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As regiões mais fortes. Moldes e plásticos em Leiria Entrevista Pedro Castro e Almeida, Banco Santander Portugal, 3º produtor de moldes da Europa Leiria, menos desemprego que Alemanha Case-studies: IPL, Moldetipo e Somema Pedro Brutt Pacheco ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO Nº14 194 DO CORREIO DA MANHÃ E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE www.cmjornal.pt PUB

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Este suplemento faz parte integrante do Jornal deNegócios n.o 3730,de 19 de Abril de 2018, e não pode ser vendido separadamente.

As regiões maisfortes. Moldes eplásticos em Leiria

EntrevistaPedro Castro e Almeida, Banco Santander

Portugal, 3º produtor de moldes da EuropaLeiria, menos desemprego que AlemanhaCase-studies: IPL, Moldetipo e Somema

Pedro Brutt Pacheco

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO Nº14 194 DO CORREIO DA MANHÃ E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

www.cmjornal.pt

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02 I ESPECIAL TERÇA-FEIRA01 MAIO 2018

ntre2008e2017,o Banco conce-deu mais de 35mil milhões de

eurosdecréditoaempresas,eaquo-tademercadodeproduçãodecré-dito a empresas tem-se mantidomuitodinâmica,ascendendoamaisde20%em2017”referePedroCas-tro eAlmeida, administrador exe-cutivodoBancoSantanderTotta.Ogestoradiantaaindaque “nomun-doemquevivemosactualmente,serdigitaléumrequisitoquaseobriga-tório”.

Quais são os principais temasque, nasuaopinião, deveriamfazerpartedaagendadecom-petitividade das empresasportuguesas?Hoje emdia, paraumaempre-

sasercompetitivatemdeserinova-dora.Este éumfatordecisivoparaumnegócio se diferenciardos res-tantes.Não chegasermos bons noque fazemos, temos de ser osme-lhores.Ealiadaàinovaçãoestátam-bémadigitalização.Nomundoemquevivemosatualmente,serdigitalé um requisito quase obrigatório.NoSantanderfizemosrecentemen-teumaparceriacomaUpplication,parapermitir aos nossosClientescriar uma app personalizada dosseusnegócios,aumcustoreduzidoe com todo o know-how de umaequipaespecializadanestamatéria.

UmdosobjectivosdaBoxSan-tander Advance Empresas éser um espaço de encontro

com as empresas e as univer-sidades. Consideraque, pelasexperiênciasanteriores, podeser uma forma da partilha depráticas, ideiaseconhecimen-tos entre estas instituições?Temosumfeedbackmuito po-

sitivodas edições anteriores. Tive-mos apreocupação de definir umprogramaabrangente, que reunis-se representantes dos três interve-nientes(Banco,EmpresaseUniver-sidades), que partilhassemas suasideias e experiências, adaptadas àrespetiva região. Adiversidade e acomplementaridade são sempreumamais-valianeste tipodeeven-tos, emespecial paraas empresas,quesaemdaquimaisenriquecidas,comnovasvisõeseperspetivasparaosseusnegócios.

Umdostemaschaveéofinan-ciamento bancário. Estão su-peradas as principais dificul-dadesnoacessoaocréditoporparte das empresas?OSantandertemcomomissão

contribuirparaodesenvolvimentodas pessoas e das empresas, peloquenuncadeixoudeconcedercré-dito.Obviamentequeanalisamosaviabilidadedaempresaeosseusin-dicadores. Mas os números mos-tramoapoioqueoSantanderdadoaestesegmento.Entre2008e2017,oBanco concedeumais de 35milmilhões de euros de crédito aem-presas,eaquotademercadodepro-duçãodecréditoaempresastem-semantido muito dinâmica, ascen-dendoamaisde20%em2017.Naslinhasdecréditoprotocoladotam-bémtemosestadoemdestaque,as-sumindo a liderança no conjuntodasúltimas8LinhasPME,emope-raçõescontratadas.

Outro dos temas relevantes

hojeéatransformaçãodigitalque afecta todos os sectores.Considera que este tema éumapreocupaçãodosempre-sáriosegestoresemPortugal?Abancapodeserumexemplodo impacto do digital e da ca-pacidade de resposta?Certamente. Com a transfor-

maçãodigital que estamos aassis-tir, pelo aparecimento de novasideias, novosplayersnomercadoeoutras exigências dos Clientes, éfundamental queos empresários e

gestoresseadaptemaestanovarea-lidade.Sóassimpoderãotirarvan-tagensemmatériaderentabilidadeedesatisfaçãodosClientes.

