as principais diferenças entre as revoluções francesa e americana
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As principais diferenças entre as Revoluções Francesa e Americana
A Revolução Americana de 1776 teve suas raízes na assinatura do Tratado de Paris,
que, em 1763, finalizou a Guerra dos Sete Anos.
A Revolução Americana foi, na sua origem, um movimento de resistência e de revolta
contra o domínio britânico, mais concretamente contra a forma como esse mesmo
domínio foi exercido nas colônias norte-americanas no período que se seguiu à Guerra
dos Sete Anos.
Declaração da Independência dos EUA “Washington atravessando o Rio Delaware,
Retratado em 1851 por Emanuel Leutze do General G.Washington durante a Guerra
da Indepêndencia dos EUA”.
A Revolução Francesa de 1789 faz parte do contexto das Revoluções Burguesas que
promoveram a superação do feudalismo no mundo ocidental.
A Revolução Francesa foi influenciada pelas ideias do iluminismo e pela
Independência Americana e suas causas podem ser divididas em quatro grupos:
políticas, sociais, economicas e intelectuais.
A Liberdade Guiando o Povo, por Engène Queda da Bastilha em 14 de julho de 1789
Delacroix
Ambas as guerras foram iniciadas por injustiças das monarquias e inspiradas pelas
ideias iluministas, e da Revolução Francesa foi, em grande parte, inspirada na
Revolução Americana.
As duas guerras diferem em alguns aspectos fundamentais:
- A Revolução Americana foi uma revolta das colônias contra um rei estrangeiro,
enquanto a Revolução Francesa foi uma revolta das classes mais baixas dentro
de seu próprio país.
- Na Revolução Americana, o cidadão modelava as instituições; na Francesa,
eram as instituições que modelavam o cidadão.
- As duas trazem uma forma política própria: a Revolução Francesa opta pelo
Estado-nação, enquanto a Americana faz opção pela comunidade política, isto
é, a sociedade civil. De um lado, o Estado-nação vela a diferença, de outro, a
comunidade política, que se constitui de pessoas partilhando valores civis e
objetivos comuns, abre espaço para o a diferença.
- A Revolução Francesa consiste em um evento espetacular da modernidade.
O movimento introduziu um novo padrão para a política, ligado ao conceito de
necessidade, possibilitando aparecer à novidade e o popular na cena pública.
- A questão social passou a significar para todas as revoluções, exceto para a
Americana, o problema mais urgente de ser resolvido politicamente.
- Em um estado de miséria e necessidade, “a multidão acudiu ao apelo da
Revolução Francesa, inspirou-a, impulsionou-a para frente e, levou-a a
destruição, pois essa era a multidão dos pobres”. Quando ela emergiu no
cenário da política, com ela surgiu à necessidade. O resultado foi que “o poder
do Antigo Regime tornou-se impotente e a nova república nasceu morta”.
- Ao universalizar a igualdade, a Revolução Francesa trazia um problema para
à política, que consistia na indefinição do que fazer com o “não cidadão”.
- A Revolução Americana, ao não restringir os direitos civis, foi vitoriosa
exatamente onde a Francesa fracassou, ou seja, na tarefa de fundação.
- A Revolução Americana contou com um contexto histórico favorável,
ocorrendo em um país que desconhecia a difícil situação da miséria popular e
entre um povo que tinha larga experiência de autogoverno.
- Já o erro da Revolução Francesa consistiu na convicção de que a lei e o
poder emanavam de uma só e mesma fonte - o povo -, expressando
unanimemente que ‘a lei é expressão da vontade geral’.
- A Declaração de Independência dos EUA, publicada pelo Congresso em
nome das colônias, contém uma referência aos direitos naturais e inalienáveis
da humanidade, como fundamento de todo o governo e que o direito do povo a
mudar essa forma de governo provém, logicamente, desses direitos.
- A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, na França, foi
fundamentada essencialmente no jusnaturalismo, afirmando-se que todos os
homens nascem com estes direitos, dando, com isso, um caráter universal aos
direitos declarados.
- A Declaração dos EUA continha em seu movimento o anseio sincero de
libertar o homem da arbitrariedade dos governantes e da insanidade das
tiranias, e entregar-lhe a liberdade de conduzir-se a si mesmo no caminho para
felicidade.
