEMETRIO

GUERRA

CARLOS EDUARDO MONTANO BARRETO

CARINA MOREIRA MEDEIROS

Coordenadora Nacional de Pós

Graduação

Coordenador de Relações

Internacionais

Representante discente de Graduação

GISELLE SOUZA DA SILVA Representante Discente de Pós

Graduação

DANIELA NEVES DE SOUSA Docente Suplente

SUENYA SANTOS DA CRUZ Docente Suplente

FLAVIO RODRIGO DA SILVA Discente Suplente de Graduação

IVY ANA DE CARVALHO

ADRIANYCE ANGÉLICA DE SOUZA

ANA MARIA CATARXO

ANA PAULA MAURIEL

FRANCISCA RODRIGUES PINI

LÚCIA ROSA

MARIA REGINA ÁVILA

Discente Suplente de Pós Graduação

VICES PRESIDENTES REGIONAIS

Centro-oeste

Sul I

Leste

Sul II

Norte

Nordeste

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Aula de Vôo

O conhecimento

caminha lento feito lagarta. Primeiro não sabe que sabe

e voraz contenta-se com cotidiano orvalho

deixado nas folhas vividas das manhãs.

Depois pensa que sabe

e se fecha em si mesmo: faz muralhas,

cava Trincheiras, ergue barricadas.

Defendendo o que pensa saber levanta certeza na forma de muro,

orgulha-se de seu casulo.

Até que maduro

explode em vôos

rindo do tempo que imagina saber ou guardava preso o que sabia.

Voa alto sua ousadia

reconhecendo o suor dos séculos

no orvalho de cada dia.

Mas o vôo mais belo

descobre um dia não ser eterno. É tempo de acasalar:

voltar à terra com seus ovos

à espera de novas e prosaicas lagartas.

O conhecimento é assim: ri de si mesmo

E de suas certezas. É meta de forma

metamorfose

movimento

fluir do tempo

que tanto cria como arrasa

a nos mostrar que para o vôo

é preciso tanto o casulo

como a asa

Mauro Iasi

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SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO 6

APRESENTAÇÃO 7

1. JUSTIFICATIVA 9

2. OBJETIVOS 13

3. METAS 14

4. METODOLOGIA 14

5. ETAPAS DE EXECUÇÃO 18

6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 19

7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 20

8. RECURSOS 20

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22

ANEXO 1 – LISTA DE PROFESSORES 24

ANEXO 2 - PROGRAMAS DOS MÓDULOS 27

ANEXO 3 - MÓDULO VII – SÍNTESE: ROTEIRO DE AVALIAÇÃO

DOS CONTEÚDOS DOS MÓDULOS (I a VI)

43

ANEXO 4 - FICHA DE INSCRIÇÃO 47

ANEXO 5 – FICHA DE AVALIAÇÃO DO CURSO 50

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PROJETO “ABEPSS ITINERANTE”

IDENTIFICAÇÃO

Período: Novembro/2011 a Outubro/2012

Carga Horária do curso: 07 Módulos totalizando 70 horas (52 horas presenciais, 18

horas para realização do trabalho de síntese)

Local de Atuação: Regiões e Micro-regiões definidas pelos Regionais da ABEPSS

Público Alvo: Docentes dos cursos de serviço social, supervisores de estágio,

membros de comissões de formação dos CRESS e discentes de mestrado e

doutorado na área.

Instituições Envolvidas: ABEPSS – Nacional e Regionais e Conjunto

CFESS/CRESS

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APRESENTAÇÃO

O curso de atualização “As Diretrizes Curriculares e o Projeto de Formação

Profissional de Serviço Social” (Abepss Itinerante), tem por objetivo dar continuidade

ao debate sobre o projeto de Formação Profissional do Serviço Social brasileiro no

contexto atual, visando fortalecê-lo.

A atividade será efetivada por meio da realização de encontros programados pelos

regionais para o desenvolvimento dos módulos, que visam discutir as diretrizes

curriculares para os curso de Serviço Social proposta pela ABEPSS em 1996. Esta

ação tem a perspectiva de fortalecer os espaços coletivos de debate e ações em torno

da formação envolvendo docentes, supervisores e membros de comissão de formação

dos CRESS para contribuir para a qualificação da formação profissional em Serviço

Social e conseqüente aprimoramento da intervenção profissional na direção do PEP.

Nesse sentido, a gestão 2011-2012 da ABEPSS vem propor a realização de um curso

de atualização com o objetivo de fortalecer as estratégias político-pedagógicas de

enfrentamento à precarização do ensino superior, por meio da difusão ampla dos

princípios, conteúdos e desafios colocados para a consolidação das diretrizes

curriculares.

O curso será realizado em 07 módulos que contemplam os núcleos de fundamentação

da profissão, com carga horária de 70 horas, e será ministrado por professores de

referência identificados, inicialmente, pela ABPESS, que se dispuseram a realizar esta

tarefa militante.

Serão contemplados os seguintes eixos:

1. Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço

social: desafios para a implantação das DC (sub-item 1.1: O Projeto de

Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos

estruturantes e o Ensino teórico – prático);

2. O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos do SSO na

Formação Profissional;

3. Trabalho e questão social na Formação Profissional;

4. Ética profissional na Formação Profissional;

5. Pesquisa na Formação Profissional;

6. O estágio supervisionado.

7. Elaboração de um trabalho síntese (roteiro de questões desenvolvidas durante

cada módulo), que problematize o fortalecimento das DC no contexto

profissional.

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A partir da discussão das Diretrizes Curriculares este projeto visa propiciar a maior

compreensão das DC e sua relevância no contexto atual, a adequação dos currículos

ao Projeto de Formação da categoria, o engajamento orgânico e institucional de

sujeitos ao debate da ABEPSS com o fomento novas filiações (Unidades e sócio-

individual); o fortalecimento dos colegiados dos cursos de Serviço Social e a defesa de

um projeto profissional crítico.

Outros elementos primordiais somam-se para a realização deste projeto, dentre eles

destacamos: o reforço da docência como parte do exercício da profissão frente ao

crescimento expressivo de profissionais que se inserem nas UFAs, a necessidade de

melhor formação e compreensão do projeto de formação do serviço social, a

necessidade de ampliação da interlocução das UFAs com os CRESS (fortalecimento

das comissões de formação e fórum de supervisores de estágio, etc), o fortalecimento

institucional e político da ABEPSS e um possível mapeamento geral acerca do atual

estágio da implantação das DC e seus desafios.

Desta forma, com este Projeto que inicia nesta experiência inicial (“piloto” com as

primeiras turmas em abril a setembro de 2012) a ABEPSS reforça seus princípios e

objetivos, entendendo que temos na ABEPSS Itinerante um instrumento de luta contra

a precarização do ensino e fortalecimento do projeto de formação profissional na

defesa do projeto ético-político. É com esta expectativa que apresentamos esta

proposta, que certamente será melhorada e ampliada no exercício e colaboração

coletiva no processo de sua materialização.

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1. JUSTIFICATIVA

O Projeto de Formação construído no Serviço Social brasileiro tem como marco os

desdobramentos do Movimento de Reconceituação e posterior Movimento de Ruptura,

quando a profissão passa a construir as bases para a atual perspectiva que articula o

debate da Formação aliada ao Exercício Profissional orientado pelo denominado,

Projeto Ético-político do Serviço Social (NETTO, 2005 e 1998).

Este movimento trouxe para o centro de debate as inquietações e insatisfações quanto

ao Serviço Social tradicional a partir de uma ampla discussão sobre a direção teórica,

metodológica, operativa e política. No final da década de 1970, é iniciado um

processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular

dos cursos de Serviço Social, que ocupasse um espaço de destaque nos debates

entre docentes, discentes, profissionais e de suas entidades representativas.

De acordo com o histórico, o processo de reforma curricular do Serviço Social iniciado

nos anos 1980 estabeleceu-se em consonância com a dinâmica social daquele

momento, e também a partir de uma série de reflexões e questionamentos inerentes à

própria profissão, à formação profissional e à organização da categoria.

O movimento “interno” do Serviço Social não ocorreu de maneira estanque daqueles

enunciados como dinâmica social, pelo contrário, foi a partir da realidade social (objeto

de intervenção profissional), da apreensão dos antagonismos presentes na sociedade

e, conseqüentemente, do seu questionamento, que os assistentes sociais viram a

necessidade de romper com os traços tradicionais/conservadores da profissão,

elaborando uma proposta de formação profissional sintonizada com as transformações

societárias ocorridas e, sobretudo, com os reflexos de tais transformações sobre a

profissão (ABESS, 1996).

Os rumos assumidos pelo debate profissional, efetuado na década de 1980,

apontaram para a incorporação da teoria social crítica elaborada por Marx, que é

desveladora dos fundamentos da produção e reprodução da questão social

(IAMAMOTTO, 1997), devendo-se a então ABESS, em grande parte, o reforço da

legitimidade marxista no quadro geral da profissão, direcionando esforços no sentido

de conquistar e qualificar tal legitimidade ao nível da formação e exercício profissional.

Foi neste contexto que os assistentes sociais iniciaram a construção de um projeto

profissional coletivo, com base em uma consciência política acerca do papel que

desempenhavam nos processos sociais, dando subsídios para a reformulação da

formação profissional, partindo do entendimento de que esta deve instrumentalizar o

assistente social para uma prática efetiva e comprometida com os interesses da classe

trabalhadora.

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Desde então, a profissão passa a ser pensada como um fenômeno histórico, sendo

condicionada pelo movimento contraditório entre as demandas que são criadas pela

sociedade e as respostas elaboradas pela profissão.

