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-0 - -> '-« Anno VIII -\ Rio de Janeiro -QuarU-tei.a, ío de Março dví .918 N. 2.248 HOJE 0 TEMPO Máxima, 29,5; mini- ma, 23,7, A - —¦ ¦ |i . i. ¦ ¦¦¦ ______ B - fl __r-*¦¦- n ¦ BHj kl I I i fl sae •^ HOJE OS MERCADOS Cambio, 13 11(32 4. 13 5|32. Café, 6Í.400. ASSIONATURAS POr IIinO.,HHH_MHHHHMHMN161001 por iemestre.•••»•-•-#»-•••«•••--•»- 14100- NUM-RO A .m__.o IOO REI» Redaccâo, Largo da Carioca 14, sobrado—orflcínas, rua lulio Cezar (Carmo), 29e3l ¦t-- ¦¦¦ ÍELEPHONES- REDACÇÃO, cwnu. -23, 3283 e orriaAt—GHRENCIA, centbai 49IS—OFF1C-NAS, ceotral 632 c 3284 O MAIOR ARDIL DA GUERRA ¦¦••¦¦¦••¦¦¦¦¦¦¦^^^^^^^********V.Sl '>-.%- ASSIONATURAS POT U_0.,HUH>.MHH>..« «suou Por semestre..mm...-. 14ÍÜ09 NUMÍCUO AVtn_SO IOO RftlS Itiialiiiiiiiiiiiaii» I HlÉIi ii (Correspondência especial da A NOITE) .Voi.ii York, fevereiro. Um dos rnais extraordinários, talvez o mais extraordinário dos "bluffs" pregados a0 i„i,nigo, nesta guerra, foi sem duvida a creaçfw da "esquadra espantalho» pelo Al- mirantado inglês. uma completa esquadra de "dreaduought" de madeira, sem um 0 capitão Haddock, que commandava a "Esquadra Suicida" . Anteriormente com- mandante do "Olympio" CíinMo a bordo, absolutamente indefensos, uma esquadra que nunca disparou um tiro i' _[iie entretanto patrulhou o mar do Norte durante muitos mezes, obrigando a esquadra allemã a conservar-se acuada deu- tro do seu campo de minas e protegida pelos seus fortes e que finalmente a aürahiu ao combato do Dogger Bank, de tão funestas conseqüências para a armada teutonica. E' o que vou narrar, agora que a censura per- mitliii ;i divulgação desse interessante es- Irntiigema. Os navios de madeira, sem unia arma a bordo os marinheiros costumavam cha- mal-os "lhe moelt turtles" (ns tartarugas zombeteirns) foram dc grande ajuda ao "governar das ondas .\;la Inglaterra", du- rniile o primeiro anno da guerra, e os alie- nines nunca duvidaram que elles .realmente fossem o que estavam apenas imitando: poderosos couraçados c cruzadores couraça- dos da primeira linha. O inimigo foi mes- grantes, antes de 1914. O cnpitanen, no cn- tretanto, era um melhor navio do que os outros. A ironia da sorte fizera com que o nosso navio almirante fosse o ex-"Kroiipriii- zcsseiii Cecilie", capturado duranle a pri- meira semana da guerra c que anteriormente corria numa das linhas allemãs do Meditei*- raneo. O Almirantado, naturalmente, tomou sem- pre ns maiores precauções para que a "ru- se" não fosse descoberta e nós mesmos mui- to pouco sabíamos' sobre os navios que o resto do esquadrão representava ou sobre os passos que davam. Quer offieiaes, quer o_ resto da equipagem, estavam praticamente prisioneiros a bordo, sendo permittida a ida a terra somente quando voltávamos ú nossa base, c a ninguém era permittido o sair do território reservado. Dc accordo com u classificação dada pelo Almirantado, a nenhum navio do esquadrão ora permittido usar o nome do vaso de guerra que aquelle navio representava. Us nossos navios ernm conhecidos por "II. M.S." ii, 1, 2, il, 4, etc. Havia, Como disse, qnn- torne ao todo. O official que cominanda- vn o esquadrão era o cnmmodoro Haddock. enpilão durante vários nnnos do transatliin- tico "Olympic". Tinha pnr assistentes offi- ciaes navaes e mercantes, os prinieirus '.cn- do a seu cargo ns manobras do esquadra... .rum todos excellenlcs marinheiros, sem cx- cepção, intelligentes e calmos no seu serviço, mas eram prendados co'n. o mnis variado vo- "íibulurio de impropérios que jamais mc foi dado ouvir. "Com destino desconhecido", era sempre o modo pelo qual navegávamos. Nunca nos foi dado saber onde nos dirigíamos ou qual a nossn situação quando longe da costa. Co- mo outros muitos esquadrões dn esquadra, que constantemente se desprendiam ou jun- tnvam-se ú "Grand Fleet", os nossos navios estavam a cada momento, nos grupos, maio- res ou menores, freqüentemente singrando barra fora, para o desconhecido. Foram os homens da "Grand Fleet" que nos nppclli- d a ram de "esquadra suicida". Para elles não era pequena façanha nossa aventurar, sósinhos e desarmados, ú mercê dos subníii- rinos. dos "destroyers" e dos cruzadores inimigos. Um dia fomos honrados com a visita dc Jellicoe. Uma visita do almirante em chefe da esquadra ingleza n um miserável chpitn- nen dc "espantalhos soa limito como uma piada, mas o. facto foi real. Quando fomos informados de que Sir John Jellicoe estava em caminho, com o seu maravilhoso navio al- mirante, para visitai' o nosso pobre preien- cioso "espantalho", tivemos iodos uni sor- riso sarcas-ico-ti-síé.Maè estávamos hncio- sos no entanto para fazer tão boa figura NÍSkÍ^í-,-.". ¦ . '¦' ... .., ¦: .V;;:;.:.:':i-:«;y:^' __^ 0 dreaãnoun/d inglez «Agamemnon» que os'allemães declararam ter torpedeado nos Dardanellos. E' procurei que o Almirantado allemão Unha porem publicado esse Em sucessivos artigos e entrevistas, A NOITE procurou descobrir algumas das cau- zas da imensa mortalidade infantil que de- vasta o Rio de Janeiro. Realmente esta cidade tem a pouco inve- javel distinção dc ser uma das cidades "mais juberculozns", si assim so podo dizer, do mundo inteiro I Por outro lado, a lliortuli- dade infantil esta ntinjindo a cifras estu- pendas._ __- Qunzi Iodos os entrevistados aludiram á falta de fiscalização do leite. De fato, é essa a primeira medida qne ocorre a toda a gen- te. Pnra sentir como os estabulos desla ci- dade são mal fiscalizados, basta ter a infe- licidiide de morar perto de algum ou mesmo de passar perto deles : empestum quarteirões, inteiros. A Prefeitura expediu recentemente" um re- gulamento paru a fiscalização do leite. Tal regulamento é inteiramente ineficaz. O es- sencial seria, não o exame do leite depois de tinido e preparado para a venda, mas o exame dns vacas, nos estabulos. Ao (im- parece, entretanto, o prefeito, sen- tindo embora que essa é a bòa solução, tem medo de organiza-la convenientemente, por- que não dezejn alimentar a importância po- litica de nm. certo grupo. )•_ isso aconteceria, si se disse ao Hospital Veterinário toda a esfera de ação que c-lc deve ter. Desse modo, por uma enuza muito ex- tranhn, ehega-se a vários inconvenientes. Em primeiro lugar, o Hospital Veterina- rio podia, uno deixar de peznr sobre a Municipalidade, como ate ser pnra ela uma fonte de renda, Muita gente, lendo o nome desse csliihe- lecimento, parece que pensa em um estàbe- leciniunto para o qual se possam enviar ca- chor. inlius "de estimação", afim de fazerem ai curas de iieurasteiiiu... Ora, não é bem isso. Si esse Hospital SC encarregasse, como acontece cm outros pai- zes, de verificar quais as raças que são tu- berculozas, eliminando-as, o fornecimento de leite nocivo diminuiria extraordinária- mente. I-_ com isso baixaria, de certo, a mor- tiiHilaile dns crianças. Haveria ainda a fiscalizar o fuinozo "leite de Minas'', (pie é niuitas vezes um simples caldo dc cultura dos mais terríveis micro- bios. Embora não fosse fácil organizai' ai uma fiscalização preventiva, por ciiuzn das ra- zões que o Dr. Catão expoz, nada impediria a Municipalidade de colher de cada remessa unia certa quantidade de leite; cercando essa colheita dc todo o rigor legal e cientifico. Far-se-iom depois as pesquizas necessárias, para saber si sc tratava de leite tubereulo- zo. Essas pesquizas demandam dias e, por- tanto, quando acabassem, o leite nuíu cs- tnria consumido. Nada impediria, porém, mesmo nesse cazo, de impor uma multa ao importador, de tal mercadoria não unia pequena multa in- significnnte; mas unia multa formidável, que não lhe desse o dezejo dc reincidir. A publicação dns cazas multadas faria com que a freguezia as abandonasse. E, por outro Indo, os importadores castigados exi.jiriam dos seus fornecedores garantias de pureza. Seja como fòr, o que as pavorozns estatis- ficas de mortalidade infantil estão mostrou- do é que a Prefeitura preciza atender com um escrúpulo maior do que tem feito até agora no serviço de fiscalização do Içite. A sun atitude é . nliaz, tanto mais absurda quanto não lhe falta para esse serviço \ies- soai idôneo e compctentlssimo : o que ha é (pie esse pessoal sc acha insuficientemente armado por deficiência de leis e règulnmeh- tos eficazes.' Medeiros e Albuquerque » ¦_.»»" ª-__—___ Vinte e uma horas do traba- ifto numa ct.zl5.ba! 500SOOO Col- A Hespanha a braços com uma nova crise ministerial Q Sr. de l_ Ciem provoca mais uma vez a queda d. ali iate Não é para siirprchendcr u noticia de ter estalado nova crise ministerial na Hespanha. Hn poucos dias aqui sc demonstrou a impôs- sibilidade de, sem modificações, continuar nn governo o gabinete Garcia Prieto, estando a fulieeionar o Parlamento, li liontcm, apenas installada a Câmara, o primeiro orador que ^•*£_*$j>B_nB____ ._________________r_a_______________M___.% ....:.-., -¦-•¦ *•¦ v.yw...-- . .-^v*,: * ..".-;" "--"¦¦-;.--->**'-¦_• ¦ *"':"-' ""-*". *: . - '* ¦-:.•¦(¦¦¦.'¦¦"•:pi¦¦'¦ ;:..::¦¦ -; «• m Um aspecto geral •communiqué" de perfeita boa fé. ignorando q Io que o navio torpedeado não fora sinão o mn incapaz de descobrir a pilhéria, quando mnis tarde, um dos "espantalhos", fazendo serviço de correio para as esquadras allia- das, foi torpedeado por um submarino nos Dardniicllos, Houve grande satisfação cm Berlim e o Almirantado allemão annunciou promplamente que um "drendnought" inglez dn typo lal fora torpedeado por um dos seus submarinos; não notou, entretanto, o ini- migo. que os "grandes canhões" e "torres do pseudo "drci.dnou._lit" continuaram a flucliiar durante muitos dins nas proxinu- dades de Stnniboull Mas cedamos a palavra a um dos offieiaes que serviram nn curiosissima esquadra. Quando, entre os offieiaes e marinhei- ros do porto corriam surdos ruídos de um mysterioso "esquadrão de serviço especial , muitas eram ns conjecturas que então fa- ziamos sobre a sua estruetura c o sscus fins. Naquella época a fascinação que essas des- conhecidas e mysteriosas unidades da "Grand Fleet" exerciam sobre mim ern a única idéa que eu tinha a seu respeito, e eu nunca cn- iiío sonhara qne muito breve cstnrij. de serviço no navio capitanea do esquadrão. Todo o segredo me foi depois desvendado, _u !.i mais tarde recebi um nffei .cimento pari ser transferido pnra aquelle serviço. O servi.n era altamente patriótico, o soldo muito mais elevado. Promplamente ncceitei a mudança, recebendo ordens para apresen- tar-me a uma pequena aldeiasinha escosse- za no mar do Norte. Naturalmente não me c possivel desvendar, mesmo agora, o seu nome e situação, pois que o seu porto nindn estii provavelmente sendo usado pelas for- Ças navaes inglezas, embora de ha muito que n esquadra "espantalho" tenha deixado (le cruzar nus suas águas. ') "esquadrão de serviço especial", anco- rado no porto, apresentava um formidável aspecto. A illusão era tão perfeita, os pseu- dos vasos de guerra offercciam uma lal im- pressão de força, pareciam tão promptos paia, a nm repentino aviso, singrar barra fo- j.i. ii offerecer combate aos "dreadnonghts inimigos, que eu realmente me perguntei si os estranhos boatos e rumores que corriam, segundo os quaes os navios nio passavam dc simples espantalhos, não serram sinãft uma fnrçn para enganar os espiões dentro do Pniz. Nunca tive eu, deante dos olhos, vasos dc guerra de npparencin mais genuína. Eram grandes monstros cinzentos com duplas tor- fes á proa e á popa, das quaes immerginm immensos canhões; os grandes mastros, ns pontes de commando, os "decks" desemba- laçados c limpos pnra a acção, os rápidos canhões anti-acronaves, os sextantes. ..Mas loiío que se punha a bordo a pilhéria era evidente, as grandes torres não passavam de inimensas caixas de madeira amparadas por vigas no seu interior. Os formidáveis ca- nhões não eram sinão longos troncos tosca- menle aplainados e calibrados. Não havia um canhão real a bordo! Éramos abso- lulamcnte incapazes de metter no fundo nina canoa que fosse! Os "dcclts" estavam cobertos com tolda extremamente esticada c pintada dc tal forma que fornecia o aspe- cto exacto do convés liso e brilhante de uni vo<:o d..- guerra, afim dc illudir os aèropla- nos escoteiros do inimigo. Velhos navios mercantes dc approxima- d.uii.nli. 9.000 toneladas, imiteis para o ser- viço transatlântico, é que constituíam m sun maii.: imite o material do qual o Almiran- tado crear i o celebre esquadrão. Alguns dei- les eram vapores da Companhia Pacifico ,£a- __dense, que os osav» no If ansporte de Imml- -espantalho n. ií" quanto possivel, pois que. ouvíramos uma vez que Jellicoe fizera objecções á idéa dc crear Preícitura muitou em nunca seria õ esquadrão, allegando que possivel achar bons homens para esse servi- ço. E estávamos então anciosos por fazer- lhe ver o seu engano. Em nos preparando para o grande dia, Unhamos na verdade mui- to pouco aço e cobre a bordo para fazer luzir e brilhar, mas pintámos o nosso casco e os nossos canhões, e ficámos a espera do nosso illustre visitante. Quando Jellicoe su- biu a bordo, a equipagem estava toda .forma- da "em attenção" no convés. Jellicoe pas- sou rapidamente em revista a equipagem, sem parecer omittir nada ou sem que o menor detalhe lhe passasse despercebido. Ao per- correr depois o convés, subitamente parou c. voltando-se pnra o grupo de offieiaes que o seguia, perguntou ao nosso commodoro: ²Que navio está o senhor representando'. O "Ajax", Sir, respondeu Haddock. ²Nesse caso aquelle barco não está no seu logar, senhor, replicou Jellicoe, apontando para um pequeno esquife suspenso a bom- bordo. O commodoro, embaraçado, deu mimem;»- lamente ordens pnra que o esquife fosse rc- tirado dali. Jcllicoe voltou logo a sua atten- ção para outro ponto, como si o incidente, que revelara a sua maravilhosa faniilinrul.i- de em cada navio da. sun esquadra, estives- se esquecido. E continuando da mesma fôrma a sua inspecção, elle terminou-a cx- primindo a sua approvação sobre o espan- talho", e partiu. E nunca mais vimos o al- mirante em chefe novamente. U. R. -. __>_¦ Horizontes carregados A laço & Pereira, estabelecidos á rua José Ricardo 55, por terem um empregado tra- balhaniio na cozinha do estabelecimento, das 7 da manhã ás 9 da noite. .—.... _. æ--. i "-_.»-_¦"•¦¦'«—•*—""¦ Cinco aeroplanos para ____^o Aero Üub_^ A Cruz Vermelha em S. Pauto O Sr. Garcia Prieto, chefe do gabinete demissionário, e á direita o Sr. de la Cierva, provocador da crise clia teve foi o Sr. Prieto, que pediu a pala- vra para conimunicar a demissão collectiva do gabinete... Os telegrammas sobre a crise vêm todos de Londres, visto que ainda proseguc a greve dos telegi.iphistus hespaíihócs. E, excepcio- iiahnenle, elles são desenvolvidos. Não reve- Iam, porém, as causas das divergências entre oi;..ministros que provocaram a crise. Não é talvez demasiado acreditar que essas causas são as mesmas que provocaram a crise da se- mana passada, islo é, u atlilude do ministro da Guerra, Sr. de la Cierva, a propósito do grave problema das "juntas de defesa mili- tar" e das reformas militares. O conde de Romnnoncs, entrevistado, isso mesmo deu a entender, observando que a maior difficuldnde actual é convencer o Sr. de La Cierva de que deve deixar a pasta da Guerra... Mas elle também, com certo re- ceio, a altitude indisciplinada da Câmara e an- iécipa a impossibilidade de se organisar um ministério de concentração, com apoio nn Cn- m.ira. Esta, dc facto, está como nunca esteve dividida em pequenos grupos, que para se unirem esbarram contra as incompatibilidades pessones dos seus chefes. E' impossível quasi prever, nestas condi- ções, qual será a solução da crise, que os pro- prios despachos preveni longa e laboriosa. A nova dissolnjio das Cortes não é admissível, embora esse medida tivesse probabilidades de agradar aos elemenlos avançados, desconten- tes com o regimen dc arrocho que vigorou no ultimo pleito e que afastou da Caninrn ele- menlos dc incontestável prestigio como Ale- xandre Lcrroux, Melquindes Alvarez e Pablo fg.esias. A solução talvez seja a chamada ao poder ou do Sr. Romanones, apoiado por li- beraes, democrntns (prietistas) c conservado- res-liberaes (dntistas) ou então do Sr. Dato, que sc faria apoiar por esses mesmos elemen- tos. Qualquer destas soluções não agradará, no entanto, aos elementos avançados, a come- çnr,pelos regionalistas e a acabar nos republi- canos. Não sc subo lambem que altitude vo- íiham a tomar ns celebres "jiiiitiis militares", sem o npoio dns quaes nenhum governo pôde m. is governar hoje em dia na Hespanha. A crise estalou numa reunião do gabinete ,LONDRES, 20 (Havas) Km data de hon- tem... telegrapham de Madrid, via-Bilbáo: •"O gabinete está novamente cm crise, tendo rèsurgido as divergências sobre varias quês- toes de' actualidáde entre vários ministros. ¦ O conselho de ministros reuniu-se pela ma- nhã. Ao meio ila reunião; o chefe do gabinc- te, Sr. Garcia Prieto c o ministro da Instru- cção, Sr. Silvellíi Casado, saíram c diri_iram- se para a Câmara afim/de coinmuuiear no Par- lamento a demissão do governo. O Sr. de la Cierva, .ministro da Guerra, foi encarregado, de fazei a respectiva comniunica- ção no rei D. Affonso." A ag tada sessão da Câmara LONDRES; 20 (Hnvas) De Madrid, via- Bilbao, telegraphnram esla madrugada: "A ('.ninara abriu-se com a presença dc nu- merosos deputados. Logo que foi aberta a sessão, os deputados da esquerda pediram que fossem lidos os ar- tigos do regimento relativos á constituição da mesa. O presidente oppoz-se, provocando es- sa declaração protestos, A esquerda oppoz-se á eleição da mesa. Por fim fez-se a chamada para a eleição do presidente dn ('.amara, sen- do eleito o Sr. Miguel Villanueva por 218 vo- tos. Os republicanos, reformistas c regiona- listas abstiveram-se dc votar. Foram depois eleitos o vice-presidente e o secretario. O Sr. Villanueva, num pequeno discurso, agradeceu a sua eleição e recommendou con- cordia e calma para que os Irnbnlhos da Ca- ninra pudessem ser de utilidade para o paiz. Logo (pie o Sr. Villanueva terminou pediu a palavra o Sr. Garcia Prieto para declarar simplesmente que o gabinete acabava de apre- sentar ao rei o pedido de demissão collectiva. Em vista desta declaração, e como é dn praxe, a sessão foi immediatamciite levan- tada. Nos corredores e nos recintos commentavu- se vivamente a nova crise ministerial. O Sr. Garcia Prieto, retirando-se da Cnma- ra, dirigiu-se immcdiatamentc pnra o palácio. Nos centros políticos acredita-se que a actual crise será iniiii das rnais laboriosas dos ulti- mos tempos. Ha grande expectativa em todo o paiz." Declarações dos Srs. Garcia Prieto e Romanones LONDRES, 20 (Havas) Informam dc Bil- biio: "Despachos de Madrid annunciam que á saidu do palácio, o Sr. Garcia Prieto, interro- da situação .>_•___,¦_•... As ameaças allemãs. 0 discurso de von Hertling. A questão dos navios holiandezes. A sclsão no j governo maximalista | Apezar dos boatos insistentes de inicio tM offensiva allemã na frente occidental o uni telegramnia de hoje annuneia que o Es- tiido-Miiior iiDcmão convidou os jorualis- tas neultos a seguir pira as linhas dc fientq afim de acompanharem as operações... <j aspecto político da guerra continua a inte. ressnr ajuda mnis que o militar. E o facto explica-se talvez exactamente pela approximaj'' ção da época cm que devem recomeçar ns grandes operações militares. A Allemanhd, agora como das outras vezes, desenvolve pelos^ elementos ao sen alcance grande actividada para a sua propaganda, na esperança de al- ciinçiii' a paz pelo terror.! O discurso de von Hertling, proniinciiulai terça-feira perante o Reichstog e hoje dc ma. nhã conhecido, pertence lambem n essa es- pecie de propaganda. Von Hertling, depois dei expor orgulhosamente a "legitimidade'' das "victorias" militares e diplomáticas alcança- dns pela Allemanha sobre a Russia, fez aos aluados as mais tericas ameaças. Por certa que o chancellcr allemão, quando falou, desJ conhecia ainda o protesto sereno e calmo doa governos da Ententc contra a "i_ãz allemã"- imposta á Russia e á Rumania. Si o conheces,, sc, é dc crer que tivesse u*ulo de linguagem menos arrogante. De qualquer fôrma, porémj ' que haja suecedido, a verdade é que os allia- dos responderam antecipadamente coirf aquelle protesto ao discurso de von HcrllinS c. nada mnis têm agora a dizer. Agora, ejr peram apenas que os allemães grande offensiva... comecem A V * * * As noticias da tarde de hoiitcrà eram dc tal clareza sobre a questão dos vaj pores hollandezcs, que os alliádos qiieremj ulilisar, que fizemos a respeito alguns conj- meiitarios que parecem agora prematuros. Pelos telegrammas da manhã deduz-sc, coní effeito, que a questão não está definitiva. mente resolvida c que somente hoje é que os Estados Geraes (parlamento hollande/.) se pronunciarão, acecitando ou repellindo as pro- postas anglo-americanas. Acci'escenlnm os le- legrammas que, devido a essas hesitações do governo de Haya, a Inglaterra e os listados) Unidos tinham resolvido fazer oecupar bojo os navios holiandezes inimobilisados noí seus portos, antes mesmo de conhecerem s] decisão tomada pelos Estados Geraes. t, ' * * Os telegrammas da manhã relativos aos_ suecessos da Russia informam que osl socinlistas-revolucionnrios abandonaram defl- nitivamente o governo maximalista, lendo-sei denièitido os seus Commrssarios do Povo fi. lindos aquelle agrupamento. Os "leadcrs" so . cialistas-revolucionários do maior prestigio, abandonando o governo, partiram imm.ilia- tnmen.te para o sul do paiz, afim de, comei declararam, organisar batalhões patriolicos para combater os allemãcs. Ahi está a "prfz" que os allemães firmaram com a Russia e da' qual von Hertling tão orgulhoso sc mostra...) LYRISMO TRÁGICO i~t-f._K.-,»-' -W*_-Ji--*',-V--- .-•/ ri /s.-./.----v/-^w«jw - - Certamente o generalissimo Pctain sc te- munido até At «.&--. conti* «s cc-ati- I pajõet.._' Algumas palavras com o Sr. AmMcar Marchesini O Sr. Amilcar Marchesini, secretario do Ae- ro-Club, regressou de S. Paulo, onde fora con- fabulnr com os nossos confrades do "Fniifu- ia" sobre o destino a dar á subscripção por elles feita entre a colônia italiana com o fim de offerecer áquella associação alguns acro- pianos para o inicio dn sua escola de aviação. Tivemos opportunidade de falar na Aveni- da a esse cavalheiro, que, como se sabe, faz também parte da directoria da Sociedade da Cruz Vermelha Brasileira. Ao que nos aflirmou o Sr. Marchesini vem de S. Paulo com as melhores impressões e as mais gratas recordações. Os directores do "Eanfula" euinularam-ii'o de gentilezas e foram pródigos de attenções com a sua pes- soa. ¦ A subscripção para a acquisição de ae- roplanos para o Aero-Club, realisado entre a colônia italiana de S. Paulo pelo "Fanfula", disse-nos o Sr. Marchesini, ascendeu á bonita sommn de duzentos e cincoenta mil liras. Es- sa quantia vae ser empregada nn compra do cinco apparelhos "Fiat", que são os npparc- lhos de escola, sendo os "Caproni" armas de guerra. A genw-.1 lado daquella boa gente, que fez o profir'.' •; de S. Paulo, não tem li- iiiilcs. Os nossos . algos do "Fanfula" com- prometter»m-si' espontaneamente a completar a quantia necessária A acquisição dos apparc- lhos e o Sr. M.-.Hilielli, com uma intensa sa- tisfação declarou-nos que ponha os seus preslimos ã nossa disposição para transpor- tar os app'arcllk|i gratuitamente nos vapores das empresas dc que é representante. A chegada desses apparelhos não deve de- morar, pois que foram cncornmcndndõs e a prohibição do governo italiano de exportação dos "Caproni" não altinge aos "Fiai" por não serem esses apparelhos dc guerra. ' —Quunlo á Cruz Vermelha cm S. Paulo? —A Cruz Vermelha eslá cm situação muito prospera em S. Paulo, tendo organisado va- rios bospitaes que se acham subordinados á sua direcção. Tive a feliz opporlunidade dc travar relações com ns pessoas que se acham á sua frente, inclusive a Exmn. D. Antoniettn dc Souza Queiroz, a quem devo muita grati- dão por Iodas ns soas distineções. Os aeroplanos mysteriosos... Cançáo ia m@ie ¦¦. ¦ m _>-¦_> que era assassi- "Desconfiando de traído pela esposa, non-a." {Noticia de lodo dia). Si um dia n mulher, feroz, por idêntico motivo, nos faz o mesmo... (ai de nós J) não fica. tun marido vivo... ___._. fi,«.i Agora é Campos <gue se alarme CAMPOS ÍE. do Rio), 20 (Serviço espe- ciai da A. NOITE) Confirmo meu tele- graminn sobre o apparecimento de um acro- plano mysterioso voando pela madrugada sobre esla cidade. Pessoas conceituadas affirmam ter visto o apparclho, voniido muito baixo e dessa ulti- ma vez a senhorita Stella Freitas Miranda, filha do Sr. capitão José Bento de Freitas Miranda, tendo observado grande clarão em seu quarto, pela madrugada de hontem c ou- vindo um grande ruído despertou c viu que pelos vidros da veneziana entrava o reflexo de unia luz vinda do alto. Chamando seus pães c mnis pessoas dn família, todos viram o neroplano mysterio- so„.com um grande pharol projectando so- bre a cidade. O apparelho, depois de fazer varias evolu- ções, tomou a direcção do mar, constando ter sido observado no porlo de S. João da Barra. Receiam-sc aqui attenlndos contra a esta- ção radiotelcgrophicn do Cabo ue S. Thomé e ponte da Leopoldina, sobre o Parahyba, pois são elementos de valor para a defesa nacional. A estação do cabo de S. Thomé & uma das mais possantes da America do Sul c a pon- te sobre o Parnhybá, Hf._ pela Leopoldina o porto de Victoria ao do Rio de Janeiro. Imposto do seílo As certidões não estão sujeitas a revali- ilação Em solução ;i um officio do Inspectoria da Alfândega do Pará. o Sr. minislro da Fa- zenda mondou declarar ao delegado fiscal nn.)iiel!r Estado que as certidões, ao contra- rio do quo suppõc áquella inspectoria, não estão sujeitas à revalidação.;. ^ _ O conde de Romanones c o Sr. Eduardo Dato, um dos quaes será provavelmente o chefe do novo gabinete gado, declarou que tinha explicado minucio- snmente ao soberano as divergências que di- vidiam o gabinete e que provocavam a demis- são collectiva do ministério. Acerescentou que i.i voltar a confereuciar com os seus colle- fias. O conde de Romanones, entrevistado egunl- mente, declarou que a principal diffieuldade do momento é reconhecer o Sr, de la Cierva a necessidade de abandonar a pasta da Guerra. Acerescentou o conde dc Romanones que, depois da sessão da Câmara realisada hontem de. tarde, é supérfluo pensar num gabinete dc concentração ou mesmo na eòllaboração da Câmara pom o governo." O que vae julgar o juiz de Monte Santo MONTE SANTO iMinas), 19 (Serviço es- pecial da A NOITE) Pelo Dr. Costa Ho- norato, juiz de direito, foi marcado o dia 2ti do corrente para abertura da sessão do jury. Entre outros presos, que serão jui- gados, acham-se Luiz e João Delicalc e Ame- rico de tal, autores do attentado contra n vida do Sr. João Luiz Nogueira, delegado de policia em Posses, deste município; quando esta autoridade evitava o desacato viga- rio Cypriauo Armentia, aceusadò de germa- nophilo. (Retardado). '—.__»___ i '— Massagista pratico i En lenho longa experiência de me- dicos e dentistas dizia-nos nm dia destes o Abreu —-'e sei que cites operam sobre os clientes como in anima vili. Pensava, pa- rêin, que os massagistas usassem de mais respeitosa attenção para com a clientela. /_' exactamente o que nâo se. dá. Oulro dia, ao chegar dc uma longa viagem de qua- renla e oito lioras de estrada de ferro, com o corpo miúdo, como si houvesse passado através dc uni laniinador, com poeira ino- calada até debaixo da dernie, fui submet- ter-me a uma massagem geral reslauradora. Na sala .de espera do estabelecimento, quan- do cheguei e tomei o curtãq, havia um cliente, que entrou logo paru a operação. Depois de mim chegaram quatro on cinco pessoas. Após um quarto de hora, ouvi duas pancadas fortes : Ituc I lluc ! e ti porteiro mandou-me immedinlaincnte cnlrur. Achei- me numa sala onde me despi e entrei numa grande banheira, de ngua quente. Dali o massagista me conduziu para cima de uma mesa, onde mc ensaboou o corpo c começou a me amassar, como pão. Eni dc novo lan- çado dentro dágua quente, e passei pnra ou- tra banheira fria, de onde, depois de uma immersão de dez segundos, fui retirado c friccionutlo energicamente, com uma luva de crina. Terminada a operação, o massa- gisttl tirou us tunas c, com as mãos limpas, applicon duas formidáveis palmadas no mes- mo sitio onde. Im trinta annos. funeciona- va ti chinclla eorreecional dc minha mãe, e ao mesmo tempo, me impellill para a sota continua, onde sc achara minha roupa. Em- hora eu o visse com pressa, não pude deixar dc deter-me a perguntar-lhe : ²A massagem e a fritçào eu conheço; mas as palmadas, para que são ? ²/_' que a campainha azangou disse elle. As palmadas são um signal ao porteiro ' para que fajfi entrar, outro cliente..^.. •— R. Como se pasmou o emocionante caso de Santa Thereza Laura desconfiava que o namorado não quizesse morrer não poude ficar esclarecido uo caso de honlem, em Santa Thereza, em que nppiire- ceu morta a' joven enamorada Laura Braz da Silva e ferido e envenenado o seu numa- rado Sebastião José da Silva, um ponto uni- co : como adquiriu a moça o revólver com que sc matou c feriu o rapaz. E nesse sentido a policia investiga. O inquérito apurou completamente co- mo oceorreu esse interessante caso de tragi- co iyrismo. Laura, depois da correspondência inorbi- da trocada com Sebastião, foi, como disse- mos, encontrar-se com elle nas malias de Santa Thereza. Sentaram-se e ella, tirando o vidro de lysol, mas desconfiada dc que o ra- paz não estivesse muito disposto a mor- rcr assim, fingiu que bebia o tóxico e pas- sou-lhe o frasco. Sebastião, atolcimado, suppondo mesmo' que cila houvesse ingerido parte do vene- no, in beber o resto. Sentindo queimar mui- to, retirara o frasco do veneno, quando ella o empurrou, bebendo elle maior quantidade e recebendo então as queimaduras no ros- to. Tonteou e, nessa oceusi/ío, a moça deu- lhe um tiro. Sebastião levou a mão uo seu ouvido esquerdo, onde n namorada dera o tiro, que não o feriu e, fazendo ella o se- gundo disparo, ficou com o dedo ferido. Por isso a bala não feriu o rapaz. Siippondo-o morto, Laura matou-se com certeiro tiro. Dahi estar o revólver apenas com Ires cápsulas detonadas. Sebastião continua inteiramente fora do perigo na Santa Casa, devendo ter alta em breve. O inquérito policial prnsegVie. ÕCT-SlfÍGÕDA' RUSSIA LONDRES, 20 (Havas) Telegrapham ãâ Petrogrado: "As tropas austro-allemãs que invadem a Russia occnparam Soumy, perto de Karl.off, correndo boatos de »_ne avançam em dirceçãc. a Moscou. Em vista de ser de lal fórlnn alarmante ii situação, o Sr. i'rotzl.y, que ficara nesta ço* pitai, foi a Moscou, onde submetteu á aprecia,1*, ção do Conselho dos Coinmissarios um proje- cto pnra defender o paiz. li' provável que si o movimento de avanço das tropas nnstro-alleniãs continuar o gover- no se instiille em Sarntoff ou cm Nijninov- gorod., ü Conselho dos Commissanos, cm Mos- cou, ordenou a prisão do Sr. Dcjbcnko, coiu-' missnrio dn Marinha, pelo mesmo ter creinjo opposição á ratificação do tratado de paz com os impérios centraes. Depois dn prisão do Sr. Dcjbcnko, foram nomeados tres çommissarios encarregados do,' orgauisação da Marinha, os quaes foram a> sassinados pela Marinha Vermelha.- ""

