as sementes de espécies forrageiras tropicais

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ISSN 01 007750 janeiro, 1980

AS SEMENTES DE ESPCIES FORRAGEIRAS TROPICAIS NO BRASILFrarlclsco H. Dubbern de Souza Eng" Agr , M S

Empresa

B r a s i l e i r a de P e s q u i s a A g r o p e c u r i aAgricultura

-- EMBRAPA

\ Vinculada ao M i n i s t r i o

Centro Naci onal de Pesquisa de Gado de Corte - - CNPGC Campo G r a n d e - - MS

ISSN 0100-7750 CIRCULAR TCNICA, N 4 Janeiro, 1980

AS SEMENTES DE ESPCIES F O R R A G E I R A S TROPICAIS NO BRASl L

Francisco H. Dbbern de Souza Eng Agro, MS

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria - E M B R A P A Vinculada ao Ministrio da Agricultura Centro Nacional de Pesquisade Gado de Corte - CNPGC Campo Grande, MS

Exemplares desta publicao devem ser solicitados ao: CNPGC Caixa Postal 154 79100 Campo Grande, MS

Reimpresso: 1984 Tiragem: 1200 exemplares

Souza, Francisco H. Dbbern de As sementes de espcies forrageiras tropicais no Brasil. Campo Grande, MS, EMBRAPA/CNPGC, 1984. 53p. ICircular Tcnica, 4).

1. Semente-Produo-Brasil. 2. Semente-Tecnologia-Brasil. I. Ttulo. II. Srie.

CDD 631.521EMBRAPA- 1984

AGRADECIMENTOS

Sinceros colegas de Corte do

agradecimentos

so devidos

aos

Centro Nacional

de P e s q u i s a

de Gado da ex-

(CNPGC)

e ao Dr. A n d r e w L. Gardner, e proveitosa troca de

FAO, pelas perincias

sugestes durante

a realizao

deste

trabalho. Chefia Sementes

Somos p a r t i c u l a r m e n t e do CNPGC e ao Bsicas recursos (SPSB)

gratos de

Servio de Produo da EMBRAPA

que p o s s i b i l i t a r a m

para viagens

de coleta de informaes. Terra Wetzel deste do SPSB, pelo

Tambm ao Dr. Clovis estimulo realizao Queremos colegas

trabalho. principalmente aos e

agradecer

Engenheiros

Agrnomos,

Pesquisadores

Produtores

de Sementes

que nos d e d i c a r a m relatando Osvaldo

horas

de seus valiosos rincias

trabalhos Drs.

suas expeBertinato, Jos

e opinies:

Luiz Blasi, Claudionor

Jacob Tosello, Montebello,

Plinio Nehring, Carneiro todos da

Antonio

da SilCoorde(CATI)

veira e Marcos nadoria

Ramos Furquim, Tcnica

de A s s i s t n c i a de So Paulo;

Integral

do Estado

Dr. Jos Carlos M a s c h i Penpolis (SP) ;

etto de ZEMENTES MASCHIETTO, Irmos Torres, de Andrade, Coroados

(SP); Dr. de

Ramiro V i l e l a Pesquisa de

do Centro Nacional

Gado ters,

de Leite do

(CNPGL)/EMBRAPA; de P e s q u i s a

Dra.

Ingrid

Pedo

Centro

Agropecuria Dr. Joo da

Trpico to e Sr. Campo SEEDS,

0mido

(CPATU)/EMBRAPA; A. M a i a Paul

MaricaSPACO,

Francisco

da Cunha Rayman, Renato

Grande Campo

(MS) ; Sr. Grande

de 'RAYMAN'S Borges de do

(MS); Dr.

Dr.

Medeiros, Queensland (QDPI)

da C O T R I J U I ; Department

J.M.

Hopkinson,

of P r i m a r y Paulo

Industries Alcnde Zoo .. .. do UE-

- Austrlia;

Drs.

Bardauil

tara e M r c i o tecnia

Mastrocola,

do I n s t i t u t o e Dra.

de N o v a O d e s s a Socorro

(SP);

Maria da

Perptuo PAE

C. B o n a do N a s c i m e n t o ,

de T e r e s i n a / E M B R A P A .

F H

DUB BERN DE SOUZ,h

SUMARIO Pg. i. I N T R O D U O. . . . . . .

............................

--

1

2.

A

EXPANSO NO

DA

PECURIA

E A

INDSTRIA

DE

SEMENTES 2.1.

BRASIL DA

.................... PECURIA mido ........... ............. 2 3 5 6 9 9 12 20

A EXPANSO2. I.I. 2.1.2. 2.1.3.

Trpico Nordeste Brasil DE

.................. Central SEMENTES ............ ..........

2.2.

A

INDSTRIA O A

2.2.1. 2.2.2. 2.2.3.

Inicio Situaao

.................. Atual ..........

O Futuro

..................

3.

ALGUMAS 3.1. 3.2.

SUGESTES

..................... ORGANIZADA DE SEMEN..

27 27

ESTMULO PESQUISAS TES

ATIVIDADE EM

TECNOLOGIA

..............................

29

3.3.

PRODUO TES

E DISTRIBUIO

DE

SEMEN34

BSICAS

......................

4. C O N C L U S O

.

.

.

.

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.

45

5.

BIBLIOGRAFIA

CITADA

...................

46

6. GLOSSRIO D A S E S P C I E STADAS

FORRAGEIRAS

CI51

.................................

i. INTRODUOA suficiente disponibilidade a preos de semen tes* de boa qualidade, reconhecida de espcies rageiras razoveis,

como fator f u n d a m e n t a l cultivadas

expanso as for-

- entre as quais

- e tem estado d i r e t a m e n t e

relacionada

com altas p r o d u t i v i d a d e s . Apesar do d e s e n v o l v i m e n t o pela i n d s t r i a de sementes ras no Brasil, anos, apresentado forrage idez insa

de e s p c i e s

em p a r t i c u l a r nestes

ltimos ainda

o suprimento destas s e m e n t e s em termos de q u a l i d a d e

tisfatrio casos

e, em

alguns

tambm de quantidade. A escassez deste insumo tem l i m i t a d o como por a e-

e x p a n s o de pastagens xemplo,

cultivadas,

em regioes do Nordeste. at 50%

Ali, dos

o custo da investimesmas.

semente pode r e p r e s e n t a r mentos necessrios

para a f o r m a o das de

Acrescente-se mento,

a isto p r o b l e m a s

estabelecicom em ervas di-

heterogeneidade

e infestao

daninhas, versas

os quais tem sido f r e q u e n t e s

regies do Brasil.

* No texto, para caso das gramneas, a p a l a vra "semente" e m p r e g a d a no s e n t i d o a g r o n m i co, r e f e r i n d o - s e ao fruto (cariopse) coberto pela lema e plea.

Este t r a b a l h o o b j e t i v a d i s c u t i r aspectos relevantes destaproblemtica.

alguns

2. A E X P A N S O

DA P E C U R I A E A I N D 0 S T R I A,

DE

SE-

M E N T E S NO B R A S I L Tanto q u a n t o mundo, em q u a l q u e r outra parte e do

as c a r a c t e r s t i c a s

da p r o d u o

comresto pecu-

cio de sementes intimamente ria.

de f o r r a g e i r a s

no Brasil

associadas qualquer

s da e x p l o r a o tentativa em

Portanto,

compreendos as-

d-las, pectos

deve i n i c i a r pelo c o n h e c i m e n t o bsicos destas.

2.1. A E X P A N S O

DA P E C U R I A pecuria no Brasil funda-

A explorao menta-se

quase que e x c l u s i v a m e n t e

na u t i l i z a o Dos 147 em

de p a s t a g e n s milhes 1972, das

como fonte de alimento. de p a s t a g e n s

de h e c t a r e s

existentes

72,7% eram n a t u r a i s

e o restante

cultivamoforda a-

(07). E n t r e t a n t o ,

este q u a d r o

tem sido

dificado mao

de modo g r a d a t i v o pela c r e s c e n t e cultivadas, s custas

de p a s t a g e n s

b e r t u r a de reas de mata e cerrado.

2.1.i.

Trpico 0mido Nesta imensa regio do Brasil, reas de de h e c t a -

floresta,

algumas

com vrios m i l h a r e s manualmente

res so derrubadas queimadas ocasies tensas,

ou por tratores, Em algumas exr-

e semeadas empregado

com gram[neas. herbicida sobre

reas das

seguido de queima

aps a morte

vo1"es. Muitas vezes, madas,

em reas d e r r u b a d a s

e quei anuais,

feito o plantio de culturas arroz, feijo, mandioca ou

principalmente A forrageira .ano.

e milho. terceiro

semeada no segundo

O emprego de avies forrageira prtica

para a s e m e a d u r a Neste

da

frequente.

caso, aps as

faz-se nova queimada no ano seguinte, plantas terem produzido chuvoso sementes.