Dentro desse processo de renovação do Serviço Social e da construção do

denominado projeto ético-político da profissão, destaca-se o processo de elaboração

das Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social. Este ocorreu a partir de

um amplo debate coletivo entre a categoria profissional e visou a elaboração de um

projeto profissional crítico vinculado a um projeto societário comprometido com valores

radicalmente democráticos e com os interesses da classe trabalhadora. Neste sentido,

a defesa da direção social crítica se compõe com uma estratégia de fortalecimento da

formação profissional de qualidade (GROPPO, 2009)

O desenvolvimento da profissão passa a ser compreendido como um fenômeno

histórico, como um movimento resultante das determinações da realidade social

imposta à profissão e da capacidade do Serviço Social como profissão reconhecer sua

identidade profissional e legitimá-la ante as demandas das classes sociais, no

exercício de sua prática (IAMAMOTO, 1998).

A formação profissional requer, assim, um rigoroso suporte teórico-metodológico

necessário à reconstrução da prática e, ao estabelecimento de estratégias de

intervenção; requeria ainda a preparação no campo da investigação para o

aprimoramento científico dos assistentes sociais e da produção teórica sobre as

questões referentes ao campo de atuação e à realidade social.

As Diretrizes Curriculares da ABEPSS de 1996 destaca para a estrutura curricular a

organização dos conhecimentos em três núcleos: “Núcleo de fundamentos teórico-

metodológicos da vida social”; “Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da

sociedade brasileira”; “Núcleo de fundamentos do trabalho Profissional”. Este tripé

engloba o conjunto de conhecimentos e habilidades que são necessários à formação

profissional.

Desse modo, a análise da formação profissional do assistente social e sua orientação

proposta nas Diretrizes Curriculares, passaram a ser implementadas em um contexto

adverso, marcado pelos desdobramentos da contra-reforma do Estado e seus

rebatimentos no ensino superior no Brasil. Este processo imprimiu desde o final da

década de 1990, uma lógica que estimula a privatização do ensino, o sucateamento do

ensino superior público, com forte orientação mercantil, traços da política nacional de

educação superior que subordina a educação à acumulação de capital. (ABEPSS e

CFESS, 2011)

Os resultados do neoliberalismo e seus efeitos deletérios no campo das políticas

sociais, já foram suficientemente tratados na produção da categoria, que indica como

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o mercado sendo o principal mediador, ficam reduzidas o cumprimento das funções

sociais do Estado. Bem como a despolitização das demandas e dos direitos

historicamente conquistados (BEHRING 2003; MOTA 2005 e 2009; IAMAMOTO, 1998

e 2007; dentre outros)

Tais mudanças são orientadas por um ideário que preconiza: diminuição dos gastos

sociais; redução dos serviços sociais públicos; eliminação de programas e redução de

benefícios; conceito de mercado como mecanismo dos recursos econômicos e da

satisfação das necessidades dos indivíduos. Esse ideário ressalta ainda a competição

e o individualismo, desregulamenta e flexibiliza as relações trabalhistas. Por fim,

rechaça os direitos sociais e responsabiliza a sociedade pela satisfação desses

direitos (LAURELL, 2002).

O processo acima apresentado afeta frontalmente a política nacional de educação,

que se expressa por meio da precarização do ensino, do incentivo ao setor privado e

do sucateamento do ensino superior publico, e da flexibilização de elementos

fundamentais da formação profissional em suas dimensões teórico-metodológica,

étcio-política e tecnico-operativa.

Os documentos da ABEPSS indicam a direção deste processo de flexibilição, que

recaiu sobre o Serviço Social através da desconfiguração das Diretrizes Curriculares

construídas pela ABEPSS em 1996, tendo como agravante o fato do Conselho

Nacional de Educação (CNE) ter aprovado em 2002 as Diretrizes do MEC para os

cursos de Serviço Social, esvaziadas da concepção original de formação crítica

(GROPPO, 2009).

Como resultado da precarização do ensino superior, no Serviço Social tem-se a

ampliação das instituições de formação privadas, a criação dos cursos EAD,

ampliação do número de assistentes sociais formados por currículos flexibilizados, a

dificuldade de efetivar o tripé: ensino-pesquisa e extensão. Diante das análises da

pesquisa avaliativa realizada pela ABEPSS (iniciada na gestão de 2005-2006 e

concluída na gestão 2007-2008) indicou as principais dificuldades enfrentadas pelas

Unidades de Formação Acadêmicas (UFAs) para a implantação e efetivação da lógica

curricular. Apontou-se ainda para os limites e desafios deste contexto para uma

formação coerente com as DC de 1996, de modo a se assegurar a sua direção crítica.

Hoje a expansão dos novos cursos de Serviço Social, a precarização dos cursos mais

antigos, a inserção de novos sujeitos no debate sobre a formação profissional, exige-

nos formular estratégias coletivas para fortalecer o Projeto de Formação Profissional.

Sabe-se ainda, que há um quantitativo significativo de profissionais não

acompanharam a discussão e a aprovação das Diretrizes Curriculares da ABEPSS.

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Resgatando algumas ações formuladas mais recentemente pelas Entidades da

categoria, que tem como objetivo articular estratégias de combate ao contexto de

precarização do trabalho e da formação profissional, destacamos o Plano de Lutas em

defesa do Trabalho e da Formação e Contra a Precarização do Ensino Superior

(ABEPSS, conjunto CFESS/CRESS e ENESSO).

O objetivo do Plano de Lutas é engendrar uma grande movimentação nacional do

serviço social da qualificação do trabalho e formação profissional. Adensa-se ao Plano

de Lutas, a implantação efetiva da Política Nacional de Estágio (PNE) e da Política

de Educação Permanente, aprovada no 40º Encontro nacional do CFESS/CRESS, o

que certamente este projeto tem muito a contribuir com os CRESS na implementação

desta tarefa.

Entendemos que o Projeto ABEPSS Itinerante como ação de fortalecimento dessas

estratégias em defesa da formação. A necessidade de retomada da discussão das

Diretrizes Curriculares,vem sendo demandada nos encontros da categoria, no sentido

de enfrentar o aligeiramento da formação e o avanço das forças neoconservadoras

que atravessam o Serviço Social, reduzindo à formação a um conjunto de repasses de

conteúdos e procedimentos de intervenção numa direção tecnicista e meramente

funcional aos interesses do mercado.

Nesse sentido, a gestão 2011-2012 da ABEPSS vem propor a realização de um curso

de atualização com o objetivo de fortalecer as estratégias político-pedagógicas de

enfrentamento à precarização do ensino superior, por meio da difusão ampla dos

princípios, conteúdos e desafios colocados para a consolidação das diretrizes

curriculares.

Este curso será realizado em 07 módulos que contemplam os núcleos de

fundamentação da profissão, com carga horária de 70 horas, e será ministrado por

professores de referência identificados, inicialmente, pela ABPESS, que se

dispuseram a realizar esta tarefa militante.

No curso, serão contemplados os seguintes eixos: Transformações societárias e o

projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das

DC; O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos do SSO na

Formação Profissional; Trabalho e questão social na Formação Profissional; Ética

profissional na Formação Profissional; Pesquisa na Formação Profissional; O ensino

teórico-prático na Formação Profissional; O estágio supervisionado. O último módulo

será de elaboração de um trabalho síntese (roteiro de questões desenvolvidas durante

cada módulo), que problematize o fortalecimento das DC no contexto profissional.

A partir da discussão das Diretrizes Curriculares este projeto visa propiciar a

adequação dos currículos, o engajamento de sujeitos ao debate posto pela ABEPSS e

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com isso, fomentar novas filiações (Unidades e sócio-individual); o fortalecimento dos

colegiados dos cursos de Serviço Social; e a defesa de um projeto profissional crítico.

Outros elementos primordiais somam-se para a realização deste projeto, dentre eles

destacamos: o reforço da docência como parte do exercício da profissão frente ao

crescimento expressivo de profissionais que se inserem nas UFAs, a necessidade de

melhor formação e compreensão do projeto de formação do serviço social, a

necessidade de ampliação da interlocução das UFAs com os CRESS (fortalecimento

das comissões de formação e fórum de supervisores de estágio, etc), a possibilidade

de novas filiações à ABEPSS, e um mapeamento geral acerca do atual estágio da

implantação das DC e seus desafios.

Desta forma, com este Projeto que inicia nesta experiência inicial (“piloto”), a ABEPSS

reforça seus princípios e objetivos, entendendo que temos na ABEPSS Itinerante um

instrumento de luta contra a precarização do ensino e fortalecimento do projeto de

formação profissional na defesa do projeto ético-político. É com esta expectativa que

apresentamos esta proposta, que certamente será melhorada e ampliada no exercício

e colaboração coletiva no processo de sua materialização.

2. OBJETIVOS

2.1 Geral:

Fortalecer as estratégias político-pedagógicas de enfrentamento à precarização do

ensino superior, por meio da difusão ampla dos princípios, conteúdos e desafios

colocados para a consolidação das DC como instrumento fundamental na formação de

novos profissionais (reforço dos eixos: Fundamentos, Trabalho, Questão Social, Ética,

Pesquisa e Ensino da prática)

2.2. Específicos:

- Fortalecer o projeto de formação profissional do serviço social brasileiro no contexto

atual, por meio de encontros com docentes, supervisores de estágio e discentes de

pós-graduação (mestrado/doutorado), visando a difusão do conhecimento e a

dinamização de ações voltadas para a consolidação e reafirmação dos princípios e

orientações presentes nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS (1996) nas UFAs.

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- Ampliar a interlocução e aproximação das Entidades Organizativas junto aos

profissionais envolvidos diretamente na formação profissional, de modo a contribuir

para a qualificação deste processo pedagógico e de intervenção na direção do PEP;

- Fortalecer os espaços coletivos de debate em torno da formação profissional

(Comissões de Formação, Fórum de Supervisores de Estágio, Colegiados da

ABEPSS, etc)

- Mapear os desafios atuais da implantação das Diretrizes Curriculares e da

consolidação do projeto de formação com elementos de realidade, dando destaque à

temática no seio da profissão nos “65 anos” da ABEPSS.