ABanca já estáa ter umpapeldecisivonesseprocessodetransfor-mação. O Santander tem vindo atrabalharnessesentido,paradispo-nibilizaraosClientesnovasfuncio-nalidades tecnológicas, melhoradaptadas às suas necessidades, enosentidodeserumBancocadavezmais Simples, Próximo e Justo.Como queremos estar junto dos

nossosClientes quando eonde es-tesquiserem,atransformaçãodigi-taltornou-seumdospilaresfunda-mentaisdanossaestratégia,porquepara um conjunto cada vez maisvasto de Clientes este é, cada vezmais,omeioprivilegiadodeintera-ção comoBanco, paraaexecuçãodas operações do dia-a-dia, paraagestão das poupanças, oupara te-masrelacionadoscomcrédito.

Em Portugal os atrasos dospagamentosdasempresassãodosmaioresnaEuropa.Qual éa importância de se pagar ahoras?Terumaboatesourariaéessen-

cial paraqualquerempresa.Este éumdos principais problemas quetemos em Portugal com impactograndeparaasempresas,paraaeco-nomiaeparaasociedade.Sócercade 20%das empresas pagamden-trodoprazo, o que representame-tade da média europeia. Há umaquestão cultural subjacente aesteproblema,sendonecessárioumes-forço de todos os agentes, a come-çarpeloEstado.�

FILIPE S. FERNANDES

“E

A Box Santander Advance Empresas promovea diversidade e a complementaridade, a trocade ideias e experiências. Umamais-valia paraas empresas, que ficammais enriquecidas ecom novas visões para os seus negócios.

NEGÓCIOS INICIATIVAS Regiões mais fortes

PEDRO CASTRO E ALMEIDAADMINISTRADOR EXECUTIVO DO SANTANDER

“Para uma empresa sercompetitiva tem de ser inovadora”

“A diversidade e acomplementaridade sãosempre umamais-valia nestetipo de eventos, em especialpara as empresas, que saemdaqui mais enriquecidas, comnovas visões e perspetivaspara os seus negócios.”

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ESPECIAL I 03TERÇA-FEIRA01 MAIO 2018

Asconversassoltasrealizam-seemsete cidades comsete temas: Plás-ticos&Moldes-Leiria,NovosNe-gócios-Porto,FrutícolaseHortíco-las-Torres Vedras, Calçado-SãoJoãodaMadeira,Mobiliário-Pare-des,TêxtilTécnico-Braga,Vinhos,Enchidos eQueijos-Viseu. ComoexplicaPedroCastroAlmeida, ad-ministrador executivo do BancoSantander-Totta,“estasregiõessãomuito importantes para o tecidoempresarialportuguêseparaodes-envolvimentodanossaeconomia”.

Quaissãoosobjectivosdainicia-tivaRegiõesMaisFortes?Estainiciativasurgenoâmbito

daBOXSantanderAdvanceEm-presas,umnovoconceitodeproxi-midadecriadoem2016,pararefor-

çaraligaçãodoBancocomEmpre-sas e asUniversidades.Éumespa-ço de partilha de boas práticas eideias,quetempercorridováriasci-dadesdopaís,equetemcomoprin-cipalobjectivoservirdeapoioàeco-nomiaeàsempresas.Agrandeno-vidade de 2018 é a inclusão dasConversasSoltas,comomote“Re-giõesMaisFortes”,ondereunimosempresários,gestores,académicose associações daregião, quediscu-temtemas relevantes e atuais paraas empresas e negócios daquelazonageográfica.

Porqueéqueseleccionarames-tessectores/regiões?Qualéasuaimportância destes sectores edestasregiõesnaeconomia?Estas regiões sãomuito impor-

tantesparaotecidoempresarialpor-tuguêseparaodesenvolvimentodanossaeconomia.Sãocidadesqueseespecializaram em determinadossectores,comváriasempresasaope-rarnestaáreaque,pelasuaqualida-deeeficiência,setornarambastantecompetitivas.Istopermitequetenha-moshojemuitasempresasaexpor-tarosseusprodutosecombastantesucesso.Queremosdaronossocon-tributoparaquepossamcrescerain-damais.Iniciámosonossoroadshownesteslocais,masoobjetivoéchegaraoutraszonasdopaís.