Deste ano

modo, que a

s no periodo

do segundo

p a s t a g e m estar

formada. nestas reas, base teve 60. o da iA-

A formao de p a s t a g e n s que durante algum tempo vegetativa foi

feito

multiplicao

das espcies, de

nicio nos primeiros tualmente cultivadas

anos da dcada

existem ali 2.500.000 com gramneas

ha de p a s t a g e n s (17). Destes, e o restante E-

exticas

90% ocupado por Panicum m a x i m u n por Hyparrhenia rufa, Pennisetum

purpureum,

chinochloa

pyramidalis

e Brachiaria

mutica* exticon-

A Brachiaria ca, m o s t r o u - s e dies.

decumbens,

espcie quelas

muito bem adaptada

Sua alta s u s c e p t i b i l i d a d e

"cigarriDeois drasticaBrachia"Quicuio a ,

nha das pastagens" spp. mente e outras),

(Zulia entreriana, reduziu

entretanto,

seu potencial.

Nos dias atuais, como

ria humidicola, da Amaznia", presentando

tambm conhecida

a espcie

em maior e

expansao, tolerncia

boa p r o d u ~ i v i d a d e Outras espcies cv.

"cigarrinha". tais como

introduzidas Kazungula

Setaria

anceps

e Paspa-

lum plicatulum, bom potencial. phaseoloides s condies cais, rios

tambm tm se Dentre

d e s t a c a d o com o de Pueraria adaptou lo-

as leguminosas, que melhor e se

a espcie

edafoclimticas

de m a n e j o

no apresentando limitantes.

problemas

fitossanitde Sty,

Variedades

comerciais

losanthes

guianensis,

Leucaena

leucocephala

Macroptilium cens,

atropurpureum , striata

centrosema

pubestm

Galactia

e diversas

outras,

tido seus potenciais mente muito elevado rios*.

limitados e problemas

por preo

de se-

fitossanit-

A disponibilidade

de sementes

tem

sido

fator fundamental expanso das reas com pas* Peters, I. Comunicao pessoa], 1978.

tagens cultivadas naquela regio. da semente utiiizada vem as condies predominantes produo de semehtes ria phaseoloides), tantes os fatores cies), dos Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais,

A maior parteN

Estados

de

Sao

uma vez que

no so propcias

(exceto no caso de sendo particularmente

Pueralimie a

latitude

(para algumas esp-

alta umidade relativa e temperatura, (18).N

grande incidencia de doenas

Em algumas reas desta imensa regiao tcnica de ocupao adotada est insatisfatria tagens, se

revelando das pasespcies a

dada a nao persistencia provvel do de

conseq~encia

declnio da A introdue a concomo

fertilidade do solo, da utilizao pouco adaptadas e manejo inadequado. o de espcies aplicao de fertilizantes sorciao com leguminosas possveis pastagens alternativas (17).

forrageiras melhor adaptadas, fosfatados so sugeridas

de recuperao

daquelas

2.1.2. Nordeste As pastagens nativas nesta regio. Entretanto, so predominantes cultivadas as paisa-

pastagens

vm se expandindo e j caracterizam

gens do Sudoeste e extremo Sul baianos e Agrestes do Sergipe. Ali, o Panicum maximum a es-

pcie mais

utilizada.

Diversas

cultivares

de

P a n i c u m maximum, ria h u m i d i c o l a

Brachiaria

decumbens,

Brachia-

e Cenchrus Dentre

ciliaris

tm se mosStyMatam-

trado promissores. losanthes croptilium spp.,

as l e g u m i n o s a s , mucunoides, w ightii

Calopogonium

atropurpureum

e Glycine

bm se d e s t a c a m

como de bom potencial. das sementes com pastagens nordestinas. local tem limitado em

O alto preo a expanso de reas regies

cultivadas

determinadas camente

No h pratideste os insumo locais quase e de que

produo

comercial

o custo de t r a n s p o r t e sua u t i l i z a o proibitivo*.

do suL at emprego

t o r n a m seu

2.1.3.

Brasil

Central Central, na regio ocorre a dos Cerraderrubada (corrente de

No Brasil dos, o que mais

comumente

da v e g e t a o

por meio do

"corrento"

pesada de ncora, esteiras da queima separados

puxada por dois por

tratores

30 a 50 metros), derrubado com e seco.

seguida A rea de-

do m a t e r i a l

ento g r a d e a d a cumbens. lizanne

e semeada

Brachiaria algum

Alternativamente, aplicado, M.P.S.C.B.do.

quando

fertipes-

o arroz ou soja c ~ ! t i v a d o Comunicao

* Nascimento, soal, 1978

por um ou dois anos antes da semeadura rageira. tante A Brachiaria decumbens

da

for-

se m o s t r o u basfertiliEntre-

adaptada

s condies

de baixa

dade de solo prevalescente tanto,

nesta

regio.

tal qual na Amaznia,

sua s u s c e p t i b i l i d a ao problema

de "cigarrinha"

e sua associao em bovinos

de f o t o s s e n s i b i l i z a o do os pecuaristas forrageiras por exemplo,

tm estimulaespcies humidicola esp-

a buscarem

outras

alternativas. parece

Brachiaria

ser uma delas.

Tambm

cies dos gneros pASPALUM Brachiaria, soras. cipalmente trosema,

Andropogon, espcies

Setaria,

Panicum, de promisprinCen-

e outras esto

e cultivares bastante Glycine,

se mostrando dos gneros Zornia,

Dentre

as leguminosas,

destacam-se

espcies

Macroptilium, Outras

Calopogonium, importantes da

Stylosanthes pecuria

e Pueraria. caractersticas so os movimentos reais da arroba cclicos do Estes boi ciso do redas

brasileira de preos

e inversos gogdo clos, banho

e a orei'ta de bois para o abate. de durao brasileiro aproximada (08). As com o desempenho cclicas, sendo na

de 6-8 anos, zootcnico caractersticas

relacionados movimentaes

influenciveis pecuria (08), bem

por alteraes tm na formao

tecnolgicas de pastaens

com espcies

adaptadas

uma i m p o r t a n t e p o s s i b i l i d a d e

de dimiemcomo es-

nuir suas amplitudes.

A d e m a n d a por i n s u m o s tal com

pregados na f o r m a o de p a s t a g e n s sementes - est c e r t a m e n t e dada a p a r a l e l a

relacionada flutuao

tes ciclos, es

de condi-

favorveis

a investimentos

em p a s t a g e n s .

O q u a d r o da p e c u r i a de corte b r a s i l e i ra foi i n f l u e n c i a d o de incentivos perintendncia que p e r m i t i u des projetos nia. DEPE pela p o l t i c a g o v e r n a m e n t a l SUDAM (Su-

fiscais e x e c u t a d a p e l a do D e s e n v o l v i m e n t o

da A m a z n i a ) , de granAmaz-

e facilitou

a implantao pecuria na

de e x p l o r a o

Deve ser d e s t a c a d a , (Conselho N a c i o n a l criado

tambm,

a ao do CONda

de D e s e n v o l v i m e n t o e da CATI Integral)

Pecuria),

em 1967,

(Coordenada Se-

doria de A s s i s t n c i a

Tcnica

c r e t a r i a da A g r i c u l t u r a Estas e n t i d a d e s

do Estado de So Paulo. contribuio e

deram considervel

ao aumento da rea de p a s t a g e n s reformadas - e, c o n s e q u e n t e m e n t e ,

cultivadas

d e m a n d a por de c r d i t o

senlentes de f o r r a g e i r a s e assistncia Outros centes, e outros tcnica. programas

- nas formas

especiais

em anos

re-

tais como PROPASTO, tm dado

POLOCENTRO,

PROPEC

tambm importantes cultivadas.

incentivos

e x p a n s o de p a s t a g e n s

2.2.

A INDSTRIA

DE S E M E N T E S

2.2.1.

O Inicio O aumento da rea de p a s t a g e n s cultivavezes das foi mais O

das no Brasil

foi,

a princpio,

muitas

feito base da m u l t i p l i c a o forrageiras eleitas

vegetativa Tal e,

pelos pecuaristas. cv. C o l o n i o

o caso do Panicum m a x i m u m recentemente, espcies

do genero Brachiaria.

desconhecimento a produo

de tecnicas

que p o s s i b i l i t a s s e m espcies, responsvel em espor

de sementes

destas

cala comercial, esta situao.

foi o grande

As bvias sementes

vantagens

da u t i l i z a o

de

na formao

de p a s t a g e n s destas

e a evidencia em d e t e r m i n a da mais, j que

da viabilidade das regies produo

de p r o d u o

r e s u l t a r a m na i n t e n s i f i c a o de sementes. A l m do

e comrcio

contribuiram facilitava

para o aumento

da Cemanda,

a formao

de reas maiores. da d e m a n d a foi s u p r i d a por ou seja, semeninvaque , de

Grande parte "sementes

de beira de estrada", em reas

tes colhidas didas pelas diversos

beira de e s t r a d a No tardou para

forrageiras.

pecuaristas

ingressassem obtidas

no m e r c a d o em reas

comercializando

sementes

pastagens deste modo

vedadas

aos animais.

