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Conheça as 10 coisas que todas as campanhas eleitorais vitoriosas fazem!Saiba mais no blog: www.campanhasemandatos.com.brTRANSCRIPT
Ele ições 2012
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As 10 coisas que todas as campanhas vitoriosas fazem
Dicas práticas para
prefeito e vereador
Conquiste o diploma mais importante da sua vidaFaça do blog “Campanhas e Mandatos” sua vantagem competitiva
A disputa eleitoral neste ano será muito forte. Para a maioria dos candidatos, a diferença entre eleger-se ou se tornar apenas suplente será de poucos votos. E para vencer o jogo das eleições é preciso contar com informação qualificada.
É aí que entra “Campanhas e Mandatos”. Lá, você encontra dicas práticas para criar sua estratégia, planejar a campanha, organizar a agenda, usar bem as redes sociais, e muito mais. Também encontra um banco de ações testadas na prática para incluir no seu Programa de Governo ou Plano de Mandato.
“Campanhas e Mandatos”: A Arte de Vencer Eleições e Fazer Bons Mandatos.
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As 10 coisas que todas as campanhas vitoriosas fazem*
www.campanhasemandatos.com.br 5As dez coisas que todas as campanhas vitoriosas fazem
O que é preciso para vencer uma eleição? Nas eleições de 2008 cerca de 60 mil candidatos con-correram aos cargos de Prefeito e Vereador nos 645 municípios de São Paulo. Desses, apenas cerca de 7 mil foram escolhidos pelos eleitores paulistas para representá-los. Ou seja, de cada 8,5 candidatos, só um foi eleito. A imensa maioria ficou de fora.
O que faz a diferença entre se eleger ou não, nes-sa e em outras eleições pelo Brasil afora? O que as campanhas vitoriosas têm em comum entre si? O que nós precisamos aprender com elas, caso queiramos de fato passar pelo estreito funil da vitória?
é o resumo de palestra dada por Justino Pereira, Diretor da Triunfo Marketing e Editor do blog “Campanhas e Mandatos”.
JUSTINO PEREIRA é Jornalista, com mestrado em Marketing Político. Atua desde 1994 em campanhas para prefei-to, vereador, deputado estadual e fede-ral. Foi responsável por definir e imple-mentar estratégias vencedoras em cerca
de 30 campanhas. Trabalha como Gestor e Consultor nas áreas de Comunicação e Marketing e Planejamento Estratégico de Governo. Foi Coordenador de Publicidade da Capital paulista e secretário de Comunicação e de Governo de Guarulhos.
Contato:www.campanhasemandatos.com.bremail: [email protected]
R. Santo Antonio, 43, Conj. 714 – Centro – Guarulhos – SP – CEP: 07110--150
Gestão de ImagemMarketing EleitoralMarketing Governamental
*Permitida a reprodução, desde que na íntegra e citando a fonte.
7Leia a integra deste tópico em www.campanhasemandatos.com.br6 A arte de vencer eleições
e fazer bons mandatos
Tudo começa com um bom CandidatoVou chamar esta de a “Regra de Ouro”, ou “Regra Zero”, de onde parte toda campanha vitoriosa. Cam-panha se faz com pouco dinheiro, mas não se faz sem um bom candidato. O bom candidato tem uma his-tória de vida e ideais para repartir. Não importa se ele é culto ou não, não importa se é doutor ou operário: quando ele fala, as pessoas prestam atenção (lembre-se daquele ex-presidente...). Ele é empolgado e inspi-rador. Trabalha mais do que todos os seus auxiliares (o ritmo do candidato determina o ritmo da equipe). Está sempre de bom humor e motiva o seu time. E cresce à medida que a campanha avança.
Definida a Regra Zero, vamos agora conferir as dez coisas que todas as campanhas vitoriosas fazem. Fazê-las não nos garante a vitória. Mas não fazê-las, nos deixará mais distantes do mandato.