OespaçodeencontroBoxSan-tanderAvanceEmpresasiniciou-seem2016,aqueagoraseacres-centaasConversasSoltas. Temsidoimportanteouvirasopiniões

easpreocupaçõesdeempresá-riosdeoutrasregiõesesectores?Sem dúvida. Podemos saber

muitodeumaregiãooudeumsetor,masnãoos conhecemosverdadei-ramentesenãofalarmoscomosem-presários,senãosoubermoscomoéo seu-dia-diae as dificuldadesqueapresentam.Enquantobancopar-ceirodasempresas,cabe-nosperce-ber estes detalhes, parapodermosprestar omelhor serviço possível.Umadasquestõescomquenosde-parávamos frequentemente era afaltadesoluçõesnãofinanceirasaodispordosempresários.AcriaçãodoSantanderAdvanceEmpresasveiocolmataresta lacuna, oferecendo-lhesnovasopçõesemtermosdeFor-mação,Estágios,Emprego,Interna-cionalizaçãoeDigitalização.� FSF

O objectivo é que, no âmbito da Box Santander Advance Empresas,empresários, gestores, académicos e associações da região, discutam temasrelevantes e atuais para as empresas e negócios daquela zona geográfica.

“Conversas Soltas sãoa novidade de 2018”

A Box Santander Advance Empresas oferece um conjunto de novas opções aos empresários.

Pedro Brutt Pacheco/CM

PEDRO CASTRO ALMEIDAadministrador executivo doBanco Santander-Totta

Enquanto bancoparceiro dasempresas, cabe-nosperceber estesdetalhes, parapodermos prestaro melhor serviçopossível.

LEIRIA� Sector dos Plásticos e Moldes.

PARTICIPANTESFernando Vicente, presidente daSOMEMAJoão Faustino, presidente doCefamol,Jorge Santos, presidente da Nerleie da VipexNuno Mangas, presidente do IP deLeiriaRaul Castro, presidente daCâmara Municipal de LeiriaRui Silva, CEO da MoldetipoAntónio Velez do Peso,responsável pelas empresas doBanco Santander Totta

Amoderação foi de Andreia Vale,jornalista da CMTV, e a conversasolta realizou-se, no passado 5 deabril, na Praça Paulo VI em Leiria.

Conversas Soltas-Regiões Mais Fortes

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04 I ESPECIAL TERÇA-FEIRA01 MAIO 2018

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NEGÓCIOS INICIATIVAS Regiões mais fortes

O sector dos moldese plásticos teve omelhor resultado desempre em 2017, ocontributo para oPIB deste sector éimportante,também tem quever com a qualidadedos nossosempresários, quedepois puxamoutros empresáriospara virem para anossa região.

“ Há cada vez maisempresas ainstalarem-se naregião, a mão-de-obraqualificada ésustentada peloslicenciados do IPL epor isso temos todasas condições para queos decisoresempresariaisprocurem a nossaregião para se instalar.RAUL CASTROPresidente da Câmara Municipalde Leiria

Com um taxa de desemprego de 4,5%, que é inferior à da Alemanha, devido à instalação de maisempresas na região, que tem mão-de-obra qualificada, que é sustentada pelos licenciados do IPLe os centros tecnológicas, boas acessibilidades e boa rede colaborativa.

Leiria tem menos desempregoque a Alemanha

paísestáconcentradoemtermosdepopulação, nafaixaatlântica,quevaide

VianadoCasteloaSetúbal.Aregiãode Leiria beneficia, segundoRaulCastro,presidentedaCâmaraMu-nicipaldeLeiria,destacentralidade,“emqueasacessibilidades,comoasauto-estradas, são importantes, oqueajudaaatrairempresáriosepro-jectosempresariais”.

“Asacessibilidadesparaosectordosmoldes eplásticos temimpor-tância, sobretudoporqueéumsec-torexportador, tantopelaremessadosprodutoscomopelosclientesquenosvisitam.TemosoaeroportodeLisboaqueservearegiãodeLeiria,masapossibilidadedeumaeropor-to na região seria umamais-valia”disseRuiSilva,CEOdaMoldetipo.

“Osectordosmoldeseplásticosteveomelhor resultadode sempreem2017, o contributo para o PIBdeste sectoré importante, tambémtem que ver com a qualidade dosnossosempresários,quedepoispu-xamoutrosempresáriosparavirem

para a nossa região”, refere RaulCastro.

Otecidoempresarial emLeiriatêmgeradomaisemprego,por isso,comosublinhaRaulCastro, “temosumataxadedesempregode4,5%,que é inferior à da Alemanha”.Adiantaque “hácadavezmais em-presas a instalarem-se naregião, amão-de-obraqualificadaésustenta-dapeloslicenciadosdoIPLeporissotemostodasascondiçõesparaqueosdecisoresempresariaisprocuremanossaregiãoparaseinstalar”.

Frangos assadosexportadosDeuexemplosdadinâmicaem-

presarial como as exportações defrangoassadocongeladopara16paí-sesdaempresaReidosFrangosouos250milhõesdepãesparaexpor-tarou100milhõesdepastéisdenata.Um dos seus projectos é fazer emLeiriaumclusterdasTICE(Tecno-logiasdeinformaçãoecomunicação)“atendendo que há um conjuntomuito forte de empresas ligadas a

essesegmentoequetêmrelevânciaatéemtermosdeexportação”.

