as reflexões do poeta

16
https://portugalidade.pt/a-portugalidade-e-os-lusiadas-parte-3/ Trabalho realizado por: João Cruz Nº 12 10º A

Upload: john-cross

Post on 21-Feb-2017

142 views

Category:

Education


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: As reflexões do poeta

https://portugalidade.pt/a-portugalidade-e-os-lusiadas-parte-3/

Trabalho realizado por: João Cruz

Nº 12

10º A

Page 2: As reflexões do poeta

Página do

manual

Canto Tema da reflexão

251 I A falsidade da palavra do Homem e a incapacidade

de um ser tão “pequeno” como o homem de

enfrentar obstáculos impostos pelos deuses

256/257 V Crítica aos que não conhecem verdadeiramente a

arte e que sobrevalorizam as obras estrangeiras e

desvalorizam as obras portuguesas

259 VI A verdadeira fama só é alcançada através do

próprio esforço e dos próprios feitos e não através

de sorte

262/263 VII Ignorância dos seus contemporâneos da história

que gera a inveja e que leva os mesmos a

desvalorizar o poeta

266 VIII O corrompimento que o dinheiro cria e a sede pelo

poder e pela fama que existe em todos humanos

271 IX As recompensas de alma ou imateriais, como as

honras e a fama, são superiores a qualquer tipo de

recompensas materiais

281 X Apesar da ingratidão, o poeta realça que vale a

pena cantar os feitos e

Page 3: As reflexões do poeta

Após os portugueses terem chegado a Moçambique e daí partirem para Mombaça,

dá-se lugar à primeira reflexão da obra. O poeta realça o perigo da palavra do Homem,

que pode levar a “falsos” sentimentos, e remete para uma incapacidade de um ser tão

pequeno como o homem de enfrentar os perigos impostos por seres celestiais e com um

poder tremendo como são os deuses.

Versos significativos: “Onde terá segura a curta vida,

Que não se arme se indigne o Céu sereno

Contra um bicho da terra tão pequeno?”

Início da narração

Episodio do Consílio dos

Deuses

Reflexão do poeta

Page 5: As reflexões do poeta

Depois da chegada a Melinde e do fim da narração da História de

Portugal, o poeta volta a interromper a obra para realizar uma crítica. Esta crítica é

dirigida aos que não conhecem a arte verdadeiramente e que, portanto, não a

estimam. Também crítica a sobrevalorização das epopeias e das obras estrangeiras e

a desvalorização e falta de interesse pelas obras portuguesas.

Versos significativos: “D´algum não ser por versos excelente,

É não se ver prezado o verso e a rima,

Porque quem não sabe arte, não na estima.”

Fogo de Santelmo e Tromba Marítima

Episódio de Fernão Veloso

Episódio do Gigante

Adamastor

Reflexão do poeta

Page 7: As reflexões do poeta

Logo após a chegada dos portugueses à Índia, o poeta reflete sobre a

verdadeira fama que só se alcança através do próprio esforço e dos feitos que

advêm dela e não por sorte ou por se ter famosos antecessores.

Versos significativos: “Não encostados sempre nos antigos

Troncos nobres de seus antecessores;”

“Mas com buscar co seu forçoso braço

As honras que ele chame próprias suas;”

Consílio dos Deuses Marinhos

Episódio dos Doze de Inglaterra

Tempestade

Reflexão do poeta

Page 9: As reflexões do poeta

Após a chegada a Calecute, o poeta volta a interromper a obra

para uma outra reflexão. O Poeta crítica os seus contemporâneos que

ignoram a história e que, por sua vez, invejam e desvalorizam os que a

conhecem e que lhe atribuem o devido valor, incluindo o próprio poeta.

Versos significativos: “Senão que aqueles que eu cantando andava

Tal prémio de meus versos me tornassem”

“Trabalhos nunca usados me inventaram,

Com que em tão duro estado me deitaram!”

Desembarque de Vasco da Gama

Reflexão do poeta

Page 11: As reflexões do poeta

Depois de Paulo da Gama explicar os significados das

bandeiras portuguesas e de o Catual de Calecute apenas deixar os

portugueses partirem após estes lhe entregarem as fazendas que traziam,

o poeta reflete sobre o corrompimento do dinheiro e a sede que cada um

tem pelo poder e pela fama.

Versos significativos: “Quanto no rico, assi como no pobre,

Pode o vil interesse e sede immiga

Do dinheiro, que a tudo nos obriga.”

Ciladas de Baco cuja intervenção junto dos indianos, corrompidos pelo dinheiro,

causa problemas aos portugueses

Reflexão do poeta

Page 13: As reflexões do poeta

Quando os portugueses desembarcam na Ilha dos Amores e

Tétis refere futuras glórias, o poeta volta a interromper o canto para fazer

uma reflexão sobre as recompensas dos feitos realizados. O poeta

superioriza as recompensas imateriais, tal como a fama, as honras e a

fama, em relação às recompensas materiais.

Versos significativos: “Os trabalhos tão longos compensando;

Porque dos feitos grandes, da ousadia

Forte e famosa, o mundo está guardando

O prémio lá no fim, bem merecido,”

Vénus, como recompensa aos portugueses, fá-los chegar à Ilha

dos Amores

Reflexão do poeta

Page 15: As reflexões do poeta

Já no final da obra e após os portugueses se despedirem das

Ninfas e iniciarem a viagem de volta para Portugal, o poeta finaliza a obra

com uma última reflexão. O poeta recusa-se a continuar a obra por

descontentamento com os seus contemporâneos, mas, apesar de toda a

ingratidão, a inveja, a mediocridade e a desvalorização, o poeta afirma que

vale a pena cantar os feitos dos portugueses. O poeta recomenda D.

Sebastião a procurar conselhos nos mais “velhos” e mais experientes e

lembra que ainda tem “vassalos excelentes”

Versos significativos: “No gosto da cobiça e na rudeza

Dũa austera, apagada e vil tristeza.”

“Por vos servir, a tudo aparelhados;”

“Que vencedor vos façam, não vencido.”

Tétis e as Ninfas oferecem um banquete

aos Portugueses

Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da

Gama

Reflexão do poeta