1 - Trabalhe com Planejamento e Profissionalismo
O tempo do romantismo amador já passou. Se você pretende vencer a sua eleição, precisa trabalhar com Planejamento e Profissionalismo. Ter uma estratégia de campanha clara. Por exemplo: ter um Cronogra-ma bem definido: Pré-Campanha - Lançamento - Re-ativação - Mês final. Seguir o timing do eleitor (a sua “curva de atenção” ao processo eleitoral). Ter um Orçamento preciso e usar os recursos financeiros de forma planejada, à medida que a campanha avança: gastando menos no 1º mês, um pouco mais no 2º mês, e a maior parte no 3º mês. Cumprir rigorosa-mente o que foi planejado (evitar dar “cavalos-de--pau” na campanha, mudando os rumos bruscamen-te). E se cercar de bons profissionais para ajudá-lo a cumprir estas metas.
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2- Tenha um bom Sistema de Informações
Ninguém faz uma boa campanha sem um fluxo con-tínuo de informações que lhe sirva de bússola. Há 20 anos era um Deus-nos-acuda. Ou você tinha dinheiro para contratar Pesquisas caras (se tiver recursos para fazê-las, faça. Elas ainda são a principal fonte de in-formações primárias), ou navegaria no escuro. Hoje, a internet está cheia de informações úteis (e grátis!) para lhe ajudar a planejar a campanha. Se informe sobre a sua região: quantos moram nela? Quem são? Quais os seus principais problemas? Se informe sobre os concorrentes: quem são? O que pensam? Sobre os temas-chave da eleição: o que querem as pessoas? Circular pela cidade e conversar com as pessoas tam-bém ajuda muito nesse processo.
3- Monte uma Agenda ProativaAssim como na vida, o tempo é o único recurso ir-recuperável. Desperdiçou, já era. É por isso que as campanhas bem-sucedidas têm uma Agenda sem espaços vazios, com 18 horas (ou mais) de ativida-des para o candidato (mas, sabiamente, suas agendas também reservam momentos regulares de descanso). E cada atividade tem sempre uma pauta clara, que rende mais apoiadores e votos, convida para novas ações e não é “internista” (que não prende o candi-dato no comitê).
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4- Tenha uma Coordenação e Comando bem definidos
Sinto informar: a Eleição é o espaço da Democracia. A Campanha, não. Campanha exige velocidade, di-reção única, Mensagem única, capacidade de mudar rapidamente de rumo. E só a centralização garante isso. É por esse motivo que na boa campanha toda tarefa tem um responsável (mas, atenção: toda boa campanha é “acolhedora” e dá espaço para partici-pação democrática aos apoiadores).
Atenção: o Candidato que pensa em coordenar a pró-pria campanha (às vezes, nomeando um Coordena-dor sem poderes reais), terá problemas. O tempo é um só: ou você está nas ruas pedindo votos, ou está no Comitê, tentando descobrir por que os santinhos encomendados ainda não chegaram, ou por que o carro-de-som não está na rua, ou por que...etc.
5- Trabalhe com controle de Finanças rigoroso
Em mais de vinte anos participando de eleições nunca vi uma Campanha sequer que tivesse di-nheiro sobrando. Mesmo os maiores Orçamen-tos previstos se tornam pequenos no correr da disputa. Por isso, tenha um controle financeiro rigoroso. Use o dinheiro com parcimônia no co-meço, para não lhe faltarem recursos no final. Lembre-se: R$ 1 gasto em julho, se fosse poupa-do, valeria R$ 10 em setembro (quando o Eleitor realmente começa a pensar nas eleições).
6- Tenha uma assessoria jurídica experiente
Ter um advogado experiente em eleições pode evitar tragédias. Perder prazos, Resoluções do TSE de última hora e decisões da Justiça contrárias a você, mas não observadas, podem lhe custar o mandato (você ga-nha, mas não leva). Tenha um especialista em Direito Eleitoral cuidando dessa parte. E se você for advo-gado, não se meta a advogar para si mesmo. Tudo o que a campanha não precisa é de um candidato às voltas com as mil interpretações que a legislação permite.