Muitos

obtiveram con-

as sementes

necessrias

para o

sumo prprio. A carncia boa qualidade, cas, zes, de demanda por s e m e n t e s de sementes e algumas de bsive-

a inexistncia

de t e c n o l o g i a

de produo,

tambm de escrpulos,

resultaram

em um copue al-

mrcio c a r a c t e r i z a d o reza

por sementes

de b a i x a

fisica e varietal, por

baixa v i a b i l i d a d e de p l a n t a s

ta c o n t a m i n a o ras. Sementes

sementes

invasoforam,

com tais

caractersticas

provavelmente, na formao

responsveis

por muitos fracassos fracasso no foi da forda

de pastagens.

Este

s o c a s i o n a d o

pelo no e s t a b e l e c i m e n t o ou nenhuma

rageira dada baixa semente. Tambm

viabilidade

foi devido

a problemas

de mistumuito por sealguse-

ra varietal, heterogneas mentes

que r e s u l t a r a m

em p a s t a g e n s dos lotes

e contaminao invasoras

de plantas

indesejveis, nas reas

mas delas meadas.

at ento

inexistentes

Em So Paulo, do CATI de F o r m a o foi i n c e n t i v a d a Colonio. a produo da chamada te, alguns

com a i n t r o d u o

do Mto1972,

de Pastagens

(06) em

a produo

de sementes inclusive, e

de capim sugere

O referido Mtodo, pelo p r p r i o "colheita

pecuarista

o emprego

no pano".

Concomitantemena submeter

distribuidores

passaram

as sementes emprego

compradas

a beneficiamento, e at

com

o

de m q u i n a

de a r - e - p e n e i r a

mesmo

de mesa de gravidade. que as regies de Minas cedoras

Foi ainda neste

perodo,

do Sul da Bahia e N o r t e / N o r d e s t e como grandes forne-

Gerais f i r m a r a m - s e de sementes

de capim Colonio. da dcada na de 60, veN

A partir da metade rificou-se de sementes mesmo aumento

considervel

importaao ao de de-

de forrageiras

da Austrlia,

tempo em que a tecnologia, de formao (consorciao naquele pais gramnea/leguminosa) adquiriu certa

pastagens senvolvida ridade

populaTal popuatriimA a

entre p e c u a r i s t a s pelo menos

brasileiros.

laridade, buda

em parte,

pode ser companhias

propaganda

feita pelas

portadoras estas

e comercializadoras

de sementes.

companhias

tambm pode ser atribuda de diversas novas

introduo

no Brasil

espcies ainda

e cultivares

desenvolvidas

na Austrlia,

que para condiges sas,

em geral diferentes

das nosausntrode

tais coinc pH do solo mais elevado,

cia de toxidez cveis

de alumnio e teor de bases alto (16). A importao da Australia, com a

geralmente

sementes

de forrageiras

entretanproibio da Agrida n-

to, sofreu queda de importao

considervel,

imposta pelo Ministrio de 1974,

cultura em agosto

dada a ameaa

troduo

da " f e r r u g e m

da soja",

causada destas

pelo sedos Pha-

fungo P h a k o p s o r a mentes. gneros seolus.

pachyrhizi, inclui

atravs

Esta p r o i b i o Macroptilium, Ainda assim,

as espcies Pueraria e

Glycine, em 1975

foram

importadas num

1.633 toneladas valor

de sementes US$

de forrageiras, 2,80 milhes

total que e x c e d e u

(03).

2.2.2.

A situao

Atual atual das sementes de

A problemtica espcies ateno raras forrageiras proporcional (01, que

no Brasil

no tem m e r e c i d o Salvo a ela

sua importncia. 20), inexistem sejam os aspectos de volume da

excees

levantamen-

tos de q u a i s q u e r concernentes, nacional, outros.

sejam eles

produo custos, com ou

da importao,

da demanda, anos com

Entretanto, na expanso

nos ltimos formadas

base

das reas

pastagens, Central, vo-

em p a r t i c u l a r sabe-se lumes

na A m a z n i a

e no Brasil

que tem h a v i d o

demanda parte

por grandes da qual

de sementes, FERGUSON,

grande 1978

suprida

por produo e oportuno, sementes

brasileira. (09), de modo apropriado de discutiu sistemas Latina. de produo

na A m r i c a

Neste

[tem o p t o u - s e

por d e s c r e v e r tas s e m e n t e s , dos no Brasil, em a l g u n s quele dos

apenas que

os m t o d o s

de p r o d u o d e s emprega-

so mais

largamente

os q u a i s cinco

certamente

se e n q u a d r a m por a-

sistemas

discutidos

autor. At recentemente, as espcies Panicum rufa

maximum,

Melinis

minutiflora

e Hyparrhenia parte

tm sido r e s p o n s v e i s me de s e m e n t e s Brasil. Estas

pela maior

do v o l u -

de f o r r a g e i r a s sementes,

c o m e r c i a l i z a d a s no dos casos, de c a m -

na m a i o r i a ou

so c o l h i d a s poneses tencem, didas

por

indivIduos

famlias que no

em r e a s

de p a s t a g e n s de b e i r a

lhes p e r invaa ou-

ou em r e a s

de e s t r a d a s

pela

forrageira. locais que

A produo compram

vendida

comerciantes

de d i v e r s o s

tros p r o d u t o r e s , ou s e m e n t e s . mentes Este

mediante

pagamento

em d i n h e i r o suas para sepede

comerciante de p e s o

revende

- na base

- diretamente

cuaristas sementes, ciamento.

a intermedirios, que iro submeter

ou a c o m p a n h i a s os lotes a

benefi-

As reas tes no

de onde

so c o l h i d a s

as s e m e n a no ma-

sofrem nenhum manejo dos animais

especfico,

ser a r e t i r a d a poca nual do ano. das

numa

determinada do corte

A colheita

consiste que so

inflorescencias

amontoadas

dentro folhas varia

da

rea e ali p e r m a n e c e m forrageira por

cobertas um perodo da

por que

da p r p r i a de

3 a 7 dias, e do c u i d a d o que ou

dependendo

temperatura Aps este , ba-

ambiente perodo, "cura", tidas

do c o l h e d o r . por

conhecido

"esquentamento" so

"chega", As

as i n f l o r e s c n c i a s sementes assim

com varas. ao sol, as

degranadas .

so s e c a s

ensacadas impurezas As

e comercializadas maiores so

Eventualmente, das por m e i o por este mas ra,

removiobtidas , tere, pro-

de p e n e i r a s .

sementes

processo

so de q u a l i d a d e Os lotes

varivel conter formadas

geralmente restos

baixa.

podem mal

de p l a n t a s , glumas areia so

sementes vazias.

principalmente, positadas es com

Adulteraes As e a a

frequentes. a "cura"

condisecaviabiuma

prevalescentes ter g r a n d e sementes. 100-200 50-100

durante

gem p o d e m lidade das

influncia FERGUSON kg/ha kg/ha

sobre (08)

estima de

produo nia rufa

de

no caso

Hyparrheminutieste prolargasul oes-

e de

de M e l i n i s por

flora cesso. mente

e Panicum Este

maximum

colhidas

mtodo

de p r o d u o

tem sido Gerais,

empregado sul

no n o r t e

de M i n a s Tringulo

da Bahia,

de Gois, e Mato bastante de

Mineiro,

te de So P a u l o Tambm Central

Grosso

do Sul. no Brasil particular-

empregada

a colheita

"varredura",

mente

para

as e s p c i e s rufa

Melinis

minutiflora, As

Hy-

parrhenia escolhidas lhores

e Brachiaria colhedores vedadas

decumbens.

reas me-

pelos

so as m a n c h a s aos animais.

de p a s t a g e n s cede

O pro-

prietrio

a rea aos c o l h e d o r e s das vezes,

mediante apenas bases do corquando As varquase de quesp. cam-

"contrato", verbal.

q u e na m a i o r i a

A remunerao anterior.

