assistÊncia de enfermagem nos distÚrbios hematolÓgicos profª mary r. q.polli rosa

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

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Page 1: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS

DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS

Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

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AnemiaAnemia

Uma condição de decréscimo na massa eritrocitária total corporal.

Anemia (do grego, an = privação, haima = sangue) quando a concentração da hemoglobina sanguínea diminui a níveis estipulado pela Organização Mundial de Saúde em 13 g/dL para homens, 12 g/dL para mulheres, e 11 g/dL para gestantes e crianças entre 6 meses e 6 anos.

Ou

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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

1.1. Anemia ferropriva pode resultar de: Anemia ferropriva pode resultar de:

Perda sanguínea secundária.Perda sanguínea secundária.

Ingestão insuficiente de ferro na dieta.Ingestão insuficiente de ferro na dieta.

Absorção gastrointestinal de ferro Absorção gastrointestinal de ferro

comprometida.comprometida.

Aumento das exigências de ferroAumento das exigências de ferro

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2. 2. Anemia megaloblástica – classificação:Anemia megaloblástica – classificação:

A deficiência pela vitamina B12 (anemia A deficiência pela vitamina B12 (anemia

perniciosa) perniciosa)

A deficiência de ácido fólicoA deficiência de ácido fólico

Page 5: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Macrocítica

Microcítica

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3. 3. Anemia Falciforme (anemia hemolítica, Anemia Falciforme (anemia hemolítica,

crônica e grave, e se caracterizada por crônica e grave, e se caracterizada por

episódios de crises dolorosas), pode episódios de crises dolorosas), pode

resultar de:resultar de:

Resulta da herança homozigótica do gene Resulta da herança homozigótica do gene

produtor da hemoglobina.produtor da hemoglobina.

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4. 4. Anemia aplástica – produção insuficiente Anemia aplástica – produção insuficiente

dos eritrócitos pela medula, também dos eritrócitos pela medula, também

reflete na formação dos demais reflete na formação dos demais

componentes do sangue (aplasia componentes do sangue (aplasia

medular). medular).

Page 9: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Palidez; queilite.Palidez; queilite. Susceptibilidade à fadiga.Susceptibilidade à fadiga. Língua vermelha e dolorida, glossite Língua vermelha e dolorida, glossite Unhas quebradiças, unhas em colher grav. Unhas quebradiças, unhas em colher grav. Desejo insaciável ou pica por gelo, barro, Desejo insaciável ou pica por gelo, barro,

farinha de milho, tinta, argilafarinha de milho, tinta, argila Turgor cutâneo precário com aparência Turgor cutâneo precário com aparência

enrugada/perda da elasticidadeenrugada/perda da elasticidade

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Page 11: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Manifestações do sistema nervoso central: Manifestações do sistema nervoso central:

cefaléia, tontura, desmaio, processos do cefaléia, tontura, desmaio, processos do

pensamento lento, irritabilidade, inquietação.pensamento lento, irritabilidade, inquietação.

Efeitos da sobrecarga cardíaca aumentada: Efeitos da sobrecarga cardíaca aumentada:

taquicardia, palpitações e angina do peito ou taquicardia, palpitações e angina do peito ou

insuficiência cardíaca congestiva nas pessoas insuficiência cardíaca congestiva nas pessoas

susceptíveis susceptíveis

MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Page 12: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Taquicardia e dispnéia progredindo Taquicardia e dispnéia progredindo

do esforço a em repouso.do esforço a em repouso.

Queixas de sensação de frio devido Queixas de sensação de frio devido

ao sangue ser desviado para áreas de ao sangue ser desviado para áreas de

maior necessidade.maior necessidade.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Page 13: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

Exame de laboratório: hemograma; Nível Exame de laboratório: hemograma; Nível

de ferro sérico; ferritina; transferrina; de ferro sérico; ferritina; transferrina;

reticulócitos; nível de vitamina B12.reticulócitos; nível de vitamina B12.

Complementar/diagnóstico: dosagem de Complementar/diagnóstico: dosagem de

reticulócitos; aspiração da medula óssea.reticulócitos; aspiração da medula óssea.

Page 14: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

TRATAMENTTRATAMENTOO

1. 1. Anemia ferropriva.Anemia ferropriva.

Correção deficiência de ferro (medicações Correção deficiência de ferro (medicações

e alimentação).e alimentação).

2. Anemia megaloblástica 2. Anemia megaloblástica

Vitamina B12 e ácido fólico.Vitamina B12 e ácido fólico.