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Page 1: ASSIONATURAS POT U 0.,HUH>.MHH>..« «suou POr …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1918_02248.pdf · "Esquadra Suicida" . Anteriormente com- ... resto do esquadrão representava

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Anno VIII-\

Rio de Janeiro -QuarU-tei.a, ío de Março dví .918 N. 2.248

HOJE

0 TEMPO — Máxima, 29,5; mini-ma, 23,7,

A— - —¦ ¦ |i . i. ¦ ¦¦¦

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sae •^

HOJE

OS MERCADOS — Cambio, 13 11(32 4.13 5|32. Café, 6Í.400.

ASSIONATURASPOr IIinO.,HHH_MHHHHMHMN 161001por iemestre.•••»•-•-#»-•••«•••--•»- 14100-

NUM-RO A .m__.o IOO REI»

Redaccâo, Largo da Carioca 14, sobrado—orflcínas, rua lulio Cezar (Carmo), 29e3l¦t- - ¦¦¦

ÍELEPHONES- REDACÇÃO, cwnu. -23, 3283 e orriaAt—GHRENCIA, centbai 49IS—OFF1C-NAS, ceotral 632 c 3284

O MAIOR ARDIL DA GUERRA¦¦••¦¦¦••¦¦¦¦¦¦¦^^^^^^^********V.Sl '>-.%-

ASSIONATURASPOT U_0.,HUH>.MHH> ..« «suouPor semestre..mm... -. 14ÍÜ09

NUMÍCUO AVtn_SO IOO RftlS

Itiialiiiiiiiiiiiaii»I HlÉIi ii

(Correspondência especial da A NOITE).Voi.ii York, fevereiro.

Um dos rnais extraordinários, talvez omais extraordinário dos "bluffs" pregadosa0 i„i,nigo, nesta guerra, foi sem duvida acreaçfw da "esquadra espantalho» pelo Al-mirantado inglês. — uma completa esquadrade "dreaduought" de madeira, sem um só

0 capitão Haddock, que commandava a"Esquadra Suicida" . Anteriormente com-

mandante do "Olympio"

CíinMo a bordo, absolutamente indefensos,uma esquadra que nunca disparou um sótiro i' _[iie entretanto patrulhou o mar doNorte durante muitos mezes, obrigando aesquadra allemã a conservar-se acuada deu-tro do seu campo de minas e protegida pelosseus fortes e que finalmente a aürahiu aocombato do Dogger Bank, de tão funestasconseqüências para a armada teutonica. E'o que vou narrar, agora que a censura per-mitliii ;i divulgação desse interessante es-Irntiigema.

Os navios de madeira, sem unia só armaa bordo — os marinheiros costumavam cha-mal-os "lhe moelt turtles" (ns tartarugaszombeteirns) — foram dc grande ajuda ao"governar das ondas .\;la Inglaterra", du-rniile o primeiro anno da guerra, e os alie-nines nunca duvidaram que elles .realmentefossem o que estavam apenas imitando:poderosos couraçados c cruzadores couraça-dos da primeira linha. O inimigo foi mes-

grantes, antes de 1914. O cnpitanen, no cn-tretanto, era um melhor navio do que osoutros. A ironia da sorte fizera com que onosso navio almirante fosse o ex-"Kroiipriii-zcsseiii Cecilie", capturado duranle a pri-meira semana da guerra c que anteriormentecorria numa das linhas allemãs do Meditei*-raneo.

O Almirantado, naturalmente, tomou sem-pre ns maiores precauções para que a "ru-se" não fosse descoberta e nós mesmos mui-to pouco sabíamos' sobre os navios que oresto do esquadrão representava ou sobre ospassos que davam. Quer offieiaes, quer o_resto da equipagem, estavam praticamenteprisioneiros a bordo, sendo permittida a idaa terra somente quando voltávamos ú nossabase, c a ninguém era permittido o sair doterritório reservado.

Dc accordo com u classificação dada peloAlmirantado, a nenhum navio do esquadrãoora permittido usar o nome do vaso deguerra que aquelle navio representava. Usnossos navios ernm conhecidos por "II. M.S."ii, 1, 2, il, 4, etc. Havia, Como já disse, qnn-torne ao todo. O official que cominanda-vn o esquadrão era o cnmmodoro Haddock.enpilão durante vários nnnos do transatliin-tico "Olympic". Tinha pnr assistentes offi-ciaes navaes e mercantes, os prinieirus '.cn-do a seu cargo ns manobras do esquadra....rum todos excellenlcs marinheiros, sem cx-

cepção, intelligentes e calmos no seu serviço,mas eram prendados co'n. o mnis variado vo-"íibulurio de impropérios que jamais mc foidado ouvir.

"Com destino desconhecido", era sempreo modo pelo qual navegávamos. Nunca nosfoi dado saber onde nos dirigíamos ou quala nossn situação quando longe da costa. Co-mo outros muitos esquadrões dn esquadra,que constantemente se desprendiam ou jun-tnvam-se ú "Grand Fleet", os nossos naviosestavam a cada momento, nos grupos, maio-res ou menores, freqüentemente singrandobarra fora, para o desconhecido. Foram oshomens da "Grand Fleet" que nos nppclli-d a ram de "esquadra suicida". Para ellesnão era pequena façanha nossa aventurar,sósinhos e desarmados, ú mercê dos subníii-rinos. dos "destroyers" e dos cruzadoresinimigos.

Um dia fomos honrados com a visita dcJellicoe. Uma visita do almirante em chefeda esquadra ingleza n um miserável chpitn-nen dc "espantalhos soa limito como umapiada, mas o. facto foi real. Quando fomosinformados de que Sir John Jellicoe estava emcaminho, com o seu maravilhoso navio al-mirante, para visitai' o nosso pobre preien-cioso "espantalho", tivemos iodos uni sor-riso sarcas-ico-ti-síé.Maè estávamos hncio-sos no entanto para fazer tão boa figura

NÍSkÍ^í-, -.". ¦ . '¦'

... .., ¦: .V;;:;.:.:':i-:«;y:^ ' __^

0 dreaãnoun/d inglez «Agamemnon» que os'allemães declararam ter torpedeado nosDardanellos. E' procurei que o Almirantado allemão Unha porem publicado esse

Em sucessivos artigos e entrevistas, ANOITE procurou descobrir algumas das cau-zas da imensa mortalidade infantil que de-vasta o Rio de Janeiro.

Realmente esta cidade tem a pouco inve-javel distinção dc ser uma das cidades "maisjuberculozns", si assim so podo dizer, domundo inteiro I Por outro lado, a lliortuli-dade infantil esta ntinjindo a cifras estu-pendas. _ __-

Qunzi Iodos os entrevistados aludiram áfalta de fiscalização do leite. De fato, é essaa primeira medida qne ocorre a toda a gen-te. Pnra sentir como os estabulos desla ci-dade são mal fiscalizados, basta ter a infe-licidiide de morar perto de algum ou mesmode passar perto deles : empestum quarteirões,inteiros.

A Prefeitura expediu recentemente" um re-gulamento paru a fiscalização do leite. Talregulamento é inteiramente ineficaz. O es-sencial seria, não o exame do leite depoisde tinido e preparado para a venda, mas oexame dns vacas, nos estabulos.

Ao (im- parece, entretanto, o prefeito, sen-tindo embora que essa é a bòa solução, temmedo de organiza-la convenientemente, por-que não dezejn alimentar a importância po-litica de nm. certo grupo. )•_ isso aconteceria,si se disse ao Hospital Veterinário toda aesfera de ação que c-lc deve ter.

Desse modo, por uma enuza muito ex-tranhn, ehega-se a vários inconvenientes.

Em primeiro lugar, o Hospital Veterina-rio podia, uno só deixar de peznr sobre aMunicipalidade, como ate ser pnra ela umafonte de renda,

Muita gente, lendo o nome desse csliihe-lecimento, parece que pensa em um estàbe-leciniunto para o qual se possam enviar ca-chor. inlius "de estimação", afim de fazeremai curas de iieurasteiiiu...

Ora, não é bem isso. Si esse Hospital SCencarregasse, como acontece cm outros pai-zes, de verificar quais as raças que são tu-berculozas, eliminando-as, o fornecimentode leite nocivo diminuiria extraordinária-mente. I-_ com isso baixaria, de certo, a mor-tiiHilaile dns crianças.

Haveria ainda a fiscalizar o fuinozo "leitede Minas'', (pie é niuitas vezes um simplescaldo dc cultura dos mais terríveis micro-bios.

Embora não fosse fácil organizai' ai umafiscalização preventiva, por ciiuzn das ra-zões que o Dr. Catão expoz, nada impediriaa Municipalidade de colher de cada remessaunia certa quantidade de leite; cercando essacolheita dc todo o rigor legal e cientifico.Far-se-iom depois as pesquizas necessárias,para saber si sc tratava de leite tubereulo-zo. Essas pesquizas demandam dias e, por-tanto, quando acabassem, já o leite nuíu cs-tnria consumido.

Nada impediria, porém, mesmo nesse cazo,de impor uma multa ao importador, de talmercadoria — não unia pequena multa in-significnnte; mas unia multa formidável,que não lhe desse o dezejo dc reincidir. Apublicação dns cazas multadas faria com quea freguezia as abandonasse. E, por outroIndo, os importadores castigados exi.jiriamdos seus fornecedores garantias de pureza.

Seja como fòr, o que as pavorozns estatis-ficas de mortalidade infantil estão mostrou-do é que a Prefeitura preciza atender comum escrúpulo maior do que tem feito atéagora no serviço de fiscalização do Içite. Asun atitude é . nliaz, tanto mais absurdaquanto não lhe falta para esse serviço \ies-soai idôneo e compctentlssimo : o que ha é(pie esse pessoal sc acha insuficientementearmado por deficiência de leis e règulnmeh-tos eficazes.'

Medeiros e Albuquerque» ¦_.»»" -__—___

Vinte e uma horas do traba-ifto numa ct.zl5.ba!

500SOOO Col-

A Hespanha a braços com

uma nova crise ministerial

Q Sr. de l_ Ciem provoca mais uma vez a queda d. ali iateNão é para siirprchendcr u noticia de ter

estalado nova crise ministerial na Hespanha.Hn poucos dias aqui sc demonstrou a impôs-sibilidade de, sem modificações, continuar nngoverno o gabinete Garcia Prieto, estando afulieeionar o Parlamento, li liontcm, apenasinstallada a Câmara, o primeiro orador que

^•*£_*$j>B_nB____

._________________r_a_______________M___.%....:.-., -¦-•¦ *•¦ v.yw...-- . .-^v*,: *..".-;"

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Um aspecto geral

•communiqué" de perfeita boa fé. ignorando qIo que o navio torpedeado não fora sinão o

mn incapaz de descobrir a pilhéria, quandomnis tarde, um dos "espantalhos", fazendoserviço de correio para as esquadras allia-das, foi torpedeado por um submarino nosDardniicllos, Houve grande satisfação cmBerlim e o Almirantado allemão annuncioupromplamente que um "drendnought" inglezdn typo lal fora torpedeado por um dos seussubmarinos; não notou, entretanto, o ini-migo. que os "grandes canhões" e "torresdo pseudo "drci.dnou._lit" continuaram aflucliiar durante muitos dins nas proxinu-dades de Stnniboull

Mas cedamos a palavra a um dos offieiaesque serviram nn curiosissima esquadra.

— Quando, entre os offieiaes e marinhei-ros do porto corriam surdos ruídos de ummysterioso "esquadrão de serviço especial ,muitas eram ns conjecturas que então fa-ziamos sobre a sua estruetura c o sscus fins.Naquella época a fascinação que essas des-conhecidas e mysteriosas unidades da "GrandFleet" exerciam sobre mim ern a única idéaque eu tinha a seu respeito, e eu nunca cn-iiío sonhara qne muito breve cstnrij. deserviço no navio capitanea do esquadrão.

Todo o segredo me foi depois desvendado,_u !.i mais tarde recebi um nffei .cimentopari ser transferido pnra aquelle serviço. Oservi.n era altamente patriótico, o soldomuito mais elevado. Promplamente ncceiteia mudança, recebendo ordens para apresen-tar-me a uma pequena aldeiasinha escosse-za no mar do Norte. Naturalmente não mec possivel desvendar, mesmo agora, o seunome e situação, pois que o seu porto nindnestii provavelmente sendo usado pelas for-Ças navaes inglezas, embora de ha muitoque n esquadra "espantalho" tenha deixado(le cruzar nus suas águas.

') "esquadrão de serviço especial", anco-rado no porto, apresentava um formidávelaspecto. A illusão era tão perfeita, os pseu-dos vasos de guerra offercciam uma lal im-pressão de força, pareciam tão promptospaia, a nm repentino aviso, singrar barra fo-j.i. ii offerecer combate aos "dreadnonghtsinimigos, que eu realmente me perguntei sios estranhos boatos e rumores que corriam,segundo os quaes os navios nio passavam dcsimples espantalhos, não serram sinãft umafnrçn para enganar os espiões dentro doPniz. Nunca tive eu, deante dos olhos, vasosdc guerra de npparencin mais genuína. Eramgrandes monstros cinzentos com duplas tor-fes á proa e á popa, das quaes immerginmimmensos canhões; os grandes mastros, nspontes de commando, os "decks" desemba-laçados c limpos pnra a acção, os rápidoscanhões anti-acronaves, os sextantes. ..Masloiío que se punha pé a bordo a pilhéria eraevidente, as grandes torres não passavam deinimensas caixas de madeira amparadas porvigas no seu interior. Os formidáveis ca-nhões não eram sinão longos troncos tosca-menle aplainados e calibrados. Não haviaum só canhão real a bordo! Éramos abso-lulamcnte incapazes de metter no fundonina canoa que fosse! Os "dcclts" estavamcobertos com tolda extremamente esticadac pintada dc tal forma que fornecia o aspe-cto exacto do convés liso e brilhante de univo<:o d..- guerra, afim dc illudir os aèropla-nos escoteiros do inimigo.

Velhos navios mercantes dc approxima-d.uii.nli. 9.000 toneladas, imiteis para o ser-viço transatlântico, é que constituíam m sunmaii.: imite o material do qual o Almiran-tado crear i o celebre esquadrão. Alguns dei-les eram vapores da Companhia Pacifico ,£a-__dense, que os osav» no If ansporte de Imml-

-espantalho n. ií"

quanto possivel, pois que. ouvíramos uma vezque Jellicoe fizera objecções á idéa dc crear

Preícitura muitou em

nunca seriaõ esquadrão, allegando quepossivel achar bons homens para esse servi-ço. E estávamos então anciosos por fazer-lhe ver o seu engano. Em nos preparandopara o grande dia, Unhamos na verdade mui-to pouco aço e cobre a bordo para fazerluzir e brilhar, mas pintámos o nosso cascoe os nossos canhões, e ficámos a espera donosso illustre visitante. Quando Jellicoe su-biu a bordo, a equipagem estava toda .forma-da "em attenção" no convés. Jellicoe pas-sou rapidamente em revista a equipagem, semparecer omittir nada ou sem que o menordetalhe lhe passasse despercebido. Ao per-correr depois o convés, subitamente parou c.voltando-se pnra o grupo de offieiaes que oseguia, perguntou ao nosso commodoro:

Que navio está o senhor representando'. O "Ajax", Sir, respondeu Haddock.

Nesse caso aquelle barco não está noseu logar, senhor, replicou Jellicoe, apontandopara um pequeno esquife suspenso a bom-bordo.

O commodoro, embaraçado, deu mimem;»-lamente ordens pnra que o esquife fosse rc-tirado dali. Jcllicoe voltou logo a sua atten-ção para outro ponto, como si o incidente,que revelara a sua maravilhosa faniilinrul.i-de em cada navio da. sun esquadra, estives-se já esquecido. E continuando da mesmafôrma a sua inspecção, elle terminou-a cx-primindo a sua approvação sobre o espan-talho", e partiu. E nunca mais vimos o al-mirante em chefe novamente. — U. R.

-. __>_¦

Horizontes carregados

Alaço & Pereira, estabelecidos á rua JoséRicardo 55, por terem um empregado tra-balhaniio na cozinha do estabelecimento, das7 da manhã ás 9 da noite..—.... _. --. i "-_.»-_¦"•¦¦'« —•*— ""¦ —

Cinco aeroplanos para____^o Aero Üub_^A Cruz Vermelha em S. Pauto

O Sr. Garcia Prieto, chefe do gabinetedemissionário, e á direita o Sr. de la

Cierva, provocador da criseclia teve foi o Sr. Prieto, que pediu a pala-vra para conimunicar a demissão collectivado gabinete...

Os telegrammas sobre a crise vêm todos deLondres, visto que ainda proseguc a grevedos telegi.iphistus hespaíihócs. E, excepcio-iiahnenle, elles são desenvolvidos. Não reve-Iam, porém, as causas das divergências entreoi;..ministros que provocaram a crise. Não étalvez demasiado acreditar que essas causassão as mesmas que provocaram a crise da se-mana passada, islo é, u atlilude do ministroda Guerra, Sr. de la Cierva, a propósito dograve problema das "juntas de defesa mili-tar" e das reformas militares.

O conde de Romnnoncs, entrevistado, issomesmo deu a entender, observando que amaior difficuldnde actual é convencer o Sr.de La Cierva de que deve deixar a pasta daGuerra... Mas elle vè também, com certo re-ceio, a altitude indisciplinada da Câmara e an-iécipa a impossibilidade de se organisar umministério de concentração, com apoio nn Cn-m.ira. Esta, dc facto, está como nunca estevedividida em pequenos grupos, que para seunirem esbarram contra as incompatibilidadespessones dos seus chefes.

E' impossível quasi prever, nestas condi-ções, qual será a solução da crise, que os pro-prios despachos preveni longa e laboriosa. Anova dissolnjio das Cortes não é admissível,embora esse medida tivesse probabilidades deagradar aos elemenlos avançados, desconten-tes com o regimen dc arrocho que vigorou noultimo pleito e que afastou da Caninrn ele-menlos dc incontestável prestigio como Ale-xandre Lcrroux, Melquindes Alvarez e Pablofg.esias. A solução talvez seja a chamada aopoder ou do Sr. Romanones, apoiado por li-beraes, democrntns (prietistas) c conservado-res-liberaes (dntistas) ou então do Sr. Dato,que sc faria apoiar por esses mesmos elemen-tos. Qualquer destas soluções não agradará,no entanto, aos elementos avançados, a come-çnr,pelos regionalistas e a acabar nos republi-canos. Não sc subo lambem que altitude vo-íiham a tomar ns celebres "jiiiitiis militares",sem o npoio dns quaes nenhum governo pôdem. is governar hoje em dia na Hespanha.

A crise estalou numa reuniãodo gabinete

,LONDRES, 20 (Havas) — Km data de hon-tem... telegrapham de Madrid, via-Bilbáo:•"O gabinete está novamente cm crise, tendorèsurgido as divergências sobre varias quês-toes de' actualidáde entre vários ministros.

¦ O conselho de ministros reuniu-se pela ma-nhã. Ao meio ila reunião; o chefe do gabinc-

te, Sr. Garcia Prieto c o ministro da Instru-cção, Sr. Silvellíi Casado, saíram c diri_iram-se para a Câmara afim/de coinmuuiear no Par-lamento a demissão do governo.

O Sr. de la Cierva, .ministro da Guerra, foiencarregado, de fazei a respectiva comniunica-ção no rei D. Affonso."

A ag tada sessão da CâmaraLONDRES; 20 (Hnvas) — De Madrid, via-

Bilbao, telegraphnram esla madrugada:"A ('.ninara abriu-se com a presença dc nu-merosos deputados.

Logo que foi aberta a sessão, os deputadosda esquerda pediram que fossem lidos os ar-tigos do regimento relativos á constituição damesa. O presidente oppoz-se, provocando es-sa declaração protestos, A esquerda oppoz-seá eleição da mesa. Por fim fez-se a chamadapara a eleição do presidente dn ('.amara, sen-do eleito o Sr. Miguel Villanueva por 218 vo-tos. Os republicanos, reformistas c regiona-listas abstiveram-se dc votar. Foram depoiseleitos o vice-presidente e o secretario.

O Sr. Villanueva, num pequeno discurso,agradeceu a sua eleição e recommendou con-cordia e calma para que os Irnbnlhos da Ca-ninra pudessem ser de utilidade para o paiz.

Logo (pie o Sr. Villanueva terminou pediua palavra o Sr. Garcia Prieto para declararsimplesmente que o gabinete acabava de apre-sentar ao rei o pedido de demissão collectiva.

Em vista desta declaração, e como é dnpraxe, a sessão foi immediatamciite levan-tada.

Nos corredores e nos recintos commentavu-se vivamente a nova crise ministerial.

O Sr. Garcia Prieto, retirando-se da Cnma-ra, dirigiu-se immcdiatamentc pnra o palácio.

Nos centros políticos acredita-se que a actualcrise será iniiii das rnais laboriosas dos ulti-mos tempos. Ha grande expectativa em todoo paiz."

Declarações dos Srs. GarciaPrieto e Romanones

LONDRES, 20 (Havas) — Informam dc Bil-biio:"Despachos de Madrid annunciam que ásaidu do palácio, o Sr. Garcia Prieto, interro-

da situação.>_•___,¦_•.. .

As ameaças allemãs. 0discurso de von Hertling.A questão dos naviosholiandezes. A sclsão no j

governo maximalista |Apezar dos boatos insistentes de inicio tM

offensiva allemã na frente occidental — ouni telegramnia de hoje annuneia que o Es-tiido-Miiior iiDcmão já convidou os jorualis-tas neultos a seguir pira as linhas dc fientqafim de acompanharem as operações... — <jaspecto político da guerra continua a inte.ressnr ajuda mnis que o militar. E o factoexplica-se talvez exactamente pela approximaj''ção da época cm que devem recomeçar nsgrandes operações militares. A Allemanhd,agora como das outras vezes, desenvolve pelos^elementos ao sen alcance grande actividadapara a sua propaganda, na esperança de al-ciinçiii' a paz pelo terror. !

