associaÇÃo de escuteiros de...
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ASSOCIAO DE ESCUTEIROS DE ANGOLA
( A. E. A. )
R E G U L A M E N T O G E R A L
DOS PRINCPIOS GERAIS
DOS ASSOCIADOS DA A.E.A. DISPOSIES COMUNS
DAS ACTIVIDADES
DO SERVIO PROFISSIONAL DO ESCUTISMO
DOS ASSISTENTES
DA ORGANIZAO E ORIENTAO DA A.E.A. DISPOSIES GERAIS
DOS RGOS NACIONAIS
DOS CONSELHOS NACIONAIS
DISPOSIES GERAIS
ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL PLENRIO
ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL DE REPRESENTANTES
DAS DIVISES NACIONAIS
DOS DEPARTAMENTOS NACIONAIS
DOS SERVIOS CENTRAIS
DO CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL
DAS REGIOES DISPOSIES GERAIS
DO CONSELHO REGIONAL
DAS JUNTAS REGIONAIS
DO CONSELHO FISCAL REGIONAL
DOS NCLEOS DISPOSIES GERAIS
DOS AGRUPAMENTOS E UNIDADES DOS AGRUPAMENTOS
DO CONSELHO DE PAIS
NDICE
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DAS UNIDADES
DISPOSIO COMUNS
DA ALCATEIA
O GRANDE UIVO
CRCULO DE CONSELHO
CRCULO DE PARADA
ESPRITO DE ALCATEIA
DO GRUPO JUNIOR
DO GRUPO SNIOR
DO CL
DO SISTEMA ELEITORAL DA ELEIO DA JUNTA CENTRAL E CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL
DA ELEIO
DA JUNTA REGIONAL, CONSELHO FISCAL REGIONAL E JUNTA DE
NCLEO
DA ELEIO DO CHEFE DO AGRUPAMENTO
DA ANIMAO DE F NA A.E.A.
DA ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DA A.E.A.
DA JUSTIA DA A.E.A DA DISCIPLINA
DA DISCIPLINA DOS ASSOCIADOS
DISPOSIES GERAIS
DAS SANES DISCIPLINARES E SEUS EFEITOS
DA COMPETNCIA DISCIPLINAR
DA APLICAO E GRADUAO DAS SANES DISCIPLINARES
DO PROCESSO DISCIPLINAR
DA DISCIPLINA DAS REGIES, NCLEOS, AGRUPAMENTO E UNIDADES
DO PROTOCOLO
DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS DA MESA DOS CONSELHOS NACIONAIS
DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO
PRELIMINARES
ORDEM DO DIA
ENCERRAMENTO DA ACTA DA SESSO
DA INTERPRETAO, INTEGRAO E APLICAO DO REGIMENTO
PARTE I
DOS PRINCPIOS GERAIS
Art. 1
A Associao de Escuteiros de Angola uma Associao da
juventude, destinada a formao integral de jovens, com base no
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mtodo criado por Baden- Powell e nas directivas gerais e especficas da
Organizao Mundial do Movimento Escutista.
Art. 2
O mtodo escutista tem por finalidade o desenvolvimento da
personalidade, da sade solidariedade social, da criatividade e do
sentido de Deus.
Art. 3
1- A A.E.A. afirma-se como efectivo movimento da sociedade civil.
2-Os Associados efectivos da A.E.A. podem professar qualquer
religio reconhecida pelo estado nos termos da lei.
Art. 4
1-A A.E.A. membro da Organizao Mundial do Movimento
Escutista, a cuja Constituio e Estatutos se vincula.
2- A A.E.A aceitar expressamente, na sua ordem interna, as
normas imperativas emanadas das Organizaes a que pertence, aps
publicao em Ordem de Servio Nacional e/ ou no rgo Informativo
"Fogo do Conselho.
Art. 5
1-A A.E.A no se identifica com qualquer ideologia politico-
partidria nem se integra em qualquer organizao que subordine a sua
aco a tal ideologia.
2- Os Associados efectivos no podem exercer cargos
incompatveis com a independncia poltica da A.E.A ou
comprometedores da sua integridade.
3-O exerccio de cargos de direco partidria, determina a
suspenso do exerccio de cargos na A.E.A.
4- No permitido o uso do uniforme ou a qualidade de escuta
em manifestao de carcter partidrio.
Art. 6
Sem prejuzo das obrigaes decorrentes da Lei Constitucional, a
A.E.A. no depende dos rgos de Soberania do Estado Angolano,
embora pela promessa escutista se vincule a com eles colaborar,
sempre que tal no contrarie os seus princpios e as suas finalidades.
Art. 7
1-Os Associados da A.E.A. distribuem-se pelas seguintes
categorias:
a) - associados efectivos;
b) - associados auxiliares;
c) - associados benemritos;
2- A identidade escutista prova-se pela apresentao do carto
de filiao actualizado e, no estrangeiro, por carta credencial passada
pelo Comissrio Internacional.
Art. 8
1- Os associados efectivos denominam-se escutas ou escuteiros e
distribuem-se pelas seguintes categorias e seces:
a) - No Dirigentes:
1) - Lobitos - I seco -dos 6 aos 10 anos;
2) - Exploradores Juniores - II seco - dos 10 aos 14 aos;
3) - Exploradores sniores -III seco -dos 14 aos 17 anos;
4) - Caminheiros - IV seco -dos 17 aos 24 anos;
b) - Dirigentes:
Todos os maiores de 21 anos a quem seja confiada a aplicao
do mtodo escutista, a assistncia ou a organizao administrativo
financeira da A.E.A.
Art. 9
1- Associados auxiliares so todas as entidades, singulares ou
colectivas que contribuam regularmente, com prestao de bens ou
servios para o progresso da A.E.A.
2 - Os associados auxiliares so inscritos nos nveis em que
colaboram.
Art. 10
1 - Associados benemritos so todas as entidades, singulares ou
colectivas, dignas de tal ttulo, por relevantes servios ou auxlios
prestados A.E.A.
2 - Compete a Junta Central a atribuio do ttulo de Associado
Benemrito, sob proposta da Junta Regional ou de Ncleo, respectiva.
Art. 11
1 - A Lei a base de toda a aco escutista.
2 - Os associados efectivos da A.E.A. , pela Promessa, vinculam-se
a observncia da Lei e ao respeito dos princpios que definem o
Escutismo.
3 - A Lei, Princpios, Promessa, Divisa e Patrono dos
associados efectivos so os seguintes:
a) - LOBITOS (AS)
1) - LEI
O Lobito escuta (Aquel);
O Lobito no se escuta si prprio;
2) - MAXIMAS
O Lobito pensa primeiro no seu semelhante;
O Lobito sabe ver e ouvir";
O Lobito asseado" ;
O Lobito verdadeiro";
O Lobito alegre";
3) - PROMESSA:
" Prometo da melhor vontade:
Ser leal a Deus e Ptria e cumprir a Lei da Alcateia.
Praticar diariamente uma boa aco".
4) - DIVISA
" Da melhor vontade".
5) - PATRONO:
" A escolher pelo credo devendo indicar a data de
comemorao e submeter a ratificaao da Junta Central.
b)- EXPLORADORES JUNIORES, SNIORES, CAMINHEIROS e
DIRIGENTES:
1) - LEI:
1 - A honra do Escuta inspira confiana;
2 - O Escuta leal;
3 - O Escuta til e pratica diariamente uma boa aco;
4 - O Escuta amigo de todos e irmo de todos os outros
escutas;
5 - O Escuta delicado e respeitador;
6 - O Escuta protege as plantas e os animais;
7 - O Escuta obediente;
8 - O Escuta tem sempre boa disposio de esprito;
9 - O Escuta sbrio, econmico e respeitador do bem
alheio;
10 -O Escuta puro nos pensamentos, nas palavras e nas
aces.
a) - PRINCPIOS:
1 - O Escuta orgulha-se da sua f e por ela orienta toda a
sua vida;
2 - O Escuta filho de Angola e bom cidado;
3 - O dever do Escuta comea em casa.
3- PROMESSA:
" Prometo, pela minha honra e com a graa de Deus
fazer todo o possvel por:
- Cumprir os meus deveres para com a Igreja e a Ptria;
- auxiliar os meus semelhantes em todas as circunstncias;
- obedecer lei do Escuta;
- ( s para Dirigentes )desempenhar o melhor que puder as
obrigaes do meu cargo ou funo.
4- DIVISA:
Exploradores Juniores: "ALERTA"
Exploradores Seniores: "ALERTA"
Caminheiros: Servir
Os Escuteiros Martimos tm ainda a divisa "MAIS ALM"
Os Escuteiros do ar tm ainda a divisa: "MAIS ALTO"
Dirigente: "SEMPRE ALERTA PARA SERVIR"
5 - PATRONO:
Os patronos bem como as datas de comemorao
devero ser escolhidos pelos membros de cada um dos credos e
submeter-se a ratificao da Junta Central.
a) Exceptua-se o patrono da associao que escolhido
pelo Conselho Nacional Plenrio.
6 - As cerimnias da promessa e da Investitura tem o seu ritual
prprio, regulado por manual editado sob a orientao da Assistncia
Nacional.
Art.12
1- A insgnia da AEA constituda pela Flor de Liz tendo:
a) - na parte superior da folha central, o mapa de Angola em
branco.
b) - na parte interior das folhas laterais, uma estrela em branco.
c) - entre a parte inferior da Flor de Liz e o n direito as iniciais AEA.