- A Declaração da França expressou os interesses de uma classe, a burguesia,
ansiosa para desprender-se das amarras oriundas de regulamentações e
entraves governamentais, que prejudicavam seus investimentos e lucros.
- Através de sua história, a Revolução norte-americana avançou para um
objetivo fixo e definido.
- A Revolução Francesa nunca teve um objetivo definido e em vez de avançar
numa direção, dirigindo-se para o objetivo estabelecido, precipitou-se
tumultuosamente em milhares de direções.
A diferença decisiva entre as duas revoluções consistiu na herança histórica. A
americana foi uma monarquia limitada e a da França foi um absolutismo.
Considerando que uma revolução é predeterminada pelo tipo de governo que
ela banir, quanto mais absoluto o governo, tanto mais absoluta será a
revolução que o substituir.
2º Relatório Parcial
O objetivo deste relatório é argumentar que as diferenças entre a Declaração
de Independência dos Estados Unidos da América e a Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão da França, resultam da formação histórica particular
de cada uma.
Com base no assunto estudado entendemos que as duas são as principais
declarações de direitos, ambas lutaram pela a liberdade, mas com
características próprias, especialmente quanto à natureza dos direitos
reconhecidos.
A independência dos Estados Unidos serviu como um ponto de referência no
processo político e econômico que resultou no fim o antigo regime. Por causa
disso desenvolveu-se na América do Norte um tipo de regime político
renovado: a República, baseada na democracia representativa.
A Revolução Americana contou com um contexto histórico favorável, ocorrendo
em um país que desconhecia a difícil situação da miséria popular e entre um
povo que tinha larga experiência de autogoverno.
A Revolução Francesa insistiu na convicção de que a lei e o poder emanavam
de uma só e mesma fonte - o povo -, expressando unanimemente que ‘a lei é
expressão da vontade geral’. Mas, na prática, nem o povo nem sua ‘vontade
geral’ tornaram-se fonte de todas as leis. Por isso dizem que as paixões e as
opiniões desencadeadas na Revolução Francesa sufocaram os princípios da
liberdade pública, da felicidade pública e o espírito público.
A Declaração Americana expressou com clareza os fundamentos do regime
democrático: o reconhecimento de "direitos inatos" de toda pessoa humana e o
princípio de que todo poder emana do povo. Firmou também os princípios da
igualdade de todos perante a lei (rejeitando os privilégios e a hereditariedade
dos cargos públicos) e da liberdade.
Já a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, se consagra os ideais
liberais e burgueses difundidos no Iluminismo, como igualdade perante a lei, o
direito à vida, à propriedade e a liberdade de religião e de expressão.
Ao longo do estudo compreendemos que a grande distinção é que a
declaração francesa trouxe a ideia de direitos do homem, ou seja, lutavam não
pelos direitos dos franceses, mais também de qualquer ser humano.
Observamos traços comuns nos dois movimentos, mas a Revolução Francesa
tem identidade própria, manifestada na tomada do poder pela burguesia, na
participação de camponeses e artesãos, na superação das instituições feudais
do Antigo Regime.
Porém a Revolução Americana, ao não restringir os direitos civis, foi vitoriosa
exatamente onde a Francesa fracassou, ou seja, na tarefa de fundação.
O equívoco da Revolução Francesa foi sugerir que a proclamação dos direitos
humanos ou a garantia dos direitos civis poderiam se transformar na meta da
revolução.
Ficou claro para o grupo que, no caso da Revolução Americana apesar da
importância do elemento ideológico, pesa a situação de grande opressão
metropolitana, caracterizada pelo enrijecimento do pacto colonial, mesmo antes
da Guerra dos sete anos.
Logo a Guerra de Independência dos EUA exerceu grande influência nos
rumos da França por agravar as crises financeiras francesas, em decorrência
da guerra com a Grã-Bretanha. Em 1787, o pagamento da dívida publica
francesa absorvia mais da metade da receita, a balança comercial entrou em
déficit, começaram a eclodir motins originados pela fome, quer nos campos
quer nas cidades, estas invadidas pelos trabalhadores agrícolas
desempregados.