O discurso de von Hertling, proniinciiulaiterça-feira perante o Reichstog e hoje dc ma.nhã conhecido, pertence lambem n essa es-pecie de propaganda. Von Hertling, depois deiexpor orgulhosamente a "legitimidade'' das"victorias" militares e diplomáticas alcança-dns pela Allemanha sobre a Russia, fez aosaluados as mais tericas ameaças. Por certaque o chancellcr allemão, quando falou, desJconhecia ainda o protesto sereno e calmo doagovernos da Ententc contra a "i_ãz allemã"-imposta á Russia e á Rumania. Si o conheces,,sc, é dc crer que tivesse u*ulo de linguagemmenos arrogante. De qualquer fôrma, porémj

'

que haja suecedido, a verdade é que os allia-dos já responderam antecipadamente coirfaquelle protesto ao discurso de von HcrllinSc. nada mnis têm agora a dizer. Agora, ejrperam apenas que os allemãesgrande offensiva...

comecem AV

* * * As noticias da tarde de hoiitcràeram dc tal clareza sobre a questão dos vajpores hollandezcs, que os alliádos qiieremjulilisar, que fizemos a respeito alguns conj-meiitarios que parecem agora prematuros.Pelos telegrammas da manhã deduz-sc, coníeffeito, que a questão não está definitiva.mente resolvida c que somente hoje é que osEstados Geraes (parlamento hollande/.) sepronunciarão, acecitando ou repellindo as pro-postas anglo-americanas. Acci'escenlnm os le-legrammas que, devido a essas hesitações dogoverno de Haya, a Inglaterra e os listados)Unidos tinham resolvido fazer oecupar bojoos navios holiandezes inimobilisados noíseus portos, antes mesmo de conhecerem s]decisão tomada pelos Estados Geraes.

t,' * * Os telegrammas da manhã relativos

aos_ suecessos da Russia informam que oslsocinlistas-revolucionnrios abandonaram defl-nitivamente o governo maximalista, lendo-seidenièitido os seus Commrssarios do Povo fi.lindos aquelle agrupamento. Os "leadcrs" so .cialistas-revolucionários do maior prestigio,abandonando o governo, partiram imm.ilia-tnmen.te para o sul do paiz, afim de, comeideclararam, organisar batalhões patriolicospara combater os allemãcs. Ahi está a "prfz"que os allemães firmaram com a Russia e da'qual von Hertling tão orgulhoso sc mostra...)

LYRISMO TRÁGICO

i~t-f._K.-,»-' -W*_-Ji--*',-V--- .-•/ ri /s.-./.----v/-^w«jw -

-

Certamente o generalissimo Pctain já sc te-rá munido até At «.&--. conti* «s cc-ati-

I pajõet.._ '

Algumas palavras com oSr. AmMcar Marchesini

O Sr. Amilcar Marchesini, secretario do Ae-ro-Club, regressou de S. Paulo, onde fora con-fabulnr com os nossos confrades do "Fniifu-ia" sobre o destino a dar á subscripção porelles feita entre a colônia italiana com o fimde offerecer áquella associação alguns acro-pianos para o inicio dn sua escola de aviação.

Tivemos opportunidade de falar na Aveni-da a esse cavalheiro, que, como se sabe, faztambém parte da directoria da Sociedade daCruz Vermelha Brasileira.

Ao que nos aflirmou o Sr. Marchesini vemde S. Paulo com as melhores impressões e asmais gratas recordações. Os directores do"Eanfula" euinularam-ii'o de gentilezas eforam pródigos de attenções com a sua pes-soa. ¦

A subscripção para a acquisição de ae-roplanos para o Aero-Club, realisado entre acolônia italiana de S. Paulo pelo "Fanfula",disse-nos o Sr. Marchesini, ascendeu á bonitasommn de duzentos e cincoenta mil liras. Es-sa quantia vae ser empregada nn compra docinco apparelhos "Fiat", que são os npparc-lhos de escola, sendo os "Caproni" armas deguerra. A genw-.1 lado daquella boa gente,que fez o profir'.' •; de S. Paulo, não tem li-iiiilcs. Os nossos . algos do "Fanfula" com-prometter»m-si' espontaneamente a completara quantia necessária A acquisição dos apparc-lhos e o Sr. M.-.Hilielli, com uma intensa sa-tisfação declarou-nos que ponha os seuspreslimos ã nossa disposição para transpor-tar os app'arcllk|i gratuitamente nos vaporesdas empresas dc que é representante.

A chegada desses apparelhos não deve de-morar, pois que já foram cncornmcndndõs e aprohibição do governo italiano de exportaçãodos "Caproni" não altinge aos "Fiai" pornão serem esses apparelhos dc guerra.' —Quunlo á Cruz Vermelha cm S. Paulo?

—A Cruz Vermelha eslá cm situação muitoprospera em S. Paulo, tendo organisado va-rios bospitaes que se acham subordinados ásua direcção. Tive a feliz opporlunidade dctravar relações com ns pessoas que se achamá sua frente, inclusive a Exmn. D. Antoniettndc Souza Queiroz, a quem devo muita grati-dão por Iodas ns soas distineções.

Os aeroplanos

mysteriosos...

Cançáo ia m@ie¦¦. -¦ ¦ m _>-¦_>

que eraassassi-

"Desconfiando detraído pela esposa,non-a."

{Noticia de lodo dia).Si um dia n mulher, feroz,por idêntico motivo,nos faz o mesmo... (ai de nós J)

não fica. tun marido vivo...___._. fi,«.i

Agora é Campos<gue se alarme

CAMPOS ÍE. do Rio), 20 (Serviço espe-ciai da A. NOITE) — Confirmo meu tele-graminn sobre o apparecimento de um acro-plano mysterioso voando pela madrugadasobre esla cidade.

Pessoas conceituadas affirmam ter visto oapparclho, voniido muito baixo e dessa ulti-ma vez a senhorita Stella Freitas Miranda,filha do Sr. capitão José Bento de FreitasMiranda, tendo observado grande clarão emseu quarto, pela madrugada de hontem c ou-vindo um grande ruído despertou c viu quepelos vidros da veneziana entrava o reflexode unia luz vinda do alto.

Chamando seus pães c mnis pessoas dnfamília, todos viram o neroplano mysterio-so„.com um grande pharol projectando so-bre a cidade.

O apparelho, depois de fazer varias evolu-ções, tomou a direcção do mar, constandoter sido observado no porlo de S. João daBarra.

Receiam-sc aqui attenlndos contra a esta-ção radiotelcgrophicn do Cabo ue S. Thomée ponte da Leopoldina, sobre o Parahyba,pois são elementos de valor para a defesanacional.

A estação do cabo de S. Thomé & uma dasmais possantes da America do Sul c a pon-te sobre o Parnhybá, Hf._ pela Leopoldinao porto de Victoria ao do Rio de Janeiro.

Imposto do seíloAs certidões não estão

sujeitas a revali-ilação

Em solução ;i um officio do Inspectoriada Alfândega do Pará. o Sr. minislro da Fa-zenda mondou declarar ao delegado fiscalnn.)iiel!r Estado que as certidões, ao contra-rio do quo suppõc áquella inspectoria, nãoestão sujeitas à revalidação.; . ^ _

O conde de Romanones c o Sr. EduardoDato, um dos quaes será provavelmente o

chefe do novo gabinetegado, declarou que tinha explicado minucio-snmente ao soberano as divergências que di-vidiam o gabinete e que provocavam a demis-são collectiva do ministério. Acerescentou quei.i voltar a confereuciar com os seus colle-fias.

O conde de Romanones, entrevistado egunl-mente, declarou que a principal diffieuldadedo momento é reconhecer o Sr, de la Ciervaa necessidade de abandonar a pasta daGuerra.

Acerescentou o conde dc Romanones que,depois da sessão da Câmara realisada hontemde. tarde, é supérfluo pensar num gabinete dcconcentração ou mesmo na eòllaboração daCâmara pom o governo."

O que vae julgar ojuiz de Monte SantoMONTE SANTO iMinas), 19 (Serviço es-

pecial da A NOITE) — Pelo Dr. Costa Ho-norato, juiz de direito, foi marcado o dia2ti do corrente para abertura da sessão dojury. Entre outros presos, que serão jui-gados, acham-se Luiz e João Delicalc e Ame-rico de tal, autores do attentado contra nvida do Sr. João Luiz Nogueira, delegado depolicia em Posses, deste município; quandoesta autoridade evitava o desacato dò viga-rio Cypriauo Armentia, aceusadò de germa-nophilo. (Retardado).'—. -¦

__»___ i '—

Massagista praticoi — En já lenho longa experiência de me-dicos e dentistas — dizia-nos nm dia desteso Abreu —-'e sei que cites operam sobre osclientes como in anima vili. Pensava, pa-rêin, que os massagistas usassem de maisrespeitosa attenção para com a clientela.

/_' exactamente o que nâo se. dá. Oulrodia, ao chegar dc uma longa viagem de qua-renla e oito lioras de estrada de ferro, como corpo miúdo, como si houvesse passadoatravés dc uni laniinador, com poeira ino-calada até debaixo da dernie, fui submet-ter-me a uma massagem geral reslauradora.Na sala .de espera do estabelecimento, quan-do cheguei e tomei o curtãq, só havia umcliente, que entrou logo paru a operação.Depois de mim chegaram quatro on cincopessoas. Após um quarto de hora, ouvi duaspancadas fortes : Ituc I lluc ! e ti porteiromandou-me immedinlaincnte cnlrur. Achei-me numa sala onde me despi e entrei numagrande banheira, de ngua quente. Dali omassagista me conduziu para cima de umamesa, onde mc ensaboou o corpo c começoua me amassar, como pão. Eni dc novo lan-çado dentro dágua quente, e passei pnra ou-tra banheira fria, de onde, depois de umaimmersão de dez segundos, fui retirado cfriccionutlo energicamente, com uma luvade crina. Terminada a operação, o massa-gisttl tirou us tunas c, com as mãos limpas,applicon duas formidáveis palmadas no mes-mo sitio onde. Im trinta annos. funeciona-va ti chinclla eorreecional dc minha mãe, eao mesmo tempo, me impellill para a sotacontinua, onde sc achara minha roupa. Em-hora eu o visse com pressa, não pude deixardc deter-me a perguntar-lhe :

A massagem e a fritçào eu já conheço;mas as palmadas, para que são ?

/_' que a campainha azangou — disseelle. As palmadas são um signal ao porteiro' para que fajfi entrar, outro cliente..^.. •— R.

Como se pasmou oemocionante caso de

Santa TherezaLaura desconfiava que o

namorado não quizessemorrer

Só não poude ficar esclarecido uo caso dehonlem, em Santa Thereza, em que nppiire-ceu morta a' joven enamorada Laura Brazda Silva e ferido e envenenado o seu numa-rado Sebastião José da Silva, um ponto uni-co : — como adquiriu a moça o revólvercom que sc matou c feriu o rapaz.

E nesse sentido a policia investiga.O inquérito já apurou completamente co-

mo oceorreu esse interessante caso de tragi-co iyrismo.

Laura, depois da correspondência inorbi-da trocada com Sebastião, foi, como disse-mos, encontrar-se com elle nas malias deSanta Thereza. Sentaram-se e ella, tirando ovidro de lysol, mas desconfiada dc que o ra-paz não estivesse lá muito disposto a mor-rcr assim, fingiu que bebia o tóxico e pas-sou-lhe o frasco.

Sebastião, atolcimado, suppondo mesmo'que cila já houvesse ingerido parte do vene-no, in beber o resto. Sentindo queimar mui-to, retirara o frasco do veneno, quando ellao empurrou, bebendo elle maior quantidadee recebendo então as queimaduras no ros-to. Tonteou e, nessa oceusi/ío, a moça deu-lhe um tiro. Sebastião levou a mão uo seuouvido esquerdo, onde n namorada dera otiro, que não o feriu e, fazendo ella o se-gundo disparo, ficou com o dedo ferido. Porisso a bala não feriu o rapaz.

Siippondo-o morto, Laura matou-se comcerteiro tiro.

Dahi estar o revólver apenas com Irescápsulas detonadas.

Sebastião continua inteiramente fora doperigo na Santa Casa, devendo ter alta embreve.

O inquérito policial prnsegVie.

ÕCT-SlfÍGÕDA'RUSSIA

LONDRES, 20 (Havas) — Telegrapham ãâPetrogrado:"As tropas austro-allemãs que invadem aRussia occnparam Soumy, perto de Karl.off,correndo boatos de »_ne avançam em dirceçãc.a Moscou.

Em vista de ser de lal fórlnn alarmante iisituação, o Sr. i'rotzl.y, que ficara nesta ço*pitai, foi a Moscou, onde submetteu á aprecia,1*,ção do Conselho dos Coinmissarios um proje-cto pnra defender o paiz.

li' provável que si o movimento de avançodas tropas nnstro-alleniãs continuar o gover-no se instiille em Sarntoff ou cm Nijninov-gorod. ,

ü Conselho dos Commissanos, cm Mos-cou, ordenou a prisão do Sr. Dcjbcnko, coiu-'missnrio dn Marinha, pelo mesmo ter creinjoopposição á ratificação do tratado de paz comos impérios centraes.

Depois dn prisão do Sr. Dcjbcnko, foramnomeados tres çommissarios encarregados do,' •orgauisação da Marinha, os quaes foram a>sassinados pela Marinha Vermelha.- ""

Page 2: ASSIONATURAS POT U 0.,HUH>.MHH>..« «suou POr …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1918_02248.pdf · "Esquadra Suicida" . Anteriormente com- ... resto do esquadrão representava

í ttoíTÈ ~ •yüàrtá-feírá; 20 de Março _re~"__)_'8

Êcús e novidadesf Os cariocas foram hoje surprchendidos comtb augmento do preço do leite. O nugmento épequeno; apenas um tostão em cadn medida.Como se vè. podia scr peor... Podia scr dcdous ou mais tostões, e não se tinha paraquem appcllar, porque a medida foi tomadapor todas as leiteriasj em um movimento dcSolidariedade edificante. Pudera não!...

Pódc scr que os industrines do leite tcnhnin(carradas de razão para justificar essa medida.Elles podem ai legar, com justiça c verdade,«que tudo nugmeittou e continua a r-uginontaride preço. O publico, porém, pódc tambem in-Vocnr v.nrins razões e«n dc<"csa da sua algibei-ra._ A primeira é a de que o governo, tendomijo rado hn pouco as tarifas da Central,excepluou o leite, para assim evitar que asleiteria-i. allegando esse nugmento, encareces-

,sem esse gênero de primeiríssima necessidade.Ora, desde que ns leiterins nugmentnram opreço, não é justíssimo e urgente que o gover-no agora nugmento tambem as tarifas de'transporte'.1

Outra nllegação cm favor do publico 6 esta.Ha tempos, quando no Conselho surgiu oOiilipiilliico projecto do entreposto do leile,iis prineipaes leiterins basearam a sua campa-riba de opposição no nugmento obriga to<rio do preço que seriam coagidos a fa-'zer. Está claro que a campanha posta ncsles'termos havia de vencer por força. A possibili-cinde do nugmento do leite alarmou toda a

.jgente. e o próprio governo, obrigando o pro-! prio Sr. presidente ela Itepublien — segundo•se nffirma — a intervir pessoalmente para n"queda do monstro. E o monstro caiu... Mas,«gora, apezar dessa queda,, sorrateiramente osleiterins passam n cobrar mnis nm tostão cmcada me.lida... Não é positivamente uma cou-Sa muito parecida com um conto do vigárioessa pilhéria pregada no publico e ao Sr. Dr.Wenccsláo Braz?

7% .'_.•«¦I' Escrevem-nos :T /'Sr. redactor. — Assíduo leitor, peço vc-tala para contestar o ultimo tópico do pri-taeiro "éco" dc hontem.

Não entro na apreciação nem discuto asConveniências ou desastres que proporciona-Ti ao,Rio Grande, e ao Brasil a encampação,,_>or parto do primeiro, das obras da barrado Eslado.. A m'nhn contestação visa npenas a suaaffirmativa de que exclusivamente á inicia-diva particular deve o Rio Grande do Sul,minha terra natal, o scr hoje nm dos listo-dos mais adeantados do Brasil. Si nssim

¦ fosse, Sr. redactor, todos os demais Esladist_a Federação, exccpluando tres ou quatro,Jtnnnietndos pela sua deplorável silnncão to-pogrnphicn. deveriam correr parclhas

'com a

terra do Sr. Borges dc Medeiros. São todosHabitados por gente da mesma rnçn, comegunes defeitos, possuidora elo mesmo espi-Sfito de desorganisnção, refrnetario no me-.tíhndo, alheio á disciplina econômica revigo-irante do trabalho, Fnçamos, pois, justiça ásíüdmiiiislrnções do Rio Grande. A ellns, in-feontcstavelmente, devo o Estado a melhorparte do seu progresso actual.

' A férrea honestidade na arrecadação e np-jplieação dos dinheiros públicos; a manntcn-_5o perfeita da ordem; nmpla liberdade atodas ns_classes, em todos os seus actos; a_uppros_são tolnl de diversos impostos, n di-rninuiçãei gradativa de muito outros; a cari-inhosa protecção dispensada ás industriasnascentes, tudo feito modestamente, sem rc-fclnmcs, são factotes esles que têm influído•poderosamente no desenvolvimento da terragancha.

Sem clles. a iniciativa pnrticulnr seria Inn-foc, improduotiva, fracassaria, certamente.Seu atlento servidor — Paulo Norbcrto."

*J.-V •' * *' A proposilo do nosso primeiro "éco" dcXiontem recebemos do Sr. Dr. Geraldo Ro-cha, representante da Compagnie Frnnçnisetlu Port ele Rio Grande, do Sul, uma cartn,que n cy.iguidnde dc espaço nos impede deJiublicnr hoje.

Um carroceiro mortohorrivelmente num

desastreNO LARGO DA

LAPAUm horrível desastre oceorreu hoje no

largo da Lapa.O bonde linha I.npa-Estrada dc Ferro, di-

rígido [.elo motorneiro _.51G, .loão de Sou-zn, foi nhnlrondo pela carroça 2.341, condu-zida pelo carroceiro Joaquim Ferreira Dias,

r-y^my^i^-^ 7m

-x^ _.,..,, •"¦__.-_•.-____•_;_-.. ': ',',,' '•'-•r

S

NOTICIAS DA GUERRA A TRAGÉDIA DE|Gr<mdesJUIZ DE FORA

!55sS2_*?_-r-

O cadáver ão carroceiro Joaquim Dias,ainda na Assistência

porepic e?le não pudesse sofrenr os ani-nines.

Com o choque .Tonqnim ficou «.om a cabe-ça quasi esmagada cnlre os dous vehiculos,dc onde foi retirado, vindo a morrer quandoreeebin os soecorros dn Assistência Publica.

Na delegacia ficou apurado não ter o mo-torneiro culpa alguma, sendo cila do infe-liz carroceiro, O cadáver deste, que era bran-co, portuguez, casado c morava à rua dc SãoChristovão, foi para o necrotério.

Vesllilo* dc vonl*21$, 98$ o SC$

1=' O Dr. Nicolau Ciancío avisa seus clientes9e que _ encontrado no seu consultório, As-

Íemblé.i, 44, das 9 ás 10 horas c ineia da

lantig e dias 3 da tarde em deante. Tela-jtlione Centrai 5.735.

O Sr. Urbano Santosl' S. LUIZ, 18 (A. A.) (Retardado) -D Dr. Urbano dos Santos, vice-presidente daRepublica o governador do Estado deverá«seguir pnrn o Rio, no vapor "Pará",'aqui es-Jperado no fim deste mez.• S. Ex., que, dc accordo com n licença queijfl Congresso do Estado acaba de conceder-lhe para poder ro ausentar dn Eslado c pre-'

jjsidirus sessões do Senado federal, pretendiaseguir no "Bahia", deixando de fnzel-o cm..Vista do eslado de saude do seu genro DiAnlonio Leile, cujas melhoras se necen-íuam,

A palavra offieial inglezasobre vários assumptosCommtinicado offieial recebido pelo consu-

lado inglez.*"LONDRES, 19 — Os presidentes doe con-selhos e íninislros dos Estrangeiros dos ai-liados, em unia reunião em Londres, publica-ram um manifesto com referencia aos cri-mes da Alleiiianlia contra a Rússia e a Ru-mania. .Nelle se mostra como a Rússia foidolorosamente arrastada á pnz e como a Al-leinaiiha proseguc na sua política de aunexa-ções no Oriente. Finalisa, assim, esse mani-festo: "Tratados dessa qualidade não ppdc-inos nem devemos reconhecer; os nossos finssão muito differeiitcs. Combatemos e conti-nuaremos a combater para acabar de umavez por todas com essa politica de extorsãoe para em seu logar estabelecer o impériopacifico da justiça organisada".

De accordo com a impreiisn dn Hollanda) notocante ás propostas dos ailiados aos arma-dores hollandezcs, para a oecupação dos na-vios dos mesmos existentes nos nossos por-tos, o ministro dos Estrangeiros da Hollandaexplicou que a Allemanha não pôde em dousmezes fornecer 200.000 toneladas de trigoaos Paizes Baixos o que, por isso, estavaprompta a aceeitar a proposta dos nlliadosela saída dos navios hollandezcs pela zonaperigosa mediante 100.000 toneladas de trigoque scrao fornecidas em meados de nbrilPias rcstncções se inclue n de que os naviosHollandezcs não conduzirão tropas nem ma-teniis primas na zona perigosa o que cadanavio destruído será substiluao immediata-mente depois da guerra.

A imprensa ingleza salienta que não ba ne-nhuma confirmação disso, e a hollandcza in-rorrna que a scrodia acceitação das propostasde janeiro não é satisfatória, uma vez que asituação mudou depois daquella época. Aimprensa allemã aceusa a Hollanda de ceder.1 pressão dos ailiados, c ameaça afundar osnavios ho landezes, apezar dc concordar quea Allemanha não çode entregar A Hollanda otrigo urgentemente pedido.Os aviadores inglezes bombardearamZwcibrukcn, cm 16, Kaiserlantern em 17. eManheim em 18 do corrente, num total dèsete "raids" em 10 dias e informam teremsido excellentcs os resultados obtidos. A ana-

nia *KS, der1P!-c*1°» officiaes de aviação para1918 evidencia que houve 843 -'ctoria. aéreasdos aviadores ailiados, 481 das quaes pelos in-

glezes, da aviação naval ou militar. Na se-mana finda era 16-18 de março, os inglezeslfiancezes obtiveram 51 victorias aéreas • li-zernm dous «raids» de bombardeio no in-tenor da Allemanha,Na semana finda em 16 do março foramdestruídas ou derrubadas fôrn das trinchei-ias 125 maclunas allemãs, ao passo que sóJJ inglezes acsnpparecerani. ^

um discurso iiã Gamara dos Communs refu-tando ns aceusacões feitas ao governo, relativãmente á orgaiiisajfáo do corno diplomáticobritannico.

O Sr. Bnlfour defendeu a acção do Minis-terio das Relações Exteriores.A espionagem allemã nos Estados

Unidos si fe ssfetefeteJNOVA YORK, 20 (A. A.)' «- A Sra. Slrecht,

do nacionalidade turca, que foi presa junta-mente com outras tres pessoas, todas aceusa-dns de exercerem a espionagem, tendo comocentro o hotel Baltimore, reconheceu ter rece-bido a quantia de 3.000 dollars, do cx-embai-xador da Allemanha, conde de Bernstorff.

O conde Roberto de Clairmont, que tambemse acha detido, é amigo do falso marquezI.ousselot, que foi preso recentemente por ter .„, t- -. „,.¦- - tentado obter dinheiro dos banqueiros Mor- ° tcneilte Mattos, que muitas pessoas jul

'Além do noticiário que vae em outra pa-gina temos mais as seguintes informaçõessobro a tragédia oceorrida em Juiz dc Fora.

JUIZ DB FO'RA, 20 (A. A.) — A policiaouvirá hoje, á 1 hora da tarde, a criada doengenheiro Lustosa, de nome Lauriuda, queestava no banheiro da casa na oecasião cmque se deu o crime. Lauriuda, iiitcrpcll.idapor um repórter, disse que o tenente Mat-tos, depois de atirar no Dr. Lustosa, dispa-rou dous tiros para o ar, saindo para a rua,cm seguida.

JUIZ DE FO'RA, 20 (A. A.) — A viuvaD. Amélia Lustosa, devido ao estndo dc su-pcrcxitação nervosa em que se encontra ain-da nao foi ouvida pela policia. Parece queamanhã estará cm condições de depor. O seudepoimento ó esperado com •iiieiedadc pela: população, ainda grandemente, irritada cou

ir!e» #*»* _f-kTiro Zd

De Gnmrsaa a *_f.ie e__ üa-nmgBoa a

PauloCAMPOS JE. do Rio), 20 (Serviço

~ ; *'<3Ji9

du A NOITE) — Os atiradore

Qs allemães molestam os porto-guezes N-aei l___teiLONDRES, 20 (Havas) r- O corrcspontlcnle

da Agencia Renter junto ao Quartel-Generalbritannico em França tclegroplia em data dchoje:"Os allemães continuara a molestar iíiccs-sanlcmente o sector defendido pelas forçasportuguezns, tentando effcctuar assaltos desurpresa contra as suas posições. Os nossosvalorosos nlliatlos offerccem-lhes, porém, umamagnífica resistência, respondendo aos ata-emes a lemaes com novos ataques em que nadalhes ficam a dever."O8 portuguezes repelíem um ata-

que dos allemães .'.telíjá, tel

S0r"nff«rTCía & informílS«o Publicada peloInn,i ' de que os "nturaes de Togo-S:.í?.™.'**.« volta do dV

Sim commissaB**'!® quepor» só .alar o a.ieííião

não fa.ou nada.,,O caso do navio sueco "ADgIiaH ainda raedando qne falar.A policia do 8" districto proseguindo no in-querno instaurado a respeito desse interessai!-te caso, mandou intimar o commissario dovapor fatídico, pnra, a exemplo do quo fizerao commandante, prestar as suas declaraçõesHoje, á hora marcada; lá eslava firme nadelegacia o interprete, Sr. Vasco Abreu. Umahora c meia passou-se c nada do commissarioChegar. Cansado de esperar o interprete re-tirou-se na certeza dc que o commissario nãomais npparccia. Mas, passados alguns momen-tos após a saída do Sr. Vasco Abreu, eis quesurge o homem. Imagine-se agora cm quenperlurns ficou o delegado, deante dc umacreatura que só fala o allemão!...Por causa disso c tjue o "commissarra" fi-cou intimado a voltar amanhã á hora da au-dicncm devendo espcrnl-o ura outro inlerprc-te que fale a lingua do leaiser.—- » —q»e---_-

wolf Burcau, de que os natlnnd receberam com rcgosi|o .. ,„,„. uu u„mimo allemão, um Jornal africano, essencial-mente nativo e «Jcadcr» da Costa do O_tt

nma.c;'lrta de P=Moa natural do To_goland, escnpta cm nome de seus bomba-Motas, na qual diz: «Declaramos em foce domundo 0 nosso h0IT0. flo dora|nfm.a£.d°mesmo que os allemães nos dem a carta dêliberdade. Seria cruel e „«„„Ínn* ff__?ú„!

trlotas, na qual diz: «'DccÍãramos"em fnce¦¦"" »-¦"¦¦- hon*-- " ¦ •

illemfn.in «au '1 crnel e «lesbumano permittirque a Alemanha recomece o seu terror «mnem Togoland. Os allemães sabem que S „odiámos, e nos sabe nos que elles nos odeiamseus eixos. — (A.) Um natural de Ancho "O capitão Pcrsius, no «Berliner Tagcblalt»çoi-demiia os metliodos coloniaes allemães em

ofr^iDHÜS' 2°

_Wrç ~ Communicadooffieial do marechal Sir Douglas Haig :

. . us assaltos de surpresa tentados neloinimigo, especialmente nas visinhanças deFn,T™nrt'

f0.rara rcPc»i*los com êxito pe-ias tropas portuguezns.A ém de uma regular actividade das duasartfarias no sector de Passcliandaelc, nada

frente »UVC • assifina,ar Da «oss*» linha de

Na trente de Salonica ^-"^ ,LONDRES, 20 (Havá_f£ Communicadodo exercito de Salonica «"¦"'uiucauo

„„.0s. noJSSO!! acroplanos bombardearam ascs ações de Augista e Poma. Um trem ini-migo, mctraljiado pelos nossos aeroplanosdescarrilou nas proximidades de Poma Um™i u* Vosao* nviões bombardeou umacompanhia de tropas búlgaras em Seres. UmDoinn » B° f01 abatid°' Caind0 no IaS°

0-» allemães y^o andar nús ouvestidos de papel t|>i.fi i.~

BE&p cs-SA £¦___-_£_nanei on .'SÍfr*11*80 C°,m r0ul)as fuitns &papei ou a andarem nu s.O papa e o bombardeio das ei-

«JELIXIR DE NOGUEIRA ->il da pellc

Para moléstias

e passas* para oúq Estada üq Um Qrande

tía Sul a Estação Ssrielesla desBeoíQ Gonçalves

r Attendendo ao que solicitou o MinistérioHn Agricultura, o Ministério da Fazcndn vaejnuleinsar a Delegacia Piscai no Rio Grandepo ImiI a mandar lavrar e assignar a csii-iptura de transferencia no governo do kido do Rio Grnndc do Sul, nos termns da lein. 8.4n7, de G dc janeiro ultimo, a EstaçãoSerieicola de Ilenlo Gonçalves, ficando aJJniao desonerada de qualquer encargo dc-(corrente tle seu custeio e administração.—»—«S*c---»

Dr. Pimenta de MeSlo-^;Consultas diárias fis 3 lioras, menos ,-ls.quartas-feiras, Em sua residência. —Affonso Penna 40, ãs segundas c sextas-ieiras, das 11 ás 12 horas.