- Ampliar e fortalecer as adesões das UFAs e Formadores aos quadros de Associados

da Entidade visando o fortalecimento orgânico dos membros, bem como a

manutenção Institucional da ABEPSS;

3. METAS

Capacitar entre 500 e 800 profissionais (docentes, supervisores, docentes de pós-

graduação – mestrado/doutorado – e membros de comissão de formação dos CRESS)

com a seguinte distribuição regional:

Sul I – 100

Sul II – 100

Nordeste – 100

Leste -200

Norte – 80

Centro-oeste – 80

4. METODOLOGIA

O curso será realizado sob a forma de módulos, considerando uma

metodologia de formação que aponte para processos de construção e participação

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que priorize a interação e a criticidade (conteúdo teórico e político), fomentadas a

partir de estudos teóricos e articulação com a experiência dos sujeitos no processo de

formação profissional.

O processo ensino-aprendizagem buscará a interação do conteúdo e sujeito,

de modo a retomar os aspectos centrais presentes nas DC, bem como os resultados

da pesquisa avaliativa realizada pela ABEPSS, iniciada em 2006 e concluída em 2008.

Além das indicações destacadas dos debates coletivos e da bibliografia atual da área

que levantam preocupações e desafios para reafirmação dos princípios ainda muito

atuais das DC.

Assim, procuraremos envolver o participante com atividades presenciais e

formas de sistematização gradativa, com a preocupação de se obter ao final do

processo de avaliação um conjunto de informações, proposições e estratégias

concretas para a consecução dos objetivos da “ABEPSS Itinerante”.

Do planejamento dos regionais da ABEPSS e interlocução com os CRESS:

Cada regional, preferencialmente em articulação com seus respectivos CRESS

e representantes da ENESSO, definirão também um cronograma de trabalho próprio,

com previsão de realização das capacitações entre abril a setembro de 2012. Esta

comissão é também responsável pela logística, infra-estrutura, inscrições, listas de

presenças, deslocamentos dos professores, etc. Cada regional será subsidiada para

realização das “oficinas” com o repasse de recursos no valor de R$ 4.000,00 (para

cada regional), provenientes do convênio com o CFESS, bem como do material

didático (CD-room e brochura do Projeto)

Da realização do Curso:

As aulas presenciais serão realizadas em salas de aulas, com turmas de até 50

participantes (contemplando percentual de 60% para docentes, 20% supervisores,

10% comissões de formação dos CRESS e 10% para estudantes de pós-graduação

stricto-sensu na área), de Unidades de Formação Acadêmica filiadas ou passíveis de

filiação (conforme Estatuto da AEBPSS), aglutinados a partir de regionalizações que

facilitem o deslocamento e as características regionais (considerando os limites

orçamentários)

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Cada turma terá até dois Coordenadores (membro da ABEPSS e representante do

CRESS ou UFA) que serão os organizadores de referencia de todo processo de

implementação da atividade no nível local.

Da execução das aulas:

As aulas serão ministradas por professores de referencia (lista em anexo) nos temas

abordados (Conforme Tabela 1 deste documento), identificados pelos regionais e

Executiva Nacional, que farão parte do processo de organização e montagem das

estratégias pedagógicas e execução da formação (ementa, recursos didático-

pedagógicos, bibliografia, avaliação e realização do curso nas regiões).

Para nivelamento e uniformização dos conteúdos e organização das aulas,

haverá um momento obrigatório de Encontro dos Formadores (realizado em

novembro de 2011) sob a responsabilidade da executiva nacional da ABEPSS, em

articulação com o CFESS, por meio de encontro presencial de 12 horas de trabalhos

em grupos e plenária para socialização da produção do material de cada um dos

Módulos.

Esta estratégia visa, promover maior integração, troca e uniformidade na

execução da capacitação em todo território nacional. É critério indispensável na

definição dos formadores, além do acúmulo no tema proposto, a disponibilidade para a

execução das capacitações nas regiões.

Do material didático:

Os alunos matriculados receberão um CD-room com parte dos textos digitalizados

(com ênfase nas revistas Temporalis, legislações, documento das Entidades e livro

Atribuições e Competências Profissionais – utilizado na especialização 2009),

indicados nos respectivos programas de cada módulo.

O material de uso pessoal (papel,cópias, canetas, etc) será provido pelos próprios

participantes, bem como a aquisição da bibliografia básica adotada pelo corpo docente

Do pagamento de inscrições:

Para viabilizar parte das despesas operacionais, haverá contribuição financeira

no valor de R$ 20,00 para participantes de UFAs, ou sócios individuais filiados à

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ABEPSS e de R$ 40,00 para não associados. Os membros indicados pelas comissões

dos CRESS ficam isentos do pagamento.

Da avaliação dos alunos:

Sobre o processo de avaliação, a mesma se dará durante o desenvolvimento

das aulas, verificando-se o nível de envolvimento da turma nos debates, nas leituras e

nos exercícios propostos. Cabe destacar, a necessidade de interação voltada também

para formulações de proposições para ampliar e potencializar as ações cotidianas das

entidades e UFAs em relação à consolidação das DC na formação do Assistente

Social.

Para análise de resultados qualitativos, recorreremos a elaboração de um

roteiro de avaliação a ser entregue ao final de cada módulo (com entrega final até a

finalização do último módulo) que servirá como uma breve síntese do processo.

Deve-se articular o conteúdo dos módulos com o processo de implantação das

DC nas respectivas experiências dos participantes (podendo ser realizado em dupla

ou individualmente).

A entrega (e aprovação) deste trabalho será computada para a integralização

da CH do curso e a sua certificação (ou seja, o cumprimento desta atividade

condiciona o recebimento do certificado do curso).

Obs: A coordenação regional tem liberdade para pactuar previamente com as

turmas as respectivas datas de entrega da avaliação (Roteiro proposto no módulo VII)

Do certificado:

O participante que cumprir a presença de 80% da CH total e entregar o roteiro de

avaliação plenamente preenchido e com indicação de aprovação por parte dos

docentes, receberão o certificado da atualização pelas entidades responsáveis

(ABEPSS e CFESS/CRESS), na modalidade de atualização 70 horas.

Quanto ao conteúdo da proposta:

Os módulos a serem trabalhados foram definidos a partir da necessidade de

contextualização do debate, passando pela fundamentação teórico-metodológica que

norteia o projeto de formação, bem como os eixos estruturantes do currículo de acordo

Page 18: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

com as DC. Cabe ressaltar, que trata de uma abordagem geral do tema com ênfase

na forma que os mesmos são tratados e se articulam com as DC, dado o limite de

tempo e natureza do curso, o aprofundamento deve ser garantido por meio de

especializações, pós-graduação e outras formas de capacitação docente (os

conteúdos básicos e seu aprimoramento não se aplica a proposta da ABEPSS

Itinerante). Trataremos dos seguintes módulos:

Módulo I – Transformações societárias e o projeto de formação profissional do

serviço social: desafios para a implantação das DC. (CH 12)

1.1: O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica,

princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático

Módulo II – O método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológicos

do SSO na Formação Profissional. (CH 08)

Módulo III – Trabalho e questão social na Formação Profissional. (CH 08)

Módulo IV – A Ética profissional na Formação Profissional

Módulo V – Pesquisa na Formação Profissional. (CH 08)

Módulo VI – O estágio supervisionado. (CH 08)

Módulo VIII – Trabalho síntese. (CH: 18)

(Os programas seguem em anexo)

5. ETAPAS DE EXECUÇÃO:

Atividades Descrição Responsável Prazo

Elaboração e

aprovação do Projeto

na ABEPSS

Aprovação do documento final

na ABEPSS (Nacional)

Agosto 2011

Identificação dos

formadores

Mapeamento dos docentes

(especialistas) nos regionais

em cada eixo temático.

Regionais e

Nacional

Secretaria

ABEPSS

Agosto/2011 a

Fev. /2102

Aprovação pelo

CFESS do Projeto e

redação dos termos de

Apreciação e aprovação do

projeto

Assinatura do Termo de

CFESS Setembro 2011

Page 19: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

convênio convenio

Mapeamento das

micro-regiões

Mapeamento e definição das

micro-regiões

Regionais Outubro/2011 a

Março de 2012

Encontro entre os

formadores

Elaboração dos programas

dos módulos

Realização do evento

Coordenação Novembro dias

17 e 18

Lançamento do

Projeto e Mobilização

a partir da Oficina

Nacional da ABEPSS

Mesa na Oficina Nacional e 1º

Encontro Nacional de

Supervisores de Estágio

Coordenação Novembro – dia

22

Elaboração do material

didático e CD

Compilação dos textos,

folders, preparação do CD

Coordenação Fevereiro e

Março /2012

Execução das

capacitações

Planejamento de execução

pelos regionais

Execução das capacitações

Regionais Abril a

Setembro de

2012

Processo de avaliação Repasse de relatório das

Regionais para Executiva

nacional

Apresentação de resultados

Relatório Final analítico e

avaliativo e prestação de

contas.

Regionais

Coordenação

Nacional

Outubro/2012

ENPESS

Dezembro/2012

6. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO:

A avaliação será realizada considerando:

a) a visão dos participantes do curso – por meio de avaliação do curso em

formulário próprio (Em anexo).