feita nas m e s m a s consiste praticado cadas. o cho

do m t o d o

A colheita ao solo,

te das p l a n t a s , a maior plantas rido parte

rente

das

sementes

esto

cortadas

so a m o n t o a d a s , acumulado

e o material na b a s e de

e ensacado, (latas

sempre rosene

de v o l u m e

padro

18 litros). so q u a s e

No caso

de B r a c h i a r i a no

as s e m e n t e s po antes

sempre peneiradas

de s e r e m e n s a c a d a s . A maior parte das s e m e n t e s de Melinis por regio pequeno pelas este , o

minutiflora processo tal q u a l volume panhias

e H y p a r r h e n i a rufa o b t i d a na p r p r i a ainda

comercializada ensacada,

ou seja,

beneficiado

e comercializado A qualidade baixa,

comsemenlotes 2%.

de sementes.

destas comum

tes i n v a r i a v e l m e n t e apresentarem Este v a l o r ca d a d a que valor

sendo igual

cultural

ou m e n o r a

e consequncia

da b a i x a p u r e z a de solo A alta e

fsi-

a grande

quantidade

detritos

acompanham

as sementes.

contaminao

por s e m e n t e s racterlstca pode

de e s p c i e s comum

invasoras lotes. A

outra

ca-

destes

germinao Dos

alcanar,

s vezes, que

o nivel

de 70%. a

diversos das

fatores

influem

sobre

qualidade destaou de da

sementes tipo tipo

colhidas

por este p r o c e s s o , (se de p l s t i c o colhida, chuvosa

cam-se: pano),

de s a c a r i a de solo

na rea

queima

pastagem dente

no inicio

da e s t a o condies

antecedurante da

colheita,

climticas

a colheita, pastagem

honestidade

do colhedor,

idade

e outros. T e m sido interessante dos constatar por a ma~~-

cada p r e f e r n c i a colhidas por este

pecuaristas

sementes que is-

processo. de que

possivel,

to se deva caso,

ao fato

as sementes, antes de cair

neste ao lado, das da Outra de conpor

completam ento

a maturao serem

solo para quando

colhidas.

Por o u t r o parte

colhida esto sendo,

mecanicamente, ainda imaturas

grande

sementes colheita

por o c a s i o vigor.

portanto,

de m e n o r

explicao solo, que

seria

a presena umidade

de p a r t c u l a s da semente,

absorvendo

tribuem perodo

para maior

a manuteno de tempo.

da v i a b i l i d a d e

'E b a s t a n t e ' decumbens, emFrego

c o m u m no caso

de

Brachiaria maximum o

B. h u m i d i c o l a

e Panicum

de c o l h e d e i r a

combinada

em reas

de pas-

tagens

vedadas

aos animais. pouco

Mesmo

sendo (i0,

um

mele mo-

todo de c o l h e i t a tem o a t r a t i v o -de-obra. As

eficiente

15) de

de ser pouco

dependente

sementes valor

colhidas cultural,

por este p r o c e s ~devido ao granmal nenhum entreem

so so de b a i x o de n m e r o formada. manejo

de glumas As reas

razias

e com c a r i o p s e no recebem

colhidas

que vise

produo

de sementes,

tanto o e m p r e g o reas onde

de c o l h e d e i r a

s p o s s i v e l

o solo

foi b e m p r e p a r a d o da p a s t a g e m e que

por o c a s i o seja livre decitanto cultu-

do e s t a b e l e c i m e n t o de obstculos. so b a s t a n t e na p r o d u o

A poca

da c o l h e i t a podendo quanto

uma

critica,

influenciar no valor

por h e c t a r e colhida.

ral da s e m e n t e

A demanda nhias tradicionais

crescente

estimulou

compae produto-

comercializadoras culturas Estas

ras de s e m e n t e s rem no m e r c a d o centemente, contrato, receber mentes,

de g r a n d e s

a ingressatm, resob a se-

de forrageiras.

incentivado

a produo

local,

em reas

de p a s t a g e n s , visando

algum manejo talcomo

que p a s s a m de a produo animais

a retirada

dos

da rea

em pocas e controle tanto,

adequadas,

aplicao

de f e r t i l i z a n t e s isso, entre-

de invasoras. colnpanhias

N e m por

estas

tm d e i x a d o Estas

de i m p o r t a r compa-

sementes

de outros

pases.

mesmas

nhias

tm adquirido

sementes

de q u a l q u e r

origem

ou procedncia, que, em geral,

submetendo-as inclui mquina H diversos

a beneficiamento, de a r - e - p e n e i r a casos em que e a

mesa de gravidade. aquisio distantes mento,

feita em reas

localizadas o

3.000 km

do local onde ocorrer em que

beneficiadescar-

ocasio

40-60% do lote

tado como impureza. Tm ocorrido nhias e produtores, forrageiras at mesmo casos de compacom

que e s t a b e l e c e r a m principal

reas

com o propsito Poucos

de produno entan-

zir sementes.

tm persistido, como de e s c o l h a

to, dado a problemas da regio,

inadequada ou,

falta de pessoal ausncia

capacitado,

principalmente, de boa q u a l i d a d e

de d e m a n d a de m a i o r

por produto preo. de pro-

e portanto

Independente duo, as sementes

da origem ou mtodo

de forrageiras

comercializaco-

das no Brasil mum,

refletem,

como c a r a c t e r s t i c a pela p u r e z a

total d e s p r e o c u p a o

varietal dano

dos lotes.

Isto se deve pouca

importncia que

da pelos consumidores

a este aspecto, para ter um deste

vem razo em pagar mais, varietalmente discutidas puro.

produto so tem

As razes

fato disto,

adiante.

Em c o n s e q u n c i a

sido frequente

a constatao

de m i s t u r a s

de es-

pcies e/ou variedades, diferena de preos

particularmente

quando h sementes

entre elas e cujas

se a s s e m e l h a m m o r f o l o g i c a m e n t e . exemplo,

o caso, decumbens

por em

da m i s t u r a de B r a c h i a r i a

lotes de B. humidicola, tado cerca de q u a t r o Em parte,

que a t u a l m e n t e

tem cus-

vezes mais que a primeira. p o d e m ser atribudas outra de

estas m i s t u r a s

aos que colhem em reas que de hora para so "transformadas" de sementes de p a s t a g e n s e, em parte,

para campo

produo

desonesti-

dade de alguns p r o d u t o r e s O mercado

ou comerciantes. alguns sinais mais con-

tem apresentado

de e v o l u o no s e n t i d o de exigir sementes puras varietalmente. Por certo, para isto

t r i b u e m alguns geneidade misturadas

casos b a s t a n t e

graves com

de h e t e r o sementes pe-

de p a s t a g e n s

formadas

e maior experincia com e s p c i e s

adquirida

los p e c u a r i s t a s cas.

forrageiras

exti-

E x e m p l o disto a e x i g n c i a

c o n t r a t u a l feiseus

ta por alguns e m p r e s r i o s fornecedores mento de sementes,

da A m a z n i a aos condicionando

o pagavar.

no e x i s t n c i a

do P a n i c u m m a x i m u m

Gongyloides

("Sempre Verde"),

como c o n t a m i n a n t e alegam, ua-

do cv. Colonio. ma f o r r a g e i r a lm de menos

O "Sempre Verde",

de m e n o r q u a l i d a d e resistente

e produo,

a p e r o d o s secos.

2.2.3.

O Futuro Um rebanho com mais de i00 m i l h e s reas de ainda seriade um

cabeas, passveis mente

a existncia de ocupao,

de grandes livres

de fatores

limitantes

produo interno por

e a demanda

mercado

consumidor composto

insatisfatoriamente de pessoas ,

atendido,

120 m i l h e s brasileiro

caracterizam

o potencial

de produo de sementes bem

de carne bovina. de boa q u a l i d a d e adaptados

A disponibilidade de espcies

e cultivares decisiva

dar c o n t r i b u i o

viabili-

zao deste potencial. Direta ou i n d i r e t a m e n t e sementes de f o r r a g e i r a s o mercado tem sido de e fano Brasil

continuar tores.

a ser i n f l u e n c i a d o outros

por d i v e r s o s tambm

Certamente

podero

ganhar

relevncia no futuro. Destes fatores

destacam-se

os seguintes:

2.2.3.1.

Poltica ria. Qualquer

de apoio e i n c e n t i v o

pecu-

estimulo

dado

pecuria da

se-

r, por certo, por sementes

traduzido

em a u m e n t o

demanda s

de forrageiras,

em p a r t i c u l a r de

de m e l h o r q u a l i d a d e ,

como r e s u l t a d o

maiores

investimentos das. A criao pecuria trado

em formao de projetos

de pastagens especiais o CONDEPE,

cultiva-

de apoio tem mosde

como por exemplo

ser altamente

estimulante

ao comrcio

sementes.

2 2.3.2.

