as novas tecnologias na educação

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Novas tecnologias da Educação As novas tecnologias tem se tornado um ponto de permanente discussão no mundo moderno. A internet surgiu como uma faca de dois gumes, trazendo consequências positivas e negativas para a realidade da integração humana social, posto que ao mesmo tempo em que diminui distâncias longínquas, aumenta distâncias desprezíveis. Além disso, pode se tornar um meio de manuseio e dominação das massas, garantindo a dominação cultural a partir do momento em que já se enleia por um mondo altamente excludente, e até nessa corcunstância, decididamente, é de acesso apenas de alguns poucos na sua forma integral; poucos esses que, fatalmente, compõem as classes sociais mais elevadas. A intencionalidade das novas tecnologias é reduzir a descentralização da informação, proporcionando a todos o acesso à educação através das redes de comunicação e novos recursos, porém, a sociedade ainda não amadureceu a ideia de que para que ela cumpra o seu papel social, é necessário que toda a população esteja diretamente sendo beneficiada por ela, permeando por suas potencialidades em todos os aspectos de sua vida. Na escola não é diferente. A educação, assumidamente, é um dos bens mais necessários ao ser humano, mas ainda não é prioridade do Estado, que vilipendia e desumaniza os bens sociais, destituindo o homem dos poderes a ele resguardados enquanto direito previsto. Assim, o potencial das ferramentas tecnológicas fica restrito a poucos, e para a escola, ainda está longe de se fazer presente. Nessa perspectiva, os professores lidam com dificuldades acerca das tecnologias, e muitas vezes encontram-se mais alheios a elas

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Page 1: As Novas Tecnologias Na Educação

Novas tecnologias da Educação

As novas tecnologias tem se tornado um ponto de permanente discussão no mundo

moderno. A internet surgiu como uma faca de dois gumes, trazendo consequências positivas e

negativas para a realidade da integração humana social, posto que ao mesmo tempo em que diminui

distâncias longínquas, aumenta distâncias desprezíveis.

Além disso, pode se tornar um meio de manuseio e dominação das massas, garantindo a

dominação cultural a partir do momento em que já se enleia por um mondo altamente excludente, e

até nessa corcunstância, decididamente, é de acesso apenas de alguns poucos na sua forma integral;

poucos esses que, fatalmente, compõem as classes sociais mais elevadas.

A intencionalidade das novas tecnologias é reduzir a descentralização da informação,

proporcionando a todos o acesso à educação através das redes de comunicação e novos recursos,

porém, a sociedade ainda não amadureceu a ideia de que para que ela cumpra o seu papel social, é

necessário que toda a população esteja diretamente sendo beneficiada por ela, permeando por suas

potencialidades em todos os aspectos de sua vida.

Na escola não é diferente. A educação, assumidamente, é um dos bens mais necessários ao

ser humano, mas ainda não é prioridade do Estado, que vilipendia e desumaniza os bens sociais,

destituindo o homem dos poderes a ele resguardados enquanto direito previsto.

Assim, o potencial das ferramentas tecnológicas fica restrito a poucos, e para a escola, ainda está

longe de se fazer presente. Nessa perspectiva, os professores lidam com dificuldades acerca das

tecnologias, e muitas vezes encontram-se mais alheios a elas que os próprios alunos, que possuem

mais familiaridade com as mesmas, fazendo com que a cobrança por essa inserção tecnológica nas

aulas sejam mais afincas e duras.

O que se percebe é que, embora a passos curtos, as escolas estão sendo equipadas

tecnologicamente para atender a educação, porém, a ação, apenas voltada para a destinação de

instrumentos, se choca com a falta de políticas que visem promover a articulação destes com as

aulas e com os próprios professores. Não há formação para que eles se sintam seguros diante das

TIC's, e na maior parte das vezes o uso ainda é restrito a poucos e muito raro em virtude dessa

realidade.

Há que se promover cursos de capacitação para os professores, por área de conhecimento,

para que estes possam trabalhar a partir da colaboração das tecnologias com os alunos. Não faz

sentido apenas equipar as unidades escolares, e esse equipamento ficar ocioso nas escolas, sem

promover a gama de benefícios que é possível.