Page 20: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

b) da coordenação geral do curso: por meio de reuniões periódicas, visando a

avaliação e o acompanhamento das atividades.

c) Resultados pedagógicos dos participantes - avaliação e análise dos trabalhos

finais por parte dos formadores (Roteiro de questões do Módulo VII)

7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

Atividades Prazo

Elaboração e aprovação do Projeto na ABEPSS Agosto/2011

Aprovação pelo CFESS do Projeto e realização do

convênio

Setembro/2011

Identificação dos formadores pelos regionais Agosto 2011 a Fev. /2012

Encontro entre os formadores identificados pelos regionais

e nacional (16 horas, com metodologia a ser definida no

GT)

Localização de novos professores nos regionais para

compor equipe

2ª quinz. de

novembro/2011

Janeiro a Março/2012

Planejamento e cronograma dos regionais da ABEPSS

com os CRESS

Fev. e Março/ 2012

Execução das capacitações Abril a setembro/2012

Processo de avaliação Setembro e outubro de

2012

Prestação de contas Dezembro/2012

8. RECURSOS:

8.1 Humanos:

Equipe de Coordenação – ABEPSS Nacional e Regionais, 02 Membros do

CFESS e representantes dos CRESS

Equipe de Formadores – Aproximadamente 50 professores/pesquisadores

das respectivas áreas/regiões.

Page 21: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

Não haverá remuneração pelo trabalho, apenas garantia do deslocamento,

hospedagem e diárias para despesas com alimentação e transporte.

8.2 Materiais:

Os equipamentos e materiais didáticos utilizados serão da estrutura dos

regionais e parceiros. (Computador /multimídia, datashow, quadro, pincéis,

etc)

8.3 Financeiros:

Do financiamento:

Tendo em vista a concretização do Plano de Lutas e parte das ações de

implementação da Política de Educação Permanente do CFESS, os recursos para

realização do Projeto serão provenientes de convênio com o CFESS.

As demais despesas correrão por conta da ABEPSS Nacional e regionais para

viabilização do Projeto.

Neste sentido, é primordial ainda a contribuição dos CRESS e UFAS na realização

desta proposta.

Como parte desta proposta, soma-se ainda como uma das estratégias de mobilização

para o debate da formação profissional e articulação dos regionais e CRESS, a

realização do 1º Encontro Nacional de Supervisores a realizar-se no Rio de Janeiro no

dia 22 de novembro de 2011.

Page 22: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABEPSS - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social e Conselho

Federal de Serviço Social - CFESS. As entidades do Serviço Social Brasileiro na

defesa da formação profissional e do projeto ético-político. Revista Serviço Social

e Sociedade nº 108. São Paulo: Cortez, 2011.

BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma. São Paulo: Cortez, 2003.

CASTRO, M. M. C e TOLEDO, S. N. O Projeto de Formação Profissional do

Serviço Social dos anos 80: os caminhos da reforma curricular da Faculdade de

Serviço Social/UFJF e seus rebatimentos na ação profissional. Trabalho de Conclusão

de Curso (Graduação em Serviço Social). Faculdade de Serviço Social/ UFJF, 2004.

IAMAMOTO, Marilda V. Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez,

1998.

IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo:

Cortez, 2007.

LAURELL, A. C. Avançando em direção ao passado. In: LAURELL, A. C. (org).

Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002, p.151 -

178.

MOTA, Ana Elisabete. Cultura da crise e seguridade social. 3 ed. São Paulo:

Cortez, 2005.

_____________. O significado sócio-histórico das transformações da sociedade

contemporânea. In Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília:

CFESS/ABEPSS, 2009.

NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 4 ed. São Paulo:

Cortez, 2005.

NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: Uma análise do Serviço Social no

Brasil pós-64. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1998.

Page 23: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

RAMOS, S. As Diretrizes Curriculares e a Política Nacional de Estágio:

fundamentos, polêmicas e desafios. Revista Temporalis. N. 17.ABEPSS, 2009.

YAZBEK, Maria Carmelita. Projeto de revisão curricular da Faculdade de Serviço

Social da PUC-SP. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, n. 14, p.39-73,

1984.

Page 24: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

ANEXO 1 – LISTA DE PROFESSORES

Nome Instituição

Email

1. Ana Catarxo UFSC/ABEPSS

[email protected]

2. Carlos Montaño UFRJ/ABEPSS

[email protected]

3. Cláudia Mônica dos Santos

UFJF/ABEPSS

[email protected]

4. Isaura Aquino UFJF [email protected]

5. Joana Valente UFPA [email protected]; [email protected]

6. Juliana Melim UFES [email protected]

7. Kátia Lima UFF [email protected]

8. Larissa Dhamer UFF [email protected]

9. Maria Elvira Rocha de Sá

[email protected]

10. Maria Helena Elpídio Abreu

UFES/ABEPSS

[email protected]

11. Maria Virgínia Camillo SUL II [email protected]

12. Marina Castro UFJF [email protected]

13. Regina Mioto UFSC [email protected]

Nome Instituição

Email

1. Adrianyce Angélica de Souza

UNB/ABEPSS

[email protected]

2. Cláudia Gomes UFPB

3. Joaquina Barata IFPA [email protected]

4. José Fernando UNESP

[email protected] [email protected]

5. Leila Scorsin UFRJ [email protected]

6. Raquel Sant’ana

UNESP/ABEPSS

[email protected]

7. Reinaldo Pontes UFPA [email protected]

8. Rodrigo Souza Filho

UFJF/ABEPSS

[email protected]

Nome Instituição

Email

1. Adrianyce Angélica de Souza

UNB/ABEPSS

[email protected]

2. Ana Lívia Adriano Faculdade de Mauá

[email protected]

3. Francisca Pini

ABEPSS/Sul II

Page 25: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

4. Marlise Vinagre UFRJ [email protected]

5. Olegna Guedes ABEPSS/SUL

[email protected]

6. Priscila Cardoso UNIFESP

[email protected]

7. Terezinha de Fátima Rodrigues

UNIFESP

[email protected]

8. Valéria Forti UERJ [email protected]

Nome Instituição

Email

1. Alejandra Pastorini UFRJ [email protected]

2. Bia Abramides PUC-SP [email protected]

3. Daniela Neves de Souza

UNB/ABEPSS

[email protected]

4. Jordeana Davi UEPB

5. Luciana de Paula UFF [email protected]

6. Maria das Graças Lustosa

UFF [email protected]

7. Maria Liduína Oliveira SUL II [email protected]

8. Maria Lúcia Dariguetto UFJF [email protected]

9. Maria Regina Ávila

UFRN/ABEPSS/NE

[email protected]

Nome Instituição Email

1. Ana Paula Mauriel

UFF/ABEPSS

[email protected]

2. Eliana Guerra

ABEPSS – NE

[email protected]

3. Franci Cardoso UFMA

[email protected]

4. Francisco Henrique Rozendo

UFRB [email protected]

5. Maurilio Castro Mattos UERJ [email protected]

6. Monica Alencar UERJ

[email protected]

7. Olegna Guedes

ABEPSS/SUL I

[email protected]

8. Sheila Backx UFRJ [email protected]

9. Yolanda Guerra

UFJF/ABEPSS

[email protected] [email protected]

Nome Instituição Email

1. Alzira Lewgoy UFRGS [email protected]

2. Fátima Grave UFRJ [email protected]

3. Leile Silvia UFF/PURO

[email protected]

4. Maria Helena Elpídio Abreu

UFES/ABEPSS [email protected]

5. Maria Teresa dos UFSC [email protected].

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ANEXO 2 - PROGRAMAS DOS MÓDULOS

MÓDULO I – TRANSFORMAÇÕES SOCIETÁRIAS E O PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL: DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES1

Carga horária: Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das Diretrizes Curriculares (8 h) I.1. O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático. (4 h) 1. EMENTA: A formação profissional no contexto da crise capitalista e das transformações societárias contemporâneas. As particularidades dessas transformações em países capitalistas dependentes.As novas relações entre Estado e sociedade civil no Brasil em tempos neoliberais e as reconfigurações nas políticas sociais, particularmente na educação superior. O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o ensino teórico – prático no Serviço Social. 2. OBJETIVOS: Analisar as transformações em curso no padrão de acumulação, seus impactos para o trabalho e para a classe trabalhadora. Problematizar as particularidades destas transformações nos países capitalistas dependentes, apreendendo a reconfiguração das relações entre Estado e sociedade civil e das políticas sociais, especialmente da educação superior, na atualidade. Analisar os impactos do processo de contrarreforma da educação superior na formação profissional em Serviço Social. Fortalecer o Projeto de Formação Profissional da ABEPSS. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

(i) Apresentação do “Projeto ABEPSS Itinerante” (ii) Crise Capitalista , mundialização financeira e as transformações no padrão de acumulação. (iii) As novas relações entre Estado e sociedade civil e as reconfigurações nas políticas sociais em tempos neoliberais, (iv) A contrarreforma da educação superior no Brasil nos anos de 1990 e na primeira década do novo século e os desafios para a formação profissional em Serviço Social. (v).O Projeto de Formação Profissional da ABEPSS: lógica, princípios,metas,diretrizes,eixos estruturantes e o Ensino teórico – prático.