Ciclos

econmicos

da pecuria adequada de

A menos que uma p o l t i c a apoio e incentivo nificativamente cionalidade pecuria

seja adotada e sigatual, a estaoferta deve-

altere o quadro

de preos

do boi gordo e a mencionados em 2.1,

de bois para o abate, r continuar

caracterizando

a pecuria

de corte. em forseguir por

Paralelamente, mao

a curva de investimentos de pastagens tanto quanto dever

e recuperao tendncia,

a mesma sementes

a demanda

de forrageiras.

2.2.3.3.

Acmulo tas

de e x p e r i n c i a

pelos pecuaris-

A formao exticas

de pastagens

com

espcies recenacerem

em reas novas,

sendo atividade erros e

te, tem resultado

em tentativas,

tos pelos p e c u a r i s t a s

e, por conseguinte,

gradual a c m u l o de e x p e r i n c i a e Isto os levar a adotar c r i t r i o s dos na e s c o l h a de espcies cas de m a n e j o mentes. de p a s t a g e n s

observaes. mais adequaprtiseso

e cultivares, e qualidade de

Os r e f l e x o s

no m e r c a d o

de sementes

e sero c o n s e q u e n t e s .

2.2.3.4.

Pesquisas

com p a s t a g e n s de p e s q u i s acom

Os r e s u l t a d o s gens

pastacrescomea

tm se tornado d i s p o n v e i s de multas conhecido.

em volume

dente e o p o t e n c i a l agora a ser m e l h o r

espcies

O desenvolvimento belecimento e recuperao

de m t o d o s

de

estabem coreque-

de pastagens, especfico

mo a c a r a c t e r i z a o rido, podem aumentar

do m a n e j o

consideravelmente

o potenforrageipor

cial de u t i l i z a o ra, a u m e n t a n d o sua semente.

de uma d e t e r m i n a d a

por c o n s e g u i n t e

a demanda

2.2.3.5.

Ameaas

de pragas

e doenas expanso da Bradas

O caso da r e s t r i o chiaria d e c u m b e n s pastagens" e pela

i m p o s t a pela

"cigarrinha

fotossensihilizao,

citados

em 2.1,

exemplo

claro de como pragas

e doende

as podem

influenciar

a demanda por sementes

uma determinada

espcie.

2.2.3.6.

Disponibilidade A Austrlia

de sementes

importadas for-

tem sido t r a d i c i o n a l de forrageiras naquele ao

necedora

de sementes

Brasil. possibi-

A tecnologia lita altas temente,

desenvolvida

pais e,

produes

de sementes a preos

consequenque comer-

sua oferta

to baixos, brasileiras

tm compensado cializadoras destas

as companhias

de sementes

pagar pelo

transporte

at o Brasil.

A propaganda para

feita por esa populariportan-

tas companhias zao de muitas

tem colaborado espcies,

influenciando

to na demanda.

2.2.3.7.

Pesquisas de plantas

com introduo forrageiras

e

avaliao

A perspectiva sado pelo pcies lanamento

de um impacto

a ser caue es-

de novos

cultivares realista.

forrageiras

bastante

Os Bandis-

cos Ativos

de Germoplasma

(BAG),

coordenados locais

pelo CENARGEN/EMBRAPA,

que em seis

tintos

- Campo

Grande

(MS),

Coronel (RS) , B e l m avaliado,

Pacheco (mA) ,

(MG) , P e t r o l i n a Braslia (DF)

(PE) , Bag

- tem mantido, germoplasma

comparadeve-

do e m u l t i p l i c a d o ro dar grande

forrageiro, aspecto. de (MS),

contribuio

neste

O BAG do C e n t r o de Gado xemplo, (cortes 1980 de Corte j conta em C a m p o com dois

Nacional Grande anos de

Pesquisa por e-

avaliaes e inicia em

frequentes,

em parcelas) das a

a avaliao

sob p a s t e j o Existe dois

introdues possibilidade anos de ainaos

que mais de que,

se detacaram. dentro de m a i s

ou trs

valiao, trodues

algum material, feitas nos BAGs,

sa[do possa

das m u i t a s ser levado

pecuaristas. No avaliao s os BAGs tm feito introduo mas e

de g e r m o p l a s m a de P e s q u i s a e outras),

forrageiro, Estaduais

tambm EMFedee de

as E m p r e s a s PASC, rais

(EMGOPA,

EPAMIG,

as U n i v e r s i d a d e s do Sul

de S a n t a Maria, o Instituto

do Rio G r a n d e de Zootecnia IRI,

Viosa, sa,

de N o v a e

Odes-

o Instituto

de P e s q u i s a s

diversas

outras

instituies.

2.2.3.8.

Produo e distribuio sicas Os trabalhos

de s e m e n t e s b

com i n t r o d u o

e melhorano Bra-

m e n t o g e n t i c o de espcies sil tm sido poucos mente os r e s u l t a d o s

forrageiras

e descontnuos. no tm tido

Invariavel-

a "relevncia

que lhes cabida ou a tem em nvel e s t r i t a m e n te regional. trole sobre resultando Isto, devido a i n e x i s t n c i a de con ,

sua m u l t i p l i c a o

e distribuio

em perda de pureza v a r i e t a l de sementes.

e insu-

ficiente d i s p o n i b i l i d a d e

O estabelecimento cobrJsse tais aspectos

de um esquema,

que

seria to o p o r t u n o quando desem

to conveniente, perdcio

por evitar a r e p e t i o

de esforos e recursos,

no m o m e n t o

que novos cultivares

esto para serem lanados.

2.2.3.9.

Pesquisas

em t e c n o l o g i a de s e m e n t e s forrageiras tropicais so

As espcies caracteristicamente tes. A s s i m sendo,

pobres p r o d u t o r a s os

de semen-

em gramneas,

prolongados e de

p e r o d o s de e m e r g e n c i a das i n f l o r e s c n c i a s florescimento,

a baixa p o r c e n t a g e m de f l o s c u l o s a fcil degrana, e outros de

que formam sementes, fatores

(04) c o n t r i b u e m para que a p r o d u o

sementes sementes

dificilmente puras

alcance

50 k g / h a / a n o

de

viveis.

No caso das

leguminodas vae

sas, problemas gens, outros

como fcil d e i s c n c i a perodo

prolongado (20),

de f l o r e s c i m e n t o ,

fazem com que a p r o d u o de kg/ha, enquanto

no passe que as

de algumas leguminosas ultrapassam

centenas

de clima temperado a casa dos 1.000 kg

freqentemente (19). pode o de-

Apesar

de baixa,

esta p r o d u o

ser s i g n i f i c a t i v a m e n t e senvolvimento, gia apropriada.

aumentada m e d i a n t e e emprego de

adaptao

tecnolopossibilique de por 350 de

Um bom exemplo

desta

dade dado por HOPKINSON p r o p u s e r a m mtodo Macroptilium suco, kg/ha,

& VICARY

(13),

de colheita

de s e m e n t e s Siratro de at por meio

a t r o p u r p u r e u m cv.

que p o s s i b i l i t o u aos 200-300 kg/ha

acrscimo colhidos

colhedeira m e c n i c a , O aumento te diminuio

na Austrlia. - e a conseq~encontri-

da produo

do custo/kg

de semente

buiria para a u m e n t a r

a demanda.

3. ALGUMAS SUGESTES

3.1. ESTMULO ATIVIDADE ORGANIZADAApesar da a u s n c i a de i n f o r m a e s talhadas, mentes h indcios de que o m e r c a d o tropicaise

deseest por

de

de forrageiras aes

no Brasil

merecendo parte

coordenadas

apropriadas, com vistas e

de o r g a n i s m o s

oficiais,

procomerdo

teo dos p e c u a r i s t a s , ciantes de sementes

dos p r o d u t o r e s

e, em ltima anlise,

c o n s u m i d o r brasileiro. Alqumas baixo. destas aes so s u g e r i d a s ase

certo que p e r d e r i a m muita e f i c c i a isoladamente,

aplicadas neo :

ou de modo no simult-

a) R e s t r i o importao de sementes

gradual

e temporria

de forrageiras; do S i s t e m a de Cr-

b) Presso atravs dito e F i n a n c i a m e n t o no nas para

formao de pastagens, utilizem apevalor quanto inque

sentido de que os p e c u a r i s t a s sementes

com um p e r c e n t u a l m n i m o de com r e s t r i e s

cultural

e principalmente

ao nmero e espcies vasoras contaminantes

de sementes

de p l a n t a s sendo

de cada lote, dever ser

cada um destes para

valores

estabelecido

cada espcie.

c) Aumento sementes servios do produtor

da coleta de amostras e do comerciante, estaduais o comrcio ou

de pelos

de fiscalizao a restringir

federal,

com vistas

de lotes no emitido por

acompanhados laboratrio

de b o l e t i m de anlise oficial ou credenciado; montagem

d) Equipamento, ciamento de maior nmero anlise

e/ou

credenque forra-

de l a b o r a t r i o s de sementes de

p o s s a m executar geiras;

e) E s t a b e l e c i m e n t o duo e distribuio de absorver pelas

de esquema bsicas

de procapaz obtidas e mede Na-

de sementes

as espcies

ou v a r i e d a d e s seleo

pesquisas

com introduo, s pesquisas atravs

lhoramento

de espcies

forrageiras; em T e c n o l o g i a dos Centros EMBRAPA,

f) Apoio Sementes cionais

de forrageiras de Pesquisa

do Sistema

bem code MiA-

mo de outras instituies; g) Exigncia de incluso registro nistrio tualmente do produtor de sementes

do nmero feito no fiscais.

da Agricultura, os Postos

nas notas

de F i s c a l i z a o

tm exigido A incluo do

apenas b o l e t i m e anlise so deste nmero produtor

da semente.

seria uma g a r a n t i a sujeito

de que

tem estado

fiscalizao

Ministrio

da Agricultura*.

