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Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil Visão da Mineração de Agregados no Brasil: Diagnóstico, Tendências e Desafios Fernando M. Valverde Osvaldo Yutaka Tsuchiya Setembro de 2007

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Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil. Visão da Mineração de Agregados no Brasil : Diagnóstico, Tendências e Desafios. Fernando M. Valverde Osvaldo Yutaka Tsuchiya. Setembro de 2007. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Visão da Mineração de Agregados no Brasil: Diagnóstico, Tendências e Desafios

Fernando M. Valverde

Osvaldo Yutaka Tsuchiya Setembro de 2007

Page 2: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

1. Introdução Objetivos Caracterização

2. Diagnóstico Agregados no Mundo Agregados no Brasil

3. Tendências e Desafios

4. Conclusões e Recomendações

Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Page 3: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

1. Introdução

Objetivos

Mostrar a importância da mineração de agregados e sua vital necessidade para a sociedade;

Analisar o setor e seus desafios;

Apresentar recomendações do setor de agregados;

Page 4: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Caracterização Definição

Agregados: areia, saibro, cascalho, rocha britada e reciclados;

Com o cimento → Concreto usinadoConcreto “ virado

na obra “Pré-fabricados

Com o asfalto → Concreto asfálticoPavimentos

“in natura” → Gabiões, lastros ferroviários, enrocamentos, pisos e revestimentos, agricultura

Características• Demanda por grandes volumes• Baixo valor agregado• Logística• Relação com população e renda

Importância• Os agregados são vitais para a melhoria da qualidade de vida.

1. Introdução

Usos

Page 5: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Aplicação Dimensão Consumo

Auto-construção 35 m² 21 t

Habitação popular 50 m² 68 t

Edifício 1000 m² 1360 t

Obra padrão para escola 1120 m² 1675 t

Pavimentação urbana 1km/10m 3250 t

Estrada pavimentada 1km 9800 t

Manutenção de ruas 1km 100 t

Manutenção de Estradas 1km 3000 t

Metrô 1 km 50.000 t

Fonte: Fipe/USP

1. Introdução

Consumo por Aplicação

Page 6: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Cimento: 60%

Participação em Volume

Participação em Valor

Areia: 40%

Brita: 40%

Cimento: 10%

Aditivo: 2%Água: 8 %

Aditivo: 5%Água: 2 %

Brita: 18%

Areia: 15%

1. Introdução

Comparativos : Volume X Valor

Page 7: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Uma medida da qualidade de vida de uma população é o seu consumo de agregados

Ano 2006 USA EU Brasil

Consumo 106 t 2.950 3.200 397

Per Capita 10,0 7,8 2,2

Fonte: Minerals Commodities Summaries;UNPG

1. Introdução

Comparativo de Consumo

Page 8: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

1. Introdução

5,1 5,2 5,2

6,7 7,0 7,2

-

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

Milhões de Unidades

Residenciais

1995 1997 1999 2001 2003 2005

Fonte: Construbusiness 2005

Déficit Habitacional

Page 9: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

1. Introdução

Déficit Habitacional

35

18,6

16,5

13,3

12

11,9

11,4

10,5

9,7

9,5

9,1

8,7

Belém 448.723

Rio 1.092.476

Fortaleza 353.925

Teresina 95.437

Belo Horizonte 268.847

Manaus 167.774

João Pessoa 68.007

Porto Alegre 143.353

Salvador 238.342

Recife 134.790

Curitiba 145.242

São Paulo 909.628

População de residentes em favelas

Proporção de moradores

Do total de 6,5 milhões de moradores de favelas do país, 4,2 milhões estão nas capitais

Fonte: IBGE/2005

Page 10: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Produção Mundial de Agregados - 2004Milhão t / Total: 17.675

Fonte: Instituto Geológico y Minero de Espanã

2. Diagnóstico

Page 11: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Fonte: USGS

Comparativo entre Setores nos USA

2. Diagnóstico

Page 12: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Evolução da Produção nos USA

2. Diagnóstico

Fonte: USGS

Page 13: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Agregados2005, 106 t

Concreto Usinado2005, 106 m³

Asfalto2005, 106 t

Heildelberg/Hanson 320 Cemex/Rinker 90 Colas 55

Cemex/Rinker 280 Heildelberg/Hanson 50 CRH 42

Vulcan 260 Lafarge 40 Vinci 40

Lafarge 240 Holcim 39 Ashland 31

CRH 230 Italcementi 20 Holcim 15

Martin Marietta 210 CRH 19 Heildelberg/H 12

Holcim 190 Buzzi 16 Eiffage 11

Colas 100 Boral 8 Vulcan 11

Lafarge 11

Principais Players Mundiais

2. Diagnóstico

Fonte: Annual Reports, pesquisa Anepac

Page 14: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Fonte: DNPM/Anuário Mineral 2006