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS - Leitura prévia dirigida - Exposição dialogada

1 Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Kátia Lima

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5. AVALIAÇÂO DO MÓDULO: Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–

ABEPSS. “Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social.” In: Cadernos ABESS nº

7. São Paulo: Cortez, 1997. NETTO, J. Paulo. Transformações Societárias e Serviço Social. Revista S. Sociedade nº 50,1998 IAMAMOTO, Marilda. Reforma do Ensino Superior e Serviço Social. In: Revista Temporalis nº1. Brasília: ABEPSS, 2000. LIMA, Kátia. Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula. SP: Xamã, 2007. Temporalis nº 17 (Vários textos – disponíveis no CD- room) Bibliografia complementar ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1995. ______. Os Sentidos do Trabalho: Ensaio sobre a Afirmação e a Negação do Trabalho. São Paulo: Ed. Boitempo, 1999. ANTUNES, Ricardo; ALVES, Giovanni. As Mutações no Mundo do Trabalho na Era da Mundialização do Capital. 2004. Disponível em: http://www.praxis.ufsc.br:8080/xmlui/bitstream/handle/praxis/122/As%20muta%C3%A7%C3%B5es%20no%20mundo%20do%20trabalho%20na%20era%20da%20mundializa%C3%A7%C3%A3o%20do%20capital.pdf?sequence=1 . Acesso em: 07 jul. 2010. DIAS, Edmundo Fernandes. A liberdade (im) possível na ordem do capital. Reestruturação produtiva e passivização. 2ª. Edição. Textos Didáticos. IFCH/UNICAMP. N.29. Setembro de 1999. P. 39-78. LIMA, Kátia. Terceira via ou social-liberalismo: bases para a refundação do projeto burguês de sociabilidade. In Revista Universidade e Sociedade. n.34, Brasília, Outubro de 2004. p.11-21 LIMA, Kátia. Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula. SP: Xamã, 2007. MELO, Marcelo Paula e FALLEIROS, Ialê. Reforma da Aparelhagem estatal: novas estratégias de legitimação social. In A nova pedagogia da hegemonia. Estratégias do capital para educar o consenso. SP: Xamã, 2005. P. 175-192. NEVES, Lucia Maria W. A sociedade civil como espaço estratégico de difusão da nova pedagogia da hegemonia. In A nova pedagogia da hegemonia. Estratégias do capital para educar o consenso. SP: Xamã, 2005.p. 85-125. NEVES, L. M. W. Políticas sociais contemporâneas: teses para discussão. In Políticas Públicas & Serviço Social: análises e debates. Publicação do Observatório Social. Rio de Janeiro, setembro/outubro de 2008. Disponível em http://www.assistentesocial.com.br Acesso em 25 de outubro de 2010. PEREIRA. Larissa Dahmer. Educação e Serviço Social. Do confessionalismo ao empresariamento da formação profissional. SP: Xamã, 2008. SILVA JR. João dos Reis e SGUISSARD, Valdemar. Novas faces da educação superior no Brasil. Reforma do Estado e Mudanças na Produção. Bragança Paulista: EDUSF, 1999. Outros autores: Chesnais, David Harvey, Meszaros, Ruy Braga, Mandel e outros.

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MÓDULO II: O MÉTODO CRÍTICO DIALÉTICO-DIALÉTICO E OS FUNDAMENTOS

TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SSO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL2

Carga Horária: 08 horas

1. EMENTA Explicitação dos fundamentos na perspectiva ontológica do ser social e sua relação com o projeto de formação profissional. Discussão das categorias da Teoria Social Marxiana (Trabalho, Totalidade, História, Mediação, Contradição e Revolução). Reflexão sobre a Crítica da Economia Política (Lei Geral da Acumulação Capitalista, mais-valia, mercadoria, produção e reprodução social) e sua relação com as outras matérias. Problematização das tendências tradicionalistas, conservadoras e (neo) conservadoras que influenciam as concepções de Serviço Social. Explicitação das mediações da ordem burguesa para a intervenção profissional e como isso atravessa a formação profissional.

1. OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Objetivo Geral:

Explicitar a concepção de fundamentos que está na base do projeto de

formação profissional;

Objetivos Específicos:

Refletir coletivamente sobre as categorias centrais na perspectiva ontológica

do ser social;

Revisitar criticamente as tendências tradicionais, conservadoras e (neo)

conservadoras presentes na trajetória histórica do Serviço Social;

Analisar o processo de invasão positivista no marxismo;

Explicitar as mediações que se estabelecem entre os fundamentos da

sociabilidade burguesa e a intervenção profissional

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Fundamentos e projeto de formação.

- Concepção de fundamentos no Projeto de formação;

- A Concepção Ontológica do Ser Social no projeto de formação

profissional

Unidade II - Categorias Fundamentais da Ontologia do Ser Social.

- Centralidade do Trabalho, a perspectiva de Totalidade; concepção materialista da História; e a perspectiva revolucionária. - Crítica da Economia Política, produção e reprodução da vida social, mercadoria, mais-valia, Lei Geral da Acumulação Capitalista, apropriação, repartição e distribuição de renda.

Unidade III - Serviço Social, tendências teóricas e formação profissional - Crítica às tendências tradicionalistas, conservadoras e (neo) conservadoras; - Ordem burguesa e intervenção profissional: desafios atuais na formação;

Unidade IV – Articulação das Matérias com os Fundamentos - Relação dos fundamentos com as matérias dos diferentes núcleos do projeto de formação profissional;

2 Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Yolanda Guerra

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3. METODOLOGIA

Unidade I: Fundamentos e projeto de formação. Carga-horária: 02 horas Unidade II - Categorias Fundamentais da Ontologia do Ser Social. Carga-horária: 02 horas Unidade III - Serviço Social, tendências teóricas e formação profissional. Carga-horária: 02 horas Unidade IV – Articulação das Matérias com os Fundamentos. Carga-horária: 02 horas

DINÂMICA DA OFICINA:

Orientação participativa e articulada com o público alvo;

RECURSOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS

Levantamento inicial de temáticas com “chuva de idéias” e ao final do debate-síntese do grupo;

Debate grupal com textos básicos com posições compartilhadas. Debate grupal com textos básicos com posições diferenciadas

4. AVALIAÇÃO DO MÓDULO

Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)

Elaboração de instrumento a ser preenchido pelos participantes avaliando: conteúdo ministrado; forma de realização da atividade; alcance dos objetivos propostos; elementos positivos e negativos; importância do módulo, importância do projeto “ABEPSS Itinerante”; sugestões. 5. BIBLIOGRAFIA:

BÁSICA (No CD): CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências

profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS.

PARA OS DOCENTES (FUNDAMENTOS TEÓRICOS)

CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências profissionais.

Brasília: CFESS/ABEPSS.

GUERRA, Yolanda. (2004). A força histórico-ontológica e critico analítica dos

fundamentos. Revista Praia Vermelha Estudos de Teoria e Política Social, n.

10. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social- UFRJ. Rio de Janeiro.

KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, 3 ed.

LUCKÁCS, G. (1981) – “O marxismo ortodoxo”. In: Netto, J.P. (org). Lukács.

São Paulo. Ática.

________. Ontologia do ser social: os princípios ontológicos fundamentais de

Marx. Trad. de C.N. Coutinho. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.

MARX, K. (2001). O capital: crítica da economia política. Livro Primeiro, vol. I e

2, 18ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

________. Introdução à Crítica da Economia Política. In: Coleção “Os

Pensadores”. São Paulo. Editora Nova Cultural, 1996.

MESZÁROS, I. Estrutura social e formas de consciência. São Paulo. Boitempo,

2009.

Page 31: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

NETTO, J. P. e BRAZ, M. (2006). Economia Política: uma introdução crítica.

São Paulo Cortez (Cap. 3-7).

ROSDOLSKY, R. Gênese e estrutura de O Capital. Rio de Janeiro.

Contraponto, 2001

SALAMA, P. e VALIER, J. (1975). Uma introdução à economia política. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira.

TEIXEIRA, F.J.Soares. (1995). Pensando com Marx: uma leitura crítico-

comentada de O Capital. São Paulo: Ensaio

INDICAÇÃO LEITURA PARA DISCENTES (SUGESTÕES PARA DISCIPLINAS) CFESS/ABEPSS (2009). Serviço Social: direitos e competências profissionais.

Brasília: CFESS/ABEPSS

MANDEL, E. (2001). O lugar do marxismo na história. São Paulo, Xamã (pp:

10-46).

________. Introdução ao marxismo. São Paulo, Página 7 Artes Gráficas (pp:

38-46 e cap XVI).

MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo. Expressão

Popular, 2008 (Prefácio)

MARX, K e ENGELS, F. Manifesto Comunista.

NETTO, J. P. e BRAZ, M. (2006). Economia Política: uma introdução crítica.

São Paulo Cortez (Caps 3-7).

NETTO, J. P. Introdução ao Estudo do Método de Marx. São Paulo. Expressão

Popular, 2010.

Page 32: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

MÓDULO III: TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL3

Carga Horária: 08 horas4 1. EMENTA

A abordagem do trabalho e da Questão Social nas diretrizes curriculares;

Questão Social, Estado e Políticas Sociais: os desafios para a formação e

intervenção do Serviço Social.

2. OBJETIVOS

- Oferecer instrumentos analíticos para a compreensão do Trabalho e da

Questão Social na sua abordagem nas diretrizes curriculares;

- Debater a intervenção estatal e as lutas sociais nas expressões da Questão

Social e os desafios para a formação e intervenção profissional do Serviço

Social.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I – A centralidade da categoria Trabalho para apreensão da Questão

Social; o debate contemporâneo da Questão Social e suas principais

polêmicas.

Unidade II – Elementos constitutivos da intervenção do Estado nas refrações

da Questão Social pós anos 70; as lutas e os movimentos sociais no

enfrentamento das expressões da Questão Social; os desafios para a formação

e intervenção profissional do Serviço Social.

4. METODOLOGIA (DINÂMICA DA OFICINA, DISTRIBUIÇÃO DA CH,

RECURSOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS, ETC)

1º momento (8h às 10h) – Apresentação do conteúdo central da Unidade I -

Texto base sobre a importância desse debate nas diretrizes curriculares;

- Das 8h às 10h debate livre com os participantes.

2º momento: das 14h – 16hs – Apresentação do conteúdo central da Unidade II

– Texto do José Paulo Netto

3 Além dos professores envolvidos, o grupo contou com a assessoria da Profª Maria Lúcia

Duriguetto (UFJF) 4 Coordenou o trabalho deste grupo a Profª Maria Liduína Oliveira.

Page 33: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM …processo de discussão acerca da necessidade da realização de uma revisão curricular dos cursos de Serviço Social, que ocupasse

- Debate com os participantes direcionado aos desafios desta exposição para a

formação e intervenção profissional.