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7- Apresente uma Mensagem Clara, Relevante, Pertinente e Repetitiva
Lembre-se: a eleição diz respeito ao eleitor, e não ao candidato. Quando você abordar alguém na rua essa pessoa, até inconscientemente, se perguntará: “o que eu ganho votando nesse candidato?”. E o “o que eu ganho” não será necessariamente um pedido cliente-lista, uma cesta-básica. Pode ser a defesa de um tema caro àquele eleitor. Ou a defesa de uma questão espe-cífica da Região onde ele mora.
Sua proposta tem que ser Clara (não precisa de maiores explicações para ser entendida. Como o “Deixa o Ho-mem Trabalhar”, de Lula, no segundo turno de 2010, ou o “Yes, We Can” de Obama em 2008). Tem que ser Relevante (importante para a vida das pessoas a quem você irá pedir voto), Pertinente (de acordo com o Cargo que você está disputando. Não diga que vai resolver o problema da Educação se você não está concorrendo a Prefeito. Resolver esse problema é uma atribuição do Executivo) e Repetitiva (depois de achar o tema certo, o slogan certo, o jingle certo, a foto certa, use-os durante toda a campanha, repita-os em todas as suas ações de campanha do tipo: “Compre Baton! Compre Baton!”)
Pense nisso, e terá uma mensagem A I D A (que cha-me a Atenção, que desperte o Interesse, desperte o Desejo e leve à Ação do voto em você). Na sua plata-forma eleitoral, tenha sempre poucas, mas relevantes, propostas (relevantes para quem? Para o seu eleitor, é claro). Qual é a sua Proposta de campanha?
8- Conheça bem o seu eleitorSem conhecê-lo, você não irá a lugar algum: quem é o seu eleitor? O que ele quer? Onde está? Como você se aproxima dele? Quantos são os seus eleito-res? ( São suficientes para lhe eleger? Desconfie de promessas de voto. Aplique a “Regra dos 20%”: se numa região um apoiador garante que você terá 100 votos, conte com apenas 20; se vierem os outros, será uma grata surpresa).
Mais uma vez: se não tiver dinheiro para pagar pes-quisas, converse com as pessoas, circule pela cidade. Peça para os seus apoiadores mais próximos fazerem o mesmo. Vá à internet.
9- Tenha um Foco RegionalCandidatos a prefeito tendem a ter mais votos numa dada região da cidade que em outra. Saber antecipa-damente onde terá mais facilidade e onde será mais difícil fazer campanha pode fazer a diferença. Tenha uma estratégia para os locais mais difíceis.
Na disputa para a Câmara Municipal, não é diferente. Entre os atuais vereadores 90% deles foram eleitos por um, ou poucos, bairros. Vereadores, em geral, são regionalistas. Qual é a sua região? Onde está seu voto? Fuja da tentação de abarcar o mundo.
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10- Desenvolva uma Estratégia ClaraEstratégia é um Mapa de Ação (qual é o nosso ob-jetivo? De onde estamos saindo? Para onde vamos? Como faremos isso?) que depois deve ser materializa-do em um Cronograma de Ação.
Estratégia envolve: Conhecer o drive daquela eleição (o que está em jogo? O que os eleitores majorita-riamente pensam?) e a Conjuntura política. Ter Po-sicionamento claro (você é de Situação? Oposição? Classista? Temático? Tradição? Modernidade?). Fazer uso otimizado dos recursos políticos, humanos e fi-nanceiros. Usar o tempo (e o ritmo do eleitor) a seu favor. Saber distinguir o que é estratégico do que é tático. Faça um exercício: escreva em 30 linhas como vai vencer a sua eleição.
Seguir essas regras não lhe garantirá a vitória. Mas lhe botará dentro do “pelotão da frente”, do qual sairão os vencedores. Boa sorte!
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