aspectos eticos legais e de legislacao profissional 5142 modo de compatibilidade

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Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS

Capacitação dos Profissionais de APH Móvel

e xo



Módulo I - INTRODUTÓRIO

ASPECTOS ÉTICOS, LEGAIS E DE LEGISLAÇÃOASPECTOS ÉTICOS, LEGAIS E DE LEGISLAÇÃO

Responsável: Dr. Paulo de Tarso Monteiro Abrahão



ASPECTOS ÉTICOS, LEGAIS E DE LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

PROGRAMA

Tema Aula Prática AtividadeSUS – Princípios e Diretrizes 1 e 2 0 1 e 2

Política Nacional de Atenção às Urgências 1 0 1

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 1 0 1Central de Regulação Médica de Urgências 1 0 1

Princípios de Regulação das Urgências 1 0 1

Estruturação de rede regionalizada 1 0 1

Aspectos Éticos, Legais e de LegislaçãoProfissional

1 0 1

Rotinas Fluxo e Estrutura 1 0 1



OBJETIVOSAo final desta aula, o participante deverá ser capaz de :


1. Conhecer as bases éticas da atuação nas urgências;

2. Conhecer as legislações vigentes, vinculadas às

atividades do SAMU.



BASES ÉTICAS

DECLARAÇÃO DE LISBOA (1989)


• Autonomia e Liberdade

• Benefício de todos

• Menor prejuízo possível• Justiça, igualdade e solidariedade



Relação Equipe - Paciente - Família

• Respeito recíproco


• Cordialidade

• Clareza e objetividade das informações e orientações

• Canais de comunicação abertos



Relação Equipe - Paciente - Família

• Tolerância às crenças, valores e práticas religiosasdesde que não coloque em risco a assistência ao


paciente;

• Ter a devida consciência de se estar em um ambiente

privado, a casa de uma pessoa.



• Na relação com Usuários e Familiares:

– Prejulgamento dos usuários dos serviços por parte da

Principais Problemas Éticos


equipe;

– Desrespeito do profissional para com o usuário;

– Atitude da equipe frente aos valores religiosos próprios edos usuários.



• Na relação entre a Equipe:

– Falta de compromisso dos profissionais;



Abreugrafia

– Falta de companheirismo e colaboração entre as equipes; – Desrespeito entre os integrantes da equipe;

– Despreparo dos profissionais ;

– Dificuldades para delimitar as especificidades e

responsabilidades de cada profissional;



• Na relação entre a Equipe:



–membros da equipe (regulação);

– Omissão dos profissionais frente à indicação clínica

imprecisa;

– Quebra do sigilo médico por outros membros da

equipe.




Cuidados nas últimas horas de vida



─ Sinais de morte iminente:

mudança do sensório,confusão mental recente,

fadiga intensa, recusa alimentar, flutuação dossinais vitais sem uma causa aparente de

descompensação hemodinâmica;




Cuidados nas últimas horas de vida



─

u a os c n cos nas t mas oras; ─ Comunicação da morte iminente;

─ Aspectos culturais na hora da morte;

─ Cuidados com o corpo após a morte; ─ Funerais.




Presidente Eurico GasparDutra (1946-1950).



Código Nacional de Trânsito

1. Legislação voltada para o trabalho do condutor;


2. Direção defensiva;

3. Normatiza as responsabilidades no trânsito e no

atendimento às urgências;

4. Especifica as infrações



Código Civil e Teoria da Culpa


O Código Civil aborda aspectos da presençalegal da culpa.

responsa a e c v su et va – teor a a cu pa –tem quatro elementos, cuja presença é necessáriacomo responsável pelo ressarcimento judicial dosprejuízos causados a um paciente, quais sejam:

1. dano;2. ato lesante;3. o nexo causal entre o dano e o ato lesante;4. culpa.



Código Civil

Todo aciente deve ter um re istro com veracidade e


sigilo dos dados - Crime art. 154 do código penal



Código Civil

A responsabilidade civil subjetiva ou teoria da culpa

a Cul a: falta na observância de norma de conduta isto é


o desprezo, por parte do agente, do esforço necessáriopara observá-la com resultado.

b) Negligência: atitude passiva diante de uma situaçãoconcreta na qual o homem prudente tomaria uma dada

cautela ou precaução;



Código Civil


a) Imprudência: ação precipitada, não justificada,

b) Imperícia: falta de habilidade, falta de conhecimento

técnico;

c) O ônus da prova.



Código Civil

O consentimento do paciente


doente ou de seus familiares;

b) Consentimento não é possível (alienado, menor, ou

fisicamente impossibilitado): deverá ser dado pelosresponsáveis;



Código Civil


O consentimento do paciente

c) Propósito suicida do paciente: tentar, se possível, o

consentimento dos pais ou responsáveis

d) O segredo profissional e o consentimento do paciente

para tornar pública;



Código Civil


O consentimento do pacientee) Se o doente ou a pessoa responsável se opõe: médico

.

exonera o médico da responsabilidade;

f) Em casos de urgência: sem qualquer possibilidade de

obter o consentimento, sob pena de morte do doente não

resta ao médico que a de assumir o tratamento (omissão

de socorro).