O aproveitamento docarvão dos ex-al-

me II faut Cigarrosde luxo

iabaco turco legitimo.—Lopes Sá & C,Rua Santo Antônio 5 a 9," ¦ *«9*~

fmj onseca,

leismaes\ Em officio dirigido no Ministério da Fa-ijrenda, a_Alfandega desta capital solicitouft«. «"Sr? F''',ríl "tllis;,r-se cm -«us serviçosdos 78.966 kilos dc carvão de pedra retira-;_OS de bordo dos navios cx-allemãcs c dc-Ijpositados nn armazém n. 10 do caes do por-to. Jissa autonsação, ao que ouvimos, vaescr dada.

._ CLUBS de guardas-cliuva, capas dc borra-/clia, impcrmeavás Rainnroof para homens c'Senhoras, bengalas c sombrinhas, com sor-Iteios pela dezena da Loteria Federal, aos sab.nados, na cnsa Inglczn.ji RUA DO OUVIDOR N. 131

de Nictheroy 'O íeneiite-ooronel Pliiíadelpho

Eooha não será acareadocom o seu cumplics

Ao contrario do que tem sido noticiado,o Dr. Mnno.Vernni, 2» delegado auxiliar dápolicia fluminense, resolveu não acarear otenente-coronel João Philndelpho Rocha coma ex-praça Raul Vcllcso de Lima, cúmplicedn tragédia da noite de 15 do correníe.o. _. declarou nos representantes da im-prensa que não carecia dessa medida, cm,h ,Li,aS ?r°VaS '1íl colllidas 110s »ut03 "a

fíc-i-T qilC ° cru"inoso é aquelle of-

Antes tle chegar A sua repartição, nquellneu ondade teve uma conferência com o Dr.mar 3mnor> Promotor publico da co-

Enmenrnnidins.

As testemunhas que honlcm A noite denu-«rara pouca cousa esclarecem sobre «tra-publico'.11'0

COlUlmia a l'«o«upar o espiritoEm caso dc denuncia que serã feita o te--ei. e-coro.iel Philadclpho Rocha só rospon-<ler.i a julgamento cm setembro, e não' era

Processo!18 ° D'" CÒ1'tC8 ílcSeja csludal °

O bombeiro José Alberto da Silva que r'encontrado na entrevista com a victima, temvfsinha cnid™d°'

P0,IC0 Wwndo «

termos amargos dizendo que elies :»' podemser desfavorayclmcnte comparados com ò"methodos inglezes, uevido nos goreriVole'milUnnstas e biiroo^lè^^eg^y^'•;'

: A LIGA DAS NAÇÕES•???•to———

L'm itisctirso do marquez de Lans-

dSsT?LZ(^ms) T Concluindo o sei,uisuiiso a favor da creação da Liga dns Nn-o , pronunciaelo hontem na Cnmn?â dor.Lnjúlsd^^ec^ou?0 EStCn°r' ™"™ de

"lem se dito que _ impossível admittir hAllemanha na Liga das Nn ções, visto qne nãosç pode ter confiança nelia; a verdade no'em, . que ninguém pretende repo,sar somea ==a- _____*síS»3íra__i_& ";sifi?lL0.' °...no V ella». consideram con _, „

°í „

indefesas '.•*<«.

soberania para aceeitarnm como n sua

ii ova de q„e foi organisado cm 19H m„(o»Plot» sinistro para provocar n guerra „%i d

0w„°C-rcd l0-(Ilie si l'"«vessè entãodad f°

*Z£Tll.er ¦«_.sm^o opportuni

NOVA YORK, 20 (A. A.) « O cardeal (las-pnrn, secretario de Eslado da Santa Sé, refe-nndo.se As tentativas, feitas pelo p.ipa'uene-„,L

V pm conse«uir' a suspensão dos bom-__ n.r« acroos S0brc cil,ailcs in^fesas, dis-se que o papa procurou fazer com que os bel-igcrantes chegassem a ura accordo, porém, es-tes declararam ser impossível limitar essasgS™„°,S

n«/triaços, especialmente repu-tam de grande cfncacia os bombardeamentossérias KW

° Mmk0- m° obstante-,,serias diff culdades que encontra, o pana Re-nedicto XV,_espcra poder chegar, cm T4va uma solução- satisfatória. ^ '¦

' • NA FRENT^ OCCIDENTAtjA actividade aérea ingleza

awííoDIlorne2?, ^^ Communicado dei ° íomo ,slW,!'ne»to «".o com-

Doúft!f Haig] maAra^ *° m^echal Sir

breLSsoÜ ?í«».íoneI««« 3e bombas so-a cs£ãoSdeS BÍSSsT-

CS^cii^ente sobreLula aérea vivíssima durante ò din. Abate-

tro ,oveCo°Pl/,nOS all0macs c obrigamos

_e ,nT 11lterrar scm -fioveroo. Faltara

arca.Embora ainda hoje tomasse alguns denni-íntos, mns que nada adeanlam, ò Dr Ve-in encerrara o inquérito dentro de breves

EsLiafeteou e ainda feriu abenga.adas

*_irf- l*m' .f0i pr.es0 em «affraiitc o ser-iVentc dc pharraacia José Teixeira Pinto,E„h*1 R r .Uma _UrSl5° com ° «rapidoiRaul Liaptista, esbofetcou-o t aioda lhe.fiuebrou a cabeça á bengala.Exames do sangue, anaívsesde urina, etc.

^nJõSCthiS f, Va"™0 á° Medeiros,

^!_fSȣSa

— ' ¦*"¦ ¦

\&®B&mwmmmmBmtmmmmsm1 _E™isãy et® $Ê,mtt IDA' FORÇAS ICARNES 1

—— ?—*»»_—»_ in-_

mies preciosas para a demora das ne..<»s fornecendo nssim nos pacifistas as niocara^ecusadís ^ ^ D° ™™& &»&

tomou sempre os caminhos raai; eu tos ê re'.ou sempre a idéa de uma dteLpa-'«tica. Si se pudesse atrelar a 'AMemnnhn /,"ma orgnnisação de tal natureza Sf,,sim para desembaraçar o mundo do mili?nS°KnreiqUe PW ^«I-tent

Sw»_2__i.*_-avffwcessario fnr^-ani/ntT0,é ,,m Prcambiilo.ne-tir 11, i

nçn0 díl Llí;a. mas elle não es-nãò sa ?

° S-e.m ?l,e cs,c''''""os de accordo

.•io s6 a respeito dns reivindicações fervi Ir.

fiitúro q * V™ scriíl nianli(,a Par-' o

r.iRaCCe!íeC^'r.Cm,snT'1' hs -"Mnilclades pa-

raão

mos 19 aeroplanos allemães c obrigámos ou-SOSdos0r,osLsa.temr SCM í!0VWn0- A* "O-piuante a noite lançámos COO bombas so-bro_ dous acrodromos e os depósitosTdc mu-n voes e acnnlonnmcnlos do inimigo. T_dosos nossos apparelhos regressaram.»Vne começar!,,, : ^jm, ^ mmêw

TpS.^'E S-Têus:neutros receberam um convite do P

gani soffrer de epilepsia.' •J,U,Z ?E_,ÈSSÁ (Minas)- 20 (Serviço espe-iCinl da A NOITE) — Continua funda a emo-;çíio causada pela tragédia de hontem. A opi-iiuao publica é unanime contra o assassino,reputando falsas todas as escandalosas decla-rações lionlem feitas per elle. O delegado re-quercu, hoje, a prisão preventiva do tenentedevendo ouvir agora varias testemunhas, en-tre elias a criada Laurinda c D. Catharina-ehoebber, que residia com o casal Lustosa.O enterro, hontem, foi concorridissirao, col-locando a Prefeitura uma riquíssima coroasobre o esqmfe do Dr João Lustosa.

TENENTE PINHEIRO ERA LOUCO — MOR-DIDO POR UM GATO DAMNADOFoi um caso j.í esperado por todos os seuscompanheiros de turma esse do tenente Pi-uheiro. Os seus collegas relembram um fa-cto que se passou no tempo cm que elle cur-sava a Escola do Realengo, isso cra 1910.Uma tarde, o tenente Pinheiro, quê já eraentão offieial nessa época, disse ao seu col-lega que se achava de estado-maior, que iase ausentar por algumas horas, afim de pre-parar, juntamente com ura seu camarada, ai-Rumas lições cm que estavam atrasados. Par-Esse seu collcga residia em uma casa dècampo, alguns minutos distante do Rcalen-

go. A pe, ficava a um quarto de hora. Dovolla dessa lição, já a noite era avançada.ínnciro com isso não se importou, porqueconbecia bem o caminho, apezar dc não lia-ver ainda illuminação. Em dado momento,na oecasião cm que passava por uma capoeira,começou a chover. Por isso apressou maisos passos.De repente sentiu Pinheiro que um ani-mal se lhe tinha agarrado de unhas e deii-tes a uma das pernas.A principio julgou ser uma onça; viu de-

pois que, pnra tal, era muito pequeno o ani-mal. De rastos, foi chegando alé um peda-ço de calçada que havia perto do portão datscola, e, com um bloco dc pedra conseguiudar tao forte pancada na cabeça dn animal:que o matou, atirando-o no pateo da escola.Chamou a seutiuella c com voz tremula per-guntou :

-— Qnci espécie tle onça é esta ?A scntinclia, pensando scr gracejo dooffieial, respondeu :

Isso não é onça; é um gato.'Ura galo ? I Foi então que mandou pe-dir soecorro e viu que o animal estava da-tonado. Poi depois conduzido pnra o Hos-pitai do Exercito, onde se siibmctteu a rigo-roso tratamcnlo, nunca mnis ficando certoda cabeça. Conforme a lua, o seu estadopeorava.

Um anno depois, vendo que suas melhorasse accentuavam, casou-se e foi morar cmIodos os Santos.

O tenente Pinheiro mmen foi professor daEscola Militar, mas sim instruetor do tirodessn Escola.

Ultimamente o tenente Pinheiro vinha sof-frcnelo dc delírio de perseguição. Algumasvezes, por oecasião dc suns lijõcs de tiro, naEscola, deixava repentinamente a turma esnia correndo, pedindo soecorro, dizendoque estava sendo nggredido por companhei-ros ! Caia depois era si e, pedindo deseul-pas, dizia que aquillo não cra nada e volta-va a dar suas lições.

UM IRMÃO DO ASSASSINADO PARTIU PARAJUIZ DE FO'IíA

O Sr. Robespicrre Trovão, secretario daempresa Paschoal Scgreto, recebeu do actorTorres, irmão de D. Marina Lustosn, o se-gulnle telegramma:

"Tudo infâmia. Indignados procedimentotenente Mattos, Sigo nmnnhã".i ""lar i

.,•,. ,.. .osPecIalTiro 20 têm promovido" nestes i Mm,?' do-es grandes «raids",

que despe•UaTlT'siasmo uno só entre os associados W .'"dade militar como tambem cm' i,.,i.'; ' ""'*pulação. l

-''¦'' ¦• Po-Depois do "raid" de infantaria dc r .,a S. João da Barra, de cerca de 50 li""3tros e no qunl tomou parle uma comidc guerra do Tiro 20, sob o commaninstruetor, tenente Zoroastro Firme

rndor Manoel Mattos partiu tle Cnmm •vidhmente equipado, para a Vietoria f."do um percurso de cerca de 300 Itiíome roí"Esse atirador chegou ao ponto lermhílido "raid' cm optimas condições, rece

'¦ ,';na capital espirito-saiitcnse grandfcslações.

A directoria do Tiro 29 promov

me-l "lll io.

dn doo ali.

Jcs ninai.

vexi unid |, ri.

nic-

Ihnnte festa em Homenagem ao nlirnnocl Mattos, a quem foi offcrecida udnlhn dc ouíf).

Nessa solcmtiidade falou em nome dn t;,.„20 o atirador Renato Miranda, que ,,,',, .,.°tnotico discurso, enalteceu o valor _»,,-"prova de resistência. O tcncnle Virgílio Pnlycnrpo, commnnd.inte da policia collnía,,no peito do atirador Manoel Mattos a nicriilha coiiimemoraliva, clogiando-o pelo soa rnra.ioso "rnid". "

Novo "raid" foi Organisado pelos nlin.dores Antônio Duc.in, Manoel Muitos e \'vdanei Cnnella, os qunes, tíquipndos, partirama pe, ante-hontem, desla cidade com destinoabi. de onde proseguirão o "rnid" de inf-mtaria até S. Paulo. '"'"Esses atiradores levam uma mensa/»

tenente Zoroastro Firme ao Dr. Altinotes, presidente de S. Paulo.

m doA rim-

Copias a macl !na(Serviço organ$sa_o úteúe 1912)

* Com sigilo, presteza e perleiçào c.\*e«cutam-se copias. ESCOLA REMINGTüN.Rua Sete de Setembro, 67. Telephone2.158 Central.

1 «SUfi»

esAs elciçêcNo Maranhão

S. LUIZ, 18 (A. A.1 (Rclnrdad.) -l'.*<ceptuniido o resultado dos municipi s doMirador e Barrcirinhas, é já conhecido o se-guinte, de cincoentn municípios: presi Icnle,Rodrigues Alves, <i.97ó; vice, Delfim ííorçi-rn, 10.00C; senador. .losé Eusebio, 7 882;deputados, Herculano Purga, 11.091; ciiniinMachado, 8.558; Collares Moreira, b ."!!>•Marcellino Machado, 8.35.1; Luiz Domingues!7.991; José Barreto, 5.5-19; Af/gripino Arcvc-do, 5;408; Pcyeira llego, „.7J,'i; Coelho Ket-to, i .34i>.

Não houve eleieão em seis municípios!Axixa, Cajapió, Ghapadinlin, Alto Parnaliv-ba, Flores e Garutapera. Os dous que faltamnuo alteram o resultado., S. LUIZ, 18 (A. A.) (Retardado) — Osjornaes destn cidade publicaram o seguinteresultado da eleição em cliicocntn munici-mos dos cincoentn e niio em que se divide oEstado: presidente, Rodrigues Alves, !) 975'vice, Delfim Moreira. 10.00G; senador, JoséEusebio, 7.822; deputados, Hcrenlano Par-ga, 11.091: Gunlin Machado, 8.558; ArlhtirMoreira, fi.:i!)2: Marcellino Machndo fl S,„);Luiz Domingues, 7.991; José Rarreto, 5.549)Aggripino Azevedo, 5.406; Pereira Rego3.788; Coelho Netto, 1.3-15. Xão houve eK*çao nos seffiiintcs municiplns: Axixá, Gaia-pió, Clinpadirfi.i, Vietoria do Alio Parnaby-ha, Flores e Cnrutapéra. Não é conhecida'avotação nos de Barrclrinhns e Mirndor. Oresultado, porém, uã0 poderá mais ser ai-terado.

Quereis apreciar bom e puro cale?SóoPAPAGAlO

i *«__—' ¦—— ,_

O calote da Munici-palidade bahiana

Comn^vi"dasdh^lem^ ^"«««'sUrcm foEsiva das tropas allemãs na frente occidental.

iwgAwm'rôtntt cura

Qualquer iôssel^^ffiB^ramõ__is_5_5__5__ldaESr°S d° Stthiaci° d0 Sr- miIlistl,°

W

u"A Razâ

o desarmamento da L.Sn. uomtudo é fó

Mais um credito sup-plementar

Tendo « Recebedoria do Districto Federilsolidado a concessão do credito de 243SPara pagamento da porcentagem devida node 1917

VZ C,*nnl^da. Verba 8< d0 ^-erciJloae un, cm liquidação, vae scr pedida au-torlsaçno ao Congresso Nacionai para aabertura de nm credito supplemcn ar, na-quclla imporlanein, visto não acensar saldoa respectiva verb. «crcdilos supplcmenta-

I,. Caiu de um bondol-CfobS B^to00^^"»- "jogador « mtm*Wéh__.V'5 de um bo«te,<*—

» fajf io ferin('o-S€ e sendo '«^

LE3lVEL

de todo o mundo 7sIo "faHgada.

t^l™issPoCSad0

tan\n "os a™™*nlôs Acredito Z!SJ____rf*^.pss_SlVB

h£ v 'i ™:ss «m-iSfSí

iá ebSar» PCr° fI"C n°S C5?°W™* m

"";! EM TORiVO DA GUERRA

Ojgiindesrafo approva (tido '

denf Tf -í^ Conselho Fc-deral do Imnerlo Allemão (Bmidcsratl an-nrovon os tratados de paz celebrados "cia'

Aus-bem n

s, ?

e T."rfiu!n er,m n r'""i--' e tam-S1:.!*

mi^ » Allemanha e a Finlnn-a Allemanha supi,,cmcntar cntre » *™* cA diplomacia britanniea '• '

nrefolir, ^mn,-,-'*" ¦"•J""- «--«usiiauas peio _____ )

bj_- m «w_ .L-iu.u.rministro das Relações Exteriores, pronunciou

Razão» ,r,Uí-daTnn„° " Ioeal Ao • orní>l^r. -. • dla 1!) do corrente, relativaao inquérito instaurado contra o cnpitão dâGuarda Nacional Gustavo Adolplio Vogcl OSr m nU,V"IUCrit01' scfiund" «eterminon ofni"

1S« •<í' cm despacho de 10 deste mezfoi rcmcttido no commando superior dáfo SÍa±iIonnl

d? Estíld0 d0 EspWto San-ouelle r?f?li0nlPCie n,Purar n a»3Cnci« da-Z !L -Vnh sc,"do de not!ir «me se tratade um cidadão brasileiro, funecionario dnRcparjição dos Correios, legalmente nasfuncçôes dc offieial." ¦¦«-«"nome nas

GUARANÁ* CHAMPAGNE Rua da Quitanda n. 7Telp. Central 3015

O professorado continú,reclamando

O caso do professorndo municipal da cidadedo Salvador merece bem ns atlencScs dosallos poderes públicos do paiz. A acreditar-mos nos telegrammas que vimos recebendoo calote da municipalidade da capital bahia-na, no pobre professorndo, c uma vergonha_em outros commentarios e todos aqui se-riam poucos pnrn semelhante situação pnssa-mos a reproduzir, chamando para elle ns vis-tas dc quem competente, o seguinte telegrnm-m„n<7"e h"ie foi mostr-do .1 A NOITE-nini, ' i!' (1 hna

rp' m') ~ I)r- Alniachion*i„iV"i !RÍ_

~ pl,°fcssorado municipal ca-pilai Bahia dous mezes campanha pagamentovencimentos atrasados dous oimós média semsolução governo que proliibiu bando precato-no seu favor, pedimos valioso amparo emi-nente conterrâneo justa cansa junto imprensao poderes da Republica - (A.) professoresPoss.donio Coelho, Jacyntho Carnína Cinci!nato Franca, Jesulna_Oliveira, Emilia Lobo."Atlcndendo .10 l_legr.inim.i-cirenhir recebi-cio hoje do professorndo municipal da capi-mi ia Bahia, os bnhiniios residentes 110 Rioresolveram reunir-se amanhã A tarde, possi-vc mente 110 salão do «Jorna^, afim de dis-culir o assumplo do referido despacho c ae-cord.ir o meio melhor de ser prestado o de-vido soecorro n uma classe realmente di"nnde todas ns attenções, qual aquclla ora co-loteada pela niuniciiialldade d.i 'capital

ba-—. 1 -i-1T*r»Mi l

Conferências pátrio-ticas

Em pnraaqaitâa â® f os-

âiiseitioí.§siifaARACAJU», 10 (A. A.) (Retardado) - f)

Instituto Histórico e Geogrnpbico, reunidohoje cm sessão, soh a presidência do gene-rnl Oliveira Vnlladão, presidente dn Eslado,recebeu solcmneinenle como se-cio honorárioo Dr. Siinoens dn Silva. Compareceram aoneto, nlém do general Oliveira Vallndão, obispo diocesano, desembargadores, o chefe depolicia, toda a directoria tio Instituto, rc-presentantes da imorensa, secretários do gn-verno c muitas outrns pessoas gradas. 0homenageado pronunciou um discurso dis-correndo durante, quarenta minutos sobre auiissao scieiitlfica de que está encarregado.Foi saudado pelo orador offieial, agrade-cendo n Dr. Simnens d-\ Silvn, tino f. >. vo-tos pela prosperidade do mesmo, offereceu-dn o programam dns boletins pnrn n in-scnpção no Congresso Internacional Amcri-cnnisla, n renlisnr-se ahi em 1910. 0 '*<o-mile" local do Congresso ficou nssimgniiisatlo: general Oliveira Vnlladão, 1dioccsnno. almirante Amynthas .lorge,fessor Lima .lunior, desembargadoresnieuo Sobral, Caldas Rarreto, Anuindorniui c os bacharéis Monteiro Almeidado Sampaio c Gosta Filho.

or-bispo

1''.'.'.'•lll-

Giiíi-Pra-

-r«_504_*--"*--..

rerveâ politicagemalagoana

O Dr. Rraz de Souza Arruda offereecii-nosem cuidada brochura, as sun. LfS^D"íeÍOfe"f,ÍSadas

cm S' ?««lo, ulílmanie,:estas- «A n!S

conf&1rc,ncins encontram-seestas. A snnl.i cruzada", "A rcsnnnsabllldade allemã pela conflagmçâo europIa»-eOs crimes e a loucura dos allemães".

res

EI/IXTR DB NOGUEIRA CurS syphilis

As novas aâ|ariasü?..P.0S?!rel._™ Sf*J**m .assignadas pelo I

Um portuguez que não podiaser nafiuraSisaüo fera-siieiro

•&*».¦_& f pSssrjs* 5; tbSeiro^F^i V% ^l f0? »2.rÍ5_ííõurnsiteiro rrancisco Peixoto de «c-i ,i„ „„So^tídf0^623' ^S ficádípo:vado, mediante inquérito, o modo trau-iSfvo titucirr nonpor ^,e «ffiSoS.ao ciiele de policia dests capital.

B>Il\H|_lRO ? .. Sohro Pcl*h0'c3 dojoiasdi^especiaes-Comp. Aurea.lWSa7.a

0 intercâmbio artístico entreo Bracil, o Uruguay e a

ArgentinaÍJL5"H?'RW? nt° •I"-CrÍOr 'deC,arC>n »enrector da Escola Nacional de Bellas Arteslio '«SR re«SUlf?,n<C d°intercam^ -JsÜS S Br^" e as Republicas doMd? não iTFV nf° -P°dC Ser autori"rn?. Ia P.Cla VCrba dcstill*i*-a aquclla cs-cola e, desde que o orçamento cm vigornao comporta tal despesa, convém aguar-dar melhor opportimidade para inidar t> ... --—-.«_*n_~r-~

A HOEA DOS BOATOSMACEIÓ', 1!) (A. A.) (Retardado) -

publicada hoje uma nota do governo dotado declarando tine, apú,s a eleiçi

Drs. Moura Brasil e dabriel de Andrade.üculistas.Largo da Carioca 8, sobrado.

O caso da senhoraque morreu sem as-sisíencia medicairacoB

?"„A:?'ie"lu'r/*'„• a-udlc professor da"Fcuidado de Medicina desla capital.residia só, á rua do Fundador n. 13, foi vi-_oinÍ.HimoUm"

hemorrhaBia cerebral,'domin-Falleeeu ecm assistência

teve quem a acudisse.

No cemitério de Maruliy. de Nicthcrov foi

dè Paul, í''nn,lfTi'rl'''1VÍUVa (,e Fríl"CÍS-11c íauia Cândido Goulart e tia do I)renjamin naptisla e capitão Guilherme D«li.-u.Hia. este funecionario do Ministério

medica nao

'&Jm&x

. dc V2 docorreníe. a população vem sendo alarmadacom boatos de perturbação da ordem pnbli-cn. Iintre estes appareec com mais insisten-çia o de uma conspiração conlrn o g .verno,tendo por fim a deposição do Dr. BaptislaAccioly.

Em vista disto diz .1 nola offieial scr de-ler do governo garantir or. scun concidadãose t[iie o listado eslá npparelhailo para cum-pnr aquelle dever, contando com «« apoiados poderes constituídos da rtepiiblic.i.

Agita-se n queslão da ipelegibiiidr.de dj!jr. Fernandes Uma. O "Diário da Povodemonstra hoje, pormenorizadamente os vi-tijis, fraudes c crimes commiittidos ii.i ciei-çao governamental, annlysando os resulla-dos de Penedo, Lagc, Ipanema, Collegio, Sãoui',3, Belmonte, Virosa. Porto das Pedras,Çnmaragibe,

• Lcopoldina, Paulo Affonso,Anadia, Vietoria, Piranhas e União, con-cluuido por demonstrar o resultado Iiquid»da eleição, f(..ic di uma maioria ao mare-|cli.il Bezouro de 503 velos, üs fernaiidistasatacaram em União a residência do protVs."sor Fernando Joazeiro. Tambem soffreitdesacato ali o Sr. Sylvio Sarmento, escrivãodo alistamento. Em Palmeira dos Indioífoi desaeaiado n chefe politico conservadorcoronel Petlro Soares; foi ferido em São -Io-se do liaião o cidadão Francisco Pereira,empregado do chefe conservador de. União,coronel Basiliano Sarmento. lia ameaças doperturbação dos trabalhos d.i junta apura-dora.

-—¦—-_—_____--» >

O arcliipelag© dos Oalapago.aão foi vendido á Alie-

manhaLIMA, 20 (A. A.) — 11 cônsul do Equ.1-

dor desmente a noticia que aqui circulou, d»vendo à Allemanha do arcliinelago de G*".l*Pa_o_a -, .

Page 3: ASSIONATURAS POT U 0.,HUH>.MHH>..« «suou POr …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1918_02248.pdf · "Esquadra Suicida" . Anteriormente com- ... resto do esquadrão representava

-^S' ,-_..<;,, .^3?- -«fC -"~-j.-:- ..-,-"i".i~—"

lí NOIT-T^ Quarta-reiraJ 20 de Março de 1918 ft

I

í:

*^UJ ÚLTIMOS TEIEGR.AMMAS5-5 CORRESPONDENTES^E5PECIAE30A/lNOIT-rNO INTERIOR E NOEXTERIOR ESfRVIÇODA AGENCIA AMERICANA

4 TPAfiFníA RF_ ___ II I ,._¦! í

isterroga1testem

ias6_s

Dselaraçfosespe-•Ti 1/ DE FORA (Minas), 20 (Serviço

A \01T1-;) — A primeira testemunha' n,i policia, sobre o horrível cri-Antônio Curiós, foi

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i.c j,..b-rtliz.i

l|ü O .'lho.

li OI9c-íi.[tacli.

I tnicnt?avi

poz,rua

damaCntlinrina

de eompauliiu do casal Lus-eclaroii cila quo, pela mndnignda,

ii em seu quarto, com os estampidosimeiros ticos. Dirigindo-se parn 9 qunr-

i)r, Lustosn, encontrou-o cnulo no"no seu lado, sua esposa, D. Amélia,

.inio suppoz que o Dr, Lustosn tivesse,na synco.e, pois snbin-o enrdinco. Vol-Vi corredor, e encontrando o tenente

pctliu-Hie que 11 auxiliasse a botarna cama. O teiienlc, ngltadlssimo,

. olhos e.bugalhados, respondeu: "SHi¦'."raçado!" A depocute compreliendeu,caco tenente bavio matado seu pro-

=ogro, e á \ic!a disso seguiu para•o'de Marina, enconlrnndo-a atravessa-'

leito, ensangüentada, ngonlsnndo. Aolava sua filha mais velha, Letn, n qual

•¦Papiic deu um tiro cm mamãe c ella.., á morte". A testemunha pergun-"bela

ouvira aiguma discussfio entre:.e.,'c a menina elipse que nncln ouvira

• ua mão dormia qnando o tenente sc1, fui nlé n porta do quarto e dali

..,' pnra a rama, Leia disse mnis quedciUida junlo n sun mie 110 momento

>'. Em seguida, a depoente, saindo do, de Mnriiía, viu o ienc-nlc saindo pnrnem tr.-ijcs menores, Não viu o revólver

,findo; inas, jura que foi c-Ile quem ati-tira sua própria esposa, c seu próprio

iriiin Schoèbber nada mnis depoz de:,nc:a, declarando, por fim, que reinou

rrnntle harmonia em toda a familia,ouvindo neiilitnna rcfçrcuein nos factosillegaclos pelo assassino,

sci-ú ouvida ainda n testemunha Ar-Mnfia, ci-indinbn do Dr. Luslosa,00 ao seu estado nervoso, D. Améliaú ouvida amanhã, juntamente com aLauriiuln,

liii-ina Scboèbber fez grande carga noiv-, dizendo ser cnlumnin tudo quanto'.legou, e que o Dr. Lustosa respeitava

sua enteada, sendo incapaz dc desres-r Marina, que era lambem muito lio-Qiiiinlo á historia do narcótico, a mes-

,'it.iiii'iiin declarou ser pura invencionlcenenic Anlonio Pinheiro.\7. Dl' FORA (Minas), 20 (Serviço espe-

A NOITE) — Foi acareada a leste-a Catlinrinn com o tenente Antônio Pi-,, sustcutnndo todas ns suas declara-

.', policia.indo por uma forte crise nervosa, cm,. o ..^assino disse não perdoar nunca

, Lustosa, perdoando, porém, Marina.I, ninnicnlo, o tenente vii-ou-sc para

,, dizendo, em gritos : "A senhorariuo im dia seguinte no do casamento

i o Dr. Lustosa, nffirmnndo-lbc que.: catava deshonradn, e que o Dr. Lus-

me convenceu de que não, esforçando-m\ que o facto não transpirasse." Ca-,ia, ilcniilc disso, confirmou n nsscrçíío,do cjue cffectivnmcnle, no dia seguintei< impcins do tenente, houvera tnl bani-

í.legado mandou tomar por termo essni-iição, O tenente Antônio Pinheiro

r.n delegncin, assistindo nos depoi-.,-. em enmpnuhía do seu advogado, Dr,

fiitnraci.ibn, Constantemente tem cri-¦ vusíis forlissimns.