3.2. PESQUISAS Apesar

EM T E C N O L O G I A

DE SEMENTES deste insumo e

da i m p o r t n c i a em produzi-lo,

das dificuldades riormente

conforme de

ante-

destacado,

as sementes

espcies pesquisas

forrageiras no Brasil

tm sido objeto 20) .

de poucas

(01,

A diversidade problemas a elas

de espcies podem

e os

vrios

associados,

obscurecer li-

ou dificultar mirantes

a caracterizao relevncia,

dos aspectos os quais poderiam

de maior

desde resul-

que c o n v e n i e n t e m e n t e tar em aumentos

estudados,

significativos

de produo. de alguns e, princiaspectos ateno so:

Entretanto, pesquisadores palmente,

a experincia

e produtores

no Brasil

na Austrlia, o suficiente

destaca

alguns

importantes especial

para m e r e c e r e m Alguns

dos Desquisadores.

destes

* Silveira, A . C . d a pessoal, 1979.

& Furquim,

M.R.

Comunicao

3.2.1.

Identificao produo

de r e g i e s

ideais

para

de s e m e n t e s classificado co-

Este tem sido o fator mo de maior mentes 12). A combinao tores, taiscomo

importncia

para

a produo de p r o d u o

de se(09,

em sistemas

intensivos

favorvel solo,

de d i v e r s o s manejo, pela para a

fa-

de clima,

infracaracproo cli-

-estrutura terizao duo ma,

e outros,

responsvel como ideal estes

de uma r e g i o

de sementes.

Dentre

fatores, relevante.

reconhecidamente, HOPKINSON

o mais

& REID

(12) b a s e a d o s

em

15 de re-

nos de e x p e r i n c i a sementes gies

australiana

de p r o d u o diversas

de f o r r a g e i r a s ,

mapearam com suas

do mundo de acordo

respectivas para

caracteristicas mxima produo

climticas de s e m e n t e s

e as e x i g n c i a s de d i v e r s a s

espfoi mepe

cies de l e g u m i n o s a s concludo lhor atende lo Centro Gerais. dadel

forrageiras. que

No Brasil, que

pelos

autores,

a regio

tais r e q u i s i t o s

a compreendida Norte a das de

Sul da B a h i a e C e n t r o autores

Minas necessi re-

Os mesmos

reconhecem climtico dados

de raaior d e t a l h a m e n t o uma vez que de locais t a m b m que apenas

gies,

de um n m e r o no t r a b a l h o . pedol~

limitado Afirmam

foram includos fatores

topogrficos,

gicos, tambm

biolgicos, ser levados

sociais

e econmicos na

devem escolha

em considerao

apropriada

das reas para produo feita ao Projeto

de sementes. "Regies de Po-

Exceo tenciais geiras

para a Produo

de Sementes coordenado locais no

ForraCen-

na A m r i c a

Latina", de cinco

pelo

tro Internacional (CIAT)*,

Agricultura

Tropical Brasil, trabalho no

e que inclui

no h r e f e r e n c i a que contribua Brasil. Urge, tivares quanto mais

sobre n e n h u m outro tais

para tipificar

regies

portanto,

que as espcies para a p e c u r i a

e culbrasiregies ,

importantes

leira sejam comparadas ao potencial visto que os resultados compensadores.

em diferentes prometem ser

de produo

de sementes altamente

3.2.2.

Uso de fertilizantes Existem fartas

nitrogenados de que na aest a chave havido

evidncias

plicao ras (02,

apropriada 05, ii). J.E.

de nitrognio

da produo

de sementes

de gramneas no tem

forragei-

Entretanto, & Burbano,

* Ferguson,

E. e colaboradores.

concordncia quanto aplicao deste q u a n t o alguns

a melhor poca e nmero A s s i m sendo,

de en-

fertilizante.

autores

r e c o m e n d a m a a p l i c a o em a f i r m a m que esta de(14, i0). A poca chuvosa

duas ou mais vezes, ve ser feita n u m a de a p l i c a o -

outros

n i c a vez

se no incio da e s t a o fonte de

ou no - tem sido o u t r a (ii,05) .

controvrsias

Fica j u s t i f i c a d a , dade de uma m e l h o r nitrognio rageiras

portanto,

a necessido

caracterizao

do efeito

sobre a p r o d u o

de s e m e n t e s

de for-

sob c o n d i e s

de Brasil.

3.2.3.

Colheita

e Manejo

da C u l t u r a vegetativo e

Os h b i t o s reprodutivo conforme

de c r e s c i m e n t o

das e s p c i e s

forrageiras tm

tropicais, dificultado Este pro-

citados

em 2.2.3.9,

sobremaneira

a c o l h e i t a de sementes.

b l e m a tem sido a g r a v a d o pelo produo, maioria no Brasil, estarem

fato dos campos de localizados, na

das vezes,

em regies onde s p l a n t a s

as condies m o s t r a r e m um reprodutivo. momento de massa

climticas perodo

no p e r m i t e m

distinto

de c r e s c i m e n t 0

Isto s i g n i f i c a que n u m d e t e r m i n a d o muitas vezes em m e i o

a grande v o l u m e

verde,

so e n c o n t r a d a s

sementes

nos mais v a r i a -

dos estgios

de d e s e n v o l v i m e n t o . de que a l g u m a s por prticas de

H indicios

manejo podem atenuar o problema, tem certa d i m i n u i o to e da q u a n t i d a d e por ocasio do p e r i o d o

ocasiona-

de f l o r e s c i m e n presente cortes colheita. desde

de m a s s a v e g e t a l So e x e m p l o s , antes da

da colheita.

de r e b a i x a m e n t o

ou p a s t e j o

Faz-se n e c e s s r i o tas prticas forrageiras

conhecer melhor

o efeito

sobre a p r o d u o em nosso meio.

de s e m e n t e s

O desenvolvimento m q u i n a s que

e/ou

adaptao ou

de

facilitem a colheita daria t a m b m grande

aumentem

seu r e n d i m e n t o produo

impulso

de sementes

de f o r r a g e i r a s .

3.2.4.

Secagem A reduo do teor de u m i d a d e de g r a n d e s a niveis de se-

tolerveis mentes,

(11-13%),

volumes

tem se c o n s t i t u i d o

em srio

problema que O de estao em de

para os p r o d u t o r e s , p r o d u z e m sementes problema multas grave,

em p a r t i c u l a r

p a r a os

de g r a m n e a s uma vez que

forrageiras. a colheita com a

destas

espcies

coincide

chuvosa, terreiros

o que d i f i c u l t a m u i t o ao ar livre. Mtodos

a secagem alternativos

secagem;

aplicveis

em escala comercial,

ainda

no foram d e s e n v o l v i d o s . que m e r e c e a t e n e s Os p r o b l e m a s plantas forrageiras

T r a t a - s e de um aspecto dos p e s q u i s a d o r e s . s s e m e n t e s de

urgentes

relativos

de modo algum se (09),

resumem (01),

aos aqui citados. e SOUZA

FERGUSON

ANDRADE

(20) d i s c u t e m d i v e r s o s

outros.

3.3.

PRODUO CAS

E DISTRIBUIO

DE S E M E N T E S

BSI-

O possvel vares de f o r r a g e i r a s

lanamento de novos

cu]tianos e em e con

a partir dos p r x i m o s O volume de r e c u r s o s tm sido a p l i c a d o s avaliao

convite esforos pesquisa

reflexo.

que u l t i m a m e n t e com coleta,

introduo,

melhoramento sidervel. o objetivo vares

de e s p c i e s

forrageiras

Ponto comum entre estas p e s q u i s a s da o b t e n o de espcies ou

cultia prae, que

que sejam r e s i s t e n t e s apeteciveis, na

ao pisoteio, persistentes seca.

gas e doenas, produzam tanto, nidos,

forragem

estaao

So, porbem defide so-

pesquisas

com o b j e t i v o s m u i t o

que v i s a m a o f e r e c e r mais

alternativas

luao aos p r o b l e m a s

limitantes

da p r o d u o

de carne b o v i n a no Brasil.