Com base no texto estudado não podemos deixar de ressaltar a importância
das Revoluções americana e francesa para o reconhecimento de direitos
inerentes a pessoa humana, cada uma é claro contribuindo da sua maneira,
sendo as duas as que mais influenciaram as constituições do século XIX.
A Revolução Americana ficou conhecida por ser o primeiro ato revolucionário
que tornou um país independente.
Já a Revolução Francesa ficou conhecida por extinguir uma forma de governo
absolutista e criar uma forma de governo que fosse igualitária e que
beneficiasse a burguesia, o povo e os camponeses.
Compreendemos que nas duas revoluções havia a vontade, o manifesto da
parte menos favorecida que queria conquistar os seus direitos, a sua
independência.
As duas ressaltaram os ideais de libertação e limitação do poder do Estado.
Direitos como: a Vida, Liberdade, Propriedade, Igualdade.
Ao final, concluímos que tanto a Declaração Francesa quanto a Americana
exigiram e impuseram uma revisão ao conceito de soberania, do Estado,
positivando o que se denominava de direitos naturais do homem.
3º Relatório Parcial
Com base no texto estudado: “A Era das Revoluções 1789-1848 de Eric
Hobsbawn”, este relatório tem por finalidade fazer apontamentos que
evidenciem as principais temáticas abordadas no texto mencionado e
responder aos questionamentos elencados na Etapa 2, passo 3, discutidas
pelo grupo durante a elaboração do trabalho de Atividades Práticas
Supervisionadas – ATPS, referente à matéria de Sociologia.
Começamos nosso relatório classificando a Revolução Francesa como o mais
importante acontecimento da história contemporânea. Foi inspirada pelos
ideais iluministas: “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” transpôs as barreias da
distância e ecoou por todo o mundo, pondo abaixo regimes absolutistas e
ascendendo os valores burgueses.
A Revolução Francesa ofereceu o primeiro grande exemplo de nacionalismo e
originou o inicio da mudança do velho regime político europeu e também do
sistema econômico, influenciando todo o mundo, das Américas ao Oriente.
Com base no parágrafo acima responderemos agora a primeira pergunta da
Etapa 2, passo 3 da ATPS:
a) Por que o conflito entre o velho regime e as novas forças ascendentes era
mais agudo na França do que nos outros países da Europa?
Essa passagem resume a condição francesa à época pré-revolucionária. A
tensão social que ali se estabelecia estava próxima de seu limiar, equilibrada
tão-somente pela tênue incerteza do que se veria a seguir.
Esse estado de conflito potencial se transformaria, segundo Hobsbawn, em
conflito efetivo após o que chamou de “reação feudal”. Este haveria consistido
na tentativa da nobreza em reaver sua condição privilegiada como classe
dominante.
A França foi a maior rival da Grã-Bretanha, o comércio externo expandiu quatro
vezes mais entre 1720 e 1780, o sistema colonial era mais dinâmico que o
britânico, contudo, em razão do antigo regime a França não conseguia ser uma
potência.
A Revolução Francesa fora um movimento revolucionário nacionalista que
visava à modificação do velho regime por um novo, lutando pela independência
de seu país e contra os privilégios do clero e da nobreza.
Foi sem dúvida também uma revolução social, pois os envolvidos estão longe
de serem homogêneos.
Para melhor esclarecer as partes envolvidas nesta revolução responderemos a
seguir a segunda pergunta da Etapa 2 desta ATPS:
b) Qual foi à classe social que deu ao movimento revolucionário uma unidade
efetiva?
A Revolução Francesa foi predominantemente da classe burguesa, embora o
movimento fosse composto por outros grupos sociais, é a burguesia que tinha
presença política e intelectual junto ao Terceiro Estado (trabalhadores,
camponeses e burguesia).
As exigências desse grupo foram expressas na Declaração de Direitos do
Homem e do Cidadão, que segundo Hobsbawn, foi um documento contra uma
sociedade hierárquica de privilégios nobres e não a favor de uma sociedade
democrática e igualitária.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi proclamada pela
Assembléia Nacional em 26 de agosto de 1789 e teve a pretensão de
universalizar os princípios da liberdade, da igualdade e da fraternidade.