Õ redivivo EfaiioeVTe.-ieiraveiu a A NOITE

josmpr - ' » ' ¦ '. ..,_â*T¦ ; A historia do seu namoro— Que contas lhe tiarâ apolicia do roubo quaelle sofíreu ?

Não deve estar esquecido o tão falado casodo interessado do armazém Indiano, que diasdepois de um n.ysterioso desappi/Vecimentofoi encontrado numa das enfermarias da San-ta Casa, com o corpo cheio de eccbymoses csem fala.

A policia e o Corpo dc Segurança", depois dn

Dous cadáveres ins

t\

pultos desde domingo!_IÉ-_.1_IÉ il

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IdoIn 5

nua das agencias mum-cinaes em fevereiro

rsgtiicias da Prefeitura, no me_ 'de

iro findo, renderam 76:0216503. A•triclo clc Sacramento foi a que deu

remia, apurando-se 11:741S0Ü0. O.- da Tijuca rendeu, apenas, 127.5000.

.-._> QB$$SI椤 em

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Kí_n*r_

.....a san.i3sl_.-_s íjue»*3jíe_"___» e*ni empresai anos

os ¦fus-csct.ií.a.-jos pu-biicos

Cooperativa Econômica, com sede nes-pitai, pnr seu presidente, .losé de An-

rit-idt Teixeira, requereu ac, Ministério dnVin. dn que lhe seja tornada extensiva aígai-fiiitia constante do nrt, 171 da lei nume-

o ...51, de G de janeiro ultimo, afim de]q_. possa operar cm empréstimos com osí.i.ecic narios públicos.

Ao que sabemos, esse pedido será nttendi-• lo satisfazer a requerente as exigen-

,-.: - regulnmentnres.'*¦¦-- . ¦-J^l*^L_^_^1^^- f -rniiiwiii ¦¦ii.. __p___»

O Jury em Ubá"

fi...', 20 (A. A.) — Foi encerrada honlem,'& r, 1 noite, a primeira sessão do Tribunalitiry desta comarca, sendo julgados 11

dos quaes íoi-um condemundos quatro.¦loaquim Bento dc Souzn, que 110 dia 21iiiciro ultimo assassinou a navalha Te-Iiellnrmino, foi absolvido pelo voto dci'va, sendo seu advogado o Dr, Arlhui'igues. Houve replica e tréplica, appellaii-promotor Joaquim Siqueira. i..

» m_b^Eb-

r-V', JosJ Manoel Teixeira, o redivivo ¦*__#

descoberta de José Mnnocl Teixeirn, no lios-pitai, foram logo espalhando aos quatro ven-tos, que o caso não tinha importância, poisque se tratava tle um simples desastre dc au-tomovel!

Mas, nada disso ao certo ficou apurado. L.,pnrn provar-se como ns autoridades investiga-dorns, pnra evitar trabalho, não quizernra li-gar attenção ao ainda complicado caso, bastadizer-se que nem n própria victima sabe cx-plicnr como elle sc teria cindo.

José Teixeirn entrou pela nossa redacção,conservando ainda a physionomia abatida,laes os soffrimentòs por que passou. Veiuagradecer-nos o interesse que tomámos pelofnclo, desde o seu primeiro clia. E, falandoainda com certo embaraço, po-is não esta tletodo restabelecido, José Teixeira historiou ocaso cm que se achava envolvido, dando-nos aentender que jamais pleiteara o logar de can-didnto á mão da joveu Brnilcn, n causadora dctudo... Apenas, uma vez, Teixeira divisando-a num bonde em que viajava, pagara-lhe 11passagem. Fila não agradeceu, talvez por naoter percebido, Teixeirn, então, que gostn deser correspondido quando faz uma gentilezaqunlqiier, indagava n moça si não ern conipç-tente parn falar-lhe.,. Foi só, _ nunca maisa viu. .,

Teixeirn, que só não morreu por um miln-gre, nffirma ignorar si fora victima de uraatropelamento 011 de umn cilada, Declara, po-rém. que tem absoluta certeza de que nesseclia levava cm seu poder: uma caderneta doBanco Nacional Ultramarino, com deposito dc2005; uma carteira com Ires retratinhos seus;M em papel; tres recibos da Commissão Pro-Pairia, cada um tle ...: uma caderneta da Cai-x;t Econômica, com 330? c um relógio de prn-t:i com corrente dc ouro,

Quando chegou ao hospital, Teixeira npezarde meio desacordado, que estava, encontrouum lenço que não era seu no bolso do palctot,em substituição ao que dali fora tirado.

One dirá a policia a tudo isto? Continuaraaffirmando que o caso não tem importânciaucnluima?

Foi o meio mnis seguro que ns autoridadesarranjaram pnrn se verem livres de mnssn-das... Está explicado.— ~ . __m»_

POR CULPA DEUM MEDICO

No deposito de cadáveres da Faculdade deMedicina estão, desde domingo ultimo, diaIfi, portanto ha quatro dias, os cadáveres deAlcinn Pinto, tle 17 annos, preta, solteira cLaura Lconi, branca, casada, com 80 annos.

Historiemos o caso, que mostra como ateimosia absurda de um medico faz ficar as-sim insepultos dous cadáveres de pobresmulheres. Internadas ns duas, enfermas, na24" enfermaria da Santa Casa, ficaram aoscuidados do assistente, Dr. Oliveira Moita.

Fallccendo ambas 110 mesmo dia, o Dr, O.Motta não quiz, ou não pôde dar a "causa-mortis" exacta. Dependia essa formalidadeda nutopsin c o Dr. Mottn, como tem feitooutras vezes, mandou/os cadáveres pnra olaboratório tle pathologla da Faculdade, paraservirem em aula do professor Leitão daCunha. Este professor não faz a autópsiasinão no.; dias dc aula especial do assum-pio; dahi ficarem os cadáveres ahi até hoje!

A* administração do hospital quiz tratardos enterros, mas na pretoria não foi posai-vel dar o registo do óbito, por faltar a can-sa da morte. Depois, passadas mais de 24horas, esse registo não pôde, por lei, ser fei-to, dc forma que a teimosia do Dr. Mollatrouxe mais este contratempo.

Outro., médicos da Santa Casa, quando haum caso idêntico, passam um "attestado cli-nico", liara o registo, procedendo, depois, cn-tão, a autópsia. O Dr. O. Moita faz questãode. não proceder nssim. Por que ?

O.s dous cadáveres de agora são 'tle duns

infelizes mulheres, sem ninguém por si;por isso mesmo devin hnver um pouco maisde piedade. Mns os dous corpos continuam,conservados em formo], nté quando ?

« — ¦¦¦¦¦¦—¦_.__,,„¦ , aq-ftfr»' I ' :¦¦¦¦¦¦¦_¦—¦¦¦¦¦ II—1

Foi tuberculoseA' tarde, 110 necrotério da policia, foi nu-

topsindo o cadáver de Thompson José Mar.ti ns, que fnllcceru em sun residência, A ruadn Alegria 11. 401, casa G. O exame cadnvc-rico verificou que Thompson morrera emconseqüência de uma tuberculose pulmonar,O morto era empregado publico, dc 19 anuose solteiro.:

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ds sppiehensao dos livrasdo Centro de ferro-Vii.

*——^*H— mmCOUSAS DA LIGHT

Perante o juiz da 1* Vara Criminal foi lá-vrudo-um protesto contra a empresa Lightand Power, que revela um facto bastante es-candnloso.: O motorneiro dessa empresaFrancisco Augusto Fernandes, cm seu pro-testo, declara que o faz por sentir-se grande-mente'prejudicado em sua honra, direitos einteresses, visto como a Light, por intcriue-dio do seu superintendente, o obrigou ii pra-tien clc aclos vexatórios.

Assim, cm junho do anno findo, declara osupplicaute, foi chamado 11 secretaria da ein-presa,- onde lhe ordenaram servisse do tes-tenitinba em um processo de busca e nppre-hcnsno de livros do Centro clc Empregadosdc Ferro-Vias. Figurou como _ requerentedessa busca o motorneiro da Light ManoelOctavio de Faria, processo esse que correupcln;-8*.Pretória Criminal. O fim collimudopela Light era npodernr-sc dos livros do cen-tro,"para verificai' quaes os seus empregadosque fnzinm parte daquelle centro. Os livrosforam apprelieudidos c levados para logarsegiíro, sob a guarda do supplicaute, que íoiameaçado de demissão si não cumprisse asordens. Mas o Centro reagiu c deu queixn_ úPolicia Central, que envolveu a todos 110 in-querito, inclusive a elle, supplicanlc, Foipor essa oecasião que, denunciados tocios oscomparsas da Light na íi" Vara Criminal, es-tn pelo seu superintendente chamou AugustoFernandes c nconsclhou-o a fugir. Para issoo superintendente lhe fez entrega de umacarta escripta em inglez, para que a apresen-tnsse no Sr, H. Hubncner, em Barra Mansa.Estas são ns declarações do Sr. AugustoFernandes, em seu protesto, em que pede,por seu advogado, Anaclcto José dos Santos,a intimaçno cia Light pnra sciencia do quencllü se contém.- 1 ••! • ,•

Uma historiatetrica

Passageiro fantasmaEssa narrativa impressionante do "cliatif-

feur" Araújo, do que lhe aconteceu na ma-dragada de bontem com aquelle exquisitopassageiro que lhe tomou o auto na porta deum cemitério, mandando tocar pnra outrocemitério, sumindo-se, porém, no caminho,

10 encalhe inútSãoMartiio"

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O rebocador «baúrindo PiHa»voltou para abastecer-se dc

carvãoA> tarde o rebocador ''Lnurindo PJttaV, rá.

gressou no Arsenal do Marinha para r^íaste-ecr-se de carvão, voltando logo depoifn pura'junto do "São Mnrtinho".

Apezar dos esforço, empregados, tanto per.parte do pessoal do "Lnurindo Pitln", comopelo do "Clniiilio", até ás 4 horas da tardeo "São Mnrtinho" permnnoeia encalliado.

A carga do nnvlo francez não foi alijada"ainda, npezar de ser ella uma dns causaspreponderantes para o fracasso do seu saf.i.jmento. }j

1— ¦ -ao.»- -i

O CAFÉ'

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rc-'0tle'di-_.,r.,a.

_-->—¦ .i mmi 11 ,

Um raid de Campos a S3aP.ulo

DORES (MINAS) lít (Serviço especial daA NOITE) — Passaram, por aqui, hoje, os ali-radores do Tiro 29, Manoel Mattos. AntônioDiincnn c Avdano Caldas. Esses atiradoreseniprclicndei-iim 11111 "raid" a pi, dc Camposà capilal paulista. „__.

Tiro SPedem-nos a publicação do íògulnle :' _"O Sr. instructor determina o compareci-

mento de Iodos os atiradores, sem excepção,sabbado, ás 11 horas da noite, qualquer queseja o tempo. Todos devem levar bomdisposição para um

Máo grado a carestia detudo, ainda temos um

pouco de tudo Éll-¦ >.¦#•!¦ - ' ss^?-"^W_i

As informações da Junta dosCorretores sobre os nossos

stocks de mercadoriasO Sr. João Severino da Silva, syndico 'da

Jiinla dos Corretores, enviou hoje no Dr. Pe-reira Limo, ministro da Agricultura, p sc-guinte officio ;"A Junta dos Corretores,.em cumprimentodas ordens de V. Ex,, apresenta hoje o re-sultado dns investigações que fez nos diver-sos trapiches e armazéns desla capital, cx-cluidos os armazéns particulares, para sa-ber-se quaes ns existências dos gêneros quemais de perto se prendem á alimentação pu-blica. Cumpre-me coramuuicar. a V,- Ex.que o syndico desla repartição encontrou dosSrs. administradores c gerentes desses dc-positos a maior facilidade e boa vontade,em obter os elementos que permittem a or-organisação do quadro abaixo. As existen-cias acham-se n.>s seguintes trapiches c ar-mnzens abaixo mencionados : armazéns doLIoyd Brasileiro, 1, 5, C c 12; armazéns 18 c13 A, armazém 14, Armazéns Gemes, arma-zem dii Brazilinn .Varnuit, Companhia dcArmazéns Frigoríficos, Armazéns Géraes doEstado de Minas Geracs, trapiche Silva, Ira-piche Freitas, trapiche da Companhia SãoJoão dn Barra, trnpiche Rio de Janeiro, tra-piche Novo Bio de Janeiro, trapiche Flora,trnpiche dn Empresa 3rnsileira de Navega-ção, trapiche Cometn, trnpiche Mineiro (ostrapiches Brasil c União communicarnm quenão tinham deposito das mercadorias abai-xo): assacar, 153.1.0 snecos; arroz, 25.25(1;'bnuhn, 20.103 caixas e 1.093 latas; farinhadc mandioca, 73.187 saccos; feijão, 43.110;milho, 2.103; ccrcac-s não especificados,9.318 saccos, c xarque, 3.000 fardos."

Dessas informações, aliás preciosas, "che-

ga-se ú conclusão de que ainda temos o uns-so mercado tle gêneros do primeira neeessi-dade regularmente abastecido... mas emcondições dc preços innccessivcis â bolsa doconsumidor I...: -. ..-

Um assassino perversocondemnado por im«

prudênciaNo .Tribunal

'do Jury foi submeltido bojea. 2* julgamento o réo Durvalino Lopes, operverso assassino dc um agente de seguran-ça 2-ublica.

Luvvaliuo, ho dia 7 de novembro dc 19.15,matou covardemente um agente clc policia,quando este lhe dava voz do prisão, poisDurvalino, ladrão conhecido c varias vezesprocessado, estava com a prisão preventivadecretada. O agente Francisco José Bitte.11-court recebeu ordem tle capturar o ladrão.Encontrou-o íi tarde daquelle clia, ua niaUrugitayann, esquina da Theophilo Ottoni.Correu para elle c deu-lhe voz dc prisão.Parvalino, friamente, revelando bem a_ in-tençao de matar o policial, que cumpria oem dever, sacou de um revólver e, alvejou-do-oi matou-o com um tiro certeiro..

Em; pois, um ladrão que assassinava umpolicial, que cumpria os deveres de suas in-gratas funeções.-

Ó'assassino foi preso e processado. Sub-mcttido a Io julgamento, os jurados o con-demnaram á pena dc 10 annos de prisão ccl-lttlnr. ...

O réo nppelloti da sentença è a Corle omandou a novo Jury.-

Hoie, afinal, foi Durvalino' submeltido nseguiido Jury. Proferidos os debates entrea aceusação e a defesa, os jurados delibera-ram condemnar o réo á pena de sete mezeso quinze dias de prisão, ucsclnssificnndo ocrime pnrn imprudência I

E o réo passou a ler agido daquella for-ma por Imprudência.

O,promotor, Dr. Pio Dunrle, hppcllou des-ta decisão.-

r"i_ %$ %*? JO K% &\JHk

O "chauffeur"- Araújocomo por encanto, apezar da velocidade clc-ctrisaute dada no carro, andava boje nn bo-ca de todos os seus collegas c era commen-lada cm muitas rodas de modos diversos.Dc um ou dc outro modo, a tetrica historiatem sido dc hontem para hoje discutida cmtoda parte, servindo de ponto de partidapara recordações dc casos inexplicáveis, dcpassagens mystcriosns, clc novellns mais oumenos inverosimeis, dessas que fazem nvrs-piar cabeilos.

Já em torno do auto 002, que fnz ponto nnAvenida, vem se delendo a curiosidade pu-blica e o seu "chauffeur", com a stia phy-sionomia sympnthica vem sendo objcclo tleobservações bizarras. Cada qual que o oh-serva julga ter descoberto nu serenidade doseu olhar confiante uma qualquer cousa quepossa denunciar uni seu pensamento occulto.

Mas o Araújo, agora calmo, refeito dogrande choque de nervos soffrido na noiteterrível, mostra-se tal qual C; ainda que ummínimo apprehcnsivo.

Tão estranha historia, a do "chauffeurAraújo, contada assim por alto, hontem, pelaA NOITE, c confirmada nn imprensa dn ma-nhã, não podia deixar de ser amplamentetratada, de modo ,n poder vir a publico comalgum detalhe mais interessante, de moldea se tirarem ülações, chocando-se a qualquerconclusão, segundo o prisma tle cailn um.Isso, a menos que 11111 imprevisto possa darum remate lógico.

Fomos por isso á procura do auto 002 ou.por outra, do "chauffeur" José Custodio,mais chamado por Aranijo, que são os seustres nomes Tinha appnrecido tarde na Ave-nidn, Estivem ,a recompor o moral, _ Logodepois sairá com um freguez e uno mais vol-tara.-

Eniqiinnto não chegava o 902, andámos aouvir os "chnu.íeurs" dos oulros autos quefazem o mesmo ponto. Uns achavam alguémcapaz tle saltar do nulo em grande veloci-dade, Tinham visto cada, um sujeito matau-dro... Outros, não, Não acreditavam nin-gucui capaz de lauto, a menos que o cama-

Honlem, a Bolsa ele Nova York fechou ceu.alta de 4 o 11 pontos nas opções. O nossomerendo nbriu c fuiiccionou, hoje, regular,mente animado e bastante firme, com os pre.ços promeltendo uma nova alta. A procura ve.rlficada foi muito mais animada do quc.iimteriornicnte, pci-mitlindo nssim a realisw.ãode vendas mnis abundantes, Begttlou sobre titypo 7 o preço dc Gl. 100 pela arroba c foramnegociadas na abertura 2,030 saccas, No coivrer do dia o mercado continuou animado, ue-(,-ociandn-sc mais 1.002 saccas, 110 total ds3.G32 ditas, Deixámos o mercado firme. Hou- jtem, entraram 4.512 saccas e foram embarca, fdas 0,807, sendo o "stock" de 070.023 ditas.;Hoje, passaram por Juudialiy para SantosIO.C'00 saccas c a Bolsa de Nova York abriucom baixa de 1 a 2 c alta de 3 pontos.; j... —_- -_— _____ 1 . im ¦ «_-_PO{>- ¦¦_¦-._ m.m

O «Aurora» abandonadoe avariado no FlamengoA' tarde, n policia, marítima encontras

.abandonado ua praia do Flamengo o culei"Aurora". A embarcação está bastante nva-çriada c a policia até agora não sabe a quemella pertence.. ;—. .... i ««.___< 1 11 . ....

Parece qtse o "An.a_.G__" foimesmo torpedeado

Nilo houve, nté á tarde, noticia alguma1 quiconfirmasse positivamente o lorpedconientído wAmnzon". No entanto, um ielcgrnmmarecebido pcln Mala Iteal Ingleza offereco mniaum indicio do sinistro, além do que liontciunoticiámos.

Aquella companhia recebeu um despacho te-,legraphico da Inglaterra mandando cnncellai;a entrada do "Amnzon" cm nosos porto. |

-.._-11 .. in t—w-mm» * '¦ __-_-—__j

prêmios da Exposição tt*3Frutas

raid" á Tijuca.'

rara que d©ia s.n__i.

a a a

Entregou o furtonamorado

ao

dias nos occupúmos do caso da me-'¦]¦¦' Otlctlc, orphã dc pae e mãe, que indo acinema, não mais quizera voltar para a

•'"•'• de seus patrões, á rua General Cana-'b. ro.!:i O commissario Clovis Asstimpção, do 9o"iclo, npiedando-so da sorte de Odette,

conta 15 annos dc edade, levou-a para.jjj-a residência, á rua de S. Valentim 24.|U'ois 11 Odette, mais depressa do que era depsperar, deu provas da sua ingratidão c da

i|i5íu_ perigosa esperteza. E' que ella furtaraIj.'''"!/ jóias daquella autoridade, que soiJ*U-i..oti á policia do 15° districto. Odette

detida, declarando com a maior simpli-'dade que subtrabira ns joins, dnmlo-ns

1'F1""- guardar no sen namorado, uma praça'!-•- (arpo tle Bombeiros. O caso está sendo'"'.".-.¦lo em inquérito,"" »-o_«_a»"i

agua suja... não seatira á rua...

|í F.r;íir.tn,fl_as:

,T ;

multadas, em 50? cada um, por Sli-.uns servida, á ru», ai seguintes fir-

j -ia * C, José Teixeira Dantas, Oscarrt_ T°.z„ Pereira, Fernandes Moura & C, Le-ffiere * c.. Adelino de Oliveira e Vlllas Boas,r h > ""lah.lecidas

4 praça Tiradentes ns. 11§ *>K mj (', .nealvei Dia»

~" ""¦• w, Rosarh»

t_Vm, 76, Buenos Ai-

IM • Kl • SeU «• 8»j

Foi nomeado o almoxarifedo João Alíredo

O Sr. preleito, por aci» dc hoje', mo-meou o Sr. Arlindo Gonçalves, fúnecionarioaadido da directoria de Fazenda, para ologar de almoxarife do Instituto Pro.is.io-nal João

'Alíredo. .•.-..-?__>,_. -

O director de Instru-cção nomea varias

commissõssO Dr. 'director de Instrucção Municipal de-

signou para a commissão dc inquérito nd-ministrativo a que responde o contra-meslreda escola Álvaro Baptista, Paulo dc Sá, que,era nula, espancou um alunvno, esbofeteouum mestre c um inspector de alumnos e nin-da desrespeitou o director do estabelecimen-lo, os Srs. Corvnlbn da Fonseca, Oscar dnSilva Vieira c Altino Cabral Botelho Benja-min. .,

Pará organisar 'o programmn de ensino

das escolas noctnrnas foram designados oinspector Velho da Silva e os professores Dr.Francisco de Paula Chavesj: Alfredo Ângelodc Aqtiino. .*.

Para organisar os programai as dos ,iar-dins dc infância e classes infantis em esço-Ias primarias foram designados os Srs. 111-spector Virgílio Várzea e as professoras Ade-lina Snvnvt Snint Brisson . Alexina Maga-lhães Pinto.-__ 1 -_._»¦

O TEMPOA'_ probnbilidndcs do tempo, nl. lis 4 ho-

ras da tarde de amanhã são estas:Estado do Bio (previsão geral): tempo

bom, porém, sujeito a trovoadas locnes (2)e temperatura cm ascensão.

Districto Federal: tempo bom, porém, r,n-leito a trovoadas locaes (2), temperatura emascensão (2) e ventos normaes (1).

Escala de probabilidades: (1) multo pro-vavcl, (I). provável • (S). algumas probabi-lldade.. _.__,. ,

m • prrif* talefraphleai deficiente.

«•?*»

vangança oaPor tei- falindo no serviço nnte-bontem. n

iecelã Maria Coutinho foi observada pelomestre da seeçfto de teares dn fabrica de te-cidos Carioca, o Sr. Manoel Buy Martins.Hoje cila soube qne seu chefe lhe havia rç-duzido o serviço, o que importava em dimi-iiuição de salários. Maria, joven de eôr par-da e dc 28 annos, solteira e residente comsua familia, á rua Jardim Botânico 11. 502,revoltou-se com o acto do mestre, motivopor que, á tarde, ingeriu uma certa quanli-dade de creoliua, pondo-a a Assistência livrede perigo. A policia esleve 110 local, que foia própria residência de Maria.; ,:, 1,

¦ -«--¦ -- —-

OS QUE FOGEM BA RÚSSIAPEKIN, 20 (Havas) — Os embaixadores da

China c do Japão nn Bussin, ncompniilindos denumerosos subditos americanos, chiuezes _ ejiiponczes, chegaram á Mandchurin. Os via-janles foram escoltados até á fronteira chinc-za por umn força da Guarda Vermelha.-

A DEFESA DOS NAVIOS CONTRA 03TORPEDOS

NOVA YORK, 20 (A. A.) ^ A Junta de Na-vogarão resolveu empregar o aço nn constru-cção'dos vapores, afim dc prolegel-os contraos submarinos.

Todos os navios terão dous cascos de aço,entre os quaes haverá ngua, carvão c azeite,parn amortecer n explcKno dos torpedos,.

...:,.. ........ ¦V'.;..,.. *''¦¦¦'''¦&$$&. ¦

'"¦¦'':¦ : ¦¦¦'¦¦¦ '> '""ft'.:' ' :'.; V',

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reunir amanha, pelíiquarta exposição-feira

ultima v:.., ei.iiiry dn quarta exposição-feira de frutas, le-.guines, flores e industrias derivadas, afim-dofazer a classificação definitiva dos expositorres premiados naqueíle ccrtnmcn. ,,

O ía-tuio 1_S81@—-—*---•— ,_»a

Atropelou e fugiuNa rua Voluntários da Pátria, esquina di

clc Dezenove de Fevereiro, o auto partícula.11. 1,216, atropelou o Dr. José Moreira Bns-tos, residente á run General Pedro Ivo 11. 61jque ficou bastante ferido na cabeça. Pela!Assistência foi aquelle medico soceorrido e dopois levado parn a Casa de Saude Dr. CedroErnesto, A rua do Riacbuclo. O seu estado ins.pira cuidados,

A policia do 7'1 districto procura o dcs..sl.a<;do motorista tpie so ..adiu, .,'

-_.«l£

?wm O carro 902

O explosivo

NietheroyO» lnrapios 'assaltaram õ escriptorio ân tn-

lírica de cerveja Rio Branco, de I. dc Vas-concellos, á rua Visconde do Rio Branco nu-mero 233, cm Nictheroy.

Foram siibtrabidos diverso!, objectns dcvalor, que se achavam cm um cofre, e cercade 2:0008 em dinheiro,

A policia tomou conhecimento rio facto.Na frente da fabrica funceiona o Cinema

Polyterpsia.'I -ITI- *

Fornecimento de armasaos tiros de guerra

Pela Direcloria do Material Bellico foramexpedidas ordens pnrn o fornecimento de nr-mamcnlo c munição nos Tiros de Guerra 43,tle Victoria: 305, dc Passa Quatro; 246, tle La-vras; 182, dc Ouro Fino; 485, clc S. Sepé, RioG. do Sul; 520, de Caçapava; 523, de Boto-eatít.

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O ãforamento de terrenosno Morro da Viuva

A propósito do ..foramenlo de terreno. (Jemarinha e accrcscidos junto ao morro da Viu-va, pretendidos por Giulio Tcstn c sua mulher,o Sr. ministro da Fazenda resolveu que n np-provação do nlludido ãforamento fica depen-dintt da exbibiçâo de nova planta, deante daqttai fiquem resolvidos os interesses dn de-fesa nacional, conforme exigência do Minis-terio da Guerra,: —..„--- .