Terapia com vitaminaTerapia com vitamina..

Page 15: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

3. Anemia falciforme3. Anemia falciforme

- O tratamento visa a prevenir crises - O tratamento visa a prevenir crises e controlar os sintomas e controlar os sintomas

TRATAMENTTRATAMENTOO

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Avaliar a capacidade do paciente para realizar Avaliar a capacidade do paciente para realizar

as atividades normais.as atividades normais.

Promover o repouso e reduzir a atividade.Promover o repouso e reduzir a atividade.

Observar as alterações no equilíbrio/distúrbio Observar as alterações no equilíbrio/distúrbio

da marcha, fraqueza muscular.da marcha, fraqueza muscular.

Ensinar o paciente a evitar movimentos súbitosEnsinar o paciente a evitar movimentos súbitos

Page 17: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Observar e relatar sinais e sintomas de Observar e relatar sinais e sintomas de

retenção hídrica.retenção hídrica.

Manter nutrição adequada. Dieta Manter nutrição adequada. Dieta

equilibrada em proteínas, frutas e legumes.equilibrada em proteínas, frutas e legumes.

Evitar bebidas alcoólicas - interfere com a Evitar bebidas alcoólicas - interfere com a

utilização dos nutrientes essenciais. utilização dos nutrientes essenciais.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Page 18: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Monitorizando e tratar as complicações.Monitorizando e tratar as complicações.

Controlar dispnéia, elevar a cabeceira da Controlar dispnéia, elevar a cabeceira da

cama.cama.

Monitorar os sinais vitais em repouso e Monitorar os sinais vitais em repouso e

em atividade.em atividade.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Page 19: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Na anemia falciforme além dos Na anemia falciforme além dos

cuidados gerais, incluir: Instruir cuidados gerais, incluir: Instruir

medidas para prevenir crises (evitar medidas para prevenir crises (evitar

infecções, desidratação, atividade infecções, desidratação, atividade

física, estresse emocional); física, estresse emocional);

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Page 20: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

Aumento do coração (hipertrofia Aumento do coração (hipertrofia ventricular) ventricular)

Morte por I.C.C.Morte por I.C.C.Na anemia falciforme: anemia Na anemia falciforme: anemia

hemolítica crônica; morte em hemolítica crônica; morte em crianças, aplasia, hemólise.crianças, aplasia, hemólise.

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TERMINOLOGIATERMINOLOGIA

TROMBOCITOSETROMBOCITOSE

TROMBOCITOPENIATROMBOCITOPENIA

Page 23: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Púrpura trombocitopênica idiopática Púrpura trombocitopênica idiopática (PTI)(PTI)

A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI),

trombocitopênica imunonológica, autoimune, trombocitopênica imunonológica, autoimune,

é uma doença adquirida e geralmente é uma doença adquirida e geralmente

benigna, de causa desconhecida, que se benigna, de causa desconhecida, que se

caracteriza por trombocitopenia (baixas caracteriza por trombocitopenia (baixas

contagens de plaquetas).contagens de plaquetas).

Page 24: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

ETIOLOGIAETIOLOGIA

Anticorpos auto-reativos que se fixam aos Anticorpos auto-reativos que se fixam aos

receptores na membrana das plaquetas, receptores na membrana das plaquetas,

encurtando assim a sua sobrevivência. encurtando assim a sua sobrevivência.

O complexo plaqueta-anticorpo é reconhecido O complexo plaqueta-anticorpo é reconhecido

por umas células especiais chamadas por umas células especiais chamadas

macrófagos tecidulares (sistema macrófagos tecidulares (sistema

reticuloendotelial- baço).reticuloendotelial- baço).

Page 25: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Quanto a idade: criança ou adulto.Quanto a idade: criança ou adulto.

Quanto a evolução: aguda e crônica.Quanto a evolução: aguda e crônica.

Page 26: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Petéquias (< 3 mm)Petéquias (< 3 mm)

Equimoses Equimoses

EpistaxeEpistaxe

Hemorragia na gengivaHemorragia na gengiva

Hemorragia interna: hematúria, hematêmese, Hemorragia interna: hematúria, hematêmese,

melena, hemartrose, menorragiamelena, hemartrose, menorragia

Page 27: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Púrpura

Page 28: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Púrpura

Page 29: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

PETÉQUIA

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DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

Na Na PTI, exames de laboratórios:PTI, exames de laboratórios: anormalidades no tamanho da plaqueta; níveis anormalidades no tamanho da plaqueta; níveis

aumentados de IgG; biópsia da medula.aumentados de IgG; biópsia da medula.