5. AVALIAÇÃO DO MÓDULO

Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)

A avaliação será processual, com participação, argumentação e intervenção

em sala, com vistas a construção de um projeto de docência coletiva.

6. BIBLIOGRAFIA:

Unidade I – A centralidade da categoria Trabalho para apreensão da Questão

Social; o debate contemporâneo da Questão Social e suas principais polêmicas.

NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da questão social IN Temporalis nº 03.

Páginas 41 a 49. ABEPSS.

NETTO, José Paulo e BRAZ, Marcelo. Economia Política: Uma contribuição crítica.

São Paulo.: Cortez. 2006. (Biblioteca Básica de Serviço Social, volume I) . Capitulo 1

“Trabalho, sociedade e valor” (páginas 29 a 53).

IAMAMOTO, A questão social no capitalismo IN Temporalis nº 03. Páginas 09 a 32.

ABEPSS.

Unidade II – Elementos constitutivos da intervenção do Estado nas refrações da

Questão Social pós anos 70; as lutas e os movimentos sociais no enfrentamento

das expressões da Questão Social; os desafios para a formação e intervenção

profissional do Serviço Social.

BEHRING, Elaine Rossetti e BOSCHETTI, Ivanete. Política social; fundamentos e

história. São Paulo: Cortez, 2006 (Biblioteca Básica de Serviço Social, v.2). Capitulo 5,

página 147 a 191.

MONTAÑO, Carlos e DURIGUETO, Maria Lucia. Estado, classe e moviemnto social.

2ºed. São Paulo: Cortez, 2011. (Biblioteca Básica de Serviço Social, volume 5). (ver p.

da parte II e III)

MOTA, Ana Elizabete (org). O mito da assistência social: ensaio sobre o estado,

política e social. São Paulo: Cortez, 2008.

NETTO, José Paulo. Texto da comunicação sobre o “Agravamento da crise estrutural

do capitalismo” IN III Encontro Internacional “civilização ou Barbarie” Serpa, Portugal.

30-31 de outubro/1º de novembro de 2010.

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MÓDULO IV: A ÉTICA PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL5 Carga horária: 8horas

1. EMENTA: Fundamentos ontológicos e sociais da ética. Vida cotidiana: valores, conservadorismo e perspectivas emancipatórias. Ética profissional e projeto ético-político do Serviço Social. Limite e desafios da efetivação dos direitos na sociedade capitalista. 2. OBJETIVO GERAL : Possibilitar reflexão ética sobre a dimensão ético-moral da vida social e profissional, particularmente quanto aos desafios à materialização do Projeto Ético-Político do Serviço Social na contemporaneidade. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Contribuir para a reflexão histórica e crítica sobre a dimensão ética a partir dos

fundamentos ontológicos sociais.

Refletir sobre a centralidade e a transversalidade da ética na formação profissional.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. O ser social como sujeito ético e ser da práxis 2. Ethos burguês, alienação moral e possibilidades emancipatórias 3. Projetos societários/profissionais e mediações éticas 4. Ética Profissional: fundamentos, valores, sujeitos e trajetória histórica 5. Superação do conservadorismo ético e reafirmação do projeto ético-político do

Serviço Social 6. A luta pela efetivação estratégica dos direitos na sociedade capitalista 7. Indicações para materialização da ética e do Código de Ética do/a Assistente

Social na formação e exercício profissional. 6. METODOLOGIA : O IV módulo será realizado por meio de exposições dialogadas, pressupondo leitura prévia dos textos básicos. O conteúdo programático será distribuído da seguinte forma:

1. O ser social como sujeito ético e ser da práxis (2horas) 2. Ethos burguês, alienação moral e possibilidades emancipatórias (1 hora) 3. Projetos societários/profissionais e mediações éticas (1 hora) 4. Ética Profissional: fundamentos, valores, sujeitos e trajetória histórica (1 hora) 5. Superação do conservadorismo ético e reafirmação do projeto ético-político do

Serviço Social: (1 hora) 6. A luta pela efetivação estratégica dos direitos na sociedade capitalista (1 hora) 7. Indicações para materialização do debate da ética e do Código de ética do/a

Assistente Social na formação e exercício profissional (1 hora) Serão utilizados como recursos didático-pedagógicos datashow e aparelho para reprodução de DVD.

5 Além dos professores de referencia listados o grupo contou com assessoria da Profª Silvana

Mara (UFRN) e a contribuição de Maurílio Castro e Marylúcia Mesquita (CFESS)

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7.AVALIAÇÃO DO MÓDULO:

Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)

O módulo terá uma dinâmica que possibilitará o diálogo com os/as participantes por meio de questões, dúvidas e do incentivo ao aprofundamento do debate. Ao final será realizada avaliação com os participantes, considerando: conteúdo programático; recursos didático-pedagógicos; participação e envolvimento da turma e da/o docente durante o módulo. 8. BIBLIOGRAFIA: BARROCO, M. L. S. Os Fundamentos éticos do Serviço Social. IN Serviço Social:

Direitos e Competências Profissionais. Brasilia: CFESS/ABEPSS. Pag.165 a 184, 2009.

BRITES, M. Cristina & BARROCO, M. Lucia. A centralidade da ética na formação profissional. In: Revista Temporalis v.1, n.2. Brasília: ABEPSS, 2000 (P.19-34).

CFESS. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. Brasília: CFESS, 2011.

CFESS. Legislação e Resoluções sobre o trabalho do/a Assistente Social. CFESS. Gestão Atitude Critica para Avançar na Luta. Brasília: CFESS, 2011.

CFESS. Lei de regulamentação da profissão de Serviço Social - LEI N° 8.662, DE 7 DE JUNHO DE 1993 - Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências.

9.OUTRAS OBSERVAÇÕES:

A leitura prévia da bibliografia básica é fundamental. Durante o módulo, novas referências bibliográficas serão indicadas. A critério da/o docente e considerando a carga horária poderão ser utilizados outros recursos didático-pedagógicos como filmes, músicas e material produzido pelo Conjunto CFESS-CRESS, ABEPSS e outros sujeitos partícipes das lutas emancipatórias. 10.Referências complementares BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço social: fundamentos ontológicos. São Paulo,

Cortez, 2001.

______________. A inscrição da ética e dos direitos humanos no projeto ético-político do Serviço Social. In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo, Cortez, ano XXV, N.79, 2004.

______________. Ética, Direitos Humanos e Diversidade. Presença Ética. Revista do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Ética (GEPE). Ética, Política e Emancipação Humana. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social / UFPE. Recife/PE, ano III, nº 3, p.15-28, dez. 2003.

______________. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez, 2008. (Biblioteca Básica de Serviço Social, v. 4).

______________. A dimensão ético-política do ensino e da pesquisa em Serviço Social, Temporalis (Brasília), v. 19, p. 161-169, 2010.

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______________.Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do projeto ético-político. Serviço Social & Sociedade, v. 106, p. 205-218, 2011.

BONETTI, D A et alli (orgs) Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, CFESS: 1996.

CFESS. Revista Inscrita nº10. Brasília: CFESS, 2007.

______________. Capitalismo e reificação. São Paulo: Ciências Humanas, 1981.

FORTI, Valeria. Ética, Crime & Loucura – Reflexões sobre a dimensão ética no trabalho profissional. Rio de Janeiro: Lumem Juris, 2010.

______________; BRITES, Cristina Maria. Serviço Social e direitos humanos: polêmicas, debates e embates. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

______________; GUERRA, Yolanda. Ética e Direitos: ensaios críticos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

HELLER, A. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1972.

MARX, Karl. A questão Judaíca. São Paulo: Boitempo, 2010.

______________. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010.

MESQUITA, Marylucia; RAMOS, Sâmya R. & SANTOS, Silvana Mara Morais. Contribuições à crítica do preconceito no debate do Serviço Social. In: MUSTAFÁ, A. M. Presença Ética. Anuário Filosófico-social do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Ética (GEPE/UFPE), Recife/PE, 67-89, p. 2001.

MÉSZÁROS, Istvan. I. Marxismo e Direitos Humanos. Filosofia, ideologia e ciência social: ensaios de negação e afirmação. São Paulo: Brasil: Ensaio, 1993.

NETTO, J P. Razão, ontologia e práxis. In: Revista Serviço Social e Sociedade; 44. SP, Cortez: 1994.

SANTOS, Silvana Mara Morais. Direitos, Desigualdade e Diversidade. In: BOSCHETTI, Ivanete (Org.) et al. Política Social no Capitalismo: tendências contemporâneas. São Paulo: Cortez Editora, p.64-86, 2008.

______________. Direitos humanos, dominação ideológica e resistência. In: Revista Inscrita nº 10. Brasília, CFESS, 2007.

______________.Política Social e Diversidade Humana: crítica à noção de igualdade de oportunidade. In: BOSCHETTI, Ivanete (Org.) et al. Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez Editora, 2010.

TERTULIAN, Nicolas. O grande projeto da ética. Cadernos Ensaios Ad Hominen, n. 1, t. I. São Paulo: Editora Ad Hominen, 1999.

TRINDADE, José Damião de Lima. História Social dos Direitos Humanos. São Paulo: Petrópolis, 2002.

______________. Os direitos humanos na perspectiva de Marx e Engels. São Paulo: Alfa-ômega, 2011.

TONET, Ivo. Ética e capitalismo. In: Revista Presença Ética, ano 2, n. 2, v. 2 GEPE: UFPE : Recife, 2002.

VINAGRE, Marlise & PEREIRA, Tania Dahmer. Ética e direitos humanos. Curso de capacitação ética para agentes multiplicadores, caderno quatro. Brasília: CFESS, 2007.