Dando continuidade ao relatório e com base no parágrafo acima, a seguir
responderemos a terceira e última pergunta a compor o passo 3 da Etapa 2
desta ATPS:
c) Em quais sentidos as reivindicações da Declaração dos Direitos do Homem
e do Cidadão são reivindicações dessa classe social?
A igualdade invocada na Declaração está relacionada à igualdade civil, jurídica,
e não social, trata-se do princípio de que todo indivíduo deve ser tratado de
modo igual perante a justiça e não de que todo indivíduo deva viver em iguais
condições sociais e econômicas.
Neste caso notamos que os artigos estão sintonizados com os interesses da
burguesia, o que explica o fato da defesa da liberdade e da propriedade ocupar
posição central no documento e também o caráter eminentemente formal
conferido à igualdade.
Na Revolução Francesa uma das principais reivindicações do Terceiro Estado
foi à abolição dos privilégios da nobreza e instauração da igualdade civil.
Por fim, consideramos a Revolução Francesa como a mais importante entre
todos os movimentos revolucionários, pois inspirou outras nações em busca de
direitos, bem como entendemos que a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão é considerada o atestado de óbito do Antigo Regime e a matriz de
uma nova sociedade.
Conclusão da Etapa 2 (para compor o Relatório Final da Etapa 3)
Com a elaboração deste trabalho passamos a compreender melhor a
Revolução Americana, A Revolução Francesa e seus aspectos gerais, bem
como os Direitos do Homem e do Cidadão, e principalmente a importância
desses assuntos e a herança deixada por cada uma deles para todos nós.
A Revolução Americana teve como resultado a independência dos EUA
reconhecida por seus colonizadores, tal consequência influenciou outros países
a conquistarem sua independência perante seus colonizadores.
A Declaração da Independência justifica a ruptura relativamente à Inglaterra
com base nos pressupostos iluministas: defende o direito à igualdade e à
independência como “Lei da Natureza”; proclama, como direitos “inalienáveis”
(isto é, que não se podem retirar nem transmitir a outrem) e concedidos por
Deus, “a Vida, a Liberdade e a procura da Felicidade”; institui a soberania
popular com base em “governos, cujo justo poder emana do consentimento dos
governados”; prevê o direito de os povos deporem um governo que não os
represente e de “instituir um novo governo”; rejeita o “despotismo absoluto”.
A Revolução Francesa teve como consequência o fim de um governo
absolutista e a chegada de um governo mais igualitário e justo onde,
principalmente a burguesia, ganhou privilégios, marcando assim uma nova era
governamental.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 foi um manifesto
contra a sociedade hierárquica de privilégios nobres; “os homens nascem e
vivem livres e iguais perante as leis”; prevê a existência de distinções sociais;
propriedade privada como direito natural e sagrado, inalienável e inviolável;
“todos os cidadão tem o direito de colaborar na elaboração das leis”,
“pessoalmente ou através de seus representantes”- assembleia representativa
não era necessariamente democraticamente eleita; a fonte de toda a soberania
reside na nação.
Por fim, podemos constatar que as duas revoluções tiveram momentos de
fracasso e sucesso e marcaram a história mundial por suas consequências e
mudanças.
Referências Bibliográficas:
Hobsbawn, Eric. A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2001 p.71-82.
http://www.adnet.org.br/direitos/anthist/dh_dorian.html
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/2008/05/000.htm
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/2008/05/22/001.htm
www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-independencia-dos-eua-
revolucao-francesa.htm[->0]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_francesa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_americana
http://joana-blogreflexivo.blogspot.com.br/2011/02/revolucao-francesa-e-
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http://f5dahistoria.wordpress.com/2011/08/11/a-era-das-revolucoes-inglesa-
americana-e-francesa/
http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoinglesa.htm
http://www.algosobre.com.br/historia/revolucao-americana.html
http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-independencia-dos-
eua-revolucao-francesa.htm
OUTRO MODELO
As diferenças entre a Revolução Francesa e a Revolução Americana
A Revolução Francesa ocorreu em 1789 e a Revolução Americana aconteceu
no ano de 1776, ambas foram revoluções liberais-democráticas, mas se
diferem pelas razões que levaram às revoltas e por suas declarações; de um
lado a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, e do outro a
Declaração de Independência dos Estados Unidos da América.