O paciente deve ser questionado sobre uso de O paciente deve ser questionado sobre uso de

medicamentos,como heparina, aspirina e medicamentos,como heparina, aspirina e

anticonvulsivantes. anticonvulsivantes.

Page 31: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

TRATAMENTOTRATAMENTO

11. Na PTI. Na PTI

Corticosteróides ( sangramento cessa em 1 ou Corticosteróides ( sangramento cessa em 1 ou

2 dias) e a contagem de plaquetas aumentam 2 dias) e a contagem de plaquetas aumentam

em uma semana.em uma semana.

Outras: imunogobulina e outras medicações.Outras: imunogobulina e outras medicações.

EsplenectomiaEsplenectomia

Page 32: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Observar a localização de petéquias e Observar a localização de petéquias e

equimoses.equimoses.

Observar a cor das equimoses (roxas ou azul-Observar a cor das equimoses (roxas ou azul-

arroxeadas, matizando para o verde, amarelo arroxeadas, matizando para o verde, amarelo

e marrom com o tempo).e marrom com o tempo).

Observar franco sangramento de qualquer Observar franco sangramento de qualquer

orifício (boca, nariz, vagina, reto, uretra). orifício (boca, nariz, vagina, reto, uretra).

Page 33: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Pesquisar sinais de sangue oculto (fezes, Pesquisar sinais de sangue oculto (fezes,

urina, êmese, secreção gástrica).urina, êmese, secreção gástrica).

Avaliar as articulações quanto o edema, Avaliar as articulações quanto o edema,

limitação da mobilidade e dor.limitação da mobilidade e dor.

Avaliar coloração e temperatura da pele.Avaliar coloração e temperatura da pele.

Medir perda de sangue.Medir perda de sangue.

Monitorar sinais vitais.Monitorar sinais vitais.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Page 34: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Promover cuidados para evitar a dispnéia Promover cuidados para evitar a dispnéia

como, por exemplo, manter a cabeceira da como, por exemplo, manter a cabeceira da

cama elevada e fornecer oxigenioterapia;cama elevada e fornecer oxigenioterapia;

Referir a importância do repouso quando a Referir a importância do repouso quando a

contagem plaquetária encontra-se inferior a contagem plaquetária encontra-se inferior a

50.000 plaquetas/mm3; 50.000 plaquetas/mm3;

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Page 35: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Restringir os procedimentosRestringir os procedimentos invasivosinvasivos

Alertar o paciente para que evite álcool e Alertar o paciente para que evite álcool e

medicação contendo aspirina.medicação contendo aspirina.

= Instruir medidas gerais de prevenção:= Instruir medidas gerais de prevenção:

utilizar barbeador elétrico.utilizar barbeador elétrico.

Utilizar escova de dentes maciaUtilizar escova de dentes macia

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Page 36: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Manter rigorosa higiene oralManter rigorosa higiene oral

Evitar esportes de contato.Evitar esportes de contato.

Evitar uso de termômetro retal, Evitar uso de termômetro retal,

supositórios, enemas e tampões vaginais.supositórios, enemas e tampões vaginais.

Promover o conforto com analgésicos.Promover o conforto com analgésicos.

Proporcionar apoio psicológico.Proporcionar apoio psicológico.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Page 37: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

TERMINOLOGIATERMINOLOGIA

LEUCOCITOSELEUCOCITOSE

LEUCOPENIALEUCOPENIA

Page 38: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

LEUCEMIALEUCEMIA

São um grupo de doenças causadas por São um grupo de doenças causadas por

proliferação maligna das células proliferação maligna das células

brancas do sangue.brancas do sangue.

LinfocíticaLinfocítica

MielocíticaMielocítica

Page 39: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

CURSO DA LEUCEMIACURSO DA LEUCEMIA

AGUDA: grande número de leucócitos AGUDA: grande número de leucócitos

imaturos; início e progressão rápidos.imaturos; início e progressão rápidos.

CRÔNICA: crônica progride lentamente e CRÔNICA: crônica progride lentamente e

permite o crescimento de um maior número permite o crescimento de um maior número

de células diferenciadas; início e progressão de células diferenciadas; início e progressão

lentos.lentos.