Sãováriosos segmentos indus-triaisnaregiãodeLeiriacomoafa-bricação e transformaçãodacerâ-mica,dovidroedapedra,bemcomoo fabrico de produtosmetálicos, aproduçãodemoldesesectormeta-lomecânico(fabricaçãodeprodutosmetálicos,exceptomáquinaseequi-pamentos, fábricasde transforma-çãodematériasplásticas,empresasquerdeprodutosemplásticoparaaconstrução civil (tubagens, porexemplo), para instalações eléctri-cas ematerial parausodoméstico;embalagem.

ACâmaraMunicipal deLeiriatemumprogramadeincentivos.As-sim, “emfunçãodonúmerode tra-balhadoresquecadaprojectopode-rá ter isenções fiscais comoo IMI,IMT.Comascontasequilibradasdomunicípiovai serpossível contem-plarmais benefícios paraque em-presas e empresários se fixememLeiria”explicaRaulCastro. �

FILIPE S. FERNANDES

Raul Castro, presidente da CâmaraMunicipal de Leiria.

Pedro Brutt Pacheco/CM

O

Estaindústriademoldeseplásticospodecolapsardentrode20anosporcausados recursos humanos. Em termos demográficos estamos aper-derpopulação,ataxadenatalidadeébaixíssima,esenãohouvermedi-das para compensar esta futura falta demão de obraqualificadapodesero fim de uma indústria”, referiu Raul Castro, presidente daCâmaraMunicipal deLeiria.Este tom apocalíptico foi secundado por FernandoVicente, presidentedaSomema,paraquemamaiorpreocupaçãoé“afaltademão-de-obra”,sódepois surgeaquestãodamão-de-obraqualificada. “Nãosei seaso-lução nãopassaporabrirPortugal à imigração, comoade Leste” aven-tou.NunoMangas, presidente do Instituto Politécnico de Leiria, sublinhouqueabaixataxadenatalidade“éoproblemadebasequesesentenumaregiãoqueestáacrescer”, eque“temdeser invertidaatravésdepolíti-casdenatalidademastambémdeatracçãode talentosdoestrangeiro”.

O colapsodamão-de-obra

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ESPECIAL I 05TERÇA-FEIRA01 MAIO 2018

As exportações passaram de 313 milhões de euros em 2010 para 675 milhõesem 2017, numa produção total estimada em 794 milhões. E na região de Leiriasitua-se grande parte desta indústria que funciona como um cluster.

Portugal é o terceiroprodutor europeu de moldes

“Hádezanosfizemosumplanoestratégico que tinhavários as-pectos como a definição dasáreas e dos sectores que seriammaisimportantesnofuturoparaofabricodemoldeseplásticos”,explicaJoãoFaustino,presiden-te do Cefamol. Por outro lado,eraimportantedifundiramarcadosmoldes portugueses. “Des-envolvemosobrandingEnginee-ring&ToolingFromPortugal.Este brand cobre não só as in-dústriasdemoldesmastambémasdeplásticoepretendeserumamais-valianoestrangeiroeparaaglutinar um conjunto de ac-ções”, concluiJoãoFaustino.

Osresultadossurgiram.“So-mos o oitavo produtormundialdemoldes, o terceiro europeu,estamosainvestiremtecnologia,temosquadroscadavezmaisca-pazes e, ao nível da gestão dasempresas, houve umamelhoriasignificativa”, diz FernandoVi-cente, presidente da Somema.“Emcercade sete anos aumen-tamosasexportaçõesem100%”acrescentaJoãoFaustino.Asex-portações da indústria demol-desatingiramos675milhõesdeeurosnoanopassado,numapro-duçãototalestimadaem794mi-lhões. “Em mercados como aAlemanha, e doNorte daEuro-pa, Espanha, França estamoscomquotas demercadomuitoimportantes”, refere FernandoVicente,eassinalaque“aAlema-nhaeaItáliasãoosnossosprin-cipais concorrentes”.

Exporta para80 paísesACefamol faz a promoção

dosectoredaregiãonosgrandescertames internacionais da in-dústria automóvel, farmacêuti-ca,embalagem,etc.erealizamis-sõesempresáriosaváriospaísesembusca demercados e negó-cios.Hoje exportaparamais de80países.

Constitui-se comoumclus-ter, pretende difundir asmais-valias, promover a inovação e acapacidadedasempresasparaseassociaremaosgrandesplayers,nosentidodedesenvolverosno-vosprodutos.