Entretanto, dcio de recursos,

ser um lamentvel

desper-

a exemplo do que variedades de

aconteceu forrana pela

no p a s s a d o geiras

com as poucas

lanadas,

se no houver p r e o c u p a o esforos, quer seja

continuidade manuteno vulgao

destes

da pureza varietal,

que seja pela di de sementes. de soja, impormilho,

do uso e d i s p o n i b i l i d a d e No caso de outras

espcies

tncia

econmica,

tais como trigo, tem sido

por exemplo,

este problema

minimizado de certifi-

pelo e s t a b e l e c i m e n t o cao de sementes

de um sistema

ou suas variaes. entretanto, chances nas condies se afal-

Tal sistema, atuais, plicado teria poucas

de sucesso

s forrageiras

principalmente das vantagens por parte

pela do

ta de c o n s c i e n t i z a o sementes da.

uso de

de boa qualidade,

da deman-

Se por um lado a demanda timula o e s t a b e l e c i m e n t o tificao criados de sementes,

atual no esde cerso

de um esquema

por outro, pela sua no

problemas

e perpetuados crculo

existncia,

num quase

vicioso. por exemplo, foi durante o algum fato de tempo

Considere-se, que o P a n i c u m maximum propagado

por mudas no Brasil.

Estas

foram mui-

tas vezes obtidas

beira de e s t r a d a s ou o u t r a s forrageira. Na coleta das eram foram

reas invadidas pela mudas, apenas

as p l a n t a s

de m a i o r vigor reas, de o n d e

escolhidas. retiradas

Nestas mesmas

as m e l h o r e s

plantas

e que

portanto co-

s o f r e r a m seleo negativa, lhidas

ainda hoje so

sementes que suprem boa parte

do c h a m a d o

"comrcio marginal". Pergunte-se: Norte de Minas Gerais Nordeste BERTI de So Paulo? ser o P a n i c u m m a x i m u m do o mesmo encontrado no. seleo no USno pi-

Provavelmente forte

& JAIN

(21) c o n s t a t a r a m

sentido de uma m a i o r losas, glabras atravs

freqencia

de plantas de

de alta m o r t a l i d a d e climticas autores, de

plantas temperatu(22) cole-

sob c o n d i e s

ras elevadas.

Os mesmos

em 19 79

compararam populaes tadas em p a s t a g e n s reas,

de P a n i c u m maximum,

de 1.5-20 anos, quanto

de d i f e r e n t e s anuais de que sendo clima de e

diferenciadas

s mdias

temperaturas dois ecotipos produzidos quente,

e precipitao. distintos

Concluram

foram ou esto um, de rea de

em So Paulo,

caracterizado plantas

por baixa

capacidade tardio,

perfilhamento, outro, baixas,

altas e ciclo frio,

de rea de clima mais ciclo p r e c o c e

com

plantas de per-

e alta c a p a c i d a d e

fi lhamento.

Estas

constataes

permitem

s u p o r a e-

x i s t e n c i a de m a i o r e s

variaes

entre p o p u l a e s mais

de reas mais d i s t a n t e s distintas. Diferenas

e ecologicamente a valor

quanto

forrageiro supos-

entre estas v a r i a e s tas.

p o d e m t a m b m ser

A i n d a no caso do P a n i c u m m a x i m u m , sido e n c o n t r a d o s no Brasil, atualmente,

tem pelo

menos oito c u l t i v a r e s Sempre Verde, ni, R i v e r s d a l e

desta espcie:

Colonio, MakueseleO-

Guinezinho, e, mais

Gatton Panic, uma

recentemente,

o feita no I n s t i t u t o dessa (So Paulo).

de Z o o t e c n i a de Nova das poucas

Apesar

informae-

es d i s p o n i v e i s xistem entre

na literatura, delas

s a b e - s e que

algumas

diferenas da p l a n t a

bastante (Coloda plan-

claras no a s p e c t o m o r f o l g i c o nio x Green Panic, ta, por outro de outros lado,

p.ex.) . M o r f o l o g i a no ajuda na

identificao .

cultivares

(Colonio x Riversdale) da s e m e n t e

Caracter[sticas ajudar em certos

morfolgicas casos

podem .

(Colonio x Coloninho) apenas secos,

H c u l t i v a r e s que se d i s t i n g u e m micamente frio). (resistncia

agronoa no

a perodos

A cultivar Makueni, uma s e l e o

que tem s u r g i d o para Por

mercado,

australiana em Kenya. tambm

resisoutro

tncia ao frio, lado,

coletada

a cultivar Riversdale,

australia-

na e a seleo

feita em Nova O d e s s a

(SP)*, a

no ou-

foram s e l e c i o n a d a s tras cultivares, uniformizadas, determinado

para serem s u p e r i o r e s foram apenas de p l a n t a s

mas

geneticamente muito fora de

isentas

padro. de sementes pu-

A no d i s p o n i b i l i d a d e ras, ando, de origem conhecida,

pode estar

influenci-

em alguns casos pelo menos, com p a s t a g e n s

os r e s u l t a d o s Na m a i o r i a aos de ao cade

de p e s q u i s a s das vezes

e outras.

as nicas

sementes

disponveis comercial,

pesquisadores

so de p r o c e d n c i a nem sempre

o r i g e m duvidosa,

correspondendo Tem h a v i d o

que est e s t a m p a d o na embalagem. sos de misturas ecotipos errneas. possveis de espcies,

de v a r i e d a d e s ,

ou mesmo at i d e n t i f i c a e s Deste modo pouco p r o v v e l diferenas entre c u l t i v a r e s

totalmente que as

possam

ser detectadas. das,

E se d i f e r e n a s

no so m o s t r a sejam

no h razo para que os p e c u a r i s t a s e especficos

criteriosos

em suas escolhas. re-

Este p r o b l e m a

tem sido t i m i d a m e n t e

m e d i a d o por uns poucos p e s q u i s a d o r e s multiplicao

atravs da puras, como de

de sementes v a r i e t a l m e n t e dentro de i n s t i t u i e s de P e s q u i s a

em p e q u e n a escala,

por e x e m p l o o Centro N a c i o n a l * Alcntara, P.B.

C o m u n i c a o pessoal,

1979.

Gado de Corte.

Entretanto,

recursos

limitados deste em-

restringem a extenso preendimento. Os problemas riam bastante

dos benefcios

discutidos

neste

item sede

atenuados

pelo e s t a b e l e c i m e n t o fundamentado sementes

um sistema de p r o d u o bsicas, lidade preos

em sementes de boa quaa

capaz de o f e r e c e r

inclusive do ponto de vista varietal,razoveis. As c a r a c t e r i s t i c a s atuais da

demanda e sennovas deter-

sugerem que tal sistema flexibilidade

tenha g r a d u a l i s m o Assim

como caractersticas. ocupar-se

do, ele deveria ou tradicionais, minadas

com variedades, sob

cuja s u p e r i o r i d a d e ecolgicas tenha

condies

sido comproOra, conforme

vada pela pesquisa

com pastagens. citado,

j foi. a n t e r i o r m e n t e

isto iria se depapelos de pespureza que confora res-

rar com as d i f i c u l d a d e s quisadores varietal que s dispe

enfrentadas de sementes

duvidosa.

Conclui-se

portanto, iniciar

vm ao sistema necimento

aqui proposto,

pelo

de sementes

varietalmente

puras sob

pesquisadores. ponsabilidade ma, mediante riedades

Isto p o d e r i a

ser feito

direta da c o o r d e n a d o r i a a multiplicao local,

do sisteva-

de d e t e r m i n a d a s ou pela

em um nico

coordenao

desta m u l t i p l i c a o

em diferentes

locais.

Assim, sobre o valor

medida forrageiro

em

que

conhecimentos variedades fos-

destas

sem se acumulando, um estoque bsico, tores de semente o de sementes Nesta deste geiras

seria p a r a l e l a m e n t e a ser t r a n s f e r i d o

formado

aos produa produ-

interessados, de outras

visando

categorias. o esquema geral

segunda

fase,

sistema de p r o d u o poderia ser (Fig.

de sementes i) :

de forra-

a) Semente Estas tuies

gentica: fornecidas por instiin-

seriam

de pesquisa avaliao

envolvidas

com coleta, de

troduo,

e melhoramento

plantas

forrageiras. Os g e r m o p l a s m a s nas avaliaes mesmo, poderiam de maior destaque ali pela reas

ser m u l t i p l i c a d o s inspecionadas As

em reas de 1-2 ha,

equipe de p e s q u i s a d o r e s de m u l t i p l i c a e s sa devero dentro

responsveis. das unidades

de pesqui_ de ta] do os melhodiversos que

ser n e c e s s a r i a m e n t e inspeo

pequenas,

modo mais,

a facilitar deve

e "roguing". o fato de

Alm que e

ser c o n s i d e r a d o de pesquisas

programas ramento,

com i n t r o d u o tero sempre

sendo contnuos, promissores recursos

germoplasmas

em m u l t i p l i c a a o , humanos

tambm requerem

e materiais.