Pai-íi proceder o estudos e experiências como explosivo "Stellilc" foi pelo director da Fa-bi-ica de Pólvora sem Fumaça nomeada umacommissão composta dos capitães Mario _c

Heitor Velasco e primeiro tenente Tiieodoiui-ro Espíndola do Nascimento.: 1

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O descanso dosgarçons

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Como o Sr. prefeito resolveua questão do quadro

Fazendo acompanhai-» de um modelo Aoquadro a que »e refere, o Sr. prefeito fezenviar aos agentes da Prefeitura a seguinlecircular:"Tendo sido presentes no Sr. prefeito doDistricto Federal algumas reclamações so-bre o modo da confecção e respectiva afu-xação do quadro exigido pelo nrt. 2» da lei11. 1.000, dc 2 tle janeiro do corrente anno,rccommendn-vos o mesmo Sr. prefeito qaeno caso seja observado o seguinte, relativa-mente nos negócios constantes do disposto110 art. Io da citada lei : essa agencia exigi-rá duas vias do quadro dos empregados, con-forme o modelo abaixo, ns qunes serão visa-dns, sendo entregue nos commcrciantcs aprimeira via, devidamente sellada, para queseio a mesma affixada cm logar bem visíveldo publico, 110 respectivo negocio, sendo nsegunda arehi.ada na agencia. No caso demudança de empregados bastará nina sim-pies alteração, competcntcmcnte 'visada, aqual será nnnotoda na columna dc observa-ções tio quadro, cmquanlo esta comportar,sendo a alteração obrigada 110 praso de tresdias. .

O que, por ordem do mesmo Sr. preleito,levo ao vosso conhecimento, para os fins dc-vidos. Saude e fraternidade. — José P. dcCarvalho." ¦¦¦¦- -1

««»•

A inauguração da linhado ramal da Ilha

Ficoti definitivamente marcada para <"e-pois clc amanhã a inauguração d_ linha debondes de Campo Grande á Ilha. O c.peci.nlconduzindo os ministros da Viação e daAgricultura e perlcito, partirá da Centralás 7. .toras da manhã

rada ficasse estendido 110 chão', ou, cn-tão. que fosse algum artista, algum grandearlista de circo, desses celebres artistas gy-mnaslicos, acrobatas. Mas, quem fosse ca-paz-de saltar de um automove. tirando GO 1ca hora. não precisava mais para ganhai- liu-danieute a.vida.

Essa 11 opinião de um antigo' e baliu"chauffeur". Ouviudo-lhc ns palvras, fica-mos a cogitar. Uni dos da roda lembrou-sc, enlão, recordando de 11111 nome celebre:

Anchyses Pery. Só elle.-'Esse já morreu.

Houve certo constrangimento uri roda.Foi nesse momento que chegou o nulo 902.

Rodciimol-o, com os collegas do Araújo. AlimesnPo, mais uma vez, o Araújo repetiuaquella historia tod/i do homem de roupapreta e cartola, que lhe tomou o carro aporia do cemitério de São João Baptista,pouco antes tle duas horas da madrugada emandara tocar para o do Caju', desoppare-condo, porém, c;n caminho.

Agora, o Araújo podia detalhar melhor.Lembrava-se de que o passageiro fantasmatrazia também uma bengaln, por signal queelle a fazia girar constantemente entre osdedos, o que fazia com grande familiarida-dc, Podia tombem precisar bem n sua pro-mincia, inteiramente brasileira. Reparou nin-da cjue calçava botinas pretas c trazia gra-vala egualmenlc preta. Tão precisas decla-rações foram completadas com ns que di-ziítin sobre o ponto exncto do desnppnrcci-mcnlo do passageiro fantástico fora logo upnssngcm dn amendoeira grande, que iicano principio da Ligação. .

Quando o Araújo acabou de falar haviadeixí/-.lo a impressão dc que era sincero.

Perguntámos então:Você é casado ?Solteiro,

Que espécie dc crença religiosa vocelem , ,Não sou espirita, nuo sou somnambulo,não tenho nada disso. Sou um simples nasminhas crenças, porque creio em Deus.-

Não tem sonhos feios ?Quasi não sonho. Trabalho muito

quando me deito para dormir, '¦¦mesmo.

Que pensa enlão que possacaso . • -

Nuo sei.- Não sou homem de visões,mas confesso que desla vez perdi o sangue cfiquei atordoado.

E que tem ouvido sobre esse casoTanta cousa, que cada

maior confusão,Nunca se deu com voe.

lhante ¦.-.,Nunca. . 7

_- E com outro, "cliauífcurs ' _!_ i.b- Tenho ouvido que sim. -. -.»_- Cousas curiosas .. , .'

Curlosissimns. .E' capaz de nos contar alguma. TEu não, porque não guardo bem de rne-

morla taes hislorins. mns ha por ahi col.c-gas que poderão contar o «pie com elles setem passado. .Falamo* -« aeonteclmen» íeM-M.

Isso mesmo. Ht «msm,» « i",—H

Encontrámos ò mercado monetário, hoje,cm condições muito variáveis, tanto assim qucios bancos forneciam letras irregularmente.1'Na abertura o Lundon sacava a 18 9)32 d.,dando a maioria dos bancos n 13 5] 10 d. e um,ou outro sacavn ti 13 11|32 d. para pequc>.asquantias, O papel particular, cujas letras cou-tinimvara escassas, era adquirido pelos bnu-5cos a 13 3]8 d, Durante os trabalhos do dia 0merendo revelou-se sensivelmente frouxo, re-cunntlo os bancos a 13 5|10, 13 9J32, 13_1|-'c 13 7|32 d. e permanecendo depois o 13 TXie 13 l|l d, para o bancário, mns com dinheiropara o particular a 13 !>;32 d.

Por ultimo, desceu ainda o bancário .. ...-13 3J16 c 13 5|32 d,, nssim fechando frouxo,com os bancos comprando letras n 13 1|4 d,.

b

Luiz Ribeiro daSouza declaram quepie a firma M. Vrua S. José 18,

Silva c João Pereira eranão ..cceitam o interesse

Ileso & C, estabelecida íilhes offereceu e nem mesmo

continuam como seus empregados desde hojecm deante,

Bio clc Janeiro, 20 ck março dc 1018.João Pereira de Souza — Luiz Ribeiro d-i

Siiva,

iV!-W~'.-V\. *•''"

edurmo

ser esse

vez fico em

:4 causa seme-

O "RioJornalSahirá amanhã

13 horas,as

Os nossos inoveis sàofabricados ünic-teiente paraas pessoas de gosto apd-lAorad^.LEANDRO MARTINS & €

ü.iKSVES, 39-41-430UV1DOK, 93-93.

A? PraçaO .MOINHO DE OURO participa no comnicr-

cio c a todos os seus freguezes que deixou deser seu empregado o itjdadão BENEDICTOLOUREIRO e, mais, que sé não responsabili-sa pelo que o mesmo possa praticar c--.ii trameda firma. ....

Rio de Janeiro, 2o de março de 1. IS. 1

AGRADECIMENTO,7osò Manoel do Valle e família, não podcn<

do dirigir-se n cuia uma das pessoas que sadignaram assistirá missa tle 7o dia, que por ai-ma de sua mãe D. Francisca Joaquina Vaz,fallccida cm Ccrveira, Soppp, Portugal, quemandaram resar nn egreja do Bom Jesus daCalvário, hoje, quarta-feira, 20 do corrente,pedem desculpa. Agradecendo pcnhoradis.i-mos confessam a sua eternn gratidão,

Riu dt Janeiro, 90 de março de IP 13,: A

ILE01 VEJu

Page 4: ASSIONATURAS POT U 0.,HUH>.MHH>..« «suou POr …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1918_02248.pdf · "Esquadra Suicida" . Anteriormente com- ... resto do esquadrão representava

•Jtí»i rh>. 7% siui i d — viuarta-ieira, 20 de Março ae 1918 - -ij-^aVvp.-Jffiu-. ««.a if/laaT.i© S*v<

Maiia do Carmo de ToledofSarthou

t(M1MI)

Carlos Sarthou (ausente), LeopoldoSarthou, senhora e filhos, Manoel de M.A. Friinlclili e família, Luiza Lagarde,Francisco C. da Silva e senhora convi-

dam seus parentes c amigos a assistir á missaque mandam celebrar por alma ele sua pran-teada mulher, nora. cunhada, sobrinha e pri-ma, MARIA DO CARMO DE TOLEDO SAU-THOU, amanhã, quinta-feira, 2\ do corrente,sétimo dia do seu passamento, ás !) horas, noaltar-mór da egreja tle S. Francisco de Paula,e antecipam seus agradecimentos.

Gui-Anna dos Santosmaraens

J[

Jesuiuo L. Cuimaraens, Nenè ele Lima». Guimaraens, Antonielta, Hélio e Stella

penhorados atiadecem as pessoas ami-k gas que acompanharam ns restos mor-

taes ele sua sempre lembrada irmã. cunhadae tia ANNA DOS SANTOS GUIMARAEeNS, c denovo as convidam para assistirem ã missa elesétimo dia, que mandam celebrar amanhã,21 elo corrente, ãs li 1|2 horas, na egreja deSanto Affonso, á rua Major Ávila, e anleci-lindamente agradecem reconhecidos.

Dr. -losé Maximiano de Fi-«nieiredo

D. Leocadia Guedes Figueiredo e fi-lhos, Dr. Francisco do Ucgo Barros Fi-giieircdo c filhos, a viuva Dr. Nasci-mento Guedes e filhos, Dr. Alberto

Magalhães ele. Almeida, senhora e filhos, omais parentes ausentes convidam os ami-gos do finado DR. JOÃO MAXIMIANO DEFIGUEIREDO n assistirem á missa epie porsua alma será resada, ás 10 horas do elia 21,no altar-mór ela egreja da Candelária.

Ri-Maria Benta Martinschard

tAlmeron

Ricbard, senhora e filhos,viuva marechal Vasques, viuva coronelCastro Menezes e Barbara Martins eleMenezes mandam resar amanhã, quin-

tn-feirn, 21, a missa de 7" dia por alma desua mãe, sogra, avô e irmã MARIA BENTAMARTINS RICHARD, no altar-mór ela egre-.iiVele S. Francisco ele Paula, ás 10 1|2 horas,c convidam para assistir a esse piedoso actoas pessoas ele sua amisade.

Dr. Joào Maximiano deFigueiredo

ireel.oria da Companhia Ferroriocn, grata á memória do seue pranteado amigo, o DR.uoso

MAXIMIANO DE FIGUEIREDO,eb'1'hr amanhã, quinta-feira, 21, ás I

lio altar do Santíssimo Sacramento

sau-.10 AO

faz ce-I horas,Ia Cau-

dólnria, uma missa em suffragio de sua alma.

ititomna(

ParanhosJosta

da

A familia de D. ANTONINA PARA-i.NHOS DA COSTA comniunicn o seu fal-lecimento c convida" para o enterro,que sairá da residência de seu filho, Dr.Bonifácio Paranhos ela Cosia, á rua Ba-

vão de Ilapagipe -128, paru o cemitério de SãoFrancisco Xavier, ás 10 horas elo elia 21 elocorrente.

ÊLiS B &'iZSM ¦, 5 è a ¦

ReFede57795

!>;! 1551 li (1723ÍI18-Jíí-933

limo dos prêmios da,:1 extrabida hoje :

loteria da Capilal

Prêmios2*2815 -- 15835

de 500$Ü00— 38322 —

20:0005(100:i:lllll)slll)()1:000§0001:0!)0$0001:000ip0ü0

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A EMOCIONANTE TRAGÉDIA DE JUIZ DE FORA

Hh iiraiiB narrados pi iwéê Ia 1 It*~"_

of as elucidativas sobre o criminosoE* ainda intensa a emoção causada pela

tragédia oceorrida em Juiz de Fora. Em nos-sa edição de hontem demos já um relatodo triste acontecimento elo qual acabamos dereceber mais as seguintes informações en-vindas pelo nosso correspondente, e que en-cerram detalhes emocionantes:

A NARRAÇÃO MINUCIOSA DA TRAGÉDIAA's 5 horas ela manhã, o tenente Antônio

Mattos, que pernoitava eom D. Marina e osfilhos num dos quartos da frente do pre-

'¦'¦:'' sS^^i/"'•'¦'"¦¦ X'-.:-'- ; yf^ ¦'''¦'"

m^mm x*- 'mmm

O tenente Anlonio Muitos

dio, desferiu dous tiros ele revólver sobresua esposa, malando-n, e em seguida foi aoquarto elo Dr. Lustosa, no interior ela casa,bateu á porta, entrou o assassinou seu sogroainda na cama, dcsfcchnudo-lhc um tirocerteiro no coração.

D. Amélia, esposa elo Dr. Lustosa. pernoi-tava, como de habito, em quarto d.iffcrente.

Todas as pessoas ela casa, D. Amélia, ascreanças e a criada, ficaram espnvorielas eomos tiros, reinando entãofusão.

O tenente saiu para anulos, logo após o duplo

Saindo da casa elo Drno alto ela rua Antôniodescalço e em menores,Direita e foi baterdaelo

de tutor, de ter relações illicitas com D. Ma-rina. Que sua sogra, D. Amélia Lustosa, sa-be ou deve saber das desconfianças constan-tes do declarante em relação a D. Marina cao Dr. Lustosa. Que essas desconfiançaseram tão fortes, que o declarante não sejulga pae do ultimo filho de D. Marina, omesmo pensando quanto ao aborto tido hamezes por D. Marina. Que ha cerca de ummez veiu do Rio com D. Marina eus tres, fi-lhos, hospedando-se em casa do Dr] JoãoLustosa, á rua Antônio Carlos. Que ultima-mente D. Marina usava á noite um ílpcrfu-me estranho, que derramava sobre, o; seio,obrigando o declarante a repousar sobre omesmo seio a sua cabeça para dormir. Queo declarante tinha dores tle cabeça com esseperfume e que acabava por dormir pjpsáda-mente, por acção delle. Que extrai)lijrn ofaeto e chamara para isso a attenção tleD. Marina, a qual dizia tratar-se de uma lo-ção iniiocenle. Que o declarante logo viutratar-se de um narcótico. Que na noite dennlc-honlcni para hontem o declarante sen-

Siti que D. Marina estava com o tal -perfil.-me no seio, como de costume. Que, deseon-fiado, fingiu adormecer com o perfume, masdc faeto estava bem acordado. Que viu en-lão D. Marina levantar-se e accender a Iam-liada eleclricii. Que ella ainda lhe arrega-cou as palpcbras com os dedos, para veri-ficar si dormia ou não. Que D. Marina,julgando que o declarante dormia, saiu doquarto, dirigindo-se ao aposento do Dr. Lus-tosa, aposento que não é o mesmo deD. Amélia Lustosa, a qual dorme ein outroquarto, Que. passado algum tempo, D.Ma-rina voltou á alcova conjugai, e o depoeíitepôde verificar epie ella não lhe ^ tinha sidofiel. Que então, tomando o revólver, dispa-roti-lhe dous tiros. Que foi' em seguida aoquarto do Dr. Lustosa, desfechondo-lhe Iam-bem um ou vários tiros. Que amava muito asua mulher c filhos. Que por elles fazia to-tios os sacrifícios, vivendo cxclusi vil mentepara a familia. Que ainda ha pouco tempo,estando sua mulher em Juiz dc Fora, elle,declarante, retirou, no Rio, todas asnomias que tinha na Caixa Econômicaenviou para D. Marina, a pedido delia.a esposa, não obstante, profanou o seu 1desgraçou-lhe a vida, lraindo-o com pprio tutor, qne lambem o infelicitou.- I

A ATT1TÜDE DO CRIMINOSO ']

Durante as suas declarações, vimojsquartel o criminoso. E um homem fo'1't

au ira nele con-

o e 10 mi-rua ascrime.

. Lustosa, que ficaCarlos, o assassino,desceu para a rua

casa do tenente MarioCunha Horta, funecionario aposentadoCorreios e offieial ela Guarda Nacional,

ééi dezoito m» e teráti» onté com ül da do

Arsenal le Iria!i iram 4 horas ela tarde eie hontem quan-

do Moysés Medeiros nos procurou. Moysés,segundo nos contou, trabalhou durantede/oito annos como operário do Arsenal -!eMarinha. Ourai,te lodo esse longo tempo, ooperários — diz-nos elle — esgotou suas for-cas, num trabalho honesto, em troca dosminguados vencimentos que recebia para oscu sustento c dos seus. Ha tempos, porém,o mestre dus trabalhadores, um t.-.i Rincão,implicou com o operário e neiou conlra elleunia série de perseguições, conseguindo, ali-nal, a sua expulsão, li' que llincão necusouMoysés de tentativa dc furto eie uma reguei-ra de cobre,

E assim, apezar de jurar sua i,inocência,perdeu o pobre homem -eus, dezoito longosannos ele trabalho e o montepio, epie estavaaceumnlanelo, elo desconto eie ü °, que ellefazia sobre os 150-j mensaes que ganhava.

— Eu sou honesto, disse-nos Moyscs, e fuipaia a ma, eniquanfo o meu detrator se eu-ehe nas obras do "Tamandare",

Nilo seria o caso elo inspector elo Arsenalde Marinha averiguar ^i. de faeto, é cilnadiesse desgraçado trabalhador, que .em sobsua responsabilidade a manutenção dc suafamilia '?

v.. »—a«>" —

Barraca de Tancos

a quem coutou todo o decorrido, pedindo queo prendesse.

Ü tenente Mario Horta effccluou então aprisão c conduziu o uxoric.ida, ele carro, parao quartel do 57° de caçadores, em Mariano,onde o entregou ao commandante, coronelErasmo de Lima, qne mandou collocar opreso n.\ sala elo estado-maior.

O OLE CONTA EMA TESTEMUNHAD. Calharina Schoeffer, que residia eom o

casal Lustosa, asisill narra a trágica scena:,):i sc achava acordada á hora do crime, le-

vantando-se quando a criada Laurinda sedirigia para o banho. Pouco depois ouviuum rui do, sendo como (pie o cair ele algummovei.

Minutos após o ruído repetiu-se, ouvindoentão distinclnmentc gritos ele soccorro deD. Anu-lia.

Para o epiarfo do Dr. Lustosa dirigiu-seapressada, snpponcío que o mesmo, que ellasabia cardiaeo, úvisse soffrido alguma syn-eope,

Encontrou-o eaido, fora elo leito e, aindaignorando a triste realidade, procurou ajn-dar D, Amélia a collocar o seu esposo nova-mente no leito.

Vindo nesse momento o tenente Pinheiro,em p.vjania, cabeilos despenteados, comoepie allucinndo, pediu-lhe que as ajudasse,pois o Dr. Lustosa ern muito pesado paraque ella-, pudessem erguel-o.

O tenente, olhando-a aterradoramente,quasi chorando, disse-lhe simplesmente:

¦— F.u sou um desgraçado. D. ("ate.Percebeu ahi enlão que não se tratava ele

cardíaca e sim de um assassi-

eco-e asQue

lar epro-

fM-'*< -'MAi^NiiiMÍP^iqSf^W»Jl£'Í^VÍ&^ISiiW^SB&A ^m^W^MÍ*W

X-; ^im^t^ÊKÊlmWw^

umanato

,m

,.-. neope

grites chamou D. Marina, dizendo-

está morrendo.

• Pctisqueiras,Soo. Especial •Anchadas, 5,*.

meia porçit.lio verdeTeleplione o.

o. 400 reis: uma poreno,garrafa 1X200. Rua dos

D. Marina, seu paeVenha! Venha'.

Nas differentes vezes que 11 chamou nãoobteve resposta e por isso resolveu ir até aoquarto da pobre senhora, eneonlrando-a coma cabeça pendida para o lado de fora dacama. cabeilos cultos, sobre uma poça desangue.

Aos dons lados ele suas infeliz mãe acha-vam-se sentados Leia e Cloclecando.

Leia, ao vel-a, disse-lhe:Viu '.' O papaee deu um tiro na mamãe

e ella agora ficou doente.AteiTorisadii com o que presenciara, pro-

curou o tenente, não o encontrando mais.A esse tempo chegou á residência elo Dr.

Lustosa o seu visinho Sr. Fruucellino Hor-

Drs. i.ea! J unior e Leal NetoI Especialistas em doenças dos olhos, on-vidos, nariz e garganta. Consultas de 1 ás5 - Assembléa. n (,0

ALFAIATARIASortimento varia-

dissimo e moderno;GONÇALVESDIASN. 4—Sobrado,

A oommemoraçãLo do cente-na rio da batalha de

MaipúBUENOS AIRES, 20 (A. A.} — Conforme

foi anniineiado, ficou decidido que a embai-xatia (jue irá ao Chile representar a Repn-Jilica Argentina nas festas commemorativasdo centenário da batalha de Maipu' será pre-sididá pelo Dr. Honorio Pueyrredon. nuelevará nunicrosi comitiva.

¦¦ m»m ——

Gu.ar--a.iia. I...Vínelaí e iiilórmaçCcs no deposito peral

CIIARUTAKIA l'AHA' — Ihia doOuvldor 120 mm* •

, Dr. Edgar Abranies \Ze"l'2súepelo 1'ncuniothora** ~ Largo ün Carioca 18,de 3 ás 4. Hesid. liarão de Flamengo 17.

1 mm* r

))Fogões «BERTAUruguayafliPara lenha e coke-i.ii.'mm*

O 'Goyaz", avariado nasinachinas, arribou $. Meu-

tevidéoflüNTEVIDE'0, 20 (A. A.) — O vapor

brasileiro "Goyaz", procedente de Rosário,arribou a este porto, foreadaniente, por es-J9j coro avarias nas inachinas.

impurezas do sangue?DepeÚ! d* exarvTe, Eüi«ír it, fnname

.1' direita o capitão Mario Iloria, a quemse entregou preso o tenente Maltos, e áesquerda o Dr. Paulo Guaraciaba, ad-

vogado do criminosota, a cpiem ella narrou, em ligeiras palavras,o oceorrido, indo aquelle senhor á procurado criminoso.

A criada Laurinda, a que sc refere D. Ca-tharina. acerescentou (pie o tenente, depoisde dar o tiro sobre seu patrão, ainda dispa-rou dous oulros para o ar, explicando-sc,assim, o faeto de terem sido encontradas to-das as ciuco cápsulas detonadas.

AS DECLARAÇÕES DO ASSASSIXOLevado para o quartel do 57° de caçado-

res, o aceusado foi ahi ouvido pelo Dr. Ri-beiro de Abreu, delegado de policia, fazen-do as declarações que em seguida resumi-mos:

Que logo depois do matrimônio verificou<lúe sua esposa não estava pura. Que ella,interrogada, jurou a sua completa innoccn-cia e atlribuiu o faeto verificado a exerci-cios physicos no collegio onde estivera. Que,cem essa explicação, embora não acrcdilau-do muito, se acalmou, mas ficou sempre depé atrás. Que depois do casamento se mu-dou com sua çsposa para o Rio. Que o Dr.João Lustosa ia sempre ao Rio visital-os equo elles tambem vinham a Juiz de Fora devet em quando, hospedando-se em casa eloDr. Lustosa. Que sempre desconfiou muito60 Dr. Lustosa, tBppondo-o capaz, apezar

O Dr. José Ribeiroque preside

de estatura mediana.bellos prelos, bigodes 1

de A*;reii, delegadoo inquérito

E' moreuo-clarb, ca-barba rapados, olhos

.¦astanhos, sendo um tanto calvo. _Não se. mostrava arrependido e falava eom

certa agitação, descendo'com firmeza a de-lalbes nas suas declarações, insistindo mui-to com o delegado sobre certos pontos."Doutor, veja islo, repare bem!" "Doutor,

foi assim, assim como lhe digo'!" "Maneieexaminar isso, doutor! Olhe o perfume, de-ve estar lá!"

Estava vestido eom um terno ele casemiraescura, sem gravata, eom o collarinho eles-nl,,-toado. Acha-se alojado em uma sala elosobrado do quartel, ao centro e nos fundosdo

'edifício. Apezar da sua vivacidade 110 fa-lar e dos seus gestos firmes e sacudidos,pereebemos-lhe 110 semblante um certo aba-timento. De quando em vez mergulhava umaelas mãos espalmadas ua cabelleira, que trazum tanto crescida.

As suní^ declarações foram longas e. eo-mo já se viu, minuciosas. Repetia duas,Ires e quatro vezes certas particularidades.Sobre a questão do perfume com o narcoti-e/, elle insistiu particularmente, frisandomuito o faeto.

OS ANTECEDENTES DO CRIME

O Io tenente engenheiro do Exercito, lenleela Escola Militar do Realengo, Antônio Pi-nheiro de Mattos, conheceu hn seis annos,no Rio, a senhorila Marina Lustosa, filhaadopltva do Sr. Dr. João Lustosa. engenhei-ro dn Câmara Municipal de Juiz de Fora, eele sua esposa, D. Amélia Lustosa.

A senhorita Marina estava no Rio a pas-seio, em companhia ele seus tutores, O te-nente Anlonio Pinheiro ele Maltos enamo-rou-se do senhorila Marina, c esla para logocorrespondeu ao seu amor. Feito O pedidode casamento, que foi neceito, o consórcio screalisou aqui, em Juiz de Fora, em feverei-ro ele 1012, muelando-sc o casal logo em se-guicln para o Rio, devido ao emprego do te-nente Maltos, que naquella capital leve quefixar residência.

Appareiitcmeule, pelo menos, a vida lhescorria feliz, mantendo sempre D. Marina eseu esposo as melhores relações com o Dr.Lustosa e sua consorte, D. Amélia. Ora ellesvinham do Rio visitar a esles ora estes iamao Rio em visita ao casal. Decorria assim otempo, sempre reinando a maior harmoniaentre todos, tendo o casal Ires inlcressan-les filhinhos, sendo que ha pouco D. Mari-na teve um aborto.

Ha cerca de um mez o tenenlc Mattos,D. Marina e os filhinhos vieram, como decostume, passar algum lempo em Juiz cieFura, hospedando-se em casa do Dr. Lus-tosa, á rua Antônio Carlos 11. 102.

Logo depois da chegada aqui foi queD.Marina teve o aborto.

E durante todo este mez viveram todos,com o sempre, na melhor harmonia. Aindaante honlem á noile, em casa do Dr. Lusto-sa. iodos os membros das famílias se reuni-ram amistosamente'em volta da mesa dcchá, palestrando com affeeto, dc todo des-cuidados, sem a mais leve sombra de cies-harmonia.

O tenente Antônio Pinheiro Mattos temIres filhos, hoje orphãos dc mãe. São elles:Leia, de 5 annos, Cledecanelo, ele 3 annos, cAltila, ele 2 annos dc idade. Essas creançasficaram em companhia dc D. Amélia LÚs-tosa, esposa do Dr. Lustosa.

O MÓVEL DO CRIMEQuanto ans motivos do crime, não se p<-de fazer um juizo seguro.D. Marina era limai senhora muito consi-

derada e estimada em nosso meio soejal,sempre respeitada geralmente por suas vir-tudes.

Quanto ao Dr. Lustosa era por sua vezum homem recto, bom chéfo de familia, rc-catado, serio, gosanclo de grande estima naCidade. Era redactor.da "Revista Espirita»,que aqui ft publièà, e director de otfras da

Câmara Municipal, cargo que oecupava hamuitos annos. .

D. Marina, filha de italianos, ficou orphaainda no berço, sendo aeloptada pelo Dr.Lustosa e sua esposa, que lhe deram esme-rada educação artística e literária. D. Man-na era muito intclligente e formosa, tendocollaborado, quando solteira, em vários jor-naes da eidade, dirigindo mesmo uma revis-ta que aqui houve. Muito bondosa e sympa-thica, era tambem muito estimada por todosque a conheciam.

O TENENTE JA' TEM ADVOGADOO tenente Antônio Pinheiro Mattos, em

seu depoimento, necusa sua esposa de ha-vcl-o traido com o próprio tutor, sendo essaa causa do crime allcgada por clle.

A opinião publica, porém, é contra o le-nente, não acreditando nas suas revelações,julgando-se geralmente que tanto o Dr. Lus-tosa como D. Marina seriam incapazes eletal procedimento.

Essa opinião é quasi unanime, havendofranca indignação contra o tenente.

O tenente Antônio Pinheiro já tem aelvo-gado: é o Dr. Paulo Guaraciaba, cx-delegadode policia nessa capilal.1—.,..—, -~ . —— — •-« mÊ}m%tSm * —• ~— •- ***> ¦ ¦ . I

PROTÈAEsta estupenda creação ele Josette Andiiot, no

magnífico film de aventuras ela Ec air, ele Paris,continua a aUralnr uma enorme concorrência queelia e noite applaude a audácia dos protagonistasdeste empolgante trabalhe), nos 'seus últimos epi-siielios:O SALTO DA MORTENAS MÃOS DO PIRATÂSUBMARINO

AMANHA.- Um drama da amorVISÃO HERÓICA

pela linda artista americana CARMEL MV1ÜRS

A seguir BOIIEME Por Leda GisGrandessuecessos NO ODIiON

. mmt*-*-

Liga do CommereioO imposto de consumo e as

taxas aduaneirasO conselho administrativo da .Liga do

Commereio, em sua próxima reunião, trata-rá das modificações que proporá ao minis-tro da Fazenda, relativas ao imposto dc con-sumo, cujo regulamento está actualmente eraelaboração, procurando facilitar a acçao docommereio, sem prejuízo cio fisco e da nc-cessaria fiscalisação. Estudará tambem aexposição que, por intermédio da Liga, oscommewjantes' importadores de tecidos dirl-giram iro governo, pedindo providencias so-bre as grandes modificações introduzidasnas tarifas aduaneiras pelo actual inspectorda Alfândega, modificações essas que lemacarretado enormes prejuízos e embaraçosao commereio, Será, tambem, assumpto aser examinado, afim de pedir providenciasao Dr. Osório de Almeida, as queixas que adirectoria da Liga tem recebido, relativas aembarques nos vapores do Lloyd Brasileiro,além de outros assumptos que affeetam di-reelamenle o commereio desta praça e^le to-do o Brasil.