2 - O hino da AEA, Vem Comigo, de obrigatrio conhecimento
e uso de todos os Associados efectivos.
Art. 13
1 - O rgo oficial da AEA oFOGO DE CONSELHO.
2 - O Director e o Administrador do "FOGO DE CONSELHO." so
nomeados e exonerados pela Junta Central.
3 - obrigatrio o arquivo do "Fogo de Conselho pelos servios
centrais.
4 - obrigatria a assinatura do Fogo do Conselho pelas Juntas
Regionais e de Ncleos, Direces de Agrupamento e Unidades, e por
todos os Dirigentes investidos e em efectividade de funes (apenas uma
assinatura obrigatria por cada agregado familiar).
5 - recomendada a assinatura do Fogo de Conselho por todas
as equipas, patrulhas e bandos, bem como por todos os escutas.
6 - So obrigatoriamente publicadas no Fogo do Conselho:
a) Resolues, recomendaes e demais deliberaes de
contedo normativo, bem como os estatutos, das organizaes
escutistas e demais organizaes inter-associativas, nacionais e
internacionais, quando vinculem a A.E.A. ou seus associados em geral;
b) Resolues, recomendaes e demais deliberaes de
contedo normativo dos Conselhos Nacionais e Junta Central;
c) Filiao, suspenso e extino de Regies, Ncleos,
Agrupamentos, Unidades, Patrulhas e Equipas isoladas;
d) Admisso de Dirigentes, sada do activo e regresso
efectividade de funes;
e) Demisso e expulso de Dirigentes;
f)Nomeao e exonerao dos membros da Junta Central,
Conselho Fiscal e Jurisdicional, Mesa do Conselho Nacional, Comisso,
Eleitoral Nacional Conselho Consultivo permanente,Departamento
Nacional, Director e Administrador do Fogo de Conselho Juntas
Regionais e Juntas de Ncleo;
g)Nomeaes e exoneraes dos Chefes e Assistentes de
Agrupamentos e seus Adjuntos;
h) Criao e extino de Departamentos Nacionais.
Art. 14
1 - As Regies, Ncleos, Agrupamentos e Unidades, podem editar
boletins informativos e outras publicaes, dando prvio conhecimento
ao rgo executivo do nvel imediatamente superior.
2- Os Boletins e Publicaes devem conter, obrigatoriamente, a
indicao do rgo responsvel pela edio.
3- O Director do Boletim informativo nomeado e exonerado pelo
rgo executivo do nvel respectivo.
4- obrigatrio o envio dos seguintes exemplares de cada nmero
ou edio publicada: um para a Junta Central, outro para o Fogo de
Conselho; e ainda para o rgos executivos de nvel superior assim
como os obrigatrios segundo a Lei do Pas.
Art. 15
1- Cada nvel da Associao financeiramente autnomo e
responsvel pela sua administrao.
2- As contas anuais esto sujeitas a aprovao pelo rgo
deliberativo do nvel respectivo.
3- Os rgo executivos podem criar fundos especiais de receitas,
de acordo com regulamentos aprovados pelo rgo deliberativo do
nvel respectivo.
4- As contas anuais, depois de aprovadas, so enviadas com o
relatrio de actividades ao rgo executivo do nvel imediatamente
superior.
Art. 16
1- O Patrimnio da AEA constitudo por:
a) - Bens mveis e imoveis administrados pela Junta Central;
b) - Contribuies dos seus Associados;
c) - O rgo oficial Fogo de Conselho ;
d) - Editorial Fogo de Conselho;
e) - Depsito de material e fardamento;
f) - Bens administrados por rgo de qualquer nvel da
Associao;
g) - Subsdios e doaes;
h) - Rendimentos que poder obter por meios consentneos com o
ideal da Associao e sempre no pleno respeito pelas normas institudas
no pas;
2- A Aquisio e alienao de bens mveis e imveis sujeitos a
registo, so feitas em nome da AEA, sendo necessria procurao da
Junta Central.
Art. 17
1- No caso de extino da AEA, compete ao Conselho Nacional
Plenrio deliberar sobre o destino dos bens, devendo estes reverter a
favor de instituies dedicadas educao de crianas e jovens.
2- No caso de extino de Agrupamento, Ncleo ou Regio,
compete ao rgo deliberativo de nvel imediatamente superior,
determinar o destino dos bens.
3- At deliberao sobre o destino dos bens, a sua administrao
passa automaticamente a ser da competncia do rgo executivo do
nvel imediatamente superior.
4- Os Agrupamentos, Ncleos e Regies extintos, quando
reactivados, tm direito aos bens que possuam a quando da sua
extino e que permaneam propriedade da Associao.
PARTE II
DOS ASSOCIADOS DA A.E.A.
CAPTULO I
DISPOSIES COMUNS
Art. 18
O emblema dos Associados efectivos da AEA o que est
institudo para a Associao, representando a pureza, a fraternidade e
ideal que norteia toda a actividade dos escutas.
Art. 19
1- A saudao escutista executa-se da seguinte forma:
a)- Sinal escutista (de cabea descoberta);
1)- Eleva-se rapidamente e num tempo a mo direita altura do
ombro, ficando os dedos indicador, mdio e anelar em extenso e o
polegar flectido sobre o mnimo, apertando ao mesmo tempo a mo
esquerda, cruzado entre si o dedo mnimo.
2)- Esta saudao faz-se quando em traje civil ou quando
uniformizado mas de cabea descoberta, a escutas de qualquer
categoria.
b)- saudao escutista (de cabea coberta):
1- Faz-se com o sinal escutista, mas elevando a mo direita de
modo que a extremidade do dedo indicador toque a testa, um pouco
acima da sobrancelha direita. (quando com boina) ou a aba do chapeu
escutista.
2)- Esta saudao faz-se quando uniformizado com boina ou
chapeu Bandeira Nacional, a entidades oficiais e sempre que se entoe
o Hino Nacional ou o Hino da A.E.A.
C)- Saudao com vara:
1-) Faz-se, quando uniformizado e transportando vara, cruzando o
antebrao esquerdo, horizontalmente, frente do peito, tocando com
os dedos em saudao a vara que deve estar vertical, paralela ao lado
direito do corpo, segura com o brao estendido e encostada a meio do
p direito.
2 - Os Lobitos sadam da mesma forma, mas estendendo
apenas os dedos indicador e mdio, os quais ficam afastados, formando
um V; os restantes dedos ficam flectidos, o polegar sobre os outros dois .
3- Os membros da equipa de animao da Alcateia usam a
saudao normal, salvo quando sadem Lobitos, caso em que usam a
deste;
4- A saudao feita pelo escuta que primeiro avista outro,
independentemente da categoria
5- A saudao escutista deve ser feita aos membros das demais
associaes escutistas e guidistas.
Saudadao escutista ( com cabea coberta )
Saudao com vara
Saudao escutista ( sinal escutista )
Art. 20
1- Todos os Associados efectivos tm um carto de filiao
actualizado.
2- O carto de filiao emitido, numerado e rubricado pela
Junta Central, em cujo arquivos se guarda uma cpia com fotografia.
3- Os cartes de filiao actualizam-se pela aposio da quota
anual.
Art. 21
1- Cada associado da A.E.A inscrito numa folha de matricula
onde consta o seu currculo escutista.
2- As folhas de matricula dos associados so organizadas pelo
rgo Executivo do nvel em que exercem a actividade escutista.
CAPTULO II
DAS ACTIVIDADES
Art. 22
No permitido aos associados efectivos, uniformizados ou na
qualidade de escutas, ainda que em traje civil, participar em peditrio,
salvo previa autorizao do rgo Executivo de nvel imediatamente
superior.
Art. 23
No permitido aos escutas uniformizados assistir ou participar em
espectculos pblicos, salvo quando se trata de convites oficias ou
colectivos ou actividades de interesse pedaggico, devidamente
analisados pelo rgo Executivo de nvel imediatamente superior.
Art. 24
1- Recomenda-se a todos associados no fumar, especialmente
quando uniformizados ou durante actividades escutistas.
2- Nos mesmos termos do nmero anterior, recomenda-se o no
consumo de lcool.
3- expressamente proibida a ingesto de qualquer tipo de droga
no receitada pelo mdico.
Art. 25
Durante actividades escutistas, recomenda-se a no solicitao,
a titulo gratuito, de alimentao ou auxilio financeiro a entidades
particulares ou oficiais, excepto, na medida em que seja estritamente
necessrio.
Art. 26
1- Os rgos Executivos podem solicitar de rgos Executivos de
nvel inferior, para o seu servio, os Dirigentes e Caminheiros de que
necessitem, os quais ficam em comisso de servio.
2- Exige-se acordo do rgo solicitado e aceitao voluntria do
solicitado.
3-S podem estar em comisso de servio os Caminheiros com o
mnimo de um ano de servio no cl se o houver no Agrupamento.
4-A comisso de servio tem a durao de 1 ano, podendo ser
renovada com o acordo do colocado em comisso de servio.
5- A Comisso consta de ordem de servio e averbada na
respectiva folha de matrcula.
6- O Dirigente ou Caminheiro em comisso de servio fica para
todos os efeitos sujeito ao rgo solicitante, mas a sua folha de matrcula
e demais registos biogrficos ficam na posse do rgo a quem foi
solicitado.
7- A comisso de servio cessa com o decurso do prazo ou
mediante mera determinao do rgo solicitante.
8- Terminada a comisso de servio, o Dirigente regressa
automaticamente ao respectivo nvel,e o caminheiro ao cla se reunirem
as comissao regulamentares para tal exigidas.
