assepsia clÍnica, anti-sepsia e esterilizaÇÃo

20

Click here to load reader

Upload: jackbuticaba

Post on 15-Jun-2015

8.507 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

ASSEPSIA CLÍNICA

TRANSCRIPT

Page 1: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ASSEPSIA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

INTRODUÇÃO À CLÍNICA E TÉCNICA CIRÚRGICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Page 2: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

ASSEPSIA

ANTI-SEPSIA

DESINFECÇÃO

ESTERILIZAÇÃO

Page 3: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

LAVAGEM BÁSICA

• SIMPLES ATO DE LAVAR AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO.

• MÃOS EM ALTURA SUPERIOR AOS COTOVELOS.

• DIREÇÃO MÃOS-COTOVELOS.

• UTILIZAR TAMBÉM LUVAS PARA PROTEÇÃO.

• O USO DE LUVAS NÃO DISPENSA UMA BOA LAVAGEM DAS MÃOS.

Page 4: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ANTI-SEPSIA

• Quando utilizar?• Características principais: efetividade, segurança e

custo• Exemplos: Clorexidina

Iodofórmios

Álcool

Hexaclofeno

Quaternário de amônia

Page 5: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ANTI-SÉPTICOS

• Gluconato de clorexidina: - Amplo espectro sobre bactérias. - Ação parcial sobre fungos. - Pouca ação contra vírus e bacilo da tuberculose. - Início de ação 15 segundos após a aplicação.

- Exerce ação anti-séptica até 06 horas após a aplicação.

Page 6: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ANTI-SÉPTICOS

• Iodofórmios:

- Boa ação contra bactérias, fungos e vírus. Inclusive contra o bacilo da tuberculose.

- Promove oxidação e substituição dos componentes celulares pelo iodo livre.

- Início rápido de ação, porém com pouca ação residual.

- Provocam irritação na pele.

Page 7: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

DEGERMAÇÃO DA EQUIPE CIRÚRGICA

• Utilizar um agente antimicrobiano persistente, de largo espectro, não irritante e de ação rápida.

• Quanto tempo de escovação?

- Antigamente: 10 minutos

- C.A.C.: 02 minutos

- C.D.C.: 05 minutos / 02 minutos

Page 8: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ANTI-SEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO

• Utilizamos as mesmas substâncias usadas para degermação das mãos da equipe cirúrugica.

• Limpar a área do centro para fora.

• Não utilizar novamente a mesma gaze.

Page 9: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

DESINFECÇÃO

• Definição• Existem três níveis: - Baixo: 10 minutos de exposição. Não elimina

micobactérias, vírus da hepatite B. - Intermediário: 10 a 30 minutos de exposição.

Elimina o bacilo da tuberculose e vários fungos e vírus.

- Alto: 30 minutos de exposição. Elimina todos os microorganismos, exceto os esporos bacterianos.

Page 10: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

DESINFECÇÃO

• Limpeza: é a primeira etapa do processo. Diminui a carga bacteriana, sendo indispensável antes da desinfecção ou esterilização.

• Alguns desinfetantes: glutaraldeído. formaldeído, peróxido de hidrogênio, etc.

Page 11: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

DESINFECÇÃO

• Glutaraldeído:

- Tempo de exposição: varia de 30 minutos para desinfecção até 10 horas para esterilização.

- Para artigos limpos e secos, podemos admitir 20 minutos de exposição (desinfecção).

- Pode ser utilizado para endoscópios e aparelhos com lentes.

- Validade de 14 dias.

Page 12: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ESTERILIZAÇÃO

• Definição

• Fatores que afetam o processo de esterilização:

- Número de microorganismos

- Matéria orgânica

- Tempo

- Temperatura

Page 13: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ESTERILIZAÇÃO

- Métodos de esterilização:

1 – Vapor (autoclave)

2 - Calor seco (estufa)

3 – Óxido de etileno

4 – Glutaraldeído

5 – Peróxido de hidrogênio

Page 14: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ESTERILIZAÇÃO

• Esterilização a vapor:

- Método mais usado em hospitais.

- Aplicabilidade clínica ampla.

- Autoclave é o equipamento utilizado.

- Fundamenta-se na destruição dos microorganismos pelo vapor sob pressão.

Page 15: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ESTERILIZAÇÃO

• Esterilização a calor seco:

- Utilizado para elementos sensíveis ao vapor.

- Não é corrosivo.

- O equipamento utilizado é a estufa.

- Necessita de tempo maior de exposição para realizar a esterilização (02 horas).

Page 16: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ESTERILIZAÇÃO

• Esterilização por óxido de etileno:

- Pode ser utilizado para a maioria dos equipamentos médicos.

- É extremamente inflamável e explosivo.

- Apresenta efeitos carcinogênicos, teratogênicos e dermatológicos.

Page 17: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

ESTERILIZAÇÃO

• Esterilização por peróxido de hidrogênio:

- Pode ser utilizado para esterilizar materiais sensíveis ao calor.

- O produto final é composto por água e oxigênio.

- Não é tóxico.

Page 18: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

INDICADORES EM ESTERILIZAÇÃO

A utilização de indicadores é uma forma de garantir a boa qualidade do

processo de esterilização.

Page 19: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

INDICADORES EM ESTERILIZAÇÃO

- Controle de exposição: consiste em fitas que mudam de cor, após o ciclo de esterilização. São utilizadas para marcar os pacotes que já passaram pela máquina de esterilização.

- Controle do pacote: consiste em tiras multiparâmetros ou integradores e servem para indicar a penetração do vapor no interior do pacote.

Page 20: ASSEPSIA CLÍNICA, ANTI-SEPSIA E ESTERILIZAÇÃO

INDICADORES EM ESTERILIZAÇÃO

- Controle do equipamento: serve para detectar falhas na máquina esterilizadora, como,por exemplo, escapes ou pontos frios nas autoclaves. O teste Bowie e Dick é utilizado para avaliar a autoclave.

- Controle da carga: consiste em preparações que

contêm esporos de bacillus stearothermophilus (autoclave), conhecidos como os mais resistentes ao processo de esterilização.