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MÓDULO V: PESQUISA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL6

1. IDENTIFICAÇÃO:

Módulo: PESQUISA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL CH: 8 horas/aula 2. EMENTA

A dimensão investigativa como elemento constitutivo do trabalho profissional: perfil do egresso, requisições profissionais e projeto ético-político. A pesquisa nas Diretrizes Curriculares/ABEPSS e o projeto de formação profissional. A pesquisa e a produção de conhecimentos no Serviço Social e a implementação das Diretrizes Curriculares. Pesquisa, método e metodologia. Ética na Pesquisa. O lugar da pesquisa nos projetos pedagógicos. 3. OBJETIVOS

Objetivo geral: Discutir o eixo Pesquisa nas Diretrizes Curriculares de 1996 e sua implantação nos diversos cursos.

Objetivos específicos: Ao término do encontro os participantes deverão ser capazes de:

Entender a concepção de Pesquisa presente nas Diretrizes Curriculares de 1996;

Compreender sua posição como um dos eixos estruturantes da organização curricular;

Identificar as condições para a formação de uma postura investigativa;

Refletir criticamente sobre a posição da Pesquisa na estrutura curricular do curso ao qual está/esteve vinculado.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade 1 – Pesquisa e produção de conhecimento no projeto de formação profissional 1.1 Dimensão investigativa, o exercício profissional e o Projeto Ético-Político 1.2 Produção de conhecimento no Serviço Social e os desafios na atual conjuntura 1.2.1 Pesquisa no contexto de mercantilização do ensino superior 1.2.2 O estado da arte no diretório de Grupos do CNPq 1.3 A pesquisa nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS e sua operacionalização nos projetos pedagógicos dos cursos 1.3.1 O lugar da pesquisa nas Diretrizes Curriculares 1.3.2 Estado da arte da pesquisa nos projetos pedagógicos dos cursos

Unidade 2 – Pesquisa e sua dimensão ética na formação profissional 2.1 Pesquisa, método e metodologia 2.2 Ética na Pesquisa

Unidade 3 - O lugar da pesquisa nos projetos pedagógicos 3.1 Levantamento da situação da pesquisa a partir de roteiro de trabalho que será desenvolvido com os/as participantes

6 Coordenou os trabalho deste grupo a Profª Sheila Backx

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5. METODOLOGIA

- 6 horas/aula – aula expositiva - 2 horas/aula – discussão a partir de roteiro prévio do professor 6. AVALIAÇÃO DO MÓDULO

Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)

7. BIBLIOGRAFIA:

REFERÊNCIAS BÁSICAS

ABREU, Marina Maciel. Pesquisa. In: MOTA, Ana Elisabete (coord.). Relatório Final da Pesquisa avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social. São Luis: ABEPSS, 2008. p.122-146. ABREU, Marina Maciel. ABEPSS: perspectiva da unidade da graduação, pós-graduação e a produção de conhecimento na formação profissional. Serviço Social e Sociedade, v. 95, p. 173-188, 2008. ABREU, M. M. . Pesquisa em Serviço Social: tendências na implementação das Diretrizes Curriculares. Temporalis (Brasília), v. 14, p. 119-148, 2007. BARROCO, Maria Lucia. Serviço Social e Pesquisa. Implicações éticas e enfrentamentos políticos. Temporalis, n 17, Ano IX. Brasília: ABEPSS, jan. 2009. CARDOSO, F. G. . Fundamentos Históricos e Terórico-Metodológicos do Serviço Social: tendências quanto à concepção e organização de conteúdos na implementação das diretrizes curriculares. Temporalis (Brasília), v. 1, p. 31-53, 2007. GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. NETTO, José Paulo. Introdução ao método da teoria social. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/APEPSS, 2009. INDICAÇÃO PARA DISCENTES (SUGESTÕES PARA DISCIPLINAS) BARROCO, Maria Lucia. A dimensão ético-política do ensino e da pesquisa em Serviço Social. Temporalis, Ano 10, n 19, Brasília: ABEPSS, jan,/jun 2010, p.161-169. NETTO, José Paulo. A produção de conhecimento em Marx. In: Cadernos ABESS nº5. São Paulo: ABESS, 1992. REFERÊNCIAS DOCENTES (FUNDAMENTOS TEÓRICOS) SETUBAL, A. A pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez, 1995. BARROCO, Maria Lucia. Ética, pesquisa e Serviço Social. Temporalis, n. 09. Brasília: ABEPSS, Ano V, 2005.

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CARVALHO, A. M. P. A. A pesquisa no debate contemporâneo e o Serviço Social. Cadernos ABESS nº5. São Paulo: ABESS, 1992. CARVALHO, Denise Bomtempo B de C. e SILVA, Maria Ozanira Silva e (orgs.). Serviço Social, Pós-Graduação e produção de conhecimento no Brasil. São Paulo: Cortez, 2005. IAMAMOTO, Marilda Villela. A produção teórica brasileira sobre os fundamentos do trabalho do assistente social. In: Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2010.

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MODULO VI: O ESTÀGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL7

Carga horária: 08 horas 2. EMENTA: A centralidade do estágio supervisionado nas Diretrizes Curriculares (1996) do Serviço Social. A dimensão acadêmica, política e pedagógica dos instrumentos normativos e documentos que orientam o estágio supervisionado (Resolução 533/CFESS e a Política Nacional de Estágio da ABEPSS). O processo de Supervisão de Estágio. Desafios e estratégias da articulação entre formação e exercício profissional. 3- OBJETIVOS Geral

Reafirmar a centralidade do estágio supervisionado nas Diretrizes Curriculares a fim de consolidar o projeto de formação profissional;

Específicos

Problematizar o processo de supervisão do estágio supervisionado, considerando as particularidades dos diferentes sujeitos envolvidos;

Fortalecer a implementação dos instrumentos normativos do estágio supervisionado em suas dimensões ético-política e pedagógica;

Mapear os desafios e estratégias da articulação entre formação e exercício profissional.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4.1. Unidade I - O Estágio Supervisionado no Serviço Social

4.1.1. A concepção de Estágio no Projeto de Formação Profissional: LDB (1996) DCS (1996), Resolução CFESS (nº 533/2008), Lei 11.788/2008, PNE (2009);

4.1.2 O contexto sócio-histórico e político da construção dos instrumentos normativos no Serviço Social; 4.1.3 As tensões presentes na relação entre formação e mercado de trabalho;

4.2 Unidade II: O processo de Supervisão de Estágio. 4.2.1 Princípios do processo de supervisão de estágio presentes na PNE 4.2.2 Materialização do processo de supervisão de estágio: Dimensão individual e coletiva, papel dos sujeitos, documentação, processos de avaliação

4.3. Unidade III: Desafios e Estratégias da Articulação entre Formação e Exercício profissional.

4.3.1 Apresentação das tendências e dificuldades a partir dos resultados da pesquisa avaliativa de implementação das DCs (2005-2008) e do Relatório de implementação da PNE (2010). 4.3.2 Identificação de estratégias para qualificação do estágio supervisionado em SS

5.METODOLOGIA

O trabalho parte das experiências individuais e coletivas dos participantes, da reflexão e da análise dos conteúdos programáticos, e da troca de idéias, em consonância com o Projeto ético-político-profissional. O processo será realizado em forma de oficina utilizando-se fundamentalmente de estratégias dialógicas que enfatizem a experiência, o conhecimento, a problematização e a interlocução dos participantes entre si, com a ABEPSS e com a realidade social. Serão utilizados

7 O grupo teve como assessora a Profª Alzira Lewgoy e coordenação da Profª Fátima Grave.

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diferentes subsídios para operacionalização da oficina, tais como: artigos científicos de revistas da área, legislações sobre o estágio, vídeo, trabalhos de grupo, painéis, e elaboração de relatório.

6.AVALIAÇÃO DO MÓDULO Ver bloco de questões específicas no roteiro (Módulo VII)

Coerência e capacidade crítica para análise das questões à luz dos conteúdos debatidos e a articulação com a realidade da formação no contexto de trabalho. 7. BIBLIOGRAFIA ABESS/CEDEPSS. “Proposta Básica para o Projeto de Formação Profissional”. In: Revista Serviço Social e Sociedade n. 50. São Paulo: Cortez, 1996.

ABREU, Mª Helena Elpidio. SANTOS, Cláudia Mônica. Os impactos da Política Nacional de Estágio na Formação Profissional frente à Universidade neoliberal In: Revista Em Pauta nº 27. Rio de Janeiro: FSS/UERJ, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–ABEPSS. “Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social.” In: Cadernos ABESS nº 7. São Paulo: Cortez, 1997.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–ABEPSS. Tratamento dispensado à prática na formação profissional In: CDROM do relatório da pesquisa avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social. São Luis, ABEPSS, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL-ABEPSS - Política Nacional de Estágio (PNE) da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS. In: Estágio, Ética e Pesquisa: Desafios para a Formação Profissional. Revista Temporalis. Nº 17- Editora ABEPSS, 2009

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL–ABEPSS Relatório da Coordenação Nacional de Graduação da Gestão 2009-2010. Rio de Janeiro: Novembro, 2010. Texto Mimeo.

BRASIL, LEI nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências. Brasília: Câmara Federal, 2008.

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL-CFESS - RESOLUÇÃO CFESS nº 493/2006 Dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercicio profissional do assistente social - Editora CFESS

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL-CFESS - Resolução CFESS nº 533, de 29 de setembro de 2008. Regulamenta a SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no Serviço Social. Disponível em: http://www.cfess.org.br/. - Editora CFESS

LEWGOY, Alzira M. B. Supervisão de Estágio em Serviço Social – desafios para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.