9- permitida a comisso de servio tambm no Agrupamento.
Art. 27
1- As Direces de Agrupamento, Juntas de Ncleo e Juntas
Regionais podem, solicitar, de rgos Executivos de nvel igual ou
superior, o envio de um ou mais Dirigentes ou Caminheiros para lhe
prestar um servio definido e temporrio de acordo com o seu cargo
e funes.
2- diligncia so aplicveis as regras da Comisso de servio.
Art. 28
1- A pedido do interessado ou por convenincia de servio,
baseados em razes atendveis , pode um associaciado ser transferido
de um Agrupamento ou servio para outro Agrupamento ou servio
da A.E.A.
2- A transferncia consta de ordem de servico dos niveis
envolvidos,sendo averbada na folha de matricula do transferido que
e arquivada.
3- Da folha de matricula e enviada copia autntica e fiel ao
rgo executivo que recebe a transferencia.
Art. 29
1- Nenhum escuta ou unidade, na qualidade de membro da
A.E.A. pode participar em actividades no estrangeiro ou visitar outros
pases, sem prvia autorizao da Junta Central, mediante parecer
favorvel da respectiva Junta Regional.
2- Est sujeito a autorizao da Junta Central o convite a Escuta
ou Unidades Escutistas estrangeiras para visitarem ou acamparem, no
nosso Pas na qualidade de membros do Movimento Escutista.
3- No caso do nmero 1, deste artigo, os escutas fazem-se
acompanhar de Carta Internacional emitida pelo Comissrio
Internacional.
4- Os pedidos de correspondncia oficial de associados efectivos
da A.E.A., com membros de associaes escutistas estrangeiros faz-se
atravs do Comissrio Internacional.
Art. 30
1- autorizada a admisso de estrangeiros residentes em
ANGOLA.
2- A frmula da Promessa desses escutas :
Prometo, pela minha honra e com a graa de Deus fazer todo o
possvel por :
- cumprir os meus deveres para com Deus, Igreja e Angola,
salvaguardando sempre os interesses legtimos da minha Ptria:
- auxiliar os meus semelhantes em todas as circunstncias:
- obedecer a lei do escuta.
3- A promessa desses escutas feita perante a bandeira
angolana, a da sua Ptria e a da A.E.A.
Art. 31
1- Perdem a quadidade de Associados da A.E.A. aqueles a quem
sejam aplicadas as penas de demisso ou de expulso.
2- Deixam o activo os Associados:
a) - Que peam a sua exonerao, excepto se estiver em curso
processo disciplinar.
b) - Que sejam exonerados por convenincia de servio, excepto
quanto aos titulares de cargos electivos.
c) - Que no sejam reeleitos para cargo electivo.
3 - No deixam o activo os associados referidos nas alneas b) e c)
que sejam nomeados para novo cargo, no prazo de um ano.
Art. 32
So condies de admisso:
a) - Idade regulamentada;
b) - Autorizao dos representantes legais, quanto a menores;
c) - Parecer mdico sobre a compatibilidade das condies de
sade e as actividades escutistas a realizar.
Art. 33
A admisso de aspirantes da competncia da Direco do
Agrupamento, ouvida a respectiva equipa de animao.
Art. 34
1- Aspirante todo aquele que pretende adquirir a qualidade de
escuta pela primeira vez.
2- Novio o escuta que j tenha tido a qualidade de Associado
e pretenda ingressar noutra seco.
Art. 35
Os aspirantes e os novios cumprem um perodo mnimo de 6
meses, aps a admisso na unidade, durante o qual prestam provas de
admisso Promessa ou Investitura, respectivamente.
Art. 36
1 - Qualquer escuta que atinja a idade mxima admitida para a
sua seco transita para a seco imediata, por proposta do respectivo
Chefe de Unidade e deciso da Direco do Agrupamento.
2 - As excepes ao disposto nmero anterior, derivadas das
peculiares caractersticas de um determinado escuta, so apreciadas e
decididas pelo rgo Executivo do nvel imediatamente superior.
Art. 37
1 - A admisso de Lobitos Promessa da competncia da
respectiva equipa de animao.
2 - A admisso Promessa ou Investitura de exploradores juniores
ou seniores da competncia da respectiva equipa de animao,
ouvido o conselho de Guias.
3 - A admisso promessa ou Investitura de caminheiros carece
de deliberao do conselho de Cl, ouvida a equipa de animao .
Art. 38
1. Deixam obrigatoriamente o Cl os caminheiros que atinjam os 25
anos de idade ou passem categoria de dirigentes, bem como os
aspirantes e novios que vejam definitivamente recusada a sua
admisso Promessa ou Investitura.
2. Os caminheiros que tenham, pelo menos 22 anos de idade e
estejam a dois ou mais anos na IV seccao,podem transitar a
Dirigentes,depois de submetidos e aprovados no CI e no CIP.
3. S podem permanecer, at aos 25 anos de idade,na Iv secco os
caminheiros que tenham aderido ao movimento,depois dos 20 anos e
que no tenham os requisitos requeridos para ascender a
dirigentes,devendo merecer um maior e melhor acompanhamento,no
quadro de programas especiaias de formacao.
4. Pode-se,excepcionalmente,admitir que os caminheiros, com
menos de 20 anos de idade, ascendam a Dirigentes, desde que tenham
merecido:
a)-Distino honrosa atribuida por entidade do Estado;
b)-Distino honrosa atribuida pelos rgos competentes da
associao;
c)-Ter aderido ao movimento antes dos 17 anos e ter respectiva folha
de matrcula sem qualquer observao negativa.
Art. 39
A nomeao de dirigentes exige o preenchimento dos seguintes
requisitos :
a) - slida formao moral, cvica e religiosa;
b) - cultura intelectual necessria compreenso e aplicao do
mtodo escutista;
c) - bom comportamento moral e cvico;
d) - frequncia e aproveitamento no curso de formao;
e) - idade mnima regulamentada.
Art. 40
1- So idades mnimas,absolutas para o exercico de cargos ou
funes, as senguintes:
a) - instrutor: 18 anos;
b) - Chefe de Unidade Adjunto:22 anos;
c) - Chefe de Alcateia e de Grupo Jnior: 22 anos;
d) - Chefe de Grupo Snior e de Cl: 25 anos;
e)- Chefe de Agrupamento, Chefe Adjunto de Agrupamento,
Secretrio e Tesoureiro de Agrupamento ou qualquer outra funo em
estrutura hirarquicamente superior da Associao: 25 anos;
2- Os Dirigentes que beneficiaram de ascenso por via do inscrito no
ponto 4 do Art 38 do presente Regulamento, s podem desempenhar
funes at a prevista na c) do ponto 1 do presente artigo.
Art. 41
Os membros da Junta Central e do Conselho Fiscal e Jurisdicional
tomam posse perante a Comisso Eleitoral Nacional; os membros da
Junta Regional e Conselho Fiscal Regional, perante a Comisso Eleitoral
Regional; o Chefe de Agrupamento, perante o Conselho de
Agrupamento; os demais Dirigentes, perante o rgo executivo do nvel
respectivo.
Art. 42
1 - Nenhum Dirigente pode ser admitido sem que o seu processo
de admisso d entrada nos servios centrais.
2 - Os efeitos da admisso retroagem data da entrada do
processo nos servios centrais.
3 - Nenhum Dirigente exerce funes ou cargos no electivos sem
prvia publicao da nomeao em ordem de servio Nacional,
Regional ou de Ncleo.
Art. 43
A nomeao como assessor no confere a qualidade de
Dirigente a quem no a possua.
Art. 44
1 - Recomenda-se que os Dirigentes que saiam do activo
ingressem na "Fraternidade Escutista".
2 - Os Dirigentes exonerados podem reingressar no activo, desde
que preencham os requisitos fixados no art. 39, no sendo exigida a
frequncia de curso de formao.
3 - Em caso excepcionais, por relevantes servios prestados ao
escutismo, pode o Dirigente exonerado manter a mesma categoria e
designao, a ttulo honorrio, por deliberao da Junta Central, sob
proposta da Junta Regional respectiva e por iniciativa do rgo
deliberativo no nvel respectivo, que a deve aprovar por maioria de 2/3.
Art. 45
1 - Apenas os membros da Junta Central, Conselho Fiscal e
Jurisdicional e os Chefes Regionais no podem acumular qualquer outro
cargo na A.E.A.
2 - Recomenda-se a no acumulao de cargos para os demais
membros das Juntas Regionais.
3 - Os membros da Direco de Agrupamento no podem
acumular mais de dois cargos no Agrupamento.
4 - No permitida a acumulao de cargos em Agrupamentos
diferentes.
CAPTULO III
DO SERVIO PROFISSIONAL DO ESCUTISMO
Art. 46
Designam-se por permanentes os membros dos Servios
Centrais, Regionais ou de Ncleo que preencham os seguintes requisitos:
a)- exercer funes nos servios Centrais, Regionais ou de Ncleo;
b)- receber remunerao da A.E.A. pelos servios prestados a
tempo inteiro ou parcial;
c)- estar nomeado Dirigente e permanecer no activo.
Art. 47
Os permanentes so assessores da Junta Central, Regional ou
Ncleo, cumprindo as tarefas que lhes forem cometidas.
Art. 48
Os permanentes no podem exercer qualquer cargo electivo, no
nvel em que so remunerados pela A.E.A.
Art. 49
Os permanentes respondem exclusivamente perante a Junta
Central, Regional ou de Ncleo, pelos actos praticados no exerccio das
suas funes.