Page 40: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

ETIOLOGIA (causa)ETIOLOGIA (causa)

Possíveis fatores de risco:Possíveis fatores de risco:

1.1. Predisposição genética;Predisposição genética;

2.2. Fatores imunológicosFatores imunológicos

3.3. Exposição ambiental;Exposição ambiental;

Page 41: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

LEUCEMIA AGUDALEUCEMIA AGUDA

É caracterizada pela proliferação maligna É caracterizada pela proliferação maligna

de precursores (blastos) das células brancas de precursores (blastos) das células brancas

na medula óssea e nos tecidos linfóides, e na medula óssea e nos tecidos linfóides, e

seu acúmulo no sangue periférico, medula seu acúmulo no sangue periférico, medula

óssea.óssea.

Inibem a produção de eritrócitos, plaquetas Inibem a produção de eritrócitos, plaquetas

e função imunológica.e função imunológica.

Page 42: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

LLA – (linfoblastos)LLA – (linfoblastos) Leucemia mielóides agudas ou LNLA Leucemia mielóides agudas ou LNLA

(infância, adolescência, entre adultos e (infância, adolescência, entre adultos e idosos):idosos):

1.1. Mieloblástica (mielógena) – percursor Mieloblástica (mielógena) – percursor mieloblastomieloblasto

2.2. Monoblástica (monocítica) - percursor Monoblástica (monocítica) - percursor monócitomonócito

LEUCEMIA AGUDA LEUCEMIA AGUDA ClassificaçãoClassificação

Page 43: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Leucemia mielóide crônica (LMC- adultos) Leucemia mielóide crônica (LMC- adultos) ocorre em duas fases:ocorre em duas fases:

1.1. Fase crônica insidiosa – anemia e distúrbios de Fase crônica insidiosa – anemia e distúrbios de sangramento;sangramento;

2.2. Crise blástica ou fase aguda – rapidamente há Crise blástica ou fase aguda – rapidamente há proliferação de mieloblastos;proliferação de mieloblastos;

Leucemia linfocítica crônica (LLC) – Leucemia linfocítica crônica (LLC) – linfócitos pequenos anormais (50 anoslinfócitos pequenos anormais (50 anos ) )

LEUCEMIA CRÔNICALEUCEMIA CRÔNICA Classificação Classificação

Page 44: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Febre alta súbita, trombocitopenia, Febre alta súbita, trombocitopenia,

sangramento anormal, fraqueza, palidez;sangramento anormal, fraqueza, palidez;

Dispnéia, anemia, fadiga, taquicardia;Dispnéia, anemia, fadiga, taquicardia;

Calafrios e infecções;Calafrios e infecções;

Dor óssea por infiltração;Dor óssea por infiltração;

Aumento do fígado, baço, linfonodosAumento do fígado, baço, linfonodos..

LEUCEMIA AGUDALEUCEMIA AGUDAManifestaçõesManifestações

Page 45: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Esplenomegalia, hepatomegalia, e Esplenomegalia, hepatomegalia, e

adenomegalia por infiltração;adenomegalia por infiltração;

Tendência hemorrágica;Tendência hemorrágica;

Infecções.Infecções.

LEUCEMIA CRÔNICALEUCEMIA CRÔNICAManifestaçõesManifestações

Page 46: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

HemogramaHemograma

Aspirado e biópsia de medula óssea;Aspirado e biópsia de medula óssea;

Page 47: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

TRATAMENTOTRATAMENTO

Quimioterapia.Quimioterapia.

Transplante de Célula-Tronco Transplante de Célula-Tronco

Hematopoética (TCTH) Hematopoética (TCTH)

Controle com as manifestações Controle com as manifestações

clínicas clínicas

Page 48: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

CUIDADO DE CUIDADO DE ENFERMAGEMENFERMAGEM

Colocar o paciente em um quarto Colocar o paciente em um quarto

privativo. Avaliar/limitar os visitantes, privativo. Avaliar/limitar os visitantes,

conforme indicado. Proibir o uso de conforme indicado. Proibir o uso de

plantas vivas/flores. Restringir as frutas e plantas vivas/flores. Restringir as frutas e

os vegetais frescos.os vegetais frescos.

Page 49: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Monitorizar a temperatura. Observar a Monitorizar a temperatura. Observar a

correlação entre as elevações de correlação entre as elevações de

temperatura e os tratamentos temperatura e os tratamentos

quimioterápicos. Observar quanto à febre quimioterápicos. Observar quanto à febre

associada com taquicardia, hipotensão, associada com taquicardia, hipotensão,

alterações mentais.alterações mentais.