¦ mu»* ¦Só compra barato tsó se veste elegantemente quem lem it loli

lembrança de ir áGUANABARA

11.Carioca, 31•mmm

í5TA A. Lopes Ribeiro, cirngião deu-wlfí" tista pela Fac, ele Medicina, com

loiifiii pratica. Membro ela A. C. Ii. de Cirurgiões-Dentista e outras Asso. Scientificas, Cons, rua daQuitanda. .)S.

.. _ .. .i ^m* '

Em ooticas linhasNo logar Juahy, Campo

gorio Silva foi espancado asenhorio, um tal João Gordosentou queixa ao d egado do

mm*~«—

Grande, Gre-cacete por seuGrego ri o apre-

districto.

^^8^?^^3S'

0 repouso ã% tlmpJgipe os pbaraiaooi

~

êü esteA exemplo do que se tem procurado fazer

c já sc fez em certos bairros, os pharmaceu-ticos elo cenlro da cidade se movimentam emtorno da idéa de lhes ser concedido repou-so aos domingos, suggcrintlo o alvitre de sedeixar apenas uma pharmacia. aborta omcada rua, e que será sufficieute para attenderás necessidades da escassa procura epie na-quelles dias sc nota na parte central da ei-dade.

AOS AMADORES DE THEATRO

Acha-se á vencia, no theatro Republica,a peça impressa, na integra, em 5 actosn 16 quadros.

RICAS JÓIAS DE &LTS GGSTOO maior e mais variado sortimento,

pelos menoros pruços130—132, Avenida Rio Branco —PARIS, 9 Cite

Trevise.-«•B»

Officiaes de uma guar»nição que não recebem

seus vencistientosCartas que recebemos do Paraná pedem a

nossa intervenção junto ao Sr. ministro daGuerra para epie S. Ex. mande pagar aos of-fieiaes ela guarnição federal daquelíe listadoos vencimentos de dezembro ultimo, inexpli-ca velmente atrasados.

lisse atraso, -como ó natural, causa aos of-fieiaes grandes inconvenientes que, acredita-mos, o Sr. marechal Caetauo ele Faria scapressará em remover.1. — ¦ I ¦—<fr*^ ****** ¦—'— 'I ¦!——.

Drs. H. Uragão e A. EVSosestxames de sanguo,, escarro, urina, vae-

cinas. etc. KUA ÜU KOSAKK) IM. 134, pro-vimo d Avenida. lei 4480 N.

II I I * J*4 BI 3• » D

Como se deis o áosastre

v_ . ¦- * ¦ ¦ . , .%x,--yA posição em que ficou o «S, Mariinho»

francez "Mister São Mariinho",Im,,l em em Copacabana, continua-

cedo, a attrabir a curiosidade pu-

O vaporencalhadova, hojebliea.

Nunca façlo idêntico foi registado entrenós. O encalhe de uma embarcação numa dasnossas praias elegantes é uni quadro inéditodesenrolado aos olhos vividos elo carioca.

Poi; isso o movimento de curiosos foi in-tenso em Copacabana. Nas proximidades elolocal onde se achava o "São Mariinho" osprimeiros fulgores ele um sol radiante já fo-ram encontrar uma ailuvião de curiosos, ein-bevecidos no espeetaculo sinistiamente bellodaquella tripolação de 1!) desesperados :. ten-tar o salvamento tlc seu veleiro.

O "São Mariinho" encalhou ás 8 horas danoUe de honlem. Seu commandante, o c.i-pitão Kesseldoln, ?le nacionalidade dimunar-queza, fez Ires foguetes ferirem os ares cuma luz encarnada tremular 110 mastro es-guio de scu navio, afim de chamar soecorros.F.sles não chegaram a tenipo, porém, e o"São Mariinho"

'enterrou-se nas areias praia-nas ele Copacabana.

AS CAUSAS DO DESASTREO "Mister São Mariinho", navio a oleo

combustível, com 730 toneladas e uma tripo-lação de 19 homens, deixou o porto dc 13uc-I1Q3 Aires em direcçâo ao desta capital, con-Mgnado á firma tle nossa praça Wilson Sons.; C. Daqui o navio, que navegava sob as cô-res da bandeira franceza, deveria sair 110comboio de vapores que zarpará por esteselias para a Europa combinado por unidadesda esquadra ingleza c americana, surtas nes-

porto.

"São Mariinho"na oecasião o

foielo-

teO vapor singrava calmamente a vastidão

das águas atei que, ao anoitecer de hontem, oseu eomniandanle divisou as luzes que as-signalam a nossa Barra. Tocou. \ luzílluminava a Bahylonia fez confusão

queaosolhos do capitão Kesseldoln, que pensou sercila .lo Pão ele Assucar. Desse engano la-mentavcl resultou o encalhe do "São Marti-nho".

O COMJtANDANTE ESTAVA EMBRIAGADO?A confusão do local dos signaes luminosos,ícita pelo eomniandanle do navio francez, de-

Poc multo contra a sua condueta na direcçâodo bareo que üie estava confiado. A trippja-çao do "Silo Mariinho" mostra-se desgostosacom o scu commandante, tendo ouvido pala-vrao ásperas do um offieial do bordo, aconsc-lhan<lo-o a dar ui)i tiro na cabeça e jogar-seao mar. Ainda a bordo aipins tripolantesdeclararam que toda aquelfa clamorosa iibpe-

rieia do eomniandanle dodevida á embriaguez qncminava.

O RESULTADO DA SONDAGEM DESTAMADRUGADA

A's 3 horas da madrugada de hoje a po-licia marítima fez proceder a uma sondagemdo local onde se acha encalhado o "São Mar-tinho", Dcssíi sondagem resultou a verifica-ção dc estar o vapor encalhado com 15 peísnos dous bordos, lli pés na popa e 17 avan-le. Sendo de 18 pés o calado dn vapor, ele-eluz-se estar o mesmo com um pé de encalhe.ARREBENTARAM OS CABOS DOS REBOCA-

' DORES DA NAVEGAÇÃO COSTEIRAA Companhia de Navegação Costeira, logo

que teve sciencia do oceorrido, mandou umrebocador em soccorro do navio cm perigo.A's -1 horas da manhã, porém, arrebentouo eab,o_ de aço daquelle rebocador, tornandoassim improflcuos os seus esforços em proldo salvamento do "São Mariinho",

OUTROS SOCCORROSO rebocador "Cláudio", da nossa Armada, co "Audaz", ela policia marítima, partiramtambem cm soccorro elo "Mister São Marli-nho". Até a manhã de hoje os dous reboca-dores trabalharam sem resultados, em visla

de estar o navio muito carregado e forlemeu-le pregado na areia.AS PROVIDENCIAS DA POLICIA DE TERRA

O Dr. Armando Vidal, :\" delegado auxiliar,lazendo-sc acompanhar por alguns guardascivis, transportou-se para a praia ele Copaca-bana, atim dc gunrneecr a praia para a guar-da da mercadoria do "São Mariinho", 110 cur-so de sua descarga.AS PROVIDENCIAS DA TOLICIA MARÍTIMA

_0 sub-inspeelor Joaquim Miranda, da poli-cm marítima, partiu para o local elo encalhe'fX i°ra£ .da, "?,lle de hontem, a bordo dorebocador "Audaz', regressando ás 5 112 ho-ras ela manhã dc hoje. '

Do "Audaz" o sub-inspeelor Miranda pas-soii para uma chalupa, conseguindo assim pc-neta» a bordo do "São Mariinho", onde lo-mou providencias e fez a visita regulamentar;A^CARGA DO VAPOR ENCALHADO

11,? vSa° XfaF"\10" cstí* carregado de mi-lio. .No convés elo vapor eslão depositadasmuitas quartolas de oleo combustível, o quenao tem impedido que a tripulação e o seuve,",Uftld.«l%

"TI Í'»l>r»^nC'!a inqualifiea

rtidado «-eMbflI«d»roe«>«e. •*» o menor

jmemdoiimmíNo Matadouro de Santa Crua

Abatidos hoje: 471 rezes, 103 porcos ]}carneiros e 30 vitellos.

Foram rejeitados: 7 1|8 rezeu e 4 porco». 'Para os subúrbios foram vendidos .'10 j '>

rezes c 2 porcos.Stoek: Duriseh e C, 70 rezes; C. J* ,)¦

Mello, 153; A. Mendes, 67; Lima e Filhos," 144.Oliveira Irmãos, 101; C. dos Retalhistas' 107'Basilio Tavares, 29; J. P. tle Aguiar,' iíhj!.1. P. de Abreu, 5(5;- A. V. Sobrinho, üi;-'.Machado e C, (iO; F. P. Oliveira e <;.'. ]-,n'.,1. B. Nascimento, 100; I. P. de Abreu í"«'Total, 1.642. ' •*No Entreposto de S. Diogo

Vendidos: 436 1|4 1|8 rezes, 97 porcos ijcarneiros e 30 vitellos.

Os preços foram os segninles: rezes 'oí?920 a §930'; porcos, a 1Ç250; carneiros ,2Í000; vitellos, de 1Ç a ÍÇIOU. ' '*

Exportação

Destinadas á exportação foram abatidas „',*rezes pela C. B. Britannica dc Carnes l¦',¦,-„',rejeitadas 8 rezes.

LEQUES de papel e gase, 20 °\° do descora'durante 30 dias. LUVAHIA GO.MkS - ...vossa S. Francisco de Paula n. 38. Tolonhiui.2159 Central. pnoue

mm**¦ «¦¦¦ ¦.--

CAIEM FIEI. r, I—ll|l*l|l» I 1,1 m.

U1SSAS !.Çf, íj,,,.;,

Resam-se amanhã:Dr. João Maximiano de Figueiredo, ás -A

na Candelária; Dr. Francisco Unpti.sln Miír-quês Pinheiro, ás 9, na mesma; Miguel i;^.gel, ás 8 1|2, na egreja de S. Gonçalo'; Ani,,!,;',;tlraz da Cunha Soares, ás 8, na egreja ela !\.nileneia; I). Ursclina Gonçalves Vit-irai á? 0na matriz de Sanlo Anlonio dos Pobres- D*Maria Angélica Rodrigues ela Silva, ás s,' n,mesma; I). Angelina Rodrigues do Amaral, a'?9, na egreja elo Senhor elo Boinfini, cai sãoChristovão; I). Maria do Carmo Toledo Sar-tbou, ás 9 1,2, na egreja dc S. Francisco',''-Paula; ü. Eurydice Vieira Pivsas, ás 10 namesma; Alfredo Caetano, ás !), ..a mesa],..major Fernando Garroeho dc Brito, ás I) n'mesma; Manoel Assumpção Cardoso, ás !)'.matriz de SanfAiina; Aurcliniia Sainpaiu'K'.-'.reira, ás 9, na egreja do Rosário,ENTERROS

Foram sepultados hoje:No cemitério de S. FrancUco Xavier: X.vr'

filha ele .loanna Ribeiro, mono do Saljnic-^ro s|n.; Nicoláo, filho ele João Almeida"do-*Santos, rua Nery Pinheiro 71; Jo-é, filho eleFrancisco ele Almeida Barbosa, rua tiiioniedav Padua 27; Manoel da Silva Oliveira, h-:s-pilai S. Sebastião; Theophilo Monleii.-o Bit-teiicourt, hospital do Corpo Je Bòmbciroí;Maria, filha de Nodierlo Marques, ma SàiFrceleiico 29; Abilio José Lelirão, rua Vise-ón-ele dJ Itauna 217; Orlando, filho ..ie ,),.'Coei 11 nc de Faria, rua Fraga o'; Maria ilj'-Dotes, filha de Joaquim da Siiv.i, rua SãoChristovão 311; Lourenço S:nnpa!o Cnimr.-rães, rua Escobar !)ã; Pedro, filho de Gni-lherme Ferreira Coutinho, rna Dr. Nabuco deFreitas 132; Florindo Cândida Guimarães, ruaConde ele Lcopoldina 83; Isabel Fuinha ,1cOliveira, morro da Formiga sa.; Maria, fi-lhe de Maria Luiza ela Silva, nia dos Arcos' •>':,;Hemique, filho de Geraldo Francisco, e l'k-riano, filho oe Anlonio Gonçalves Bastos, rnaBarão de Mesquita 539; Alice- Rita, 11 cerol cri;,municipal; Joaquim de Souza Neves c A111-3-nio Escudeiro, hospital S. Sebastião.

No cemitero de S. João liaptisla; ]'•;-dro Franciscani Piltoluga, rua Capitão Saio-irão f,5; Anlonio Farias Cosia, hospital .\„-cional de Alienados; Maria Obrislna, ruaConstante Ramos 107; Mario, filho de'.loãoFirmo Alves, rua Barroso 5IÍ-Â; Carlos, filhode Manoel Castilho Mello, travessa Sorocaban. 30; Emílio Carlola de Mello Vieira, n\\do Lavradio 180; Alzira Santiago, HospitalNacional de Alienados; Carnielila, filha d.,José Pereira, rua Conselheiro Saraiva 21: ,í--car de Alvarenga Gáudio, rua II de Dczciu-bro 11. 154.

No cemitério da Penitencia: AntônioFerreira Monteiro, rua cbrj Arcos 21, casa Iil.Serão inhumados âmanliã, na necropeilsde S. Francisco Xavier: Maria da Conceição.filha ele Francisco Soares; Antonina Paraníi, -da_ Cosia, e Nelson, filho de Minocl Malhinssaindo os enterros, respectivamente, ás 9. .'¦10 e ás 10 lj2 horas da manhã, das ruas SãoCarlos 278, Barão de Ilapagipe -128 e Dr. N. -bueo de Freitas 1II.-' •—«.TOÇ»—-*¦ *

NOTA BIBLiOQRAPHICADr, Porto Carrero "Grani-

innlicn da lingiin nacional"líditor Jacyntbo Ribeiro dos S„:>tos -- 1918.

>U E' raro que na literatura ilidaclicn iippa-recaiu livros como este, realmente bem e;r\-Upios e adequados aos verdadeiros fins do ta-sino.

A "Grammalica nacional" ele Porlo Carrcvoifunda-se 110 estudo da phrasc, na formação 1!»estylo; e sobre 03 lexlos da Iingua é que ;.:-eionalmcnle procura a razão das regras c tiasgcneralisaçòes, Não ba vicio mais ccmiiinimnos livros dessa natureza que o abuso 1I1 prin-cipios tlieoricos que pejam inutilmente 11 inc-moria elos epie estudam. Na "Granimalie-anacional" esse defeito não existe, e não sódeixa de existir, mas é compensado por umasábia niclhoelisação de exercícios práticos elevocabulário, ele applicaçòes usiiac-s, dn 'A'1'-nymia e homonymin, com o esl mio dos váriosmatizes do pensamento que estimulam a nriítão necessária tle pensar, tle compor, falar aescrever segundo a mais eserupulosa urbiiiii-dade c perfeição da linguagem.

Accresce ipie o autor possue grande c-xpc-riencia elo assumpto; e transparecem nr'-.',paginas, sob a singeleza da fôrma, os .si!;.'-dacs de imaginação e riqueza verbal, já ri*conhecidos 110 escriptor e no poc'.'.

O livro prenuncia oulro de caracter a...'isynthclicò e tbeorico por onde sei;', possivilavaliar a erudição philologica do aulor.

Entretanto, pnrecc-nos, u "Gramnudica 11.Vcional" basta- por si só e será a mais ulil da'suas obras nesta espécie, pois epie coi-respra*de á necessidade cada vez mais intensa dc il.,faos esludos ela Iingua aquella feição pratiMessencial, mas tão rara sinão omis--., nos 01,111-pendios dessa disciplina.

O livro eslá, além disto, elegantemente ini-presso c constituo uma das mais hcllas c-eli-ções da casa editora Jacyntbo II. dos Santnsque nestes últimos tempos eslá á frente ¦•'árduos emprehendiinentos de livraria.

No prólogo chama o aulor ao seu livro ''«"tentativa modesta" sem intuito tle qno —venha preencher qualquer lacuna.

Ousamos dizer o contrario: é tentativa írealidade magnífica e, cie faeto, vem eumuhiao mesmo lempo muitas lacunas, dc nielhoi!'*,de exposição e ele boa doutrina.

Não conhecemos outra que com ella p»'-.'-compelir em todos os predicados indispe,-.]-veis a um livro elementar, pratico e inelhotli"co do ensino.

JOÃO BIBF.IRO.(Do "O Imparcial").Um volume nitidamente impresso c elegan-

temente earlonado. 53000.Pedidos a Jnoyntho Ribeiro dos Santos -u •-

lor píoprietario), rua S. José n. S2.—1 m—

Os russos "bateram'" as bolas

Dous Indivíduos de nacionalidade russa rtraiam no botequim e bilhares da rua dc Sn"-t'.\nna para jogarem uma pari ida. 15 jogara!1'-Paga a despesa elo tempo, elles sc furam en:-hora.

Dahi a pouco o dono do botequim, Mi"'-' 'Corrêa, foi se queixar á policia de que os tiiç'russos lhe haviam "batido" duas bolas dabilhar. Foram promettidas providencias.» —ztt*. 7~~~~

Jantares Íntimos ainiaTVWTAURANT PAMS-R. Urug. 41.

Page 5: ASSIONATURAS POT U 0.,HUH>.MHH>..« «suou POr …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1918_02248.pdf · "Esquadra Suicida" . Anteriormente com- ... resto do esquadrão representava

ÀTNOlie*— Quárta-térra, J20 de iviarço de fgiS_-__X__------_-_-____---___________H ____*_¦_________

si__3__í____TE

O PATHE'AMANI¦ 0 G$bb*s*®í® tíe;_»-"_ g——bm_pm_—_—«aa<—_—ama : „,.-____r______K___

W____B<_-_--_--__---W__--___-__^^

te í * . /Pí^K!S|$ •;.? ** ê!>#>^:P^'.

__j. J/

™*___ ¦^""*"~r.r.-y. _-_-__-__ ____PW___p__BMM_______i___r-___________Bi

i-OT| Ã-Enic'° das exí8ib_çõaa do famos»cine-poMiance de maior actualidáde

A famosa sociedade da SUlão occu-tadispõe dos mais formidáveis elementos e

recursos

Ha homens para tudo e para todos osserviços ! Quem pode lutar ?

Só a audácia feminina ! Só a energia en-volta na captivante belleza !

Os predicados da protagonista formosa epopular:

Pearl Whihzdefesa do famoso canal de Panamá !A segurança dos Estados Unidos

A Missão especialDous actos

A mão secietaDous actos

_¦_ _¦_; _,-_*_./•

Um boi ficou e o outroiufu

0 carroceiro fferâdoA iii carroça, puxada por dous enfastia-

dos bois, ia vagarosamente seguindo pela ruadn Estacio afora. 0 bonde da linha praça daSSnndcirn surge, por dc-lrás c propositadamen-.. o motorneiro atira-o de encontro á carro-ça carregada de capim, avariaudo-a. Para lo-¦go c carroceiro José Joaquim Gonçalves foi(diradn ao solo. ficando ferido.

Em conseqüência do choque, um dos bois,ilcsntrclando-sc rápida nienlc, logrou evadir-sc.í.ebalde tentaram segurnl-o.

A policia do O1 districto, entrando cm acção,{.rendeu o motorneiro, Manoel José Pimenta,que é portuguez, (le 2,'i annos, regulamento2.5Í11 e residente á rua SnnfAiina (i. O fe-j-ido foi medicado pela Assistência, ficando ocleciricò com a plataforma bastante damnifi-cada..__—-_---_ ___¦_. _~______^ t_-*_<_}ffl|j_ir-__.— . —ii,,. ,,

«lã© ©ylpesm ameu pafrâoim

fouaranestaPARA <> EòlOMAGO li' /A'-VALUVEL, ÜMCALIX A'ÒRL-FE/CUEò.. .

ma Io noa.• Foi removida para a Policia Central, porparecer soffrcr clc alienação mental, a senho-s.i dc nome Carolina Silva, casada, com 42muiiis, moradora á rua dn Misericórdia 147.,_- _. ______^y_7-ff_____> _t [ i

taíta-s© ú&m prâd&rescom todos os seus pertences, correntecontinua de i.ooo lc, w., 4 10 volts, fabri-cantes Belliss 6. Morcom, em perfeito es-tado. O motivo da venda 6 devido a sub-Píitiiiçâo cio S}*stcma pelo de turbinas. To»

os pormenores .serão lornecidos pela"lectricidad de Rosário (So-' Anônima Belga), Rosário clc Santa

publica Areei! ti na.

CIO.:

Sociedad cie

Rc_>___>

LTüi ex-redactor de "La Pátriadegli Baliam" morto na

Tf.;-

nnitirada de Oaporebto

citoI.itr

>S AIRES, 20 (A. A.) - Anmmcia-sej segundo tenente Giuo Tennni, do Exer-italiano, (pie foi rednclor do jornal "La

•1 degli Itnlinni", dcslu capital, morreuonibatc durante n retirada de Cnporetto,

•*_S-_M3.-t

ermufin_D r. França

"5>500. Ili.sc MIO rs. Casa 1'iii.lcllí.s. P.tia da Assem-bica, csijiiinn da de liodiigo Silva.

:_iaen 5. ...

r.i i:\os airies,in.is de Jujnapedrejaram(bcaes verme

icini.,1 aqui

20 (A. A.) — Tclegrain-• dizem que os rndioocs azuesc cmpasleliiram os jornaes ra-

El Ucraldo" e "El Pro-violenta campanhapartido.

nos,que mantinhams contra aquelle———— — 1' "WCgoB-—

__ atirou-se debaixo deum trem

Quando ia sc .approximando o trem da cs-tação, umn mulher que ali sc achava ati-rou-se sobre os trilhos. Foi um tranco for-midavcl. Depois algumas pessoas sc apres-saram n soccorrel-a. Estava a infeliz cm mi-sero eslado. Uma perna esmagada, conlu-soes c ferimentos pelo corpo, toda cila cn-sopndn em sangue. Ainda assim teve for-çus para dizer que morava á rua MacedoSobrinho 11. ÍI8, Botafogo, c dar o nome —SuOphia Brandão — assim como a informa-ção de que ern portugueza, de 27 annos esolteira.

Um bilhete escripto por seu próprio pu-nho, encontrado com ella, contou o resto:"Não culpem o meu patrão, que elle é mui-to bom. Pratico esle aclo por causa de umempregado que que offendou, E1 só porcausa desse miserável empregado".

A policia do 19" districlo tomou conheci-mento do facto. A Assistência medicou atrcslouciula e internou-a depois na SantaCasa.

n ¦>._____;_?»_-«

Rins, bexiga, fígado______ a. Pj.bary

A meliior água mineral_- -> 1 _.|<j__» ."D. QUIXOTE*

Está cxeollenlc o 11, 45 do anno 11 de "D.Quixo te". E1 o numero hoje saido á publicida-de. A capa é de Néo c vale como odriiiravelcharge ao "intensifique-se...'', demite dafultn e dn carestia de transporte na Central.E pelas diversas paginas do tosto, 11 pilhériaestá cm tudo c os desenhos humorísticos,qunl mais dc actualidáde, são sem conta.

_-___? i.*_~.

MOBILIÁRIOS ELEGANTESm CONFf-RTABLE

Rua Sete de Setembro n. 52—,_,_.,—..—.- -___-___>_--_e$fr3___ ._-'. i-——.

0 Jury de hontemDos quaíro ré os, apenas um

a_>íM.s_ouTerminou tarde, conforme previramos. o

jury das quatro praças do Exercito JoaquimVicente Ferreira, João Pereira dc Novaes, Pe-dro Uliulisláo cln Silva c João Anlonio de Sou-za, todos processados poi- crime de homicídiona pessoa ele Francisco Nunes de Almeida, fa-cto oceorrido nn rua Dez de Fevereiro, 110Realengo; em 12 de janeiro dc 191'3.

Após os debates entre a aceusaçãô c a dc-fesa, que. foram longos, os jurados, de voltada saiu secreta, todos deram por unanimidadea conelemiiação de Joaquim Vicente Ferreiran 10 1)2 annos de prisão, João Anlonio de Sou-za, João Pereira de Moraes c Pedro Uladisláoda Silva, a quatro annos cada uni,

Joaquim Vicente Ferreira appellou da seu-tença.

' ¦¦¦"¦' ¦-•••^""-"«•-t^gn»-¦> ' ¦ - ¦¦-¦-—-—-—Gastem somente queijos Borboleta de Pai-

myrn. Evitem as iinitaçõcs._—_jii>»

MANTEIGADeposito cia fabrica, ($500 ooctembro 11. 79. Telephone ...,-KS1*ERAN'"A;

kiio. Kua.12 Central. -

Sete deCASA

-i—ar" 3>Ç_!v—*-

«FRAY MOCHO»Tem sobr

rnpostçoessicaes

mu

O proprietário da Secção Chopin, estabcle-cimcnlo de musicas da rua 7 dc Setembro,offcrcccu-nos hoje as duas ultimas produ-cções snidas de suas officinas editoras, ques"o: "Daynéa" ("ou vae, ó meu amor, aoCampo Santo", dc Gatullo), pollca dn Sr. Iri-neit de Almeida, e "Toda de branco", interes-snntc sclioltisch de Cosia Júnior. Ambas cs-sas composições estão muilo bem impressas.