Art. 50
A criao do cargo permanente compete ao Conselho Nacional,
Regional ou de Ncleo; a designao do titular, Junta Central,
Regional ou de Ncleo, respectivamente.
CAPITLULO IV
DOS ASSISTENTES
Art. 51
O Assistente, a qualquer nvel, assessor directo do Chefe e ser
de forma especial, o encarregado de animar a comunidade no sentido
de fortalecer, em cada um, o esprito na vivncia da f, a moral
escutista e melhorar o conhecimento e aplicao do mtodo adoptado
pelo fundador Baden-Powell.
Art. 52
1- Os Assistentes tm a categoria de Dirigente.
2- Os Assistentes, a qualquer nvel, caso no sejam expressamente
dispensados, devero fazer a Promessa de Dirigente.
Art. 53
1- O Assistente Nacional, nomeado pela Junta Central sob
proposta do Conselho de Assistentes, os Assistentes Regionais e os
Assistentes dos Agrupamentos sero nomeados pelos respectivos Chefes
Regionais sob proposta da autoridade eclesistica do seu credo.
2- O conselho de assistentes formado pelos assistentes principais
de cada credo.
PARTE V
DA ORGANIZAO E ORIENTAO DA A.E.A.
TTULO I
DISPOSIES GERAIS
Art. 54
A A.E.A. est organizada em 4 nveis:
a) - nvel nacional;
b) - nvel regional;
c) - nvel de ncleo;
d) - nvel local (agrupamento, incluindo as unidades).
Art. 55
Nos casos omissos, aplicam-se as normas reguladoras dos rgos
correspondentes de nvel superior, quando procedam idnticas razes
de decidir.
Art. 56
1 - Nenhum rgo ou titular perde os seus poderes ou abandona
as suas funes sem que novo rgo ou titular tome posse, salvo quando
ocorra a aplicao de sano disciplinar.
2 - Em caso de sano disciplinar, nomeado pelo rgo
executivo imediatamente superior, um Dirigente interino substituto at ao
termo da suspenso ou at tomada de posse de novo rgo ou titular,
conforme o caso.
Art. 57
1 - A publicao obrigatria em ordem de servio da identidade
dos titulares de um rgo electivo meramente declarativo, s
podendo ser recusada em caso de manifesta violao das normas
estatutrias e regulamentares aplicveis.
2 - A recusa definitiva de publicao implica a imediata
cessao do exerccio de funes.
Art. 58
A A.E.A. superiormente orientada pelo Conselho Nacional
Plenrio.
TTULO II
DOS RGOS NACIONAIS
CAPTULO I
DOS CONSELHOS NACIONAIS
SECO I
DISPOSIES GERAIS
Art. 59
1 - Compete ao Chefe Nacional convocar oficialmente os
Conselhos Nacionais.
2 - O C. N. P. extraordinrio convocado pelo Chefe Nacional,
oficiosamente, ou a requerimento da Junta Central, Conselho Fiscal e
Jurisdicional, Conselho Nacional de Representantes, nos termos dos arts
192 e 204 ou por um mnimo de um quinto mais um dos Membros do
Conselho.
3 - O Conselho Nacional de Representantes extraordinrio
convocado pelo Chefe Nacional, oficiosamente, ou a requerimento da
Junta Central, Conselho Fiscal ou por um quinto mais uma das Juntas
Regionais oficialmente constitudas.
4 - O requerimento das reunies extraordinria tem de ser
efectuado com a antecedncia mnima de 60 dias, acompanhada da
proposta de ordem de trabalhos e da data de realizao do Conselho.
5 - A convocao obrigatoriamente feita nos trinta dias
subsequentes data de entrada do requerimento, no devendo a data
da realizao do Conselho ser marcada para alm de 90 dias aps o
termo desse prazo.
6 - A convocao dos Conselhos Nacionais feita por via postal
ou publicada no "Fogo de Conselho" e enviada Junta Central,
Conselho Fiscal e Jurisdicional, Juntas Regionais e de Ncleo, com
antecedncia mnima de 60 dias. No entanto, caso na ordem de
trabalhos conste a alterao dos estatutos, o prazo de convocao
dever ser dilatado para 90 ou 120 dias conforme se trate do ordinrio ou
do extraordinrio, devendo as propostas ser enviadas at 60 dias antes
da data de realizao do Conselho.
7 - As Juntas Regionais e de Ncleo do a devida divulgao
convocatria dos Conselhos Nacionais .
8 - As propostas de deliberao so enviadas at 30 dias antes da
data de realizao do Conselho.
9 - A alterao da ordem de trabalhos pelo Conselho Nacional
exige o voto favorvel de dois teros dos membros presentes.
Art. 60
1 - O Conselho Nacional plenrio no pode deliberar, em primeira
convocao, sem a presena de metade mais um dos seus membros.
2 - Na falta de quorum, o Conselho Nacional Plenrio rene, em
segunda convocatria, meia hora depois, com qualquer nmero de
presenas.
Art. 61
1 - As deliberaes do Conselho Nacional plenrio so tomadas
por maioria simples dos votos, se outra no for a maioria exigida pelos
Estatutos e Regulamentos.
2 - So nulas as deliberaes de contedo normativo imperativo
sobre matrias no includas na ordem de trabalhos.
3 - O Conselho Nacional Plenrio pode sujeitar a referendo
propostas de resoluo que impliquem modificaes profundas da A.E.A.
Art. 62
1 - Os trabalhos so orientados por um mesa presidida pelo Chefe
Escuta.
2 - Em caso de impedimento do Chefe Escuta, o Conselho
presidido, pelo Chefe Nacional e no caso de impedimento deste sero
presididos por um membro da Junta Central, designado por este; na falta
de designao, o conselho elege um Presidente para a sesso.
3- Os restantes lugares da Mesa so providos de harmonia com o
regulamento do Conselho.
Art. 63
1- As actas so enviadas Junta Central, Conselho Fiscal e
Jurisdicional, Juntas Regionais e de Ncleo, que lhe do a devida
divulgao, considerando-se aprovadas, caso no hajam reclamaes,
no prazo de 30 dias aps a sua expedio.
2- Havendo reclamao no aceite pela Mesa, delibera o
Conselho seguinte sobre a sua procedncia.
Art. 64
Os Conselhos Nacionais realizam-se sempre que possvel, na
capital do Pas.
Art. 65
Todos os membros do Conselho devem apresentar-se
correctamente uniformizados.
SECO II
ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL PLENRIO
Art. 66
1- O Conselho Nacional Plenrio formado por por um nmero
representativo de Dirigentes, que poder ser alterado em funo do
dsenvolvimento organizativo e financeiro da Associao.todos os
Dirigentes oficialmente nomeados e em efectividade funes.
2- O nmero de Dirigentes que podem participar
em cada C.N.P. , atempadamente, fixado pela Junta Central, ouvido o
Conselho Fiscal e Jurisdicional.
Art. 67
Constitui matria da competncia do Conselho Nacional Plenrio:
a) - votar o texto ou alteraes dos Estatutos;
b) - eleger a Junta Central e o Conselho Fiscal e Jurisdicional;
c) - demitir a Junta Central e Conselho Fiscal e Jurisdicional em
caso de manifesta inobservncia dos Estatutos e Regulamentos da A.E.A.
para o que se exige a maioria absoluta dos membros presentes no
Conselho.
d) - deliberar sobre o destino dos bens, em caso de extino da
AEA.
Art. 68
Alm das matrias referidas no artigo anterior, o Conselho
Nacional Plenrio competente para deliberar sobre as matrias da
competncia do Conselho Nacional de Representantes.
Art. 69
O Conselho Nacional Plenrio rene ordinariamente de quatro em
quatro anos.
SECO III
ESPECIFICIDADES DO CONSELHO NACIONAL DE REPRESENTANTES
Art. 70
O C.N.R. composto pelos seguintes Dirigentes:
a) - os membros da Junta Central;
b) - os membros do Conselho Fiscal eJjurisdicional;
c) - Os dirigentes regionais titulares mais um nmero de delegados
correspondentes a um dcimo com arredondamento por excesso do n.
de agrupamentos que constem do ltimo censo.
d) - O Coordenador e o Assistente das Regies sem Junta
Regional;
e) - Trs Delegados dos Departamentos dos servios centrais
eleitos entre si;
f) - um representante por cada Junta de Ncleo.
g) - Os membros da mesa;
nico - para funcionar como rgo permanente de assessoria,
poder o chefe Nacional, nomear um grupo, nunca superior a 10
membros do C.N.R., para o coadjuvarem na implementao das
decises tomadas.
Art. 71
Compete ao Conselho Nacional de Representantes:
a) - eleger o Presidente da Comisso eleitoral Nacional;
b) - aprovar o Regimento do Conselho Nacional;
c) - aprovar e alterar os Regulamentos da AEA, bem como
rectificar os aprovados pela Junta Central;
d) - pronunciar-se sobre o planeamento de actividades;
e) - discutir e aprovar o relatrio de contas de Associao;
f) - decidir sobre a alienao, a qualquer ttulo, dos imveis;
g) - deliberar sobre as matrias no compreendidas nas
atribuies dos outros rgos da associao.
Art. 72
O C.N.R. rene ordinariamente uma vez em cada ano, excepto
naquele em que se rene Conselho Nacional Plenrio.
Art. 73
A Junta Central o rgo executivo nacional da AEA.