Agregados no Brasil: Comparativo Setorial

2. Diagnóstico

milhão t

Page 15: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Fonte:DNPM

Agregados no Brasil: Evolução da Produção

2. Diagnóstico

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Areia

Brita

Agregados

t.106

Page 16: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Agregados no Brasil: Estrutura da Mineração Agregados – 2005

Areia Brita Agregados

Produção (t.106 ) 245 152 397

Per Capita 1,3 0,8 2,1

Empresas 2000 450 2450

Origem

Leito de rios:70% Várzeas(cavas):30%

Granito:85%Calcário:5%Basalto:5%

Tamanho (t/mês)60%: 1.500 - 10.000

35%: 10.000 - 25.0005% < 25.000

60%<200.00030%: 200.000 - 500.000

10%>500.000

Empregos diretos 45.000 20.000 65.000

Valor (R$ milhão) 2.021 1.672 3.693

2. Diagnóstico

Fonte: DNPM/Anuário Mineral Brasileiro 2006

Page 17: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Agregados no Brasil

Principais Mercados Estaduais - 2006

2. Diagnóstico

Page 18: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

0 1 2 3 4

São Paulo

Bahia

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Rio Grande do Sul

Parana

Goiás/DF

Santa Catarina

Agregados no Brasil

Consumo Per Capita por Estado - 2006

2. Diagnóstico

t/habitante

Page 19: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

2. Diagnóstico

PreçosAmpla variação dos preços CIF, posto obra, decorrente da logística;

Precificação atual em função de:

Demanda crescente da construção civil;

Oferta limitada por escassez de investimentos e restrições sócio-ambientais;

Exaustão de reservas próximas aos mercados;

Custos crescentes nos últimos 7 anos;

Análise de margens comerciais com base na combinação de: produto x segmentação x área geográfica

AreiaEstado de São Paulo:Eixo da Castelo Branco: R$ 6,00-7,00/tRegião Metropolitana: 18,00 -20,00/tVale do Paraíba: 12,00 -15,00/tVale do Ribeira: 8,00 – 10,00/tBritaEstado do Acre e Mercados da Amazônia : R$ 60,00 a R$ 90,00/tR M de Belo Horizonte e Curitiba: R$ 12,00 a R$ 20,00/t

Page 20: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

1. Introdução

Custos

Aumento de 79% no período de Janeiro de 2001 a Agosto de 2007.

Areia(%) Brita(%)

Mão de obra 30 23

Combustíveis e lubrificantes 20 15

Energia elétrica 5 7

Explosivos - 10

Manutenção (materiais e serviços) 15 20

Serviços de terceiros 12 17

Gestão ambiental 3 3

Outros 15 5

Page 21: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

O setor realizou nos últimos 7 anos baixos investimentos, basicamente em equipamentos móveis;

Investimento de implantação por capacidade instalada anual:

Areia: R$ 5,00 a R$ 7,00/t de capacidadeBrita: R$ 15,00 a R$ 20,00/t de capacidade

Oportunidades de aquisição de empreendimentos:

De 6 a 9 vezes o EBITDA ( resultado ou lucro antes do IR, depreciação e amortização ) médio anual;

2. Diagnóstico

Investimentos

Page 22: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

A Mineração de Agregados no Brasil

Pontos Fortes

Recursos abundantes

Distribuição da jazidas

Qualidade das rochas

Empresas com foco para alta tecnologia

Alta demanda reprimida

Insumos minerais vitais e economicamente de difícil substituição

Oportunidades de reutilização das áreas no ambiente urbano

Page 23: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Pontos Fracos

Inexistência de planejamento;• Urbanização crescente → esterilização de depósitos• Restrições ambientais crescentes • Incerteza nos investimentos →visão de curto prazo • Dificuldades de obtenção e renovação de licenças

Excesso de tributação;• Alta informalidade → concorrência desleal

Baixo valor dos produtos; Excesso de burocracia – enfatiza normas e processos em prejuízo dos resultados;

• Emaranhado legislativo e normativo • Multiplicidade de órgãos com pareceres e atitudes conflitantes

Normas técnicas em execução; Reduzida qualificação de pessoal; Alta susceptibilidade a injunções políticas; Fornecimento de insumos oligopolizados e controlados; Logística ( sistema precário de distribuição nas regiões metropolitanas )