SegundoFernandoVicenteosectorteminvestidonaforma-ção das pessoas, na cooperaçãoentre associações, empresas,universidades,municípios”.“Te-mosumprotocolocomCefamol,NerleieIPL,quesechamaoIPLIndústria e temcomoobjectivo

aatracçãodetalentos.Osmelho-resalunosdoscursosescolhidospelas empresas, estas pagamaspropinasdoprimeiroano,comofoiocasode37alunos”exempli-ficaJorgeSantos, presidentedaNerlei,quetem1200associados.AcrescentaqueexisteaescoladenegóciosD.Dinis, que associaoIPL,aCâmaraMunicipaldeLei-ria e associações, para a forma-çãode gestores de topo eoutrasmais sectoriais.

Mais serviçosComo adianta João Fausti-

no, “participamos em váriosprojectos de desenvolvimentoem cooperação comas empre-sas emvárias instituições euro-peias, o que permite que estastenhamumavisãoglobaldasca-pacidadesqueexistem”aquesesomam projectos com as Uni-versidades deCoimbra, doMi-nho,Aveiro,Técnico,paraalémdos projectos que as empresastêm comuniversidades e poli-técnicos.

Aindústriapara ser compe-titivatemdeterrecursoshuma-nosqualificadosecapacidadedeinovarnos processos e nos pro-dutos, o que tem sido feito gra-dualmente. “Hoje o paradigmada empresa de moldes passoupara empresa a trabalhar emmoldes, plásticos, e já está nodesenvolvimento, no design, naprototipagem rápida. Para estacompetitividadetemsidoessen-cial a exigência dos clientes, acompetição e cooperação entreas empresas” finalizaFernandoVicente.

Por isso, “Aproduçãoé cadavezmais apoiadapor serviços”dizJorgeSantos.“Cadavezmaistemospessoasmaisqualificadasnaáreadedesenvolvimentoedeprojectomaisqualificadas,ede-pois,ajusante,comaassistênciaeo serviçopósvenda”.�

FILIPE S. FERNANDES

Há dez anosfizemos um planoestratégico que tinhavários aspectoscomoa definição das árease dos sectores queseriam maisimportantesno futuro parao fabrico de moldese plásticos.

JOÃO FAUSTINOpresidente do Cefamol

“Santander aumentaquota no créditoàs empresas

“Registouumgrande crescimentonaquotadecréditoàsempresas,en-tre2014e2017,quepassoude8,8%para19,2%,AsaquisiçõesdoBanifedoPopularderamoseucontribu-tomasbancojácresciaemcréditoeapoioàeconomiareal”frisouAntó-nioVelezdoPeso.

“Destacar a economia real decadaumadasregiõeseoquenospa-receumfactordeterminanteparaodesenvolvimentodopaís”éoprinci-palobjectivodasConversasSoltas,segundoAntónioVelezdoPeso,res-ponsávelpelas empresasnoBancoSantanderTotta.EmLeiria,ondeserealizounopassado5deAbrilapri-meiraconversasolta,esteveemdes-taqueafileiradosmoldesedosplás-ticos,queéumadasmaisfortesnare-

giãodeLeiriaecompesonopaís.“Portugaltem,compradocomo

NortedaEuropa,umníveldecapi-tais próprios inferioraodesejável ea banca temde assumir umpapelmaisrelevantedoquenaquelaslati-tudes.Conhecerasempresaseoqueestãoafazerédeterminanteparaobanco” salientouAntónioVelezdoPeso.Acrescentouque,asempresasdemoldeseplásticos“sãoempresasde capital intensivo, precisamdosbancosetemosvividoumbommo-mentoparafinanciar comas taxasde juronegativa. Fala-se de subidamasaexpectativaéquesejagraduale lenta”.

Crédito aumentaOSantander tem-sedestacado

naqualidadede serviço, pelacom-petência,pelaexperiência,pelaredecomercial, pelacapilaridade inter-nacional que é fundamental paraajudarasempresasaprocurarnovosmercadosenainternacionalização.Estámuitopreparadoparaapoiarasempresas, os negócios e os empre-sáriosdopaís,consideraAntónioVe-lezdoPeso.

Hojeobanco temumaposiçãorelevantenoapoioàsempresas.Se-gundooBancodePortugal,ocrédi-tocaihá50mesesconsecutivos,maso Santander “registou um grandecrescimentonaquotadecréditoàsempresas, entre 2014 e 2017, quepassoude8,8%para19,2%,emquese incluemasaquisiçõesdoBanifedoPopular.Obancotemcrescidoemcrédito e temapoiado a economiareal”frisouAntónioVelezdoPeso.