A Revolução Francesa foi marcada pela Assembléia Constituinte, Assembléia
Legislativa, Convenção e pelo Diretório, a partir desses acontecimentos foi
alterado o sistema político e social da França. Inicia com a tomada da prisão,
mais conhecida como Queda da Bastilha, e encera-se com o golpe de Estado
intitulado 18 de Brumário, onde começou a ditadura de Napoleão Bonaparte. A
frase de Jean-Jacques Rousseau “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” são os
ideais da revolução, tendo como lideres Danton, Marat e Robespierre. O país
que era Monarquia passou a ser República Democrática.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi um documento da
Revolução Francesa no qual foi colocado que os direitos dos homens
passariam a ser universais, sendo válidos e exigíveis a qualquer tempo e em
qualquer lugar, ou seja, pertenciam à natureza dos homens.
“A lei é a expressão da vontade geral; todos os cidadãos têm o direito de
concorrer, pessoalmente ou por seus representantes, à sua formação; ela deve
ser a mesma para todos, seja protegendo, seja punindo. Todos os cidadãos,
sendo iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades,
lugares e empregos públicos, segundo sua capacidade e sem outras distinções
que as de suas virtudes e de seus talentos.”
(Documento “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” 1789)
Essa declaração foi baseada no Iluminismo e proclamou junto com os direitos
dos homens, as liberdades de cada um. Formada por dezessete artigos, essa
declaração inspirou Declaração Universal dos Direitos Humanos e a
Constituição Francesa.
A Revolução Americana começou no conflito entre as tropas do Reino Unido e
os colonos americanos, os britânicos declararam guerra contra os rebeldes
colonos, tendo como principais lideres George Washington, Benjamin Franklin,
Thomas Jefferson, Samuel Adams e John Hancock, os rebeldes foram
privilegiados para alcançar a vitória, pois tinham conhecimento do território de
batalha e ainda receberam ajuda das tropas da França e da Espanha. Foi
escrita a Constituição dos Estados Unidos da América, que interferiu no
sistema político dos Estados Unidos da América e definiu o governo do novo
país independente.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América foi
autenticada no Congresso Continental.
“São verdades incontestáveis para nós; todos os homens nascem iguais; o
Criador lhes conferiu certos direitos inalienáveis, entre os quais os de vida, o de
liberdade e o de buscar a felicidade; para assegurar esses direitos se
constituíram homens-governo cujos poderes justos emanam do consentimento
dos governados; sempre que qualquer forma de governo tenda a destruir esses
fins, assiste ao povo o direito de mudá-la ou aboli-la.” (Documento “Declaração
de Independência dos Estados Unidos da América” 1776)
Nesse documento as treze colônias formadas por Carolina do Norte, Carolina
do Sul, Connecticut, Delaware, Geórgia, Maryland, Massachusetts, New
Hampshire, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Rhode Island e Virgínia, que
já estavam em guerra com o Reino Unido, declararam sua independência. A
Declaração foi base inspiradora para os direitos das pessoas marginalizadas
no mundo todo.
Sendo assim as duas revoluções ajudaram na mudança e formação da França
e dos Estados Unidos da América. A Revolução Francesa marcou o fim da
monarquia absoluta, a subida da burguesia ao poder político, a preparação
para a consolidação do capitalismo e a implantação dos direitos dos homens.
Já a Revolução Americana tornou o país livre, sujeito a mais prosperidade
diante do mundo todo e foi crianda uma República através da declaração de
independência do país.
Referência bibliográfica
* As revoluções liberais: a americana de 1776 e a francesa de 1789 (Parte I).
Disponível em:
<http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/2008/05/22/000.htm#inicio>
* As revoluções liberais: a americana de 1776 e a francesa de 1789 (Parte II).
Disponível em:
<http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/2008/05/22/001.htm>
* A Independência dos EUA e a Revolução Francesa.
Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-independencia-dos-eua-
revolucao-francesa.htm>
* As revoluções americana e francesa.
Disponível em:
http://www.avozdocidadao.com.br/agenda_historia_mario_guerreiro_revolucoes
_americana_e_francesa.asp>