Art. 74
A junta central composta por:
a) - Chefe Nacional (que preside);
b) - Secretrio Nacional;
c) Comissrio Internacional
d) - Secretrio para Formao de Jovens;
e) - Secretario Nacional para administrao e Finanas;
f) Secretrio Nacional para os Recursos Adultos
g) - Assistente Nacional;
Art. 75
1 - A Junta Central eleita pelos membros do Conselho Nacional
Plenrio, para um mandato com a durao de quatro anos.
2 - As vagas da Junta Central so preenchidas por cooptao.
Art. 76
Compete Junta Central:
a) assegurar a representao do Movimento Escutista
Angolano;
b) - promover a imagem pblica do Movimento;
c) - coordenar e dinamizar a prossecuo dos objectivos da
Associao;
d) - desenvolver o esp rito de Fraternidade Mundial do
Escutismo;
e) - promover as aces necessrias correcta aplicao do
Mtodo Escutista;
f) - assegurar o funcionamento dos Servios Centrais e
implementar a eficincia organizativa;
g) - administrar o patrimnio e dinamizar a independncia
econmica da Associao;
h) - aprovar e registar a Filiao de Regies, Ncleos,
Agrupamentos Unidades, Patrulhas e Equipas isoladas;
i) - suspender ou dissolver os Agrupamentos, que se encontrem
em situaes de inactividade, ou que vivam em situao de
permanente indisciplina, sob proposta da respectiva Junta Regional;
j) - nomear e exonerar Dirigentes;
l) - exercer o poder disciplinar sobre os Dirigentes ou outros em
funes nos Servios Centrais e os membros das Juntas Regionais:
m) - conceder louvores e condecoraes;
n) - emitir cartes de filiao;
o) - elaborar propostas de deliberao ao Conselho Nacional;
p) - aprovar excepcionalmente alteraes ao Regulamento Geral,
bem como aprovar normas regulamentares avulsas, em caso de
urgncia e necessidade, nomeadamente quando esteja em causa a
imagem Pblica da AEA;
q) - introduzir alteraes ao texto do Regulamento Geral
decorrentes de resolues do Conselho Nacional Plenrio, para manter
a sua coerncia formal e material;
r) - deliberar sobre as matrias da sua competncia, atribuda pela
Lei Civil ou pelos Estatutos e Regulamentos da AEA.
Art. 77
1 - A Junta Central rene, no mnimo, uma vez por ms e sempre
que convocada pelo Chefe Nacional, oficiosamente ou a requerimento
da maioria dos seus membros.
2 - As actas da reunies da Junta Central so lavradas em livro
prprio rubricada pelos Presentes.
SECO IV
DAS DIVISES NACIONAIS
Art. 78
Compete ao Chefe Escuta:
a) - Auxiliar o Chefe Nacional na conduo da vida interna da
Associao;
b) - Superintender toda a actividade desenvolvida no domnio da
educao moral e cvica dos associados;
c) - Presidir ao Conselho Nacional Plenrio e a Fraternidade de
acordo com regulamento especfico e aprovado pela Junta Central;
Art. 79
Compete ao Chefe Nacional:
a) - representar oficialmente, em juzo e fora dele, a A.E.A. ou
designar representante;
b) - Presidir Junta Central e aos Conselhos Nacionais ou designar
substituto ;
c) - Coordenar a aco da Junta Central;
d) - Superintender os Servios Centrais da A.E.A.;
e) - Presidir aos actos a que esteja presente;
f) - Assinar as Ordens de Servio Nacional.
Art. 80
Compete ao Secretrio Nacional:
a) - Desempenhar as funes que lhe forem cometidas pela Junta
Central;
b) - Substituir o Chefe Nacional, no seu impedimento e na falta de
designao de substituto;
Art. 81
Compete ao Comissrio Internacional:
a) - Incentivar e manter as relaes com Organizaes
Escustistas estrangeiras e internacionais;
b) - emitir cartas internacionais;
c) - orientar a participao da AEA em actividades escutistas de
caracter Internacional;
d) - participar, sempre que possvel, nas delegaes da AEA a
reunies e conferncias internacionais, bem como presid-las quando
delas no faam parte o Chefe Nacional ou Secretrio Nacional
Art. 82
Compete ao Secretrio Nacional para os Recursos Adultos:
a) Coordenar e controlar a existncia e movimentao dos
Recursos Adultos na Associao;
b) Dirigir e controlar a formao e superao permanentes dos
Recursos Adultos, aos vrios nveis e no estrito respeito pelo inscrito no
Regulamento de Formao de Dirigentes.
Art. 83
Compete ao Secretrio Nacional para a Formao de Jovens:
a) promover as aces necessrias correcta aplicao do
Mtodo Escutista;
b) Superintender a elaborao dos manuais das diferentes
Seces e zelar pelo estrito cumprimento do mtodo escutista
Art. 84
Compete ao Secretrio Nacional para a Administrao e
finanas:
a) - Apresentar aos Conselhos Nacionais o relatrio anual da
actividade da A.E.A.;
b) - Elaborar as folhas de matrcula dos Dirigentes exercendo
funes nos Servios Centrais;
c) - Organizar o ficheiro geral de Dirigentes;
d) - sistematizar a passagem e actualizao dos cartes de
identidade dos scios efectivos;
e) - providenciar a elaborao da actas da Junta Central;
f) - elaborar o censo geral da AEA;
g) - superintender os servios administrativos nas actividades
escutistas de mbito nacional em que participe;
h) - administrar os fundos da AEA;
i) - providenciar a escriturao contabilistica das contas da AEA.;
j) promover a cobrana das quotas dos Dirigentes dos Servios
centrais e atravs das Juntas Regionais, das demais Cotas devidas , bem
como outras contribuies para os fundos nacionais da AEA.,
k)- pagar as despesas aprovadas pela Junta Central;
l)- dirigir o economato dos Servios Centrais ;
m) - superintender os servios financeiros nas actividades escutistas
de mbito nacional em que participe;
o) - apresentar aos Conselhos Nacionais o relatrio anual da
actividade financeira da AEA., bem como o balano e contas anuais
dos Servios Centrais.
Art. 85
Compete ao Conselho de Assistentes .
a) - representar a hierarquia escutista;
b) - superintender a definio e aplicao de normas
pedaggicas na A.E.A.
Art. 86
1 A Junta Central e qualquer dos seus membros pode fazer-se
assistir de assessores
2 - Os assessores executam as tarefas que lhes sejam solicitadas.
3 - A nomeao de assessores publicada em Ordem de Servio
Nacional.
SECO V
DOS DEPARTAMENTOS NACIONAIS
ART. 87
As Divises Nacionais desdobram-se em Departamentos.
Art. 88
da exclusiva competncia da Junta Central:
a) - Criao e extino de Departamentos Nacionais;
b) - Definio da competncia e organizao dos Departamentos
Nacionais;
c) - Nomeao do Chefe de Departamento e, sob proposta deste,
dos Dirigentes em funes no respectivo Departamento.
Art. 89
Sem prejuzo da definio detalhada das suas funes especficas,
compete ao Chefe de Departamento:
a) - elaborar os planos de aco do Departamento submete-lo
aprovao do titular da Junta Central de que depende;
b) - dirigir a implementao dos planos de aco aprovados para
o seu Departamento, cooperando com outros Departamentos e sob
superviso do titular da junta central, de que depende;
c) - apresentar ao titular da Junta Central, de que depende, o
relatrio anual da aco do Departamento;
d) - efectuar estudos e dar parecer tcnico sobre as materias que
lhe forem submetidas pela Junta Central.
SECO VI
DOS SERVIOS CENTRAIS
Art. 90
1 - Consideram-se Servios Centrais o conjunto de rgos e
Servios, com atribuies de mbito nacional funcionando na
dependncia da Junta Central, incluindo esta.
2 - Consideram-se membros do Servio Centrais:
a) - os titulares da Junta Central;
b) - os Chefes de Departamentos Nacionais;
c) - restantes membros dos Departamentos Centrais;
d) - os assessores da Junta Central e dos seus titulares;
e) - outros Dirigentes em Servio na Sede Central;
f) - o pessoal assalariado e sem vnculo ao escutismo trabalhando,
profissionalmente, nos Servios Centrais.
CAPTULO lll
DO CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL
Art. 91
O Conselho Fiscal e Jurisdicional constitud por um presidente,
um vice-presidente, um secretrio e dois vogais, eleitos pelo Conselho
Nacional Plenrio para um mandato de 4 anos.
Art. 92
compete ao Conselho Fiscal e Jurisdicional:
a) - velar pelo cumprimento dos estatutos e regulamentos da A.E.A.
b) - fiscalizar a gesto financeira da A.E.A.;
c) - dar parecer sobre o relatrio e contas do CNR e do CNP;
d) - dar parecer sobre matrias regulamentares, a solicitao da
Junta Central, Juntas Regionais e de Ncleo;
e) - auxiliar o Chefe Nacional, como ultimo rgo de recurso no
exerccio do poder jurisdicional.
Art. 93
O C.F.J s pode deliberar com a presena da maioria dos seus
membros.
2 - A convocao do Conselho Fiscal e Jurisdicional feito pelo
seu Presidente, com a antecedncia mnima de 15 dias.
3 - As vagas ocorridas durante o mandato so preenchidas por
cooptao,
Art. 94
4 - A cooptao processa-se da seguinte forma:
a) - Se a vaga for do Presidente, assume o lugar o Vice-Presidente,
assumindo a vice-presidncia um dos vogais;
b) - Se a vaga for do Vice-Presidente, assume a vice-presidncia
um dos Vogais, preenchendo-se a vaga por cooptao.