Emtermosderecursos,oBan-co Santander Totta passou de 8para16%e,noapoioaparticulares,por exemplo, umemcadaquatrocréditos de habitação é feito peloSantander. Entre 2013 e 2017, obancoinvestiu33milhõesdeeurosemresponsabilidade social e sus-tentabilidade,tendoapoiadocercade40milpessoasatravésdeváriasassociações.“Jálevou2milempre-sasaformaçõesquebancotemcomaNovaSBEeoutrasuniversidadese promove estágios com mais de600bolsas” rematouAntónioVe-lezdoPeso.�

FSF

ANTÓNIO VELEZ DO PESOresponsável pelas empresas noBanco Santander Totta

O Santander tem-sedestacado naqualidadede serviço, pelacompetência, pelaexperiência, pela redecomercial, pelacapilaridade internacio-nal que é fundamentalpara ajudar asempresas a procurarnovosmercados ena internacionalização.

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06 I ESPECIAL TERÇA-FEIRA01 MAIO 2018

InstitutoPolitécni-co de Leiria é umarealidade recente,

surgiu em 1990,mas tem sido de-terminante para alavancar todoeste sector” disse Nuno Mangas,presidente. Salienta que desde oinícioqueaáreadosmoldeseplás-ticosfoidasmaisrelevantes, tendocomeçado por estar “no curso deengenhariamecânica, que temumramo demoldes de plásticos, masdepoisespraiou-seporoutrasáreascientíficas”.

Osectorétambémrelevantenosmestrados, tantode engenhariain-dustrial comode concepção e des-envolvimentodeproduto.Alémdis-so, também é importante ao nível

dos cursos superiores especializa-dosdedoisanos,quetemumaforteligação às empresas através dos es-tágios,porquedessesdoisanos,seismesessãofeitosemempresas.

ComorefereolíderdoIPL,“hojequandosefalaemdigitalização,pro-duçãoaditiva,indústria4.0,nãopo-demos falarnas áreas de formaçãomaiscore.Umcursocomoengenha-riaelectrotécnicaede computado-res,engenhariainformática,designindustrial são áreas conexasmuitorelevantesparaacompetitividadeeparaainovaçãodestasempresasdemoldeseplásticos”.

Alunos do Equador e ÍndiaMetadedos estudantes é dare-

giãodeLeiria,sendoque10%doses-tudantes são estrangeiros. “Aedu-cação superior tornou-se transna-cional”,refere,tendoestudantesdoEquador, através de umprotocolocomogoverno,edaÍndia,estudan-tesparaosmestradoseminglês.

As mulheres são cerca de 52%masdepois variaconformeos cur-soscomoaengenhariamecânicaemqueoshomenspredominam.“Oqueprocuramos é que os nossos estu-dantes tenham uma proximidadecomasempresaslogoapartirdopri-meiroano.Fazemosodiaabertonasempresas paraos caloiros e coloca-mo-losemcontactocomasempre-saseosempresários.Fazemosestá-giosdeVerão”,acentuaNunoMan-gas.

“Onossoproblemanãoéaem-pregabilidademas acapacidadedeatracção demais jovens paraestasáreas,quesãomenosapelativas,por-que têmmatemáticae física”, refe-

riuNunoMangas.Tantomaisqueaindústria dosmoldes e plásticos éatractiva“porquehojeentramosnasempresas e são indústrias limpas,onde se tem tecnologia de ponta,projectos internacionalizados para

sectoresdepontamundiais”.Comodizumindustrial,FernandoVicen-te, presidente daSomema, “é umaindústria clean, mas há 30 anoseramempresassujas,aspessoasan-davamcombatasescuras,hoje têmbatasbrancas”.

Háo problemade base, que sesentenumaregião, que estáregistacrescimento económico, e que é aquedaacentuadadataxadenatali-dade. Temde ser invertidaatravésdepolíticasdenatalidademastam-bémde atracção de talentos do es-trangeiro,consideraNunoMangas.

Comumaarticulaçãomuitopró-ximacomas associações empresa-riais,asempresas,oIPLtemacapa-cidadedeserparceiroetrabalharemconjunto. “O IPL temprojectos deinvestigação e desenvolvimentocomquasemeiacentenadeempre-sas daregião e comoutras institui-ções”. �

FILIPE S. FERNADES

“Não há problemasde empregabilidade”

Nuno Mangas, Presidente do Instituto Politécnico de Leiria.

Pedro Brutt Pacheco

Estão em cursos conexos com os moldes e plásticoscerca de 700 a 800 alunos dos 12 mil alunos doInstituto Politécnico de Leiria, que é constituído porcinco escolas em cinco cidades na região oeste.