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YOLANDA Guerra. Ensino da prática profissional no Serviço Social:subsídios para uma reflexão. In Revista Temporalis nº 2 Brasília: ABEPSS, 2000. OLIVEIRA, Cirlene A. H. da S. O estágio supervisionado na formação profissional do assistente social: desvendando significados In: Serviço Social e Sociedade nº 80. São Paulo: Cortez, 2004. RAMOS, Sâmya R. A prática na formação profissional em Serviço Social: tendências e dificuldades In: Revista Temporalis n°14. Ano VII. São Luis: ABEPSS, Julho a dezembro de 2007. LIMA, Telma Cristiane S. de; MIOTO, Regina Célia T. DAL PRÁ, Keli Regina. - A documentação no cotidiano da intervenção dos assistentes sociais: algumas considerações acerca do diário de campo. - Editora Revista Texto & Contexto. SANTOS, Claudia Mônica - Na Prática a Teoria é outra? Mitos e Dilemas na Relação entre Teoria, Prática, Instrumentos e Técnicas no Serviço Social - Editora Lumen/ Juri REVISTA TEMPORALIS nº 15

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ANEXO 3

MÓDULO VII – SÍNTESE8

ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DOS CONTEÚDOS DOS MÓDULOS (I a VI)

IDENTIFICAÇÃO

Nome do aluno:

Atuação: docente ( ) Coordenador do curso ( ) Docente ( ) discente de mestrado ( ) discente de doutorado ( ) supervisor de campo ( ) membro do CRESS

É sócio individual da ABEPSS: ( )sim ( ) não

Email de contato:

Nome da Instituição em que trabalha/estuda:

Natureza jurídica da instituição: Pública: ( ) Federal ( ) Estadual ( )Municipal

Privada: ( )Particular ( ) Confessional ( ) comunitária ( ) filantrópica ( ) outra______________________

Endereço Completo da Instituição:

Tempo de existência do curso:

É filiada à ABEPSS: sim ( ) não ( )

Endereço para contato com o curso: Fone: email:

Módulo I - Transformações societárias e o projeto de formação profissional do serviço social: desafios para a implantação das DC.

O Curso de Serviço Social implementou as Diretrizes Curriculares aprovadas em 1996 pela categoria? ( ) Sim ( ) não

Se não, por que?

Se sim, em que ano?

Estratégias do curso para garantir:

A transversalidade da pesquisa em todo o curso

A transversalidade da Ética em todo o curso

8 Roteiro elaborado pelas Professoras Cláudia Monica dos Santos e Maria Helena Elpidio

Abreu

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Um ensino teórico-prático em todo curso

A articulação entre as disciplinas e destas com os demais componentes curriculares

Quais são os componentes curriculares que constituem o curso?

Quais os componentes curriculares que tratam diretamente dos procedimentos operacionais da prática profissional (nomear)

A UFA estuda os documentos bases que contém o Projeto de Formação Profissional? Quais?

Quais as maiores dificuldades e avanços em relação a implementação deste currículo (do contexto e das especificidades da Unidade)

Módulo II – O Método crítico-dialético e os Fundamentos teórico-metodológico do SS na Formação Profissional

Como deve ser tratado a partir das diretrizes curriculares de 1996

Qual a direção teórico-política que orienta o curso

Quais são os componentes curriculares que tratam os fundamentos do SS

Os componentes curriculares que tratam dos fundamentos do SS têm assegurado uma relação de unidade entre história, teoria e método

Quais as principais dificuldades no trato dos fundamentos do SS

Módulo III – Trabalho e Questão Social na Formação Profissional

Como deve ser tratado a partir das diretrizes curriculares de 1996

Como é tratado esses conteúdos no curso de SS

Como o tratamento da questão social atravessa todo o currículo

Componentes curriculares que tratam destes conteúdos

Quais as principais dificuldades no trato destes conteúdos

Módulo IV – A Ética Profissional na Formação Profissional

Como deve ser tratada a partir das diretrizes curriculares de 1996

Como é garantida a transversalidade da ética em todo o currículo

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Quais os componentes curriculares que tratam deste conteúdo

Dificuldades no trato deste conteúdo

Módulo V- Pesquisa na Formação Profissional

Como deve ser tratada a partir das diretrizes curriculares de 1996

É garantida a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão? Como?

Como é tratada a pesquisa pelo curso

Quais componentes curriculares trazem o conteúdo de pesquisa

Como é estimulada a postura investigativa no discente

Há política de pesquisa na instituição: ( )sim ( ) não

Há projetos de extensão: ( )sim ( ) não Quantos

Há projetos de pesquisa: ( )sim ( ) não Quantos

Há grupos de pesquisa: ( )sim ( ) não Quantos

Módulo VI – Estágio Supervisionado

Possui coordenação de estágio: ( ) sim ( )não ( ) outro: _________

Possui política de estágio? ( ) sim, há quanto tempo? ( )não

( ) em construção.

Duração do estágio obrigatório em semestres:

Período de início do estágio:

Pré-requisitos:

Áreas de atuação dos campos de estágio e número médio de alunos por campo: Área/campos/nº de alunos:

Número de professores envolvidos na supervisão direta:

Número de supervisores de campo envolvidos na supervisão direta:

Número total de alunos em estágio:

Número de campos credenciados:

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A distribuição da supervisão acadêmica é por: campos de estágio ( ) área temática ( ) por turma ( ) outros: especifique

Quantos estudantes por turma de supervisão acadêmica:

Componentes curriculares que trata da supervisão:

Nome/ementa da disciplina/CH

Conteúdos tratados na supervisão:

Metodologia utilizada na supervisão acadêmica:

Estudam a PNE: ( ) sim ( ) não

Estudam a Resolução 533 do CFESS ( ) Sim ( ) não

Seguem essa política e legislação?

Quais as principais polêmicas, dificuldades, limites e desafios postos no processo de estágio: Quais os avanços postos no processo de estágio: Relação estágio e extensão: Relação estágio e pesquisa: Existe capacitação dos supervisores (Formato e periodicidade) O fórum de supervisores funciona como e há quanto tempo?

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ANEXO 4 - FICHA DE INSCRIÇÃO

FICHA DE INSCRIÇÃO E PERFIL DO PARTICIPANTE ABEPSS ITINERANTE

1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Nome Completo: _____________________________________________________ 1.2 Registro no CRESS: _________________________________________________ 1.3 Endereço: __________________________________________________________ 1.4 Bairro: _________________________ 1.5 Cidade: __________________________ 1.6 CEP: ___________________________ 1.7 Data de Nascimento: ___/___/_______ 1.8 Telefone: _______________ 1.9 E-mail: __________________________________ 1.10 Nome da Instituição que representa (UFA e/ou Campo de estágio): ______________________________________________________________________ 1.11 Qual segmento que representa? ( ) Docente ( ) Discente da Pós-Graduação ( ) Supervisor de Campo ( ) Supervisor Acadêmico ( ) Representante do CRESS. Em caso de docente e supervisor acadêmico responder os itens abaixo. 1.12 Tempo de existência do curso: ________________________________________ 1.13 A unidade é filiada a ABEPSS? Tempo: _________________________________ 1.14 Você é sócio individual? ______________________________________________ 1.15 Função que ocupa na UFA: ( ) Docente ( ) Coordenador de Curso ( ) Coordenador de Estágio ( ) Supervisor de Campo ( ) Outro 1.16 Tempo de exercício nesta unidade: _____________________________________ 1.17 Tempo de exercício docente: __________________________________________ 1.18 Disciplinas que ministra: ______________________________________________

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1.19 Carga Horária semestral: _____________________________________________ 1.20 Forma de contrato: __________________________________________________ 2. FORMAÇÃO 2.1 ( ) Superior Completo Curso: _______________________________________ 2.2 Há quanto tempo está formado (a)? ______________________________________ 2.3 Fez alguma Pós-Graduação? ( ) Sim ( ) Não 2.3.1 Qual? Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado Área: _________________________________________________________________ 2.4 Atualmente você está estudando? ( ) Sim ( ) Não 2.4.1 Qual o curso? _____________________________________________________ 3. ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 3.1 ( ) Saúde ( ) Habitação ( ) Assistência Social ( ) Previdência ( ) Educação ( ) Outros. Quais? ______________________________________ 3.2 Conhece as diretrizes curriculares da ABEPSS? ( ) Sim ( ) Não 3.3 Escreva as principais dúvidas em relação à implementação das diretrizes curriculares: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3.4 Escreva abaixo as expectativas em relação ao Curso da ABEPSS Itinerante: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3.5 Como teve conhecimento do Projeto? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

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______________________________________________________________________ 3.6 Como você pode contribuir com o seu local de trabalho após a realização do curso?________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Taxa de participação Filiados à ABEPSS: R$ 20,00 Não filiados à ABEPSS: R$ 40,00

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ANEXO 5 – FICHA DE AVALIAÇÃO DO CURSO

Região_______Local ________________________________ Coord. ____________________________________________ Período de Realização dos Módulos_____________________ No quadro abaixo, enumere de um a 01 a 05 a sua avaliação com relação a aspectos que consideramos necessários para melhorar a qualidade do Projeto A bepss Itinerante:

INFRAESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Atendimento da coordenação local

Instalações Físicas

Equipamentos e Recursos audiovisuais

Pontualidade no desenvolvimento dos módulos

Distribuição da Carga Horária nos módulos

Módulos/questões Mód. I Mód. II Mód. III Mód. IV Mód. V Mód. VI

Adequação do material didático ao conteúdo dos módulos

Relação entre o conteúdo dos módulos e a materialização das diretrizes curriculares

Forma de exposição

Estratégia de avaliação

Adequação do tempo em relação aos conteúdos

Resultados/Participante Mód. I Mód. II Mód. III

Mód. IV

Mód. V Mód. VI

Quanto à articulação entre a composição dos módulos e as necessidade de reflexão sobre as diretrizes curriculares na sua realidade

Interação entre os colegas de curso

Seu nível de envolvimento (interesse e assiduidade)

Seu nível de satisfação

Registre suas sugestões e dúvidas:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________