TITULO lll
DAS REGIOES
CAPTULO I
DISPOSIES GERAIS
Art. 95
A rea de cada Regio coincide, em principio , com a de cada
uma das Provncias do Pas.
Art. 96
1 - para a constituio de uma Regio necessrio a prvia
filiao de 3 Agrupamentos, no mnimo.
2 - A constituio e extino de uma Regio so de competncia
do Conselho Nacional Plenrio, no entanto, a Junta Central poder
decidir pela suspenso temporria, da Junta Regional, at que o
plenrio d o veredicto final.
3 - Se da no existncia de um mnimo de 3 Agrupamentos
decorrer a extino de Regio, cabe Junta Central designar a Junta
Regional de que dependem os Agrupamentos que se mantenham em
actividade.
CAPTULO ll
DO CONSELHO REGIONAL
Art. 97
O Conselho Regional rgo deliberativo da Regio.
Art. 98
O Conselho Regional composto pelos membros da Junta
Regional.
Todos os Dirigentes oficialmente nomeados e em efectividade de
funes, bem como por dois caminheiros por Agrupamento constantes
do ltimo censo e de actualizaes posteriores.
Art. 99
Compete ao Conselho Regional :
a) - eleger a Junta Regional:
b) - eleger o Conselho Fiscal Regional
c) - eleger a Comisso Eleitoral;
d) - eleger os delegados da Regio ao Conselho Nacional de
Representantes;
e) - aprovar o Regimento do Conselho Regional;
f) - aprovar o plano de aco regional;
g) - aprovar regulamentos internos da Regio;
h) - aprovar o relatrio e contas anuais da Regio;
i) - aprovar as propostas a apresentar aos Conselhos Nacionais em
nome da Regio;
j) - constituir Ncleos na rea da Regio, ouvidas as Direces de
Agrupamento envolvidas;
1 - demitir a Junta Regional pela aprovao dum voto de
desconfiana por maioria absoluta dos membros do conselho, tendo por
base o ltimo censo data da convocao e as actualizaes
posteriores.
Art. 100
1 - o Conselho Regional tem de ser convocado com
antecedncia mnima de 30 dias, devendo as propostas de deliberao
ser enviadas at 15 dias antes da data do conselho.
2 - A convocatria enviada s Juntas de Ncleos e Direco de
Agrupamento que lhe do a necessria divulgao.
3 - O Conselho Regional convocado pelo Chefe Regional, que o
preside.
Art. 101
O Conselho Regional rene, no mnimo uma vez por ano e sempre
que convocado pelo Chefe Regional, por sua iniciativa ou a
requerimento da Junta Regional ou de um quinto mais um dos seus
membros.
Art. 102
1 - As deliberaes so tomadas por maioria de votos. 2 - Em primeira convocao, o Conselho Regional apenas pode deliberar com a
presena de metade dos seus membros;em segunda convocao, rene trinta minutos
depois com qualquer nmero de presenas.
Art. 103
1 - Nas grandes regies, divididas em ncleos, pode o Conselho
Regional, por deliberao da sua competncia, funcionar como
Conselho Regional de Representantes.
2 - O Conselho Regional de Representantes composto por:
a) - Membros da junta Regional;
b) - Membros do Conselho Fiscal Regional;
c) - Membros das Juntas de Ncleos;
d) - Um delegado por agrupamento.
3 - o Conselho Regional de Representantes convocado com
antecedncia mnima de 45 dias, sendo as propostas enviadas com
antecedncia mnima de 30 dias.
4 - Nos 30 dias anteriores ao Conselho Regional de Representantes,
renem os conselhos de ncleo, com a mesma ordem de trabalho no
Conselho Regional de Representares.
5 - Os Conselhos de Ncleos, referidos no nmero anterior, tomam
a designao particular de "conselhos de ncleo pr-regioanais" e
compete-lhes eleger os Delegados do Ncleo ao Conselho Regional de
Representantes referidos na alnea e) do n. 2.
6 - O Conselho de Ncleo pr-regional est sujeito s mesmas
normas que regular o Conselho de Ncleo.
CAPTULO III
DAS JUNTAS REGIONAIS
Art. 104
A Junta Regional o rgo executivo da Regio.
Art. 105
A junta regional composta por:
a) - Chefe Regional;
b) - Chefe Regional Adjunto :;
c) - Secretrio Regional para os Recursos Adultos;
d)- Secretrio Regional para a Formao de Jovens;
e)- Secretrio Regional para a administrao e finanas;
f) Assistente Regional.
Art. 106
1 - A Junta Regional eleita pelo Conselho Regional para um
mandato de 4 anos; a Assistncia a este nvel respeita o inscrito nos
nmeros 1e 2 do art. 53
2 - As vagas ocorridas durante o mandato so preenchidas por
cooptao.
3 - A exonerao ou impedimento permanente do Chefe
Regional no implica a exonerao da Junta Regional.
4 - Nas Regies com reduzido nmero de Agrupamentos, pode a
Junta Regional ter composio diferente da fixada no artigo anterior,
desde que sancionada pela Junta Central.
Art. 107
Compete Junta Regional:
a) - representar a A.E.A. a nvel regional;
b) - promover a difuso e imagem pblica da A.E.A. na regio;
c) - propr a filiao de Ncleos, Agrupamentos e Unidades;
d) - propr a admisso de novos Dirigentes;
e) - nomear e exonerar os Dirigentes em comisso de servio nos
Departamentos Regionais, Ncleos e Agrupamentos;
f) - exercer o poder disciplinar;
g) - conceder e propr louvores;
h) - propr condecoraes;
I) - velar pela correcta aplicao do mtodo escutista;
j) - cooperar com as Juntas de Ncleo e Direces de
Agrupamentos;
l) - apresentar relatrio e contas anuais ao conselho regional
m) - implementar o plano de aco regional aprovado pelo
conselho regional;
n) - promover actividades Regionais;
o) - aprovar regulamentos Regionais;
p) - organizar o ficheiro de Dirigentes da regio e elaborar as
folhas de matrcula dos Dirigentes em funes nos Servios Regionais;
q) - criar e extinguir Departamentos Regionais, aprovar as regras
sobre o seu mbito e funcionamento e nomear os respectivos membros e
Chefes de Departamento;
r) - promover a independncia econmica da regio;
s) - incentivar os cursos de formao de Dirigentes, nos termos do
regulamento de formao de Dirigentes;
t) - superintender a aco dos ncleos e na falta destes, dos
agrupamentos, respeitando a autonomia dos respectivos titulares.
Art. 108
Nas regies a que se refere o artigo 103 so automaticamente
delegadas nas Juntas de Ncleo respectivos, o exerccio das
competncia da Junta Regional, relativas aos Agrupamentos e Unidades
e admisso de novos Dirigentes.
Art. 109
1 - A Junta Regional e qualquer dos seus membros podem fazer-se
assistir de Assessores.
2 - Os Assessores executam as tarefas que lhes forem solicitadas.
3 - A nomeao de Assessores publicada em ordem de servio
regional.
Art. 110
As Divises Regionais para os Recursos Adultos e Formao de
Jovens, incluem os Secretrios dos Ncleos da Regio.
Art. 111
A Junta Regional rene, em princpio, no mnimo, uma vez por ms
e sempre que convocada pelo Chefe Regional, que preside, por sua
iniciativa ou a requerimento da maioria dos seus membros.
Art. 112
Um Coordenador Regional, eleito pelo Conselho Regional, e o
Assistente Regional, nas Regies sem Junta Regional, desempenham as
funes a esta atribudas pelos estatutos e regulamentos.
CAPTUL IV
DO CONSELHO FISCAL REGIONAL
Art. 113
O Conselho Fiscal Regional composto por trs Dirigentes eleitos
pelo Conselho Regional.
Art. 114
Compete ao Conselho Fiscal Regional:
a) - Eleger, de entre os seus membros, o seu Presidente;
b) - Aprovar o seu Regimento;
c) - Velar pelo cumprimento dos estatutos e regulamentos da
A.E.A., bem como dos regulamentos regionais e demais deliberaes
do Conselho Regional ;
d) - Fiscalizar a gesto financeira da Junta Regional;
e) - Dar parecer sobre o relatrio e contas da Junta Regional.
f) - Dar parecer sobre a interpretao e aplicao de
regulamentos nacionais e regionais, a solicitao da Junta Regional,
junta de ncleos e direces de agrupamento.
g) - Auxiliar o Chefe Regional no exerccio do poder jurisdicional.
Art. 115
O Conselho Fiscal Regional rene, ordinariamente, um vez por
ms e extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente,
oficiosamente ou a requerimento dos outros dois Dirigentes, devendo a
convocao ser feita com antecedncia mnima de 15 dias.
TTULO IV
DOS NCLEOS
CAPTULO I
DISPOSIES GERAIS
Art. 116
O Ncleo tem por objectivo a dinamizao e apoio ao escutismo
local.
Art. 117
1 - Cada Ncleo abrange um mnimo de 3 Agrupamentos.
2 - O Ncleo constitudo sob proposta da Junta Regional, ouvida
as Direces dos Agrupamentos envolvidos.
Art. 118
O Conselho de Ncleo o rgo deliberativo do Ncleo.
Art. 119
O Conselho de Ncleo composto pelos membros da Junta de
Ncleo, todos os Dirigentes oficialmente nomeados e em efectividade de
funes, bem como pelos Caminheiros, na proporo de 6 por
Agrupamento, investidos e em actividade na rea do ncleo
constantes do ltimo censo e da actualizao posterior.