Código Civil e Portadores de Deficiências

O artigo 4º do referido decreto enumera ascategorias em que se enquadram os portadores de


a)Deficiente físico

b)Deficiente auditivo

c)Deficiente visuald)Deficiente mental

e)Deficiência múltipla



Portadores de Deficiências

Resolução CFM 1598/00 : “A preservação da


,

condições degradantes, nem submetidos a possíveis

abusos.”

Assim como toda a legislação referente aos

portadores de deficiências fundamentam-se no princípio

da dignidade da pessoa humana



BO de Preservação de Direitos

“Profissional que registra boletim dessa natureza, por

conta da ausência de médico em determinado


per o o.Bastaria:

a) comunicação verbal à chefia

b) relatório do caso à administração

c) registro em livro do próprio

d) representação ao Conselho de Medicina



BO de Preservação de Direitos


e) serviço público, denúncia, por escrito, na secretaria de

Bastaria:

saúde respectiva;

f) se essa ausência implicasse em omissão de socorro para

o paciente, com óbito, seria sim, caso de comunicação àPolícia, mas não para lavratura de mero boletim de

"preservação de direitos".



Estatuto do

Idoso




Resolução COFEN – 300/2005

RESOLVE:Art 1º - Que no atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar de

Su orte Básico e de Su orte Avan ado de Vida os rocedimentos de


Enfermagem previstos em Lei sejam privativamente desenvolvidospor Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de

Enfermagem, de acordo com a complexidade da ação

Parágrafo Único - Toda Assistência de Enfermagem em atendimento

em Unidades Móveis de Suporte Avançado de Vida (terrestre, aérea

ou aquática) tem que ser prestada pelo Enfermeiro.



Resolução COFEN – 300/2005

RESOLVE:Art 2º - O Enfermeiro deverá desenvolver a Sistematização


Art. 3º - A Assistência de Enfermagem Pré -Hospitalar, tem

que estar alicerçados em Protocolos Técnicos

específicos, devidamente assinados pelo Diretor Técnicoe pelo Enfermeiro Responsável Técnico de Enfermagem

da Instituição ou Empresa.



Médico regulador e prescrição

1. O monitoramento das missões é dever do médicoregulador;


2. Os protocolos de intervenção médica pré-hospitalardeverão ser concebidos e pactuados;

3. O médico regulador irá autorizar atos não-médicos porradiotelefonia (sobretudo para profissionais de

enfermagem, bombeiros, policiais rodoviários,

enfermeiros);



Médico regulador e prescrição

4. Os protocolos correspondentes deverão estar claramenteconstituídos e a autorização deverá estar assinada na

ficha de re ula ão médica e no boletim/ficha de


atendimento pré-hospitalar.

5. O médico regulador tem o dever de saber com exatidão

as capacidades/habilidades de seu pessoal não-médico emédico, de forma a fornecer dados que permitam

viabilizar programas de capacitação/revisões que

qualifiquem/habilitem os intervenientes



Para isso...

“Tem que gostar do que está se propondo a fazer”Requer predisposição, interesse e disponibilidade;


O profissional se insere no cotidiano do outro, portanto,tem que se ajustar;

A relação médico-paciente torna-se médico-paciente-família = muito mais intensa;

Compartilha-se do cotidiano, compreende-se melhor asdificuldades, favorece o clima de confiança.



ASPECTOS ESSENCIAIS

1. A ética geral, aplicando no seu cotidiano do trabalho;


2. Legislação do Código Civil: Trânsito, Responsabilidadepenal, Consentimento do paciente;

3. Legislação profissional.



Atividade de Aprendizagem e Avaliação

Módulo I – Tema 7

ASPECTOS ÉTICOS LEGAIS E DE LEGISLA ÃO PROFISSIONAL

1. Discussão de casos em pequenos grupos.



Referências Bibliográficas

1. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 1451, de 10 demarço de 1995. Define os conceitos de urgência e emergência e equipemédica e equipamentos para os pronto-socorros. Diário Oficial da União ,


, , . .

2. _______. Resolução nº 1.671, de 9 de julho de 2003. Dispõe sobre aregulação do atendimento pré-hospitalar e dá outras providências. Diário

Oficial da União , Brasília, DF, 29 jul. 2003a.

3. _______. Resolução nº 1598, de 9 de agosto de 2000. Normatiza oatendimento médico a pacientes portadores de transtorno mental. Brasília,DF, 18 ago 2000. Seção 1, p63.




4. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução nº. 300,de 16 de março de 2005. Dispõe sobre a atuação do Profissionalde Enfermagem no Atendimento Pré-hospitalar e Inter-hospitalar.Dis onível em: www. ortalcofen. ov.br/2007/materias acesso em


01/12/2009)5. CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Dos Atos Ilícitos, título III, artigos

186 e 187. Disponível em www.planalto.gov.br/ccivil (acesso em01/12/2009)

6. . _______. Da responsabilidade civil, título IX (Parte Especial –Livro I): Capítulo I – Da obrigação de indenizar (do artigo 927 ao943), e Capítulo II – Da indenização (do artigo 944 ao 954);




7. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil. Decreto nº. 3298 dedezembro de 1999. Regulamenta a Lei nº. 7853 de 24 de outubro


e , sp e so re a o ca ac ona para a n egraç o a

Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas deproteção, e dá outras providências. Brasília, DF, 20 dez. 1999.

8. _______. Casa Civil. Lei nº. 9503 de 23 de setembro de 1997,institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, DF, 25 set. 1997.





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