NEGÓCIOS INICIATIVAS Regiões mais fortes

“O

Jorge Santos, presidente doNer-lei, reconheceopapel do IPLmassublinha que as suas limitaçõesem termos de investigação, nãopode fazerdoutoramentos, podeafectarosprocessosde inovaçãodas empresas. “Temos de incor-porar nas nossas empresas me-todologiasde investigaçãoaparaosnossosprocessosde inovação.Ofuturodiz-nosquevamosterdeintensificar este tipo de acções”,acrescenta. Em termos de atrac-ção de mais alunos também fazdiferença ser ensino politécnicoou universitário.

Uma novauniversidadeem Leiria

O Instituto Politécnicode Leiria é umarealidade recente,surgiu em 1990, mastem sido determinantepara alavancar todoeste sector.NUNO MANGASPresidente do Instituto Politécnicode Leiria

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ESPECIAL I 07TERÇA-FEIRA01 MAIO 2018

Há dez anos que Moldetipo apostou na injecção assistida por água, sendolíder nacional em moldes para water-assisted injection technology. Há cercade seis anos que exportam esta tecnologia.

A visão globalda Moldetipo

AMoldetipoexportaatotalidadedaprodução. Começouem1996comumavisão global e direccio-nadaparaaexportação,quesedi-rige em50%paraomercado eu-ropeu,eaoutrametadeparamer-cados foradaEuropa.Aempresafaz 90%dasua facturação comofornecedoradaindústriaautomó-vel, por isso, desde o princípio daempresa, que apolíticaestratégi-ca foi diversificarmercados, por-quenãoqueriamficardependen-tesdosclienteseuropeus.

Nosúltimosanososectorcres-ceu, em termosmédios, cercade10%,comumaumentodacapaci-dade instalada. “Aumentamos anossacapacidadedeproduçãoemcercade 15%, renovamosmáqui-nas, compramos novas”, diz RuiSilva,CEOdaMoldetipo.

DesdeasuacriaçãoqueaMol-detipo,comumaunidadenaMari-nhaGrande,fezumaapostanaino-vaçãotecnológica“e,aindahoje,al-gumadavantagemcompetitivadaempresavemdatecnologia”refereRuiSilva.Cercade10%dovolumedenegóciosé investidoemdesen-volvimentodeprodutosedetecno-logiasonde têmumacolaboraçãocomoIPL, sobretudonaáreatec-nológica.

Há dez anos que Moldetipoapostouna injecção assistidaporágua,sendolídernacionalemmol-des parawater-assisted injectiontechnology. “Exportamos, hácer-cade seis anos, esta tecnologia, oquegerado incrementodevendase alguma representatividade emtermosmundiais”, salientouRuiSilva.

Empresa na ÍndiaÉ uma indústria de mão-de-

obra intensiva e qualificada, fazprotótipos,emqueamão-de-obraéfundamental.Masdemoratem-poaespecializaroscolaboradoresemdeterminadasáreas.“Cadaem-presatemasuapolíticadeforma-ção.Tentamosformarunsquadrosinternamente, e, outros, fazemo-

loemcolaboraçãocomoIPL,quetemsido umamais-valiapara in-dústriadaregião”refereRuiSilva.

Hádoisanosadquiriram40%deumaempresa indiana, quedeuorigemàWimtipo.Fabricamoldesdegrandedimensão,quenãocon-

seguemfazeremPortugal, e alémdissotemumaindústriaautomóvelemergente.NaChinaestãoinstala-dos emShenzhenhácercadedezanoscomumgabinetetécnico-co-mercialcomdoisengenheiros.“EmPortugalnãotínhamoscapacidadeparafazer50moldesecomaChi-naconseguimosfazê-losemoitoadez semanas” explica Rui Silva.Adiantaque“oschinesestêmcapa-cidade tecnológica, mas não temengenhariadeprojectonemquali-dadenosmoldes.EmPortugal te-mosumsaberacumuladoemde-sign e concepção do molde, queumavantagem,porqueparamaqui-narcompramequipamentos”.

O molde é uma ferramentaque na indústria automóvel temumtempode vidade cinco a seisanoseporissooferecemoserviçopós-venda.NoMéxico têmumaoficinademanutençãoquefazre-parações, alterações, serviçopós-venda.

Estaestratégia resulta, comodizRuiSilva,dofactodeosforne-cedores procuraremos projectoschavenamão: “nãoqueremsaberdomoldemas simdo produto fi-nal,porqueelesprecisamdapeça,nãodomolde”.�

FILIPE S. FERNADES

A Somema exporta a totalidade da produção, quese dirige, entre 95 a 98%, para indústria automóvel.O restante é absorvido pela indústria farmacêutica.