A Mineração de Agregados no Brasil

Page 24: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

PARQUE DO COSTA - Paraná

Page 25: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

PARQUE DO COSTA - Paraná

Page 26: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

RAIA OLÍMPICA - USP

Page 27: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

ÓPERA DE ARAME

PARQUE DAS PEDREIRAS

Curitiba - Paraná

Page 28: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Evolução - 1

Page 29: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Evolução - 2

Page 30: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Evolução - 3

Page 31: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Evolução - 4

Page 32: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Evolução - 5

Page 33: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Evolução - 6

Page 34: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

3.1. Estratégicas• Concentração• Verticalização• Tecnologia da Informação• Logística

3.2. Mercado ( competição de vendas )• Maior exigência por qualidade dos produtos• Ênfase em serviços• Capacidade de fornecimento• Abertura de novos mercados com novos produtos e nichos• Informação bastante antecipada• Market intelligence

3.3. Produção• Qualidade• Tecnologia (automação, finos, britagem móvel)• Gestão de Custos e Produtividade• Areia Manufaturada• Controle Ambiental• Tamanho

Questões Percebidas pelos Produtores em 2007

3. Tendências e Desafios:

Page 35: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

3.4. Recursos Humanos

• Retenção de pessoal

• Formação de pessoal

• Saúde e segurança do trabalho

3.5. Relações Governamentais

• Regulação ambiental

• Legislação tributária

• Ordenamento territorial

3.6. Relações com a sociedade

• Sustentabilidade

• Relações comunitárias

• Imagem pública

Questões Percebidas pelos Produtores em 2007

3. Tendências e Desafios:

Page 36: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

3.1. Estratégicas

Concentração• Aquisição e fusões• Maior competitividade• Maior participação em micro-mercados e ampliação da área• Ampliação do fornecimento e aumento da participação nos canais

Verticalização• Necessidade de agregar valor• Garantia de escoamento com participação em segmentos de consumo

Tecnologia de Informação• Quantidade de informação• Maior capacidade de processamento• Agilidade para tomada de posição• Gestão para controle de atividades e resultados

Logística• Redução de risco na capacidade de atendimento• Maior competitividade

3. Tendências e Desafios:

Questões Percebidas pelos Produtores em 2007

Page 37: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

3.2. Mercado ( competição por vendas )

Maior exigência por qualidade dos produtos

Ênfase em serviços

Capacidade de fornecimento

Abertura de novos mercados com novos produtos e nichos

Informação bastante antecipada

“Market intelligence”

3. Tendências e Desafios:

Page 38: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

3.3. Produção

QualidadeNo processo produtivo e nos produtosNa aparência da planta

TecnologiaAutomaçãoFinosBritagem móvel

Gestão de Custos e Produtividade (disponibilidade e rendimento da planta)

Areia Manufaturada

Gestão Ambiental

Tamanho do empreendimento

Questões Percebidas pelos Produtores em2007

3. Tendências e Desafios:

Page 39: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

3.4. Recursos Humanos

Formação e retenção de pessoal

• Programa continuado de treinamento e capacitação• Plano de cargos e salários com remuneração variável• Qualidade da comunicação interna

Saúde e Segurança do Trabalho

• Treinamento e capacitação • Implantação de procedimentos• Estatísticas confiáveis• Meta de zero acidente

Questões Percebidas pelos Produtores em2007

3. Tendências e Desafios:

Page 40: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

3.5. Relações com a sociedade Sustentabilidade

Questões Percebidas pelos Produtores em2007

3. Tendências e Desafios:

Como praticar o desenvolvimento sustentável

Uso racional e socialmente responsável

Ampliação máxima da vida útil das minas

Utilização de subprodutos e rejeitos

Reciclagem

Substituição

Escória de alto forno

Plásticos

Borracha

Imagem

Aceitação pública

Page 41: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

3. Tendências e Desafios:

3.6. Relações governamentais

Regulação ambiental

Normas clarasInterpretações comunsFoco nos resultados

Direitos minerários Legislação tributária

Ordenamento territorialAusência de planejamento

Questões Percebidas pelos Produtores em2007

Page 42: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Concluimos que há:

Cenário de restrições crescentes

Demanda reprimida muito forte

Setor disperso

Mercado emergente, porém inconsolidado

Ausência de planejamento governamental

Falta de legítima articulação política

Postura reativa face a exigências

4. Conclusões e Recomendações

Page 43: Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

Recomendamos:

Atitude pró-ativa com os legisladores;

Boas práticas em governança corporativa;

Envolvimento com as comunidades locais;

Participação em comitês, conselhos e câmaras, etc;

Metas de zero dano aos funcionários;

Relações com a mídia;

Fortalecer as entidades de classe;

Marcos regulatórios;

Educar;

4. Conclusões e Recomendações