Prevenir calafrios. Forçar líquidos Prevenir calafrios. Forçar líquidos

CUIDADO DE ENFERMAGEMCUIDADO DE ENFERMAGEM

Page 50: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Encorajar a mudança freqüente de decúbito e a Encorajar a mudança freqüente de decúbito e a

respiração profunda.respiração profunda.

Auscultar os sons respiratórios; inspecionar Auscultar os sons respiratórios; inspecionar

secreções quanto às alterações nas secreções quanto às alterações nas

características, por exemplo, produção características, por exemplo, produção

aumentada de escarro ou urina turva, com odor aumentada de escarro ou urina turva, com odor

fétido, com urgência ou queimação à micção.fétido, com urgência ou queimação à micção.

CUIDADO DE ENFERMAGEMCUIDADO DE ENFERMAGEM

Page 51: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Inspecionar a pele quanto a áreas de Inspecionar a pele quanto a áreas de

sensibilidade, eritema sensibilidade, eritema

Inspecionar a membrana mucosa oral. Utilizar Inspecionar a membrana mucosa oral. Utilizar

escova de dente macia, esponja ou cotonetes escova de dente macia, esponja ou cotonetes

para o cuidado oral freqüente.para o cuidado oral freqüente.

Promover higiene perianal. Evitar verificar Promover higiene perianal. Evitar verificar

temperatura retal e o uso de supositórios.temperatura retal e o uso de supositórios.

CUIDADO DE ENFERMAGEMCUIDADO DE ENFERMAGEM

Page 52: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Proporcionar períodos de repouso sem Proporcionar períodos de repouso sem

interrupção.interrupção.

Encorajar ingestão aumentada de alimentos ricos Encorajar ingestão aumentada de alimentos ricos

em proteínas e líquidos com fibras adequada.em proteínas e líquidos com fibras adequada.

Evitar/limitar procedimentos invasivos.Evitar/limitar procedimentos invasivos.

Monitorizar exames laboratoriais.Monitorizar exames laboratoriais.

CUIDADO DE ENFERMAGEMCUIDADO DE ENFERMAGEM

Page 53: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Avaliar o turgor da pele, enchimento capilar e a Avaliar o turgor da pele, enchimento capilar e a

condição geral das mucosas.condição geral das mucosas.

Observar a presença de náusea, febre.Observar a presença de náusea, febre.

Inspecionar pele/membrana mucosas quanto a Inspecionar pele/membrana mucosas quanto a

petéquias, áreas de equimose; observar petéquias, áreas de equimose; observar

sangramentos nas gengivas, sangue oculto nas sangramentos nas gengivas, sangue oculto nas

fezes e urina.fezes e urina.

CUIDADO DE ENFERMAGEMCUIDADO DE ENFERMAGEM

Page 54: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS Profª MARY R. Q.POLLI ROSA

Informar febre/alteração nas condições Informar febre/alteração nas condições respiratórias ou mental;respiratórias ou mental;

Promover mecanismos positivos de Promover mecanismos positivos de enfrentamento do estresse para ajudar o enfrentamento do estresse para ajudar o paciente e a família a lidar com os fatores paciente e a família a lidar com os fatores relacionados à doença e seu tratamento.relacionados à doença e seu tratamento.

Investigar relatos de dor.Investigar relatos de dor.

CUIDADO DE ENFERMAGEMCUIDADO DE ENFERMAGEM

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REFERÊNCIAREFERÊNCIA

ABRAMO, Lee. et alABRAMO, Lee. et al. Exames diagnósticos. . Exames diagnósticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 534 p. 2007. 534 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Púrpura Trombocitopênica Idiopática. Portaria SAS/MS nº 715, de dezembro de Púrpura Trombocitopênica Idiopática. Portaria SAS/MS nº 715, de dezembro de 2010. Acesso em 07 de abril de 2011. Disponível em 2010. Acesso em 07 de abril de 2011. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_purpura_trombocitop_idiop.phttp://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_purpura_trombocitop_idiop.pdf df

GOMES, Ivan Lourenço.(tradutor). Enfermagem Médico-cirugica. 4. ed. Rio de GOMES, Ivan Lourenço.(tradutor). Enfermagem Médico-cirugica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabarra Koogan, 2008 Janeiro: Guanabarra Koogan, 2008

SMELTZER, Suzanne C. O'Connell; BARE, Brenda G.; BRUNNER, Lillian SMELTZER, Suzanne C. O'Connell; BARE, Brenda G.; BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith. Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith. Brunner & Suddarth tratado de Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. enfermagem médico-cirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 2009.