Tem de se produzircom zero defeitos

ASomemaposiciona-se“nomer-cadodeformaaproduzirpeçascadavezmaissofisticadas,etemoscon-tratosquenosexigemdesenvolvi-mento, inovação, pois parase sercompetitivo tem de se trabalharcomzerodefeitos”,dizFernandoVicente, presidente da Somema.Adiantaqueo“moldeéfundamen-talparaobterumbomproduto,mashojeháoutrasformasdefazeresseproduto”.

Exportaatotalidadedaprodu-ção,quesedirige,entre95a98%,para indústria automóvel, “quetemumnível tecnológicomuitoelevado, tem muitos produtossempreasair”.Orestantenegócioprovémdo sector farmacêutico,que “éumnichodemercadoqueexigegrandeespecializaçãomascomumaquotamundialpequena,aocontráriodaindústriaautomó-vel,ondeaindústriaportuguesademoldes se posicionou”, contouFernandoVicente.

ASomematrabalhacomaChi-na.“Quandooclientenospedeummoldelowcostesóquerpagaressevalor.TemosquatroparceirosnaChina e de acordo com o nossoclientesubcontratamosnaChinaefazemosaverificaçãodosmoldesemPortugal”confessaogestor.

Fábricacom60anosAprimeirafábrica,daentãoSo-

ciedadeMetalúrgicaMarinhense,nasceuem1958,criadaporcincoempresários,mas,em2000,trêsfi-lhosdeumdosfundadoresadqui-riramatotalidade daempresa.Aempresaéconstituídaportrêsfá-bricas,duasdemoldes,situadasnaMarinhaGrande e emAlcobaçaparamoldesmaiores,eumadeplás-ticos,tambémemAlcobaça,porquenãoconseguiuencontrarterrenoin-dustrialnaMarinhaGrande.

“Ainjecçãodosplásticossurgiuporqueosnossosclientessentiramquepodíamosdarmaisecomqua-lidade”, refereFernandoVicente.Acrescentaque“temosqualidadeepreçonainjecçãoeassimosclien-

tespoupamumtransporteetêmofornecedordomoldepróximodainjecção.Porexemplososfornece-doresTier1apreciamestaorgani-zação.Cadaveznosfazemmaisde-safiosmasquerempagarmenos”.

Umadassuasprincipaispreo-cupaçõeséafaltademão-de-obra,sugerindoquesedeviarecorreràemigração.Nosrecursoshumanosexiste ainda carência de pessoasqualificadas.Dizquetem125pes-soasnastrêsempresas“massefos-semtodasqualificadassóprecisavade100”.Comosfundosdeinvesti-mentoainvestiremempresasdemoldeseplásticos“fazem-seaqui-siçõesdepessoasqualificadasporvaloresmilionários,edeviamfazermaisformaçãoedesenvolveroseupessoalinternamente.Oqueresol-via80%dosproblemas...”.MasFer-nandoVicenteconsideraqueestesfundostêmsidoimportantescomo“soluçãoparaosproblemasdesu-cessãonasempresaeparaalavan-caralgumasempresasnacionaiseinternacionais”.�FSF

Aumentamos a nossacapacidade deprodução em cerca de15%, renovamosmáquinas, compramosnovas.

Exportamos, há cercade seis anos, estatecnologia, o quegerado incremento devendas e algumarepresentatividade emtermos mundiais.RUI SILVACEO da Moldetipo

“ A injecção dosplásticos surgiuporque os nossosclientes sentiramque podíamosdar maise com qualidade.

Rui Silva, CEO daMoldetipo.

Pedro Brutt Pacheco

FERNANDO VICENTEpresidente da Somema

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Muito mais que 5 estrelasLinha de apoio à qualificação da oferta turísticaEm parceria com o Turismo de Portugal

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• Requalificação e ampliação de empreendimentos turísticos existentes;

• Criação de novos empreendimentos turísticos, desde que:

- Resultem da adaptação ou reabilitação de património edificado

classificado ou intervenções de reabilitação em áreas de interesse turístico;

- Sejam diferenciadores em relação à oferta na região;

- Sejam adequados à procura turística e supram carências de oferta;

• Criação e requalificação de empreendimentos, equipamentos ou

atividades de animação turística e estabelecimentos de restauração,

diferenciadores da oferta existente;

• Projetos de empreendedorismo, de animação turística ou de

reabilitação urbana que reduzam a sazonalidade ou aumentem

a estada média de turistas.

Portugal precisa de projetos turísticos únicos. Inovadores. Crie, requalifique e aposte na qualidade.

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