Art. 120
Compete ao conselho de ncleo:
a) - eleger a Junta de Ncleo;
b) - eleger a Comisso Eleitoral de Ncleo;
c) - aprovar o regimento do Conselho de Ncleo;
d) - Propr ao Conselho Regional os Delegados do Ncleo ao
Conselho Nacional de Representantes;
e) - Aprovar o plano de aco do Ncleo;
f) - Aprovar o relatrio e contas anuais da Junta de Ncleo;
g) - Aprovar os regulamentos do Ncleo;
h) - Aprovar propostas aos Conselhos Regional e Nacional em
nome do Ncleo.
i) - demitir a Junta de Ncleo pela aprovao de um voto de
desconfiana por maioria absoluta dos membros do Conselho, tendo por
base o ltimo censo a data da convocao com eventuais
actualizaes;
j) - Exercer, na rea de Ncleo, as competncias que lhe forem
delegadas pelo Conselho Regional.
Art. 121
1 - O Conselho de Ncleo convocado com antecedncia
mnima de 30 dias, devendo as propostas de deliberao ser enviadas
at 15 dias antes da data do Conselho.
2 - A convocatria enviada s Direces de Agrupamento que
lhe do a necessria divulgao.
3 - O Conselho de Ncleo, convocado e presidido pelo Chefe
de Ncleo ou outro membro da Junta por ele designado.
Art. 122
O Conselho de Ncleo rene, no mnimo, duas vezes por ano e
sempre que convocado pelo Chefe de Ncleo, por sua iniciativa ou a
requerimento de um quinto mais um dos Membros do Conselho.
Art. 123
A Junta de Ncleo o rgo executivo do Ncleo.
Art. 124
1 - A Junta de Ncleo composta por:
a) - Chefe de Ncleo:
b) - Secretrio de Ncleo;
c) - Assistente de Ncleo;
2- Quando a dimenso do Ncleo o justifique, pode a Junta de
Ncleo ser composta por;
a) - Chefe de Ncleo;
b) - Chefe Adjunto de Ncleo;
c) - Secretrio Pedaggico de Ncleo
d) Secretrio Administrativo e Financeiro de Ncleo
e) Assistente de Ncleo
3 - Apenas obrigatria a eleio do Chefe de Ncleo e dum
Secretrio; os demais membros so facultativos e podem ser eleitos ou
designados por cooptao.
4 - O Assistente de Ncleo eleito, pelo Conselho de Ncleo, de
entre os assistentes de Agrupamento, devendo acumular, se possvel, as
duas funes.
5 - A exonerao ou impedimento permanente do Chefe de
Ncleo no implica exonerao da Junta de Ncleo .
6 - Nos Ncleos sem Junta de Ncleo constituda, as funes sero
exercidas por um Coordenador por esta nomeado.
Art. 125
Compete Junta de Ncleo:
a) - promover a formao e expanso de Unidades e
Agrupamentos;
b) - cooperar com os Agrupamentos;
c) - promover a formao e aperfeioamento dos Dirigentes, de
acordo com o regulamento de formao de Dirigentes;
d) - exercer o poder disciplinar;
e) - propr e conceder louvores;
f) - superintender a aco dos Agrupamentos, respeitando a
autonomia prpria dos respectivos titulares;
g) - exercer, na rea do Ncleo, competncia que lhe sejam
delegadas pela Junta Regional.
Art. 126
A Junta de Ncleo pode fazer-se assistir de Assessores nomeados
em ordem de servio do ncleo.
Art. 127
Compete Junta de Ncleo criar e extinguir Departamentos de
Ncleo, bem como nomear os respectivos Membros e Chefes de
Departamento.
Art. 128
A Junta de Ncleo rene, em principio, no mnimo uma vez por
ms e sempre que convocada pelo Chefe de Ncleo, por sua
iniciativa ou a requerimento da maioria dos seus membros.
TTULO V
DOS AGRUPAMENTOS E UNIDADES
CAPTULO I
DOS AGRUPAMENTOS
Art. 129
O Agrupamento a estrutura bsica da A.E.A., tendo por
funo enquadrar e realizar o escutismo a nvel local.
Art. 130
1 - Cada Agrupamento exerce a sua aco, em princpio, na rea
de um bairro, comuna ou municpio ou ainda na rea de uma parquia,
igreja ou instituio anloga.
2 - cada Agrupamento designa-se por um nmero de ordem de
filiao, dado pela Junta Central, e o nome do respectivo Patrono
(santo, benemrito da humanidade ou heri nacional) a escolher
pela direco do agrupamento e ratificado pela Junta Central.
3 - os nmeros de ordem de Agrupamento constitui uma srie
nacional.
4 - os Agrupamentos extintos, quando reactivados, mantm o
mesmo nmero de ordem.
Art. 131
1 - A fundao do Agrupamento da iniciativa da Junta Regional
a quem compete nomear os respectivos Dirigentes e emitir os
regulamentos e instrues necessrias. As entidades de mbito local
podero solicitar Junta Regional a fundao de Agrupamentos na sua
rea de jurisdio, respeitando, sempre ,as orientaes que lhes sejam
dadas pela Junta Regional.
2 - A fundao de Agrupamentos a nvel das Parquias carece
do parecer favorvel da competente Autoridade Eclesistica.
3 - O perodo de formao de Agrupamento de 1 a 3 anos.
Art. 132
O Conselho de Agrupamento o rgo deliberativo do Agrupamento.
Art. 133
O Conselho de Agrupamento constitudo por todos os Dirigentes
e 6 Caminheiros investidos exercendo efectiva actividade no
Agrupamento.
Art. 134
Compete ao Conselho de Agrupamento:
a) - eleger o Chefe de Agrupamento;
b) - deliberar sobre orientao estratgica do Agrupamento, sem
prejuzo da autonomia pedaggica das Unidades;
c) - elaborar regulamentos internos do Agrupamento;
d) -pronunciar-se sobre as actividades comuns a todo o
Agrupamento;
e) - Aprovar o plano de aco do Agrupamento;
f) - Aprovar, anualmente, o relatrio e contas a enviar ao rgo
do nvel imediatamente superior;
g) - Demitir o Chefe de Agrupamento por maioria de 2/3, tendo
por base o nmero de Dirigentes, oficialmente nomeados e em
efectividade de funes e de 6 caminheiros investidos e em actividade
no agrupamento.
Art. 135
1 - O Conselho de Agrupamento rene, no mnimo, uma vez por
ms e sempre que convocado pelo Chefe de Agrupamento, por sua
iniciativa ou a requerimento de metade mais um dos seus membros.
2 - O Conselho de Agrupamento convocado em Ordem de
Servio do Agrupamento, com 8 dias de antecedncia mnima devendo
a ser fixada a ordem de trabalhos.
3 - O Conselho de Agrupamento pode deliberar. em primeira
convocao, com a presena de metade dos seus membros e dois
membros da direco do Agrupamento, no mnimo; em segunda
convocao, meia hora depois, rene e delibera com qualquer nmero
de presenas, desde que esteja presente um membro da direco do
Agrupamento.
4 - O Conselho de Agrupamento presidido pelo Chefe de
Agrupamento ou pelo Dirigente que ele designe ou o represente no seu
impedimento.
Art. 136
A Direco do Agrupamento o rgo executivo do
Agrupamento.
Art. 137
A Direco de Agrupamento composta pelo Chefe de
Agrupamento, Chefe Adjunto de Agrupamento, Secretrio de
Agrupamento, Tesoureiro de Agrupamento, Assistente de
Agrupamento e pelo Chefe de cada Unidade filiada.
Art. 138
1 - O Chefe de Agrupamento eleito pelo Conselho de
Agrupamento para um mandato de quatro anos.
2 - Sem prejuizo de uma descrio de funes mais especifica,
compete ao Chefe de Agrupamento :
a) - Presidir ao Conselho de Agrupamento, Direco do
Agrupamento e Conselho de Pais;
b) - Propr ao rgo executivo imediatamente superior a
nomeao e exonerao dos membros da Direco do Agrupamento,
exceptuado o Assistente;
c) - Propr a nomeao e exonerao de cada Chefe de
Unidade Adjunto, ouvido o respectivo chefe de Unidade;
d - Propr a nomeao e exonerao dos Instrutores do
Agrupamento e atribuir-lhes as respectivas funes;
e) - Dirigir as actividades que envolvam mais de uma Unidade;
f) - Emitir e assinar as Ordens de Servio do Agrupamentos;
g) -Representar o Agrupamento;
h) - Coordenar as actividades do Agrupamento;
i) - Cooperar com o Assistente para a mais correcta aplicao das
form as de ensino - aprendizagem no reforo da pedagogia da f de
qualquer um dos credos ou confisses religiosas a que estejam
vinculados;
j) - velar pela correcta execuo das deliberaes e
regulamentos dos Conselhos do Agrupamento.
Art. 139
Compete ao Assistente do Agrupamento:
a) - programar orientar a pedagogia da f conforme o mtodo do
escutismo e o plano local da entidade a que esteja vinculado, em
cooperao com a Direco do Agrupamento e com a colaborao
dos demais Dirigentes em exerccio de funes no Agrupamento.
b) -Presidir as celebraes de ordem religiosa.
Art. 140
Compete ao Secretrio do Agrupamento:
a) - assegurar o expediente;
b) - organizar os ficheiros do agrupamentos;
c) - elaborar as folhas e matrculas;
d) - elaborar as actas dos rgos do Agrupamento;
e) - elaborar e divulgar as Ordens de Servio do Agrupamento,
depois de assinadas pelo Chefe do Agrupamento;
f) - elaborar o relatrio a apresentar, anualmente, ao conselho de
agrupamento ;
g) - exercer as competncias do Tesoureiro, quando este no
exista no Agrupamento .