FIG.

i: D i a g r a m a sementes

de um sistema puras

de produo

de

de espcies

forrageiras.

b)

Sementes

bsicas: fundamental deste esque

O propsito ma s e r i a a f o r m a o bsicas maior

de um e s t o q u e de

sementes ao

a ser s i m u l t n e a m e n t e possvel

disponvel

nmero

de p r o d u t o r e s A produo

de s e m e n t e s b

de o u t r a s sicas

categorias.

de s e m e n t e s por uma com com

poder que

ser m e l h o r p r o m o v i d a j atue pelo

insouina esco

tituio

a nvel n a c i o n a l fato de j c o n t a r facilidade Nada

tras culturas, fra-estrutura

e relativa

para

lha de p r o d u t o r e s entretanto,

cooperantes.

impedir, a execuda m u l t i ou

que esta venha

a contratar

o de d e t e r m i n a d a s plicao com o u t r a s

fases de c o n t r o l e instituies

oficiais

particulares capacitadas

(associao para tanto.

de p r o d u t o r e s ,

p.ex.)

A escolha bsicas mos poderia

de p r o d u t o r e s

de s e m e n t e s com os mesde seA

ser feita de acordo

critrios desta

utilizados categoria

para o p r o d u t o r

mentes

para outras

culturas.

localizao

destes

produtores

em reas

distin-

tas d i m i n u i r i a climticas.

riscos

de perda por

advorsidades com semen-

Produtores culturas dada

j e n v o l v i d o s seriam . .

tes de grandes interessantes,

particularmente de u t i l i z a es-

a possibilidade ocioso,

o de e q u i p a m e n t o pcies forrageiras

j que d i v e r s a s

c o m p l e t a m o ciclo em

pocas

diferentes de todas

s das

culturas

anuais.

O

controle ficar do a sob

as fases

da c u l t u r a

deveria

a responsabilidade proposto, o p a r a a qual futura c)

da c o o r d e n a d o r i a

sistema produ-

inclusive

adquiriria

multiplicao. registradas: de g r a n d e demana quantida ser pa-

Sementes

Sob c i r c u n s t n c i a da, dade pode haver necessidade

de a u m e n t a r

de s e m e n t e s final.

a ser d e s t i n a d a A produo moldes

produo poderia com

categoria feita dres

destas

nos m e s m o s de campo d)

da anterior, flexveis.

pouco

mais

Sementes Para

de outras

categorias: que assim de o qui-

os p r o d u t o r e s deste

zessem poderia mentes

a coordenao certificar por ela mais

sistema

produo com sedo da inve-

a instalao

de reas

fornecida. tarde

A possibilidade a certificao do

produtor produo teresse

solicitar

fica em aberto, do m e r c a d o . Neste

na d e p e n d n c i a caso seriam

entao

rificadas de de

as c o n d i e s

de isolamento, e tudo o mais

necessida de acordo esta-

" r o g u i n g " , etc.,

com as n o r m a s belecidas.

da c e r t i f i c a o

previamente

Da m e s m a casos onde a produo

forma

se p r o c e d e r i a da

nos

de s e m e n t e s

categoria

"fiscalizada"

fosse mais conveniente, "certificada", estados

em substido

tuio c a t e g o r i a

a exemplo

que a c o n t e c e em d i v e r s o s as grandes culturas.

do Brasil para

Circunstncias terminar o d e s i n t e r e s s e das c a t e g o r i a s questes tegoria plicao assim, citadas,

de m e r c a d o p o d e m dede algumas por a ca-

por sementes

mais p r o v a v e l m e n t e

de custos. "comercial",

Isto faria p r e d o m i n a r ou seja,

aquela cuja mult iAinda a vantasemen-

foi feita sem n e n h u m controle. oferece de

este s i s t e m a de p r o d u o

gem de p r o m o v e r tes bsicas,

a ampla d i s t r i b u i o

possibilitando chegue

deste modo que a escom pusistema

pcie ou v a r i e d a d e

ao p e c u a r i s t a

reza v a r i e t a l m u i t o maior do que pelo tradicional. A simultaneidade da a t i v a o com as

deste sugesde os see

s i s t e m a de p r o d u o de sementes, tes feitas no [tem 3.1.

seria uma m a n e i r a forma,

assegurar reflexos

seu sucesso.

De q u a l q u e r

deste e m p r e e n d i m e n t o percebidos

na p e c u r i a apenas a mdio

riam p r o v a v e l m e n t e longo prazos.

4. C O N C L U S O A catica espcies merecendo parte mo. Ignorar mentes o potencial de p r o d u o um luxo de secaro problemtica tropicais das sementes de

forrageiras melhor

no B r a s i l

est por insu-

coordenao

de e s f o r o s com tal

de todos

aqueles

envolvidos

de f o r r a g e i r a s

no B r a s i l

e desnecessrio. que isto acarreta para

Principalmente evaso

considerando-se divisas, a

de p r e c i o s a s de c u s t o s

contribui produo

a elevao

e limita

pecuria. Qualquer atitude a ser muito tomada, mais entrenas tendo por teria futu-

tanto, dncias

deve

fundamentar-se

do que nas A produo que

caracteristicas de sementes

atuais bsicas

mercado. mais

inoportuna

parea,

no m o m e n t o , nos anos O

influncia ros, desde

marcante que

e decisiva

iniciada

brevemente. evoluiu dez iro

mercado apeLogo, muita

de sementes

de f o r r a g e i r a s de

muito, anos. fazer

sar de uma h i s t r i a dois anos a mais,

apenas exemplo,

por

diferena. O adequado forrageiras, veis, 6 muito suprimento de sementes de

de boa q u a l i d a d e , mais uma q u e s t o

a preos de atitude

razodo

que de tcnica. A hora de d i s c u t i r o a s s u n t o tarde. j se faz

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GLOSSRIO

DAS E S P C I E S

FORRAGEIRAS

CITADAS

Nome Cientfico Gramineas Andropogon gayanus Kunth, Brachi aria brizantha (Hochst. ex.A.Rich) Stapf de cumbens Stapf humidicola (Rendle) Schweickt mutica (Forsk.) Stapf radicans Napper ruziziensis Germain & Evrard Cenchrus ciliaris L.

Nome Comum

Capim gamba

Braquiria Quicuio da Amaznia Capim angola; capim colonia; capim angolinha Tanner grass Capim congo Capim buffel; cenchrus

rufa Melinis

(Ness.) Stapf

Capim jaragu; provisrio Capim gordura; capim catingueiro meloso; capim melado; capim meloso

minutiflora Beav.

Parii curo maximum Jacq. Capim Colonio (cv.) ;

Guin ; Capim murumbu; coloninho (cv.) ; Makueni (cv.) ; Gatton panic (cv.) ; Riversdale (cv.) Pani curo maximum var. Gongyloides var. Trichoglume Paspalum dilatatum Poir notatum Flgge p licatum Michy. vigatum L. Capim alema; capim comprido Grama forquilha, capim bahia; grama batatais Pasto negro Milho grande; capim salgado; capim milh roxo; palha branca Setria; napierzinho; setria kazungula (cv.) Capim Sempre Verde Capim Green Panic (cv.) (cv.)

Setaria anceps stapf. Masseyex.

Leguminosas Calopogonium mucunoides Desv. Centrosema plumieri Benth (Bers.) Fava de vaca Jitirana; centrosema Calopogonio

pubescens Benth

Glycine wightii (R. Grah. ex. Wight & Arn.) Verdc. Macropti lium atropurpurerum Pueraria phaseoloides (Roxb.) Benth. vr. j avani ca (Benth.) Bak, Stylos a n thes capitata Vog. guianensis Aw. hamata (Ausbl.) Estilosanthes; do Nordeste Alfafa (DC.) Siratro (cv.)

Soja perene

Kudzu tropical,

puerria

(L.) Taub.

humi lis H.B.K. scabra Vog. viscosa Sw. Zornia lati folia Vassourinha

LITERATURA CONSULTADA TERGAS, L.E. & SANCHEZ, P.A. ed. Produccin de Ca-

pastos en suelos acidos de los trpicos. li, CIAT, 1979.