Da platéa

a nossa mesa dc trabalhos,«Merecido pela casa Braz Latiria, o ultimoJ-.-imcro aqui chegado de "Frny Mocho", ad-Jiuri.vel semanário illustrado buoiiaircuse,__?^-"---e^__?____^^^^FObHEi.lVl DA «A NOITE» _3.._l ver, porque é dever de todo fidalgo proteger

as senhoras, tal como me ensinou Philippe ele

NOTICIASA estréa de Christiano de Souza

Exigências de montagem da peça "As pfcn:'nas de pavão", determinaram o adiamento daestréa da companhia <le comédias o vaudevil-,les Christiano de Souza. Será depois de ama-nhã o apparecimcnto ao publico, no CoMWGomes, dessa nova companhia nacional.O almoço do autor do "O sympathico Jc-^J

remias"rtealisou-se lioje no pittoresco retanto do

Leblon o almoço offercciJo pela empresa doTrianon no autor dn peçn, ora ali etn scenacom suecesso, "O syinput.hieo Jeremias", deGaslão To jeiro, nosso collega de imprensa1.';Foi a maneira mais gentil que aquclla empre-sa achou para demonstrar o seu npphiuso aofestejado comedlograpbo patrício, A idéa foimagnífica. A's 11 horas partiram dn Galeri.-vCruzeiro os convidados: jornalistas e artistasç demais empregados do Trianon. No Leblonjá se achavam os artistas que. interpretam"O sympat.hico Jeremias", que haviam posa-do pura um film breve a ser cxhibido no Ci-líemn Pathé. Tirou-o o hábil operador Alber-lo Botelho. Houve brindes e o almoço, quecorreu animado, sob n direcção amável e in-lelligente de Leopoldo Fróes, terminou cober-lo do mais brilhante suecesso.Paschoal Scgreto

Uma elas figuras mais sympatliieas e popu-lares no mundo tlieatral é necessariamente oPaschoal Segrelo. Como empresário, dessegênero, tanto aqui como cm diversos Estados,o Paschoal vem desenvolvendo a sua activida-ele ha longos annos, c assim mantendo tantosestabelecimentos ele diversões, como nenhumoutro o conseguiu. Não se trata, pois, de umaindividualidade vulgar, que se confttnda eómtantas outras. O seu amor ao trabalho, a suapertinácia, o seu trato têm sido o modo peloqual tem conseguido as mais vastas relaçõescom toda a nossa sociedade. Paschoal Segrc-to, que faz annos amanhã, quiz furtar-se ásiiuiunieras manifestações ele cpie seria alvo,provas que lhe foram dadas ainda no annopassado, por oceasião da operação a que foistibmcttido, e assim tomou hoje um trempara o interior.Nina de Souza

Com a noticia da cslréa, cm S. Paulo, dacompanhia Álvaro Diniz chega-nos também adn volta no theatro ela actriz Nina do Souza,que o Brandão nos apresentou lia annos, noApollo, c que é, hoje, o elemento de maiorsuecesso 110 theatro Colombo, onde rcappa-receu agora com a mesma graça despretencio-sa, com a mesma sobriedade de mnneiras,com a mesma elegância requintada e, sobretu-dó, com a mesma voz discreta, bem timbradae ihurmoniosa que a collocnm entre as priuci-pães artistas du opereta e da revista."O martyr do Calvário", no S. José

Este anno, segundo sc annuneia; vamos tercm mais de meia dúzia dc thealros, "O mar-lyr do Calvário", o drama em que EduardoGarrido descreve todo o longo suppliclo doFilho dc Maria. Já lá se vão lt! annos em qupo arrojo de Dias Braga montou, no Recreio,com luxo jamais cgualndo, o tragédia do Gol-gotha, nunca até então tentada 110 theatro. Apeça veiu trazida da Europa por Eduardo Vi-etorino, para que o protagonista fosse feitopor Eugênio de Magalhães. liste, porém, sèn-tindo-sc doente, indicou Olympio Nogueira,como capaz dc substituil-o. E o exilo queOlympio alcançou dura através dos annos.Nesse tempo, os outros principaes papeis cou-beram a Lucilia Percs (Virgem Maria), De-lormo (Maria Magdalcno), Eugênio de Maga-lhães (Pilatos), Ferreira de Souza (Judas) eMaria dc Oliveira (Samaritar.a). Depois dis-so vestiram a túnica de Chnislo: Dias Braga,Anlonio liamos, Attiln Moraes,' C. Gonzaga,Alexandre Azevedo c Leopoldo Fróes. Os mar-tyres deste anno serão: no Lyrico, OlympioNogueira; 110 Trianqii, Leopoldo Fróes; nòRecreio, Carlos AbreíiV 110 Carlos Gomes, Ah-tonio da Silva; 110 S, José, Carlos Torres,que fez o papel, lia seis nnnos, em Niclhcròíf-,e 110 S. Pedro, pelo tenor Isidoro Alffcid. Té-remos ainda dous "Ctirislosf": um italiano,.110 Republica, e um árabe, no Club Gymnnsli-co Portuguez. Na companhia nacional do São;José os principaes papeis do "O martyr eloCalvário" estão assim distribuídos: Jesus,Carlos Torres; Virgem Maria, Elvira Mendes;Magdalena, Latim Godinho; Samaritnna, Ot-tilia Amoritn; Verônica, Cecília Porto; SãoJoão, Beatriz Martins; Anjo, Cândida Leal;Sarai., Luiza Caldas; Rachel, Luiza Lopes;Dário, Alfredo Silva; Poncio Pilatos, AlfredoSilva; Cnifns, ,T. Figueiredo; Annnz, EdmundoMaia; S. Pedro, João Mattos; Judas, M. Du-rães,

Sexta-feira próxima haverá no Palacea festa do autor da "Morena", o Sr. ViriatoCorrêa. Prepara-se um programma atlrahen-te. Coelho Netln fará uma conferência.

Espectaculos para hoje: Republica,"Cossaeo"; Recreio, "O mestre.de forjas";Plicnlx, variado; Trianon. "O sympathico Je-remias"; Palace, "A morena";

*S. José, "Ma-

luto do Ceará"._.._.. .—¦__.,., . , , ._,_._. 1 -_,ftt_P '- 1

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10

SPOKTSCorridas

i O CAVALLO SUNRISE —'Conforme'hon-tem noticiámos, já está entre nós, alojadonas cocheiras de Manoel Barroso, o tres an-nos paulista Sunrise, filho tle Stfnrisc c Mys-tertosa, de criação e propriedade do Sr. co-ronel Quinta Reis. O bello cavallo, quò cmS. Paulo dominou francamente as turmas denacionaes c que chegou a triumphar comfacilidade sobre estrangeiros, como Silhueta,que é uma cgua de excellente classe c que,mesmo agora, aos 3 annos, acaba dc vencercom o peso de GO kilos, deve fazer figurasaliente entre nós na presente temporada.Em S. Paulo espera-se. que Sunrise dominecom facilidade as turmas nacionaes haven-do mesmo quem nffirmc que os mnis fortesestrangeiros da sua edade não conseguirãosulijiignl-o. Que fique assim de aviso o va-loroso Aldgalc e que fique, porque, renlmen-le, Sunrise é um cavallo extraordinário. Dc-verá montal-o, entre nós, o aprendiz AlbertoRoutledge, que o corre e coniprchendc mara-vilhosamcutc.

FootballA LEI DO ESTAGIO — Confirmando o queaqui tínhamos dito, referente ao recurso pa-ra o Juizo, devido á má resolução da Me-

tropolitnna quanto á execução da lei do cs-tagio, os plnycrs Benedieto Dantas c Sebas-tião Pinheiro (Villa), o primeiro do Bangu'c o segundo do S. Christovão, requcrerani etiveram despacho favorável do juiz da 1*Vara Civcl, um interdicto prohibitorio, Ca-be agora á Metropolitana apresentar aomesmo juiz os devidos embargos.

VILLA ISABEL F. C. — Rcnlisou-se hon-tem 110 Villa Isabel F. C. a anunciada as-scmbléa, gernl para eleição do cargo de 2othesoureiro e mudança dc uniforme. Pi.rapreencher a vaga dc 2o thesoureiro foi eleitoo Sr. Altamiro Mourão, por quasi unanimi-dade. Quanto á mudança ele uniforme, que,segundo a opinião da directoria, devia sercamisa de listras vcrlieacs, pretas c brancas,ao envés dos tradicionaes raios- negros, nãoponde ser decidido cm virtude de ser con-traria aos estatutos do club. Ficou isso paraser_ (IHscutido na próxima asscmhlép, tf ucserá por oceasião de terminado o praso esta-beleeido pelos estatutos para a mudança domesmo, o que sc dará a 21 do próximo mez.Ao que sabemos, ha uma forte corrente noVilla, contraria a tal resolução da directoria,o que quer conservar o antigo uniforme eestá trabalhando para obter a maioria na fu-tura asscmbléa.

Em Campos15 DE NOVEMBRO x GOYTACAZ — No

campo da Liga Campista encontraram-se do-miugo ultimo as equipes dos clubs acima.A luta foi bastante apreciável, terminandocom o resultado de 4 x 1, favorável ao Ooy-tacaz.

Em MinasTRENÓS DOS SCRATCHES — Domingo

ultimo encontraram-se 110 field do SportClub, cm Juiz de Fora, os scratches A e B,da Sub-Liga Mineira, que enfrentará em 7dc abril a I.iga Mineira. Do trenó saiu ven-cedor o scratch A pelo score de 3 x 0.

Em Ribeirão PretoCOMMERCIAL x WÍIITE —Com uma as-

sistencia calculada em tres mil pessoas, rea-lisou-se domingo ultimo o encontro entre oCommercial c o AVliile F. C, de Campinas,sendo o jogo no campo do primeiro, em Ri-heirão Preto. Depois de uma lula cheia deemoção, saiu vencedor o Commercial por 3gonls a 0. Do teain vencedor fizeram parteos irmãos Bertoni, sendo que o I esteve emum de seus melhores dias; no vencedor to-niou parte, sendo mesmo o seu melhor ele-mento, Dias, que tantas vezes lem figuradoem nossos melhores scratches.

Noticiário•— Com o jogo União Paulista x llalia F,

C, a Liga Municipal de Ribeirão Preto ini-ciará domingo próximo o seu campeonato.

.—• Reunc-se hoje, ás 8 1|2 horas, o consc-Iho da Liga Suburbana'. A ordem! do dia é aseguinte : eleição para 2o secretario; dis-cussão c votação da proposta apresentadapelo representante do Dramático; discussãoc votação do orçamento das despesas para ocorrente exercício c interesses geraes.

—Afim dc tratar da orgauisação da tabeliãda 2a divisão, reunem-se hoje os membrosdo conselho da mesma.

— A's fl 1|2 horas de hoje, haverá 110 Ele-ctro F. C. uma asscmbléa geral para tratartle interesses geraes.

JOSE* JUSTO.1 —_» _____________

Instituto de Preparatórios71 - RUA DO OUVIDOR — 71

Professores do Collegio Pedro IT: Dr. .TRibeiro, prof. Adrien Delpech, Dr. PedroCouto, Dr. Mendes de Aguiar, Dr. Pau!:; Ipes; da Escola Normal: Dr. Mozart Miiniii-ro, Dr. Morales de los Rios Filho, Dr. Mar-condes Pereira.

O Instituto prepara candidatos a exames deadmissão ás escolas superiores, Escola Nor-mal e Collegio Pedro II. Curso especial paraexames de preparatórios. Aulas indivlduaesou cm turma.

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Eis o tlietiia:O luxo e.ton-

teante de Helena Grani leva ovelho pae aodesastre flnan-ceiro e ao suici-dio e ella, parasc salvar do nau-fragiOj põe a suabelleza cm leilãoe casou-se comum millionanoque lhe deu oluxo mas nãolhe deu o amor!Lição lorte con-

tra a ambição e o desregramênto do luxo desmedido.Trabalho formidável de Carlyle Blackwell e June Elvidge. — Jofire, o

grande marechal francez, e as manifestações que a cidade \le Nova Yorklhe fez! '

&

Consui-Gipio medice(Só se responde a cartas assignndas com

iniciaes.)1\ II. A. R. M.—Uso externo: iodo, 0,20;

iodureto dc potássio, 1 gr,; xarope de diaco-dio, C grs.; água distillada, 800 grs. Gargarc-jar tres vezes por dia.

S. A. M. O. S.—Não ha dc que,F. L, H.—Carla muito longa.R; I. C. II. E,'—-Tem areia nas urinas?

Então vè que não nos enganámos quando, hadias, lhe dissemos que o senhor, apezar depedir um remédio para o estômago, devia tercálculos renaes. lladiographi...

Mlle, I, V. A.— Bala a outra poria.II. O. M. A.—Onde quizer, pois medico é

questão de confiança.F. R. O. R.—Procure-nos. "Fror", precisa-

mos ver essa garganta.7.. U. L. M. I. R. A.—Vè, agora com a

mudança de estação, si tolera a Emulsãode. Scott.

DR. NICOLAÜ CIANCIO.» '_B»H_. —

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-UR iw i»m W Mw^ WS''

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% WúiteMiím a_ _> _ Vvil V 4 _>_-__

. .__. »-^- ,,. .._...aana

Irineu Marinho — Ainda repercutem os ecosdas manifestações de júbilo feitas em loniodc. nosso director c amigo, por motivo de seurestabelecimento.

Aos muitos cumprimentos levados pessoal-mente, pnr oceasião da missa cm acção degraças, e outros tantos levados pnr oceasiãodo banquete, assim como eni sua residência,outros lem se juntado, por cartas e telcgram-mas.

A' nossa collcga "A Época.", que hoje cuidadessas manifestações cm suas coluninits, comtanta gentileza, devemos egifíilmentc os nos--os agradecimentos,

O pintor Carlos Heis offcrcccu ao hnmena-geado um bello trabalho artístico.

D. Francisca Marinho — Pelo motivo felizdo anniversario clc D. Francisca Pisani Ma-riliho, esposa do nosso chefe c amigo IrineuMarinho, data que sc passou honlem. recebeua digníssima senhora muitos cumprimentos.A' noite, na residência do casal Irineu Maí'1-nho-Francisea Marinho, houve recepção, emseguida a um jantar intimo. Depois seguiram-se as dansas,•lAA/l LliSAlilOS

QUEM PERDEU?A Sra. Aurelia entregou a esta redacção

uma alliança com a data de 2ii clc junho dc190(1, achada no Cosmo Velho.

Por que razão as cervejas da CompanhiaHanseaíica são as preferidas?

For serem de uma ev presa genuinamentebrasileira

Brasilecra pelo esp_Sal_SSrasSleira pe!o tpab-iSho.Brasileira pela iniciaüí-a.

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Appcritivo da moda! Estomacal moderno,elegante, feito com especial vinho generoso.Bebida deliciosa, pura, gelada ou não, mistu-rada com oylra qualquer, com syplião, águasminemos ou soda. lispecinl pura "'cock-toils"Abre o appetitc, conserva a juventude e dá re-sistencia nos velhos. No inverno, aquece c cs-li mula. No verão, é refresco agradável. Pe-çam cm todos os boteis, restaurantes, bnrs,confeitarias, botequins e armazéns do Rrasil.Argentina, Chile e Uruguay.

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O mar pela manhãEntraram hoje cedo, no nosso porto, os

vapores "Gucrnsey", hortteguez, procedentede Buenos Aires, com carga tle trigo, c "SãoJoão da Barra", vindo dc S, Matheus comcarregamento de macieira c ecreaes,

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de Ernesto SouzaDYSPEPSIAS, Faltade appetite, Máo |ialito, Dores dc

fcabeça', bazes infestinaés; -»'_«__-sralíra| Granado & Comp. R. 1" de Março, i__

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ma senhora qua des-apparece

Até agora a policia nada conseguiu desço-brir sobre o desappareciiiieiilo de D. MariaLibania Gomes, senhora portugueza, de (55 nn-nos, que saiu de sua residência, á rua Linsde Vasconcéllos n. 111, no domingo, para ira uma missa, não mais sabendo a familia no-ticias delia.

¦ ^1*..»—*

0 Dr. Araripe de AlbuquerqueContinua .. disposição dos seus clientes e

amigos em sua residência, á rua da Consti-tuição 04, ou cm seu consultório, á rüa Setedc Setembro 155.

r>..v an anrjma2KstEafss3cxz!LnsB!Kxam*2m E-_______pgjC-^

a zêvacoXIX

SUPPLTCA DE AMOR

pela primeira vez que vinhaconsiderou com admiração,

a Iacom

Pontlius,Dcviniér3c:.,-iç!ii,, (oni cnlernecimciito, a altura desenJ olvida, as fortes proporções, os br.fços va-JC'.cs da digna Sra. Grégoirc.•'• saiu completamente tranqiiillisado.¦A « i° (1" fl'I'cndrc> Clother encontrou Rcli i\. ("!c se Pavoneavn num fato novo emül,líl<

Ç de vagabundo-que fora tomava aspe-sio uc hom criado. Deixaremos no leitor o cui-«:"i.- de estabelecer si f.„.):",V . liemos nffirm,(V',v-''.t",.s''"l'i''ira muil° l'onl essa mudançauc csislcncia.

vafc°r!,e„r ??oslr?«-l»e n casi cm que habita-(fronteira'.'. Devín™*

™ ™'lS °* mCn°3

^"Sc!.,ri^':,^•laq'•^o', da sa,a ^',nc:,^].nr.oir.ml.; -. nvist«rcs uma qualquer1 susnultn. n_™_ immediatamcn-

boa a transforma--o (pie no moral

Si avistnres; suspeita, corre*' a prevemr-mo.

nc_P3is afastotou-se dizendo dc s_-Pfl,.„„ * "" _««_i_o ne si para si-«'MriãVwr-1".6 t0mCÍ '^^nrccaúçõcs1 o,,?.

'"l .„.'.«segurança da nobre senho-r rc senho

acccilnr-me como

Ert também om é_-

Pontlius.,. Sim, fiz tudo o que era necessario.

Ao mesmo lempo que se concedia dessemodo um diploma ele correcção no procedi-menlo, dirigia-se as mais acerbas censuras, euma voz lhe grilava:—Não, não, não é nem a Sra. Grégoirc, nemBel Argcnt que devem velar sobre Leonor, éstu! Tu, unicamente! Ousa, pois, confessar ati mesmo que não ousas...

Era aliás impreciso. A cousa não se fornui-lava assim com tanta nitidez. Para dizer averdade, Clolhcr nutria um grande peznr porafastar-se, e quasi que nem disso tinha cnn-sciencia. Mas no mesmo tempo, scntin-se agi-tado por intensa alegria. E, desse jubl-lo profundo, imiueiiso, que lhe penetravaaté a alma, elle não se apercebia. Somente,eram olhares maravilhados que distribuíapara tudo que o cercava, c dizia dc si para si:

—Como Paris eslá bonito!.,. Que teria oc-corrido?,.. Tanta vez percorri esta rua semque por essa razão meu coração assim pnlpl-lasse... E' talvez a satisfação do regresso. Edepois, escapei ele morrer. E' lambem um rc-gresso á vida. Sim. Deve ser isso, porquenunca mc senti tão cheio de vida, nunca ascousas c os seres Suspiraram-se semelhantenmisade... Parece-me que amo esses desco-nhecidos que passam. Que bons semblantessorridentes que têm! E quão encantadorasessas parisienses ligeiras, faceiras e tão gra-ciosas! domo tudo me parece lindo! Comoessns velhas casas parecem adoravclmentc re-juvenescldas... E esse céo, esse formoso céoacinzentado de Paris, que alegria dc contem-plnl-o agora I

E penetrou numa loja pouco osseado, cs-cura, em que estava nm velho de olhar suspei-toso; cllc ali estivem dantes com Philippe dePontlius. o dono da casa fazia o trafico doouro e pedra1' preciosaj.

í.!.'_.ior --.erawu-!_¦:¦ _._ ... i*_â .lii<n'__-

tes, c o negociante deu-lhe em troca quinzemil libras ouro que entregou na mesma ocea-sião: ganhava 110 negocio quasi outro tanto,islo é. o velho roubava Clother com todn niiupudcucin. Clolhcr saiu da loja, dizendocomsigo mesmo:

—Que excellente homem! Si eu pudesse pres-tnr-lhe 11111 serviço qualquer, fal-o-ia. Comome sorria, e como, sem a mínima hesitação,entregou-me essns quinze mil libras, quantiabastante avaliada. Talvez o'pobre ancião, tãobondoso, tenha avaliado caro demais o tal bri-Ilianle...

Sim, sim, era uma alegria ineffnvel que oarrebatava; sim, tudo que via, tudo que ou-via, revestin-se de um encanto indizivcl...

Vae, vae, ClotherI Segue o teu destino. Vne,esbelto c airoso cavalheiro, ergue o teu puroourar para o eco pardncento que te parece ra-diante, sorri para a multidão que lc ignora cnão compreliendcria teu sorriso si o visse,ouve as pulsações violentas dc teu coração queainda não amou, ainda não soffreu, empre-hende a terrível e irradiante aventura de teuprimeiro nmor, que para ti, coração de "éli-lc", será teu unico amor... Sim, sim, vae,corre para teu quarto, fecha-te e, subitamen-te, sem saber por que, ali, prorompe em so-luços...

No seu quarto, que as trevas, havia muito,tinham invadido, Clolhcr de Pontlius chora-va abafadamente,

—Ah! como lhe pareciam eonsoladoras es-sas lagrimas! Innebrinmonto o ele sentir a la-grlnía tepida brotar-e rolar lentamente pelaface que cila acariciava, comn que com umbeijo!... Chorar!... Chorar porque o cora-ção se lhe entumecia c parecia querer estalar,chorar quando não tinha motivo'para magna,chorar apenas por chorar, como ns plantasdeixam escapar o excesso dc seiva generosa,que alegria de chorar na solidão da noite!

IE eis a stipplica que, pouco a pouco, se crys-tallisava na ir.ei.ie de Clolhcr:

-¦Leonor... oh! Leonor... por quo é tio

Em sua residência, á rua Ooito de Dezem-bro n. 154, fallcceu hontem á noite, repenti-nnmente, o fiscal da Guarda Civil Oscar A.va-renga.i1//.S'_AS

Por alma do Dr. Maximiano de Figueire-do sua familia mandar resar missas, ama-11I1A , ás 10 horas, na egreja da Candelária.Pelo mesmo motivo o senador Epitoeio Pes-soa manda celebrar, lambem amanliã. íis 9c meia horas, unia missa na matriz ele Pe-tropolis.

ggggjggggg

Fazem annos amanhã:Os Srs. marechal Caetano de Faria, mink

Iro da Guerra; capilães-tenentes EÍcnzar Ta-vares e Leopoldo Nobrega Moreira, Mme. Dr.Urbano Santos, Mine. Dr, Nilo Peçanha, Mme,coronel Eduardo Buboeira, Sr. Francisco An-tonio, funecionario do cães do porto.__ For motivo ele seu anniversario natali-

cio receberá amanhã muitos cumprimentos onosso antigo collega dc imprensa Santos Maia.FezCni annos lioje:

Os Srs. Adelino Duarte dc Souza, do Clubde Regatas Vasco da Gania: Dr. João Regode Faria, inspeetor sanitário; Mlle, IracemaC. Gaspar, filha de D. Maria da Conceição C.Gaspar; Sr. Francisco Carrelli, negociante emnossa praça,

Faz nnnos hoje o major .To-.é Emílio deAlmeida Mello, commissario dp 10° dislrictopolicial.

¦——Passa hoje a data natáíjcia de Mme. OI-ga Corte Itcal Trómpowshy, esposa do Sr.Dr, Roberto Trompoivshy Júnior, escrivão da,')'¦ Pretória Criminal.

i —-.Mlle. Amélia Fernandes Lima, filha do

Sr. Conrndo Fernandes Lima, faz annos hoje.Fez nnnos limitem o Sr. Luiz Frugoni,do alto commercio de nossa praça,BODAS

•Foram muito felicitados por completarem25 annos dc casados nn dia 18 do .corrente, oprofessor Dr. Pio Maria de Paula liamos c aprofessora jubilada D, Alice Navarro de Pau-I.i Ramos.CONFERÊNCIAS

No Club Militar renliás íl h

isnr-se-á amanliã,oras da noite, n conferência do ca'|f/-

tão Álvaro Octavio de Alcncastro, sobre olhemn "Regulamento

para exercícios dc in-fantaria".-IA JANTES

Para S. PaiPinto de Can*.

Pr. ra I!elcompanhia detlieus Martins,

Custodiolo partiu hoje o SrIho, commcrcinnte.

o Horizonte partiu hontem, emsua Exmn. esposa, o Sr. Ma-nosso collcga de imprensa.

Procedente ele Maceió, chega amanhã aesta capital, n In.ido do "Bahia", o Sr. Cie-meiitino do Monte, candidato á senatoria norAlagoas.

Chegará amanliã, 110 "Bahia'', o depu-lado Cunha Machado, reeleito representantedo Maranhão na Câmara Federal. No seu des-'embarque,

que se effectuurá ik> Pharoux, ásII horas, o "leader" maranhense será saúda-do pelos" Drs, Floriamio de Britto c FreitasCarvalho.f UTO

doce a meus lábios o vosso nome, c por cpienessa mesma doçura, ardem meus lábios sópor haverem murmurado esse nome? Mascomo! Serão na verdade lagrimas? E porque? oh! dizei Leonor a que vêm lagrimas,quando meu coração evocn vossa imagem'?...Leonor... oh Leonor. ha alguns dias eu nãovos conhecia, c eis que povones minha vidaaté onde meu olhar alcança meu passado...Que! Tudo morre, tudo desnpparece, tudo seapaga c desmaia cm mini: esse ardente dose-,jo_quc eu linha clc ver o retrato dc minhamãe aboliu-se,.. e lambem a amarga dor damorte de meu pae... oh meu pae, oh Pontliusheróico e affcctuoso, oh pae criador de mi-iih'alma, perdoae vosso filho estremecido...Leonor, oh Leonor! nada mais ha em mim,nnda mais do que vós, e parece-mc que sem-pre vos conheci, pnrcee-mc que sempre fostesa companheira do meu coração deslumbrado,e não me é possivel evocar os dias para sem-pre idos cm que vos não conhecia, quandoainda não Unheis surgido, os dias lugubrcsem que vos esperava...

Leonor, oh Leonor, sois vós (piem eu espe-rnya, vós quem creis essa esperança que dor-mitava 110 meu coração, vós esse* sonho queembalava a» minhas horas, vós esse perfumeque as flores exhnlavam, c essa brisa que. mcrefrescava a fronte, c esse céo de azul asse-linado, vós creis o universo... Leonor, ohLeonor, recebei a humilde prece do cule quechora murmurando vosso nome abençoado,sede-lhe compassivn, dignae-vos perniittir-lheque vos offereça a sua vida, o seu pensamento,o sen coração, a sua alma e todo o seu ser;não vos afasteis, não o repclli para fora' docaminho cmbnlsamado que percorrais, oh Leo-nor. Que sois? oh! dizei, que sois? Sereis olyrjo imniaculado cuja suave alvura illuminao jardim dos meus sonhas? Sereis a alvora-dri infinitamente pura nos seus matizes mal-va e rosa, que sc ergue no horizonte da minhavida? Sereis o astro de ouro que, do alto doscéos cheios de mysterio, deixa cair nobre ao

minhas noites um olhar de doçura? Sereis osonho encantado que me conduz a paizes des-conhecidos, a uma patna de alegria e ventu-ras? Leonor, oh Leonor, sois tudo isso, c soismuito mais nindn, c, nn linguagem dos ho-meus, não ha palavras capazes dc dizer o quesois. Oh Leonor, recebei minha supplicn cminhas lagrimas como suprema offcrcndn eleminha vida. Oh Leonor» sede complacente,vós que sois n pr_|}iu graça; sede magtiani-11111, vois que sois a compaixão...

Assim, cm termos confusos que — absurdae vã tentativa! — tentamos lraduzir'em pala-vias escriptas, assim, em pensamentos impre-cisos que o faziam tremer, erguia-se do inti-mo de Pontlius a sublime supplica de amor, onobre cântico cm que nem uma só vez a pa-lavra amor se formulou, porque todo o seuser só era um grito tle amor.,,

XXA HOSPEDARIA DA DEVIXIETcE

Bateram violentamente á porta. Clother es-Iremeceu, indo logo abrir. Era Bfel Argcnt.

—Meu amo. "elle" chegou! "Elle" está nasala principal com o seu pcrnalla c descaradocriado, o homem elo nariz postiço!

Clolhcr não precisou que lhe dissessem dequem se tratava."Elle". era o fidalgo hespanhol que ferira110 albergue tia Grace-de-Dicu... "Elle" eraJuan Tcnorio!... Dous minutos depois, C!o-ther clc Pontlius, limito pnllido. irrompia nasala principal da Dcviniérc, na oceasião cheiaele estudantes c jovens fidalgos que bebintn oultimo trago antes do toque de recolher.

No primeiro relance, na multidão, Clothertiu Don Juan. Só a cllc viu.

Don Juan, num angulo da sala estava senta-do a uma mesa coberta por uma toalha dc im-pcccavel alvura e cheia do objectos de prata.immediatámcnte, com a sua autoridade de ver-dadeiro fidalgo, iiuptizera-sc; os "garçons"só delle sc oecupavítm. Mestre Grégoire aca-faavn ds (.anotar tm memória __s orden qno

lhe dava Don Juan pura o seu jantar. A Sra.Grégoire acabava dc dispor sobre a toalha aspratas que só exhibia nas soleiiinidades, e pa-ra os clientes os mais opulentos. Para indoisso, bastara alguu. olhares, algumas palavrasclc Don Juan.

Atrás do patrão, immovel, trepado nas pro-prias pernas, meditabundo, estava JaequeminCorentin.

Clother de Pontlius approximou-se, e na oc-casião cm que chegava á sala cm que estavaseu adversário, ouviu-o com voz apaixonada,ardente, arrebatada, murmurar:

—Sim. amo-a! Como? »Por que? Não m'dpergunte. Amo-a! Não cré no que lhe digo?Ah! creia pelo menos nos meus olhos: pôdeler...

—-Ella não sabe ler nem escrever, observouCorentin, a meia voz,

—Tua língua, murmurou Don Juan, dal-a-ci aos cães! Poderá, prosegttiu cllc, cm voialta, nellcs ler o meu amor abrasador c since-ro, si a expressão desses olhos não é traí-çoeira.

Clother ficou estupefacto. O Juan Tcnorio,que assim sc exprimia, seria o mesmo homemque gritara, clamara, soluçara ante Leonor,uma tão apaixonada declaração? O rapaz olhouem derredor para admirar a creatura a quemse dirigia Don Juan, c viu uma joven vestin-do com simples fnceírlce o elegante falo da»moças da btirguezia abastada.

~

Elle reconheceu-a iiiimeiliatamente comosendo a filhn da Sra. Jcrómc Dimanche, vibondosa viuva que o hospedava em sua casa,qno, como dissemos, era quasi fronteira &Dcviniérc.

A menina chamava-se Denise. A primavera:da vida floria o scú encantador semblante,Ella tinha olhos suavíssimos, cm que brilha-va um lampejo do curiosidade. E era corriuma admiração mesclada dc duvida c de cs-perança que cila ouvia essa fidalgo que Ihofalava de amor.

- —-^-XConíinila,), )

Page 6: ASSIONATURAS POT U 0.,HUH>.MHH>..« «suou POr …memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1918_02248.pdf · "Esquadra Suicida" . Anteriormente com- ... resto do esquadrão representava

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