Art. 141
Compete ao Tesoureiro de Agrupamento
a) angariar receitas;
b) controlar o plano econmico anual;
c) coordenar as receitas e as despesas;
d) efectuar pagamentos e recebimentos e respectiva
contabilizao;
e) elaborar as contas anuais e o relatrio financeiro a apresentar
anualmente ao Conselho de Agrupamento.
Art. 142
Compete a Direco do Agrupamento:
a) - velar pela boa aplicao do mtodo Escutista;
b) - propor a constituio e filiao de Unidades;
c) - admitir Aspirantes;
d) - ratificar as proposta de nomeao e exonerao de
dirigentes, de competncia do chefe de agrupamentos;
e) - exercer o poder disciplinar;
f) - conceder prmios e louvores;
g) - propr condecoraes e louvores;
h) - exercer a gesto administrativa e financeira do
Agrupamento;
i) - promover actividades comuns a todos os Agrupamentos;
j) - solicitar da Junta Regional autorizao para que o
Agrupamento acampe fora da Regio;
l) coordenar a aco das Unidades, de acordo com o plano de
aco do Agrupamento e respeitando os limites de autonomia
pedaggica, prestando especial ateno passagem de Escutas
de uma seco para outra;
m) - implementar o plano de aco do Agrupamento de acordo
com as orientaes do Conselho de Agrupamento;
n) - aprovar regulamentos internos do Agrupamento, no ambito
das suas funes;
o) - executar as legtimas decises do Conselho de Agrupamento.
Art. 143
1- A Direco de Agrupamento rene, em princpio,
no mnimo, uma vez por quinzena e sempre que convocada pelo Chefe
de Agrupamento por sua iniciativa ou a requerimento de um quinto mais
um dos seus membros.
2- A Direco de Agrupamento dever elaborar e
aprovar, previamente, o plano anual de reunies ordinrias, e evitando a
necessidade de se proceder a convocaes.
CAPTULO III
DO CONSELHO DE PAIS
Art. 144
O Conselho de Pais o rgo consultivo do Agrupamento
Art. 145
O Conselho de Pais composto por todos os pais ou
encarregados de educao dos Associados efectivos menores e
presidido pelo chefe de Agrupamento, coadjuvado pelos restantes
membros da direco de agrupamento.
Art. 146
1 - Compete ao Conselho de Pais emitir parecer sobre o plano de
aco e a insero comunitria do Agrupamento.
2 - vedado ao Conselho de Pais intervir na orientao
pedaggica e esfera disciplinar do Agrupamento.
Art. 147
O Conselho de Pais rene no mnimo , uma vez por ano e sempre
que convocado pelo Chefe de Agrupamento, por sua iniciativa ou a
requerimento de um quinto mais um dos seus membros.
Art. 148
O Conselho de Pais pode eleger uma Comisso Permanente de
Pais, nos limites de competncia do prprio Conselho.
CAPTULO IV
DAS UNIDADES
SECO I
DISPOSIO COMUNS
Art.149
1 - O Agrupamento composto por uma ou mais das seguintes
Unidades;
a) - Alcateia;
b) - Grupo Jnior;
c) - Grupo Snior
d) - Cl,
2 - um Agrupamento no pode ter mais de duas Unidades de
cada Seco.
3 - as Unidades tm uma numerao de base Regional.
4 -as Unidades extintas, quando reactivadas, mantm o mesmo
nmero de ordem.
Art.150
1 - A orientao pedaggica da Unidade est a cargo da Equipa
de Animao, constituda pelo Chefe de Unidade, Chefe de Unidade
Adjunto e os Instrutores em servio na Unidade.
2 - O Chefe da Unidade designado pelo Chefe de
Agrupamento e responsvel perante a Direco de Agrupamento.
3 - Os Instrutores constituem um quadro nico a todo o
Agrupamento desempenhando as funes tcnico-pedaggicas que o
Chefe lhes acometer.
4 - Os Caminheiros e Aspirantes a Dirigentes em servio na
Unidade participam, com voto, consultivo , nas reunies da Equipa de
animao.
Art. 151
A Assistncia e os servios administrativos e financeiros da Unidade
competem ao Assistente, ao Secretrio e ao Tesoureiro de Agrupamento,
respectivamente.
Art. 152
Compete Equipa de animao :
1- Orientar e animar pedagogicamente a Unidade:
2- Aplicar o mtodo aprovado pela A.E.A. para a Seco;
3- Ter em conta as particularidades locais, exigindo a adaptao
desse mtodo;
4- Aplicar o sistema de progresso definido para a Seco;
5- Atender s orientaes do plano de aco do Agrupamento;
6- Cooperar com as equipas de animao das Unidades das
Seces precedente e subsequente, de forma a promover a harmoniosa
transio de Seco de todos os Escutas;
2- Cooperar com a Direco do Agrupamento;
3- Informar a Direco de Agrupamento, com antecedncia
mnima de 7 dias, das actividades exteriores Sede da Unidade com
durao superior a um dia.
Art. 153
Compete ao Chefe da Unidade:
a) presidir a Equipa de Animao da Unidade;
b) dirigir as Actividades da Unidade;
Art. 154
1- Compete Junta Regional ou de Ncleo permitir a formao
de Unidades mistas (com associados efectivos no dirigentes do sexo
masculino e feminino)
2- A Junta Regional ou de Ncleo competente deve atender :
a)- situao do Agrupamento;
b)- capacidade pedaggica dos animadores da Unidade;
c)- ao parecer da Direco de Agrupamento
d)- ao parecer do Assistente de Agrupamento;
e)- ao parecer do Conselho dos Pais;
3- Nos trs primeiros anos de funcionamento, aps a respectiva
autorizao, as Direces de Agrupamento com unidades mistas (que
tenham masculinos e femininos) tm que enviar relatrio anual
circunstanciado sobre a experincia verificada.
4- Compete Junta Regional ou de Ncleo verificar o
cumprimento das obrigaes impostas e apreciar a experincia feita,
podendo deliberar o que tiver por conveniente.
5- Recomenda-se que a Equipa de animao de Unidade
mista(com escutas femininos e masculinos) seja composta por Dirigentes
de ambos os sexos.
Art. 155
1- Os artigos 149 a 183 constituem as grandes linhas de
orientao em obedincia s quais, de acordo com o mtodo Escutista
Fundamental patente nas obras de Baden-Powel, se articulam os
mtodos pedaggicos especficos para cada uma das Seces.
2- A descrio mais pormenorizada desses mtodos especficos
constar de manuais apropriados, publicados sob a superviso da Junta
Central, aps ampla experimentao a nvel das diferentes estruturas da
A.E.A.
SECO II
DA ALCATEIA
Art. 156
1- A Alcateia a Unidade em que se organizam os Lobitos;
2- O(A) Chefe da Alcateia toma a designao especial de "qul" ;
3- Os Principais auxiliares do(a) Chefe da Alcateia,
tomam a designaes de Bal, Bagueera e Rakcha,
respectivamente.
4- Recomenda-se que a Equipa de animao da Alcateia tenha um
nmero de Membros superior ao nmero de Bandos.
Art. 157
1- Dentro da Alcateia, os Lobitos organizam-se em pequenos
grupos, os Bandos , cada um constitudo por 5 ou 6 Lobitos, segundo as
suas particularidades, predileces e afinidades.
2- Cada Alcateia tem de 2 a 5 Bandos.
3- Cada um dos Bandos designa-se por uma da seguintes cores,
escolhidas pelos respectivos Lobitos e que figura no distintivo de cada
Lobito e na bandeira do Bando: Branco, Cinzento, Preto, Castanho e
Ruivo.
4- Cada bando dirigido por um Guia de Bando, oficialmente
nomeado, a quem compete:
a) - presidir ao bando reunido;
b) Liderar as actividades sob orientao do Chefe de Alcateia,
Chefe Adjunto ou Instrutor;
c) - participar e representar o bando no Conselho de Guias;
5 - para coadjuvar o Guia e substitu-lo no seu impedimento;
oficialmente nomeado, por sua proposta, um Sub-guia.
Art.158
1- O Conselho de Guias constitudo pelo Chefe de Alcateia,
Chefe de Alcateia Adjunto, Assistente de Arupamento, Guia de
Alcateia, Guias e Sub-Guias de Bando.
2 - O Conselho de Guias o rgo consultivo do Chefe de
Alcateia.
3 - Quando o Chefe de Alcateia o julga conveniente, o conselho
de guias pode reunir apenas com os guias.
Art. 159
1- O Chefe de Alcateia deve designar, sempre que possvel, de entre
os Guias de Bando, um Guia de Alcateia, o Tchil, responsvel pela ordem
e disciplinaao seu nvel.
2- O Tchil acumula essa funo com a de Guia de Bando
3- Compete ao Tchil, ou na sua ausncia ao mais antigo dos Guias
de Bando, formar a Alcateia em Crculo de Conselho (Rocha de
Conselho) ou de Parada, dirigir o Grande ivo ou Saudao e auxiliar os
demais Guias no exerccio das suas funes.
Art. 160
1- O Grande Uvo a saudao colectiva dos Lobitos aos seus
Chefes ou visitantes.
2- O crculo de Conselho formado pelos Lobitos para receber
instrues e ouvir histrias.